VIII ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOLÓGICA 5 a 7 de agosto de 2009 Cuiabá - Mato Grosso - Brasil MUNICÍPIOS COM INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Frederico Cavadas Barcellos (IBGE) - [email protected] Geógrafo, Mestre em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE; Diretor da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. Paulo Gonzaga M. de Carvalho (IBGE) - [email protected] Economista, Doutor em Economia; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE. Prof. da ENCE e da UNESA. MUNICÍPIOS COM INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Frederico Cavadas Barcellos∗ Paulo Gonzaga M. de Carvalho∗∗ Resumo: A gestão ambiental pública vem ganhando espaço cada vez maior nas administrações municipais e, em certa medida, contando com a participação da sociedade civil organizada. Observa-se, no entanto, que a avaliação sobre os êxitos e fracassos da governança ambiental é, em geral, subjetiva e não poucas vezes efetuada de forma tendenciosa. É possível, entretanto, saber quais municípios estão minimamente dotados de um conjunto de instrumentos de gestão ambiental que propiciem ao gestor, ações pró-ativas que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local. Os instrumentos aqui considerados dizem respeito à existência em simultâneo no município, de estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, se possui Conselho Municipal de Meio Ambiente, se participa de comitê de bacia hidrográfica, se tem alguma unidade de defesa civil, se tem disponibilidade de recursos financeiros para a área ambiental e, em tendo fundo de meio ambiente, se o mesmo financia ações e projetos ambientais. Longe de querer rotular esses 291 municípios como “verdes” o artigo busca conhecer a distribuição espacial, a realidade socioeconômica e as características desses instrumentos de gestão ambiental considerando que, apesar de representarem apenas 5% dos municípios do país, neles residem 64 milhões de pessoas em cidades de médio e alto IDH e cujo somatório dos PIBs ultrapassa 46% do nacional. Observa-se que eles estão predominantemente mais presentes em municípios do Centro-Sul. Palavras-chave: gestão ambiental; governança ambiental; IDH; PIB; Abstract: Environmental management public space has been gaining increasing the municipal administrations, and to some extent, with the participation of organized civil society. There is, however, that the assessment of the successes and failures of environmental ∗ Geógrafo, Mestre em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE. ([email protected]) ∗∗ Economista, Doutor em Economia; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE. Prof. da ENCE e da UNESA. ([email protected]). 1 governance is usually subjective and often done so biased. It is possible, however, what municipalities are minimally equipped with a set of environmental management tools that provide the management, proactive action that can contribute to improving the quality of life of local people. The instruments considered here relate to the existence simultaneously in the municipality of administrative structure in the environment, part of staff in the environment, has been City Council for the Environment, is part of the watershed committee, has a civil defense unit, has availability of financial resources for the environmental area, and taking background of the environment, even if the actions and funding environmental projects. Far from wanting to label the 291 counties as "green" the article seeks to know the spatial distribution, the socioeconomic realities and characteristics of environmental management tools whereas, despite representing only 5% of the municipalities of the country, they live 64 million people in cities of medium and high HDI and the sum of GDP exceed 46% of the country. Observe that they are predominantly present in most municipalities in the CenterSouth. Keywords: environmental management; environmental governance; HDI; GDP; 2 MUNICÍPIOS COM INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL . Frederico Cavadas Barcellos∗ Paulo Gonzaga M. de Carvalho∗∗ Introdução A gestão ambiental objetiva ordenar as atividades humanas para que estas reduzam ao mínimo os impactos sobre o meio ambiente. Através dela é possível mobilizar as organizações para se adequarem à promoção da melhoria da qualidade ambiental, induzindo a redução de custos diretos (desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais). No caso da gestão ambiental pública ela apresenta certas características próprias e, apesar de recente, vem ganhando espaço cada vez maior nas administrações municipais e, em certa medida, contando com a participação da sociedade civil organizada. Observa-se, no entanto, que a avaliação sobre os êxitos e fracassos obtidos com a governança ambiental é, em geral, subjetiva e não poucas vezes efetuada de forma tendenciosa. É possível, no entanto, saber quais municípios estão minimamente dotados de um conjunto de instrumentos que propiciem ao gestor local, ações pró-ativas que possam contribuir de forma efetiva para a melhoria da qualidade ambiental e, por conseguinte, das condições de vida humana. O engajamento das administrações municipais na gestão ambiental exige que os governos locais se fortaleçam como instâncias de decisão e planejamento, capacitando-se para desenvolverem políticas próprias e adotarem procedimentos ambientalmente corretos. Para tanto, os gestores municipais precisam ajustar as suas estruturas administrativas, as normas tributárias, seus planos diretores, a estrutura do poder local, o processo de desenvolvimento e as suas relações institucionais, jurídicas e a forma colegiada de atuação. . O IBGE não se responsabiliza pelas opiniões, informações, dados e conceitos contidos neste artigo, que são de exclusiva responsabilidade dos autores. Todos os dados utilizados cuja fonte seja o IBGE respeitaram rigorosamente o sigilo estatístico à que a Instituição está sujeita. ∗ Geógrafo, Mestre em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE. ([email protected]) ∗∗ Economista, Doutor em Economia; pesquisador do Núcleo de Meio Ambiente da Diretoria de Pesquisas do IBGE. Prof. da ENCE e da UNESA. ([email protected]). Os autores agradecem a Vanessa F. Torres pela exploração das bases de dados utilizadas neste artigo. 