GUIA PARA A REABILITAÇÃO TRATAMENTO DE ZONAS AFETADAS POR HUMIDADES, EFLORESCÊNCIAS CRIPTOFLORESCÊNCIAS E FUNGOS paredes, tetos e pavimentos PROJETO “Cooperar para Reabilitar” da InovaDomus Autoria do Relatório | Consultoria Saint-Gobain Weber Colaboração DDL arg Índice 0. Preâmbulo5 1. Anomalias em Paredes Interiores e Tetos6 1.1. Presença de humidade nas proximidades de janelas e portas6 1.2 Presença de água, associada à presença de sais (eflorescências e criptoflorescências)7 1.3 Fungos e algas9 1.4 Degradação por esfarelamento dos elementos de revestimento11 1.5 Manchas de humidade de dimensões variáveis nos paramentos interiores 12 2. Anomalias em Pavimentos14 2.1 Presença de água14 2.2 Eflorescências (sais) na superfície dos pavimentos15 3. Anomalias em Terraços e Varandas16 3.1 Infiltração de água16 4. Anomalias por Humidade em Zonas Fortuitas18 4.1 Humidade de natureza pontual, em termos espaciais e temporais18 4.2 Humidade em paredes exteriores como consequência da ação de salpicos de água no pavimento19 Bibliografia21 Anexo Checklist22 0. PREÂMBULO A humidade na construção apresenta-se como uma das causas com maior impacto na degradação de edifícios. Com efeito, qualquer estudo sobre anomalias em fachadas, pavimentos, paredes, coberturas, terraços, entre outros, apresenta um conjunto de casos com direta associação à presença de humidade [1-4]. A questão é muito pertinente quando se considera que os efeitos adjacentes à presença de humidade podem resultar em degradação mais profunda dos vários elementos construtivos, desde argamassas, elementos de parede, lajes, tetos, pavimentos entre outros. A humidade pode ser responsável por deterioração estrutural, na perda de revestimentos decorativos, alteração de condições de habitabilidade (salubridade) e conforto. O seu efeito é, frequentemente, agravado quando se associa a um conjunto de mecanismos como a presença de sais, a criação de ambientes propícios à proliferação de algas e fungos e a expansão/retração do próprio elemento água, considerando os seus estados de gelo/degelo e vapor [1-14]. Considerando que a água se apresenta como uma substância com uma capacidade de adaptação incomparável (note-se a sua apresentação comum no 3 estados físicos), facilmente se conclui sobre a enorme variedade de origens, vias de penetração e, portanto, anomalias provocadas pela sua presença. As origens de humidade em edifícios são a penetração de água das chuvas (infiltração), a condensação, a água retida durante a construção, a humidade ascendente e a humidade resultante de situações esporádicas como fugas em canalização, regas por aspersão, ações de limpeza e outros [3,14]. A prevenção, manutenção e correção das anomalias resultantes são processos com elevada complexidade, cujos resultados nem sempre são eficientes. Por isso, salienta-se a importância de diagnósticos corretos das situações, para evitar o insucesso das medidas adotadas. O presente guia apresenta um conjunto de anomalias comuns associadas à presença de humidade, causas frequentes e metodologias potenciais de reparação e manutenção [1,3,4,14]. 5 índice 1. ANOMALIAS EM PAREDES INTERIORES E TETOS 1.1. Presença de humidade nas proximidades de janelas e portas 1.1.1. Descrição/formas de manifestação • Presença de humidade interior nas proximidades de portas e janelas; • A humidade presente pode associar-se a manchas escuras (fungos) e à presença de sais (Figura 1). Figura 1 - Presença de humidade resultante de penetração de água por zonas singulares como portas e janelas. 1.1.2. Causas comuns • Penetração de água por deficiência de estanqueidade de zonas particulares como coberturas, terraços, varandas, janelas, portas e nas transições entre componentes; • Penetração de água por danos em áreas opacas da fachada (fissuras e fendas); • A presença de água prolongada cria condições propícias ao desenvolvimento de fungos; 6 • A presença de sais nos elementos construtivos poderá promover desagregação das camadas de reboco. 