www.jhoje.com.br POLÍCIA 13 Cascavel, 20 de abril de 2012 Violência doméstica Um homem de 33 anos foi preso pela Polícia Militar na Rua Mansel, Bairro 14 de Novembro, em Cascavel, após uma denúncia de violência doméstica. O acusado foi detido em razão das agressões causadas por ele contra sua companheira. Ele foi encaminhado para a 15ª SDP (Subdivisão Policial). Adolescente Um adolescente de 15 anos foi apreendido na Rua Rio Grande do Sul, Centro de Cascavel, após uma abordagem realizada pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar. Com o menor, os policiais encontraram uma porção de 10 gramas de maconha. Violência em Cascavel em 2012 Mortes violentas Tentativas de Homicídio Acidentes com vítima Mortes no trânsito Assaltos 60 77 781 16 305 A HORA DA DEFESA PARA KATARINHUK, CRIME PODERÁ SER ENQUADRADO COMO HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFIDADO Advogado sustenta tese de execução advogado Luciano Katarinhuk, que atua como auxiliar de acusação da Promotoria no caso do homicídio do policial federal Alexandre Drummond Barbosa, morto a tiros na madrugada de sábado em Cascavel, concedeu na manhã de ontem entrevista coletiva nas dependências da 15ª SDP (Subdivisão Policial). Enquanto a defesa de Meneghel alega legítima defesa, Katarinhuk afirmou que a morte do policial foi uma execução. “Confio na Justiça e, acima de tudo, a população clama por uma condenação justa ao acusado. Tenho O certeza de que conseguiremos reunir provas consistentes e suficientes para provar que o crime não foi legítima defesa e sim uma brutal execução”, declarou. O advogado manteve a postura de crítica contra a tese de legítima defesa do defensor de Meneghel e afirmou que o crime pode ser enquadrado como homicídio triplamente qualificado, já que pode ter sido motivado por motivo torpe e/ou fútil, como um esbarrão entre os Vantagens Sobre a permanência do acusado em um presídio federal, Luciano Katarinhuk disse que ele ficar lá é até um beneficio, já que estaria em cela exclusiva e com um certo conforto, em comparação a outras unidades penais, onde a superlotação é quase sempre uma constante. Mesmo assim, ele criticou os argumentos da defesa sobre a impossibilidade de comunicação sigilosa com Meneghel. “Se realmente Dalledone quer provar que seu cliente agiu em legítima defesa, então porque o temor de ser monitorado? Quer dizer que não se buscará uma defesa baseada em fatos verdadeiros?”, questionou. envolvidos dentro da boate. O ruralista Alessandro Meneghel, que já confessou ser autor do crime, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Ele foi MARCOS MANTOVANI Catanduvas. preso em flagrante pela PF poucas horas depois do crime. Katarinhuk conversou pela manhã com o delegado res- Katarinhuk: “Vamos provar que a morte foi uma execução” ponsável pelo Setor de Homicídios da 15ª SDP, Luis Rogério Ramos Sodré, e solicitou cópia de toda a documentação referente ao caso. Ele disse que o advogado que defende Meneghel, Claudio Dalledone Júnior, pode até ajudar na acusação, já que, ao solicitar os cartões de consumação dos envolvidos na boate em que estavam, irá expor o quanto seu cliente bebeu naquela noite. O assistente de acusação afirmou que tem como provar que Alessandro teria adquirido uma garrafa de MP analisa vídeos Luciano Katarinhuk ressaltou que também analisará as imagens de forma criteriosa. “Ainda não podemos afirmar se havia ou não mais pessoas dentro do carro, mas foi um milagre pelo que já pudemos ver que não houve um massacre naquela madrugada, pois muitas eram as pessoas que não tinham envolvimento na situação e poderiam estar mortas devido a grande quantidade de disparos efetuados“, disse o assistente da promotoria. Ontem, peritos do Instituto de Criminalística fizeram uma segunda perícia na caminhonete de Meneghel. O laudo que deve confirmar a presença ou não de mais pessoas no carro no momento dos disparos deve ser apresentado semana que vem. (M.M) uísque e saído da boate sem pagar pela bebida. “Queremos saber por que não foi realizado exame toxicológico no acusado, assim como foi feito na vítima, para saber se algum deles havia ou não consumido outro tipo de droga além de bebida alcoólica”, ressaltou. (Marcos Mantovani) Missa A família, colegas e amigos realizam amanhã, na Catedral de Cascavel, a partir das 18h30, missa de sétimo dia em homenagem ao policial federal Alexandre Drummond Barbosa, morto a tiros no último dia 14. De acordo com o policial federal Márcio Pacheco, porta-voz da PF, além de confortar os policiais e amigos que sofrem com a perda, o ato servirá também para contribuir para o fortalecimento da tese de que a sociedade cascavelense não suporta mais tanta violência.