Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros Relatório VI Encontro de Coordenação 07 a 10 de novembro de 2006 Brasília - DF Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva SUMÁRIO 1. Apresentação 2. Agradecimentos 3. A Execução do Programa 4. Palestras, Debates e Idéias 5. Melhores práticas 6. Conclusões Anexos Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva APRESENTAÇÃO Do Encontro e seus objetivos O VI Encontro Nacional de Coordenação do Programa Nacional de Apoio à Gestão Fiscal e Administrativa dos Municípios Brasileiros (PNAFM) reuniu, na Escola de Administração Fazendária, em Brasília, representantes de municípios de todas as regiões brasileiras. O Encontro aconteceu no período de 7 a 10 de novembro de 2006 e contou com a participação de cerca de 150 pessoas (a relação de inscritos pode ser acessada no Anexo deste relatório), entre Prefeitos, Procuradores, Secretários das áreas fiscal, financeira e de planejamento, demais membros das Unidades de Execução Municipal e servidores que atuam diretamente na execução financeira e técnica do projeto, além de entidades parceiras e colaboradoras do PNAFM. Na ocasião, os integrantes do Programa puderam refletir sobre problemas comuns à administração pública, nas três esferas de governo, e trocar experiências em relação às iniciativas voltadas para o fortalecimento institucional do Estado brasileiro, com foco nas áreas fiscal e administrativa dos municípios. Durante os quatro dias do evento, foi avaliado o andamento da implantação dos projetos no conjunto dos 63 municípios então participantes do PNAFM. Além disso, o Encontro permitiu ainda identificar oportunidades para aperfeiçoamento em sua implementação, disseminar as principais soluções técnicas e as melhores práticas de gestão adotadas, mobilizar as equipes das Unidades de Execução Municipal e coordenar as ações adotadas nos diferentes municípios. A Unidade de Coordenação de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda (UCP) apresentou também os avanços e os resultados alcançados em relação aos aperfeiçoamentos do Programa sugeridos no V Encontro, realizado na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais, em setembro de 2005. Graças aos trabalhos realizados durante o evento foi possível estabelecer uma agenda de ações efetivas para os meses subseqüentes. Para tanto, o último dia do encontro foi dedicado à elaboração de uma síntese dos debates realizados e à construção de uma agenda para a continuidade do aperfeiçoamento do PNAFM. Essa iniciativa resultou na formação de quatro grupos de trabalho que passaram a ditar uma nova dinâmica dos trabalhos no âmbito do PNAFM. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva AGRADECIMENTOS Parcerias que fazem o PNAFM acontecer A dedicação e o compromisso demonstrados pelos representantes dos municípios durante a realização do VI Encontro Nacional de Coordenação do PNAFM foram marcantes. A Unidade de Coordenação de Programas do Ministério da Fazenda (UCP) agradece o empenho demonstrado pelos municípios, que ficou evidente nas soluções apontadas, no intercâmbio de experiências e nos resultados dos trabalhos desenvolvidos durante o evento. Neste sentido é que agradecemos aos prefeitos, cuja decisão política e patrocínio são fundamentais para o sucesso do PNAFM. E também às unidades de execução municipal, que são o cerne da execução do Programa. A UCP também agradece à Caixa Econômica Federal, co-executora do Programa que, por intermédio de sua ampla capilaridade no território nacional, propicia os meios para apoiar a elaboração e execução dos projetos de fortalecimento dos municípios brasileiros, da movimentação dos recursos financeiros relativos aos contratos de sub-empréstimo. A homenagem também alcança outro parceiro fundamental, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que contribui com sua experiência na formulação e implementação de programas de desenvolvimento institucional em todo o mundo e, também, com o financiamento para o PNAFM. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que vem prestando sua contribuição, sobretudo na condução dos processos de compras governamentais, também é reconhecido aqui como uma parceria importante. Do mesmo modo, os agradecimentos vão para a Escola de Administração Fazendária (ESAF), que tem apoiado diversas iniciativas para a implementação do Programa, como a execução de atividades de capacitação e a realização de eventos como o VI Encontro. A UCP agradece ainda a todos que de alguma forma contribuíram para a realização do evento e para o cumprimento de seus objetivos Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva A EXECUÇÃO DO PROGRAMA Iniciativas e ações para uma agenda de trabalho O VI Encontro de Coordenação do PNAFM foi marcado pelo intercâmbio das melhores práticas e de iniciativas que podem fazer a diferença no processo de modernização da gestão das prefeituras. Antes de chegarem a uma agenda de trabalhos, os integrantes discutiram, com as entidades gestoras e parceiros do PNAFM, a execução do programa e os caminhos que os municípios deveriam priorizar a partir daquele encontro. Já na solenidade de abertura do VI Encontro de Coordenação do PNAFM, Almério Cançado de Amorim, coordenador-geral do Programa, resumiu os principais processos em andamento no âmbito do PNAFM. O programa, explicou, prevê o apoio do Governo Federal aos municípios brasileiros, mediante a aplicação de recursos no montante de 1,1 bilhão de dólares. A esse valor deve ser acrescida a contrapartida local, de igual montante, totalizando-se uma aplicação de 2,2 bilhões de dólares. O Ministério da Fazenda está implementando a primeira etapa do PNAFM, de 600 milhões de dólares, dos quais 300 milhões serão financiados