Apoio Institucional 5mm Patrocínio Redução máxima Número 6 Setembro de 2010 Manuel Forjaz, Director do Instituto de Empreendedorismo Social afirma ão Vertical Centrada “Queremos colocar o Empreendedorismo Social naimplique agenda nacional” ma dimensão que não a perda total ou parcial da sua identificação visual. Í N D I C E Projectos IES . ....................... pag. 2 Notícias .................................. pág. 3 logótipo versão Vertical Centrada é de 5 mm para o símbolo, sendo os restantes elementos reduzidos proporcionalmente. Entrevista – Nathalie Ballan, Sair da Casca ......................... pág.4 Programas, Prémios e Incentivos .......................... pág.5 Nova Secção de Casos e Agenda ............................... pág.6 O apoio ao empreendedorismo social é a grande aposta do jovem Instituto de Empreendedorismo Social (IES), com um projecto-piloto já terminado em Cascais e um novo projecto em curso em Vila Real. Manuel Forjaz, Director do IES, explicou em entrevista à Vida Económica – Impulso Positivo o que é o Instituto hoje e o que se desenha para o seu futuro. Impulso Positivo (IP): O que é o Instituto de Empreendedorismo Social? Manuel Forjaz: O IES é uma associação sem fins lucrativos que foi fundada em 2008 com o objectivo de apoiar indivíduos e organizações que procuram gerar uma mudança social positiva. O seu aparecimento deve-se sobretudo a um encontro de vontades de algumas pessoas que reconheceram no Empreendedorismo Social (ES) uma forma de dar resposta aos grandes desafios sociais da actualidade, através de uma metodologia de trabalho inovadora que conseguiu concentrar três grandes áreas de acção distintas mas complementares: investigação, capacitação e Manuel Forjaz, Director do Instituto de Empreendedorismo Social consciencialização dos vários agentes de transformação social. IP: Como define “Empreendedorismo Social”? MF: O conceito de Empreendedorismo Social surgiu pela primeira vez través de Bill Drayton, fundador da Ashoka – a maior rede internacional de empreendedores sociais – e nasce muito ligado ao sector não-lucrativo tradicional e à capacidade de gerar mudança e transformação social. Mais tarde, através da Schwab Foundation, surge uma visão um pouco diferente que veio abrir a porta à diversidade do conceito de Empreendedorismo Social, defendendo que não é tão relevante se a organização é ou não lucrativa. O IES direcciona a sua definição de Empreendedorismo Social para a iniciativa e o modelo de negócio em si e não apenas para o perfil do indivíduo empreendedor. Para o IES, existe Empreendedorismo Social numa iniciativa que tem uma clara missão social e procura resolver um problema social de forma inovadora e sustentável, é passível de ser replicada e tem capacidade de produzir impacto em larga escala. ENTREVISTA Nathalie Ballan, sócia fundadora da Sair da Casca “Apoio das empresas à comunidade superior a 65 milhões de euros” Artigo CASOS IP 1º Caso em parceria com o IES – Vitamimos (continua na página seguinte) www.impulsopositivo.com Artigo Página 2 Setembro de 2010 “Queremos colocar o Empreendedorismo Social na agenda nacional” (cont.) IP: O que é o ES+? MF: O ES+ é uma metodologia de pesquisa inovadora desenvolvida pelo IES que permite identificar projectos de Empreendedorismo Social de cariz inovador e elevado impacto social, e determinar os principais desafios que estes projectos enfrentam de modo a desenvolver um plano de apoio ao crescimento destas e de outras iniciativas. O projecto-piloto foi implementado no Concelho de Cascais entre o final de 2008 e o início de 2009 com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e do Instituto do Emprego e da Formação Profissional. No final foram identificadas 5 iniciativas de Empreendedorismo Social e apresentámos a metodologia, criada de raiz, à EMES – Rede Europeia de Pesquisa em Economia Social –, e à Comissão Europeia que a reconheceu como inovadora e validou o seu interesse académico e de pesquisa. Utilizando uma metodologia de âmbito local, planeamos replicá-la em todo o país, sendo que o segundo projecto de pesquisa está já a ser implementado em 7 municípios do distrito de Vila Real com o apoio do Governo Civil, das Câmaras Municipais abrangidas pela pesquisa, da Fundação EDP e em parceira com a Universidade local, a UTAD. Assim que são identificadas, as iniciativas ES+ começam a fazer parte da rede do