>> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS MATERIAL Forro de PVC > FORRO DE PVC > FORRO DE GESSO ACARTONADO > FORRO DE GESSO EM PLACAS > FORROS METÁLICOS (AÇO E ALUMÍNIO) > FORRO DE MADEIRA > FORROS MINERAIS CHECKLIST Verifique os itens a serem considerados no momento da especificação Características específicas do projeto Dimensões e tolerâncias Desempenho e durabilidade Recebimento em obra e armazenamento Controle do serviço (instalação) Preços (material e serviço) Forma de pagamento PRODUTO Forro de PVC para edificações, constituído de perfis de PVC rígido. DEFINIÇÃO De acordo com a NBR 14371, de setembro de 1999, forro de PVC é definido como elemento suspenso ao teto, constituído por perfis de PVC rígido, por meio de sistema de sustentação, com uma ou mais funções e dimensões variadas. TIPO Os forros são constituídos por perfis ou lâminas de PVC, fabricados em conformidade com a NBR 14285. Cores e acabamentos Geralmente os perfis são comercializados na cor branca, mas podem ser encontrados em outras cores, alguns por encomenda. Também são comercializados perfis com tons ou texturas amadeirados. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Perfis de PVC (NBR 14285:1999) São fabricados em PVC rígido por extrusão, a partir de material virgem, ou seja, não reciclado, com aditivos diversos na massa. O perfil deve apresentar coloração uniforme e ser livre de corpos estranhos, bolhas, fissuras ou outros defeitos. Os perfis com dimensão transversal maior que 25 mm devem trazer marcado na superfície pelo menos: > Marca ou identificação do fabricante. > Norma de referência: NBR 14285:1999. Os perfis devem ser embalados de maneira a estarem protegidos durante o transporte, manuseio e armazenamento. A embalagem deve conter: 1. Nome do fabricante. 2. Identificação dos perfis (código de produção, dimensões e quantidades). 3. Identificação da norma NBR 14285:1999, informando que o produto segue as suas especificações. Perfil simples Perfil duplo Fonte das ilustrações: www.tigre.com.br, set/2008. NOVEMBRO 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 17 alternativas 88.pmd 17 20/10/2008, 16:45 MARCELO SCANDAROLI OPÇÕES Veja os tipos de forros >> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS Pendurais (NBR 14371:1999) Devem ser de perfis rígidos (aço metalon, aço zincado, PVC) resistentes para sustentar o sistema de fixação do forro. A durabilidade dos pendurais deve ser compatível com a dos perfis de PVC. Estrutura auxiliar e estrutura de fixação (NBR 14371:1999) Os elementos devem ser rígidos com dimensões e espaçamentos adequados, sendo empregado usualmente aço metalon, aço zincado ou PVC. De qualquer forma, o material a ser empregado deve estar em conformidade com as recomendações do fabricante do forro, inclusive quanto aos aspectos de durabilidade da estrutura auxiliar e da estrutura de fixação. Elementos de fixação dos forros (NBR 14371:1999) Podem ser utilizados rebites com arruelas, presilhas ou outros elementos para fixação dos perfis de PVC à estrutura de fixação. A durabilidade dos elementos de fixação deve ser compatível com a dos perfis de PVC. Também devem ser tomados cuidados com relação à compatibilidade com os tirantes e estruturas auxiliar e de fixação do forro. Perfis de acabamento (NBR 14371:1999) São utilizados para arrematar o forro às laterais e encontros com interferências que atravessam o mesmo. Arremate “U” Cantoneira Fonte das ilustrações: www.tigre.com.br, set/2008. Perfis de união (NBR 14371:1999) São utilizados para fazer a emenda nos perfis de PVC rígido, quando o vão ultrapassar o comprimento nominal do perfil. Devem ser de PVC rígido com a mesma durabilidade dos perfis do forro. Emenda Junção Fonte das ilustrações: www.tigre.com.br, set/2008. 