1
Governador do Estado
Omar Abdel Aziz
Vice-Governador
José Melo de Oliveira
Reitor da Universidade do Estado do Amazonas
José Aldemir de Oliveira
Vice-Reitora
Marly Guimarães Fernandes Costa
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Elisabete Brocki
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Maria das Graças Vale Barbosa
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
José Antonio Nunes de Mello
Pró-Reitora de Planejamento
Rosineide de Melo Roldão
Pró-Reitora de Administração
Danielle Maia Queiroz
Pró-Reitor Adjunto de Interiorização
Luciano Balbino dos Santos
2
DIRIGENTES DE UNIDADES
Escola Superior de Ciências da Saúde
Cleinaldo de Almeida Costa
Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre
Jairaci Bezerra do Vale
Escola Superior de Ciências Sociais
Fábio Amazonas Massulo
Núcleo de Ensino Superior de Carauari
Francisco Agnaldo Melo da Silva
Escola Superior de Tecnologia
Mario Augusto Bessa de Figueiredo
Núcleo de Ensino Superior de Coari
Atacildo Ferreira Fontes
Escola Superior de Artes e Turismo
Raimundo de Jesus Barradas Teixeira
Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé
José Ribamar Chaves Félix
Escola Normal Superior
Marcos André Ferreira Estácio
Núcleo de Ensino Superior de Humaitá
José Maria Antas Guimarães Cesário
Centro de Estudos Superiores de Parintins
David Xavier da Silva
Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru
Andréia Cíntia Barreto Telles
Centro de Estudos Superiores de Tefé
Luciane Lopes de Souza
Núcleo de Ensino Superior de Manicoré
Suelda de Paula Souza
Centro de Estudos Superiores de Tabatinga
Antônio Estanislau Sanches
Núcleo de Ensino Superior de Maués
Jorzimeire Ribeiro de Medeiros Martins
Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara
Antônio Cauper Filho
Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da
Cachoeira
Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã
Adelson Alves de Lima
Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo
Raimunda Eulene Pacheco de Souza
Centro de Estudos Superiores de Lábrea
Simone da Silva Pessoa
3
CONSOLIDAÇÃO E ELABORAÇÃO
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO
Rosineide de Melo Roldão
COORDENADORIAS
Coordenadoria de Planejamento Institucional
Coordenadoria de Avaliação Institucional
Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização
Coordenação e Organização
Coordenadoria de Planejamento Institucional
Equipe Técnica
Iane Metzker Barboza
Mônica Nunes de Oliveira
Priscila Lopes Moreira
Colaboração
Ângelo Costa Neto
Carlos Henrique Soares Carvalho
Caroline Castelo Branco Santiago
José Geraldo Leite do Espírito Santo
Marcela Maria Lago Paiva Nascimento
Maria José Santos de Andrade
Mônica Lopes Costa
Severina de Oliveira Reis
Wandrey Cristiano de Jesus Vieira
4
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
AFI – Administração Financeira Integrada
ALE – Assembleia Legislativa
ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
ARI – Assessoria de Relações Internacionais
ASCOM – Assessoria de Comunicação
BC – Biblioteca Central
BRAFAGRI – Brasil/França Agricultura
BRAFITEC – Brasil/França Ingénieur Technologie
CAAI – Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação Institucional
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CEE – Conselho Estadual de Educação
CES – Centro de Estudos Superiores
CESIT - Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara
CESLA - Centro de Estudos Superiores de Lábrea
CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins
CESSG - Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira
CEST - Centro de Estudos Superiores de Tefé
CESTB - Centro de Estudos Superiores de Tabatinga
CESTU – Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido
CETAM – Centro de Educação Tecnológica do Amazonas
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COF – Coordenadoria de Orçamento, Finanças e Contabilidade
CONAES – Comissão Nacional de Educação Superior
CONSUNIV – Conselho Universitário
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPI – Coordenadoria de Planejamento Institucional
5
CR – Coeficiente de Rendimento
CRH – Coordenadoria de Recursos Humanos
CTIC – Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
DCN – Diretriz Curricular Nacional
DINTER – Doutorado Interinstitucional
EAD – Educação à Distância
EJA – Educação de Jovens e Adultos
ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
ENS - Escola Normal Superior
ESA - Escola Superior de Ciências da Saúde
ESAT - Escola Superior de Artes e Turismo
ESO - Escola Superior de Ciências Sociais
EST - Escola Superior de Tecnologia
FAPEAM – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
FIPSE – Fund for the Improvement of Post Secondary Education
GTI – Gerência de Transferência de Tecnologia
IAE – Instituto Arte na Escola
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IC – Iniciação Científica
IES – Instituição de Ensino Superior
IFES – Instituições Federais de Ensino Superior
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
JOSPAM – Jogos dos Servidores Públicos do Amazonas
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
MEC – Ministério da Educação
MINTER – Mestrado Interinstitucional
MUSA – Museu da Amazônia
6
NAOPE – Núcleo de Atendimento Odontológico à Pacientes Especiais
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NES – Núcleo de Ensino Superior
NESBCA - Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre
NESCAR - Núcleo de Ensino Superior de Carauari
NESCOA - Núcleo de Ensino Superior de Coari
NESHUM - Núcleo de Ensino Superior de Humaitá
NESMAU - Núcleo de Ensino Superior de Maués
NESMCR - Núcleo de Ensino Superior de Manicoré
NESMPU - Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru
NESNAP - Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã
NESPFD - Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo
NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica
PARFOR – Plano Nacional de Formação
PCCR – Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PIAPNE – Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais
PIMA- Programa de Intercambio y Mobvilidad Académica
PIT – Plano Individual de Trabalho
PJ – Procuradoria Jurídica
PLI – Programa de Licenciatura Internacional
PNE – Plano Nacional de Educação
PPA – Plano Plurianual
PPC – Projeto Pedagógico de Curso
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PROADM – Pró-Reitoria de Administração
PROEX – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
PROFORMAR – Programa de Formação de Professores
PROGEX – Programa Institucional de Extensão
7
PROGRAD – Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
PROPESP – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
PROPLAN – Pró-Reitoria de Planejamento
PTA – Polo de Telemedicina da Amazônia
PU – Prefeitura Universitária
RMM – Região Metropolitana de Manaus
RU – Restaurante Universitário
SAD – Sistema de Avaliação do Desempenho Docente
SAES – Sistema de Acesso ao Ensino Superior
SECTI – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
SEDUC – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino
SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda
SIB – Sistema de Bibliotecas
SIDES – Sistema de Controle de Desenvolvimento de Servidores
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SINETRAM – Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus
SIS – Sistema de Ingresso Seriado
SISPROJ – Sistema de Projetos
SNPG – Sistema Nacional de Pós-Graduação
SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus
SUS – Sistema Único de Saúde
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
UAB – Universidade Aberta do Brasil
UEA – Universidade do Estado do Amazonas
UFAM – Universidade Federal do Amazonas
UNATI – Universidade Aberta da Terceira Idade
UTAM – Universidade de Tecnologia da Amazônia
8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Participação da Comunidade Acadêmica no preenchimento do formulário de consulta ao PDI, 2011. - 26
Tabela 2 - Bolsas de Monitoria Concedidas, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------- 72
Tabela 3 - Número de alunos bolsistas nos cursos de pós-graduação, 2005 – 2011.--------------------------------------- 72
Tabela 4 - Grupos de pesquisa registrados, 2004 – 2011. ------------------------------------------------------------------------- 73
Tabela 5 - Grupos de Pesquisa Registrados por área de conhecimento, 2010 – 2011. ------------------------------------ 74
Tabela 6 - Bolsas implementas por Programas de Pesquisa, 2003 – 2011. --------------------------------------------------- 74
Tabela 7 - Bolsas implementadas de Iniciação Científica e Tecnológica – 2003 - 2011. ----------------------------------- 76
Tabela 8 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PAIC, 2003-2011 ------------------------------------------------------------ 76
Tabela 9 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PIBIC-Jr, 2008-2011.-------------------------------------------------------- 77
Tabela 10 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao IC-Saúde, 2003-2011. ---------------------------------------------------- 77
Tabela 11 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBIC, 2010-2011. ------------------------------------------------------------- 77
Tabela 12 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBITI, 2010-2011. ------------------------------------------------------------ 78
Tabela 13 - Produção Científica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2004-2009. ------------------------------ 78
Tabela 14 - Produção Bibliográfica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. -------------------------- 79
Tabela 15 - Produção Técnica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. --------------------------------- 79
Tabela 16 - Orientações Concluídas vinculadas aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. ------------------------ 79
Tabela 17 - Produção Artística/Cultural vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010. -------------------- 79
Tabela 18 - Benefícios aos Estudantes, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------------------------------ 82
Tabela 19 - Assistência ao Estudante, 2011. ------------------------------------------------------------------------------------------ 82
Tabela 20 - Casa do Estudante, 2011. -------------------------------------------------------------------------------------------------- 83
Tabela 21 - Auxílio-Moradia, 2011. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 83
Tabela 22 - Auxílio Alimentação, 2011. ------------------------------------------------------------------------------------------------ 84
Tabela 23 - Auxílio Transporte, 2011. -------------------------------------------------------------------------------------------------- 84
Tabela 24 – Bolsa Tutoria, 2011.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 85
Tabela 25 - Restaurante Universitário, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------------- 85
Tabela 26 - Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2011. ------------------------------------------------------------- 91
Tabela 27 - Número de cursos de graduação ofertados via vestibular, 2001 – 2011. -------------------------------------- 91
Tabela 28 - Vagas ofertadas via vestibular por localidade, 2001 – 2011. ----------------------------------------------------- 91
Tabela 29 - Candidatos inscritos no vestibular por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------ 92
Tabela 30 - Relação candidato-vaga (concorrência) do vestibular por localidade, 2001 – 2011.------------------------ 92
Tabela 31 - Vagas ofertadas via SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------------ 93
Tabela 32 - Candidatos inscritos no SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------------------------------- 93
Tabela 33 - Relação candidato-vaga (concorrência) do SAES por localidade, 2001 – 2011. ------------------------------ 93
Tabela 34 - Alunos que ingressaram através de transferência facultativa de acordo com a sua localidade, 2001 –
2011.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 95
Tabela 35 - Alunos que ingressaram como portador de diploma por localidade, 2001 – 2011. ------------------------- 95
Tabela 36 - Alunos que ingressaram através de transferência ex-officio por localidade, 2001 – 2011. --------------- 96
Tabela 37 - Dados MUSA, 2011 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 120
Tabela 38 - Público beneficiado por área – UnATI, 2011. ------------------------------------------------------------------------ 122
9
Tabela 39 - Dados gerais da Policlínica Odontológica, 2011. -------------------------------------------------------------------- 122
Tabela 40 - Cidadãos atendidos pelo Telessaúde, 2010 - 2011. ---------------------------------------------------------------- 124
Tabela 41 - Dados sobre projetos de Extensão, 2011. ---------------------------------------------------------------------------- 126
Tabela 42 - Número de cursos de acordo com a modalidade do curso, 2001 – 2011. ------------------------------------ 128
Tabela 43 - Número de cursos de acordo com a modalidade de ensino, 2001 – 2011. ---------------------------------- 128
Tabela 44 - Número de cursos de acordo com a modalidade de oferta, 2001 – 2011. ----------------------------------- 129
Tabela 45 - Número de cursos próprios da UEA ofertados na pós-graduação, 2001-2011. ----------------------------- 130
Tabela 46 - Alunos ingressantes nos cursos de pós-graduação próprios da UEA, 2001 – 2011. ------------------------ 130
Tabela 47 - Situação dos Cursos de Ensino de Graduação. ---------------------------------------------------------------------- 132
Tabela 48 - Cursos de Graduação com conceito ENADE, 2011. ----------------------------------------------------------------- 143
Tabela 49 - Descrição e conceito dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu desde sua recomendação,
conforme as avaliações da CAPES. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 144
Tabela 50 - - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial, 2012-2016. ----------------------------- 144
Tabela 51 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial mediado, 2012-2016. ------------------ 147
Tabela 52 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial modular, 2012-2016. ------------------- 148
Tabela 53 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação especial nos 10 Novos Núcleos da UEA, 20122016.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 148
Tabela 54 - Dados sobre cursos ofertados através do PARFOR, 2011. -------------------------------------------------------- 150
Tabela 55 - Previsão de atendimento do PARFOR para o segundo semestre de 2012. ----------------------------------- 151
Tabela 56 - Número de docentes de acordo com o grau de titulação, 2001 – 2011. -------------------------------------- 152
Tabela 57 - Número de docentes de acordo com seu vínculo com a instituição, 2005 – 2011. ------------------------ 153
Tabela 58 - Docentes por Titulação, Vínculo e Regime de Trabalho, 2011. -------------------------------------------------- 153
Tabela 59 - Docentes por Titulação e Vínculo, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011. ------------------------ 153
Tabela 60 - Vagas para concurso público de docentes por unidade acadêmica. ------------------------------------------- 157
Tabela 61 - Número de profissionais técnico-administrativo de acordo com seu vínculo, 2003 – 2011. ------------ 163
Tabela 62 - Distribuição de Pessoal por lotação, 2011. --------------------------------------------------------------------------- 163
Tabela 63 - Área física e caracterização de uso, 2011. ---------------------------------------------------------------------------- 167
Tabela 64 - Distribuição do espaço físico, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011. ------------------------------ 169
Tabela 65 - Quantidade de material incorporado ao acervo bibliográfico em cada ano, 2001 – 2011. -------------- 176
Tabela 66 - Acervo bibliográfico, 2011. ----------------------------------------------------------------------------------------------- 176
Tabela 67 - Livros e periódicos por área de conhecimento, inseridos no acervo da UEA em 2011. ------------------- 177
Tabela 68 - Usuários Inscritos no Sistema de Biblioteca, 2011. ----------------------------------------------------------------- 178
Tabela 69 - Demonstrativo dos equipamentos de informática e audiovisuais. --------------------------------------------- 179
Tabela 70 - Ordens de Serviço registradas, 2011. ---------------------------------------------------------------------------------- 180
Tabela 71 - Distribuição dos links para os Campis da UEA, 2011. -------------------------------------------------------------- 181
Tabela 72 - Características do Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD). ------------------------------------------ 185
Tabela 73 - Número de convênios firmados de acordo com seus vínculos, 2001 – 2011. ------------------------------- 192
Tabela 74 - Plano de Investimentos, 2012-2015. ----------------------------------------------------------------------------------- 194
Tabela 75 - Previsão Orçamentária, 2012-2016.------------------------------------------------------------------------------------ 195
Tabela 76 - Número de publicações por categoria, 2008 – 2011. -------------------------------------------------------------- 202
Tabela 77 - Número de publicações, 2004 – 2011. -------------------------------------------------------------------------------- 202
10
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Evolução das Unidades da UEA. ............................................................................................................... 32
Quadro 2 - Cursos de Graduação reconhecidos, 2011............................................................................................. 133
Quadro 3 - Cursos de Graduação reconhecidos através da ex-UTAM, 2011. .......................................................... 135
Quadro 4 - Cursos de Graduação reconhecidos para fins de expedição de diplomas com processo de
reconhecimento tramitando no CEE/AM, 2011. ...................................................................................................... 136
Quadro 5 - Cursos de Graduação com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser
encaminhado ao CEE/AM......................................................................................................................................... 139
Quadro 6 - Cursos de Graduação com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV. .......................................................... 140
Quadro 7 - Cursos de Graduação com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de
autorização para expedir diploma. .......................................................................................................................... 142
Quadro 8 - Vagas Publicadas, 2012. ......................................................................................................................... 158
Quadro 9 - Cargos de Procuradores Jurídicos e servidores Técnico-Administrativos. ............................................ 164
Quadro 10 - Evolução da quantidade de imóveis incorporados ao patrimônio da UEA, 2002-2010. ..................... 168
Quadro 11 - Características dos servidores utilizados pela instituição, 2011. ......................................................... 182
Quadro 12 - Status dos Sistemas de Informação disponíveis na UEA, 2011............................................................ 183
Quadro 13 - Convênios da UEA com Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, 2011. ...................................... 203
11
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Conceito de Planejamento ........................................................................................................................ 18
Figura 2 - Integração do Planejamento Governamental e Universitário ................................................................... 20
Figura 4 - Organograma dos Órgãos Colegiados ........................................................................................................ 37
Figura 3 - Organograma ............................................................................................................................................. 36
Figura 5 - Organograma dos Órgãos de Assistência e Assessoramento .................................................................... 41
Figura 6 - Organograma dos Órgãos Suplementares ................................................................................................. 42
Figura 7 - Organograma da Pró-Reitoria de Planejamento ........................................................................................ 43
Figura 8 - Organograma da Pró-Reitoria de Administração ....................................................................................... 44
Figura 9 - Organograma da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação ............................................................................ 45
Figura 10 - Organograma da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação .................................................................. 46
Figura 11 - Organograma da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários..................................................... 47
Figura 12 - Organograma das Unidades Acadêmicas e Núcleos ................................................................................ 48
Figura 13- Proposta de Expansão da UEA no Estado do Amazonas ......................................................................... 173
Figura 14 - Rede de Comunicação da UEA ............................................................................................................... 181
12
APRESENTAÇÃO
O
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
consiste em fundamental e eficaz instrumento de planejamento estratégico. Dentre seus
objetivos, destaco a sua capacidade de identificar no âmbito institucional da universidade, a
filosofia de trabalho adotada, a missão proposta, as diretrizes pedagógicas que orientam as
ações, a estrutura organizacional e as atividades acadêmicas desenvolvidas e/ou em vias de
desenvolvimento, para um período de 5 (cinco) anos, de 2012 a 2016. Em conjunto com mais duas
ferramentas essenciais, sendo o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso
(PPC), o Plano de Desenvolvimento Institucional da UEA, em suma, pretende ainda alinhar as diretrizes
estaduais, propostas nos instrumentos específicos de avaliação governamental, com as diretrizes do
planejamento da universidade, visando assim alcançar não somente a eficiência do gasto público, mas
também a eficácia e a efetividade da ação governamental no que tange o âmbito acadêmico em
prioritário atendimento às demandas sociais.
Convém mencionar as determinações legais pertinentes, que orientaram a elaboração do
presente PDI, entre as quais se destaca a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), descrevendo, em seu parágrafo único, art. 2º, a
importância do processo de avaliação das Instituições de Ensino Superior, além de considerar, em seu
art. 3º, o Plano de Desenvolvimento Institucional como uma das dimensões a serem consideradas neste
processo.
Estruturado em onze tópicos: Perfil Institucional, Estrutura Organizacional e Competências, Áreas
de Atuação Acadêmica, Projeto Pedagógico Institucional, Implantação e Desenvolvimento da Instituição
e dos Cursos, Gestão e Planejamento Institucionais, Política de Atendimento aos Discentes, Gestão
Orçamentária e Financeira, Gestão da Inovação, Gestão das Interações Institucionais e Política de
Avaliação Institucional, o PDI apresenta, em uma perspectiva estratégica, os desafios a serem
enfrentados por conta dos fatores internos e externos ao ambiente universitário.
Sua estratégia de elaboração seguiu três fases: Levantamento e Análise de Dados, Envolvimento e
Sensibilização da Comunidade Universitária e Consolidação do PDI 2012-2016, sendo estas
devidamente detalhadas no capítulo referente à Metodologia aplicada na formulação do mesmo.
13
Por fim consolidado, posso afirmar que o Plano de Desenvolvimento Institucional da UEA auxilia
na identificação das deficiências, a serem corrigidas, e aponta as melhores diretrizes para o futuro, os
melhores caminhos a serem trilhados na busca pela excelência nessa nobre missão institucional de
ofertar ensino superior público gratuito e de qualidade à sociedade amazonense.
José Aldemir de Oliveira
Reitor da Universidade do Estado do Amazonas
14
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................... 13
SUMÁRIO............................................................................................................................................................................. 15
METODOLOGIA .................................................................................................................................................................... 18
CONTEXTUALIZANDO O PLANEJAMENTO DA UNIVERSIDADE ................................................................................................................... 18
O PPA 2012 - 2015 DO ESTADO DO AMAZONAS .............................................................................................................................. 20
ESTRATÉGIA DE ELABORAÇÃO DO PDI 2012- 2016 ............................................................................................................................ 24
1.
PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................................................ 27
1.1.
1.2.
1.3.
2.
HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO.......................................................................................... 27
MISSÃO, VISÃO E VALORES................................................................................................................................................ 32
PRINCÍPIOS E FINALIDADES................................................................................................................................................. 33
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E COMPETÊNCIAS ...................................................................................................... 36
2.1.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................................................................................... 36
2.1.1.
Órgãos Colegiados ............................................................................................................................................. 37
2.1.2.
Órgãos de Assistência e Assessoramento .......................................................................................................... 41
2.1.3.
Órgãos Suplementares ..................................................................................................................................... 42
2.1.4.
Órgãos de Atividade-Meio ............................................................................................................................... 43
2.1.5.
Órgãos de Atividade-Fim .................................................................................................................................. 45
2.1.6.
Unidades Acadêmicas ........................................................................................................................................ 48
3.
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................................................... 70
3.1.
ENSINO.......................................................................................................................................................................... 70
3.1.1.
Ensino de Graduação ......................................................................................................................................... 70
3.1.2.
Ensino de Pós-Graduação .................................................................................................................................. 71
3.1.3.
Programas de Bolsas de Ensino ......................................................................................................................... 71
3.2.
PESQUISA....................................................................................................................................................................... 73
3.2.1.
Iniciação Científica ............................................................................................................................................. 74
3.2.2.
Produção Científica ............................................................................................................................................ 78
3.2.3.
Publicações Especializadas................................................................................................................................. 80
3.3.
EXTENSÃO ...................................................................................................................................................................... 80
3.3.1.
Apoio a eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais ......................................................................... 80
3.4.
ASSUNTOS COMUNITÁRIOS................................................................................................................................................ 81
4.
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 86
4.1.
INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL................................................................................................................ 86
4.2.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................. 89
4.3.
PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................................................................................... 90
4.4.
SISTEMA DE INGRESSO ...................................................................................................................................................... 90
4.4.1.
Vestibular ........................................................................................................................................................... 91
4.4.2.
Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior - SAES ........................................................................... 92
4.4.3.
Sistema de Ingresso Seriado – SIS ...................................................................................................................... 93
4.4.4.
Reopção de Curso ............................................................................................................................................... 94
4.4.5.
Transferência Facultativa ................................................................................................................................... 94
15
4.4.6.
Portador de Diploma de Graduação .................................................................................................................. 95
4.4.7.
Transferência Ex-Officio ..................................................................................................................................... 95
4.5.
ENSINO.......................................................................................................................................................................... 96
4.5.1.
Matriz curricular ................................................................................................................................................ 97
4.5.2.
Princípios orientadores e estrutura do PPC ........................................................................................................ 98
4.5.3.
Processo de Avaliação ...................................................................................................................................... 100
4.5.4.
Flexibilidade dos componentes curriculares..................................................................................................... 101
4.5.5.
Prática profissional e estágios ......................................................................................................................... 102
4.5.6.
Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos ............................................................................. 104
4.6.
EXTENSÃO .................................................................................................................................................................... 105
4.7.
GESTÃO ....................................................................................................................................................................... 105
4.8.
POLÍTICAS .................................................................................................................................................................... 106
4.8.1.
Ensino ............................................................................................................................................................... 106
4.8.2.
Pesquisa e inovação ......................................................................................................................................... 108
4.8.3.
Extensão ........................................................................................................................................................... 110
4.8.4.
Gestão .............................................................................................................................................................. 112
4.9.
RESPONSABILIDADE ÉTICA E SOCIAL................................................................................................................................... 117
4.10. INCLUSÃO SOCIAL .......................................................................................................................................................... 117
4.11. RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL .............................................................................................................................. 119
5.
IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS .................................................................... 128
5.1.
CURSOS OFERTADOS E PROGRAMAS .................................................................................................................................. 128
5.1.1.
Graduação........................................................................................................................................................ 128
5.1.2.
Pós-Graduação ................................................................................................................................................. 129
5.2.
AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS CURSOS .................................................................................................................... 130
5.3.
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DOS CURSOS NA VIGÊNCIA DO PLANO ....................................................................................... 144
5.3.1.
Graduação........................................................................................................................................................ 144
5.3.2.
Programas Especiais de Formação Pedagógica ............................................................................................... 149
6.
GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAIS ............................................................................................................. 152
6.1.
GESTÃO DE PESSOAL ...................................................................................................................................................... 152
6.1.1.
Pessoal Docente ............................................................................................................................................... 152
6.1.2.
Pessoal Técnico e Administrativo ..................................................................................................................... 162
6.2.
INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................................................... 167
6.2.1.
Infraestrutura Física ......................................................................................................................................... 167
6.3.
GESTÃO AMBIENTAL ...................................................................................................................................................... 174
6.4.
SISTEMA DE BIBLIOTECAS ................................................................................................................................................ 175
6.5.
RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO.......................................................................................... 178
6.5.1.
Suporte ............................................................................................................................................................. 179
6.5.2.
Rede de Comunicação ...................................................................................................................................... 180
6.5.3.
Sistemas de Informação ................................................................................................................................... 183
6.5.4.
Banco de Dados................................................................................................................................................ 184
6.6.
RECURSOS MULTIMÍDIA .................................................................................................................................................. 185
7.
POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ............................................................................................................ 187
7.1.
7.2.
PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO (BOLSAS)................................................................................................. 187
ESTÍMULOS A PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO COM ÊXITO (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO) .............. 187
16
7.3.
7.4.
7.5.
8.
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) .............................................................. 188
ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS.................................................................................................................................. 188
ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA..................................... 188
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ................................................................................................................... 191
8.1.
8.2.
8.3.
8.4.
8.5.
9.
ESTRATÉGIA DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................................................................................ 191
CAPTAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................................................. 191
FUNDAÇÃO DE APOIO ..................................................................................................................................................... 192
PLANO DE INVESTIMENTOS .............................................................................................................................................. 194
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (5 ANOS) ....................................................................................... 194
GESTÃO DA INOVAÇÃO ............................................................................................................................................. 196
9.1.
9.2.
9.3.
10.
PROMOÇÃO DA GESTÃO INOVAÇÃO .................................................................................................................................. 197
PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA .............................................................................................. 198
GESTÃO DA INOVAÇÃO NAS UNIDADES UEA ....................................................................................................................... 198
GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS .......................................................................................................... 199
10.1. ARTE E CULTURA ........................................................................................................................................................... 199
10.2. ESPORTES E LAZER ......................................................................................................................................................... 200
10.3. EDITORA ...................................................................................................................................................................... 200
10.4. PROGRAMAS INTERINSTITUCIONAIS ................................................................................................................................... 202
10.4.1.
Mobilidade Acadêmica..................................................................................................................................... 205
11.
POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 207
11.1. MODELO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................................ 209
11.2. PRINCÍPIOS ................................................................................................................................................................... 210
11.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................................... 210
11.3.1.
Geral................................................................................................................................................................. 211
11.3.2.
Específicos ........................................................................................................................................................ 211
11.4. ETAPAS ........................................................................................................................................................................ 211
11.5. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL................................................................................................. 218
ANEXOS ............................................................................................................................................................................. 219
17
METODOLOGIA
Contextualizando o planejamento da Universidade
P
lanejar é calcular as intervenções na realidade, como forma de produzir futuros desejados nos
curto, médio e longos prazos, considerando as restrições de recursos e meios, conforme
representado na Figura 1.
Figura 1 - Conceito de Planejamento
O Planejamento Estratégico pretende responder algumas questões básicas:
 Onde estamos?
o Que instituição somos? Quais nossos problemas?
o Que recursos dispomos?
o Quais nossos pontos fortes e fracos?
 Onde queremos chegar?
o Quais são as nossas metas?
18
 Como chegaremos até onde queremos?
o Quais os melhores caminhos a percorrer para alcançarmos nossos objetivos e atingirmos
nossas metas?
Nas instituições públicas, toda a ação governamental deve focar a solução dos problemas e
atendimento das demandas sociais. Nesta linha, a nova consciência de Planejamento Governamental,
voltada para resultados e focada na solução de problemas e atendimento das demandas sociais, busca
não somente a eficiência do gasto público, mas também a eficácia e a efetividade da ação
governamental.
No que tange ao princípio da legalidade, as Constituições Federal (Art. 165) e Estadual (Art. 157)
esboçam os instrumentos de planejamento governamental a serem utilizados pelos poderes executivos,
legislativos e judiciários, nas três esferas de governo. São eles:
Plano Plurianual (PPA) – estabelece, de forma regionalizada, para um período de 4 (quatro) anos,
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada. Quando considerado em relação
ao planejamento estratégico do Estado, o PPA é um instrumento de médio prazo, mas quando
considerado em relação ao período de Governo, ele se torna um instrumento estratégico.
As Diretrizes Orçamentárias (LDO) – estabelecem as diretrizes norteadoras da elaboração e da
execução orçamentária para cada exercício, com base nas diretrizes estabelecidas no PPA.
Os Orçamentos Anuais – é o detalhamento ano a ano do estabelecido no Plano Plurianual para o
período de 04 (quatro) anos.
A educação situa-se no amplo círculo dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição
Brasileira e toda a Seção I (Da Educação) do Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto) do
Título VIII (Da Ordem Social). Além das normas educacionais propriamente ditas, existe uma enorme
gama de leis ordinárias e de outros instrumentos normativos que interferem direta ou indiretamente no
planejamento e na gestão da atividade educacional. As universidades por sua vez possuem seus
instrumentos próprios de planejamento, estabelecidos em Lei. São eles:
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) – visa identificar a Instituição de Ensino Superior
quanto a sua filosofia de trabalho, a missão a que se propõe, as diretrizes pedagógicas que orientam
19
suas ações, a sua estrutura organizacional e as atividades acadêmicas que desenvolve e/ou pretende
desenvolver, para um período de 5 (cinco) anos.
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) – é parte importante do PDI e consiste no instrumento
referencial que expressa as concepções político-filosófica e teórico-metodológica norteadoras da ação
educacional da universidade.
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) – é o instrumento de concepção de ensino e aprendizagem
de um curso, no qual devem ser definidos: a concepção e a estrutura do curso; os procedimentos de
avaliação e os instrumentos normativos de apoio.
Assim, no planejamento das universidades públicas, como é o caso da Universidade do Estado do
Amazonas, é necessário considerar e integrar os instrumentos de planejamento governamental e os
instrumentos de planejamento das próprias universidades, conforme demonstrado na Figura 2, como
forma de garantir o alinhamento entre as diretrizes estratégicas de governo e o planejamento
estratégico da Universidade.
Figura 2 - Integração do Planejamento Governamental e Universitário
O PPA 2012 - 2015 do Estado do Amazonas
O PPA 2012 - 2015 do Governo do Estado do Amazonas, aprovado pela Lei nº 3.696, de
23/12/2011, estabelece os objetivos de Governo, as diretrizes, os programas e ações por área temática
20
que nortearão a ação governamental no período de 2012 a 2015. A Universidade do Estado do
Amazonas, como órgão da administração indireta do Poder Executivo Estadual, vinculado à Secretaria
de Ciência e Tecnologia, está inserida no Plano Plurianual do Estado da seguinte forma:
Área Temática: Educação
Objetivo de Governo: Garantir o acesso da população amazonense à educação e ao conhecimento
com equidade, qualidade e valorização da diversidade.
Diretriz: Consolidar a Universidade do Estado do Amazonas, ampliando sua infraestrutura física e
buscando a excelência no ensino, pesquisa e extensão.
Metas e Prioridades:
 Ampliar o número de vagas de cursos (Enfermagem, Odontologia, Medicina e nas áreas de
tecnologia), bem como sua estrutura física no interior;
 Construção da Cidade Universitária.
Programas e Ações:
R$ 1,00
PROGRAMA: 0001 - PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO
Objetivo: Prover os Órgãos da Administração Estadual dos meios administrativos
para a implementação e gestão de seus programas finalísticos.
Ações
2001 - Administração da
Unidade
Produto
Unidade
Administrada
Meta
Física
2
Meta Financeira
38.218.936
21
Ações
Produto
2003 - Remuneração de Pessoal
Servidor Público
Ativo do Estado e Encargos
Sociais
2004 - Auxílio-Alimentação aos
Servidores e Empregados
2087 - Administração de
Serviços de Energia Elétrica,
Água e Esgoto e Telefonia
Estadual
Meta
Física
Meta Financeira
2.150
444.895.713
1.825
21.112.248
23
16.928.365
Remunerado
Servidor Assistido
Unidade
Administrada
TOTAL DO PROGRAMA
521.155.262
R$ 1,00
PROGRAMA: 0003 - OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE SENTENÇAS
JUDICIAIS
Objetivo: Realizar o Pagamento de Sentenças Judiciais
Ações
Produto
Meta
Física
Meta Financeira
0002 - Cumprimento de
Sentenças Judiciais Transitadas
em Julgado (precatórios) devidas
pelo Estado, Autarquias e
Sentença
Cumprida
4
24.000
Fundações Públicas
TOTAL DO PROGRAMA
24.000
22
R$ 1,00
PROGRAMA: 3246 - EDUCAÇÃO SUPERIOR
Objetivo: Formar profissionais de ensino superior em todas as áreas do
conhecimento puro e aplicado e atuar como núcleo de inteligência geradora da
política desenvolvimentista do Estado.
Ações
Produto
1044 - Ampliação, Construção,
Unidade ampliada,
Modernização e Reforma da
construída e
Rede Física da UEA
reformada
Meta
Física
Meta Financeira
21
10.168.195
12
232.468.113
2.250
44.325.826
347
66.106.557
21
197.068.895
23.625
220.465.570
Cidade
1278 - Construção da Cidade
Universitária
Universitária
Construída - % de
execução
2138 - Atendimento às
Atividades de Pós-Graduação e
Pesquisa
2139 - Atendimento às
Aluno de pósgraduação
Projeto
Atividades de Extensão e
Desenvolvido
Assuntos Comunitários
2335 - Manutenção das
Unidades de Ensino da UEA
Unidade Mantida
2358 - Atendimento às
Aluno de
Atividades de Graduação
graduação
TOTAL DO PROGRAMA
770.603.156
TOTAL PPA
1.291.782.418
23
Estratégia de elaboração do PDI 2012- 2016
A elaboração do PDI 2012 - 2016 da UEA teve como base de sustentação:
 O levantamento da legislação pertinente (Marco Legal);
 O PPA 2012 - 2015 do Governo do Estado do Amazonas;
 A Missão e as Finalidades Estatutárias da UEA;
 O levantamento e a consolidação dos dados e informações relativas aos 10 (dez) anos da
instituição – UEA em Números;
 A síntese das avaliações institucionais e dos cursos da instituição; e
 A síntese da manifestação da comunidade universitária sobre o tema;
O processo de elaboração se deu em três fases: Levantamento e Análise de Dados, Envolvimento
e Sensibilização da Comunidade Universitária e Consolidação do PDI 2012-2016.
Na fase de Levantamento e Análise de Dados, foram realizadas as seguintes atividades:
 Levantamento dos dispositivos legais inerentes ao PDI;
 Leis nos. 9.394/1996 (LDB), 10.861/2004;
 Decretos nos. 5.773/2006, 2.494/1998, 5.224/2004;
 Portarias MEC nos. 2.253/2001, 3.284/2003, 7/2004, 2.051/2004 e 4.361/2004;
 Portarias Normativas nos. 1/2007, 2/2007;
 Resoluções: CES/CNE nos. 2/1998 e 1/2001;
 Resolução no. CNE/CP no. 1/1999 e 1/2002;
 Parecer CES/CNE no. 1.070/1999;
 Levantamento e consolidação dos dados institucionais da UEA de 2001 a 2011 – UEA em
Números – Evolução Anual (Anexo 1);
 Síntese da auto-avaliação institucional e da avaliação externa (Anexo 2);
 Pesquisa de PDI´s de outras Instituições de Ensino Superior – IES;
A partir dessas atividades, obteve-se uma primeira proposta de estruturação do PDI 2012-2016
que serviu de base para condução dos trabalhos nas fases seguintes.
24
Conscientes da necessidade de garantir, no processo de elaboração do PDI, a participação dos
vários segmentos da Instituição e de posse dos dados e elementos até então levantados, concentramos
os esforços no Envolvimento e Sensibilização da Comunidade Universitária.
Esta fase iniciou-se com a constituição de duas comissões distintas: uma para tratar da elaboração
do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e outra para elaborar o Projeto Pedagógico
Institucional – PPI, ambas, porém, contando com representantes dos vários segmentos da comunidade
universitária.
A Comissão de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, instituída através da
Portaria nº 557/2011 – GR/UEA e presidida pela Pró-Reitora de Planejamento, foi composta por
representantes de cada uma das Pró-Reitorias ligadas às áreas fins (Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
- PROGRAD, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários - PROEX); da Secretaria Acadêmica Geral; do Centro de Tecnologia da Informação; da
Assessoria de Comunicação; da Prefeitura Universitária; dos docentes de graduação e de pós-graduação;
e dos discentes de graduação e pós-graduação.
A Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico Institucional - PPI, instituída através da Portaria
nº 558/2011 – GR/UEA e presidida pela Pró-Reitora de Graduação, foi composta por representantes da
Pró-Reitoria de Planejamento - PROPLAN e de cada uma das Pró-Reitorias ligadas às áreas fins (PróReitoria de Ensino de Graduação - PROGRAD, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP e
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROEX); dos docentes de graduação e de pósgraduação; e dos discentes de graduação e pós-graduação.
No âmbito das comissões e como estratégia para promover e ampliar o diálogo com a comunidade
acadêmica foi aprovada a estrutura do PDI, definida sua logomarca, bem como estabelecidas as
diretrizes para a criação do site do PDI.
Desenvolvido o site do PDI, pela equipe de Tecnologia da Informação e Comunicação da UEA, foi
disponibilizado formulário de consulta (Anexo 3) a ser preenchido pelos docentes, discentes e técnicoadministrativos da instituição, contendo a seguinte indagação: “À luz da Missão Institucional e da
finalidade estatutária da UEA, apresente sugestões a serem trabalhadas nos eixos estratégicos que
nortearão a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 / UEA”.
25
Através do formulário de consulta, registramos a participação de 382 (trezentos e oitenta e duas)
pessoas, com destaque para a participação dos alunos, que correspondeu a 88,5% deste total, conforme
Tabela 1:
Tabela 1 - Participação da Comunidade Acadêmica no preenchimento do formulário de consulta ao PDI, 2011.
Número de
Participantes
%
Docente
34
8,9
Aluno
338
88,5
Egresso
5
1,3
Técnico-Administrativo
5
1,3
382
100,0
Vínculo
Total
Fonte: CPI/PROPLAN/UEA.
Além das sugestões feitas através do site, tivemos outras formas de manifestação como foi o caso
do Centro de Estudos Superiores de Tefé, que promoveu um Fórum de Discussão com a participação de
cerca de 300 (trezentas) pessoas; e do Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente, cujos
docentes reuniram-se e também apresentaram propostas.
Nesta fase, visando o envolvimento da sociedade em geral na elaboração do PDI e atendendo ao
convite da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado - ALE, foi apresentada na própria
ALE a metodologia e o trabalho desenvolvido até então e colhidas sugestões.
As várias contribuições foram sintetizadas num documento e apresentadas aos membros das
comissões e representantes das Pró-Reitorias para subsidiar a elaboração da primeira versão do PDI
2012-2016.
Coube à Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN, a consolidação de todo o material coletado e a
apresentação da proposta do PDI 2012-2016 UEA, disponibilizada para a comissão e para toda a
comunidade acadêmica através do site.
26
1.
PERFIL INSTITUCIONAL
A
Universidade do Estado do Amazonas – UEA foi instituída pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de
2001, regulamentada através do Decreto nº 21.666, de 01 de fevereiro de 2001, como
Fundação Integrante da Administração Indireta do Poder Executivo Estadual, vinculada para
efeito de controle e supervisão de suas atividades, à Secretaria de Estado de Ciência,Tecnologia e
Inovação – SECTI.
Dotada de personalidade jurídica de direito público, com foro na cidade de Manaus e jurisdição
em todo território do Amazonas, a UEA goza de autonomia didático-científico, disciplinar, administrativa
e de gestão financeira e patrimonial, sendo regida pelo seu Estatuto, aprovado pelo Decreto nº 21.963,
de 27 de julho de 2001 e demais normas aplicáveis.
1.1. Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição
A Universidade do Estado do Amazonas – UEA foi instituída em 2001 e determinou um novo
futuro para milhares de amazonenses da capital e dos 61 municípios do interior. Mas essa história
começou a ser escrita muito antes, a partir da Universidade de Tecnologia da Amazônia - UTAM,
atualmente Escola Superior de Tecnologia – EST, criada pelo Decreto Estadual n.º 2.540, de 18 de janeiro
de 1973, nos termos da Lei Estadual n.º 1.060, de 14 de dezembro de 1972, mantida pela Fundação
Educacional do Amazonas, com a finalidade de formar, a nível superior, profissionais em áreas
tecnológicas de todos os ramos do saber, especialmente de Tecnologia da Educação, Tecnologia da
Saúde, Tecnologia da Administração, Tecnologia da Indústria, Tecnologia do Comércio, Tecnologia do
Comércio, Tecnologia da Agricultura e Tecnologia da Comunicação.
A Lei Estadual n.º 1.273, de 10 de outubro de 1977, transformou a Universidade de Tecnologia da
Amazônia em Instituto, embora conservando a mesma sigla UTAM, ajustando-se, com essa
transformação, à Lei Federal sobre o Ensino Superior. Seus cursos foram reconhecidos em 1993.
A idealização, criação e implantação da UTAM partiu da política educacional e de mercado de
trabalho do então Governador do Estado, Coronel João Walter de Andrade que, na época, observou a
27
insuficiência de técnicos para atender à demanda imposta pelo Distrito Industrial, quando a maioria das
indústrias reclamava por terem de trazer profissionais do sul do país.
O primeiro concurso vestibular da UTAM foi realizado em março de 1974, com 1.023 candidatos
inscritos, para 200 vagas, nos cursos de Construção Civil de Obras Municipais, Eletrônica
(Telecomunicações) Indústria de Madeira, Mecânica – Máquinas e Motores.
Desde a sua fundação, em 1973, a UTAM desenvolvia os cursos de Engenharias Operacionais da
Madeira, Mecânica, Eletrônica, Eletrotécnica, Manutenção Mecânica, Construção Civil, Topografia e
Estradas. Em 1977, o Ministério da Educação extinguiu em nível nacional os cursos de Engenharia
Operacional oferecidos por várias Instituições no país. Foi então que os dirigentes da UTAM optaram
por oferecer cursos de Tecnologia de Nível Superior. A partir de 1986, o Instituto passou a oferecer
cursos de Engenharia Plena. Seguindo a realidade de mercado imposta pela modernidade, a UTAM
passou a oferecer os cursos de Processamento de Dados, em 1992, e de Engenharia de Produção e
Engenharia da Computação em 1997. O Instituto foi responsável pela formação de 1.700 profissionais
qualificados a atuar principalmente no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus.
Após 26 anos de existência da UTAM, em 2001, o então Governador Amazonino Mendes criou a
Universidade do Estado do Amazonas – UEA, com a função primordial de promover a educação de nível
superior, integrar o homem à sociedade e aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na
região. Posteriormente as atividades da UTAM foram assumidas pela Escola Superior de Tecnologia –
EST, uma das 05 Escolas Superiores da UEA.
