Universidade Federal
do Rio de Janeiro
Escola Politécnica
Daniel Sanabio Alves Borges
Projeto de Graduação apresentado ao Curso de
Engenharia Civil Ênfase em Construção Civil da Escola
Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
como parte dos requisitos necessários à obtenção do
título de Engenheiro.
Orientador: Assed Haddad
Rio de Janeiro
Agosto de 2015
i
PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS PÚBLICOS
POR PREÇO UNITÁRIO
Daniel Sanabio Alves Borges
PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A
OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.
Examinado por:
________________________________________________
Prof, D.Sc.Assed Naked Haddad
________________________________________________
Prof.Dsc Flavio Da Silveira Bruno
________________________________________________
Prof.Dsc Ana Catarina Jorge Evangelista
RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL
AGOSTO DE 2015
ii
Borges, Daniel Sanabio Alves
Procedimentos para a fiscalização de contratos públicos
por preço unitário / Daniel Sanabio Alves Borges – Rio de
Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica, 2015.
Orientadores: Assed Naked Haddad
Projeto de Graduação – UFRJ / POLI / Engenharia Civil,
2015.
iii
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo buscar solução para um determinado
problema de gestão de obras civis com contrato por preço unitário no que tange à
fiscalização. Por meio da aplicação de técnicas de gestão foi possível a criação de
relatórios e planilhas para orientação de um sistema fiscalizatório. Com isso foi feito uma
análise qualitativa e quantitativa dos serviços executados e a determinação posterior do
pagamento. O resultado é um plano de ação diário e no recebimento da medição para
a aplicação dos relatórios e planilhas conforme cada um dos profissionais.
Palavras-chave: gestão, Fiscalização, tomada de decisão, medição, preço unitário, obra
civil, transporte rodoviário, obra de arte especiais
iv
ABSTRAT
This paper aims to search solutions for a given construction unit price
contract management problem encountered in inspection organization. Applying
technical management procedures it is create reports and spreadsheets to guide
the workers in the inspection organization. Within quality and quantify analysis
makes the decision of payment for the service. The result is a daily action plan
and a different plan when the inspection receives the measurement document
that uses the spreadsheet and reports.
Key-words: management, Inspection, decision making, measurement document,
measurement, unit price, construction, road transportation, bridge.
v
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................... 1
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................. 3
2.1.
EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO......................................................................... 4
3. METODOLOGIA ............................................................ 4
4. CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DA MEDIÇÃO ............. 7
4.1.
Divisão em classe de frentes .......................................................................... 7
4.2.
Enumeração dos itens .................................................................................... 7
4.3.
Classificação em serviços............................................................................... 8
4.4.
Classificação dos serviços por atividades ....................................................... 9
4.5.
Valor dos elementos e relação com o custo total .......................................... 11
4.6.
FLUXOGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS ITENS.............................................. 13
5. AVALIAÇÃO DOS ITENS ............................................ 16
5.1.
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 16
5.2.
O QUE? ........................................................................................................ 16
5.3.
ONDE? ......................................................................................................... 17
5.4.
POR QUE? ................................................................................................... 17
5.5.
QUANDO? .................................................................................................... 19
5.6.
QUEM? ......................................................................................................... 19
5.7.
COMO? ........................................................................................................ 20
5.7.1.
AVALIAÇÃO SEMANAL ......................................................................................... 21
5.7.2.
ESTRUTURA ......................................................................................................... 21
5.7.2.1.
Relatório ......................................................................................... 21
5.7.2.2.
Avaliação Estruturas ....................................................................... 24
5.7.3.
CONCRETAGEM ................................................................................................... 24
5.7.3.1.
Relatórios ....................................................................................... 24
5.7.3.2.
Avaliação Concretagem .................................................................. 28
5.7.3.3.
Avaliação Armadura ....................................................................... 28
vi
5.7.4.
DSM ..................................................................................................................... 28
5.7.5.
ESTACA RAIZ ........................................................................................................ 31
5.7.5.1.
Relatórios ....................................................................................... 31
5.7.5.2.
Avaliação Estaca Raiz .................................................................... 33
5.7.6.
ACABAMENTO ..................................................................................................... 35
5.7.6.1.
Relatório ......................................................................................... 35
5.7.6.2.
Avaliação ........................................................................................ 36
5.7.7.
SERVIÇOS GERAIS ................................................................................................ 36
5.7.7.1.
5.7.1.
Relatório Material Granular e Planilha ............................................ 37
CARGA E DESCARGA ............................................................................................ 40
5.7.1.1.
Relatório Bota Fora ........................................................................ 40
5.7.1.2.
Planilha de Bota Fora ..................................................................... 41
5.7.1.3.
Relatório Serviços (opcional) .......................................................... 42
5.8.
VERIFICAÇÃO DE REGISTROS.................................................................. 42
5.9.
AVALIAÇÃO OUTROS ................................................................................. 42
5.10.
VERIFICAÇÃO ESTACA RAIZ E VERIFICAÇÃO EM CAMPO ................. 43
5.11.
VERIFICAÇÃO MEDIÇÃO GERAL ........................................................... 43
5.12.
AVALIAÇÃO (FISCAL E CONSTRUTORA) .............................................. 45
6. CONCLUSÃO .............................................................. 46
7. REFERÊNCIAS ............................................................ 52
8. ANEXOS ...................................................................... 53
8.1.
ANEXO I - ITENS .................................................... 53
8.2.
ANEXO II – SERVIÇOS E SEUS ITENS ................ 65
8.3.
ANEXO III – IMAGENS DE UM BOLETIM DE
MEDIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO ................................... 67
vii
ÍNDICE DE IMAGENS
Imagem 1 - LEGENDA E MÉTODO DE ANÁLISE DO FLUXOGRAMA.........................11
Imagem 2 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 1.........................20
Imagem 3 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 2........................21
Imagem 4 - RELATÓRIO DE CONCRETAGEM – QUANTITATIVO..............................24
Imagem 5 - RELATÓRIO DE CONCRETAGEM – QUALITATIVO.................................24
Imagem 6 - BANCO DE DADOS DSM...........................................................................26
Imagem 7 - PLANILHA PARA ANÁLISE VISUAL DO PAINEL......................................27
Imagem 8 - RELATÓRIO ESTACA RAIZ – QUANTITATIVO........................................28
Imagem 9 - RELATÓRIO ESTACA RAIZ – QUALITATIVO...........................................28
Imagem 10 - BANCO DE DADOS – ESTACA RAIZ......................................................29
Imagem 11 - PLANILHA PARA ANÁLISE VISUAL DAS ESTACAS RAIZ.....................29
Imagem 12 - RELATÓRIO QUANTITATIVO – ACABAMENTO.....................................30
Imagem 13 - RELATÓRIO DE MATERIAL GRANULAR................................................32
Imagem 14 - RELATÓRIO DE BOTA FORA..................................................................35
Imagem 15 - PLANILHAS PARA VERIFICAÇÃO DE CARGA E DESCARGA...............36
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – CURVA ABC - ATIVIDADE X CUSTO........................................................10
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE.................................................16
TABELA 2 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE (sem Diversos).......................16
TABELA 3 - AVALIAÇÃO ESTRUTURAS .....................................................................22
TABELA 4 - DINÂMICA PARA CONTAGEM DE COLUNAS POR PAINEL....................27
TABELA 5 - DINÂMICA - ESTACA RAIZ.......................................................................30
TABELA 6 - DINÂMICA – ACABAMENTO....................................................................31
TABELA 7 - MATERIAL GRANULAR.............................................................................33
TABELA 8 - DINÂMICA DE MATERIAL GRANULAR.....................................................33
viii
TABELA 9 - VERIFICAÇÃO DE MATERIAL GRANULAR..............................................33
TABELA 10 - MEDIÇÃO GERAL...................................................................................38
TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO...................................................................................40
TABELA 12 - PLANO DE AÇÃO - EXEMPLO DE MEDIÇÃO......................................41
ÍNDICE DE FIGURAS
Fluxograma 1 – ETAPAS DO EMPREENDIMENTO PÚBLICO .................................... 1
Fluxograma 2 – Metodologia...........................................................................................5
Fluxograma 3 – Conjunto de itens e suas relações......................................................10
Fluxograma 4 – Avaliação dos itens.............................................................................13
ix
x
1. INTRODUÇÃO
De uma forma geral, um grande empreendimento público, majoritariamente, as
mais onerosas e importantes obras de uma sociedade, se baseiam nas seguintes
etapas:
Análise
Físico-Financeira;
Projeto;
Execução;
Fiscalização
e
Manutenção/Concessão, vide fluxograma abaixo:
FLUXOGRAMA 1 – ETAPAS DO EMPREENDIMENTO PÚBLICO
Todas as etapas de uma grande obra civil, possuem estudos, normas e material
teórico com grande diversidade e aprofundamento, exceto a fiscalização. Existe ainda
um grande déficit de artigos, manuais, trabalhos acadêmicos, estudos, relacionado à
metodologia e técnica da fiscalização de obras. Os materiais acadêmicos, quase
exclusivamente, se baseiam na técnica de projetar e executar uma obra, sem citar, as
faculdades e cursos relacionados à construção civil. Tal fato, evidentemente, tem
causas, como o fato de nesses serem empregadas a maioria das pessoas, a real
dificuldade de se projetar, o capital envolvido na construção, entre outros. Contudo, do
ponto de vista social e de qualidade é fundamental uma supervisão eficiente e ativa.
Com essas características, o processo de fiscalização tem se dado de forma
subjetiva e não padronizada no Brasil. Não é usado um modelo fixo, algo maléfico
inclusive para a construtora, que tem que se adaptar ao caso específico. No Manual do
exercício profissional – Fiscalização Engenharia Civil, elaborado pelo CREA, é citado
logo em seu prefácio: “[...]a atividade na qual se enquadra o profissional, a empresa
executora ou a empresa e indivíduo responsável pela ação econômica e seguir a
legislação, normas e procedimentos, garantindo, assim, os direitos dos profissionais e
da sociedade. [...]” (CREA-RJ ,2010, p.15), demonstrando assim a importância, objetivo,
mas não um método prático e usual para a utilização diária. Outro trecho fundamental
é: “Sendo assim, é imprescindível combatê-las, prevenindo os cidadãos contra o
exercício ilegal da profissão e notificando práticas nocivas, no intuito de proteger a
sociedade e garantir a qualidade profissional. ”, mais uma vez, explicitando os intuitos
de uma boa fiscalização. Esse Manual traz diversas ótimas referências de como deve
se proceder, genericamente, para qualquer fiscalização, algo essencial, porém não traz
metodologias diárias e claras para a atividade executada na obra.
O grande problema, em boa parte dos casos, pode vir a ser o não conhecimento
da fiscalização sobre a execução que está sendo realizada. Com a Olimpíada, Copa do
Mundo, grandes obras de mobilidade (BRT, Metrô), principalmente no Rio de Janeiro, a
escassez de mão de obra especializada, especialmente na engenharia civil, é cada vez
mais comum e a tarefa de se encontrar pessoas que tenham o conhecimento teórico e
1
prático das atividades exercidas nessas obras, ainda mais corriqueiro, tamanho a
diversidade de serviços executados.
Pensando nisso, é fundamental que o fiscal
ou órgão fiscalizador tenha know how ou pelo menos uma percepção da execução, ideia
extinta em várias ocasiões.
Tomando como base o Brasil, principalmente a cidade do Rio de Janeiro, temos como
nunca antes um grande número de obras civis públicas fiscalizadas pela Prefeitura. Um
método igualitário, facilitando a forma de se inspecionar, fiscalizar e até a aprender em
meio ao processo de fiscalização, facilitaria e padronizaria a fiscalização governamental.
Um processo de fiscalização e avaliação de obras civis é complexo, mais ainda
a tomada de dados e organização dos mesmos. A integração entre campo e escritório
tem que ser muito bem alinhada para completo entendimento entre as partes. O
escritório dando o apoio técnico e teórico para o campo, que analisa, quantifica e
qualifica a obra. Sendo assim, um olhar focado e específico nas principais necessidades
relativas à qualidade e a própria medição, não sendo possível para a fiscalização um
julgamento item a item da obra, é crucial para o sucesso e eficiência do fiscal e sua
equipe.
Reunindo, todos os aspectos citados, temos no Brasil hoje um grande desafio:
Fiscalizar grandes obras, ou seja, grandes responsabilidades, sem conhecimento
específico de todas as áreas exercidas pela equipe fiscalizadora. Soma-se a falta de
material direcionado para essa atividade, a diversidade das atividades executadas nas
construções, a necessidade de integração campo e escritório e, ao final de tudo, fazer
uma avaliação quantitativa e qualitativa da obra fiscalizada.
Analisando o problema supracitado, vê-se que um método que englobe todos os
requisitos é complexo e fundamental para o real desenvolvimento da fiscalização. Para
tal, a metodologia trazida pelos fundamentos da gestão da qualidade parece ser a ideal.
Apesar da fiscalização não se tratar de uma empresa competitiva e lucrativa, a inserção
de aspectos de gestão pode trazer a solução para as falhas usuais de um sistema
fiscalizatório.
“O método gerencial (método de solução de problemas) é único, mas existem
várias denominações utilizadas por consultorias que querem fazer crer que seu método
é melhor. São denominações comerciais. Todas as denominações são boas pois o
método o único. Adoto a denominação PDCA (Plan – Do – Check – Act) oriunda dos
japoneses e já muito difundida no Brasil e no Mundo” (FALCONI, 2009, ed.2, p.45).
Utilizando a citação acima, já nos asseguramos que a técnica do PDCA pode vir a ser
a ideal para uma melhoria de qualquer tipo de gestão. Incluindo, além disso, outros
valores fundamentais de sistemas de qualidade que podem vir a ser usados, sendo
citados posteriormente.
Com toda essa base pré-estabelecida, a criação de práticas diárias e a eficiência
(conceituando como eficiência de uma fiscalização o menor preço com melhor qualidade
possível para a sociedade) de uma prática de inspeção, avaliação e todos os outros
serviços realizados por uma fiscalização, podem ser criados com menos dificuldade.
Sendo o fundamental, não apenas a demonstração de exemplos práticos e usuais, mas
essencialmente a criação de uma técnica, que pode ser reproduzida por outros.
2
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Em grandes empreendimentos públicos existem quatro regimes de execuções:
por empreitada por preço global, por preço unitário, a tarefa e a empreitada integral.
(BRASIL. Lei nº8666, 1993)
A empreitada por preço global é aquela em que se ajusta a execução da obra ou
serviço por um valor certo e total. A mudança no preço da obra só se dará por mudanças
de projeto ou das condições iniciais para a realização da construção. Os pagamentos
são feitos respeitando o cronograma físico-financeiro. (BRASIL. Lei nº8666, 1993)
A empreitada por preço unitário é aquela em que se contrata a execução por
preço certo de unidades determinadas. Ou seja, o preço global é utilizado somente para
avaliar o valor total da obra. As quantidades medidas serão as efetivamente executadas
e o valor total da obra não é certo. Sendo assim, na contratação por preço unitário, um
item pode não ser totalmente pago como esperado, pois, caso não tenha havido a real
necessidade de sua utilização integral para a execução, a administração se beneficia e
paga valor inferior ao contratado. (BRASIL. Lei nº8666, 1993)
Tarefa se baseia no regime de execução próprio para pequenas obras ou para
partes de uma obra maior. Refere-se, predominantemente, à mão-de-obra. A tarefa
pode ser ajustada por preço certo, global ou unitário, com pagamento efetuado
periodicamente, após a verificação ou a medição pelo fiscal do órgão contratante.
(BRASIL.Leinº8666,1993).
Finalizando, temos a empreitada integral que é a contratação da integralidade
de um empreendimento, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e
instalações necessárias, inclusive projeto executivo, sob inteira responsabilidade da
contratada até a sua entrega ao contratante em condições de ocupação. (BRASIL. Lei
nº8666, 1993)
Para grandes obras públicas, dois tipos de contrato são possíveis, por preço
global e por preço unitário. A contratação por “preço certo e total” demanda que a
qualidade e a quantidade da solução eleita sejam passíveis de definição exaustiva. Com
obras cada vez mais sendo executadas com o projeto básico, sem capacidade de definir
claramente os aspectos quantitativos do objeto a ser executado, a Administração adota,
em sua maioria, o regime de empreitada por preço unitário. Com isso, se tentará
estabelecer uma técnica referente a essa modalidade, obviamente usando artifícios do
controle do cronograma físico-financeiro para controle do volume pago.
No anexo III, foi introduzida imagens relativas a um boletim de medição por preço
unitário. Os itens são específicos e retirados de catálogos da contratante, que nesses
possuem a especificação detalhada que pode ser consultada conforme o código. Essas
imagens foram retiradas da obra que servirá de referência para o estudo de caso. Um
boletim de medição é um documento que é emitido na abertura do contrato e que possui
todos os itens que se espera cobrar durante a execução da obra. Segue junto a
numeração dos itens o seu valor unitário, previsão de quantidade ao final do contrato e
custo final. Nas colunas centrais, a quantidade e valor cobrado do item na referida
medição são relatados. Na direita se tem a o valor pago em todas as medições até o
determinado momento. Na extrema direita se tem o saldo, que nada mais é, que o total
de contrato menos o que já foi medido. Como é perceptível no boletim no Anexo III, os
itens são bem específicos e claros.
3
2.1.
EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO
Empreitada por preço unitário - É a em que se contrata a execução de unidades
ou etapas de uma obra, por remuneração certa para essas frações ou partes do todo. É
a modalidade adequada aos casos em que, nos termos do Código Civil (art. 1.241), a
obra constar de partes distintas, ou for daquelas que se determinam por medida. Nessa
modalidade de empreitada o preço é ajustado por unidades, tais como metros
quadrados de pavimentação, metros cúbicos de concreto fundido, pisos distintos de um
edifício, sendo devido o pagamento ao término de cada etapa ou após a medição das
unidades construídas. Distingue-se da empreitada por preço global pelo fato de em uma
contratar-se a obra concluída, e na outra (por preço unitário) ajustar-se apenas o preço
das frações ou partes da obra em construção. Ambas objetivam a conclusão da obra,
mas enquanto na empreitada por preço global fixa-se antecipadamente o seu custo final,
na empreitada por preço unitário o custo final resulta do que for realizado, medido e
pago na base do preço unitário contratado. Nesta modalidade de empreitada o
julgamento das propostas é feito pelos menores preços unitários, admitindo-se, para
facilitá-lo, a aplicação desses preços a quantidades estimadas, levando-se em
consideração, assim, um preço global também estimado, só para efeito de julgamento.