IES e isso é logo uma grande ajuda no seu reconhecimento e estabelecimento de pontes com parceiros. No entanto, queremos que o nosso apoio seja muito direccionado às necessidades específicas das iniciativas, que estão relacionadas sobretudo com a falta de formação e capacidade de gestão, sustentabilidade e divulgação dos projectos, falta de profissionais especializados para analisar desafios concretos, propor soluções e ajudar na sua implementação, e ainda uma grande dificuldade no acesso a serviços tão básicos como o jurídico e fiscal. Para responder a todas estas necessidades desenvolvemos programas específicos em parceria com as universidades e os nossos associados, proporcionando aos empreendedores sociais o acesso a formação, eventos locais de partilha com outros empreendedores ou entidades relevantes, apoio de profissionais de gestão, voluntários, e uma rede de serviços pro bono, entre outros. IP: É Portugal um país com muitos ou poucos empreendedores sociais? MF: Já existem algumas iniciativas de Empreendedorismo Social em Portugal. No entanto, os nossos empreendedores sociais deparam-se essencialmente com dois grandes desafios: por um lado, a ausência de organização e de uma estrutura de gestão, e por outro, a falta de apoio ou de acesso aos recursos necessários para desenvolverem os seus projectos de forma a maximizar o seu impacto social. É aqui que entra o IES e que o seu papel se torna fundamental. O mais importante é que o IES tem vindo a desbravar caminho para haver cada vez mais e melhores empreendedores sociais em Portugal. IP: O que vai ser o IES no futuro? MF: Os objectivos do IES para o futuro são muito claros e estão em sintonia com aquilo que já fazemos actualmente. Queremos dar continuidade à estratégia global do IES em desenvolver projectos locais de Empreendedorismo Social e ser um pólo agregador de investigação, conhecimento e formação dos vários agentes de transformação social – sociedade civil, sector público, privado e universidades –, tanto a nível nacional como internacional. Em síntese, queremos colocar o tema do Empreendedorismo Social na agenda nacional, identificando projectos inovadores que provoquem verdadeiras transformações sociais de modo a tornar o sector social mais empreendedor e efectivamente transformador. Iniciativas inovadoras do ES+ Cascais No Concelho de Cascais, entre as 40 iniciativas identificadas, foram unanimemente seleccionadas pelo Conselho Académico Consultivo associado à pesquisa – composto por docentes do INSEAD, Universidade Católica do Porto e ISCTE – as cinco mais inovadoras e com maior impacto social: 4 Leituras (Editora CERCICA) criou o primeiro livro universal, com o símbolo “4 leituras”, contendo 4 versões gráficas para uma mesma história: escrita, pictogramas, linguagem gestual e braille. Complexo de Lojas para a Comunidade, a resposta do CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes, ao maior problema da integração de pessoas com necessidades especiais: falta de oportunidades. Em poucos meses os negócios criados tornaram-se financeiramente sustentáveis e permitiram emprego e uma vida preenchida a mais de 15 pessoas com necessidades especiais no Concelho de Cascais. Escolinha de Rugby da Galiza (Santa Casa da Misericórdia de Cascais), um projecto que promove a inclusão social de cerca de 120 crianças e jovens em dois bairros problemáticos no concelho de Cascais. Hoje conta com 12 réplicas por todo o país e uma no Brasil. Contribuiu para um acréscimo de cerca de 5% dos atletas de Rugby federados em Portugal. Reutilização e Feira do Vende Tudo (Centro Comunitário de Carcavelos), promove uma nova dinâmica comunitária e um novo conceito de consumo de menor impacto ambiental através da recolha de todo o tipo de produtos e equipamentos que são canalizados para quatro fins diferentes: doação a famílias necessitadas; doação a semabrigo e toxicodependentes; doação a outras Instituições; revenda para a comunidade, a preços simbólicos, com a dinamização da “Feira Vende Tudo”. A Vitamimos nasceu de um desafio lançado pela DNA Cascais, tendo sido premiada com o primeiro lugar da categoria Saúde no 1º Concurso de Ideias de Negócios de Cascais. Tem como principal objectivo intervir na prevenção da obesidade infanto-juvenil, através da promoção de estilos de vida saudáveis. SISTEMA de NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA é3 at 