Uma publicação da Ford Motor Company Brasil - Ano 5 - Nº 14 www.fordcaminhoes.com.br Milton Neves Língua afiada e memória do futebol Novo Cargo 6332e Diesel: dicas de economia da Cummins CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 4 Boletim Jovem Pan Ligados no rádio Resumo l Papo Rádio – O Boletim Caminhoneiro, patrocinado pela Ford Caminhões, estréia na Rádio Jovem Pan – pág. 4 Opinião – Francisco Pelúcio, presidente do SETCESP, fala sobre as novas restrições à circulação de caminhões em São Paulo – pág. 6 Na Bomba – Dicas para reduzir o consumo do diesel – pág.10 Lançamento – Os aprimoramentos do Cargo 6332e, com CMT de 63 toneladas, no crescente segmento 6x4 – pág. 8 Na Frota – Pedreira Paupedra entra na era dos eletrônicos págs. 11 Entrevista – Milton Neves solta o verbo sobre o trânsito, a carreira e, claro, futebol – pág. 12 Rodrigo Barros e Zezé Guimarães no estúdio: caminhões na pauta O rádio está presente em praticamente todos os veículos, é um amigo de todas as horas. A Rádio Jovem Pan é uma das emissoras mais ouvidas do Brasil. Unindo esses dois fatos, a Ford Caminhões lançou o Boletim Caminhoneiro, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, entre 6h50 e 7h00, dentro do Jornal da Manhã da Jovem Pan. “Falamos de assuntos de interesse do frotista e do caminhoneiro, como mercado, legislação e principalmente do trânsito”, diz Rodrigo Barros, repórter do programa que é transmitido para mais de 1.500 cidades do Brasil, na Jovem Pan AM e FM, na internet (www. jp.com.br) e no canal 405 da Sky. “Os caminhões são fundamentais para as cidades e hoje mais do que nunca estão no centro das atenções”. “Estamos muito satisfeitos com essa parceria com a Jovem Pan, porque acreditamos na força do rádio”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões. A marca já patrocina também a programação esportiva da Rádio Bandeirantes e o programa Globo Estrada, do apresentador Pedro Trucão, na Rádio Globo AM, dentro de uma longa parceria no rádio. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Receba Conexão Ford em seu endereço Para receber a revista Conexão Ford gratuitamente em seu endereço, ou comunicar qualquer mudança nos dados de sua assinatura, mande um e-mail com seu nome completo, cargo, empresa, endereço completo, telefone e CPF para [email protected] Financiamento – A evolução das opções de crédito para a aquisição de caminhões – pág. 14 Na Oficina – Eaton lança kits inteligentes para reparo de transmissões – pág. 17 Rodando – Frotistas contam sua experiência no gerenciamento dos pneus – pág. 18 Na Estrada – F-4000 com chassi longo mostra serviço nas cargas leves – pág. 21 Na Rede – Novos distribuidores Ford no Brasil – pág. 22 Vitrine – Curiosidades e novidades em produtos para caminhões – pág. 23 5 Desafios do A crescimento estabilidade econômica, o crescimento do consumo e o crédito mais acessível têm incentivado muitas empresas a investir na expansão dos negócios. Embora o Finame continue a ser a pri- meira opção, o leasing é a alternativa que mais vem ganhando espaço entre as modalidades de financiamento para renovação e ampliação das frotas, como mostra nossa matéria desta edição. A construção civil é um dos setores que tem se beneficiado desse bom momento econômico. E dentro dela, em especial, as empresas que souberam criar um diferencial de qualidade, como a Concrebras e a Paupedra, assuntos de outras reportagens. Para atender o segmento de construção e também o de cana e madeira – os principais clientes de veículos 6x4 – a Ford desenvolveu o novo Cargo 6332e, sucessor dos modelos Cargo 2932e e Cargo 5032e. Conheça os detalhes desse “upgrade”. Também visitamos frotistas para saber como gerenciam a durabi- lidade dos pneus, item de desgaste que tem um peso significativo nos custos de manutenção. Maior que ele só mesmo o gasto com combustível, que justifica a atenção com medidas de economia, como as que reunimos aqui, recomendadas por um especialista. Abrimos espaço ainda para saber como os transportadores estão se posicionando frente às novas restrições ao tráfego de caminhões na cidade de São Paulo, discussão que promete muitos desdobramentos. Mas, como a vida não é só trabalho, também batemos um papo descontraído com Milton Neves, mestre das polêmicas e arquivo vivo do futebol. Boa estrada! Projeto Gráfico e Editorial LPC Comunicação Visual-5543.6385 Conexão Ford Caminhões é uma Direção de Arte: publicação trimestral da Ford Motor Company Enio Longo Brasil Ltda., Divisão de Caminhões Jornalista Responsável Diretor de Operações de Caminhões da Pedro Giacomini (MTB 12.136-SP) América do Sul Publicidade Oswaldo Jardim Bernardete Reis Gerente de Vendas, Marketing e Serviços (11) 5533-8036 de Caminhões Foto Capa - Enio Longo Cláudio Terciano Endereço para correspondência Gerente de Marketing de Caminhões Av. do Taboão, 899 – Prédio 4 Pedro de Aquino CPI 9328 Coordenação do Projeto 09655-900, São Bernardo do Campo, SP Daniele Peli Impressão - IBEP Gráfica Expediente CONEXÃO CONEXÃO FORD FORD CAMINHÕES CAMINHÕES l JUNHO l MAIO JULHO JUNHO2008 2008 6 Opinião Francisco Pelúcio Rodando Na bomba 7 Caminhões não são O Pé leve, bolso cheio os vilões O modo de dirigir e os cuidados na manutenção do motor fazem a diferença no consumo do diesel congestionamento nas ruas de São Paulo chegou a um ponto em que todos concordam: é preciso buscar alternativas para desafogar o trânsito. As novas restrições ao tráfego de caminhões anunciadas pela Prefeitura, no entanto, provocaram uma reação forte, não só pelas limitações que impõem ao trabalho dos transportadores como também pelos seus inevitáveis reflexos no comércio e na economia da cidade. “Trata-se de uma proposta simplista e de eficácia duvidosa. É injusto atribuir a culpa por esse caos ao transporte de carga”, afirma Francisco Pelúcio, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região, entidade que representa mais de 7.000 empresas de transporte rodoviário de carga. A maior surpresa, segundo ele, foi a proposta não dar um tratamento diferenciado ao VUC – veículo urbano de carga, com 6,30 metros de comprimento –, regulamentado há poucos meses pelo decreto 48.338, e no qual os empresários fizeram grandes investimentos. “A frota circulante, em vez de reduzir, vai quadruplicar. A conta é simples: para substituir um caminhão de 6 toneladas são necessários dois VUCs ou quatro utilitários, que ocupam mais espaço nas ruas, poluem mais e têm custo operacional maior”, destaca Pelúcio. A entidade defende que a Zona Máxima de Restrição de Circulação atendida pelos VUCs continue como está e a Zona restrita O projeto da Prefeitura de São Paulo amplia de 25 km2 para 100 km2 a Zona Máxima de Restrição à Circulação (ZMRC) na cidade, onde os caminhões não podem circular de segunda a sexta, das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas, de acordo com o final da placa proibição de circular no centro expandido das 5h00 às 21h00 se aplique só a caminhões com quatro eixos ou mais. Outra sugestão é tornar obrigatória a entrega noturna para os estabelecimentos de grande porte, com área acima de 10.000 m2, como supermercados, atacadistas, shoppings e indústrias, proibindo-os, ao mesmo tempo, de ser atendidos durante o