BPF & C Manual de Boas Práticas de Fabricação e Controle Realização & Process focus 1ª EDIÇÃO Sumário 04 – SEÇÃO 1 - Introdução 05 – As Boas Práticas de Fabricação & Controle 11 – SEÇÃO 2 - Requisitos Básicos 2.1 – Sugestão para implementação das BPF&C com requisitos mínimos. 2.2 – Recomendação de Documentação básica para as BPF&C. 2.3 – Funções e Fluxograma de Funcionamento para as BPF&C. 2.4 – Qualificação e Validação das práticas. 23 – SEÇÃO 3 – Apêndices 23 – Apêndice A – Formulários 34 – Apêndice B – Programa 5S 39 – Apêndice C – Norma ABNT EB 1982 56 – Apêndice D – Norma IPC- A – 610C 95 – Apêndice E – Orientações para fornecimento de componentes para montagem de placas de circuitos impressos INTRODUÇÃO BPF&C – Manual Boas Práticas de Fabricação & Controle SEÇÃO 1: BPF&C – Boas Práticas de Fabricação & Controle Programa iniciado na Inglaterra, no final dos anos 60, iniciou como programa voluntário para a indústria e hoje é de adoção obrigatória, de acordo com o RDC 275 de 21/10/02, da ANVISA. É um conjunto de ações que objetiva especialmente a qualidade, segurança de uso, eficácia nos produtos. As normas de BPF&C abrangem: Princípios de Higiene Pessoal; Técnicas de instalações industriais voltadas a produção, armazenamento e transporte de produtos e matérias primas; Sanitização; Controle de Produtos. ORGANIZAÇÃO DA SEÇÃO 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 Definições Ideal Recomendado Mínimo Recomendado Documentação das BPF&C Integrando a Ger. Processo com Requisitos Normativos Integrando Gerencia de Processo e BPF&C Mapeamento de Processo utilizando alguns requisitos ISO’s 1.1 DEFINIÇÕES As Boas Práticas de Fabricação e Controle são adequações das técnicas operacionais de fabricação aos critérios de segurança e controle exigido para produção, segurança e ambiente. É um conjunto de ações que objetiva especialmente a qualidade, segurança de uso e eficácia nos produtos e serviços. A sigla BPF&C é uma série de práticas que durante fabricação do produto vai protege-lo contra danos, para não trair a confiança do Cliente e da Sociedade, ou seja: Fabricar, Comercializar e Distribuir Produtos com qualidade, confiabilidade e segurança. 1.2 – IDEAL RECOMENDADO FASE 1 ISO 9001:2000, - Sistema de Garantia da Qualidade (estabelece requisitos da qualidade voltados à satisfação dos clientes), ou ISO TS 16949 – Sistema Gar. Qualidade (Fornecedores Ind. Automob.), ABNT 1982 – Aceitação de Placas Simples e Dupla Face IPC– A 610 - Fabricação e Montagem de Placas TH e SMT. FASE 2 OHSAS 18001 ou BS 8800 – Gestão Segurança e Saúde no Trabalho (para prevenção e controle de riscos de acidentes e doenças ocupacionais). FASE 3 NBR 7791 – Segurança da Informação FASE 4 2º - ISO 14.001 - Qualidade Ambiental (permite atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto) FASE 5 SA 8000 / NBR 16000 – Responsabilidade Social 1.3 – MINIMO RECOMENDADO (PARA QUEM NÃO QUER IMPLANTAR NORMAS ISO) 1.3.1 PROCEDIMENTOS Mapa dos Processos, Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para Fabricar, Comercializar e Distribuir Produtos. Como vai ser necessário elaborar vários POP’s para atender os requisitos de Fabricar, Comercializar e Distribuir Produtos das BPF&C é prático adotar os requisitos descritos na IS0 9000:2000, principalmente os capítulos 7 e 8, pois eles indicam o caminho das pedras. 1.3.2 Segurança e Saúde Começar pelo “5S” (Organização, Ordenação, Limpeza, Asseio, Siaciplina) Matriz de Aspectos e Impactos Matriz de Perigos e Danos EPI – Equipamentos de Proteção Individual EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva PPRA – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais PCMSO – Programa de Controle da Medicina e Saúde Ocupacional Laudo Para Raio, Laudo Extintores, Laudo Elétrico, Laudo Ambiental, Laudo Ergonômico, Laudo Compressores, Brigada de Incêndio, AVCB (Auditoria Visto Corpo de Bombeiros), Rota de Fuga, Alarme Incêndio. Controle de Pragas Urbanas 1.3.3 PRODUTOS NORMA ABNT 1982 – Aceitação de Placas de Circuito Simples e Dupla face. NORMA IPC – A 610 – Montagem de Placas de Circuito Impresso – PCBA. 1.4 – DOCUMENTAÇÃO DAS BPF&C Fig. 1.4 LEMBRE-SE A DOCUMENTAÇÃO É A BASE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE 1.5 – Integrando a Gerência de Processo com Requisitos Normativos A adoção de Programas BPF&C segue a lógica da busca pela excelência operacional Fig. 1.5 4.1 Requisitos Gerais da ISO 9001: 2000 Estabelecer, documentar, implementar e manter um SGQ e melhorar continuamente a sua eficácia de acordo com os requisitos desta norma. •Identificar os processos necessários para o SGQ e sua aplicação por toda a organização. •Determinar a seqüência e interação destes processos. •Determinar critérios e métodos para assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes.... Fig. 1.5.1 PONTO DE PARTIDA PARA TODO O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE 1.6 INTEGRANDO A GERÊNCIA DE PROCESSO