Juventude brasileira. Um estudo preliminar Jóvenes, Formación y Empleo Últimos ingresos DIFERENTES SECCIONES DE ESTE SITIO POLÍTICAS DE JUVENTUD EN AMÉRICA LATINA: EVALUACIÓN Y DISEÑO JUVENTUDE BRASILEIRA Um Estudo Preliminar Flavio Rezende TABLA DE CONTENIDOS PARTE I I. JUVENTUDE - EXPANSÃO, CRISE OU DESAFIOS PARTE II II. JUVENTUDE E EDUCAÇÃO III. SAÚDE E JUVENTUDE IV. JUVENTUDE E EMPREGO V. CULTURA, ESPORTE E JUVENTUDE VI ESPORTE PARTE III VII. JUVENTUDE E DEMOCRACIA PARTE IV http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/index.htm (1 of 2) [11/01/2002 12:31:51 PM] Último Boletín Juventude brasileira. Um estudo preliminar VIII. JUVENTUDE URBANA - MARGINALIZADOS E EM TRANFORMAÇÃO IX. JUVENTUDE UNIVERSITÁRIA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. Cómo califica este sitio web? 0 - Menor Calificar Comentarios y sugerencias: [email protected] Centro Interamericano de Investigación y Documentación sobre Formación Profesional (Cinterfor/OIT) [email protected] Copyright © 1996-2001 Organización Internacional del Trabajo (OIT) - Descargo de responsabilidad http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/index.htm (2 of 2) [11/01/2002 12:31:52 PM] Juventude - expansão, crise ou desafios Últimos ingresos Jóvenes, Formación y Empleo Último Boletín DIFERENTES SECCIONES DE ESTE SITIO POLÍTICAS DE JUVENTUD EN AMÉRICA LATINA: 1. JUVENTUDE - EXPANSÃO, CRISE OU DESAFIOS EVALUACIÓN Y DISEÑO 1.1. Os direitos sociais: da cidadania JUVENTUDE BRASILEIRA Um Estudo Preliminar Índice Parte I I. Juventude expansão, crise ou desafios Os direitos sociais: da cidadania A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro PARTE I As desigualdades entre os homens sempre estiveram presentes, em todos os tempos da História da Humanidade. Pode-se dividir em três grandes fases a evolução no mundo ocidental, para a conquista da cidadania. A primeira, decorrência das Revoluções Americana (1776) e Francesa (1789) é a conquista dos Direitos Civis (igualdade formal perante a Lei). A segunda, no sec. XIX, é a da conquista dos direitos políticos e a terceira, no começo do sec. XX é a conquista dos direitos sociais. O reconhecimento, por parte do Estado, de seus deveres e obrigações para com o bem-estar dos cidadãos. Esta introdução tem como objetivo situar o que significa cidadania, que sem as dimensões apresentadas não estaria completa. A cidadania está ligada ao cotidiano das pessoas enquanto vínculo, enquanto elo de ligação entre o indivíduo e o Estado. É por isto que o Estado tem compromissos e responsabilidades com o dia-a-dia das coletividades em relação a aspectos como educação, saúde, moradia, transporte etc. São as chamadas políticas sociais básicas, trabalho, educação, saúde, habitação, abastecimento, transporte, esporte, meio ambiente. As outras concretizam através dos programas e ações de assistência social. Os destinatários da ação assistencial do Estado são as pessoas ou grupos que estão na condição de subcidadãos ou cidadãos de segunda classe estando mais expostos à morte, à doença e à degradação pessoal e social. É o universo das chamadas situações de risco. Evolução histórica dos Direitos da Juventude O Conceito de Juventude e quadro http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/i/index.htm (1 of 3) [11/01/2002 12:32:11 PM] Juventude - expansão, crise ou desafios demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes Parte IV VIII. Juventude (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/i/index.htm (2 of 3) [11/01/2002 12:32:11 PM] Juventude - expansão, crise ou desafios demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. Cómo califica este sitio web? 0 - Menor Calificar Comentarios y sugerencias: [email protected] Centro Interamericano de Investigación y Documentación sobre Formación Profesional (Cinterfor/OIT) [email protected] Copyright © 1996-2001 Organización Internacional del Trabajo (OIT) - Descargo de responsabilidad http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/i/index.htm (3 of 3) [11/01/2002 12:32:11 PM] Juventude e educação Últimos ingresos Jóvenes, Formación y Empleo Último Boletín DIFERENTES SECCIONES DE ESTE SITIO POLÍTICAS DE JUVENTUD EN AMÉRICA LATINA: EVALUACIÓN Y DISEÑO JUVENTUDE BRASILEIRA Um Estudo Preliminar Índice Parte I I. Juventude expansão, crise ou desafios Os direitos sociais: da cidadania A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro Evolução histórica dos Direitos da Juventude O Conceito de Juventude e quadro PARTE II 2. JUVENTUDE E EDUCAÇÃO Apesar de serem relativamente altas as taxas de escolarização no país — de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1985, cerca de 88% dos jovens e 93% das jovens, na faixa de 15 aos 19 anos, eram alfabetizados —, a situação educacional dos jovens brasileiros ainda é bastante precária. Alta incidência de repetência e de evasão e a grande defasagem entre a situação escolar nas áreas urbanas e rurais mostram que, no Brasil, a possibilidade de que a educação seja um instrumento para atingir níveis mais elevados de desenvolvimento econômico e bem-estar social, está seriamente comprometida. A escola não está garantindo a todos um mínimo de instrumentação que torne as chances sociais menos desiguais. É bom lembrar que o índice de analfabetismo, entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, é de 28,6 %, quase 10% somente de adolescentes (Crianças & Adolescentes, Volumes I, II e III, Indicadores Sociais, Unicef e IBGE, 1989). A proporção de repetentes mantêm-se em torno dos 20% em todo o País, enquanto a evasão gira em torno de 15%. Isto significa que se pode estimar em pelo menos 10 milhões o total de crianças brasileiras que estão todos os anos virtualmente fora da escola. Esta massa fora da escola forma um contingente próximo a 1/3 da população da Argentina, quase igual à do Chile e superior à população de Portugal. O percentual de alunos do ensino fundamental que completa a oitava série no país (15%) é inferior ao registrados no Haiti, El Salvador, Peru e Chile. O colapso da educação coloca o Brasil como campeão de baixa eficiência do ensino na América Latina. (Teixeira, Ib:1994). As principais causas de repetência e evasão são: falta de condições sócio-econômicas para permanecer na escola; mudanças freqüentes de domicílio em função da instabilidade do mercado de trabalho dos pais; ingresso precoce da criança e do adolescente no mercado de trabalho; inadequação da escola à sua clientela majoritária e estabelecimento de http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/ii/index.htm (1 of 4) [11/01/2002 12:32:12 PM] Juventude e educação demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes Parte IV VIII. Juventude padrões avaliativos que discriminam e estigmatizam o aluno pobre. Estudos recentes têm correlacionado a evasão, também, às múltiplas repetências do aluno, especialmente nas primeiras séries, quando ele e seus pais desistem de continuar tentando um nível educacional mais elevado. Uma consequência grave da repetência é a defasagem série-idade que faz com que o aluno se sinta inadaptado à escola. A pobreza é o fator que obriga os jovens a ingressar precocemente no mercado de trabalho, afastando-o da escola. Alguns ainda tentam conciliar o horário escolar com as atividades profissionais e acabam sobrecarregados com a grande responsabilidade. A maioria dos jovens que se encontram nessa situação, trabalha em período integral e reserva, o horário noturno para os estudos. A Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar - PNAD de 1982 mostrou que, entre os adolescentes das áreas urbanas de 15 a 19 anos, 48% dos jovens 38% das jovens cursavam a escola no período noturno. Nas áreas rurais, a proporção dos que freqüentavam os cursos noturnos era de cerca de um terço de todos os matriculados para os jovens e um quinto para as jovens. São muito poucos os adolescentes de 17 anos que têm escolaridade adequada: apenas 28% em todo o país têm oito anos ou mais de estudo. Na área urbana há três vezes mais adolescentes nessa situação do que na área rural. No Nordeste rural, somente 5% dos adolescente conseguem ter os oito anos ou mais de escolaridade. De acordo com a PNAD de 1984, a porcentagem entre os jovens de 15 a 19 anos de idade que haviam completado pelo menos cinco anos de escolaridade era de 51%. A porcentagem dos que haviam completado nove ou mais anos de escolaridade é de apenas 13%, prevalecendo as áreas rurais em pior situação. Entre os adolescentes, a proporção dos que não tiveram nenhuma escolaridade é três a quatro vezes maior entre os residentes em áreas rurais do que entre os residentes em áreas urbanas. Na faixa dos 15 aos 19 anos de idade, 22% dos jovens das áreas rurais não tinham nenhuma escolaridade, em comparação a 6% de seus pares nas áreas