MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS EDUCAÇÃO CORPORATIVA PLANO DE CURSO 1 – Dados de Identificação 1.1 - Nome do Curso: Curso de Formação em Educação Ambiental na Gestão Publica da Biodiversidade 1.2 – Contatos: Tel: (61) 3341-9034 Skype: fabiprado Email: [email protected] PONTO FOCAL da Educação Corporativa Tel: (61) 3341-9162 Skype: sonia.costa83 (CGGP): Sonia Costa Email: [email protected] PONTO FOCAL da Área Técnica (Solicitante): Fabiana Prado 1.3 –Carga horária e período do curso: CARGA HORÁRIA TOTAL: 115 horas-aulas da etapa presencial em out/2011 Período de Realização: 17 a 28 de outubro de 2011 Data/Hora de Início do Curso: 17/out às 16h00 Data/Hora de Término do Curso: 28/out às 17h00 Carga horária do curso completo: 235 horas Modo de Execução presencial e a distancia Etapa presencial: 115 horas Etapa a distancia: 40 Etapa de aprofundamento prático: 40 horas Etapa de intervenção: 40 1.4 - Nº de participantes das turmas: TOTAL DE EDUCANDOS: 43 (na etapa presencial em out/2011) Nº de Turmas em que será aplicado o Curso: 1 (em 2011) OBS: Nº de participantes na etapa de aprofundamento prático: 270 (9 turmas de 30 pessoas) 1.5– Nomes dos profissionais envolvidos: Instrutor(a) ICMBio Instrutor(a) Externo Palestrante Coordenação Técnica Coordenação Pedagógica Equipe de Apoio Alessandra Fontana / Jeronimo Carvalho Martins/ Laci Santin / Marcus Gomes / Paulo Roberto Russo /Claudia Conceição Cunha José da Silva Quintas (consultor PNUD) Carlos Frederico Loureiro / Deis Siqueira / Haru Xyna Kuntanawa (José Flavio)/Érika Fernandes Pinto/Henyo Barreto / Carlos Walter Porto Gonçalves / Roberto Leher Érika Fernandes Pinto / Fabiana Prado José da Silva Quintas (consultor PNUD) Sonia Glaucia Costa (CGGP) 1 2 – Objetivos Objetivos Geral Promover e estimular processos educativos com atores sociais envolvidos com Unidades de Conservação - UC, potencializando suas condições cognitivas e práticas para o fortalecimento dos espaços democráticos na gestão ambiental publica, contribuindo para o exercício da cidadania, a conservação dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a melhoria das condições da qualidade de vida das populações envolvidas, bem como fortalecer a prática da educação ambiental no âmbito do ICMBio, de acordo com as bases pedagógicas da Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública. Objetivos Específicos 1. Estruturar equipe docente institucional para elaborar, executar, monitorar e avaliar o processo educativo; 2. Realizar a formação de 45 servidores do ICMBio e lideranças de Reservas Extrativistas - RESEX e de Reservas de Desenvolvimento Sustentável - RDS, visando habilitá-los a formular e executar processos educativos com grupos sociais nos recortes territoriais adotados; 3. Orientar a construção de propostas de capacitação a serem implementadas pelos educandos nos recortes territoriais adotados; 4. Desenvolver ações educativas, utilizando estratégias de ensino-aprendizagem, que estimulem a criticidade, a autonomia e a intervenção dos grupos sociais no processo de gestão das UCs; 5. Implementar processos continuados de monitoramento e avaliação de resultados; 6. Fomentar espaços de articulação entre os participantes para intervenções qualificadas intra e inter recortes territoriais adotados); 7. Fomentar espaços de articulação entre educadores para fortalecimento das ações de Educação Ambiental no âmbito do ICMBio; 8. Construir um processo de ensino-aprendizagem que proporcione reflexões sobre tensões inerentes à pratica social, tais como objetividade-subjetividade, individualidade-coletividade, o eu e o outro, necessidade-possibilidade, desejorealidade, bem como reiteração de valores no plano das atitudes como solidariedade, diálogo, lealdade, cooperação em lugar da competição, respeito ao outro, à diferença e a todas as manifestações da vida, incorporando o uso prudente e cuidadoso dos recursos ambientais, que devem caracterizar uma ordem social justa, democrática e sustentável. 3 – Justificativa Historicamente, as ações de educação ambiental – mesmo nos órgãos ambientais – se voltavam para a educação formal, talvez por haver uma tendência de se confundir educação com escolarização. O campo da chamada Educação Ambiental Não-Formal restringiu-se (e ainda se restringe), na maioria dos casos, a ações pontuais e eventuais de mobilização/sensibilização, também conhecidas como de “conscientização”, via de regra praticadas por órgãos ambientais, 2 Prefeituras, ONGs, etc. Nestas atividades, o forte é a utilização de determinados recursos e/ou estratégias pedagógicas como folhetos, cartazes, cartilhas, revistas em quadrinhos, campanhas de esclarecimentos, vídeos, chamadas apelativas na mídia, jingles, músicas, peças de teatro, mini cursos, palestras, vivências, programas de rádio, literatura de cordel, dentre outros, abordando temas ambientais. Geralmente desvinculadas de uma proposta educativa mais ampla, essas ações são de curta duração e tendem a esgotarem-se em si mesmas. Quando se pensa numa Educação Ambiental voltada para o exercício da cidadania, no contexto da gestão ambiental pública, conforme estabelece o Artigo 225 da Constituição Federal, este tipo de prática é claramente insuficiente. A Educação Ambiental com esta perspectiva deve promover práticas educativas que desenvolvam capacidades para a intervenção coletiva, organizada e qualificada de cidadãs e cidadãos nos processos de destinação dos bens ambientais na sociedade. Evidentemente, esta é uma missão tanto da Educação Ambiental Formal quanto Não Formal. Ao tomar práticas de Gestão Ambiental Pública que estão ocorrendo em determinado território, (Licenciamento Ambiental, Criação e Gestão de UCs, Gestão de Recursos Hídricos, Ordenamento Territorial, Gestão de Recursos Pesqueiros etc),, como tema estruturador de processos educativas, estas duas dimensões da Educação Ambiental, podem se articular e, sobretudo, se inter-relacionarem. No mundo real é fundamental que as instâncias formal e não formal ajam