0.09.2010 €5 PVP 44,00 € TUDO SOBRE SNC BREVEMENTE 3ª EDIÇÃO Campanha vá li d mpanha vá Ca lid a TEORIA e PRÁTICA a até 30.09.2010 A RT E OF Página 3 Setembro de 2010 Conselho Nacional para a Economia Social Operação Nariz Vermelho no Porto No passado dia 4 de Agosto, no número 150, Série I, do Diário da República, foi publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 55/2010, que anuncia a criação do Conselho Nacional para a Economia Social. Este é um órgão consultivo, de avaliação e de acompanhamento ao nível das estratégias e das propostas políticas nas questões ligadas à dinamização e ao crescimento da economia social. Além do Primeiro- Ministro e de representantes do Governo e das Regiões Autónomas, integram este Conselho representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Associação Nacional de Freguesias, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local — ANIMAR, da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, C. C. R. L — CONFAGRI, da Confederação Cooperativa Portuguesa, C. C. R. L. — CONFECOOP, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade — CNIS, do Centro Português de Fundações, da União das Misericórdias Portuguesas, da União das Mutualidades Portuguesas, cinco personalidades de reconhecidos mérito e experiência no sector da economia social, a indicar pelo membro do Governo responsável pela área do trabalho e da solidariedade social e o presidente da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, que secretaria, sem direito a voto. Ver diploma aqui Número de IPSS divulgado pela Segurança Social A Segurança Social divulgou no seu boletim Informativo de Agosto o número de IPSS registadas com fins de acção social até 2007, 2008 e 2009. Replicamos aqui a tabela divulgada: IPSS registadas com Fins de Acção Social Até 2007 Até 2008 Até 2009 Associações de Solidariedade Social 2795 2890 2970 Fundações de Solidariedade Social 179 181 192 Centros Sociais e Paroquiais 1149 1158 1174 Outras Instituições de Organizações Religiosas 233 233 233 Irmandades Misericórdia 352 352 353 Uniões, Federações e Confederações 26 26 27 4734 4840 4949 Fonte: DGSS Total A Operação Nariz Vermelho realiza no dia 15 de Setembro a Sessão de apresentação do projecto “Rir é o melhor Remédio”, no Hotel Porto Palácio, no Porto. Com esta acção A Operação Nariz Vermelhor pretende divulgar o seu projecto “Rir é o melhor remédio”, integrado na Bolsa de Valores Sociais e que tem como objectivo a realização de um estudo, através de uma parceria com o Instituto de Educação da Universidade do Minho, de avaliação do impacto da acção dos Doutores Palhaços junto da criança hospitalizada, seus familiares e profissionais de saúde. Este estudo irá realiza-se no Hospital de S. Marcos, em Braga. Irão estar presentes: - Operação Nariz Vermelho - Beatriz Quintella (Presidente) - Bolsa de Valores Sociais - Celso Grecco (Director) - Fundação EDP – Guilherme Collares Pereira (Director) - Instituto de Educação da Universidade do Minho - Teresa Sarmento (Vice-presidente) - Hospital de S. Marcos, Braga - Almerinda Pereira (Directora Pediátrica) Conheça melhor a Operação Nariz Vermelho e Recursos sobre a Luta Contra a Pobreza Conheça o Catálogo Bibliográfico do Centro de Recursos em Conhecimento do Instituto da Segurança Social referente ao Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. Ver mais aqui Ver mais aqui BD JURÍDICA - TOTAL Inclui todas as áreas temáticas BD JURÍDICA BD JURÍDICA - SHST Segurança, Higiene e Saúde base de dados on-line Área de consulta temática Consulta de Códigos BD JURÍDICA - FISCAL Fiscal + Contabilidade BD JURÍDICA - LABORAL Laboral + Segurança Social Sumários DR Pesquisa Se pretende uma demonstração ou mais informações contacte: BD JURÍDICA - EMPRESAS Sociedades + Incentivos [email protected] 223 399 400 Página 4 Setembro de 2010 Nathalie Ballan, sócia fundadora da Sair da Casca, explica conceito de “negócio social” “Apoio das empresas à comunidade superior a 65 milhões de euros” Num estudo inédito desenvolvido pela Sair da Casca apurou-se que o envolvimento das empresas na comunidade é uma realidade significativa. Em entrevista à Vida Económica/Impulso Positivo, Nathalie Ballan, partner e sócia fundadora da empresa de consultoria, explicou alguns dos resultados que a surpreenderam e apresentou um conceito cuja promoção considera essencial – o de “negócio social” ou “social