dia por veículos leves. “Quanto ao rodízio dos caminhões nas avenidas Marginais e Bandeirantes, entendemos que é preciso separar o tráfego de passagem do tráfego local. Ou seja, o rodízio só seria adotado para caminhões com quatro eixos ou mais e após a conclusão do Rodoanel”, continua Pelúcio, partindo em seguida para o contra-ataque. “O maior causador de impacto no trânsito é o próprio poder público. Ele é responsável pela construção de obras viárias equivocadas, pela aprovação de condomínios e pólos geradores de tráfego em áreas já saturadas, pela falta de fiscalização de veículos em más condições e clandestinos, pela falta de investimento em transporte público e letargia na construção do Rodoanel”, alfineta. “Não defendemos o caminhão, mas a racionalidade no abastecimento urbano.” Em reunião recente no SETCESP, transportadores mais exaltados sugeriam até a paralisação como forma radical de mostrar a contrariedade do setor. Quando implantou a lei Cidade Limpa, o prefeito Gilberto Kassab também enfrentou muitas críticas no começo. Hoje é elogiado pela iniciativa, que já começa a ser copiada por outras cidades. Se o mesmo vai acontecer com o novo projeto é algo que, tudo indica, os paulistanos terão de pagar para ver. É injusto atribuir a culpa pelo caos no trânsito ao transporte de carga. Sem os caminhões, a frota circulante vai quadruplicar” Francisco Pelúcio, presidente do SETCESP e o dia da semana. A nova área inclui as Marginais Tietê e Pinheiros, Avenida dos Bandeirantes, Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Avenida Salim Farah Maluf, entre outras. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Cuidados com o veículo Luís Chain, da Cummins: a economia em alguns casos chega a 20% O nde o preço do petróleo vai chegar não se sabe. Mas, que continuará a subir, ninguém dúvida. Uma das dificuldades dos transportadores é provar aos motoristas que o seu jeito de dirigir influi diretamente no consumo do diesel – e no lucro do negócio. “Cuidados básicos na operação do caminhão podem produzir, em alguns casos, até 20% de diferença no consumo. Por isso, em grandes frotas, parte da remuneração do motorista já está ligada ao consumo”, explica Luís Chain, gerente de Marketing da Cummins. A passagem dos motores Euro II para os eletrônicos foi uma transformação que, por si só, beneficiou a economia. “A injeção de combustível não-linear, o injetor centralizado e o turbo com válvula ‘Wastegate’, que otimiza a quantidade de ar na baixa e alta rotação, são avanços importantes”, destaca Chain. Outra parte cabe aos frotistas e motoristas. Confira as recomendações do especialista. • Cuidado com a qualidade do diesel. Prefira postos de bandeira conhecida e com grande movimento. Combustível estocado muito tempo pode sofrer envelhecimento e oxidação. Fuja também de preços muito abaixo do normal: ninguém faz milagre. • Verifique diariamente o filtro separador de água do combustível e faça a drenagem. • Troque os filtros de ar de acordo com o indicador de restrição do próprio filtro, ou a quilometragem indi- Cuidados na direção • O motorista deve utilizar a faixa verde do tacômetro, que representa o melhor equilíbrio entre potência e consumo. • Utilizar todas as marchas do veículo, sem pular ou deixar de acionar o botão, e fazer a troca no limite máximo da faixa verde. • Não ultrapassar o limite de velocidade. O motor eletrônico permite que a velocidade seja limitada eletronicamente na programação do módulo. cada no manual. Filtro sujo diminui a quantidade de ar e compromete o desempenho. O motorista tenta compensar o baixo desempenho aumentando a rotação do motor e o consumo de combustível cresce. • Use filtros originais. Por fora, todos parecem iguais, mas os filtros Cummins usam a tecnologia “Stratapore”, que mantêm a capacidade de retenção de partículas e o desempenho do motor por mais tempo. • A manutenção do sistema de injeção de combustível só deve ser feita em posto autorizado. É comum oficinas independentes ajustarem o injetor com mais combustível. O motorista acha que o desempenho melhorou, mas aumenta o consumo e reduz a durabilidade do motor. • Verifique o motor se houver emissão anormal de fumaça negra. • Faça a manutenção periódica do motor, incluindo a regulagem de válvulas, em um distribuidor Ford Caminhões. • Em trecho urbano, não acelerar desnecessariamente. Conduzir de forma suave evita também o desgaste dos freios. • Usar o piloto automático na estrada. • Não aumentar demais a rotação nas subidas, mesmo que seja preciso andar mais devagar. • Usar o freio-motor nas descidas e jamais rodar na banguela. • Não andar com sobrecarga, mesmo onde não haja balança. O ganho no frete não compensa o desgaste do motor e o maior consumo. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 8 Lançamento Cargo 6332e 9 Dois em um Engate para Julieta: pronto para o trabalho Segmento em alta A Ficha técnica Cargo 6332e Motor:...Cummins 8.3 L ISC, 6 cil. Potência: 319 cv Torque: 131,3 kgfm Injeção: eletrônica common rail Transmissão: Eaton RT-8908-LL Marchas: 10 à frente/ 3 à ré PBT técnico:.............. 30,5 t PBTC:............................... 56 t CMT:................................. 63 t Entreeixos:...4.120/ 5.260 mm Pneus: radiais sem câmara 295/80R Protetor do radiador: barreira contra tocos e pedras CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Suspensão: reforços nos braços tensores dos eixos Climatizador da cabine: ventilação sem poeira indústria de caminhões cresceu 31,1% em 2007 e continua em ritmo de alta. No primeiro trimestre de 2008, o volume de emplacamentos foi 28,7% maior que no mesmo período do ano passado. A previsão é fechar o ano com 111.000 unidades. O segmento de caminhões 6x4 – que além do novo Cargo 6332e inclui os modelos Cargo 2622e e Cargo 2628e – é o que mais evoluiu em participação dentro da indústria. Representava 5,4% em 2006 e hoje seu peso é de 8%. Um crescimento constante acima de 20%. Já o volume de emplacamentos cresceu 58,9% em 2007 e, no primeiro trimestre deste ano, mais 105,6%. A Ford foi a marca que mais cresceu em participação no segmento 6x4 nos últimos dois anos: passou de 30% para 32%. “Nosso número de emplacamentos aumentou 71% em 2007 e este ano já avançamos 81,2%”, diz Uilson Campana, gerente de Grandes Negócios da Ford Caminhões. Novo Cargo 6332e 6x4 com capacidade de tração de 63 toneladas substitui os modelos Cargo 2932e e Cargo 5032e O segmento de caminhões 6x4 é, há dois anos, o que mais cresce no mercado, impulsionado principalmente pelo avanço da cana e da construção civil. A Ford foi a marca que mais ganhou espaço nessa faixa (veja o quadro), graças sobretudo ao sucesso de dois modelos: o Cargo 2932e, aplicado como basculante, e o Cargo 5032e, usado como madeireiro e canavieiro. Agora, a marca apresenta o sucessor desses dois modelos, o Cargo 6332e, que aprimora as funcionalidades de ambos com maior capacidade de carga. Reforços na suspensão e nos pneus permitiram o aumento do seu peso bruto total técnico para 30,5 toneladas, com peso bruto total combinado de 56 toneladas e capacidade máxima de tração de 63 toneladas. Suspensão reforçada O novo pesado é produzido com duas distâncias entreeixos, nas versões de 4.120 mm