18 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – NOVEMBRO 2008 alternativas 88.pmd 18 20/10/2008, 16:45 Perfis de mudança de plano (NBR 14371:1999) São utilizados para fazer o arremate quando ocorrer a mudança de plano nos forros. Devem ser de PVC rígido com a mesma durabilidade dos perfis do forro. Dimensões As dimensões dos perfis seguem a padronização dos fabricantes. O comprimento de barras e perfis para fornecimento é acordado entre as partes com tolerância de (-0, +1)%. As dimensões dos perfis de acordo com os fabricantes são apresentadas na tabela a seguir. COMPRIMENTO (MM) LARGURA (MM) 6.000 100 ESPESSURA (MM) 8 3.000 a 9.000 100 10 6.000 125 12 6.000 150 10 6.000 200 8 3.000 a 9.000 200 10 6.000 200 15 Fonte: www.tigre.com.br e www.wigga.com.br, set/2008. Massa A massa nominal por metro dos perfis deve ser especificada pelo fabricante e os valores determinados em ensaio não devem diferir mais que 5% do valor informado. Controle de produção Confira na tabela a seguir o controle de produção dos compostos de PVC e dos perfis durante sua fabricação. Ensaios realizados durante a fabricação dos perfis PROPRIEDADE MÉTODO DE ENSAIO PERIODICIDADE VALOR ESPECIFICADO (DISPERSÃO PERMITIDA) Massa específica NBR 14288 Uma vez por mês Especificado pelo fabricante (± 0,03 g/cm³) Estabilidade dimensional NBR 14287 Duas vezes a cada oito horas por extrusora Resistência ao impacto NBR 14289 Retração ≤ 2,5% MFE ≥ 8J Estabilidade de aspecto ao calor NBR 14286 Duas vezes por semana por formulação Exame visual: sem bolhas, fissuras ou desagregação Planicidade NBR 14290 Uma vez a cada oito horas por extrusora |Variação| ≤ 0,6 mm Aspecto: cor, tonalidade NBR 14293 Duas vezes a cada oito horas por extrusora e uniformidade Método A: nenhuma diferença em relação ao padrão do fabricante Método B: variação dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante Massa dos perfis por metro NBR 14292 Especificado pelo fabricante (± 5%) Controle dimensional Medição Espessura de parede, detalhes e suas respectivas tolerâncias Teor de cinzas NBR 14295 conforme projeto dos perfis Uma vez a cada três meses por formulação ≤ 10% ou quando ocorrer mudança na formulação do composto Desvio de linearidade NBR 14294 Uma vez a cada oito horas por extrusora ≤ 1,5 mm/m PRODUTOS QUALIFICADOS De acordo com o Relatório Setorial no 44, de junho de 2008, do PSQ (Programa Setorial da Qualidade) de perfis de PVC para forros, coordenado pela AFAP (Associação Brasileira dos Fabricantes de Perfis de PVC para Construção Civil), estão qualificados os produtos que atenderam aos requisitos de: estabilidade dimensional, resistência ao impacto, teor de cinzas, estabilidade de aspecto ao calor, planicidade e marcação indelével. NOVEMBRO 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 19 alternativas 88.pmd 19 20/10/2008, 16:45 >> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS A tabela a seguir apresenta as empresas e os produtos qualificados de perfis de PVC para forro. QUESTÃO AMBIENTAL Classificação do resíduo: conforme resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307 de 05 de julho de 2002, os resíduos dos forros de PVC podem ser considerados de classe B. Destinação do resíduo: Os resíduos de classe B são recicláveis para outras destinações. Na fabricação dos perfis poderão ser reprocessados somente materiais com compostos da mesma classe ou tipo. FABRICANTE MARCA COMERCIALIZADA Agiflex Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. Araforros Indústria e Comércio de Perfilados Ltda. Bianchini Indústria de Plásticos Ltda. Confibra Indústria e Comércio Ltda. Isdralit Indústria e Comércio Ltda. Nichelplast Indústria e Comércio Ltda. Perin Plásticos Ltda. Pilaplast Ind. e Com. de Plásticos Ltda. Plásticos TWB Ltda. Plásticos Vipal S/A Tigre S/A. Tubos e Conexões Tuboplas Indústria e Comércio de Tubos Ltda. Agiflex PVCell Plasbil Confibra Isdralit Nichelplast Perin Pilaplast TWB Facility Tigre Forroplas Fontes: www2.cidades.gov.br e www.habitacao.sp.gov.br, jul/08. DESEMPENHO Pendural (NBR 14371:1999) Não devem sofrer ruptura ou apresentar deformação maior que 0,1% quando submetidos a carregamentos (figura 1). Estrutura auxiliar (NBR 14371:1999) Devem estar nivelados, com declividade não superior a 2,0 mm/m entre pontos de sustentação consecutivos; não devem apresentar deslocamento entre os pendurais maior que 3 mm, quando submetidos a carregamentos (figura 2). a espaçamento entre elementos da estrutura de fixação, em metros b espaçamento entre elementos da estrutura auxiliar, em metros c espaçamento entre pendurais, em metros p carga aplicada no pendural, em newtons Elementos da