Uma publicação da Ford Motor Company Brasil - Ano 5 - Nº 14
www.fordcaminhoes.com.br
Milton Neves
Língua afiada e
memória do futebol
Novo Cargo 6332e
Diesel: dicas de economia da Cummins
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
4
Boletim
Jovem Pan
Ligados no
rádio
Resumo l Papo
Rádio – O Boletim Caminhoneiro,
patrocinado pela Ford Caminhões,
estréia na Rádio Jovem Pan – pág. 4
Opinião – Francisco Pelúcio,
presidente do SETCESP, fala sobre
as novas restrições à circulação de
caminhões em São Paulo – pág. 6
Na Bomba – Dicas para reduzir o
consumo do diesel – pág.10
Lançamento – Os aprimoramentos
do Cargo 6332e, com CMT
de 63 toneladas, no crescente
segmento 6x4 – pág. 8
Na Frota – Pedreira Paupedra
entra na era dos eletrônicos
págs. 11
Entrevista – Milton Neves solta o
verbo sobre o trânsito, a carreira e,
claro, futebol – pág. 12
Rodrigo Barros e Zezé Guimarães no estúdio: caminhões na pauta
O
rádio está presente em praticamente todos os veículos, é um amigo
de todas as horas. A Rádio Jovem Pan
é uma das emissoras mais ouvidas do
Brasil. Unindo esses dois fatos, a Ford
Caminhões lançou o Boletim Caminhoneiro, que vai ao ar de segunda a
sexta-feira, entre 6h50 e 7h00, dentro
do Jornal da Manhã da Jovem Pan.
“Falamos de assuntos de interesse
do frotista e do caminhoneiro, como
mercado, legislação e principalmente
do trânsito”, diz Rodrigo Barros, repórter
do programa que é transmitido para
mais de 1.500 cidades do Brasil, na
Jovem Pan AM e FM, na internet (www.
jp.com.br) e no canal 405 da Sky. “Os
caminhões são fundamentais para as
cidades e hoje mais do que nunca estão
no centro das atenções”.
“Estamos muito satisfeitos com essa
parceria com a Jovem Pan, porque acreditamos na força do rádio”, diz Pedro de Aquino,
gerente de Marketing da Ford Caminhões.
A marca já patrocina também a programação esportiva da Rádio Bandeirantes e o
programa Globo Estrada, do apresentador
Pedro Trucão, na Rádio Globo AM, dentro
de uma longa parceria no rádio.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
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Financiamento – A evolução das
opções de crédito para a aquisição de
caminhões – pág. 14
Na Oficina –
Eaton lança
kits inteligentes para reparo de
transmissões – pág. 17
Rodando – Frotistas contam sua
experiência no gerenciamento dos
pneus – pág. 18
Na Estrada – F-4000 com chassi
longo mostra serviço nas
cargas leves – pág. 21
Na Rede
– Novos distribuidores
Ford no Brasil – pág. 22
Vitrine – Curiosidades e
novidades em produtos para
caminhões – pág. 23
5
Desafios do
A
crescimento
estabilidade econômica, o crescimento do consumo e o crédito
mais acessível têm incentivado muitas empresas a investir na
expansão dos negócios. Embora o Finame continue a ser a pri-
meira opção, o leasing é a alternativa que mais vem ganhando espaço
entre as modalidades de financiamento para renovação e ampliação das
frotas, como mostra nossa matéria desta edição.
A construção civil é um dos setores que tem se beneficiado desse
bom momento econômico. E dentro dela, em especial, as empresas que
souberam criar um diferencial de qualidade, como a Concrebras e a
Paupedra, assuntos de outras reportagens.
Para atender o segmento de construção e também o de cana e
madeira – os principais clientes de veículos 6x4 – a Ford desenvolveu o
novo Cargo 6332e, sucessor dos modelos Cargo 2932e e Cargo 5032e.
Conheça os detalhes desse “upgrade”.
Também visitamos frotistas para saber como gerenciam a durabi-
lidade dos pneus, item de desgaste que tem um peso significativo nos
custos de manutenção. Maior que ele só mesmo o gasto com combustível, que justifica a atenção com medidas de economia, como as que
reunimos aqui, recomendadas por um especialista.
Abrimos espaço ainda para saber como os transportadores estão se
posicionando frente às novas restrições ao tráfego de caminhões na cidade
de São Paulo, discussão que promete muitos desdobramentos. Mas, como
a vida não é só trabalho, também batemos um papo descontraído com
Milton Neves, mestre das polêmicas e arquivo vivo do futebol.
Boa estrada!
Projeto Gráfico e Editorial
LPC Comunicação Visual-5543.6385
Conexão Ford Caminhões é uma
Direção de Arte:
publicação trimestral da Ford Motor Company Enio Longo
Brasil Ltda., Divisão de Caminhões
Jornalista Responsável
Diretor de Operações de Caminhões da
Pedro Giacomini (MTB 12.136-SP)
América do Sul
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Oswaldo Jardim
Bernardete Reis
Gerente de Vendas, Marketing e Serviços
(11) 5533-8036
de Caminhões
Foto Capa - Enio Longo
Cláudio Terciano
Endereço para correspondência
Gerente de Marketing de Caminhões
Av. do Taboão, 899 – Prédio 4
Pedro de Aquino
CPI 9328
Coordenação do Projeto
09655-900, São Bernardo do Campo, SP
Daniele Peli
Impressão - IBEP Gráfica
Expediente
CONEXÃO
CONEXÃO
FORD
FORD
CAMINHÕES
CAMINHÕES
l JUNHO
l MAIO JULHO
JUNHO2008
2008
6
Opinião Francisco Pelúcio
Rodando
Na bomba
7
Caminhões não são
O
Pé
leve,
bolso
cheio
os vilões
O modo de dirigir e os cuidados
na manutenção do motor fazem a
diferença no consumo do diesel
congestionamento nas ruas de
São Paulo chegou a um ponto em que todos concordam: é
preciso buscar alternativas para desafogar o trânsito. As novas restrições
ao tráfego de caminhões anunciadas
pela Prefeitura, no entanto, provocaram uma reação forte, não só pelas
limitações que impõem ao trabalho dos
transportadores como também pelos
seus inevitáveis reflexos no comércio
e na economia da cidade.
“Trata-se de uma proposta simplista e de eficácia duvidosa. É injusto atribuir a culpa por esse caos ao
transporte de carga”, afirma Francisco
Pelúcio, presidente do Sindicato das
Empresas de Transporte de Carga de
São Paulo e Região, entidade que representa mais de 7.000 empresas de
transporte rodoviário de carga.
A maior surpresa, segundo ele, foi
a proposta não dar um tratamento diferenciado ao VUC – veículo urbano de
carga, com 6,30 metros de comprimento
–, regulamentado há poucos meses pelo
decreto 48.338, e no qual os empresários
fizeram grandes investimentos.
“A frota circulante, em vez de reduzir,
vai quadruplicar. A conta é simples: para
substituir um caminhão de 6 toneladas
são necessários dois VUCs ou quatro
utilitários, que ocupam mais espaço nas
ruas, poluem mais e têm custo operacional maior”, destaca Pelúcio.
A entidade defende que a Zona Máxima de Restrição de Circulação atendida pelos VUCs continue como está e a
Zona restrita
O
projeto da Prefeitura de São Paulo
amplia de 25 km2 para 100 km2 a
Zona Máxima de Restrição à Circulação
(ZMRC) na cidade, onde os caminhões
não podem circular de segunda a sexta, das 7 às 10 horas e das 17 às 20
horas, de acordo com o final da placa
proibição de circular no centro expandido
das 5h00 às 21h00 se aplique só a caminhões com quatro eixos ou mais. Outra
sugestão é tornar obrigatória a entrega
noturna para os estabelecimentos de
grande porte, com área acima de 10.000
m2, como supermercados, atacadistas,
shoppings e indústrias, proibindo-os, ao
mesmo tempo, de ser atendidos durante
o dia por veículos leves.
“Quanto ao rodízio dos caminhões
nas avenidas Marginais e Bandeirantes, entendemos que é preciso separar
o tráfego de passagem do tráfego local.