Ao iniciar suas atividades, a UEA instalou-se fisicamente na capital e em dois municípios do interior
do Estado. Na capital, através das Escolas de Ensino Superior que atuam cada uma em uma dada grande
área do conhecimento, a saber: Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA; Escola Superior de Ciências
Sociais – ESO; Escola Superior de Tecnologia - EST; Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT; Escola
Normal Superior – ENS. No interior, a UEA instalou-se fisicamente através dos Centros de Estudos
Superiores e dos Núcleos. Os Centros de Ensino Superiores atuam em diversas áreas do saber,
constituindo uma mini UEA nos municípios. Os primeiros centros implantados foram o Centro de
Estudos Superiores de Parintins e o Centro de Estudos Superiores de Tefé. Posteriormente, foram
implantados os Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara, Tabatinga, Lábrea e São Gabriel da
Cachoeira. Nos Centros e Escolas Superiores os cursos são de oferta regular. As Escolas e Centros têm
corpo docente, infraestrutura física e equipamentos próprios. Já os Núcleos de Ensino Superior são mini28
estruturas físicas que suportam os cursos de graduação não regulares (oferta especial). Atualmente a
UEA dispõe de 10 Núcleos de Ensino Superior.
Em 2001 foi realizado o primeiro concurso vestibular da UEA, para 1.930 vagas em 21 cursos
distribuídos na capital e em dois municípios do interior (Tefé e Parintins). Destas vagas, 800 foram
disponibilizadas para as unidades do interior do estado. Participaram deste certame cerca de 180.000
candidatos. Já no certame do ano seguinte este número cresceu para cerca de 230.000 candidatos.
Desde a sua implantação, todos os vestibulares são realizados em todos os municípios do interior do
Estado.
No cumprimento de suas finalidades, principalmente no que se refere à interiorização de suas
ações, a Universidade do Estado do Amazonas elaborou, em agosto de 2001, o primeiro esboço de um
projeto destinado a dar formação de nível superior aos professores das primeiras séries do ensino
fundamental das escolas estaduais. No dia 30 de junho de 2005, a UEA formou sua primeira turma, na
modalidade de ensino presencial mediado por tecnologia, com 8.720 graduados no curso Normal
Superior no Programa de Formação de Professores (Proformar), e em 2008 foram mais 6.729 graduados.
O projeto foi vencedor do prêmio Objetivos do Milênio e apontado pela Unesco como modelo a ser
seguido por outros países.
Em 2002, iniciou, na mesma modalidade de ensino, o bacharelado em Ciências Política, reunindo
958 alunos, em treze municípios de maior concentração econômica e populacional, preparando-os para
as tarefas indispensáveis do planejamento e gestão de políticas públicas. Ao final de 2007, foram
graduados 714 alunos.
Pela primeira vez na história, uma solenidade de colação de grau aconteceu, simultaneamente,
nos 61 municípios do interior, com abertura transmitida ao vivo, via satélite, a partir do prédio da
Reitoria, em Manaus.
A UEA está, assim, contribuindo para estimular a permanência dos jovens no interior motivados
pela geração de oportunidades de trabalho e renda com a criação de novos negócios numa espécie de
engrenagem que já começa a revelar seus impactos no desenvolvimento econômico do Amazonas e na
construção de novas histórias de vida para os amazonenses.
Em 2006, a UEA já contava com 5 (cinco) mestrados e 2 (dois) doutorados em seu leque de oferta
de cursos de pós-graduação, ampliando para 7 (sete) o número de cursos de mestrado, em 2011.
Importante enfatizar que o primeiro curso de Doutorado na área de Medicina oferecido no Amazonas
29
foi instituído pela UEA, bem como o Programa de Pós-Graduação na área de Clima e Ambiente, em
parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
A criação da UEA determinou um novo futuro para milhares de amazonenses da capital e dos 61
municípios do interior. Em apenas 10 anos de existência, mais de 25 mil pessoas tiveram acesso ao
ensino superior de qualidade, nas mais diversas áreas do conhecimento e em comunidades onde, até
pouco tempo atrás, pensar em cursar uma universidade não passava de um sonho. Foram graduados
mais de 20 mil professores, fato determinante para o crescimento nos índices positivos de desempenho
escolar de estudantes amazonenses avaliados pelo Ministério da Educação nos últimos anos.
Professores com formação de qualidade têm melhores condições de preparar alunos com maior
rendimento educacional e essa matemática tem sido aplicada em todos os cursos ofertados nos 62
municípios, sejam eles no sistema presencial, presencial mediado por tecnologia ou no sistema modular.
Com a criação da UEA a realidade mudou e o Amazonas também está mudando apoiado por uma
política de governo pautada no respeito ao direito de todo amazonense ao acesso à educação, à ciência
e à tecnologia e às oportunidades geradas por essa combinação que tem posicionado a UEA entre as
universidades com melhor desempenho na região Norte.
Os avanços na tecnologia da informação e da comunicação ajudaram a UEA a vencer as distâncias
geográficas e as dificuldades de comunicação e de acesso a comunidades cujo trajeto pode exigir vários
dias de viagem de barco num estado que ocupa 18% do território nacional. Uma área com um milhão e
meio de quilômetros quadrados de florestas cortadas por alguns dos maiores rios do mundo. Do
exposto verifica-se que levar ensino superior de qualidade para todo o Amazonas, constitui-se em um
grande desafio.
Esse desafio começou a ser vencido a partir do desenvolvimento de uma inovadora modalidade de
ensino, pautado no que de melhor existe de tecnologia de informação e comunicação de modo a
possibilitar a transmissão de aulas via satélite dos estúdios da UEA, em Manaus, para estudantes de
várias comunidades amazonenses, em tempo real, com a mesma qualidade de áudio e vídeo para todos
os locais atendidos. Foi com essa modalidade de ensino, denominada de Ensino Presencial Mediado pela
Tecnologia que a UEA venceu as distâncias e as dificuldades de logística, características da região
amazônica, e que graduou em uma década cerca de 16.000 acadêmicos no interior do Estado. A UEA
conectou o Amazonas ao futuro e transformou o Estado numa grande sala de aula.
30
Hoje, a Universidade do Estado do Amazonas é uma das mais importantes ferramentas de
desenvolvimento da região apoiada no princípio de que a educação é o caminho mais seguro para o
crescimento econômico e social sustentável.
Uma política de governo pautada no respeito ao direito de todo amazonense ao acesso à
educação, à ciência e à tecnologia e às oportunidades geradas por essa combinação tem posicionado a
UEA entre as universidades com melhor desempenho na região Norte.
Os avanços na tecnologia da informação e da comunicação ajudaram a UEA a vencer as distâncias
geográficas e as dificuldades de comunicação e de acesso a comunidades mais afastadas, por meio do
Sistema de Ensino Presencial Mediado por Tecnologia. As aulas são transmitidas via satélite dos estúdios
da UEA, em Manaus, para estudantes de diversos municípios em tempo real, com a mesma qualidade
de áudio e vídeo para todos os locais atendidos. Foi através dessa modalidade de ensino que a UEA
graduou em uma década cerca de 16.000 acadêmicos no interior do Estado do Amazonas.
Em 10 anos foram graduados mais de 20 mil professores, representando 83% dos formados pela
Universidade, fato determinante para o crescimento nos índices positivos de desempenho escolar de
estudantes amazonenses avaliados pelo Ministério da Educação nos últimos anos. A UEA está, assim,
contribuindo para estimular a permanência dos jovens no interior, motivados pela geração de
oportunidades de trabalho e renda com a criação de novos negócios numa espécie de engrenagem que
já começa a revelar seus impactos no desenvolvimento econômico do Amazonas e na construção de
novas histórias de vida para os amazonenses.
A proposta do atual Governador, Omar Aziz, é consolidar a UEA e expandir sua atuação,
construindo a Cidade Universitária, na Região Metropolitana de Manaus, que concentrará a Reitoria e
todas as Unidades Acadêmicas da capital e construir 10 (dez) novos Núcleos de Ensino Superior no
interior do Estado.
Hoje, a Universidade do Estado do Amazonas – UEA já é parte essencial do projeto de
desenvolvimento regional e busca, através da qualificação contínua, consolidar sua presença no
panorama universitário nacional e internacional.
O quadro a seguir apresenta o processo evolutivo da UEA, no que se refere às unidades que se
estabeleceram ao longo do tempo.
31
Quadro 1 - Evolução das Unidades da UEA.
ANO
UNIDADE
1973
Criação da Universidade de Tecnologia da Amazônia - UTAM, mantida pela Fundação Educacional do Amazonas, pelo
Decreto Estadual n.º 2.540, de 18 de janeiro de 1973, nos termos da Lei Estadual nº 1.060, de 14/12/1972.
1977
Transformação da Universidade UTAM em instituto, através da Lei Estadual n.º 1.273, de 10 de outubro de 1977,
mantida a sigla UTAM.
2001
Criação da Universidade do Estado do Amazonas - UEA através da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001,
regulamentada através do Decreto nº 21.666, de 01 de fevereiro de 2001.
2001
2002
2002
Instituição da Escola Normal Superior - ENS, Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT, Escola Superior de Ciências da
Saúde - ESA, Escola Superior de Tecnologia - EST, Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP e Centro de
Estudos Superiores de Tefé - CEST através do Estatuto da UEA aprovado por meio do Decreto nº 21.963, de 27 de julho
de 2001.
Instituição do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga - CESTB e dos Núcleos de Ensino Superior nos municípios de
Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Manacapuru, Manicoré, Maués e São Gabriel da
Cachoeira por meio do Decreto nº 22.751/2002.
Transformação do Núcleo de Ensino Superior de Itacoatiara em Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, criação
do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, do Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã e do Núcleo de
Ensino Superior de Presidente Figueiredo através da Lei Delegada nº 42/2005 que dispõe sobre o Estatuto da UEA
(revogada pela Lei Delegada nº 114/2007).
2008
Transformação do Núcleo em Centro de Estudos Superiores de Lábrea através da Resolução nº 032/2008 - CONSUNIV.
2010
Transformação do Núcleo em Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira através da Resolução n°
001/2010 - CONSUNIV.
2011
Alteração da Lei Delegada nº 114/2007 - que dispõe sobre a UEA, definindo sua estrutura organizacional, fixando o seu
quadro de cargos comissionados e estabelecendo outras providências - através da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011,
instituindo o Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã.
Fonte: Legislações especificadas no quadro.
1.2. Missão, Visão e Valores
Missão
“Promover a educação, desenvolvendo conhecimento científico, particularmente sobre a
Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de
aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região; ministrar cursos de grau superior,
com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o território do Estado;
realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo evolutivo,
incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente amazônicos;
32
participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de desenvolvimento
governamentais, inclusive com a prestação de serviços.”
Visão
A afirmação da UEA como instituição de ensino superior de referência no ensino pesquisa e
extensão pela comunidade científica e pela sociedade em geral, caracterizada pelo compromisso social
de instituição pública e pela eficiência na gestão, sendo reconhecida como a Universidade brasileira que
interiorizou o ensino, a pesquisa e a extensão universitária em um estado de dimensões continentais.
Valores
Liberdade, Democracia, Responsabilidade, Justiça, Consciência Ética, Educação e Respeito,
Identidade, Comprometimento Social, Cidadania, Pluralidade, Integração, Inovação e Criatividade.
1.3. Princípios e Finalidades
Os princípios e finalidade da UEA estão evidenciados nos Artigos 4º, 5º e 6º do Capítulo II, do
Decreto nº 21.963, de 21 de junho de 2001, que aprovou seu Estatuto. São princípios norteadores da
organização da Universidade do Estado do Amazonas:
 universalidade do conhecimento;
 indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
 liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
 liberdade de expressão, pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
 unidade de patrimônio e de administração;
 descentralização administrativa e racionalidade de organização, com plena utilização de
recursos humanos e materiais;
 gestão democrática e alternância de poder, com base no seu Estatuto e na legislação vigente;
 publicidade de suas ações;
33
 intercâmbio com outras instituições;
 gratuidade do ensino de graduação e de atividades de extensão;
 garantia e padrão de qualidade;
 valorização do profissional da educação;
 participação dos corpos docente e discente em seus órgãos colegiados.
Tendo suas ações norteadas por esses princípios, a UEA tem por finalidades estatutárias:
 promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a
Amazônia, brasileira e continental, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à
sociedade e de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;
 ministrar cursos de grau superior com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da
cultura em todo o território do Estado;
 realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo
evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente
amazônico;
 participar da elaboração, da execução e do acompanhamento das políticas de desenvolvimento
governamentais, inclusive com a prestação de serviços;
 promover e estimular o conhecimento da tecnologia da informação;
 cooperar com Universidades e outras instituições científicas, culturais e educacionais brasileiras
e internacionais, promovendo o intercâmbio científico e tecnológico.
No cumprimento de suas finalidades estatutárias a Universidade deverá:
 estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico;
 oferecer educação superior para formar e aperfeiçoar profissionais e especialistas nas
diferentes áreas de conhecimento, ministrando cursos que os habilitem e os capacitem à inserção em
setores profissionais;
 desenvolver o espírito crítico e reflexivo, buscando o aperfeiçoamento contínuo do indivíduo e
da sociedade;
34
 incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência, da tecnologia e das artes, contribuindo para aprimorar o entendimento do homem e do meio
em que vive;
 promover a divulgação de conhecimentos filosóficos, científicos, culturais e técnicos que
constituem patrimônio da Humanidade;
 realizar a extensão do ensino e da pesquisa científica e tecnológica à comunidade, mediante
cursos e prestação de serviços especiais, com vistas ao estabelecimento de relação de reciprocidade;
 estimular o interesse pelo conhecimento e a busca de soluções para os problemas mundiais,
nacionais e, especialmente, os regionais;
 defender o pluralismo de valores morais, éticos e religiosos, comprometendo-se com a defesa
dos direitos humanos, com o exercício da cidadania e com a busca da paz e da liberdade.
35
2.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E COMPETÊNCIAS
A
Universidade do Estado do Amazonas, dirigida por um Reitor, com o auxílio de um Vice-Reitor,
05 (cinco) Pró-Reitores e um Pró-Reitor Adjunto, nomeados por ato do Poder Executivo,
apresenta a seguinte estrutura básica nos termos da Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001,
alterada pela Lei Delegada nº 114/2007 e pela Lei nº 3.595/2011 e da regulamentação disposta no
Decreto nº 21.963/2001, alterado pelo Decreto 31.163/2011.
2.1. Estrutura Organizacional
Figura 3 - Organograma
A estrutura organizacional da UEA, representada por seu organograma, é composta de:
36
2.1.1. Órgãos Colegiados
Figura 4 - Organograma dos Órgãos Colegiados
Conselho Curador – Órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e de
gestão da UEA, em assuntos de relevância. Possui a seguinte composição:
I – Membros Natos:
 Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum;
 Secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico;
 Secretário de Estado da Cultura;
 Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino;
 Secretário de Estado de Saúde;
 Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia;
 Secretário de Estado da Juventude, Esporte, Desporto e Lazer;
II – Membros Designados:
 1 (um) representante do Conselho Estadual da Educação;
 1 (um) representante do Ministério Público Estadual;
 1 (um) representante de instituições científicas e de educação superior reconhecidas;
37
 1 (um) representante das instituições culturais;
 1 (um) representante do Sindicato de Professores;
 1 (um) representante do Sindicato dos Servidores Técnicos e Administrativos;
 1 (um) representante do Diretório Central dos Estudantes;
Conselho Universitário (CONSUNIV) – Órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e
deliberativo da política acadêmica da Universidade e tem a seguinte composição:
I – Membros Natos:
 Reitor, como seu Presidente, com voto de qualidade, além do voto comum;
 Vice-Reitor, como vice-presidente;
 5 (cinco) Pró-Reitores: de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação e de Pesquisa, de Extensão e
Assuntos Comunitários, de Planejamento e de Administração;
 12 (doze) Diretores das unidades acadêmicas;
II – Membros Eleitos:
 11 (onze) docentes, representantes de cada Unidade Acadêmica;
 9 (nove) representantes discentes;
 3 (três) representantes de servidores técnico-administrativos.
No ano de 2011 foram criadas, através da Resolução nº 037/2011 do Conselho Universitário, as
Câmaras de Planejamento e Administração, de Ensino de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de
Extensão e Assuntos Comunitários. Estas Câmaras são vinculadas ao Conselho Universitário, possuindo
as seguintes atribuições e composições:
Câmara de Planejamento e Administração - possui funções normativas e consultivas, na
formulação e aperfeiçoamento da política de Planejamento e Gestão, e deliberativa, na
operacionalização das atividades no âmbito do Planejamento e Gestão da universidade, ressalvada as
competências privativas do Conselho de Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte
composição:
38
 Reitor como seu Presidente, com voto comum e de qualidade;
 Vice-Reitor como seu Vice-Presidente;
 O Pró-Reitor de Planejamento;
 O Pró-Reitor de Administração;
 Os Diretores das Escolas de Ensino Superior;
 2 (dois) representantes dos Diretores dos Centros de Estudos Superiores, por rodízio, cuja
ordem de representação será definida entre eles;
 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos, eleito por seus pares;
 1 (um) representante do corpo docente, eleito por seus pares;
 1 (um) representante do corpo discente, eleito por seus pares;
Câmara de Ensino de Graduação – possui função normativa e consultiva, na formulação e
aperfeiçoamento da política de Ensino de Graduação, e deliberativa, na operacionalização das
atividades no âmbito do Ensino de Graduação, ressalvada as competências privativas do Conselho de
Curadores e do Conselho Universitário, tendo a seguinte composição:
 O Pró-Reitor de Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de qualidade;
 O Pró-Reitor Adjunto de Interiorização, como seu Vice-Presidente;
 O Coordenador Geral de Qualidade de Ensino, da Pró-Reitora de Ensino de Graduação;
 3 (três) Coordenadores de curso de diferentes unidades, eleitos por seus pares;
 2 (dois) Coordenadores de Qualidade do Ensino, eleitos por seus pares;
 2 (dois) representantes do corpo docente, sendo 1 (um) representante da capital e 1 (um) do
interior, eleitos por seus pares;
 2 (dois) representantes do corpo discente, sendo 1 (um) representante da capital e 1 (um) do
interior, eleitos por seus pares;
Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação – possui função normativa e consultiva, na formulação e
aperfeiçoamento das Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação, e deliberativa, na operacionalização das
atividades no âmbito da Pesquisa e do ensino de Pós-Graduação, tendo a seguinte composição:
39
 O Pró–Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, como seu Presidente, com voto comum e de
qualidade;
 O Coordenador de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, como seu
Vice-Presidente;
 O Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;
 O Coordenador de Projetos Institucionais da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;
 Todos os Coordenadores de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu;
 1 (um) representante líder de grupo de pesquisa de cada uma das grandes áreas de
conhecimento do CNPQ, eleito por seus pares;
 1 (um) representante do corpo discente da pós-graduação, eleito por seus pares.
Câmara de Extensão e Assuntos Comunitários – possui funções normativas e consultivas, na
formulação e aperfeiçoamento da política de Extensão e Assuntos Comunitários, e deliberativa, na
operacionalização das atividades no âmbito da Extensão e Assuntos Comunitários, em especial, quanto à
cultura, bem estar da comunidade acadêmica e benefícios aos discentes, tendo a seguinte composição:
 O Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, como seu Presidente, com voto comum e
de qualidade;
 O Coordenador de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, como VicePresidente;
 O Coordenador de Assuntos Comunitários da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários;
 2 (dois) representantes do corpo docente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus
pares, sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;
 2 (dois) representantes do corpo discente, que atuem na área de extensão, eleitos por seus
pares, sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;
 2 (dois) representantes dos servidores técnico-administrativos da UEA, eleitos por seus pares,
sendo 01 (um) representante da capital e 01 (um) do interior;
40
2.1.2. Órgãos de Assistência e Assessoramento
Figura 5 - Organograma dos Órgãos de Assistência e Assessoramento
A Reitoria recebe o apoio de seis órgãos de Assistência e Assessoramento:
Gabinete – Responsável pela programação, coordenação, supervisão e execução das atividades de
representação política administrativa e social do Reitor.
Assessoria de Relações Internacionais – Tem por finalidade dar assistência ao Reitor, ao ViceReitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos.
Assessoria de Comunicação – Tem por finalidade dar assistência ao Reitor, ao Vice-Reitor e aos
Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos.
Procuradoria Jurídica – Tem por competência a representação judicial e extrajudicial, ativa e
passiva, da Universidade nos assuntos jurídicos de seu interesse, em qualquer juízo ou instância, em
caráter privativo; realização de advocacia preventiva a fim de evitar demandas judiciais e contribuir para
o aprimoramento institucional da Fundação, inclusive mediante a proposição de anteprojetos de lei e de
outros diplomas normativos; desempenho das funções de consultoria jurídica da UEA; assessoramento
aos gestores principais da Universidade em matéria jurídica, por meio da orientação ou mediante
emissão de pareceres ou elaboração de outros documentos, em processos ou procedimentos
pertinentes às finalidades e competências da Universidade, com vistas ao controle prévio da
conformidade à lei dos atos a serem praticados.
Auditoria Interna – Tem por finalidade a assistência direta, de caráter predominantemente
preventivo e propositivo que contribua para a eficiência e eficácia organizacional da UEA, bem como
para o aprimoramento da gestão pública.
41
2.1.3.
Órgãos Suplementares
Figura 6 - Organograma dos Órgãos Suplementares
Destinados a dar suporte às atividades específicas em matéria administrativa, técnica, de ensino,
pesquisa e extensão, de informação, comunicação e marketing de difusão, de cooperação e
intercâmbio, de assessoramento e de complementação, aperfeiçoamento e modernização dos serviços
da UEA, são 10 (dez) os órgãos suplementares da UEA:
1) Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC;
2) Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI;
3) Prefeitura Universitária;
4) Biblioteca Central;
5) Comissão Geral de Concurso;
6) Editora Universitária;
7) Policlínica Odontológica;
8) Secretaria Acadêmica Geral;
42
9) Agência de Inovação; e
10)Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido – CESTU.
2.1.4.
Órgãos de Atividade-Meio
São órgãos de atividade-meio:
Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) – Tem por competência a direção e orientação da
execução, no âmbito da UEA, do planejamento orçamentário e produção de indicadores, que subsidiem
a avaliação e o planejamento estratégico institucional.
Figura 7 - Organograma da Pró-Reitoria de Planejamento
43
Pró-Reitoria de Administração (PROADM) – Tem por competência a direção e orientação da
execução, no âmbito da UEA, das atividades pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução
orçamentária, contabilidade, finanças, documentação e arquivo.
Figura 8 - Organograma da Pró-Reitoria de Administração
44
2.1.5.
Órgãos de Atividade-Fim
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) – Responsável pela condução da política
institucional da UEA no âmbito do ensino de graduação, bem como orientação, coordenação e
planejamento de ações de melhoria da qualidade de ensino de graduação, no âmbito institucional.
Figura 9 - Organograma da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
45
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) – Responsável pela condução da política
institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, bem como das relações externas com as Agências de
Fomento, com vistas ao desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, no âmbito da UEA.
Figura 10 - Organograma da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
46
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) – Responsável pela condução da política
institucional de extensão universitária, com vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por
meio do conhecimento científico e tecnológico, bem como a promoção de ações de apoio à comunidade
universitária da UEA, visando à integração e o bem-estar dos alunos e servidores.
Figura 11 - Organograma da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
47
2.1.6. Unidades Acadêmicas
Atualmente, são 11 as unidades acadêmicas da UEA, sendo 05 (cinco) Escolas Superiores na
Capital, 06 (seis) Centros de Ensino Superior, além de 10 (dez) núcleos no interior do Estado.
Figura 12 - Organograma das Unidades Acadêmicas e Núcleos
2.1.6.1.
Escolas Superiores
A Universidade do Estado do Amazonas dispõe de 5 (cinco) Escolas Superiores na capital. Com
corpo docente, infraestrutura física e de equipamentos próprios e direção exercida por diretores, as
Escolas atuam cada uma em uma dada grande área do conhecimento. A seguir, apresentamos algumas
informações relativas a cada escola, com base no ano de 2011.
48
49
50
51
52
53
2.1.6.2.
Centros de Estudos Superiores
Atualmente, são 6 (seis) os Centros de Ensino Superiores previstos na Lei nº 3.595/2011, sendo
que apenas 4 (quatro) estão funcionando como tais: Tabatinga, Parintins, Tefé e Itacoatiara. Já os
Centros de Lábrea e São Gabriel da Cachoeira ainda funcionam como núcleos. Com corpo docente,
infraestrutura física e equipamentos próprios e direção exercida por diretores, os Centros atuam em
diversas áreas do saber, constituindo espécie de uma mini UEA nos municípios onde estão instalados.
54
55
56
57
58
59
2.1.6.3.
Núcleos de Ensino Superior
A UEA dispõe de 10 (dez) Núcleos de Estudos Superiores no interior. Os núcleos são miniestruturas físicas que suportam os cursos de graduação não regulares (oferta especial), cuja direção é
exercida por Gerentes. Além dos Núcleos discriminados a seguir, a UEA dispõe de um Núcleo no
município de Careiro Castanho, entretanto as atividades realizadas neste municípios ainda serão
consolidadas.
60
61
62
63
64
65
66
67
68
EM IMPLANTAÇÃO
NÚCLEO DE ENSINO SUPERIOR DE PRESIDENTE FIGUEIREDO - NESPFD
SITUAÇÃO DO PRÉDIO
Alugado – Estando o prédio próprio em processo final de implantação
MARCO LEGAL
Lei Delegada nº 42/2005 que dispõe sobre o Estatuto da UEA. (revogada pela
Lei Delegada nº 114/2007)
2
Área Física (m )
Nº de Salas
Nº de Laboratórios
10.413
3
1
Docentes
Efetivos: -
Temporário: 1
INFRAESTRUTURA
RECURSOS HUMANOS
Técnicos-Administrativos Efetivos: 8
Comissionado: -
Matriculados / Semestre
1º - 181
2º - 181
Concluintes
46
ALUNOS DE GRADUAÇÃO
Ciências Econômicas
Bacharelado
CURSOS OFERECIDOS
Educação Física
GRADUAÇÃO
Turismo
Tecnológico
Tecnologia em Produção
Pesqueira
69
3.
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Ensino
A
Universidade do Estado do Amazonas procura oferecer formação acadêmica e profissional, de
graduação e pós-graduação, que atenda a dinâmica e a exigência da realidade amazônica, nas
diferentes áreas de conhecimentos, tais como: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências
Biológicas, Ciências da Saúde, Engenharias, Letras e Artes e Ciências Agrárias e envolvendo diferentes
modalidades de cursos, tanto na capital quanto no interior do estado.
3.1.1. Ensino de Graduação
A UEA oferece cursos de graduação em uma das seguintes modalidades de ensino: presencial,
presencial modular e presencial mediado por tecnologia. Quanto à modalidade de oferta, os cursos de
graduação podem ser regular e especial. Ademais, a UEA também oferece cursos cuja modalidade pode
ser bacharelado, licenciatura e tecnólogo.
Além das modalidade acima descritas, a UEA busca ampliar sua atuação no campo da educação à
distância, objetivando, a médio e longo prazo, alcançar níveis de qualidade por meio de métodos
inovadores de ensino com a criação, no ambiente institucional, de estratégias de sensibilização e
colaboração para o desenvolvimento da política de EAD.
O histórico institucional no campo do ensino presencial mediado por tecnologia e as novas
demandas educacionais do Amazonas, bem como sua adesão à política de formação inicial e continuada
dos professores da educação básica implementada pelo Governo Federal, motivaram a Universidade a
buscar credenciamento junto ao MEC para oferta de cursos a distância, sendo as primeiras atividades
planejadas por meio da parceria com a UAB/CAPES, através de cursos de licenciatura, a serem ofertados
nos polos da Universidade Aberta do Brasil – UAB- no interior do Estado.
A UEA possui 09 polos de apoio presencial cadastrados no sistema da UAB e que estão sujeitos à
avaliação pela CAPES. São eles: Boca do Acre, Eirunepé, Fonte Boa, Japurá, Manicoré, Parintins, São
Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença e Tabatinga.
70
O sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, foi criado pelo Ministério da Educação no ano de
2005, em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior -ANDIFES e empresas estatais, no âmbito do fórum das estatais pela educação com foco nas
políticas e na gestão da educação superior. Trata-se de uma política pública de articulação entre o MEC,
a Diretoria de Educação a Distância - DED/CAPES e as universidades públicas, com vistas à expansão da
educação superior, no âmbito do Plano Nacional de Educação.
3.1.2. Ensino de Pós-Graduação
O Ensino de Pós-Graduação oferecido compreende os cursos de especialização Lato Sensu e os
cursos Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado. Além disso, a UEA, através de parcerias
com outras instituições de ensino superior, participa de projetos de Mestrados e Doutorados
Interinstitucionais - Minter e Dinter, como forma de viabilizar a formação de mestres e doutores no
estado. O ingresso aos cursos de pós-graduação é sempre através de edital público de processo seletivo.
Os cursos de pós-graduação ofertados pela UEA e recomendados pela CAPES são os seguintes:
 Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia (mestrado);
 Direito Ambiental (mestrado acadêmico);
 Educação em Ciências na Amazônia (mestrado acadêmico);
 Ensino de Ciências na Amazônia (mestrado profissional);
 Letras e Artes (mestrado profissional);
 Medicina Tropical (mestrado e doutorado);
 Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos (mestrado).
3.1.3. Programas de Bolsas de Ensino
A UEA, através das Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação e Pesquisa, oferece alguns
programas de bolsas aos seus discentes.
Na graduação, a UEA dispõe da Monitoria que é o programa que oferece bolsa ao discente para
auxiliar o professor de uma disciplina, orientando exercícios e esclarecendo dúvidas de outros
estudantes, fora das aulas regulares. A monitoria remunerada é feita por meio de bolsas concedidas
71
pela UEA e entidades conveniadas, entretanto, a monitoria também pode ser caracterizada como não
remunerada, quando o discente-monitor realiza voluntariamente (sem recebimento de bolsa
remunerada) um projeto de extensão acadêmica com direito a certificado de exercício da monitoria,
que deverá conter a disciplina e a respectiva carga horária.
As duas modalidades atendem aos mesmos objetivos, condições de participação e exigências do
programa e não geram nenhum tipo de vínculo trabalhista com a UEA.
Tabela 2 - Bolsas de Monitoria Concedidas, 2011.
UNIDADE
BOLSAS
REMUNERADAS
CONCEDIDAS
MONITORES
REMUNERADOS
MONITORES
VOLUNTÁRIOS
TOTAL
ENS
5
0
3
3
ESA
3
3
0
3
ESO
2
0
1
1
ESAT
4
4
5
9
EST
12
12
2
14
CESP
8
7
1
8
CEST
8
8
1
9
CESTB
5
5
9
14
CESIT
2
2
0
2
TOTAL
49
41
22
63
Fonte: PROGRAD/UEA.
Quanto às bolsas que atendem aos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UEA, estas são
financiadas pelo CAPES, CNPq e FAPEAM. Em dezembro de 2011, a UEA somou um total de 109 cotas
implementadas, das quais 89 (82%) para alunos de Mestrado e 20 (18%) para alunos de Doutorado.
Tabela 3 - Número de alunos bolsistas nos cursos de pós-graduação, 2005 – 2011.
Cursos
Evolução Anual
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Mestrado
-
-
-
-
09
56
89
Doutorado
-
-
-
-
57
11
20
-
-
-
-
66
67
109
Total
Fonte: Sistema de Informações Governamentais do Amazonas, e-SIGA/PROPESP/UEA.
72
3.2. Pesquisa
A Universidade do Estado do Amazonas tem incentivado o seu corpo docente e discente a
desenvolverem atividades de investigação científica, visando o desenvolvimento do espírito científico,
do pensamento reflexivo e de uma consciência humanista que preserve os valores éticos, democráticos,
cívicos e os ideais de construção fraterna e a difusão da cultura, da ciência, da tecnologia e das artes.
A UEA é uma universidade estadual autônoma cujo orçamento é vinculado à receita de ICMS do
Estado. Além destes recursos a universidade capta recursos de fontes estaduais, federais e privadas,
através de contratos e convênios para realização de projetos de pesquisa financiados, pesquisa
cooperativa, dentre outros.
Como toda Instituição de Ensino Superior—IES, a UEA é cadastrada no Diretório dos Grupos de
Pesquisa do Brasil, projeto desenvolvido pelo Conselho Nacional de Pesquisa- CNPq desde 1992, que se
constitui em bases de dados contendo informações sobre os grupos de pesquisa em atividade no país. O
Diretório mantém uma base corrente, cujas informações são atualizadas continuamente pelos líderes de
grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes de pesquisa das instituições participantes, além do CNPq
que realiza censos bi-anuais, considerados fotografias dessa base corrente.
Em 2011, foram registrados 76 Grupos de Pesquisa, conforme demonstrado na Tabela 4, Essa redução, do
quantitativo de grupos, em comparação a 2010, se deve à saída de vários líderes de Grupos de Pesquisa, que
eram do quadro temporário da UEA, e pelo descredenciamento automático do CNPq de Grupos Ativos para
Grupos em Preenchimento, por se manterem desatualizados por mais de dois anos.
Tabela 4 - Grupos de pesquisa registrados, 2004 – 2011.
Número
Grupo de Pesquisa
Evolução Anual
2004
2
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
3
4
11
41
54
92
76
Fonte: PROPESP/UEA.
73
Tabela 5 - Grupos de Pesquisa Registrados por área de conhecimento, 2010 – 2011.
2010
ÁREA
2011
N°
%
N°
%
Ciências Humanas
19
20,7
19
25,0
Ciências da Saúde
24
26,1
18
23,7
Ciências Sociais e Aplicadas
13
14,1
10
13,2
Engenharias
14
15,2
9
11,8
Ciências Exatas e da Terra
9
9,8
9
11,8
Ciências Biológicas
7
7,6
6
7,9
Linguística, Letras e Artes
4
4,3
4
5,3
Ciências Agrárias
2
2,2
1
1,3
TOTAL
92
100,0
76
100,0
Fonte: PROPESP/UEA.
A UEA também dispõe de cotas de bolsas em programas de pesquisa, tais como: Desenvolvimento
Científico Regional – DCR, Desenvolvimento Tecnológico e Industrial – DTI, Produtividade CNPq e Pesquisador
Visitante Senior. Os dados referentes às bolsas implementadas de 2003 à 2011 encontram-se dispostos na
Tabela 6.
Tabela 6 - Bolsas implementas por Programas de Pesquisa, 2003 – 2011.
PROGRAMA
EVOLUÇÃO ANUAL
TOTAL
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1
-
-
3
3
1
4
2
1
15
3
3
Produtividade CNPq
3
3
Pesquisador Visitante
Senior
3
3
10
24
DCR - Desenvolvimento
Científico Regional
DTI - Desenvolvimento
Tecnológico e Industrial
TOTAL
1
0
0
3
3
1
4
2
Fonte: PROPESP/UEA.
3.2.1. Iniciação Científica
A Universidade do Estado do Amazonas tem incentivado a investigação científica, visando ao
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, bem como a difusão da cultura, da
ciência, da tecnologia e das artes, desenvolvendo na comunidade acadêmica e na comunidade regional
74
uma consciência ao mesmo tempo humanista e científica, preservando os valores éticos, democráticos,
cívicos e os ideais de construção fraterna.
Historicamente, a UEA iniciou suas atividades de Iniciação Científica em 2003 quando recebeu da
recém-criada Fundação de Amparo a Pesquisas no Estado do Amazonas – FAPEAM, 170 cotas para
implementação do Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC. A partir de 2004, recebeu 133 cotas
no Programa - PAICI exclusivo para estudantes de Ciências da Saúde, oriundos do interior do Estado do
Amazonas. Esses programas estão voltados para a busca de novos talentos entre os estudantes,
desenvolvimento de novas técnicas aplicadas à pesquisa, identificação de novos métodos pedagógicoeducacionais, inserção de recursos científicos indispensáveis ao aprimoramento da formação superior e
a elaboração e execução de projetos de pesquisa básica. Desde então, foram sendo acrescentadas novas
cotas de acordo com a demanda vigente. Em 2008, novos programas foram implementados e o PAICI
passou a ser denominado de IC-Saúde.
O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
vem sendo desenvolvido através dos seguintes programas:
 Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC);
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr);
 Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde
(IC-SAÚDE);
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC);
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
(PIBITI);
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq / Ensino Médio (PIBIC-EM);
 Programa Ciência sem Fronteiras, financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq).
Nos últimos 5 (cinco) anos, foram implementadas 3.391 (três mil, trezentos e noventa e uma)
bolsas de iniciação científica, sendo a FAPEAM a maior financiadora dos programas de iniciação
científica da UEA, através do financiamento de mais de 96% do total de bolsas implementadas.
75
Tabela 7 - Bolsas implementadas de Iniciação Científica e Tecnológica – 2003 - 2011.
FINANCIADOR
PROGRAMA
PAIC
FAPEAM
CNPQ
CNPQ E CAPES
EVOLUÇÃO ANUAL
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
TOTAL
170
206
206
210
394
364
533
516
466
3.065
PIBIC Jr.
-
-
0
-
-
70
70
40
30
210
IC-SAÚDE
-
131
167
239
290
319
95
88
0
1.329
PIBIC
-
-
-
-
-
-
0
20
25
45
PIBIC-Af
-
-
-
-
-
-
-
-
5
5
PIBIC-EM
-
-
-
-
-
-
-
-
41
41
PIBITI
-
-
-
-
-
-
-
20
-
20
CIÊNCIAS SEM
FRONTEIRAS
-
-
-
-
-
-
-
-
5
5
170
337
373
449
684
753
698
684
572
4.720
TOTAL
Fonte: PROPESP/UEA.
3.2.1.1.
Indicadores financeiros
 Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC)
Tabela 8 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PAIC, 2003-2011
ANO
N.º BOLSAS
IMPLEMENTADAS
RECURSO
BOLSAS (R$)
AUXÍLIO
BOLSA (R$)
TOTAL ANUAL
2003/2004
170
493.680,00
147.798,80
641.478,80
2004/2005
206
704.520,00
211.356,00
915.876,00
2005/2006
206
531.480,00
158.517,00
689.997,00
2006/2007
210
892.080,00
267.624,00
1.159.704,00
2007/2008
394
1.673.712,00
267.624,00
1.941.336,00
2008/2009
364
1.572.480,00
214.948,80
1.787.428,80
2009/2010
533
2.302.560,00
471.744,00
2.774.304,00
2010/2011
516
2.229.120,00
445.824,00
2.674.944,00
2011/2012
466
2.013.120,00
402.624,00
2.415.744,00
Total
3.065
12.412.752
2.588.061
15.000.813
Fonte: PROPESP/UEA.
76
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr);
Tabela 9 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao PIBIC-Jr, 2008-2011.
N.º BOLSAS
RECURSO
AUXÍLIO
ANO
TOTAL ANUAL
IMPLEMENTADAS
BOLSAS (R$)
PESQUISA (R$)
2008/2009
70
84.000,00
33.600,00
117.600,00
2009/2010
70
84.000,00
33.600,00
117.600,00
2010/2011
40
48.000,00
17.160,00
65.160,00
2011/2012
30
-
-
-
TOTAL
210
216.000
84.360
300.360
Fonte: PROPESP/UEA.
 Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde
(IC-SAÚDE)
Tabela 10 - Recursos concedidos pela FAPEAM ao IC-Saúde, 2003-2011.
ANO
N.º BOLSAS
IMPLEMENTADAS
RECURSO
BOLSAS (R$)
AUXÍLIO
PESQUISA
(R$)
TOTAL ANUAL
2003/2004
-
-
-
-
2004/2005
131
37.335,00
157.200,00
194.535,00
2005/2006
167
35.905,00
200.400,00
236.305,00
2006/2007
239
84.606,00
286.800,00
371.406,00
2007/2008
290
102.660,00
348.000,00
450.660,00
2008/2009
319
114.840,00
382.800,00
497.640,00
2009/2010
95
34.200,00
114.000,00
148.200,00
2010/2011
88
31.680,00
105.600,00
137.280,00
2011/2012
-
-
-
-
Total
1.329
441.226
1.594.800
2.036.026
Fonte: PROPESP/UEA.
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)
Tabela 11 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBIC, 2010-2011.
ANO
N.º BOLSAS
CONCEDIDAS
VALOR DA
BOLSA R$
TOTAL ANUAL
2010/2011
20
360,00
86.400,00
2011/2012
25
360,00
108.000,00
Total
45
-
194.400
Fonte: PROPESP/UEA.
77
 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
(PIBITI)
Tabela 12 - Recursos concedidos pelo CNPq ao PIBITI, 2010-2011.
N.º BOLSAS
VALOR DA
ANO
TOTAL ANUAL
CONCEDIDAS
BOLSA R$
2010/2011
20
360,00
86.400,00
Total
20
-
86.400
Fonte: PROPESP/UEA.
3.2.2. Produção Científica
A produção científica da UEA está vinculada principalmente aos Programas de Pós-Graduação
Stricto Sensu. Entre 2004 e 2009, foram publicados pelos docentes vinculados à Pós-Graduação Stricto
Sensu 391 artigos, 242 capítulos de livro, 299 trabalhos completos e 642 resumos em anais de eventos
científicos respectivamente.
Tabela 13 - Produção Científica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2004-2009.
ANAIS
PROGRAMAS
ARTIGOS
CAPÍTULOS
Trabalho
completo
Resumos
Biotecnologia e Recursos
Naturais da Amazônia
155
41
50
299
Direito Ambiental
42
71
92
11
Ensino de Ciências
29
97
153
68
Medicina Tropical
165
33
4
264
Total
391
242
299
642
Fonte:PROPESP/UEA.
Nas Tabelas 14 à 17 é possível observar a descrição da produção técnico-científica geral no
período de 2007 a 2010.
78
Tabela 14 - Produção Bibliográfica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.
2007
2008
2009
2010
TOTAL
Artigo completo publicado em periódicos (circulação nacional)
DESCRIÇÃO
367
356
202
130
1.055
Artigo completo publicado em periódicos (circulação internacional)
133
127
84
44
388
Trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos,
tecnológicos e artísticos
572
746
285
179
1.782
Livro
74
131
98
80
383
Capitulo de livro
396
223
186
149
954
1.190
1.255
875
410
3.730
Resumo de trabalhos publicados em anais de eventos científicos,
tecnológicos e artísticos
Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.
Tabela 15 - Produção Técnica vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.
DESCRIÇÃO
2007
2008
2009
2010
TOTAL
Software com registro ou patente
-
4
-
-
4
Software sem registro ou patente
4
9
2
4
19
Produto tecnológico com registro ou patente
-
5
4
2
11
Produto tecnológico sem registro ou patente
8
-
5
7
20
Processo ou técnica sem catalogo/registro
4
3
3
4
14
288
339
75
35
737
Apresentação de trabalhos
1.015
1.234
1.415
541
4.205
Outros trabalhos técnicos
1.170
944
540
326
2.980
Trabalhos técnicos
Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.
Tabela 16 - Orientações Concluídas vinculadas aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.
DESCRIÇÃO
Dissertação de mestrado
Tese de doutorado
Monografia de conclusão de curso de
aperfeiçoamento/especialização
Trabalho de conclusão de curso de graduação
Iniciação Científica
2007
2008
2009
2010
TOTAL
190
161
111
119
581
7
18
2
6
33
324
501
164
106
1.095
1.011
1.134
722
293
3.160
815
532
456
170
1.973
Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.