e 5.260 mm, as mesmas do Cargo 2932e e do Cargo 5032e, respectivamente. As principais mudanças incorporadas no veículo são o reforço nos braços tensores dos eixos traseiros – que aumentaram a capacidade de cada um de 10.800 para 12.000 kg, somando 24.000 kg – e no eixo dianteiro, que passou de 6.000 para 6.500 kg. Seu eixo traseiro é o Arvin Meritor MT 50-168, com relação de 4,56:1. Esses aprimoramentos, junto com a adoção dos novos pneus radiais sem câmara 295/80R, da Pirelli, respondem pelo seu maior PBT técnico. Como complemento, foram desenvolvidos novos suportes da câmara de freio e a válvula sensível à carga foi recalibrada. Outra novidade é que o Cargo 6332e já vem de série com protetor do radiador e engate para Julieta, ou seja, pronto para trabalhar. Esses itens são montados no Mod Center da Ford, o único centro de modificações de caminhões do Brasil a funcionar dentro da fábrica. Pesquisa de campo O Cargo 6332e é equipado com o potente motor eletrônico Cummins 8.3 L ISC, de seis cilindros e 319 cv, e a eficiente transmissão Eaton RT-8908-LL, de dez marchas à frente e três à ré, de qualidade já conhecida no mercado. Todas as novidades do caminhão foram desenvolvidas a partir de pesquisas com os clientes. Durante meses, um grupo de trabalho da Ford foi a campo ouvir as opiniões e sugestões dos usuários. “O novo Cargo aumenta as vantagens da linha no segmento 6x4, com foco na robustez, no desempenho e no custo-benefício”, afirma Uilson Campana, supervisor nacional de Grandes Negócios. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 10 Na Frota Concrebras Concreto pra toda obra Com investimento em tecnologia e logística, a Concrebras cresce oferecendo soluções para a construção civil P oucos produtos são mais perecíveis do que o concreto. Depois de misturado na central, se não for entregue no prazo médio de duas horas todo o material se perde. Pior ainda se endurecer dentro da betoneira. Por isso, a logística nesse ramo é uma área crítica. A Concrebras, com sede em Curitiba, PR, se tornou uma das empresas mais importantes do segmento de concreto dosado em central, apoiada na confiabilidade do transporte e tecnologia de ponta no desenvolvimento do produto. “O mercado de construção civil teve um ótimo crescimento em 2007 e continua a apresentar boas perspectivas”, afirma Gilberto Piuzzi, diretor de Operações da Concrebras. Em 2001 a empresa passou a integrar o Grupo Itambé e iniciou um amplo programa de modernização. Uma das deci- sões foi padronizar a frota com caminhões Ford. Hoje ela tem 124 veículos – incluindo 29 unidades recém-adquiridas do Cargo 2628e – com idade média de 2,5 anos. “Essa padronização trouxe várias vantagens. Reduziu o custo de manutenção, de estoque de peças, tornou o treinamento dos motoristas mais eficaz e facilitou o controle”, relata Antonio de Moraes, gerente operacional. “Não temos problemas com os caminhões, trocamos apenas as peças usuais de desgaste”. Além de centrais no Paraná e Santa Catarina, a Concrebras dispõe de equipamentos para canteiro de obras e laboratórios próprios. “Nosso diferencial é a capacidade de oferecer soluções. Somos procurados para grandes desafios, em obras que exigem ‘know how’ elevado em concreto”, diz Moraes. Na Frota Produtos especiais C oncreto não é só uma junção de cimento, areia, pedra e água. Além dos 30 tipos normalizados, também há inúmeros outros, especiais, que variam em características como resistência (de 200 a 900 kg/cm2), peso, cor e aplicação. A Concrebras foi pioneira, por exemplo, no fornecimento de concreto de alto desempenho (CAD) em grandes volumes na região Sul. Por ter resistência mais elevada, esse concreto permite a redução na dimensão dos pilares e o ganho de espaço nos edifícios. Entre outras grandes obras, participou da construção dos shoppings Floripa, Palladium, Barigui e Curitiba, do Museu Oscar Niemeyer e do Evolution Tower. Antonio de Moraes: “Somos procurados para desafios que exigem ‘know how’ elevado” Central dosadora (acima) e laboratório (ao lado): controle rígido de qualidade CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Paupedra 11 Força nova na pedreira Motoristas da Paupedra: treinamento com os traçados Cargo de 24 toneladas e aumento da produção A Paupedra atua desde 1952 na extração e beneficiamento de pedra britada em Guarulhos, SP. Com a expansão da atividade da construção civil, a empresa vive hoje uma nova etapa de crescimento. Está instalando mais uma linha de britagem que aumentará sua produção para 120.000 m 3 por mês e renovou e ampliou a frota com 40 novos caminhões Ford, modelos Cargo 2428e e Cargo 2628e 6x4. Os veículos, equipados com caçamba basculante, são usados na entrega de pedra para obras em toda a Grande São Paulo. “É a primeira vez que compramos Ford desde que estou aqui. São caminhões que atendem muito bem a nossa atividade, tanto na economia como na operação. Têm chassi reforçado, cabine confortável, boa visibilidade e motor potente, além de ótimo preço”, diz Luiz Campos Macedo, diretor administrativo da Paupedra, Luiz Campos Macedo: economia e bom desempenho. Marcos e João: mais conforto há 28 anos na empresa. Esta é também a primeira vez que a empresa utiliza caminhões eletrônicos. Por isso, a Ford promoveu um treinamento para os seus 60 motoristas, mostrando detalhes do produto e dicas para o aproveitamento de todas as suas funcionalidades técnicas. “O Ford Cargo tem conforto e desempenho ótimo. Por ser eletrônico, no começo senti diferença, mas me adaptei logo. O treinamento acrescentou bastante na parte técnica, mostrando por exemplo como esgotar o filtro de ar”, conta João Francisco dos Santos, motorista da Paupedra há 11 anos. “A embreagem a ar do Ford é uma vantagem que faz muita diferença. Você mal encosta o pé e já está embreando, não fica com a perna doendo no final do dia. O banco com suspensão a ar também ajuda no conforto”, completa o motorista Marcos José Gomes. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 12 Entrevista Milton Neves 13 O dono da bola Milton Neves não foge de dividida e a cada polêmica aumenta seu prestígio no mundo do futebol M ilton Neves não tem papas na língua nem quando critica a si mesmo. “Meus filhos até montaram uma academia em casa, mas nunca faço exercício. Falta de tempo? Não, é vagabundagem, mesmo”, diz. Na verdade ele trabalha muito, especialmente na sua grande paixão: desenterrar histórias dos velhos ídolos do futebol. A seção “Por Onde V ocê gosta de dirigir? Não gosto, porque sou estressado. Dirijo na cidade, mas na estrada deixo para meu filho. Tenho um Ford Explorer 1994 que não vendo por dois motivos: é o melhor carro que já tive e a primeira pessoa a entrar nele foi minha mãe, que veio a falecer um ano depois. Caminhão nunca dirigi e não sei como conseguem, é a coisa mais difícil do mundo. Tenho profunda admiração por quem dirige caminhão, precisa ter muito braço. Como enfrenta o trânsito de São Paulo? Com paciência, coisa que nunca tive. No carro ouço rádio direto, sempre nas emissoras Band FM e Band News, que é a melhor rádio do Brasil, e na Cultura FM, com aquelas músicas calminhas de velório para relaxar. Na sua opinião, os caminhões atrapalham o trânsito? Hoje mesmo peguei um