3 Para NASCIMENTO (2008, p.4) muito embora se reconheça a existência de grandes diferenças entre os municípios, é importante identificar por que alguns deles conseguem avanços na implementação da gestão ambiental e outros não. No artigo procuramos identificar e analisar algumas das características observadas nos 291 municípios do país que dispõem, em simultâneo, de certos instrumentos de gestão ambiental em relação a sua localização no território, tamanho da população, PIB municipal e per capita, e IDH. Os instrumentos de gestão selecionados dizem respeito ao município dispor, em simultâneo, de estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, unidade de defesa civil, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico de meio ambiente que tenha financiado ações/programas ambientais e se participa de comitê de bacia hidrográfica. Essas são informações levantadas pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais do IBGE. Para se traçar o perfil socioeconômico desses municípios apurou-se informações concernentes ao IDH e ao PIB municipal. Ressalta-se que não é intenção dos autores caracterizar esses municípios como “verdes”, ou seja, que diferentemente dos demais mantêm compromissos implícitos com a questão ambiental local por apresentarem os referidos instrumentos de gestão. Também não é intenção avaliar a eficácia de tais instrumentos. O objetivo é traçar o perfil desse grupo tendo em vista conhecer um pouco de sua realidade socioeconômica e a distribuição no território. Além disso, o artigo analisa as características de funcionamento desses instrumentos de gestão no âmbito dos municípios que têm os referidos instrumentos. O artigo está dividido em cinco seções: a primeira discute a importância dos municípios disporem de instrumentos da política de meio ambiente. A segunda discorre sobre alguns aspectos metodológicos da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, do PIB dos municípios (ambos do IBGE) e do IDH (PNUD/ONU), considerando que são elementos importantes na elaboração deste texto. A terceira seção analisa as características dos municípios selecionados enfatizando aspectos de sua distribuição pelo território, tamanho da população, PIB e IDH. A quarta seção analisa, no âmbito dos municípios selecionados, as características de funcionamento e arranjos institucionais dos instrumentos de gestão ambiental. A quinta seção é reservada às conclusões. 4 1. Instrumentos da política de meio ambiente A existência de estrutura organizacional e de instrumentos de gestão ambiental nas administrações locais já é encarada por muitos gestores, como um assunto estratégico por propiciar a melhora da qualidade de vida da população. A legislação ambiental brasileira prevê a participação ativa de diferentes atores sociais na governança ambiental. A Lei Federal no 6.938/81, que estabelece as bases para a Política Nacional de Meio Ambiente, ao criar o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA dispõe sobre a articulação e responsabilidade de seus órgãos competentes nos três níveis de governo. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu um novo marco para a ação local no que diz respeito ao meio ambiente. Entre os avanços destaca-se a inclusão dos municípios como entes partícipes da federação dotados de autonomia política, administrativa e financeira. Alguns municípios pioneiros instituíram suas políticas municipais de meio ambiente como um dos mecanismos do Poder Público local para estabelecerem diretrizes e normas ambientais, o que exigiu uma maior instrumentalização das administrações. Portanto, a efetivação da política ambiental requer, necessariamente, que se disponha de instrumentos apropriados para cumprir seus princípios e atingirem objetivos. Segundo DE CARLO (2006) os órgãos de meio ambiente integram, junto com o Conselho Municipal de Meio Ambiente e o Fundo Municipal de Meio Ambiente, a estrutura burocrática do chamado Sistema Municipal de Meio Ambiente. A gestão municipal tem papel fundamental na consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável, porque é responsável pelo estabelecimento e/ou cumprimento de leis, normas e iniciativas que estabelecem os critérios ambientais que devem ser seguidos por todos. A existência nas administrações locais de um aparato mínimo de empoderamento constituído de estrutura administrativa/instrumentos/recursos financeiros configura um maior comprometimento da administração municipal com a questão socioambiental local. Iniciativas como a criação de fóruns como os da Agenda 21 local, do Conselho Municipal de Meio Ambiente e a participação em comitês de bacia hidrográfica estimulam novos arranjos de participação da sociedade organizada em prol de uma governança mais participativa. Com relação à gestão participativa observa-se que, a partir dos anos oitenta, a sociedade civil organizada tem tido uma atuação mais efetiva com a ampliação da participação nos processos decisórios das diversas instâncias de governo. Como evidência do aumento do associativismo e da presença dos movimentos sociais organizados nas administrações públicas locais, podem-se apontar o crescente debate sobre a descentralização 5 das decisões e a participação da sociedade, particularmente a que vem ocorrendo em âmbito municipal nas questões que envolvem a defesa do ambiente. JACOBI (2004) ressalta, entretanto, que o princípio da gestão descentralizada, integrada, colegiada e participativa, ainda está no seu início e os entraves são significativos e diferenciados. Para BURSZTYN (2006, In Nascimento, 2008) os principais obstáculos para a aplicabilidade dos instrumentos de gestão são: fragilidade do arcabouço institucional, falta de uma base sólida de dados ambientais, recursos financeiros escassos e carência de recursos humanos necessários à prática da gestão ambiental em todos os níveis. 2. Aspectos metodológicos das informações Neste artigo utilizou-se de informações da Pesquisa de Informações Básicas Municipais - MUNIC, do Produto Interno Bruto dos Municípios - PIB dos municípios e do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios – IDH-M. A variável população referese à estimada pelo IBGE para o ano de 2006. 