estrutura de fixação (NBR 14371:1999) Devem estar nivelados, com declividade não superior a 2,0 mm/m entre pontos de sustentação consecutivos; não devem apresentar deslocamento entre os elementos da estrutura auxiliar maior que 3 mm, quando submetidos a carregamentos (figura 3). Forro de PVC rígido (NBR 14371:1999) Não devem apresentar deslocamento entre pontos dos elementos da estrutura de fixação maior que 3 mm, quando submetidos a deformações (figura 4). Estrutura da edificação Figura 1 – Carregamento e deformação dos pendurais Estrutura da edificação Perfil da estrutura auxiliar Pendural Pendural c Figura 2 – Carregamento e deformação dos elementos da estrutura auxiliar Perfil da estrutura de fixação a Deslocamento Perfil da estrutura auxiliar Perfil da estrutura de fixação Deformação P P P P P P P Pendural b b/4 Perfil da estrutura de fixação Estrutura da edificação Figura 3 – Carregamento e deformação dos elementos da estrutura de fixação c Perfil da estrutura auxiliar Perfil da estrutura de fixação a Pendural Deslocamento P P P P P P P P P P P P P P P P P Perfil de PVC Deslocamento 20 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – NOVEMBRO 2008 alternativas 88.pmd P P Estrutura da edificação Perfil da estrutura auxiliar P 20 20/10/2008, 16:45 Figura 4 – Deformação dos perfis de PVC Ações devidas ao uso Os perfis de PVC devem apresentar: 1. Resistência ao ataque químico de argamassa de cimento e areia, tinta à base de PVAc, ácido muriático diluído, cal, produtos de limpeza, gorduras, óleos, ceras e fuligem; e apresentar acabamento equivalente àquele que não recebeu os materiais acima descritos. 2. Os perfis não devem sofrer alterações visíveis quando lavados com sabão e outros detergentes líquidos, é desaconselhado o uso de solventes para limpeza. 3. Resistência a atmosferas básicas ou ácidas. 4. Classificação como auto-extinguíveis conforme a NBR 9442:1986. 5. Em caso de aplicação especial, o fabricante deve ser consultado. Durabilidade – vida útil de projeto e garantia (NBR 15575-1:2008) Conforme a NBR 15575-1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da durabilidade de um edifício e suas partes. A VUP (Vida Útil de Projeto) é definida no projeto do edifício e de suas partes, como uma aproximação da durabilidade desejada pelo usuário, representando uma expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário, contemplando custos iniciais, custos de operação e de manutenção ao longo do tempo. A VUP é definida considerando-se o efeito de eventuais falhas no desempenho do edifício, a categoria de vida útil definida para partes do edifício, ou seja, o nível e a possibilidade de sua substituição e manutenção, e o custo de manutenção e reposição previsto ao longo da vida útil. No Brasil, para os edifícios habitacionais, foi adotado o período de 40 anos como vida útil de projeto mínima (VUPmínima) e o período de 60 anos como vida útil de projeto superior (VUPsuperior), sendo que a escolha de um ou outro período cabe aos intervenientes no processo de construção. Para que a vida útil de projeto seja atingida, é necessário o emprego de produtos com qualidade compatível, a adoção de processos e técnicas que possibilitem a obtenção da VUP, o cumprimento, por parte do usuário e do condomínio, dos programas de manutenção e das condições de uso previstas. Os aspectos fundamentais de uso e manutenção do edifício e de suas partes normalmente são informados no manual de uso, operação e manutenção do edifício, ou em manuais de fabricantes, sendo que a NBR 5674 é uma referência para definição e realização de programas de manutenção nos edifícios. Associado à VUP está o prazo de garantia, contado a partir da expedição do “Auto de Conclusão” ou “Habite-se” do edifício. Considerando-se, portanto, os prazos de vida útil mínimo e superior para o edifício habitacional, de 40 e 60 anos, respectivamente, a NBR 15575-1 define os prazos de VUP e de garantia para forros de PVC apontados abaixo. ELEMENTO CONSTRUTIVO VUP (ANOS) “Revestimento interno não-aderido” ou complementos de vedação da cobertura (forro de PVC) FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO A unidade de compra é o metro quadrado ou metro de perfil, geralmente comercializado no comprimento nominal de 6 m. No momento da cotação de preços, o comprador deve fornecer o projeto e informar o local da entrega, com definição de largura e espessura dos forros, além do cronograma físico da execução da obra e prazos para instalação dos mesmos. Os perfis com cores e/ou texturas diferentes da branca são solicitados por encomenda. PRAZOS DE GARANTIA (ANOS) MÍNIMO SUPERIOR MÍNIMO SUPERIOR ≥8 ≥ 12 2 3 Nota: para o nível superior, o prazo de garantia foi acrescido de 50% em relação ao mínimo. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO (NBR 14285:1999) De acordo com a NBR 14285:1999, é da responsabilidade dos fabricantes de perfis de PVC, compostos de PVC e resina de PVC, por meio de programas de garantia da qualidade, os produtos por eles fabricados. Verificação dos requisitos da qualidade Conforme solicitação do cliente, a verificação pode ser feita: 1. Por acompanhamento de ensaios de fabricação de perfis. 2. Por repetição de ensaios de fabricação de perfis ou inspeção no recebimento dos lotes. 3. Por auditoria ou qualificação do programa de qualidade do fabricante. Aprovação por meio de auditoria No caso de aprovação por meio de auditoria no programa de qualidade do fabricante, essa verificação pode ser feita diretamente ou por meio de entidade inspetora devendo: 1. Verificar o programa da qualidade do fabricante. 2. Aprovar por escrito o manual de garantia da qualidade do fabricante. 3. Realizar fiscalizações esporádicas assegurando a garantia da qualidade do fabricante. NOVEMBRO 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 21 alternativas 88.pmd 21 20/10/2008, 16:45 >> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS As tabelas a seguir apresentam os planos de amostragem e os critérios de aceitação e rejeição para ensaios não destrutivos e destrutivos. Plano de amostragem para ensaios não destrutivos TAMANHO DO LOTE AMOSTRAGEM (NO DE PERFIS) PRIMEIRA UNIDADES DEFEITUOSAS SEGUNDA PRIMEIRA AMOSTRAGEM SEGUNDA AMOSTRAGEM ACEITAÇÃO 1 REJEIÇÃO 1 ACEITAÇÃO 2 REJEIÇÃO 2 – 20 a 25 3 – 0 1 – 26 a 90 8 8 0 2 1 2 91 a 150 13 13 0 3 3 4 151 a 280 20 20 1 4 4 5 281 a 400 32 32 2 5 6 7 Plano de amostragem para ensaios destrutivos TAMANHO DO LOTE AMOSTRAGEM (NO DE PERFIS) PRIMEIRA UNIDADES DEFEITUOSAS SEGUNDA PRIMEIRA AMOSTRAGEM SEGUNDA AMOSTRAGEM ACEITAÇÃO 1 REJEIÇÃO 1 ACEITAÇÃO 2 REJEIÇÃO 2 20 a 150 3 – 0 1 – – 151 a 400 8 8 0 2 1 2 Quando os perfis são aprovados pelo comprador ou sua entidade inspetora, o certificado deve ser fornecido pelo fabricante assim que os ensaios forem concluídos e no próprio local. Deve se encaminhado documento técnico às partes no prazo máximo de dois dias, quando houver rejeição do material pelo comprador ou sua entidade inspetora. PREÇOS UNITÁRIOS Para fins de comercialização, adota-se a unidade metro quadrado para o perfil e unidade para o arremate. Preço (R$): MATERIAL Perfil de PVC para forro COMPRIMENTO LARGURA ESPESSURA (MM) (MM) (MM) UN SP RJ MG DF PR SC RS BA PE CE PA 6.000 100 8 m² 9,87 13,01 18,46 15,29 12,08 10,99 16,68 15,35 12,35 14,52 12,00 200 10 m² 13,07 15,09 19,43 16,10 12,66 13,10 19,33 20,99 17,39 15,50 14,56 Dados referenciais de material data-base ago/2008. Perfis na cor branca. Obs.: para outras cores ou texturas o preço normalmente é mais elevado e mediante encomenda. Normas técnicas diretamente relacionadas NÚMERO ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DESCRIÇÃO NBR 14285 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros TIPO DE NORMA Requisitos NBR 14371 01/09/1999 Forros de PVC Rígido para Instalação em Obra Procedimento NBR 14286 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Estabilidade de Aspecto ao Calor Método de ensaio NBR 14287 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Estabilidade Dimensional Método de ensaio NBR 14288 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Massa Específica Método de ensaio NBR 14289 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Resistência ao Impacto Método de ensaio NBR 14290 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Planicidade Método de ensaio NBR 14291 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Estabilidade ao Intemperismo Provocado