1.1.3. Soluções de reabilitação 1. Garantir bom arejamento do espaço interior. Se necessário, recorrer a ventilação forçada para promover a eliminação da água existente de forma mais rápida; Observações: A eliminação de água por recurso a desumidificadores também pode ser uma opção para o efeito (apesar de poder apresentar, como efeito secundário inicial, condições para alguma degradação); 2. Corrigir eventuais entradas de água por coberturas, caixilharias, portas e zonas de transição entre elementos (por exemplo, caixilharia/alvenaria); 3. Limpar as zonas degradadas esteticamente com fungos por lavagem com biocida (alternativamente, lavar com solução de hipoclorito de sódio, embora esta solução contribua para deposição de sais). Se necessário, picar a zona afetada e substituir por nova argamassa com características similares às originais; 4. Aplicar novo revestimento de acabamento, com tratamento antifúngicos, por exemplo pintura. 1.2 Presença de água, associada à presença de sais (eflorescências e criptoflorescências) 1.2.1 Descrição/formas de manifestação • Presença de humidade associada à ação salina. A humidade pode ter origem por ascensão capilar ou por infiltração (Figura 2); • Maior incidência em áreas localizadas (cantos de tetos, zonas junto ao solo das paredes…). 7 índice Figura 2 - Presença de eflorescências em parede junto a pavimento. 1.2.2 Causas comuns • Ausência de corte capilar; • Capacidade insuficiente de eliminação de água em forma de vapor: argamassas inadequadas ou revestidas por produtos que impedem esta capacidade; • Capacidade insuficiente de acumulação de sais pelos revestimentos de paredes; • Introdução de sais pelos próprios componentes de argamassas usadas nos revestimentos; • Penetração de água por deficiência de estanqueidade de coberturas, terraços e varandas. 1.2.3 Soluções de reabilitação 1.2.3.1 Remoção de sais 1. Corrigir eventuais entradas de água por coberturas, caixilharias, portas e outros casos; 8 2. Remoção dos sais existentes na superfície dos revestimentos, por recurso a uma escova; 3. Se necessário, proceder à aplicação de nova pintura. Observações: Adicionalmente, recomenda-se: • Execução de um corte hídrico horizontal na base da parede, de forma a impedir a ascensão de água, por exemplo através da injeção de produtos hidrófugos ou tapa-poros; • Alternativamente, pode implementar-se um sistema de ventilação da base das paredes constituído por tubos perfurados (por exemplo manilhas de betão) associados a um dispositivo de ventilação mecânica higro-regulável. Estas soluções finais implicam custos mais onerosos e devem ser definidas e executadas, exclusivamente, por técnicos e mão-de-obra especializada. 1.2.3.2 Substituição da argamassa 1. Correção de eventuais entradas de água por coberturas, caixilharias, portas e outros casos; 2. Descasque da argamassa existente ou total remoção da mesma até ao tosco, se estiver saturada com sais; 3. Aplicação de nova camada de argamassa com capacidade hidrófuga e com poder de retenção de sais; 4. Revestimento final em pintura com elevada permeabilidade ao vapor de água. 1.2.4 Recomendações de manutenção Garantir constante arejamento/ventilação dos espaços interiores. No caso da presença de eflorescências, a remoção periódica com pincel ou escova pode ser suficiente. 1.3 Fungos e algas 1.3.1 Descrição/formas de manifestação Manchas verdes, negras e castanho-escuro (essencialmente) em tetos e paredes (Figura 3). 9 índice Figura 3 - Algas, bolores e fungos em paredes interiores e tetos. 1.3.2 Causas comuns • Teores continuados de humidade elevada nos materiais, normalmente superior a 75%; • Fraca capacidade de eliminação de água em forma de vapor: argamassas inadequadas ou revestidas por produtos que impedem esta capacidade; • Tendência à condensação de água nas zonas afetadas como resultado da menor permeabilidade ao vapor, existência de pontes térmicas e deficiente ventilação de espaços. 