E AS BPF&C Fig. 1.6 Fig. 1.6.1 PARTRES INTERESSADAS: ACIONISTAS, CLIENTES, FUNCIONÁRIOS, SOCIEDADE 1.7 – MAPEAMENTO DOS PROCESSOS UTILIZANDO ALGUNS REQUISITOS ISO’s (INDISPENSÁVEL PARA AS BPF&C) ISO-9001 ISO-14001 Mapa de Processos Matriz de Aspectos e Impactos Requisitos que afetam a qualidade Fig. 1.7 ISO-18001 Matriz de Perigos e Danos SEÇÃO 2 BPF&C – Requisitos Básicos ORGANIZAÇÃO DA SEÇÃO 2.1 – Sugestão para implementação das BPF&C com requisitos mínimos 2.2 – Recomendações de Documentação Básica para as BPF&C 2.2.1 - Elaborar o Mapeamento e Integração dos Processos 2.2.2 – Elaborar Matriz de Aspectos e Impactos 2.2.3 - Elaborar Matriz de Perigos e Danos 2.2.4 - Definir os pontos críticos de controle dos processos 2.3 – Fluxograma e Funções para as BPF&C 2.3.1 – Fluxo Básico Fabricação para as BPF&C 2.3.2 – Entrada de Insumos na Empresa 2.3.2.1 – A Função Suprimentos 2.3.3 – O Processo de Fabricação (Transformação) 2.3.3.1 – As Funções do Processo 2.3.3.2 – Transporte e Armazenamento 2.3.3.3 – A Função Logística 2.3.4 – Saída – Vendas e a Reação do Cliente 2.3.4.1 – As Funções Vendas e SAC. 2.4 – Validação 2.1 - Sugestão para implemen tação das BPF&C com requisi tos mínimos A Seqüência de Implementação mais recomendada para este tipo de aplicação deve atender aos seguintes itens: 2.1.1 – Definir a Missão e Visão da Empresa 2.1.2 – Definir Estratégia e Objetivos 2.1.3 – Elaborar o Mapeamento dos Processos 2.1.4 – Elaborar a Matriz de Aspectos e Impactos 2.1.5 - Elaborar a Matriz de Perigos e Danos 2.1.6 – Elaborar os Procedimentos para todos os processos 2.1.7 – Definir os pontos críticos de controle dos processos 2.1.8 – Treinar nos procedimentos definidos 2.1.9 – Auditar todos os procedimentos, testes e valida-los 2.1.10 – Implementar programa “5S” pelos 2 primeiros “S” (Limpeza e Organização) 2.2 - Recomendações de Documentação Básica para as BPF&C 2.2.1 Elaborar o Mapeamento e Integração dos Processos 2.2.2 Elaborar o Matriz de Aspectos E Impactos 2.2.3 Elaborar Matriz de Riscos e Danos 2.2.4 Definir os Pontos Críticos de Controle “PCC” Fundamental para prover um valor agregado ótimo para o cliente através da criação de valor nos processos de fornecimento com perdas mínimas em Desenvolvimento, Produção e Pós Venda. Ver figuras A e B do apêndice (seção 3) Fundamental para prover um valor agregado ótimo para o cliente através da criação de valor nos processos de fornecimento com perdas mínimas em Desenvolvimento, Produção e Pós Venda. Ver figuras C do apêndice (seção 3) Fundamental para prover um valor agregado ótimo para o cliente através da criação de valor nos processos de fornecimento com perdas mínimas em Desenvolvimento, Produção e Pós Venda. Ver figuras C do apêndice (seção 3) O QUE É PONTO CRÍTICO DE CONTROLE ‘PCC” ? O PCC é qualquer ponto ou procedimento específico no qual a perda de controle pode traduzir-se num risco inaceitável. Já o Ponto Crítico de Fabricação “PCF” é um aspecto do sistema produtivo no qual a perda de controle se traduz na falta de cumprimento de uma norma interna da qualidade. RISCO: É o que facilita a ocorrência de perigos, Ex: Falta de Limpeza Erro de Identificação Matéria prima fora especificação Operações Incompletas Em cada etapa do processo são estabelecidos os perigos e riscos que afetam o objetivo proposto. A árvore de decisão permite encontrar os pontos críticos. Ver figura D do apêndice (seção 3) 2.3 - Fluxograma e Funções para as BPF&C 2.3.1 Fluxo Básico Fabricação para as BPF&C Fig 2.1- FLUXO DE FABRICAÇÃO BÁSICO PARA DESENVOLVER AS BPF&C 2.3.2 Fluxograma de Entrada de Insumos na Empresa Fig 2.2- FLUXOGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO DAS ENTRADAS DO PROCESSO 2.3.2.1 A Função Suprimentos Porta de Entrada Guardão dos Custos da Empresa Deve estar a par dos custos de não conformidade Deve discutir com seus pares os motivos de determinadas especificações Deve alertar os pares quando certos requisitos de especificações são responsáveis por grandes diferenciais de custo Deve providenciar a compra de materiais de acordo com as especificações. Avaliação de Fornecedores ISTO É: HARMOMIA ENTRE: Suprimentos Engenharia Qualidade Recebimento TRANSPARÊNCIA entre Departamentos, Empresa e fornecedores 2.3.3 O Processo de Fabricação a Transformação dos Insumos Fig 2.3- FLUXOGRAMA DO PROCESSO 2.3.3.1 As Funções do Processo ALMOXARIFADO DE INSUMOS As pessoas deste departamento devem estar adequadamente treinadas para: Seguir os procedimentos de armazenamento de matérias primas e materiais Informar a Qualidade sempre que um novo material é recebido, mantendo-o na área de Quarentena Disponibilizar para a Produção apenas materiais aprovados Identificar adequadamente os materiais recebidos Sempre proceder ao FIFO (Primeiro que entra – Primeiro que sai) O espaço físico do almoxarifado de insumos deve ser projetado para comportar de forma organizada e com possibilidade de movimentação adequada o volume de insumos utilizados pela empresa Deve dispor de área para segregação de produtos em análise e para produtos reprovados que aguardam devolução Deve ser organizado e dispor de documentação de movimentação dos materiais , apropriada para informações de rastreabilidade. 