engarrafamento porque tinha um caminhão parado fazendo entrega. Meu filho reclamou, todo mundo reclama. Mas quando você está em casa esperando a mudança, o eletrodoméstico novo, o sofá que comprou para deixar a sala mais bonita ou a cerveja do churrasco, reza para o caminhão chegar logo. Tudo o que a gente precisa é entregue de caminhão. O horário do transporte de carga é um problema que as autoridades não resolveram na hora certa e agora explodiu. Anda”, maior sucesso do seu site, www.miltonneves.com.br, recebe 25.000 acessos por dia. No programa Terceiro Tempo, agora na Rede Bandeirantes, domingo à noite, Milton mostra o estilo polêmico que o transformou no maior destaque do jornalismo esportivo brasileiro. Nesta entrevista para a Conexão Ford, ele fala do trânsito, da carreira e, claro, de futebol. Nessa questão do trânsito atravancado de São Paulo, o negócio é relaxar e gozar, como dizia a Marta (Suplicy). Como foi a estréia do seu programa, o Terceiro Tempo, na Rede Bandeirantes? A melhor coisa da minha vida foi estar na Record, no horário nobre. Mas agora estou muito feliz na Band, que é a Globo do futebol. O programa está sensacional, recebi 4.000 emails na estréia, do Brasil inteiro. Temos, também, a perspectiva de fazer outro programa semanal, à noite. O que gostaria de fazer que ainda não realizou na carreira? Tenho pedido muito ao Papai Noel um CD com dados de todos os jogadores que jogaram pelo menos uma partida na Série A ou B, ou qualquer outra modalidade, com fotos, local onde nasceram, onde moram, como eram e como estão. Sei que é uma utopia. Já tenho 5.000 personagens, mas é pouco pelo que tem nesse país. Resgatar essas histórias é uma coisa que me emociona. Depois da minha família, o que mais gosto é dos jogadores antigos. E 99% deles estão esquecidos e mal de vida. Em quantos processos já se envolveu por causa do seu trabalho? Movi um processo contra o (Roberto) Avallone, que me ofendeu e pagou mil reais a um asilo. Hoje é um grande amigo. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Mas não recomendo a luta judicial a ninguém. Já gastei R$400 mil com advogado, a justiça é lenta, não ganhei nada e perdi muitas tardes no fórum. Agora só quero ir lá na condição de réu. Quando você cresce as pessoas começam a falar mal. Minha vida é um grande sucesso, grandes empresas me patrocinam. Só tenho a agradecer a Deus. Uni o jornalismo e a publicidade, gerando emprego para muitos colegas na TV, no rádio e na internet. Faço jornalismo publicitário e publicidade jornalística. Fui o primeiro a fazer propaganda do Bradesco ao vivo, em 94. Lancei a cerveja Schincariol – que antes as pessoas não sabiam nem o nome, falavam “Xincariol” –, hoje uma megaempresa. Vendi 400.000 rádios Dynacom, entre outros casos de sucesso. Agora, o Café Brasileiro está lançando o Café Milton Neves e vem aí até a Carne Milton Neves, do Frigorífico Excel. Dá para fazer amigos no meio do futebol? Lógico, Kalef João Francisco Neto, ex-diretor do São Paulo, é um deles. Como eu não tinha tempo, ele levava meus filhos para ver os jogos. Tanto que eles acabaram virando são-paulinos. Tem pessoas que admiro muito no futebol e que considero mais que amigos, como o Marcão, do Palmeiras, Muricy Ramalho, César Sampaio, Raí, Sócrates. No casamento do Kaká, eu estava sentado com o Robinho “Alô, Amarildo...” Todo mundo reclama. Mas quando está em casa esperando o caminhão, reza para ele chegar logo N o meio da entrevista, Milton Neves atende o telefone. É Amarildo, substituto de Pelé na Seleção Brasi- leira campeã do mundo de 62. “Amarildo, me arruma uma foto sua no Milan... Sabe, o Gylmar está mal, na cadeira de rodas. Tem falado com o Brito?... Não, quem deu a cabeçada em você na final do Mundial Interclu- bes em 63 contra o Santos não foi o Almir, foi o Ismael...” Cena comum: com memória fantástica, Milton lembra de lances que os próprios jogadores esquecem. “Muita gente me liga por causa do site. Quando morre Camisa autografada por Pelé: uma das relíquias da coleção um ex-jogador ou dirigente de futebol, sou o primeiro a sa- ber. Nesse contato, consegui e o Parreira, ele veio na minha mesa e falou: “Quero te conhecer porque você é o rei do futebol”. Isso nunca vou esquecer. É gratidão: a primeira virtude do homem e base de todas as demais. Assim como nunca vou esquecer as homenagens que a torcida do Galo me fez no Mineirão, em 2001, com 150.000 pessoas cantando meu nome, e em dezembro de 2006. Como é sua relação com o público na rua? Tenho rejeição do Corinthians, do Cruzeiro, do Atlético Paranaense, recebo emails me xingando. Mas nunca fui ofendido na rua, me tratam com o maior respeito. Quando se aposentar, é verdade que pretende criar bois? Já tenho uma fazenda em Guaxupé, com boi e café. É uma maravilha. Mas boi tem um defeito: na hora de vender tem de matar e isso me deixa triste. É uma judiação. Ronaldo Fenômeno tem condições de voltar a ser um grande jogador? Travestis à parte, tenho muitas dúvidas se ele irá voltar. A última contusão foi gravíssima, ele está mais velho e de saco cheio para voltar a ser cobrado, treinar e ter de jogar bem depois do Milan, além do desgaste de imagem. Ouso imaginar que ele não vai mais voltar a jogar. Já quebrei a cara em 2002 – eu e o mundo. Mas tenho admiração por três jogadores: Marcão, Zico e Ronaldo Fenômeno. Quem será o próximo campeão brasileiro? Só Deus sabe, e Deus não fala porque tem coisas mais importantes para fazer... Pensando bem, o Galo! Está na hora do time mais prejudicado e roubado ser campeão. relíquias monumentais e fotos que ninguém mais tem”, conta. Máximas • O futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes • Como diz Joelmir Beting, se o jornalismo tem vergonha da publicidade, que viva sem ela. • A inveja é o mau hálito da alma • Como dizia Tom Jobim, fazer sucesso no Brasil é falta de educação CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 14 Financiamento 15 Mais combustível na economia Taxas de juros menores impulsionam o crescimento e o leasing ganha força A s taxas de juros no Brasil ainda são altas para os padrões internacionais, mas hoje estão no patamar mais baixo dos últimos anos, servindo de combustível para o crescimento da economia. No mercado de caminhões novos as vendas à vista são minoria. Por isso, quando vai às compras, o frotista na verdade está em busca de dois produtos: o veículo e o financiamento. O Finame – Financiamento de Máquinas e Equipamentos – continua a ser a opção mais atraente para as empresas que se enquadram nas exigências do BNDES. A Construrban, empresa de limpeza urbana e serviços com sede em São Paulo, acaba de atingir a marca de 100 veículos, adquiridos quase que exclusivamente pelo Finame. Toda a sua frota é Ford, principalmente dos modelos Cargo 1317 e Cargo 1722, implementados com compactador de lixo que ela própria fabrica. A empresa está presente em 20 cidades, incluindo Porto Alegre, São Caetano e Paraíso de Tocantins, e renova cerca de 20% de sua frota anualmente. “As taxas do Finame são melhores e, como nosso cadastro é antigo, não temos problemas na aprovação”, diz Ubiratan de Carvalho, diretor técnico da Construrban. “Junto com as taxas de banco e custo da operação, a taxa anual fica em