com recurso do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Para se ter um grau de comparação e se entender a dimensão do PNAFM, basta lembrar que programa semelhante destinado aos estados, o PNAFE, aplicou em 10 anos 1 bilhão de dólares, dos quais cerca de 440 milhões foram originários de financiamento do BID e cerca de 560 milhões de contrapartida nacional. Até a ocasião do VI Encontro, 435 municípios haviam formalizado junto à Caixa Econômica Federal sua adesão ao Programa. Dentre estes municípios, 63 já haviam firmado seus contratos de sub-empréstimo, perfazendo o montante de US$ 110,7 milhões comprometidos. Outros 85 municípios já se encontravam com contratos aprovados, em análise ou em elaboração. Com isso, o número de projetos em andamento já alcançava cerca de 250 milhões de dólares, abrangendo 148 municípios brasileiros. Considerados esses números, a expectativa da Unidade de Coordenação de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda (UCP) é de que o montante de 300 milhões de dólares, correspondente à primeira etapa do programa PNAFM, seja subcontratado pelos municípios, junto à Caixa Econômica Federal, até o final de 2007. Terminada a primeira etapa, a UCP dará início aos trabalhos com vistas à implementação da etapa seguinte, com os olhos voltados não no atingimento de uma meta numérica, que não é o objetivo do PNAFM, mas no fortalecimento da gestão administrativa e fiscal dos municípios brasileiros. Encontra-se em curso uma série de iniciativas no sentido do cumprimento das disposições da Emenda Constitucional no 42, no que diz respeito à integração entre os fiscos das três esferas do governo: União, estados e municípios. Com vistas ao Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva cumprimento desta determinação legal, vem sendo desenvolvido, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz, o projeto de implantação do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. Prevê-se a implantação gradual, nas três esferas de governo, das seguintes soluções: Cadastro Sincronizado; Nota fiscal eletrônica; Escrituração Fiscal digital e Escrituração Contábil Digital, duas iniciativas do projeto SPED. Essas iniciativas vão trazer melhorias relevantes para a gestão tributária em todo o país, constituindo assim um conjunto de medidas inteiramente compatível com os objetivos do Programa PNAFM. Com isso, abrem-se novos desafios mas também uma oportunidade para alavancar os projetos do PNAFM, incorporando-se nos mesmos a implantação dos avanços recomendados no âmbito do Confaz. A integração entre os fiscos das três esferas de governo é um desejo que o povo brasileiro vem manifestando desde a edição da Constituição de 1988. Dessa forma, o Ministério da Fazenda iniciou os estudos, com apoio do Confaz, no sentido de identificar mecanismos para que os municípios participantes do PNAFM implementem as soluções voltadas à integração dos fiscos. Na ocasião da abertura do Encontro, a representante do BID, Maria de Fátima Cartaxo, lembrou da importância do PNAFM como instrumento de justiça social e ressaltou que, assim como ocorreu com programa semelhante voltado para os estados, esse programa vai dar um salto de qualidade na gestão das finanças municipais. E o resultado esperado, destacou, será a melhoria das condições de vida de quem mora nos municípios. Destacou ainda que o Brasil é um dos raros países que utiliza recursos disponibilizados pelo BID para o fortalecimento da gestão pública, inclusive para Estados e Municípios. Reconhecendo o empenho dos entes públicos brasileiros, o BID anunciou que vai discutir maneiras de reduzir a burocracia e flexibilizar as etapas dos projetos, especialmente nos casos em que a prefeitura já mantém sistemas de controle comprovadamente eficientes. A representante do BID chamou atenção para as novas tendências da gestão municipal, salientando que as novas práticas de gestão estão vindo principalmente dos municípios. A sociedade está mais exigente, o que resulta em uma nova ética pública nos modelos de gestão municipal. A responsabilidade fiscal, justiça social e planejamento das políticas públicas são alguns dos ingredientes desse novo cenário. E o PNAFM é um Programa capaz de incorporar avanços significativos na produção de conhecimentos para qualificar os gastos públicos, com transparência e controle social, reduzindo as disparidades institucionais. O coordenador geral adjunto da UCP ressaltou que o Governo Federal, preocupado em fortalecer o PNAFM, vem adotando políticas articulados em diferentes ministérios de apoio à gestão municipal. Destaca-se a iniciativa do Comitê de Articulação Federativa da Casa Civil - órgão da Presidência da República - para reavaliar os programas federais e apontar soluções que beneficiem diretamente os Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva municípios. Além disso, encontram-se em execução plano de trabalho conjunto entre a UCP e a Caixa, bem como o Prodev, também com recursos BID e coordenado pelo Ministério do Planejamento, iniciativas voltadas a superar entraves e acelerar a execução de programas como o PNAFM. A UCP também informou aos representantes das prefeituras que vai solicitar a prorrogação, para 2012, do prazo de desembolso dos recursos, estabelecido no Acordo de Empréstimo junto ao BID, de modo a compatibilizar a duração do programa ao tempo estimado de cinco anos na sua execução. Após esse ajuste as prefeituras poderão solicitar a revisão de seus contratos, visando ajustar os prazos hoje estabelecidos, àqueles que forem efetivamente necessário para a execução dos respectivos projetos. Durante o evento, o BID estimulou as prefeituras a utilizar o sistema de leilão eletrônico, Comprasnet, uma vez que o Banco confirmaria