2.3.3.1 As Funções do Processo ENGENHARIA As pessoas deste departamento devem: NOTAS: DESEMPENHO FUNCIONAL Realizar as funções de forma estável. Lembre-se, realizar a função é a mais crítica das atividades, mas não a mais difícil. O desafio esta no termo “ESTÁVEL” ABRANGÊNCIA Parts e Componentes Data sheet e origem; Níveis de Qualidade; Taxas de falhas; Equipamento; Sistema. CONDIÇÕES OPERACIONAIS Ambiente de Utilização Fatores físicos e humanos FATORES DE STRESS Temperatura; Vibração; Umidade; Ruído (Interferências); Poeira; Oxidação; Ação Química; PROCESSO Façamos bons contatos Mecânicos, Elétricos e Térmicos. Realizar os desenvolvimentos de forma organizada , cumprindo todas as etapas necessárias para garantir a qualidade do produto final; Manter a documentação de desenvolvimento de produtos em arquivo, organizada, de forma a propiciar consultas sempre que necessário; Gerar ou compilar informações necessárias para a elaboração de todos os procedimentos. Documentos que devem ser gerados para atender as BPF&C Especificações de Matérias Primas Métodos de análises de Matérias Primas Procedimentos de armazenamento de Matérias Primas Planos de amostragem Planos de inspeção de Matérias Primas Especificações de Embalagens Procedimentos para Inspeção de Embalagens Procedimentos de armazenamento e transporte de Produtos Planos de amostragem e inspeção de Produtos Procedimentos Operacionais Padrão para a fabricação de produtos Procedimentos para a correção de lotes fora de especificação Procedimentos para descarte de lotes que não possam ser corrigidos Procedimentos para aceitação condicional de produto final Relatórios de testes em produção Informações a Marketing e Atendimento ao Consumidor 2.3.3.1 As Funções do Processo PRODUÇÃO Controle Estatístico de Processo Deve ser realizado em pontos críticos da produção; Permite acompanhar tendências de processos; Permite antecipar problemas e corrigi-los. 512 510 508 506 504 502 500 498 1 2 3 máximo 4 5 dado 6 mínimo Calibração de Intrumentos de Medição Todos os equipamentos utilizados devem ter procedimentos de calibração descritos e contemplados, freqüência e modo de calibração. Resultado das calibrações devem ser documentados Deve-se manter a ficha de calibração em lugar acessível para facilitar consulta. Manutenção de Equipamentos Mapa da manutenção Preventiva de Máquinas e Equipamentos; Manutenções de acordo com Mapa devem ser executadas e registradas; Roteiro de Manutenção diária do operador em máquinas e equipamentos críticos (TPM). Indicadores de Desempenho Devem ser estabelecidos para avaliar a melhoria dos processos; Produtividade Horas de Paradas de Máquina Eficácia Geral do Equipamento Disponibilidade Operacional Maquina (fig. E seção 3) Refugo Retrabalho Horas Extras GARANTIA DA QUALIDADE 2.3.3.1 As Funções do Processo Parte Fundamental das BPF&C; Deve ser independente dos outros setores; Deve estar sob responsabilidade de pessoa habilitada e qualificada. Requisitos Básicos para a GQ. Instalações adequadas; Pessoal treinado; Procedimentos aprovados; Atividades Planos de Controle (Planos da Qualidade); Procedimentos da Qualidade (POP); Procedimentos de Inspeção; Testes; Monitoramento Ambiental; Aprovação/Rejeição de Amostras (Produtos e Insumos) Auditorias do Sistema BPF&C; Auditorias do Processo e Produto; Auditoria de Fornecedores; Avaliação de Fornecedores; Registros; Reclamações de Clientes. 2.3.3.2 Transporte e Armazenamento FIG 2.4- FLUXOGRAMA TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO LOGÍSTICA / TRANSPORTE 2.3.3.3 A Função Logística De vital importância nas BPF&C; Nenhum bom produto resiste a armazenamento e transporte inadequados Deve gerar informações importantes sobre estabilidade de produtos e problemas com embalagens Aplica-se o mesmo descrito para o Almoxarifado de Insumos conforme descrito item 2.3.3.1 2.3.4 Saída – Vendas e a Reação do Cliente FIG 2.5- FLUXOGRAMA DAS SAÍDAS DO PROCESSO 2.3.4.1 As Funções Vendas e SAC. A FUNÇÃO VENDAS Muitas vezes esquecida Quando agregada à cadeia das BPF&C pode evitar uma série de gastos com devolução de mercadoria avariada O departamento de vendas deve receber cópias dos procedimentos de armazenamento e transporte de produtos e devem receber treinamento que saliente a importância dos procedimentos para evitar avaria de produtos. Deve encaminhar os procedimentos a seus clientes e certificarse que os mesmos os estejam seguindo. A FUNÇÃO SAC Personificação da Qualidade da empresa; Fonte inesgotável de informações dos consumidores; É uma exigência legal (lei do consumidor – Manual); Deve dispor de informações completas e atualizados sobre os produtos e serviços da empresa; Deve dispor de pessoal treinado para realizar suas atividades. 