ATENÇÃO EMPRESAS DE TRANSPORTE - GOLPE DO SEGURO - 15% DOS FURTOS DE
VEÍCULOS SÃO SIMULADOS PELOS PRÓPRIOS DONOS
Além do combate às quadrilhas de ladrões de veículos, agora a polícia precisa se ocupar também com uma
nova modalidade de fraude que vem crescendo: o golpe do seguro. São pessoas que simulam ter seus
veículos roubados ou furtados para receber a indenização das seguradoras. De acordo com o titular da
Delegacia de Roubos de Veículos do Deic, delegado Juliano Ferreira, cerca de 15% das ocorrências
registradas em Porto Alegre são "inventadas".
Dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, do primeiro trimestre, revelam uma média
mensal de 817 casos de roubos e furtos na Capital. Como pelo menos 30% dessas ocorrências se referem a
motos, a média de automóveis fica em 571 casos. Ou seja, ao menos 69 ocorrências mensais envolvendo
carros seriam golpes para receber o seguro, uma média diária de duas fraudes.
De acordo com o presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (SINDSEG RS), Júlio
Rosa, 3% das indenizações de veículos na Capital deixam de ser pagas por alguma comprovação de fraude.
A diferença de 12% entre os índices da polícia e do Sindseg RS seria devida aos golpes que tiveram êxito.
Essa diferença se deve ao fato de não conseguir se provar que houve má fé. Nós sabemos (que é golpe) pelo
que consta no registro da ocorrência, são dados que não batem, mas entre saber e afirmar existe um espaço
muito grande. É o mesmo que dizer que 80% dos homicídios envolvem drogas, nem sempre há como
comprovar, embora saibamos que é verdade - admite o delegado.
ATENÇÃO MOTORISTAS: Multa por ultrapassagem indevida sobe para R$ 1.915,40 em dezembro2014 - Alteração legal tem como objetivo reduzir o alto número de acidentes frontais.
A FEDERAL ST: Informa que foi publicado recentemente a Lei 12.971/2014, que vem alterar vários
artigos do Código de Trânsito Brasileiro. A modificação mais notável para todos os motoristas brasileiras
estão relacionadas às penalidades pecuniárias. As multas pela prática de rachas e de outras competições sem
autorização das autoridades competentes tiveram o valor atual majorado em 10 vezes.
A mesma coisa aconteceu com a infração de ultrapassagens forçadas, que também teve acrescentada entre as
penalidades administrativas a suspensão do direito de dirigir. Em todas essas infrações, o condutor flagrado
reincidindo nos 12 meses seguintes, terá a multa dobrada, alcançando o valor de R$ 3.830,80.
A mudança do Código de Trânsito Brasileiro vem com o de objetivo de reduzir o alto número de acidentes
frontais. A mudança vale também para quem usa o acostamento, que terá a multa multiplicada por cinco,
prevê a nova legislação.
Importa esclarecer que, em caso de lesão corporal, o condutor responsável pode ter que cumprir de três a
seis anos de prisão. Se houver vítimas fatais decorrentes da prática das corridas ilegais, a pena sobe e deve
ficar entre cinco e dez anos. "Os condutores que praticarem o racha, além das penas, deverão pagar a multa,
que é no valor de R$ 1.915,40, podendo ser dobrada em caso de infrator reincidente". A lei começa a vigorar
no dia 1º de novembro de 2014, e certamente haverá campanhas adicionais para esclarecer os motoristas
brasileiros.
PLACA ATUAL SÓ DURA MAIS 15 ANOS E PODE DAR LUGAR A "RG DO CARRO" - Com
mais de 175 milhões de combinações, sistema brasileiro de identificação de veículos determina que cada
unidade tenha uma só combinação durante sua vida útil, válida em todo o território nacional
Implantado em 1990 para substituir o padrão de duas letras e quatro números das antigas placas amarelas, o
atual sistema brasileiro de identificação de veículos já vê uma nova data de expiração surgindo no horizonte:
2030.
De acordo com dados e projeções do órgão máximo do trânsito brasileiro, o Denatran (Departamento
Nacional de Trânsito), além de cálculos que levam em consideração variáveis como o crescimento maior ou
menor de nosso mercado automotivo, se nada mudar na legislação e -- principalmente -- no ritmo das vendas
anuais de automóveis no Brasil, 15 anos é a sobrevida máxima para o conjunto alfanumérico de três letras e
quatro algarismos.
A conta é a seguinte: As três letras e os quatro números permitem um total de 175.742.424 combinações
(excluídas as 0000, que não são permitidas no país). Segundo o Denatran, 81.600.729 foram utilizadas até o
fim de 2013. Restam 94.141.695.
O Brasil já teve três sistemas de identificação de veículos antes do atual, todos usando placas fixadas à
carroceria. O primeiro, de 1901, tinha até cinco dígitos e o prefixo A (aluguel) ou P (particular). Foi
substituído, 40 anos depois, por uma sequência de dígitos, que podia ser dividida em duplas e conter de três
a sete caracteres, dependendo da frota do Estado.
Em 1969 foi adotada a combinação de duas letras e quatro números, cujas regras eram um convite à
confusão: os Estados podiam atribuir prefixos às cidades, mas os que tinham mais de 676 delas (limite das
combinações alfabéticas) tinham problemas; uma troca de cidade obrigava a uma troca de placa; e, por fim,
veículos de Estados diferentes podiam ter a mesma combinação.
Já o sistema atual vale para todo o território nacional. Mas, se não usamos nem metade das combinações nos
24 anos de vigência do atual sistema, por que não temos garantidos mais uns 25 anos pela frente? O pontochave é que o número de emplacamentos de veículos acelerou na última década, com crescimento médio de
9,29% ao ano, e passou a devorar as combinações alfanuméricas muito mais rapidamente.
Um exemplo: Em 2003 as vendas somaram 2,3 milhões de unidades; nos últimos quatro anos, rondaram a
faixa de 5,5 milhões, ou 140% a mais (a conta inclui todo tipo de veículo motorizado). Assim, mesmo que o
mercado automotivo fique estagnado nas próximas duas décadas, a "autonomia" das atuais placas não
passaria de 17 anos a contar de 2014, esgotando-se exatamente em 2030.
Se o cenário se mantiver como o de um mercado em contínua expansão, com crescimento na casa de 2% em
2014 (baseado nas projeções da Anfavea, a associação das fabricantes nacionais) e média de 5% nos
próximos anos, o esgotamento viria ainda mais cedo, daqui a 12 anos -- em 2026, o ano em que, nessa
projeção, o Brasil atingiria a impressionante marca de 10 milhões de veículos emplacados num único ano.
O Código de Trânsito Brasileiro não permite a reutilização de placas. Mesmo que um carro saia de
circulação, sua combinação de letras e números não será reaproveitada em outro veículo.
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