sua não objeção à utilização desse sistema por prazo indeterminado. Segundo informou o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana, esse sistema está disponível gratuitamente para os prefeitos, o que já levou a UCP a programar com os participantes do PNAFM atividades de capacitação das prefeituras para utilização do Comprasnet. O Ministério do Planejamento informou ainda que, como forma de apoiar a modernização da gestão municipal, o IBGE pretende comprar e colocar à disposição das prefeituras imagens de todo o território nacional, que serão disponibilizadas por meio do Sistema de Informações Geográficas do Brasil (SIG-Brasil). Também foi divulgado que o governo pretende criar um plano nacional de banda-larga, de modo a levar internet veloz para grande parte dos municípios, iniciativa que poderá integrar-se às ações do PNAFM. Ao longo do encontro foram apresentadas diversas sugestões dos representantes dos municípios para a melhoria do PNAFM. Destacaram-se aquelas voltadas para o fortalecimento institucional do Programa, como a criação de fóruns temáticos, a disseminação de melhores práticas no âmbito do PNAFM e de cartilhas explicativas com respostas para dúvidas mais freqüentes. No quesito relativo à tecnologia da informação, foi sugerida a criação de um grupo executivo sobre sistemas de informações, a criação de um fórum virtual, a capacitação em TI e gestão de projetos e o desenvolvimento cooperado de sistemas. Os trabalhos desenvolvidos compreenderam palestras e debates que abordaram os seguintes temas: 1. Principais ações de modernização da administração municipal. 2. Legislação Nacional e Normas Internacionais – Entendimento e Aplicações. 3. Geoprocessamento e Cadastro (Cadastro e Justiça Social) 4. Tecnologia da Informação 5. Plano de Capacitação Municipal 6. Sistemas Integrados de Gestão Os representantes dos municípios sugeriram ainda iniciativas para as políticas de capacitação, dentre elas, o compartilhamento de cursos à distância, a contratação de Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva consultorias para elaborar termos de referência para contratação de capacitação em conjunto com as prefeituras e uma agenda específica na capacitação para o PNAFM. A seguir um resumo dos principais pontos fortes e pontos fracos do PNAFM, as oportunidades que se apresentam a partir do contexto atual e as possíveis ameaças ao Programa, levantados pelos facilitadores a partir de questionários preenchidos pelos participantes e de registros em atas das reuniões ocorridas durante o encontro, assim como a síntese dos trabalhos desenvolvidos. Quadro 1 – Pontos Fortes e Pontos Fracos do PNAFM PONTOS FORTES ♦ ♦ CGU ♦ ♦ CAIXA ♦ ♦ UCP ♦ Bom relacionamento com os auditores; Tempestividade no atendimento aos questionamentos; Orientações e recomendações valiosas. Postura positiva da CAIXA, demonstrando entrosamento, parceria, boa vontade nas orientações, facilitando os processos e mantendo um bom relacionamento com as UEMs. Boa administração e empenho com o projeto; Bom relacionamento, atuação e apoio às UEMs; Promoção de eventos que permitem a integração dos municípios, o compartilhamento das melhores práticas e a busca de soluções para as dificuldades encontradas. Aspectos Políticos ♦ ♦ Em alguns municípios: o bom relacionamento das UEMs com Prefeitos e Secretários municipais e o apoio recebido nas tomadas de decisão; Envolvimento atual da alta gestão. Gestão Outros ♦ ♦ Reuniões internas das UEMs, para melhor entendimento; Sintonia da equipe. ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ PONTOS FRACOS Desconhecimento do projeto, das normas e de alguns procedimentos do PNAFM; Processos dificultados com muitos apontamentos repetitivos; Auditores pouco capacitados para o PNAFM; Recomendações equivocadas e sem que sejam apontadas as justificativas; Relação desgastante; Posições divergentes da UCP. Ausência do retorno necessário (esperado pela UEM); Trâmites burocráticos de desembolso; Poucas pessoas com conhecimento do Programa; Equipe de técnicos pequena; Morosidade nas respostas e nos relatórios, muitas vezes enviados fora de prazo. Aspectos Políticos ♦ ♦ Dimensão política; Prefeitos: Falta de compromisso, de envolvimento, de conscientização; de continuidade dos projetos iniciados em gestões anteriores; Recursos Humanos ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Falta de capacitação/qualificação; Equipe reduzida; Motivação/conscientização da equipe; Inexperiência; Desconhecimento da legislação e das normas do programa; Orientações e procedimentos do Programa. Tecnologia da Informação ♦ ♦ Falta de uma equipe de informática treinada e capacitada para desenvolver projetos (sistema); Falta de equipamentos. SIAPENET ♦ Dificuldades na contratação do Comprasnet. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva Quadro 2 Ameaças: Preocupações observadas AMEAÇAS – Preocupações observadas Normas e Procedimentos GESTÃO: Prefeito e Secretarias municipais: Recursos Humanos Outros Recursos Sistemas de Informação ♦ Excesso normativo, de instrumentos burocráticos de controle e de exigências; ♦ Rigidez e complexidade das normas ditadas pelo BID; ♦ Falta de integração entre os diversos órgãos gestores no que diz respeito ao entendimento das normas (interpretações diferentes entre UCP, TCU, CGU, TCE e procuradorias municipais); ♦ O desconhecimento do programa por parte dos prefeitos e administrações municipais; ♦ Interferência política na administração dos recursos do Programa; ♦ Postura reativa dos gestores identificada pela falta de comprometimento, de interesse, de vontade política, de apoio, de motivação, pela resistência manifesta a mudanças, pelo pouco envolvimento e participação efetiva; ♦ Despreparo técnico dos