pouco mais de 8%, que é bastante razoável para o mercado brasileiro. Qualquer outro financiamento, com taxa boa de mercado, é de 14% ao ano, uma diferença grande”. O Finame oferece prazo de até 60 meses. A Construrban prefere pagar em 42 meses, com seis de carência. O contrato é pós-fixado e se a taxa de juros aumenta – como se cogita agora – a operação fica mais cara. “Mas acredito que não deva subir muito e se estabilize. O Banco Central está dando só um ‘sustozinho’ para a inflação não voltar”, opina Carvalho. “O Finame é um programa que cumpre sua função de ajudar as empre- CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 Opções de crédito O Ubiratan de Carvalho, da Construrban: cadastro antigo facilita aprovação do Finame para renovação da frota Rivaldo Santos: mudança de foco dos bancos na garantia ajudou a melhorar as taxas do leasing sas a se equiparem, com bom prazo e carência. O mercado está aquecido e acreditamos que vá continuar assim”. por projetos e contratos concisos o risco de inadimplemento se reduz e com ele a probabilidade de se recorrer à garantia, assim é natural que as taxas de financiamento se reduzam”, explica Santos. A negociação, segundo ele, é rápida e facilitada pelo longo tempo de relacionamento da Proactiva com a Ford Credit, programa da parceria entre a empresa do conglomerado Ford com o Banco Finasa. O prazo médio de pagamento oferecido pelos bancos é de 48 meses, mas a empresa prefere pagar em 36. “Como a maioria dos contratos públicos têm duração média 60 meses, preferimos manter o caixa Alivio nas taxas A Proactiva, empresa também do ramo de limpeza urbana e serviços ambientais, há mais de 10 anos utiliza o leasing na aquisição de veículos. Além de administrar o aterro-modelo de Florianópolis, que recebe resíduos de 26 cidades, ela cuida da coleta de lixo em 14 cidades. Sua frota tem 94 caminhões, sendo 60% deles Ford, principalmente do modelo Cargo 1722, com compactador de lixo. Sua última compra, de 18 caminhões, foi fechada em novembro passado. “Por sermos uma empresa de capital estrangeiro, existem restrições para a operação do Finame, pois além do processo burocrático, as taxas aumentam a níveis muito próximos do leasing. Conseguimos uma taxa de 1,16% ao mês, que é boa diante do cenário econômico recente, como a crise americana e as mudanças tributárias”, afirma Rivaldo Lima dos Santos, diretor administrativo. “Fazemos sempre cotações, analisando no mínimo três propostas de instituições financeiras distintas. A competição entre os bancos é grande e saudável para nós, consumidores”. A limpeza urbana é uma atividade que exige muito dos veículos e leva a uma depreciação forte. Os bancos levam isso em conta na hora de definir a taxa do leasing, pois o caminhão é a garantia do empréstimo. “Hoje, felizmente, os bancos passaram a dar mais foco na sustentabilidade do negócio e não somente no risco da garantia, pois com as atividades sustentadas leasing é hoje o grande destaque do mercado financeiro. Ele representava 5% dos financiamentos em 2003 e cresceu para 29% no ano passado. Ele inclui a cobrança de ISS (imposto sobre serviços) sobre a margem de ganho do banco. A contratação pode sair em dois dias. O CDC tem como base a taxa Selic, préfixada, e sofre a incidência de IOF (imposto sobre operações financeiras). Geralmente é feito no prazo de 60 meses e, como o leasing, tem uma carência de 60 a 90 dias para dar tempo ao cliente de implementar o veículo. O Finame tem como base a taxa de juros de longo prazo (TJLP), que caiu praticamente à metade nos últimos cinco anos e se mantém em 6,25% ao ano desde julho de 2007. O processo de aprovação leva cerca de um mês. A carência é de até 180 dias. Em 2007, as vendas de caminhões e ônibus ficaram assim distribuídas, segundo a ANEF, associação das financeiras das montadoras: Finame:.................................... 51% Leasing:................................... 29% CDC:........................................... 9% À vista:....................................... 8% Consórcio:................................. 3% comprometido com os investimentos por um período mais curto, e utilizarmos o tempo restante para planejar os investi- mentos para a renovação do contrato ou nos para investir em contrato”, diz. possível mesmo preparar um novo CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 16 Financiamento Na Oficina Transmissões A maioria dos frotistas prefere financiar seus veículos em bancos ligados à montadora. O Programa Ford Credit, que atende os distribuidores Ford, conta desde 2002 com a parceria do Banco Finasa, líder em financiamento de caminhões. “O cliente de caminhões exige um atendimento personalizado. O Banco Finasa, que possui em sua formação o antigo Banco BCN, notório por sua liderança nesse segmento, conta com uma equipe experiente e especializada, que conhece o mercado. Com esta equipe conseguimos atender 100% dos distribuidores Ford”, afirma José da Costa Muniz Netto, gerente de Operações de Vendas da Ford Credit. Reparos inteligentes Eaton lança linha de kits para manutenção de transmissões A Dirceu Variz e Julio Blandy, da Finasa: busca contínua por melhores taxas e agilidade Parceria estratégica A Finasa responde hoje por 33% dos financiamentos de caminhões Ford Assessoria ao cliente A Finasa responde hoje por 33% dos financiamentos dos caminhões da Ford. “É uma aliança estratégica. Estamos envolvidos em toda a cadeia, da montadora até o cliente final”, diz Dirceu de Assumpção Variz, diretor geral da Finasa. “Trabalhamos de forma integrada com os distribuidores Ford e assessoramos o cliente na escolha da opção que atenda suas necessidades”. Além da força da marca Bradesco, a Finasa oferece como diferencial ao cliente atendimento especializado, realizado por uma equipe de 250 operadores exclusivos de caminhões. “Procuramos melhorar continuamente a nossa operação oferecendo taxas competitivas e agilidade na decisão. A rapidez na resposta de um pedido de crédito é funda- 17 José Netto, da Ford Credit: informações do cliente são importantes para a análise de crédito mental para garantir a satisfação e fidelidade do cliente”, continua Variz. Essa rapidez depende também da qualidade das informações fornecidas pelo cliente. “Quanto mais completo for o cadastro, menor CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 será o tempo gasto para o levantamento e checagem dos dados”, informa Julio Carlos de Azevedo Blandy, superintendente executivo de Transportes da Finasa. “Taxa de juros baixa beneficia todo o mercado”, des- taca Dirceu Variz. “Ao contrário do que muitos pensam, juro alto não interessa para o banco. Com taxa menor, o cliente tem mais capacidade de pagar e a inadimplência diminui . A economia é muito dinâmica e acompanhamos o seu desempenho diariamente, tanto no aspecto macroeconômico como em análises por região e por segmento para determinar o risco de cada operação”. A inadimplência está dentro da expectativa, em torno de 2,2%, e os casos de apreensão do veículo para leilão atingem 1%. “Acreditamos que o Brasil vai continuar em ritmo de crescimento em 2008, com um mercado interno forte e a demanda de commodities puxada pela China”, acrescenta. caixa de câmbio do caminhão é um