de modo concertado. Logo, promover a educação ambiental no âmbito das atividades de gestão ambiental pública significa, fundamentalmente, estabelecer processos sociais e político-institucionais e práticas educativas que fortaleçam a participação dos atores sociais e os espaços e instituições públicas, tendo por referência os marcos regulatórios da Gestão Ambiental Pública, que no caso específico do ICMBio é o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC ) - instituído pela Lei Federal Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 e regulamentado pelo Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2002 – e legislação associada. Em síntese, uma ação em educação ambiental na gestão pública, exige o fortalecimento dos processos sociais instituídos no espaço público entre os agentes sociais envolvidos com a gestão e o fortalecimento do Estado, sob controle social, para garantir: (1) reversão dos processos assimétricos que caracterizam os usos e apropriações da natureza; (2) mobilização e organização popular para o atendimento a necessidades materiais básicas e à justiça distributiva, associadas às necessidades de conservação, preservação e proteção ambiental, visando à sustentabilidade democrática; (3) problematização historicizada da realidade socioambiental e busca de alternativas econômicas com os grupos sociais, garantindo a devida autonomia aos mesmos e a criação de condições objetivas para uma vida digna; (4) a articulação de políticas públicas em dados territórios, fortalecendo processos de justiça ambiental1; e (5) participação substantiva dos atores sociais nos espaços públicos instituídos, garantindo a livre manifestação de posições e a tomada de decisão democrática. (LOUREIRO& QUINTAS; 2009).2 Por outro lado, o SNUC fortalece esta perspectiva ao trazer conceitos de gestão participativa e descentralizada para a gestão das Unidades de Conservação (UC), inclusive, estabelecendo os Conselhos Deliberativos e Consultivos como um potencial espaço de participação e controle social. 1 Definida no Manifesto de Lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental como: “[...] o mecanismo pelo qual sociedades desiguais, do ponto de vista econômico e social, destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento às populações de baixa renda, aos grupos sociais discriminados, aos povos étnicos tradicionais, aos bairros operários, às populações marginalizadas e vulneráveis” (REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, 1999). 2 LOUREIRO, C.F.B; QUINTAS,J.S.Plano de trabalho objetivando o assessoramento técnico e metodológico do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), do Estado da Bahia ,para sistematização do Programa de Educação Ambiental para a Sustentabilidade – PEAS, 2009 (doc. mimeo) 3 A Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), no seu art. 2° define educação ambiental como “um componente essencial e permanente da educação nacional” que deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Consagra no seu art. 3° que “todos têm direito à educação ambiental” e, ao mesmo tempo, incumbe aos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) a promoção de “ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente”. O Decreto no 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, no seu inciso II do art. 6° determina que: [...] deverão ser criadas, mantidas e implementadas, sem prejuízo de outras ações, programas de Educação Ambiental integrados [...] às atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria da qualidade ambiental. (BRASIL, 2002). A Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999 prevê ainda, no parágrafo único do art. 13°incisos IV a VI, “[...], que o Poder Público, em níveis federal estadual e municipal incentivará: a sensibilização da sociedade para a importância das UCs; a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às UCs; a sensibilização ambiental dos agricultores; [...]”. Coerente com as determinações da PNEA, a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, contempla em um dos objetivos do SNUC a promoção da educação ambiental (art. 4°, inciso XII) e, como uma de suas diretrizes, “a participação efetiva das populações locais na criação, implantação e gestão das unidades de conservação” (art. 5°), que, para se efetivar, necessita da realização de processos educativos com os grupos sociais do território social onde a UC está situada. A prática da Educação Ambiental, com esta perspectiva, exige que o educador possua, além de um amplo conhecimento sobre a problemática ambiental (que naturalmente inclui a gestão ambiental), também, capacidade tanto para desenvolver ações educativas com grupos culturalmente diferenciados, quanto para mediar situações conflituosas, que envolvem interesses de vários atores sociais na disputa pelo controle e uso de recursos ambientais. (QUINTAS, 2009)3. No entanto, o sistema educacional brasileiro ainda não forma um profissional com este perfil. É neste contexto que o ICMBio propõe a realização “de um curso de capacitação a distância e presencial em Educação Ambiental na gestão pública da Biodiversidade dirigido a servidores do ICMBio e a lideranças comunitárias de RESEX e RDS, a fim de criar condições cognitivas e práticas para fortalecer os espaços democráticos e de gestão participativa, conforme apregoa o SNUC.”4 A educação ambiental na gestão participativa de UCs está inscrita em uma proposta educativa mais ampla, que toma o espaço da gestão ambiental pública como espaço para construção de práticas educativas. São processos de ensino-aprendizagem realizados com grupos sociais 3 QUINTAS, J. S. Educação no processo de gestão ambiental pública: a construção do ato pedagógico. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P; CASTRO, R. S. (Orgs.). Repensar a educação ambiental: um olhar crítico, São Paulo: Cortez Editora, 2009 4 Ver PROJETO PNUD BRA/08/023 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO REFERENTE À PUBLICAÇÃO DO EDITAL Nº 001\2011 DE 18/05/2011 (www.icmbio.gov.br) 4 envolvidos com o ordenamento pesqueiro, licenciamento ambiental, criação e gestão de UCs, gestão de recursos hídricos, prevenção de desmatamentos e incêndios florestais e outras atividades inerentes às competências dos órgãos de gestão ambiental pública. Esta proposta, denominada, pelos educadores do IBAMA, Educação no Processo de Gestão Ambiental ou Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública vem sendo construída coletivamente, neste Instituto, desde os anos 90, com o apoio de pesquisadores e educadores de universidades, de organizações da sociedade civil e de outras instituições parceiras. Vale ressaltar, ainda, a exitosa experiência do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa de UC (2007/2009), cujo núcleo central e estratégico foi o Curso de Introdução à Educação Ambiental na Gestão Participativa de Unidades de Conservação, organizado e desenvolvido segundo a concepção pedagógica e metodológica da Educação no Processo de Gestão Ambiental ( PRADO; SANTIN,5). Neste sentido, este Plano de Trabalho, referenciado nos marcos legais e nos fundamentos da Educação Ambiental Crítica, toma as bases pedagógicas e metodológicas da Educação no Processo de Gestão Ambiental como estruturantes da operacionalização do curso em questão. 4 – Público-Alvo Servidores do ICMBio e lideranças comunitárias de RESEX e RDS. 5 – Metodologia A - Arquitetura de Operacionalização Na arquitetura proposta para a operacionalização do Curso, cada etapa e fase do processo formativo corresponde a um produto que, por seu turno gera outro processo, que gera novo produto até se atingir a sua última etapa. Assim, as sucessivas etapas são interdependentes e complementares. Tudo realizado com orientação e supervisão dos participantes das etapas anteriores. Etapa 1 - Oficina de planejamento do Curso (realizado de 1 a 5 de agosto de 2011) Oficina de 40 horas, com o grupo de educadores ambientais selecionados pelo ICMBio para integrarem a equipe docente do Curso e representantes das Coordenações de Educação Ambiental e Capacitação Externa (CEAC) e de Gestão Participativa (CGP). Ao final da Oficina, constitui-se a equipe docente do Curso (consultor e grupo de educadores), formulouse a versão preliminar do Plano de Ensino-Aprendizagem do Curso (objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, tempo de duração, materiais de ensino-aprendizagem e docentes) e elaborou-se o conjunto de pré-requisitos e critérios do processo seletivo dos cursistas. Durante a Oficina o grupo também formulou o Plano Mestre de Seleção dos cursistas de acordo com os pré-requisitos e critérios estabelecidos. O Plano definiu o que fazer, quando fazer, como fazer e quem irá fazer, nas fases de articulação e mobilização de atores sociais 5 Relato do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa de UC, de caráter demonstrativo, realizado no biênio 2007/09, financiado pelo Programa Demonstrativo PDA/MMA, tendo o Mater Natura como instituição proponente, e o IBAMA - e posteriormente o ICMBio, como co-executor. Desenvolveu-se nos três estados do sul do país e no Mato Grosso do Sul, envolvendo unidades de conservação, sociedade civil e gestores públicos das esferas federal, estadual e municipal. No total participaram do projeto 177 pessoas (67 instituições), envolvidas com 44 Unidades de Conservação, das três esferas de governo, sendo 22 Federais (11 de proteção integral e 11 de uso sustentável), 15 Estaduais ( 12 de proteção integral e 3 de uso sustentável) e 7 unidades municipais (3 de proteção integral e 4 de uso sustentável).Ver Prado, F; Santin,Laci. Contando Nossa História. In Quintas, J.S e Prado, F(org.). : CONSTRUINDO ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (com publicação, em meio digital, prevista para 2011) 5 relacionados às RESEX e RDS e servidores do ICMBio, de pré-seleção e seleção final dos candidatos ao Curso. Para isto foi fundamental a definição dos recortes territoriais a serem adotados. Como uma parte dos educandos será formada por lideranças comunitárias de RESEX e RDS, os arranjos territoriais foram constituídos com base nas unidades escolhidas e suas respectivas populações. O grupo de docentes está composto por educadores(as) ambientais com experiência no planejamento e realização de processos de ensino-aprendizagem no marco da Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública. Etapa 2 - Processo de seleção Nesta etapa será implementado o Plano Mestre de Seleção, nos recortes territoriais adotados, com base nos pré-requisitos e critérios elaborados na Oficina de Planejamento do Curso. O Plano terá três fases: (a) inscrição; (b) pré-seleção e classificação; e (c) seleção final. a) Na fase de inscrição o candidato explicitará o seu interesse em participar do Curso como educando. Neste momento, ele deverá ter acesso às informações básicas sobre o Curso (regime pedagógico, período de realização, local, etc.) e sobre o processo seletivo (pré-requisitos, critérios, procedimentos e prazos), tudo consolidado no documento “Orientações Básicas”. b) A fase de pré-seleção e classificação terá caráter eliminatório e classificatório. Neste momento, será solicitada aos candidatos a realização integral de duas tarefas, com duração total de 20 horas, como pré-requisito para participação na seleção final. Para isto será encaminhado material de estudo a distância, sobre Gestão Ambiental Pública e solicitado a realização de levantamento de informações, sobre a problemática ambiental, segundo um roteiro pré-estabelecido, relacionada ao território de atuação do candidato . A realização das tarefas será orientada a distância pelo grupo de decentes do Curso. c) Na fase de seleção final serão escolhidos os 45 educandos, sendo 40 classificados na fase anterior e 5 indicados pela CEAC. Etapa 3 - Realização do Curso Curso de 200 horas (80 horas presenciais e 120 horas semipresenciais), com a finalidade de capacitar 45 pessoas, entre servidores do ICMBio e lideranças comunitárias