Artificialmente Método de ensaio NBR 14292 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação da Massa Linear Método de ensaio NBR 14293 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Verificação do Aspecto Visual Método de ensaio NBR 14294 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação do Desvio de Linearidade Método de ensaio NBR 14295 01/03/1999 Perfil de PVC Rígido para Forros – Determinação do Teor de Cinzas Método de ensaio 22 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – NOVEMBRO 2008 alternativas 88.pmd 22 20/10/2008, 16:45 SERVIÇO ETAPAS DE EXECUÇÃO A execução divide-se nas seguintes fases > Transporte e estocagem dos materiais e acessórios na obra > Fixação dos pendurais ou tirantes > Montagem da estrutura auxiliar e da estrutura de fixação > Instalação dos perfis de PVC > Instalação de eventuais arremates, vedações e acabamentos > Limpeza final CONDIÇÕES DE USO (NBR 14371:1999) Os forros de PVC podem ser submetidos à temperatura máxima de 45°C. A norma informa que os forros podem ser instalados apenas em locais com ventilação adequada. A formação de massas de ar quente, que possam vir a entrar em contato com o forro de PVC, deve ser evitada com o uso de sistemas de circulação de ar, como aberturas localizadas na cobertura, forro, laterais, ou outras regiões. Quando a temperatura não puder ser mantida abaixo do limite de 45°C, é necessária a colocação de isolante térmico acima do forro de PVC. Os forros de PVC podem ser utilizados em locais expostos a atmosferas salinas, porém deve ser previsto um sistema de sustentação que seja resistente a essa condição, considerando os tirantes, a estrutura auxiliar, a estrutura suporte e as fixações (parafusos devem ser de aço inoxidável). Para outras aplicações de forros de PVC, deve-se consultar o fabricante. Instalação de forro de PVC ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS Perfil de PVC, perfis estruturais, pendurais ou tirantes, rebites ou presilhas, parafusos, acabamentos (se houver) e limpeza. DADOS DE PROJETO Para atender às necessidades da produção, o projeto deve contemplar: > Especificação de todos os forros de PVC e de seus componentes específicos. > As cotas de instalação da estrutura e do forro acabado. > Detalhes das interfaces entre o forro e outros componentes construtivos. > Quantificação de todos os componentes. DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO A instalação de forro de PVC é feita geralmente por empresas especializadas, mediante contrato com a construtora. À construtora caberá disponibilizar o local para estocagem dos componentes e fornecer equipamentos de transporte vertical, o planejamento executivo da obra, prevendo a instalação dos forros, a preparação e solução de todas as interfaces com demais elementos construtivos e instalações. A construtora deve trabalhar em estreita colaboração com o instalador dos forros de PVC, principalmente no início dos trabalhos, nas fases de posicionamento e fixação dos componentes de ligação do forro ao corpo do edifício, verificando ancoragens e fixações, dimensões, nivelamento, alinhamento e prumo. A instalação de forro de PVC deve seguir as condições especificadas em projeto. A integridade dos componentes de forro de PVC, antes e durante sua instalação, deve ser inspecionada visualmente. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO EM OBRA (NBR 14371:1999) O transporte deve atender as condições de transporte e de empilhamento máximo definidas pelos fabricantes. Quando estocados, os perfis devem ter apoio contínuo para evitar deformações e não podem ficar expostos a temperaturas maiores que 45ºC. Deve-se evitar o uso de lonas plásticas de cor escura para a proteção do material no canteiro e garantir a ventilação para os mesmos. Os perfis devem ser armazenados em locais fixos diminuindo, assim, a sua movimentação na obra. FIXAÇÃO (NBR 14371:1999) A fixação de forros de PVC é feita após a instalação dos sistemas de elétrica, hidráulica, ar-condicionado, impermeabilização e outros, concluídos e testados, bem como todas as interferências solucionadas. Pendurais Devem ser fixados à estrutura da edificação (laje, estrutura de cobertura etc.) e aos elementos