secretários; ♦ Definição política divergente do recomendado; ♦ Integração dos secretários ♦ Falta de pessoal (especialmente empregados de carreira); ♦ Falta de qualificação técnica da equipe; ♦ Equipes pouco coesas, desmotivadas e pouco comprometidas com o Programa; ♦ Resistência a mudanças; ♦ Pouca valorização dos servidores por parte da organização. ♦ Altos encargos gerados pelos empréstimos, dificultando a contratação pelos municípios de pequeno porte; ♦ O Programa não contempla o pagamento de determinadas despesas que devem ser arcadas com recursos próprios, muitas vezes inexistentes (municípios de pequeno porte). ♦ Recursos insuficientes; ♦ Custo elevado; ♦ Falta de estrutura física. ♦ Necessidade de reestruturação e modernização de procedimentos administrativos; ♦ Resistência a mudanças no que se refere à inovação tecnológica; ♦ Desenvolvimento, aquisição e manutenção de tecnologia; ♦ Falta de investimento na tecnologia da informação ♦ Observa-se a necessidade de um acompanhamento mais próximo e pontual por parte da UCP, BID e CAIXA – a falta deste tipo de acompanhamento, em especial no início da implementação do Programa no município, pode comprometer tal implementação. (acompanhamento técnico, administrativo – procedimentos de execução, aplicação dos recursos) ♦ Planejamento e Controle: ausência de planejamento estratégico; metas e indicadores altos e ineficientes para o primeiro momento do Programa, inexistência de sistema de controle do Programa. UCP Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva Quadro 3 – Oportunidades: Sugestões de ações levantadas no decorrer do Encontro Responsabilidade Oportunidades (Sugestões levantadas no Encontro) Articulação Política ♦ Buscar maior empenho (envolvimento) dos prefeitos ♦ Promover a aproximação das UEMs com as prefeituras; ♦ Promover a divulgação dos benefícios dos diversos Projetos que compõem o PNAFM – “Venda do Programa”. Integração ♦ Promover ações que facilitem o relacionamento entre os municípios e os órgãos de controle; ♦ Promover o intercâmbio entre as UEMs; ♦ Promover a integração das diversas áreas e criação da cultura; ♦ Criar fórum virtual de discussão UCP; ♦ Criar cultura de acesso à internet como portal de informações pertinentes para os moderadores e gestores trocarem mais experiências; ♦ Divulgar as melhores práticas e pesquisas sobre as metodologias mais bem sucedidas; ♦ Promover seminários, reuniões e videoconferências periódicas entre os municípios, para discussão de assuntos diversos. Revisão do Programa (PNAFM) ♦ UCP ♦ ♦ ♦ ♦ Melhorar a performance do Programa, dando-lhe maior flexibilidade nos critérios e facilidade operacional; Elaborar roteiro com orientações gerais dos projetos desenvolvidos pelas UEMs – Boas práticas; Fornecer subsídios para melhor estruturação das UEMs; Buscar a revisão das normas de Licitações internacionais – (prazo e limites poderiam ser maiores para o uso da legislação nacional); Promover a consolidação de documentação do PNAFM, para consulta das Procuradorias Municipais e melhor implementação da legislação que norteia as ações do programa. Tecnologia da Informação ♦ ♦ Promover o desenvolvimento cooperado de sistemas pelas UEMs; Fornecer subsídios para integração entre novos sistemas e sistemas existentes Inventários dos sistemas de informações. Capacitação ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CGU ♦ ♦ ♦ ♦ Capacitar as equipes técnicas das UEM; Orientar os municípios no desenvolvimento de Plano de Capacitação de servidores para o melhor atendimento às demandas do PNAFM Promover a consolidação de solicitações diversas de capacitação visando otimizar o emprego dos recursos; Promover o desenvolvimento de sistemática de educação à distância; Estabelecer parcerias entre universidades e instituições de ensino superior. Maior receptividade da CGU nas consultas e orientações; Melhor conhecimento do PNAFM pelos técnicos da CGU; Participar dos treinamentos juntamente com as UEMs. Melhor análise da Caixa com relação aos critérios exigidos pelo BID para os contratos a serem considerados como contrapartida do município. CAIXA Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva PALESTRAS, DEBATES E IDÉIAS Soluções para execução do PNAFM Um dos principais resultados obtidos com a modernização da gestão administrativa e fiscal das prefeituras é a maior justiça social, na medida em que os gestores públicos não só podem aplicar melhor os recursos disponibilizados pela população, como também podem arrecadar os impostos e taxas de maneira mais equilibrada. Esse é um dos aspectos que ficou evidenciado na palestra de Carlos Etor Averbeck, gerente da Caixa Econômica Federal em Florianópolis (SC). Tendo por base uma dissertação de mestrado, a palestra avaliou a importância do cadastro como um instrumento que pode ser utilizado para tirar proveito e melhorar a arrecadação dos municípios, que é pequena. Cadastros mal elaborados resultam em perda de arrecadação e acabam por onerar a parcela dos contribuintes mais responsáveis. Portanto, são condenáveis os cadastros que possuem muitas informações desnecessárias gerando prejuízos diretos aos municípios e aos cidadãos. Ficou evidenciado que a falta de informatização dos cadastros gera burocratização e pouca agilidade nos processos, o que leva à necessidade de se manter cadastros atualizados, integrados e ágeis. No primeiro dia do VI Encontro os palestrantes abordaram temas ligados às informações legais acerca das licitações no âmbito do PNAFM. Mário Audifax Ribeiro, do Tribunal de Contas da União, explicou aos prefeitos como fazer a compra de bens e serviços com os recursos do Programa, já que ela está submetida tanto a lei nacional de licitações quanto às normas do BID. Entre os princípios que devem