urbanas. De forma semelhante, para essa faixa etária, a proporção dos que ainda freqüentam a escola, além da 8ª série era, para os jovens das áreas rurais, de apenas um quinto daquela registrada para os adolescentes urbanos. Em 1984, por exemplo, apenas 3% dos homens e mulheres das zonas rurais haviam tido mais de oito anos de escolaridade, em comparação a 17% dos residentes de áreas urbanas. A medida que aumenta a renda familiar, a escolarização também tende a crescer. Ao longo da década, houve um aumento das taxas de escolarização em todas as classes de renda, sendo que o crescimento maior foi nas classes de renda mais baixa (até 1/4 salário mínimo per capita). Apesar disso, são ainda os jovens desta classe social que permanecem em maior número fora da escola: 97% das crianças http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/ii/index.htm (2 of 4) [11/01/2002 12:32:12 PM] Juventude e educação urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada pertencentes as classes de rendimento superior a 2 salários mínimos per capita estavam freqüentando a escola em 1989, enquanto nas classes até 1/4 de salários mínimos per capita, a proporção cai para 72,7%. De cada mil alunos urbanos que ingressam na escola cerca de 450 terminam a 8ª série, enquanto que no meio rural apenas 15 conseguem atingir esta meta. Essa grande diferença no desempenho entre alunos das duas áreas se deve, principalmente, ao fato que as escolas nas zonas rurais serem multiseriada e com um único professor, e de não oferecerem formação além da 5ª série. As diferenças entre a escola pública e escola particular marcam também as profundas desigualdades sociais em que vivem os estudantes brasileiros. A escola pública perde em eficiência para a particular. No conjunto do País, os repetentes representam 24,4% nas escolas públicas e 9% nas particulares. Para piorar a situação, 22,3% do professorado da rede pública tem formação inadequada, enquanto que na rede privada o percentual cai para 16%. No Sudeste 10,1% deles podem ser considerados leigos. No Nordeste a situação é gritante, a proporção chega a 38%. (Crianças & Adolescentes, Volumes I, II e III, Indicadores Sociais, Unicef e IBGE, 1989). Enquanto a escola particular se preocupa mais com esta questão por causa da necessidade de enfrentar a concorrência e conquistar sua clientela, o Estado demonstra claramente a pouca atenção que dá à educação. Há professores leigos no Nordeste que recebem 4 dólares/mês (junho/95). Um recente relatório do Banco Mundial aponta que o Brasil gasta em educação uma proporção muito menor de seu Produto Interno Bruto (PIB) do que outros países da América Latina com renda semelhante. Além disso, cerca de um quarto de todos os gastos governamentais com a educação se destina ao ensino superior, apesar do fato de que apenas 4% de todos os estudantes se encontrarem nesse nível. (Adolescente de hoje, Pais do Amanhã: Brasil, 1991, Fundação Emílio Odebrecht) A Coréia do Sul, visando um crescimento econômico sustentado, enfatizou, em primeiro lugar, a educação fundamental de oito anos e em seguida, a escola secundária. Estudo recente do World Bank, intitulado "The East Asian Miracle", concluiu que este foi o fator determinante do sucesso do programa educacional em todos os países do Leste Asiático. Enquanto isso, em 1985, as despesas do Brasil com o ensino primário, em nível federal, foram de apenas 30,8%; em contrapartida, o país gastava bem mais no ensino superior: 49,3%. O saldo dessas deficiências no sistema educacional é o de que muitos jovens não têm acesso à escola, e de que a educação recebida por aqueles que a freqüentam é de precária qualidade. (Teixeira, Ib : 1994). http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/ii/index.htm (3 of 4) [11/01/2002 12:32:12 PM] Juventude e educação (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. 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SAÚDE E JUVENTUDE Não há no Brasil programas especiais de saúde para a faixa etária mais jovem, como há para bebês e crianças. Não se conhece, também, dados estatísticos amplos e completos sobre os padrões de saúde/doença dos adolescentes ou sobre o uso que fazem dos serviços de saúde no país. Desde 1960 os profissionais de ensino e médicos vem tentando introduzir a educação sexual nas escolas no sentido de minorar os problemas advindos do desconhecimento do assunto. A despreocupação brasileira com esta faixa etária, na área da saúde, resulta em vários riscos para os mais jovens, entre elas, gravidez precoce, alta incidência de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, elevadas taxas de consumo de drogas, um número crescente de suicídios, homicídios e acidentes. A taxa de fecundidade entre as jovens vem aumentando. Em 1970, 75 de cada mil mulheres de 15 a 19 anos davam à luz todos os anos. Já, em 1986, o número subiu para 81. Nas áreas rurais do Nordeste a taxa se eleva ainda mais rapidamente. Várias hipóteses têm sido levantadas para explicar porque as adolescentes estão engravidando mais. Entre elas: as lacunas do sistema econômico e social em criar qualquer mudança real nas oportunidades abertas às mulheres jovens; os efeitos da maior liberdade sexual verificada em todos os segmentos da sociedade, a partir do final da década de 1960; a ênfase crescente na sexualidade pelos meios de comunicação de massa e a chegada cada vez mais cedo à menarca (1ª menstruação) entre as meninas brasileiras. Estudos realizados mostram que a maternidade precoce traz graves riscos para a saúde da mãe e da criança e a relaciona com os altos índices de mortalidade materna. A maioria das meninas que engravidam tendem a ter baixo nível de escolaridade, e residem em áreas rurais e pobres. Partindo-se desse princípio, conclui-se que correm muito mais riscos de morrer por complicações na gravidez, já que não recorrerem a um atendimento pré-natal. Além dos problemas de saúde, há também as decorrências sociológicas da gravidez prematura. As jovens que se casam ou engravidam muito cedo http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (1 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Saúde e juventude demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes Parte IV apresentam uma probabilidade menor de concluírem os estudos, e, mal preparadas para qualquer emprego, reduzem as chances de melhorar sua condição econômica . Elas também tendem a criar filhos que continuarão, eles próprios, a viver em condições de pobreza, perpetuando o ciclo de pobreza e desigualdade social. Vale lembrar, ainda, que um grande número de jovens está resolvendo o problema da gravidez indesejada com abortos ilegais e clandestinos, que podem leva-las à morte. Oficialmente, a interrupção da gravidez é ilegal no Brasil em quaisquer circunstâncias que não sejam a salvação da vida da mãe ou como conseqüência de estupro ou de incesto. Apesar disso, as estimativas do número de abortos ilegais realizados todos os anos no Brasil variam de um limite minímo de um milhão e máximo de seis milhões. Na ausência de dados confiáveis, os pesquisadores baseiam suas estimativas em estudos de pequena escala sobre mulheres em situação de risco e em levantamentos realizados por hospitais, em que são contadas as mulheres atendidas em conseqüência de abortos mal-feitos ou outras complicações. Dados do Inamps mostram que, entre os casos decorrentes de aborto atendidos nos hospitais da rede, 4% das pacientes são jovens de 12 a 17 anos e 32% mulheres de 18 a 24 anos. A falta de conhecimento sobre as formas de evitar a concepção é imensa entre os jovens brasileiros. O nível de escolaridade é apontado nas pesquisas como o que exerce maior influência no grau de conhecimento, ou não, sobre os metódos anticoncepcionais. Quanto maior o nível de escolaridade de uma adolescente, maior será a probabilidade de que faça uso de algum método contraceptivo. Dados de 1986 mostram que, entre as jovens que têm apenas três ou menos anos de escolaridade, 37% praticam a anticoncepção, 44% não fazem nada para evitar a gravidez, e 19% estão grávidas. Ao contrário, entre as mulheres que têm sete ou mais anos de escolaridade, 57% praticam a anticoncepção e 23% não o fazem. Entre os adolescentes que tiveram três ou menos anos de escolaridade, a taxa de fecundidade era de 176 por mil, enquanto que entre aquelas que tinham continuado a estudar até o nível médio, e além dele, a taxa era de 49 por mil. O fato das jovens viverem em zonas urbanas ou rurais pouco influencia no conhecimento ou não dos métodos contraceptivos. Porém, os níveis de conhecimento sobre a pílula, a esterilização feminina, o preservativo e o método do ritmo são um pouco mais elevados no Norte (apenas nas áreas urbanas), no Rio de Janeiro e em São Paulo e um pouco mais baixos no Nordeste. As diferenças não são grandes, especialmente no que se refere à pílula e à esterilização feminina. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Saúde Materno-infantil e Planejamento Familiar - PNSMIPFde 1982, o método predominante de anticoncepção é a pílula. Com o aumento da difusão do rádio, da http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (2 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Saúde e juventude VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada televisão e, com melhores níveis de alfabetização dando acesso a leitura, dos jornais e revistas até mesmo nas áreas mais remotas do país, não é de surpreender que o conhecimento desses dois métodos de planejamento familiar seja tão alto entre os adolescentes. Os método que se seguem são: o coito interrompido na região Sul; tabelinha, no Nordeste, na região Amazônica e em São Paulo. A única exceção a esse padrão parece ser o Piauí onde, 69% das adolescentes das áreas urbanas tomavam a pílula e 25% adotavam os preservativos. A diferença é particularmente grande em relação aos métodos masculinos (o preservativo, o coito interrompido e a vasectomia) e ao DIU. Enquanto que 57% das adolescentes residentes em áreas urbanas declararam que tinham conhecimento desse último método, apenas 27% das adolescentes das áreas rurais o conheciam. Vale ressaltar que, além de evitar uma gravidez prematura, o aumento no conhecimento sobre os métodos anticoncepcionais e no uso dos preservativos, com o aparecimento da Aids, significou um avanço importante. Com freqüência os adolescentes, particularmente as mulheres, são vítimas de um padrão duplo de moralidade. Enquanto seus pais e a Igreja lhes dizem para adiar as relações sexuais até que se casem, os anúncios e grande parte dos meios de comunicação de massa promovem o sexo como um produto desejável de consumo, que traz prestígio a todo os que o praticam. Além disso, as pesquisas têm mostrado que os jovens tendem a ter uma visão exageradamente romântica e irreal do sexo. Querem se sentir arrebatadas por uma paixão irresistível, não querem planejar a relação sexual e, para muitos (de ambos os sexos), se o sexo fôr planejado deixará de ser espontâneo. Muitos argumentam que se tivessem um método anticoncepcional em casa, seus pais poderiam descobrir, causando um confronto familiar. A PNSMIPF de 1986 constatou que 80% das adolescentes de 15 a 19 anos que são sexualmente ativas e que nunca se casaram, não usaram nenhum método anticoncepcional por ocasião da primeira relação sexual e 15% delas adotaram o método do ritmo ou o coito interrompido (dois métodos que tendem a apresentar elevadas taxas de falha). Restam apenas 5% que usaram um método eficaz (quase exclusivamente a pílula). Perguntadas sobre por que não haviam usado nada, quase dois quintos declararam que não estavam esperando ter relação sexual na ocasião e, mais de um terço declarou que não conhecia nenhum método na época; as restantes disseram que ou não sabiam onde obter um contraceptivo ou não acreditavam que pudessem engravidar durante a primeira relação sexual ou ainda que queriam engravidar. A pesquisa de 1986 revela que, entre as adolescentes que tiveram um http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (3 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Saúde e juventude filho, um terço declarou que não queria ter tido aquela criança. Como confirmação de que muitas adolescentes se casam por já estarem grávidas, a pesquisa mostrou que apenas 30% das adolescentes casadas com um ou mais filhos praticaram a anticoncepção antes do primeiro parto (36% nas áreas urbanas e apenas 17% nas áreas rurais). As adolescentes pobres e menos educadas têm maiores chances de se casarem mais cedo. Além disso, elas percebem que têm menos a perder com uma maternidade precoce. A gravidez na adolescência pode ser mais aceita entre os pobres, assim como pode também ser mais valorizada do ponto de vista psicológico, dada a falta de outras fontes de enriquecimento individual nessas comunidades. Uma outra explicação dos grandes diferenciais de taxas de gravidez entre jovens ricas e pobres pode ser o fato de que as filhas adolescentes de pais ricos podem pagar por um aborto se engravidarem, enquanto que para as mais pobres, é mais difícil considerar tal opção. Obviamente, a maternidade precoce e suas conseqüências são apenas um entre muitos fatores que contribuem para manter grandes números de jovens brasileiros em condições de extrema pobreza e em risco de vida. Existem no Brasil de hoje vários milhões de jovens considerados de alto risco por causa da pobreza. Este fator leva à fome e à desnutrição, afetando-lhes a saúde física e mental e prejudicando-lhes o desenvolvimento físico e intelectual. É também o que marca a falta de um lar ou de condições habitacionais adequadas, levando as doenças que podem matar. Nesses lares miseráveis, a vida dos jovens se desenvolve numa vizinhança caracterizada por poucas oportunidades de lazer e segurança e muitas oportunidades de perigo, brutalidade e exposição a violência. (Adolescente de hoje, Pais do Amanhã: Brasil, 1991, Fundação Emílio Odebrecht). Um aspecto bastante preocupante detectado pela PNAD de 1986 foi o aumento de óbitos entre os jovens, no grupo de 15 a 17 anos, causado por homicídios, suicídios, acidentes e envenenamentos nas principais cidades brasileiras. A violência é responsável por mais da metade dos óbitos entre adolescentes. Estas causas externas de mortalidade mostram uma tendência de crescimento entre 1979 e 1986, o que pode ser um reflexo de dois fenômenos distintos: redução de óbitos por outras causas, como por exemplo as doenças infecciosas entre adolescentes, e um aumento real da violência tanto nas cidades como nas áreas rurais. Os casos de homicídios e de suicídios chegam a superar os acidentes de trânsito.(Crianças & Adolescentes, Volumes I, II e III, Indicadores Sociais, Unicef e IBGE, 1989). O número crescente de jovens viciados em drogas é alarmante. O Cebrid (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas) realizou dois levantamentos nacionais, nos anos de 1987 e 1989, para saber como está a relação drogas e adolescentes. Nas 17 cidades http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (4 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Saúde e juventude brasileiras pesquisadas, predomina entre os estudantes o uso de drogas consideradas lícitas, que podem ser obtidas em farmácias e lojas, como os solventes e os inalantes. A situação dos jovens que vivem nas ruas é dramática. Dependendo da cidade, o índice daqueles que fazem uso de algum tipo de tóxico chega a 45%. Esses jovens que vivem a esmo nas ruas, sem elos sociais e culturais, acabam consumindo drogas pesadas para "sonhar", numa tentativa de resgatar sua essência humana, mesmo que às custas da progressiva destruição física. Acabam também, muitas vezes, entrando para o mundo do crime, que lhes facilita o acesso aos tóxicos (I Congresso Nacional. A Saúde do Adolescente, Academia Nacional de Medicina, 1991). É comprovada a influência das condições de saneamento básico sobre a saúde. Apesar disso, menos da metade da população infanto-juvenil brasileira vive em domicílios com sistema de esgoto sanitário inadequado. Quando se comparam os índices em relação aos meios urbano e rural, as diferenças são gritantes. No entanto, é necessário levar em consideração que nas áreas rurais ainda existem recursos ambientais que minimizam estas dificuldades. A Região Nordeste é a que tem os mais baixos índices de adequação: apenas 22,6% das crianças e adolescentes têm seus domicílios ligados à rede geral de esgoto ou possuem fossa séptica e somente 34% são abastecidos por água. A simples posse de filtro de água em casa não está ao alcance de 55,8% da população de 0 a 17 anos. No tocante à coleta de lixo, no Brasil apenas a metade das pessoas de 0 a 17 anos residem em domicílios onde ela é efetuada. Logo, o restante do lixo é lançado ao solo, nos quintais, ruas, ou mesmo nos arredores, tornando-se foco de moscas, mosquitos, ratos e outros parasitas, tornam-se fontes de numerosas doenças. (Crianças & Adolescentes, Volumes I, II e III, Indicadores Sociais, Unicef e IBGE, 1989). Um relatório do Banco Mundial estima que, desde a década de 1970, o Brasil gasta anualmente de US$ 3 a 4 bilhões em serviços de saúde e nutrição dos quais 80% a 90% são gastos pelo Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social). Ou seja, somente 10 a 20% é gasto na prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis, na distribuição de medicamentos, na educação médica e em programas de nutrição. (Adolescente de hoje, Pais do Amanhã: Brasil, 1991, Fundação Emílio Odebrecht) (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (5 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Saúde