de RESEX e RDS para formulação e implementação de processos de formação continuada com atores sociais da esferas estatal e não estatal, no contexto das atividades de gestão pública da Biodiversidade. Ao final da fase presencial, cada grupo de participantes, reunidos por recorte territorial, deverá elaborar, com base na problemática ambiental do seu território: a proposta preliminar de um Plano de Ensino-Aprendizagem para uma Capacitação em Gestão Ambiental Pública, com duração mínima de 80 horas em regime intensivo e ou processual, para atendimento de cerca de 30 participantes da sua área de atuação; o correspondente Plano de Implementação, os pré-requisitos e critérios de seleção dos cursistas, para posterior detalhamento. O Plano de Implementação da Capacitação, em cada local, definirá o que fazer, como fazer, quando fazer e quem fará a articulação e mobilização dos atores sociais, no sentido de selecionar seus participantes e obter o apoio local necessário para realizá-lo. A Capacitação terá formato e modo de execução compatíveis com a realidade local. Sua finalidade é o desenvolvimento de capacidades para participação coletiva, organizada e qualificada nas práticas de Gestão Ambiental Pública. Esta deverá ser direcionada a gestores ambientais do SNUC, do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, SINGREH, SISNAMA, conselheiros de conselhos municipais de meio ambiente e de UC, professores da rede pública e outros servidores da esfera estatal, que atuam nos recortes territoriais, bem como de membros e/ou representantes de entidades do Poder Público e da sociedade civil, participantes ou com potencial para participarem de Conselhos de UC. A equipe docente de cada turma da Capacitação em Gestão Ambiental Pública será formada 6 pelo docente responsável, juntamente com o grupo de cursistas de cada recorte territorial. Ao final do processo cada turma elaborará Projetos de Intervenção Local e respectivos Plano de Viabilização (o que, como, quando fazer e quem irá fazer para captação de recursos). A fase semipresencial6 (120 horas) corresponde ao Módulo de Aprofundamento Prático do Curso e se desdobrará em 2 subfases, sempre coordenadas, supervisionadas e orientadas pelo grupo de docentes. A primeira, a distância, com 40 horas destina-se ao detalhamento dos prérequisitos, dos critérios de seleção e dos dois Planos produzidos na fase presencial do Curso pela equipe de cursistas de cada recorte territorial A subfase seguinte, com 80 horas, corresponde ao trabalho docente nos momentos presencial (40 horas) e semipresencial da Capacitação em Gestão Ambiental Pública, acompanhamento e avaliação de resultados dos Projetos de Intervenção Local elaborados pelos educandos durante a Capacitação. Este momento semipresencial representa a síntese do processo formativo como um todo e deverá contar com o acompanhamento e orientação da equipe docente responsável pela Capacitação e, supervisão da equipe docente do Curso. Em não havendo condições do ICMBio garantir recursos; a execução dos Projetos de Intervenção Local será facultativa, na medida em que dependerá da possibilidade dos grupos captarem recursos junto a entidades públicas e ou privadas para sua realização.Nesta condição o acompanhamento se resumirá a um exercício envolvendo o detalhamento do Projeto e respectivo Plano de Viabilização e as tentativas de obtenção de recursos pelas equipes para sua implementação. E a avaliação se deterá nas causas que inviabilizaram a execução do projeto. No caso de grupos que conseguirem captar recursos para execução de seus projetos o acompanhamento e a avaliação serão realizados ao longo de todo processo de implementação. Etapa 4 – Promoção da Oficina de Avaliação Oficina de 16 horas, com a finalidade de avaliar os resultados do Curso e propor recomendações para as suas próximas edições. Para isto, deve-se eleger indicadores qualitativos e quantitativos que permitam verificar se objetivos de ensino e de aprendizagem do Curso foram atingidos, bem como a eficiência operacional na sua execução e a efetividade dos seus resultados. No que se refere aos resultados importa verificar em que medida o Curso foi efetivo, seja na ampliação da capacidade política e cognitiva dos cursistas (do Curso e da Capacitação) de intervirem, de modo qualificado, nas atividades de gestão ambiental pública em sua base territorial, e de articularem a participação de outros atores sociais para promoção de ações de defesa e proteção do meio ambiente, seja pela criação de mecanismo de agregação de novos conhecimentos e habilidades para o exercício do controle social da gestão ambiental pública. Para se ter uma base de comparação entre o antes e o pós-curso, deve-se solicitar informações aos candidatos durante o processo seletivo. De acordo com o Termo de Referência, a Oficina deve ter a participação do grupo que a planejou e executou. B- Desenvolvimento metodológico 6 A fase semipresencial será predominantemente a distância. A primeiras 40 horas pós-curso serão basicamente a distância, com eventuais encontros com o docente para orientação da equipe, sem prejuízo de contatos via internet, telefone, carta ou outro meio. As 40 horas seguintes estão destinadas à realização do momento presencial da Capacitação em Gestão Ambiental Pública, oportunidade em que cada grupo de cursistas exercerá a docência, supervisionados pelo respectivo docente. As 40 horas restantes, terão uma configuração semelhante a da primeira. A diferença é que os eventuais encontros com as equipes responsáveis pela implementação dos projetos de intervenção local, devem se realizar durante o detalhamento e ou execução deles. 