CIANO MAGENTA AMARELOPRETO
Casa & Construção
Arquitetura Humanizada:
Projeto para Clínica Pediátrica Olhar de Mãe
Neste projeto para a Clínica Pediátrica Olhar de Mãe
no Centro de Montes Claros, o princípio da arquitetura a
serviço do ser humano foi colocado em prática desde as
primeiras ideias.
A clínica nasceu do desejo das proprietárias por um pro-
jeto inovador envolvendo o bem-estar da família e que todos estivessem assistidos por profissionais e instalações
que refletissem de forma objetiva as intenções de humanização dos serviços prestados.
O grande diferencial é que a clínica conta com espaços
Setor de móveis estima
crescimento de mais de 6%
O Instituto de Estudos e Marketing Industrial
(IEMI) divulgou, nesta semana, as estimativas
do IEMI Inteligência de Mercado, especializado
em pesquisas e análises do setor moveleiro. Os
dados apontam um aumento de 5% na produção em peças e crescimento de 6,1% em valores. Dados da 10ª edição do “Relatório Setorial
da Indústria de Móveis no Brasil – Brasil Móveis 2015”, que será lançado no próximo mês,
revelam que o setor produziu 471,7 milhões
de peças acabadas em 2014, registrando uma
queda de 0,9% sobre 2013. O relatório mostra, também, que no período de 2010 a 2014,
o crescimento foi de 14%, representando alta
média de 6,5% ao ano. Em 2014, o setor de
móveis e colchões produziu cerca de R$ 44,9
bilhões, o equivalente a 2,0% do valor total da
receita líquida da indústria de transformação
nacional. PÁGINA 2
confortáveis, amplos, aconchegantes e muito lúdicos. Todo
cuidado com seus usuários se reflete na arquitetura do projeto. Em todos os ambientes, o universo infantil foi espacializado para que os pequenos pacientes se sentissem bem
à vontade.
Árvores adultas no paisagismo urbano
Foi-se o tempo em que soluções de paisagismo urbano podiam contar com o
tempo e a paciência para fazer vicejar árvores e palmeiras. Empreendimentos
públicos e privados vivem em função de uma palavra de cinco letras, implacável e urgente: prazo. Quando o assunto são arbustivos, flores e gramíneas, não
há dificuldade; a oferta destas plantas em casas especializadas aumenta cada
vez mais. PÁGINA 3
CIANO MAGENTA AMARELOPRETO
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Conheça as opções de aquário
para decorar sua casa
Um aquário pode ser um elemento decorativo bastante interessante em um ambiente, mas é bom
lembrar que exige cuidados constantes. Se você está pensando em
ter um em casa, é bom entender,
em primeiro lugar, que existem dois
tipos de aquário: o de água doce e
o de água salgada.
“O de água salgada é, sem dúvida, mais caro para montar e também para fazer manutenção. As
espécies animais também têm custo mais elevado e o ecossistema é
muito mais delicado, uma vez que
é preciso ter muito cuidado para
manter o PH, a salinidade, dentre
outros fatores”, alerta a arquiteta Nátali de Mello. Por outro lado,
ela diz que as cores dos animais
marinhos são mais chamativas e
as espécies muito mais atraentes.
“Recomendo esse tipo de aquário
para aqueles que são realmente
apaixonados pelo mundo marinho
e que se comprometerão a cuidar
muito bem dele, independentemente dos custos.”
O aquário de água doce é muito
mais comum devido ao custo mais
baixo. Mas não se engane! Aquários de água doce também exigem
uma série de cuidados na montagem e, principalmente, na manutenção. “É preciso muito critério na
escolha dos animais, uma vez que
algumas espécies não convivem
junto com outras ou exigem condições diferentes de PH da água”,
aconselha.
Uma ideia bem bacana também
é fazer um aquário somente de
plantas. Mas elas também exigem
muitos cuidados. É sempre recomendado consultar profissionais do
ramo para montar e fazer a manutenção dos aquários, caso contrário o ecossistema pode entrar em
colapso e, além de muito investimento financeiro jogado no lixo,
as espécies sofrem ou podem até
morrer. Também é possível fazer
cursos na área, que são oferecidos por diversas empresas, muitas
vezes gratuitos. “É um setor ainda
pouco explorado e valorizado no
Brasil, mas basta fazer uma pesquisa rápida e você encontrará empresas que ajudam com palestras
e cursos”, recomenda a arquiteta.
Segundo ela, existem aquários prontos no mercado, já com
um móvel próprio. “É uma solução rápida e barata, porém com
um design muito pouco favorável
para quem quer uma boa decoração no ambiente. Aconselho comprar somente o vidro e a parte dos
motores e fazer o fechamento em
marcenaria ou com o material que
for mais conveniente de acordo
com a decoração do ambiente.