e juventude demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. Cómo califica este sitio web? 0 - Menor Calificar Comentarios y sugerencias: [email protected] Centro Interamericano de Investigación y Documentación sobre Formación Profesional (Cinterfor/OIT) [email protected] Copyright © 1996-2001 Organización Internacional del Trabajo (OIT) - Descargo de responsabilidad http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iii/index.htm (6 of 6) [11/01/2002 12:32:13 PM] Juventude e emprego Últimos ingresos Jóvenes, Formación y Empleo Último Boletín DIFERENTES SECCIONES DE ESTE SITIO POLÍTICAS DE JUVENTUD EN AMÉRICA LATINA: EVALUACIÓN Y DISEÑO JUVENTUDE BRASILEIRA Um Estudo Preliminar Índice Parte I I. Juventude expansão, crise ou desafios Os direitos sociais: da cidadania A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro Evolução histórica dos Direitos da Juventude O Conceito de Juventude e quadro 4. JUVENTUDE E EMPREGO A composição da economia brasileira mudou sensivelmente, à medida em que a sociedade deixou de ser basicamente agrária e passou a se tornar cada vez mais industrializada. Em resposta a essa mudança, a estrutura da força de trabalho também se alterou, com impacto profundo na experiência e nas oportunidades de trabalho para os jovens. O declínio do trabalho na agricultura e o aumento da freqüência escolar foram os responsáveis pela queda, durante as décadas de 1960 e 1970, na participação dos jovens homens, de menor idade, na força de trabalho. Já entre as jovens, o aumento da freqüência escolar, que lhes melhorou o nível educacional das mulheres, fez com que elas se tornassem qualificadas para ingressar na força de trabalho não-manual e no setor de serviços, em expansão, especialmente nas áreas urbanas. Assim, a participação dos jovens, no ínicio da década de 1990, no mercado de trabalho alcançou o quantitativo de 8,2 milhões de homens e 4,8 milhões de mulheres na faixa etária de 15 a 29 anos. Também devido a redução do trabalho agrícola e ao aumento do nível de emprego nos setores da indústria e da prestação de serviços, a principal tendência tem sido o afastamento do trabalho familiar não-remunerado em direção ao trabalho remunerado, especialmente entre as mulheres. Em 1989, 89% dos rapazes rurais e 66% dos urbanos, de 15 a 19 anos, encontram-se na força de trabalho. Entre as moças na mesma faixa etária os percentuais caiam para 41% e 45% respectivamente. Dados de 1990 mostram que 40,13% das mulheres das zonas urbanas e 36,2% das áreas rurais estavam no mercado de trabalho. Além das mudanças nas estruturas do país, as altas taxas de participação precoce da juventude no mercado de trabalho revelam que a medida em que a situação econômica se deteriorou e a inflação subiu as famílias passaram a depender cada vez mais do salário de cada um de seus membros. A pobreza acabou levando a população jovem a ingressar mais cedo no mercado, com baixo grau de escolarização ou sem qualquer escolaridade, já que a maioria dos http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iv/index.htm (1 of 6) [11/01/2002 12:32:14 PM] Juventude e emprego demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes Parte IV jovens acaba abandonando os estudos em busca de um emprego. (Crianças & Adolescentes, Indicadores Sociais, Volumes I, II e III, Unicef e IBGE, 1989) A análise da participação precoce dos jovens no mercado de trabalho revela o nível de desenvolvimento de um País. Nas economias mais desenvolvidas o número de crianças e adolescentes no mercado de trabalho é mínima. No Brasil, no entanto, o trabalho de jovens de menos idade é uma prática comum. Para o grupo de 15 a 17 anos, a taxa de atividade para os que vivem em famílias cuja renda mensal per capita situa-se em até 1/4 do salário mínimo está em torno de 53,7%. Um índice bastante alto mesmo quando comparada com a de outros países de menor renda per capita que o Brasil. A mais alta taxa de participação na força de trabalho, por região brasileira, esta no Sul, onde oito em cada dez jovens do sexo masculino, entre 15 e 19 anos trabalham. Em relação às mulheres, quanto mais urbanizada e desenvolvida for a região, mais elevado é o nível de sua participação. Assim, as taxas de atividade econômica masculina são geralmente mais elevadas nas zonas rurais do que nas áreas urbanas, enquanto que a situação é inversa na questão feminina.As regiões Sul e Sudeste apresentam os números mais elevados de moças de 15 a 19 anos de idade, aproximadamente metade delas, integrando a força de trabalho. (Adolescentes de Hoje, Pais do Amanhã: Brasil, 1991, Fundação Emílio Odebrecht). São muitos os obstáculos enfrentados pelos jovens que estão no mercado de trabalho e pelos os que ainda estão tentando encontrar nele um lugar: más condições de trabalho, baixa remuneração, longa jornadas de trabalho, dificuldade de conciliar trabalho e escola, altas taxas de desemprego e desajuste entre o estudo recebido e as exigências do mercado. Em todos os ramos de atividade econômica em que se inserem os jovens de menos idade brasileiros, a grande maioria trabalha na condição de empregado, com exceção da agricultura, onde a relação predominante entre eles é o trabalho familiar sem remuneração. Do total de crianças e jovens que trabalham na agricultura, em 1989, 62,3% não recebem rendimento algum. À medida em que os jovens passaram a obter cada vez mais empregos no setor de prestação de serviços, os empregadores puderam cada vez mais selecionar a partir de um grande número de candidatos como também reter ou negar benefícios. Em geral, os jovens trabalham sem carteira assinada e são vítimas de subemprego. O percentual dos que contribuem para o Instituto da Previdência, que lhes dá direito a benefícios de saúde e a receberem pagamentos da previdência social, caiu de 16%, em 1979, para 11%, em 1985. Apenas 34,6% da população de trabalhadores de 15 a 17 anos tem carteira assinada. http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iv/index.htm (2 of 6) [11/01/2002 12:32:14 PM] Juventude e emprego VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação Embora insuficiente, os jovens do Sudeste trabalham sob uma maior proteção da legislação trabalhista. Na Região Nordeste, por exemplo somente 9,5% deles, na mesma faixa etária, tem a carteira assinada pelo empregador. O número total de jovens, de 15 a 29 anos, que trabalham sem carteira assinada era, em 1990, 13.026.162. Uma quantidade maior do que aqueles que tem esse benefício - 12.128.588. IX. Juventude universitária No mercado formal, apenas um em cada 25 empregos é preenchido por um jovem. Sendo que, entre 1960 e 1970, houve um declínio pronunciado desta participação. Dados do IBGE de 1989, revelam, ainda, que os jovens brasileiros trabalham muito e ganham pouco, com uma jornada de trabalho muito longa, mais de 40 horas semanais . Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, apenas 8% dos rapazes e 13% das moças economicamente ativas trabalham menos de 30 horas semanais. Cerca de oito em cada 10 rapazes e sete em cada 10 moças dessa faixa etária trabalham 40 ou mais horas semanais. Apesar disso, os jovens ganham muito pouco, embora sua renda aumente ligeiramente com a idade. As moças são ainda pior remuneradas do que os rapazes. Em 1980, apenas 12% dos rapazes e 10% das moças, de 15 a 19 anos, ganhavam pelo menos um salário mínimo. Bibliografía consultada Embora, de forma geral, seja bastante insatisfatório o nível de instrução das crianças e adolescentes que trabalham, percebe-se uma diferenciação muito acentuada em seu grau de escolaridade, conforme o ramo de atividade em que se inserem. O comércio e a indústria de transformação são aqueles onde os jovens apresentam melhor nível de instrução. Isso se deve ao fato de se tratar de setores mais formalizados da economia que exigem maior nível de qualificação, além de empregarem quase exclusivamente jovens a partir dos 14 anos, idade mínima que a lei determina para o ingresso no mercado de trabalho. Já a agricultura é o ramo de atividade onde eles apresentam pior nível de instrução. Neste setor as crianças costumam se iniciar no mundo do trabalho muito cedo, geralmente ajudando a seus familiares, na empresa doméstica. Além do mais, a freqüência à escola no meio rural costuma ser muito inferior àquela no meio urbano. Como seria de se esperar, os salários são mais baixos entre os adolescentes que têm os menores níveis de escolaridade e, melhoram progressivamente à medida em que aumenta o nível de escolaridade. Mais de 60% das moças de 15 a 19 anos que trabalham, com dois ou menos anos de escolaridade, ganham menos de 50% do salário mínimo mensal. Na faixa de 15 a 17 anos, os rendimentos ficam em torno de 1,4 salários mínimos. (Crianças & Adolescentes, Indicadores