Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Matemática
1
Profª. Ma. Suely Melo de Castro Menezes
Diretora Geral
Profª. Ma. Karina Melo de Castro Menezes
Vice-Diretora
Profª. Ma. Maria Beatriz Mandelert Padovani
Diretora Pedagógica
Profª. Simone Melo de Castro Menezes
Diretora Acadêmica
Marcos Antonio Silveira Santos
Diretor Administrativo-Financeiro
2
SUMÁRIO
1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
05
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
05
1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA
05
1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
05
1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
05
1. 5 PERFIL INSTITUCIONAL
06
1.5.1 Histórico da IES
06
2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO
13
2.1 DENOMINAÇÃO
13
2.2 ATO LEGAL DE AUTORIZAÇÃO
13
2.3 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
13
2.4 TOTAL DE VAGAS ANUAIS
15
2.5 CARGA HORÁRIA
15
3 PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA
16
3.1 JUSTIFICATIVA
16
3.1.1 Marco Legal
17
3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores
19
3.1.3 Modalidade e Habilitações
24
3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas
24
3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura
25
4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
25
4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará
25
4.2 Justificativa do curso de Licenciatura em Matemática
27
5 FORMA DE ACESSO AO CURSO
29
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR –
OBJETIVOS, PERFIL
DO EGRESSO,
32
COMPETÊNCIAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
6 . 1 OBJETIVOS DO CURSO
32
7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
33
7.1 HABILIDADE E COMPETÊNCIAS
33
8 ATENDIMENTO AO DISCENTE
34
3
8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - NAP
34
8.2 NÚCLEO DE PESQUISA
35
8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS
35
8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
36
8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO - NIE
36
8.6 SETOR DE INCLUSÃO
36
9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
37
10
INSTALAÇÕES,
EQUIPAMENTOS,
RECURSOS
TECNOLÓGICOS
E
37
BIBLIOTECA
11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
38
12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
40
12.1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM
40
MATEMÁTICA
12.1.1 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Comum
42
12.1.2 Ementas e Bibliografias do Eixo Estruturante de Área
58
12.1.3 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Específica
73
13- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO-FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E
90
DA APRENDIZAGEM
14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
93
14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM
93
UTILIZADOS NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
98
15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
99
11 ESTÁGIO CURRICULAR
102
Anexos
4
1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
Nome:
Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará
CNPJ:
06.210.266/0001-45
End.:
Av. Almirante Barroso, 777 Bairro: Marco
Cidade:
Belém
Fone:
91 3344.0777
UF:
PA
CEP:
66.093-020
UF:
PA
CEP:
66.017-000
UF:
PA
CEP:
66.093-410
PA
CEP:
66.017-000
Fax: 91 3344.0777
1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA
Nome:
Suely Melo de Castro Menezes
End.:
Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto 1801
Cidade:
Belém
Fone:
91 3230.5309
E-mail:
[email protected]
Fax:
1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
Nome:
Faculdades Integradas Ipiranga
CNPJ:
06.210.266/0001-45
End.:
Av. Almirante Barroso, 777
Cidade:
Belém
Fone:
91 3344.0777
E-mail:
[email protected]
Fax: 91 3344.0777
1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
Dirigente Principal da Instituição de Ensino
Cargo:
Diretora Geral
Nome:
Suely Melo de Castro Menezes
End.:
Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto 1801
Cidade:
Belém
Fone:
91 3230.5309
e-Mail:
[email protected]
UF:
Fax:
5
Dirigente Principal da Instituição de Ensino
Cargo:
Vice-Diretora
Nome:
Karina Melo de Castro Menezes
End.:
Rua dos Mundurucus, 3326
Cidade:
Belém
Fone:
91 3229.1203
e-Mail:
[email protected]
UF:
PA
CEP:
66.040-270
Fax:
1.5 PERFIL INSTITUCIONAL
1.5.1 Histórico da IES
O GRUPO IPIRANGA oferta, em Belém – Pará, há 30 anos, educação de alto nível. Seu ponto de
partida foi a fundação do Colégio Ipiranga, que, atualmente, trabalha com os três níveis da Educação Básica –
Educação Infantil (a partir dos 2 anos de idade), Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º
ano), sendo voltado para a formação plena e integral do educando e apoiado por equipe de educadores que
consolidam a sua identidade, colocando em prática um sistema de política educacional com base nas mais
avançadas linhas de direcionamento pedagógico, buscando, permanentemente, a aprendizagem significativa do
aluno.