Tabela 17 - Produção Artística/Cultural vinculada aos programas de Pós-Graduação, 2007-2010.
DESCRIÇÃO
Produção artística/cultural
Demais trabalhos
2007
2008
2009
2010
TOTAL
54
47
43
16
160
4.864
4.778
3.247
1.847
14.736
Fonte:CNPq – Base Censo 2010; PROPESP/UEA.
79
3.2.3. Publicações Especializadas
A UEA possui três periódicos especializados, que são:
a) Aboré - da Escola de Artes e Turismo. Sem Classificação Qualis – CAPES
b) Hileia - Mestrado de Direito Ambiental. Com Classificação Qualis B5 na área de Ciência política
e Relações Internacionais; e Classificação Qualis C na área de Direito e Interdisciplina.
c) Areté - Escola Normal Superior. Sem Classificação Qualis – CAPES
Todas têm problemas com a falta de qualificação na CAPES que se dá pela irregularidade, que
estão refletidos em seus portais, desatualizados.
3.3. Extensão
Segundo o Ministério da Educação e Cultura, a Extensão Universitária é o processo educativo,
cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre universidade e sociedade.
O Programa Institucional de Extensão da Universidade do Estado do Amazonas – PROGEX/UEA
tem por objetivo promover a atuação e a cooperação de professores e alunos em atividades de
extensão, favorecendo a integração entre a Universidade e a sociedade, permitindo uma maior
democratização do conhecimento e contribuindo para a formação acadêmico-profissional dos
estudantes.
Com o intuito de contemplar as especificidades dos projetos de extensão, são disponibilizadas 02
(duas) modalidades de Bolsas aos docentes efetivos da UEA e discentes regularmente matriculados nos
cursos de graduação da UEA, com coeficiente de rendimento (CR) igual ou superior a 0,7 sete:
I - Bolsa de Extensão Tipo I, no mesmo valor da Iniciação Científica da Agência Estadual de
Fomento (FAPEAM), R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) mensais;
II - Bolsa de Extensão Tipo II, cujo valor será de R$ 460,00 (quatrocentos e sessenta reais)
mensais.
3.3.1. Apoio a eventos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais
80
Os eventos promovidos pelos cursos de Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu da UEA são
apoiados através de editais anuais com duas chamadas.
Os eventos podem ser realizados na forma de congressos, fóruns, simpósios, jornadas, semanas,
seminários, amostras, exposições, workshops, espetáculos e outras modalidades congêneres com carga
horária igual ou superior a 8 horas.
Os projetos aprovados podem receber auxílio para as seguintes despesas:
a) Passagens estaduais e nacionais, aéreas e/ou terrestres (aquisição de passagens dos
palestrantes, convidados e membros da equipe organizadora, caso o evento seja realizado em Manaus
ou no Interior do Estado). Limite de 01 (uma) passagem por evento.
b) Serviços de mídia impressa e eletrônica (material gráfico para divulgação do evento como:
banners e faixas de divulgação, folders e cartazes, convites);
c) Certificados, crachás, camisas com a logo da UEA, pastas para os participantes.
Em 2011, o limite do valor estimado foi de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada projeto, sendo
aprovados 28 projetos na primeira chamada e 62 na segunda chamada.
3.4. Assuntos Comunitários
Cabe assistir a comunidade estudantil, planejar, gerir e executar programas assistenciais com a
finalidade de proporcionar aos alunos e funcionários uma adequada adaptação à vida universitária,
fortalecendo as diferentes modalidades do saber e da cultura, ampliando o direito à cidadania.
Dessa forma, a UEA vem desenvolvendo projetos que demonstram a Responsabilidade Ética e
Social da instituição. Além de atuar através de projetos de extensão, a UEA também atua por meio de
programas de bolsas que concedem auxílio-financeiro, moradia, transporte e alimentação aos discentes
mais carentes, demonstrando a sua preocupação com a igualdade e permanência dos seus alunos nos
cursos. Em 2011, tivemos um total de 1.152 (mil, cento e cinquenta e dois) benefícios concedidos aos
estudantes da UEA, conforme Tabelas 18 e 19.
81
Tabela 18 - Benefícios aos Estudantes, 2001 – 2011.
Evolução Anual
Benefícios
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1
748
748
1.259
1.189
1.139
870
1.322
279
330
Auxílio Transporte
-
-
-
-
-
63
68
300
307
168
168
167
169
195
394
375
522
509
-
-
-
-
-
-
-
11
6
916
916
1.426
1.358
1.334
1.327
1.765
1.112
1.152
Moradia
Auxílio Alimentação
Bolsa Tutoria
Total
Fonte: PROEX/UEA.
Incluso Auxílio Moradia e Casa do Estudante
1
Tabela 19 - Assistência ao Estudante, 2011.
ESPECIFICAÇÃO
Casa do Estudante
Auxílio Moradia
1
2
Auxílio Transporte
1
Auxílio Alimentação
Bolsa Tutoria
2
TOTAL
1
ALUNOS
ATENDIDOS/ANO
VALOR EXECUTADO/ANO (R$)
302
4.247.321,41
28
134.400,00
307
149.600,00
509
1.334.562,50
6
1.152
25.920,00
5.891.803,91
Fonte: PROEX/UEA.
1
Valor empenhado retirado do sistema AFI – Administração Financeira Integrada.
2
Valor da bolsa x número de beneficiados x 12. (Auxílio-Moradia – R$400,00 e Bolsa Tutoria – R$360,00)
A seguir são detalhados os benefícios concedidos aos estudantes,inclusive o Restaurante
Universitário:
a) Benefício Moradia
O Benefício Moradia é disponibilizado aos alunos da UEA oriundos do interior do Estado,
comprovadamente carentes e que não possuam residência própria ou de parentes no município onde
estudam. São oferecidos dois tipos de modalidade para o Benefício-Moradia: Casa do Estudante e
Auxílio-Moradia.
A primeira modalidade é regulamentada pela Resolução nº 003/2005 - CONSUNIV, que declara em
seu artigo 5º: “As Casas dos Estudantes têm por finalidade propiciar moradia, com natureza de
hospedagem, a estudantes de ambos os sexos, regularmente matriculados nos cursos da UEA que forem
declarados carentes de recursos financeiros na forma definida em resolução específica, e que estudem
em município diverso de seu domicilio no Estado do Amazonas”.
82
Tabela 20 - Casa do Estudante, 2011.
MUNICÍPIO
ALUNOS
ATENDIDOS /
ANO
Manaus
85
Itacoatiara
45
Parintins
79
Tefé
75
Tabatinga
18
TOTAL
VALOR EXECUTADO
/ ANO (R$)
4.247.321,41
302
Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.
A segunda modalidade foi criada através da Resolução nº 008/2011, de 11/07/2011 do Conselho
Universitário – CONSUNIV. Os alunos, como forma de contraprestação pela concessão do auxíliomoradia, deverão efetuar trabalho de responsabilidade social, em proveito da instituição ou da
sociedade, cuja carga horária será de 12 (doze) horas semanais. O valor da bolsa Auxílio Moradia é de R$
400,00 mensais e atende aos alunos do interior.
Tabela 21 - Auxílio-Moradia, 2011.
MUNICÍPIO
ALUNOS
ATENDIDOS /
ANO
Manaus
18
Lábrea
10
TOTAL
VALOR EXECUTADO
/ ANO (R$)
134.400,00
28
Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.
b) Benefício Alimentação
Constitui-se na entrega mensal de vale-alimentação como forma de ajuda de custo aos estudantes
beneficiários.
83
Tabela 22 - Auxílio Alimentação, 2011.
MUNICÍPIO
ALUNOS
ATENDIDOS /
ANO
Manaus
252
Itacoatiara
86
Parintins
89
Tefé
44
Tabatinga
38
TOTAL
VALOR EXECUTADO
/ ANO (R$)
1.334.562,50
509
Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.
c) Benefício Transporte
É oferecida apenas aos alunos que estudam nas unidades de Manaus em virtude da empresa
conveniada ser municipal. Constitui-se na recarga mensal de 50 créditos pelo próprio aluno no Sindicado
das Empresas de Transporte de Manaus - SINETRAM.
Tabela 23 - Auxílio Transporte, 2011.
MUNICÍPIO
Manaus
TOTAL
ALUNOS
ATENDIDOS /
ANO
307
VALOR EXECUTADO
/ ANO (R$)
149.600,00
307
Fonte: Sistema AFI – Administração Financeira Integrada;PROEX/UEA.
d) Bolsa Tutoria
Através do Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais da
Universidade do Estado do Amazonas - PIAPNE-UEA, adotou-se uma modalidade de bolsa discente
denominada Bolsa Tutoria cuja finalidade é prestar apoio acadêmico aos estudantes portadores de
necessidades especiais, através do acompanhamento de um discente matriculado na mesma turma,
período e curso.
84
Tabela 24 – Bolsa Tutoria, 2011.
MUNICÍPIO
ALUNOS
ATENDIDOS/ANO
Manaus
5
Parintins
1
TOTAL
VALOR
EXECUTADO/ANO (R$)
25.920,00
6
Fonte: PROEX/UEA.
Obs.: Valor executado corresponde ao valor da bolsa X número de beneficiados X 12.
e) Restaurante Universitário (RU)
O RU tem como objetivo atender a comunidade discente da UEA visando à produção de refeição
dentro dos padrões nutricionais que garantam qualidade e higiene. Atualmente o RU atende duas
unidades na capital, Escola Superior de Tecnologia e a Escola Superior de Saúde, oferecendo em média
1.000/refeições dia.
O estudante desembolsa por refeição R$ 1,11 (um real e onze centavos), e a UEA subsidia 80% por
cada refeição. A economia se estende a professores e funcionários que têm acesso a refeições de
excelente qualidade ao preço de R$ 5,55 (cinco reais e cinquenta e cinco centavos).
Tabela 25 - Restaurante Universitário, 2011.
ESPECIFICAÇÃO
ALUNO
N° de Refeições/Ano
Valor da Refeição (R$)
Valor Pago (R$)
UEA
TOTAL
87.820
1,11
4,44
5,55
97.480,20
389.920,80
487.401,00
Fonte:PROEX; COF/PROADM/UEA.
Obs.: Foi inaugurado, iniciando suas atividades, em maio de 2011.
85
4.
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
P
or definição, a Universidade é uma instituição que está vinculada ao conhecimento universal.
Sua fonte de saber e seu campo de trabalho são constituídos pelo conhecimento filosófico,
científico e artístico da humanidade, em todas as suas formas e níveis. No entanto, para cumprir
sua missão, a Universidade precisa focar-se no meio em que está inserida, sem perder de vista o saber
universal. É necessário, pois, que ela se debruce sobre a realidade regional e local de que faz parte para
buscar novos conhecimentos a respeito dessa realidade e alcançar, assim, a competência necessária
para o desenvolvimento de suas atividades, principalmente as de pesquisa e de ensino pertinentes à
região.
A região amazônica é, ainda, vasto campo de conhecimento incompleto e constitui grande desafio
para qualquer instituição universitária que se instale na região. Portanto, uma instituição que esteja
interessada em conhecê-la melhor e que esteja disposta a contribuir de maneira positiva para o
desenvolvimento social, político, econômico e cultural de sua população tem a obrigação de fazer dela o
principal motivo de sua atividade acadêmica, científica e formativa. A Universidade do Estado do
Amazonas nasce, pois, com esse nobre e difícil compromisso.
No cumprimento desse compromisso é necessário que a Universidade estabeleça laços,
legalmente firmados, com universidades e outras instituições científicas, culturais e educacionais
brasileiras e internacionais. Tais laços, através do intercâmbio científico e tecnológico, deverão produzir
avanços de qualidade na formação dos egressos de seus cursos e o crescimento do saber científico em
todos os níveis de sua produção no setor.
4.1. Inserção Regional, Nacional e Internacional
Os processos desencadeados pela globalização nas últimas décadas provocaram inúmeros desafios
nos campos social, econômico, político, cultural e ambiental, em âmbito nacional e internacional. Tais
desafios, postos em distintos setores, grupos sociais e territórios, impuseram a aquisição de novos
conhecimentos e a capacidade de inovação como condições básicas para o desenvolvimento.
86
O Estado do Amazonas é o maior em área territorial do País, ocupando mais de 18% de todo o
território nacional. Com 1.559.161,682 km2, equivalente aos territórios dos países, somados: França,
Espanha, Suécia e Grécia.
O Estado detém um dos mais baixos índices de densidade demográfica do país, com 2,23
habitantes por quilômetro quadrado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). A população do Estado, de acordo com o Censo 2010, tem 3.483,985 habitantes, dos quais
2.755.490 vivem na área urbana e 728.495 na área rural. A capital Manaus, um dos 62 municípios do
Amazonas, é cidade mais populosa da Região Norte, com 1.802.525 habitantes. O IBGE identificou 65
grupos indígenas no Estado, que detém a maior população de índios do País, no total de 168.680, de
acordo com o Censo 2010.
O Amazonas é banhado pela bacia hidrográfica amazônica, que responde por aproximadamente
20% da água doce do planeta. Os principais rios são Negro (que banha a cidade de Manaus), AmazonasSolimões, Madeira, Juruá, Purus, Içá, Uaupés e Japurá. No Brasil, país caracteristicamente tropical, o
Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante na Amazônia, tendo uma temperatura
média de 26° Celsius. Ele também é o Estado mais preservado do país, com 98% de sua cobertura
florestal original. Somente suas áreas protegidas por leis federais e estaduais, como parques e reservas
florestais, ocupam um território equivalente a 20 vezes o tamanho do Líbano e o dobro de Portugal.
A riquíssima biodiversidade existente na Floresta Amazônica, ao lado do que restou da Mata
Atlântica, coloca o Brasil entre os países mais bem aquinhoados neste quesito. Detentora da maior
cobertura vegetal tropical do planeta, a Amazônia é exuberante em manifestações de vida, desde a
microscópica até a gigantesca. A Floresta Amazônica promove diariamente a sua própria renovação,
num ciclo infindável que se alterna em vida e morte, dia e noite, chuva e sol, vazante e enchente dos
rios, influenciando beneficamente o clima em escala planetária.
Os desafios de acesso às várias localidades amazônicas explicam-se pela própria extensão e
características geográficas do território, onde o rio é o principal caminho, às vezes o único caminho
possível e, mesmo assim, prejudicado nos períodos de vazante das águas. Como se não bastassem tais
caprichos da natureza, raras cidades do interior possuem aeroporto e se encontram em rota comercial
da aviação. Exíguos quilômetros de estrada ligam umas poucas cidades, limitando o acesso por via
terrestre. Por fim, a infraestrutura de comunicação ainda è extremamente precária.
87
O Polo Industrial de Manaus é o principal mecanismo irradiador do desenvolvimento no modelo
Zona Franca de Manaus, que concede incentivos fiscais para a produção. Ela é responsável por grande
parte dos empregos e renda gerados na capital, bem como pela arrecadação de tributos federais,
estaduais e municipais.
O desafio que se impões à política de desenvolvimento econômico do estado é a diversificação da
economia a partir do desenvolvimento de atividades voltadas ao aproveitamento de recursos naturais
nas áreas de agroindústria, bioindústria, fruticultura, turismo, energia, dentre outras potencialidades
abundantes na região e a promoção da interiorização do desenvolvimento através da abertura de novas
oportunidades de emprego e renda, sem perder de vista a sustentabilidade ambiental.
A saída para vencer as desigualdades e crescer econômica e socialmente é, sem dúvida, fortalecer
a educação do povo, criando, assim, uma nova base de interpretação e de visão do mundo que pensa o
desenvolvimento sustentável como meio possível para alcançar a qualidade de vida, sem renunciar, na
civilização ocidental, aquilo que nela se apresenta como positivo.
Neste cenário, a Universidade do Estado do Amazonas foi criada, com a missão de interiorizar o
conhecimento nos 61 municípios do interior do Estado e assim promover a melhoria da capacitação do
homem da Amazônia, de tal forma que esses tenham condições de propor soluções para que a sua
região possa se desenvolver de forma sustentável e que a qualidade de vida daqueles que ali habitam
tenham melhoria significativa.
A UEA foi um passo extremamente importante para o Amazonas, pois como universidade estadual
tem como objetivo principal atingir aquela população que, em geral, não é objeto de maior preocupação
das universidades federais e particulares, que se concentram nas capitais. Ela nasceu como uma
maneira de permitir, também, ao estudante do Interior, a possibilidade de acesso ao conhecimento
superior.
Com uma estrutura complexa e um sistema educacional diferenciado das demais instituições de
ensino superior do país, a UEA possui uma formação multicampi com cinco Unidades Acadêmicas na
capital do Estado do Amazonas, seis Centros de Estudos Superiores e 10 Núcleos de Ensino Superior,
distribuídos entre os municípios da região. As unidades estão localizadas em pontos estratégicos e em
associação com o inovador sistema de ensino presencial mediado por tecnologia, formam uma rede de
atendimento capaz de cobrir em sua totalidade a extensão territorial do maior estado brasileiro.
88
Dentre os objetivos institucionais está a contínua busca por alternativas inovadoras de inserção
das comunidades, na formação de pessoal, na construção de novos conhecimentos e tecnologias, ou na
criação de espaços que favoreçam o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural das mesmas.
Ao completar uma década, são muitos os desafios enfrentados pela UEA. Da escassez de recursos
humanos qualificados para promover ensino superior de qualidade em cada município, até aquelas
decorrentes da própria extensão e características geográficas do território.
Diante de tais dificuldades peculiares à Região e da urgência de formar Recursos Humanos, a UEA
procurou soluções alternativas ao ensino convencional para realizar a sua missão, quando necessário: o
ensino mediado pela telecomunicação. Essa era a forma mais avançada para vencer as distâncias e
chegar a cada sede municipal e, ao mesmo tempo, assegurar a eficiência do controle de qualidade,
minimizar custos e acelerar o processo de formação de profissionais em todos os municípios do Estado,
ao mesmo tempo. Sua ações, em especial seus cursos, são idealizadas com vista à atender a complexa
realidade do Amazonas, direcionando suas atenções para as necessidades do homem da região.
4.2. Organização Didático-Pedagógica da Graduação e Pós-Graduação
A organização didático-pedagógica da UEA está centrada em Pró-Reitorias de Graduação, de
Pós-Graduação e Pesquisa e de Extensão e Assuntos Comunitários que são os órgãos executivos, e
nas Câmaras que são os órgãos deliberativos.
Os cursos da UEA estão vinculados às Unidades Acadêmicas, denominadas para este feito de
Escolas, Centros e Núcleos. Cada Escola Superior possui um Diretor, uma Secretaria Acadêmica, um
Coordenador de Qualidade e um Conselho Acadêmico. Cada curso de graduação possui um
Colegiado, um Coordenador, e um Secretário de Curso.
Os cursos de Pós-Graduação são organizados com uma estrutura de coordenação e secretaria
acadêmica que são orientadas por um regimento interno e suas diretrizes, missão e direcionamentos
dos programas são determinados pelo seu conselho de curso.
Todos os cursos são apoiados e fiscalizados, no âmbito da UEA, pela Coordenação de PósGraduação da Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós-Graduação.
As secretarias acadêmicas atuam na gestão acadêmica de seus cursos e, portanto, são
responsáveis pela manutenção do Sistema Acadêmico da UEA, bem como pelo apoio aos docentes junto
89
aos programas de fomento à pesquisa exclusiva a grupos de pesquisas envolvidos com as pósgraduações.
4.3. Perfil do Egresso
A Universidade do Estado do Amazonas, no planejamento e na execução de seus cursos de
Graduação e Pós-Graduação, tem como diretriz fundamental que os egressos desses cursos recebam
uma formação que os qualifique para o exercício competente de profissões que se destinam ao
atendimento das necessidades e anseios da população a que serve. Além dos perfis e das competências
e habilidades, próprias dos cursos que fizerem, o egresso da UEA deverá:
 Estar capacitado para o exercício profissional na área de sua formação superior em todas as
suas dimensões históricas, filosófico-científicas, investigativas e produtivas;
 Ser um cidadão crítico, ético, criativo e socialmente comprometido com a sociedade;
 Possuir capacidade de análise e de articulação de conceitos e argumentos, de conceitos e ações
ou atividades, aliada a uma postura interpretativa e analítica dos fenômenos, quer sejam
físicos, quer sejam sociais, ligados à sua área de atuação;
 Ser capaz de produzir, organizar, controlar e difundir o conhecimento na sua área de atuação;
 Dominar o uso da língua portuguesa de forma que lhe permita melhor qualidade na elaboração
de projetos, em exposições escritas ou orais e nos trabalhos de divulgação científica.
4.4. Sistema de Ingresso
A Universidade do Estado do Amazonas, com a finalidade de atender a demanda da sociedade,
propõe para o acesso de estudantes na instituição diferentes mecanismos de ingresso que são:
Vestibular, SAES, SIS, Reopção de Curso, Transferência Facultativa, Portador de Diploma e Transferência
Ex-officio.
90
Tabela 26 - Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2011.
FORMAS DE INGRESSO
VAGAS
INSCRITOS
CONCORRÊNCIA
3.780
39.440
10,4
SAES*
250
910
3,6
Reopção de Curso
816
186
0,2
Transferência Facultativa
423
387
0,9
Transferência Ex-Officio
-
-
-
133
532
4,0
5.402
41.455
7,7
Vestibular*
Portador de Diploma
TOTAL
Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.
*Acesso 2011.
4.4.1. Vestibular
O concurso vestibular é o mais abrangente dos sistemas de ingresso na UEA. É realizado
anualmente e suas provas são aplicadas na capital e no interior do Estado. O conteúdo de suas provas
relativo às três séries do Ensino Médio é baseado nos eixos norteadores dos PCN´s (Parâmetros
Curriculares Nacionais), constantes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e definidos em
consonância com a Matriz de Referência Curricular das escolas públicas estaduais do Amazonas.
Através do Vestibular, a UEA ofereceu durante os seus 10 anos de criação, mais de 39 mil vagas,
totalizando cerca de 930.500 candidatos inscritos.
Tabela 27 - Número de cursos de graduação ofertados via vestibular, 2001 – 2011.
Evolução Anual
Ano
Número de Cursos
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
16
18
21
25
26
29
33
38
35
29
36
Fonte: Editais dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA.
Obs.: Os cursos foram contabilizados por local de oferta.
Tabela 28 - Vagas ofertadas via vestibular por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
Total
2001
2002
2003*
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
1.130
1.386
1.490
1.235
1.291
1.449
1.684
1.280
1.437
1.508
1.779
15.669
Interior
800
2.000
1.000
1.770
2.228
2.260
2.136
2.585
3.230
2.272
3.281
23.562
1.930
3.386
2.490
3.005
3.519
3.709
3.820
3.865
4.667
3.780
5.060
39.231
Total
Fonte: Editais dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA.
*Não foram inseridas as 600 vagas ofertadas para os cursos técnicos pós-médio.
91
Tabela 29 - Candidatos inscritos no vestibular por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
2001
2002
2003*
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Total
Capital
148.062 185.297
48.040
46.469
45.729
47.857
41.070
35.455
35.645
31.538
38.908
704.070
Interior
30.303
42.650
14.406
17.221
19.122
13.094
24.269
21.300
21.876
7.902
14.281
226.424
Total
178.365 227.947
62.446
63.690
64.851
60.951
65.339
56.755
57.521
39.440
53.189
930.494
Fonte: Estatísticas dos Vestibulares de 2001 à 2009; Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA.
OBS.: Em 2001 e 2002 não foi cobrada taxa de inscrição.
*Não foram inseridos os inscritos nos cursos técnicos pós-médio.
Tabela 30 - Relação candidato-vaga (concorrência) do vestibular por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
131
133,7
32,2
37,6
35,4
33
24,4
29,3
24,8
20,9
21,9
Interior
37,9
21,3
14,4
9,7
8,6
5,8
11,4
8
6,8
3,5
4,4
Total
92,4
67,3
25,1
21,2
18,4
16,4
17,1
14,7
12,3
10,4
10,5
Fonte: Comissão do Vestibular/PROPLAN/UEA.
4.4.2. Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior - SAES
O Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior –SAES, forma de seleção adotada pela
UEA, exclusivamente para ingresso nos cursos de graduação de Engenharia e Tecnologia, proporciona
aos estudantes do Ensino Médio uma via alternativa para entrar na UEA através de uma avaliação
gradual e progressiva, aplicada ao final de cada série.
A avaliação dos alunos é feita em três provas denominadas Provas de Acompanhamento I, II e III,
constituídas de questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas Biologia, Geografia, História,
Química, Física, Matemática, Língua Estrangeira (espanhol ou inglês), Língua Portuguesa e Literatura
Brasileira.
A Prova de Acompanhamento III conterá, além das questões objetivas, a Redação, onde o
candidato fará uma dissertação do tema escolhido.
É importante esclarecer que em face da criação do SIS – Sistema de Ingresso Seriado, cujo início se
dará em 2012, o SAES será descontinuado e encerrado a partir de 2013.
Através da Tabela 33, observa-se que, em comparação ao ano de 2007, a relação candidato-vaga
cresceu 0,1 em 2011. Entretanto, em comparação ao ano de 2010, a concorrência em 2011 sofreu uma
retração em 0,5. Isso se justifica pelo fato de em 2011 terem sido realizadas apenas as avaliações
92
referentes à segunda e terceira etapas para os candidatos que participaram em 2010, da primeira e
segunda etapas, respectivamente, não havendo participação de novos alunos.
As vagas disponibilizadas para o SAES correspondem a 50% do total de vagas dos cursos de
graduação de oferta regular oferecidos pela Escola Superior de Tecnologia – EST da Universidade do
Estado do Amazonas. Dos 50% do total de vagas, 35% são reservadas a candidatos residentes em
Manaus e 15% a candidatos residentes nos municípios do interior do Estado do Amazonas.
Tabela 31 - Vagas ofertadas via SAES por localidade, 2001 – 2011.
Evolução Anual
Localidade
Total
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
330
105
231
159
177
177
177
177
177
177
177
2.064
Interior
-
45
99
66
73
73
73
73
73
73
73
721
330
150
330
225
250
250
250
250
250
250
250
2.785
Total
Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.
Tabela 32 - Candidatos inscritos no SAES por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
Total
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
628
2.500
2.135
1.916
1.635
3.759
534
328
417
760
571
15.183
Interior
-
1.154
795
581
597
1.699
215
606
271
150
193
6.261
628
3.654
2.930
2.497
2.232
5.458
749
934
688
910
764
21.444
Total
Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.
Tabela 33 - Relação candidato-vaga (concorrência) do SAES por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
1,9
23,8
9,2
12,1
9,2
21,2
3,0
1,9
2,4
4,3
3,2
Interior
-
25,6
8,0
8,8
8,2
23,3
2,9
8,3
3,7
2,1
2,6
1,9
24,4
8,9
11,1
8,9
21,8
3,0
3,7
2,8
3,6
3,1
Total
Fonte: PROGRAD/PROPLAN/UEA.
4.4.3. Sistema de Ingresso Seriado – SIS
O Sistema de Ingresso Seriado – SIS, regulamentado através da Resolução Nº 19/2011 –
CONSUNIV,constitui-se como um programa amplo, sistemático e cumulativo, e avaliará o desempenho
dos candidatos ao ensino superior de graduação da UEA, a partir do seu aproveitamento em cada uma
93
das séries do Ensino Médio, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência
Curricular das Escolas Públicas Estaduais do Amazonas.
O Sistema de Ingresso Seriado será realizado em três etapas, correspondentes às três séries do
Ensino Médio, por meio da aplicação de provas anuais, que avaliarão as competências e habilidades
adquiridas pelo estudante em cada uma das séries. Esse processo, a ser implementado a partir de 2012,
abrangerá vaga para todos os cursos de graduação da universidade.
4.4.4. Reopção de Curso
Regulamentado através da Resolução Nº 024/2005 - CONSUNIV, esse sistema de ingresso consiste
num processo de transferência interna para outro curso da mesma área de conhecimento. A reopção de
curso só se dá se houver vaga residual no curso pleiteado e através de processo seletivo autorizado
pelas instâncias superiores da UEA.
Os requisitos gerais desse processo são: o candidato deve ser aluno matriculado em curso de
graduação de oferta regular da UEA, ministrado integralmente na modalidade presencial,
exclusivamente com ingresso mediante vestibular ou transferência, que tenha cumprido com
aproveitamento, em seu curso de origem, disciplinas, cuja carga horária não seja inferior a 15% (quinze
por cento), nem superior a 50% (cinquenta por cento) da carga horária total do curso em que estiver
matriculado, quando da solicitação.
4.4.5. Transferência Facultativa
É aquela destinada aos alunos de outras IES, públicas ou particulares que desejam transferência
para a UEA, conforme Resolução Nº 004/2003-CONSUNIV. A aceitação de transferência facultativa
dependerá de existência de vaga no curso pretendido e far-se-á através de processo seletivo. É vedada a
transferência facultativa para primeiro ou último período de curso da Universidade do Estado do
Amazonas e também nas seguintes hipóteses:
 De curso de curta duração para curso de duração plena;
 De estudante que tenha interrompido os estudos de graduação por período igual ou superior a
cinco anos, consecutivos ou não;
94
 De estudante que se encontre no primeiro ou no último período do curso, na instituição de
origem.
Tabela 34 - Alunos que ingressaram através de transferência facultativa de acordo com a sua localidade, 2001 – 2011.Localidade
Evolução Anual
Total
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
-
-
20
44
-
106
10
29
-
35
25
269
Interior
-
-
8
4
1
7
1
1
-
-
-
22
Total
-
-
28
48
1
113
11
30
-
35
25
291
Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.
4.4.6. Portador de Diploma de Graduação
É a forma de ingresso aos cursos de graduação da UEA, destinada a candidato que já possui um
curso de graduação regular concluído. Nesta forma de ingresso somente é possível concorrer à vaga de
curso na mesma área do conhecimento. O ingresso do portador de diploma de nível superior só se dá se
houver vaga residual no curso pleiteado e através de processo seletivo autorizado pelas instâncias
superiores da UEA, conforme Resolução Nº 004/2010 - CONSUNIV.
Pode participar do processo seletivo, o portador de diploma de graduação em Curso de
Bacharelado ou de Licenciatura, ministrado integralmente na modalidade presencial, reconhecido. Não
é aceito Diploma ou Certidão de Conclusão de Curso de curta duração. O candidato brasileiro ou
estrangeiro que tenha feito curso no exterior deverá apresentar seu diploma devidamente revalidado
por universidade pública brasileira.
Tabela 35 - Alunos que ingressaram como portador de diploma por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
Total
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capital
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
23
23
Interior
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0
Total
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
23
23
Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.
OBS.: Essa forma de ingresso começou a ser realizada em 2011.
4.4.7. Transferência Ex-Officio
95
Regulamentada através da Resolução Nº 004/2003 – CONSUNIV, a transferência ex officio é um
tipo de transferência obrigatória de aluno regular que pode ser efetivada em qualquer época do ano e
independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal ou do Estado do
Amazonas, civil ou militar, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada
remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio.
Para gozar do benefício da transferência ex officio, o requerente, deverá estar regularmente
matriculado em instituição congênere à Universidade do Estado do Amazonas e legalmente reconhecida
ou autorizada e comprovar, mediante publicação oficial, de que foi removido ou transferido de ofício
com mudança de domicílio para a localidade em que pretende a vaga ou ainda que é dependente de
alguém que esteja na referida situação.
Tabela 36 - Alunos que ingressaram através de transferência ex-officio por localidade, 2001 – 2011.
Localidade
Evolução Anual
2001
2002
Capital
-
3
Interior
-
Total
-
2003
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
32
36
5
5
5
13
12
11
8
130
8
21
24
12
23
27
21
22
24
12
194
11
53
60
17
28
32
34
34
35
20
324
Fonte: Secretaria Acadêmica Geral/UEA.
4.5. Ensino
Visando a um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de
competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversificadas,
fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas
utilizando tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de
monografia, atividades de monitoria e0 estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação
científica e em atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre
outros.
Por meio da atualização e da modernização dos regimentos, busca-se institucionalizar os vários
agrupamentos de laboratórios de pesquisa, de grupos de pesquisadores, incluídos ou não em convênios
bilaterais ou multilaterais, e favorecer a constituição de convênios entre instituições de ensino e
pesquisa nacionais e internacionais.
96
Os cursos Lato Sensu visam atender a demandas específicas e devem ser fortalecedores dos
grupos de pesquisa e da qualificação dos egressos.
O planejamento e a execução de cursos e programas do ensino da graduação, da pós-graduação,
da pesquisa e da extensão obedecem a um conjunto de princípios de natureza filosófica e teóricometodológica, assim constituídos:
 Universalidade do conhecimento. A Universidade, ao planejar seus cursos e programas, deve
dar-se conta de que o conhecimento universal é produto da contribuição de cada um dos
campos do saber;
 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Os cursos da Universidade, em especial
os de graduação, dever ser organizados para assegurar que as atividades de pesquisa e de
extensão constituam com o ensino de graduação um todo harmônico, tendo em vista a
indissociablidade que deve existir entre eles;
 Flexibilidade curricular que seja capaz de permitir a atualização constante das atividades
acadêmicas, de tal forma que seja possível, a qualquer tempo, seu redimensionamento para as
necessidades emergentes;
 Coesão entre Teoria e Prática. A Teoria e a Prática, entendidas como facetas da mesma
realidade, se fundem no mundo real em conseqüência da capacidade demonstrada pelos
formados em avaliar, planejar, idealizar e produzir;
 Interdisciplinaridade. Funciona como princípio norteador da articulação dos diferentes campos
do saber, tendo em vista à formação universitária humanista e técnica;
 Eficiência, eficácia e pertinência. Qualidades aqui elevadas à condição de princípios que devem
nortear todas as ações desenvolvidas pela Universidade no cumprimento de sua missão.
4.5.1. Matriz curricular
O ensino deve permitir um crescimento progressivo do conhecimento, dinâmico como um
processo estrutural de construção. Deve-se priorizar a articulação entre teoria e prática através de ações
propostas tanto a nível curricular e em atividades complementares, quanto pelo envolvimento dos
docentes e integração das diversas áreas do conhecimento.
97
Ele é indissociável da pesquisa, a qual gera ensino e que produz ações sociais na extensão,
orientando-se segundo a diretriz de uma visão clara do perfil do egresso definido segundo a Missão da
Universidade.
Neste contexto, a organização curricular de um curso deve pautar-se pelo entendimento de que a
formação em nível superior deve buscar “uma sólida formação básica e uma formação profissional
fundamentada na competência teórico-prática” que tenham eficiente adaptabilidade aos novos desafios
para a profissão. A matriz curricular deve ser pautada nos seguintes princípios:
 Eficiência – possibilita resultados positivos de aprendizagem;
 Eficácia – fornece progressiva autonomia profissional e intelectual;
 Pertinência – corresponde aos anseios e necessidades sociais;
 Flexibilidade - permite variados tipos de formação habilitações diferenciadas em um mesmo
programa.
Em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, o ensino de graduação e pós-graduação
da UEA, busca formar profissionais que sejam capazes de se incorporar num sistema mais humanitário,
atuando sobre grupos populacionais e/ou indivíduos no atendimento de suas necessidades.
4.5.2. Princípios orientadores e estrutura do PPC
A organização e a estruturação dos cursos de graduação e pós-graduação são definidas através de
Projeto Pedagógico que se consubstancia na proposta de cunho sócio-político-pedagógico e que reflete
a identidade e as intenções da instituição, elementos norteadores e balizadores do planejamento das
ações didático-pedagógicas, técnico-científicas e sócio-culturais, tendo em vista a formação acadêmica e
profissional do estudante.
As Diretrizes Curriculares, definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), representam
orientações para a elaboração dos projetos político-pedagógicos dos cursos - PPCs. As propostas de
formação são construídas a partir das competências básicas e devem ser pautadas na organização de
conhecimentos e habilidades, na capacidade de relacionar a teoria com a prática e na preparação para o
trabalho e a cidadania. A interdisciplinaridade compreendida como resultado de diálogos entre as
diferentes áreas do conhecimento que compõe os PPCs apresenta-se como uma orientação
fundamental para a ação político-pedagógica dos cursos. Os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu são
98
sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na
legislação – Resolução CNE/CES n. 01/2001, alterada pela Resolução CNE/CES n. 24/2002. Os cursos de
especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais independem de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES n.
01, de 8 de junho de 2007.
Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, são levados em conta:
 a Lei nº 9.394/96;
 as Diretrizes Curriculares Nacionais e os Padrões de Qualidade fixados pelo Conselho Nacional
de Educação;
 Resolução nº 129/02 – Conselho Estadual de Educação;
 o Roteiro Padronizado para organização; e
 as demais normas legais aplicáveis.
Quanto à estrutura e organização curricular dos cursos de graduação, estas estão em consonância
com as diretrizes nacionais e a regulamentação interna por meio da Resolução nº 004/2004-CONSUNIV,
o qual prevê os seguintes princípios:
 Articulação entre teoria e prática, valorizando a dimensão ensino-aprendizagem, os estágios e a
participação em atividades de pesquisa e de extensão, relevantes para área de formação
considerada;
 Articulação entre áreas de conhecimento, envolvendo a participação de professores e unidades
acadêmicas diferentes;
 Formação cultural ampla;
 Compreensão da responsabilidade social e política da formação acadêmica e da profissão
considerada;
 Utilização da pesquisa, individual ou coletiva, como princípio da formação, tendo em vista a
aquisição de práticas de estudo independente e a progressiva autonomia intelectual e
profissional do aluno;
 Procedimentos avaliativos, variados e periódicos, capazes de fornecer informações sobre o
desenvolvimento ensino-aprendizagem;
99
 Flexibilização curricular que possibilite o aproveitamento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência
profissional.
Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Pós-Graduação, são levados em conta:
 As normas específicas sobre duração do curso e requisitos para admissão e aprovação;
 A indicação de disciplinas com programas, carga horária, número de créditos
correspondente e metodologia (aulas teóricas e práticas), elencando, quando for o caso, as
disciplinas obrigatórias e as eletivas;
 A concatenação das disciplinas na forma de pré-requisitos, quando for o caso;
 A definição clara da inserção dos trabalhos acadêmicos nas linhas de pesquisa inerentes ao
Curso;
 A relação de docentes com seus respectivos “curriculum vitae” e respectivas declarações
formais de que concordam em ministrar aulas e/ou orientar trabalhos de pesquisa;
 A indicação de instalações, equipamentos, laboratórios e bibliotecas existentes na
Universidade ou disponíveis em outras instituições.
Toda proposta de curso de Pós-graduação deverá ser encaminhada pela Unidade Acadêmica,
após ser submetida à aprovação do Conselho de Curso, para apreciação e aprovação do Conselho Geral
de Pós-graduação e posterior encaminhamento ao Conselho Universitário. O Programa de Pósgraduação da Universidade do Estado do Amazonas se destina à formação de Especialistas, Mestres e
Doutores para atuar na área do ensino, da ciência, da tecnologia e da inovação.
4.5.3. Processo de Avaliação
O processo de avaliação dos discentes da UEA é realizado através da verificação do rendimento
escolar, regulamentado através das Resoluções nº 002/2001 e 012/2006 – CONSUNIV (graduação) e
Resolução nº 017/2003 – CONSUNIV (pós-graduação).
A verificação do rendimento escolar, nos cursos de graduação e pós-graduação, é feita por
disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos com
100
caráter eliminatório. Tal verificação pode ser feita através de exercícios escolares, provas práticas,
testes, trabalhos individuais ou coletivos, estágios ou quaisquer outros meios e formas de avaliação em
situação real.
Considera-se aprovado o aluno de graduação que alcançar o índice de 75% de assiduidade e
obtiver média 8,0 (oito) nas verificações programadas pelo professor e aprovadas pelo Coordenador
Qualidade de Ensino do respectivo curso. Os alunos cuja média, na disciplina correspondente, for igual
ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito) são submetidos aos exames finais realizados em datas
definidas, após o encerramento do período de aulas. Quanto aos alunos aprovados, a estes é facultado
participar do exame final da disciplina. A média final do aluno, por disciplina, é o resultado da media
ponderada das notas obtidas, atribuindo-se peso 2 (dois) à média dos exercícios escolares e peso 1 (um)
à nota do exame final.
No caso da Pós-Graduação, considera-se aprovado o aluno que alcançar o índice de 75% de
assiduidade e obtiver média final 7,0 (sete) nas verificações programadas pelo professor.
4.5.4. Flexibilidade dos componentes curriculares
A flexibilidade dos componentes curriculares na Graduação é definida pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais – DCN´s que são consolidadas pelo Projeto Pedagógico do Curso – PPC, elaborado pelo Núcleo
Docente Estruturante - NDE de cada curso de ensino superior.
Os componentes curriculares nos programas de Pós-graduação são dinâmicos. No entanto,
qualquer alteração no projeto pedagógico, introduzida pelo Conselho de Curso, deverá ser previamente
submetida à aprovação do Conselho Geral do Programa de Pós-Graduação e posteriormente enviada
para homologação do Reitor, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEA. As atividades
de cada curso Stricto Sensu serão coordenadas por um Coordenador Pedagógico, professor titulado do
Núcleo Docente, escolhido por seus pares, nomeado por ato do Reitor e apoiadas logisticamente pela
Diretoria da Unidade Acadêmica respectiva; Compete ao Coordenador Pedagógico, supervisionar a
execução da programação aprovada, coordenar as atividades acadêmicas do curso, convocar reuniões
com docentes e/ou alunos e responsabilizar-se pelo fiel cumprimento das normas reguladoras do
Programa de Pós-Graduação. A normatização dos Cursos “lato sensu” será estabelecida pela Unidade
Acadêmica a que estiverem vinculados e submetida à aprovação do Conselho Geral de Pós-Graduação.
101
4.5.5. Prática profissional e estágios
Os estágios curriculares, obrigatórios ou voluntários, de estudantes de curso de graduação são
regidos pela Resolução nº 013/2009, do Conselho Universitário.
Os estágios curriculares obrigatórios são definidos no projeto pedagógico de cada curso com
observância da: inserção do estágio curricular na programação didático-pedagógica; definição da carga
horária e duração do estágio, não inferior a um semestre letivo; caracterização e definição dos campos
de estágio e elaboração de sistema de organização, orientação, supervisão e avaliação do estágio.
Os estágios voluntários são realizados espontaneamente pelo estudante com o objetivo de
complementar sua formação através de experiências vivenciadas no próprio campo de trabalho,
independente da carga horária prevista para o curso.
Com base nas normativas jurídicas relativas à prática do estágio, estabeleceu-se uma política para
o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado nos cursos e habilitações de Graduação da UEA,
visando assegurar o caráter pedagógico e de aperfeiçoamento profissional.
É de responsabilidade da Comissão de Estágio da Universidade ou às instâncias de estágio de cada
unidade acadêmica, a cátedra de encaminhamento, acompanhamento e avaliação, estabelecendo,
quando couber, normas específicas e necessárias à determinada área de estudo do curso, bem como a
articulação e busca de parcerias para firmamento de convênios e termos de contrato, conforme
legislação vigente, além de parcerias com os agentes de integração público e privado.
A esse respeito, nos cursos da área da saúde, os estágios são desenvolvidos de acordo com o
disposto na Resolução nº 031/2011 – CONSUNIV, que aprova concessão de auxílio-estágio aos alunos
dos cursos de Bacharelado em Enfermagem, Medicina e Odontologia da Universidade do Estado do
Amazonas, aptos a realizarem Estágio Curricular Rural em Saúde Coletiva em municípios do Interior do
Estado do Amazonas.