2.1 - Pesquisa de Informações Básicas Municipais A MUNIC se define como uma pesquisa institucional e de registros administrativos da gestão pública municipal e se insere entre as demais pesquisas sociais e estudos empíricos dedicados à escala municipal. A unidade de investigação é o município, sendo informante principal a prefeitura através dos diversos setores que a compõem. Trata-se, basicamente, de um levantamento pormenorizado de informações sobre a estrutura, dinâmica e funcionamento das instituições públicas municipais, em especial a prefeitura, compreendendo também diferentes políticas e setores que envolvem o governo municipal. O objeto de interesse é a gestão municipal, em especial no que se refere à organização da prefeitura, quadro funcional, aparato material, instrumentos fiscais, recursos institucionais, políticas de planejamento, iniciativas de descentralização e desconcentração, programas de ações públicas locais, oferta de serviços à população e infra-estrutura urbana, mas não se detém nesse elenco básico de assuntos, e investiga aspectos múltiplos da realidade local. A informação utilizada neste trabalho referente à existência no município de unidade de defesa civil foi investigada no questionário da MUNIC 2006, no capítulo referente ao tema Segurança e Defesa Civil. A pergunta efetuada ao gestor municipal foi, primeiramente, se o município possuía Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Caso a resposta fosse não, era 6 perguntado se o município possuía outro tipo de defesa civil. Para fins de computação neste trabalho consideramos a resposta sim a pelo menos uma das duas indagações. A existência no município de unidade de defesa civil denota preocupação da administração pública com a questão do risco e da vulnerabilidade socioambiental. Os riscos oriundos dos processos de deslizamento de encostas, inundação, erosão, degradação de áreas frágeis, desmatamento e a contaminação de corpos hídricos vêm sendo considerados pelos gestores públicos como uma questão estratégica de governança, em especial junto as populações mais carentes. Conforme abordado por BARCELLOS & OLIVEIRA (2007), o risco ambiental não se distribui de forma aleatória entre os diversos grupos sociais. Em geral, são as populações menos favorecidas, por características de renda, escolaridade, cor e gênero, que residem ou utilizam os territórios de maior vulnerabilidade ambiental, o que as coloca numa situação de risco. Na pesquisa de 2008 há um bloco específico para o tema Meio Ambiente. As informações referentes à estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico para o meio ambiente e se participa de comitê de bacia hidrográfica foram pesquisadas na MUNIC 2008. Sobre a existência de estrutura administrativa em meio ambiente, a pergunta versou sobre como se caracteriza o órgão responsável pelo meio ambiente no município. As opções foram: secretaria municipal exclusiva; secretaria municipal em conjunto com outros temas; departamento, assessoria, setor ou órgão similar de meio ambiente; e a prefeitura não possui órgão de meio ambiente. Para esta informação selecionamos os municípios que assinalaram uma das três primeiras opções, ou seja, descartamos apenas os municípios cuja resposta foi “a prefeitura não possui órgão de meio ambiente”. A informação sobre quadro de pessoal foi obtida a partir da indagação sobre a quantidade de pessoas ocupadas na área de meio ambiente segundo o vínculo empregatício: estatutários; celetistas; estagiários; somente comissionados; e sem vínculo permanente. Consideramos a informação em qualquer um desses campos. Com relação à indagação sobre a existência no município de Conselho Municipal de Meio Ambiente ou similar, consideramos a resposta sim. Esta informação possibilita conhecer ainda alguns desdobramentos tais como: caráter do conselho, composição e se realizou reunião nos últimos doze meses, doravante denominado de Conselho ativo. O município contou com recursos específicos para a área ambiental nos últimos doze meses? Para essa indagação consideramos a resposta sim. A exemplo da anterior esta variável 7 também pode ser explorada a partir de seus desdobramentos com relação à origem dos recursos recebidos: instituição/órgão internacional; empresa privada; entidade de ensino e pesquisa; ONG; iniciativa privada; órgão público (inclui dotação própria) e outras origens. No caso do informante ter assinalado a opção órgão público, também exigia a especificação da origem do recurso: cobrança de taxa de licenciamento/fiscalização; multas; ICMS Ecológico; royalties; e outros. As informações admitiam múltiplas marcações. Com relação à indagação sobre se o município possui Fundo Municipal de Meio Ambiente levou-se em conta, além da resposta sim, o fato do fundo ter financiado ações e projetos para questões ambientais nos doze meses que antecederam a coleta da informação. Finalmente com relação à articulação intermunicipal na área de meio ambiente considerou-se a participação em comitê de bacia hidrográfica. Ressalta-se que de início selecionamos outras três informações que posteriormente foram descartadas: a informação sobre a existência de legislação ambiental municipal, levantada na MUNIC de 2005 e outras duas referentes à participação do município em consórcio intermunicipal na área ambiental (MUNIC 2008) e a existência da modalidade educação ambiental no Plano Municipal de Educação (MUNIC 2006). A aplicação do critério de seleção com todos os dez instrumentos de gestão relacionou apenas quatro municípios1. A aplicação do critério retirando-se as variáveis legislação ambiental municipal e a participação em consórcio intermunicipal apontou apenas 28 municípios2. Por fim, retiramos a variável educação ambiental e chegamos a 291 municípios (Anexo 1). Essas três variáveis se mostraram extremamente limitantes quando associadas as demais, inviabilizando assim seu aproveitamento. 2.2 – PIB municipal O PIB dos Municípios é calculado sob metodologia uniforme para todas as Unidades da Federação e é integrado, conceitualmente, aos procedimentos adotados nos Sistemas de Contas Nacionais e Regionais do Brasil, de maneira que os seus resultados sejam, não só coerentes e comparáveis entre si, como também comparáveis com os resultados nacionais e regionais. Baseia-se, portanto, na distribuição, pelos municípios, do valor adicionado corrente das atividades econômicas obtido pelas Contas Regionais do Brasil3. O cálculo fundamenta-se 1 Ver relação e informações complementares no Anexo 2. Ver relação e informações complementares no Anexo 3. 3 Para maiores esclarecimentos sobre a metodologia do PIB consultar o relatório metodológico Produto interno bruto dos municípios através do endereço: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2005/srmpibmunicipios.pdf> 2 8 na identificação de variáveis que permitam distribuir o valor adicionado das dezenove atividades econômicas de cada Unidade da Federação, pelos seus respectivos municípios4. 