ANTROPOLOGIA
Pierre Fatumbi Verger
Orixás. Deuses Iorubas Na África e No Novo Mundo.
o homem
1981
Segundo informações do capitulo O Autor e sua Obra, Verger nasceu em Paris em uma
família burguesa, “costuma[va] explicar os fatos da vida como conseqüência dos acasos[ ...], e após
perder todos os membros da família, [...com] uma mochila nas costas e uma maquina fotográfica,
[viajou] por diferentes regiões do mundo, fotografando[..., e reunindo] uma preciosa documentação
sobre antigas civilizações em vias de desaparecimento, ou que sofriam profunda transformação em
suas tradições culturais. [...] Alem de repórter, foi também encarregado do laboratório fotográfico do
Musee D’Etnographie, [...] Correspondente de Guerra na China para a revista Life, e encarregado de
coletar documentos fotográficos para o Museo Nacional de Lima, no Peru “(p. 294)”.
SUZIENE DAVID
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Iniciação
“Os noviços,vestidos de panos esfarrapados,uma jarra contendo infusões
de folhas, dirigem-se a
uma lagoa situada numa floresta sagrada e
voltam vestidos com um pano branco para ser
levados a um lugar escondido, atrás de um
muro de panos.”
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“Os cabelos do iniciado são raspados e ele
fica sentado num pilão emborcado.”
“Um carneiro é sacrificado e
seu sangue derramado na cabeça do
noviço.”
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“Um pouco do sangue dos galos sacrificados é
sugado pelo iniciado e o resto vem completar o batismo
de sangue.”
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“Logo a cabeça do carneiro é separada do corpo.
O noviço a apanha para entregar-se a uma dança
alucinante.”
O êxtase etinge seu
paroxismo, seguido de
desfalacimento”
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“Levado de
volta para o
templo.”
“A reação pode ser
mais calma e ele ou ela
volta guiado pela
iniciadora.”
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“Três dias depois, o
corpo dos iniciados é
marcado com traços
de giz branco
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e eles aparecem pela primeira vez em público. Envoltos em
panos brancos, são levados pelos iniciadores como se fossem
crianças de tenra idade.”
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“No décimo sétimo dia,
os iniciados têm de
reaprender os gestos e as
atividades da vida
cotidiana.”
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Andrade salienta que mais que transcrever mitos e arquétipos das “divindades africanas e afrobrasileiras”: “As fotos, para Verger, fixam o que não temos tempo de ver. A máquina [...] é um
instrumento de nossa percepção, uma forma de captar [...] o que o outro tem de invisível [...,]” (2002, p.
106), o que Eliade define como hierofanias. Segundo Andrade o autor refere-se “a pedra sagrada, a
arvore sagrada [...]”.
Ogum
Xangô
Iemanjá
SUZIENE DAVID
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Andrade,Rosane. 2002. Fotografia e Antropologia: olhares fora-dentro. São Paulo, EDUC.
Verger, Pierre Fatumbi. 1981. Orixás Deuses Iorubas na África e no Novo Mundo. São Paulo,
Editora Corrupio Comércio Ltda.
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antropologia do visual - parte 5