Enfatiza-se que, a prática dos discentes dos cursos da saúde inicia-se no 1º período com a
disciplina ‘Atenção Integral a Saúde’ em que o sistema de saúde existente no município de Manaus é
visitado pelos discentes para o conhecimento da realidade em que irão desenvolver as atividades, tendo
como local basilar para o campo da prática profissional, o Hospital Adriano Jorge.
Tem-se ainda, a integração desses acadêmicos com as ações do sistema de Telemedicina,
promovendo o intercâmbio de conhecimento e o incentivo ao desenvolvimento de programas e
102
projetos de impacto social, além de fortalecer a comunicação entre profissionais da área por meio de
uma infraestrutura tecnológica que relaciona instituições nacionais e internacionais. Já o Estágio
Curricular Rural em Saúde Coletiva é realizado nos municípios do Estado do Amazonas, com a finalidade
de aprendizagem e aplicação dos conhecimentos técnicos e científicos, através da atuação
interdisciplinar no serviço de atenção básica à saúde, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) e o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nas áreas humanas e sociais, os discentes do curso de Direito desenvolvem a prática profissional
no Escritório Modelo implantado na Escola de Ciências Sociais, denominado de Núcleo Jurídico, além de
outras instituições como órgãos públicos e privados de caráter jurídico. Já os acadêmicos do curso de
Administração Pública, desenvolvem atividades práticas na Empresa Júnior da Unidade Acadêmica, bem
como outras instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
Os discentes do curso de Turismo desenvolvem atividades práticas no Núcleo de Eventos e na
Empresa Júnior da própria Unidade Acadêmica, além de realizarem estágios em Companhias Aéreas,
Meios de Hospedagem, empresas de meios de hospedagem, agências de turismo, entre outros órgãos
públicos e privados do trade turístico.
Os acadêmicos da área das artes, como os cursos de Música, Dança e Teatro realizam práticas e
performances em espaços culturais, além de exercerem estágios nas Secretarias de Cultura e Educação,
bem como instituições de ensino básico, fundamental e médio no Amazonas.
Quanto aos docentes dos demais cursos da UEA, estes desenvolvem sua prática profissional e
estágio em empresas e/ou órgãos públicos, privados e terceiro setor.
Ressalta-se que, para o desenvolvimento do estágio obrigatório ou voluntário do discente da
Universidade, fora de suas instalações, deverá ser observada a precedência da celebração de
instrumentos legais, como:
 Existência de convênio entre a Universidade e o órgão ou entidade concedente do estágio;
 Assinatura do Termo de Compromisso do discente com o órgão ou entidade concedente;
 Inclusão do estagiário no seguro coletivo de acidentes pessoais da Universidade;
 Declaração do discente ou da entidade concedente, responsabilizando-se pelo pagamento do
seguro, quando se tratar de estágio voluntário, remunerado ou não.
As atividades complementares estão regulamentadas nos projetos político-pedagógicos dos cursos
de graduação e são consideradas atividades que complementam a formação do aluno, considerando o
103
currículo pedagógico; ampliam o conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse; fomentam a
prática de trabalho entre grupos; estimulam as atividades de caráter solidário; incentivam a tomada de
iniciativa e o espírito empreendedor e enriquecem a formação pessoal e profissional do aluno.
Quanto aos cursos de pós-graduação, apenas o curso de Ensino de Ciências na Amazônia,
modalidade Mestrado profissionalizante, exige prática profissional através de estágio de regência.
Entretanto, todos os alunos que recebem suas bolsas através da CAPES, são obrigados a pagar créditos
em prática docente de nível superior na área de atuação de sua pós-graduação.
4.5.6. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
O controle da integralização curricular na UEA é realizado pelo sistema de créditos. Um crédito
corresponde a 15 (quinze) horas/aula ou 30 (trinta) horas de atividades práticas. Os currículos dos
cursos preveem o número mínimo de carga horária/créditos a serem cursados em cada semestre letivo,
de modo a permitir que o aluno, segundo seu ritmo de aprendizagem, possa concluir sua graduação ou
pós-graduação entre o prazo mínimo e máximo estabelecido para cada curso.
Na graduação, o ano letivo é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que
no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos. Períodos especiais estão
previstos e podem ser oferecidos entre os períodos regulares, com a mesma duração em horas-aula das
oferecidas em período regular, ministradas, porém, em regime intensivo e carga horária diária de, no
máximo, 8 (oito) horas.
Para os cursos cuja modalidade de ensino é a Licenciatura é obrigatória a realização de atividades
científico-culturais ou atividades complementares. Entretanto, para os cursos com modalidade de
ensino de Bacharelado e Tecnologia, está norma é optativa, conforme as Diretrizes Nacionais
estabelecidas para cada curso.
No caso da Pós-Graduação Stricto Sensu, o Mestrado e o Doutorado terão duração máxima de 24
e 48 meses, respectivamente, contados a partir da data da admissão. Excepcionalmente, por
recomendação do orientador e com a aprovação da Comissão Coordenadora, o Conselho Técnico de
Pós-Graduação poderá conceder a extensão do prazo, observando a regulamentação vigente. Os cursos
de especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais terão duração de 12 meses, com
carga horária mínima de 360 horas.
104
4.6. Extensão
A Extensão Universitária pode ser definida como o processo educativo, cultural e científico que
articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
Universidade e Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica
que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico.
No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão
teórica, será acrescido àquele conhecimento.
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares, terá como
consequência a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade regional e
brasileira, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na
atuação da universidade.
A intervenção na realidade objeto das atividades de extensão, não visa levar a universidade a
substituir funções de responsabilidade do Estado, mas sim produzir saberes, tanto científicos e
tecnológicos quanto artísticos e filosóficos, tornando-os acessíveis à população.
Ao considerar a Extensão parte indispensável do pensar e fazer universitários busca-se a
institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico. A
Extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva interligar a universidade, em suas atividades de
ensino e pesquisa, com as demandas da sociedade.
Cabe à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade do Estado do Amazonas
– PROEX/UEA executar as políticas de extensão e assuntos comunitários da instituição.
4.7. Gestão
A universidade se configura com um processo de gestão democrático, na qual busca uma gestão
participativa, a construção de uma cultura e clima organizacional, valorização da pessoa, e transparência
perante a comunidade e a sociedade de suas ações, responsabilidades e compromisso. Neste sentido,
busca-se desenvolver e atingir os seus objetivos com as seguintes políticas com projeções para os 05
anos:
105
4.8. Políticas
4.8.1. Ensino
A política de ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir
adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão interdisciplinar e
multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e elevados padrões
éticos.
Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação buscando novos
patamares de excelência acadêmica.
Diretrizes:
I.
Incentivar a criação de cursos com impacto social e que atendam as demandas e vocações
regionais;
II.
Realizar ações de apoio à reformulação, implementação e gestão dos projetos pedagógicos
vigentes;
III.
Promover a revitalização permanente dos currículos acadêmicos dos cursos de graduação e pósgraduação, ancorados em avanços conceituais e metodológicos;
IV.
Promover a integração entre os cursos de graduação e os programas de pós-graduação, nas
diversas modalidades de ensino;
V.
Atualizar e ampliar o acervo bibliográfico da Universidade;
VI.
Modernizar e ampliar os laboratórios das unidades acadêmicas;
VII.
Consolidar o processo de avaliação contínua de cursos (infraestrutura, corpo docente e técnicoadministrativo), conscientizando a comunidade acadêmica da sua importância como instrumento
de gestão na melhoria contínua da qualidade dos cursos;
VIII.
Estimular iniciativas de melhoria do desempenho dos programas de pós-graduação recém
aprovados ou com notas 3 e 4;
106
IX.
Ampliar o apoio ao corpo discente para melhorar a qualidade de dissertações e teses, assim
como incentivar as publicações decorrentes;
X.
Promover a integração permanente e efetiva entre ensino, pesquisa e extensão.
Objetivo 2 - Institucionalizar ações inovadoras nas atividades de ensino.
Diretrizes:
I.
Fortalecer a interdisciplinaridade, multidisciplinares e transdisciplinares nos programas e
projetos da instituição;
II.
Estimular a utilização de metodologias educacionais inovadoras;
III.
Estimular o envolvimento e a responsabilidade dos alunos em atividades de monitoria, pesquisa
e extensão;
IV.
Incentivar a promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação de palestrantes
externos;
V.
Desenvolver, no âmbito da UEA, programas de Educação a Distância.
Objetivo 3 – Ampliar o acesso qualificado e a efetividade dos processos de formação.
Diretrizes
I.
Aprimorar os mecanismos de acesso à UEA, acompanhando e avaliando os resultados das ações
afirmativas da Universidade;
II.
Ocupar vagas ociosas, após o processo de matrícula dos candidatos aprovados nos concursos
Vestibular e SIS, através das outras formas de ingresso;
III.
Monitorar os índices de retenção e evasão, identificando as causas e promovendo ações que
visem reduzi-los;
107
IV.
Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de estudantes com
necessidades educacionais especiais;
V.
Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver seus estudos.
Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos.
Diretrizes:
I.
Implementar programas de monitoramento dos egressos para fornecer subsídios aos cursos,
visando à constante atualização dos currículos perante as demandas da sociedade;
II.
Fortalecer a estrutura organizacional de relacionamento com os egressos.
4.8.2. Pesquisa e inovação
A pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, visa à geração e à
ampliação do conhecimento, estando necessariamente vinculada à criação e à produção científica e
tecnológica.
A política de pesquisa tem por objetivo gerar conhecimento e tecnologia em todos os campos do
saber e disseminá-los em padrões elevados de qualidade e que atendam as demandas sócio-econômicas
local, regional, nacional ou internacional, seja através do ensino, de publicações técnicas e científicas ou
de outras formas de divulgação.
Objetivos 5 - Gerar e disseminar conhecimento e tecnologia que atendam as demandas sócioeconômicas da sociedade.
Diretrizes:
108
I.
Fomentar a cooperação institucional, interinstitucional, nacional e internacional em redes de
pesquisa, incentivando a participação de docentes e discentes em eventos científicos
internacionais para apresentação de trabalhos;
II. Apoiar a formação e a consolidação dos grupos de pesquisa na UEA;
III. Dar visibilidade à produção acadêmica da UEA sob a forma de distribuição e comercialização de
sua produção editorial no circuito universitário e no mercado editorial nacional e internacional,
efetivando a Editora Universitária como órgão de divulgação da produção científica da instituição;
IV. Aumentar o suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a extensão,
estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras universitárias, bibliotecas e
entidades congêneres;
V. Desenvolver ações no sentido de ampliar a publicações de artigos, capítulos de livros e livros
indexados;
VI. Desenvolver ações no sentido de ampliar o número de docentes com bolsas de produtividade do
CNPq;
VII. Melhorar a qualidade da Iniciação Científica – IC na Universidade;
VIII. Fomentar o intercâmbio entre professores da UEA e professores de centros avançados de
pesquisa nacional e internacional;
IX. Ampliar a captação de recursos para pesquisa, criando condições técnicas e administrativas para a
participação dos pesquisadores em editais e convênios de captação de recursos para programas
de pesquisa;
X. Difundir a cultura de propriedade intelectual e inovação tecnológica, capacitando e sensibilizando
discentes, docentes e técnico-administrativos nos principais temas relacionados à gestão da
inovação e à transferência de tecnologia e assegurando a presença institucional da UEA nos
diversos ambientes de discussão referentes à inovação tecnológica;
XI. Implementar a política institucional de estímulo à proteção da propriedade e à transferência dos
resultados de pesquisas ao setor produtivo, apoiando o registro, licenciamento e comercialização
de resultados de pesquisas efetivadas na UEA;
XII. Criar e sistematizar o controle institucional da produção científica da instituição;
XIII. Identificar e articular parcerias com o setor privado, objetivando o desenvolvimento Científico,
Tecnológico e a Inovação.
109
Objetivo 6 – Promover a implantação de estruturas inovadoras de pesquisa.
Diretrizes:
I.
Reforçar a estrutura de apoio administrativo a projetos de pesquisa institucionais;
II.
Fortalecer as atividades de pesquisa, promovendo e apoiando o desenvolvimento de pesquisas
individuais e coletivas, intercursos, interunidades e interinstitucionais;
III.
Estimular iniciativas de melhoria do desempenho e das condições de financiamento dos Grupos
de Pesquisa;
IV.
Promover a integração do ensino, pesquisa e extensão;
V.
Contribuir para a preservação da memória bibliográfica e documental, assegurando condições
adequadas de armazenamento dos acervos existentes na Universidade.
Objetivo 7 – Fortalecer a inserção regional e a responsabilidade social da UEA na área da pesquisa.
Diretrizes:
I.
Fortalecer a transferência de tecnologia à sociedade;
II.
Ampliar as parcerias de pesquisa entre a Universidade e o setor empresarial, com atenção às
pesquisas que envolvam proteção de resultados;
III.
Fortalecer pesquisas com alcance comunitário e de grande repercussão social;
4.8.3. Extensão
A Extensão se concretiza enquanto prática acadêmica à medida que sua proposta de ação global e
inserção institucional em todos os setores da universidade é discutida. Na construção e consolidação da
política de extensão, é fundamental o apoio às atividades de extensão em todas as unidades acadêmicas
e o fortalecimento de parcerias com os demais órgãos do Governo do Estado e sociedade.
110
Objetivo 8 - Fortalecer as ações de Extensão e Assuntos Comunitários
Diretrizes:
I.
Consolidar a política de extensão e expandir as atividades extensionistas;
II.
Reafirmar a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão;
III.
Promover espaço para interdisciplinaridade e interinstitucionalidade capaz de envolver os
estudantes;
IV.
Desenvolver ações que garantam o acesso, a permanência e o sucesso de estudantes com
necessidades educacionais especiais;
V.
Garantir aos alunos declarados carentes, condições materiais para desenvolver seus estudos.
Objetivo 9 – Intensificar as ações e estimular propostas inovadoras de interação comunitária.
Diretrizes:
I.
Estabelecer uma política de avaliação das ações de extensão;
II.
Divulgar e apoiar a produção bibliográfica originada a partir dos conhecimentos produzidos nos
projetos de extensão desenvolvidos pelos servidores e alunos da Universidade;
III.
Estimular e consolidar atividades de extensão voltadas para a terceira idade;
IV.
Incentivar a proposição de projetos que contribuam para a geração de emprego e renda de
alunos, ex-alunos e da sociedade em geral.
Objetivo 10 – Ampliar e melhorar as ações de interação com os setores organizados da sociedade.
Diretrizes:
111
I.
Estimular e consolidar ações de interação entre os servidores (docentes e técnicoadministrativos), alunos e a sociedade nas atividades de extensão;
II.
Fortalecer a inserção da Universidade na sociedade amazonense, por meio de ações voltadas
para a responsabilidade social e sustentabilidade ambiental;
III.
Fomentar a extensão por meio de intercâmbios e redes de cooperação interinstitucionais;
IV.
Apoiar o estabelecimento de parcerias com organizações públicas e privadas para o
desenvolvimento de projetos sociais.
4.8.4. Gestão
A política de gestão deve estar centrada no fortalecimento do planejamento, complementado
pela implementação de instrumentos de Gestão Administrativa e Financeira, investimentos em
capacitação de servidores docentes e técnico-administrativos e na ampliação e melhoria da
infraestrutura física, e sempre em apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Objetivo 11 – Fortalecer as atividades de Planejamento e Gestão na Universidade, como forma de
garantir a eficiência, eficácia e efetividade de sua atuação.
Diretrizes:
I.
Institucionalizar o planejamento estratégico na UEA em todos os níveis da UEA, como processo
permanente;
II.
Elaborar planos anuais de ação, em cada instância administrativa e acadêmica, de acordo com os
objetivos e as diretrizes traçadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
III.
Garantir a adequação da correlação entre o Plano Plurianual - PPA do Estado e o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI da UEA;
IV.
Fortalecer a atuação dos órgãos colegiados na definição de ações estratégicas nas áreas de
planejamento, regulamentação e avaliação;
V.
Fortalecer a infraestrutura de planejamento institucional de curto, médio e longo prazos, criando
núcleos de planejamento em cada unidade acadêmica.
112
Objetivo 12 - Efetivar e melhorar, continuamente, o processo de avaliação institucional.
Diretrizes:
I.
Garantir que o processo de avaliação institucional seja norteador do planejamento e das ações
institucionais, administrativas e pedagógicas;
II.
Gerar informações institucionais consistentes que subsidiem os processos de avaliação
institucional (coleta, consolidação, sistematização e disponibilização de dados e informações
institucionais);
III.
Implementar a avaliação sistemática da Instituição, envolvendo os cursos, a infraestrutura, a
gestão, o corpo docente e o corpo técnico administrativo.
Objetivo 13 – Adequar a infraestrutura física e de serviços de tecnologia da informação e de
comunicações da Universidade às necessidades da comunidade acadêmica.
Diretrizes:
I.
Prover as unidades acadêmicas e administrativas de espaços e infraestrutura física adequada ao
desenvolvimento de suas atividades;
II.
Realizar continuamente a manutenção preventiva e corretiva das edificações e equipamentos;
III.
Modernizar a infraestrutura dos serviços e sistemas de informação e comunicação;
IV.
Disponibilizar recursos de TecnoIogia da Informação e Comunicação de qualidade, com custos
adequados e com o necessário desempenho e nível;
V.
Consolidar a integração dos Sistemas Administrativo, Acadêmico, Didático-pedagógico e
Bibliográfico para agilizar os processos e facilitar o acesso às informações;
VI.
Realizar a ampliação e renovação periódica do acervo bibliográfico, incluindo a implantação da
biblioteca digital;
113
VII.
Realizar a renovação periódica de equipamentos (computadores, multimídia e laboratórios);
VIII.
Desenvolver e implantar programa de segurança patrimonial nas Unidades Acadêmicas e Reitoria
(iluminação, vigilância eletrônica, controle de acesso e outros);
IX.
Garantir a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais às instalações da
Universidade.
Objetivo 14 - Consolidar a organização e a gestão da instituição, de forma descentralizada, colegiada e
autônoma.
Diretrizes:
I.
Garantir a representatividade de docentes, discentes e técnico-administrativos nas instâncias
decisórias, colegiadas ou não, da instituição;
II.
Estabelecer ações que visem verificar a conformidade na consecução dos objetivos, metas e
planos;
III.
Implantar o Plano de Auditoria da Universidade;
IV.
Promover a melhoria da qualidade do processo administrativo nas diversas áreas de atuação da
instituição, por meio da modelagem de processos, da melhoria dos sistemas de informação, da
capacitação profissional dos servidores e da modernização da estrutura organizacional;
V.
Promover ampla discussão sobre o papel da Fundação de Apoio da Universidade frente à
legislação atual, como forma de estabelecer as diretrizes que nortearão a relação entre a UEA e
sua Fundação de Apoio;
VI.
Integrar a UEA ao GesPública1;
VII.
Manter atualizada a legislação institucional (Estatuto, Regimento Geral e as demais normas
internas da Universidade);
VIII.
Criar e implantar a Ouvidoria da UEA.
1
Programa Nacional de Gestão Pública Desburocratização), criado pelo Decreto n° 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, com a
finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da
competitividade do País, mediante a melhoria contínua da gestão.
114
Objetivo 15 – Melhorar o desempenho individual e coletivo dos servidores docentes e técnicoadministrativos da instituição, criando condições e incentivo ao aperfeiçoamento e ao
desenvolvimento profissional e melhorando as condições de trabalho.
Diretrizes:
I.
Instituir o plano de capacitação de docentes visando ao desenvolvimento individual e das
carreiras e criando condições favoráveis à participação dos docentes nos programas de pósgraduação, sem prejuízo às atividades acadêmicas;
II.
Reforçar o desenvolvimento individual, promovendo as potencialidades das pessoas e
aprimorando a compreensão da função social do trabalho no serviço público de forma integrada
com os objetivos institucionais;
III.
Promover
a
formação
continuada
dos
servidores,
definindo
procedimentos
para
acompanhamento do processo de qualificação institucional, bem como do aproveitamento das
competências e habilidades adquiridas pelo servidor;
IV.
Integrar o dimensionamento de pessoal no planejamento institucional, realizando concursos
públicos para provimento de cargos efetivos para atender às necessidades quando necessário;
V.
Aperfeiçoar e internalizar a cultura da avaliação de desempenho e da responsabilidade gerencial
no uso dos recursos públicos como ferramenta importante para um melhor desempenho
institucional e relacionamento interpessoal.
Objetivo 16 – Fortalecer e profissionalizar a comunicação e o relacionamento interno e externo,
criando mecanismos para uma comunicação clara, eficiente e eficaz, entre os membros da
comunidade acadêmica, a instituição e a comunidade externa.
Diretrizes:
I.
Definir e implantar ações de comunicação planejada e articulada, com adequação dos
instrumentos aos diferentes públicos;
115
II.
Modernizar os programas institucionais de divulgação científica e tecnológica, com o uso das
técnicas mais recentes de comunicação;
III. Consolidar a inserção e a visibilidade das unidades acadêmicas na própria Universidade e na
sociedade;
IV. Desenvolver ações para fortalecer a imagem da Instituição junto à sociedade.
Objetivo 17 – Garantir a sustentabilidade financeira da UEA, buscando ampliar a captação de recursos
para a consecução das políticas institucionais da UEA.
Diretrizes:
I.
Buscar novas fontes de financiamento para o atendimento e ampliação das ações de ensino,
pesquisa e extensão;
II.
Otimizar a utilização dos recursos financeiros da Universidade;
III. Ampliar a captação de recursos destinados ao desenvolvimento das políticas institucionais,
através do fortalecimento de parcerias;
IV. Fortalecer e ampliar as estruturas de gestão de Convênios e de Captação de Recursos;
V.
Discutir e divulgar de forma transparente a aplicação dos recursos financeiros gerenciados pela
UEA.
Objetivo 18 - Atuar institucionalmente com base na responsabilidade sócio-ambiental, sobretudo em
relação à inclusão social, o desenvolvimento econômico, a defesa do meio ambiente, da memória e
patrimônio cultural e da produção artística.
Diretrizes:
I.
Estabelecer critérios de uso racional de recursos e difundir iniciativas e programas voltados para
a sustentabilidade ambiental;
116
II.
Desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão, com intensa participação da comunidade
acadêmica, voltados para a inclusão social, para o desenvolvimento econômico e social, para a
defesa do meio ambiente, da memória e patrimônio cultural, e da produção artística;
III.
Potencializar e adequar a estrutura física, humana e didático-pedagógica da Universidade aos
portadores de necessidades especiais;
IV.
Fomentar parcerias com os poderes públicos, organizações e instituições comunitárias,
associativas e privadas que viabilizem sinergias para atividades conjuntas em benefício dos vários
setores da sociedade;
V.
Implantar programas voltados à preservação do meio ambiente, no âmbito das Unidades
Acadêmicas.
VI.
Realizar fóruns com a sociedade civil, discutindo temáticas específicas, tais como violência,
educação, saúde, emprego.
4.9. Responsabilidade Ética e Social
Um tema em voga atualmente é a responsabilidade social das organizações, sejam elas públicas ou
privadas. Logo, esse tema não poderia deixar de receber um tratamento especial pela Universidade do
Estado do Amazonas que prima pela sociabilização do conhecimento sem distinção de raça, cor ou
credo.
Dessa forma, a UEA prioriza a execução de projetos que contribuam para com a inclusão social, a
qualidade, o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e social, a segurança e a saúde ocupacional
e a preservação da memória e do patrimônio cultural.
4.10. Inclusão Social
Visando oferecer igualdade de condições àqueles que desejam ingressar na instituição, a UEA
dispõe de ações afirmativas desenvolvidas através da sua Política de Cotas que segue as determinações
dispostas na Lei nº 2.894/2004.
Sucintamente, as regras são as que seguem abaixo especificadas:
117
1) Cotas de vagas destinadas aos estudantes do Estado do Amazonas
Oitenta por cento (80%) das vagas do vestibular da Universidade do Estado do Amazonas - UEA
são direcionadas a candidatos que:
a) comprovem haver cursado as três séries do Ensino Médio em instituições públicas ou privadas
no Estado do Amazonas; e,
b) não possuam curso superior completo ou não o estejam cursando em instituição pública de
ensino.
O restante das vagas (vinte por cento) será preenchido por candidatos que comprovem haver
concluído o ensino médio ou equivalente em qualquer outro Estado da Federação ou no Distrito
Federal.
2) Cotas destinadas aos alunos de escolas públicas
Dentre os 80% (oitenta por cento) das vagas dos cursos ministrados em Manaus destinadas para
pessoas do Estado, 60% (sessenta por cento) são reservadas a alunos que tenham cursado as três séries
do ensino médio em escola pública.
Além disso, em geral, as vagas do Interior são preenchidas por alunos de escolas publicas uma vez
que o ensino público predomina nesses locais.
3) Cotas destinadas aos alunos do Interior
Metade das vagas dos cursos da Escola Superior de Ciências da Saúde são reservadas para
candidatos que comprovem haver cursado pelo menos 8 (oito) séries do Ensino Básico em município do
Interior do Estado.
4) Cotas destinadas às etnias indígenas
A UEA reserva, desde 2005, vagas a candidatos pertencentes às etnias indígenas localizadas no
Estado do Amazonas. O percentual de vagas corresponde, no mínimo, ao percentual da população
indígena na composição da população amazonense.
118
4.11. Responsabilidade Sócio-ambiental
Dentre os diversos programas ou órgãos da UEA que remetem à responsabilidade sócio-ambiental
discorremos com maior riqueza de informações sobre o Museu da Amazônia – MUSA, Universidade
Aberta da Terceira Idade – UnATI, Policlínica Odontológica,Projovem do Campo e Telessaúde, sendo os
demais projetos apresentados de forma sucinta.
A responsabilidade social é a forma de gestão que estabelece uma relação ética e transparente
com a sociedade em geral, preocupando-se com o desenvolvimento sustentável da região na qual se
insere. Assim, a UEA tem sua responsabilidade redobrada. Primeiro por ser uma instituição pública e
que, como tal, tem o dever de prestar contas à sociedade de tudo o que realiza com o erário público. E
segundo, por estar inserida numa região conhecida como o pulmão do mundo, devendo, portanto,
preservar e proteger o bioma amazônico.
a) Museu da Amazônia – MUSA
O Museu da Amazônia, criado em 2009, é uma instituição laica de divulgação científica que, por
meio da pesquisa e da exposição para fins educacionais e turísticos tem por objetivo pensar, dar valor,
popularizar e aprofundar o significado histórico, cultural e científico das comunidades e biomas da
grande bacia amazônica. O MUSA procura apresentar aos visitantes a natureza, as plantas e os bichos ao
vivo, lá onde eles crescem e se reproduzem, na floresta, nos igarapés. O MUSA
constitui espaço de
aprendizado e lazer para a população, criando condições de observação “in situ”, de imersão em áreas
de floresta – que pode ser vista como acervo do museu.
 Projeto Saberes e Sabores – uma nova mesa amazônica
Este projeto tem como objetivo incentivar a produção de hortaliças nativas e exóticas pouco
convencionais ou que estejam sendo esquecidas pela população das cidades.
Os componentes do projeto são produção, capacitação e comercialização. Para atingir os objetivos
de cada componente a equipe do Musa oferece assistencia técnica semanal aos assentados para a
produção orgânica, ou seja, sem uso de agrotóxicos, oferece oficinas e dias de campo para a capacitação
119
dos produtores quanto às formas de cultivos das hortaliças, suas propriedades nutricionais, e formas de
preparo culinário. No componente comercialização o Musa faz a articulação em busca de locais para a
venda dos produtos , incluindo feiras, mercados, restaurantes e hotéis e também busca apoio para o
transporte dos produtos e beneficiamento dos mesmos. A comercialização dos produtos teve início em
maio de 2010 garantindo um incremento de aproximadamente R$ 400,00 na renda familiar mensal dos
produtores. Além deste resultado de geração de renda, o projeto promoveu a melhoria da segurança
alimentar destas famílias, que passaram a incluir as hortaliças nas suas refeições diárias, garantindo
aumento nos níveis de vitaminas, proteínas e principalmente ferro ingeridos.
Em 2011 o projeto Saberes e Sabores continuou crescendo. No início do ano nove famílias se
juntaram aos produtores que já cultivavam as hortaliças não convencionais, elevando para 20 o número
de pessoas envolvidas no projeto.
Tabela 37 - Dados MUSA, 2011
DISCENTES PARTICIPANTES
670
DOCENTES PARTICIPANTES
18
NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS
17.000
Fonte: PROEX/UEA.
 Céu da Amazônia
Registrar e apresentar os conhecimentos astronômicos dos povos da Amazônia e sua relação com
o ambiente em que vivem, este é o objetivo do projeto Céu da Amazônia. A "estrela" principal do
programa é o Planetário da Amazônia, cuja estrutura cilíndrica é ideal para representar o céu visto nas
proximidades da Linha do Equador. Ali, em ambiente refrigerado com capacidade para cerca de 45
pessoas, são apresentadas sessões de astronomia e etnoastronomia para um público que inclui tanto
crianças do ensino fundamental quanto pesquisadores. Mas há ainda oficinas, cursos e minicursos e
também atividades de pesquisa.
A ideia que norteia o projeto é a de que o conhecimento acumulado pelos povos da Amazônia é
um conhecimento vivo, aplicado cotidianamente em atividades variadas – da determinação da época de
pesca de cada tipo de peixe à realização de rituais. E para registrar esse conhecimento é preciso contar
com a colaboração daqueles que o vivem.
120
Assim, participam atualmente do Céu da Amazônia, além de pesquisadores, indígenas de diversas
etnias. São eles que, ao conversarem com os anciãos em suas tribos, ajudam a validar (ou invalidar)
muitas das informações apresentadas em livros de etnoastronomia.
 Museu Imaginário
Maior floresta tropical do planeta. Terra de tradições milenares. Laboratório vivo. Região da maior
bacia hidrográfica do mundo. Casa de indígenas, caboclos, ribeirinhos, quilombolas e tantos outros que
aqui vivem. Biblioteca da vida que guarda muitos livros ainda por ler... Afinal, que Amazônia é essa?
Há múltiplas respostas para esta pergunta e o objetivo do Museu imaginário, seção de entrevistas
do Musa, é justamente ouvi-las. A intenção é unir, em um só espaço, as vozes daqueles que se
interessam em pensar a Amazônia – sejam cientistas, artistas, empresários, indígenas ou mateiros.
Inspirada na ideia de um museu sem paredes, a série de entrevistas abordará o tema Amazônia
sob diferentes óticas como mais uma forma de colocar em prática o mote “Viver juntos”.
 Verde Perto
É um projeto de educação ambiental e cidadania que busca criar no participante a consciência da
importância da floresta para uma vida com qualidade. A estratégia usada para atingir esse objetivo é
abordar o conhecimento científico através de atividades que não apenas informem, mas também
ajudem a criar um elo emocional entre os participantes e a floresta.
O foco do projeto são crianças e jovens entre oito e doze anos residentes das proximidades do
Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus e estudantes de escolas públicas. Essas crianças são vistas
como potenciais multiplicadores do conhecimento junto aos amigos e familiares.
Cada edição do projeto tem duração de quatro semanas. Às segundas-feiras, um pesquisador
convidado ministra uma palestra relacionada ao tema da edição. Em seguida, ao longo da semana, o
assunto é trabalho em atividades lúdicas, como teatro, desenho e artes plásticas, conduzidas por
monitores.
121
b) Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI
A Universidade Aberta da Terceira Idade foi criada como núcleo de ensino, pesquisa, extensão e
assistência sobre questões relativas ao envelhecimento humano, vinculada ao gabinete da reitoria da
UEA. A UNATI iniciou suas atividades em 2007, tendo como objetivo produzir e disseminar
conhecimentos por meio do desenvolvimento de ensino e pesquisa no processo de envelhecimento aos
profissionais dos diversos campos do conhecimento. Outra missão da UnATI/UEA é a integração social e
cultural das pessoas da idade tardia em atividades explícitas sob a supervisão de profissionais
qualificados, oportunizando-as o acesso à Universidade Pública por meio de atividades que propiciem a
atualização de conhecimentos.
Tabela 38 - Público beneficiado por área – UnATI, 2011.
DISCENTES PARTICIPANTES
3.620
DOCENTES PARTICIPANTES
44
NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS
10.275
Fonte: PROEX/UEA.
c) Policlínica Odontológica
Desempenha importante papel na formação dos futuros profissionais em odontologia, uma vez
que conjuntamente com os valores éticos que promovem a educação, oferece ao acadêmico de
odontologia um ambiente necessário para a prática das atividades essenciais à sua formação e ainda
conhecimentos em pesquisa. Desempenha papel de cunho social, uma vez que oferece à sociedade
carente, oportunidade de atendimento odontológico. Através do NAOPE (Núcleo de Atendimento
Odontológico a Pacientes Especiais), vinculado a Policlínica Odontológica, oportuniza aos futuros
profissionais de odontologia a experiência do atendimento de pacientes considerados especiais por suas
condições físicas ou mentais.
Tabela 39 - Dados gerais da Policlínica Odontológica, 2011.
DADOS GERAIS
QUANTIDADE
Pacientes Atendidos
4.930
Procedimentos Realizados
10.976
Fonte: Policlínica Odontológica/UEA.
122
d) Projovem do Campo – Saberes da Terra
Em 2010, apenas 20,91% (728.495) dos 3.488.985 habitantes do Estado do Amazonas, ocupavam a
zona rural, contra 79% (2.755.490) da zona urbana, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para modificar essa realidade, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Universidade do
Estado do Amazonas (UEA), desde 2011, desenvolvem, em 23 cidades amazonenses, o Projovem do
Campo - Saberes da Terra, de iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e que tem como objetivo frear
o êxodo rural e garantir a permanência dos jovens agricultores.
Com aulas ministradas nos finais de semana e baseadas nos saberes da escola e na realidade dos
estudantes, o projeto busca qualificar e escolarizar agricultores familiares de 18 a 29 anos que não
tiveram a oportunidade de concluir o Ensino Fundamental. Café da manhã, almoço, lanche da tarde,
jantar e uma bolsa auxílio de R$ 100 a cada dois meses estão entre os benefícios recebidos pelos
estudantes durante o curso, ministrado na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Seduc e
com duração de dois anos.
No Amazonas, tendo como base as peculiaridades da região, os alunos recebem em sua grade
curricular noções de técnicas de agricultura familiar, a importância da preservação do meio ambiente
para desenvolvimento da economia local, entre outras questões, aliado aos conhecimentos inerentes ao
Ensino Fundamental.
Desenvolvimento sustentável e subsídios para que os alunos permaneçam no campo após o
término do curso são os grandes desafios do projeto.
O Projovem do Campo – Saberes da Terra é baseado em 13 livros, um por disciplina, escritos por
professores da UEA e profissionais convidados de outras instituições públicas de Ensino Superior.
e) Programa Telessaúde
O programa Telessaúde representa uma ferramenta de assistência e educação com foco na
melhoria da qualidade de vida das populações amazônicas e na economia e maximização de recursos
financeiros do Sistema Único de Saúde - SUS. Tem como objetivo proporcionar apoio científico e
especializado aos médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos, agentes comunitários de saúde e
123
demais profissionais que atuam nas Equipes de Saúde da Família - ESF, nos pontos mais remotos do
território brasileiro.
Em 2004, foi criado o Núcleo Amazonas de Telessaúde / Polo de Telemedicina da Amazônia da
Universidade do Estado do Amazonas – PTA/UEA. A partir desse momento, os profissionais que
integram as equipes da ESF no Estado passaram a ser beneficiados por atividades de teleducação
síncronas (videoconferências), por meio do sistema de comunicação via satélite.
Atualmente, 56 municípios amazonenses estão integrados ao sistema de Telessaúde do AM. Os
municípios integrados ao Telessaúde AM recebem um Kit composto por um computador, web câmera,
máquina fotográfica, impressora, antena de comunicação via satélite (VSat) e mobiliário composto por
mesa e cadeira. Além disso, os profissionais das redes municipais de saúde recebem treinamento
específico para utilização das novas ferramentas de trabalho. Os moradores de áreas remotas da região
amazônica podem ter acesso a serviços de saúde de média e alta complexidade, nas áreas de
dermatologia, psiquiatria, pediatria, cardiologia, urologia, clínica vascular, entre outras especialidades,
por meio de teleconsultorias realizadas através de formulário eletrônico e webconferências. Em geral, o
suporte chega através do sistema de prontuários eletrônicos do Telessaúde, disponível na internet, no
site www.telessaudeam.org.br.
No ano de 2011, o Programa superou as metas do Ministério da Saúde com a implantação de
novos polos de atendimento no interior. Com isso, o Núcleo de Telessaúde da UEA conquistou o
primeiro lugar em ações de teleducação em todo o país. Na área de Teleassistência, o Amazonas
também está entre os campeões em atendimento com o terceiro lugar entre os estados onde a
Telessaúde está implantada. Além disso, mais de 600 especialistas em Telemedicina e Telessaúde do
Brasil e do Exterior estiveram reunidos em Manaus no 5º Congresso Internacional, organizado pela UEA
em 2011, onde a experiência da Universidade do Estado do Amazonas foi apontada como referência no
país.
Tabela 40 - Cidadãos atendidos pelo Telessaúde, 2010 - 2011.
Descrição
Evolução Anual
Total
2007
2008
2009
2010
2011
Teleconsultas
144
356
356
597
351
1.804
Teleducação
1.246
4.804
2.251
2.098
2.248
12.647
Total
1.390
5.160
2.607
2.695
2.599
14.451
Fonte: Telessáude; ROEX/UEA.
124
f) Outros Projetos
 Projeto de Apoio Estudantil
Esforços para democratizar o conhecimento estão voltados fundamentalmente à criação de
condições que facilitem a vida do estudante dentro e fora da universidade. Por isso, o Projeto de Apoio
Estudantil prioriza a atenção integral às necessidades do estudante com programas que disponibilizam o
auxílio-moradia, vale-transporte e alimentação, a fim de reduzir as dificuldades que os alunos carentes
enfrentam quando do deslocamento de seu local de origem para estudar em uma das unidades da UEA.
 Projeto UEA Cidadã
Registrou em 2011 uma média de 4 mil atendimentos em visitas a vários bairros de Manaus. Cerca
de 10 acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem levam orientações básicas de
saúde a populações, carentes inclusive de informações na prevenção de grande parte das doenças mais
comuns.
 Projeto Nós & Voz
Na área social, o projeto Nós & Voz ganha destaque. Estudantes de vários cursos assumiram a
missão de contribuir com a inclusão social de portadores de transtorno mental que, além de sofrerem
discriminação, encontram dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, mesmo depois de tratamento
médico e psicológico nos serviços de saúde.
 Programa Educação, Saúde e Ambiente para a Promoção de Novos Talentos no Amazonas
Jovens do ensino fundamental participaram de oficinas temáticas nos municípios de Manaus,
Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. O projeto tem o apoio da Capes e promove a interação da
Universidade com escolas estaduais, despertando nos estudantes a curiosidade e o interesse pelo
125
conhecimento científico. As temáticas das oficinas oferecidas pelo Programa envolvem sustentabilidade,
responsabilidade social e interdisciplinaridade.
 Orquestra Sinfônica
A Universidade do Estado do Amazonas afina Música e Educação com a criação da UEA Sinfônica,
orquestra formada por professores e alunos do Curso de Música. Surge como um instrumento
pedagógico a mais para a formação acadêmica dos alunos. São músicos, professores e alunos
selecionados entre mais de 100 candidatos em audição pública na Escola Superior de Artes e Turismo.
 Programa Arte na Escola
A UEA, a partir do ano de 2005, firmou um convênio com o Instituto Arte na Escola (IAE) de São
Paulo, uma organização social que, desde 1989, incentiva, reconhece e qualifica o ensino da arte por
meio da formação continuada de professores do ensino básico, oferecidas pelas Universidades que
constituem a Rede Arte na Escola. Esta Rede é formada por 50 Polos presentes em 46 cidades de 22
estados brasileiros, unidos por um ideal: melhorar o ensino da arte no país, beneficiando anualmente
cerca de 12.000 professores presencialmente e 28.000 virtualmente, atingindo os alunos do ensino
básico e modalidades do EJA – Educação de Jovens e Adultos.
A UEA como um polo da Rede Arte na Escola, promove o grupo de estudo “Arte, imagem e
movimento”, cursos, seminários, congressos e jornadas. O programa também possui a midiateca que
produz, distribui e comercializa materiais educacionais que subsidiam o professor na sua prática
docente. Além disso, o programa oferece o prêmio Arte na Escola Cidadã que reconhece e evidencia
nacionalmente experiências educativas de qualidade no ensino da arte, valorizando professores de arte
do Ensino Infantil, Fundamental, Médio e EJA em todo o Brasil.
Tabela 41 - Dados sobre projetos de Extensão, 2011.
DISCENTES
PARTICIPANTES
DOCENTES
PARTICIPANTES
NÚMERO DE
BENEFICIÁRIOS
4.399
80
41.225
Orquestra Sinfônica da UEA
33
12
1.200
Cine-Vídeo UEA
10
2
200
PROJETO/PROGRAMA
PROJETOS
126
PROJETO/PROGRAMA
Museu da Amazônia - MUSA
UEA Cidadã
DISCENTES
PARTICIPANTES
DOCENTES
PARTICIPANTES
NÚMERO DE
BENEFICIÁRIOS
670
18
17.000
64
3
12.000
UnATI
3.620
44
10.275
Cursos e Oficinas Livres UnATI
3.000
29
9.655
Coral e Orquestra Integração UnATI
120
8
120
Promoção de Saúde UnATI
500
7
500
Nós e Voz
2
1
550
PROGRAMAS
14
20
2.669
Telessaúde
12
14
2.599
Teleconsultas
6
7
351
Teleducação
6
7
2.248
Arte na Escola
2
6
70
4.413
100
43.894
TOTAL
Fonte: PROEX/UEA.
127
5.
IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
5.1. Cursos Ofertados e Programas
5.1.1. Graduação
O
s cursos de graduação são ofertados em uma das seguintes modalidades de ensino:
presencial, presencial modular e presencial mediado por tecnologia. Quanto à modalidade de
oferta, os cursos de graduação podem ser regular e especial. Em relação à modalidade do
curso, a UEA oferta cursos de em três modalidades: bacharelado, licenciatura e tecnólogo.
Tabela 42 - Número de cursos de acordo com a modalidade do curso, 2001 – 2011.
Modalidade do Curso
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Bacharelado
14
30
25
32
33
32
48
41
38
55
55
Licenciatura
19
86
92
104
113
115
120
109
111
133
140
Tecnólogo
5
5
5
5
5
17
18
19
44
52
39
Total
38
121
122
141
151
164
186
169
193
240
234
Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA.
OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.
Como estratégia para vencer os desafios impostos pelas características geográficas do Estado,
representadas por distâncias e dificuldades de acesso, a UEA faz uso, além da modalidade convencional
de ensino presencial, das modalidades de ensino presencial mediado por tecnologia e de ensino
presencial modular.Em 2011, foram ofertados 62 cursos de graduação presencial, 66 cursos modulares e
106 cursos mediados por tecnologia, conforme Tabela 43.
Tabela 43 - Número de cursos de acordo com a modalidade de ensino, 2001 – 2011.