2.3 – IDH dos municípios O Índice de Desenvolvimento Humano é um índice produzido pelo PNUD/ONU e consiste basicamente numa média de três indicadores: Renda (PIB per capita), Longevidade (esperança de vida ao nascer) e Educação (média ponderada entre taxa de alfabetização - peso 2 - e taxa de matrícula bruta - peso 1 -, os quais são normatizados para ficarem numa escala de 0 a 1). No artigo trabalhamos com o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDH-M)5, com a média aritmética dos IDH-M e com o IDH-M ponderado, que considera o tamanho da população do município (IDH-M multiplicado pela população do município dividido pela respectiva população). O PNUD/ONU estabelece uma classificação que considera as diferente faixas de IDH: até 0,499, baixo IDH; de 0,500 até 0,800, médio IDH e maior que 0,800, alto IDH. 3. Características dos municípios selecionados Conforme já abordado o conjunto de 291 (5,2%) municípios refere-se aos que dispõem, simultaneamente, de sete instrumentos de gestão ambiental previamente selecionados na base de dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais do IBGE. Neles habitam 34,7% da população do país, com um Produto Interno Bruto dos Municípios (PIB-M), que representa 46,5% do PIB nacional. Esses dados nos dão uma dimensão da importância desses municípios no contexto do país. Nesse conjunto, não se observam municípios com IDH-M baixo (até 0,499) sendo que 60,5% deles têm IDH-M médio (0,500 até 0,800) e 39,5% IDH-M alto (maior que 0,800). O município de menor IDH-M é o de Umirim - CE (0,578) e o de maior, Bento Gonçalves - RS (0,870). 4 As atividades consideradas são: agricultura; pecuária; silvicultura e exploração florestal; pesca; indústria extrativa; indústria de transformação; produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana; construção civil; comércio e serviços de manutenção e reparação; serviços de alojamento e alimentação; transporte, armazenagem e correios; serviços de informação; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; atividades imobiliárias e aluguéis; serviços prestados às empresas; administração, saúde e educação públicas e seguridade social; educação mercantil; saúde mercantil; serviços prestados às famílias e associativos e serviços domésticos. 5 Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as mesmas utilizadas no nível nacional (educação, longevidade e renda), mas alguns dos indicadores usados são diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDH municipal (IDH-M) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores. Ver Novo Atlas de Desenvolvimento Humano, IPEA. 9 As regiões Sul (10,9% de seus municípios) e Sudeste (6,3%) são as que apresentam as maiores proporções de municípios dotados com os referidos instrumentos de gestão ambiental. Na região Sul destacam-se os estados do Rio Grande do Sul, 82 municípios (16,5% dos municípios do estado) e Paraná, 37 (9,3%) municípios. O Estado do Rio de Janeiro com 19 (20,6%) municípios é o que apresenta, relativamente, a maior proporção de municípios dotados com os instrumentos de gestão ambiental selecionados no trabalho. Apenas 3 (0,6%) municípios da região Norte foram selecionados pelo critério (um do Estado do Amazonas e dois de Tocantins) configurando-se como a região com a menor representatividade (tanto em número absoluto quanto em termo relativo). Da região Nordeste foram selecionados 35 municípios, porém eles representam menos de 2,0% dos municípios da região. Destaca-se nessa região o Estado do Ceará onde foram selecionados 13 (7,0%) municípios. Da região Centro-Oeste fazem parte desse conjunto 19 (4,0%) municípios oriundos dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. De cada um foram selecionados nove municípios que representam, respectivamente, 3,7% e 11,5% dos municípios de cada um desses estados. Apesar de envolver 19 estados, a relação contempla apenas 11 capitais: Manaus (AM), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). Brasília (DF) também é dotada desses instrumentos. O PIB-M dos municípios selecionados do Estado de São Paulo detêm 40,3% do PIB total dos municípios com instrumentos de gestão ambiental, seguido de municípios do Rio Grande do Sul (9,4%). Juntos os municípios desses estados têm quase metade do PIB-M dos municípios selecionados (49,8%). O PIB per capita mostra uma realidade de grandes variações: de R$2.318,00 referente ao menor PIB per capita (novamente o município de Umirim, CE, que também é o de menor IDH) a R$71.317,00 (Araucária, RS), o que caracteriza uma grande heterogeneidade no perfil econômico dos municípios. O PIB per capita médio desse conjunto ficou em R$17.241,00 bem superior, portanto, ao PIB per capita Brasil (R$12.688,00) e o apurado para as grandes regiões geográficas6. Na Tabela 1 são apresentadas algumas informações preliminares desses municípios onde se pode observar sua importância socioeconômica. 6 Segundo a publicação Produto Interno Bruto dos Municípios, do IBGE, o PIB per capita em 2006 referentes às grandes regiões geográficas é o seguinte: Norte, R$7.989,00; Nordeste, R$6.029,00; Sudeste, R$16.912,00; Sul, R$14.162,00 e Centro-Oeste, R$15.552,00. 10 Tabela 1: População, PIB e IDH dos municípios que dispõem de instrumentos de gestão ambiental, segundo o número de municípios selecionados Municípios selecionados UF AM TO CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS GO MS DF Qtde % 1 2 13 1 3 7 2 1 8 40 6 19 40 37 10 82 9 9 1 1,6 1,4 7,0 0,6 1,3 3,8 2,0 1,3 1,9 4,7 7,7 20,6 6,2 9,3 3,4 16,5 3,7 11,5 População estimada (2006) 1.688.524 133.854 3.427.535 789.896 1.151.446 2.531.120 966.690 22.396 3.516.577 6.393.514 907.819 4.387.847 19.539.733 4.812.202 1.349.285 6.657.052 2.243.599 1.061.839 2.383.784 PIB-M 2006 Municipal (mil R$) 31.916.257 1.194.407 28.154.008 7.508.466 9.097.812 25.643.526 7.431.570 1.037.226 38.007.571 79.903.054 12.613.416 79.634.604 445.023.221 79.605.280 25.179.750 103.911.142 26.119.375 11.231.012 89.630.109 Per capita Médio (R$) 18.902 8.923 8.214 9.506 7.901 10.131 7.688 46.313 10.808 12.498 13.894 18.149 22.775 16.542 18.662 15.609 11.642 10.577 37.600 IDH-M 2000 Médio Ponderado 0,774 0,673 0,655 0,788 0,727 0,730 0,677 0,580 0,713 0,762 0,754 0,727 0,807 0,768 0,836 0,802 0,770 0,762 0,844 0,774 0,745 0,758 0,788 0,753 0,768 0,733 0,580 0,788 0,812 0,759 0,770 0,830 0,815 0,846 0,825 0,803 0,801 0,844 Total 291 5,2 63.964.712 1.102.841.808 17.241 0,775 0,807 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 2006 e 2008 e Produto Interno Bruto dos Municípios 2006. PNUD/ONU 2000. 17.932,07 A distribuição desses municípios é muito desigual no território brasileiro. De acordo com o Cartograma 1 observa-se que há uma forte concentração no complexo regional CentroSul7, pois cerca de 87% deles estão localizados na abrangência deste conceito. Ressalta-se aí o Estado do Ceará com 13 municípios nesse conjunto. 