business”. Impulso Positivo (IP): O que destacaria como o mais importante que o estudo da Sair da Casca divulgado este ano deu a conhecer? Terá sido o valor de 65 milhões de euros que as empresas disponibilizaram em 2009 para apoio à comunidade? Nathalie Ballan (NB): Nós chegamos a esse valor com 45 empresas que publicaram os seus relatórios de sustentabilidade até Dezembro de 2009. Entre Janeiro e Março de 2010 houve algumas empresas grandes que publicaram novos dados e que não estão incluídos. O que nós já sabíamos, e que mesmo assim achamos surpreendente, é o facto das empresas serem solicitadas tantas vezes e por tantas pessoas. Há empresas que todos os dias recebem até 10 pedidos de patrocínio ou de apoio. IP: Como é que as empresas reagem a esses pedidos? NB: A maioria delas tenta aceitar o maior número possível. Mas de há meia dúzia de anos para cá começaram a perceber que ia ser impossível dizer que sim a toda a gente. Até porque isso iria fragilizar o terceiro sector – se apoiam mais organizações, fazem-no por períodos mais curtos de Sobre Building Social Business – Construir Negócios Sociais Muhammad Yunus é o pai do Microcrédito, Prémio Nobel da Paz em 2006, fundador do Grameen Bank e de muitas outras empresas comprometidas com a causa de erradicar a pobreza no mundo. No seu livro“Building Social Businss”, Yunus continua a defesa de uma revisão da noção de capitalismo, já avançada em “Creating a World Without Poverty”, com a incorporação Nathalie Ballan, sócia fundadora da Sair da Casca tempo a cada uma. As empresas estão a construir guidelines para poderem filtrar os pedidos, para que o compromisso seja mais no longo prazo, de dois a três anos. Há aqui uma grande preocupação entre, por um lado, o peso da responsabilidade, e por outro, o impacto de dizerem que não e o impacto de dizerem que sim. Elas sabem que quando dizem que sim, podem criar uma dependência, e se não têm capacidade para acompanhar a organização não têm tanto impacto. IP: Muitos dos pedidos são tratados pelos departamentos de comunicação. Isso dificulta o assumir de toda esta área da comunidade de forma estratégica? JB: Depende do que se chamar de comunicação. Se entendermos apenas comunicação como parte integrante do marketing, é uma coisa. Se entendermos como parte da comunicação institucional, encarada como uma função estratégica, e com pessoas com experiência de se relacionarem com todas as partes interessadas com impacto político – não no sentido partidá- rio, mas no sentido original da “vida da cidade” -, não me choca, porque também não vejo a que outro tipo de departamento esta função poderia ser confiada. Em algumas empresas de maior dimensão, a resposta é dada através de uma fundação que criam para o efeito. Mas isso só se justifica a partir de um certo montante. IP: No estudo fazem referência ao salto no entendimento de “apoio à comunidade” como “negócio social” ou “social business”… JB: As APPACDM – Associações Portuguesas de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental têm um percurso de mais de 40 anos de escolas de ensino especial. Como a escola não recebia as crianças até há pouco tempo, elas iam para os centros de educação especial das instituições que, no caso das APPACDM, prestavam os serviços mediante acordos com o Ministério da Segurança Social. Quando, há 12 anos, o Ministério da Educação percebeu que isto era educação, e que a sua responsabilidade era para com todos, os acordos foram transferidos da Segurança Social para o Ministério da Educação, que começou a destacar professores para estas instituições. Assumiu nesta altura a educação para todos e de forma gratuita. Até que chegámos a este ponto em que estamos hoje em que o Ministério decidiu acabar com as escolas de ensino especial e vai tudo para o ensino oficial. E esta fase vai terminar em 2014, altura em que todas as escolas de educação especial que estão a funcionar nas Instituições Particulares de Solidariedade Social forem fechadas. Neste momento as reduções são já muito significativas. IP: No estudo fazem referência ao salto no entendimento de “apoio à comunidade” como “negócio social” ou “social business”… da noção de “negócio social”. Não incita ao desaparecimento das empresas, antes desafia à constituição, em paralelo, de negócios sociais. Aos alunos do Bangladesh que beneficiam de bolsas de estudo ele pede que não procurem emprego