2.4 Validação VALIDAÇÃO Para que todo o processo de implementação das BPF&C seja consistente e conduza aos resultados esperados é necessário validar as operações, equipamentos, materiais ou sistemas este é um requisito indispensável para todos. Um processo de validação é estabelecido e realizado de acordo com as especificações de entrada do projeto/processo ou saídas parciais de projeto/processo, sempre que possível, através de testes funcionais junto ao cliente/usuário, antes do produto/ processo ser entregue. Estes resultados são registrados no Protocolo de Validação ou Planilha de Acompanhamento com base nos passos descritos no Cronograma de Projeto do Produto ou no Padrão Técnico de Processo ou Folha de Controle de Processo. Ver fig. “F – g – ” seção 3 apêndice. 2.4 Validação.....cont. FILOSOFIA Todas as ações para a Qualidade devem ser documentadas; Todo o processo de validação deve ser coberto por provas evidenciais e documentos; Devem ser definidos critérios confiáveis e de conformidade constante. O QUE QUALIFICAR E VALIDAR (Ver fig. H e I seção 3) Operações Equipamentos Materiais Sistemas Procedimentos BENEFÍCIOS Reprodutibilidade das operações Repetibilidade de resultados Evidências documentadas das etapas avaliadas de um processo Qualidade assegurada do Insumo Diminuir os riscos de desvios de qualidade Diminuir o risco de não conformidades em relação à especificação Base sólida para o treinamento técnico operacional e para a melhoria contínua Integração entre as áreas Redução de custos VANTAGENS A reprodutibilidade e consciência de uma operação totalmente controlada, garante que o Insumo (peças e partes) mantenha os requisitos de qualidade estabelecidos na especificação. ECONOMIA Elimina perdas por falhas nas operações SEGURANÇA Garante ao cliente o fornecimento de produtos dentro dos requisitos de qualidade estabelecidos; Exigência de fornecedores com padrão de qualidade reconhecido 2.4 Validação.....cont. Exemplo: VALIDAÇÃO DA LIMPEZA É a evidência documentada de que o equipamento/dispositivo /ferramenta será submetido a um procedimento de limpeza aprovado, passando a estar adequado a utilização. Seu objetivo é confirmar a existência de um procedimento de limpeza confiável TIPOS DE VALIDAÇÃO Simultânea: Realizada durante as operações de rotina: Os primeiros lotes devem ser monitorados da forma mais abrangente possível; A natureza e as especificações dos testes subseqüentes nas operações devem basear-se na avaliação dos resultados do referido monitoramento. Retrospectiva Realizada com base na revisão e análise de registros históricos, atestando que um sistema, operação, equipamento ou instrumento, já em uso, satisfaz as especificações funcionais e expectativas de desempenho. PROTOCOLO DE VALIDAÇÃO Documento detalhado de todas as etapas de execução de uma atividade de validação, incluindo critérios de aceitação para aprovação de uma operação ou de parte da mesma. PÓS VALIDAÇÃO: Manutenção das Operações Validadas Revalidações Programadas SEÇÃO 3 BPF&C – APENDICE A – Formulários ORGANIZAÇÃO DA SEÇÃO Mapeamento do Processo Fig. A Interação do Processo Fig. B Matriz de Perigos e Riscos Fig. C Ponto Critico de Controle – PCC Fig. D Disponibilidade Operacional de Máquina Fig. E Padrão Técnico de Processo Fig. F Protocolo de Validação Fig. G Qualificação Validação Fig. H Formulário Avaliação – Qualificação Fig. I POP – Procedimento Operacional Padrão Fig. J FIG A – Mapeamento do Processo LOGO MAPEAMENTO DO PROCESSO MACROPROCESSO: página 01 de SUB-PROCESO: Responsável: FORNECEDORES DOC. Nº Data ATIVIDADES SUB-PROC ENTRADAS PESSOAS + EQUIPAM. APOIO / SUPORTE Revisão SAÍDAS CLIENTES DEPARTAMENTO INDICADORES DE DESEMPENHO Descrição Meta Quem Quando Onde Como / Formula Qdo. atuar FIG B – INTERAÇÃO DOS PROCESSOS FIG C – MATRIZ DE PERIGOD E RISCOS LEVANTAMENTO E AVALIAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS RISCOS E PERIGOS IDENTIFICAÇÃO Data: APROVAÇÃO Control. Disponiveis Requisito Significância Partes Interessadas Severidade Freqüência Abrangência Temporariedade Impacto Risco Classe Freqüência Aspecto Perigo Incidência SETOR Atividade PROCESSO Tarefa Impactos / Riscos Situação Identificação Aspecto / Perigo Revisão: Requisitos Legais e Outros Importância ÁREA / DIVISÃO Referência LOGO EMPRESA Repres. Direção “RD” data FIG D – DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE FIG E – DISPONIBILIDADE OPERACIONAL DE MÁQUINA MTBF/(MTBF + MTTR) Disponibilidade Intrínseca A= MTBF/(MTBF + MTTR) Disponibilidade Operacional Ao= MTBM/(MTBM + MDT) FIG. F – PADRÃO TÉCNICO DE PROCESSO LOGOTIPO PADRÃO TÉCNICO DE PROCESSO PTP Nº PROCESSO: PREPARADO APROV. DATA DATA REVISÃO FOLHA PROCESSO CONTROLE DO PROCESSO – “P C C” INSPEÇÃO / AMOSTRAGEM FLUXOPlano Valor Meio Inst. Caract. Método Instrução Valor Etapa GRAMA Ação Tamanho Frequenc Respons. Descrição Aceitável Medição Nº Controle