Ou seja, o rodízio só seria adotado para
caminhões com quatro eixos ou mais e
após a conclusão do Rodoanel”, continua Pelúcio, partindo em seguida para
o contra-ataque.
“O maior causador de impacto no
trânsito é o próprio poder público. Ele é
responsável pela construção de obras
viárias equivocadas, pela aprovação
de condomínios e pólos geradores de
tráfego em áreas já saturadas, pela
falta de fiscalização de veículos em
más condições e clandestinos, pela
falta de investimento em transporte
público e letargia na construção do
Rodoanel”, alfineta. “Não defendemos
o caminhão, mas a racionalidade no
abastecimento urbano.”
Em reunião recente no SETCESP,
transportadores mais exaltados sugeriam até a paralisação como forma radical de mostrar a contrariedade do setor.
Quando implantou a lei Cidade Limpa,
o prefeito Gilberto Kassab também enfrentou muitas críticas no começo. Hoje
é elogiado pela iniciativa, que já começa
a ser copiada por outras cidades. Se o
mesmo vai acontecer com o novo projeto é algo que, tudo indica, os paulistanos
terão de pagar para ver.
É injusto atribuir a
culpa pelo caos no
trânsito ao transporte de
carga. Sem os caminhões,
a frota circulante vai
quadruplicar”
Francisco Pelúcio,
presidente do SETCESP
e o dia da semana. A nova
área inclui as Marginais Tietê e Pinheiros, Avenida dos
Bandeirantes, Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia
Melo e Avenida Salim Farah
Maluf, entre outras.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
Cuidados com o veículo
Luís Chain, da Cummins: a economia
em alguns casos chega a 20%
O
nde o preço do petróleo vai
chegar não se sabe. Mas, que
continuará a subir, ninguém
dúvida. Uma das dificuldades dos
transportadores é provar aos motoristas que o seu jeito de dirigir influi
diretamente no consumo do diesel – e
no lucro do negócio.
“Cuidados básicos na operação do
caminhão podem produzir, em alguns
casos, até 20% de diferença no consumo. Por isso, em grandes frotas, parte
da remuneração do motorista já está ligada ao consumo”, explica Luís Chain,
gerente de Marketing da Cummins.
A passagem dos motores Euro II
para os eletrônicos foi uma transformação que, por si só, beneficiou a
economia. “A injeção de combustível
não-linear, o injetor centralizado e o
turbo com válvula ‘Wastegate’, que
otimiza a quantidade de ar na baixa e
alta rotação, são avanços importantes”, destaca Chain.
Outra parte cabe aos frotistas e motoristas. Confira as recomendações do
especialista.
• Cuidado com a qualidade do diesel. Prefira postos de bandeira conhecida e com grande movimento.
Combustível estocado muito tempo pode sofrer envelhecimento e
oxidação. Fuja também de preços
muito abaixo do normal: ninguém
faz milagre.
• Verifique diariamente o filtro separador de água do combustível e faça
a drenagem.
• Troque os filtros de ar de acordo
com o indicador de restrição do próprio filtro, ou a quilometragem indi-
Cuidados na direção
• O motorista deve utilizar a faixa verde do tacômetro, que representa o
melhor equilíbrio entre potência e
consumo.
• Utilizar todas as marchas do veículo, sem pular ou deixar de acionar o
botão, e fazer a troca no limite máximo da faixa verde.
• Não ultrapassar o limite de velocidade. O motor eletrônico permite que a velocidade seja limitada
eletronicamente na programação
do módulo.
cada no manual. Filtro sujo diminui a
quantidade de ar e compromete o desempenho. O motorista tenta compensar o baixo desempenho aumentando
a rotação do motor e o consumo de
combustível cresce.
• Use filtros originais. Por fora, todos
parecem iguais, mas os filtros Cummins usam a tecnologia “Stratapore”,
que mantêm a capacidade de retenção
de partículas e o desempenho do motor por mais tempo.
• A manutenção do sistema de injeção
de combustível só deve ser feita em
posto autorizado. É comum oficinas
independentes ajustarem o injetor
com mais combustível. O motorista
acha que o desempenho melhorou,
mas aumenta o consumo e reduz a
durabilidade do motor.
• Verifique o motor se houver emissão
anormal de fumaça negra.
• Faça a manutenção periódica do motor, incluindo a regulagem de válvulas,
em um distribuidor Ford Caminhões.
• Em trecho urbano, não acelerar
desnecessariamente. Conduzir de
forma suave evita também o desgaste dos freios.
• Usar o piloto automático na estrada.
• Não aumentar demais a rotação nas
subidas, mesmo que seja preciso
andar mais devagar.
• Usar o freio-motor nas descidas e
jamais rodar na banguela.
• Não andar com sobrecarga, mesmo
onde não haja balança. O ganho no
frete não compensa o desgaste do
motor e o maior consumo.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
8
Lançamento
Cargo 6332e
9
Dois em um
Engate para
Julieta:
pronto para
o trabalho
Segmento em alta
A
Ficha técnica
Cargo 6332e
Motor:...Cummins 8.3 L ISC, 6 cil.
Potência: 319 cv
Torque: 131,3 kgfm
Injeção: eletrônica common rail
Transmissão: Eaton RT-8908-LL
Marchas: 10 à frente/ 3 à ré
PBT técnico:.............. 30,5 t
PBTC:............................... 56 t
CMT:................................. 63 t
Entreeixos:...4.120/ 5.260 mm
Pneus: radiais sem câmara 295/80R
Protetor do
radiador: barreira
contra tocos e
pedras
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
Suspensão:
reforços nos
braços tensores
dos eixos
Climatizador
da cabine:
ventilação
sem poeira
indústria de caminhões cresceu 31,1%
em 2007 e continua em ritmo de alta. No
primeiro trimestre de 2008, o volume de emplacamentos foi 28,7% maior que no mesmo
período do ano passado. A previsão é fechar
o ano com 111.000 unidades.
O segmento de caminhões 6x4 – que
além do novo Cargo 6332e inclui os modelos
Cargo 2622e e Cargo 2628e – é o que mais
evoluiu em participação dentro da indústria.
Representava 5,4% em 2006 e hoje seu peso
é de 8%. Um crescimento constante acima de
20%. Já o volume de emplacamentos cresceu 58,9% em 2007 e, no primeiro trimestre
deste ano, mais 105,6%.
A Ford foi a marca que mais cresceu em
participação no segmento 6x4 nos últimos
dois anos: passou de 30% para 32%. “Nosso
número de emplacamentos aumentou 71%
em 2007 e este ano já avançamos 81,2%”,
diz Uilson Campana, gerente de Grandes
Negócios da Ford Caminhões.
Novo Cargo 6332e 6x4 com capacidade
de tração de 63 toneladas substitui os
modelos Cargo 2932e e Cargo 5032e
O
segmento de caminhões 6x4 é,
há dois anos, o que mais cresce no mercado, impulsionado
principalmente pelo avanço da cana e da
construção civil. A Ford foi a marca que
mais ganhou espaço nessa faixa (veja
o quadro), graças sobretudo ao sucesso
de dois modelos: o Cargo 2932e, aplicado como basculante, e o Cargo 5032e,
usado como madeireiro e canavieiro.
Agora, a marca apresenta o sucessor desses dois modelos, o Cargo
6332e, que aprimora as funcionalidades de ambos com maior capacidade
de carga. Reforços na suspensão e nos
pneus permitiram o aumento do seu
peso bruto total técnico para 30,5 toneladas, com peso bruto total combinado
de 56 toneladas e capacidade máxima
de tração de 63 toneladas.
Suspensão reforçada
O novo pesado é produzido com
duas distâncias entreeixos, nas versões
de 4.120 mm e 5.260 mm, as mesmas
do Cargo 2932e e do Cargo 5032e, respectivamente. As principais mudanças
incorporadas no veículo são o reforço
nos braços tensores dos eixos traseiros – que aumentaram a capacidade
de cada um de 10.800 para 12.000 kg,
somando 24.000 kg – e no eixo dianteiro, que passou de 6.000 para 6.500 kg.