Modalidade de Ensino
Presencial
Presencial Modular
Presencial Mediado por
Tecnologia
Total
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
38
45
41
51
52
52
61
62
59
62
62
-
1
6
15
14
15
16
7
41
62
66
-
75
75
75
85
97
109
100
93
116
106
38
121
122
141
151
164
186
169
193
240
234
Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA.
OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.
128
São oferecidos cursos na UEA de oferta regular e de oferta especial. Os cursos de oferta regular
são aqueles que todo ano oferecem vagas nos sistemas de ingresso da UEA. Eles se destinam a formação
de profissionais para as áreas tradicionais do saber, tais como engenharia, medicina, direito, as
licenciaturas, dentre outros. Já os cursos de oferta Especial decorrem da necessidade de prover uma
capacitação especifica e necessária para alicerçar o desenvolvimento econômico de um município em
particular ou de um conjunto deles. Neste caso, disponibiliza-se o número de turmas necessário ao
atendimento da demanda de capacitação.
Em se tratando de cursos de oferta especial, a opção por uma das modalidades de ensino
depende, exclusivamente, do número de municípios que se almeja atender. Sempre que a demanda
solicita a contemplação de um numero expressivo de alunos em um número significativo de municípios,
a alternativa mais eficaz para a UEA está na modalidade de ensino presencial mediado por tecnologia,
por ser a opção economicamente viável e apropriada para atingir um grande contingente populacional.
Entretanto, quando a demanda advinda do interior mostrar-se mais localizada e específica, a alternativa
adotada é a modalidade de ensino presencial modular.
Tabela 44 - Número de cursos de acordo com a modalidade de oferta, 2001 – 2011.
Modalidade de Oferta
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Regular
38
44
40
50
51
52
61
61
58
62
62
Especial
-
77
82
91
100
112
125
108
135
178
172
38
121
122
141
151
164
186
169
193
240
234
Total
Fonte: Secretaria Geral/PROPLAN/UEA.
OBS.: Os cursos foram contabilizados de acordo com o local de realização.
5.1.2. Pós-Graduação
Em 2011, a UEA ofertou 32 (trinta e dois) cursos de especialização, 7 (sete) cursos de Mestrado e 2
(dois) cursos de doutorado. A partir das Tabelas 45 e 46, pode-se verificar a evolução no número de
cursos ofertados e alunos ingressantes na Pós-Graduação.
129
Tabela 45 - Número de cursos próprios da UEA ofertados na pós-graduação, 2001-2011.
Nível
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Especialização
1
3
4
9
10
9
19
29
30
23
32
Mestrado
-
3
2
3
3
4
5
5
5
6
7
Doutorado
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
Total
1
6
6
12
13
14
26
36
37
31
41
Fonte: PROPESP/UEA.
Tabela 46 - Alunos ingressantes nos cursos de pós-graduação próprios da UEA, 2001 – 2011.
Nível
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
31
111
99
376
478
323
1.990
761
768
551
704
Mestrado
-
69
19
24
39
56
92
79
79
110
95
Doutorado
-
-
-
-
-
12
22
15
11
16
23
31
180
118
400
517
391
2.104
855
858
677
822
Especialização
Total
Fonte: PROPESP/UEA.
Obs: Alguns cursos tiveram seu início e ingressos em anos anteriores.
5.2. Avaliação e Reconhecimento dos Cursos
Avaliação é o processo de diagnóstico e análise que permite conhecer e aferir as condições e
relevância dos objetivos e metas definidas pela instituição, sua implementação, eficiência, impacto
social e eficácia dos resultados.
A avaliação do ensino de graduação, na fase inicial da implantação da estrutura da Universidade,
de suas unidades e de seus cursos ficou restrita em cada unidade acadêmica que avaliava seus próprios
cursos através de atividades desenvolvidas pelas coordenações de curso e pelo Conselho Acadêmico.
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na
versão 2007/2011, fizeram um levantamento preliminar da estrutura instalada da UEA e das ações
desenvolvidas no período anterior e projetaram ações e metas para o quinquênio em foco.
Para os próximos cinco anos, deverão consolidar-se os novos mecanismos a serem aprovados pelo
Conselho Universitário e a implantação definitiva da Comissão Permanente de Avaliação. A criação e
implantação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) fortalecerão a autoavaliação dos cursos,
tornando mais clara a atuação das unidades acadêmicas e mais conhecidos seus resultados.
130
A avaliação dos cursos de graduação ocorre através de três subsistemas da Avaliação Institucional,
quais sejam:
1)Autoavaliação dos Cursos: de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento que realiza,
através da Coordenadoria de Avaliação Institucional - CAI, a avaliação dos cursos a serem encaminhados
ao Conselho Estadual de Educação para reconhecimento ou renovação de reconhecimento;
Na proposta de avaliação das condições de ensino de graduação é verificada a situação dos
cursos, levando em conta três grandes categorias:
a)
A qualificação do corpo docente - considerando a titulação, a experiência profissional, a
estrutura da carreira, a jornada e as condições de trabalho, com o seguinte foco:
 Corpo docente: perfil docente
 Corpo docente: atuação nas atividades acadêmicas
 Corpo discente: atenção aos discentes
 Corpo técnico-administrativo: atuação no âmbito do curso.
b)
A organização didático-pedagógica - incluindo administração acadêmica, projeto do curso e
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação, com o seguinte foco:
 Administração acadêmica: coordenação pedagógica;
 Administração acadêmica: colegiado de curso;
 Projeto Pedagógico do Curso: concepção do curso;
 Projeto Pedagógico do Curso: currículo;
 Projeto Pedagógico do Curso: avaliação;
 Atividades acadêmicas articuladas à formação: prática profissional e/ou estágio;
 Atividades acadêmicas articuladas á formação: trabalho de conclusão de curso – TCC;
 Atividades acadêmicas articuladas à formação: atividades complementares.
c)
As instalações físicas - adequação das instalações físicas gerais e específicas, tais como
laboratórios e outros ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso, bibliotecas –
com particular atenção para o acervo especializado, inclusive o eletrônico –, para as condições de acesso
131
às redes de comunicação e para os sistemas de informação, o regime de funcionamento e a
modernização dos meios de atendimento, com o seguinte foco:
 Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso.
 Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para
formação geral e básica.
 Instalações especiais e laboratórios específicos: cenários, ambientes e laboratórios para a
formação profissionalizante e específica.
O produto final da auto-avaliação deverá fornecer uma visão total do curso avaliado, pois servirá
para subsidiar os processos de reconhecimento e os processos de renovação de reconhecimento junto
ao Conselho Estadual de Educação.
2) Avaliação Externa: para efeito de reconhecimento ou renovação de reconhecimento dos cursos
de graduação, o Conselho Estadual de Educação, através da Comissão Própria de Avaliação - CPA, avalia
os cursos da instituição tomando por base, entre outros documentos, o relatório final da autoavaliação
dos cursos elaborado pela PROPLAN.
Conforme Tabela 47, a UEA possui 76(setenta e seis)1 cursos implantados até 2011, sendo 62
(sessenta e dois) criados pela própria Instituição e 14 (quatorze) absorvidos da extinta UTAM. Do total
de cursos implantados, ao final de 2011, 49 já estavam reconhecidos, e outros 27 com providências já
tomadas neste sentido
Tabela 47 - Situação dos Cursos de Ensino de Graduação.
ESPECIFICAÇÃO
Quantidade de cursos
1
ATÉ 2010
ATÉ 2011
73
76
Cursos Reconhecidos
17
20
Cursos Reconhecidos através da ex-UTAM
14
14
4
15
-
8
Cursos com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV
-
16
Cursos com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de
autorização para expedir diploma
-
3
Cursos Reconhecidos p/ fins de expedição de diplomas com processo de
reconhecimento com avaliação tramitando no CEE/AM
Cursos com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser
encaminhado ao CEE/AM
1
Fonte: PROGRAD/UEA.
Os cursos foram contabilizados por nome e não por local de realização.
132
Quadro 2 - Cursos de Graduação reconhecidos, 2011.
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE RECONHECIMENTO
Administração
Bacharelado
Decreto n° 21.963
de 27/06/2004
7
2001/2
Resolução n°55/2009-CEE, de
23/06/2009, publicada em
31/08/2009.
Licenciatura
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com o nome de
CIÊNCIAS,
retificado pela Lei
Delegada n°42 de
25/07/2005 para
Ciências
Biológicas
9
2001/2 (CESP),
2003/1 (CESTB) E
2002/1 (CEST)
Resolução n°66/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2009.
Ciências Biológicas
(CESP, CESTB e
CEST)
Resolução n°116/2008-CEE,
de 11/11/2008, publicada no
DOE de 15/12/2008. A
renovação do
reconhecimento deve ser
solicitada ao CEE/AM em
julho/2013.
Resolução n°55/2009-CEE, de
23/06/2009, publicada em
31/08/2010.
Resolução n°145/2008-CEE,
de 16/12/2008, publicada no
DOE de 12/02/2009.
Dança
Bacharelado/
Licenciatura
Decreto n° 21.963
de 27/06/2001
6
2001/2
Direito
Bacharelado
Decreto n° 21.963
de 27/06/2005
10
2001/2
Enfermagem
Bacharelado
Decreto n° 21.963
de 27/06/2005
9
2001/2
9
2004/2
Resolução n°127/2008-CEE,
de 09/12/2008, publicada no
DOE de 15/12/2008.
8
2002/1
Resolução n°65/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2010
9
2001/2
Resolução n°68/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2011
9
2002/1
Resolução n°67/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2012
Engenharia
Mecatrônica
Bacharelado
Física (CESP e
CEST)
Licenciatura
Geografia (CESP,
CESTB e CEST)
Licenciatura
História (CESP e
CEST)
Licenciatura
Lei Delegada n°42,
publicada no DOE
de 25/07/2005,
no dia de sua
assinatura
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com o nome de
CIÊNCIAS,
retificado pela Lei
Delegada n°42 de
25/07/2005 para
Física
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com o nome de
ESTUDOS SOCIAIS,
ratificado pela Lei
Delegada n°42 de
25/07/2005 para
Geografia
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com o nome de
ESTUDOS SOCIAIS,
133
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
ratificado pela Lei
Delegada n°42 de
25/07/2005 para
História
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com nome de
Ciências retificado
pela Lei Delegada
n°42 de
25/07/2005 para
Matemática
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE RECONHECIMENTO
6
2001/2
Resolução n°69/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2013
6
2001/2
Resolução n°63/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2014
Letras - Língua
Portuguesa (CESP,
CESTB e CEST)
Licenciatura
Matemática
(CESP, CESTB E
CEST)
Licenciatura
Medicina
Bacharelado
Decreto n° 21.963
de 27/06/2006
12
2001/2
Música
Bacharelado/
Licenciatura
Decreto n° 21.963
de 27/06/2002
8
2001/2
Normal Superior
Licenciatura
Decreto n° 21.963
de 27/06/2008
8
2001/2
Odontologia
Bacharelado
Decreto n° 21.963
de 27/06/2007
10
2001/2
10
2002/1
Resolução n°64/2008-CEE de
19/08/2008, publicada no
DOE de 12/02/2015
8
2004/1
Resolução nº 140/2011CEE/AM, de 29/11/2011
9
2007/2
Resolução nº 77/2011CEE/AM, aprovada em
09/08/2011
7
2002/2
Resolução 139/2011CEE/AM, DE 29/11/2011
Química (CESP e
CEST)
Licenciatura
Informática (EST e
CESIT)
Licenciatura
Pedagogia (ESN,
CESP, CSTB e
CEST)
Licenciatura
Segurança Pública
e do Cidadão
Bacharelado
Criado pelo
Decreto n°21.963,
de 27/06/2001,
com o nome de
Ciências,
retificado pela Lei
Delegada n°42 de
25/07/2005 para
Química
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
Resolução nº
013/2007CONSUNIV, de
05/06/2007,
publicada no
Diário Oficial do
Estado, em
16/10/2008
Resolução nº
009/2002,
27/11/2002
Resolução n°117/2008-CEE,
de 11/11/2008, publicada no
DOE de 12/02/2009.
Resolução n°57/2010-CEE, de
10/15/2010, publicada no
DOE de 13/05/2010. A
renovação do
reconhecimento deve ser
solicitada ao CEE/AM em
setembro/2011.
Resolução n°118/2007-CEE
de 18/09/2007, publicada em
03/10/2007.
Resolução n°115/2008-CEE,
de 11/11/2008, publicada no
DOE de 15/12/2008.
134
GRAU
ACADÊMICO
CURSO
Turismo
Bacharelado
ATO DE CRIAÇÃO
Decreto nº 21.963
de 27/06/2003
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
8
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE RECONHECIMENTO
2001/2
Resolução n°118/2008CEE/AM de 11/11/2008, a
publicada no DOE de
15/12/2008. A renovação do
reconhecimento deve ser
solicitada ao CEE/AM em
julho de 2013
Fonte: PROGRAD/UEA.
Quadro 3 - Cursos de Graduação reconhecidos através da ex-UTAM, 2011.
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
Engenharia Civil
(1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
1/8/2002
Engenharia da
Computação (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
1/2/2008
Engenharia de
Produção (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
Absorvido pela UEA
em 1/8/2002
Engenharia de
Produção (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
10
Absorvido pela UEA
em 1/8/2002
Engenharia
Elétrica (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
Absorvido pela UEA
em 1/8/2002
Engenharia
Florestal (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
Absorvido pela UEA
em 7/7/2003
Engenharia
Industrial Elétrica
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
10
4/3/1985
ATO DE RECONHECIMENTO
Portaria MEC n°1.464, de
01/10/1993, DOU de
01/10/1993, há 18 anos.
Necessita apresentar PPC para
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Resolução n°120/99-CEE/AM,
de 22/08/2000, publicada no
DOE de 23/12/2002, há 11
anos. Necessita apresentar PPC
para aprovação no
CONSUNIV/CEE e submeter-se
a novo reconhecimento.
Resolução n°121/00-CEE/AM,
de 23/08/2000, publicada no
DOE de 23/12/2002, há 09
anos. Necessita apresentar PPC
para aprovação no
CONSUNIV/CEE e submeter-se
a novo reconhecimento.
Resolução n°120/00-CEE/AM
de 23/08/2000 publicada no
DOE de 23/12/2002
Portaria MEC n°356, de
09/03/1994, DOU de
10/03/1994, há 17 anos.
Necessita apresentar PPC para
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Portaria MEC n°1.394, de
23/09/1993, publicada no DOU
de 24/09/1993, há 18 anos.
Necessita apresentar PPC para
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Portaria MEC n°999 de
12/07/1993 publicada no DOU
135
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
(3)
ATO DE RECONHECIMENTO
de 13/07/1993
Engenharia
Industrial
Mecânica (3)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
10
Engenharia
Mecânica (1)
Bacharelado
A UEA não dispõe
do ato de criação
9
Tecnologia em
Eletrônica (2)
Tecnólogo
A UEA não dispõe
do ato de criação
7
Tecnologia em
Eletrotécnica (3)
Tecnólogo
A UEA não dispõe
do ato de criação
7
Tecnologia em
Industrialização
da Madeira (3)
Tecnólogo
A UEA não dispõe
do ato de criação
7
Portaria MEC n°356 de
09/03/1994 publicada no DOU
de 10/03/1995
Portaria MEC n°999, de
12/07/1993, publicada no DOU
de 13/07/1993, há 18 anos.
Absorvido pela UEA
Precisa apresentar PPC para
em 1/8/2002
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Portaria MEC n°896, de
24/06/1993, há 18 anos.
Absorvido pela UEA Necessita apresentar PPC para
em 2003/2
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Portaria MEC n°896 de
5/3/1978
24/06/1993
4/3/1985
5/3/1978
Tecnologia em
Manutenção
Mecânica (2)
Tecnólogo
A UEA não dispõe
do ato de criação
7
Absorvido pela UEA
em 2003/2
Tecnologia em
Processamento de
Dados (2)
Tecnólogo
A UEA não dispõe
do ato de criação
8
Absorvido pela UEA
em 2003/2
Portaria MEC n°896 de
24/06/1994
Portaria MEC n°896, de
24/06/1993, há 18 anos.
Precisa apresentar PPC para
aprovação no CONSUNIV/CEE e
submeter-se a novo
reconhecimento.
Resolução n°100/99-CEE/AM
de 31/08/1999. Precisa
apresentar PPC para
aprovação no CONSUNIV e
CEE/AM e submeter-se a novo
reconhecimento.
Fonte: PROGRAD/UEA.
(1) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2002;
(2) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2003;
(3) O curso originário da ex-UTAM absorvido pela UEA nos termos do Art. 3º da Lei 2.637 de 12/01/2001 desde 2005.
Quadro 4 - Cursos de Graduação reconhecidos para fins de expedição de diplomas com processo de reconhecimento
tramitando no CEE/AM, 2011.
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
Ciência Política
Bacharelado
Resolução n°
007/2002,
27/11/2002
10
2006/1
Engenharia
Química
Bacharelado
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
9
2006/1
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA FINS
DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA
Resolução n°54/2009-CEE, de
23/06/2009, publicada em
13/07/2009.
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
136
CURSO
Meteorologia
Tecnologia em
Produção
Pesqueira
(Manacapuru)
Matemática
(Ensino Presencial
Mediado)
Abrangência: 12
municípios (1ª
turma) e 20
municípios (2ª
turma), oferta
especial via EMPT
Turismo
(Presidente
Figueiredo)
Curso Superior de
Tecnologia em de
Turismo Ecológico
(Borba e
Manicoré)
Curso Superior de
Tecnologia em
Gestão Pública
Educação Física
Tecnologia em
Análise e
Desenvolvimento
de Sistemas (via
EPMT) em 12
municípios
Tecnologia em
Agroecologia
(Parintins e
Itacoatiara)
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
Bacharelado
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
8
(currículo
2010) 10
(Currículo
2006)
2001/2
Tecnologia
Resolução nº
017/2007CONSUNIV/UEA,
de 17/09/2008,
DOE de
18/09/2007
Licenciatura
Criado pelo
Decreto nº 21963,
de 27/06/2001,
com o nome de
CIÊNCIAS,
retificado pela Lei
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
Bacharelado
Resolução nº
015/2007CONSUNIV/UEA,
de 17/09/2007,
publicada no DOE
DE 18/09/2007
Tecnologia
Resolução nº
013/2008CONSUNIV, de
30/04/2008
Tecnologia
Resolução nº
023/2008CONSUNIV, de
23/07/2008,
publicada no DOE
em 29/08/2008
Licenciatura/
Bacharelado
Resolução nº
014/2007CONSUNIV, de
18/09/2007
Tecnologia
Resolução nº
013/2009CONSUNIV/UEA,
de 23/06/2003
Tecnologia
Resolução nº
016/2007CONSUNIV/UEA,
de 17/09/2008,
DOE de
GRAU
ACADÊMICO
6
6
8
5
4
8
7
6
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA FINS
DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA
Rec.tramitando no CEE/AM
Proc. nº 780.00156.2011
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 780.00160.2011
2008/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 152/2011
2006/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 123/2010
2008/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 157/2011
2009/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 159/2011
2008/2
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 154/2011
2007/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 155/2011
2008/1
Resolução n° 572011-CEE de
15/07/201, publicada no DOE
de 22/07/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 158/2011
2008/1
Resolução n° 178/2011-CEE de
20/12/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 60/2011
137
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA FINS
DE EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA
18/09/2007
Licenciatura para
Professores
Indígenas do Alto
Solimões
Licenciatura
Resolução nº
010/2005CONSUNIV/UEA
10
2006/2
Ciências
Biológicas
(Manaus, de
oferta regular)
Licenciatura
Criado pelo
Decreto nº 21963,
de 27/06/2001,
com o nome de
CIÊNCIAS,
retificado pela Lei
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
8
2006/1
Letras - Língua
Portuguesa
(Manaus, de
oferta regular)
Licenciatura
Criado pelo
Decreto nº 21963,
de 27/06/2001
6
2004/2
Licenciatura
Criado pelo
Decreto nº 21963,
de 27/06/2001,
com o nome de
CIÊNCIAS,
retificado pela Lei
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
para Matemática
6
2006/1
Matemática
(Manaus, de
oferta regular)
Resolução n° 178/2011-CEE de
20/12/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 200/2011
Reconhecimento Expedição
de Diploma-Res nº104/2007CEE, de 18.09.2007, publicada
em 03/10/2007. O PPC
encaminhado ao CCE/AM em
2007, porém o Curso em
Manaus não foi
avaliado/reconhecido,
somente os funcionando no
CESP, CSTB e CEST. O PPC do
curso será reencaminhado ao
CEE/AM, se ocorrer alteração
curricular terá que passar pelo
CONSUNIV.
Reconhecimento Expedição
de Diploma-Res nº104/2007CEE, de 18.09.2007, publicada
em 03/10/2007. O PPC
encaminhado ao CCE/AM em
2007, porém o Curso em
Manaus não foi
avaliado/reconhecido,
somente os funcionando no
CESP, CSTB e CEST. O PPC do
curso será reencaminhado ao
CEE/AM, se ocorrer alteração
curricular terá que passar pelo
CONSUNI
Reconhecimento Expedição
de Diploma-Res. nº104/2007CEE, de 18.09.2007, publicada
em 03/10/2007. O PPC
encaminhado ao CCE/AM em
2007, porém o Curso em
Manaus não foi
avaliado/reconhecido,
somente os funcionando no
CESP, CSTB e CEST. O PPC do
curso será reencaminhado ao
CEE/AM, se ocorrer alteração
curricular terá que passar pelo
CONSUNI
Fonte: PROGRAD/UEA.
138
Quadro 5 - Cursos de Graduação com PPC aprovado pelo CONSUNIV e consolidando documentação para ser encaminhado
ao CEE/AM.
CURSO
Geografia
Matemática
(PARFOR):
Manaus,
Itacoatiara,
Manacapuru,
Parintins e Tefé
Ciências
Biológicas
(PARFOR):
Manaus,
Itacoatiara e
Manacapuru
Curso Superior
em Tecnologia
em Alimentos
Oferta especial
em Anori, Apuí,
Beruri, Jutaí e
Tapauá
Curso Superior
em Tecnologia
em Construção
Naval, oferta
especial em
Novo Airão
Gestão
Ambiental,
oferta especial
emCarauari,
Itamarati,
Itapiranga,
Lábrea, Novo
Aripuanã, São
Paulo de
Olivença, São
Sebastião do
Uatumã
Teatro
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
Licenciatura
Criado pelo
Decreto nº
21963, de
27/06/2001, com
o nome de
Estudos Sociais,
retificado pela Lei
Delegada nº 42,
de 25/07/2005
para Geografia
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
SITUAÇÃO
6
2010/1
O Curso em Manaus obedece
ao mesmo currículo
aprovado pelo CONSUNIV
para os Cursos funcionando
no CESP, CSTB e CEST, se
ocorrer alteração curricular
terá que passar pelo
CONSUNI se ocorrer
alteração curricular, o PPC
terá que passar pelo
CONSUNI para ser
encaminhado ao CEE/AM.
Licenciatura
Resolução nº
008/2011 CONSUNIV/UEA,
publicada DOE de
14/02/2012.
4
2010/1
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação
Tecnologia
Resolução nº
023/2008CONSUNIV, de
23/07/2008,
publicada no DOE
em 29/08/2008
4
2008/2
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação
Tecnologia
Resolução nº
008/2008CONSUNIV, de
30/04/2008,
publicada no DOE
de 02/06/2006
6
2009/1
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação
Tecnologia
Resolução nº
011/2008CONSUNIV, de
30/04/2008,
publicada no DOE
de 02/06/2006
7
2009/1
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação
Tecnologia
Resolução nº
010/2008CONSUNIV/UEA,
de 30/04/2008,
publicada no DOE
de 02/06/2006
6
2009/1
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação
Bacharelado/Li
cenciatura
Resolução nº
027/2009CONSUNIV, de
27/08/2009,
2010/1
A documentação do Curso
está sendo consolidada pela
Coordenação do Curso (PPC,
Relatório de Autoavaliação)
8
139
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
SITUAÇÃO
2006/2
Resolução n° 178/2011-CEE
de 20/12/2011. Processo
Rec.tramitando no CEE/AM,
Proc. nº 200/2011
publicada no DOE
na mesma data e
Homologada pela
Resolução nº
002/2010CONSUNIV
publicada no DOE
de 18/01/2010
Saneamento
Ambiental,
Oferta especial
em 03
municípios:
Barcelos, Coari e
Codajás
Tecnologia
Resolução nº
012/2008CONSUNIV, de
30/04/2008,
publicada no DOE
de 02/06/2006
5
Fonte: PROGRAD/UEA.
Quadro 6 - Cursos de Graduação com PPC a ser aprovado pelo CONSUNIV.
CURSO
Pedagogia –
Licenciatura
Intercultural
Indígena –
EPMT, oferecido
em 54
municípios,
Manaus e 53
municípios do
Interior
Gestão de
Turismo
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
Licenciatura
Resolução nº
010/2010 CONSUNIV/UEA,
de 11/03/2010,
publicada DOE de
15/03/2010.
Tecnologia
Arqueologia,
oferta especial
em Iranduba
Tecnologia
Direito (Oferta
especial em
Parintins)
Bacharelado
Ciências
EconômicaEPMT
Bacharelado
Resolução nº
038/2009CONSUNIV-UEA,
27/08/2009,
publicado no
DOE, 27/10/2009
Resolução nº
009/2008CONSUNIV/UEA,
de 30/04/2008,
publicada no DOE
de 02/06/2008
Criado pelo
Decreto nº
21963, de
27/06/2001
Resolução nº
031/2009, datada
de 27 de agosto
de 2009,
publicada no
Diário Oficial do
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA
FINS DE EXPEDIÇÃO DE
DIPLOMA
10
2009/2
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação, não foi ainda
encaminhado à PROGRAD
4
2010/1
O PPC está previsto para ser
encaminhado ao CONSUNIV
para reunião de março/2012
6
2009/1
O PPC de Curso está sendo
consolidado pela
Coordenação, não foi ainda
encaminhado à PROGRAD
10
2010/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
10
2008/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
140
CURSO
Geografia
Ciências
Biológicas,
oferta especial
em Lábrea e
Manacapuru
Matemática,
oferta especial
em São Gabriel
da Cachoeira
Maués
Geografia 2º
Licenciatura
(PARFOR/ MEC)
Pedagogia
(PARFOR/ MEC),
com oferta
especial em
Borba, Humaitá,
Itacoatiara,
Manacapuru,
Manicoré,
Parintins e São
Paulo de
Olivença
Pedagogia, com
oferta especial:
Manicoré e
Maués
Química, oferta
especial em São
Gabriel da
Cachoeira
Curso Superior
de Tecnologia
em Automação
Industrial
GRAU
ACADÊMICO
Licenciatura
Licenciatura
Licenciatura
Licenciatura
Licenciatura
ATO DE CRIAÇÃO
Estado, datado
de 27/10/2009
Resolução nº
019/2010,
publicada em
15/09/2010 no
DOE
Resolução nº
019/2010,
publicada em
15/09/2010 no
DOE
Resolução nº
019/2010,
publicada em
15/09/2010 no
DOE
Resolução nº
008/2011CONSUNIV/UEA,
publicada em
14/02/2011
Resolução nº
008/2011CONSUNIV/UEA,
publicada em
14/02/2011
Resolução nº
019/2010,
Licenciatura
publicada em
15/09/2010 no
DOE
Resolução nº
007/2008CONSUNIV/UEA,
Licenciatura/B datada de 30 de
acharelado
abril de 2008,
publicado no
DOE, de
06/06/2008
Resolução nº
033/2009, de
27/08/2009,
homologada pela
Tecnologia
Resolução nº
002/2010, de
03/12/2009,
publicada no DOE
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA
FINS DE EXPEDIÇÃO DE
DIPLOMA
8
2010/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
8
2008/2
PPC não encaminhado à
PROGRAD
8
2011/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
4
2010/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
9
2010/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
9
2011/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
10
30/3/2009
PPC não encaminhado à
PROGRAD
2010/1
Aguardando a apresentação
do PPC pelo Coordenador do
Curso para aprovação do
Currículo no CONSUNIV
141
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
ATO DE CRIAÇÃO
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ATO DE
RECONHECIMENTOPARA
FINS DE EXPEDIÇÃO DE
DIPLOMA
6
2010/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
2010/1
Aguardando a apresentação
do PPC pelo Coordenador do
Curso para aprovação do
Currículo no CONSUNIV, para
conhecer a duração
2011/1
PPC não encaminhado à
PROGRAD
em 27/10/2010
Curso Superior
de Tecnologia
em Análise e
Desenvolviment
o de Sistemas,
de oferta regular
em Manaus
Engenharia de
Controle e
Automação
Letras- Língua
Portuguesa,
oferta especial
em Manacapuru
e Coari
Tecnologia
Resolução nº
032/2009, de
27/102009
combinada com a
Errata publicada
no DOE em
27/10/2010
Bacharelado
Licenciatura
Resolução nº
019/2010,
publicada em
15/09/2010 no
DOE
6
Fonte: PROGRAD/UEA.
Quadro 7 - Cursos de Graduação com processo de reconhecimento tramitando no CEE/AM, sem ato de autorização para
expedir diploma.
CURSO
GRAU
ACADÊMICO
Letras – Língua
Portuguesa
(Itacoatiara)
Licenciatura
História
(Manacapuru)
Licenciatura
Letras – Língua
Portuguesa
(PARFOR)
Licenciatura
ATO DE
CRIAÇÃO
Decreto
n°21.963 de
27/06/2001
Criado pelo
Decreto
n°21.963 de
27/06/2001, com
o nome de
Estudos Sociais,
retificado pela
Lei Delegada
n°42 de
25/07/2005 para
História
Resolução
n°008/2012CONSUNIV/UEA,
DOE de
14/02/2012
DURAÇÃO
MÍNIMA
(SEM.)
INÍCIO DE
FUNCIONAMENTO
ENCAMINHAMENTO AO
CEE/AM
9
2008/1
PPC protocolizado no
CEE/AM em 02/02/2012, via
ofício 276/2012-GR/UEA
6
2008/1
PPC protocolizado no
CEE/AM em 15/02/2012, via
ofício 404/2012-GR/UEA
2008/1
PPC protocolizado no
CEE/AM em 15/02/2012, via
ofício 403/2012-GR/UEA,
14/02/2012
4
Fonte: PROGRAD/UEA.
142
3) Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE, é um dos procedimentos de
avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, tendo como objetivo o
acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento
e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados
à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
A UEA possui sete cursos de graduação com conceito ENADE. Além disso, no ano de 2011, todos
os cursos cuja modalidade de ensino é a Licenciatura e todos os cursos de Engenharia passaram pelo
processo de avaliação cuja previsão de divulgação do conceito pelo MEC é para o 2º semestre de 2012.
Tabela 48 - Cursos de Graduação com conceito ENADE, 2011.
MODALIDADE
DE ENSINO
CONCEITO DO
ENADE
Turismo
Bacharelado
5 (cinco)
Administração
Bacharelado
5 (cinco)
Direito
Bacharelado
5 (cinco)
Enfermagem
Bacharelado
4 (quatro)
Medicina
Bacharelado
3 (três)
Música
Bacharelado
3 (três)
Bacharelado
3 (três)
CURSO
Odontologia
Fonte:PROGRAD/UEA
Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu são avaliados pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. O Sistema de Avaliação da Pós-Graduação foi
implantado pela CAPES em 1976 e desde então vem cumprindo papel de fundamental importância para
o desenvolvimento da Pós-Graduação e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil,
A avaliação dos programas de Pós-Graduação é realizada através de acompanhamento anual e
avaliação trienal, do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de
Pós-Graduação - SNPG. Os resultados desse processo são expressos pela atribuição de uma nota na
escala de "1" a "7" e fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação-CNE/Ministério de
Educação e Cultura-MEC sobre quais cursos obterão a renovação de "reconhecimento", a vigorar no
triênio subsequente. O processo tem como base um conjunto de princípios, diretrizes e normas,
143
compondo, assim, um único Sistema de Avaliação, cujas atividades são realizadas pelos mesmos
agentes: os representantes e consultores acadêmicos. (Portal da CAPES).
Tabela 49 - Descrição e conceito dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu desde sua recomendação, conforme as
avaliações da CAPES.
CURSO
Triênio 2001-2003
2001
2008
2009
2010
2011
Clima e Ambiente (Doutorado)
4
4
4
4
4
Clima e Ambiente (Mestrado)
4
4
4
4
4
4
3
3
3
4
4
4
3
3
3
4
4
3
2003
2004
3
4
2005
4
2006
Triênio 20102012
Triênio 2007-2009
2007
Doenças Tropicais e Infecciosas
(Doutorado)
Doenças Tropicais e Infecciosas
(Mestrado)
Educação em Ciências na
Amazônia (Mestrado
Acadêmico)
2002
Triênio 2004-2006
3
Direito Ambiental
3
Biotecnologia e Recursos
Naturais
Ensino de Ciências na
Amazônia
3
3
3
4
4
4
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
Letras e Artes
3
Fonte:PROPESP/UEA
5.3. Cronograma de Expansão dos Cursos na Vigência do Plano
5.3.1. Graduação
Tabela 50 - - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial, 2012-2016.
CURSOS
MUNICÍPIO
ADMINISTRAÇÃO (BACHARELADO)
MANAUS
MANAUS
BIOLOGIA (LICENCIATURA)
PARINTINS
TABATINGA
TEFÉ
DANÇA (BACHARELADO E
LICENCIATURA)
MANAUS
DIREITO (BACHARELADO)
MANAUS
VAGAS
TURNO
2012
2013
2014
2015
2016
D
M
V
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
x
40
40
40
40
40
x
40
40
40
40
40
45
45
45
45
45
N
x
x
x
x
x
x
x
x
x
144
CURSOS
ENFERMAGEM (BACHARELADO)
ENGENHARIA (BACHARELADO)
ENGENHARIA FLORESTAL
(BACHARELADO)
FÍSICA (LICENCIATURA)
MUNICÍPIO
INFORMÁTICA (LICENCIATURA)
2015
2016
D
45
45
45
50
50
50
50
x
INTERIOR
50
50
50
50
50
x
40
40
40
40
40
x
180
180
180
180
x
ITACOATIARA
40
40
40
40
40
x
PARINTINS
50
50
50
50
50
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
x
50
50
50
50
50
x
PARINTINS
50
50
50
50
50
TEFÉ
50
50
50
50
50
PARINTINS
50
50
50
50
50
x
x
x
x
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
ITACOATIARA
50
50
50
50
50
MANAUS
50
50
50
50
50
x
40
40
40
40
40
x
40
40
40
40
40
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
x
40
40
40
40
40
x
40
40
40
40
40
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
PARINTINS
PARINTINS
N
x
180
TABATINGA
x
x
x
x
x
x
x
x
x
50
50
50
50
50
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
MANAUS
60
60
60
60
60
x
x
INTERIOR
60
60
60
60
60
x
METEOROLOGIA (BACHARELADO)
MANAUS
40
40
40
40
40
x
MÚSICA
MANAUS
40
40
40
40
40
PEDAGOGIA (LICENCIATURA)
V
MANAUS
MANAUS
ODONTOLOGIA (BACHARELADO)
M
PARINTINS
TEFÉ
MEDICINA (BACHARELADO)
2014
45
TABATINGA
MATEMÁTICA (LICENCIATURA)
2013
50
MANAUS
LETRAS (LICENCIATURA)
2012
45
TABATINGA
HISTÓRIA (LICENCIATURA)
TURNO
MANAUS
MANAUS
GEOGRAFIA (LICENCIATURA)
VAGAS
x
40
40
40
40
40
MANAUS
50
50
50
50
50
x
INTERIOR
50
50
50
50
50
x
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
x
50
50
50
50
50
x
MANAUS
PARINTINS
x
x
x
145
CURSOS
VAGAS
MUNICÍPIO
TURNO
2012
2013
2014
2015
2016
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
PARINTINS
50
50
50
50
50
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
TEATRO
MANAUS
40
40
40
40
40
x
TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
TECNOLOGIA EM BIOTECNOLOGIA
ITACOATIARA
50
50
50
50
50
x
MANAUS
25
25
25
25
25
x
MANAUS
25
25
25
25
25
x
TABATINGA
QUÍMICA (LICENCIATURA)
D
M
V
N
x
x
x
MANAUS
40
40
40
40
40
PARINTINS
50
50
50
50
50
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
MANAUS
25
25
25
25
25
x
MANAUS
40
40
40
40
40
TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO
PESQUEIRA
ITACOATIARA
50
50
50
50
50
x
TEFÉ
50
50
50
50
50
x
TURISMO (BACHARELADO)
MANAUS
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO
TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO
MECÂNICA
TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO
AUDIOVISUAL
x
x
x
Fonte: PROGRAD/UEA
146
Tabela 51 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial mediado, 2012-2016.
CURSOS
EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA E
BACHARELADO)
TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
TECNOLOGIA EM SANEAMENTO
AMBIENTAL
VAGAS
MUNICÍPIO
2012
2013
2014
TURNO
2015
2016
D
M
ANORI
50
x
APUÍ
50
x
BORBA
50
x
ITACOATIARA
50
x
ITAPIRANGA
50
x
LÁBREA
NOVO
ARIPUANÃ
PARINTINS
SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
TABATINGA
50
x
50
x
50
x
50
x
50
x
TEFÉ
BOCA DO
ABCRE
CARAUARI
50
x
COARI
V
50
x
50
x
50
x
EIRUNEPÉ
50
x
HUMAITÁ
50
x
ITACOATIARA
50
x
LÁBREA
50
x
MANACAPURU
50
x
MANICORÉ
50
x
MAUÉS
NOVO
ARIPUANÃ
PARINTINS
PRESIDENTE
FIGUEIREDO
SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
TABATINGA
50
x
50
x
50
x
50
x
50
x
50
x
TEFÉ
50
x
ITACOATIARA
50
x
LÁBREA
NOVO
ARIPUANÃ
PARINTINS
SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
TABATINGA
50
x
50
x
50
x
50
x
50
x
TEFÉ
50
x
N
Fonte: PROGRAD/UEA
147
Tabela 52 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação presencial modular, 2012-2016.
CURSOS
VAGAS
MUNICÍPIO
CIÊNCIAS AGRÁRIAS (LICENCIATURA)
LETRAS - ÊNFASE EM LÍNGUAS
INDÍGENAS (OU PROPOSTA DE CURSO
QUE PROMOVA A APROXIMAÇÃO COM
AS CULTURAS INDÍGENAS)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE
NAVEGAÇÃO FLUVIAL
2012
2013
2014
TURNO
2015
2016
D
M
V
N
ITACOATIARA
50
x
LÁBREA
NOVO
ARIPUANÃ
SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
50
x
50
x
TABATINGA
50
TABATINGA
50
LÁBREA
NOVO
ARIPUANÃ
ITACOATIARA
50
x
50
x
50
x
ITAPIRANGA
50
x
MANACAPURU
PRESIDENTE
FIGUEIREDO
ITACOATIARA
50
x
50
x
50
x
LÁBREA
NOVO
ARIPUANÃ
PARINTINS
SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
TABATINGA
50
x
50
x
50
x
50
x
50
x
TEFÉ
50
x
50
x
x
x
Fonte: PROGRAD/UEA
Tabela 53 - Projeção da oferta de vagas de cursos de graduação especial nos 10 Novos Núcleos da UEA, 2012-2016.
MUNICÍPIO
VAGAS
2012
2013
2014
2015
2016
CAREIRO
SÃO PAULO DE
OLIVENÇA
AUTAZES
52
52
52
52
52
52
52
52
52
BARCELOS
52
52
52
FONTE BOA
52
52
52
IPIXUNA
52
52
52
JUTAÍ
NOVA OLINDA
DO NORTE
TAPAUÁ
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
URUCARÁ
Fonte: PROGRAD/UEA
148
5.3.2. Programas Especiais de Formação Pedagógica
É um programa nacional implantado pela CAPES em regime de colaboração com as Secretarias de
Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as Instituições de Ensino Superior
(IES).
O objetivo principal do programa é garantir que os professores em exercício na rede pública de
educação básica obtenham a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB, por meio da implantação de turmas especiais, exclusivas para os professores em exercício.
Os tipos de cursos oferecidos são:
 Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica que não
tenham formação superior;
 Segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica, há pelo
menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; e
 Formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que se encontram em
exercício na rede pública da educação básica.
O ingresso ocorre por meio do processo seletivo simplificado do Plano Nacional de Formação de
Professores, por meio da inscrição na Plataforma Freire. Neste participam professores da rede pública
que atuam na educação básica para cursarem a primeira Licenciatura ou para a segunda Licenciatura.
Para os alunos interessados nos programas Stricto Sensu, o sistema de ingresso é público e
gratuito, por seleção pública, através de prova de conhecimento específico e línguas, além da análise do
Curriculum, do Histórico, da Produção Científica e, em alguns casos, do projeto de pesquisa. Para os
alunos interessados nos programas Lato Sensu, o sistema de ingresso é público e pago, por seleção
pública, através de prova de conhecimento específico e línguas, além da análise do Curriculum, do
Histórico, da Produção Científica.
O PARFOR é um Programa instituído para atender o disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nº
6.755, de 29 de janeiro de 2009. Visa induzir e fomentar a oferta de vagas em cursos de educação
superior gratuito e de qualidade, nas categorias de primeira e segunda licenciaturas, para professores
em exercício na rede pública de educação básica, a fim de que estes profissionais obtenham a formação
requerida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.
149
Esta demanda ocorrerá através da ampliação da oferta de vagas nos cursos regulares de
licenciatura das Instituições de Ensino Superior, onde serão criadas turmas especiais nos cursos de
licenciatura regularmente ofertados pelas IES.
O Programa PARFOR, sobretudo, possibilita a segunda licenciatura aos professores em exercício na
educação básica pública, que, embora já licenciados, atuem em área ou disciplina distinta daquela de
sua formação inicial.
Os Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente analisam e homologam as ofertas
de cursos por semestre, de acordo com a demanda das redes estaduais e municipais; estas serão
encaminhadas a CAPES após aprovação. Mediante a realização dos fóruns, a Coordenação Geral do
PARFOR apresenta a demanda aprovada ao Reitor que delibera sobre o pleito para atuação semestral
do PARFOR/UEA.
O PARFOR/UEA, no momento, oferece cinco licenciaturas: Matemática, Letras, Ciências Biológicas,
Geografia e Pedagogia nos municípios de Manaus, Borba, Itacoatiara, Humaitá, Manacapuru, Manicoré,
Parintins, São Paulo de Olivença e Tefé, no período diurno nos meses de recesso escolar, janeiro,
fevereiro e julho, conforme Tabela 54:
Tabela 54 - Dados sobre cursos ofertados através do PARFOR, 2011.
MUNICÍPIO
PEDAGOGIA
MATEMÁTICA
LETRAS
GEOGRAFIA
BIOLOGIA
Turma
Aluno
Turma
Aluno
Turma
Aluno
Turma
Aluno
Turma
Aluno
Manaus
2
72
1
45
2
61
1
31
2
54
Borba
3
131
-
-
-
-
-
-
-
-
Humaitá
1
18
-
-
-
-
-
-
-
-
Itacoatiara
2
60
1
28
1
24
-
-
1
20
Manacapuru
2
79
1
58
2
61
-
-
1
26
Manicoré
-
-
-
-
-
-
1
24
-
-
Parintins
1
36
1
22
1
22
-
-
-
-
São Paulo de
Olivença
1
87
-
-
-
-
-
-
-
-
1
45
1
30
-
-
-
-
-
-
13
528
5
183
6
168
2
55
4
100
Tefé
TOTAL
Fonte: PROGRAD/UEA.