Controle Controle Aceitável Taref P C C – Ponto Crítico de Controle FIG. G – PROTOCOLO DE VALIDAÇÃO DE PROCESSOS PROTOCOLO VALIDAÇÃO DE PROCESSOS LOGO FOLHA: VALIDADO EM: PROCESSO: AVALIADOR Visto DATA APROVAÇÃO Visto DATA Etapa Tarefa DADOS – Entradas Chave Saídas Chave CONTROLE DO PROCESSO Caract. Método Meio Controle Controle Medição A = Atributos V = Variáveis AMOSTRAGEM Tamanho Freqüência Dados A V Valor Valor Aceitáv. Encontr. FIG. H – O QUE QUALIFICAR E VALIDAR FIG. I – FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO / QUALIFICAÇÃO FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO – QUALIFICAÇÃO LOGO Depto: Seq. 1 Céleula/Posto ITEM Checklist 2 Avaliador: Visto: DESCRIÇÃO PTOS Data: OBSERVAÇÕES São usados, dispostos de forma organizada Pontos críticos são verificados diariamente 3 Diário de Bordo: Produção São usados e dispostos de forma organizada 4 Histórico de Paradas Registrados 5 Defeitos - Não Conform. Registrados 6 Manutenção – Operador Ferramentas Limpas e em fácil acesso 7 Pode explicar os controles descritos no checklist 8 Limpeza e identificações visuais visíveis 9 Controles do equipamento são identificados (visíveis) 10 Folha Manutenção Diária Operador – verificada pelo operador 11 Manutenção - Folha de Folhas TPM estão atualizadas 12 Registro Manutenções Manutenção preventiva realizada como planejado 13 Participou no treinamento aos operadores 14 Qualidade dos concertos é boa, o problema não ocorre novamente 15 Manuais das máquinas estão disponíveis 16 Vazamentos Não são visíveis vazamentos / nem ouvidos vazamentos de ar 17 Remoção itens Todos os itens desnecessários para a Operação foram retirados desnecessários Da área de trabalho: Somente Ferramentas e Produtos estão Presentes nos postos de trabalho Total Total / 17 = Média Possível: 85 Possível: 5 FIG. J – “POP” – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO LOGO PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP Nº PADRÃO - POP PROCESSO Tarefa PTP: Nº: Emitente Data Revisão: Elaborado Recursos Necessários Atividade Descrição (se possível croqui) Folha: 1 de Específico [ ] Especial [ ] Comum [ ] Manual Trein [ ] Cuidados Especiais Problema Desvio Ações Necessárias SEÇÃO 3: BPF&C – APENDICE B Resumo: O Programa “5 S” O PROGRAMA “5S” O QUE É: O “5S” é a preparação do ambiente físico e comportamental para o desenvolvimento da Qualidade Total. DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO SEIRI SENSO DE SELEÇÃO SEITON SENSO DE ORDENAÇÃO SEISO SENSO DE LIMPEZA SEIKETSU SENSO DE BEMESTAR SHITSUKE SENSO DE DISCIPLINA Selecionar os documentos, materiais, equipamentos necessários dos desnecessários, visando à utilização racional. Efetuar a arrumação dos objetos, materiais e informações úteis, de maneira funcional, possibilitando acesso rápido e fácil. Limpar é eliminar a sujeira inspecionando para descobrir e atacar as fontes de problemas. Eliminar fatores que possam atuar negativamente sobre os indivíduos no ambiente de trabalho. Conscientizar as pessoas da necessidade de buscar o autodesenvolvimento e consolidar as melhorias alcançadas com a prática dos 4S anteriores VISÃO DOS “5S” VISÃO GERAL DOS “ 5 S “ OS “ S “ SIGNIFICADO (SEIRI) SENSO DE SELEÇAO (SEITON) SENSO DE ORDENAÇÃO (SEISO) SENSO DE LIMPEZA (SEIKETSU) SENSO DE BEM ESTAR Distinguir o necessário do desnecessário e eliminar o desnecessário Definir um arranjo simples que permita obter apenas o que você precisa, quando precisa. ♦ Estabelecer critérios para eliminar o desnecessário e obedecê-los. ♦ Adotar o gerenciamento pela estratificação para definir prioridades. ♦ Tratar as causas da sujeira ♦ Ambiente de trabalho arrumado ♦ Lay Out e arrumação eficiente (incluindo qualidade e segurança). ♦ Aumento da produtividade através da eliminação do tempo gasto procurando as coisas. ♦ Grau de limpeza compatível com suas necessidades. Eliminação total do lixo e da sujeira. Eliminar o lixo, a sujeira e os materiais estranhos, tornando o local de trabalho ♦ Descobrir pequenos problemas mais limpo. Limpeza como uma forma através de inspeções de limpeza. de inspeção. ♦ Compreender que limpeza é inspeção . Manter as coisas organizadas, arrumadas e limpas, incluindo os aspectos pessoais e os relacionados à poluição. ♦ Padrões de Gerenciamento para manutenção dos 5S. ♦ Gerenciamento Visual para revelar as anormalidades. Fazer naturalmente a coisa certa ♦ Participação total no ♦ Desenvolvimento de bons hábitos e locais de trabalho que sigam as regras. ♦ Comunicação e Feedback (diário) (SHITSUKE) SENSO DE DISCIPLINA OBJETIVOS OS 10 MANDAMENTOS DO “5S” I Ficarei com o estritamente necessário; II Definirei um lugar para cada coisa; III Manterei cada coisa no seu lugar; IV Manterei tudo limpo e em condições de uso; V Combaterei as causas da sujeira; VI Identificarei toda situação de risco; VII Trabalharei com segurança; VIII Questionarei tosa norma ou padrão até entendê-lo; IX Procurarei formas de