7 A interdependência e complementaridade entre as sucessivas etapas e fases integrantes Curso implicam em se assumir a sua operacionalização como um processo pedagógico de construção e aprendizagem coletiva, protagonizado por docentes e cursistas, que articula rigor metodológico e técnico com procedimentos dialógicos e reflexivos. Na Etapa 3, todo processo será mediado pelos planos específicos de ensino-aprendizagem. Nas Etapas 2 e 3, também, pelos planos de seleção dos capacitandos. E, ainda, na Etapa 3 e pelos projetos de intervenção local e respectivos planos de viabilização. Tal opção metodológica, em sintonia com as Política Nacional possibilitará a organização de processos de ensino-aprendizagem ancorados na problemática ambiental vivenciada no cotidiano por seus participantes e, consequentemente, o desenvolvimento de capacidades para a intervenção coletiva, organizada e qualificada, no processo de apropriação dos recursos ambientais em seus territórios. Evidentemente, esta opção metodológica somente tornar-se-á viável se: a) O grupo de docentes for formado por educadores(as) ambientais com experiência no planejamento e realização de processos de ensino-aprendizagem no marco da Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública. b) Todos os docentes dispuserem de tempo para realização das atividades previstas para realização do Curso, inclusive fora do seu local de atuação. c) O grupo de docentes constituído na Etapa 1 permanecer, em princípio, inalterado ou minimamente alterado e, atuando ao longo das três etapas seguintes do Curso. d) A equipe docente dispuser de apoio institucional (informação técnica e suporte político-administrativo e logístico) do ICMBio, para realização de suas tarefas. 6 – Componentes Curriculares (Disciplinas) SÍNTESE DA PROPOSTA DO CURSO A concepção pedagógica e metodológica deste curso tem como base a proposta de educação ambiental, voltada para gestão pública, construída pelos educadores do IBAMA no período de 1992 a 2007, também conhecida como Educação no Processo de Gestão Ambiental,7 e a experiência com a realização de 24 Cursos de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental, pela extinta Coordenação Geral de Educação Ambiental deste Instituto ( CGEAM/IBAMA), entre 1997 e 2006, que atendeu a 890 educadores de órgãos públicos e da sociedade civil.8 Entretanto, ao se falar em Educação no Processo de Gestão Ambiental, não está se propondo uma nova educação ambiental, mas, sim, uma outra concepção de educação, que toma o espaço da gestão ambiental pública como locus privilegiado de construção de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, ações e práticas, objetivando o controle social do ordenamento do uso dos recursos ambientais na sociedade. Constitui sua identidade político-pedagógica com base na Educação Ambiental Emancipatória9 (Crítica) e sua identidade operacional na prática da gestão ambiental pública. Metodologicamente, o momento presencial do Curso está estruturado em 4 módulos: Módulo I - A Crise Ambiental e suas Implicações Módulo II - Gestão Ambiental Pública Módulo III - Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública Módulo IV- Aprofundamento Prático 7 IBAMA.Como o IBAMA exerce a Educação Ambiental. 2ª Ed-Brasília:Edições IBAMA, 2006. CGEAM/IBAMA. Relatório de Atividades da Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEAM/DISAM – 2003 – 2006. Brasília: CGEAM, 2007. ( doc. mimeo.) 9 LOUREIRO, C.F.B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2004. 8 8 7 – Quadro de Trabalho Semanal – QTS MÓDULO I - A CRISE AMBIENTAL E SUAS IMPLICAÇÕES Objetivo de Aprendizagem Relacionar a construção histórica da crise ambiental com os aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais e ecológicos que interferem na conservação da biodiversidade e refletir sobre a necessidade de engajamento na construção de outra ordem social. Conteúdos 1. A crise ambiental como produto de um processo histórico e evidência de crise civilizatória; 2. A injustiça ambiental como materialização da crise civilizatória: distribuição desigual de danos e riscos socioambientais; 3. Distribuição assimétrica dos custos e benefícios das estratégias de conservação da biodiversidade; 4. Perspectivas para superação da crise: reformista ou transformadora. Data 27/set Procedimento Metodológico Leitura prévia do texto Material de Ensino Aprendizagem A Questão Ambiental:um pouco de historia não faz mal a ninguém.10 Guia de leitura 13/out Leitura prévia do texto Justiça Ambiental – Novas Articulações entre Meio Ambiente e Democracia (Autor: Henri Acselrad) Guia de leitura 10 Quintas, J.S.A Questão Ambiental: um pouco de História não faz mal a ninguém.Brasília:IBAMA, 1992.Doc mimeo. 9 Data 17/out Programação Apresentação da ACADEBio Nome Palestrante Maria Flavia Hora 15h30-15h45 Apresentação dos participantes e socialização de compromissos e expectativas Atividade Cultural com apresentação de música e dança com representantes de povos indígenas Mesa de Abertura Fátima Fabiano – Consultora 15h45-17h00 Haru Xyna Kuntanawa e Ninauá 17h00-18h00 Paulo Maier – Diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UC 19h00– 20h00 (2ª feira) Érika Fernandes Pinto – Coordenadora Geral de Gestão Socioambiental Ricardo Brochado Silva – Chefe ACADEBio Fabiana Prado – Coordenadora de Educação Ambiental e Capacitação Externa Conferência de Abertura: Crise Ambiental como evidência de Crise Civilizatória 18/out (3ª feira) José da Silva Quintas – Coordenador Pedagógico do Curso Carlos Walter Porto Gonçalves – UFF Debate Vivência em grupo Mesa redonda 1: Justiça e Injustiça Ambiental no Contexto da Crise Mediador: José Silva Quintas Tema 1: Injustiça Ambiental no contexto da crise: a distribuição assimétrica dos danos e riscos ambientais na sociedade brasileira Roberto Leher - UFRJ (Palestrante) Tempo: 45 minutos Tema 2: Justiça e Injustiça Ambiental na implementação do SNUC frente a diferentes correntes da Biologia de Conservação. Carlos Frederico Loureiro – UFRJ (Palestrante) Tempo: 45 minutos Intervalo – 15 minutos Debate Comentário e Síntese dos Debates 20h00 – 22h00 8h00 – 8h30 8h30 – 12h30 José Silva Quintas 10 18/out (3ª feira) 19/out (4ª feira) 14h00 – 14h30 Vivência em grupo Mesa redonda 2: Áreas Protegidas: ilhas de biodiversidade ou integração de território? Mediadora: Érika Fernandes Pinto - ICMBio Tema 1: Tensões