nortear as políticas básicas do BID para o processo de compras e licitações, está o princípio da publicidade, em que se deve dar acesso a todos os licitantes às informações necessárias. Outro é o da igualdade ou isonomia, de modo a evitar todo tipo de preferência que favoreça um licitante ou de discriminação que prejudique o licitante. Além desses, o Banco também trabalha com o princípio da concorrência, ou seja, os documentos editalícios devem assegurar maior participação de licitantes, porque, para o BID, quanto mais licitantes os órgãos públicos chamarem para a licitação, melhores serão as condições oferecidas pelo mercado. Portanto, nas licitações, dentro da melhor oferta, da oferta mais vantajosa, os documentos têm que resguardar o princípio do devido processo, segundo o qual deve-se permitir a controvérsia, a realização de impugnações pelos licitantes e a apresentação de defesas. Foi apontada ainda a necessidade de se observar os critérios de economicidade (gastar-se o mínimo possível) e de eficiência (fazer o máximo com o menos possível). Ficou evidenciado que não há conflitos entre as normas e procedimentos do BID e a legislação brasileira. Ocorre que, em diversos casos, às vezes o gestor, por um descuido, termina fazendo uma interpretação equivocada das normas e procedimentos e coloca no edital uma condição e alega que a norma do BID exige. Uma análise mais detalhada acaba revelando que não há a imposição daquela norma. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva A capacitação dos servidores públicos municipais no processo de melhoria da gestão administrativa e fiscal das prefeituras foi umas das questões discutidas durante o segundo dia do VI Encontro de Coordenação do PNAFM. A consultora Silvia Brum chamou a atenção dos representantes das prefeituras para os cuidados na hora de adotar programas de treinamento e formação dos funcionários. A administração municipal precisa atuar, na área de capacitação, de acordo com um planejamento estratégico da organização e entender que a formação dos servidores precisa ser contínua e o treinamento intensivo, a fim de prepará-los para enfrentar as mudanças, por meio da aprendizagem de novos trabalhos. Esse processo deve contar com a participação e o envolvimento dos empregados na definição das políticas. Deve ainda estar pautado na transparência e clareza quanto às ações adotadas a longo prazo e seu impacto sobre o trabalhador, já que a capacitação deve resultar em melhoria da qualidade do atendimento como também refletir-se nos salários. A palestrante defendeu a implantação de sistema de gestão de desempenho nas prefeituras, de modo a permitir a seleção dos servidores com base na competência relacionada ao trabalho. Com mecanismos dessa natureza é possível adotar critério de remuneração para os funcionários de acordo tanto com o rendimento global da organização e com o trabalho individual e em grupo. Foi explicado que um plano de capacitação é uma ferramenta de gestão de pessoas que tem por objetivo planificar o atendimento das carências de capacitação dos colaboradores organizacionais, para que sejam obtidas as competências necessárias à realização da missão, da visão e das estratégias institucionais. Destacou-se o fato de o Governo Lula ter instituído a construção de uma política de gestão de pessoas para o Governo Federal com o objetivo da melhoria da gestão pública. Essa iniciativa foi adotada em 2005 no XII Fórum do Planalto sobre "Política Nacional de Gestão de Pessoas no Governo Lula: uma construção negociada e inovadora". A idéia é que estas políticas devem ser tratadas dentro de um projeto amplo baseado em diagnóstico realizado a partir de pesquisas e indicadores regulares e confiáveis e na participação direta dos dirigentes de RH, servidores e entidades que representam a população usuária do serviço público. O ideal é que as prefeituras caminhem nesta direção, pois elas trazem mudanças conceituais, priorizando a gestão de pessoas, em vez de recursos humanos; o trabalho em equipe, a parceria na gestão, o modelo participativo e retirando o foco dos processos de trabalho para as pessoas e os usuários dos serviços públicos, para as metas e resultados. Neste sentido é que o novo papel do gestor público passa a ser o de agente de mudanças, desburocratizando e simplificando processos, promovendo relações participativas verdadeiras. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva MELHORES PRÁTICAS Na experiência de cada um, soluções para todos As experiências de sucesso na modernização da gestão municipal no âmbito do PNAFM foram apresentadas durante todos os dias de realização do VI Encontro de Coordenação. Carlos Averbeck, da Caixa Econômica Federal, e Juan Carlos Cordovez, da prefeitura de Aracaju (SE), explicaram a importância de se manter um cadastro preciso dos contribuintes municipais e como isso pode servir para a adoção tanto de políticas fiscais, com também para melhorar a aplicação dos recursos e a formulação de políticas sociais de saúde e educação, dentre outras. Foi mostrado como Aracaju valeuse de modernas técnicas de geoprocessamento, com utilização de satélites e fotos áreas, para manter uma base de dados eficiente para a prefeitura local. Os participantes do VI Encontro de Coordenação do PNAFM puderam conhecer algumas das práticas de sucesso na implantação do programa em diferentes cidades do país durante o segundo dia do evento. Em todas elas, os representantes dos municípios chamaram a atenção para a necessidade de garantir ferramentas modernas de gestão, com aplicação de tecnologias da informação, mas aliadas ao treinamento e capacitação do quadro de servidores da prefeitura. Eles discutiram ainda os limites da terceirização na aquisição de tecnologias