1.3.3 Soluções de reabilitação 1. Lavagem com biocida (alternativamente, com solução de hipoclorito de sódio (lixívia comum)); 2. Proteção posterior com aplicação de solução antifúngica; 3. Correção de potenciais causas para proliferação de algas, bolores e fungos, tais como humidade relativa elevada e existência de pontes térmicas (por exemplo, recorrendo à utilização do sistema ETICS). 10 1.3.4 Recomendações de manutenção Garantir constante arejamento/ventilação dos espaços interiores. 1.4 Degradação por esfarelamento dos elementos de revestimento 1.4.1 Descrição/formas de manifestação Degradação por esfarelamento (coesão interna deficiente) e empolamento dos materiais de revestimento de paredes e tetos (estuques, por exemplo), com possível presença de salitre (figura 4). Figura 4 - Esfarelamento de revestimento por ações de humidade. 11 índice 1.4.2 Causas comuns • Presença forte de humidade (por ascensão capilar ou por infiltração); • Presença de sais higroscópicos (originados das argamassas administradas, dos suportes ou do solo); • Fraca capacidade de eliminação de água em forma de vapor: argamassas inadequadas ou revestidas por produtos que impedem esta capacidade; • Tendência a condensação de água nas zonas afetadas como resultado da menor permeabilidade ao vapor, existência de pontes térmicas e deficiente ventilação de espaços. 1.4.3 Soluções de reabilitação 1. Correção de eventuais entradas de humidade; 2. Remoção do material esfarelado, se necessário até ao tosco do elemento (parede ou teto); 3. Aplicação de nova argamassa, preferencialmente com maior resistência a humidade. 1.4.4 Recomendações de manutenção Garantir arejamento/ventilação dos espaços interiores afetados. 1.5 Manchas de humidade de dimensões variáveis nos paramentos interiores 1.5.1 Descrição/formas de manifestação • Humidade em zonas interiores das paredes, coincidentes com períodos de chuva, e com tendência a cessarem em períodos secos; • Nas zonas que sofrem humedecimento é frequente a ocorrência de bolores, eflorescências e criptoflorescências. 12 Figura 5 - Humidade potencial exterior capaz de afetar os paramentos interiores. 1.5.2 Causas comuns • Caixa-de-ar parcialmente obstruída com desperdícios de argamassa ou outros materiais; • Estribos de ligação de panos com inclinação para o interior; • Existência de fissuras e fendas; • Presença de sais higroscópicos; • Má conceção e/ou execução da parede exterior, pela ineficiência própria dos materiais de revestimento na resistência à penetração de água de precipitação. 1.5.3 Soluções de reabilitação 1. Correção de eventuais entradas de humidade e eventuais impedimentos de escoamentos de águas; 2. Remoção do material esfarelado, se necessário até ao tosco do elemento (parede ou teto), com especial destaque quando existirem sais; 3. Aplicação de nova argamassa, preferencialmente com maior resistência a humidade. 1.5.4 Recomendações de manutenção Garantir arejamento/ventilação dos espaços interiores afetados. Garantir escoamento de águas eficiente. 13 índice 2. ANOMALIAS EM PAVIMENTOS 2.1 Presença de água 2.1.1 Descrição/formas de manifestação • Humidade ascensional por capilaridade; • Manifestação de humidade entre “camadas” de soluções aplicadas no pavimento (cerâmica/betonilha, betonilha/laje…) (Figura 6). Figura 6 - Degradação de argamassa em pavimento, por ação da presença constante de humidade. 2.1.2 Causas comuns • Ausência de corte capilar; • Pouca capacidade de eliminação de água em forma de vapor: argamassas inadequadas ou revestidas por produtos que impedem esta capacidade; • Pouca capacidade de acumulação de sais pelos revestimentos de paredes; • Introdução de sais pelos próprios componentes de argamassas usadas nos revestimentos; • Zonas de fissuração (estrutural, juntas entre ladrilhos, dos próprios ladrilhos ou estanqueidade insuficiente dos materiais…); • Empolamento de materiais de revestimento, no caso de ladrilhos com exposição a fenómenos termo-higrométricos (como aplicações em terraços e varandas exteriores). 