conjunto formado por mais de 200 itens, muitos deles pequenos e específicos para cada versão. Considerando os diversos modelos de transmissão existentes, em veículos novos e antigos, no total são mais de 5.000 peças diferentes, o que dificulta o trabalho do técnico na hora identificar e comprar o que precisa para fazer a manutenção. A Eaton desenvolveu uma solução que torna essa tarefa mais rápida, eficiente e econômica, com o lançamento dos “Kits Inteligentes”. A linha é composta por seis tipos de kits contendo todos os itens necessários para os reparos mais comuns na transmissão: ajuste e vedação; torre; seleção; sincronização; rolamentos; e juntas. “Fizemos vários estudos até definir a divisão e o conteúdo dos kits, que vêm atender um desejo antigo dos mecânicos e frotistas”, afirma Francisco Augusto Coli, gerente de Produto de Transmissões da Eaton. “Os conjuntos evitam que o técnico selecione uma peça errada ou deixe de trocar algum item importante. Por isso, garantem um reparo mais eficiente”. Outra vantagem do sistema é o custo: seu preço é de 30% a 40% mais barato do que as peças adquiridas separadamente. “Essa diferença permite que, mesmo com a troca de um número maior de itens, o gasto seja menor”, diz o gerente. Os kits facilitam também o trabalho dos distribuidores, que não precisam mais manter um estoque elevado de peças. A Eaton lançou inicialmente 28 Kits Inteligentes exclusivos para os caminhões médios Ford, desde o modelo Cargo 1117 até os novos eletrônicos. “Pretendemos ampliar a linha para os modelos leves e pesados e também com novos tipos de kits. Nossa proposta é vender soluções e não só peças”, completa Coli. Francisco Coli (no alto): uma solução esperada há tempo pelo mercado Correias com venda direta A Eaton iniciou também, em maio, o sistema de venda direta de sua linha de correias em parceria com os distribuidores Ford. A vantagem para o cliente é que ele pode encontrar correias de qualidade e com preços mais competitivos para os caminhões e picapes Ford, inclusive a Courier, em toda a Rede Ford. “Aproveitando a nossa especialidade no segmento pesado, criamos um canal de distribuição direto com a Rede Ford que reduz custos e garante um processo rápido de reposição de pedidos”, diz Glauco Juliato, da área de Pós-Vendas da Eaton. “Com isso, temos expectativa de crescer bastante no segmento, porque a correia é um item de desgaste e com trocas programadas”. Ele também destaca a qualidade como diferencial do produto. “Além do controle e garantia de fábrica, nossas correias são Glauco Juliato: melhor preço e facilidade de reposição fabricadas no Brasil e têm qualidade aprovada pela Ford e outras montadoras”. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 18 Rodando Pneus 19 Vida dura dos borrachudos A durabilidade do pneu do caminhão – e o custo que ele representa dentro da operação – depende basicamente do tipo de aplicação, do cuidado na sua manutenção e das condições da pista. Por isso, cada frotista acaba desenvolvendo estratégias próprias para melhorar o seu rendimento. A FM Rodrigues, empresa paulista prestadora de serviços de manutenção para as concessionárias de energia Eletropaulo, Bandeirantes e Elektro, para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e prefeituras de São Paulo e Santo André, mantém uma frota de 180 caminhões. Destes, 175 são Ford, dos modelos F-350, F-4000, F-12000 e também Cargo 1215 e Cargo 1317e. “A manutenção de redes, iluminação e trânsito é um trabalho que exige muito do veículo e do pneu. Não temos um percurso predefinido e constantemente rodamos em condições de trabalho muito ruins, como subida em guias e canteiros. Por isso, os pneus representam 11% do nosso custo de manutenção”, diz Casemiro Rovadoschi, encarregado de Manutenção da FM Rodrigues. A preocupação maior da empresa não é o desgaste da banda ou a duração por quilômetro rodado, mas cortes, bolhas e rasgos que inutilizam 10% dos pneus. “Só usamos pneu Goodyear e convencional, que tem a lateral mais reforçada, em vez do radial. Mas depende muito também do cuidado do motorista. Há histórias mirabolantes”, conta Casemiro. Para não interromper o serviço, a empresa repõe sempre o estoque com uma aquisição média de 30 pneus por mês. As carcaças em bom estado recebem até duas recauchutagens. “Preferimos o sistema ‘a frio’, que dura até 30% mais. Mas tem pneu que na segunda recauchutagem só aceita o sistema ‘a quente’. Também procuramos trocar sempre em pares, ou os quatro traseiros, colocando lisos novos na frente e borrachudos atrás”, explica. Asfalto bom A Comércio e Transporte de Areia e Pedra Agregado, de São Paulo, vive uma situação diferente. Seus 30 caminhões Ford, modelos Cargo 1630, Cargo 4331 e Cargo 4532e, rodam na maior parte do tempo por boas estradas asfaltadas, levando areia de quartzo da cidade de Bofete para toda a Grande São Paulo, com carreta basculante de três eixos. “Uso só radial Michelin porque é um Ricardo Valério (ao lado), da Agregado: até três recapagens com pista boa. Casemiro Rovadoschi (à direita), da FM Rodrigues: muitas perdas com cortes CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 pneu que, apesar de mais caro, dependendo da utilização em 90% dos casos permite até três recapagens e compensa”, diz Ricardo Valério, diretor da Agregado. “O pneu liso novo, rodando na dianteira, dura 110.000 km. E, depois de recapado, chega a 120.000 km na tração e até 130.000 km na carreta”. Tanto a recauchutagem como o descarte final dos pneus da empresa são feitos pela própria Michelin. Furos e perdas também acontecem e a prevenção, nesse caso, cabe ao motorista, não abusando da velocidade e desviando de obstáculos na pista. A frota da Agregado gira 600 pneus e repõe cerca de 100 novos por ano. Ambas as empresas admitem que o ideal seria fazer uma calibragem dos pneus mais freqüente. No dia-a-dia, porém, aproveitase para fazer esse controle quando o veículo vai à oficina por outros motivos. “A cada 30.000 km fazemos uma verificação geral, também do alinhamento e estado dos rolamentos, que podem provocar o desgaste irregular”, afirma Ricardo. Ciclo completo A calibração é a manutenção mais barata. Na recauchutagem, uma simples poeira pode comprometer a qualidade” A Goodyear é uma das únicas fabricantes de pneus que oferece o ciclo completo do pneu: venda de pneus novos com rede de revendedores exclusivos (mais de 600 pontos de venda), serviços de recauchutagem em mais de 60 recauchutadores autorizados, serviços de assistência técnica às frotas, softwares e sistemas de gerenciamento de pneus e, por fim, a reciclagem. Sua atual linha de pneus para caminhões e ônibus inclui pneus radiais e diagonais. Na linha de pneus radiais, além da Goodyear, também produz e comercializa a marca Kelly. Recauchutagem A Goodyear comercializa bandas pré-curadas (que já vêm desenhadas), utilizadas no processo de recauchutagem conhecido com “a frio”, e também bandas “camel back”, lisas, cujo desenho é moldado durante a recauchutagem “a quente”. “Na verdade, ambas usam calor para a vulcanização da borracha. Porém, no primeiro caso, o pneu e a banda de rodagem são submetidos a uma temperatura inferior que no camel back”, explica Eduardo Gualberto, coordenador de