quando terminarem o seus cursos, mas que criem empresas sociais e dêem empregos a outros. Yunus, criador do conceito de “negócio social”, define-o como um negócio dedicado à resolução de problemas socias, económicos e ambientais que há muito afectam a humanidade – fome, ausência de (continuar a ler) habitação, doença, poluição e ignorância. Um negócio que não deve dar prejuízo, que pode ter lucro, mas este deve ser re-investido na organização. Isto é, o investimento não dá lugar a dividendos. Ao investidor é devolvida a totalidade do montante investido, mas nada mais. (continuar a ler) Página 5 Setembro de 2010 Solar Térmico 2010 – até 29.10 Estão ainda abertas, até ao fim de Outubro, as candidaturas a apoios do QREN à eficiência energética em IPSS e Associações Desportivas (ADUP) através dos programas de apoio à “Utilização Racional de Energia e Eficiência Energética Ambiental em Equipamentos Colectivos”. Para facilitar a adesão das IPSS, a ADENE – Agência para a Energia estabeleceu um protocolo com instituições bancárias, visando regular as condições de prestação de serviço por parte da banca às instituições que se candidatem a estes apoios do QREN. As candidaturas elegíveis abrangem: – instalação de sistemas de isolamento e inércia térmicos para redução das necessidades energéticas de aquecimento/arrefecimento e também a iluminação eléctrica para redução do consumo de electricidade e de arrefecimento induzido – instalação de equipamentos de maior eficiên- cia energética e de sistemas de recuperação ou gestão de energia que visem a melhoria da factura energética – instalação de colectores solares térmicos, de equipamentos de produção de electricidade para consumo próprio com base em fontes de energia renovável que não injectem e não vendam energia à rede e ainda sistemas de produção de energia térmica com base no aproveitamento da biomassa Para mais informações consulte estes sites: aqui e aqui A dotação global para o apoio às IPSS e ADUP é de 21,5 milhões de euros. O apoio não reembolsável ascende a 70% nas regiões Norte, Centro e Alentejo e a 50% nas regiões de Lisboa e Algarve. Para mais informações consultar estes sítios dos Programas Operacionais Regionais: Candidaturas Estágios e Medida Inov-Social – até 31.12 O Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP reabriu as candidaturas ao Programa de Estágios Profissionais, Estágios Qualificação-Emprego e Medida Inov-Social. Este novo período de candidaturas decorre desde 16 de Agosto e termina a 31 de Dezembro de 2010. ESTÁGIOS PROFISSIONAIS Mais info aqui Ver regulamento aqui ESTÁGIOS QUALIFICAÇÃO-EMPREGO Mais info aqui Ver regulamento aqui INOV-SOCIAL PO NORTE Mais info aqui PO CENTRO Ver Formulários aqui PO LISBOA Ver Legislação e Regulamento aqui PO ALENTEJO PO ALGARVE LINHA DE APOIO: 707 200 636 Medida Inov-Social – duração dos estágios Pela Portaria nº 886 / 2010, de 10 de Setembro, a duração máxima dos estágios no âmbito da Medida INOV-Social fica fixada em nove meses, não prorrogáveis. Encontra mais informações aqui. Ainda abertas candidaturas - Prémio GRACE Estão ainda abertas as candidaturas ao Prémio GRACE de Investigação em Responsabilidade Social Empresarial, que pretende distinguir e divulgar projectos de investigação académica inovadores na área da Responsabilidade Social Empresarial, que tenham aplicabilidade no mundo empresarial português. O prémio visa distinguir o melhor projecto de investigação académica na área da Responsabilidade Social Empresarial (RSE), desenvolvido em instituições de ensino superior, públicas e privadas, sediadas em Portugal. Destina-se a estudantes de pós-graduações, mestrados e doutoramentos, portugueses ou estrangeiros, sendo que os trabalhos apresentados deverão ter já sido discutidos e/ou publicados. Os interessados poderão submeter os seus trabalhos até 30 de Setembro de 2010, estando o anúncio do respectivo vencedor previsto para 30 de Novembro. O melhor projecto será distinguido com um prémio, materializado numa semana de trabalho no Reino Unido em contacto com a Young Foundation, organização de referência em matéria de Responsabilidade Social Empresarial. Ver mais aqui. Prémio Manuel António da Mota - finalistas São já conhecidas as instituições finalistas do Prémio Manuel António da Mota. São estas, por ordem alfabética: a AEIPS - Associação para o Estudo e Integração Psicossocial, a ARCIL - Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados, a ASTA – Associação Sócio-Terapêutica de Almeida, a Cáritas Diocesana – Coimbra, o Centro Social e Paroquial da Vera Cruz, a Cerciestremoz – Cooperativa para a Educação e Reabilitação das Crianças Inadaptadas, a Dianova Portugal, a Mundos de Vida – Associação para a Educação e Solidariedade, a Santa Casa da Misericórdia de Arganil e a Santa Casa da Misericórdia da Trofa. De entre estas, e após apreciação in-loco das actividades e projectos, será escolhida a instituição vencedora, cujo nome será divulgado em Conferência a realizar-se na segunda quinzena de Novembro. Página 6 A Setembro de 2010 G E N D A NOVA SECÇÃO DE CASOS - WWW.IMPULSOPOSITIVO.COM O portal impulsopositivo inaugurou um novo formato de informação no seu Exclusivo – “Casos em Destaque”. Nesta secção vamos promover a divulgação de organizações e projectos socialmente inovadores através de um formato mais extenso do que a secção de “mini-casos” mas de leitura fácil e rápida. Veja programação em www.greenfestival.pt Alguns eventos em destaque: DIA 15 DE SETEMBRO 10h00, Sala Fundação EDP IPSS e Mecenato - Abordagem dos Aspectos Fiscais mais relevantes, Maria da Graça Martins, Advogada do Departamento Fiscal da Sociedade Rebelo de Sousa e Advogados Associados 11h00, Sala Fundação EDP Papel e contributo da TESE no desenvolvimento da Inovação e Empreendedorismo Social, Helena Gata, Vice-presidente da TESE DIA 16 DE SETEMBRO 09h00 - 17h00, Auditório 10ª Conferência Anual do BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável) 10h30, Sala Fundação EDP ´Orquestras Geração´, Luísa Valle, Directora do programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano 12h30, Sala Fundação EDP Projecto ´Kê Li Kê Lá´, Filipa Reis e João Miller Guerra DIA 17 DE SETEMBRO 11h00 - 13h00, Sala E BCSD e SDC – Conferência: Da filantropia ao negócio inclusivo Com os Casos em Destaque o impulsopositivo pretende • reconhecer esses projectos e as pessoas que os constroem todos os dias, • inspirar outros que queiram dar um contributo inovando socialmente e • dar a conhecer quem os quiser apoiar. A selecção dos casos será realizada em parceria com entidades que promovem a selecção de organizações e projectos inovadores, como é o caso do Instituto de Empreendedorismo Social através do seu projecto de investigação ES+ (veja entrevista a Manuel Forjaz do IES), com quem o Impulso Positivo estabeleceu uma parceria de conteúdos. A secção foi inaugurada com o Caso Vitamimos, um projecto destacado em 2000 pelo Instituto de Empreendedorismo Social como uma Iniciativa de Elevado Potencial de Impacto Social. CASO VITAMIMOS Problema: A obesidade infantil e a necessidade de multiplicar as respostas no terreno. Solução: Ajudar a combater a obesidade infantil através da educação e prevenção. A nasceu do desafio lançado pela DNA Cascais no 1º Concurso de Ideias de Negócios de Cascais 2007, tendo sido premiada com o primeiro lugar da categoria Saúde. É um projecto inovador que tem como principal objectivo intervir na prevenção da obesidade infanto-juvenil, através da promoção de estilos de vida saudáveis. Ao abraçar uma actividade de interesse social, a Vitamimos participa na educação e desenvolvimento dos mais novos, promovendo momentos divertidos e, simultaneamente, educativos. Resultados 2009/2010 (só com escolas): 24 actividades com um total de 4269 participantes. Reconhecimento: Iniciativa distinguida pelo Insituto de Empreendedorismo Social (IES) como ES+, “Iniciativa de Elevado Pontencial de Impacto Social”. (2009) Prémio Projecto do Ano 2009, atribuído pela Revista Saúde Oral ao projecto “Mimos e Sorrisos”, desenvolvido em parceria com a Mundo a Sorrir – Associação de Médicos Dentistas Solidários Portugueses. No âmbito deste projecto a Direcção-Geral de Saúde financiou a organização de quatro eventos que tiveram por objectivo associar a promoção da saúde oral à prevenção da obesidade. Os eventos decorreram em Cascais, Penafiel e Maia. (2009) Medalha Municipal de Mérito Empresarial, pela Câmara Municipal de Cascais. (2009) Mais info aqui FICHA TÉCNICA www.impulsopositivo.com Coordenadora: Raquel Campos Franco Paginação: Tiago Dias Newsletter mensal do projecto Impulso Positivo – Vida Económica Propriedade de Imoedições. Lda (Grupo Editorial Vida Económica) R. Gonçalo Cristóvão, 14 – 6º • 4000-263 Porto • NIPC: 507037219