14 2.1.3 Soluções de reabilitação 1. Remoção das camadas anteriores à humidade; 2. Execução de corte capilar; 3. Nova aplicação de camadas consequentes (regularização e revestimento). 2.1.4 Recomendações de manutenção Arejamento/ventilação dos espaços interiores. 2.2 Eflorescências (sais) na superfície dos pavimentos 2.2.1 Descrição/formas de manifestação Sais em zonas localizadas do pavimento (Figura 7), especialmente quando o revestimento é elemento cerâmico (neste caso, os sais surgem nas zona de juntas entre ladrilhos) resultantes de humidade ascensional por capilaridade). Figura 7 – Presença de sais em pavimento, devidos a ascensão de água por capilaridade. 2.2.2 Causas comuns • Ausência de corte capilar; • Introdução de sais pelos próprios componentes de argamassas usadas nos revestimentos ou pelo meio circundante; • Zonas de fissuração (estrutural, juntas entre ladrilhos, dos próprios ladrilhos ou 15 índice estanqueidade insuficiente dos materiais…); • Empolamento de materiais de revestimento, no caso de ladrilhos com exposição a fenómenos termo-higrométricos (como aplicações em terraços e varandas exteriores); • Aplicação sob condições inadequadas como períodos de chuva e frio; • Má execução no preenchimento de juntas. 2.2.3 Soluções de reabilitação 2.2.3.1 Remoção dos sais Remoção dos sais presentes na superfície, com auxílio de uma espátula ou de uma escova. Se necessário, recorrer a uma solução de ácido clorídrico diluída para eliminação de alguns sais existentes. 2.2.3.2 Execução de corte capilar 1. Remoção do pavimento existente; 2. Execução de corte capilar por aplicação de barreira de capilaridade antes da execução do revestimento; 3. Aplicação de novo pavimento e revestimento. 2.2.4 Recomendações de manutenção Arejamento/ventilação dos espaços interiores. 3. ANOMALIAS EM TERRAÇOS E VARANDAS 3.1 Infiltração de água 3.1.1 Descrição/formas de manifestação Infiltração de água a partir de zonas equivalentes a terraços e varandas (Figura 8). 16 Figura 8 - Infiltração de água por terraços. 3.1.2 Causas comuns • Fissuração de juntas entre ladrilhos; • Fissuração nas zonas de juntas entre paredes e pavimentos ou degradação dos materiais de preenchimento nas zonas indicadas; • Ausência de camada de impermeabilização ou fissuração da mesma (devido ao próprio material ou por rotura da camada de base/suporte). 3.1.3 Soluções de reabilitação 3.1.3.1 Tratamento das fissuras Nos casos em que a infiltração de água seja devida a zonas fissuradas apenas à superfície, a solução consiste no tratamento das mesmas: • Zonas entre paredes e pavimentos, por remoção dos materiais de junta degradados e/ou fissurados e aplicação de novo material (mastique de PU); • Substituição de materiais nas zonas fissuradas. 3.1.3.2 Aplicação de membrana impermeabilizante Nos casos em que a infiltração de água seja devida a zonas fissuradas, inclusive nas camadas de base, o procedimento a seguir deverá implicar: 1. Tratamento das zonas fissuradas, incluindo todas as camadas afetadas (em casos extremos, a solução terá que ser a sua remoção integral); 17 índice 2. Aplicação de membrana impermeabilizante (de base de cimento ou orgânica); 3. Nova aplicação de revestimento. 3.1.3.3 Aplicação de tela asfáltica/PVC Nos casos em que a infiltração de água seja devida a zonas fissuradas, cujo tratamento seja difícil de realizar e garantir e a remoção dos materiais existentes não seja uma opção, o procedimento recomendado é: 1. Aplicação de tela asfáltica ou de PVC sobre toda a superfície; 2. Aplicação posterior de gravilha para proteção da tela aplicada. 4. ANOMALIAS POR HUMIDADE EM ZONAS FORTUITAS 4.1 Humidade de natureza pontual, em termos espaciais e temporais 4.1.1 Descrição/formas de manifestação Presença de humidade localizada numa zona específica e em tempo específico que não se coadune com fases de precipitação, de humidade ascensional ou outras anteriores. Figura 9 - Infiltração de água proveniente de roturas na canalização. 