Marketing de Pneus de Caminhão, Ônibus e Recauchutagem da Goodyear. Ele lembra que o processo de recauchutagem exige muito cuidado e profissionalismo. “Uma simples poeira entre a banda nova e a carcaça, durante a aplicação, pode resultar em futuras bolhas e no conhecido ‘jacaré’, reduzindo a durabilidade. Também é preciso fazer a raspagem da carcaça dentro das especificações técnicas determinadas pelo fabricante – nem um pouco a mais, nem um pouco a menos – e também observar o tempo mínimo de cura da borracha”, diz. O reformado custa em média 25% a 30% do preço do pneu novo. E, em alguns casos, pode durar até mais, dependendo da aplicação. Eduardo Gualberto, da Goodyear Dicas de manutenção “A calibragem é a manutenção mais barata”, destaca Eduardo. A recomendação da Goodyear é verificar a pressão dos pneus semanalmente, sempre com os pneus frios. Porém, se o caminhão não visita a garagem regularmente, esse controle depende do motorista. A pressão incorreta é o principal inimigo do pneu e deve sempre ser evitada, pois submete a carcaça a um trabalho além dos seus limites, provocando, em diversos casos, a fadiga prematura. Também é indicado inspecionar regularmente amassados e trincas nas rodas, assim como o balanceamento e o alinhamento. Lançamento: Série 600 da Goodyear traz a tecnologia Duralife, com novos materiais e inspeção por raios X Lançamentos A Goodyear está lançando a nova Série 600 de pneus radiais para caminhões e ônibus. Eles são produzidos com a tecnologia Duralife, que utiliza uma nova configuração da carcaça, com cordonéis de aço mais reforçados, distribuição otimizada dos compostos da banda de rodagem e maior precisão no monitoramento da qualidade. Entre outros controles, 100% da produção é submetida à inspeção por raios X, para inspecionar as condições internas do pneu. Outro lançamento da Goodyear é o Tire IQ, sistema de identificação e controle dos pneus. Ele funciona com um chip aplicado dentro de cada pneu e outro instalado no veículo. Por meio de um leitor eletrônico, os dados de quilometragem, profundidade de sulco, pressão e posição de cada pneu são coletados e transmitidos para um computador, que armazena estas informações em um sistema específico. “A grande vantagem do TireIQ é o gerenciamento e acompanhamento por completo dos pneus da frota, desde a sua aquisição até o momento do descarte final, além de proporcionar a redução do custo operacional com manutenção e reposição e contribuir para a preservação do patrimônio investido”, afirma Eduardo Gualberto. CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 20 Na Rede 21 Especialistas em caminhões A Ford iniciou há sete anos um processo de renovação de sua rede, cujo ponto central é a separação total dos distribuidores de caminhões e de automóveis. Esse objetivo está próximo de ser concluído: em maio, a Rede Ford Caminhões somou 96 distribuidores exclusivos e deve chegar a 110 até o fim de 2008. Os efeitos positivos dessa transformação são percebidos. Em 2008, a rede exclusiva será responsável por 95% das vendas de caminhões Ford e conta com grupos fortes e especializados, que investem continuamente no negócio. “Até 2007, nossa rede já investiu 350 milhões de reais em instalações, treinamento, estoque e equipamentos”, diz Marcelo Assis, supervisor de Desenvolvimento da Rede de Distribuição da Ford Caminhões. Praticamente todos os distribuidores exclusivos também estão dentro do novo padrão arquitetônico mundial da Ford, conhecido como Brand@Retail, criado para oferecer conforto e eficiência no atendimento de vendas e pós-vendas. Orgulho brasileiro A lém da fachada em branco e vermelho, com portal e totem com oval Ford em destaque, os distribuidores Ford Caminhões exibem agora um novo elemento de identidade visual: a bandeira brasileira. Todas as normas de exposição do pavilhão nacional, como tamanho, iluminação e conservação, são seguidos à risca pela rede. “Há muitos anos defendo essa idéia e fiquei muito feliz com a sua adoção. A bandeira é muito bonita e cria interesse”, afirma Gil de Souza Ramos, fundador da Souza Ramos. Pensando grande A nova Bigger Caminhões em Videira, Santa Catarina, não é grande só no nome. Com 5.600 m2 construídos e área total de 20.000 m2, dispõe de serviços completos de venda e pós-venda, incluindo oficina com 14 boxes, funilaria e pintura, sala de treinamento e dormitório para motoristas com cozinha e banheiro. Instalada na rodovia SC-453, km 52,9, sua meta é vender 22 caminhões novos por mês, além de usados. “Videira é uma região forte na criação de aves, suínos, frutas e madeira reflorestada, que consome muito nossos caminhões e agora vamos atender mais de perto, com foco CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 no relacionamento”, diz Carlos Ardaitz, gerente executivo da Bigger. O novo distribuidor faz parte do Grupo Meimberg, que atua há oito anos na bandeira Ford Caminhões com a Bigger em Francisco Beltrão, no Paraná. “Também vamos inaugurar duas filiais: em Xanxerê, SC, este ano, e Medianeira, PR, no começo de 2009”, completa Ardaitz. Investimento no ABC A Via Max em Dourados, MS: região em grande expansão Nova fronteira A Via Max, de Dourados, MS, que funcionava junto com a Via Sul Veículos, agora é distribuidor exclusivo de caminhões Ford. O Grupo Uemura, na bandeira Ford desde 1999, investiu R$2,5 milhões na construção do novo prédio, localizado na BR 163, número 2.100. Com 2.100 m2 construídos, em um terreno de 14.600 m2, ele tem oficina completa com 42 metros de vão livre, assistência 24 horas e dormitório e refeitório para motoristas. “Nossa meta é voltar a ter 50% do mercado de caminhões na região de Dourados. O mercado tem grandes perspectivas de crescimento. Há 31 projetos de usinas de álcool aprovados no sul do Estado. Também vendemos muitos F-350 e F-4000 para produtores rurais”, afirma Sizuo Uemura Jr., diretor da Via Max. Souza Ramos inaugurou uma filial em Santo André, ampliando o atendimento na região metropolitana de São Paulo. Localizado na Avenida dos Estados, 2.257, ele conta com uma área total de 4.000 m2 e oferece serviços completos, com venda de veículos e peças, oficina, funilaria e pintura e box rápido. O investimento na nova unidade foi da ordem de R$2,5 milhões. “Nossa previsão é aumentar 150% as vendas com a filial no ABC, que também vai permitir um atendimento mais próximo aos clientes da região”, diz Aldo Bizinotto da Cunha, superintendente do Grupo Souza Ramos. A Souza Ramos atua na bandeira Ford desde 1972 e em 2003 inaugurou seu primeiro distribuidor exclusivo de caminhões Ford, em São Paulo. “Costumamos chamar o pós-venda de ‘pré-venda’, pois é na oficina que se garante a venda. Levamos essa mesma cultura para a filial em Santo André, região na qual acreditamos muito”, completa Cunha. Souza Ramos em Santo André, SP: mais perto dos clientes Konrad Sul em Santa Maria, RS: em busca da liderança Casa nova no Sul A nova filial da Konrad Sul em Santa Maria, Rio Grande do Sul, abriu as portas para atender a região formada por cidades como Cerro Branco, Santana do Livramento, Alegrete e São Borja, marcada pela atividade forte na agricultura, pecuária, comércio, indústria e transporte. O novo distribuidor Ford fica na Rodovia BR 