O ano de 2010 foi marcante para o GRUPO IPIRANGA, quando suas Instituições de Ensino Superior
(Faculdade Ipiranga, Faculdade de Tecnologia Ipiranga, Faculdade de Tecnologia da Amazônia, que nasceram,
respectivamente, em 2005, 2007 e 2002) foram devidamente integradas, de acordo com as Portarias MEC nos.
1.746, de 22 de dezembro de 2009 e 2.372, de 29 de dezembro de 2010, passando a receber apenas a
denominação de FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, que têm como Mantenedora a Associação para o
Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA).
O Ensino, no GRUPO IPIRANGA, é acompanhado, de perto, pela Extensão e Responsabilidade Social,
por meio da Fundação Ipiranga, fruto do sonho institucional de manter viva a cultura paraense, preservando e
promovendo ações culturais, além de atuar nas manifestações artísticas, possibilitando ao cidadão o acesso à
arte, à cultura e à educação, pilares do desenvolvimento humano.
Uma história repleta de sonhos alcançados merece ser contada minuciosamente, de maneira precisa,
para que todo o seu percurso seja bem compreendido, assim como o surgimento de cada um de seus
componentes. E uma boa história também se conta de trás para frente, começando, então, pelas FACULDADES
INTEGRADAS IPIRANGA.

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA nasceram da iniciativa do GRUPO IPIRANGA em oferecer
ensino superior de qualidade, incluindo cursos de Pós-graduação. Sua origem foi a Faculdade Acesso (Portaria
nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005), então mantida pelo Instituto de Acesso à Educação Superior (INAE). A
6
mudança de nome para Faculdade Ipiranga se deu por meio da Portaria nº. 701, de 27 de setembro de 2006,
com mantença posteriormente transferida para a Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará
(ADEPA), de acordo com a Portaria nº. 889, de 18 de outubro de 2007.
Seu credenciamento pelo Ministério da Educação data de 2005, como Faculdade Ipiranga (Portaria
Ministerial nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 20 de outubro do mesmo
ano).
Primeiramente, cursos de bacharelado devidamente aprovados pelo MEC foram ofertados a partir de
dezembro daquele ano (Administração, Jornalismo e Turismo). Posteriormente, passou a ofertar, também, o
curso de Licenciatura em Pedagogia.
Visando à grande demanda do mercado de trabalho voltado aos cursos tecnológicos, o GRUPO
IPIRANGA credenciou, junto ao MEC, a Faculdade de Tecnologia Ipiranga (Portaria Ministerial nº. 101, de 24 de
janeiro de 2007), apta a ofertar os cursos de graduação tecnológica em Estética e Cosmética, Gestão Comercial,
Gestão Pública e Processos Gerenciais.
Em 2009, o GRUPO IPIRANGA assumiu a gestão da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ),
credenciada em 19 de dezembro de 2002, pelo MEC (Portaria nº. 3.640/2002), ainda como Centro de Educação
Tecnológica da Amazônia (CFAZ), e autorizada pela mesma Portaria a ofertar o Curso Superior de Tecnologia
em Criação e Produção Publicitária. A mudança de categoria ocorreu em 2004, através do Decreto nº. 5.225, de
1º de outubro, quando o Centro passou a se chamar Faculdade de Tecnologia da Amazônia, projetada para
atender às demandas específicas de nossa Região Amazônica, carente de profissionais qualificados, que já
estejam no mercado ou necessitem acompanhar as novas demandas tecnológicas nas diversas linhas
profissionais.
Naquele ano, a FAZ já estava ofertando os cursos de graduação tecnológica em Design Gráfico,
Comunicação Institucional, Produção Publicitária, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Gestão em
Logística, Gestão em Segurança Privada, Gestão em Marketing, Sistemas de Telecomunicações, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Radiologia.