18 4.1.2 Causas comuns • Defeitos de construção (por exemplo: remates da cobertura com a parede emergente, deficiente capeamento das paredes…); • Falhas de equipamentos ou erros humanos; • Roturas de canalização (Figura 9); • Infiltrações pelas coberturas (por exemplo: entupimento das caleiras, algerozes ou tubos de queda); • Infiltrações em zonas de acesso a água corrente como cozinhas, casas-de-banho (por exemplo, banheiras). 4.1.3 Soluções de reabilitação 1. Correção de eventuais entradas de humidade e eventuais impedimentos de escoamentos de águas; 2. Remover os materiais deteriorados; 3. Reaplicar materiais compatíveis. 4.1.4 Recomendações de Manutenção Garantir escoamento de águas eficiente. Garantir arejamento/ventilação dos espaços interiores afetados. 4.2 Humidade em paredes exteriores como consequência da ação de salpicos de água no pavimento 4.2.1 Descrição/formas de manifestação • Presença de humidade localizada numa zona específica da parede exterior, diretamente relacionável com a ocorrência de precipitação, apresentando alturas constantes (Figura 10); • A forma e altura atingida pelas zonas humedecidas variam diretamente com a configuração (por exemplo, dos beirados das coberturas) e com as características dos materiais (por exemplo, higroscopicidade). 19 índice Figura 10 - Exemplos da ação de salpicos de água. 4.2.2 Causas comuns Água proveniente duma cobertura sem dispositivos adequados de recolha de águas pluviais. 4.2.3 Soluções de reabilitação 1. Aplicação de um sistema de escoamento eficiente das águas, com utilização de dispositivos de recolha e condução adequados; 2. Tratamento das zonas degradadas pela presença de humidade, se necessário, pela remoção dos materiais existentes; 3. Aplicação de novos revestimentos. 4.2.4 Recomendações de manutenção Garantir escoamento de águas eficiente. 20 Bibliografia [1] Cóias, V., Inspecção e Ensaios na Reabilitação de Edifícios, IST, 2ª ed, Agosto 2009, Lisboa. [2] Pinho, F. F. S., Paredes de edifícios antigos em Portugal, LNEC, 2000. [3] Henriques, F. M. A., Fenómenos de higroscopicidade devidos à presença de sais solúveis, 1º Encontro nacional sobre patologia e reabilitação de edifícios, Porto, 2003. [4] Begonha, A. J. Sá de, Meteorização do granito de deterioração da pedra em monumentos e edifícios da cidade do Porto, dissertação apresentada à Universidade do Minho, para obtenção do grau de doutor, FEUP edições, Porto, 2001. [5] Rossi-Manaresi, R., Tucci, A., Pore structure and the disruptive or cementing effect of salt crystallization in various types of stone, Stud. Conserv., 36, 1991, 56-58. 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[14] O Guia Weber 2013, Saint-Gobain Weber. 21 índice 22 Pavimentos Presença de humida- Paredes interiores e tetos pavimentos na superfície dos Eflorescências (sais) Presença de água mentos interiores variáveis nos para- dade de dimensões Manchas de humi- revestimento elementos de esfarelamento dos Degradação por Fungos e algas criptoflorescências) sais (eflorescências e sociada à presença de Presença de água, as- de janelas e portas de nas proximidades Anomalia Elemento/ Zona a inspecionar O Anexo Checklist NO NA Localização Observações O - Observado; NO - Não Observado; NA - Não Aplicável Gravidade/Extensão 23 índice Infiltração de água za pontual, em termos espaciais e em zonas fortuitas no pavimento de salpicos de água consequência de ação des exteriores como Humidade em pare- temporais Humidade de nature- Humidade varandas Terraços e Anomalia Elemento/ Zona a inspecionar O NO NA Localização Observações O - Observado; NO - Não Observado; NA - Não Aplicável Gravidade/Extensão Rua de Santo António, nº 58 3830 – 153 Ílhavo Tel.: +351 234 425 662 Fax: +351 234 425 664 [email protected] www.facebook.com/inovadomus