(BRASIL. Lei nº8666, 1993)
3. METODOLOGIA
O objetivo desse trabalho é a busca de um método que possa ser replicado
continuamente à diferentes tipos de fiscalização e obras com contrato por preço unitário,
como já citado nos capítulos anteriores. Para realizar demasiada tarefa, é ideal que seja
elaborada uma metodologia de fácil entendimento e utilização por diversos grupos de
profissionais que atuam na construção civil. Com a ajuda de ferramentas de gestão,
planos de ações, gráficos e outros artifícios da gestão da qualidade, foi criada uma
maneira repetitiva e genérica de se fazer a análise. Atentando para o fato, a melhoria
constante do processo e do método é vital para a atualização constante dos mesmos.
A mudança faz parte do aperfeiçoamento e deve acontecer exatamente quando for
necessário, desde que seja feito com planejamento e todas as outras etapas contidas
no método PDCA.
A metodologia criada se baseou na organização em divisões e subdivisões dos
itens de contrato; facilitando a análise, organização e o pagamento do serviço realizado.
Espera-se não só uma avaliação completa, porém priorizada a elementos, do ponto de
vista social e fiscalizatório, mais relevantes, tendo esses uma análise mais detalhada,
inclusive qualitativa.
Uma construção é a integração de várias partes unitárias diferentes que são
unidas por meio de forças organizacionais e anti-entrópicas, como se dá em elementos
naturais. O cerne inicial da questão é: qual unidade seria a ideal para fazer a análise da
obra em suas diferentes maneiras? Como é visto nas ciências naturais, engenharia,
ciências sociais e diversas outras áreas de atuação do conhecimento humano, a
4
identificação de uma unidade é fundamental para a tipo de análise que se deseja fazer,
mesmo que o elemento analisado seja o mesmo, o item básico pode mudar
completamente toda a forma de investigação.“ O planejamento deve ser sempre feito
dos fins para os meios (de jusante a montante), por meio da análise e da síntese, até
que se apresente uma solução satisfatória” (FALCONI, 2009, ed.2, p.67); isto é,
examinando a análise que se espera realizar e a partir dessa se determinar a unidade,
se chegou a alguns entendimentos. Tentando ser o mais abrangente e pragmático
possível, se observou que a unidade mais básica de todas no processo de fiscalização
de contratos por preço unitário deve ser o item da medição, esse seria metaforicamente
o indivisível. Por ser um elemento básico que é padronizado, ou seja, de fácil pesquisa
e bem relatado. Além disso, pode ser facilmente medido, e estabelece uma ponte clara
entre os serviços realizados e a medição. Contudo, para facilitar o julgamento e o
trabalho da fiscalização, eles são unidos em serviços, esses são reunidos em atividades
que são relacionadas com cada tipo de frente existente na obra. Não necessariamente,
o processo de divisão se dá nessa ordem, não obstante, nesse trabalho foi realizado de
uma outra maneira por facilidade do executante, porém é aconselhável que para o uso
do método ao final existam essas quatro categorias: item, serviço, atividade e frentes.
Ao final da classificação dos itens se inicia a principal etapa do método: a
avaliação de cada item, isto é, como o elemento será realmente medido e qualificado.
Parte fundamental na metodologia, podendo se dizer até que é o método quase que
inteiramente se baseia nessa parte. Nesse momento caberá a quem executar o
processo, a escolha de elementos que o facilitem e que o próprio julgue importante.
Essa etapa tem muitos aspectos imanentes do engenheiro ou fiscal, contudo, será
demonstrado que certas questões convergem para o mesmo resultado.
No Fluxograma 2 – Metodologia, foi demonstrado a relação e sequencia das
atividades utilizadas no método.
5
Fluxograma 2 – Metodologia
Divisão em
classes de
frentes
Enumeração
dos itens
Classificação dos
serviços por
atividade
Classificação
em serviços
Valor dos
elementos relação com o
custo total
Onde ?
Não
Avaliação de
cada item
Não
O que ?
Elaboração dos
relatórios de
campo
Criação das
planilhas de
controle
Por que ?
Determinação
das prioridades
Quando ?
Determinação da
data de entrega
dos relatórios
Quem ?
Divisão dos
serviços
Como ?
Como ?
6
4. CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DA MEDIÇÃO
Como já se analisou a unidade fundamental para o processo de análise, se tem
no primeiro momento a função de classifica-los em grupos específicos para facilitar a
medição daqueles. Essa classificação se baseia em maneiras de reunir os itens em
grupos com características executivas similares, pois a caracterização e posterior
medição e qualificação de itens parecidos faz com que um indicador, relatório ou
qualquer elemento feito para medir, possa ser utilizado para mais de um item.
4.1. Divisão em classe de frentes
O próprio contrato, geralmente, já vem dividido em classes de frente,
relacionando a medição com a obra que vai ser realizada no local. Obras similares
utilizam, quase que inteiramente, os mesmos itens. Se a divisão não for feita pela própria
construtora, é papel da fiscalização essa separação para a aplicação do método que
será descrito a seguir. A reunião dos itens em grupos pode ser realizada através das
características similares, equipamentos utilizados, serviços realizados, atividades
executadas e valor da obra. Não é recomendado que sejam criadas muitas classes, pois
as seleções criadas para uma classe podem ser replicadas para diversas frentes
diferentes, facilitando a aprendizagem, o controle e o trabalho.
Exemplo de classes de frentes que podem ser criadas:
- Drenagem
- Obras de arte especiais
- Pavimentação e sinalização
- Obras complementares
- Iluminação pública
- Paisagismo
- Serviços preliminares
- Projeto executivo
4.2. Enumeração dos itens
Nesse passo é feita a quantificação de quais itens compõem a classe. Como
descrito na introdução, a criação das divisões e subdivisões não foi realizada por ordem
de grandeza imediatamente superior como usualmente se espera. A primeira
fragmentação dos itens se dá pelas classes de frente. A relação dos itens em uma frente
é quase que inteiramente padronizada, a não ser em casos que a divisão já não tiver
sido dada pelo contrato ou realizada pelo consórcio. Com isso, já adianto que a divisão
dos itens em serviços e atividades, apesar da tentativa de se criar categorias imutáveis,
sempre haverá um maior fator subjetivo de quem executa.
7
Para efeito de explicação e elucidação, se utilizará como exemplo a classe de
Obras de Arte especiais de uma obra de um corredor expresso de ônibus que está sendo
executado no Rio de Janeiro. Os itens que nele constam estão no ANEXO I. Como
explicado, nesse Anexo estão enumerados e descritos todos os itens que até o presente
momento fazem parte da construção de Obras de Arte Especiais no corredor expresso
TransBrasil.
4.3. Classificação em serviços
Analisando a descrição dos itens e suas respectivas unidades, classifica-se em
serviços que apresentem similaridades executivas e de medição. Essa classificação não
é fixa e pode ser modificada após a primeira denominação, fazendo o mesmo para
facilitar a medição e o trabalho da fiscalização. Como se verá, subsequentemente, essa
classificação em alguns casos é transformada conforme é feita a avaliação de cada
item.
No caso estudado, foram criados os seguintes serviços, relacionados em ordem
alfabética:
(Re) Aterro; Água; Apoios; Armadura; Arrasamento; Cabos de Aço; Calçamento; Carga
e Descarga; Cimento Portland; Concreto; Conectores Stud Bolt; Demolição; Dispositivos
de Drenagem; DSM; Ensaios; Ensecadeira; Equipamento para construção; Escavação;
Escoramento; Estaca Raiz; Estrutura Metálica; Formas; Junta de dilatação; Laje;
Lançamento; Mão de Obra; New Jersey; Outros; Pintura/Preparo de superfície;
Preparação de Solo; Saibro; Sinalização; Superestrutura; Terra armada
Os itens relacionados de cada um dos serviços estão incorporados no ANEXO
II.
É perceptível que a relação de itens, dada em contrato, já vem numericamente
dividida entre elementos com propriedades similares, já que, de uma forma geral, as
tarefas relatas no ANEXO II possuem os números dos itens quase que sequenciados,
com algumas exceções que serão discutidas. Certos serviços foram modificados,
criados e alterados após a análise da verificação de cada item, isso aconteceu para a
facilidade e correta determinação da medição, como já relatado que poderia acontecer.
Se pode averiguar que oito (8) serviços possuem apenas um item, todos têm
uma razão. O primeiro caso é o do serviço denominado Água que até o momento da
análise é medido exclusivamente conforme a estaca raiz, isto é, após se ter a soma do
valor de profundidade das estacas se multiplica por um fator fixo obtendo o quantitativo
daquele. Contudo, não se atribuiu esse dentro do serviço estaca raiz, temendo que em
algum momento da obra ele possa vir a ser cobrado atrelado à algum outro tipo de
serviço, sendo necessário a mudança da avaliação. No entanto, é completamente
aceitável se for inserido naquele e eliminar esse grupo sobressalente.
Os apoios de Neoprene, tal como os apoios metálicos, foram unidos em uma só
classificação, Apoios. Apesar da unidade da medição ser diferente, o primeiro é em
quilos e o segundo em unidades; o preço é distinto; os materiais são dissemelhantes;
houve a união deles pela caraterísticas funcionais e de relato. Senão seria necessária
a criação de mais um ou dois serviços, pelo menos no caso do Apoio de Neoprene, com
certeza, pois esse não possui nenhuma relação próxima com outro serviço, tornando
mais complexa a sua avaliação em campo.
O item 168, relativo ao arrasamento, estava incluso no serviço Demolição, dado
às similaridades executivas. No entanto, ao se avaliar o método de cobrança realizado
pelo consórcio se percebeu ele é feito conforme o número de estacas executadas.
8
Sendo assim, foi completamente modificado a sua caracterização. Por ter
características completamente diversas dos outros serviços da atividade estaca raiz, foi
criado um grupo de serviço com apenas um item, denominado arrasamento, e foi incluso
na atividade Estaca Raiz. Com isso, ainda foi muito facilitado a maneira de se medir os
itens do serviço Armadura.
O item New Jersey foi classificado como um serviço singular, uma vez que sua
unidade de medição é diferente da concretagem, podendo gerar confusão no processo
de inspeção e principalmente de análise dos dados. Ademais, sua função é diversa dos
outros elementos da concretagem e sua importância inferior a esses, posto isto, o ideal
foi sua categorização na atividade de serviços gerais, que tem natureza somenos
àquela.
O serviço Outros foi criado para a inserção de itens que não se encaixam em
nenhum dos outros serviços e não possuem grande importância. Como será visto no
próximo capitulo, mesmo possuindo o maior número de membros entre os elementos
de mesma classe, seu valor contábil é muito menor comparado com outros. De uma
forma geral, ele é composto de materiais e equipamentos que são de pequeno valor e
difícil medição, ou trabalhos que são muito específicos, sendo difícil enquadrar-se em
algum dos outros serviços.
4.4. Classificação dos serviços por atividades
Aglomerando serviços parecidos, já se espera que esses vão possuir uma
medição pelo mesmo relatório, planilha ou diretamente um do outro. Isso já antecipa
outro fator da fiscalização, que os mecanismos de controle, relatórios e planilhas, são
realizados, quase que inteiramente, por atividades e não serviços ou itens. Esse é um
fator fundamental, pois é ideal nesse estágio já a antecipação, mesmo que
superficialmente, em como cada serviço deve ser avaliado e de que forma eles se
assemelham com outros. A avaliação não deve ser financeira, e sim uma análise
qualitativa e executiva.
As atividades devem possuir todos os serviços que venham a compõe-las. Dessa
forma, o relatório poderá ser simplificado e adaptado àquela, consequentemente a
análise é mais eficaz e rápida tanto na medição quanto nos serviços em campo.
Um adendo será feito ao caso estudado, houve grande mudança em relação à
divisão dos serviços em atividades após o começo da avaliação dos itens
separadamente. A primeira revisão que foi feita se baseou na unificação dos serviços
Mão de Obra, Outros e Sinalização. Anteriormente, o primeiro pertencia à uma atividade
singular e unitária. Nessa mesma fase, os outros dois serviços já haviam sido unidos na
mesma classe, Diversos, devido à relevância, ambos serem, de uma forma geral,
equipamentos sem grande valor, difícil enumeração e constatação, além de outras
semelhanças. Porém, na etapa de avaliação dos itens, primeiro se percebeu a
necessidade de todos os itens de mão de obra possuírem a mesma mensuração e que
essa seria através do cronograma financeiro. Após essa primeira constatação, se
verificou o mesmo para a atividade denominada Diversos, então optou-se pela
simplificação na junção de todos no mesmo conjunto.
O segundo item de reavaliação foi a atividade Serviços gerais, isto porque,
inicialmente, havia a unificação do serviço Carga e descarga naquele. Porém, todos os
itens desse, exceto o 51, possuíam relação com o item 52, que detém uma planilha e
relatório próprio para medição como será demonstrado no capítulo 6.7.1. Soma-se o
fato do item 51, não possuir um valor significativo para se realizar qualquer tipo de
averiguação. Seu valor é de R$155,65, ou 0,00073 % do valor integral da obra, não
devendo ser tomado em nenhum momento tempo em campo para a medição do mesmo.
9
Contudo, é importante verificar se o construtor se aproveitando desse fato não
superfaturar o item inapropriadamente, no entanto, para tal proteção se tem a etapa
Verificação Medição geral, que será explicitada mais à frente.
Por meio desses fatores, foi determinado a criação da atividade chamada de
Carga e Descarga. A avaliação do item ser diferente não significa necessariamente a
criação de uma atividade. Não obstante, o serviço Saibro, mesmo com uma verificação
distinta dos demais, permaneceu na atividade Serviços gerais.
Eliminou-se também a atividade Equipamento para Construção, pois ela sempre
estaria ligada a algum outro tipo de atividade. Resumindo, se manteve o serviço e se
atrelou conforme o item a atividade respectiva de cada um. Esse caso, mostra mais uma
vez que o fundamental é a simplificação dos procedimentos de análise. Mesmo um item
permanecendo no mesmo serviço que outro, seu relatório para medição e sua conexão
com a atividade pode variar em relação ao outro.
Finalmente, no caso estudado, Obras de Arte Especiais de um corredor
expresso, houve a seguinte classificação, em ordem alfabética:
Atividades -
Serviços
Acabamento – Pintura/Acabamento;
Carga e Descarga – Carga e Descarga;
Concretagem – Armadura, Concreto, Escoramento, Formas, Laje e Lançamento;
Diversos – Mão de obra. Outros e Sinalização;
DSM – DSM;
Ensaios – Ensaios;
Estaca Raiz – Água, Cimento Portland, Arrasamento, Equipamento para construção e
Estaca raiz;
Estrutura – Apoios, Cabos de aço, Conectores Stud Bolt, Equipamento para construção,
Estrutura metálica, Junta de dilatação, Superestrutura e Terra Armada;
Serviços Gerais – (Re)Aterro, Calçamento, Demolição, Dispositivo de Drenagem,
Ensecadeira, Escavação, New Jersey, Preparação do solo e Saibro;
No Fluxograma 3, está esquematizado as atividades de obras de arte Especiais
e seus respectivos serviços:
10
Fluxograma 3 – Conjunto de itens e suas relações
Exemplo de classe de frente, atividades e serviços
Classe de frentes
Atividades
Acabamento
Obras de arte
especiais
Serviços
Apoios
Ensaios
Cabos de aço
Cimento Portland
Conectores Stud Bolts
Estaca Raiz
Ensaios
Equipamentos para
construção
Estrutura
DSM
DSM
Mão de obra
Diversos
Sinalização
Concretagem
Estaca Raiz
Serviços Gerais
Outros
Estrutura metálica
Equipamento
Arrasamento
Junta de dilatação
Terra armada
Demolição
Superestrutura
Calçamento
New Jersey
Armadura
Saibro
Concreto
Dispositivos de
drenagem
Escoramento
Formas
Ensecadeira
Laje
Lançamento
Escavação
Movimentação de terra
Carga e descarga
Água
Pintura/Preparo do
superfície
Preparação de solo
Carga e Descarga
(Re)Aterro
4.5. Valor dos elementos e relação com o custo total
Após as etapas já citadas, relaciona-se os valores dos serviços com o valor total.
Soma-se os custos dados em contrato dos itens de um serviço específico para se obter
o valor total desse. Fazendo isso continuamente obtém-se o custo de todos os serviços
e divide-se cada um deles pelo custo total da frente. Essa etapa é importante, tanto para
a averiguação quanto para a possível modificação dos itens em um determinado serviço.
Ao final desse, terá somando o valor dos serviços, o custo das atividades. Essa
informação será fundamental no processo de avaliação dos itens, pois a partir da
atividade e preço que o item estará incluso, sua análise pode ser distinta do que se
espera inicialmente.
11
Abaixo, no Gráfico 1, foi feita a relação da atividade pelo custo total da obra. A
linha vermelha é a soma acumulada de cada uma das atividades, em porcentagem, e a
azul é o valor singular delas. O comportamento se deu decrescentemente em relação
ao valor unitário de cada atividade. No momento é interessante notar a grande variedade
de preço entre elas.
GRÁFICO 1 – CURVA ABC - ATIVIDADE X CUSTO
Atividade x Custo (%)
94,06%
100,00%
97,47%
98,48%
99,45%
99,84%
100,00%
86,08%
90,00%
75,02%
80,00%
70,00%
60,64%
% do custo total
60,00%
50,00%
40,33%
Soma de % do custo total
40,00%
30,00%
20,31%
14,38%
20,00%
11,07%
10,00%
7,98%
3,41%
1,00%
0,97%
0,39%
0,16%
Carga e Descarga
Acabamento
Movimentação de
terra
Ensaios
0,00%
Estrutura
Concretagem
DSM
Estaca Raiz
Diversos
Serviços gerais
12
4.6.
FLUXOGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS ITENS
Indicação de cores
Medição
Antes da
medição
Depois da
medição
Atividade da construtora
Atividade do responsável pela fiscalização
(Engenheiro/Fiscal)
Atividade do profissional do escritório
Atividade do profissional de campo (apontador)
Atividade do técnico/profissional de campo
especializado, pode ser um estagiário
Atividade do profissional de campo conjuntamente
com o profissional do escritório
Atividade do responsável da fiscalização
conjuntamente com o construtor
Atividade do responsável auxiliada
pelos técnico/profissional especializado
Atividade do responsável auxiliada
pelos profissionais de campo
tempo
IMAGEM 1 – LEGENDA E MÉTODO DE ANÁLISE DO FLUXOGRAMA
O fluxograma foi executado para a melhor determinação visual de qual é o
conjunto de tarefas a ser executada, por quem, do que, a sequência e quando. Sua
observação, no entanto, deve ser atenta e esclarecida, pois para demonstrar em uma
comunicação gráfica tantos aspectos, foi convencionado diversas regras especiais a
esse. Adiante virá uma explicação de cada uma delas, porém a elucidação a respeito
da utilização dos diferentes elementos de um fluxograma não convém nesse trabalho
clarificar, por isso será impassível de qualquer exposição.
Foi realizada uma classificação por cor de cada um dos executantes, como foi
relatado na imagem acima. Quando há mais de uma cor em uma forma do fluxograma
é porque a atividade é realizada por dois ou mais indivíduos, e relacionada com a cor
correspondente a eles quando executam a atividade isoladamente. Nessa situação, a
porcentagem de cada cor na forma é relevante também. Nota-se que na atividade
realizada pelo profissional de campo conjuntamente com o de escritório, ambas as cores
estão preenchidas de maneira proporcional no quadro, isto é, 50 % cada uma. Em tal
caso, vem a relatar que os dois exercem responsabilidade igual sobre a atividade,
mesmo que isoladamente eles tenham papel diferente, discussão que será feita adiante.
O mesmo acontece na atividade exercida pelo responsável da fiscalização com o
construtor. Contudo, as duas últimas formas da legenda não foram feitas assim. Nesse
caso, 70 % está preenchido de amarelo, relativa ao fiscal/engenheiro, e o resto pela cor
de quem o auxilia. Isso se deve à responsabilidade que cada um exerce na atividade.
13
Quando pintadas dessa maneira, significa que o fiscal executa a função primordial e o
outro apenas o auxilia, não tendo esse, o papel crucial.
A noção temporal também é passada pelo fluxograma. O ponto mais à direita é
sempre após qualquer um que está à esquerda, se o executante for o mesmo. Se não
for, a sua execução pode ser realizada, desde que seus inputs já tenham sido
finalizados. Um exemplo é na segunda parte do fluxograma, Obras de Arte Especiais
Medição, onde existem quatro (4) atividades direcionadas ao profissional de escritório.
Nesse caso, percebe-se que a Verificação do DSM está mais à esquerda que os outros,
então significa que ela deve ser realizada antes, por questões prioritárias. Pode se ver
também que a primeira avaliação feita pelo engenheiro deve ser a da estaca raiz.
Quando os componentes estiverem na mesma linha vertical, significa que a ordem pode
ser modificada conforme o executante, porém é recomendado que seja seguido a
orientação de cima para baixo. Essa recomendação vem com base no sistema de
avaliação que foi criado e a importância de cada etapa, inferindo que as etapas mais
importantes sejam avaliadas antes para uma análise mais fina. Sendo assim, a sugestão
é para que o fiscal/engenheiro inicie, se necessitar, a análise em campo pela estaca raiz
seguido da estrutura, depois de ter realizado essas é que ele começa a avaliação da
concretagem e outras que estão no mesmo eixo. A questão temporal em certos
momentos foi determinada não só pela importância, mas também pela a avaliação, é o
caso da armadura.
No entanto, o fluxograma não tem uma escala de tempo, elementos com
distâncias superiores no papel não significa que serão distanciados por mais tempo. A
representação é esquemática para se ter a noção de simultaneidade das atividades,
vide a linha tracejada vermelha. Essa foi posta para indicar o momento que as rotinas
deixam de ser semanais e passam a ser relativas a medição recém entregue. A linha é
fundamental para expressar dois momentos distintos no processo de fiscalização: a
rotina fixa, realizada durante a semana e a rotina realizada quando chega a medição. A
ideia da estrutura montada foi exatamente mostrar como as rotinas semanais se
encaixam e facilitam as funções exercidas quando chega a medição. Além disso, as
sendas semanais, como será esclarecido, tem o objetivo de identificar erros,
principalmente qualitativos, diferente das realizadas após a medição que tentam
esclarecer algum erro possível quantitativo.
14
FLUXOGRAMA 4 – AVALIAÇÃO DOS ITENS
Obras de Arte Especiais – Medição – 2ªParte
Obras de Arte Especiais – Semana – 1ªParte
Medição
Estrutura
Avaliação
Estaca Raiz
Relatórios
Estrutura
Não
Atividades
Prioritárias
Concretagem
Estaca Raiz
OK
Planilhas de
Produção
Deep Soil Mixing
(DSM)
Avaliação
Concretagem
Inspeção em
campo
+ Indireto (Itens
Diversos)
Outros
Diversos
Serviços gerais
Relatório
Serviços
(Opcional)
Carga e
Descarga
Ensaios
Não
Verificação
Medição
Geral
OK
Avaliação
Acabamento
OK
OK
Relatórios
Deep Soil
Acabamento
OK
OK
OK
OK
Relatórios
Estaca Raiz
Relatório
Acabamento
AVALIAÇÂO
Não
Verificação
em campo
Verificação
DSM
OK
ÍNICIO – OBRA
Não
Verificação
Estaca Raiz
Não
Avaliação
Semanal
OK
OK
Avaliação
Estrutura
Não
Relatórios
Concretagem
Não
Avaliação
Armadura
OK
Relatório de
material granular
Planilha de
Material
granular
Relatório de
Bota fota
Planilha de
Bota fora
Avaliação
Outros
Não
Verificação
em campo
Não
OK
Não
Registro dos
ensaios
Verificação
registros
FIM – LIBERAÇÃO DA
MEDIÇÃO
FIM – RETORNA INÍCIO
OBRA
15
5. AVALIAÇÃO DOS ITENS
5.1. INTRODUÇÃO
Essa etapa é a mais importante do método, ela vai ser responsável por
especificar como será a mensuração de cada item, isto é, se haverá critérios
qualitativos, qual será a medição quantitativa, o tipo de relatório e quais informações
haverá, periodicidade de entrega dos relatórios e outros. Por isso, seus critérios podem
ser modificados o quanto for necessário até se chegar no ponto ótimo. Se nessa parte
a escolha for malfeita, isso se propagará para todas as etapas subsequentes e pode
demonstrar as péssimas escolhas feitas anteriormente. Foi observado inclusive, como
já relatado em outros trechos do próprio trabalho, que após a avaliação do item
modificou-se o serviço e/ou a atividade para melhor adequação.
Para se determinar o método de avaliação de um item, foi utilizado o plano de
ação 5W e 1H, esse que é usualmente aplicado para a definição dos requisitos de
planejamento para uma determinada atividade, seja ela qual for (FALCONI, 2009, ed.2).
Esse plano consegue trazer todas as perguntas pertinentes para a realização de
qualquer ação tática e operacional, ou seja, algo que se espera atingir um resultado
rápido. A utilização desse sistema já foi antecipada no Fluxograma 2.
As 6 perguntas desse plano são:
- O que?
- Onde?
- Por que?
- Quem?
- Quando?
- Como?
Essas serão especificadas em capítulos próprios. Cada uma com sua
característica e resposta completamente diversa, dependendo inclusive em alguns
casos do item que se faz as perguntas, faz com que a explicação separadamente se
torne mais viável. As duas primeiras perguntas são respondidas em termos gerais,
podendo ser entendida no contexto de todos os serviços, itens e atividades.
5.2. O QUE?
A primeira questão já foi elucidada no Capítulo 3 Metodologia, em que se
apresenta o que realmente se mede, e se faz a análise de que por características
padronizadas e facilitadoras para as organizações presentes em uma obra,
principalmente a fiscalização, os Itens, dados no contrato de uma obra por preço
unitário, são a escolha ideal para ser efetivamente medida. Dessa maneira, essa
16
questão já foi resolvida e levada a todos os elementos da construção, inclusive
culminando no próprio processo de avaliação dos itens que está sendo elaborado.
A determinação do que se realmente vai avaliar e medir é ponto primordial para
que se execute corretamente as planilhas, relatórios, planejamento e todos os outros
mecanismos, e principalmente a conexão entre os diversos profissionais da fiscalização.
Mesmo que a avaliação seja feita diretamente de um serviço ou atividade, deve se
conjecturar tal situação para que aquela seja executada de forma que o resultado venha
a ser a melhor avaliação dos Itens que a compõem, não o contrário.
No caso da avaliação de uma obra é o mesmo, por mais que os itens tenham
sido unificados para a facilitação do processo de fiscalização, o que se espera como
resultado é a avaliação se cada um dos itens determinados na medição está
devidamente quantificado. Sendo assim, é fundamental que quem faz a análise tanto
em campo, quanto no escritório, saiba exatamente quais são os itens que formam
aquele serviço e/ou atividade. Com esse conhecimento, seu trabalho pode ser muito
mais focado e restrito para a própria medição.
5.3. ONDE?
Não se necessita alongar sobre determinado tema. Como explicado no começo
do trabalho, todo o processo de avaliação deve ser feito em uma classe de frente
especifica, no caso do trabalho, Obras de Artes Especiais, poderia ser Drenagem,
Pavimentação e outros já citados no capítulo Divisão em classe de frentes. Contudo,
vale relembrar que ao se determinar a avaliação dos itens de uma das classes, deve
valer para todas as obras que estão inclusas nessa.
5.4. POR QUE?
Essa pergunta não veio com a intenção da causa, e sim da relação das
prioridades. Como já antecipado em outros capítulos, com o grande número de itens a
serem medidos existe a necessidade de se fazer uma análise mais detalhada em alguns
em lugar de outros. No entanto, é necessário um critério claro e de fácil análise para tal.
A relação de importância que se utilizou foi o preço de cada atividade, as mais caras
são consideradas mais importantes. Nesse, todos os elementos que tiveram uma visão
mais focada são os mais onerosos e isso se propagou no método de avaliação.
A forma de se estabelecer o critério de relevância foi adiantada no capítulo Valor
dos elementos e relação com o custo total, usando a Curva ABC. Através dela foi
possível a separação das atividades em grau de importância, como demonstrado no
gráfico 1 e na tabela 1, que se segue:
17
TABELA 1 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE
Atividades
Estrutura
Concretagem
DSM
Estaca Raiz
Diversos
Serviços gerais
Carga e Descarga
Acabamento
Movimentação de terra
Ensaios
Total Geral
% do custo total
40,33%
20,31%
14,38%
11,07%
7,98%
3,41%
1,00%
0,97%
0,39%
0,16%
100,00%
Soma de % do custo total
40,33%
60,64%
75,02%
86,08%
94,06%
97,47%
98,48%
99,45%
99,84%
100,00%
É perceptível que quatro (4) elementos compõem a maioria do custo de todas as
Obras de arte especiais. O quinto fator de maior valor nesse tipo de frente é a atividade
denominada Diversos, como já relatado, ela não possui uma medição clara. Portanto,
se contabilizar todos os itens que são passíveis de auditoria temos a seguinte relação
demonstrada na Tabela 2, abaixo:
TABELA 2 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE (sem Diversos)
Atividades
Estrutura
Concretagem
DSM
Estaca Raiz
Serviços gerais
Carga e Descarga
Acabamento
Movimentação de terra
Ensaios
Total Geral
% do custo total
43,83%
22,07%
15,62%
12,03%
3,71%
1,09%
1,05%
0,43%
0,17%
100,00%
Soma de % do custo total
43,83%
65,90%
81,52%
93,55%
97,26%
98,35%
99,40%
99,83%
100,00%
É constatado que com essa mudança, os quatro itens: Estrutura, Concretagem,
DSM e Estaca Raiz; passam de cerca de 86 % para 94 % do valor das Obras de arte
Especiais, logo, essas atividades devem naturalmente se ter uma atenção maior em
relação às outras.
O foco maior nessas tarefas significa, como mostrado no fluxograma, um
controle semanal, além de dois tipos de relatórios: qualitativo e quantitativo. O último é
manifesto, se os itens são caros é fundamental que o controle seja maior. O primeiro
vem na ordem de se esperar que os itens mais onerosos sejam necessariamente os
mais fundamentais para a qualidade da obra, algo que no caso estudado se incide que
sim, pelo menos estruturalmente e na longevidade da construção.
Como resultado dessa questão, se estabeleceu, finalmente, que as atividades
Estaca Raiz, Deep Soil Mixing, Concretagem e Estrutura, tenham dois tipos de relatórios
com abordagens diferentes e verificados semanalmente. Acabamento também se
realizará um relatório semanal, contudo não é necessário efetivamente uma análise
como os outros. Foi determinado assim, pela facilidade de execução do documento de
inspeção do acabamento e porque quando estiver sendo executada essa tarefa, as
outras estarão provavelmente finalizadas ou em estágio final, logo não seria dispendioso
18
para o fiscal a avaliação dessa apenas após a chegada da medição e facilmente poderia
ser reparado.
A atividade Estrutura exerce o fator primordial na relação do custo da frente,
cerca de 40 %, por conta disso ela terá um olhar mais cuidadoso do que as outras,
mesmo as prioritárias. Com será explicado no seu capítulo, existirá um profissional mais
capacitado apenas para ela e sua avaliação será minuciosa.
De resto foi determinado que a avaliação apenas no momento da medição não
só era o bastante, como o ideal, pois seus custos percentuais são quase sempre
insignificantes e seu trabalho de contabilidade dispendioso, fazendo os profissionais da
fiscalização perder tempo de análise de artigos mais importantes para obra. Mesmo
assim, como o montante absoluto desses itens é numeroso, não se pode deixar de ter
uma avaliação com certa acurácia. Esse é um passo muito complexo para ser resolvido,
contudo a solução foi simples e geral, podendo ser usada até em outras frentes que se
imagina que essas atividades também exerçam papel secundário.
5.5. QUANDO?
Esse capítulo foi criado apenas para a correta divisão e explanação do método
e seu processo, contudo grande parte do que nele deve constar foi relatado no capítulo
acima.
A determinação de quando cada item deve ser avaliado é tema primordial para
a organização do método. Não se deve sobrecarregar os profissionais com grande
quantidade de material para se analisar e deve se manter algum padrão e rotina para
que a metodologia funcione.
A primeira decisão foi a determinação de que os elementos prioritários tinham
que ser analisados semanalmente, aumentando a agilidade de mudança, prevenindo
falhas e antecipando possíveis discrepâncias na análise da medição. A segunda e muito
mais complexa é a arrumação de quando cada avaliação será feita. Nesse ponto o
critério, inicialmente, foi a verificação de atividades que dependiam de outras e a
importância de cada, as mais importantes acontecendo antes. Dessa forma, se
conseguiu criar um plano de ataque quando é chegada a medição e um plano cotidiano
para diminuir os imbróglios naquela.
Outro ponto importante foi que a revisão final com o consórcio construtor teria
que ser feita ao final de todas as avaliações possíveis. Afinal, essa situação de
construtor e fiscalização para averiguação da medição deve ser dada em último termo,
para uma última explanação do executante da obra, não deve ser algo rotineiro e
constante a conferência entre os dois lados para avaliação da medição.
Foi constatado que a avaliação com a medição geral também seria ideal que
fosse realizado ao final de todas as atividades e com todas. Ao término integral das
avaliações, é importante se ter uma noção de quanto da obra foi executado, ou pelo
menos paga, por isso essa etapa. Esse passo deve ser feito individualmente para não
se confundir com as outras análises que são somente executivas e de constatação da
realização do trabalho.
5.6. QUEM?
Primeiramente, é necessário se identificar quem são os profissionais possíveis
em uma fiscalização, no caso estudado são: fiscal/engenheiro, estagiário, profissional
19
de campo (pode ser apontador, auxiliar técnico ou técnico) e algum profissional no
escritório que é muito necessário para organizar o trabalho da fiscalização. O trabalho
da construtora também é relevante, pois é ela que é inspecionada e deve se manter um
bom relacionamento com a mesma, inclusive para se obter uma obra com a melhor
qualidade possível.
O papel da executante da obra é evidente, construir, e em último caso fazer a
avaliação junto com o fiscal para à devida explicação, se todas as etapas anteriores não
foram atendidas.
O papel do fiscal é gerenciar todos os processos de medição e avaliação, além
de orientar, inspecionar e comandar os profissionais de campo e escritório. Ele é o líder,
logo é responsabilidade dele qualquer acontecimento na obra. Mas como seu leque de
poder é muito grande, ele deve se preocupar com questões gerenciais e não
operacionais.
Os profissionais de campo são a parte atuante na obra, eles devem relatar
conforme o esperado pelo método, além disso devem saber exatamente qual item que
eles estão avaliando para se ter uma integração entre medição e campo. É seu papel
também, relatar quando algum serviço não se enquadrar na medição e possa vir
futuramente em alguma revisão da medição. Problemas executivos e defeitos devem
ser relatados imediatamente ao fiscal pelo mesmo. Na fiscalização pesquisada, cada
frente possui um desses.
No exemplo, foram feitas algumas divisões de funções para melhor
aproveitamento do pessoal. O profissional de campo mais especializado cuida apenas
de uma atividade, Estrutura. Isso se deve pela já comentada dificuldade e importância
dessa. Seu trabalho nessa área deve ser tanto semanalmente quanto na época da
medição. São, no caso explorado, quatro (4) frentes de obra de obras de arte, por ora,
esse número aumentará no futuro. Se tem dois estagiários com uma boa base que
podem ser usados para tal fim. Cada um ficaria responsável por duas frentes e teriam o
suporte de um técnico com bom nível e pelo fiscal diretamente, por isso é necessário o
relatório semanal para o controle rígido do processo. Na chegada da medição, como
seu trabalho foi específico nessa área, ele faz a primeira verificação dos itens da
atividade Estrutura, com base nos relatórios produzidos semanalmente. Além disso, se
houver algum erro no DSM, deve ser ele que fará análise, pois apesar de ser um
elemento caro é relativamente fácil a sua inspeção em campo. Essa função será
delongada mais à frente.
Os outros profissionais de campo cuidam de todas as outras atividades
realizadas, sempre priorizando as tarefas primordiais. Seu papel na chegada da
medição é, conjuntamente com essa, a entrega dos relatórios de material granular e de
bota fora. Após isso, inicia-se, junto com o profissional do escritório, o processo de
análise dos itens dos serviços gerais, aqueles que não foram possíveis verificar
indiretamente através de outros itens. Depois ele auxiliará, se for necessário, o fiscal na
inspeção em campo de itens irregulares.