7 Ao contrário da divisão regional do IBGE, o conceito usado para a delimitação dos complexos regionais usa o critério socioeconômico e não está subordinado à organização político-administrativa do país. Em linhas gerais o complexo Centro-Sul abrange pequenas porções dos estados de Tocantins e Bahia, e o sul de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, quase toda a região Sudeste, com exceção do norte de Minas Gerais e toda a região Sul. Ver Bertha Becker (1972). 11 Cartograma 1 Municípios dotados de instrumentos de gestão ambiental Fonte: IBGE MUNIC 2006 e 2008. Os instrumentos de gestão ambiental concentram-se, proporcionalmente mais, em municípios com média e alta concentração populacional. Dos 291 municípios selecionados 155 (53,3%) têm população acima de 50 mil habitantes. Observa-se ainda que das 36 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, 25 (69,4%) dispõem dos referidos instrumentos de gestão ambiental. É no conjunto dos municípios com população acima de 50 mil que também se observam as maiores médias de IDH entre os selecionados (Tabela 2). Tabela 2: Número de municípios, população, PIB e IDH dos municípios que dispõem de instrumentos de gestão ambiental, segundo faixas de tamanho da população Municípios selecionados PIB-M 2006 IDH-M 2000 Qtde % População estimada (2006) Até 5.000 De 5.001 a 10.000 De 10.001 a 20.000 17 24 37 1,2 1,9 2,9 61.388 175.186 580.832 De 20.001 a 50.000 58 5,6 1.792.348 20.828.801 11.620 0,758 De 50.001 a 100.000 55 17,7 4.066.540 49.794.246 12.244 0,781 De 100.001 a 500.000 75 32,5 17.351.327 272.130.705 15.383 0,779 Mais de 500.000 25 69,4 39.937.091 752.176.198 18.834 0,812 291 5,2 63.964.712 1.102.841.808 17.241 0,769 Faixas de tamanho do município Total Municipal Per capita (mil R$) Médio (R$) 682.460 11.117 1.798.550 10.266 5.430.845 9.350 Médio 0,763 0,728 0,751 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 2006 e 2008 e Produto Interno Bruto dos Municípios 2006. PNUD/ONU 2000. 12 No intuito de se estabelecer possíveis semelhanças e/ou diferenças entre o conjunto de municípios selecionados elaborou-se dois histogramas considerando-se a variável IDH. Os municípios brasileiros que não são dotados dos instrumentos de gestão ambiental aqui considerados apresentam uma distribuição simétrica bimodal8 (Gráfico 1). Gráfico 1: Municípios que não são dotados de todos os instrumentos de gestão ambiental - Brasil 300 Frequência 200 100 0 0,450 0,550 0,650 0,750 0,850 0,950 IDH 2000 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 2006 e 2008 e PNUD/ONU 2000. O Gráfico 2 corresponde ao histograma do conjunto de municípios que têm os sete instrumentos de gestão definidos para este trabalho. Observa-se uma concentração de IDH mais elevados numa estreita faixa de intervalo (no entorno do IDH 0,800) o que pode ser entendido como existência de uma forte relação entre o município ter alto IDH e instrumentos de gestão ambiental, apesar de um conjunto expressivo de municípios na faixa de intervalo com IDH médio. Considerando que a composição do Índice de Desenvolvimento Humano é resultado da média aritmética de três indicadores (renda, expectativa de vida ao nascer e educação) intentou-se analisar cada um em separado tendo em vista determinar aquele que mais influência no resultado final. Esta análise mostra que 86,6% dos municípios selecionados têm alto IDH-Educação variando entre 0,802 e 0,951, sendo a média aritmética entre os valores desse intervalo de 0,884. Já os indicadores Longevidade (expectativa de vida ao nascer) e Renda, mostram um comportamento bem diferente: o indicador Longevidade se mostrou alto para apenas 25,4% dos municípios (variando de 0,580 a 0,874) enquanto o indicador Renda, para apenas 4,1% (0,447 a 0,869). 8 Em estatística, uma distribuição bimodal é uma distribuição de probabilidade contínua com duas modas (valor(es) que detém o maior número de observações diferentes). Estas aparecem como picos distintos (máximo local) na função de densidade da probabilidade. 13 Gráfico 2: Municípios dotados de todos os instrumentos de gestão ambiental Frequência 30 20 10 0 0,450 0,550 0,650 0,750 0,850 0,950 IDH 2000 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 2006 e 2008, e PNUD/ONU 2000. 4. Características dos instrumentos de gestão ambiental Considerando os diferentes arranjos institucionais, os instrumentos de gestão ambiental podem assumir características distintas em relação ao seu funcionamento. A Tabela 3 contém informações comparativas que ajudam na análise das características desses arranjos, entre os 291 municípios e os demais do país. A existência de uma estrutura administrativa em meio ambiente é importante para uma eficaz gestão ambiental. Nesses municípios predomina a estrutura administrativa do tipo secretaria municipal de meio ambiente em conjunto com outros temas (46,7%) vindo a seguir secretaria municipal de meio ambiente exclusiva (30,9%). Com relação ao tipo de regime do pessoal permanente em meio ambiente, em 79,7% dos municípios eles são estatutários, e em 23,7% celetistas, proporções estas que superam a dos demais municípios do país (57,9% e 9,9%, respectivamente). Juntos, esses municípios empregavam 13.596 pessoas na área de meio ambiente (estatutários, celetistas, comissionados, estagiários e sem vínculo permanente), número que impressiona, pois representa 32,9% de todo o pessoal ocupado na área ambiental no país. A média do quadro de pessoal entre eles é de 47 funcionários enquanto no país como um todo, apenas 7. Duas informações referentes aos CMMA merecem destaque: as altas proporções de Conselhos Deliberativos9 (85,2%) e de Conselhos ativos (89,0%), ou seja, que realizaram pelo menos uma reunião no período de doze meses que antecederam a coleta da informação, pois é bem superior a dos demais municípios do país (70,9%). 9 Conselho com caráter deliberativo é aquele que, efetivamente, têm o poder de decidir sobre a implantação de políticas e/ou administração de recursos. 