e oportunidades entre as Henyo Barreto – IEB 14h30 – 18h30 diferentes políticas publicas que influenciam (Palestrante) na conservação da biodiversidade Tempo: 45 minutos Tema 2: Desafios dos movimentos sociais Debate com o Grupo de frente aos modelos de conservação da comunitários biodiversidade Tempo: 45 minutos Intervalo – 15 minutos Debate Comentário e Síntese dos Debates Carlos Frederico Loureiro – UFRJ 8h00 – 8h30 Vivência em grupo Mesa redonda 3: Diversidade Sócio-Cultural e Conservação da Biodiversidade Mediador: José Silva Quintas Tema 1: Histórico dos movimentos sociais e Deis Siqueira - UFPA 8h30 – 12h30 da construção de identidades coletivas. Tempo: 45 minutos Tema 2: Novas territorialidades, populações Érika Fernandes Pinto - ICMBio tradicionais e Unidades de Conservação Tempo: 45 minutos Tema 3: Visão dos povos indígenas sobre Haru Xyna kuntanawa – identidade e conservação da biodiversidade Organização dos Povos Indígenas Tempo: 45 minutos do Rio Juruá - OPIRJ Intervalo – 15 minutos Debate Comentário e Síntese dos Debates José Silva Quintas MODULO II - GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA Objetivo de Aprendizagem 2.1) Analisar o caráter das relações entre sujeitos coletivos, nos planos social, econômico, político e cognitivo-informacional, que se configuram durante o processo de gestão ambiental pública. 2.2) Analisar os limites e possibilidades da efetividade da ação do Estado brasileiro na regulação do acesso e uso dos recursos ambientais, frente ao padrão civilizatório hegemônico e ao momento histórico em que vive a sociedade brasileira. 2.3) Realizar o estudo analítico de um problema, conflito ou potencialidade ambiental, com base em situações reais enfrentadas nos recortes territoriais adotados: relacionando os danos e/ou riscos ambientais com os efeitos sobre a Biodiversidade e a qualidade de vida dos grupos sociais afetados, identificando os principais atores sociais envolvidos e/ou afetados, suas relações e os respectivos posicionamentos e condutas sobre a questão; identificando os aspectos básicos da legislação ambiental relacionados com a questão e; analisando os possíveis desdobramentos do problema, conflito ou potencialidade frente a ação ou inação do Poder Público e da coletividade 11 Data Conteúdo 19/out Procedimento Metodológico Vivência em grupo Material de Ensino Aprendizagem Introdução ao tema com trabalhos de grupo Texto – Unidade 1 do livro “Introdução a Gestão Ambiental Publica” (4ª feira) 20/out (5ª feira) Gestão ambiental pública: conceitos; mediação de interesses/conflitos- assimetria na distribuição de custos e benefícios resultantes da apropriação e uso dos recursos ambientais na sociedade; caracterização de atores sociais envolvidos em problemas, conflitos e potencialidades ambientais. Estado e Sociedade na Gestão Ambiental Pública: participação e controle social nas políticas publicas EDG 1: Meio Ambiente e Cidadania Roteiro metodológico Vivência em grupo Apresentação dos trabalhos de grupo em plenária Vivência em grupo Exposição dialogada: participação e controle social Perguntas orientadoras Hora 14h00 – 14h30 14h30 – 18h30 Hora Aula Instrutores 8 horas/aula Prática 5 Grupo Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo Continuação dos trabalhos 20h às 22h00 Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 8h00 – 8h30 8h30 – 12h30 14h00 – 14h30 14h30 – 17h00 3,5 horas/aula Teórica Laci Santin __________ 1,6 horas/aula Prática ______________________ Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo Exibição de video Problema, conflito e potencialidade ambiental: conceito; metodologia de análise de problemas e conflitos ambientais. Introdução ao tema Leitura prévia Video Democracia in Natura Texto – Unidade 2 sobre problemas e conflitos do livro “Introdução a Gestão Ambiental Publica” 17h00-18h30 Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 12 Data Conteúdo 21/out (6ª feira) Problema, conflito e potencialidade ambiental: conceito, metodologia de análise de problemas e conflitos ambientais Procedimento Material de Ensino Metodológico Aprendizagem Vivência em grupo EDG 2 - Estudo de caso: Roteiro um problema ou conflito metodológico ambiental escolhido pelo grupo Hora 8h00 – 8h30 8h30 -12h30 14h30 - 18h30 Hora Aula Instrutores 11 horas/aula Prática 5 Grupos Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 22/out Vivência em grupo Apresentação dos trabalhos de grupo em plenária com debate (sáb.) Apresentação de cada grupo 8h00 – 8h30 8h30 – 12h30 *EDG – Estudo Dirigido em Grupo MÓDULO III – EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA Objetivo de Aprendizagem 3.1) Distinguir práticas educativas dialógicas e emancipatórias de práticas impositivas e domesticadoras. 3.2) Compreender a importância da educação dialógica e emancipatória para o processo educativo na gestão ambiental publica. Data Conteúdo 22/out (sáb.) 23/out Dimensões do saber popular: troca e construção de saberes entre sujeitos no processo educativo. Procedimento Metodológico Material de Ensino Aprendizagem Vivência em grupo Exposição dialogada com Texto Saber debate: Saber popular e Popular e identidade Identidade (Sergio Martinic) Hora 14h00 – 14h30 14h30 – 18h30 Hora Aula Instrutores 4,5 horas/aula Teórico Laci Santin DOMINGO DIA LIVRE 13 Data Conteúdo 24/out (2ª feira) Educação e Extensãodimensões da prática consciente Procedimento Metodológico Vivência em grupo Introdução ao tema Material de Ensino Aprendizagem Video Rancho Fundo Hora Hora Aula Instrutores 10 horas/aula Prática 5 Grupo Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo 8h00 – 8h30 8h30 -9h30 Exibição do vídeo EDG 3- Educação e extensão Roteiro metodológico 9h30 – 12h30 13h30 – 18h Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 25/out (3ª feira) Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública: pressupostos para sua prática. Educação no Processo de Gestão Ambiental Pública no contexto da Conservação da Biodiversidade no Brasil. Elementos para a formulação