Em 2010, a Portaria nº. 721, de 11 de junho, autorizou a Transferência de Mantença da FAZ para a
ADEPA. Com diversos cursos em funcionamento, sob uma mesma gestão acadêmica, pedagógica e financeira,
o GRUPO IPIRANGA decidiu somar as competências de cada uma de suas Instituições de Ensino Superior e
solicitar ao MEC a unificação de Mantença das IES, agora sob a responsabilidade da Associação para o
Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA). Ainda em função destas peculiaridades, decidiu-se pela fusão
das três Instituições, transformando-as em uma só, denominada FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
(Portaria nº. 2.372, de 29 de dezembro de 2010).
Atualmente, todos os cursos supracitados continuam sendo ofertados e, recentemente, as
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, visando à fundamental formação de professores, foram autorizadas
pelo MEC a ofertar o Curso de Licenciatura em Português, recebendo, ainda, parecer favorável à oferta de
Licenciaturas em Geografia e Matemática (esta obteve conceito máximo – nota 5 – da Comissão de
Especialistas do Ministério da Educação responsável pela verificação in loco).
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecem, ainda, 24 cursos de Pós-graduação Lato
Sensu, em diversas áreas do conhecimento: Biologia Aplicada ao Ensino Superior; Desenvolvimento Humano;
7
Educação Ambiental; Educação a Distância e Novas Tecnologias; Educação Inclusiva; Ensino da Matemática;
Ensino de História do Brasil; Estudos Avançados em Texto, Discurso e Ensino; Gestão Ambiental e
Desenvolvimento Sustentável; Gestão da Docência no Ensino Superior; Gestão de Pessoas; Gestão e
Responsabilidade Social; Gestão Educacional; Informática Educativa; Jornalismo Político e Mídia; Leitura e
Formação de Leitores; Linguagem e Comunicação nas Organizações; Literatura, Cultura e Ensino; Microbiologia;
Pedagogia Empresarial; Psicopedagogia; Relações Interpessoais e Habilidades Interpessoais; Técnicas de
Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm estreita parceria com a Fundação Ipiranga, que se
empenha na preservação da cultura local, transformando sonhos em realidade, com a contribuição de artistas da
região que, através de ações culturais, incentiva e estimula a arte, contribuindo para a valoração da cultura nas
suas mais variadas formas, não somente com espaços e espetáculos culturais, mas auxiliando no
desenvolvimento da formação sociocultural do artista.
A Fundação Ipiranga tem o diferencial de atuar, também, como promotora de um processo de
Responsabilidade Social, contribuindo efetivamente para a transformação de ambientes socioculturais, o que
garante a melhoria do espaço paraense.
a)
Ações:

Culturais
1. Prêmio Bolsa Ipiranga de Artes Visuais e Prêmio Literatura (Poesia e Conto);
2. Calendário Cultural;
3. Projeto de Apoio Cultural às Aldeias indígenas do Rio Xingu;
4. Oficina de grafismo na Aldeia Asurini do Koatinemo;
5. Consolidação da cultura indígena através da produção artesanal.

Educacionais
1. Bolsa universitária integral para professores de aldeia indígena da reserva do Koatinemo;
2. Contratação e remuneração de professores e estagiários para medidas sócio-educativas em
creches e orfanatos;
3. Doação de materiais escolares para escolas de aldeias indígenas;
4. Doação de materiais escolares para escolas de bairros periféricos;
5. Doação de materiais escolares para salas e bibliotecas de creches e orfanatos.

Sociais
1. Museu do Índio do Pará;
2. Projeto de Apoio Médico-Odontológico nas Aldeias do rio Xingu;
3. Processo de ampliação para atendimento nas seguintes áreas: oftalmológica, clínica geral e
ginecologia;
4. Apoio humanitário a aproximadamente 500 crianças de creches e orfanatos, com distribuição de
roupas, brinquedos e cestas básicas;
5. Apoio humanitário a bairros periféricos para 100 famílias, com alto índice de pobreza, com
distribuição esporádica de alimentos, roupas e brinquedos;
8
6. Apoio na comercialização de artesanato indígena, através de cooperação técnico-científica e
cultural com instituições parceiras;
7. Projeto de implementação de tecnologia limpa nas aldeias – Placas solares e bomba d’água;
8. Projeto Museu do Índio de Altamira.
b) ESPAÇOS:

Sítio-escola Acapu
Com sua natureza exuberante e seus espaços planejados, pode ser palco de momentos cheios de
magia, alegria e descontração, tais como: excursões educacionais, empresariais e turísticas, capacitações
para grupos de professores, alunos e profissionais ou empresários, seminários, congressos, mesas redondas
e eventos sociais.