14 A existência de recursos financeiros para a área ambiental é muito importante para a efetivação dos programas previstos. Em quase sua totalidade (92,4%), são oriundos de órgãos públicos o que inclui os recursos advindos de dotação orçamentária da própria prefeitura. É, no entanto, os recursos advindos da iniciativa privada, taxa de licenciamento/fiscalização e as originadas de multas que se observam importantes diferenças pois têm incidência duas vezes maior entre os municípios dotados de instrumentos de gestão ambiental se comparado com os demais municípios do país. Tabela 3: Municípios com instrumentos de gestão ambiental e demais municípios brasileiros, segundo características dos instrumentos 291 municípios (%) 100,0 30,9 46,7 22,3 Demais municípios (%) 76,5 15,3 55,4 29,3 Quadro/Regime do Pessoal Estatutários CLT Outros (somente comissionados, sem vínculo permanente e estagiários) 100,0 77,1 22,9 92,0 76,3 57,9 9,9 80,3 Conselho Municipal de Meio Ambiente Consultivo Deliberativo Normativo Fiscalizador Paritário Maior representatividade da sociedade civil Maior representação governamental Realizou reunião nos últimos 12 meses 100,0 70,4 85,2 42,6 40,2 69,1 22,0 8,9 89,0 44,7 71,9 73,1 34,8 40,5 71,9 18,1 10,0 68,7 Recursos financeiros para a área ambiental Oriundos de instituição/órgão internacional Oriundos de empresa pública Oriundos de entidade de ensino e pesquisa Oriundos de ONG Oriundos de iniciativa privada Oriundos de órgão público através de taxa de licenciamento/fiscalização através de multas através de ICMS Ecológico através de royalties 100,0 3,4 5,8 1,4 3,4 11,0 92,4 40,9 39,8 25,1 6,9 33,9 2,1 5,0 1,3 2,7 5,1 92,0 16,7 11,9 27,9 7,5 Participa de comitê de bacia hidrográfica/temas abordados Disposição de resíduos domésticos e/ou industriais(*) Recuperação da qualidade de recursos hídricos(*) Tratamento de esgoto doméstico(*) Recuperação de áreas degradadas(*) 100,0 67,0 90,7 55,0 84,6 41,3 70,8 100,0 67,8 85,9 100,0 100,0 36,1 5,9 Instrumentos Estrutura Administrativa em Meio Ambiente Secretaria municipal exclusiva Secretaria municipal em conjunto com outros temas Departamento, assessoria, setor ou órgão similar de meio ambiente Unidade da defesa civil Fundo Municipal de Meio Ambiente que financie ações ambientais Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais, 2006 e 2008 e PNUD/ONU 2000. Nota: (*) Essas informações apresentam limitações no cálculo do percentual pois os temas abordados nos comitês de bacia são comuns àqueles abordados nos consórcios e outros tipos de associações/parcerias. 15 5) Conclusões A presença dos municípios que têm simultaneamente os sete instrumentos de gestão ambiental selecionados para esse trabalho se limita, basicamente, ao Centro-Sul do país em especial nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná. Observou-se uma importante ocorrência no Estado do Ceará o que sugere uma investigação complementar. Observa-se que no conjunto os municípios apresentam grandes diferenças entre si quer em área, tamanho da população, PIB e PIB per capita. No entanto, eles são mais comuns nos municípios mais populosos. O traço marcante é que esses municípios tem alto IDH em educação. O funcionamento desses instrumentos apresentam certas peculiaridades: por exemplo, prevalece a estrutura administrativa do tipo secretaria municipal em conjunto com outros temas. Há de se considerar, entretanto, que apesar de em menor número a existência de secretaria de meio ambiente exclusiva é, proporcionalmente, duas vezes maior do que nos demais municípios do país. Na grande maioria das prefeituras prevalece pessoal na área ambiental, no regime estatutário. Nesses municípios a média do quadro de pessoal em meio ambiente é seis vezes maior que a média dos municípios do país. No conjunto selecionado os Conselhos Municipais de Meio Ambiente são, prioritariamente, deliberativos e paritários. Proporcionalmente, há mais Conselhos ativos do que nos demais municípios do país. Os municípios que têm instrumentos de gestão ambiental têm mais chance de contar com recursos oriundos da iniciativa privada, licenciamento/fiscalização e aplicação de multas como resultado de uma melhor estruturação na área ambiental, da existência de Conselho e de Fundo de Meio Ambiente. Bibliografia BARCELLOS, F. C. & OLIVEIRA, S. M. M. C. 2008. Novas Fontes de Dados sobre Risco Ambiental e Vulnerabilidade Social. In: IV Encontro Nacional da Anppas, Brasília, DF. BECKER, B. Crescimento econômico e estrutura espacial do Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 1972, ano 34, n.4. CARNEIRO, C. 2002. Conselhos de Políticas Públicas: desafios para sua Institucionalização. Rio de Janeiro. Revista de Administração Pública 36 (2), mar/abril 2002. 16 CARVALHO, P.G.M., et al., 2005. Gestão Local e Meio Ambiente. In: Revista Ambiente & Sociedade, vol. VIII, n.1. CASTRO et all. 1999. Conselho municipal de meio ambiente na formulação de políticas públicas. In: Philippi Jr, A. Maglio, I. Coimbra, J. e Franco, R. (org). Municípios e Meio Ambiente – perspectivas para municipalização da gestão ambiental no Brasil. ANAMMA. p. 109-118. DE CARLO, S. - Gestão Ambiental nos Municípios Brasileiros: impasses e heterogeneidade. 2006. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. 329 p. NASCIMENTO, D. T. 2008. Fatores determinantes da gestão ambiental municipal: um estudo inicial. In: IV Encontro Nacional da Anppas, Brasília, DF. NEVES, E. M. S. 2006. A política ambiental e o município brasileiro. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação e desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. UFRJ IBGE, PERFIL dos Municípios Brasileiros: gestão pública 2008. Rio de Janeiro: 2008. 251p. ____ PERFIL dos Municípios Brasileiros: gestão pública 2006. Rio de Janeiro: 2007. 243p. ____ 2005. Perfil dos Municípios Brasileiros. Meio Ambiente – 2002, Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Rio de Janeiro, 394p. JACOBI, P. R. 2004. A gestão participativa de bacias hidrográficas no Brasil e os desafios do fortalecimento de espaços públicos colegiados. In: COELHO, V.; NOBRE, M. (orgs.). Participação e Deliberação, São Paulo: Editora 34, p.270-289. ____ 2003. Espaços públicos e práticas participativas na gestão do meio ambiente no Brasil. Sociedade Estado, vol 18 no 1/2 Editora UnB, Brasília. ____ Descentralização Municipal e Participação dos Cidadãos: Apontamentos para um Debate. Lua Nova n° 20/maio 1990. PHILIPPI JÚNIOR A. et al. (Org.). 1999. Estruturação dos municípios para criação e implementação de sistema ambiental municipal. In: ___. Municípios e Meio Ambiente: perspectivas para a municipalização da gestão ambiental no Brasil. São Paulo: Associação de Municípios e Meio Ambiente. p. 47-55. SANTOS JUNIOR. O. A. Conselhos Municipais e Democracia Local. In: DAHMER, T.; GARCIA, J.; LANDIM, L. (orgs.). Sociedade & Políticas: novos debates entre ONGS e universidade. Rio de Janeiro: Revan, 2003. p. 35-44. SANTOS, M. R. M. Conselhos Municipais: a participação cívica na gestão das políticas públicas. Rio de Janeiro: FASE, 2002. 