de uma proposta de ensinoaprendizagem a partir de uma perspectiva pedagógica crítica, emancipatória etransformadora, no contexto da gestão pública da biodiversidade. Apresentação dos grupos com debate Vivência em grupo Exposição dialogada: Apresentação Educação no processo de Powerpoint gestão ambiental pública: pressupostos para prática 20h00 – 22h00 Introdução ao tema com trabalhos de grupo 10h30 – 12h30 14h - 19h EDG 4: construção do ato pedagógico Apresentação dos grupos com debate Roteiro metodológico 8h00 – 8h30 8h30 -10h30 9,3 horas/aula Prática 5 Grupo Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 14 MÓDULO IV- APROFUNDAMENTO PRÁTICO Objetivo de Aprendizagem 4.1) Elaborar, com base na problemática ambiental dos recortes territoriais adotados o Plano de Ensino-Aprendizagem da Capacitação em Gestão Ambiental Pública, para atendimento de 30 participantes; 4.2) Elaborar o correspondente Plano de Implementação, os pré-requisitos e critérios de seleção dos participantes; 4.3) Executar, como organizadores e docentes e de forma semi-presencial, o detalhamento dos produtos elaborados na etapa presencial: Plano de Ensino-Aprendizagem da Capacitação em Gestão Ambiental Pública Pré-requisitos e critérios de seleção; Plano de Implementação da Capacitação em recorte territorial; 4.4) Exercer a docência no módulo presencial da Capacitação em Gestão Ambiental Pública 4.5) Acompanhar e orientar o detalhamento dos Projetos de Intervenção Local e respectivo Plano de Viabilização e, quando possível, a sua implementação. Data Conteúdo 26/out (4ª feira) 1. Plano de EnsinoAprendizagem da Capacitação em Gestão Ambiental Pública 2. Pré-requisitos, e critérios de seleção dos cursistas. 27/out 3.Plano de Implementação da Capacitação. (5ª feira) 4. Projetos de intervenção local e respectivo Plano de Viabilização. Procedimento Metodológico Vivência em grupo Exposição dialogada: educação bancária x educação emancipatória Apresentação: resgate do processo vivido Apresentação do Roteiro do Plano de Ensino Aprendizagem Trabalho em grupo por recorte territorial Trabalho em grupo por recorte territorial Material de Ensino Aprendizagem Apresentação Powerpoint Hora Hora Aula Instrutores 14,6 horas/aula Prática 8 Grupo Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo 8h – 8h30 8h30 – 9h30 9h30 – 10h00 Roteiro Metodológico 10h30 -11h00 11h00 – 12h 14h - 18h30 8h30 – 12h 14h - 16h00 Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 15 Data Conteúdo Procedimento Metodológico Material de Ensino Aprendizagem (6ª feira) Data Conteúdo 20/10/11 22/10/11 24/10/11 24/10/11 28/10/11 Demonstrar a apropriação dos conteúdos desenvolvidos na apresentação, trabalhos de grupo mostrando as reflexões, discussões e resultados obtidos nos estudos dirigidos em grupo (EDG) 1,2,3 e no módulo de aprofundamento prático Procedimento Metodológico Atividade de Avaliação do Curso Hora Aula Instrutores 16h30 – 19h30 Apresentação dos grupos por recorte territorial Vivência em grupo Apresentação dos grupos por recorte territorial (cont.) Vivência e Avaliação com encaminhamentos Encerramento 28/out Hora 8h00 -8h30 8h30-12h30 14h00-17h00 Material de Ensino Aprendizagem Instrumento de avaliação questionário Hora Instrutores 8h30-12h30 8h30-12h30 20h-22h 16h30-19h 8h30-1230 Alessandra Fontana Jerônimo Carvalho Martins Laci Santin Paulo Roberto Russo Marcus Machado Gomes (Não é instrutor portariado CFI) 16 8 - Métodos de Avaliação Presença e desenvolvimento do módulo prático no recorte territorial 9 – Condições de Certificação (carga horária mínima, entrega de projetos, médias, etc.) Será conferido o Certificado de aproveitamento a todos os participantes que: Obtiverem 100% de frequência na fase presencial do Curso; Executarem as etapas previstas no Módulo de aprofundamento prático, inclusive, o exercício de atividade docente de 40 horas no Curso em Gestão Ambiental Pública, a ser realizado no recorte territorial. 10 – Informações Adicionais 10.1 – Demanda por materiais didático-pedagógicos: ITEM QUANTIDAD OBSERVAÇÕES/DETALHAMENTO E Computador 6 1 do dia 17 a 19/out 6 do dia 20 a 28/out Datashow/projetor 1 Flipchart 7 Bloco de papel 7 Pincel para quadro branco 4 Um de cada cor Pincel atômico 30 Diferentes cores Pasta para educando Bloco de anotação 50 Caneta azul 50 Tarjetas 500 Cola spray 1 TNT 6 Papel A4 (resmas de 500 folhas) 5 resmas Impressão de textos na ACADEBio (entre 1719/out), utilizando aproximadamente 2.500 folhas 10.2 - Espaços e equipamentos didático-pedagógicos (se for na ACADEBio): ESPAÇOS NA ACADEBio Auditório 180 pessoas Sala 01 80 a 100 pessoas Sala 02 15 pessoas Sala 03 40 pessoas Sala 04 40 pessoas Sala 05 20 comput. c/ internet Data Hora 17 a 28/ outubro 8h às 18h00 1 17 a 28/ outubro 8h às 18h00 8h às 18h00 8h às 18h00 8h às 18h00 8h às 18h00 17 a 28/ outubro 17 a 28/ outubro 17 a 28/ outubro 17 a 28/ outubro Notebook Datashow 1 Painel Moderação 2 Flip Chart 1 1) 1 2 1 1) 1 2 1 1) 1 2 1 1) 1 2 1 1) 1 2 1 Outros Caixa de som e microfone Caixa de som e microfone 17 10.3 – Transporte e Alimentação (se for na ACADEBio): DESCRITIVO SIM NÃ O Compra passagens ACADEBio (recurso da CGGP) Compra passagens outra origem (ICMBio ou parceiro) Translado pela ACADEBio (Recurso da CGGP) Translado outra origem (ICMBio ou parceiro) Alimentação pela ACADEBio (recurso CGGP) Alimentação outra origem (ICMBio ou parceiro) Recursos previstos por outras fontes p/ execução do evento (ICMBio ou parceiro) QUANTIDAD DETALHAMENTO/OBS.