Seu eixo traseiro é o Arvin Meritor MT
50-168, com relação de 4,56:1. Esses
aprimoramentos, junto com a adoção
dos novos pneus radiais sem câmara
295/80R, da Pirelli, respondem pelo seu
maior PBT técnico.
Como complemento, foram desenvolvidos novos suportes da câmara de
freio e a válvula sensível à carga foi recalibrada. Outra novidade é que o Cargo
6332e já vem de série com protetor do
radiador e engate para Julieta, ou seja,
pronto para trabalhar. Esses itens são
montados no Mod Center da Ford, o único centro de modificações de caminhões
do Brasil a funcionar dentro da fábrica.
Pesquisa de campo
O Cargo 6332e é equipado com o
potente motor eletrônico Cummins 8.3
L ISC, de seis cilindros e 319 cv, e a eficiente transmissão Eaton RT-8908-LL,
de dez marchas à frente e três à ré, de
qualidade já conhecida no mercado.
Todas as novidades do caminhão foram desenvolvidas a partir de pesquisas
com os clientes. Durante meses, um grupo de trabalho da Ford foi a campo ouvir
as opiniões e sugestões dos usuários.
“O novo Cargo aumenta as vantagens da linha no segmento 6x4, com
foco na robustez, no desempenho e no
custo-benefício”, afirma Uilson Campana, supervisor nacional de Grandes
Negócios.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
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Na Frota
Concrebras
Concreto pra
toda obra
Com investimento em tecnologia e logística,
a Concrebras cresce oferecendo soluções
para a construção civil
P
oucos produtos são mais perecíveis do que o concreto. Depois de
misturado na central, se não for
entregue no prazo médio de duas horas
todo o material se perde. Pior ainda se
endurecer dentro da betoneira. Por isso, a
logística nesse ramo é uma área crítica.
A Concrebras, com sede em Curitiba,
PR, se tornou uma das empresas mais importantes do segmento de concreto dosado em central, apoiada na confiabilidade
do transporte e tecnologia de ponta no
desenvolvimento do produto. “O mercado
de construção civil teve um ótimo crescimento em 2007 e continua a apresentar
boas perspectivas”, afirma Gilberto Piuzzi,
diretor de Operações da Concrebras.
Em 2001 a empresa passou a integrar
o Grupo Itambé e iniciou um amplo programa de modernização. Uma das deci-
sões foi padronizar a frota com caminhões
Ford. Hoje ela tem 124 veículos – incluindo
29 unidades recém-adquiridas do Cargo
2628e – com idade média de 2,5 anos.
“Essa padronização trouxe várias
vantagens. Reduziu o custo de manutenção, de estoque de peças, tornou o
treinamento dos motoristas mais eficaz e
facilitou o controle”, relata Antonio de Moraes, gerente operacional. “Não temos
problemas com os caminhões, trocamos
apenas as peças usuais de desgaste”.
Além de centrais no Paraná e Santa
Catarina, a Concrebras dispõe de equipamentos para canteiro de obras e laboratórios próprios. “Nosso diferencial é a
capacidade de oferecer soluções. Somos
procurados para grandes desafios, em
obras que exigem ‘know how’ elevado em
concreto”, diz Moraes.
Na Frota
Produtos
especiais
C
oncreto não é só uma junção
de cimento, areia, pedra e
água. Além dos 30 tipos normalizados, também há inúmeros
outros, especiais, que variam em
características como resistência
(de 200 a 900 kg/cm2), peso, cor
e aplicação.
A Concrebras foi pioneira,
por exemplo, no fornecimento
de concreto de alto desempenho
(CAD) em grandes volumes na
região Sul. Por ter resistência
mais elevada, esse concreto permite a redução na dimensão dos
pilares e o ganho de espaço nos
edifícios. Entre outras grandes
obras, participou da construção
dos shoppings Floripa, Palladium,
Barigui e Curitiba, do Museu
Oscar Niemeyer e do Evolution
Tower.
Antonio de
Moraes:
“Somos
procurados
para
desafios
que exigem
‘know how’
elevado”
Central dosadora (acima) e laboratório (ao lado): controle rígido de qualidade
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
Paupedra
11
Força nova na pedreira
Motoristas
da Paupedra:
treinamento com
os traçados Cargo
de 24 toneladas
e aumento da
produção
A
Paupedra atua desde 1952 na extração e beneficiamento de pedra
britada em Guarulhos, SP. Com
a expansão da atividade da construção
civil, a empresa vive hoje uma nova etapa
de crescimento. Está instalando mais
uma linha de britagem que aumentará
sua produção para 120.000 m 3 por mês e
renovou e ampliou a frota com 40 novos
caminhões Ford, modelos Cargo 2428e
e Cargo 2628e 6x4.
Os veículos, equipados com caçamba basculante, são usados na entrega de pedra para obras em toda a
Grande São Paulo. “É a primeira vez
que compramos Ford desde que estou aqui. São caminhões que atendem
muito bem a nossa atividade, tanto na
economia como na operação. Têm
chassi reforçado, cabine confortável,
boa visibilidade e motor potente, além
de ótimo preço”, diz Luiz Campos Macedo, diretor administrativo da Paupedra,
Luiz Campos
Macedo:
economia
e bom
desempenho.
Marcos e
João: mais
conforto
há 28 anos na empresa.
Esta é também a primeira vez que a
empresa utiliza caminhões eletrônicos.
Por isso, a Ford promoveu um treinamento para os seus 60 motoristas, mostrando
detalhes do produto e dicas para o aproveitamento de todas as suas funcionalidades técnicas.
“O Ford Cargo tem conforto e desempenho ótimo. Por ser eletrônico, no
começo senti diferença, mas me adaptei
logo. O treinamento acrescentou bastante na parte técnica, mostrando por
exemplo como esgotar o filtro de ar”, conta João Francisco dos Santos, motorista
da Paupedra há 11 anos.
“A embreagem a ar do Ford é uma
vantagem que faz muita diferença. Você
mal encosta o pé e já está embreando,
não fica com a perna doendo no final
do dia. O banco com suspensão a ar
também ajuda no conforto”, completa o
motorista Marcos José Gomes.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
12
Entrevista Milton Neves
13
O dono da bola
Milton Neves não foge de dividida e a cada polêmica
aumenta seu prestígio no mundo do futebol
M
ilton Neves não tem papas na língua
nem quando critica a si mesmo. “Meus
filhos até montaram uma academia em
casa, mas nunca faço exercício. Falta
de tempo? Não, é vagabundagem, mesmo”, diz.
Na verdade ele trabalha muito, especialmente na sua grande paixão: desenterrar histórias
dos velhos ídolos do futebol. A seção “Por Onde
V
ocê gosta de dirigir?
Não gosto, porque sou estressado.
Dirijo na cidade, mas na estrada deixo para meu filho. Tenho um Ford Explorer 1994 que não vendo por dois motivos:
é o melhor carro que já tive e a primeira
pessoa a entrar nele foi minha mãe, que
veio a falecer um ano depois. Caminhão
nunca dirigi e não sei como conseguem, é a
coisa mais difícil do mundo. Tenho profunda admiração por quem dirige caminhão,
precisa ter muito braço.
Como enfrenta o trânsito de São Paulo?
Com paciência, coisa que nunca tive. No
carro ouço rádio direto, sempre nas emissoras Band FM e Band News, que é a melhor
rádio do Brasil, e na Cultura FM, com aquelas
músicas calminhas de velório para relaxar.
Na sua opinião, os caminhões atrapalham o trânsito?
Hoje mesmo peguei um engarrafamento
porque tinha um caminhão parado fazendo
entrega. Meu filho reclamou, todo mundo
reclama. Mas quando você está em casa
esperando a mudança, o eletrodoméstico
novo, o sofá que comprou para deixar a
sala mais bonita ou a cerveja do churrasco,
reza para o caminhão chegar logo. Tudo
o que a gente precisa é entregue de caminhão. O horário do transporte de carga
é um problema que as autoridades não
resolveram na hora certa e agora explodiu.
Anda”, maior sucesso do seu site, www.miltonneves.com.br, recebe 25.000 acessos por dia.