Após a realização de cada fórum, as demandas aprovadas são apresentadas ao Reitor pela
Coordenação Geral do PARFOR/UEA (observar Tabela 55). Após a aprovação do Reitor, a demanda a ser
150
atendida pela UEA, será encaminhada à SEDUC e esta apresentará a CAPES que disponibilizará na
Plataforma Freire, onde os professores-candidatos farão suas inscrições.
Tabela 55 - Previsão de atendimento do PARFOR para o segundo semestre de 2012.
MUNICÍPIO
PEDAGOGIA
MATEMÁTICA
LETRAS
GEOGRAFIA
BIOLOGIA
HISTÓRIA
LIC. EM
MÚSICA
Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno Turma Aluno
Manaus
4
122
2
69
2
99
-
-
2
67
-
-
-
-
Alvarães
2
76
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Autazes
1
34
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Barcelos
1
59
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Itacoatiara
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4
111
Manacapuru
1
36
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Maraã
3
144
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Parintins
1
52
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Tefé
-
-
-
-
-
-
1
30
-
-
-
-
-
-
13
523
2
69
2
99
1
30
2
67
-
-
4
111
TOTAL
Fonte: PROGRAD/UEA.
151
6.
GESTÃO E PLANEJAMENTO INSTITUCIONAIS
6.1. Gestão de Pessoal
6.1.1. Pessoal Docente
6.1.1.1.
E
Composição (titulação, regime de trabalho, vínculo e lotação)
ntendendo o capital humano como o maior patrimônio de qualquer instituição, sobretudo de
uma Universidade, a UEA vem realizando vários investimentos nesta área. Merecem destaques o
novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Universidade – PCCR e a realização de
concursos públicos para docentes.
A aprovação do novo PCCR dos Servidores Docentes e Técnico-Administrativos da UEA, anseio
antigo dos servidores da UEA, veio corrigir antigas distorções salariais entre os servidores do extinto
Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM, relotados e concursados, tornando a remuneração da UEA
mais atrativa.
Tabela 56 - Número de docentes de acordo com o grau de titulação, 2001 – 2011.
Titulação
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Doutor
-
26
50
83
106
115
140
174
187
176
196
Mestre
-
84
133
222
272
290
284
383
414
405
408
Especialista
-
109
173
243
347
376
417
473
478
482
395
Graduado
-
15
26
33
28
44
41
54
45
33
11
Total
-
234
382
581
753
825
882
1.084
1.124
1.096
1.010
Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011 / PROADM-CRH/UEA.
OBS.: Os valores de 2002 à 2007 referem-se apenas aos docentes temporários.
Conforme demonstrado na Tabela 56, ao final de 2011, a UEA registrava em seu quadro de
pessoal 1.010 (mil e dez) docentes. Desse total, mais de 59% (cinquenta e nove) eram doutores ou
mestres e quase 50% (cinquenta) eram docentes efetivos.
152
Tabela 57 - Número de docentes de acordo com seu vínculo com a instituição, 2005 – 2011.
Evolução Anual
Vínculo
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Efetivo
93
108
109
281
291
395
488
Temporário
753
825
882
803
833
701
522
846
933
991
1.084
1.124
1.096
1.010
Total
Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011/PROADM-CRH/UEA.
A partir da Tabela 57 , infere-se que a UEA vem esforçando-se em constituir seu quadro efetivo de
pessoal, reduzindo o número de docentes temporários e aumentando o número de docentes efetivos
através da realização de concursos públicos.
Tabela 58 - Docentes por Titulação, Vínculo e Regime de Trabalho, 2011.
VÍNCULO
TITULAÇÃO
Efetivos
TOTAL
Temporários
20h
40h
Total
20h
40h
Total
20h
40h
Total
Doutor
6
72
78
14
104
118
20
176
196
Mestre
31
220
251
22
135
157
53
355
408
Especialista
18
136
154
36
205
241
54
341
395
Graduado
2
3
5
6
-
6
8
3
11
431
488
78
444
522
135
875
1.010
TOTAL
57
Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/UEA.
Tabela 59 - Docentes por Titulação e Vínculo, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011.
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO
TOTAL
UNIDADE
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
-
10
10
0
3
3
0
0
0
0
0
0
0
13
13
CESTU
-
9
9
-
3
3
-
-
-
-
-
-
-
12
12
UnATI
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
ESCOLAS
71
95
166
200
129
329
73
211
284
5
6
11
349
441
790
ENS
18
4
22
57
10
67
7
20
27
-
-
-
82
34
116
ESAT
3
3
6
17
12
29
10
19
29
1
5
6
31
39
70
ESA
22
45
67
30
78
108
13
156
169
-
-
-
65
279
344
ESO
1
16
17
39
-
39
8
-
8
1
-
1
49
16
65
EST
27
27
54
57
29
86
35
16
51
3
1
4
122
73
195
CENTROS
7
12
19
51
21
72
81
25
106
-
-
-
139
58
197
CESIT
-
2
2
12
9
21
4
7
11
-
-
-
16
18
34
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
CESLA
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
CESP
2
2
4
15
2
17
32
2
34
-
-
-
49
6
55
153
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO
TOTAL
UNIDADE
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
E
T
Total
CESSG
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
CESTB
3
1
4
7
1
8
23
9
32
-
-
-
33
11
44
CEST
2
7
9
17
9
26
22
6
28
-
-
-
41
22
63
NÚCLEOS
-
1
1
-
4
4
-
5
5
-
-
-
-
10
10
NESBCA
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
NESCAR
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
NESCOA
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
1
1
NESEIR
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
NESHUM
-
-
-
-
2
2
-
-
-
-
-
-
-
2
2
NESMPU
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
NESMCR
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
1
1
NESMAU
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
NESNAP
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
NESPFD
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
1
1
118
196
251
157
408
154
241
395
5
6
11
488
522
1.010
TOTAL
78
Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/PROPLAN/UEA.
E – Efetivo; T – Temporário.
6.1.1.2.
Plano de Carreira
O Plano de Carreira dos docentes da UEA encontra-se regulamentado através da lei nº
3.656/2011, de 01/09/2011, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério
Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.
O grupo ocupacional do Magistério Superior é constituído pelos cargos de professor titular e
professor, este último estruturado nas seguintes classes, cada uma com 04 níveis, designados pela
simbologia “A”, “B”, “C” e “D”:
I – Professor Auxiliar;
II – Professor Assistente;
III – Professor Adjunto;
IV – Professor Associado.
O professor integrante da carreira do magistério superior ficará submetido a um dos seguintes
regimes de trabalho:
I – 20 (vinte) horas semanais de trabalho, que obriga o professor a ministrar no mínimo oito e no
máximo 12 horas em sala de aula;
154
II – 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, que obriga o professor a ministrar no mínimo doze
e no máximo vinte horas em sala de aula.
Quanto à evolução do docente na carreira da UEA, esta poderá ocorrer através das seguintes
promoções:
Promoção horizontal – ocorre entre os níveis da classe em que se encontra o docente, por mérito
acadêmico, fundamentada no resultado das avaliações de desempenho de cada professor;
Promoção Vertical – ocorre entre as classes, por titulação, excetuando-se da classe de Adjunto
para a de Associado, que somente ocorrerá mediante aprovação de defesa de memorial e apresentação
de artigo inédito perante Banca Examinadora.
6.1.1.3.
Critérios de Contratação e Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos
professores do quadro
De acordo com os artigos 13 a 19, da Lei nº 3.656/2011, os critérios de contratação e
procedimentos para substituição dos docentes são os seguintes:
“Art. 13. O ingresso na carreira do Magistério Superior, após regular realização de concurso
público, dar-se-á nas classes de Auxiliar, Assistente, Adjunto ou Titular, mediante nomeação, por ato do
Chefe do Poder Executivo, no cargo de Professor, observada a titulação mínima exigida.
§ 1.º O concurso público deverá ser realizado em consonância com as normas estabelecidas pelo
Conselho Universitário, observados como requisitos mínimos a realização de provas escrita, didática e de
títulos, acrescida de:
I - prova prática, na hipótese de a área do concurso demandar habilidade física e/ou artística;
II - defesas de memorial e tese inédita a uma banca examinadora, formada exclusivamente por
Professores Titulares, nos casos de concurso para provimento do cargo de Professor Titular.
§ 2º Constituem requisitos mínimos para ingresso na classe:
I - de Professor Auxiliar: graduação plena de nível superior e especialização na área do concurso;
II – de Professor Assistente: título de mestre;
III – de Professor Adjunto: título de doutor;
IV - de Professor Associado: estar, no mínimo, há 02 (dois) anos no último nível da classe de
Professor Adjunto, observado o disposto no art. 29 desta Lei;
155
V - de Professor Titular: título de doutor e aprovação em concurso público, nos moldes
disciplinados pelo §1º do presente artigo.
Art. 14. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, a Universidade
poderá contratar, por tempo determinado, Professor Substituto, Professor Visitante e Professor
Colaborador, com estipêndios iguais aos salários fixados por esta Lei para o nível inicial da classe
correspondente à respectiva titulação, sob Regime de Direito Administrativo, observadas as normas da
legislação estadual vigente que disciplina a matéria.
Art. 15. A contratação de Professor Substituto será realizada visando a suprir lacuna no quadro
permanente em decorrência de:
I – afastamentos legais do titular do cargo;
II - vacância do cargo, com indisponibilidade de tempo hábil para realização de concurso público
sem prejuízo das atividades docentes, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve ficar restrito
ao período mínimo necessário à realização do certame;
III - implantação de novo curso ou disciplina, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve
ficar restrito ao período mínimo necessário à realização do certame para provimento de cargo efetivo;
IV - curso de oferta especial, hipótese em que o prazo de vigência do contrato deve ser limitado ao
período em que será despendida a carga horária de aula a ser contratada.
§ 1.º A contratação de Professor Substituto para os cursos regulares da Universidade será
precedida de seleção pública fundada em exame curricular e prova didática, na forma de regulamento
aprovado pelo Conselho Universitário.
§ 2.º A contratação de Professor Substituto para os cursos de oferta especial da Universidade será
precedida de seleção pública fundada em exame curricular, na forma de regulamento aprovado pelo
Conselho Universitário.
§ 3.º A exigência de seleção pública será dispensada quando não se habilitarem candidatos e a
seleção não puder ser repetida sem prejuízo para as atividades acadêmicas.
Art. 16. A contratação de Professor Visitante destina-se ao exercício de funções de ensino e
pesquisa em áreas de conhecimento nas quais não estejam disponíveis, na Universidade do Estado do
Amazonas, professores com a qualificação pertinente e em número suficiente.
Parágrafo único. A contratação de que trata este artigo dar-se-á à vista do notório saber e de
comprovada experiência do contratado, exigida a titulação de Doutor.
156
Art. 17. Excepcionalmente, a Universidade do Estado do Amazonas poderá contratar como
Professor Colaborador, especialista de notória competência e experiência em sua área de conhecimento,
mas que não possua o título de Doutor.
Art. 18. A contratação de professores Visitantes e Colaboradores deverá ser precedida da adoção
dos trâmites a serem estabelecidos pelo Conselho Universitário.
Art. 19. A Universidade do Estado do Amazonas poderá autorizar o exercício de atividades por
Professor Voluntário e Professor Emérito, desde que preenchidos os requisitos fixados por Resolução do
Conselho Universitário.”
6.1.1.4.
Cronograma e plano de expansão do corpo docente
Com o intuito de estruturar seu quadro efetivo de docentes, a UEA estabelece como plano de
expansão para o quinquênio 2012-2016, a contratação de 320 (trezentos e vinte) docentes através de
concursos públicos. As vagas encontram-se distribuídas por unidade acadêmica na Tabela 60.
Tabela 60 - Vagas para concurso público de docentes por unidade acadêmica.
VAGAS
DISTRIBUÍDAS
VAGAS PUBLICADAS
EM 2012
VAGAS A
PUBLICAR
CAPITAL
196
103
93
ESAT
15
15
0
ENS
13
11
2
ESAT
58
58
0
EST
50
0
50
PÓS-GRADUAÇÃO
60
19
41
INTERIOR
93
81
12
CESIT
11
9
2
CESP
27
23
4
CEST
31
31
0
UNIDADE
CESTB
24
18
6
TOTAL DE VAGAS DISTRIBUÍDAS
289
184
105
TOTAL DE VAGAS A DISTRIBUIR
31
Fonte: PROPLAN/UEA.
157
Em relação ao total de vagas autorizadas, 184 (cento e oitenta e quatro) já foram publicadas em
2012 através de editais de concurso público, restando 136 (cento e trinta e seis) vagas para serem
publicadas. O detalhamento das vagas publicadas em 2012, encontra-se no Quadro 8.
Quadro 8 - Vagas Publicadas, 2012.
Unidade
Acadêmica
CESIT
Área de Conhecimento
Cargo
Nº de
Vagas
Ciências Biológicas para Ciências Agrárias
Professor Assistente
1
Ciência da Computação
Professor Auxiliar
2
Fundamentos Tecnológicos da Computação
Professor Auxiliar
2
Informática Aplicada à Educação
Professor Auxiliar
1
Metodologias Educacionais e Linguagens e suas Tecnologias
Professor Auxiliar
1
Fundamentos da Educação
Professor Auxiliar
1
Ciências Exatas para Engenharia
Professor Auxiliar
1
TOTAL DE VAGAS PARA O CESIT
CESP
9
Ciências Biológicas - Zoologia e Ensino da Biologia
Professor Assistente
1
Letras - Linguística e Práticas do Ensino de Letras
Professor Assistente
1
Letras - Língua Inglesa
Professor Auxiliar
1
História e Ensino de História
Professor Auxiliar
4
Letras - Língua e Literatura Latina
Professor Auxiliar
1
Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial
Professor Auxiliar
1
Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas
Professor Auxiliar
1
Física e Ensino de Física
Professor Auxiliar
5
Geociências
Professor Auxiliar
1
Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino
Professor Auxiliar
1
Computação, Probabilidade e Estatística
Professor Auxiliar
1
Química e Práticas de Ensino em Química
Professor Auxiliar
5
TOTAL DE VAGAS PARA O CESP
CESTB
23
Pedagogia
Professor Auxiliar
2
Geografia Humana e Ensino de Geografia
Professor Assistente
1
Letras - Estudos da Linguagem - Língua Portuguesa e Linguística
Professor Auxiliar
1
Letras - Literatura - Literaturas de Língua Portuguesa
Professor Auxiliar
2
Letras - Língua Inglesa
Professor Auxiliar
1
Geografia Física e Ensino de Geografia
Professor Assistente
1
Ciências Biológicas - Morfologia e Ensino de Biologia
Professor Auxiliar
1
Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial
Professor Auxiliar
1
Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas
Professor Auxiliar
2
Física e Ensino de Física
Professor Auxiliar
1
Geociências
Professor Auxiliar
1
Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino
Professor Auxiliar
2
Computação, Probabilidade e Estatística
Professor Auxiliar
1
158
Unidade
Acadêmica
Área de Conhecimento
Cargo
Nº de
Vagas
Química e Práticas de Ensino em Química
Professor Auxiliar
1
TOTAL DE VAGAS PARA O CESTB
Ciências Biológicas - Botânica e Ensino de Biologia
Ciências Biológicas - Biologia Celular e Molecular, Genética,
Evolução e Ensino de Biologia
Ciências Biológicas - Ecologia, Educação Ambiental e Ensino de
Biologia
CEST
18
Professor Assistente
2
Professor Assistente
1
Professor Assistente
2
História e Ensino de História
Professor Auxiliar
4
Letras - Língua e Literatura Latina
Professor Auxiliar
1
Geografia Física e Ensino de Geografia
Professor Assistente
1
Ciências Biológicas - Morfologia e Ensino de Biologia
Professor Auxiliar
1
Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Educação Especial
Professor Auxiliar
1
Fundamentos das Ciências Sociais para as Licenciaturas
Professor Auxiliar
1
Física e Ensino de Física
Professor Auxiliar
5
Geociências
Professor Auxiliar
1
Matemática com Ênfase em Práticas de Ensino
Professor Auxiliar
5
Computação, Probabilidade e Estatística
Professor Auxiliar
1
Química e Práticas de Ensino em Química
Professor Auxiliar
TOTAL DE VAGAS PARA O CEST
Biotecnologia
Doenças Tropicais
e Infecciosas
Clima e Ambiente
Letras e Artes
Educação e
Ciências
Doenças Tropicais
e Infecciosas
Farmácia/ Bioquímica: Biotecnologia
Professor Adjunto
1
Química: Biotecnologia
Professor Adjunto
1
Bioprocessos em Engenharia Química
Professor Adjunto
1
Engenharia Ambiental: Biotecnologia
Professor Adjunto
1
Ciências Biológicas: Microbiologia / Genética
Professor Adjunto
1
Saúde/ Ciências Biológicas: Doenças Infecciosas e Parasitárias
Professor Adjunto
2
Saúde / Ciências Biológicas: Epidemiologia
Professor Adjunto
1
Saúde/ Ciências Biológicas: Genética
Professor Adjunto
1
Saúde / Ciências Biológicas: Biologica Celular e Molecular
Professor Adjunto
1
Professor Adjunto
1
Professor Adjunto
1
Meteorologia: Dinâmica e Sinótica, Previsão de Tempo
Professor Adjunto
1
Meteorologia: Climatologia Geral, Paleoclimatologia,
Climatologia Física, Mudanças Climáticas, Modelagem Climática
Professor Adjunto
1
Literaturas de Lingua Portuguesa
Professor Adjunto
1
Artes: Representação e Interpretação
Professor Adjunto
1
Educação: Ensino de Ciências
Professor Adjunto
1
Ciências Biológicas: Zoologia
Professor Adjunto
2
Meteorologia: Tropical, Processos Conectivos, Termodinâmica,
Radiação e Química da Atmosfera
Meteorologia: Interação Biosfera-Atmosfera, Ciclos
Biogeoquímicos, Modelagem, Ecossitemas, Micrometeorologia,
Instrumentação
TOTAL DE VAGAS PÓS-GRADUAÇÃO
ESA
5
31
19
Clínica Médica: Nefrologia
Professor Auxiliar
2
Clínica Médica: Pneumologia
Professor Auxiliar
2
159
Unidade
Acadêmica
Área de Conhecimento
Cargo
Nº de
Vagas
Clínica Médica: Reumatologia
Professor Auxiliar
2
Morfologia Humana: Biologia Molecular, Celular, Tecidual e
Evolução
Professor Assistente
2
Fisiologia Humana
Professor Assistente
1
Farmacologia/Bioquímica
Professor Assistente
2
Anestesiologia
Professor Auxiliar
1
Clínica Médica
Professor Auxiliar
4
Clínica Médica: Cardiologia
Professor Auxiliar
2
Clínica Médica: Medicina Intensiva
Professor Auxiliar
1
Dermatologia e Venereologia
Professor Auxiliar
1
Enfermagem em Clínica Médica
Professor Auxiliar
2
Psicologia
Professor Auxiliar
1
Medicina Legal
Professor Auxiliar
1
Ginecologia/Obstetrícia
Professor Auxiliar
7
Endodontia
Professor Auxiliar
1
Diagnóstico Bucal
Professor Auxiliar
1
Dentística
Professor Auxiliar
3
Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
Professor Auxiliar
2
Odontopediatria
Professor Auxiliar
1
Patologia Clínica
Professor Auxiliar
1
Pediatria
Professor Auxiliar
7
Saúde da Criança e do Adolescente
Professor Auxiliar
5
Saúde Mental
Professor Auxiliar
1
Sistema de Assitência à Saúde
Professor Auxiliar
5
TOTAL DE VAGAS ESA
ENS
58
Geografia e Ensino de Geografia
Professor Assistente
1
Geografia Física e Ensino de Geografia
Professor Assistente
1
Geografia com Enfase em Geoprocessamento
Professor Assistente
1
Letras - Lingua Brasileira de Sinais (Libras) e educação Especial
Professor Assistente
3
Sociologia
Professor Assistente
1
Letras - Lingua Portuguesa e Linguística
Professor Assistente
1
Letras - Letras e Literaturas de Língua Portuguesa
Professor Assistente
1
Ciências Biológicas, Botânica e Ensino de Biologia
Professor Assistente
1
TOTAL DE VAGAS ENS
ESAT/ENS
Filosofia
10
Professor Assistente
TOTAL DE VAGAS EM COMUM ESAT E ENS
ESAT
2
2
Dramaturgia, História do Teatro e Ensino do Teatro
Professor Assistente
1
Cenografia e Ensino do Teatro
Professor Auxiliar
1
Artes cênicas e Ensino do Teatro
Professor Auxiliar
4
Educação Aplicada as Artes
Professor Auxiliar
2
Música/ Instrumentação Musical/ Violão e Ensino de Música
Professor Auxiliar
1
160
Unidade
Acadêmica
Área de Conhecimento
Cargo
Nº de
Vagas
Música / Instrumentação Musical / Trompete e Ensino de
Música
Professor Auxiliar
1
Música /Instrumentação Musical /Trombone e Ensino de Música
Professor Auxiliar
1
Música/ Instrumentação Musical/ Flauta Transversal e Ensino de
Música
Professor Auxiliar
1
Música / Regência e Ensino de Música
Professor Auxiliar
1
Dança / Dança Clássica e Ensino de Dança
Professor Auxiliar
1
TOTAL DE VAGAS ESAT
14
TOTAL DE VAGAS PUBLICADAS EM 2012
184
Fonte: PROPLAN/UEA.
6.1.1.5.
Programa de Capacitação
Em seu art.36, a Lei nº 3.656/2011 estabelece as seguintes diretrizes para o Programa de
Capacitação de Docentes:
“Art. 36. Compreendendo programas de pós-graduação Stricto Sensu, atividades técnicas,
científicas, culturais e artísticas realizadas em nível estadual, nacional ou internacional, a execução do
Programa de Capacitação do Docente guardará obediência à disciplina emanada do Conselho
Universitário e, de modo especial, aos seguintes princípios:
I - realização de cursos de pós-graduação Stricto Sensu, por administração direta;
II - definição de prioridades de afastamento dos professores, de modo a possibilitar a participação
concomitante de, no máximo, 20% (vinte por cento) do corpo docente de cada unidade acadêmica, limite
que só poderá ser excedido quando se tratar de programa local, mediante concordância do conselho
acadêmico da unidade e manutenção da carga horária mínima m sala de aula;
III - obrigatoriedade de permanência do docente na Instituição por tempo igual ao do afastamento,
sob pena de ressarcimento à Universidade da remuneração recebida no período em que esteve afastado
para capacitação, em valores atualizados;
IV - obrigatoriedade de apresentação, pelo docente, de relatórios semestrais à Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação, acompanhados de parecer do professor orientador, quando for o caso,
durante todo o período do afastamento;
161
V - obrigatoriedade de apresentação, pelo docente, de documentos comprobatórios de obtenção
do título à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, para avaliação e demais providências que o caso
requeira;
VI - ressarcimento à Universidade, pelo professor que não concluir com êxito a capacitação, do
valor da remuneração recebida no período em que esteve afastado para capacitação, devidamente
atualizado, salvo motivo de força maior, aceito pelo Conselho Universitário;
VII - as Unidades Acadêmicas definirão, nos Conselhos próprios, prioridades para capacitação de
seus docentes, submetendo-as à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;
Parágrafo único. O afastamento do docente para participar do Programa de Capacitação, mesmo
que a atividade se desenvolva na própria Instituição ou no local de exercício do professor, dar-se-á
segundo a disciplina traçada pelo Conselho Universitário.”
6.1.2. Pessoal Técnico e Administrativo
6.1.2.1.
Composição (vínculo e lotação)
A composição do pessoal técnico-administrativo da UEA encontra-se regulamentada pela Lei nº
3.656, de 01.09.2011, e publicada no Diário Oficial do Estado na mesma data, que instituiu o Plano de
Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e
Administrativos da UEA.
O pessoal técnico-administrativo da UEA está constituído por servidores integrantes das carreiras
de nível superior, médio e fundamental, tem por atividades as relacionadas com a permanente
manutenção e adequação do apoio técnico, administrativo e operacional necessário ao cumprimento
dos objetivos institucionais, assim como as inerentes ao exercício de direção, chefia coordenação,
assessoramento e assistência na própria instituição.
A Tabela 61 apresenta a evolução no quantitativo de servidores técnico-administrativos da UEA.
162
Tabela 61 - Número de profissionais técnico-administrativo de acordo com seu vínculo, 2003 – 2011.
Evolução Anual
Vínculo
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Efetivo
40
32
116
117
120
118
399
377
395
Comissionado
103
152
169
178
247
256
255
245
247
Total
143
184
285
295
367
374
654
622
642
Fonte: Folha de Pagamento- Dezembro de 2011/PROADM-CRH/UEA.
Em relação ao total de técnico-administrativos pertencentes ao quadro de pessoal da UEA, mais
de 56% estão distribuídos entre as Escolas, Centros e Núcleos, conforme Tabela 62.
Tabela 62 - Distribuição de Pessoal por lotação, 2011.
UNIDADE
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Efetivo
Comissionado
Total
16
3
16
7
32
10
Assessoria Relações Internacionais
-
2
2
Assessoria Comunicação
-
1
1
Procuradoria Jurídica
9
6
15
Auditoria
4
-
4
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
50
69
119
Tecnologia da Informação
18
12
30
UnATI
2
10
12
Biblioteca Central
18
7
25
Prefeitura Universitária
6
14
20
Comissão Geral de Concurso
3
3
6
Editora Universitária
-
2
2
Policlínica Odontológica
1
8
9
Secretaria Acadêmica Geral
2
11
13
ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA E ASSESSORAMENTO
Gabinete Reitor
CESTU
-
2
2
PRÓ-REITORIAS
50
76
126
PROADM
31
26
57
PROEXT
8
12
20
PROGRAD
3
17
20
PROPESP
5
10
15
PROPLAN
3
11
14
ESCOLAS
128
62
190
ENS
13
10
23
ESAT
5
11
16
ESA
39
29
68
ESO
3
8
11
EST
68
4
72
CENTROS
73
18
91
163
UNIDADE
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Efetivo
Comissionado
Total
16
2
18
CESLA
-
1
1
CESP
22
6
28
CESIT
CESSG
6
-
6
CESTB
14
4
18
CEST
15
5
20
NÚCLEOS
78
6
84
NESBCA
8
1
9
NESCAR
10
-
10
NESCOA
8
-
8
NESEIR
7
1
8
NESHUM
10
-
10
NESMPU
9
2
11
NESMCR
9
-
9
NESMAU
8
1
9
NESNAP
1
1
2
NESPFD
8
-
8
395
247
642
TOTAL
Fonte: Folha de Pagamento-Dezembro de 2011/PROPLAN/UEA.
6.1.2.2.
Plano de Carreira
O Plano de Carreira do pessoal técnico-administrativo da UEA está regulamentado na Lei nº 3.656
de 01.09.2011 que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior
e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA. O quadro de Procuradores Jurídicos e Servidores
Técnicos Administrativos da UEA é composto pelos seguintes cargos:
Quadro 9 - Cargos de Procuradores Jurídicos e servidores Técnico-Administrativos.
FORMAÇÃO
CARGO
Procurador Jurídico
Analista Universitário
NÍVEL SUPERIOR
Profissional das Áreas de Tecnologia da Informação
Profissional das Áreas de Biológicas e Saúde
Profissional das Áreas de Exatas e Tecnológicas
Profissional das Áreas de Humanas e Sociais
Técnico da Área de Tecnologia da Informação
NÍVEL MÉDIO
Técnico das Áreas de Biológicas e Saúde
Técnico das Áreas de Exatas e Tecnológicas
164
FORMAÇÃO
CARGO
Técnico em Administração
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Biblioteca
NÍVEL FUNDAMENTAL
Auxiliar de Conservação
Auxiliar de Informática
Auxiliar de Laboratório
Vigia
Fonte: PCCR do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.
Os cargos são estruturados em 05(cinco) Séries de Classes (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª), divididas em 03
(três) níveis correspondentes à simbologia “A”, “B” e “C”.
A evolução dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos na carreira da UEA
dar-se-á através de:
Promoção Horizontal – ocorre entre os níveis da classe em que se encontra o servidor, pelo
critério de antiguidade, cumprindo o interstício mínimo de 02 (dois) anos de efetivo exercício em cada
nível, exceto durante o período do estágio probatório, em que deve ser obedecido o transcurso de 03
(três) anos.
Promoção Vertical – consiste na passagem do último nível de uma classe para o nível inicial da
classe subsequente, ocorre por antiguidade e merecimento, alternadamente, mediante preenchimento
dos seguintes requisitos:
I – existência de vaga na classe imediatamente superior;
II – cumprimento do interstício mínimo de 02 (dois) anos no último nível da classe inferior;
III – aprovação em todas as avaliações de desempenho a que fora submetido o servidor durante o
interstício em que permaneceu na classe ocupada.
6.1.2.3.
Critérios para seleção e contratação
Assim como o Plano de Carreira, os critérios de seleção e de contratação do pessoal técnicoadministrativos da UEA também se encontram regulamentados no art. 38 da Lei nº 3.656, de 01.09.2011
que instituiu o PCCR do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA,
no qual se encontra expresso que o ingresso na carreira de Procurador e Servidor Técnico e
Administrativo da UEA dar-se-á exclusivamente dentre os habilitados em concurso público de provas e
165
títulos, observada rigorosamente a ordem de classificação, no primeiro nível da classe inicial da carreira,
ou seja, no nível “A”.
6.1.2.4.
Cronograma e plano de expansão do corpo técnico e administrativo
De acordo com o art. 2º da Lei nº 3.656 de 01.09.2011 que instituiu o PCCR do Magistério Público
Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA, esta Universidade deve seguir o preceito
de realizar manutenção permanente de uma programação sistemática de capacitação, aperfeiçoamento
e qualificação do servidor. Além disso, de acordo com esta mesma lei, os cargos de nível fundamental
devem ser progressivamente extintos.
Em decorrência do exposto, a expansão dos servidores deverá ter um caráter tanto qualitativo,
quanto quantitativo, ou seja, deve a Universidade desenvolver incentivos aos servidores de nível
fundamental e médio, a fim de que os mesmos possam obter a qualificação de nível superior, assim
como buscar por intermédio de concurso público o aumento do número de servidores técnicoadministrativos.
6.1.2.5.
Programa de Capacitação
Através do Sistema de Controle de Desenvolvimento de Servidores (SIDES) a UEA proporciona uma
capacitação acessível e de qualidade aos seus servidores.
O SIDES é um programa que controla e divulga as ações de capacitação oferecidas pelo Governo
do Estado através da Secretaria de Estado de Administração e Gestão – SEAD sendo disponibilizadas
vagas para os servidores da Universidade do Estado do Amazonas.
Além disso, a Universidade realiza ações internas que permitem aos servidores a participação em
cursos, seminários e workshops dentro ou fora do Estado.
Por fim, cabe informar que a UEA, em conjunto com o Governo do Estado, está disponibilizando
cursos de Pós-Graduação Lato Sensu aos servidores estaduais, entre os quais se encontramos servidores
da Universidade.
166
6.2. Infraestrutura
A UEA dispõe de ampla infraestrutura para execução de suas atividades. A seguir serão detalhadas
a estrutura física, a constituição do seu patrimônio imóvel, bibliotecas, laboratórios, recursos de
tecnologia da Informação e Comunicação, além dos recursos multimídia à disposição da Universidade.
6.2.1. Infraestrutura Física
A Universidade do Estado do Amazonas é composta de 11 Unidades Acadêmicas, sendo 05 Escolas
Superiores na Capital, 06 Centros de Estudos Superiores, além de 10 Núcleos de Ensino Superior no
Interior. Além disso, a UEA conta também com estruturas para atender à Reitoria, Policlínica
Odontológica, Núcleo de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais – NAOPE e ao Almoxarifado
Central, contabilizando, atualmente, um total de 465.532 metros quadrados sob seu controle, conforme
Tabela 63:
Tabela 63 - Área física e caracterização de uso, 2011.
2
UNIDADE
Reitoria
Almoxarifado
Policlínica Odontológica
Naope
ESCOLAS
Patrimônio
ÁREA (m )
Terreno
Área Verde
Área Construída
Estacionamento
UEA
3.206
75
4.484
535
De Terceiros
935
12
885
70
UEA
768
20
3.898
-
Governo Estadual
724
200
394
-
-
111.650
12.603
41.827
8.849
ENS
De Terceiros
6.031
2.305
3.876
856
ESAT
UEA
2.400
204
3.580
120
ESA
UEA
9.973
2.097
12.974
1.857
ESO
UEA
2.127
2.200
2.364
617
EST
UEA
91.119
5.797
19.033
5.399
-
223.625
207.767
17.879
2.527
CESIT
UEA
155.100
152.471
2.629
239
CESLA
UEA
3.708
3.708
2.895
832
CESP
UEA
48.555
42.823
5.732
1.088
CESSG
UEA
4.110
2.222
1.888
-
CESTB
UEA
6.650
5.074
1.576
368
CEST
UEA
5.502
1.469
3.159
-
NÚCLEOS
-
124.624
103.493
19.384
4.939
NESBCA
UEA
4.225
2.825
1.400
350
CENTROS
167
2
UNIDADE
Patrimônio
ÁREA (m )
Terreno
Área Verde
Área Construída
Estacionamento
NESCAR
UEA
5.810
4.410
1.400
608
NESCOA
UEA
4.299
2.899
1.400
223
NESEIR
UEA
4.080
2.680
1.400
322
NESHUM
UEA
4.225
2.825
1.400
585
NESMPU
UEA
5.586
4.186
1.400
390
NESMCR
UEA
4.793
3.393
1.400
350
NESMAU
UEA
4.896
3.496
1.400
360
NESNAP
UEA
76.297
74.423
1.874
500
NESPFD
UEA
10.413
2.356
6.310
1.251
465.532
324.170
88.751
16.920
TOTAL
Fonte: Prefeitura Universitária/UEA.
6.2.1.1.
Evolução do Patrimônio da UEA
Logo após a criação da UEA, através da Lei nº 2.637/2001, alguns imóveis foram gradualmente
incorporados ao seu Patrimônio, conforme Quadro 10:
Quadro 10 - Evolução da quantidade de imóveis incorporados ao patrimônio da UEA, 2002-2010.
IMÓVEL/UNIDADE
INCORPORAÇÃO
2002
2003
2005
2007
2009
2010
CAPITAL
3
1
1
-
-
-
REITORIA
X
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESA
X
1
1
2
Escola Superior de Ciências Sociais - ESO
Escola Superior de Artes e Turismo - ESAT
X
X
Escola Superior de Tecnologia - EST
X
INTERIOR
12
Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara - CESIT
X
-
1
Centro de Estudos Superiores de Lábrea - CESLA
Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP
X
Centro de Estudos Superiores de Tabatinga - CESTB
X
Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST
Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira - CESSG
X
Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre - NESBCA
X
Núcleo de Ensino Superior de Carauari - NESCAR
X
Núcleo de Ensino Superior de Coari - NESCOA
X
Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé - NESEIR
X
168
INCORPORAÇÃO
IMÓVEL/UNIDADE
2002
Núcleo de Ensino Superior de Humaitá - NESHUM
X
Núcleo de Ensino Superior de Manacapuru - NESMPU
X
Núcleo de Ensino Superior de Manicoré - NESMCR
X
Núcleo de Ensino Superior de Maués - NESMAU
X
2003
2005
Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã - NESNAP
2007
2009
2010
X
Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo - NESPFD
X
Núcleo de Ensino Superior de São Paulo de Olivença (*)
X
Núcleo de Ensino Superior de Apuí (*)
X
Núcleo de Ensino Superior de Fonte Boa (*)
X
TOTAL
15
1
2
1
1
2
Fonte: Relatório da Comissão de Imóveis/UEA.
(*) Ainda estão em processo de implantação.
6.2.1.2.
Recursos de Infraestrutura Física
Com o intuito de atender as demandas do ensino, da pesquisa e da extensão, atualmente, a UEA
dispõe de 270 salas de aula, 20 bibliotecas, 12 auditórios, 1 anfiteatro e 101 laboratórios, assim
distribuídos:
Tabela 64 - Distribuição do espaço físico, de acordo com as unidades acadêmicas, 2011.
LOCALIZAÇÃO
Reitoria
SALA DE AULA
2
BIBLIOTECA
AUDITÓRIO
2
ANFITEATRO
2
2
LABORATÓRIO
2
Nº
Área (m )
Nº
Área (m )
Nº
Área (m )
Nº
Área (m )
N°
Área (m )
-
-
-
-
1
374
-
-
-
-
Almoxarifado
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Policlínica Odontológica
1
43
-
-
2
-
-
-
5
279
Naope
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
ESCOLAS
118
7.098
5
2.071
6
638
1
2.950
73
6.382
ENS
11
695
1
85
1
-
-
-
7
434
EST
42
2.446
1
520
1
170
1
2.950
44
2.794
ESA
20
1.597
1
692
2
364
-
-
18
2.894
ESO
13
1.116
1
524
1
-
-
-
1
138
ESAT
32
1.244
1
250
1
104
-
-
3
122
CENTROS
73
3.758
6
556
2
505
-
-
23
1.272
CESIT
10
480
1
97
-
-
-
-
6
261
CESLA
10
548
1
95
-
-
-
-
2
126
CESP
17
839
1
95
1
305
-
-
5
403
CESTB
11
528
1
95
1
200
-
-
5
240
CEST
15
810
1
113
-
-
-
-
4
189
169
LOCALIZAÇÃO
SALA DE AULA
Nº
2
Área (m )
BIBLIOTECA
Nº
AUDITÓRIO
2
Área (m )
Nº
ANFITEATRO
2
Área (m )
2
Nº
Área (m )
LABORATÓRIO
N°
2
Área (m )
CESSG
10
552
1
61
-
-
-
-
1
52
NÚCLEOS
78
3.420
9
495
1
87
-
-
11
714
NESBCA
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESCAR
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESCOA
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESEIR
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESHUM
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESMPU
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESMCR
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESMAU
8
384
1
54
-
-
-
-
1
48
NESNAP
14
348
1
63
1
87
-
-
2
282
NESPFD
3
-
1
-
-
-
-
-
1
48
273
14.319
21
3.122
12
1.605
1
2.950
112
8.647
TOTAL
Fonte: Prefeitura Universitária/UEA.
6.2.1.3.
Ampliação da Infraestrutura Física
As propostas formuladas pela UEA para o seu planejamento de reestruturação e expansão exigem
a realização de um conjunto de obras de infraestrutura.
Durante a vigência deste PDI, dois projetos são considerados como os mais importantes para a
Universidade: a construção da Cidade Universitária e a construção de dez Núcleos de Ensino Superior no
interior do Estado do Amazonas com início ainda no ano de 2012.
Cidade Universitária
Planejada para ser instalada numa área de 13 milhões de metros quadrados no município de
Iranduba, o Governo do Estado concebeu a Cidade Universitária, projetada para ser um novo marco
indutor do desenvolvimento socioeconômico do Estado do Amazonas, com a formação de recursos
humanos que possam atuar na produção do conhecimento, oportunidades para novos
empreendimentos e a geração de empregos permanentes no local.
O projeto da Cidade Universitária do Estado do Amazonas, ao contrário da maioria das instituições
de ensino superior brasileiras, está sendo desenvolvido a partir de uma ideia que engloba o conceito de
170
uma verdadeira cidade com um grande espaço de estudo, pesquisa, cultura, esporte e lazer, relações
internacionais, comércio e serviços, empreendedorismo e de relação social intensa com a comunidade.
Além do Campus Universitário, dotado de prédios e estrutura física adequados, o projeto da Cidade
Universitária prevê a construção de vila olímpica, centro tecnológico, centro empresarial, centro
comercial, shopping center, área habitacional, área cultural, parque temático, zoológico, hotéis, vila
agrícola, campus da terra, área de preservação permanente, terminal de ônibus urbano, entre outros.
A implantação da Cidade Universitária está prevista em etapas. Em virtude da sua dimensão e
importância, o Governo do Estado estabeleceu que o Campus da UEA constituirá a referência para a 1ª
etapa da Cidade Universitária do Estado do Amazonas, correspondendo a uma área com mais de 1,5
milhão de metros quadrados. O Campus da UEA, com os edifícios das Escolas Superiores, estará situado
próximo ao acesso principal da Cidade Universitária, constituindo o eixo estruturante – denominado
Eixo Monumental – para a implantação do sistema viário e das futuras etapas deste empreendimento.
Na 1ª etapa de implantação do Campus da UEA, serão priorizados os seguintes prédios: Escola
Superior de Tecnologia (EST), Escola Superior de Saúde (ESA), Escola Superior de Ciências Sociais (ESO),
Reitoria e o Núcleo Residencial Universitário que prevê, inicialmente, mil unidades de alojamentos
destinadas a dois mil estudantes (dois estudantes por unidade). O Restaurante Universitário,
inicialmente, poderá ser instalado no prédio da Reitoria, a exemplo da Biblioteca Central.
A Cidade Universitária prevê, em sua segunda etapa, a implantação de um moderno Hospital
administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM) e aberto à comunidade, integrando a Rede
Estadual de Saúde como órgão de referência para pacientes provenientes da Região Metropolitana de
Manaus. Além disso, por se localizar em área adjacente à Escola Superior de Ciências da Saúde da UEA, o
hospital também funcionará como um hospital-escola, onde os alunos dos cursos da área da Saúde
poderão aplicar de forma prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Ainda neste hospital, o
Governo do Estado pretende implantar o maior Centro de Telemedicina do Norte do Brasil, para
compensar a falta de médicos especialistas no interior.
Em relação à sustentabilidade ambiental deste projeto, o Plano Diretor Urbano da Cidade
Universitária do Amazonas tem como premissa o respeito às condições geográficas, meteorológicas,
topográficas, aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar. Algumas diretrizes que serão
consideradas para a construção do Campus Universitário são:
 Pensar o planejamento do empreendimento em longo prazo;
171
 Eficiência energética;
 Uso adequado da água e reaproveitamento;
 Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
 Gestão dos resíduos sólidos (reciclagem, reutilização e redução);
 Conforto e qualidade interna dos ambientes;
 Permeabilidade do solo;
 Integração do transporte de massa e/ou alternativo ao contexto do projeto.
Com a finalidade de gerenciar, implementar e acompanhar a execução dos programas, projetos e
ações necessários à administração da Cidade Universitária, por determinação do Governo do Estado,
está sendo instituída, em sua estrutura organizacional, a UNIDADE GESTORA DA CIDADE UNIVERSITÁRIA
DO AMAZONAS (UG CIDADE UNIVERSITÁRIA). Tal unidade será vinculada à Secretaria de Governo
(SEGOV), sendo de sua competência: o planejamento, gerenciamento e avaliação das frentes de
trabalho em todas as suas etapas, compreendendo as atividades de ordem administrativa, gerencial e
financeira, a execução direta e indireta das obras, serviços e demais tarefas concernentes ao programa,
necessários ao alcance dos seus objetivos.
Criação de mais 10 Núcleos de Ensino Superior
Quanto à projeção de ampliação da interiorização da UEA, com a criação de dez Núcleos de Ensino
Superior, esta baseia-se nos seguintes critérios técnicos: número de estudantes matriculados no ensino
médio, média de concluintes do ensino médio nos últimos três anos, população total, presença de
instituição pública de ensino superior, índice de desenvolvimento humano e número de inscrições no
vestibular 2011. Também foi considerada a distância do município aos Centros e Núcleos existentes em
cada região do Amazonas.