* E 49 30 educandos 11 Equipe Técnica/Coord./Apoio (1 a confirmar) 8 Palestrantes (entre 17 e 19/out, 4 a confirmar) 18 1 participante do MMA (a definir) 15 comunitários (passagem PNUD) 1 Consultor PNUD (Jose da Silva Quintas) 1 CGGP (Sonia Glaucia Costa) 67 67 *Quando houver outras fontes favor detalhar 18 ANEXO 1 Recortes Territoriais Habilitados para Inscrição COORDENAÇÃO REGIONAL 1 REGIÃO DO GUAPORÉ RESEX Rio Ouro Preto RESEX Barreiro das Antas RESEX Rio Cautário PARNA Pacaás Novos PARNA Serra da Cutia REBIO Guaporé REGIÃO DO VALE DO ACRE/PURUS RESEX Cazumbá Iracema RESEX Chico Mendes FLONA Macauã FLONA São Francisco ARIE Seringal Nova Esperança ESEC Rio Acre FLONA Santa Rosa do Purus REGIÃO DO ALTO JURUÁ RESEX Alto Juruá RESEX Riozinho da Liberdade RESEX Alto Tarauacá PARNA Serra do Divisor COORDENAÇÃO REGIONAL 2 REGIÃO DO MÉDIO SOLIMÕES RESEX Baixo Juruá RESEX Rio Jutaí RESEX Auati-Paraná FLONA Tefé ESEC Jutaí-Solimões ESEC Juami-Japurá ARIE Javari Buritis REGIÃO DO BAIXO RIO NEGRO RESEX Rio Unini; PARNA Jau; PARNA Anavilhanas COORDENAÇÃO REGIONAL 3 REGIÃO DA BR-163 PARNA Jamanxim PARNA RIo Novo REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo FLONA Jamanxim FLONA Trairão FLONA Itaituba I FLONA Itaituba II FLONA Altamira FLONA Crepori FLONA Jamanxim FLONA Amana PARNA Amazônia APA Tapajós COORDENAÇÃO REGIONAL 4 REGIÃO TUCUJU PARNA Cabo Orange PARNA Montanhas do Tumucumaque FLONA Amapá ESEC Maracá-Jipióca REBIO Lago Piratuba RESEX Rio Cajari ESEC Jari RDS Itatupã-Baquia RESEX Gurupá-Melgaço REGIÃO DO SALGADO MARANHÃO RESEX Mãe Grande Curuça; RESEX Soure RESEX Maracanã RESEX São João da Ponta; RESEX Chocoaré Mato Grosso RESEX Caeté Taperaçu; RESEX Tracuateua RESEX Araí Peroba RESEX Gurupi-Piriá RESEX Cururupu PARAENSE / REGIÃO DO BABAÇUAL MARANHENSE REBIO Gurupi RESEX Quilombo do Frechal RESEX Ciriaco RESEX Extermo Norte Tocantins RESEX Mata Grande COORDENAÇÃO REGIONAL 6 REGIÃO DO LITORAL CEARENSE RESEX Batoque RESEX Prainha do Canto Verde REGIÃO DO LITORAL PARAIBANO ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape APA da Barra do Mamanguape FLONA Restinga de Cabedelo RESEX Acaú-Goiana REBIO Guaribas COORDENAÇÃO REGIONAL 7 REGIÃO DO EXTREMO SUL DA BAHIA RESEX Canavieiras RESEX Corumbau RESEX Cassurubá PARNA do Pau Brasil PARNA Alto Cariri PARNA Monte Pascoal PARNA Descobrimento PARNA Abrolhos RVS Rio dos Frades 19 COORDENAÇÃO REGIONAL 8 REGIÃO LITORAL SUL FLUMINENSE E SERRA DA MANTIQUEIRA PARNA Serra da Bocaina PARNA Itatiaia ESEC Tamoios APA Cairuçu APA Serra da Mantiqueira FLONA Lorena LITORAL SUL PAULISTA ESEC Tupinambás ESEC Tupiniquins ARIE Ilha Queimada Grande e Queimada Pequena ARIE Ilha do Ameixal APA Cananéia-Iguape-Peruíbe RESEX Mandira COORDENAÇÃO REGIONAL 8 E 9 REGIÃO DO RIO PARANÁ E PONTAL DO PARANAPANEMA APA Ilha e Várzeas do Rio Paraná PARNA Ilha Grande REBIO Perobas ESEC Mico Leão Preto COORDENAÇÃO REGIONAL 11 REGIÃO DA SERRA DO ESPINHAÇO APA Morro da Predreira APA Carste de Lagoa Santa FLONA Paraopebas PARNA Serra do Cipó PARNA Sempre Vivas COORDENAÇÃO REGIONAL 9 LITORAL DA REGIÃO SUL ESEC Taim ARIE Pontal dos Latinos e Pontal do Santiago PARNA Lagoa do Peixe PARNA Aparados da Serra PARNA Serra Geral RVS Ilha dos Lobos APA Baleia Franca PARNA São Joaquim ESEC Carijós RESEX Pirajubaé APA Anhatomirim REBIO Marinha do Arvoredo APA Guaraqueçaba ESEC Guaraqueçaba PARNA Supergui PARNA Saint-Hilaire/Lange FLONA Açungui FLONA Irati FLONA Piraí do Sul COORDENAÇÃO REGIONAL 10 PLANALTO CENTRAL FLONA Mata Grande RESEX Recanto das Araras de Terra Ronca PARNA Chapada dos Veadeiros RVS Veredas do Oeste Baiano; APA Nascentes do Rio Vermelho PARNA Grande Sertão Veredas APA Cavernas do Peruaçu PARNA Cavernas do Peruaçu APA Planalto Central REBIO Contagem FLONA Brasilia PARNA Brasilia ARIE Capetinga/Taquara APA Bacia do Rio Descoberto FLONA Silvânia Os recortes territoriais foram escolhidos segundo os seguintes critérios: Potencial para formar grupos de no mínimo 4 pessoas por recorte territorial, com perfil para o curso (beneficiários de RESEX/RDS e/ou servidores) – pré-requisito; Preferencialmente possuir uma RESEX ou RDS, mesmo que em processo de criação; Ter histórico de trabalhos realizados em conjunto pelas UC (mosaicos, corredores ecológicos, gestão integrada, articulação entre equipe, etc.); Ter conflitos territoriais identificados pela Coordenação de Conflitos Territoriais (conflitos territoriais com indígenas, quilombolas e população tradicionais); Ter UC com Conselho em formação, recém criado ou influindo pouco na sua gestão; Ter ações de EA sendo implementadas. Também foram considerados os seguintes parâmetros: Efeito multiplicador; Instrumentos de gestão disponíveis; Capacidade de implementação do curso para outros 30 participantes no recorte territorial. 20 Critérios de Seleção dos Alunos Pré-requisitos para os Servidores: Ser servidor em exercício na área de abrangência de um dos recortes territoriais adotados ou ser servidor de CR ou Centro que atuem em um desses recortes territoriais; Ter autorização da chefia para participar do curso (200 horas); Não estar envolvido em processo de remoção ou redistribuição; Não ter participado do Curso de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental Publica da CGEAM-IBAMA ou do Projeto de Capacitação em Gestão Participativa de UC, realizado no biênio 2007/09, financiado pelo Programa Demonstrativo PDA/MMA; Que não esteja cursando o II Ciclo de Gestão Participativa do ICMBio/GIZ; Disponibilidade para completar as 200 horas previstas no Curso. Pré-requisitos para Comunitários: Ser beneficiário atuante ou pessoa envolvida em RESEX ou RDS, inclusive daquelas em fase de implementação ou criação, na área de abrangência dos recortes territoriais adotados Capacidade de leitura e interpretação de textos (conceituais) Disponibilidade para completar as 200 horas previstas no Curso Critérios Classificatórios Que tenha perfil para atuar na área de Educação Ambiental; Preferencialmente não tenha participado do I Ciclo de Gestão Participativa Critérios de desempate Cabe à comissão de seleção formada para seleção dos participantes, decidir pelo desempate segundo critérios estabelecidos na oficina de planejamento do curso. Os casos omissos serão resolvidos pela comissão de seleção em conjunto com o corpo docente do curso, CEAC, CGGP e CR. Orientações para definição dos grupos de 4 pessoas por território mínimo 1 servidor por território 50% ou mais servidores ou comunitários de RESEX ou RDS Que preferencialmente tenha servidor e comunitários de uma mesma RESEX ou RDS 21