Sociais, Volumes I, II e III, Unicef e IBGE, 1989). São poucos os trabalhadores jovens que possuem um bom nível de estudo. A grande maioria das crianças e adolescentes, participantes do mercado formal no Brasil possuem nível de instrução até a 8ª série completa. O http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iv/index.htm (3 of 6) [11/01/2002 12:32:14 PM] Juventude e emprego número dos que conseguem ter um diploma de nível de superior, que se caracteriza, pelo menos teoricamente, como uma forma de atingir ocupações de alto nível e agir como um elevador social, é muito pequeno. O colapso na educação faz com que o Brasil tenha um dos maiores contingentes de trabalhadores sem escolaridade, entre os países em desenvolvimento. Uma comparação entre o Brasil e a Coréia do Sul, por exemplo, mostra que, enquanto 60% da força de trabalho brasileira tem apenas quatro anos de escolaridade, na Coréia a proporção baixa para 7%. Por outro lado, 20,5% dos trabalhadores brasileiros não têm nenhuma escolaridade, sendo que inexiste tal continente de iletrados na Coréia. Uma pesquisa do Professor Lawrence Lau, de Berkeley, para o Banco Mundial, mostrou que um aumento de 1% no tempo de escolaridade da força de trabalho pode representar um crescimento de produtividade de 0,4% em apenas um ano. Isto é, um bom curso primário completo pode também significar substancial avanço do produto nacional bruto. O Brasil começou a perder a batalha pelo desenvolvimento em meados dos anos 70, quando voltou a ser negligente no campo da educação. Em 1976, por exemplo, 45,5% dos assalariados brasileiros tinham apenas o curso primário de quatro anos. Já em 1985, a proporção caiu para 40,8%. No topo da pirâmide, na área da universidade, houve um pequeno progresso. Em 1976, 4,4% da massa assalariada tinha o curso universitário e, em 1985, a proporção era de 6%. (Teixeira, Ib: 1994). O desemprego é o grande fantasma para os jovens que buscam garantir um lugar no mercado formal. Em 1980, os desempregados representavam cerca de 5% da força de trabalho daqueles que tinham de 15 a 19 anos de idade. Um levantamento especial, envolvendo jovens na região do Grande São Paulo, realizado em 1985, concluiu que o número era mais elevado, 35% dos jovens de 10 a 17 anos que se encontravam na força de trabalho estavam desempregados. Mesmos aqueles que conseguem superar todas as dificuldades e terminar uma faculdade, não tem garantia de empregos. No que se refere ao primeiro emprego após a graduação, verifica-se que o desvio ocupacional (ocupação pouco ou nada relacionada com o curso feito) acontece com frequência. Os motivos principais são: desenvolvimento de interesses diferentes, já que muitos conciliam trabalho e estudo durante o período da faculdade, desempenhando atividades diferentes das que estão estudando; falta de indicação por pessoas influentes que abra as portas do mercado de trabalho e a busca por uma outra atividade que permita maiores oportunidades de ascensão profissional. Os meios pelos quais estes jovens diplomados conseguem ingressar no mercado de trabalho são com mais frequência concurso ou seleção, http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iv/index.htm (4 of 6) [11/01/2002 12:32:14 PM] Juventude e emprego seguido pelas indicações pessoais (parentes, amigos, professores e profissionais) e o contato direto com o empregador. Já os anúncios, agências e associações profissionais tem papel pouco relevante. As diferenças entre a teoria da escola nos cursos de forma geral e a prática no mercado de trabalho acabam deixando a escolaridade com um papel mais modesto do que o treinamento em serviço ou estágio na preparação do jovem trabalhador. A procura por jovens com experiência profissional é outro fator que eleva a importância do treinamento em serviço, para obter e aperfeiçoar as habilidades e conhecimentos profissionais. Com isso, uma grande parcela da melhoria do sistema de ensino no país cabe às empresas. É por meio de parceria entre elas e as universidades que se está atualizando a formação acadêmica recebida nos cursos de nível superior. Esta parceria esta se tornando cada vez mais fundamental para a efetivação da qualidade total da formação profissional, garantindo trabalhadores que saibam conjugar aptidão técnica com especulação teórica. Nesse contexto, pode-se entender melhor a importância do estágio. É ele que traz o estudante para uma série de novos desafios a serem vencidos por meio da rearticulação da sua base teórica, sendo uma peça importante no programa de qualidade total da formação profissional. Prevalece entre os alunos do ensino médio a aspiração por cursos técnicos e profissionalizantes. Esses cursos figuram como uma das demandas apresentadas pelas camadas populares para tentar garantir sua inserção no mercado de trabalho. Tanto que, cálculos do IPEA informam que, o Senai, Senac e as escolas técnicas federais teriam, no máximo, lugares para apenas 14% da clientela em potencial (Gomes, Cândido Alberto:1990). Uma face da realidade da vida moderna para muitos jovens brasileiros, e que não aparece nos dados dos censos e levantamentos, são os meninos de rua. A situação desses jovens é desalentadora. Alguns pesquisadores estimam que há cinco milhões de crianças e adolescentes desabrigados no Brasil. Com base em informações da PNAD de 1984, pode-se estimar mais precisamente que um mínimo de meio milhão de rapazes de áreas urbanas de 15 a 19 anos de idade vivem nas ruas. A maioria dos jovens que foram abandonados por seus pais ou que fugiram de suas famílias para evitarem maus tratos ou fome, trabalham para sobreviver. Embora algumas das atividades desses jovens desabrigados sejam, sem dúvida, criminosas, muitos milhares de jovens passam seus dias engraxando sapatos, vigiando ou lavando carros, vendendo cigarros ou chicletes, ou fazendo pequenos serviços ocasionais para qualquer um que lhes pague um biscate (Adolescentes de Hoje, Pais do Amanhã: Brasil, 1991, Fundação Emílio Odebrecht). http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/iv/index.htm (5 of 6) [11/01/2002 12:32:14 PM] Juventude e emprego (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. 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Cultura "No campo da sociologia, cultura é o conjunto de ferramentas, utensílios, hábitos, instituições, rituais, objetos para vários fins, sentimentos, atitudes etc., que todos os povos possuem" (sic) (Cultura da qualidade X Cultura Institucional" - Elaine Lima de Oliveira Universidade / A busca da qualidade - janeiro/fevereiro de 1994 IBRAQS - Instituto Brasileiro da Qualidade em Serviços). "O desenvolvimento de um povo não se alcança apenas pelo aumento do bem estar material, mas exige, paralelamente, o aprimoramento dos valores artísticos e culturais" (sic) (Mário Henrique Simonsens, economista, abertura do Programa de Atividades Culturais do Mobral - 1973) O envolvimento do ser humano com a cultura deve estimular sua plena educação, visando a melhorar-lhe a qualidade de vida, suscitando seus processos criativos, fazendo emergir vocações. As mais imediatas oportunidades para difundir a cultura de uma nação está no campo fértil da arte popular - artesanato, bandas de música, canções e danças folclóricas. Todas estas manifestações devem ser valorizadas e apoiadas, para que não terminem por afogar-se em meio à cultura de massa, amplamente disseminada pelos meios de comunicação. Instrumentos poderosos de acesso à cultura, eles podem, contudo, vir a contribuir para a alienação do indivíduo de sua própria cidadania, apagando os traços mais legítimos de sua cultura original. (Maria Luíza Condé - Professora - Programa de Atividades Culturais do Mobral - Rio de Janeiro - 1973) Como resultado de um movimento que ligou os jovens, através da União Nacional dos Estudantes, os sindicatos, artistas e intelectuais, surgiu, no final da década de 50/início de 60 um novo pensamento cultural no Brasil. Deu-se um aprofundamento de uma arte, brasileira mas universal, cheia de inquietação, buscando novas formas de http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/v/index.htm (1 of 3) [11/01/2002 12:32:15 PM] Cultura, esporte e juventude demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes expressão. Seu objetivo era um só: estabelecer um diálogo com o povo, levando-lhe uma arte voltada para as questões sociais, pretendendo a transformação do país. Artistas e intelectuais já haviam criado o CPC - Centro Popular de Cultura que, necessitando de uma base já estabelecida, uniu-se a UNE, numa produção cultural das mais vastas e importantes. Foram lançadas publicações como Violão de rua, que divulgava nomes do porte de Affonso Romano de Santanna e lançava novos autores. Era vendido em sindicatos, nas ruas, em locais de aglomeração popular. "Era