Está situado no município de Marituba, em plena área urbana, no bairro Decouville, distante apenas
20 minutos do centro de Belém. Possui uma reserva ecológica com 12.000 m2 de mata nativa, enriquecida
com recantos maravilhosos que nos reportam aos mitos e lendas da Região Amazônica, estimulando a
preservação da fauna e da flora.

Teatro da Fundação Ipiranga
Um espaço detalhadamente projetado com todos os requintes de um teatro para garantir a
funcionalidade e conforto, possui moderno sistema de som, iluminação, palco e camarins, permitindo
apresentações musicais, atividades artísticas, eventos sociais, educacionais e culturais, entre outros.

MANTENEDORAS
O GRUPO IPIRANGA, atualmente, é composto por diversas instituições – Colégio Ipiranga;
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA e Fundação Ipiranga, possuindo, nos termos da legislação
vigente, as seguintes Mantenedoras.
► O Instituto de Desenvolvimento Educacional Norte e Nordeste (IDENN) foi criado em 11 de dezembro de
2003, como uma entidade civil com fins lucrativos, registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas
Jurídicas da Comarca de Belém sob o número 21.466, cadastrado no Ministério da Fazenda sob o número
06.037.579/0001-43 e credenciado no Conselho Estadual de Educação. É a instituição mantenedora do
COLÉGIO IPIRANGA nos níveis de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
► A Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA), mantenedora das FACULDADES
INTEGRADAS IPIRANGA e do COLÉGIO IPIRANGA, no nível de Ensino Médio, foi criada no dia 09 de
março de 2004 como uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
sediada no Município de Belém, possuindo os seguintes objetivos: “Criar, instalar, manter e promover a
expansão de Institutos de Ensino Superior, podendo também desenvolver suas atividades nos demais níveis
do ensino”.

MISSÃO DO GRUPO IPIRANGA
Transformar indivíduos, conferindo-lhes cidadania, por meio da construção do saber, da educação e
da formação profissional.

FINALIDADES DO GRUPO IPIRANGA
9
Para o atendimento de sua missão, o GRUPO IPIRANGA possui a finalidade de oferecer formação
básica e profissional de nível superior à comunidade regional, com base em demandas específicas,
constituindo-se num importante agente concessor de cidadania e empregabilidade, assim como formador de
um profissional consciente da necessidade da constante evolução e capacitado para o mercado de trabalho.
Por meio de sua Fundação, ainda tem como finalidade a realização de ações para o desenvolvimento do bem
comum e o estímulo a produções culturais regionais, nas áreas de artes plásticas, literatura, música, dentre
outras, que são compartilhadas com a comunidade.

OBJETIVOS DO GRUPO IPIRANGA
Dentre seus objetivos, destacam-se:
1. Oferecer educação de qualidade nos níveis de educação infantil, fundamental, médio, superior e de
pós-graduação, visando ao pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da
cidadania;
2. Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
3. Promover e incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento
da ciência e à difusão da cultura, para, desse modo, desenvolver o entendimento do homem consigo
mesmo e com o meio em que vive;
4. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
dando ênfase especial ao ser humano, mediante o estímulo às atividades de extensão, na forma de
serviços especializados à comunidade;
5. Promover a extensão aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e
benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
6. Preservar os valores éticos, morais e cívicos, contribuindo para aperfeiçoar a sociedade, na busca do
equilíbrio e realização do homem enquanto ser individual e coletivo;
7. Promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, proporcionando a
possibilidade de acesso e permanência na sua vida escolar da educação infantil ao ensino superior;
8. Traduzir-se numa oportunidade de ensino ao postulante ao ensino superior, eis que se situa num
interessante espaço alternativo entre o ensino público e o privado;
9. Articular-se com os segmentos produtivos regionais, promovendo cursos tecnológicos de graduação
que atendam diretamente às demandas na comunidade na qual se insere, promovendo o
desenvolvimento regional e individual dos cidadãos;
10. Possibilitar o desenvolvimento de tecnologias direcionadas especificamente às necessidades locais;
11. Integrar-se aos poderes públicos municipais de sua região geo-educacional, contribuindo para o seu
desenvolvimento sustentado, através da proposição de cursos sintonizados com as políticas locais de
expansão e crescimento social;
12. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos;
13. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo
do trabalho;
10
14. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de
processos e a produção de bens e serviços;
15. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes
da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
16. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de
trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
17. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos
cursos e seus currículos;
18. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e a respectiva organização
curricular;
19. Promover e divulgar atividades de caráter cultural, instrutivo, assistencial, técnico-científico, artístico,
literário e esportivo.