No programa Terceiro Tempo, agora na Rede
Bandeirantes, domingo à noite, Milton mostra o
estilo polêmico que o transformou no maior destaque do jornalismo esportivo brasileiro. Nesta
entrevista para a Conexão Ford, ele fala do trânsito, da carreira e, claro, de futebol.
Nessa questão do trânsito atravancado de
São Paulo, o negócio é relaxar e gozar,
como dizia a Marta (Suplicy).
Como foi a estréia do seu programa, o
Terceiro Tempo, na Rede Bandeirantes?
A melhor coisa da minha vida foi estar na
Record, no horário nobre. Mas agora estou
muito feliz na Band, que é a Globo do futebol. O programa está sensacional, recebi
4.000 emails na estréia, do Brasil inteiro.
Temos, também, a perspectiva de fazer
outro programa semanal, à noite.
O que gostaria de fazer que ainda não
realizou na carreira?
Tenho pedido muito ao Papai Noel um CD
com dados de todos os jogadores que jogaram pelo menos uma partida na Série A ou B,
ou qualquer outra modalidade, com fotos,
local onde nasceram, onde moram, como
eram e como estão. Sei que é uma utopia.
Já tenho 5.000 personagens, mas é pouco
pelo que tem nesse país. Resgatar essas
histórias é uma coisa que me emociona.
Depois da minha família, o que mais gosto
é dos jogadores antigos. E 99% deles estão
esquecidos e mal de vida.
Em quantos processos já se envolveu
por causa do seu trabalho?
Movi um processo contra o (Roberto)
Avallone, que me ofendeu e pagou mil reais a um asilo. Hoje é um grande amigo.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
Mas não recomendo a luta judicial a ninguém. Já gastei R$400 mil com advogado,
a justiça é lenta, não ganhei nada e perdi
muitas tardes no fórum. Agora só quero ir
lá na condição de réu. Quando você cresce
as pessoas começam a falar mal. Minha
vida é um grande sucesso, grandes empresas me patrocinam. Só tenho a agradecer
a Deus. Uni o jornalismo e a publicidade,
gerando emprego para muitos colegas na
TV, no rádio e na internet. Faço jornalismo
publicitário e publicidade jornalística. Fui o
primeiro a fazer propaganda do Bradesco
ao vivo, em 94. Lancei a cerveja Schincariol – que antes as pessoas não sabiam
nem o nome, falavam “Xincariol” –, hoje
uma megaempresa. Vendi 400.000 rádios
Dynacom, entre outros casos de sucesso.
Agora, o Café Brasileiro está lançando o
Café Milton Neves e vem aí até a Carne
Milton Neves, do Frigorífico Excel.
Dá para fazer amigos no meio do futebol?
Lógico, Kalef João Francisco Neto, ex-diretor do São Paulo, é um deles. Como eu não
tinha tempo, ele levava meus filhos para
ver os jogos. Tanto que eles acabaram
virando são-paulinos. Tem pessoas que
admiro muito no futebol e que considero
mais que amigos, como o Marcão, do
Palmeiras, Muricy Ramalho, César Sampaio, Raí, Sócrates. No casamento do
Kaká, eu estava sentado com o Robinho
“Alô,
Amarildo...”
Todo mundo
reclama. Mas
quando está em
casa esperando
o caminhão,
reza para ele
chegar logo
N
o meio da entrevista,
Milton Neves atende o
telefone. É Amarildo, substituto de Pelé na Seleção Brasi-
leira campeã do mundo de 62.
“Amarildo, me arruma uma
foto sua no Milan... Sabe, o
Gylmar está mal, na cadeira
de rodas. Tem falado com
o Brito?... Não, quem deu
a cabeçada em você na
final do Mundial Interclu-
bes em 63 contra o Santos
não foi o Almir, foi o Ismael...”
Cena comum: com memória
fantástica, Milton lembra de
lances que os próprios jogadores esquecem.
“Muita gente me liga por
causa do site. Quando morre
Camisa autografada
por Pelé: uma das
relíquias da coleção
um ex-jogador ou dirigente de
futebol, sou o primeiro a sa-
ber. Nesse contato, consegui
e o Parreira, ele veio na minha mesa e
falou: “Quero te conhecer porque você é o
rei do futebol”. Isso nunca vou esquecer.
É gratidão: a primeira virtude do homem
e base de todas as demais. Assim como
nunca vou esquecer as homenagens que
a torcida do Galo me fez no Mineirão, em
2001, com 150.000 pessoas cantando
meu nome, e em dezembro de 2006.
Como é sua relação com o público na rua?
Tenho rejeição do Corinthians, do Cruzeiro, do Atlético Paranaense, recebo emails
me xingando. Mas nunca fui ofendido na
rua, me tratam com o maior respeito.
Quando se aposentar, é verdade que
pretende criar bois?
Já tenho uma fazenda em Guaxupé, com
boi e café. É uma maravilha. Mas boi tem
um defeito: na hora de vender tem de matar
e isso me deixa triste. É uma judiação.
Ronaldo Fenômeno tem condições de
voltar a ser um grande jogador?
Travestis à parte, tenho muitas dúvidas
se ele irá voltar. A última contusão foi
gravíssima, ele está mais velho e de saco
cheio para voltar a ser cobrado, treinar e
ter de jogar bem depois do Milan, além
do desgaste de imagem. Ouso imaginar
que ele não vai mais voltar a jogar. Já
quebrei a cara em 2002 – eu e o mundo.
Mas tenho admiração por três jogadores:
Marcão, Zico e Ronaldo Fenômeno.
Quem será o próximo campeão brasileiro?
Só Deus sabe, e Deus não fala porque tem
coisas mais importantes para fazer... Pensando bem, o Galo! Está na hora do time
mais prejudicado e roubado ser campeão.
relíquias monumentais e fotos
que ninguém mais tem”, conta.
Máximas
• O futebol é a coisa mais
importante dentre as menos importantes
• Como diz Joelmir Beting, se o jornalismo tem vergonha da
publicidade, que viva sem ela.
• A inveja é o mau hálito da
alma
• Como dizia Tom Jobim, fazer sucesso no Brasil é falta de educação
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
14
Financiamento
15
Mais combustível na economia
Taxas de juros menores
impulsionam o crescimento
e o leasing ganha força
A
s taxas de juros no
Brasil ainda são altas para os padrões
internacionais, mas hoje estão no patamar mais baixo
dos últimos anos, servindo de combustível para o
crescimento da economia.
No mercado de caminhões
novos as vendas à vista são
minoria. Por isso, quando
vai às compras, o frotista
na verdade está em busca
de dois produtos: o veículo e
o financiamento. O Finame
– Financiamento de Máquinas e Equipamentos – continua a ser a opção mais
atraente para as empresas
que se enquadram nas exigências do BNDES.
A Construrban, empresa de limpeza urbana e serviços com sede
em São Paulo, acaba de
atingir a marca de 100 veículos, adquiridos quase
que exclusivamente pelo
Finame. Toda a sua frota é Ford, principalmente
dos modelos Cargo 1317
e Cargo 1722, implementados com compactador de
lixo que ela própria fabrica.
A empresa está presente
em 20 cidades, incluindo
Porto Alegre, São Caetano
e Paraíso de Tocantins, e renova cerca de 20% de sua
frota anualmente.
“As taxas do Finame são
melhores e, como nosso cadastro é antigo, não temos
problemas na aprovação”,
diz Ubiratan de Carvalho,
diretor técnico da Construrban. “Junto com as taxas de banco e custo da
operação, a taxa anual fica
em pouco mais de 8%, que
é bastante razoável para o
mercado brasileiro. Qualquer outro financiamento,
com taxa boa de mercado,
é de 14% ao ano, uma diferença grande”.
O Finame oferece prazo
de até 60 meses. A Construrban prefere pagar em 42
meses, com seis de carência. O contrato é pós-fixado
e se a taxa de juros aumenta – como se cogita agora
– a operação fica mais cara.
“Mas acredito que não deva
subir muito e se estabilize.