da estrutura de fixação. A fixação por pendurais deve ser definida pelo instalador, conforme as recomendações do fabricante do forro. Os pendurais devem ser instalados no prumo, não exercendo pressão em revestimento de dutos e outras tubulações. Caso seja necessário instalar algum pendural obliquamente, outro deve ser colocado, a partir do mesmo ponto da estrutura de sustentação do forro, anulando a componente horizontal da força criada. Estrutura auxiliar e estrutura de fixação A instalação das estruturas deve obedecer às modulações recomendadas pelo fabricante do forro. A fixação da estrutura auxiliar aos pendurais pode ser feita por soldas, parafusos ou rebites, conforme o pendural adotado e a condição de exposição. A fixação da estrutura de fixação à estrutura auxiliar é feita por soldas, parafusos ou rebites, dependendo das condições mecânicas e atmosfera de exposição. As emendas das estruturas auxiliar ou de fixação podem ser feitas por soldas, parafusos ou rebites, garantindo a continuidade dos perfis ao longo dos vãos, também considerando-se a atmosfera de exposição. NOVEMBRO 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 23 alternativas 88.pmd 23 20/10/2008, 16:45 >> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS Os parafusos, porcas e rebites, que podem ser molhados por água de infiltração ou condensação, ou ainda expostos a atmosferas agressivas, devem ser de aço inox ou protegidos contra corrosão por cadmiagem ou zincagem bicromatada. Perfis de acabamento A instalação deve acompanhar a instalação dos perfis de PVC rígido. Os perfis de acabamento devem ser fixados aos elementos da estrutura de fixação, quando forem instalados longitudinalmente aos perfis de PVC rígido. No caso de serem instalados transversalmente aos perfis de PVC rígido, o espaçamento do sistema de fixação deve ter no máximo a largura do perfil de PVC. Luminárias As luminárias não devem causar carga excedente à estrutura de sustentação. Nesse caso, deve-se sustentar a luminária com pendurais suplementares. As estruturas auxiliar e de fixação não devem sofrer a ação de carga devida à instalação de luminárias, com exceção dos casos em que sejam previstas as cargas na estrutura (consideradas no seu dimensionamento) e desde que não provoquem a rotação ou o deslocamento do sistema estrutural. Os componentes de sustentação das luminárias não devem apresentar rotação superior a 2º, após sua instalação. A NBR 14371:1999 desaconselha a instalação de luminárias nos perfis de PVC. MARCELO SCANDAROLI MARCELO SCANDAROLI MARCELO SCANDAROLI Execução de forro com perfis de PVC, estrutura de fixação e pendurais metálicos MARCELO SCANDAROLI Detalhe da fixação MARCELO SCANDAROLI Parafusamento da estrutura de fixação do perfil de PVC MARCELO SCANDAROLI Fixação da estrutura auxiliar Colocação de pendural Colocação do arremate Fixação do perfil de PVC DIVULGAÇÃO: PLÁSTICOS VIPAL S/A, SET/2008 Execução de forro com perfis de PVC, estrutura de fixação e pendurais de PVC 2 – Marcação com linha (quatro cantos) 1 – Marcação da cota do forro 3 – Fixação de cantoneira nas paredes paralelas ao forro (perfis) 24 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – NOVEMBRO 2008 alternativas 88.pmd 24 20/10/2008, 16:45 4 – Colocação de perfil tubular com comprimento 1 cm menor que o vão entre cantoneiras a 20 ou 30 cm da parede perpendicular à cantoneira 5 – Fixação de perfil tubular à cantoneira, com parafuso de cabeça flangeada 6 – Verificação do comprimento do pendural 9 – Vista dos pendurais fixados ao perfil tubular e à estrutura do telhado 12 – Colocação de rodaforro 7 – Fixação do pendural ao perfil tubular de PVC 10 – Vista dos pendurais e perfis tubulares de PVC instalados 13 – Colocação dos perfis de PVC 8 – Fixação do pendural à estrutura do telhado 11 – Fixação da estrutura auxiliar 14 – Vista do forro instalado FORMA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (GARANTIAS) Em geral, pode ser exigida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para os serviços executados. A empreitada é para o serviço, com fornecimento de material, mão-de-obra e ferramentas necessárias. É importante que a contratante aplique listas de verificação na aceitação