ÁREA(S) DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA
AS ÁREAS PROFISSIONAIS DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA ESTÃO ABAIXO DISCRIMINADAS:
► Colégio Ipiranga
 Educação Infantil
 Ensino Fundamental
 Ensino Médio
► Faculdades Integradas Ipiranga
EDUCAÇÃO
 Licenciatura em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa
 Licenciatura em Pedagogia
 Licenciatura em Geografia
 Licenciatura em Matemática
 Licenciatura em Ciências Biológicas
 Licenciatura em História
HUMANAS
 Bacharelado em Administração
 Bacharelado em Turismo
COMUNICAÇÃO
 Bacharelado em Jornalismo
 Curso Tecnológico em Design Gráfico
GESTÃO
 Curso Tecnológico em Gestão Comercial
 Curso Tecnológico em Gestão de Logística
 Curso Tecnológico em Gestão de Marketing
 Curso Tecnológico em Gestão Financeira
 Curso Tecnológico em Gestão de Segurança
 Curso Tecnológico em Gestão de Recursos
Privada
Humanos
 Curso Tecnológico em Gestão Pública
 Curso Tecnológico em Processos Gerenciais
SAÚDE
 Curso Tecnológico em Estética e Cosmética
 Curso Tecnológico em Radiologia
11
TECNOLOGIA
 Curso
Tecnológico
em
Análise
e
Desenvolvimento de Sistemas
 Curso
Tecnológico
em
Redes
de
Computadores
► Fundação Ipiranga

Cultura
 Ações para o desenvolvimento do bem comum
12
2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO
2.1. DENOMINAÇÃO
Licenciatura em Matemática
2.2 ATO LEGAL DE AUTORIZAÇÃO
Portaria MEC nº580, de 17/03/2011. Publicada em D. O. U de 21/03/2011.
2.3 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
Dados Pessoais
Nome:
Elielson Ribeiro de Sales
End.:
Av. 25 de Setembro, nº 74 B, Edifício Heliana, Apto 302- São Brás
Cidade:
Belém
Fone:
(91) 9166 47 10
e-Mail:
[email protected]
CPF:
304 126 922-87
UF: Pa
CEP: 66093-635
Fax:
RG:
1 775 376 SSP/Pa
Titulação
Formação
Descrição
Graduação
Licenciado Pleno em Matemática/ UEPA
Especialização
Especialização em Informática e Educação/ UNAMA
Mestrado
Educação em Ciências e Matemáticas/ UFPA
Doutorado
Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho
Experiência Profissional de Ensino
Item
Descrição
Pts.
13
1
Professor das Faculdades Integradas Ipiranga
2
Professor de Matemática da Sala de Recursos Multifuncionais do
Instituto Felipe Smaldone/SEDUC-PA.
Experiência Profissional Relevante na Área Profissional do Curso
Item
Descrição
Pts.
Professor do Centro Universitário de Rio Preto-UNIRP nas disciplinas
1
Tópicos Especiais em Educação Matemática e o Ensino e
Aprendizagem de Matemática para Estudantes com Deficiência.
2
Bolsista de Doutorado do projeto: A visualização no Ensino de
Matemática no Contexto da Educação de surdos.
Publicações
Item
Descrição
Pts.
1
A comunicação Matemática e os Desafios da Inclusão/2009.
2
Geometria, Literatura Infantil e Língua de Sinais: nexos e reflexos de
uma experiência em um ambiente inclusivo e aprendizagem/2009.
Matemática Visual: um olhar etnomatemático sobre uma prática
3
docente com alunos surdos/2010.
4
Quando a sala de aula é a cidade: um projeto de ensino
interdisciplinar com alunos surdos/2010.
5
Matemática
e
Ciências
na
cidade:
um
projeto
de
ensino
interdisciplinar/2010.
6
A Visualização no Ensino de Matemática no Contexto da Educação de
Surdos/2010.