5.7. COMO?
Dada a importância e grau de complexidade de se explicar genericamente cada
atividade, cada uma terá sua própria explicação. Não convém o detalhamento das
atividades realizadas pelo consórcio construtor, apenas o DSM terá tal elucidação. Os
relatórios e planilhas foram criados na tentativa de serem o mais simples possível de
preenchimento e análise posterior.
20
5.7.1. AVALIAÇÃO SEMANAL
Essa avaliação realizada para as atividades de Concretagem, Estaca Raiz, DSM
e Estrutura; tem como objetivo a verificação gradual da qualidade da obra para qualquer
modificação que seja plausível. Outro fator importante é o acompanhamento da
produção dos serviços, verificando assim se o cronograma está sendo cumprido ou não,
essa análise não será delongada nesse trabalho, pois foge ao assunto, apesar de ser
fundamental à uma fiscalização também.
Sendo assim, recebendo os relatórios semanais paulatinamente se pode corrigir
falhas de execução que tenham sido realizadas. Sendo essa a melhor forma de corrigilos, pois se não for possível a correção integral, pelo menos pode ser a tempo de se
realizar algum tipo de mudança nos próximos casos, ou pelo menos uma alteração mais
barata.
Outro fator importante é a preparação dos dados para a chegada da medição.
Com a inserção dos dados gradualmente, ao chegar a medição a planilha deve estar
atualizada, sendo o processo de avaliação, em muitos casos, como será visto, apenas
uma verificação de planilhas.
O ideal é que cada classe de frente seja verificada em um dia, organizando assim
a entrega dos relatórios semanais para cada tipo de classe de frente. Se tudo estiver
certo e sem dúvidas aparentes, os relatórios são passados para o profissional do
escritório que compila os dados para as planilhas referentes a cada atividade. Se houver
alguma falha, essa deve ser informada ao consórcio construtor para reparação do erro.
5.7.2. ESTRUTURA
5.7.2.1.
Relatório
Nessa atividade, o relatório será diferente das outras. O que se espera é um
diário de obra e não um check-list, ou seja, que se relate o máximo possível sobre os
serviços que o compõem. Seus itens de medição são, reiterando: 213, 623, 624, 625,
220, 221, 222, 611, 602, 603, 604, 635, 210, 211, 212, 595, 634, 214, 215, 216, 217,
218, 219, 637, 638, 235, 236, 237, 238, 243, 244, 245. Os seus serviços serão descritos
no relatório qualitativamente e quantitativamente. No topo do título de cada serviço do
relatório estão informações pertinentes, essas podem ser acrescidas a critério do fiscal
ou do próprio profissional do campo.
O importante nesse relatório, qualitativamente, será a análise do transporte e
colocação, pois como a maioria dos itens são pré fabricados, não sendo possível se
controlar inteiramente a qualidade do material. Dessa forma, um controle executivo na
obra se baseia na execução, armazenagem e outros que podem comprometer a
estrutura, durabilidade e estética da peça. No entanto, é fundamental que se tenha na
chegada do equipamento a verificação do fornecedor e se está de acordo com o
esperado em projeto.
É obrigatório que o profissional de campo tenha sempre em mãos o projeto para
a verificação constante, seu detalhamento deve se basear na compatibilidade da
execução com o campo. Nas imagens a seguir, está um exemplo de relatório a ser
usados:
21
IMAGEM 2 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 1
22
IMAGEM 3 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 2
23
5.7.2.2.
Avaliação Estruturas
O método de avaliação desse se dará um pouco diferente das outras atividades.
Foi feita uma planilha em que se compila os dados do relatório diretamente. A escolha
por se fazer uma planilha nesse caso foi pelas seguintes razões: a conservação que se
tem em arquivo digital e a facilidade de se juntar e selecionar as informações referentes
a um dado específico (utilizando do filtro das tabelas). Como pode se notar na tabela 3
abaixo: apenas quatro (4) colunas foram necessárias: data, frente, serviço e relatório. O
penúltimo já vem com uma validação de dados referente aos serviços próprios dessa
atividade: Apoios, Conectores Sutd Bolts, Cabos de aço, Equipamentos para
construção, Junta de dilatação, Estrutura metálica, Terra armada e Superestrutura;
sendo a coluna relatório exatamente para após a validação do documento de campo
pelo fiscal, haja a transcrição desse para a planilha eletrônica. A validação de dados
também é realizada nos primeiros dois campos, no primeiro se relacionando com as
possíveis frentes e no outro permitindo somente a inserção de data. Se houver qualquer
dúvida ou algum item não relatado no relatório, deve-se prosseguir para o campo para
a inspeção do item.
Frente
Data
Serviço
Relatório
TABELA 3 - AVALIAÇÃO ESTRUTURAS
5.7.3. CONCRETAGEM
Esta atividade foi dividida em duas para a avaliação: Concretagem e Armadura.
Como nem toda concretagem tem armadura e existe itens da armadura que estão
relacionados com outras atividades, tal como a estaca raiz, foi realizada essa
separação. Dessa maneira, apesar de se estar no mesmo relatório, a averiguação de
cada um dos serviços pode se dar em momentos diferentes.
5.7.3.1.
Relatórios
Na atividade Concretagem será realizado dois relatórios, um de quantidade e
outro de qualidade, somente. Existe outro relatório de controle de caminhões, porém
esse não será abordado, pois não altera nada no controle da medição, apenas servindo
para amparo legal. O quantitativo do concreto é mais simples e se baseia na localização
do local e dimensões, dessa forma na chegada do relatório, semanalmente, será
inspecionado em relação ao projeto e rapidamente lançado na planilha, se estiver sem
falhas. É necessário se inserir no documento concretagens avulsas que não possuem
um projeto bem estabelecido, pois esses também são cobrados na medição. Outro fator
fundamental é o número do fck do concreto, pois cada um representa um item diferente
na medição e logo um valor diferente.
No caso do quantitativo da armadura, será inserido uma coluna chamada Peso
Armadura que terá que ser preenchida pelo profissional de campo com o peso dado em
projeto de aço. Como no caso da atividade Estruturas, o projeto estar em mãos dos
profissionais que atuam na obra é primordial. Sendo assim, é fundamental a
24
compatibilidade com o projeto e sua verificação atestada no relatório qualitativo, sem
essa a principal função da fiscalização nesse serviço não será realizada. Ao se entregar
o relatório ao escritório, é papel do fiscal a sua análise e averiguação. O recomendado,
então, é a realização do relatório de campo e verificação pelo projeto no escritório
semanalmente. Dessa forma, a produção vai sendo atualizada rapidamente se podendo
fazer um controle de cronograma ágil e direto, sem erros.
No entanto, o relatório qualitativo será bastante detalhado, pois é muito comum
o erro em concretagens e não se respeitar as normas vigentes. Esse deve ser
preenchido em três momentos diferentes: antes, durante e depois da concretagem (até
7 dias, por conta do processo de cura inicial). Foram utilizadas as normas da NBR para
a criação dessa planilha. Todas as notas partem de 10 e cada defeito ou falha será
subtraída conforme três aspectos: estrutura, durabilidade e estética; pontuando cada
uma em 5, 4 e 1 ponto, respectivamente. Inicialmente, foi estabelecido que todos os
itens têm igual valor, porém é natural a modificação para a adaptação conforme a
experiência e conhecimento do engenheiro, determinando as ponderações necessárias
a cada item. Assim sendo é possível uma comparação entre os diversos elementos da
obra e uma verificação mais padronizada para a qualidade. Não se deve realizar essa
qualificação em concretagens sem fins estruturais ou relevância. Esse relatório deve ser
produzido por peça e não por dia. Ao lado da verificação está a norma em que se
enquadra o questionamento e o item, se houver alguma dúvida facilita-se a consulta,
seguindo a dúvida é papel do profissional de campo se dirigir ao fiscal para melhor
esclarecimento. Após a avaliação final da peça, compila-se as notas para uma planilha
igual ao relatório e guarda-se em meio eletrônico para qualquer verificação posterior.
Além de poder servir de meio para o não pagamento de algum item da medição,
a não qualidade de um item, constado em campo, deveria atribuir o não pagamento até
o conserto ideal. Por exemplo, uma pilastra que apresentou bicheiras ou segregação
não deveria ser pago o valor do serviço Lançamento ou pelo menos parcialmente
referente àquela pilastra. O item 172 referente ao lançamento diz: “Lançamento de
concreto em peças armadas, inclusive a colocação, o adensamento e o acabamento,
[...], considerando a produção normal”. Claramente, se houve o aparecimento de
defeitos pós concretagem, não foi realizada a produção normal. Nesse caso,
dependendo da situação encontrada, inclusive os serviços Fôrmas e Escoramento
poderiam sofrer deduções. Dessa forma, se percebe que a questão qualitativa pode ser
integrada com a quantitativa para produzir uma melhor obra nos dois sentidos.
Vide nas imagens 4 e 5 abaixo, um exemplo de relatório:
25
IMAGEM 4 - Relatório de concretagem - Quantitativo
Data
Frente
Localização Comp.(m) Largura (m)Altura(m) Volume(m³) Slump médio
FCK
Obs
26
IMAGEM 5 - Relatório de concretagem – Qualitativo
CHECK - LIST
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
EST
Fôrma
Projeto de fôrma está no campo ? (NBR 15696 – item 1))
Forma parece estar estanque, limpa, rígida e fixa ? (NBR 14931 - item 7.2.2.3, item 9.2.1 e - item 9.2.4)
Se a fôrma for feita com material absorsor de água, foi molhado a fôrma antes ? (NBR 14931 - item 9.2.1)
Uso de desmoldante ? Foi aplicado somente na peça ? (NBR 14931 - item 7.2.7)
Fôrmas estão de acordo com as tolêrancias dimensionais ?
Fôrmas estão de acordo com as tolêrancias de nivelamento e prumo ?
Armadura
Estoque está sendo feito em contato direto com o solo (NBR 14931 - item 8.1.3)
Ferrugem e substâncias nocivas na superfície da armadura (NBR 14931 - item 8.1.4)
Dobramento foi feito corretamente ( (NBR 14931 - item 8.1.5.3)
Emenda está de acordo ((NBR 14931 - item 8.1.5.4.1)
Armadura na posição correta (NBR 14931 - item 8.1.5.5)
DURA
ESTÉ
Aparecimento de juntas não projetadas ((NBR 14931 - item 9.3.1)
Segregação em algum ponto ((NBR 14931 - item 9.3.1)
Temperatura está muito quente , baixa umidade e etc, se sim, fizeram algo a respeito - ((NBR 14931 - item 9.3.3)
Alguma parte da ferragem não foi envolvida pelo concreto ((NBR 14931 - item 9.5.1)
Altura de queda foi maior ou igual a 2 m ((NBR 14931 - item 9.5.1)
Interrupção na concretagem ((NBR 14931 - item 9.5.2)
Vibração foi feita de maneira correta ((NBR 14931 - item 9.6.1 até 9.6.2)
Houve junta de concretagem ((NBR 14931 - item 9.7)
Acabamento ((NBR 14931 - item 9.8)
Processo de cura foi ideal ((NBR 14931 - item 10.1)
27
N.F
5.7.3.2.
Avaliação Concretagem
A avaliação, como já antecipado, se dará em dois momentos diferentes, um para
a concretagem e outro para a armadura. O primeiro será realizado após a verificação
completa das atividades DSM e EstruturaI, isto é, mesmo que seja necessária uma
avaliação em campo. Tal fato se deve para a organização do próprio engenheiro, não
tem nenhuma razão técnica. Como os dois primeiros são passíveis de maior mudança
e seus custos são maiores que a concretagem, se deu prioridade àqueles. A
posterioridade da avaliação da concretagem, também se deve a facilidade de contagem,
já que o número de concretagens é inferior as outras atividades mencionadas, além de
que, se o trabalho semanal tiver sido feito corretamente, esse item será de rápida
inspeção.
A avaliação das concretagens se inicia com a verificação através das planilhas
de campo. No entanto, qualquer incompatibilidade entre a medição e as planilhas, deve
ser verificado em campo, sua inspeção é fácil e rápida. Ao fim de toda a análise da
concretagem é que deve se iniciar a avaliação da armadura, como pode se ver no
fluxograma. Apesar de não ter a seta indicando a relação, como já explicado no início,
a montagem do fluxograma foi feita se imaginando a relação temporal como
fundamental também. Transcrevendo um trecho do capítulo 5 deste presente trabalho,
se tem: “Outro fator importante é a noção temporal passada pelo fluxograma. O ponto
mais à direita é sempre após qualquer um que está à esquerda, se o executante for o
mesmo.” Sendo assim, não foi necessário a colocação da seta, pois a própria
metodologia usada para a realização do fluxograma foi realizada facilitando a noção
temporal e de antecipação do trabalho, ficando menos abarrotado o desenho.
Sua avaliação é feita inteiramente pelo engenheiro/fiscal, como é um item
fundamental e foi realizado por um profissional não especializado, é arriscado se dar
essa responsabilidade para o mesmo. Além disso, não é recomendado o outro
profissional de campo mais especializado fazer a avaliação, pois ele não está imbuído
no trabalho do executante do relatório, e em alguns casos, até da própria atividade
relatada.
5.7.3.3.
Avaliação Armadura
Como já antecipado, esse passo será posterior a todas as outras análises de
atividades. Isso acontece porque apesar de ser um elemento oneroso, ele é dependente
de outros dois, Concretagem e Estaca Raiz. Além disso, para não sobrecarregar e
organizar as atividades do fiscal foi determinado que ele seja o último a ser
inspecionado. O fato da sua escolha, como derradeira atividade a ser inspecionada após
a chegada da medição, se deve a sua incapacidade de mudança e reparo após a
execução e facilidade de inspeção. Se a produção de um concreto armado, é inviável
uma averiguação acurada da qualidade da armação após a execução. Soma-se o fato
de que o poder de modificação é quase nenhum. Porém, a verificação quantitativa é
fácil e simples, podendo como uma superficial inspeção no campo se descobrir. Dessa
maneira, foi determinado que essa atividade deve ser a última a ser avaliada.
5.7.4. DSM
O Deep Soil Mixing (DSM) é uma solução para solos moles. Seu método se
baseia na perfuração, porém sem retirada de material, do solo e injetando ao mesmo
tempo uma calda de cimento criando colunas de solo cimento, tal como uma batedeira.
Para realizar esse trabalho é necessário uma perfuratriz de grande porte e uma usina
que pode alimentar até duas máquinas. A realização de cada uma dessas colunas é
muito rápida, cerca de 30 minutos em média, tornando a quantificação difícil de ser
28
tomada em tempo real. No total serão mais de 10 mil colunas na obra, esse é o ponto
difícil para a fiscalização; o controle em campo e a maneira de passar isso para o meio
digital e medir posteriormente. Essa é uma atividade muito onerosa, o metro da
perfuração tem o valor de cerca de 300 reais, sem contar o custo pelo equipamento.
Não é necessário um relatório e avaliação qualitativa desse, pela simplicidade do
método, não se viu necessário uma especialização para avaliação. Testes de carga
realizados à cada número determinado de colunas parece plausível para avaliar a
qualidade do processo.
Para a inspeção em campo se tem um apontador inspecionando no máximo duas
máquinas. Como a frente de obra que essa técnica está sendo executada possui mais
de 3 quilômetros, então é ideal mais de 2 profissionais no campo por turno.
Além disso, as colunas foram divididas em painéis já em projeto. Cada painel
tem em média 9 linhas, paralelas a via, e cerca de 14 colunas e são numerados de 1 a
84 seguindo a ordem crescente da quilometragem da obra do corredor de ônibus, painel
1 é no Km 0 e painel 84 no km 3,4. As linhas são classificadas em números, colunas,
letras, com isso cada estaca tem sua própria denominação, exemplo: Painel 4, linha 2
e coluna C; ela então é escrita como do painel 4, nomeadamente C-2. Com isso, é feito
um relatório bem simples que consta: Data, Profundidade, Painel, Equipamento e
Coluna. A parte do equipamento não é fundamental, mas foi realizada para controle e
averiguação posterior. A verificação da medição para essa atividade é simples, por isso
ela foi no método, passada inicialmente para o profissional do escritório que não possui
tanto preparo técnico. Contudo, se for visto algum problema ou incompatibilidade, é
repassado para o fiscal.
Dessa maneira, foi feito um controle computacional que capta essas informações
de um banco de dados e lança em planilhas que com essas informações já pintam e
determinam o local visualmente. Cada painel possui sua própria aba no excel, alguns
outros detalhes também existem nas planilhas, porém não é necessário se delongar
sobre isso. Após lançar alguma informação no banco de dados, a primeira coluna,
Identificação, verifica se existe alguma estaca igual à essa e pinta de vermelho se
houver, se for o caso pode ser erro de digitação, do relatório ou merece ser verificado
em campo. Para a análise total por painel ou de colunas realizadas é criada uma tabela
dinâmica relacionada a esse banco de dados. Nas imagens e tabela que se seguem foi
inserido todos os elementos de controle citados:
IMAGEM 6 - Banco de dados DSM
Identificação
Data
Equipamento
Painel
Coluna
Profundidade
23/01/2015
23/01/2015
23/01/2015
21/01/2015
21/01/2015
04/08/2015
04/08/2015
04/08/2015
Keller 1
Keller 1
Keller 1
Keller 1
Keller 1
Keller 3
Keller 3
Keller 3
60
60
60
60
60
60
60
60
Q-9
Q-8
Q-7
Q-6
Q-5
Q-4
Q-3
Q-2
6,57
6,76
6,32
6,83
6,73
6,60
7,98
7,38
Obs-
29
IMAGEM 7 - Planilha para análise visual do painel
Painel nº81 - Deep Soil Mixing
Linhas/Colunas
A
B
C
D
Concreto magro (10cms)
E
F
Ferragens da laje
G
H
J
Laje
K
L
M
N
P
1
2
3
4
5
5,30
4,00
5,00
4,60
4,00
4,30
4,10
3,90
3,80
4,10
4,90
4,50
4,40
4,45
08/05/2015 08/05/2015 08/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015
6
4,90
4,10
4,40
4,30
4,20
4,20
4,25
4,00
4,00
4,20
4,50
4,70
4,30
4,35
08/05/2015 08/05/2015 08/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015
7
4,00
3,90
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
4,10
4,00
4,00
4,00
3,90
14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015
8
3,90
4,00
3,90
4,00
4,00
3,90
3,80
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
4,00
14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015
9
4,00
3,60
3,70
4,00
3,80
3,90
4,00
4,00
4,00
3,90
3,90
4,00
4,10
4,10
14/05/2015 14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015
Legenda
Linha
Coluna
Feito
Profundidade (m)
Data da perfuração
Tabela 4 - Dinâmica para contagem de colunas por Painel
Obs:O filtro em cima é para a data
.