Lembre-se sempre de deixar um
acesso ao maquinário e também
um acesso pela parte de cima do
aquário. Também é imprescindível
deixar a tampa do aquário sempre
bem fixa, pois algumas espécies de
peixe saltam da água e podem acabar morrendo fora do aquário sem
que você perceba. Muitas espécies
chegam a levantar tampas mal co-
1 e 2 de agosto de 2015
locadas quando tentam pular do
aquário”, adverte.
Local e iluminação
Nátali acredita que o lugar mais
adequado para colocar um aquário
é na parte social da casa: sala de
estar, de TV, de jantar ou hall de
entrada. “São ambientes onde recebemos pessoas e onde ficamos
para descansar e apreciar coisas
boas da casa, como um bom jantar ou uma conversa com amigos.
O aquário fará uma decoração
incrível no ambiente. Não aconselho colocá-lo no home theatre,
com muito barulho e vibração, pois
pode atingir o vidro e incomodar
os animais. Nunca deixe também
o aquário em um lugar onde bata
sol direto. O sol pode desequilibrar
o ecossistema do aquário, matando
espécies animais e vegetais”, recomenda.
Uma ideia bacana também,
para quem tem espaço, é colocar
um aquário no lavabo, ou fazendo
a divisão entre a cozinha e a sala,
por exemplo. Os mais ousados
colocam aquários em dormitórios
e banheiros. Nátali aconselha ter
cuidado se decidir colocar o aquário no quarto, pois algumas vezes
precisamos dormir até mais tarde e
a luz do aquário pode incomodar. O
barulho do motor (dependo da qualidade) pode incomodar um pouco
também.
A iluminação também é o grande atrativo para servir de ponto
decorativo do ambiente. Consulte
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um profissional da área para saber
qual a mais adequada ao ecossistema que você criou no aquário.
Cada peixe ou espécie vegetal se
adapta melhor a um tipo de iluminação. É aconselhável colocar
um timer, assim você pode dormir
tranquilamente sem se preocupar
em acender de manhã e desligar a
luz à noite. Para aqueles que viajam muito, existem alimentadores
automáticos. Basta abastecê-los e
programar a alimentação dos animais. Mas caso fique muitos dias
fora de casa, contrate ou peça
para alguém cuidar do aquário. “É
um ecossistema frágil, é preciso
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colorido. Gosto muito também dos
peixes-papagaios. São arredondados, graciosos e interagem bastante com as pessoas. Na minha opinião, são os que mais se parecem
como um pet. Eles gostam de ficar
em grupos, é interessante para o
bem estar deles colocar mais de
um da mesma espécie.”
Outra opção que a arquiteta
considera muito elegante é montar
um aquário com diversas espécies
vegetais e colocar peixes neon.
Eles ficam em grandes grupos e
parte do seu corpo brilha quando
reflete algumas luzes. “São delicados e lindos!”
IEMI lança estimativas
para o setor de móveis
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sempre ficar atento a pequenas
mudanças nas folhas da plantas ou
em pequenas manchas nos peixes.
Pode ser sinal de alguma doença
ou problema”, avisa.
Quanto às espécies, Nátali
recomenda que se fique atento
ao tamanho máximo do peixe. “É
comum pessoas comprarem um
peixe na loja e ele crescer demais
para o tamanho do aquário. Uma
opção legal para manter o fundo
e as paredes do aquário razoavelmente limpos é colocar cascudos.
Em aquários marinhos o peixe
-palhaço faz esse tipo de serviço
também e deixa o aquário muito
O Instituto de Estudos e
Marketing Industrial (IEMI)
divulgou, nesta semana, as
estimativas do IEMI Inteligência de Mercado, especializado em pesquisas e análises
do setor moveleiro. Os dados apontam um aumento de
5% na produção em peças e
crescimento de 6,1% em valores. Dados da 10ª edição
do “Relatório Setorial da Indústria de Móveis no Brasil
– Brasil Móveis 2015”, que
será lançado no próximo mês,
revelam que o setor produziu
471,7 milhões de peças acabadas em 2014, registrando
uma queda de 0,9% sobre
2013. O relatório mostra, também, que no período de 2010
a 2014, o crescimento foi de
14%, representando alta média de 6,5% ao ano. Em 2014,
o setor de móveis e colchões
produziu cerca de R$ 44,9 bilhões, o equivalente a 2,0%
do valor total da receita líquida da indústria de transformação nacional.
Mesmo com o período de
crise nacional, os consumidores ainda pensam sempre
na qualidade e na relação
custo-benefício dos produtos.
A vendedora Debora Jiuliane
Pereira, do ramo de móveis
rústicos, lembra que o setor
apresentou uma melhora devido ao interesse dos consumidores. “Antes as pessoas
só compravam móveis rústicos pensando na durabilidade
e na resistência, por serem
feitos de madeira e, portanto, não precisarem de troca
por muitos anos. Hoje, é basicamente uma tendência. Os
consumidores escolhem nossos móveis pela beleza, além
da qualidade”, diz.