14
2.4 TOTAL DE VAGAS ANUAIS
Turnos de funcionamento
Vagas por turma
Número de turmas
Total de vagas anuais
Vespertino
50
01
50
Noturno
50
01
50
100
02
100
Total
Obs.
2.5 CARGA HORÁRIA
Carga horária
Prazo de integralização da carga horária
Total do curso
limite mínimo (meses/semestres)
limite máximo (meses/semestres)
3200
36 meses / 06 semestres
54 meses / 09 semestres
15
3. PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA
3.1 JUSTIFICATIVA:
Um conjunto de fatores contribui para colocar a formação de professores na pauta da gestão
das políticas educacionais nas três esferas de governo, das universidades públicas e privadas e dos
provedores de serviços e materiais educacionais. Cabe pontuar esquemática e sucintamente alguns
deles.
As transformações que o avanço tecnológico está promovendo colocam a educação como fator
estratégico para o exercício da cidadania e a preparação de recursos humanos capazes de responder
às demandas sociais e econômicas da sociedade do conhecimento.
Esse processo exige que os países revejam seus sistemas de ensino para assegurar que
estejam preparados para responder às expectativas e às demandas educacionais da sociedade do
conhecimento, tanto aquelas relativas ao exercício da cidadania como as que decorrem das formas de
organização do trabalho e das relações sociais.
No Brasil esse processo se dá no bojo da adoção da Constituição de 1988 e da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN – Lei nº. 9.394/1996), e continua, durante a década
de 1990, implementando medidas importantes para a gestão, o financiamento e a organização
pedagógica da educação básica:
 Municipalização, descentralização e democratização da gestão educacional;
 Criação do FUNDEF, que inicia um regime de colaboração entre União, Estados e Municípios
para a gestão e financiamento do ensino fundamental;
 Formulação de Diretrizes e Parâmetros Curriculares para a Educação Básica, consoante à
LDB e às características e demandas da sociedade do conhecimento;
 Diversificação do material didático, introdução da tecnologia da informação nas escolas e
aperfeiçoamento dos critérios de seleção e aquisição dos insumos didáticos e pedagógicos.
Todas essas medidas, por sua vez, impõem que o país repense e reforme seu sistema de
educação inicial e continuada de professores, no que diz respeito aos conteúdos e currículos, aos
enfoques metodológicos que devem orientar essa educação e às formas de organização institucional
que devem abrigá-la. O país iniciou o século XXI discutindo a educação dos seus professores,
resultando em novas normas legais, que agora urge implementar e avaliar.
Ao mesmo tempo, outras determinações da LDB acarretam políticas e decisões importantes na
área da formação de professores:
16
 A obrigatoriedade (ou valorização) da formação dos professores em nível superior, tanto os
que virão como aqueles que já estão atuando no mercado;
 O posicionamento da Educação Infantil como parte integrante da Educação Básica, iniciandose ao zero ano de idade e, por consequência, situando as creches e pré-escolas no âmbito da
política e gestão educacionais, de competência dos órgãos normativos e executivos dos
Sistemas de Ensino, sejam estaduais, municipais ou federais.
Essas determinações da LDB fazem com que os Sistemas de Ensino busquem alternativas
para certificar em Nível Superior os professores de seus quadros que ainda não satisfazem os
requisitos de formação.
Como todo desafio, tais alternativas podem ser uma oportunidade valiosa para contribuir com a
melhoria da educação. Criar, inventar e inovar modelos de formação inicial e continuada que se
sustentem diante das características da demanda: ampliação, diversidade, qualidade. Entretanto, o
desafio ficaria mal respondido se a concepção de formação de professores não tivesse como seu
grande norte, dentro da diversidade nacional, uma concepção de Educação Básica. Completando as
condições para transformar o desafio em invenções criativas, estão as Diretrizes e Parâmetros
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação
Profissional, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Indígena e a Educação de pessoas que
têm necessidades especiais de aprendizagem.
Com estes elementos, pode-se dizer que estão dadas as condições mínimas necessárias ao
exercício da inventividade dos educadores: demanda com características próprias de países
continentais, diversos e em fase de consolidação de seu sistema de ensino; rumos para que a
inovação na formação de professores aconteça dentro de diretrizes que garantem a unidade e a
coerência nacional; perfil da Educação Básica que o país quer construir com base na LDB, nas
normas e parâmetros produzidos pelos órgãos executivos e normativos dos Sistemas de Ensino.