(Vários itens)
Painel
6
12
14
15
34
36
37
43
44
45
46
48
49
50
51
60
61
62
71
72
Total Geral
Contar
2
9
14
3
8
6
14
4
12
22
9
28
11
24
12
22
45
16
1
1
263
30
5.7.5. ESTACA RAIZ
5.7.5.1.
Relatórios
A estaca raiz é bem simples de se fazer a medição quantitativa, pois apenas é
necessário a quantificação de profundidade de cada camada de solo que é realizada a
escavação. Observado nas medições analisadas, o número de sacos de cimento é
cobrado separadamente, logo é importante sua quantificação ser inserida na coluna
Observação, é possível criar uma coluna apenas para tal informação, mas não foi o caso
dessa forma será medido o item 83, Cimento Portland.
O relatório para controle da produção de estacas ficou embasado em um modelo
como a imagem 8:
IMAGEM 8 - Relatório Estaca Raiz – Quantitativo
DATA
FRENTE
NOME
PROFUNDIDADE SOLO (M) PROFUNDIDADE ROCHA ALTERADA (M) PROFUNDIDADE ROCHA (M)
Dessa maneira se consegue ter todas as informações necessárias para a
quantificação dessa atividade. A única variação de preço possível de se ter nesse tipo
de fundação é o solo que está sendo escavado, por isso a separação entre as três
camadas de solo possíveis. Ao se adicionar outros materiais para se execução da
estaca é ideal a colocação na coluna Observação
O relatório para a verificação da qualidade da Estaca Raiz foi criado com base
nas normas (ABNT 6122, 6118, 14931) e outros fatores que foram observados
diariamente. Novos problemas devem ser adicionados constantemente no relatório,
complementando as informações inseridas nele. Ao contrário do relatório de
concretagem, esse só tem a opção sim e não, isso se deve a função da estaca, como
ela só exerce um aspecto, o estrutural, então alguma falha só pode ser considerada
como tal se prejudicar essa característica. O relatório ficou com esse aspecto
demonstrado na Imagem 9. E exemplo mostrado é preenchido para três obras
diferentes, algo excelente pela economia, comodidade e praticidade. Porém, inviável
para o nosso caso, que possui um profissional em cada obra. No entanto, o primordial
da avaliação é o mesmo, sendo apenas necessário a eliminação das colunas
referentes as frentes sobressalentes.
31
OBS.
IMAGEM 9 - Relatório Estaca raiz – Qualitativ
Data:
Preenchido por:
Frente:
Execução:
Sim
Obs
Não
Sem a retirada completa da tubulação de enchimento ou dano no fuste
Cota diferente a de projeto.
Interrupção na sua perfuração
Concretagem não realizada após a perfuração.
Desvio de locação
Abertura de fissuras ou danos estruturais claros
Vala executada incorretamente, com perda de água e/ou declividade incorreta
Armação diferente de projeto
Equipamentos:
Vazamento de água excessivo
Vazamento de óleo
Tubulação e/ou hastes em mau estado
Problemas elétricos
Outros
Material:
Depósito de materiais com contaminação e cimento desprotegido das intempéries
Interferência:
Encontrada nova interferência
Concretagem:
Produção:
2 Estacas até 12 m / 1,5 estaca de 12 a 20 m / 1 estaca maior que 20 (por equipamento)
Posição das estacas e dos blocos não está bem marcado e posicionado pela topografia
32
5.7.5.2.
Avaliação Estaca Raiz
A avaliação após a medição se alguma estaca foi realizada ou não, é feita por uma planilha que funciona da mesma maneira que a do
DSM. Se insere os dados em um banco que automaticamente os lê e transfere para a frente, bloco e coluna correspondente em uma planilha.
Vide imagem 10:
IMAGEM 10 - Banco de dados – Estaca Raiz
Frente
Data
Segmento
Estaca
Profundidade em solo (m)
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
TCI
18/12/2014
18/12/2014
18/12/2014
19/12/2014
10/01/2015
12/01/2015
13/01/2015
14/01/2015
16/01/2015
19/01/2015
19/01/2015
21/01/2015
22/01/2015
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 4
Bloco 2
Bloco 2
Bloco 2
Bloco 4
Bloco 2
Bloco 2
1
2
3
4
7
5
6
2
4
1
8
3
5
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
Profundidade em
rocha alterada (m)
Profundidade em
Rocha Sã (m)
Profundidade Quantidade de sacos
Total (m)
de cimento (uni)
10,10
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
Volume de água (m³)
Observações
51
51
51
51
51
51
51
51
51
51
51
51
51
33
Após adição dos dados na planilha, se pode obter dois lugares diferentes para
análise dos dados, na Imagem 11, está um caso que o controle é mais visual e direto.
IMAGEM 11 - Planilha para análise visual das estacas raiz
Estacas Raiz - Blocos - Margaridas
Bloco P1/A
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Perfurado
Data
12,4
12,4
17/08/2015
17/08/2015
12,4
14/08/2015
12,4
Bloco P3/A
14/08/2015
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Perfurado
Bloco P2/B
Concretado
Data
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Bloco E2/A
Concretado
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Bloco P2/A
Concretado
Profundidade (m)
Perfurado
10,3
10,3
10,3
10,3
Data
18/08/2015
17/08/2015
18/08/2015
19/08/2015
10,3
10,3
18/08/2015
19/08/2015
10,3
19/08/2015
Profundidade (m)
Equipamento: Costa Fortuna
Estacas
Perfurado
1
11,15
2
11,15
3
11,15
4
11,15
5
11,15
6
11,15
7
11,15
8
11,15
9
11,15
10
11,15
Perfurado
Bloco P3/B
Concretado
Data
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Bloco E2/B
Concretado
Data
04/08/2015
05/08/2015
06/08/2015
10/08/2015
05/08/2015
11/08/2015
03/08/2015
04/08/2015
01/08/2015
07/08/2015
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Perfurado
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
11,15
Bloco P1/B
Concretado
Perfurado
Data
10,3
10,3
20/08/2015
21/08/2015
Bloco E1/C
Concretado
Data
13/08/2015
10/08/2015
11/08/2015
13/08/2015
15/08/2015
14/08/2015
14/08/2015
14/08/2015
13/08/2015
11/08/2015
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Perfurado
Concretado
Data
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
Perfurado
1
12,4
2
12,4
3
12,4
4
12,4
5
12,4
6
12,4
7
12,4
8
12,4
9
12,4
10
12,4
11
12,4
12
12,4
Bloco P1/C
Profundidade (m)
Equipamento:
Estacas
Perfurado
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Porém, para uma verificação mais rápida e prática, filtrando o dia que se quer, o
bloco e qualquer detalhe inserido no banco, foi criada uma tabela dinâmica. Se for
colocado todas as frentes no mesmo campo de inserção de informações, apenas se
adicionando um filtro de frente consegue-se ter a relação das estacas por cada uma
delas. Segue na Tabela 5 um exemplo de tabela dinâmica:
34
Concretado
25/06/2015
Data
14/08/2015
11/08/2015
11/08/2015
14/08/2015
12/08/2015
13/08/2015
12/08/2015
13/08/2015
13/08/2015
13/08/2015
12/08/2015
12/08/2015
Concretado
02/07/2015
Data
Tabela 5 – Dinâmica - Estaca Raiz
Frente
TCI
Data
(Tudo)
Rótulos de
Linha
Soma de Profundidade
em solo (m)
Soma de Profundidade em rocha
alterada (m)
Soma de Profundidade em
Rocha Sã (m)
Bloco 10
Bloco 13
Bloco 14
Bloco 16
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Bloco 7
Bloco 8
Bloco 9
Cortina
Fileira
Total Geral
195,1
354
201,2
327
154
141,6
180
120
168,7
213,1
233
1200
684
4171,7
9,3
1,3
Valores
Soma de Quantidade de sacos de
cimento (uni)
150
29,8
16
6
6,6
61,1
7,9
150
O ideal de se usar uma tabela dinâmica é que se pode conseguir qualquer um
dos dados da matriz, sem mexer nessa e relacionando os diversos elementos a sua
escolha. Por isso, em todo momento será utilizada tabelas dinâmicas para controle de
produção. O que se percebeu na prática, é que a utilização de filtros no banco de dados
para verificar algum item ou itens, acaba criando confusões e erros em novas inserções
de dados, principalmente se a planilha for usada por mais de uma pessoa. Nota-se que
a planilha automaticamente já calcula a quantidade de água, facilitando a
compatibilidade medição e dados de campo. Além disso, se o profissional de campo
tivesse informado a quantidade de saco de cimento no exemplo, automaticamente, a
planilha daria o peso, facilitando o trabalho na hora da chegada da medição.
5.7.6. ACABAMENTO
5.7.6.1.
Relatório
Não irei me delongar na explanação sobre a forma de se medir em campo
qualquer forma de acabamento. Apenas é necessária uma forma de localizar onde foi a
realizada a atividade, área total que foi revestida e material utilizado. Se houver algum
item especial, informar o mesmo na coluna observação. Ao final o relatório se
assemelha ao exemplo da Imagem 15:
35
IMAGEM 15 - RELATÓRIO QUANTITATIVO - ACABAMENTO
DIÁRIO DE CAMPO - ACABAMENTO
Data
Frente
Área (m²)
Material
Obs.
Em relação a questão qualitativa, como já antecipado, a não necessidade de um
foco tão grande como em outros elementos, devido, inicialmente, ao seu preço.
Somando o fato, que na sua execução a falha apenas pode vir a gerar um problema
estético e de durabilidade, casos menos importantes no ponto de vista global. Porém,
se for constatada alguma falha, a forma de corrigir é muito simples, apenas se executa
o serviço novamente, dessa forma não é necessária uma avaliação semanal, tal como
a atividade Estruturas. Segue que sua inspeção em campo é muito mais simples de ser
verificada após a chegada da medição. A grande preocupação que pode se ter é se o
material que se está utilizando é o apropriado, por isso é pedido no relatório que o
mesmo seja informado.
5.7.6.2.
Avaliação
Como no exemplo estudado não houve nenhum caso dessa atividade ainda
sendo realizada, ficou muito complexo se ter uma noção realmente embasada de como
deve ser a avaliação. Tomando como base os conhecimentos desse tipo de serviço, a
relação com outros trabalhos executados na frente de obra e seus métodos de
avaliação, chega-se à conclusão que provavelmente a melhor avaliação vai ser o uso
de uma tabela dinâmica atrelada a um banco de dados que se insere os dados dos
relatórios recebidos, tal como a Tabela abaixo:
Tabela 6 - Dinâmica - Acabamento
Data
07/08/2015
Localização
Total Geral
Área (m²)
5.7.7. SERVIÇOS GERAIS
Provavelmente, esse é a atividade com maior dificuldade de se fazer a medição
e verificação do que foi realizado. O grande problema é o grande número de trabalhos
36
executados com os serviços que o compõe. A quantidade de escavações, demolições,
instalação de New Jersey e outros, em uma obra urbana de um corredor expresso com
4 viadutos sendo construídos é gigantesca. Além do mais, os itens que formam esses
serviços são diferenciados por pequenas distinções executivas, logo sua constatação é
ainda mais complicada. Tomando esses aspectos como base e seu valor agregado, se
tomou a decisão de não se dar tanto foco para esses serviços no cotidiano, pois se
estaria perdendo uma análise mais minuciosa de outras mais importantes. Contudo, é
necessária alguma forma de medição. Analisando item por item, serviço por serviço,
constatou-se que com exceção de um, haveria uma maneira mais simples de se fazer
essa medição.
Deve-se deixar essa atividade por último para ser avaliada, pelo menos para o
fiscal. Tal fato se deve a relação que essa possui com as outras, sendo quase sempre
atrelada a alguma delas diretamente. Porém, pensando na diminuição do trabalho final,
foi constatado que quase todos os itens possuem grande relação entre eles e são
trabalhos que são facilmente medidos em campo, na maioria dos casos, mesmo depois
de algum tempo de terem sido realizados, sem grande imprecisão na avaliação. Como
é uma atividade pouco onerosa, porém com grande detalhamento pode se dar uma
responsabilidade inicial a setores menos capacitados.
Por todos esses motivos, foi denotado que o apontador e o profissional do
escritório podiam conjuntamente filtrar grande parte da medição antes de se chegar no
fiscal. A maneira de se fazer isso é: no escritório há a avaliação do detalhamento com
os itens da própria medição, percebendo a sua compatibilidade ou não. Ao mesmo
tempo, é verificado pelo profissional de campo se tais itens foram realmente executados.
Através dessa inspeção conjunta, consegue-se realizar de forma mais eficiente a
medição sem tanto trabalho do fiscal.
Ao final, porém, deve se passar as informações para o fiscal que analisará o que
foi relatado em campo e nos itens e irá certificar a validade daqueles serviços. Contudo,
se seguir sendo contestado, nova analise em campo deve ser feita pelo próprio com o
auxílio do profissional de campo, acabando assim com qualquer questionamento que
se possa ter.
5.7.7.1.
Relatório Material Granular e Planilha
Por questões legais e controle, sempre na chegada de material na obra é
necessário que um profissional da fiscalização ateste e faça anotações relacionadas ao
caminhão, exatamente como o bota fora, que será relatado no capítulo seguinte. O item
86, saibro, pode ser medido conforme esse. Ao invés de se fazer o controle do lugar
onde seria despejado o material, medindo as dimensões, peso específico e outros
aspectos, como é realizado pelo consórcio construtor, seria mais simples verificar o
volume de saibro que chegou na obra. Obviamente, a utilização de um material só
poderá ser feita se remessa igual ou maior do mesmo for encomendado.
Dessa forma, se utiliza um relatório já existente para controle da medição, simplificando
a medição em campo e verificação no escritório.
Outra questão fundamental nesse aspecto é o controle dos outros materiais que
podem chegar na obra. Se em certo momento é revisada a medição e determina-se que
certo material foi utilizado na obra, se tem de antemão um registro de todos os materiais
e sua data em meio eletrônico, podendo facilmente ser medido. O relatório de material
granular teria esse aspecto da Imagem 13:
37
IMAGEM 13 – RELATÓRIO DE MATERIAL GRANULAR
CONTROLE MATERIAL GRANULAR - CHEGADA DE CAMINHÕES
FRENTE
DATA
LOCALIZAÇÃO
Nº DA NOTA
PLACA
QUANTIDADE (M³)
HORA
MATERIAL
OBSERVAÇÃO
Para a realização de um controle eficiente, o preenchimento da primeira linha
deve ser o primeiro caminhão a chegar na frente, no prazo referente ao período da
próxima medição. Assim sendo, o dado final deve ser o último caminhão a chegar no
mesmo período. O relatório não significava uma folha, podem ser quantas forem
necessárias, o que determina o início e término do relatório são as datas do começo e
fim da medição, respectivamente. Com isso, o número de caminhões em cada relatório
é aberto e depende apenas da entrada dos caminhões entre a data de abertura e
encerramento do relatório.
O preenchimento deve ser gradual, conforme a chegada dos caminhões, o
excesso de informação pode gerar confusão e perda de dados posteriormente.
Na coluna localização recomenda-se, quando não tiver um local exato,
especificar qual é o local final de despejo, se não for possível identificar, detalhar outra
localização que seja explicativa do material. As outras colunas são autoexplicativas. Na
data final da medição enviar o relatório para o escritório.
38
As tabelas utilizadas são as informadas a seguir:
TABELA 7 - MATERIAL GRANULAR
Medição
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
Tabela Material Granular
Data
Nº da nota
Material
02/09/2015
86445
Pó de pedra
02/09/2015
25252
Brita 1
02/09/2015
27936
Areia
02/09/2015
62347
Areia
02/09/2015
29392
Pó de pedra
11/09/2015
2392
Areia
11/09/2015
85330
Pó de pedra
11/09/2015
13119
BGS
11/09/2015
35182
Areia
11/09/2015
71430
Pó de pedra
13/09/2015
38951
Areia
13/09/2015
77291
Areia
13/09/2015
29737
Saibro
13/09/2015
82224
Brita 2
13/09/2015
883
Areia
15/09/2015
39688
Brita 2
15/09/2015
12615
Saibro
Volume (m³)
8
8
8
7
7
8
8
8
7
7
8
8
6
7
7
7
8
TABELA 8 - DINÂMICA DE MATERIAL GRANULAR
Tabela Dina Granular
Medição
8
Material
Soma de Volume (m³)
Areia
53
BGS
8
Brita 1
8
Brita 2
14
Pó de pedra
30
Saibro
14
Total Geral
127
39
TABELA 9 - VERIFICAÇÃO DE MATERIAL GRANULAR
Medição
6
7
8
6
Material
Brita 1
Pedra de mão
Saibro
Saibro
Tabela Validação de Serviços Gerais
Volume Caminhão (m³)
Valor Total da Medição (m³)
5,65
12,31
14
10,65
8,90
Validez
Válido
A utilização é feita inserindo na Tabela Material Granular os dados provenientes
do relatório Controle de Material Granular, após isso há a averiguação se algum item
possui o mesmo material que qualquer um dos caminhões relatados na medição. Para
tal, usa-se as tabelas denominadas Tabela Dina Granular e a Tabela Validação de
Serviços Gerais. A primeira faz a soma dos itens por material de acordo com a medição
escolhida no filtro. A segunda compara com o valor informado pela medição, inserido
pelo usuário na coluna Valor total da Medição, e informa se é válido quando o valor da
coluna Volume Caminhão (m³) multiplicado por 1,10, devido à perdas e erros
admissíveis, é maior ou igual que aquele. Não é necessário a inserção de dados na
coluna Volume de caminhão (m³), ele automaticamente já analisa o valor da tabela
dinâmica e retorna o volume total conforme a medição. Contudo, as colunas Valor total
da Medição (m³) e Material são necessárias o preenchimento, feito de acordo com o
valor e detalhamento dado na medição do consórcio construtor. Se algum item aparecer
confuso ou sem detalhamento correto, o profissional do escritório deve informar que é
inválido para o fiscal que tomará as providências cabíveis.
5.7.1. CARGA E DESCARGA
5.7.1.1.