uma época em que todo o Brasil vivia um grande momento de desenvolvimento e euforia. Nascia a Bossa Nova e o parque industrial, o país ganhava campeonatos mundiais em diversas modalidades, numa ebulição que envolvia, principalmente a classe média, já que não chegou, realmente, a envolver os operários, ou os camponêses. Surgiu a poesia concreta, o Teatro de arena." (Carlos Lira, compositor, declaração recolhida do texto Centro Popular de Cultura - A idéia era construir um país novo, através da arte - sem identificação do autorRevista UNE O reencontro do Brasil com a sua juventude- Edição do Ministério da Educação e do Desporto - dezembro de 1994). A ligação entre os jovens e o Centro Popular de Cultura destacou-se na música, no teatro e na literatura. Misturava-se shows e debates de importantes temas do país. Promovia-se noites de autógrafo que contavam com a participação, entre outros, de Vinícius de Morais e Oscar Niemeyer; revelava-se talentos como Edu Lobo e Nelson Cavaquinho. ( A UNE atraiu o que havia de melhor na cultura brasileira - Chico Dias, poeta e jornalista - Revista UNE O reencontro do Brasil com a sua juventude - Edição do Ministério da Educação e do Desporto - dezembro de 1994). O que se pretendia era levar ao povo uma cultura capaz de transformar, de conscientizar, dando-lhe uma visão política, através do teatro, do cinema e da música. (Toda a poesia, Ferreira Gullar, poeta e teatrólogo, Editora Civilização Brasileira, 1980). "Viajávamos o país inteiro, irradiando cultura. Fazíamos espetáculos nas praças principais das cidades, ou numa faculdade, apresentando peças de autores como Oduvaldo Viana Filho, tendo artistas como Grande Otelo, no elenco junto com a UNE, o CPC irradiou cultura país afora" (Depoimento de Carlos Verezza, ator e diretor de teatro, cinema e televisão. Publicação UNE O reencontro do Brasil com a sua juventude - Ministério da Educação e do Desporto - dezembro de 1994). Parte IV VIII. Juventude http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/v/index.htm (2 of 3) [11/01/2002 12:32:15 PM] Cultura, esporte e juventude urbana marginalizados e em traformação (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) IX. Juventude universitária Bibliografía consultada l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. 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ESPORTE "Na Grécia antiga, acreditava-se que, por meio de competições freqüentes, era possível estimular não só a habilidade e a arte dos participantes, como também o interesse e o gosto do público. Quase todas as manifestações artísticas (...) eram objeto de competições e, muitas vezes, estas coincidiam com as competições atléticas, nos Jogos Pan-helênicos, de intensa mobilização de todas as comunidades".(sic) (Maria Luíza Condé, professora, Programa de Atividades Culturais do Mobral, Rio de Janeiro, 1973). Pode-se afirmar que foi nos anos 40, graças ao general Jair Jordão Ramos, que a educação física chegou no Brasil, influênciada pelas escolas francesa e sueca, que davam predominância, respectivamente, aos aspectos ligados à educacão, no sentido humanista, e à saúde. Até então predominava a escola alemã, nitidamente militarista. Foi então que a prática desportiva ficou sistematizada nas escolas, aparecendo e destacando-se a Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, a Escola Nacional, em Porto Alegre e em Belo Horizonte. Com o nascimento de um movimento pedagógico que envolveu toda a educação ( Educação permanente) tendo a aptidão física como um dos seus componentes, aí incluindo valores morais e sociais e graças a divulgação e ao marketing a prática dos exercícios físicos disseminou-se, surgindo as ruas de lazer e as colônias de férias. As associações de bairro passaram a solicitar áreas onde as pessoas crianças e adultos - pudessem mexer o corpo, numa atividade democratizante, uma forma de interação, sem maiores discriminações. (Declarações de Manoel José Turbino, mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de janeiro - Perspectiva Universitária - nº 161, junho de 1992). 6.1. Patrocinando o esporte A falta de apoio financeiro ao atleta tem sido o grande impecilho para que haja uma massificação da prática do esporte entre os jovens do http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vi/index.htm (1 of 5) [11/01/2002 12:32:16 PM] Esporte O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes país, que, precisando treinar, estudar e trabalhar ao mesmo tempo, acabam considerando os treinos um tempo perdido na sua vida. Na verdade sabe-se que excelentes atletas brasileiros vivem uma situação financeira difícil. Os jovens desportistas não contam como uma situação como a de Juan Torena, 27 anos, estudante de economia em Harvard, casado, pai de três filhos, que recebia do Estado todas as condições básicas para sustentar a família com tranqüilidade, podendo estudar e dedicar-se ao esporte, o que o levou a ser um expoente do atletismo, ao final da década de 70. Embora o brasileiro seja dotado de qualidades atléticas excepcionais, o nível dos professores de educação física, nem sempre os capacita a preparar de forma eficiente os esportistas. (Declarações de Carlos Alberto Lancetta, professor de educação física da Universidade Gama Filho - "O importante é competir. E vencer" - Ruy Nogueira - Perspectiva Universitária - nº 156 - outubro de 1981). O jovem brasileiro foi impulsionado à prática esportiva por algumas universidades, conscientes da importância de uma educação física que integrasse corpo e mente e que não trabalhasse apenas os músculos. Uma prática com o sentido de educar a personalidade e a forma de conduta no convívio com a sociedade. ("Cuca" e físico na formação da personalidade" - Rui Nogueira Perspectiva Universitária - nº 161, junho de 1992). O grande problema do esporte brasileiro prende-se a carência de recursos financeiros e técnicos e no sistema de governo que endeusa certas modalidades em detrimento de outras. Maiores recursos financeiros permitiriam um melhor trabalho técnico, com o atleta treinando com boa orientação. Agora, todo mundo está se voltando para o apoio da iniciativa privada, que pode ser fundamental para a emancipação do esporte nacional.("Atletismo / O Mérito de cada um" - Ulisses Laurindo, atleta e jornalista - Perspectiva Universitária - nº 148, setembro de 1980) Ao chegar ao seu 186º aniversário o Banco do Brasil, através de uma pesquisa, concluiu que era preciso rejuvenescer sua imagem. Também identificou o esporte como a atividade que mais interessava ao jovem brasileiro. Assim, passou a patrocinar coletivamente as seleções brasileiras de vôlei (masculina e feminina), juvenil e infanto-juvenil; e as equipes de judô e tênis de mesa. Também apoia, individualmente, atletas ligados ao tênis, judô e atletismo. Patrocina, ainda, o vôlei de praia. A Brahma empresta seu nome ao Campeonato Sul Americano de seleções de vôleibol, o campeonato latino-americano de super cross, o brasileiro de canoagem, o circuito Limão Brahma de Surf e o Circuito Brahma de Vaquejadas. O patrocínio a Ayrton Senna, na Fórmula l, rendeu ao Banco Nacional o prêmio Destaque de Marketing, em 1993. A ginasta Luíza Parente foi participar dos jogos universitários dos Estados Unidos graças ao patrocínio da Companhia de Turismo First http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vi/index.htm (2 of 5) [11/01/2002 12:32:16 PM] Esporte Parte IV VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada Class. ("Sem patrocinador é mais difícil surgirem campeões" Perspectiva Universitária - nº 286 - Julho de 1993). A prática do esporte tornou-se um hábito para o brasileiro e, atualmente, é rara a pessoa que não faz uma caminhada, que não joga um volei. Amplia-se a prática do esporte e também as modalidades praticadas. ("Uma opção para a comunidade" - Informativo do Instituto da Juventude, nº 29, Julho de 1994). O esporte está sendo usado nas comunidades mais carentes como uma forma de afastar os jovens de práticas sociais nocivas. É importante na formação do caráter e na personalidade do cidadão e sua prática não deve se tornar uma competição feroz, mas gerar a integração e a harmonia entre as pessoas (Ricardo Barros, 32 anos, professor de educação física, "expert" em projetos esportivos em comunidades carentes). Em Arraial do Cabo (RJ), a prefeitura está desenvolvendo um projeto que visa a ocupar o tempo ocioso dos jovens carentes com a prática de diversas modalidades esportivas, aproveitando o fascínio que o esporte exerce sobre a juventude. (Fascínio do esporte ajuda a iniciação profissional) - Informativo do Instituto da Juventude - nº 29, julho de 1994 A importância que o jovem passou a dar ao esporte - dentro do novo conceito que abrange as práticas formais e não formais - fez com que