para as prefeituras. Todas essas iniciativas podem ser financiadas no âmbito do PNAFM. Abaixo seguem os destaques na apresentação das melhores práticas: TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Mauro Muller, responsável pela implementação de um sistema de informações municipais em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, falou dos desafios e problemas enfrentados em uma cidade de porte médio. No município, com cerca de 250 mil habitantes, o Sistema de Informações Municipais foi criado apesar de a equipe de tecnologia da informação ser bastante reduzida e ter enfrentado a resistência dos servidores. O resultado foi que a prefeitura conseguiu praticamente dobrar suas receitas, reduzir a inadimplência no pagamento do IPTU e diminuir também os gastos com pessoal. Com a modernização da gestão de Santa Maria, financiada com recursos do PNAFM, a arrecadação municipal saltou de R$ 87 milhões em 2000 para R$ 160 milhões em 2004. A prefeitura conseguiu enquadrar-se nos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, reduzindo em quatro anos a despesas com pessoal de 60% para 50,72% da receita corrente líquida.Os restos a pagar baixaram de R$ 26 milhões para R$ 13 milhões e a inadimplência no pagamento do IPTU, que era de 47%, baixou para 40% nesse mesmo período. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva Foi apresentada uma série de sugestões para implantação de projetos semelhantes. Entre elas, a necessidade de o coordenador de implantação fazer parte do quadro de servidores e dispor de perfil de liderança, e de que os coordenadores dos módulos de implantação não sejam os mesmos responsáveis pelo setor, visto que estes costumam temer as mudanças. O secretário de gestão de Sobral, Ramiro Barroso, e o representante da prefeitura de Recife, Alexandre Herculano, mostraram como, com os recursos do PNAFM, criaram sistema de controle das contas públicas em suas prefeituras. A experiência de Sobral levou à criação de um sistema de monitoramento no qual o prefeito da cidade, Cid Gomes, recém-eleito governador do estado, passou a ter, na tela do seu computador, o controle de todas as contas de cada secretário. Ao mesmo tempo, a cidade pôde oferecer até internet sem fio em toda a cidade, iniciativa que será estendida aos distritos. No Recife, a Emprel, empresa de informática do município, está montando um grande sistema de controle de custos, iniciativa que barateia as compras e permite o controle dos gastos. Trata-se de medida criativa que poderá ser adotada como referência para solução dessa natureza em outros municípios brasileiros, assim como nos estados e na União. O diretor técnico da Prodasal, empresa de informática da prefeitura de Salvador, Napoleão Lemos Filho, explicou com foi adotado o Sistema Integrado de Gestão na capital baiana, que contou com recursos do PNAFM. O projeto buscou integrar na gestão da prefeitura os sistemas de recursos humanos, material e patrimônio, cadastro técnico, levantamento aerofotográfico, gestão de tecnologia, protocolo, sistema integrado de administração municipal e governo eletrônico. Também foram apresentadas as experiências de modernização da gestão nos municípios de Aparecida de Goiânia (GO), Fortaleza (CE) e Nossa Senhora do Socorro (SE), todos financiados no âmbito do PNAFM. GEOPROCESSAMENTO Convidada pelo Ministério da Fazenda, a Prefeitura de Aracaju apresentou sua experiência bem sucedida de implantação de Geoprocessamento. O Coordenador de Geoprocessamento da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), o engenheiro civil Juan Carlos Cordovez, foi o representante do município no evento. Ele apresentou uma visão geral das geotecnologias e uma explicação detalhada das etapas necessárias para implantar essas tecnologias na administração municipal para contribuir com a sua modernização. Foi explicado que, na prática, o Geoprocessamento é um conjunto de tecnologias que permite transformar dados convencionais em informações geográficas, permitindo ao gestor conhecer o território municipal, viabilizar o seu controle e racionalizar espacialmente o uso dos recursos públicos. Algumas das aplicações dessas tecnologias foram apresentadas, como a nova Base Cartográfica Digital, a montagem do banco de dados georeferenciados, o georeferenciamento e depuração do cadastro técnico municipal e a elaboração da nova Planta Espacial de Valores. Outra experiência de Aracaju é o mapa Geoambiental, que faz um diagnóstico do Meio Ambiente e subsidiou a revisão do Plano Diretor. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva O processo de implantação do Geoprocessamento iniciou-se em 2001 e a administração continua o atualizando, porque as informações mudam constantemente. A administração de Aracaju pretende, para 2007, contratar com os recursos do PNAFM um sistema de informações geográficas do município para disponibilizar informações aos servidores, gestores e cidadãos em geral. Além da Secretaria de Planejamento, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) já utilizam o geoprocessamento em suas atividades, mas a idéia é disseminar a tecnologia para os demais órgãos municipais. Essa metodologia está introduzindo uma mudança de cultura na administração, baseada no conhecimento mais preciso do território municipal e na espacialização das informações cadastrais, urbanísticas e sócio-econômicas. CONCLUSÕES O principal resultado do VI Encontro foi o esforço de incorporar ao PNAFM prática de sucesso adotada na execução do Programa Nacional de Apoio à Gestão Fiscal para os Estados Brasileiros – PNAFE. Trata-se da adoção de grupos de trabalhos, que, por meio de intensa troca de experiências, agilizaram o desenvolvimento de soluções e o atendimento mais eficiente das