Relatório Bota Fora
A escolha do método de avaliação dessa atividade, tal como o anterior, faz-se
utilizando um relatório que já existe para efeito legal. Através dele pode-se ter uma
avalição acurada sem a necessidade de tanto trabalho pelo profissional de campo,
fazendo pequenas mudanças naquela. Dessa forma, utiliza-se o relatório de saída de
bota fora de uma obra para a medição do item 52, que diretamente se relaciona com
outros dois itens desse mesmo serviço.
A descrição do item 52 é: “Carga e descarga mecânica, com Pá-carregadeira e
Caminhão Basculante a óleo diesel, consideradas para o caminhão a espera, manobra,
carga e descarga e quanto a carregadeira, espera e operação.” ; logo, o volume é
claramente descrito por meio do transporte do caminhão, sendo assim, não deve ser
quantificado por meio do detalhamento de onde foi retirado o material, e sim do próprio
transporte dele, ou seja, o caminhão bota fora.
O preenchimento da primeira linha deve ser o primeiro caminhão de bota fora a
sair da frente, no prazo referente ao período da próxima medição. Assim sendo, o dado
final deve ser o último caminhão a sair no mesmo período. O relatório não significava
uma folha, podem ser quantas forem necessárias, o que determina o início e término do
relatório são as datas do começo e fim da medição, respectivamente. Com isso, o
número de caminhões em cada relatório é aberto e depende apenas da saída dos
caminhões entre a data de abertura e encerramento do relatório.
O preenchimento deve ser gradual, conforme a saída dos caminhões, o excesso
de informação pode gerar confusão e perda de dados posteriormente.
40
Deve-se preencher todos as colunas por caminhão. Na coluna localização
recomenda-se, quando não tiver um local exato, especificar qual é o local proveniente
do bota fora. Na observação é ideal a tentativa de uma explicação do material retirado,
se for muito diverso, identificar o majoritário, além de outros detalhes pertinentes. As
outras colunas são autoexplicativas. Na data final da medição, enviar o relatório para o
escritório.
Exemplo de um relatório de bota fora está na imagem 14, a seguir:
IMAGEM 14 – RELATÓRIO DE BOTA FORA
CONTROLE BOTA FORA
FRENTE
DATA
LOCALIZAÇÃO
5.7.1.2.
Nº DA NOTA
PLACA
QUANTIDADE (M³)
HORA
OBSERVAÇÃO
Planilha de Bota Fora
É necessário a utilização da Planilha Bota fora para essa verificação de carga e
descarga. Insere-se os dados recebidos dos relatórios de bota fora na Tabela
Caminhões: “Data”, “Nº da Nota” e ”Volume (m³) ”. Com esses dados preenchidos,
preenche-se a medição que eles estão relacionados.
Na mesma planilha, ao lado da Tabela Caminhões, terá uma tabela atrelada a
ela, chamada Tabela Dinâmica Volume, que dará automaticamente, após a atualização
da mesma, o volume total da medição que será escolhida pelo o filtro da tabela dinâmica.
Após a atualização da planilha, instantaneamente, será dado o resultado conforme a
medição selecionada.
A verificação entre a medição e o fiscalizado é feita pela Tabela Validação de
Serviços Gerais, de maneira que o valor dado pelo Total Geral da Tabela Dinâmica
multiplicado por 1,3 (1) seja maior ou menor que o valor total da medição dado pelo
consórcio construtor (2). O fator de 1,3 foi escolhido devido à perdas e erros existentes
em medições desse gênero. O valor total da medição (2) será a soma do volume dos
itens que usem como verificação “Planilha Bota Fora” que foram divulgados na referida
medição pelo executante da obra. Com (1) maior que (2), aparece na coluna Validez:
“válido” e a célula se pinta de verde; caso contrário, a célula fica vermelha inscrito
“Inválido”. Salientando que a validação não se dará ao mesmo tempo para todas as
medições, ao se escolher essa na tabela dinâmica, a tabela de validação, denominada
41
Tabela Validação de Serviços Gerais, dará o resultado da análise referente a esse
documento selecionado. Segue a esquematização e referência das planilhas citadas:
IMAGEM 15 - PLANILHAS PARA VERIFICAÇÃO DE CARGA E DESCARGA
Medição
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
9
Tabela Caminhões
Data
Nº da nota
01/08/2015
112132
04/08/2015
745645
05/08/2015
889865
06/08/2015
786787
07/08/2015
224454
09/08/2015
454354
11/08/2015
543534
15/08/2015
453454
17/08/2015
345334
22/08/2015
345345
29/08/2015
556544
30/08/2015
456456
31/08/2015
678867
01/09/2015
768678
02/09/2015
453444
03/09/2015
132312
04/09/2015
122232
05/09/2015
131212
06/09/2015
213213
07/09/2015
323122
08/09/2015
322323
09/09/2015
334343
10/09/2015
766767
Volume (m³)
8
6
6
6
8
8
8
8
6
8
6
8
8
8
8
8
6
8
8
8
8
8
8
5.7.1.3.
Medição
9
Tabela Dinâmica Volume
Nº da nota
Soma de Volume (m³)
323122
8
322323
8
334343
8
766767
8
Total Geral
48
Medição
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Tabela Validação de Serviços Gerais
Soma dos Valores dos itens (m³)
167,65
300
Relatório Serviços (opcional)
Esse relatório foi incluído no trabalho pois acredita-se que ele pode vir a facilitar
o método de análise dos Serviços Gerais. Se baseia no próprio profissional de campo
relatar em qualquer lugar apropriado, as atividades que foram executadas na frente. O
porquê dessa execução de relatório ter sido opcional é devido aos trabalhos referentes
aos serviços serem muito numerosos e pode retirar a atenção do profissional no campo
de atividades primordiais. Conjuntamente com o início da obra já ser feito esse relatório
não é o ideal, pois não haverá compatibilidade dos itens com o que foi relatado. No
entanto, após o conhecimento dos itens pelo profissional de campo e seu conhecimento
da obra, pode ser que um relatório bem especificado diminua seu trabalho no momento
da medição e se estiver existindo muito incompatibilidade entre a medição e os relatórios
de campo.
5.8. VERIFICAÇÃO DE REGISTROS
Quando é entregue a medição pelo consórcio construtor, conjuntamente é
enviado diversos registros, tal como fotografias e o resultado dos ensaios. Logo, para o
pagamento ou não dos ensaios, só é necessário de que o profissional do escritório
verifique se os ensaios relatados na medição com os relatórios enviados juntamente.
Como o valor é baixo e seu grau dificuldade baixo, esse pode ser realizado ao final das
outras avaliações iniciais.
5.9. AVALIAÇÃO OUTROS
Nesse momento, cabe ao engenheiro e, somente ele, a constatação conforme
seus próprios conhecimentos da obra e experiência de trabalho que avalie os resultados
obtidos pelo profissional de campo e do escritório e determine se os itens serão pagos
ou não. Se tal avaliação necessitar de uma nova verificação em campo ela é feita no
próximo estágio, senão insere os valores pagos para a Verificação Medição geral.
42
Validez
Inválido
5.10. VERIFICAÇÃO ESTACA RAIZ E VERIFICAÇÃO EM CAMPO
Ambas representam a mesma ação, a verificação em campo se o que está sendo
requisitado na medição realmente foi realizado em campo. Elas são feitas após qualquer
avaliação que tenha tido erros, como já foi abordado anteriormente.
5.11. VERIFICAÇÃO MEDIÇÃO GERAL
Essa etapa já foi antecipada a realização em outros capítulos. Após a verificação
e aceitação de qualquer item executivamente, se lança o valor que será pago na planilha
Tabela Medição Geral no número referente a medição, dado nas colunas. Ao se fazer
isso continuamente a cada medição, o próprio programa somará o valor de todas as
medições, essa aparecerá na última coluna dessa tabela. Esse valor, automaticamente,
será enviado pelo programa para a Tabela Itens-OAE, com isso, ele mostrará na coluna
Cronograma Financeiro o quanto já foi pago percentualmente, dividindo o resultado da
soma pelo valor do item dado em contrato. Esse controle é importante para uma
percepção de quanto se está pagando do total, prevenindo-se de um possível aditivo do
item. Na última linha também aparece o valor total pago pela aquela medição, tendo
assim um controle do que foi realmente pago por ela. Se for necessário pode se fazer
um controle do valor cobrado na medição e esse valor, contudo isso não foi feito no
presente trabalho.
Essa avaliação foi a escolhida para avaliação da atividade Diversos, como já
explicado, pela complexidade de se medir os itens que compõem essa, logo, uma visão
mais geral do cronograma financeiro é a ideal para a avaliação dos itens que a
compõem.
43
Na Tabela 10, a se apresenta a verificação Medição Geral:
TABELA 10 - MEDIÇÃO GERAL
Serviços/Medição
Ensaios
Outros
Escavação
(Re)Aterro
Preparação de Solo
Carga e Descarga
Demolição
Mão de Obra
Água
Cimento Portland
Saibro
Dispositivos de Drenagem
Calçamento
Arrasamento
Ensecadeira
Lançamento
Concreto
New Jersey
Armadura
Formas
Escoramento
Estrutura Metálica
Apoios
Juntas de dilatação
Cabos de Aço
Laje
Superestrutura
Terra armada
Pintura/Preparo da superfície
Aluguel de cone
DSM
Equipamento de construção
Conectores Stud Bolts
Perfuração
1
2
Total (%)
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
44
5.12. AVALIAÇÃO (FISCAL E CONSTRUTORA)
Esse estágio, como já antecipado, é o último antes de qualquer não validação.
Nesse processo não vale se alongar, pois esse é um processo de verificação fiscal e
construtora que se avaliará todos os itens já relatados e verificados em campo e haverá
a definição pelo fiscal do que será pago ou não. O que se espera com todo o método já
relatado é que se chegando nesse estágio, provavelmente, o item será rejeitado, pois
todo o processo de análise em campo e da medição já foi realizado. Se tem a
expectativa que com o método o número de itens que cheguem a essa etapa diminui
continuamente, pois eles já devem ter sido corrigidos na avaliação semanal e se uma
falha ou incompatibilidade seja recorrente, usando o método PDCA, se reavalie a
metodologia reparar esses conflitos.
45
6. CONCLUSÃO
O item é fundamental para o todo o processo de fiscalização de um contrato por
preço unitário e ele deve ser o instrumento principal de todos os agentes envolvidos na
fiscalização. Sendo assim, todos, tanto no campo quanto no escritório, devem ter
perfeita noção dos itens e a relação com os serviços que estão sendo executados na
obra. O constante aprendizado é fundamental e a adequação do que está sendo
realizado em campo com a medição é constante. Porém, para a realização da
quantificação e análise é ideal que seja criado grupos com características semelhantes.
A prática de rotinas semanais deve vir a trazer o controle qualitativo e facilidade
da quantificação da medição. Esse é o processo base para os elementos mais
importantes, logo é o principal fundamento de uma boa fiscalização, o controle
constante. Sua capacidade de mudança na parte qualitativa e verificação da produção
podem gerar mudanças mais profundas que as geradas após a medição.
Para a praticidade do processo, uma tabela com a relação dos itens e cada uma
das suas características citadas no trabalho é ideal para o plano de ação na chegada
da medição. Além disso, em uma mesma planilha pode-se relacionar todos os fatores
relativos ao item e se fazer a análise do preço pelo custo geral do item. Dessa forma, é
criada uma planilha que possui todos emaranhamentos e sequencias desenvolvidas
durante o trabalho que facilitará a tomada de decisão e o rumo das ações de cada
indivíduo na chegada da medição. Em seguida na Tabela 11, é mostrada um modelo de
planilha para esse plano de ação.
Fundamentalmente, as análises qualitativas têm que ser baseadas em
elementos com grande valor agregado na obra e quantitativamente serem especificadas
a pessoas com maior base ou capacidade técnica. Atividades que possuem menor valor
podem ser direcionadas a pessoas que possuem menor qualificação e ser feita com
menos acurácia e utilizando ferramentas digitais e relatórios já existentes.
O uso de normas é o ideal para a criação de relatórios de campo que visem a
melhor execução dos serviços em campo e padrão do produto final entregue. Porém, a
verificação de falhas que não estão no relatório faz com que essas devem ser incluídas,
aumentando o leque de avaliação do mesmo.
O processo de avaliação de uma obra é volátil e evolutivo, cada nova atividade
deve ser observada e sua inserção em métodos práticos, rotineiros e padronizados se
fácil caracterização. Itens que já são medidos por esses devem paulatinamente ter a
avaliação do responsável para verificação se o processo está de acordo.
46
TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO
Itens
29
34
35
36
37
39
44
45
46
51
58
60
64
65
69
597
310
311
313
177
179
180
181
183
184
187
188
182
178
189
172
173
174
191
192
193
196
198
199
200
201
202
203
205
Serviços
Atividade
Escavação
Serviços gerais
Escavação
Serviços gerais
Escavação
Serviços gerais
Escavação
Serviços gerais
Escavação
Serviços gerais
(Re)Aterro
Serviços gerais
(Re)Aterro
Serviços gerais
(Re)Aterro
Serviços gerais
Preparação de Solo
Serviços gerais
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Demolição
Serviços gerais
Demolição
Serviços gerais
Demolição
Serviços gerais
Demolição
Serviços gerais
Demolição
Serviços gerais
Demolição
Serviços gerais
Pintura/Preparo de superfície Acabamento
Pintura/Preparo de superfície Acabamento
Pintura/Preparo de superfície Acabamento
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Armadura
Concretagem
Lançamento
Concretagem
Concreto
Concretagem
Concreto
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Fôrmas
Concretagem
Escoramento
Concretagem
Escoramento
Concretagem
Escoramento
Concretagem
Escoramento
Concretagem
Unidade
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m²
t
m³
m³
m³
m³
m²
m³
m²
m²
m²
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
m³
m³
m³
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m³
m³.mês
m³
m²
Tabela Itens - OAE
Documento de medição
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
x
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Retalório Acabamento
Retalório Acabamento
Retalório Acabamento
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
x
x
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
x
x
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Avaliação
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Avaliação - Acabamento
Avaliação - Acabamento
Avaliação - Acabamento
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura - Indireto - item 177
Avaliação - Armadura - Indireto - itens 178,179 e 180
Avaliação - Armadura e Indireto - Item 168, 651 e 652
Avaliação - Armadura e Indireto - Item 651 e 652
Avaliação - Armadura e Indireto - itens 181,182,183 e 184
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Prioridade
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
5
5
5
7
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
Avaliação 2
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
Prioridade2
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
(fiscal) e 4 (prof.de campo)
Atividade 3
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
47
Prioridade3
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO - (CONT.)
206
207
208
209
225
226
228
229
230
232
241
82
83
168
650
651
652
210
212
213
214
215
216
217
218
219
220
235
236
237
238
243
244
245
595
602
603
604
611
623
624
625
634
635
637
638
221
222
211
Escoramento
Escoramento
Escoramento
Escoramento
Concreto
Concreto
Concreto
Concreto
Concreto
Laje
Concreto
Água
Cimento Portland
Arrasamento
Equipamento para construção
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estrutura Metálica
Estrutura Metálica
Apoios
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Cabos de Aço
Superestrutura
Superestrutura
Superestrutura
Superestrutura
Terra armada
Terra armada
Terra armada
Estrutura Metálica
Equipamento para construção
Equipamento para construção
Equipamento para construção
Conectores Stud Bolt
Apoios
Apoios
Apoios
Estrutura Metálica
Equipamento para construção
Junta de dilatação
Junta de dilatação
Cabos de Aço
Cabos de Aço
Estrutura Metálica
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
Estrutura
m²
m²
m²
m²
m³
m³
m³
m³
m³
m²
m³
m³
kg
unidade
unidade
m
m
t
kg
kg
m
m
m
m
m
m
kg
m
m
m
m
m²
m²
m³
m²
unid.mês
unidade
avanço
kg
unidade
unidade
unidade
kg
unidade
m
m
m
um
t
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
x
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Relatório - Estrutura
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Concretagem
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura
Avaliação - Estrutura - Indireto 220
Avaliação - Estrutura - Indireto 220
Avaliação Estrutura - indireto 210
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação em campo
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
Verificação Estruturas
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
9 (fiscal) e 4 (prof.de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
48
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO - (CONT.)
91
110
152
155
161
167
169
170
171
176
276
41
20
23
26
77
79
80
81
242
249
251
253
255
256
257
263
264
269
337
338
343
363
365
366
372
374
542
548
562
563
574
578
582
584
587
591
593
655
656
48
57
52
86
600
601
1
525
526
527
528
529
531
534
535
536
537
538
540
567
569
570
571
Total
Dispositivos de Drenagem Serviços gerais
Dispositivos de Drenagem Serviços gerais
Calçamento
Serviços gerais
Calçamento
Serviços gerais
Calçamento
Serviços gerais
Calçamento
Serviços gerais
Ensecadeira
Serviços gerais
Ensecadeira
Serviços gerais
Ensecadeira
Serviços gerais
New Jersey
Serviços gerais
Dispositivos de Drenagem Serviços gerais
(Re)Aterro
Serviços gerais
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
SInalização
Diversos
Sinalização
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Mão de Obra
Diversos
Outros
Diversos
Outros
Diversos
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Saibro
Serviços gerais
DSM
DSM
DSM
DSM
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
Ensaios
m
m
m
m²
m²
m
m²
unidade
m
m
m
m³
m
m².mês
un.mês
h
h
h
h
m²
m²
m²
m²
m
m²
m
unidade
unidade
unidade
h
h
h
h
unidade
unidade
h
h
h.km
un.km
un.mês
un.mês
h
h
h
h
h
h
h
h
m²
t.km
t
t
m³
m
cj
m
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
unidade
m
m
m
unidade
m³
unidade
unidade
unidade
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Relatório de Bota Fora
Relatório de material granular
Relatório DSM
Relatório DSM
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Registro do ensaio
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Itens 29,34,35,36 e 37
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Planilha Bota Fora - Indireto - item 52
Planilha Bota Fora -Indireto - item 52 e 51
Planilha de bota fora
Planilha Material granular
Verificação - DSM
Verificação - DSM
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
Verificação do registro
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3
3
3
3
1
1
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
49
Com os itens já estabelecidos na medição, se seleciona os mesmos na Tabela Itens-OAE. Dessa forma, a tabela fica da seguinte maneira,
como na Tabela 12, a coluna prioridade está relacionada com a avaliação a esquerda dela:
TABELA 12 - PLANO DE AÇÃO - EXEMPLO DE MEDI
Itens
34
37
46
180
181
183
650
651
652
634
152
155
20
48
52
Total
Serviços
Escavação
Escavação
Preparação de Solo
Armadura
Armadura
Armadura
Equipamento para construção
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estrutura Metálica
Calçamento
Calçamento
Outros
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Atividade
Serviços gerais
Serviços gerais
Serviços gerais
Concretagem
Concretagem
Concretagem
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estaca Raiz
Estrutura
Serviços gerais
Serviços gerais
Diversos
Carga e Descarga
Carga e Descarga
Unidade
m³
m³
m²
kg
kg
kg
unidade
m
m
kg
m
m²
m
t.km
t
Tabela Itens - OAE
Documento de medição
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório - concretagem
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório Estaca Raiz
Relatório - Estrutura
Relatório - serviços (opcional)
Relatório - serviços (opcional)
x
x
Relatório de Bota Fora
Avaliação
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Inspeção em campo + Indireto (itens diversos)
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Armadura
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estaca Raiz
Avaliação - Estrutura
Indireto - Inspeção em campo
Indireto - Inspeção em campo
x
Planilha Bota Fora - Indireto - item 52
Planilha de bota fora
Prioridade
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
2 (para profissional de campo e escritório)
7
7
7
1
1
1
1
1
1
x
3
3
Avaliação 2
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Avaliação Outros
x
x
x
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estaca Raiz
Verificação Estruturas
Avaliação Outros
Avaliação Outros
x
Avaliação Outros
Avaliação Outros
Prioridade2
6
6
6
x
x
x
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
2 (fiscal) e 3 (prof de campo)
3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado)
6
6
x
6
6
Atividade 3
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
Verificação - Medição Geral
50
Prioridade3
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
Como se pode perceber foi utilizada as mesmas cores referentes a cada
profissional, tal como no fluxograma, determinando assim quem faz a atividade descrita
na célula, relembrando na caracterização abaixo, as cores são as seguintes:
Profissional de campo (apontador)
Construtora
Profissional de campo (técnico)
Profissional do escritório
Engenheiro/Fiscal
Profissional do escritório e apontador
Fiscal auxiliado pelo apontador
Fiscal auxiliado pelo técnico
. Apenas é necessário seguir a numeração referente a sua cor.