O Banco Central está dando só um ‘sustozinho’ para
a inflação não voltar”, opina
Carvalho. “O Finame é um
programa que cumpre sua
função de ajudar as empre-
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
Opções de crédito
O
Ubiratan de Carvalho, da
Construrban: cadastro
antigo facilita aprovação
do Finame para
renovação da frota
Rivaldo Santos: mudança
de foco dos bancos
na garantia ajudou a
melhorar as taxas do
leasing
sas a se equiparem, com
bom prazo e carência. O
mercado está aquecido e
acreditamos que vá continuar assim”.
por projetos e contratos
concisos o risco de inadimplemento se reduz e com
ele a probabilidade de se
recorrer à garantia, assim é
natural que as taxas de financiamento se reduzam”,
explica Santos. A negociação, segundo ele, é rápida e facilitada pelo longo
tempo de relacionamento
da Proactiva com a Ford
Credit, programa da parceria entre a empresa do
conglomerado Ford com o
Banco Finasa.
O prazo médio de pagamento oferecido pelos
bancos é de 48 meses,
mas a empresa prefere pagar em 36. “Como a maioria
dos contratos públicos têm
duração média 60 meses,
preferimos manter o caixa
Alivio nas taxas
A Proactiva, empresa
também do ramo de limpeza urbana e serviços
ambientais, há mais de
10 anos utiliza o leasing
na aquisição de veículos.
Além de administrar o
aterro-modelo de Florianópolis, que recebe resíduos de 26 cidades, ela
cuida da coleta de lixo em
14 cidades. Sua frota tem
94 caminhões, sendo 60%
deles Ford, principalmente do modelo Cargo 1722,
com compactador de lixo.
Sua última compra, de
18 caminhões, foi fechada
em novembro passado.
“Por sermos uma empresa de capital estrangeiro,
existem restrições para a
operação do Finame, pois
além do processo burocrático, as taxas aumentam a
níveis muito próximos do
leasing. Conseguimos uma
taxa de 1,16% ao mês, que
é boa diante do cenário
econômico recente, como
a crise americana e as mudanças tributárias”, afirma
Rivaldo Lima dos Santos,
diretor administrativo. “Fazemos sempre cotações,
analisando no mínimo três
propostas de instituições financeiras distintas. A competição entre os bancos é
grande e saudável para nós,
consumidores”.
A limpeza urbana é uma
atividade que exige muito
dos veículos e leva a uma
depreciação forte. Os bancos levam isso em conta
na hora de definir a taxa do
leasing, pois o caminhão é
a garantia do empréstimo.
“Hoje, felizmente, os bancos passaram a dar mais
foco na sustentabilidade do
negócio e não somente no
risco da garantia, pois com
as atividades sustentadas
leasing é hoje o
grande destaque
do mercado financeiro.
Ele representava 5%
dos financiamentos em
2003 e cresceu para
29% no ano passado.
Ele inclui a cobrança de
ISS (imposto sobre serviços) sobre a margem
de ganho do banco. A
contratação pode sair
em dois dias.
O CDC tem como
base a taxa Selic, préfixada, e sofre a incidência de IOF (imposto
sobre operações financeiras). Geralmente é
feito no prazo de 60 meses e, como o leasing,
tem uma carência de 60
a 90 dias para dar tempo
ao cliente de implementar o veículo.
O Finame tem como
base a taxa de juros
de longo prazo (TJLP),
que caiu praticamente à
metade nos últimos cinco
anos e se mantém em
6,25% ao ano desde julho de 2007. O processo
de aprovação leva cerca
de um mês. A carência é
de até 180 dias.
Em 2007, as vendas
de caminhões e ônibus
ficaram assim distribuídas, segundo a ANEF,
associação das financeiras das montadoras:
Finame:.................................... 51%
Leasing:................................... 29%
CDC:........................................... 9%
À vista:....................................... 8%
Consórcio:................................. 3%
comprometido com os
investimentos por um período mais curto, e utilizarmos o tempo restante
para planejar os investi-
mentos para a
renovação do
contrato ou nos
para investir em
contrato”, diz.
possível
mesmo
preparar
um novo
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
16
Financiamento
Na Oficina Transmissões
A
maioria dos frotistas
prefere financiar seus
veículos em bancos ligados à montadora. O Programa Ford Credit, que atende os distribuidores Ford,
conta desde 2002 com a
parceria do Banco Finasa,
líder em financiamento de
caminhões.
“O cliente de caminhões
exige um atendimento personalizado. O Banco Finasa,
que possui em sua formação
o antigo Banco BCN, notório
por sua liderança nesse segmento, conta com uma equipe experiente e especializada, que conhece o mercado.
Com esta equipe conseguimos atender 100% dos distribuidores Ford”, afirma
José da Costa Muniz Netto,
gerente de Operações de
Vendas da Ford Credit.
Reparos inteligentes
Eaton lança linha de kits para
manutenção de transmissões
A
Dirceu Variz e Julio Blandy, da Finasa: busca contínua por melhores taxas e agilidade
Parceria estratégica
A Finasa responde hoje
por 33% dos financiamentos
de caminhões Ford
Assessoria ao cliente
A Finasa responde hoje
por 33% dos financiamentos
dos caminhões da Ford. “É
uma aliança estratégica. Estamos envolvidos em toda a
cadeia, da montadora até o
cliente final”, diz Dirceu de
Assumpção Variz, diretor geral da Finasa. “Trabalhamos
de forma integrada com os
distribuidores Ford e assessoramos o cliente na escolha
da opção que atenda suas
necessidades”.
Além da força da marca
Bradesco, a Finasa oferece
como diferencial ao cliente
atendimento especializado,
realizado por uma equipe
de 250 operadores exclusivos de caminhões.
“Procuramos
melhorar
continuamente a nossa operação oferecendo taxas competitivas e agilidade na decisão. A rapidez na resposta de
um pedido de crédito é funda-
17
José Netto, da Ford Credit: informações do cliente
são importantes para a análise de crédito
mental para garantir a satisfação e fidelidade do cliente”,
continua Variz.
Essa rapidez depende
também da qualidade das
informações fornecidas pelo
cliente. “Quanto mais completo for o cadastro, menor
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
será o tempo gasto para o levantamento e checagem dos
dados”, informa Julio Carlos
de Azevedo Blandy, superintendente executivo de Transportes da Finasa.
“Taxa de juros baixa beneficia todo o mercado”, des-
taca Dirceu Variz. “Ao contrário do que muitos pensam,
juro alto não interessa para
o banco. Com taxa menor, o
cliente tem mais capacidade
de pagar e a inadimplência
diminui . A economia é muito
dinâmica e acompanhamos
o seu desempenho diariamente, tanto no aspecto macroeconômico como em
análises por região e por
segmento para determinar o
risco de cada operação”.
A inadimplência está dentro da expectativa, em torno
de 2,2%, e os casos de apreensão do veículo para leilão
atingem 1%. “Acreditamos
que o Brasil vai continuar em
ritmo de crescimento em
2008, com um mercado interno forte e a demanda de commodities puxada pela China”,
acrescenta.
caixa de câmbio do caminhão é
um conjunto formado por mais de
200 itens, muitos deles pequenos
e específicos para cada versão. Considerando os diversos modelos de transmissão existentes, em veículos novos e
antigos, no total são mais de 5.000 peças
diferentes, o que dificulta o trabalho do
técnico na hora identificar e comprar o
que precisa para fazer a manutenção.
A Eaton desenvolveu uma solução
que torna essa tarefa mais rápida, eficiente e econômica, com o lançamento
dos “Kits Inteligentes”. A linha é composta por seis tipos de kits contendo todos
os itens necessários para os reparos
mais comuns na transmissão: ajuste e
vedação; torre; seleção; sincronização;
rolamentos; e juntas.
“Fizemos vários estudos até definir
a divisão e o conteúdo dos kits, que vêm
atender um desejo antigo dos mecânicos e frotistas”, afirma Francisco Augusto
Coli, gerente de Produto de Transmissões da Eaton. “Os conjuntos evitam que
o técnico selecione uma peça errada ou
deixe de trocar algum item importante. Por
isso, garantem um reparo mais eficiente”.
Outra vantagem do sistema é o custo:
seu preço é de 30% a 40% mais barato do
que as peças adquiridas separadamente. “Essa diferença permite que, mesmo
com a troca de um número maior de itens,
o gasto seja menor”, diz o gerente.