dos serviços antes de efetuar a liberação do pagamento, incluindo pelo menos os seguintes itens: > Verificações sobre os produtos entregues, considerando a qualidade aparente dos forros de PVC e demais acessórios. > Desvios ou tolerâncias para marcação e alinhamento. > Planicidade do forro. > Desvios e tolerâncias para fixações. > Folgas para arremates. > Ajustes. > Limpeza final. Pode ser feita retenção, em geral, de 5% do valor do contrato, incluindo materiais e mão-de-obra, de cada medição, a ser paga posteriormente, normalmente 30 dias após a entrega e aceitação de NOVEMBRO 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 25 alternativas 88.pmd 25 20/10/2008, 16:45 >> ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO > Andaime. > Batedor de nível. > Brocas (aço rápido e vídia). > Esquadro de alumínio. > Estilete. > Furadeira elétrica. > Gambiarra para iluminação. > Jogo de chaves de fenda. > Jogo de chaves Phillips. > Lápis de carpinteiro. > Linha de pedreiro. > Lixadeira elétrica. > Martelo. > Nível de mangueira. > Parafusadeira. > Parafusos e pinos. > Pistola finca-pino. > Prumo. > Rebitadeira (quando for o caso). > Serra. > Solda (máquina e eletrodo, quando for o caso). > Tesoura de aviação. > Trena. todos os serviços contratados. O valor poderá ser usado para eventuais correções de falhas verificadas ou até mesmo para alguma despesa administrativa não paga e de responsabilidade do empreiteiro. FORMA DE PAGAMENTO Os prazos para pagamento são feitos mediante negociação entre empresa contratante e contratada, mediante contrato específico de fornecimento. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA O trabalho de instalação de forros de PVC pode ser caracterizado como um serviço de cuidados simples no que diz respeito ao uso de ferramentas. O início dos serviços de instalação deve ser precedido das proteções para pessoas. O uso de EPI’s faz-se necessário quando da execução do serviço de instalação de forros de PVC. Caso haja necessidade do içamento dos componentes dos forros por gruas ou guinchos, a carga máxima suportada pelo equipamento tem de ser respeitada, além de serem tomadas todas as cautelas necessárias para que não haja queda de materiais. RELAÇÃO DE EPI’S UTILIZADOS > Bota de segurança com bico de aço. > Capacete de segurança. > Luva de proteção (vinílica, de raspa). > Óculos de segurança. > Protetor auricular. CONTROLE E ACEITAÇÃO DO SERVIÇO Deve-se verificar a conformidade dos perfis de PVC, visualmente no ato de recepção, para constatar a integridade da embalagem e se os mesmos estão conforme o solicitado. No descarregamento, deve-se verificar se há rupturas, deformações permanentes e outros tipos de degradações que afetem o desempenho, a geometria e estética das peças. Recomenda-se também a verificação da planicidade do forro no recebimento. MANUTENÇÃO Limpeza (NBR 14371:1999) A limpeza pode ser feita com água e detergente neutro ou álcool, para outros produtos o fabricante de forro de PVC deve ser consultado. Para limpeza final quando da entrega da obra deve-se proceder da seguinte maneira: 1. O forro deve ser limpo com pano umedecido com água e sabão neutro ou álcool. 2. No caso de manchas provocadas por tintas, as mesmas devem ser removidas de modo que sua retirada não comprometa a integridade e superfície do perfil. Recomenda-se evitar o uso de produtos que possam danificar o forro de PVC, como: acetato de vinila, acetona, acrilato de etila, água clorada, anilina, benzeno, éter, naftalina, tolueno. PREÇOS MÉDIOS DO SERVIÇO Preços de mão-de-obra (R$) DESCRIÇÃO DO SERVIÇO COMPRIMENTO (MM) LARGURA (MM) ESPESSURA (MM) UN EQUIPE TERCEIRIZADA (R$) EQUIPE PRÓPRIA (R$) Instalação de forro de PVC 6.000 100 200 8 10 m2 m2 15,75 15,75 12,25 12,25 Dados referenciais para São Paulo, data-base agosto/2008. A taxa de leis sociais para equipe própria é de 125,58%. Normas técnicas diretamente relacionadas NÚMERO DA NORMA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DESCRIÇÃO DA NORMA TIPO DE NORMA NBR 14371 01/09/1999 Forros de PVC Rígido para Instalação em Obra Procedimento Fernando Benigno 26 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 88 – NOVEMBRO 2008 alternativas 88.pmd 26 20/10/2008, 16:45