Portanto, o estudo preliminar indica a expansão da UEA para os municípios de Autazes, Barcelos,
Careiro, Fonte Boa, Jutaí, Ipixuna, Nova Olinda do Norte, São Paulo de Olivença, Tapauá, e Urucará.
172
Figura 13- Proposta de Expansão da UEA no Estado do Amazonas
6.2.1.4.
Plano de Promoção de acessibilidade e de atendimento aos deficientes
Desde sua criação, a UEA vem se destacando pela busca da excelência no ensino, na pesquisa e na
extensão e investindo na concepção de interação entre universidade e sociedade, sempre preocupada
com o acesso e a permanência de diversos segmentos no processo de ensino e aprendizagem. Com o
objetivo de aperfeiçoar os mecanismos já existentes, têm sido implementadas políticas de inclusão
social – entre elas o apoio à inserção e à manutenção, na Instituição, de pessoas portadoras de
necessidades especiais (PNEs), com vistas a lhes assegurar uma equalização de oportunidades.
Relativo à infraestrutura física, de um modo geral, os prédios onde funcionam as atividades
administrativas e acadêmicas da UEA são bem servidos por linhas regulares de transporte coletivo e
transporte fluvial, além disso, em alguns municípios, há transporte aéreo.
173
Quanto aos portadores de necessidades especiais, a UEA dotou seus prédios de critérios
construtivos que atendem às necessidades dos portadores de deficiências físicas, como rampas,
elevadores, sanitários e vagas em estacionamento. Ademais, os novos projetos contemplam as devidas
adaptações aos portadores de necessidades especiais com vistas ao plano de promoção de
acessibilidade.
6.3. Gestão Ambiental
Os órgãos de controle ambiental vêm exigindo da sociedade a execução de uma política correta no
tratamento da questão ambiental. A gestão ambiental envolve o gerenciamento de resíduos – esgoto
sanitário e águas pluviais; resíduos sólidos urbanos; efluentes e resíduos químicos, radioativos e infectocontagiosos; resíduos de áreas verdes, lixo tecnológico, lâmpadas queimadas; efluentes atmosféricos,
ruídos, poluição visual e outros. As grandes instituições públicas e privadas têm sido as primeiras de
quem se cobra a implantação dessa política.
Por ser a UEA uma Instituição de ensino e pesquisa, uma gama muito grande de produtos são nela
manuseados, resultando numa diversidade de materiais residuais, muitos deles perigosos. O
gerenciamento desses resíduos e efluentes – comuns, químicos, infectantes e radioativos, entre outros
– é extremamente complexo, devido ao regime empírico de geração, que é função não somente das
múltiplas e variadas atividades acadêmicas desenvolvidas, mas também das demandas das diferentes
pesquisas em desenvolvimento e dos inúmeros serviços prestados pela Instituição. No caso das
pesquisas, essa geração faz-se normalmente em quantidades reduzidas, mas, num espectro muito
diversificado de resíduos e efluentes que são produzidos de forma intermitente e com frequência
variada.
Um dos primeiros programas de gestão de resíduos que a UEA vem desenvolvendo é o programa
de coleta seletiva, aplicado na Escola Superior de Tecnologia, e com a expectativa de implementação em
todas as unidades.
174
6.4. Sistema de Bibliotecas
Assim como outros órgãos da Universidade, a Biblioteca oferece suporte à vida acadêmica,
expandindo seus serviços à comunidade em geral.
O acervo bibliográfico da UEA é gerido pela Biblioteca Central, órgão suplementar cuja finalidade é
atender a comunidade universitária, subsidiando o conhecimento e apoiando as bases do ensino,
pesquisa e extensão, em todas as áreas do conhecimento, através do processamento técnico,
organização e controle do material informacional, contribuindo para a formação intelectual e
profissional do cidadão e para a transformação da sociedade.
O Sistema de Bibliotecas da UEA é estruturado em (01) uma Biblioteca Central e 08 (oito)
Bibliotecas Setoriais localizadas em cada uma das Escolas Superiores da capital e nos Centros de Estudos
Superiores de Parintins, Tefé e Tabatinga, todas elas interligadas à Biblioteca Central. Existem ainda
estruturas de bibliotecas nos Centros e Núcleos do interior, porém não interligadas à Biblioteca Central.
O Sistema de Bibliotecas da Universidade do Estado do Amazonas, iniciou no mês de agosto do
ano de 2001, após o treinamento do PERGAMUM (Sistema informatizado de gerenciamento de
bibliotecas) e sua instalação, em seguida deu-se a criação da Biblioteca Central, onde concentrou-se
todo o acervo bibliográfico adquirido para o processamento técnico e posterior distribuição às
Bibliotecas Setoriais que foram sendo criadas.
Inicialmente a Biblioteca Central abrigou em seu espaço físico os acervos dos seguintes cursos:
Administração, Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia, Turismo, Dança e Musica, sendo
posteriormente transferidos para as respectivas Bibliotecas Setoriais à medida que se inauguravam os
prédios de cada Escola.Atualmente encontra-se ocupando o mesmo espaço da Biblioteca Central apenas
o acervo da Biblioteca Setorial de Artes e Turismo, pois esses cursos funcionam no mesmo prédio.As
Bibliotecas da UEA possuem uma área física total de 3.122 metros quadrados e abrigam itens de todas
as áreas de conhecimento, em diferentes mídias. Também armazena todo o material produzido dentro
da Universidade como teses, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas, dissertações e livros.
As bibliotecas que compõem o SIB/UEA são destinadas à comunidade interna, constituída de
alunos, professores e servidores, podendo ser consultada também pela comunidade externa. O
atendimento ao usuário ocorre de segunda a sexta, das 8h às 21h, e nos sábados até às 12h.
Os serviços oferecidos pelas bibliotecas da UEA à comunidade universitária são:
175
 Cadastramento de usuário da biblioteca;
 Serviço de consulta ao acervo;
 Serviços de circulação (empréstimos, devolução, renovação);
 Hemeroteca (indexação, alimentação da base de dados, ordenação em pastas e
disseminação por meio de catálogo);
 Catálogo do acervo impresso para pesquisa manual;
 Recebimento, conferência e organização de novas publicações;
 Elaboração de boletins informativos com as novas aquisições;
 Inventário anual de todo material do acervo;
 Levantamento bibliográfico;
 Recebimento e arquivamento do Diário Oficial.
Tabela 65 - Quantidade de material incorporado ao acervo bibliográfico em cada ano, 2001 – 2011.
Acervo
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Títulos
3.672
2.448
6.853
5.052
5.352
6.348
6.457
4.931
Exemplares
8.192
6.776
26.448
21.854
17.375
14.048
11.268
19.227
2009
Total
2010
2011
6.068
6.035
2.072
55.288
23.732
10.007
3.358
162.285
Fonte: Biblioteca Central/UEA.
Em relação ao total de títulos incorporados ao acervo bibliográfico de 2001 à 2011, 30.478
referem-se à títulos de livros, totalizando 112.434 exemplares o que corresponde a uma média de 3,7
exemplares para cada título, distribuídos conforme Tabela 66.
Tabela 66 - Acervo bibliográfico, 2011.
Biblioteca e Sub-Unidade
LIVROS
PERIÓDICOS
TÍTULOS
EXEMPLARES
TÍTULOS
EXEMPLARES
ESCOLAS
12.501
36.367
1.201
11.768
Biblioteca Central = Setorial de Artes e Turismo
2.327
4.946
169
825
Setorial de Ciências da Saúde
1.990
4.810
363
3.592
Setorial de Ciências Sociais
3.117
9.680
320
5.560
Setorial Normal Superior
3.265
12.450
160
699
Setorial de Tecnologia
1.802
4.481
189
1.092
CENTROS
10.274
39.738
328
1.037
897
5.411
16
37
3.311
11.289
103
353
Setorial de Itacoatiara
Setorial de Parintins
176
LIVROS
Biblioteca e Sub-Unidade
PERIÓDICOS
TÍTULOS
EXEMPLARES
Setorial de Tabatinga
1.275
6.149
32
55
Setorial de Tefé
3.317
9.953
161
574
Setorial de Lábrea
571
2.410
10
12
Setorial de São Gabriel da Cachoeira
903
4.526
6
6
7.703
36.329
66
97
Setorial de Boca do Acre
847
3.883
7
22
Setorial de Carauari
838
3.672
10
21
Setorial de Coari
894
4.752
5
5
Setorial de Eirunepé
770
3.684
5
5
Setorial de Humaitá
799
3.481
6
7
Setorial de Manacapuru
965
5.489
12
15
Setorial de Manicoré
764
3.614
5
5
Setorial de Maués
879
4.389
5
5
Setorial de Novo Aripuanã
317
748
5
6
Setorial de Presidente Figueiredo
630
2.617
6
6
30.478
112.434
1.595
12.902
NÚCLEOS
TOTAL
TÍTULOS
EXEMPLARES
Fonte: Biblioteca Central/UEA.
Conforme demonstrado na Tabela 67, em 2011, foram inseridos 1.151 novos títulos entre livros e
periódicos, totalizando 3.271 novos exemplares.
Tabela 67 - Livros e periódicos por área de conhecimento, inseridos no acervo da UEA em 2011.
ÁREA DE CONHECIMENTO
LIVROS
PERIÓDICOS
TOTAL
Títulos
Exemplares
Nacional
Estrangeiros
Títulos
Exemplares
Ciências Exatas e da Terra
139
634
3
1
143
634
Ciências Biológicas
52
122
3
1
56
122
Engenharias
88
375
-
-
88
375
Ciências da Saúde
181
238
6
1
188
238
Ciências Agrárias
1
2
-
-
1
2
Ciências Sociais Aplicadas
341
893
10
3
354
893
Ciências Humanas
210
719
10
1
221
719
Linguística, Letras e Artes
84
219
7
-
91
219
Outros
4
69
5
-
9
69
1.100
3.271
44
7
1.151
3.271
TOTAL
Fonte: Biblioteca Central/UEA.
OBS.: Os quantitativos de periódicos são contabilizados como Títulos.
177
Atualmente, a Biblioteca possui 54.542 usuários inscritos, entre docentes, discentes, servidores e a
comunidade em geral, sendo que 85% desse total são alunos de graduação, conforme demonstrado na
Tabela 68.
Tabela 68 - Usuários Inscritos no Sistema de Biblioteca, 2011.
USUÁRIOS
QUANTIDADE
%
954
1,7
Alunos Graduação
46.361
85,0
Alunos Pós-Graduação
6.868
12,6
Técnicos Administrativos
336
0,6
Outros
23
0,0
54.542
100,0
Docentes
TOTAL
Fonte: Biblioteca Central/UEA.
6.5. Recursos de Tecnologia da Informação e de Comunicação
Para vencer as dificuldades impostas pelas características geográficas do nosso Estado, a UEA se
utiliza fortemente de recursos tecnológicos e de comunicação, sobretudo para dar suporte ao Ensino
Presencial Mediado por Tecnologia - EPMT, opção utilizada pela UEA para vencer as barreiras impostas
pela distância e dificuldade de acesso do nosso interior. Para dar suporte a esses recursos, a UEA dispõe
de infraestrutura física, de pessoal e de serviços instalada na Reitoria e em cada uma das unidades
acadêmicas da capital e nos Centros localizados no interior (Parintins, Tefé, Tabatinga e Itacoatiara). Nos
núcleos o atendimento é feito por demanda, porém a perspectiva é de extender também a essas
unidades o atendimento presencial.
Em 2011, os serviços relacionados à manutenção física de equipamentos (envolvendo troca de
peças), efetivou-se por meio da terceirização, o mesmo acontecendo com os serviços de impressão e os
de manutenção de sistemas fechados. Já os serviços de suporte à microinformática e administração da
rede de comunicação de dados, assim como o desenvolvimento de sistemas foram realizados, em usa
maioria, por técnicos da própria UEA. A Tabela 69, demonstra a distribuição dos equipamentos de
informática e audiovisuais disponíveis em cada unidade, em 2011.
178
Tabela 69 - Demonstrativo dos equipamentos de informática e audiovisuais.
COMPUTADORES
COMP. EM
LABORATÓRIO
IMPRESSORA (*)
PROJETOR
MULTIMÍDIA
RETROPRO
JETOR
RECURSOS
AUDIOVISUAIS
Reitoria
220
-
7
n.o.
-
-
Policlínica Odontológica
26
10
1
7
-
-
EST
599
218
6
40
-
-
ESA
277
83
9
25
-
-
ESO
101
18
2
12
-
-
ESAT
137
40
4
14
-
6
ENS
197
83
1
14
2
12
CESIT
127
50
2
n.o.
-
-
CESP
119
65
2
n.o.
-
-
CESTB
116
70
2
12
1
2
CEST
111
47
2
n.o.
-
-
CESLA
25
16
1
n.o.
-
-
NESBCA
21
17
1
n.o.
NESCAR
19
19
1
n.o.
-
-
NESCOA
25
16
1
n.o.
-
-
NESEIR
19
14
1
n.o.
-
-
NESHUM
23
16
1
n.o.
-
-
NESMPU
24
17
1
n.o.
-
-
NESMCR
22
16
1
n.o.
-
-
NESMAU
18
17
1
n.o.
-
-
2.226
832
47
124
3
20
LOCALIZAÇÃO
TOTAL
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
(*) impressoras contratadas por terceirização / n.o. – não obtido
Em 2011, foram adquiridos 620 novos computadores, os quais foram utilizados, em sua maioria,
para substituição de equipamentos em uso. Também foram adquiridos 551 monitores de LCD, visando a
substituição dos monitores tipo CRT em uso, ao longo de 2012.
A seguir, apresentamos, sucintamente, as atividades desenvolvidas na área de TIC na Universidade
do Estado do Amazonas.
6.5.1. Suporte
É de responsabilidade da área de suporte técnico o atendimento aos usuários de
microinformática, o atendimento das demandas de subrede e cabeamento, e a manutenção de
equipamentos.
179
Os usuários solicitam atendimento preferencialmente através do Sistema de Suporte
(http://suporte.uea.edu.br), por telefone, email ou comunicação interna. A solicitação de serviço feita
diretamente a um técnico não é incentivada, sendo uma das metas da UEA a intensificação do registro
de suporte através do Sistema, principalmente para gerar as devidas estatísticas.
Abaixo segue Tabela 70 com o quantitativo de ordens de serviço (O.S) registradas no Sistema de
Suporte. É importante ressaltar que uma O.S pode fazer referência a diversos equipamentos:
Tabela 70 - Ordens de Serviço registradas, 2011.
UNIDADE
O.S 2010
O.S 2011
Variação %
1.336
1.856
38,9
491
487
-0,8
Escola de Tecnologia
356
255
-28,4
Escola Normal Superior
1249
141
-88,7
Escola de Ciências Sociais
137
123
-10,2
Escola de Artes e Turismo
227
187
-17,6
Centro de Estudos Superiores de Tefé
907
150
-83,5
Centro de Estudos Superiores de Parintins
113
71
-37,2
Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara
217
31
-85,7
Centro de Estudos Superiores de Tabatinga
51
32
-37,3
Setores Gerais (Biblioteca, CTIC, Almoxarifado Central, etc)
229
157
-31,4
4.816
3.490
-27,5
Reitoria
Escola de Saúde
TOTAL
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
6.5.2. Rede de Comunicação
Abrange as unidades da capital e os Centros com diferentes tecnologias de interconexão, a saber:
enlaces de fibra ótica, rádio e enlaces satelitais. O serviço de Internet é gratuito e provido pelo Ponto de
Presença da Rede Nacional de Pesquisa, localizado na UFAM, cuja capacidade é de 200Mbps, dos quais a
UEA consome em média 30Mbps.
Na Figura 14 está a representação da rede de comunicação da UEA, disponível em 2011:
180
Figura 14 - Rede de Comunicação da UEA
Em 2011, todas as unidades da capital estavam interligadas à rede de informática, bem como
quatro unidades no interior do Estado, quais sejam: Centro de Estudos Superiores de Tabatinga, Centro
de Estudos Superiores de Tefé, Centro de Estudos Superiores de Parintins e Centro de Estudos
Superiores de Itacoatiara.
A interligação das unidades da capital é feita através do anel de fibra óptica metropolitano
(METROMAO) e via Rádio (almoxarifado). No interior, a comunicação de dados se dá através de circuitos
Frame-Relay. A tecnologia de fibra óptica e par trançado também são utilizados na conexão interna das
unidades. A Tabela 71 apresenta o descritivo da velocidade de comunicação de cada ponto utilizada em
2011.
Tabela 71 - Distribuição dos links para os Campis da UEA, 2011.
UNIDADE
Reitoria
VELOCIDADE DO ENLACE
1.024 Mbps
Almoxarifado
512 Kbps
NAOPE
512 Kbps
Policlínica Odontológica
54 Mbps
181
UNIDADE
VELOCIDADE DO ENLACE
MBT – Fundação Medicina Tropical
1.024 Mbps
Escola Superior de Tecnologia
1.024 Mbps
Escola Superior de Ciências da Saúde
1.024 Mbps
Escola Superior de Ciências Sociais
1.024 Mbps
Escola Superior de Artes e Turismo
1.024 Mbps
Escola Normal Superior
1.024 Mbps
Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara
384 Kbps
Centro de Estudos Superiores de Parintins
384 Kbps
Centro de Estudos Superiores de Tabatinga
384 Kbps
Centro de Estudos Superiores de Tefé
384 Kbps
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
A rede de comunicação também possui equipamentos próprios que visam dar suporte aos
diversos serviços oferecidos. No Quadro 11, apresentamos a descrição e características dos
equipamentos e servidores utilizados pela Instituição.
Quadro 11 - Características dos servidores utilizados pela instituição, 2011.
FUNCIONALIDADE DO SERVIDOR
SISTEMA OPERACIONAL
Sistemas Web
Debian 5
Sistemas Web
Debian 5
Proxy e Firewall
Debian 4
Proxy CAPES e DHCP interno
Debian 4
Desenvolvimento de aplicações
Debian 4
Sistemas Web (www2 e www4)
Debian 4
Backup do SGBD01
Windows 2003 Server
Terminal Service para o Interior
Windows 2003 Server
Banco de Dados 2
Windows 2003 Server
x64
Laboratório LDAP Web
Debian 4 x64
Backup dos archives do Banco de
Dados
Armazenamento em Disco e
registro Log
W2K Server x64
Debian 4
Banco de Dados 1
Windows 2003 server
Kasperky Antivirus
Windows 2000 server
DNS Externo
Debian 4
Compartilhamento de disco
Debian 5
PLATAFORMA DE HARDWARE
Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.
Armazenamento: 365GB
Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.
Armazenamento: 365GB
Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 16GB. Armazenamento:
292GB
Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:
146GB
Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 3GB. Armazenamento:
219GB
Processamento: 1x Xeon 2,66Ghz x 64. RAM: 16GB.
Armazenamento: 219GB
Processamento: 2x Xeon 2,6Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:
146GB
Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:
292GB
Processamento: 2x Xeon 2,6Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:
365GB
Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 3GB. Armazenamento:
146GB
Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 4GB. Armazenamento:
438GB
Processamento: 1x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:
1168GB
Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:
1168GB
Processamento: 2x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 4x512MB.
Armazenamento: 72,8GB
Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 256MB.
Armazenamento: 18,2GB
Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 256MB.
Armazenamento: 72,3GB
182
FUNCIONALIDADE DO SERVIDOR
SISTEMA OPERACIONAL
Geração de imagens de disco
atualizadas para servidores IBM
Windows 2000 server
PLATAFORMA DE HARDWARE
Processamento: 1x Pentium III 800Mhz x 32. RAM: 768MB.
Armazenamento: 36,4GB
Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 8x256MB.
DNS Secundário, ADOnline
Windows 2000 server
Armazenamento: 91GB
Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 2GB.
PDC Contas
Windows 2000 server
Armazenamento: 36,4GB
Processamento: 2x Pentium III Xeon 700Mhz. RAM: 2GB.
PDC Contas
Windows 2000 server
Armazenamento: 36,4GB
Processamento: 2x Xeon 2Ghz x 64. RAM: 8GB. Armazenamento:
E-mail
Debian 4
1168GB
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
6.5.3. Sistemas de Informação
A área de desenvolvimento de sistemas fornece serviços diversos a todas unidades administrativas
e acadêmicas, apoiando seus processos de trabalho a partir do desenvolvimento de novos sistemas,
adaptando os sistemas em produção, emitindo novos relatórios ou fazendo a manutenção nos sistemas
existentes.
A UEA possui sistemas de informação desenvolvidos por equipe própria e outros contratados de
terceiros cuja situação em 2011, descrevemos no Quadro 12.
Quadro 12 - Status dos Sistemas de Informação disponíveis na UEA, 2011.
SISTEMA
PLATAFORMA/ARQUITETURA
ORIGEM
UEA Contas
WEB/PHP
UEA
Protocolo web
WEB/PHP
UEA
Sistema de Suporte
WEB/PHP
UEA
Revistas eletrônicas
WEB/PHP
UEA
SISPROJ – Sistema de Projetos
WEB/PHP
UEA
Sistema de Restaurante Universitário
WEB/PHP
UEA
Sistema integrado de autenticação – Sistemas UEA
WEB/PHP
UEA
Sistema de avaliação de desempenho dos docentes
WEB/PHP
UEA
Portais: pós-graduação em Direito Ambiental, Doenças Tropicais e
Infecciosas, Biotecnologia e Recursos Naturais
Programas diversos: geração XML para diploma, relatórios do Lyceum, entre
outros
Sistema de Biblioteca – Pergamum
WEB/PHP
UEA
Windows/Delphi e Cristal report
UEA
Windows/Delphi
PUC
Windows/Visual Basic
Techne
WEB/PHP
UEA
Java
Sefaz e UEA
EM USO
Sistema de gestão acadêmica, aluno e docente on-line – Lyceum
EM IMPLANTAÇÃO
Novo Portal da UEA e respectivo sistema de gerenciamento
Sistema de ponto eletrônico
EM DESATIVAÇÃO
183
SISTEMA
PLATAFORMA/ARQUITETURA
ORIGEM
Windows/Delphi
UEA.
WEB/PHP
UEA
Sistema de RH Docente
WEB/PHP
UEA
Página dos Cursos e Camada de dicionário de dados do Lyceum
WEB/PHP
UEA
-
UEA
Sistema de material e patrimônio
EM ANÁLISE
Novo SISPROJ
EM DESENVOLVIMENTO
POR DEMANDA
CENSO e ENADE
Emissão de relatórios periódicos da base de dados acadêmica
Desenvolvimento de relatórios para o Lyceum
Windows/Delphi e Cristal report
UEA
Geração de arquivos com os novos alunos dos cursos da UEA para inclusão
no Banco de Dados do passa fácil
Realização de auditoria no sistema acadêmico
-
UEA
-
UEA
Inserção dos alunos calouros (vestibular e SAES) no banco de dados do
Lyceum a partir de relação enviada pela Fundação Getúlio Vargas e CETAM
Manutenção de dados no banco de dados do Lyceum
-
UEA
-
UEA
Elaboração de formulários para consultas diversas à Comunidade
-
UEA
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
6.5.4. Banco de Dados
As atividades desta área concentraram-se na administração do Banco de Dados da UEA e outras
operações necessárias para manter os dados atualizados. A seguir, são listados os tópicos referentes às
atividades da área de Banco de Dados:
 Reestruturação física e lógica do banco de dados;
 Backup full do banco de dados (realização da cópia completa do banco de dados para garantir a
segurança das informações);
 Formatação dos discos do banco de dados;
 Instalação do Oracle 11;
 Configuração de arquivamento no modo Archive Log;
 Importação dos dados;
 Desenvolvimento de rotinas de backup;
 Configuração de Servidor de espelhamento;
 Estruturação dos diretórios de espelhamento;
 Criação da rotina de hot backup para servidores;
184
 Testes para validação do espelhamento;
 Criação de usuários para acesso aos sistemas;
 Backup de dados dos diversos sistemas de informação da UEA.
As atividades constantes, pertinentes à administração de Banco de Dados, são: adição de
Datafiles, tunning de Performance, desfragmentarão de índices, criação de Roles, autorizações de
acesso a tabelas e backups por Schemas, a pedido dos técnicos.
Em 2011, a instituição contou com dois servidores de banco para produção e um para
desenvolvimento. Como política de segurança das informações, cada máquina de produção possui uma
máquina de backup, para garantir a integralidade dos dados em caso de falhas. A tendência para um
futuro próximo, é a utilização de tecnologia RAC. O ORACLE RAC (real application cluster) é uma solução
de banco de dados em cluster que requer dois ou mais nós de hardware capazes de trabalhar juntos sob
o controle de um sistema operacional. A Tabela 72 especifica a configuração de software.
Tabela 72 - Características do Sistema de Gerência de Banco de Dados (SGBD).
SGBD
Oracle 11
Oracle Database 10g Enterprise Edition Release
VERSÃO
SERVIDOR
11.2 – 62 bits
SGBD01
10.2.0.4.0 – 64bits
SGBD02
Fonte: Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC/UEA.
6.6. Recursos Multimídia
Como apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, a UEA conta com os seguintes recursos
multimídia:
 Quadro digital (Mimios)
É uma combinação de hardware e software que permite a captação da imagem escrita no quadro
em tempo real. Através de um bastão especial em infravermelho, o texto e tudo o que se escreve e
desenha no quadro é captado pelo computador. Em seguida, após ser disponibilizado através do elearning, o aluno poderá acessar o arquivo em qualquer computador.
185
 Projetor Multimídia
Projeta em um telão as imagens provenientes de outros equipamentos, tais como computador,
projetor de opacos, televisão e câmera digital.
 Projetor de Opacos
Permite a projeção de imagens opacas oriundas de objetos, livros, revistas e outros materiais
didáticos, além de permitir a projeção de imagens capturadas por uma subcâmera acoplada ao mesmo.
Além destes e outros recursos como DVD´s, microsystems, tela de projeção retrátil e controle de
frequência por biometria, a UEA também dispõe de um recurso essencial para a execução dos seus
cursos mediados por tecnologia: a videoconferência que permite o contacto visual e sonoro entre
pessoas que estão em lugares diferentes, dando a sensação de que os interlocutores encontram-se no
mesmo local. Um dos principais usuários da tecnologia de videoconferência é a área da Saúde através
do programa de Telessaúde cujo funcionamento já foi explicitado no item 4.9. Responsabilidade ética e
social.
186
7.
POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
7.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas)
A
UEA mantém uma política de cotas que beneficiam candidatos do interior do Estado através
de um programa de manutenção aos estudantes carentes. São oferecidos benefícios como,
auxílio-moradia, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além da implantação do restaurante
universitário em duas unidades da capital cuja expansão para o interior já está prevista dentro deste
PDI.
7.2. Estímulos a Permanência e conclusão com êxito (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico)
A UEA pensando nas dificuldades enfrentadas pelo seu corpo discente quanto à permanência e
conclusão do curso com êxito realiza ações no sentido de minimizar os problemas na área financeira e
psicopedagógica. Na área financeira a Universidade oferece bolsas de graduação e pós-graduação
àqueles alunos que participam de projetos desenvolvidos nestas áreas, conforme descrição realizada no
item 3.1.3. Programa de Bolsas de Ensino. Além disso, a Universidade oferece assistência aos alunos
mais carentes através de benefícios como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, entre outros, conforme
item 3.4. Assuntos Comunitários.
Diversos alunos ingressam na UEA oriundos de municípios do Interior do estado do Amazonas,
com cultura e costumes diferentes da capital. Chegando em Manaus, esses alunos sofrem pressões da
família, da faculdade e de si mesmo causando, em alguns momentos, interferências em sua vida
acadêmica. Dessa forma, a Coordenação de Assuntos Comunitários apoia seus alunos no momento em
que eles ingressam nesta universidade auxiliando na minimização de dificuldades que possam interferir
no processo ensino-aprendizagem, oferecendo atenção psicossocial e pedagógica. Através de uma
equipe multidisciplinar composta por psicólogas, assistentes sociais e pedagogas.
Como apoio psicopedagógico propriamente dito, a atuação da equipe multidisciplinar, composta
por assistentes sociais, psicólogas e pedagogas, é fazer acompanhamentos nas seguintes dificuldades:
baixo rendimento acadêmico; dificuldade de aprendizagem; uso frequente de álcool e drogas;
187
desmotivação com o curso; inadequações na conduta e nas reações frente às dificuldades de maior
tensão; fragilidades emocionais, familiares e sociais; facilitação na integração de alunos provenientes do
interior do Estado do Amazonas e indígenas; dificuldade no relacionamento entre alunos/professores e
alunos/colegas, turmas e grupos; sentimento de discriminação de qualquer natureza.
7.3. Organização Estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)
Os alunos estão organizados em Centros Acadêmicos por curso e vinculados ao Diretório Central
dos Estudantes. A Universidade apoia a organização estudantil concedendo espaço físico, equipamentos
e materiais para instalação do Diretório Central e Centros nas respectivas Unidades Acadêmicas.
Nas Unidades Acadêmicas existem espaços determinados para convivência estudantil.
7.4. Acompanhamento dos egressos
A UEA estabelece metas para a ação de acompanhamento dos egressos. Tais metas estão
elencadas no item de 4.8 Políticas.
7.5. Atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida
Tendo em vista a instituição do Programa Nacional de Acessibilidade instituído pelo Decreto
Federal de nº 5.296/2004, aliada à necessidade de desenvolver ações inclusivas voltadas para os
portadores de necessidades especiais integrantes da Universidade do Estado do Amazonas- UEA, foi
instituído o Programa de Inclusão e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais da
Universidade do Estado do Amazonas – PIAPNE/UEA.
O PIAPNE terá como finalidade assegurar ações para garantia da inclusão e acessibilidade dos
estudantes e funcionários portadores de deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, por meio de apoio e orientação às ações acessíveis de ensino, pesquisa,
extensão, serviços e infraestrutura, possibilitando condições básicas de acesso, permanência e sucesso
nas ações institucionais.
188
Como objetivo geral, o PIAPNE visa propiciar o acesso e a permanência qualificada das pessoas
com necessidades especiais, por meio da redução de barreiras arquitetônicas, comunicacionais,
informacionais, atitudinais e curriculares.
Já no que tange aos requisitos específicos, cabe ao PIAPNE:
I - Promover o ingresso, o acesso e permanência de estudantes, professores e técnicoadministrativos com necessidades especiais e demais pessoas da comunidade em geral na Universidade
do Estado do Amazonas - UEA;
II - Identificar estudantes com necessidades educacionais especiais, professores e técnicoadministrativos com necessidades especiais na Universidade do Estado do Amazonas;
III - Identificar as barreiras arquitetônicas, mantendo o acompanhamento de soluções
estabelecidas em mapa de eliminação das mesmas nas unidades da Universidade do Estado do
Amazonas;
IV - Propiciar à comunidade acadêmica os Núcleos de Acessibilidade para abrigar tecnologias
assistivas, recursos didáticos e apoio para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, dos estudantes
e funcionários com necessidades especiais;
V - Oferecer melhores condições de acesso às informações por meio de intérprete de LIBRAS,
texto em Braille, audiodescrição, softwares acessíveis e textos ampliados;
VI - Apresentar recursos pedagógicos, metodológicos e tecnológicos alternativos, com vistas ao
apoio para a elaboração, implantação e execução dos projetos pedagógicos dos cursos, na perspectiva
da educação inclusiva;
VII - Garantir a formação continuada para os professores e funcionários envolvidos no
atendimento às pessoas contempladas nos incisos do artigo 3º do referido Programa, por meio dos
Núcleos de Acessibilidade da Universidade do Estado do Amazonas;
VIII - Manter no seu corpo constitutivo profissionais habilitados para a oferta de disciplina de
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e de Educação, Inclusive nos cursos ofertados pela Universidade,
bem como profissionais com habilitação em interpretação e/ou tradução para a promoção do apoio em
sala de aula, nos termos do Decreto N. 5.626/2005;
IX – Instituir os Núcleos de Acessibilidade para discutir e estabelecer o processo avaliativo dos
estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,
nos cursos da Universidade do Estado do Amazonas.
189
X - Regulamentar a avaliação institucional aos discentes com deficiência, transtorno global de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em parceria com os Núcleos de Acessibilidade.
XI - Estimular o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão, e apoiar a realização
de eventos cuja abordagem seja a inclusão social de pessoas com necessidades especiais e de sociedade
inclusiva;
XII- Garantir o atendimento prioritário às pessoas com deficiência;
XIII - Formar a cultura de inclusão na Universidade do Estado do Amazonas.
190
8.
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
8.1. Estratégia de gestão econômico-financeira
A
Universidade do Estado do Amazonas é uma Unidade Orçamentária vinculada à SECTI e que
tem suas receitas provenientes das seguintes fontes:
I – dotação anualmente consignada no Orçamento do Estado;
II – contrapartidas e cooperações financeiras oriundas de convênios, acordos, contratos, e demais
ajustes, inclusive de empréstimos e financiamentos, celebrados com outras instituições ou entidades
públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
III – receitas próprias, decorrentes de taxas, prestação de serviços, alienação de bens e venda de
produtos comercializáveis;
IV – ajudas, doações, legados e subvenções financeiras de qualquer origem lícita, desde que
aceitos por sua administração superior;
V – produto de recebimento de royalties e de cessão de marcas e patentes, na forma da legislação
pertinente.
Além disso, a UEA detém uma fonte de Recursos advinda exclusivamente do Polo Industrial de
Manaus.
8.2. Captação Institucional
Um dos grandes desafios para os gestores das Universidades Públicas tem sido garantir o
equilíbrio financeiro dessas instituições, pois assim como qualquer outro recurso, o financeiro é escasso
e precisa ser bem administrado. Mas uma Universidade, em especial a UEA, não pode estagnar-se
devido a problemas financeiros, assim, uma das alternativas utilizadas para minimizar esse problema é a
captação de recursos, seja através de convênios, parcerias, termos de cooperação, entre outros ajustes.
191
Para financiamento de projetos especiais de desenvolvimento institucional que apóiam as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, a UEA tem captado recursos financeiros de órgãos
governamentais, agências de fomento e instituições privadas, conforme Tabela 73:
Tabela 73 - Número de convênios firmados de acordo com seus vínculos, 2001 – 2011.
Vínculo
Evolução Anual
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Federal
02
02
-
03
05
04
17
14
03
17
17
Estadual
-
01
-
08
14
49
5
14
02
20
12
Internacional
-
01
-
01
04
02
06
02
03
7
08
Outros
-
09
-
-
01
01
03
02
01
4
01
02
13
-
12
24
56
31
32
09
48
38
Total
Fonte: Sistema de Informações Governamentais do Amazonas, e-SIGA/PROADM-COF-Contabilidade/UEA.
8.3. Fundação de Apoio
A Fundação Muraki foi criada em 13 de julho de 1999 como uma instituição de direito privado sem
fins lucrativos, com o objetivo de servir no apoio institucional do Instituto de Tecnologia da Amazônia
(UTAM), tendo o seu registro na Provedoria das Fundações do Ministério Público do Estado do
Amazonas.
Após a extinção da UTAM e o surgimento da UEA – Universidade do Estado do Amazonas em
2001, a Muraki passou a apoiar não só a ex-UTAM, como também toda a Universidade do Estado do
Amazonas (UEA), que há época, era recém criada.
A Fundação de Apoio Institucional Muraki tem os seguintes objetivos:
1) Geral
 apoiar o Instituto de Tecnologia da Amazônia - UTAM e a Universidade do Estado do Amazonas
- UEA , na consecução de seus objetivos finalísticos: o ensino, a pesquisa e a extensão;
 promover o desenvolvimento científico e tecnológico, as atividades artísticas e culturais, a
preservação do meio ambiente e as relações institucionais entre o Instituto de Tecnologia da
Amazônia – UTAM e a Universidade do Estado do Amazonas – UEA, a Comunidade
Universitária, e a Sociedade.
192
2) Específicos
I. Celebrar convênios, acordos, contratos, ajustes e, de outra maneira, estabelecer ou intervir nas
relações entre o Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM, a Universidade do Estado do
Amazonas - UEA e instituições de ensino, de pesquisa e de extensão, órgãos de fomento
e/ou financiamentos públicos ou privados, empresas e a sociedade em geral;
II.
Divulgar e fomentar os programas, planos, cursos e atividades de pesquisa e extensão do
Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade do Estado do Amazonas UEA;
III.
Captar recursos, gerenciar recursos externos, elaborar prestações de contas e subsidiar
relatórios no âmbito do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade do
Estado do Amazonas - UEA;
IV.
Gerenciar a prestação de serviços nas áreas administrativas, contábil, financeira e tributária;
V.
Alocar os recursos humanos e materiais, de infraestrutura, equipamentos e de consumo que
se fizerem necessários;
VI.
Promover cursos, seminários, congressos e outros eventos de capacitação, informação e
difusão de conhecimento técnico-científico;
VII.
Instituir bolsas de estudo, de pesquisa ou de extensão para o corpo docente, discente e
técnico- administrativo do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM e da Universidade
do Estado do Amazonas - UEA;
VIII. Instituir fundos de apoio específicos para atividades de ensino, pesquisa e extensão, de
apoio às atividades culturais e assistenciais do Instituto de Tecnologia da Amazônia – UTAM
e da Universidade do Estado do Amazonas - UEA;
IX.
Apoiar programas de capacitação de pessoal, de infra-estrutura, modernização de
equipamentos, visando ao bem-estar da comunidade universitária;
X.
Promover a divulgação de conhecimento científico, tecnológico e artístico, através da
consolidação, registro e gerenciamento de direitos da propriedade intelectual;
XI.
Contribuir para a concretização dos objetivos finalísticos do Instituto de Tecnologia da
Amazônia – UTAM e da Universidade do Estado do Amazonas - UEA, desenvolvendo
atividades e realizando receitas a partir de excedentes de pesquisa ou de extensão e da
promoção institucional;
193
XII.
Atuar como agente de Integração nos termos do Art. 7º do Decreto Federal nº 87.497 de
18/08/1982, celebrando convênios de estágios de estudantes de ensino superior e 2º grau,
gerenciando os recursos financeiros destinados ao pagamento das despesas dos referidos
convênios;
XIII. Aplicar integralmente seus recursos no país, visando a manutenção de seus objetivos
institucionais.
8.4. Plano de Investimentos
Para os próximos 05 anos, a UEA destaca como seus investimentos de maior aporte financeiro os
seguintes: a Construção da Cidade Universitária cuja previsão orçamentária dentro do período de
vigência do PDI é de R$ 232.468.122,00 e a criação de mais 10 Núcleos no interior do Estado cujo
investimento está estimado em R$ 70.000.000,00, ou seja R$ 7.000.000,00 por Núcleo construído.
Tabela 74 - Plano de Investimentos, 2012-2015.
Investimento
Cidade
Universitária
Núcleos de Ensino
Superior
Unidade - %
Construído
Previsão
Orçamentária (R$)
Unidade - Núcleos
Construídos
Previsão
Orçamentária (R$)
2012
2013
2014
2015
TOTAL
2,58
2,85
3
3,19
11,62
51.524.000
2
14.000.000
57.046.000
5
35.000.000
60.045.359
3
21.000.000
63.853.763
-
232.468.122
10
-
70.000.000
Fonte: PPA 2012-2015;PROPLAN/UEA.
8.5. Previsão Orçamentária e cronograma de execução (5 anos)
As receitas da UEA são provenientes dos recursos do Tesouro e de recursos próprios que são
aqueles diretamente arrecadados por meio da prestação de serviços, utilização da infraestrutura
universitária, cobrança de taxas e demais arrecadações inerentes à área de atuação da Universidade.
A estimativa da arrecadação e a fixação das despesas são elementos constituintes do processo de
elaboração da Lei Orçamentária Anual. Para o período de vigência do PDI, a UEA estabeleceu a seguinte
previsão orçamentária:
194
Tabela 75 - Previsão Orçamentária, 2012-2016.
EXERCÍCIO
GRUPO DE DESPESA
FONTE DE
RECURSO
2012
2013
2014
2015
2016
1 - Pessoal e Encargos Sociais
116
102.569.000
107.185.000
112.544.250
118.171.463
124.080.036
102.569.000
107.185.000
112.544.250
118.171.463
124.080.036
116
105.181.000
109.915.000
120.906.500
126.951.825
133.299.416
117
15.626.000
16.329.000
17.961.900
18.859.995
19.802.995
280
7.000.000
7.700.000
8.239.000
8.815.730
9.432.831
285
250.000
275.000
294.250
314.848
336.887
295
10.000
11.000
11.770
12.594
13.476
128.067.000
134.230.000
147.413.420
154.954.992
162.885.605
116
0
11.425.000
11.071.000
16.514.985
17.340.734
117
53.624.000
59.846.000
63.545.350
68.352.763
73.137.456
280
500.000
550.000
588.500
629.695
673.774
54.124.000
71.821.000
75.204.850
85.497.443
91.151.964
284.760.000
313.236.000
335.162.520
358.623.898
378.117.606
TOTAL GRUPO 1
3 - Outras Despesas Correntes
TOTAL GRUPO 3
4 - Investimentos
TOTAL GRUPO 4
TOTAL GERAL
Fonte: PPA 2012-2015;PROPLAN/UEA.
O Orçamento de 2012 já se encontra em execução, sendo que as previsões para os anos de 2013 à
2016 dependerão da aprovação do respectivo Projeto de Lei Orçamentária Anual.
Em relação ao Cronograma de Execução este é estabelecido pelo poder Executivo através de
Decreto, cabendo aos órgãos o cumprimento de tal regulamentação.
195
9.
GESTÃO DA INOVAÇÃO
O
Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade do Estado do Amazonas – NIT/UEA foi
criado por meio da Resolução nº 27/CONSUNIV-UEA, de 15 de Outubro de 2008. Por meio da
Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, que alterou a Lei delegada nº 114, de 18 de maio de
2007, teve seu processo de institucionalização atualizado passando a ser definido na estrutura
organizacional da UEA como órgão suplementar, sob a denominação de Agência de Inovação.
A criação da Agência de inovação pela UEA está em consonância com a sua missão de
proporcionar o desenvolvimento sustentável do Estado do Amazonas e dar suporte às ações que
tenham por fundamento a inovação tecnológica em todos os segmentos da ciência e da tecnologia, bem
como ao atendimento ao que dispõe a Lei Federal da Inovação (Lei nº 10.974, de 02 de dezembro de
2004) e a Lei Estadual da Inovação (Lei nº 3.095, de 17.11.2006), as demais legislações afins e suas
atualizações, que disciplinam a parceria entre universidades, institutos de pesquisa e empresas.
A Agência de Inovação da UEA é órgão responsável pela criação e o gerenciamento da política de
incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, bem como por viabilizar as estratégias e ações
relacionadas à propriedade intelectual, e a transferência de tecnologia ao setor produtivo.
Tem entre suas principais atribuições: a) identificar e desenvolver o potencial inovador da UEA,
fortalecendo assim as ações de P&D; b) difundir a cultura inventiva, protegendo a propriedade
intelectual dos processos e produtos originados nas atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão da
universidade; e c) divulgar e transferir essas tecnologias geradas.