A limitação que pode existir é em atividades que são realizadas pelo fiscal
conjuntamente com outro profissional. Porém, o que pode se entender é que essas
atividades são geralmente de verificação, então se o trabalho semanal tiver sido bem
executado esse não será necessário. Soma-se que o método foi exatamente feito para
que as atividades do fiscal sejam diminuídas e passadas aos outros profissionais. Então
sem o método as dificuldades serima ainda maior.
Outro fator fundamental, é que outros profissionais, tal como o de escritório,
podem ir realizando funções secundárias no momento em que os outros investigam as
questões fundamentais. Além de que, já se tem uma organização certa para que os
itens sejam verificados em uma ordem e assim não se tenha que voltar para a
reverificação, facilitando o trabalho do fiscal. Além do que, espera-se que nesse ponto
o responsável pela fiscalização só tenha uma preocupação, a questão quantitativa, pois
a qualitativa já foi medida conforme relatórios semanais.
51
7. REFERÊNCIAS
FALCONI,V. O verdadeiro poder – Prátcas de gestão que conduzem a resultados
revolucionários. 2.ed. Nova lima: Falconi, 2013
CEEC-RJ, Manual do exercício profissional Fiscalização – Engenharia Civil.
1.ed.2010
BRASIL, Portaria n.º 701-J/2008. Diário da República, 1.ª série — N.º 145 —2008.
BRASIL, LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993. Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica
Federativa do Brasil. Brasília, DF, v. 132, n. 152, p. 12037, 10 ago., 1993. Seção 1. pt.
1
BRASIL, DECRETO Nº 92.100, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1985.
Estabelece as condições básicas para a construção, conservação e
demolição de edifícios públicos a cargo dos órgãos e entidades integrantes
do Sistema de Serviços Gerais - SISG, e dá outras providências. Diário Oficial
[da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, v. 15, n. 112, p. 1237, 13 dez.,
1985. Seção 2. Pt.1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187:. Projeto de
pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento Rio de
Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de
estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655:Controle de
cimento Portland – Preparo, Controle e Recebimento - Procedimento. Rio de Janeiro,
2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7482: Fios de Aço
para Concreto Protendido. Rio de Janeiro, 1991.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 Projeto e
execução de fundações: resumos. Rio de Janeiro, 1996 .
52
8. ANEXOS
8.1. ANEXO I - ITENS
1 - Perfuração rotativa vertical, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro N
(75mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. (Desonerado)
20 - Plataforma de madeira para a proteção a transeuntes, em peças de (7,5 a 15) cm
e tabuas de (2,5 a 30) cm, com 2m de largura, com aproveitamento da madeira 2 vezes,
incluindo a desmontagem e retirada da madeira, de acordo parágrafo 3o artigo 113 do
Regulamento de Construções e Edificações da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
(Desonerado)
23 - Aluguel de andaime tubular sobre sapatas fixas, formado por elementos de 1,50m
de largura e de altura, considerando-se a área da projeção vertical do andaime e pago
pelo tempo necessário à sua utilização, exclusive: transporte dos elementos do
andaime, até a obra (vide item AD 15.10.0200), plataforma ou passarela de Pinho ou
similar (vide itens CO 05.05.0400 e CO 05.15.0300). Montagem e desmontagem dos
andaimes (vide item CO 05.15.0100). (Desonerado)
26 - Aluguel de elevador para obra, de elementos tubulares, para transporte vertical de
materiais em cabine aberta, inclusive esta, guincho de 10CV, plataforma e cabos de
16m de altura, exclusive: transporte dos elementos até a obra. Inclusive montagem e
desmontagem. (Desonerado)
29 - Escavação manual de vala em material de 1a categoria (areia, argila ou piçarra),
até 1,50m, exclusive escoramento e esgotamento. (Desonerado)
34 - Escavação mecânica, em material de 1a categoria (areia, argila ou piçarra),
utilizando Escavadeira Hidráulica de 0,78m³. (Desonerado)
35 - Escavação mecânica em material mole, com escavadeira sobre esteiras tipo clamshell, dentro da calha do rio, com alto grau de depreciação e desgaste mecânico, com
presença de lamina d'agua, sobre estrado de madeira apoiada no fundo do rio, onde o
acesso pelas margens e inexistente, inclusive movimentação do estrado de madeira
com a própria escavadeira. (Desonerado)
36 - Escavação em material de 2a categoria (moledo ou rocha muito decomposta), com
equipamento de ar comprimido, sem utilização de explosivos, em taludes ou valas com
largura mínima de 3m até 1,50m profundidade, exclusive escoramento e limpeza.
(Desonerado)
53
37 - Escavação em material de 2a categoria (rocha decomposta), sem uso de
explosivos, utilizando equipamento de ar comprimido. O preço se refere a taludes ou
valas com largura mínima de 3m até 1,50m de profundidade, exclusive escoramento e
limpeza. (Desonerado)
39 - Aterro com material de 1a categoria, compactado manualmente em camadas de
20cm, incluindo 2 tiros de pá, inclusive espalhamento e rega, exclusive material e
transporte. (Desonerado)
41- Reitero de vala, compactado a maço, em camadas de 30cm de espessura máxima,
com material de boa qualidade. (Desonerado)
44 - Aterro com material de 1a categoria, espalhado com retroescavadeira, em camadas
de 20cm, utilizando rolo compactador, com intervenção de 2 serventes, inclusive rega,
exclusive fornecimento do material. (Desonerado)
45 - Aterro de vala com trator carregadeira e retroescavadeira, com material de boa
qualidade, em camadas de 20cm, utilizando Vibro Compactador Portátil e operador, com
intervenção de 2 serventes, exclusive o fornecimento do material. (Desonerado)
46 - Preparo de solo até 30cm de profundidade, compreendendo escavação e acerto
manuais e compactação mecânica com remoção até 20m. (desonerado)
48 - Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e
descarga tanto de espera do caminhão como do servente ou equipamento auxiliar, em
velocidade reduzida (Vm=20Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com
capacidade útil de 17t. (desonerado)
51 - Carga manual e descarga mecânica de material a granel (agregados, pedra-demão, paralelos, terra e escombro), compreendendo os tempos para carga, descarga e
manobras do Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 8t,
empregando 4 serventes na carga. (Desonerado)
52 - Carga e descarga mecânica, com Pá-Carregadeira e Caminhão Basculante a óleo
diesel, consideradas para o caminhão a espera, manobra, carga e descarga e quanto a
carregadeira, espera e operação. (Desonerado)
57 - Disposição final de materiais e resíduos de obras em locais de operação e
disposição final apropriados, autorizados e/ou licenciados pelos órgãos de
54
licenciamento e de controle ambiental, medida mediante comprovantes comerciais de
pagamento - notas fiscais ou recibos timbrados de disposição. (Desonerado)
58 - Demolição manual de alvenaria de pedra argamassada, inclusive empilhamento
lateral dentro do canteiro de serviço. (Desonerado)
60 - Demolição manual de concreto armado compreendendo pilares, vigas e lajes, em
estrutura apresentando posição espacial, inclusive empilhamento lateral dentro do
canteiro. (Desonerado).
64 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pisos ou pavimento de concreto
simples, inclusive afastamento lateral dentro de canteiro de serviços. (Desonerado)
65 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pisos ou pavimento de concreto
armado, inclusive afastamento lateral dentro de canteiro de serviços. (Desonerado)
69 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pavimentação de concreto
asfáltico, com 10cm de espessura, em faixas de até 1,20m de largura, inclusive
afastamento lateral dentro do canteiro de serviços. (Desonerado)
77 - Operador de maquinas em construção civil (inclusive encargos sociais).
(Desonerado)
79 - Servente (inclusive encargos sociais). (Desonerado)
80 - Operador de trafego, nível júnior, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito,
(inclusive encargos sociais). (Desonerado)
81 - Operador de trafego, nível sênior, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito,
(inclusive encargos sociais). (Desonerado)
82 - Agua comercial. Fornecimento, exclusive transporte. (Desonerado)
83 - Cimento Portland, tipo 320, saco de 50Kg. Fornecimento. (Desonerado)
86 - Saibro, inclusive transporte até 20Km. Fornecimento. (Desonerado)
91 - Calhas meio-tubo circulares de concreto vibrado, diâmetro interno de 0,30m.
Fornecimento e assentamento. (Desonerado)
110 - Tubo de ferro fundido, dúctil, classe K-9, PN-10, flange - flange, com diâmetro
nominal de 250mm, compreendendo: carga e descarga, colocação na vala, montagem
e reitero até a geratriz superior do tubo e teste hidrostático, exclusive acessórios da
junta. Fornecimento e assentamento. (Desonerado)
152 - Meio-fio curvo de concreto simples (fck=13,5MPa), moldado no local, conforme
Caderno de Encargos - PCRJ, medindo 0,15m na base e com altura de 0,30m,
rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:4; com fornecimento de
todos os materiais, escavação e reaterro. (Desonerado)
155 - Plantio de grama em placas, tipo São Carlos, Batatais ou Larga, inclusive compra
e arrancamento no local de origem, carga, transporte, descarga e preparo do terreno,
para recomposição de áreas gramadas eventualmente danificadas. (Desonerado)
55
161 - Irrigação de gramado e/ou canteiros com Caminhão Pipa, inclusive fornecimento
da agua. (Desonerado)
167 - Cravação de estaca de acho, perfil H de (6"x6"), 1a alma, em terreno de media
resistência a penetração, inclusive fornecimento e um corte ao maçarico e perda de 5%
do perfil, exclusive emendas entaladas. (Desonerado)
168 - Arrasamento de estaca de concreto armado, de 31 a 50cm de lado ou de diâmetro.
(Desonerado)
169 - Enceradeira de estacas-prancha de acho, tipo Armco ou similar, bitola MSG-7 tipo
encaixe, em valas de ate 3m de largura, medida apenas a superfície útil cobrindo a
parede da vala, está com profundidade até 3m, em terreno de fraca resistência a
penetração sendo a cravação com compressor e a extração com escavadeira.
Fornecimento, execução e retirada de todos os materiais. Prumos, estroncas e guias
em madeira serrada, usadas 3 vezes e espaçadas para igual tensão nas estacas.
(Desonerado)
170 - Consolo de perfil de acho, com peso até 10Kg, para suporte de guia (viga,
longarina), em trabalhos do escoramento e congêneres, soldado em estaca do mesmo
material, inclusive fornecimento, colocação e retirada, admitindo-se sua utilização 10
vezes. (Desonerado)
171 - Guia (viga, longarina) de perfil de acho I, de 6", 1a alma, em trabalhos de
escoramento e congêneres, soldada sobre consolos e estacas, estas intercaladas de
1,50m a 2m inclusive fornecimento, colocação, retirada e transporte interno, admitindose sua utilização 7 vezes. (Desonerado)
172 - Lançamento de concreto em peças armadas, inclusive a colocação, o
adensamento e o acabamento, exclusive o transporte (TC 05.10.0050), considerando a
produção normal. (Desonerado)
173 - Concreto simples dosado racionalmente para uma resistência mínima
característica a compressão de 11MPa, inclusive materiais, preparo, lançamento,
colocação e adensamento, exclusive transporte. (Desonerado)
174 - Concreto dosado racionalmente para uma resistência mínima característica a
compressão de 15MPa, inclusive materiais, preparo, lançamento, colocação e
adensamento, exclusive transporte. (Desonerado)
176 - Guarda-Roda de concreto armado tipo New Jersey, forma trapezoidal, com 15cm
de topo, 38cm de base e 90,50cm de altura, engastado em sobre laje de 12cm de
espessura, exclusive esta, inclusive armadura de engaste. (Desonerado)
177 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
178 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
56
179 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
180 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
181 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 16mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
182 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 20mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
183 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
184 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de
conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 32mm.
Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado)
187 - Corte, dobragem, montagem e colocação de ferragens nas formas, aço CA-50,
em barra redonda, com diâmetro igual a 6,3mm. (desonerado)
188 - Corte, dobragem, montagem E colocação de ferragens nas formas, aço CA-50,
em barra redonda, com diâmetro entre 6,3mm e 12,5mm. (desonerado)
189 - Corte, dobragem, montagem e colocação de ferragens nas formas, aço CA-50,
em barra redonda, com diâmetro acima de 12,5mm. (desonerado)
191 - Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com
paramentos planos, em lajes, vigas, paredes, etc., inclusive fornecimento dos materiais
e desmoldagem servindo a madeira 1,4 vezes, tabuas de madeira serrada, com 2,5cm
de espessura, servindo também para travessas, exclusive escoramento. (Desonerado)
192 - Formas de madeira para moldagem de peças de concreto com paramentos planos,
em lajes, vigas, paredes etc., inclusive fornecimento dos materiais e desmontagem,
servindo a madeira 4 vezes, tabuas de madeira serrada, com 2,5 cm de espessura,
servindo também para travessas, exclusive escoramento. (Desonerado)
193 - Formas de madeira serrada, com aproveitamento da madeira por 4 vezes,
destinada a moldagem de cinta sobre baldrame, inclusive fornecimento dos materiais e
desmoldagem. (Desonerado)
196 - Formas de placas de Madeirit ou similar, empregando-se as de 14mm, resinadas
e também as de 20mm de espessura, plastificadas, servindo 4 vezes, e a madeira
serrada, auxiliar 1 vez, inclusive fornecimento e desmoldagem, exclusive escoramento.
(Desonerado)
57
198 - Forma de chapas de madeira plastificada, de 17mm de espessura, servindo 1 vez,
para viadutos, incluindo peças de transferência para escoramento metálico, exclusive
este, inclusive fornecimento de materiais e desmoldagem. (Desonerado)
199 - Forma de chapas de madeira plastificada, de 17mm de espessura, servindo 2
vezes, para viadutos, incluindo peças de transferência para escoramento metálico,
exclusive este, inclusive fornecimento de materiais e desmoldagem. (Desonerado)
200 - Formas de placas de Madeirit ou similar, de 20mm de espessura, plastificadas,
servindo 2 vezes e madeira serrada, auxiliar servindo 3 vezes, inclusive fornecimento e
desmoldagem, exclusive escoramento. (Desonerado)
201 - Escoramento de pontilhões, pontes e viadutos, de concreto armado, com madeira
serrada, com 30% de aproveitamento da madeira, medido pelo volume do escoramento,
inclusive montagem e desmontagem. (Desonerado)
202 - Aluguel de escoramento tubular em obras de arte, com tubos metálicos, tipo
Mannesmmann ou similar, na densidade 5m de tubo equipado por m3 de escoramento,
pago pelo volume deste e pelo tempo necessário, desde a entrega do material na obra,
na ocasião apropriada até sua carga, para devolução, logo que desnecessária.
(Desonerado)
203 - Montagem e desmontagem de escoramento tubular normal, em obras de arte, na
densidade de 5m de tubo por m3 de escoramento, compreendendo os transportes de
material para obra e desta para o deposito, inclusive carga e descarga. O preço e dado
por m3 de escoramento, contando das sapatas até as extremidades superiores dos
tubos, sendo pagos 60% na montagem e 40% na desmontagem. (Desonerado)
205 - Escoramento de formas de caixas de concreto em geral, cintas, blocos de
fundação e ou paramentos verticais até 1,5m; com aproveitamento da madeira 2 vezes,
inclusive retirada. (Desonerado)
206 - Escoramento de formas de paramentos verticais de mais de 1,50m e até 5m de
altura, utilizando madeira serrada, com 30% do aproveitamento da madeira, inclusive
retirada. (Desonerado)
207 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 1,50m até 5m,
utilizando madeira serrada, com aproveitamento da madeira 2 vezes, inclusive retirada.
(Desonerado)
208 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 5m até 8m,
utilizando madeira serrada, com aproveitamento da madeira 2 vezes, inclusive retirada.
(Desonerado)
209 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 8m até 12m,
utilizando madeira serrada, com 30% de aproveitamento da madeira, inclusive retirada.
(Desonerado)
210 - Estrutura metálica em aço especial resistente a corrosão (aço USI-SAC ou similar)
para pontes, viadutos, passarelas. Fornecimento do aço. (Desonerado)
211 - Estrutura metálica (montagem) em aço especial resistente a corrosão (aço USISAC ou similar) para pontes, viadutos e passarelas, incluindo fornecimento de materiais
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e de todos os serviços necessários, inclusive pintura protetora, exclusive o fornecimento
do aço. (Desonerado)
212 - Pecas em chapa de aço 3/8", galvanizadas, nas dimensões (3x0,10) m.