melhorar o meu trabalho; X Honrarei todos os meus compromissos. BENEFÍCIOS DO “5S” RESULTADOS ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO OTIMIZAÇÃO DO ESPEÇO RACIONALIZAÇÃO DO TEMPO REDUÇÃO DO STRESS DAS PESSOAS REDUÇÃO DAS CONDIÇÕES INSEGURAS PREVENÇÃO DE QUEBRAS AUMENTO DA VIDA ÚTIL SEIRI SEITON SEISO SEIKETSU SHITSUKE 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 - 4 4 4 4 4 4 4 4 4 - 4 4 - PADRINIZAÇÃO PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO MELHORIA DA QUALIDADE MELHORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS INCREMENTO DA EFICIÊNCIA 4 - 4 - 4 - 4 - 4 4 4 4 CONFIABILIDADE DE DADOS REDUÇÃO DE ACIDENTES INCENTIVO A CRIATIVIDADE AUTODISCIPLINA DIGNIFICAÇÃO DO SER HUMANO BASE PARA O SISTEMA DA QUALIDADE ISO 9000. 4 BOA CONTRIBUIÇÃO 4 4 4 4 4 - ÓTIMA SEÇÃO 3: BPF&C – APENDICE C RESUMO: Aceitação de Placas de Circuito Impresso Simples e Dupla Face – ABNT EB 1982 – “PCI”. A NORMA ABNT EB 1982: Norma ABNT – EB 1982 – Aceitação de Placas de Circuito Impresso Simples ou Dupla Face – “PCI” 1 Objetivo 1.1 – Esta Norma fixa condições exigíveis para aceitação de placas de circuito impresso. 1.2 – Esta Norma caracteriza os defeitos em placas de circuito impresso ( PCI ), especifica os valores e tolerâncias admissíveis e referencia o métdo de ensaio adequado a ser utilizado para que tais defeitos sejam convenientemente medidos. 1.3 – Esta Norma se aplica exclusivamente a placas de circuito impresso de base rígida de simples ou dupla face com ou sem furos metalizados, com base epóxi. 1.4 – A placa impressa no que se refere ao projeto e fabricação esta dividida em cinco classes de traçado ( ver tab. 7), que refletem um progressivo grau de processamento, sofisticação e custo de materiais. Esta Norma também possui varias normas complementares que quando aplicada devem ser consultados. Neste apêndice estaremos apresentando somente alguns pontos destacados por esta Norma. Nota: Observem que nas tabelas a seguir foi indicado um retângulo azul exemplificando a classe IV, esta classe foi escolhida aleatoriamente somente como exemplo. Cada empresa deve se situar no grau específico a seu processo (Classes I a V). 2. – Tabela 7 – Classe de Traçado para PCI 2.1 Dimensões das PCI 2.1.1 - Dimensões de contorno A tolerância geral do contorno da PCI (não incluindo entalhes, conector de borda, ranhura de referência, etc.), conforme classe de traçado deve estar de acordo com o contido na tabela 7. Valores preferenciais de espessuras recomendados – “ 0,8 – 1,2 – 1,6”. 2.1.2 – Espessura da PCI LAMINADOS ENÓLICOS Tipos: Tipo XPC FR2 N FR2 G Fornecimento com espessuras de 0,8mm a 2,0mm cobreados em um ou dois lados. com espessuras de 0,8mm a 2,0mm cobreados em um ou dois lados. isento de halogêneos, com espessuras de 0,8mm a 2,0mm cobreados em um ou dois lados. -CHAPA Dimensões Tolerâncias Conforme Fornecedor (+ 10 / - 0 mm) Tolerâncias ESPESSURAS = E Cobre 1 oz (0,035) mm Face simples Cobre 1 oz a 2 oz (0,035 a 0,070) mm Dupla face +/- 0.12 +/- 0.14 +/- 0.15 +/- 0.12 +/- 0.14 +/- 0.15 0,8 / 1,0 / 1,2 1,5 / 1,6 2,0 LAMINADOS EPOXI Tipos: CEM 1 - FR4 - UT Tipo CEM 1 FR4 UT CHAPA XPC - FR2 N - FR2 G Fornecimento espessuras de 0,8mm a 1,6mm, cobreados em um ou dois lados. espessuras de 0,8mm a 3,2mm, cobreados em um ou dois lados. espessuras de 0,5mm a 0,76mm cobreados em um ou dois lados. Dimensões Tolerâncias Conforme Fornecedor (+ 10 / - 0 mm) Tolerâncias ESPESSURAS = E Cobre 1 oz (0,035) mm Face simples Cobre 1 oz a 2 oz (0,035 a 0,070) mm Dupla face 0,8 / 1,0 / 1,2 1,5 / 1,6 2,0 +/- 0.12 +/- 0.14 +/- 0.15 +/- 0.12 +/- 0.14 +/- 0.15 TOLERÂNCIAS CHAPAS DE CELERON Espessura pol 0,010 0,015 0,020 0,025 1/32 3/64 1/16 3/32 1/8 5/32 3/16 7/32 1/4 5/16 3/8 7,16 5/8 mm 0,25 0,40 0,50 0,65 0,80 1,00 1,20 1,50 1,60 2,00 2,40 2,50 3,00 3,20 3,50 4,00 4,80 5,50 6,35 8,00 9,50 11,10 15,90 Variações permitidas, em mm Celeron Classe C C.1001/C.1002/C.1003 . . . . . +/- 0,17 +/- 0,17 +/- 0,19 +/- 0,19 +/- 0,23 +/- 0,23 +/- 0,25 +/- 0,25 +/- 0,25 +/- 0,28 +/- 0,28 +/- 0,32 +/- 0,36 + 0,76 + 0,89 + 1,02 + 1,12 + 1,35 Celeron +/-0,08 +/- 0,09 +/- 0,10 +/- 0,12 +/- 0,13 +/- 0,14 +/- 0,14 +/- 0,15 +/- 0,15 +/- 0,16 +/- 0,16 +/- 0,19 +/- 0,19 +/- 0,19 +/- 0,23 +/- 0,23 +/- 0,28 +/- 0,28 +0,61 + 0,74 + 0,76 + 0,97 + 0,61 Pelo menos 90% da área do laminado industrial, deve estar dentro da tolerâncias das tabelas acima. Em ponto algum pode apresentar uma variação maior que 125%, da tolerância normatizada. Para espessuras de chapas de Celeron não constantes da tabela, o valor da tolerância será o da espessura imediatamente superior. 