surgissem as equipes e com que os educadores o incluíssem nos programas escolares. Hoje, o esporte está presente em qualquer conversa, ajuda a vender produtos, principalmente aqueles ligados à saúde, cria mitos e formas de comunicação. Até as expressões esportivas foram incorporadas à nossa linguagem diária. A cada quatro anos as Olimpíadas criam novos mitos e levam um maior número de jovens à práticas esportivas. De tal forma que as vitórias internacionais de nossos atletas estão sendo democraticamente divididas entre nós, que, ao conseguirmos o 1º lugar nas últimas Olimpíadas e na Liga Mundial de Vôlei, todo o país vibrou e sentiu-se, também, um pouco campeão. ("Na vitória de um atleta, a realização de todos nós - Informativo do Instituto da Juventude - nº 19, agosto de 1993) Atletas especiais A prática do esporte pela criança excepcional é um instrumento importante para sua integração, socializando-a e desenvolvendo sua psicomotricidade. (A educação física e a criança excepcional - Artur Henrique G. B.. da Cunha, professor de educação física - Perspectiva Universitária - nº 148, Dezembro de 1980). As disputas esportivas desenvolvem a auto estima, melhoram a coordenação motora e removem a socialização do excepcional. ("Olimpíadas para atletas especiais" - Perspectiva Universitária - nº 298 - julho de 1994). O http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vi/index.htm (3 of 5) [11/01/2002 12:32:16 PM] Esporte ideal seria que se desenvolvesse um programa esportivo que mesclasse crianças deficientes e as "normais", tornando mais fácil a interação do deficiente físico na sociedade. (Uma seleção contra o preconceito Informativo do Instituto da Juventude - nº 29, julho de 1994) Um projeto desenvolvido no morro de Mangueira (RJ) foi considerado por Pele, ministro Extraordinário dos Esportes, como o melhor exemplo do trabalho de promoção social pelo esporte. Ali, na Vila Olímpica, já passaram mais de 20 mil atletas de seis a 18 anos, sem contar com os "veteranos", com mais idade. Iniciado em 1987 é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de professores e com o apoio de diversas empresa e de personalidades no mundo da musica, já está recebendo jovens de outros morros cariocas. Conta com dois campos de futebol soçaite, piscina semi-olímpica, ginásio, quadra de esportes e um Ciep. Ali, as crianças além do esporte, recebem educação formal, têm assistência médica, ondontológica e psicológica e fazem cursos profissionalizantes, contando até com um ateliê aonde são confeccionadas as fantasias da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e da Escola Mirim Mangueira do Amanhã. ("Mangueira, na cadência do esporte" - Jorge Luiz Rodrigues - O Globo - 8/1/95) . (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vi/index.htm (4 of 5) [11/01/2002 12:32:16 PM] Esporte l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. Cómo califica este sitio web? 0 - Menor Calificar Comentarios y sugerencias: [email protected] Centro Interamericano de Investigación y Documentación sobre Formación Profesional (Cinterfor/OIT) [email protected] Copyright © 1996-2001 Organización Internacional del Trabajo (OIT) - Descargo de responsabilidad http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vi/index.htm (5 of 5) [11/01/2002 12:32:16 PM] Juventude e democracia Últimos ingresos Jóvenes, Formación y Empleo Último Boletín DIFERENTES SECCIONES DE ESTE SITIO POLÍTICAS DE JUVENTUD EN AMÉRICA LATINA: EVALUACIÓN Y DISEÑO JUVENTUDE BRASILEIRA Um Estudo Preliminar Índice Parte I I. Juventude expansão, crise ou desafios Os direitos sociais: da cidadania A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro Evolução histórica dos Direitos da Juventude PARTE III 7. JUVENTUDE E DEMOCRACIA A democracia, regime que assegura a oportunidade para todos, garantindo e estimulando a potencialidade dos que se demonstram mais capazes, tem na juventude seu núcleo central. No entanto, o privativismo e o coletivismo, modelos de sociedade democrática, só dão vez ao jovem que consegue aceitar as regras pré-determinadas, o que entra em choque com seus próprios valores. O adulto pode até confessar-se impotente para reverter um panorama social, mas o jovem costuma desviar-se das normas preconizadas, não pelo simples instinto de contradição ou pela vontade de renegar o estabelecido, mas, freqüentemente, pelo prazer de sustentar um ideal. Ele passa, então, a medir forças com o poder, ainda que não tenha um projeto alternativo, de forma consciente, para apresentar. O Brasil, que teve uma grande oportunidade de ingressar na modernidade democrática, nos anos 60, perdeu-a por ocasião do golpe militar de 1964, optando por um modelo de desenvolvimento que comprometeu o futuro das próximas gerações. O resultado pode ser facilmente constatado no momento atual: a concentração de renda gerou uma economia próspera, mas que excluiu grande parte do povo e aumenta o nível de pobreza no país. Esta realidade choca-se com os ideais da juventude que, tradicionalmente, anseia por uma sociedade mais justa. Por contestá-la, o jovem torna-se, então, alvo da reação dos poderosos. A repressão às idéias preconizadas pela juventude parece ter sido a única política adotada nos últimos anos pelo Estado brasileiro em relação a seus jovens. Num resquício dos anos de ditadura, muitas vezes, ainda reagem, como se eles estivessem praticando um crime, quando tudo o que, a grande maioria, sempre desejou e ainda deseja é a alteração do quadro social, político, cultural, jurídico e ideológico. No entanto, ao tentar inovar, o jovem é visto como afoito, irresponsável, inconseqüênte. Em resposta a seus ideais é sempre tratado com prepotência e má vontade. http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vii/index.htm (1 of 3) [11/01/2002 12:32:17 PM] Juventude e democracia O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação Sabe-se que é impossível a implantação de um projeto democrático que não contemple a juventude. Mas o Brasil, um dos países com maior taxa de população jovem do mundo, ainda não elaborou uma política direcionada a eles. Contudo, quanto mais a opinião pública bem informada e independente rejeita os discursos paternalistas e as práticas autoritárias, mais a democracia avança. E esta é a crença daqueles que apostam no futuro e dos que acreditam que os homens são capazes de criar uma sociedade mais fraterna. ("Juventude, uma cidadania necessária" - Lincoln de Abreu Penna Cidadania/Emancipação - Editora Tempo Brasileiro - 1990) III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/vii/index.htm (2 of 3) [11/01/2002 12:32:17 PM] Juventude e democracia Parte IV demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. 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Ao mesmo tempo pode ser a favor da pena de morte e ser ecologista. Ser politizado e ir ao caipiródromo. Nos anos 60 tinha que ser sexualmente liberal, marxista e não gostar de rock. Hoje é normal encontrar, entre rapazes e moças, virgens, literalmente, além de escolherem mitos, os mortos John Lennon, Jim Morrison, Jesus Cristo. Incoerência ? Mudanças radicais? A juventude de ontem desafiava a cultura da competição, "não confiava em ninguém com mais de 30 anos" e vestia-se com um desmazelo espantoso e proposital. O jovem de hoje reformulou seus conceitos, preocupando-se com a qualidade de vida embora, não desprezando a valorização do aspecto físico, característica de sua idade, num país que, já apontava, no final da década de 80 para uma população 40 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Por outro lado, em 89, um levantamento feito pela empresa de pesquisa americana Saldiva detectou um jovem desacreditado com o "status quo", com a política econômica e com os valores vigentes. Já nessa época ficou patenteado que todos são consumistas, independentemente de classe social. Apesar de saber do valor do dinheiro e as dificuldades para o ganho, o jovem se utiliza da fantasia do consumo como fuga do prórpio real. Muitos mais do que a droga, o jovem do início da década de 90 já usava a fantasia como elemento da fuga. E o consumo é a nova droga. A juventude de hoje, segundo a pesquisa, não trazem nem ligação com os ideais políticos pacifístas da década de 60 nem o culto egoísta ao dinheiro que caracterizou os jovens urbanos de 80. Enfim, é uma juventude às voltas com suas crises pessoais e profissionais dentro de uma crise econômica do país. Com a crise econômica acentuada tornou-se mais difícil para os http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/viii/index.htm (1 of 3) [11/01/2002 12:32:18 PM] Juventude urbana - marginalizados e em traformação O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte jovens dos anos 80 construirem uma perspectiva de vida num cenário de desigualdades