necessidades comuns dos participantes daquele Programa. No caso do PNAFM, foram instituídos 4 grupos temáticos durante workshops, escolhidos a partir das demandas apresentadas pelas próprias unidades gestores das prefeituras presentes no Encontro. Por meio desses grupos, os municípios procurarão realizar debates e proposições com vistas ao atendimento de necessidades comuns dos participantes do PNAFM. Os grupos são os seguintes: a) Fortalecimento Institucional b) Plano de Capacitação Municipal c) Tecnologia da Informação d) Geoprocessamento e Cadastro Todas as atividades do VI Encontro foram analisadas por uma equipe de especialistas, cujos integrantes, chamados facilitadores, aplicaram questionários e acompanharam as palestras e reuniões de trabalho para oferecer uma avaliação adequada dos resultados do evento. Os especialistas chegaram à conclusão de que o Encontro de Coordenação do PNAFM atingiu integralmente seus objetivos. Os temas escolhidos para aprofundamento (palestras) vieram ao encontro das necessidades dos participantes que demonstraram interesse através da participação aos debates, da postura de compromisso, da presença às atividades, das avaliações escritas entregues, da motivação apresentada, entre outros fatores subjetivos, o que nos leva a inferir a boa aceitação que o Encontro teve. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva Um dos pontos altos do Encontro foi a apresentação das “Melhores Práticas dos Municípios”, tanto pela forma como estas ações vêm sendo conduzidas, como pela troca de experiências proporcionada pelas apresentações, aumentando a integração entre os participantes e o entusiasmo para implementação de programas semelhantes por parte dos demais municípios. Eles observaram a necessidade da criação de um maior espaço para este compartilhamento nos próximos encontros. Sugeriram, ainda, em vista do pouco tempo disponível para isto, soluções alternativas, como, por exemplo, um espaço de exposição das melhores práticas através de painéis, fotos e vídeos. Segundo constatou o grupo de facilitadores, as maiores dificuldades manifestadas pelos participantes nas ações requeridas pelo PNAFM estão focadas na Burocracia, destacando-se, principalmente: 1 - a rigidez percebida das regras e normas impostas ao Programa e no processo licitatório; 2 - a carência de Recursos Humanos capacitados; 3 - a falta de sistemas informatizados que atendam às demandas do Programa; na gestão política do programa; 4 – o pouco envolvimento dos gestores (prefeitos e secretários municipais) e; 5 - a escassez de recursos de uma forma geral. Cabe à UCP a promoção da continuidade das ações propostas pelos grupos e comitês formados, buscando a manutenção do clima de integração e aceitação do Programa. Ao final do VI Encontro, a UCP pôde fomentar a formação de redes de conhecimentos, criando mecanismos para que as prefeituras possam alcançar maior autonomia na execução do PNAFM, por meio da elevação do nível técnico dos envolvidos, do compartilhamento de soluções tecnológicas e da troca de experiências inovadoras com espírito de colaboração. O VI Encontro Nacional revelou as características do processo de condução do PNAFM, que passa pela busca de maior eficiência e efetividade das ações, valorizando a transparência e os investimentos nas pessoas. Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva ANEXO Relação de Participantes do VI Encontro de Coordenação do PNAFM NOME COMPLETO ADALBERTO RODRIGUES DA SILVA ADRIANA SILVEIRA DE ASSIS ALBÉRICO SPINELLI CORREIA DOS SANTOS ALCIDES RENATO DE ANDRADE COSTA ALCIR LOPES RICCORDI ALEXANDRE HERCULANO MOREIRA DE OLIVEIRA JUNIOR ALEXANDRE MELILLO ALFREDO AUGUSTO RAMALHO DE OLIVEIRA ALDA VIEIRA DE FREITAS ANA LÚCIA DA SILVA ZIEGLER ANA PAULA VILELA ROCA VEIGA ANALICE GOBETI PIANISSOLI ANDREIA DA SILVA MORAIS ANDRÉ ALEXANDRE DAHN ANDRÉ RAFAEL COSTA E SILVA ANDRÉ MAIA CARNEIRO LEÃO ANTONIO CARLOS BARROS FERREIRA DE FARIA ANTONIO CARLOS COSTA AIRES ANTONIO CARLOS FEDATO FERREIRA ANTONIO CARLOS POLETINI ANTONIO CESAR DACAL REIS ANTONIO MAURÍCIO DE CARVALHO ANTONIO DE PAULA SOARES ANTONIO URIAS NOVAES JÚNIOR ALMIR PEREIRA MENDES APOLÔNIO CASADO LORDSLEEM BRUNO CÉSAR FALLER BALTAZAR BALBO GARAGORRI TEIXEIRA BOLANGER JOSÉ DE ALMEIDA CARLOS ALBERTO NERY MATIAS ÓRGÃO MEMBRO UEM CHEFE DA ASSESSORIA JURIDICA SUBCOORD. ADM/FINANC. UEM REPRES. SECRET. PLANEJAMENTO SUB.COORD.TEC.UEM ASSESSOR TÉCNICO – UEM ASSESSOR UCP SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E COORD. GERAL DA UEM GIDUR COORD. GERAL UEM SUBCOORD. ADM/FINANC. UEM COORD. TÉCNICA UEM ASSESSOR TÉCNICO – UEM SUB.COORD.ADM.FIN.UEM REPRE.SECRE.MUNIC.ADJ. GESTÃO ADM SUB.COORD.ADM.FIN.UEM COORD. TECNICO/ADMIN. UEM MEMBRO UEM COORD. TÉCNICO UEM COORD. GERAL SECRETÁRIO DE PLANEJ. ORÇAMENTO E GESTÃO. COORD. FINANCEIRO UEM GIDUR COORD. TÉCNICO UEM COORD. DE CADASTRO UEM SECRETÁRIO DA FAZENDA COORD. TÉCNICO UEM COORD.GERAL UEM PREFEITO MUNCIPAL SEC/FAZ/VARZEA GRANDE SECRETÁRIO DE FINANÇAS E COORD. GERAL DA UEM CARLOS EDUARDO GERZON DE SOUZA COORD. TÉCNICO – UEM CARLOS JORGE COUTO DE SOUZA SEC. EXECUTIVO COORD CECILIA PEREIRA UCP/SEF-MF CLAUDIA CASTELLO BRANCO LIMA COORD. UEM CLÁUDIO BENES EMERICK CLÁUDIO DE MOURA ALVES CLERI CRISTINA DA SILVA PARENTE CLEVER VOLCEIR GOULART DA FONTOURA CLOVIS ALVES DOS SANTOS CREMILDES DUARTE RAMOS DALZISO ANTONIO ARMANI CAIXA MEMBRO UEM COORD. ADM/FINANC. UEM COORD. GERAL – UEM COORD. ADM/FINANC. UEM COORD TÉCNICA COORD. GERAL UEM DARLENE MARIA CAVALCANTE DEMETRIUS RIBEIRO DE PAULA COORD. TÉCNICO UEM DILMAR MORAES DOS SANTOS SUBCOORD. UEM DIONISIO AUGUSTO BERGANIO SECRETARIO DE FAZENDA DURVAL FERREIRA BEZERRA FILHO COORD. FINANCEIRO UEM ELZA TOMBORELLI ELAINE BICALHO EVANDRO FERREIRA VASCONCELOS ELAINE