2.2 – Determinação da Curvatura e Torção Máxima – Para placas circulares considera-se o Diâmetro TABELA 2 – EMPENAMENTO CIRCUITO IMPRESSO FACE SIMPLES CIRCUITO IMPRESSO DUPLA SIMPLES Espess. Nomin. do material base mm < 0,8 0,81 a 1,2 1,21 a 1,6 1,61 a 2,4 2,41 a 3,2 > 3,2 0,81 1,21 1,61 2,41 < 0,8 a 1,2 a 1,6 a 2,4 a 3,2 > 3,2 2.3 – LARGURA DA PISTA E DIÂMETRO ILHA Tecido de G-10 ou FR 4 % 1,5 1,5 1,5 1,0 0,8 0,8 1,5 1,5 1,0 0,7 0,5 0,5 2.4 – SERRILHA E LACUNA 2.5 – PISTA INTERROMPIDA / PARTICULAS METÁLICAS 2.6 – MASCARA DE SOLDA – “SOMBRA” 2.7 – DESCENTRALIZAÇÃO 2.8 – DIÂMETROS DOS FUROS 2.9 - SOLDABILIDADE 2.10 – VERNIZ 2.11 – OXIDAÇÃO SEÇÃO 3: BPF&C – APÊNDICE D Parte 1 IPC – A – 610C – Abstract , Introdução original a título de conhecimento, texto em inglês. Parte 2 IPC – A – 610C Resumo das aplicações dos critérios de aceitação de montagens eletrônicas. Parte 1 IPC – A – 610C – Abstract , Introdução original a título de conhecimento, texto em inglês 1 Acceptability of Electronic Assemblies 1-1 3 Handling Electronic Assemblies 3-1 1.1 Scope 1-1 3.1 Electrical Overstress (EOS) Damage Prevention 3-2 1.2 Purpose 1-1 1.3 Specialized Designs 1-2 1.4 Terms & Definitions 1.4.1 Classification 1.4.2 Customer Responsibility 1.4.3 Acceptance Criteria 1.4.3.1 Target Condition 1.4.3.2 Acceptable Condition 1.4.3.3 Defect Condition 1.4.3.4 Process Indicator Condition 1.4.3.5 Conditions Not Specified 1.4.4 Board Orientation 1.4.4.1 Primary Side 1.4.4.2 Secondary Side 1.4.4.3 Solder Source Side 1.4.4.4 Solder Destination Side 1.4.5 Electrical Clearance 1.4.6 Cold Solder Connection 1.4.7 Leaching 1.4.8 Meniscus (Component) 1-2 1-2 1-2 1-2 1-2 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-3 1-4 1-4 3.2 Electrostatic Discharge (ESD) Damage Prevention 3.2.1 Warning Labels 3.2.2 Protective Materials 3-3 3-4 3-5 3.3 EOS/ESD Safe Workstation/EPA 3-6 3.4 Handling 3.4.1 Guidelines 3.4.2 Physical Damage 3.4.3 Contamination 3.4.4 Electronic Assemblies 3.4.5 After Soldering 3.4.6 Gloves and Finger Cots 3-8 3-8 3-9 3-9 3-9 3-10 3-11 4 Mechanical Assembly 4-1 4.1 Hardware 4-2 4.2 Hardware Mounting 4-3 1.5 Examples and Illustrations 1-4 1.6 Inspection Methodology 1-4 1.7 Verification of Dimensions 1-4 1.8 Magnification Aids and Lighting 1-4 4.2.1 Electrical Clearance 4.2.2 Excess Solder 4.2.3 Threaded Fasteners 4.2.3.1 Minimum Torque for Electrical Connections 4.2.3.2 Wires 4.2.3.3 High Voltage Application 4.2.4 Component Installation 4.2.4.1 High Power 4.2.4.2 Hole Obstruction of Solder Fill 4-3 4-4 4-5 4-8 4-9 4-11 4-12 4-12 4-14 2 Applicable Documents 2-1 2.1 IPC Documents 2-1 2.2 Joint Industry Documents 2-1 4.3 Swaged Hardware 4.3.1 Flared Flange 4.3.1.1 Controlled Split 4.3.2 Flat Flange - Fused-in-Place 4.3.3 Terminals 4-15 4-16 4-17 4-19 4-21 2.3 EOS/ESD Association Documents 2-2 2.4 Electronics Industries Alliance Documents 2-2 4.4 Component Mounting 4.4.1 Mounting Clips 4.4.2 Adhesive Bonding - Non-Elevated Components 4.4.3 Adhesive Bonding - Elevated Components 4.4.4 Wire Hold Down 4.4.5 Cable Ties, Tie Wraps, Spot Ties 4.4.6 Lacing 4.4.7 Wire Dress for Terminations to Connectors Without Strain/Stress Relief 4-22 4-23 2.5 International Electrotechnical Commission Documents 2-2 4-25 4-27 4-28 4-29 4-32 4-33 If a conflict occurs between the English and translated versions of this document, the English version will take precedence. 1.1 Scope This standard is a collection of visual quality acceptability requirements for electronic assemblies. It was prepared by the Product Assurance Committee of the IPC. This document presents acceptance requirements for the manufacture of electrical and electronic assemblies. Historically, electronic assembly standards contained a more comprehensive tutorial addressing principles and techniques. For a more complete understanding of this document’s recommendations and requirements, one may use this document in conjunction with IPC-HDBK-001 and J-STD-001. IPC-A-610 has criteria outside the scope of J-STD-001 defining handling, mechanical and other workmanship requirements. Table 1-1 is a summary of related documents. 1.2 Purpose The visual standards in this document reflect the requirements of existing IPC and other applicable specifications. In order for the user to apply and use the content of this document, the assembly/ product should comply with other existing IPC requirements, such as IPC-SM-782, IPC-2221, IPC-6011 and IPC-A-600. If the assembly does not comply with these or equivalent requirements, then the acceptance criteria needs to be defined between the customer and supplier. The illustrations in this document portray specific points noted in the title of each page. A brief description follows each illustration. It is not the intent of this document to exclude any acceptable procedure for component placement or for applying flux and solder used to make the electrical connection; however, the methods used must produce completed solder joints conforming to the acceptability requirements described in this document. In the case of a discrepancy, the description or written criteria always takes precedence over the illustrations. 