sociais, um esgotamento de forma de expressão e de estilo incentivando, nesse período, um êxodo do país para outros onde exista qualidade de vida, economia estável e mercado de trabalho. Jovem Urbano No primeiro semestre de 1995 uma revista brasileira (VEJA) realizou uma pesquisa com jovens urbanos de vários países. Essa pesquisa aponta um jovem brasileiro menos otimista que os dos outros países no que diz respeito a melhoria da qualidade de vida no mundo. Apenas 17% acha que sua geração vai viver numa sociedade mais justa. Quanto à política tanto os marginalizados quanto os urbanos pensam da mesma maneira: os políticos não são confiáveis. A prova cabal desse dado foi o movimento pró-impeachment, em 1992, uma atuação coletiva de toda a juventude brasileira, tornando-se a grande alavanca que destituiu o primeiro presidente eleito pelo povo, após o período militar.. Essa mesma pesquisa mostra, também, que apesar da aparente liberdade de escolha dos jovens da classe média existe, na verdade, um processo intenso de massificação de valores conservadores. Essa globalização operada, sobretudo, pela televisão, coincide como uma com a dinâmica do jovem de menos idade, que tem entre suas principais características o desejo de controlar o mundo. A profissão, a realização pessoal e o respeito marcam mais pontos em suas ambições do que o sucesso e a fama; pessoalmente esperam casar e ter filhos. Lutam por valores mais autênticos da humanidade. Ecologia, comportamento saudável e seu futuro profissional estão entre suas preocupações, apesar do liberalismo sexual o jovem atual busca relacionamento onde estejam presentes valores como responsabilidade, respeito e confiança. Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/viii/index.htm (2 of 3) [11/01/2002 12:32:18 PM] Juventude urbana - marginalizados e em traformação Parte IV (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária Bibliografía consultada l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. Recibirá todas las novedades de este sitio en su casilla. 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É na escola que os jovem passam a maior parte do do seu tempo, ou deveriam passar. Mas esta instituição não os atende de forma global, limita-se ao repasse de informação curricular. A tarefa desta instituição se delimita e se estrutura em concordância da falta de política de educação e desta com outra políticas. O sistema educacional brasileiro limita-se a um conteúdo informativo currricular que se distancia do interesse e da vivência dos jovens, principalmente, os de menor idade. As instituições estabelecem mitos e padrões de comportamento. O aspecto educativo mais amplo como desenvolver a consciência crítica com responsabilidade é deixado de lado. A universidade estimula a desigualdade, elitizando e selecionando seus membros, favorecendo os já privilegiados pela sorte e aumentando cada vez mais o abismo entre educar e formar indivíduos para a vida. (Maakaroun, Marília de Freitas.) A exemplo disso, conforme com o Censo Educacional, do Ministério da Educação, em 1994 havia mais de 40 milhões de estudantes registrados em atividades educacionais desde o primeiro grau até a faculdade. No ensino superior, com 1,6 milhões de estudantes matriculados, cerca de sete em cada 10 freqüentam instituições privadas. Além disso, um estudo constata que sete entre dez dos primeiros empregos obtidos por portadores de diplomas universitários se encontram em categorias média e média-alta de salário. Atualmente o governo federal mantém apenas 89 escolas de 2º grau públicas em contrapartida, a universidade brasileira, onde se encontra esmagadora maioria de jovens oriundos dos setores mais privilegiados da sociedade brasileira, se beneficia de 2/3 dos recursos orçamentários e vem ampliando de forma crescente sua participação no bolo de dotações orçamentárias federais, estaduais e municipais. Pesquisa realizada no estado de São Paulo revelou que, 72,24% desses jovens que não pagam mensalidades à universidade, residem em casa http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/ix/index.htm (1 of 3) [11/01/2002 12:32:19 PM] Juventude universitária O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem Parte II II. Juventude e educação III. Saúde e juventude IV. Juventude e emprego V. Cultura, esporte e juventude Cultura Arte nas ruas Cultura cara VI. Esporte Parte III VII. Juventude e democracia A luta pela democracia Jovens ausentes própria.; quase 50% deles (47,31%) possuiam carro e uma renda familiar superior a 30 salários mínimos. Além disso, os órgãos publicos estatais respondiam por 53,80% das bolsas distribuídas nas universidades públicas. A conclusão mostrada pela revista brasileira Conjuntura Econômica, editada pelo Instituto de Pesquisa Economica, foi de que cerca de 10 milhões de crianças brasileiras, às vésperas do ano 2000, ainda não têm acesso à escola primária e, muito menos, a universidade pública. Além disso, a universidade estatal brasileira desfruta de uma das mais baixas proporções de aluno por professor do mundo. No Brasil, considerando-se a matrícula de 1990, esta relação era de 6,46% alunos, o que se podia comparar com oito alunos por mestre na universidade estatal e, de 15,2 alunos/professor na universidade particular. Na França, esta relação é de 23 alunos/professor; na Argentina, 16 alunos e, nos Estados Unidos, 13 alunos por professor. Esse mesmo Instituto, quastiona a produtividade da universidade estatal. Para 212 mil vagas oferecidas em 1990 na universidade particular, o ensino superior oficial colocou em oferta apenas 65 mil. Enquanto no vestibular de 1989 entraram nas faculdades particulares 44 mil novos alunos e nas universidades federais ingressaram apenas 6.410. Esse mesmo levantamento mostrou, também, que pelo menos 1/3 dos alunos das escolas superiores particulares trancam a matrícula por falta de recursos. Em geral, são originários de famílias com renda de 1 a 2 salários mínimos. Em contrapartida, os alunos das universidades estatais, beneficiados pela absoluta gratuidade de ensino - bandejões, bolsas etc., além de casa prórpia, automóveis e da mesada do pai, possuem, ainda, caderneta de poupança (69%), cheque especial (35%), cartão de crédito (25%), aplicações financeiras (17%), imóveis alugados (31%) e a média de renda declarada foi de 30 salários mínimos. Essa total inversão de valores se deve ao paternalismo estatal, ainda decorrente do período de 64, em beneficiar com verbas as universidades e esquecendo as escolas públicas de 1º e 2º graus. É dever das instituições aproveitar as potencialidades do universitário, encará-lo como profissional holístico e não como uma espécie de peça especializada dentro de uma linha mecânica e inflexível. A melhoria do sistema do ensino brasileiro é tão importante para o sucesso econômico. Sem isso o país não terá condições de competir em uma economia globalizada, com organizações formadas por profissionais saídos de sistemas educacionais eficientes e sintonizados com os tempos atuais. Uma grande parcela da melhoria do sistema de ensino é responsabilidade das empresas brasileira. É por meio de uma parceria entre universidade e empresa que será garantida a atualidade necessária à formação acadêmica recebidas nas universidades. Nesse contexto,é entendido a importância do estágio de complementação curricular. É está modalidade que traz o estudante para uma série de http://webdev.youthspa.cinterfor.org.uy/doc/not/libro60/ix/index.htm (2 of 3) [11/01/2002 12:32:19 PM] Juventude universitária Parte IV novos desafios a serem vencidos por meio da rearticulação da sua base teórica. O estágio é peça fundamental no programa de qualidade total na formação profissional. (CIOCCHI, Luiz A.- 1995). VIII. Juventude urbana marginalizados e em traformação IX. Juventude universitária (Índice) (Juventude - expansão, crise ou desafios) (A juventude e a realidade dentro do contexto brasileiro) (Evolução histórica dos Direitos da Juventude) (O Conceito de Juventude e quadro demográfico da população jovem) (Juventude e educação) (Saúde e juventude) (Juventude e emprego) (Cultura, esporte e juventude) (Arte nas ruas) (Cultura cara) (Esporte) (Juventude e democracia) (A luta pela democracia) (Jovens ausentes) (Juventude urbana marginalizados e em traformação) (Juventude universitária) (Bibliografia consultada) Bibliografía consultada l Página Principal | Novedades | Último Boletín | Experiencias | Documentos | Eventos | Bases de Datos | Datos Estadísticos | Jóvenes en el medio rural | Legislación | Contactos Bajar archivos | De Ida y Vuelta | Foro Jóvenes/OIT | Enlaces Buscar Concepto Tema Opciones avanzadas su e-mail Suscribir Coloque su dirección de correo electrónico y pulse el botón Suscribir. 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