Fornecimento dos materiais e mão de obra de colocação. (Desonerado)
213 - Aparelho de apoio de Neoprene, fretado (1,40kg/dm3), inclusive preparo do berço.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
214 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 25mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoa mento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
215 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 35mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
216 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 50mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
217 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 60mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
218 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 80mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
219 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 100mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecimento e colocação. (Desonerado)
220 - Cabo de aço de 12 cordoalhas de 1/2" (12,5mm) inclusive bainha metálica, e 10%
de perdas de pontas, com fornecimento medido pelo peso do cabo de aço
geometricamente necessários. (Desonerado)
221 - Preparo e colocação de 12 cordoalhas de 12,5mm nas formas compreendendo
corte, montagem, enfiacao e fornecimento de cimento para injeção. (Desonerado)
222 - Cone ancoragem de cabo de aço de 12 cordoalhas de 12,50mm, compreendendo
fornecimento do cone, de luva cone-bainha, de 2m de mola central e bainha, bem como
as operações de pretensão e injeção de cimento. (Desonerado)
225 - Concreto bombeado, fck=15MPa, compreendendo o fornecimento de concreto
importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e
acabamento. (Desonerado)
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226 - Concreto bombeado, fck=20MPa, compreendendo o fornecimento de concreto
importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e
acabamento. (Desonerado)
228 - Concreto bombeado, fck=30MPa, compreendendo o fornecimento de concreto
importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e
acabamento. (Desonerado)
229 - Concreto bombeado com fck=35MPa, compreendendo o fornecimento de concreto
importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e
acabamento. (Desonerado)
230 - Concreto bombeado com fck=40MPa, compreendendo o fornecimento de concreto
importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e
acabamento. (Desonerado)
232 - Laje pré-moldada para sobrecarga de 300kgf/m2, em painéis com vão de 7m até
8m, beta 20, ferros transversais e negativos CA-50 e capeamento de 5cm de espessura
com concreto de fck=20MPa. Forma e escoramento com aproveitamento da madeira
em 3 vezes. Fornecimento e montagem. (Desonerado)
235 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos,
classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras
de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e
montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 7,50m
a 12,50m e largura total de 10,50m. (desonerado)
236 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos,
classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras
de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e
montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre
12,50m a 17,50m e largura total de 10,50m. (desonerado)
237 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos,
classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras
de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e
montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre
17,50m a 25m e largura total de 10,50m. (desonerado)
238 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos,
classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras
de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e
montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 25m a
30m e largura total de 10,50m. (desonerado)
241 - Concreto importado de usina dosado racionalmente para uma resistência
característica a compressão de fck=30MPa. (Desonerado)
242 - Aplicação com Air Less de inibidor de corrosão Sika Ferrogard-903 ou similar em
estrutura de concreto armado nos serviços de recuperação estrutural. Exclusive limpeza
da estrutura. (Desonerado)
60
243 - Terra armada para arrimo de maciço tipo Greide, isto e, para rampas de acesso e
viadutos ou pontes com sobrecarga rodoviária, sendo a altura da soleira ao Greide da
pista entre 0m e 6m. O preço inclui a execução de todos os serviços e o fornecimento
de todos os elementos construtivos especiais e pecas galvanizadas, necessários para
a fabricação e montagem das escamas pré-moldadas em concreto estrutural
(fck=21MPa e 50Kg/m3) de armadura com aço CA-50 e concreto simples (fck=15MPa)
para soleira e arremates de topo, bem como caminhão tipo Munck para carga e
transporte das escamas a partir do canteiro de fabricação, exclusive a execução do
aterro.(desonerado)
244 - Terra armada para arrimo de maciço tipo Greide, isto e, para rampas de acesso e
viadutos ou pontes com sobrecarga rodoviária, sendo a altura da soleira ao Greide da
pista entre 6m e 9m. O preço inclui a execução de todos os serviços e o fornecimento
de todos os elementos construtivos especiais e pecas galvanizadas, necessários para
a fabricação e montagem das escamas pré-moldadas em concreto estrutural
(fck=21MPa e 50Kg/m3) de armadura com aço CA-50 e concreto simples (fck=15MPa)
para soleira e arremates de topo, bem como caminhão tipo Munck para carga e
transporte das escamas a partir do canteiro de fabricação, exclusive a execução do
aterro.(desonerado)
245 - Alvenaria de pedra em elevação, de uma face, feita com blocos de dimensões
aproximadas de (30x30x30) cm até (40x40x40) cm, assentes com argamassa de
cimento, saibro e areia 1:2:3, juntas simples, acima de 1,50 até 3m de altura.
(Desonerado)
249 - Portinhola para alçapão, cisterna ou caixa d'agua elevada em chapa de ferro
galvanizada no 16, medindo: (0,80x0,80) m, com guarnição e alça para fechamento a
cadeado, exclusive este. Fornecimento e instalação. (Desonerado)
251 - Portão de chapa de ferro galvanizado, com espessura de 0,5mm, com altura entre
2m e 3m e área total de 6m2 a 9m2, exclusive fechadura. (Desonerado)
253 - Gradil eletro fundido tipo Orsometal ou similar, na malha (65x132) mm e barra
portante (25x2) mm, fio 5, montantes (2120x76x8) mm, parafusos, pintura eletrostatica
nas cores verde ou cinza; inclusive montagem. (Desonerado)
255 - Escada de marinheiro, com largura de 0,40m, executada em barras de (1
1/2"x1/4"), sendo os degraus em ferro redondo de 5/8". Espaçados de 0,30cm.
Fornecimento e instalação. (Desonerado)
256 - Tela em chapa de metal expandido, malha losangular de (8"x3"), em chapa de
3/16". Fornecimento e instalação. (Desonerado)
257 - Peca (pranchão) em madeira serrada, de (2"x8"). Fornecimento. (Desonerado)
263 - Cadeado de 30mm. Fornecimento. (Desonerado)
264 - Cadeado de 50mm. Fornecimento. (Desonerado)
269 - Suporte com 2 chumbadores, para fixação de tubulações no diâmetro interno de
4" e 6". Fornecimento e instalação. (Desonerado)
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276 - Tubo de PVC rígido, soldável, com diâmetro de 250mm. Fornecimento.
(Desonerado)
310 - Pintura asfáltica (uma demão com 200g/m2), para superfícies lisas de marquises,
banheiros e demais superfícies de pequenas dimensões. Igol 2 ou similar. Fornecimento
e aplicação. (Desonerado)
311 - Preparo de superfícies novas, com revestimento liso, inclusive raspagem, limpeza,
demão de impermeabilizante, de massa corrida plástica e lixamento. (Desonerado)
313 - Pintura externa antipichacao sobre concreto ou aço em superfície preparada.
Exclusive o preparo. (Desonerado)
337 - Caminhão com Carroceria Fixa, capacidade de 7,5t, com motorista, material de
operação e material de manutenção, com as seguintes especificações mínimas: motor
diesel de 162CV. Custo horário produtivo. (Desonerado)
338 - Caminhão com Carroceria Fixa, capacidade de 7,5t, com motorista e material de
operação, com as seguintes especificações mínimas: motor diesel de 162CV. Custo
horário improdutivo (motor funcionando). (Desonerado)
343 - Plataforma pantográfica, elevação até 8,5m, exclusive operador. Custo horário
produtivo. (Desonerado)
363 - Bomba centrifuga submersível elétrica, para drenagem de agua limpa ou com
impurezas e partículas abrasivas ou de uso a seco, sem operador, com material de
operação, energia elétrica e material de manutenção, com as seguintes especificações
mínimas: motor elétrico de 6CV a 3450RPM, mangueira de recalque, cabos de
alimentação e comandos elétricos. Custo horário produtivo. (Desonerado)
365 - Recuperação de bomba hidráulica, centrifuga submersível, trifásica com motor
elétrico de 6,3CV - 220V/380V, compreendendo a troca de selo, gaxetas, buchas,
mancal, rolamentos e a pintura externa, tipo SPV 40/C ou similar. (Desonerado)
366 - Bomba hidráulica centrifuga, trifásica, motor elétrico de 7,5CV, modelo DS9, WEG
ou similar, exclusive acessórios. Fornecimento e colocação. (Desonerado)
372 - Grupo gerador estacionário, com potência de 139/150Kva, sem operador, com
material de operação e material de manutenção, com as seguintes especificações
mínimas: motor diesel de 180CV a 1800RPM e partida automática. Custo horário
produtivo. (Desonerado)
374 - Teodolito eletrônico, com tripé, bateria, recarregado e demais acessórios, sem
equipe de topografia. Custo horário produtivo. (Desonerado)
525 - Analise granulométrica completa, em amostra de solo, de acordo com a NBR7181
e NBR6457, compreendendo as fases de peneiramento e sedimentação, quando
constatada a presença de partículas finas em sua composição. (Desonerado)
526 - Ensaio de adensamento endométrio em amostra de solo, envolvendo, no mínimo,
10 estágios de carga, inclusive um laco de descarregamento e recarrega mento, de
acordo com as recomendações estabelecidas na NBR12007. (Desonerado)
62
527 - Ensaio de laboratório, para determinação da Densidade Real dos grãos de
amostra de solo, de acordo com as recomendações de preparo descritas na NBR6457.
(Desonerado)
528 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Limite de Liquidez de amostra de
solo fino, de acordo com as recomendações da NBR7180 e da NBR6457. (Desonerado)
529 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Limite de Plasticidade de amostra
de solo fino, de acordo com as recomendações da NBR7180 e da NBR6457.
(Desonerado)
531 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Peso Especifico Aparente de
amostra de solo, de acordo com as recomendações da NBR6457. (Desonerado)
534 - Ensaio para determinação da umidade natural de amostras de solo, em
laboratório. (Desonerado)
535 - Extração e acondicionamento de amostra indeformada de solo, com pistão
estacionário de 100mm e de acordo com as recomendações estabelecidas na
NBR9820. (Desonerado)
536 - Instalação de medidor de nível de agua, inclusive transporte da equipe.
(Desonerado)
537 - Sondagem rotativa vertical, em rocha alterada, com coroa de Widia ou similar,
diâmetro N (75mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo.
(Desonerado)
538 - Sondagem a percussão com diâmetro até 3", com ensaio de penetração (SPT) a
cada metro, incluindo relatório contendo classificação tátil visual das amostras, perfis
individuais dos furos, planta de localização e respectivas cotas das sondagens. Inclui
deslocamento até 50m de distância e instalação do tripé em cada furo dentro do
canteiro, excluindo mobilização e desmobilização. (Desonerado)
540 - Deslocamento, entre furos, de equipamento de sondagem a percussão, incluindo
desmontagem e remontagem. (Desonerado)
542 - Transporte de elevador de obras constituído por cabine aberta, com plataforma,
guinchos e cabos de 16m de altura. (Desonerado)
548 - Veiculo de serviço, motor 1.0, com ar condicionado, direção hidráulica, radio,
inclusive combustível, seguro, lubrificação, manutenção, licenciamento, quilometragem
livre, sem motorista. Custo mensal. (Desonerado)
562 - Aluguel de balizador vagalume, equipado com pisca alerta e painéis de fita refletiva
padrão Engenharia com altura de 1,32m, de acordo com o manual do DNSR e CETRIO, incluindo manutenção, primeira colocação e retirada da obra. (Desonerado)
563 - Aluguel de cone canalizador empalhável T-Topde de alta densidade de polietileno
inquebrável, com 1,06m de altura e 0,33m de faixa refletiva com base de borracha
removível, permitindo prestação de pisca alerta, de acordo com o manual do DNSR e
CET-RIO, com mais acessórios, incluindo manutenção, colocação e retirada no final da
obra, excluindo o pisca alerta. (Desonerado)
63
567 - Controle tecnológico de obras em concreto armado, considerando-se apenas o
controle do concreto e constando de coleta, moldagem e capeamento de corpos de
prova, transporte até 50Km, ensaios de resistência a compressão aos 28 dias e "slump
test", medido por m3 de concreto colocado nas formas. (Desonerado)
569 - Ensaio de palheta Vane test. (Desonerado)
570 - Ensaio para determinação de coeficiente de permeabilidade, em amostra granular
natural, a carga constante, conforme NBR13292. (Desonerado)
571 - Ensaio triaxial não drenado em amostra moldada por CP. (desonerado)
574 - Apontador (inclusive encargos sociais). (Desonerado)
578 - Auxiliar de topografia - serviços de campo (inclusive encargos sociais).
(Desonerado)
582 - Engenheiro, arquiteto ou geólogo jr (inclusive encargos sociais). (Desonerado)
584 -Engenheiro, arquiteto ou geólogo sênior (inclusive encargos sociais). (Desonerado)
587 - Mestre de obra B (inclusive encargos sociais). (Desonerado)
591 - Supervisor de trafego, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito, (inclusive
encargos sociais). (Desonerado)
593 - Topografo A - serviços de campo e escritório, com responsabilidade de dirigi-los
(inclusive encargos sociais). (Desonerado)
595 - Pintura de acabamento em Estrutura Metálica c/ esmalte poliuretano branco
acetinado - 120 micras.
597 - Demolição de viadutos, pontes e tamponamentos em concreto armado sobre canal
em área urbana junto a vias de grande tráfego, incluindo todos os seus equipamentos e
revestimentos, com equipamentos mecânicos, inclusive todas as operações de corte e
pulveriza
600 - Tratamento de solo mole com colunas tipo mistura profunda (Deep Soil Mixing)
com diâmetro de 1 m, espaçadas de 2 m, consumo de cimento 250 kg/m3, fck > 1 Mpa,
exclusive os materiais.
601 - Mobilização e Desmobilização de equipamento e equipes para execução de
colunas tipo mistura profunda (Deep Soil Mixing) com diâmetro de 1 m.
602 - Treliça para a execução de viaduto por balanços progressivos, incluindo o
transporte e seguro dos equipamentos do balanço e todas as estruturas necessárias
para a execução das aduelas com superfícies planas ou curvas, inclusive os tirantes de
barras tipo
603 - Montagem e Desmontagem de Treliça (Carro de Avanço) para a execução de
viaduto por balanços progressivos, incluindo mão de obra e todos os equipamentos
necessários.
604 - Mão de Obra para a Movimentação de Treliça (Carro de avanço) para a execução
de viaduto por balanços progressivos.
611 - Fornecimento e instalação de Conectores Stud Bolts ASTM A-588
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623 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo unidirecional, com capacidade de
carga de 3500 toneladas, fornecimento e instalação.
624 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo unidirecional, com capacidade de
carga de 1500 toneladas, fornecimento e instalação.
625 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo fixo, com capacidade de carga de
3500 toneladas, fornecimento e instalação.
634 - Fabricação, pintura de fábrica, transporte e pré-montagem de estrutura metálica
em aço USI-SAC 350.
635 - Sistemas de equilíbrio exterior das consolas (aduelas) para execução de tabuleiros
por balanços progressivos, incluindo sistema de reposicionamento transversal de
pilares, torres metálicas, tirantes, unidades de ancoragem e armaduras de reforço,
inclusive
637 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastomérico pré-formado, para pontes e
viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 150mm, exclusive corte
e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços.
Fornecim
638 - Junta de dilatação/contração, incluindo vedante PVC, cordão de mastique e isopor,
incluindo o fornecimento e colocação, exclusive o ferrolho em aço.
650 - Transporte, Mobilização, Montagem e Desmontagem de equipamento, por
conjunto de equipamento de estaca raiz de diâmetro de 500mm.
651 - Estaca Raiz com diâmetro de 500 mm, perfurada verticalmente em solo, incluindo
a perfuração e a injeção. Excluído o fornecimento dos materiais.
652 - Estaca Raiz com diâmetro de 500 mm, perfurada verticalmente em rocha, incluindo
a perfuração e a injeção. Excluído o fornecimento dos materiais.
655 - Sistema de Rebaixamento de Lençol Freático de 22,5 hp e 30 ponteiras,
compreendendo a mobilização e operação do conjunto de perfuração e todos os
equipamentos de apoio e insumos necessários.
656 - Cortina drenante em geocomposto no tardoz de paramentos, incluindo tela de
impermeabilização, membrana geotêxtil, tubo perfurado para recolha e
encaminhamento de águas e bueiros, incluindo o fornecimento e colocação
8.2. ANEXO II – SERVIÇOS E SEUS ITENS
(Re)Aterro: 39, 41, 44 e 45;
Água: 82;
Apoios: 213, 623, 624 e 625;
65
Armadura: 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 187, 188 e 189;
Arrasamento: 168;
Cabos de aço: 220, 221 e 222;
Calçamento: 152, 155, 161 e 167;
Carga e Descarga: 48, 51, 52 e 57;
Cimento Portland: 83;
Concreto: 173, 174, 225, 226, 228, 229, 230 e 241;
Conectores Stud Bolts: 611;
Demolição: 58, 60, 64, 65, 69 e 597;
Dispositivos de drenagem: 91, 110 e 276;
DSM: 600 e 601;
Ensaios: 1, 525, 526, 527, 528, 529, 531, 534, 535, 536, 537, 538, 540, 567, 569,
570 e 571;
Ensecadeira: 169, 170 e 171;
Equipamento para construção: 602, 603, 604, 635 e 650;
Escavação: 29, 34, 35, 36 e 37;
Escoramento: 201, 202, 203, 205, 206, 207, 208 e 209;
Estaca Raiz: 651 e 652;
Estrutura metálica: 210, 211, 212 e 634;
Formas: 191, 192, 193, 196, 198, 199 e 200;
Junta de dilatação: 214, 215, 216, 217, 218, 219, 637 e 638;
Laje: 232;
Lançamento: 172;
Mão de obra: 77, 79, 80, 81, 574, 578, 582, 584, 587, 591 e 593;
New Jersey: 176;
Outros: 20, 23, 26, 242, 249, 251, 253, 255, 256, 257, 263, 264, 269, 337, 338, 343,
363, 365, 366, 372, 374, 542, 548, 655 e 656;
Pintura/Preparo de superfície: 310, 311, 313 e 595;
Preparação de Solo: 46;
66
Saibro: 86;
Sinalização: 562 e 563;
Superestrutura: 235, 236, 237 e 238;
Terra Armada: 243, 244 e 245;
8.3. ANEXO III – IMAGENS DE UM BOLETIM DE MEDIÇÃO DE
PREÇO UNITÁRIO
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procedimentos para a fiscalização de contratos