Os kits facilitam também o trabalho
dos distribuidores, que não precisam mais
manter um estoque elevado de peças. A
Eaton lançou inicialmente 28 Kits Inteligentes exclusivos para os caminhões
médios Ford, desde o modelo Cargo 1117
até os novos eletrônicos. “Pretendemos
ampliar a linha para os modelos leves e
pesados e também com novos tipos de
kits. Nossa proposta é vender soluções
e não só peças”, completa Coli.
Francisco Coli (no alto): uma solução esperada há tempo pelo mercado
Correias com venda direta
A
Eaton iniciou também, em maio,
o sistema de venda direta de sua
linha de correias em parceria com os
distribuidores Ford. A vantagem para
o cliente é que ele pode encontrar
correias de qualidade e com preços
mais competitivos para os caminhões
e picapes Ford, inclusive a Courier,
em toda a Rede Ford.
“Aproveitando a nossa especialidade no segmento pesado, criamos
um canal de distribuição direto com a
Rede Ford que reduz custos e garante um processo rápido de reposição
de pedidos”, diz Glauco Juliato, da
área de Pós-Vendas da Eaton. “Com
isso, temos expectativa de crescer
bastante no segmento, porque a
correia é um item de desgaste e com
trocas programadas”.
Ele também destaca a qualidade como diferencial do produto. “Além do controle e garantia
de fábrica, nossas correias são
Glauco
Juliato:
melhor preço
e facilidade
de reposição
fabricadas no Brasil e têm qualidade aprovada pela Ford e outras
montadoras”.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
18
Rodando Pneus
19
Vida dura dos borrachudos
A durabilidade do pneu do caminhão – e o custo que ele representa dentro
da operação – depende basicamente do tipo de aplicação, do cuidado na
sua manutenção e das condições da pista. Por isso, cada frotista acaba
desenvolvendo estratégias próprias para melhorar o seu rendimento.
A
FM Rodrigues, empresa paulista prestadora de serviços de manutenção
para as concessionárias de energia
Eletropaulo, Bandeirantes e Elektro, para a
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
e prefeituras de São Paulo e Santo André, mantém uma frota de 180 caminhões. Destes, 175
são Ford, dos modelos F-350, F-4000, F-12000
e também Cargo 1215 e Cargo 1317e.
“A manutenção de redes, iluminação e
trânsito é um trabalho que exige muito do
veículo e do pneu. Não temos um percurso
predefinido e constantemente rodamos em
condições de trabalho muito ruins, como subida em guias e canteiros. Por isso, os pneus
representam 11% do nosso custo de manutenção”, diz Casemiro Rovadoschi, encarregado de Manutenção da FM Rodrigues.
A preocupação maior da empresa não
é o desgaste da banda ou a duração por
quilômetro rodado, mas cortes, bolhas e
rasgos que inutilizam 10% dos pneus. “Só
usamos pneu Goodyear e convencional,
que tem a lateral mais reforçada, em vez
do radial. Mas depende muito também do
cuidado do motorista. Há histórias mirabolantes”, conta Casemiro.
Para não interromper o serviço, a empresa repõe sempre o estoque com uma
aquisição média de 30 pneus por mês. As
carcaças em bom estado recebem até duas
recauchutagens. “Preferimos o sistema ‘a
frio’, que dura até 30% mais. Mas tem pneu
que na segunda recauchutagem só aceita
o sistema ‘a quente’. Também procuramos
trocar sempre em pares, ou os quatro traseiros, colocando lisos novos na frente e
borrachudos atrás”, explica.
Asfalto bom
A Comércio e Transporte de Areia e Pedra Agregado, de São Paulo, vive uma situação diferente. Seus 30 caminhões Ford,
modelos Cargo 1630, Cargo 4331 e Cargo
4532e, rodam na maior parte do tempo por
boas estradas asfaltadas, levando areia de
quartzo da cidade de Bofete para toda a
Grande São Paulo, com carreta basculante
de três eixos.
“Uso só radial Michelin porque é um
Ricardo
Valério (ao
lado), da
Agregado:
até três
recapagens
com pista
boa.
Casemiro
Rovadoschi
(à direita),
da FM
Rodrigues:
muitas
perdas com
cortes
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
pneu que, apesar de mais caro, dependendo da utilização em 90% dos casos permite até três recapagens e compensa”, diz
Ricardo Valério, diretor da Agregado. “O
pneu liso novo, rodando na dianteira, dura
110.000 km. E, depois de recapado, chega
a 120.000 km na tração e até 130.000 km
na carreta”.
Tanto a recauchutagem como o descarte
final dos pneus da empresa são feitos pela
própria Michelin. Furos e perdas também
acontecem e a prevenção, nesse caso, cabe
ao motorista, não abusando da velocidade e
desviando de obstáculos na pista. A frota da
Agregado gira 600 pneus e repõe cerca de
100 novos por ano.
Ambas as empresas admitem que o ideal
seria fazer uma calibragem dos pneus mais
freqüente. No dia-a-dia, porém, aproveitase para fazer esse controle quando o veículo vai à oficina por outros motivos. “A cada
30.000 km fazemos uma verificação geral,
também do alinhamento e estado dos rolamentos, que podem provocar o desgaste
irregular”, afirma Ricardo.
Ciclo completo
A calibração
é a manutenção
mais barata. Na
recauchutagem,
uma simples
poeira pode
comprometer a
qualidade”
A
Goodyear é uma das únicas fabricantes de pneus que oferece
o ciclo completo do pneu: venda
de pneus novos com rede de revendedores exclusivos (mais de 600 pontos
de venda), serviços de recauchutagem em mais de 60 recauchutadores
autorizados, serviços de assistência
técnica às frotas, softwares e sistemas
de gerenciamento de pneus e, por fim,
a reciclagem.
Sua atual linha de pneus para caminhões e ônibus inclui pneus radiais
e diagonais. Na linha de pneus radiais,
além da Goodyear, também produz e
comercializa a marca Kelly.
Recauchutagem
A Goodyear comercializa bandas
pré-curadas (que já vêm desenhadas),
utilizadas no processo de recauchutagem conhecido com “a frio”, e também
bandas “camel back”, lisas, cujo desenho é moldado durante a recauchutagem “a quente”. “Na verdade, ambas
usam calor para a vulcanização da borracha. Porém, no primeiro caso, o pneu
e a banda de rodagem são submetidos
a uma temperatura inferior que no camel back”, explica Eduardo Gualberto,
coordenador de Marketing de Pneus de
Caminhão, Ônibus e Recauchutagem
da Goodyear.
Ele lembra que o processo de recauchutagem exige muito cuidado e
profissionalismo. “Uma simples poeira
entre a banda nova e a carcaça, durante
a aplicação, pode resultar em futuras
bolhas e no conhecido ‘jacaré’, reduzindo a durabilidade. Também é preciso
fazer a raspagem da carcaça dentro das
especificações técnicas determinadas
pelo fabricante – nem um pouco a mais,
nem um pouco a menos – e também
observar o tempo mínimo de cura da
borracha”, diz.
O reformado custa em média 25%
a 30% do preço do pneu novo. E, em
alguns casos, pode durar até mais, dependendo da aplicação.
Eduardo Gualberto,
da Goodyear
Dicas de manutenção
“A calibragem é a manutenção
mais barata”, destaca Eduardo. A recomendação da Goodyear é verificar
a pressão dos pneus semanalmente,
sempre com os pneus frios. Porém,
se o caminhão não visita a garagem
regularmente, esse controle depende
do motorista.
A pressão incorreta é o principal
inimigo do pneu e deve sempre ser
evitada, pois submete a carcaça a um
trabalho além dos seus limites, provocando, em diversos casos, a fadiga
prematura. Também é indicado inspecionar regularmente amassados e
trincas nas rodas, assim como o balanceamento e o alinhamento.
Lançamento: Série 600 da Goodyear
traz a tecnologia Duralife, com novos
materiais e inspeção por raios X
Lançamentos
A Goodyear está lançando a nova Série 600 de pneus radiais para caminhões
e ônibus. Eles são produzidos com a tecnologia Duralife, que utiliza uma nova
configuração da carcaça, com cordonéis
de aço mais reforçados, distribuição
otimizada dos compostos da banda de
rodagem e maior precisão no monitoramento da qualidade. Entre outros controles, 100% da produção é submetida
à inspeção por raios X, para inspecionar
as condições internas do pneu.