CRISTINA FERNANDES DA SILVA FÁTIMA LORENA GONÇALVES LIMA FABIO LUÍS DE OLIVEIRA FERNANDO JOSÉ ALCANTRA DUCA SUB.COORD.TEC.UEM UCP/MF UCP/MF MEMBRO UEM COORD.ADM.FIN.UEM DIRETOR SEC. DE ADMINIT. E GESTÃO PESSOAS MEMBRO COOR.ARAPIRACA/AL Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva NOME COMPLETO FERNANDO BOLETTI DE LIMA FLÁVIO TALASCA FLÁVIO BONFIM DE CARVALHO ÓRGÃO SUBCOORD. TÉCNICO UEM UCP/MF CHEFE DA ASSESSORIA TÉCNICA UEM FLORÊNCIO COSTA DE MELO COORD. ADM/FINANC. UEM FLORIANO CARLOS BATISTA COORD. GERAL – UEM FRANCISCO ANTONIO MENDES PROCURADOR-GERAL FABIANA POHLMANN MACHADO MEMBRO UEM GENIR SANTA CRUZ DOS SANTOS MEMBRO UEM GLEISON PEREIRA DE SOUZA GILDO DE SOUZA XAVIER FILHO HAMILTON CÉSAR PACHECO BANDEIRA HÉLIO DOS SANTOS SILVA HÉLIO MAX DE CARVALHO FIGUEIREDO HELOISA DE SOUSA PAULI TOSETTO SECRETÁRIO MUNICIPAL ADJU.TECNOL. INF. GIDUR GIDUR CONTROLADOR GERAL COORD. ADM/FINANC. UEM PROCURADORA FISCAL IEDA MARIA PERIN REDUR IOLANDA RAFFAELI SUBCOORD. ADM/FINANC. UEM ISRAEL EVANGELISTA BATISTA DE OLIVEIRA IVAN CESAR RODRIGUES BALSAMO JANDILSON DE ALBUQUERQUE CORDEIRO JOÃO ALBERTO RAMOS MARTINS JOAO ARNO DELISTCH JOAO CARLOS ZORZELLA LINASSI JOÃO DA SILVA MACIEL JÚNIOR JOÃO HENRIQUE RODRIGUES PIMENTEL JORGE POKORSKI JOSÉ ALONSO RODRIGUES REGO JOSÉ AUGUSTO PAIXÃO GOMES JOSE CARLOS CARVALHO SOUZA MEMBRO EQUIPE TÉCNICA MEMBRO – UEM SUBCOORD. TÉCNICO UEM SUBCOORD. TÉCNICO PROCURADOR DO MUNICIPIO COORD. FINANCEIRO – UEM DIRETOR DA ESCOLA DE GOVERNO – MEMBRO UEM PREFEITO SECRETÁRIO DE FAZENDA GEPUB COOR.TEC.UEM SEC.FIN/CUIABÁ JOSÉ CARLOS ELIAS PREFEITO MUNICIPAL JOSÉ MANOEL MEDEIROS ROSA COORD. GERAL UEM JOSÉ REINALDO DUAILIBE JOSÉ ROBERTO GALVÃO JOSÉ PAULO GUEDES JOVINA GOMES BENIGNO JUAN CARLOS GORTAIRE CORDOVEZ UEM/SOBRAL/CE UCP/MF SECRETÁRIO DE FAZENDA GIDUR UEM/ARACAJÚ LUCIMIRA PIMENTEL LUCAS CARNEIRO ROCHA LEÃO LARA SIMONE RUSCZIK DE MIRANDA LIDIANE PUNTEL FACCO LISANE BAUMHARDT MOREIRA LISIANNE FARIAS TAVARES UEM/ARAPIRACA MEMBRO UEM – DIR. SEC. DE GOVERNO SUBCOORD. FINANCEIRA SUBCOORD. ADM/FINANC. UEM MEMBRO UEM LUIS CLÁUDIO FRANÇA UCP LUIS GUSTAVO LOPES SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO LUIZ HENRIQUE LIMA LUIS EDUARDO BERTUCCINI ZAGRETTI LUZENICE MACEDO MARTINS MANOEL ANTONIO BATISTA MARCEL HUGO MÁRCIO ANTONIO DE PAULA CAPATO DIRETOR SEC. DE FAZENDA SUBCOORD. TÉCNICO UEM CHEFE ASSESSORIATECNOLOGICA SUBCOCORD. ADM/FINANC. UEM COORD. GERAL UEM REDUR MÁRCIO GILBERTO DE ABREU COORD. GERAL UEM MÁRCIO BAHIENSE DE CARVALHO LYRA COORD.GERAL.UEM MARCONI GONÇALVES MARCO ANTONIO CASELANI MARCO ANTONIO DE REZENDE TEIXEIRA MARCOS ANTÔNIO DE AZEVEDO SANTANA CONSULTOR /UCP MEMBRO UEM PROCURADOR GERAL SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS MARCUS LOPES MURAD COORD. TÉCNICO UEM MARIA CLEIR VIEIRA DA SILVA SUBCOORD. ADM. UEM MARIA DAS GRAÇAS QUADROS MARTINS SILVA SECRETÁRIA DE FAZENDA E COORD. GERAL UEM MARIA EUTHALIA DA SILVA JUCÁ DRH/PREFEITURA MARIA EUGÊNIA SALLES BRANCO DE ALMEIDA MEMBRO DA UEM MARIA LUÍZA DA CRUZ MARIA IRANEIDE FERNANDES MARIA RUTH BANHOLZER GIDUR ASSESSORA DA PROCURADORIA-GEAL PREFEITA Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/ Ministério da Fazenda/Secretaria Executiva NOME COMPLETO MARIA TERESA PERES DE SOUZA MARIAN NOAL MORO MÁRCIA MACHADO MATTOS MARIANA SOUZA FELIPE MAXIMILIANO FINKLER NETO MIGUEL ANGELO BONEBERGR FARIA ÓRGÃO GERENTE POLT.PÚBLICAS COORD. GERAL UEM GEPUB/CAIXA SUBCOORD.GER.DA UEM SECRETÁRIO DE ADM. E RECURSOS HUMANOS SUBCOORD. TÉCNICO UEM MAISA FREITAS VASCONCELOS MACAPÁ MYRZA VASQUES CHIAVEGATTO COORD. TÉCNICA UEM NAGELA RUTH NOLETO RAMOS COORD.DE CADASTRO NOLAIR DIAS DOS SANTOS OSCAR JORGE VASCONCELOS DO REGO BARROS OSMAR BERNARDO GRAZIZIOTIN PAULO HELDER GUIMARÃES DE OLIVEIRA PAULO ROBERTO DOS SANTOS PAULO ROGERIO DE ALMEIDA POMPILIO DE LOURDES CANAVEZ RAFAEL LEANDRO IAFELIX RAIMUNDO NONATO FERNANDES SILVA RAIMUNDO NONATO RODRIGUES RAMIRO CESAR DE PAULO BARROSO RAQUEL LORENA GOBB REMBRADT COURA VASCONCELOS REGINA CÉLIA DA COSTA ROSA GUIMARAES RICARDO ALEXANDRE LISBOA RENATA MARINELLI ROBERTO DA LUZ JUNIOR COORD. GERAL UEM GIDUR MEMBRO UEM PROCURADOR-GERAL SUBCOORD. ADM/FINANC. UEM SEC.DES.URB ABIMENTE PREFEITO MEMBRO UEM GERENTE EXECUTIVO UEM GIDUR COORD. GERAL UEM COORD. ADM/FINANC. UEM COORD.TEC.UEM SUBCOORD. ADMIN. UEM ARAPIRACA COORD.SUBS. UEM COORD. TÉCNICO – UEM ROBERTO DE SOUZA FALCI GIDUR ROBERTO MAGNO FERREIRA MOURA GIDUR ROBERTO DUDMA BOMFIN VELOSO RODOLFO GONÇALVES CHAIB RODRIGO SANTIAGO ALVES DE SOUZA ROSA MIDORI FEITOSA COORD. FINANCEIRO UEM COORD. GEOPROC. MEMBRO UEM SUB.COORD.ADM.FIN.UEM ROSANJILIS MARIA BUSANELLO GIDUR ROSIFLAN DOS SANTOS ARAUJO COORD.TÉCNICA UEM ROMMEL RAMALHO RONALDO SILVA DO AMPARO COORD. ADMINIST. UEM SUBCOORD. TÉCNICO UEM SÉRGIO MARTINS DA SILVA ASSESSORIA SHEILA INTASCHI RAMALHO MEMBRO UEM SIVAN CESAR RODRIGUES BALSAMO SILVANIA BALBINO MARQUES CAETANO SILVANA CRISTINA FUJITA SILVANA FERREIRA CAETANO SILVANA GARCIA DA SILVA SÃO GRABRIEL/RS ARAPIRACA COORD. GERAL UEM SUBCOORD ADM. UEM MEMBRO UEM SILVINA ARAÚJO MENDES MEMBRO UEM SONIA MARIA BATISTA DE JESUS MEMBRO UEM SORAIA SUZINEY DE PAULA CAPATO SOIARA SUZINEY XAVIER SUSANA MAYRA SILVA ROMÃO DE OLIVEIRA THAIS SCHUMANN KRAHN TÂNIA MARIA PEREIRA COBRA TEREZA CAROLINA PAIVA VALFRIDO MIGUEL CAROTTI VANIA PRIETO A COSTA * VERA APARECIDA DOMINGUES GOMEZ VIRGÍLIO NOGUEIRA REZENDE VIVALDO BARBOSA DE ARAÚJO FILHO VILSON SANTOS DA SILVA WILSON PEREIRA DOS SANTOS YONER PINTO MIZUTANI REDUR REDUR SUBCOORD. TÉCNICA UEM PM/CANOAS COORD. GERAL UEM UCP COORD. GERAL UEM COORD. TÉCNICA UEM CAIXA - GIDUR COORD.GERAL UEM SECRETÁRIO DE FINANÇAS UCP/MF/DF PREFEITO MUNICIPAL MEMBRO UEM Esplanada dos Ministérios, Bloco P, Sala 419, CEP: 70048-900, Brasília - DF - www.fazenda.gov.br/ucp/