138p. 17 Anexo 1 Relação dos Municípios que dispõem, simultaneamente, de estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, unidade de defesa civil, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico para o meio ambiente que tenha financiado ações/programas ambientais e que participe de comitê de bacia hidrográfica Nome do Município MANAUS ARAGUAÍNA RIACHINHO BELA CRUZ CAUCAIA CRUZ FORTALEZA GUARAMIRANGA JUAZEIRO DO NORTE MARACANAU MASSAPÊ MISSÃO VELHA NOVA RUSSAS OCARA QUIXERAMOBIM UMIRIM NATAL CAMPINA GRANDE JOÃO PESSOA PATOS CABO DE SANTO AGOSTINHO CAMARAGIBE CARUARU MORENO PETROLINA RECIFE SÃO LOURENÇO DA MATA CORURIPE MACEIÓ CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO CAMAÇARI CONDE GUANAMBI ITABUNA LAURO DE FREITAS PORTO SEGURO RIO DE CONTAS SALVADOR ALAGOA ALFENAS ARAGUARI BARÃO DE COCAIS BELO HORIZONTE CAETÉ CAMPO BELO CARATINGA CARMÉSIA CATAGUASES DIVINÓPOLIS ESTRELA DO SUL FELIXLÂNDIA FORMIGA GOVERNADOR VALADARES IPATINGA ITABIRA ITABIRITO ITAJUBÁ JABOTICATUBAS JANAÚBA JOÃO MONLEVADE JOÃO PINHEIRO JUIZ DE FORA LAVRAS MIRAÍ MONTES CLAROS PAINS PARÁ DE MINAS PEÇANHA RIO PARDO DE MINAS SANTA LUZIA SÃO FRANCISCO SÃO ROMÃO SÃO TOMÉ DAS LETRAS UF População 2006 AM TO TO CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE CE RN PB PB PB PE PE PE PE PE PE PE AL AL SE BA BA BA BA BA BA BA BA MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG MG 1.688.524 130.105 3.749 30.126 313.584 23.908 2.416.920 6.025 240.638 196.422 33.924 35.068 29.964 22.882 59.244 18.830 789.896 379.871 672.081 99.494 172.150 150.354 283.152 56.650 260.004 1.515.052 93.758 44.232 922.458 22.396 197.144 23.576 76.247 205.070 146.150 140.692 13.680 2.714.018 2.833 77.494 109.876 25.682 2.399.920 38.552 52.631 82.632 2.249 68.298 207.983 6.624 13.418 67.174 259.405 236.463 107.721 42.195 90.812 14.132 70.093 72.122 42.810 509.125 88.291 12.418 348.991 7.601 81.739 17.059 28.285 219.699 55.510 8.137 6.577 PIB per IDH-M capita 2000 2006 (R$) 18.902 0,774 9.052 0,749 4.458 0,597 2.650 0,595 4.334 0,721 2.568 0,643 9.325 0,786 3.812 0,654 4.564 0,697 12.124 0,736 2.615 0,600 2.538 0,631 2.977 0,640 2.386 0,594 4.191 0,640 2.318 0,578 9.506 0,788 7.156 0,721 8.878 0,783 4.151 0,678 16.486 0,707 3.118 0,747 6.222 0,713 3.519 0,693 6.814 0,747 12.091 0,797 3.044 0,707 10.198 0,615 7.567 0,739 46.313 0,580 48.362 0,734 2.783 0,594 4.499 0,701 7.700 0,748 12.113 0,771 4.265 0,699 3.132 0,653 8.870 0,805 5.415 0,726 9.962 0,829 17.236 0,815 16.135 0,757 13.636 0,839 4.635 0,789 6.918 0,776 6.976 0,754 4.110 0,698 8.748 0,794 11.301 0,831 10.616 0,747 5.761 0,730 7.749 0,793 8.618 0,772 20.929 0,806 22.504 0,798 17.627 0,786 11.024 0,815 5.201 0,731 5.321 0,716 16.609 0,807 8.388 0,748 11.005 0,828 9.960 0,819 5.245 0,724 7.881 0,783 13.590 0,783 11.388 0,811 3.655 0,635 3.080 0,633 5.755 0,754 2.879 0,680 4.269 0,649 6.239 0,717 Nome do Município SERRO SETE LAGOAS UBERLÂNDIA UNAÍ UNIÃO DE MINAS BREJETUBA CARIACICA GOVERNADOR LINDENBERG GUARAPARI SANTA TERESA SERRA BARRA MANSA CACHOEIRAS DE MACACU CAMPOS DOS GOYTACAZES CASIMIRO DE ABREU CONCEIÇÃO DE MACABU DUQUE DE CAXIAS IGUABA GRANDE ITAGUAÍ MACAÉ MANGARATIBA MESQUITA MIRACEMA NOVA IGUAÇU PATY DO ALFERES PETRÓPOLIS PORCIÚNCULA RIO BONITO SÃO GONÇALO SÃO PEDRO DA ALDEIA ATIBAIA AVARÉ BAURU BEBEDOURO BOTUCATU BROTAS CAJAMAR CAMPOS DO JORDÃO CUBATÃO FERRAZ DE VASCONCELOS GUARULHOS ICEM ILHABELA INDAIATUBA INÚBIA PAULISTA ITANHAEM ITAQUAQUECETUBA ITU JANDIRA JUNDIAÍ LIMEIRA LORENA MAIRIPORÃ MAUÁ MOCOCA NOVO HORIZONTE OSASCO PIRACICABA PORTO FELIZ RIBEIRÃO PRETO SANTA FÉ DO SUL SANTO ANDRÉ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO MANUEL SÃO PAULO SÃO SEBASTIÃO SÃO SIMÃO SOROCABA TAMBAÚ TAQUARITINGA ALMIRANTE TAMANDARÉ ALTONIA APUCARANA UF População 2006 MG MG MG MG MG ES ES ES ES ES ES RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ RJ SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP PR PR PR 22.247 215.069 600.368 76.245 5.034 13.018 361.058 10.057 108.120 21.196 394.370 176.151 54.703 429.667 26.978 19.875 855.010 20.177 95.757 160.725 30.057 185.552 28.522 844.583 27.766 310.216 16.980 53.039 973.372 78.717 129.751 87.833 356.680 80.027 121.274 22.200 63.344 49.512 121.002 176.532 1.283.253 7.269 26.230 181.124 3.291 91.153 352.755 156.100 113.323 348.621 279.554 83.728 75.022 413.943 70.896 33.900 714.950 366.442 51.854 559.650 29.026 673.234 610.965 39.816 11.016.703 75.886 14.923 578.068 24.033 55.866 113.589 15.269 117.260 PIB per capita 2006 (R$) 3.547 13.134 17.101 10.090 11.786 6.728 6.728 6.427 6.362 9.989 23.157 13.327 11.256 53.797 53.731 6.217 26.392 7.320 20.190 40.281 11.375 5.824 6.201 7.418 6.190 14.584 7.696 13.532 7.076 7.198 12.837 8.623 13.217 35.786 15.720 12.776 35.679 9.047 46.146 5.354 19.999 14.210 8.531 19.370 12.141 6.654 5.863 20.288 9.648 32.397 16.820 11.426 9.286 12.325 12.365 21.622 24.892 18.650 10.980 20.139 12.280 17.341 25.419 14.513 25.675 54.491 12.574 17.581 10.756 9.901 4.016 6.736 9.592 IDH-M 2000 0,658 0,791 0,830 0,812 0,716 0,680 0,750 0,789 0,789 0,761 0,806 0,752 0,752 0,781 0,738 0,753 0,796 0,768 0,790 0,790 0,733 0,762 0,718 0,804 0,730 0,772 0,782 0,780 0,819 0,806 0,825 0,819 0,822 0,817 0,786 0,820 0,772 0,772 0,798 0,761 0,781 0,829 0,786 0,779 0,744 0,815 0,801 0,857 0,814 0,807 0,803 0,781 0,809 0,808 0,818 0,836 0,800 0,855 0,809 0,835 0,849 0,809 0,841 0,798 0,801 0,828 0,792 0,778 0,728 0,743 0,799 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006-2008 e Produto Interno Bruto dos Municípios 2006. PNUD/ONU 2000. 18 Anexo 1 Relação dos Municípios que dispõem, simultaneamente, de estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, unidade de defesa civil, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico para o meio ambiente que tenha financiado ações/programas ambientais e que participe de comitê de bacia hidrográfica Nome do Município ARAPONGAS ARAPOTI ARARUNA ARAUCÁRIA BALSA NOVA CAMPO LARGO CAMPO MAGRO CANDOI CASCAVEL CASTRO CÉU AZUL CHOPINZINHO CRUZEIRO DO OESTE CURITIBA FOZ DO IGUAÇU LONDRINA MARECHAL CÂNDIDO RONDON MARILENA MISSAL MORRETES NOVA LONDRINA PARANAVAÍ PINHAIS PIRAQUARA PONTA GROSSA PORTO AMAZONAS QUATRO BARRAS REALEZA RIO BONITO DO IGUAÇU ROLÂNDIA SANTO ANTÔNIO DA PLATINA SÃO JOSÉ DOS PINHAIS TIBAGI TOMAZINA BARRA VELHA BLUMENAU BRAÇO DO NORTE BRUSQUE CONCÓRDIA CRICIÚMA INDAIAL ITAPEMA JOINVILLE SÃO BENTO DO SUL ÁGUA SANTA AGUDO ARROIO GRANDE AUGUSTO PESTANA BAGÉ BALNEÁRIO PINHAL BARÃO BARRA DO QUARAÍ BENTO GONÇALVES BOM JESUS BOM PRINCÍPIO BOQUEIRÃO DO LEÃO BUTIÁ CACHOEIRINHA CAMAQUÃ CANELA CANGUÇU CANOAS CAPÃO DO LEÃO CARLOS BARBOSA CAXIAS DO SUL CHARQUEADAS COLINAS COTIPORÃ CRISSIUMAL DOIS IRMÃOS ENCANTADO ERECHIM ESTÂNCIA VELHA UF População 2006 PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR SC SC SC SC SC SC SC SC SC SC RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS 100.855 26.067 13.594 118.313 11.583 107.756 26.529 15.315 