Os móveis para dormitórios
somaram 33,5% do total produzido em 2014; para escritórios, 17,7%; para cozinhas,
12,3%; os estofados, 10,9%;
os de sala de jantar, 10,6%; e
os de sala de estar, 5,1%. Outros tipos de móveis somaram
9,9% do total da produção.
Nas importações, em 2014,
houve queda 0,2% e alta de
4,4% nas exportações. “O
comércio, externo retoma visivelmente o seu crescimento
e não podemos abrir mão disso. O mercado vai mudando e
precisamos mudar junto, buscando as melhores estratégias para conseguir estar em
outros países”, afirma Marcelo Prado, diretor do IEMI.
Para Debora, é difícil afirmar que houve queda nas
vendas por causa da situação
econômica do país. “É claro que observamos um fluxo
menor de clientes, mas geralmente o primeiro semestre é
mesmo mais parado, por isso
vemos tantas promoções e liquidações para queima de estoque. Como trabalhamos, na
maioria, com móveis sob encomenda, fica mais complicado mensurar”, diz. Na loja em
que Debora trabalha, também
são vendidos móveis a pronta
entrega, mas o forte mesmo
são produtos os sob medida,
a cara e a escolha do cliente.
“Muitos trazem o projeto, ou
fazemos de acordo com o que
ele necessita”, lembra.
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1 e 2 de agosto de 2015
Árvores adultas no paisagismo urbano
Foi-se o tempo em que
soluções de paisagismo
urbano podiam contar
com o tempo e a paciência para fazer vicejar
árvores e palmeiras. Empreendimentos públicos
e privados vivem em função de uma palavra de
cinco letras, implacável
e urgente: prazo. Quando o assunto são arbustivos, flores e gramíneas, não há dificuldade;
a oferta destas plantas
em casas especializadas aumenta cada vez
mais. O grande desafio
é quando falamos de coníferas, palmáceas e espécies angiospérmicas
de grande porte, para a
formação de “jardins instantâneos”.
Um dos primeiros empecilhos é que, diferentemente das espécies de
pequeno e médio porte
(e, claro, das mudas de
grandes árvores), há
pouquíssimos criadouros e viveiros específicos de árvores adultas,
já que a maioria destas
árvores
encontram-se
em florestas, parques e
mesmo casas onde elas
permanecem por décadas. Quando estes estabelecimentos não podem
ou não conseguem suprir
uma demanda específica, surgem os paisagistas “olheiros”, profissionais que observam locais
arborizados partuculares
onde podem fazer uma
oferta pelas espécies
adultas que consideram
interessantes.
Transportar uma árvore adulta requer um planejamento que pode se
assemelhar a táticas de
guerrilha, já que um ser
vivo deste porte precisa
antes de mais nada aclimatizar-se ao estresse
da mudança de habitat.
Para nos atermos apenas
à espécie mais usada no
paisagismo urbano, tomemos a palmeira como
exemplo, principalmente
a Roystonea oleracea e
a Syagrus oleracea. Inicialmente as raízes são
podadas lentamente por
até seis meses, num processo chamado de sangria, para não submeter a espécie a traumas
desnecessários. Podas
podem ser necessárias
para facilitar a remoção.
O procedimento principal durante a retirada
é manter o torrão (a raiz
envolta pela terra) preservado, caso contrário
as chances de sobrevivência da planta reduzem-se drasticamente. O
uso de caminhões com
braços mecânicos de
grande porte e um planejamento logístico que
não importune demais
nem possíveis vizinhos,
nem transeuntes, nem
motoristas e que não
fira os Códigos Florestal
e Ambiental são considerações
imprescindíveis. O local para onde
a planta será recolocada
deve estar previamente
preparado; para que ela
possa fixar suas raízes
mais rapidamente e se
acostume tanto com o
novo solo quanto com as
inéditas condições climáticas, cordas e estacas
precisam ser colocadas
pelo tempo que a planta
achar necessária, meses
ou até anos.
Este trabalho todo tem
um preço, e ele costuma
ser alto; os orçamentos
não raro ultrapassam a
casa do milhão. Existem
projetos particulares que
chegaram a custar R$ 3
milhões. Governos limitam-se às licitações, mas
mesmo os projetos mais
“baratos” são cotados
com mais de seis zeros
depois de um numeral
maior do que 1.
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JARDINAGEM E PAISAGISMO
Transportar uma árvore adulta requer um planejamento que pode se assemelhar a táticas de
guerrilha, já que um ser vivo deste porte precisa antes de mais nada aclimatizar-se ao estresse da
mudança de habitat.
JARDINAGEM E PAISAGISMO
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