Outro lançamento da Goodyear é o
Tire IQ, sistema de identificação e controle dos pneus. Ele funciona com um
chip aplicado dentro de cada pneu e
outro instalado no veículo. Por meio de
um leitor eletrônico, os dados de quilometragem, profundidade de sulco,
pressão e posição de cada pneu são
coletados e transmitidos para um computador, que armazena estas informações em um sistema específico.
“A grande vantagem do TireIQ é o
gerenciamento e acompanhamento por
completo dos pneus da frota, desde a
sua aquisição até o momento do descarte final, além de proporcionar a redução
do custo operacional com manutenção
e reposição e contribuir para a preservação do patrimônio investido”, afirma
Eduardo Gualberto.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
20
Na Rede
21
Especialistas em caminhões
A Ford iniciou há sete anos um processo
de renovação de sua rede, cujo ponto
central é a separação total dos distribuidores de caminhões e de automóveis.
Esse objetivo está próximo de ser concluído: em maio, a Rede Ford Caminhões
somou 96 distribuidores exclusivos e deve
chegar a 110 até o fim de 2008.
Os efeitos positivos dessa transformação são
percebidos. Em 2008, a rede exclusiva será
responsável por 95% das vendas de caminhões Ford e conta com grupos fortes e
especializados, que investem continuamente
no negócio. “Até 2007, nossa rede já investiu
350 milhões de reais em instalações, treinamento, estoque e equipamentos”, diz Marcelo
Assis, supervisor de Desenvolvimento da
Rede de Distribuição da Ford Caminhões.
Praticamente todos os distribuidores exclusivos também estão dentro do novo padrão
arquitetônico mundial da Ford, conhecido
como Brand@Retail, criado para oferecer
conforto e eficiência no atendimento de
vendas e pós-vendas.
Orgulho brasileiro
A
lém da fachada em
branco e vermelho, com
portal e totem com oval Ford
em destaque, os distribuidores Ford Caminhões exibem
agora um novo elemento de
identidade visual: a bandeira
brasileira. Todas as normas
de exposição do pavilhão
nacional, como tamanho, iluminação e conservação, são
seguidos à risca pela rede.
“Há muitos anos defendo
essa idéia e fiquei muito
feliz com a sua adoção. A
bandeira é muito bonita e
cria interesse”, afirma Gil de
Souza Ramos, fundador da
Souza Ramos.
Pensando grande
A
nova Bigger Caminhões em Videira,
Santa Catarina, não é grande só no
nome. Com 5.600 m2 construídos e área
total de 20.000 m2, dispõe de serviços
completos de venda e pós-venda, incluindo oficina com 14 boxes, funilaria
e pintura, sala de treinamento e dormitório
para motoristas com cozinha e banheiro.
Instalada na rodovia SC-453, km 52,9,
sua meta é vender 22 caminhões novos
por mês, além de usados. “Videira é uma
região forte na criação de aves, suínos,
frutas e madeira reflorestada, que consome muito nossos caminhões e agora
vamos atender mais de perto, com foco
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
no relacionamento”, diz Carlos Ardaitz,
gerente executivo da Bigger.
O novo distribuidor faz parte do Grupo
Meimberg, que atua há oito anos na bandeira Ford Caminhões com a Bigger em
Francisco Beltrão, no Paraná. “Também
vamos inaugurar duas filiais: em Xanxerê,
SC, este ano, e Medianeira, PR, no começo
de 2009”, completa Ardaitz.
Investimento no ABC
A
Via Max em Dourados, MS: região em
grande expansão
Nova fronteira
A
Via Max, de Dourados, MS,
que funcionava junto com a Via
Sul Veículos, agora é distribuidor
exclusivo de caminhões Ford. O
Grupo Uemura, na bandeira Ford
desde 1999, investiu R$2,5 milhões
na construção do novo prédio,
localizado na BR 163, número 2.100.
Com 2.100 m2 construídos, em um
terreno de 14.600 m2, ele tem oficina
completa com 42 metros de vão livre,
assistência 24 horas e dormitório e
refeitório para motoristas.
“Nossa meta é voltar a ter 50%
do mercado de caminhões na região
de Dourados. O mercado tem grandes perspectivas de crescimento. Há
31 projetos de usinas de álcool aprovados no sul do Estado. Também
vendemos muitos F-350 e F-4000
para produtores rurais”, afirma Sizuo
Uemura Jr., diretor da Via Max.
Souza Ramos inaugurou uma
filial em Santo André, ampliando o
atendimento na região metropolitana de
São Paulo. Localizado na Avenida dos
Estados, 2.257, ele conta com uma área
total de 4.000 m2 e oferece serviços completos, com venda de veículos e peças,
oficina, funilaria e pintura e box rápido.
O investimento na nova unidade foi
da ordem de R$2,5 milhões. “Nossa
previsão é aumentar 150% as vendas
com a filial no ABC, que também vai
permitir um atendimento mais próximo aos clientes da região”, diz Aldo
Bizinotto da Cunha, superintendente
do Grupo Souza Ramos.
A Souza Ramos atua na bandeira
Ford desde 1972 e em 2003 inaugurou
seu primeiro distribuidor exclusivo de caminhões Ford, em São Paulo. “Costumamos chamar o pós-venda de ‘pré-venda’,
pois é na oficina que se garante a venda.
Levamos essa mesma cultura para a
filial em Santo André, região na qual
acreditamos muito”, completa Cunha.
Souza Ramos em Santo André, SP:
mais perto dos clientes
Konrad Sul em Santa Maria, RS:
em busca da liderança
Casa nova no Sul
A
nova filial da Konrad Sul em Santa
Maria, Rio Grande do Sul, abriu as
portas para atender a região formada
por cidades como Cerro Branco, Santana do Livramento, Alegrete e São Borja,
marcada pela atividade forte na agricultura, pecuária, comércio, indústria e
transporte. O novo distribuidor Ford fica
na Rodovia BR 392, número 3.404, e
oferece estrutura completa nas áreas de
vendas de caminhões novos e usados,
peças e serviços. Suas instalações,
com área total acima de 3.000 m2, seguem o novo padrão mundial da marca.
“Desde seu início, em 2003, a Konrad Sul diferencia-se pela agilidade nas
negociações e qualidade do pós-venda.
Isso fez com que se tornasse líder de
mercado nas regiões onde atua e abriu
caminho para o crescimento”, diz Andersom Toso, diretor geral da Konrad Sul.
“A marca Ford tem um ótimo conceito
no mercado local e vai ganhar em qualidade de atendimento com o nosso foco
exclusivo em caminhões”.