284.083 69.472 10.341 20.904 17.681 1.788.559 309.113 495.696 45.369 6.779 10.478 16.857 13.402 79.222 123.288 103.574 304.973 4.722 20.709 15.193 20.018 55.271 40.851 261.125 19.925 8.467 19.225 298.603 30.772 89.254 66.941 188.233 47.612 35.990 496.051 76.604 4.006 18.000 19.893 7.735 122.461 10.083 5.306 4.333 104.423 11.073 10.989 8.169 21.519 121.880 64.338 40.147 52.245 333.322 27.283 23.609 412.053 33.808 2.375 4.044 13.341 28.155 20.012 100.251 40.263 PIB per capita 2006 (R$) 13.225 18.956 9.112 71.317 16.893 11.091 4.509 10.157 11.370 10.140 17.049 7.878 9.447 17.977 17.688 13.339 15.460 5.570 9.133 5.195 8.303 9.159 13.679 3.206 14.370 7.455 16.292 8.685 4.752 13.226 7.580 26.938 15.422 5.702 11.959 20.244 10.817 21.209 18.188 12.571 17.558 9.068 21.538 16.301 12.398 10.499 9.550 10.391 7.976 7.002 8.260 18.282 19.095 8.277 14.277 8.744 8.194 16.743 10.809 7.215 7.623 28.823 9.022 25.089 20.923 22.818 8.749 12.177 9.687 16.172 14.839 14.134 12.202 IDH-M 2000 0,774 0,761 0,732 0,801 0,781 0,774 0,740 0,712 0,810 0,736 0,780 0,773 0,751 0,856 0,788 0,824 0,829 0,738 0,790 0,755 0,762 0,787 0,815 0,744 0,804 0,774 0,774 0,783 0,669 0,784 0,745 0,796 0,686 0,716 0,792 0,855 0,846 0,842 0,849 0,822 0,825 0,835 0,857 0,838 0,802 0,786 0,758 0,786 0,802 0,792 0,807 0,777 0,870 0,750 0,836 0,753 0,755 0,813 0,768 0,818 0,743 0,815 0,770 0,858 0,857 0,806 0,811 0,820 0,786 0,812 0,831 0,826 0,808 Nome do Município ESTEIO FARROUPILHA FORTALEZA DOS VALOS FREDERICO WESTPHALEN GARIBALDI GRAVATAÍ HARMONIA IBIRUBÁ IJUÍ JÓIA LINDOLFO COLLOR MACHADINHO MARAU MORRINHOS DO SUL NONOAÍ NOVA PETRÓPOLIS NOVA ROMA DO SUL NOVO HAMBURGO OSÓRIO PAROBÉ PASSO FUNDO PELOTAS PICADA CAFÉ PINHAL GRANDE PORTO ALEGRE REDENTORA RESTINGA SECA RIO GRANDE ROCA SALES ROLANTE RONDA ALTA SANTA CRUZ DO SUL SANTA MARIA SANTA MARIA DO HERVAL SANTANA DO LIVRAMENTO SANTA ROSA SANTO ÂNGELO SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA SÃO GABRIEL SÃO JOSÉ DO OURO SÃO LEOPOLDO SÃO SEPÉ SAPUCAIA DO SUL SERAFINA CÔRREA SOBRADINHO TAQUARI TRAMANDAÍ TRÊS PASSOS TUPANDI URUGUAIANA VACARIA VIAMÃO VISTA GAÚCHA AMAMBAÍ BELA VISTA BONITO CAMPO GRANDE CORUMBÁ JARDIM JATEÍ MIRANDA PONTA PORÃ APARECIDA DE GOIÂNIA ARUANÃ CALDAS NOVAS GOIANÉSIA GOIÂNIA LUZIÂNIA MINEIROS RIO VERDE SENADOR CANEDO BRASÍLIA UF População 2006 RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS MS MS MS MS MS MS MS MS MS GO GO GO GO GO GO GO GO GO DF 87.070 62.966 5.289 28.107 29.709 270.763 4.091 19.237 79.575 8.858 5.366 4.538 33.006 3.539 12.962 19.513 3.086 258.754 40.626 54.223 188.302 346.452 5.528 5.166 1.440.939 8.602 17.256 196.982 9.365 21.126 9.455 119.803 270.073 6.476 98.681 69.989 80.117 38.818 62.543 7.020 212.498 24.721 135.956 12.694 14.471 28.633 39.104 23.159 3.426 136.364 62.261 261.971 2.707 32.095 23.707 18.000 765.247 101.089 24.920 3.365 25.099 68.317 453.104 5.232 68.508 53.317 1.220.412 187.262 44.848 136.229 74.687 2.383.784 PIB per IDH-M capita 2000 2006 (R$) 19.372 0,842 18.193 0,844 14.967 0,824 12.229 0,834 20.675 0,843 14.327 0,811 14.740 0,833 16.567 0,824 13.123 0,803 12.695 0,774 15.905 0,805 9.364 0,734 25.491 0,830 6.446 0,738 8.331 0,728 13.113 0,847 15.519 0,830 15.062 0,809 11.079 0,839 8.073 0,786 13.880 0,804 8.248 0,816 19.847 0,819 14.402 0,773 20.900 0,865 5.122 0,669 9.425 0,765 17.642 0,793 19.331 0,812 7.840 0,778 11.174 0,780 23.435 0,817 9.811 0,845 0,806 12.355 7.275 0,803 12.360 0,831 0,821 9.634 8.235 0,770 8.339 0,780 12.094 0,787 11.252 0,805 9.460 0,775 10.799 0,806 18.746 0,832 9.084 0,753 11.171 0,794 7.774 0,808 0,822 12.755 0,822 17.557 13.412 0,788 11.226 0,805 5.441 0,808 9.920 0,784 7.994 0,759 6.538 0,755 7.803 0,767 10.244 0,814 19.527 0,771 6.346 0,773 14.045 0,715 6.186 0,724 7.389 0,780 5.869 0,764 9.420 0,721 8.748 0,802 0,743 9.506 13.006 0,832 7.561 0,756 10.250 0,780 19.818 0,807 24.866 0,729 37.600 0,844 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006-2008 e Produto Interno Bruto dos Municípios 2006. PNUD/ONU 2000. 19 Anexo 2 Municípios que dispõem simultaneamente de legislação ambiental municipal, modalidade educação ambiental no Plano Municipal de Educação, participação em consórcio intermunicipal na área ambiental, estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, unidade de defesa civil, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico para o meio ambiente que tenha financiado ações/programas ambientais e que participe de comitê de bacia hidrográfica. Grandes Regiões Nordeste Nordeste Sudeste Sul Total Nome do Município CRUZ CONDE SÃO PEDRO DA ALDEIA CRISSIUMAL UF CE BA RJ RS População estimada (2006) 23.908 23.576 78.717 13.341 139.542 PIB-M (2006) (1000 R$) 61.388 65.622 566.571 129.231 822.813 IDH 2000 0,643 0,594 0,780 0,786 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2002 (Meio Ambiente) e 2006 e 2008 (Gestão). Anexo 3 Municípios que dispõem simultaneamente de modalidade educação ambiental no Plano Municipal de Educação, estrutura administrativa em meio ambiente, quadro de pessoal em meio ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente, unidade de defesa civil, recursos financeiros específicos para a área ambiental, fundo específico para o meio ambiente que tenha financiado ações/programas ambientais e que participe de comitê de bacia hidrográfica. Grandes Regiões Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Centro-Oeste Total Nome do Município CRUZ JUAZEIRO DO NORTE MASSAPÊ JOÃO PESSOA CONDE CAMPO BELO CARATINGA DIVINÓPOLIS JABOTICATUBAS RIO PARDO DE MINAS SÃO ROMÃO SÃO TOMÉ DAS LETRAS SETE LAGOAS BREJETUBAS CASIMIRO DE ABREU SÃO PEDRO DA ALDEIA BROTAS MAIRIPORÃ TAQUARITINGA CANDOI BRAÇO DO NORTE JOINVILLLE CAPÃO DO LEÃO CRISSIUMAL DOIS IRMÃOS NOVA PETRÓPOLIS SANTO ANTONIO DA PATRULHA MINEIROS UF População estimada (2006) CE CE CE PB BA MG MG MG MG MG MG MG MG ES RJ RJ SP SP SP PR SC SC RS RS RS RS RS GO 23.908 240.638 33.924 672.081 23.576 52.631 82.632 207.983 14.132 28.285 8.137 6.577 215.069 13.018 26.978 78.717 22.200 75.022 55.866 15.315 30.772 496.051 27.283 13.341 28.155 19.513 38.818 44.848 PIB-M (2006) (1000 R$) IDH 2000 61.389 1.098.232 88.722 5.966.595 65.622 364.126 576.428 2.350.386 73.495 87.107 34.735 41.035 2.824.638 87.588 1.449.566 566.572 283.638 696.634 553.109 155.559 332.862 10.684.128 246.147 129.231 455.309 255.875 319.678 459.703 0,643 0,697 0,600 0,783 0,594 0,776 0,754 0,831 0,731 0,633 0,649 0,717 0,791 0,680 0,781 0,780 0,817 0,803 0,778 0,712 0,846 0,857 0,770 0,786 0,812 0,847 0,770 0,780 2.595.470 (1,4%) 30.308.106 (1,3%) 0,751 Fonte: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2006 e 2008. 20