Para o atendimento de suas atribuições, visando integrar a UEA junto à sociedade, a Agência
buscará guiar suas ações voltadas para os seguintes propósitos:
 Promover o desenvolvimento e a implementação das políticas institucionais de inovação da
UEA;
 Difundir e promover a cultura de inovação tecnológica, da proteção da propriedade intelectual
e da transferência de tecnologia no âmbito institucional;
 Zelar pela manutenção e observância da política institucional de estímulo à proteção de
criações intelectuais, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia;
196
 Fomentar, apoiar e fortalecer parcerias da UEA com órgãos governamentais, empresas e
sociedade, para a difusão de novas tecnologias;
 Capacitar, sensibilizar e assessorar docentes, discentes e técnico-administrativos da UEA nos
principais temas relacionados à gestão da inovação e à transferência de tecnologia.
9.1. Promoção da Gestão Inovação
Com o incentivo à promoção da inovação decorrente principalmente do advento da Lei de
Inovação, iniciou-se a configuração de um novo contorno de ligação social entre as Universidades, as
instituições públicas e o setor produtivo do País. A criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica tem
sido nos últimos anos a ação mais concreta da maioria das universidades na intenção de inserir em seu
contexto a cultura de inovação. Neste sentido, promover a inovação nas universidades, agindo como
articulador entre os atores da inovação tem sido a principal finalidade dos NIT até então estruturados.
A gestão da inovação é um processo contínuo e estruturado, o qual permite que uma
instituição/organização perceba novas maneiras de criar valor e vislumbrar demandas e tendências
tecnológicas e sociais, bem como potenciais oportunidades empreendedoras.
A política de Gestão da Inovação Institucional é fruto de amplas discussões, pois impacta a
universidade nos mais variados níveis, abrangendo desde seu principal eixo de atuação (as atividadesfim de Pesquisa, Ensino e Extensão) até suas áreas de apoio a gestão operacional, de recursos, logística.
Ou seja, toda área do conhecimento que produzir Inovação, o NIT/UEA estará envolvido.
Desta forma, a política de Inovação da UEA está hoje em processo de discussão, devendo ainda ser
formalizada e implementada a fim de garantir a construção de um ambiente institucional propício à
inovação e ao desenvolvimento tecnológico, especificando áreas estratégicas de fomento à inovação no
Estado do Amazonas, contribuindo para o seu desenvolvimento econômico e social.
A estruturação e a fixação de competências para a Agência encontram-se em fase de
planejamento e modelagem, definindo sua trajetória no sentido de assumir integralmente todas as
competências essenciais de um NIT, tal como definido na legislação vigente. Em sua formação, a Agência
de Inovação contará com um Diretor, 04 assessores, e dois estagiários.
197
Na estrutura organizacional da UEA a Agência de Inovação é um órgão suplementar de assistência
direta à Reitoria. Internamente, a Agência deverá ter uma estrutura mínima de forma que possa atuar
na gestão da Propriedade intelectual da universidade e da Transferência de Tecnologia.
9.2. Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia
A Assessoria de Propriedade Intelectual é a área responsável pela gestão da proteção da
propriedade intelectual da UEA, resultante das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas na
instituição. Para tanto realizará atendimento aos interessados na proteção, busca de anterioridade em
bancos de patentes nacionais e internacionais, redação do instrumento de proteção (patente, registro),
encaminhamento aos órgãos de proteção, o acompanhamento do pedido de proteção, bem como a
divulgação dos resultados de pesquisas. A GPI terá ainda a função de assessorar a Gerência de
Transferência de Tecnologia (GTT) nas negociações de transferência de tecnologia e na elaboração de
contratos.
A Assessoria de Transferência de Tecnologia terá como atribuição tratar das ações de
transferência do conhecimento e das tecnologias geradas na UEA para o setor produtivo. Além disto,
essa assessoria fará a gestão das demandas externas por Serviços Tecnológicos, recebendo,
identificando e encaminhando-os aos setores da UEA para seu atendimento. Também assessorará nas
negociações de Convênios e Contratos da UEA que envolvam a transferência de tecnologias, sendo o
órgão responsável por pareceres sobre Projetos de Inovação Tecnológica da UEA com entidades
públicas e privadas.
9.3. Gestão da Inovação nas Unidades UEA
Nas unidades a UEA a Agência de Inovação contará com a ação de Agentes de Inovação,
identificados entre os docentes das unidades, os quais atuarão na condução de processos de
identificação de oportunidades de inovação, assegurando a proteção às propriedades intelectuais e
transferência das tecnologias geradas na UEA.
198
10. GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS
10.1. Arte e Cultura
A
UEA possui algumas ações institucionais que visam o acesso da comunidade à arte, à cultura,
seja através do cinema, da dança ou da música. Dessa forma, descrevemos dois programas
que demonstram a preocupação da Universidade em sociabilizar o conhecimento através de
mecanismos simples, mas muito eficazes.
Um dos programas é o Rosas - Dança de Salão cujas atividades iniciaram em julho de 2001, é
desenvolvido pela Escola Superior de Artes e Turismo. O projeto Rosas – Dança de Salão é um programa
de ação participativa que visa integração de acadêmicos, professores, funcionários e servidores da UEA
e comunidade em geral, através da dança de salão. Além disso, promove diálogos corporais entre
gerações, ampliando a relação escola e comunidade.
Salsa, bolero, tango, flamenco. Estes entre outros ritmos fazem parte das aulas do Rosas - Dança
de salão da Universidade do Estado do Amazonas que oferece aulas de iniciação à dança de salão e da
apresentação de espetáculos no final do ano.
No ano de 2011, o Rosas completou 10 anos de existência e para comemorar a Coordenação do
programa produziu dois espetáculos com composições coreográficas baseadas em obras de
compositores renomados como Simplesmente Nelson, baseada na obra de Nelson Gonçalves e Suíte
para os Habitantes da Noite, obra do poeta amazonense Aníbal Beça.
Além de promover o desenvolvimento da dança de salão, o curso contribui para o processo de
formação dos alunos do curso regular de Dança da UEA. Além disso, busca permitir uma aproximação
entre a comunidade e os acadêmicos. A metodologia consiste em aulas práticas; aulas teóricas; mostra
de vídeos; leitura de textos sobre dança; e composição de coreografias aos ritmos de zouk, salsa, bolero,
tango, flamenco, entre outros.
Outro programa voltado para a disseminação artística é o Cine-Vídeo que cria um espaço de
referência para os estudantes, professores e funcionários da UEA, extensivo à comunidade local, para a
projeção de filmes inéditos ou pouco veiculados no circuito comercial da cidade, a fim de estimular o
interesse pela Arte Cinematográfica e sua linguagem, assim como pelas temáticas abordadas.
199
Em 2011, o Cine Vídeo ofereceu programação cultural para cerca de 160 pessoas em sessões
gratuitas, abertas ao público em geral, com projeção de filmes nacionais e estrangeiros de vários
gêneros e classificações, com o objetivo de incentivar a cultura, o lazer e a cidadania.
10.2. Esportes e Lazer
A UEA acredita que a prática de esportes é uma forma não apenas de preservação da saúde, mas
também de interação, integração entre as pessoas, por isso, juntamente com outras instituições de
ensino superior pública e privada, a UEA participa, anualmente, dos Jogos Universitários, buscando
assim desenvolver o interesse dos estudantes pelo esporte.
A ideia dos Jogos Universitários é apoiada pela administração superior da UEA que aloca recursos
do seu orçamento para subsidiar as despesas advindas com a aquisição de fardamentos esportivos,
materiais de consumo, locomoção dos estudantes competidores, entre outros. Ademais, a UEA também
participa e apóia os Jogos dos Servidores Públicos do Amazonas – JOSPAM que, entre suas modalidades,
possui futsal, natação, xadrez, dama, vôlei e etc.
10.3. Editora
Até julho de 2011, a Editora Universitária da Universidade do Estado do Amazonas operou na
condição de coordenadoria de editoração, setor, à época, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação (PROPESP) da UEA. A partir da promulgação da Lei nº 3.595, de 11 de abril de 2011, art. 5º,
item III, o setor assume nova dimensão com a reformulação da estrutura organizacional da
Universidade, tornando-se órgão suplementar vinculado diretamente ao Gabinete do Reitor. Com a
nova feição, a Editora Universitária torna-se responsável pela condução da política de publicações e
divulgação de seu material em catálogo, bem como o diálogo com as principais editoras universitárias
do país e do exterior, na perspectiva de inserir-se no mercado editorial e contribuir com a visibilidade da
produção acadêmica da instituição a que é vinculada.
Através da ação integrada de seu corpo técnico, a Editora Universitária coordena a produção
editorial de obras de natureza acadêmica, científica e cultural nas diversas áreas do conhecimento,
sobretudo, aquelas resultantes de pesquisas especializadas, promovidas e/ou desenvolvidas na UEA ou
200
com parceria desta. Assumindo, de partida, o selo editorial UEA Edições, essa casa editorial toma para si
a pluralidade de saberes com os quais o meio universitário dialoga e fomenta. Desta forma, a Editora
Universitária da Universidade do Estado do Amazonas assume para si os compromissos de auxiliar no
suprimento de bibliografias para a pesquisa, para o ensino e para a extensão – em especial, o
universitário – e construir um espaço de integração entre o saber científico produzido no âmbito da
Universidade do Estado do Amazonas e os principais centros de difusão/produção intelectual e cultural
do Brasil. A Editora almeja responsabilizar-se também pela distribuição e comercialização de sua
produção editorial no circuito universitário e no mercado editorial nacional e internacional, lançando
mão de convênios e parcerias com agências de fomento nacionais e internacionais para cumprir o
intento, e estabelecendo intercâmbio bibliográfico com outras editoras universitárias, bibliotecas e
entidades congêneres.
No fiel cumprimento de sua missão institucional, a Editora Universitária da Universidade do Estado
do Amazonas deve atuar de maneira estratégica e articulada com os profissionais de ensino e pesquisa
da instituição a fim de construir um catálogo de livros e periódicos pautado na relevância acadêmica e
social, na qualidade e na atualidade da produção bibliográfica produzida no âmbito da Universidade
e/ou por autores de instituições parceiras. Importa ainda romper a barreira do isolamento e tornar a
Editora Universitária um órgão que, embora ampare e tome como prioridade a publicação de textos de
seu corpo docente, avalia a importância estratégica de publicar estudos de pesquisadores renomados,
do Brasil ou do exterior. Por conseguinte, percebe-se que a Editora Universitária não poderá ficar
circunscrita à veiculação de obras resultantes de pesquisas de pós-doutoramento, teses de doutorado e
dissertações de mestrado de seu corpo docente, mas também deverá buscar formas específicas de
contemplar outras linhas editoriais, seja por meio da constituição de um novo selo que se venha somar
ao UEA Edições, seja ainda por meio de linha virtual, que se encarregue de publicar material de natureza
didática e/ou instrucional, tendo em vista as peculiaridades da região amazônica e as dificuldades de
bibliografias específicas que atendam, de modo satisfatório, aos cursos especiais ofertados pela
Universidade do Estado do Amazonas.
Tudo isso implica na construção de mecanismos internos sólidos que tenham por objetivo a
autorregulação da Editora Universitária, baseados nos critérios de transparência, mérito acadêmico e
demandas institucionais. A aprovação de regulamento, a constituição do Conselho Editorial, a
formulação de editais para demanda aberta, a ampliação do corpo técnico e do espaço físico, a abertura
201
de livrarias (em plataforma virtual e em lojas físicas) são desafios para os próximos anos que a Editora
Universitária precisará enfrentar a fim de tornar-se uma importante casa editorial na região Norte e
mesmo em âmbito nacional. Some-se ainda a necessidade de que a Editora Universitária possa atuar de
maneira autônoma, com a atribuição de dotação orçamentária anual, condição sine qua non para a
ampliação de suas demandas e atividades.
Tabela 76 - Número de publicações por categoria, 2008 – 2011.
Evolução Anual
Categoria
2008
2009
Textos didáticos/Universitários
2010
Total
2011
28
44
31
08
111
Nova Cartografia Social da Amazônia
-
13
40
09
62
Literatura/Estudos Literários
-
03
06
02
11
Ensaios de Ciências Sociais e Humanas
02
03
02
01
08
Total
30
63
79
20
192
Fonte: Editora Universitária/UEA.
OBS.: Dados disponíveis somente a partir de 2008.
Tabela 77 - Número de publicações, 2004 – 2011.
Publicações
Evolução Anual
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Livros
1
16
10
49
28
60
77
18
259
Periódicos
2
3
3
3
2
3
2
2
20
Total
3
19
13
52
30
63
79
20
279
Fonte: Editora Universitária/UEA.
OBS.: Dados disponíveis somente a partir de 2004.
10.4. Programas Interinstitucionais
A Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da UEA é órgão de assessoramento da Reitoria que
tem como objetivos trabalhar a inserção internacional da Universidade, divulgar oportunidades no
exterior para discentes e docentes, bem como trabalhar a mobilidade internacional.
Criada em 2011 por meio da Lei Estadual n. 3595/2011, a ARI é uma aposta da Universidade no
aprofundamento de suas relações internacionais, que anteriormente eram geridas por meio da antiga
Coordenadoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais.
O trabalho da Assessoria Internacional consiste na orientação de alunos e professores que buscam
informações sobre opções e procedimentos necessários para estudar no exterior e na elaboração de
202
acordos internacionais. Também é responsável por prestar assistência à recepção de alunos
estrangeiros pela instituição.
A atividade da Assessoria de Relações Internacionais justifica-se pela necessidade conjunta da UEA
e do Governo do Estado do Amazonas de internacionalização de suas ações universitárias, no
estabelecimento de parcerias e convênios internacionais e o consequente aprimoramento do ensino nos
níveis de Graduação e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
As relações internacionais da UEA dão-se tanto de maneira centralizada como descentralizada.
Isto quer dizer que as interações internacionais da universidade dão-se tanto em função de convênios
gerais surgidos da vontade das altas administrações das universidades envolvidas, como tendo por base
a interação direta entre professores e/ou pesquisadores (as quais, por vezes, podem resultar em
convênios gerais). Desta forma, ainda não é possível conhecer, com exatidão, todas as interações
internacionais envolvendo a UEA, sendo este um dos desafios enfrentados pela ARI.
Neste sentido, atualmente, a UEA possui convênios estabelecidos com instituições de ensino
superior de diversos países, conforme constante no Quadro 13, bem como se encontra em tratativa
com outras instituições.
Quadro 13 - Convênios da UEA com Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, 2011.
INSTITUIÇÃO
Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD),
Programa Voluntários das Nações
Unidas (UNV) e UEA.
UEA e Universidade do Porto U.Porto.
OBJETO
Alinhar as ações da UEA aos ODMs. Objetivos fixados pela
Assembleia do Milênio: 1) Erradicar a extrema pobreza e a fome; 2)
Atingir o ensino básico universal; 3) Promover a igualdade entre os
sexos e a autonomia das mulheres; 4) Reduzir a mortalidade
infantil; 5) Melhorar a saúde materna; 6) Combater o HIV/AIDS, a
Malária e outras doenças; 7) Garantir a sustentabilidade ambiental;
8) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Estabelecimento de ações voltadas ao estimulo e realização de
programas de cooperação cientifica, cultural e técnica, respeitada a
competência legalprivativa das partes signatárias.
UEA e CHU BICHAT - CLAUDE
Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em
BERNARD - Serviço de
conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as
Otorrinolaringologia e Cirurgia de
suas possibilidades pessoais.
Cabeça e Pescoço - Paris - França.
UEA e CHU PELLEGRIN - Serviço de
Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em
Otorrinolaringologia e Cirurgia de
conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as
Cabeça e Pescoço - Bordeaux suas possibilidades pessoais.
França.
UEA e CHU LA TIMONE - - Serviço
Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em
de Otorrinolaringologia e Cirurgia
conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as
de Cabeça e Pescoço - Marseille suas possibilidades pessoais.
França.
VIGÊNCIA
Início
Término
10/10/2005
1/1/2015
17/10/2006 17/10/2011
1/10/2007
1/10/2012
1/10/2007
1/10/2012
1/10/2007
1/10/2012
203
INSTITUIÇÃO
OBJETO
UEA e Universidade de LYON SUD
VIGÊNCIA
Início
Término
Realização de Programas de cooperação técnico-científica, em
conformidade com a legislação vigente, levando em consideração as
suas possibilidades pessoais.
1/10/2007
1/10/2012
Institut de
RecherchepourleDéveloppement
e UEA.
Programa de Hidrologia Espacial na Amazônia
14/9/2007
14/9/2011
UEA e Universidade de Coimbra.
Envidar esforços recÍprocos para desenvolver programas, projetos e
atividades, pesquisas de interesse acadêmico, formação,
capacitação e treinamento de recursos humanos, orientação de
dissertações e teses, participação em bancadas examinadoras de
mestrado e doutorado e intercâmbio pessoal visando contribuir
para o desenvolvimento da Região Amazônica, em todas as áreas de
conhecimento de interesse das respectivas instituições.
19/3/2008
1/7/2013
(3º Termo
Aditivo)
Universidade de Zaragoza e UEA.
Estabelecer convênio institucional de cooperação.
11/4/2008
11/4/2012
Universitàdegli Studi di MilanoBicocca e UEA.
Promover a cooperação cientifica e acadêmica, por meio de
22/12/2008 22/12/2011
intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes.
A colaboração pode incluir programas relacionados a pesquisa,
ensino e atividades de envolvimento comunitário. Pode incluir
qualquer disciplina, sempre e quando os interessados podem
encontrar adequadas contrapartes na outra instituição. A intenção
de ambas as instituições é de concretizar convênios a nível
UEA e o Departamento de Manejo
institucional em programas especificos, uma vez que os recursos
de Ecologia e Recursos Naturais
financeiros para as mesmas são assegurados. A colaboração
28/4/2009 28/4/2014
da Universidade de Ciências da
especifica pode incluir: 1) Atividades de pesquisa conjunta; 2)
Vida da Noruega.
Intercambio de docentes pesquisadores e estudantes; 3)
Participação em seminários e encontros acadêmicos; 4) Intercambio
de materiais acadêmicos e experiências; 5) Programas acadêmicos
de curta duração; e 6) Outras atividades que são apropriadas por
ambas as instituições.
SUFRAMA, UEA e o
Estipular as regras das tarefas e compromissos relacionados ao
FraunhoferEinrichtungElektronisc estabelecimento de um escritório para a promoção de atividades do 14/7/2009 14/7/2011
heNanosysteme - ENAS.
FRAUNHOFER-ENAS pela SUFRAMA, em Manaus.
Reciprocidade e compromisso mútuo, na experiência de
desenvolvimento de ensino e pesquisa, de ambas Instituições,
Universidad Nacional de Tres de
através do Núcleo Cultural e Sociedades Amazônicas da UEA e do
3/15/2009 15/3/2012
Febrero, Argentina e UEA.
instituto de Artes e Ciências de Diversidade Cultural da
Universidade Nacional de Três de Fevereiro – Argentina
Garantir vaga nas disciplinas regulares aos estudantes das
Universidades, dar apoio academico e orientação aos estudantes
que receber, assisti-lo na procura de moradia e oferecer-lhe outros
Johannes Gutenberg Universitat serviços normalmente disponiveis aos estudantes internacionais. Se
2010
31/12/2012
Mainz, Alemanha e UEA Brasil
comprometem ainda a auxiliar os estudantes na obtenção do Visto
apropriado para estudar na Universidade Anfitriã, proporcionandolhe somente Carta de Aceite. A documentação deverá atender a
legislação do pais anfitrião.
Cooperação em áreas de mútuo interesse, Intercâmbio de
UEA/Escola Superior de Madeira e
Docentes, Técnicos e Estudantes, implementação de projetos
6/7/2010
5/7/2015
Universidade Federal do Paraná.
conjuntos de ensino, pesquisa e extensão.
Atividades de Intercâmbio e reflexões sobre os avanços da
UEA e Universidade Nacional de
pesquisas de ambas instituições, participação em atividades
22/9/2010 21/9/2012
General Sarmiento.
institucionais relativas a pesquisa, ação e docência, Intercâmbio de
estudantes de graduação e pós-graduação.
Aguardando tradução da documentação que esta sendo
European Union e UEA - GEOprovidenciado pela Muraki. Após, providenciar atualização e
2010
PICTURES.
distribuição do mesmo.
204
INSTITUIÇÃO
Universidade da Beira Interior e
UEA.
UEA e Instituto Latino-Americano
da FreienUniversität Berlim.
Appalachian State University e
UEA
UEA e Universidade Fernando
Pessoa - UFP
UEA e Ministério de Educação
Superior da República de Cuba
UEA e Corte Interamericana de
Direitos Humanos.
OBJETO
VIGÊNCIA
Início
Término
Estabelecimento de ações voltadas ao estimulo e realização de
Programas de cooperação cientifica, cultural e técnica, em regime
2/12/2010 2/12/2015
de mutua cooperação e de fortalecimento institucionais, respeitada
a competência legal privativa da partes signatárias.
Estabelecer cooperação mútua em intercâmbio contínuo acerca das
diversas áreas acadêmicas, cursos, programas de licenciatura e pósgraduação, assim como pesquisa e atividades de extensão,
intercâmbio de literatura e publicações especializadas, intercâmbio
1/2/2011
31/1/2014
e/ou doação de material científico, desenvolvimento de projetos de
pesquisa conjunta, envolvendo pessoal acadêmico e estudantes de
pós-graduação provenientes de ambas as instituições.
Promoção do ensino e das atividades de pesquisa, atraves de
18/2/2011 17/2/2016
Intercâmbio Cientifico e Academico.
Estabelecer ações voltadas ao estímulo e realização de programas
de cooperação científica e técnica, respeitada a competência legal
25/4/2011 25/4/2016
privativa das partes signatárias.
Proporcionar à UEA os serviços profissionais de docentes
universitários cubanos para realizar labores acadêmicos na referida
instituição, dentro de um período de até 02 (dois) anos, a partir da 29/3/2010 29/3/2016
data de saída de Cuba, sem possibilidade de prorrogação do tempo
de estâncoa conveniado inicialmente.
Esforços com a finalidade de fortalecer suas relações,
aprofundarem o conhecimento do direito e difundir os
instrumentos internacionais para a promoção e defesa dos direitos 20/12/2011 20/12/2016
humanos, tudo em benefício de melhorar a administração da
justiça.
Fonte: Assessoria de Relações Internacionais – ARI/UEA.
Um dos grandes desafios da atuação internacional da UEA é transformar os convênios
internacionais existentes em atividades práticas, tais como intercâmbio de discentes e docentes,
estabelecimento de grupos de pesquisa conjuntos e a oferta de programas de dupla diplomação. Nesta
primeira fase, a ARI tem focado no resgate dos convênios existentes, bem como na tentativa de sua
operacionalização mediante o intercâmbio de discentes, sem detrimento, no entanto, de atividades já
existentes e conduzidas por professores da UEA.
10.4.1.
Mobilidade Acadêmica
No que diz respeito à mobilidade acadêmica, é importante destacar alguns projetos nos quais a
UEA se encontra inserida e cuja participação resultou do trabalho da antiga Coordenadoria de Relações
Internacionais e Interinstitucionais:
205
 Projeto CAPES-FIPSE, por meio do qual a UEA passará a enviar acadêmicos para cursarem um
semestre de graduação na Appalachian State University, nos EUA.
 Projetos BRAFITEC e BRAFAGRI, por meio dos quais a UEA já envia acadêmicos para cursarem
um ano de graduação na École Supérieure de Bois, SUPAGRO e ENGEES.
 Projeto BRAMEX, por meio do qual a UEA poderá enviar acadêmicos para cursar parte da
graduação em universidades mexicanas.
 Programa de Licenciatura Internacional (PLI), por meio do qual a UEA poderá enviar acadêmicos
para cursarem parte de curso de licenciatura em universidades europeias.
 Programa Ciência sem Fronteiras, financiado pelo Governo Federal, por meio do qual a UEA
poderá enviar estudantes de graduação e pós-graduação (Doutorado) das áreas de tecnologia e
saúde para realizarem parte de seus estudos em diversos países (tais como EUA, Alemanha,
Coreia do Sul, China e Índia).
Outro trabalho empreendido pela ARI é a facilitação do processo de institucionalização das
relações internacionais já realizadas por professores e pesquisadores da UEA, de modo a fornecer o
necessário respaldo institucional e facilitar a propagação de outras frentes de cooperação entre as
respectivas cooperações. Neste sentido, o apoio da Procuradoria Jurídica da Universidade tem sido
fundamental. Como resultados deste trabalho, pode-se citar: a elaboração de Nota Técnica pela
Procuradoria Jurídica sobre o tema, contendo orientações acerca dos requisitos legais a serem
observados na celebração de convênios internacionais; a elaboração de uma minuta padrão de
convênios, pela ARI, com análise da Procuradoria Jurídica.
206
11. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
É
fato que a avaliação das universidades públicas assume caráter grande interesse social, visto que
a cobrança por uma educação de melhor qualidade, mas principalmente pelo fato de que nas
instituições públicas os recursos são provenientes dos contribuintes levando a sociedade a
reclamar uma prestação de contas das atividades que são desenvolvidas com estes recursos.
A ausência de informações na maioria das universidades sobre as atividades que desenvolvem e a
sua real contribuição para a sociedade ocasionam um clima de vulnerabilidade no rechaçamento das
críticas oriundas da sociedade como um todo. Através da avaliação, a universidade pode chegar a
conhecer e descobrir uma imagem mais clara de si mesma, de seu funcionamento, conhecer seus
pontos fracos e fortes, suas vantagens comparativas, adquirir um maior controle do presente e seguir
em melhores condições para o seu futuro.
Na Universidade do Estado do Amazonas, desde o início das atividades em 2001, alguns
mecanismos de avaliação foram implementados como o Sistema de Avaliação do Desempenho Docente
(SAD) e a avaliação, após cada módulo, dos cursos de graduação ofertados na modalidade presencial
mediado, tendo como avaliadores os professores titulares, professores assistentes, coordenadores e
alunos. O objetivo do SAD é obter subsídios para a renovação do contrato temporário do professor. Ao
término do período, os discentes avaliavam o desempenho docente, através do instrumento disponível
no portal da UEA. Os resultados eram analisados pelo Coordenador de Qualidade e Coordenador
Pedagógico que emitiam parecer sobre a renovação ou não do contrato do professor temporário. Em 27
de maio de 2004, o SAD foi regulamentado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV). Através da
Resolução nº 005/2004, foram estabelecidos os critérios de assiduidade, pontualidade, desempenho
acadêmico e urbanidade no trato para avaliação do desempenho do professor. Os avaliadores
estabelecidos são: os discentes, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Qualidade e o Diretor da
Unidade Acadêmica.
Embora já existam alguns mecanismos de avaliação na UEA é necessário que a abrangência seja
ampliada para atender o determinado pela Resolução nº 129/02-CEE/AM que estabelece:
“Art. 11, XXI – os processos que visam ao credenciamento da Instituição de Ensino Superior devem
ser instruídos com informações sobre o programa interno de avaliação institucional.”
207
“Art. 21, VIII – os projetos que se destinam ao reconhecimento dos cursos de graduação devem ser
instruídos com o resultado da avaliação do curso.”
“Art. 31, com alterações da Resolução nº 92/2006 – CEE/AM – Avaliação é o processo de
diagnóstico e análise de INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que permite conhecer e aferir as condições e
a relevância dos objetivos e metas definidas pela instituição, sua implementação, eficiência, impacto
social e eficácia dos resultados.
§ 1º - A avaliação tem por foco a globalidade da instituição, dos setores e programas e visa
analisar as funções substantivas e adjetivas e será feita a qualquer tempo, servindo de suporte para
tomadas de decisões oficiais e institucionais.”
Além das exigências estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação, a Lei nº 3.656, de 01 de
setembro de 2011, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Público
Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da Universidade do Estado do Amazonas, em seu §
2º, art. 28, determina que o resultado de cada avaliação será registrado nos assentamentos funcionais
do professor e será considerado para fins de confirmação do servidor no cargo e promoção horizontal
na carreira.
O § 4º, art. 45, da citada Lei, trata da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e
Servidores Técnicos e Administrativos e estabelece que o resultado de cada avaliação será registrado
nos assentamentos funcionais do servidor e será considerado para fins de confirmação no cargo e
promoção horizontal na carreira.
A participação da Universidade do Estado do Amazonas no Sistema de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) foi uma decisão do Conselho Estadual de Educação (CEE) que em fevereiro de 2009
realizou Acordo de Cooperação Técnica com a Comissão Nacional de Educação Superior (CONAES). Para
cumprir a determinação do Conselho Estadual de Educação foi constituída, através da Portaria nº
097/2009-GR/UEA, de 02 de março de 2009, a primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UEA.
Em 08 de julho de 2010, através da Portaria nº 397/2010-GR/UEA a Comissão foi reestruturada.
A partir da inserção da UEA no SINAES, o desempenho dos alunos passou a ser avaliado através do
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a autoavaliação institucional foi realizada
com o envio do primeiro Relatório anual ao MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (INEP) e ao Conselho Estadual de Educação.
208
11.1. Modelo de Avaliação Institucional
A avaliação institucional envolve todos os campos distintos da Universidade, como: o ensino de
graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica, a produção intelectual, a extensão, ações
comunitárias,
a gestão institucional envolvendo recursos humanos, recursos orçamentários e
financeiros, infraestrutura, organização e desenvolvimento, planejamento, avaliação, informação e
prestação de serviços.
O modelo de avaliação institucional da UEA contempla todos os campos acima citados e tem a
participação da comunidade universitária (docentes, discentes, técnico-administrativo) e de
especialistas externos.
A operacionalização da avaliação institucional ocorre através de diversos subsistemas avaliativos e
a consolidação dos dados provenientes de diferentes práticas avaliativas exige um modelo integrado
(sistema) de avaliação institucional.
Os subsistemas avaliativos estão voltados para:
a) Autoavaliação Institucional, de responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e
realizada nos termos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
b) Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de responsabilidade da Pró-Reitoria
de Planejamento (PROPLAN) através das Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e da
Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização.
c) Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Comissão Avaliadora
constituída pelo Conselho Estadual de Educação.
d) Autoavaliação dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento
(PROPLAN)/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação Institucional.
e) Avaliação do Desempenho Discente, com a participação dos alunos de graduação da UEA no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é de responsabilidade da PROGRAD,
Coordenadores Pedagógicos de Cursos de Graduação e Secretaria Geral.
209
f) Avaliação do Desempenho Docente, com a utilização dos resultados da avaliação do professor
em estágio probatório e da avaliação para a promoção por mérito acadêmico.
g) Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos,
com a utilização dos resultados da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores
Técnicos e Administrativos em estágio probatório e da avaliação para a promoção por merecimento.
11.2. Princípios
A avaliação institucional da UEA é baseada nos seguintes princípios:
Globalidade – a avaliação deve ser sistemática, global, envolvendo antecedentes, processo,
contexto e produto. Deve abranger todas as formas de trabalho da universidade, respeitadas as suas
diversidades e complexidades, todas as dimensões e aspectos da vida acadêmica.
Respeito à Identidade, à Missão e à História da Instituição – o processo avaliativo deve respeitar
os valores e a cultura da UEA. Esse princípio sugere olhar a história da construção da UEA, sua
efetividade e relevância.
Legitimidade – se expressa através de metodologias capazes de garantir o estabelecimento de
instrumentos adequados para a formulação de critérios de avaliação que tenham caráter educativo,
formativo e favoreçam a construção da cidadania.
Continuidade – a avaliação deve ser um processo contínuo e permanente, para ser possível criar
uma cultura de avaliação educativa internalizada no cotidiano da UEA. Processos avaliativos pontuais e
fragmentados produzem uma falsa idéia da avaliação, que deve ser um processo muito mais amplo,
requerendo juízos sobre o valor e o mérito da instituição.
11.3. Objetivos
210
11.3.1.
Geral
 Implementar um programa de acompanhamento e avaliação institucional que abranja aspectos
internos e externos de sua atuação e que sirva como instrumento de melhoria da participação
como Universidade e agente social.
11.3.2.
Específicos
 disseminar ações permanentes de acompanhamento e avaliação institucional que envolvam
toda a comunidade universitária;
 acompanhar e avaliar o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica e
/ou produção intelectual, a extensão, a gestão institucional e o desempenho dos recursos
humanos (docente e técnico-administrativo).
 sistematizar o processo de acompanhamento e avaliação institucional nas áreas de atuação da
universidade.
11.4. Etapas
A avaliação institucional da UEA compreende as etapas de preparação, desenvolvimento e
consolidação.
1ª Etapa: Preparação
 Coordenação da Avaliação Institucional.
O Acompanhamento e Avaliação Institucional da UEA será coordenado no âmbito da
Universidade, pela: PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação e da Coordenadoria de
Desenvolvimento e Modernização; PROGRAD, Coordenadores de Cursos e Secretaria Geral; Comissão
211
Própria de Avaliação (CPA) e, Comissão Local de Avaliação nas Unidades Acadêmicas, Órgãos
Suplementares, Órgãos de Atividade-Meio e Órgãos de Atividade-Fim.
 Sensibilização da comunidade universitária.
O comprometimento de todos os dirigentes em todos os níveis da administração universitária é
fundamental nas diversas instâncias do processo avaliativo, para que se estabeleçam as formas de
efetiva participação da comunidade universitária. As práticas avaliativas devem ser construídas
coletivamente para que ocorra o envolvimento de todos.
Na elaboração dos subsistemas, deve ser considerada a legislação que normaliza o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a legislação do Conselho Estadual de Educação
(CEE) que regulamenta o ensino superior no Estado do Amazonas e a Lei nº 3.656, de 01 de setembro de
2011, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e dos
Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.
2ª Etapa: Desenvolvimento
 Autoavaliação Institucional
Na autoavaliação ou avaliação interna a essência intrínseca de que se reveste é conhecer os
processos e procedimentos que estão em desenvolvimento e que se deseja melhorar. Os atores do
processo de autoavaliação são todos os que formam a comunidade universitária.
A condução dos processos de avaliação interna é de responsabilidade da Comissão Própria de
Avaliação (CPA). A CPA prevista no art. 11, da Lei nº 10.861, regulamentada pelo art. 7º, parágrafos e
itens, da Portaria nº 2.051/04-MEC foi constituída no âmbito da UEA com a participação de
representantes discentes, docentes, técnico-administrativo e da sociedade civil organizada. A
autoavaliação institucional é realizada anualmente.
A CPA leva em conta as dimensões de referência para o processo de autoavaliação institucional
estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, artigo 3º, abaixo especificadas:
212
I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II. a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas formas de operacionalização,
incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e
demais modalidades;
III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio
ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV. a comunicação com a sociedade;
V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos
colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos
segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
VII. infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e comunicação;
VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação
institucional;
IX. políticas de atendimento aos estudantes;
X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
O Conselho Estadual de Educação aponta no Título III, da Resolução nº 129/02, que trata da
Avaliação Institucional, os seguintes aspectos como foco da avaliação:
I – administração geral: garantia de liberdade operacional oferecida pela entidade mantenedora,
efetividade do funcionamento dos órgãos singulares e colegiados e eficiência das atividades-meio em
relação aos objetivos finalísticos;
II – regime acadêmico: adequação à realidade local ou regional e, quando exigido, nacional, dos
currículos dos cursos de graduação, e formas de acompanhamento de sua execução e do rendimento
acadêmico;
213
III – integração sócio-econômica: significado do relacionamento da instituição com a comunidade
local e regional por meio de programas de extensão e de prestação de serviços;
IV – produção cultural, científica e tecnológica: produtividade em relação à disponibilidade de
docentes e técnicos qualificados, considerados em seus regimes de trabalho.
Os avaliadores são os docentes, discentes, técnicos e administrativos, que constituem o corpo
social da UEA. A autoavaliação leva em conta dados primários coletados através de questionários e
dados secundários coletados nos Relatórios de Gestão, Relatório de Autoavaliação dos Cursos de
Graduação, Relatório de Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, Relatório de Avaliação do PDI,
Relatórios de Avaliação de Desempenho dos Docentes e dos Técnicos e Administrativos da UEA. O
produto final do processo de autoavaliação institucional é um Relatório que deverá ser amplamente
divulgado para a comunidade universitária através da página da UEA, reuniões, seminários, e
encaminhada cópia ao MEC/INEP.
 Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
Elaborado para um interstício de 5 (cinco) anos, o PDI identifica a UEA, no que diz respeito à sua
filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua
estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou que pretende desenvolver. A
responsabilidade para o acompanhamento e avaliação do PDI é da PROPLAN através das
Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e a de Desenvolvimento e Modernização. A
periodicidade da avaliação é trimestral e o foco da avaliação são as ações e metas estabelecidas para
serem operacionalizadas no ano. Os avaliadores são os Pró-Reitores, Diretores de Unidades Acadêmicas,
Diretores de Órgãos Suplementares e Coordenadores/Gerentes de Projetos. O instrumento para coleta
dos dados primários é o questionário e para os dados secundários os Relatórios de Gestão e Relatórios
de Prestação de Contas. O produto final é um Relatório que será disponibilizado para a CPA e os
Coordenadores/Gerentes responsáveis diretamente pela operacionalização das ações e metas.
 Autoavaliação dos Cursos de Graduação
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A coordenação da autoavaliação dos Cursos de Graduação é de responsabilidade da
PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação, que anualmente deverá realizar a
autoavaliação de todos os cursos de graduação. No projeto de autoavaliação dos cursos de graduação a
matriz orientadora é a utilizada pelo Conselho Estadual de Educação do Amazonas para o
reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da UEA. A referida matriz
orientadora foi adaptada do Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação adotado pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Esta matriz é composta de três
categorias: (1) organização didático-pedagógica; (2) corpo docente, corpo discente e corpo técnicoadministrativo e (3) instalações físicas. A coleta de dados é realizada através de questionários aplicados
aos avaliadores que são os discentes, os docentes, os coordenadores (Pedagógico/Qualidade) e o
Diretor da Unidade Acadêmica. Os resultados da autoavaliação deverão ficar registrados em Relatórios
e disponibilizados no portal da UEA para a comunidade universitária e para as Comissões Externas de
Avaliação dos cursos de graduação.
 Avaliação Externa dos Cursos de Graduação
Avaliação externa é realizada por comissões avaliadoras do Conselho Estadual de Educação ou de
avaliadores externos, sem vínculos diretos com a Universidade, possibilitando um trabalho imparcial,
tendo como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos
de avaliação e nos relatórios das autoavaliações dos cursos de graduação e institucional. A finalidade da
avaliação é o reconhecimento ou a renovação do reconhecimento dos cursos de graduação. A
constituição da Comissão Avaliadora foi estabelecida no § 2º, art. 2º, da Resolução nº 92/2006 –
CEE/AM, que determina: 2 (dois) avaliadores, escolhidos entre professores cadastrados como
avaliadores no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP ou que possuam
comprovada experiência na área específica do curso submetido a reconhecimento; 1 (um) Assessor
Técnico do Conselho Estadual de Educação do Estado do Amazonas – CEE/AM e 1 (um) membro da
Câmara de Ensino Superior do CEE/AM. A avaliação é realizada após o encaminhamento do processo de
reconhecimento ou renovação do reconhecimento de cursos de graduação ao CEE pela UEA. Na
avaliação externa são estabelecidos conceitos de 1 a 5, as dimensões avaliadas são: organização
didático-pedagógica; corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo; e as instalações
físicas. Dependendo do resultado da avaliação a aprovação do reconhecimento ou da renovação do
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reconhecimento do curso é por tempo determinado, variando de 3 (três) a 5 (cinco) anos. Os resultados
da avaliação externa são consolidados pela UEA em Relatórios enviados para os Diretores e
Coordenadores da Unidade Acadêmica em que está vinculado o curso foco da avaliação.
 Avaliação do Desempenho Discente
A partir de 2009 os alunos de graduação da UEA iniciaram a participação no Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (ENADE). O objetivo é o de aferir o desempenho dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento
e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados
à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. A coordenação do processo na UEA
é da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação com os Coordenadores de Cursos de Graduação e com a
Secretaria Geral. A avaliação é realizada anualmente, aplicado aos estudantes de cada área por triênios
pelo MEC/INEP/CONAES. Através da aplicação de uma prova de conhecimento geral e específico de
cada área aos estudantes é aferida as competências, habilidade e conteúdos agregados durante a
formação. O resultado final é disponibilizado pelo MEC/INEP, conforme escala de cinco níveis, no
Cadastro e-MEC e no Diário Oficial da União.
 Avaliação do Desempenho Docente
Através da Resolução nº 028/2010 do CONSUNIV/UEA foram aprovadas as normas para avaliação
de desempenho dos integrantes da carreira de magistério público superior da UEA em estágio
probatório. A coordenação é de responsabilidade de uma Comissão constituída na Unidade Acadêmica
de lotação do avaliado. O período de avaliação é de 12, 24 e 36 meses. Os indicadores estabelecidos
para avaliação são a assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato,
atualização curricular e produtividade acadêmica. Os avaliadores são os discentes, o próprio docente
com a autoavaliação, a chefia coligada, formada pelo Coordenador Pedagógico do curso e pelo Diretor
da Unidade. Os indicadores para avaliação são o plano individual de trabalho do docente, o relatório de
atividades do docentes, formulário de autoavaliação docente, formulário de avaliação da chefia coligada
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e o formulário de avaliação discente. A Comissão emite relatório parcial e no final o relatório do
desempenho do docente para efetivação no cargo ou não. O resultado é submetido ao Conselho
Acadêmico da Unidade e enviado para deliberação do Reitor.
 Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e servidores Técnicos e Administrativos
Através da Resolução nº 005/2011-CONSUNIV/UEA foi regulamentado o Sistema de Avaliação de
Desempenho durante o período de estágio probatório dos servidores técnico-administrativos e
procuradores jurídicos. A coordenação da avaliação é da Comissão de Avaliação do Estágio Probatório e
de Estabilidade e a periodicidade é constituída de 6 (seis) etapas, sendo: 6º (sexto), 12º (décimo
segundo), 18º (décimo oitavo), 24º (vigésimo quarto) e 30º (trigésimo)
mês. Os indicadores
estabelecidos são assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato,
participação em atividades próprias da Universidade.
A avaliação realizada através da Ficha de
Avaliação de Desempenho. Os avaliadores são a Chefia imediata e uma Comissão, constituída por
servidores técnico-administrativos, membros da Procuradoria Jurídica e da Coordenadoria de Recursos
Humanos. O produto é o Relatório parcial das etapas e o Relatório final de desempenho. O resultado é
enviado para deliberação do Reitor e para subsidiar Programas de Treinamento e Desenvolvimento.
3ª Etapa: Consolidação
 Divulgação dos resultados.
Com base nos dados levantados, a divulgação dos resultados ocorrerá por meio de relatórios,
disponíveis no portal www.uea.edu.br à comunidade interna e à comunidade externa. Dessa forma, a
UEA se revelará à sociedade, com consciência e responsabilidade.
 Reorientação das ações institucionais.
Para que a avaliação produza resultados úteis, faz-se necessário que ações sejam desencadeadas
para que a comunidade universitária discuta quais as estratégias e procedimentos podem ser adotados
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para se alcançar a melhor qualidade. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) deverá ter suas
ações adequadas as novas reorientações da Instituição.
11.5. Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
A propositura de uma avaliação não se encerra em si mesma. A sua continuidade dar-se-á com a
implementação de ações que atuem como solucionadores e ou minimizadores dos aspectos
considerados negativos à eficiência, à eficácia e à efetividade da UEA.
O acompanhamento é, portanto, fundamental para as retificações e ajustes necessários à
dinâmica do processo. Este somente se tornará contínuo e sistemático com a adoção de mecanismos
institucionalizados.
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ANEXOS
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Download

2 - PDI 2012-2016 - plano de desenvolvimento institucional