1.3 Specialized Designs IPC-A-610, as an industry consensus document, cannot address all of the possible components and product design combinations. However, the standard does provide criteria for commonly used technologies. Where uncommon or specialized components or technologies are necessary, good judgment should be used while applying the criteria of this standard. However, where similar characteristics exist, this document may provide guidance for product acceptance criteria. Often, unique definition is necessary to consider the specialized characteristics while considering product performance criteria. The development should include customer involvement or consent and the criteria should include agreed definition of product acceptance. Whenever possible this criteria should be submitted to the IPC Technical Committee to be considered for inclusion in upcoming revisions of this standard. 1.4 Terms & Definitions Items noted with an * are quoted from IPC-T-50, ‘‘Terms and Definitions for Interconnecting and Packaging Electronic Circuits.’’ 1.4.1 Classification Criteria defined in this document reflect three classes, which are as follows: Class 1 — General Electronic Products Includes consumer products, some computer and computer peripherals suitable for applications where cosmetic imperfections are not important and the major requirement is function of the completed electronic assembly. Class 2 — Dedicated Service Electronic Products Includes communications equipment, sophisticated business machines, and instruments where high performance and extended life is required and for which uninterrupted service is desired but not critical. Certain cosmetic imperfections are allowed. Class 3 — High Performance Electronic Products Includes the equipment and products where continued performance or performance-on-demand is critical. Equipment downtime cannot be tolerated and must function when required, such as in life support items or flight control systems. Assemblies in this class are suitable for applications where high levels of assurance are required, service is essential, or the end-use environment may be uncommonly harsh. 1.4.2 The customer has the ultimate responsibility for identifying the class to which his assembly is evaluated. Thus, accept and/or reject decisions must be based on applicable documentation such as contracts, drawings, specifications, standards and reference documents. 1.4.3 Acceptance Criteria When IPC-A-610 is cited or required by contract as a standalone document for inspection and/or acceptance, the requirements of ANSI/J-STD-001 ‘‘Requirements for Soldered Electrical and Electronic Assemblies’’ do not apply (unless separately and specifically required). In the event of conflict, the following order of recedence applies: 1. Procurement as agreed and documented between customer and vendor. 2. Master drawing or master assembly drawing eflecting the customers detailed requirements. 3. When invoked by the customer or per contractual agreement, IPC-A-610. 4. Other documents to extent specified by the ustomer. The user (customer) has the responsibility to specify acceptance criteria. If no criteria is specified, required, or cited, then best manufacturing practice applies. When J-STD-001 and IPC-A-610 or other related documents are cited, the order of precedence is to be defined in the procurement documents. Criteria are given for each class in four levels of acceptance: Target Condition, Acceptable Condition, and either Defect Condition or Process Indicator Condition. 1.4.3.1 Target Condition A condition that is close to perfect and in the past has been labeled as ‘‘preferred’’; however, it is a desirable condition and not always achievable and may not be necessary to ensure reliability of the assembly in its service environment. Parte 2 IPC – A – 610C Resumo das aplicações dos critérios de aceitação de montagens eletrônicas. As tabelas a seguir foram definidas com base na “Classe 1 - produtos eletrônicos em geral” SEÇÃO 3: BPF&C – APÊNDICE E Orientações para fornecimento de componentes para montagem de placas de circuitos impressos Créditos 2006 – Elaboração e Conteúdo Editoração Eletrônica Revisão Paulo Ozzy Paulo Ozzy Silas Henrique A. Anchieta Direitos comerciais desta edição: ABRACI. O AUTOR Paulo Ozzy natural de São Paulo (SP), formado em Engenharia Mecânica (USP), Administração de Empresas (FGV), MBA Administração (USP), cursos nos USA e UK, e especialista no Gerenciamento Estratégico do Processo do Negócio. Sua experiência profissional (30 anos), foi obtida em empresas multinacionais e nacionais, entre elas: Epson do Brasil, Emerson Eletric Co.(RIDGID), Allied Signal (Bendix), Elebra. Atualmente é proprietário da Process Focus empresa de consultoria em Gestão do Negócio. Realização Associação Brasileira de Circuitos Impressos Rua Padre Machado, 455 – sala 56 Saíde São Paulo SP. Tel: [11] 5539.8066 e-mail: [email protected] Process focus Process Focus Av. Giovanni Gronchi, 4297 – sala 55 Morumbi - São Paulo SP. e-mail: [email protected]