392, número 3.404, e oferece estrutura completa nas áreas de vendas de caminhões novos e usados, peças e serviços. Suas instalações, com área total acima de 3.000 m2, seguem o novo padrão mundial da marca. “Desde seu início, em 2003, a Konrad Sul diferencia-se pela agilidade nas negociações e qualidade do pós-venda. Isso fez com que se tornasse líder de mercado nas regiões onde atua e abriu caminho para o crescimento”, diz Andersom Toso, diretor geral da Konrad Sul. “A marca Ford tem um ótimo conceito no mercado local e vai ganhar em qualidade de atendimento com o nosso foco exclusivo em caminhões”. Bigger em Videira, SC: instalações amplas e serviços completos CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 22 Na estrada Na Rede Distribuidores Ford Exclusivos de Caminhões Alagoas FRANCA CAMINHÕES Maceió (82) 3324-6226 Mato Grosso AVECAM AMAZONAS Sinop (66) 3515-6006 Amapá NORTE CAMINHÕES Macapá (96) 2101-5200 EXTRA Cuiabá (65) 3023-2000 Amazonas MONTTANA Manaus (92) 2125-8200 Bahia ANIRA Simões Filho (71) 3293-7900 CCS CAMINHÕES Luiz Eduardo Magalhães (77) 3628-7520 CCS CAMINHÕES Barreiras (77) 3613-4922 NORAUTO Feira de Santana (75) 3612-6400 Ceará CRASA Fortaleza (85) 3270-3311 CIPROL Barbalha (88) 3532-2660 Distrito Federal MAX CAMINHÕES Brasília (61) 3356-5556 Espírito Santo BRACOM Itapemirim (28) 3531-1311 Goiás MAX CAMINHÕES Anápolis (62) 3313-2224 NAVESA Goiânia (62) 3018-1111 NAVESA Rio Verde (64) 3612-1111 Maranhão DUVEL São Luís (98) 2108-3219 DUVEL Bacabal (99) 3621-1818 MUTUM Imperatriz (99) 3524-8000 Mato Grosso do Sul CARGO Campo Grande (67) 3387-2303 VIA MAX Dourados (67) 3424-0090 Minas Gerais AUTOMARA Uberlândia (34) 3233-5100 AUTOMARA Uberaba (34) 3315-2004 DIPAM Patos de Minas (34) 3820-1200 DIPAM Montes Claros (38) 3216-4439 JORLAN CAMINHÕES Contagem (31) 2122-8900 SANCAR Muriaé (32) 3729-2422 SANCAR Campanha (35) 3261-5010 SANCAR Ubá (32) 3541-2422 SUPRA FORTE Governador Valadares (33) 3278-4100 TREVAUTO Pouso Alegre (35) 3449-3000 Pará NORTE CAMINHÕES Ananindeua (91) 4009-1000 NORTE CAMINHÕES Marabá (94) 2101-2500 Paraíba CAVALCANTI PRIMO João Pessoa (83) 3233-3200 Paraná ARAVEL Maringá (44) 3261-9900 AVECAM Umuarama (44) 3621-1000 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008 AVECAM Paranavaí (44) 3421-1800 BIGGER Francisco Beltrão (46) 3520-4500 KONRAD Ponta Grossa (42) 3229-4331 KONRAD CURITIBA Curitiba (41) 3227-1100 SLAVEL Guarapuava (42) 3629-5000 SLAVIERO Curitiba (41) 3026-3100 SLAVIERO Cascavel (45) 3220-8300 TROPICAM Londrina (43) 3373-3232 Pernambuco ANIRA Petrolina (87) 3864-6000 DIVEPE Recife (81) 2129-7700 DIVEPE Jaboatão dos Guararapes (81) 3469-8700 Piauí ANTARES Teresina (86) 4009-4444 Rio de Janeiro AMAC Macaé (22) 2796-6900 AMEC Rio de Janeiro (21) 2104-0300 BESOURO CAMINHÕES Nova Iguaçú (21) 2666-0020 BESOURO CAMINHÕES Petrópolis (24) 2232-1777 Rio Grande do Norte JR CAMINHÕES Parnamirim (84) 4008-5555 Rio Grande do Sul FORPASSO Passo Fundo (54) 3313-8300 FORPASSO Santa Rosa (55) 3513-0088 23 33 Em todo o Brasil, sempre um distribuidor perto de você KONRAD CAXIAS Caxias do Sul (54) 4009-4000 KONRAD SUL Sapucaia do Sul (51) 3034-4000 KONRAD SUL Estrela (51) 3712-8400 KONRAD SUL Montenegro (51) 3632-2700 Konrad Sul Santa Maria (55) 3028-7100 MONTREAL Eldorado do Sul (51) 3481-9200 SULPEL Pelotas (53) 3273-6066 Rondonia MOBEN Porto Velho (69) 3211-8116 MOBEN Ji-Paraná (69) 3423-6181 Santa Catarina BIGGER Videira (46) 3520-4500 DIMAS São José (48) 3381-1419 EXATIDÃO Lages (49) 3221-5700 FORAUTO Içara (48) 3461-3333 MAIOCHI Joinville (47) 3473-6002 SPERANDIO Chapecó (49) 3324-1023 UNIVERSAL CAMINHÕES Blumenau (47) 3334-3300 UNIVERSAL CAMINHÕES Blumenau (47) 3334-3300 São Paulo A. ALVES Orlândia (16) 3821-5000 A. ALVES Limeira (19) 2114-6677 A. ALVES Piracicaba (19) 3424-1300 AVERSA Itu (11) 4013-8800 AVERSA Itapetininga (15) 3272-9400 CAMINHO São José do Rio Preto (17) 3213-9999 CAMINHO Araçatuba (18) 2103 5000 CAOA CAMINHÕES São Paulo (11) 3837-3000 CAOA CAMINHÕES São Paulo (11) 3835-7777 CARUEME Campinas (19) 2101-2800 CARUEME Jundiaí (11) 3379-5999 Hélio Gonçalves e seu F-4000 chassi longo: mais carga por viagem Baú antibactérias COSTA SUL CAMINHÕES Santos (13) 3298-1500 MAXCAM Presidente Prudente (18) 3918-2044 ORTOVEL Ribeirão Preto (16) 2101-7200 RENATO CAMINHÕES Ourinhos (14) 3302-5505 RENATO CAMINHÕES Avaré (14) 3733-3733 SIMÃO AUTO Bauru (14) 3214-3736 SIMÃO AUTO Marília (14) 3451-4660 SIMÃO AUTO Jaú (14) 3621-4001 SOUZA RAMOS São Paulo (11) 6984-3366 SOUZA RAMOS Santo André (11) 6984-3366 VALE CAMINHÕES Caçapava (12)3654-7100 Sergipe CIMAVEL Nossa Senhora do Socorro (79) 3218-9100 Tocantins DISBRAVA Palmas (063) 3221-2400 DISBRAVA Araguaína (63) 3415-8200 O Nesse cabe mais novo F-4000 com chassi alongado, 614 mm mais comprido, aumentou as vantagens do modelo no transporte de cargas leves. “O F-4000 é valente e com esse alongamento ficou ainda melhor. Como levo legumes, frutas e verduras, dá para carregar muito mais”, comenta Hélio Gonçalves, caminhoneiro há 30 anos e dono de um mercado em Carapicuíba, São Paulo. Além de fazer compras na Ceagesp, ele busca verduras em cidades como Ibiúna, Piedade e Piraruçu, onde o F-4000 mostra mais uma vantagem. “Ele é o melhor que tem para andar no barro. Tirando os traçados, não tem outro igual”, diz. Gonçalves tem outro F-4000, modelo 90, há 12 anos, e se orgulha de nunca ter precisado abrir o motor. “É um motorzão, anda bem na estrada e é muito econômico. Faço até 10 km por litro de óleo na estrada”, conta o caminhoneiro, que elogia também a cabine, com ar-condicionado e som. “O conforto é fora-de-série. É um caminhão completo. Já dirigi carreta e caminhões de outras marcas e não troco o F-4000 por nenhum outro”, completa. Vitrine Da caçamba para o guarda-roupa L Laminados “Microban” para baús frigoríficos: proteção antimicrobiana A Fibralit está lançando a linha Cargo de laminados para revestimento de baús frigoríficos com proteção antimicrobiana: a tecnologia “Microban”, já utilizada em pisos, facas e botas para a indústria alimentícia. Segundo a empresa, a ação antibacteriana dura por toda a vida do produto e garante proteção contínua contra os principais microorganismos que degradam alimentos e podem causar contaminações e maus odores, inibindo o crescimento de bactérias e fungos. A proteção atua como um complemento e não elimina os procedimentos normais de limpeza. Casaco e chapéu feitos de lona de caminhão reciclada: acessórios da moda ona de caminhão reciclada virou moda. A grife Tuitá, de São Paulo, lançou uma coleção que inclui bolsas, botas, malas, jaquetas e chapéus confeccionados com esse e outros materiais. A lona é adquirida diretamente dos caminhoneiros e submetida a processos de lavagem para extrair graxa e resíduos. A empresa investiu R$ 1 milhão na criação e desenvolvimento dos produtos, que também cumprem uma função social. Parte da renda é revertida para a reforma e reativação de ONGs, como a “Mães da Sé”, que busca pessoas desaparecidas. Mais informações no site www.tuitabrasil.com.br. CONEXÃO CONEXÃO CONEXÃO FORD FORD FORD CAMINHÕES CAMINHÕES CAMINHÕES llJUNHO l JUNHO MAIO JULHO JUNHO JULHO2008 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l JUNHO JULHO 2008