Bigger em
Videira, SC:
instalações
amplas e
serviços
completos
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
22
Na estrada
Na Rede
Distribuidores Ford
Exclusivos de Caminhões
Alagoas
FRANCA CAMINHÕES
Maceió
(82) 3324-6226
Mato Grosso
AVECAM AMAZONAS
Sinop
(66) 3515-6006
Amapá
NORTE CAMINHÕES
Macapá
(96) 2101-5200
EXTRA
Cuiabá
(65) 3023-2000
Amazonas
MONTTANA
Manaus
(92) 2125-8200
Bahia
ANIRA
Simões Filho
(71) 3293-7900
CCS CAMINHÕES
Luiz Eduardo Magalhães
(77) 3628-7520
CCS CAMINHÕES
Barreiras
(77) 3613-4922
NORAUTO
Feira de Santana
(75) 3612-6400
Ceará
CRASA
Fortaleza
(85) 3270-3311
CIPROL
Barbalha
(88) 3532-2660
Distrito Federal
MAX CAMINHÕES
Brasília
(61) 3356-5556
Espírito Santo
BRACOM
Itapemirim
(28) 3531-1311
Goiás
MAX CAMINHÕES
Anápolis
(62) 3313-2224
NAVESA
Goiânia
(62) 3018-1111
NAVESA
Rio Verde
(64) 3612-1111
Maranhão
DUVEL
São Luís
(98) 2108-3219
DUVEL
Bacabal
(99) 3621-1818
MUTUM
Imperatriz
(99) 3524-8000
Mato Grosso do Sul
CARGO
Campo Grande
(67) 3387-2303
VIA MAX
Dourados
(67) 3424-0090
Minas Gerais
AUTOMARA
Uberlândia
(34) 3233-5100
AUTOMARA
Uberaba
(34) 3315-2004
DIPAM
Patos de Minas
(34) 3820-1200
DIPAM
Montes Claros
(38) 3216-4439
JORLAN CAMINHÕES
Contagem
(31) 2122-8900
SANCAR
Muriaé
(32) 3729-2422
SANCAR
Campanha
(35) 3261-5010
SANCAR
Ubá
(32) 3541-2422
SUPRA FORTE
Governador Valadares
(33) 3278-4100
TREVAUTO
Pouso Alegre
(35) 3449-3000
Pará
NORTE CAMINHÕES
Ananindeua
(91) 4009-1000
NORTE CAMINHÕES
Marabá
(94) 2101-2500
Paraíba
CAVALCANTI PRIMO
João Pessoa
(83) 3233-3200
Paraná
ARAVEL
Maringá
(44) 3261-9900
AVECAM
Umuarama
(44) 3621-1000
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008
AVECAM
Paranavaí
(44) 3421-1800
BIGGER
Francisco Beltrão
(46) 3520-4500
KONRAD Ponta Grossa
(42) 3229-4331
KONRAD CURITIBA
Curitiba
(41) 3227-1100
SLAVEL
Guarapuava
(42) 3629-5000
SLAVIERO
Curitiba
(41) 3026-3100
SLAVIERO
Cascavel
(45) 3220-8300
TROPICAM
Londrina
(43) 3373-3232
Pernambuco
ANIRA
Petrolina
(87) 3864-6000
DIVEPE
Recife
(81) 2129-7700
DIVEPE
Jaboatão dos Guararapes
(81) 3469-8700
Piauí
ANTARES
Teresina
(86) 4009-4444
Rio de Janeiro
AMAC
Macaé
(22) 2796-6900
AMEC
Rio de Janeiro
(21) 2104-0300
BESOURO CAMINHÕES
Nova Iguaçú
(21) 2666-0020
BESOURO CAMINHÕES
Petrópolis
(24) 2232-1777
Rio Grande do Norte
JR CAMINHÕES
Parnamirim
(84) 4008-5555
Rio Grande do Sul
FORPASSO
Passo Fundo
(54) 3313-8300
FORPASSO
Santa Rosa
(55) 3513-0088
23
33
Em todo o Brasil,
sempre um
distribuidor perto
de você
KONRAD CAXIAS
Caxias do Sul
(54)
4009-4000
KONRAD SUL
Sapucaia do Sul
(51)
3034-4000
KONRAD SUL
Estrela
(51) 3712-8400
KONRAD SUL
Montenegro
(51) 3632-2700
Konrad Sul
Santa Maria
(55)
3028-7100
MONTREAL
Eldorado do Sul
(51) 3481-9200
SULPEL
Pelotas
(53) 3273-6066
Rondonia
MOBEN
Porto Velho
(69) 3211-8116
MOBEN
Ji-Paraná
(69) 3423-6181
Santa Catarina
BIGGER
Videira
(46) 3520-4500
DIMAS
São José
(48) 3381-1419
EXATIDÃO
Lages
(49) 3221-5700
FORAUTO
Içara
(48) 3461-3333
MAIOCHI
Joinville
(47) 3473-6002
SPERANDIO
Chapecó
(49) 3324-1023
UNIVERSAL CAMINHÕES
Blumenau
(47) 3334-3300
UNIVERSAL CAMINHÕES
Blumenau
(47) 3334-3300
São Paulo
A. ALVES
Orlândia
(16) 3821-5000
A. ALVES
Limeira
(19) 2114-6677
A. ALVES
Piracicaba
(19) 3424-1300
AVERSA
Itu
(11) 4013-8800
AVERSA
Itapetininga
(15)
3272-9400
CAMINHO
São José do Rio Preto
(17)
3213-9999
CAMINHO
Araçatuba
(18)
2103 5000
CAOA CAMINHÕES
São Paulo
(11) 3837-3000
CAOA CAMINHÕES
São Paulo
(11)
3835-7777
CARUEME
Campinas
(19)
2101-2800
CARUEME
Jundiaí
(11) 3379-5999
Hélio Gonçalves
e seu F-4000
chassi longo:
mais carga por
viagem
Baú
antibactérias
COSTA SUL CAMINHÕES
Santos
(13) 3298-1500
MAXCAM
Presidente Prudente
(18) 3918-2044
ORTOVEL
Ribeirão Preto
(16) 2101-7200
RENATO CAMINHÕES
Ourinhos
(14)
3302-5505
RENATO CAMINHÕES
Avaré
(14) 3733-3733
SIMÃO AUTO
Bauru
(14)
3214-3736
SIMÃO AUTO
Marília
(14) 3451-4660
SIMÃO AUTO
Jaú
(14) 3621-4001
SOUZA RAMOS
São Paulo
(11) 6984-3366
SOUZA RAMOS
Santo André
(11) 6984-3366
VALE CAMINHÕES
Caçapava
(12)3654-7100
Sergipe
CIMAVEL
Nossa Senhora do
Socorro
(79) 3218-9100
Tocantins
DISBRAVA
Palmas
(063) 3221-2400
DISBRAVA
Araguaína
(63) 3415-8200
O
Nesse cabe mais
novo F-4000 com chassi alongado,
614 mm mais comprido, aumentou
as vantagens do modelo no transporte de
cargas leves. “O F-4000 é valente e com
esse alongamento ficou ainda melhor.
Como levo legumes, frutas e verduras,
dá para carregar muito mais”, comenta
Hélio Gonçalves, caminhoneiro há 30
anos e dono de um mercado em Carapicuíba, São Paulo.
Além de fazer compras na Ceagesp, ele
busca verduras em cidades como Ibiúna,
Piedade e Piraruçu, onde o F-4000 mostra mais uma vantagem. “Ele é o melhor
que tem para andar no barro. Tirando os
traçados, não tem outro igual”, diz.
Gonçalves tem outro F-4000, modelo
90, há 12 anos, e se orgulha de nunca
ter precisado abrir o motor. “É um motorzão, anda bem na estrada e é muito
econômico. Faço até 10 km por litro de
óleo na estrada”, conta o caminhoneiro, que elogia também a cabine, com
ar-condicionado e som. “O conforto é
fora-de-série. É um caminhão completo. Já dirigi carreta e caminhões de
outras marcas e não troco o F-4000 por
nenhum outro”, completa.
Vitrine
Da caçamba para o guarda-roupa
L
Laminados “Microban” para baús
frigoríficos: proteção antimicrobiana
A
Fibralit está lançando a linha
Cargo de laminados para revestimento de baús frigoríficos com proteção antimicrobiana: a tecnologia “Microban”, já utilizada em pisos, facas
e botas para a indústria alimentícia.
Segundo a empresa, a ação antibacteriana dura por toda a vida do produto
e garante proteção contínua contra
os principais microorganismos que
degradam alimentos e podem causar contaminações e maus odores,
inibindo o crescimento de bactérias
e fungos. A proteção atua como um
complemento e não elimina os procedimentos normais de limpeza.
Casaco
e chapéu
feitos de
lona de
caminhão
reciclada:
acessórios
da moda
ona de caminhão reciclada
virou moda. A grife Tuitá, de
São Paulo, lançou uma coleção
que inclui bolsas, botas, malas,
jaquetas e chapéus confeccionados com esse e outros
materiais. A lona é adquirida
diretamente dos caminhoneiros
e submetida a processos de
lavagem para extrair graxa e
resíduos.
A empresa investiu R$ 1
milhão na criação e desenvolvimento dos produtos, que
também cumprem uma função
social. Parte da renda é revertida para a reforma e reativação
de ONGs, como a “Mães da Sé”,
que busca pessoas desaparecidas. Mais informações no site
www.tuitabrasil.com.br.
CONEXÃO
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FORD
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2008
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Revista Conexão nº14