3.1.1 Marco Legal
Diante da contextualização, que justifica a criação de um Projeto de Licenciaturas, dada a
demanda de formação de professores no país, faz-se necessário localizar seus marcos legais.
Antes de considerar os mandamentos específicos da LDB para a formação de professores, é
importante mencionar que, do ponto de vista da educação como um todo, a LDB representa um marco
norteador do conjunto da política educacional que deverá direcionar a formação dos professores
brasileiros daqui por diante:
 Integração da Educação Infantil e do Ensino Médio como etapas da Educação Básica, a ser
universalizada;
17
 Foco nas competências a serem constituídas na Educação Básica, introduzindo um
paradigma curricular novo, no que os conteúdos constituem fundamentos para que os alunos
possam desenvolver capacidades e constituir competências. Paradigma que deverá, por
coerência, orientar também a formação dos professores;
 Importância do papel do professor na aprendizagem do aluno e na formulação do projeto
pedagógico da unidade escolar;
 Fortalecimento da escola como espaço de aprendizagem e de enriquecimento cultural de
alunos e professores;
 Flexibilidade, descentralização e autonomia da escola, associadas à avaliação de resultados;
 Inclusão da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Especial como modalidade no
Ensino Fundamental e Médio.
No que diz respeito à formação de professores, a LDB estabelece em seu Art. 62:
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em
cursos de licenciatura plena, de graduação plena, em universidades, institutos
superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do
magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
Por fim, o Conselho Nacional de Educação, conforme sua atribuição legal, aprovou, a partir das
determinações e metas traçadas na LDB, um conjunto de instrumentos normativos importantes para o
presente projeto, todos eles já homologados pelo Ministério da Educação, portanto, em plena vigência,
a saber:
 A Resolução 01/2002 do Conselho Pleno, fundamentada nos Pareceres 9/2001 e 27/2001
deste Conselho, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena;
 A Resolução 02/2002 do Conselho Pleno, fundamentada no Art. 12 da Resolução 01/2002 e
no Parecer 28/2002 deste Conselho, que institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior.
Esse conjunto normativo está constituído:
 De princípios orientadores, concepções e conceitos que devem fundamentar a organização
pedagógica e institucional dos cursos de formação de professores, os quais estão
18
devidamente contemplados na fundamentação e nos pressupostos conceituais do presente
projeto e;
 De determinações quanto à duração e distribuição da carga horária, critérios para definir
atividades práticas e atividades de tipo acadêmico, entre outros.
Quanto aos Cursos de Licenciatura abrangidos pela legislação possíveis de oferta:
Licenciatura por áreas ou disciplinas para os professores que se destinarem à docência nos
anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio;
Quanto à duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação
de professores da Educação Básica, o PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES
INTEGRADAS IPIRANGA deve oferecer cursos que:
 Terão duração mínima de 2.800 horas, integralizadas em, no mínimo, 03 anos, das quais:
(a) 400 serão de prática como componente curricular, vivenciada em todas as disciplinas do
currículo e ao longo do curso; (b) 400 de estágio supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso; (c) 1.800 de aulas para os conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural; (d) 200 para outras atividades de caráter acadêmico-científico-cultural.
 Aos alunos que estiverem em exercício regular da docência será facultado incorporar até
200 (duzentas) horas para efeito da contagem das horas dedicadas ao estágio
supervisionado.
3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores
Fiel às Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Inicial de Professores em Nível
Superior (DCN-FORPROF), o PROGRAMA DE LICENCIATURAS oferece aos futuros docentes
experiências de aprendizagem que superam a dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações
curriculares e o distanciamento que ocorre entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer
equilíbrio entre o domínio dos conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula da
Educação Básica, situação na qual ocorrerá a aprendizagem dos futuros alunos do candidato a
professor.
Desse modo, procurará desenvolver uma proposta que considere a necessidade de oferecer
aos docentes conhecimentos pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à
produção científica das diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do
conhecimento sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis
articulações interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias
e didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar de modo eficaz a relação dos
aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento. Para isso, a metodologia do PROGRAMA DE
19
LICENCIATURAS observará como pressupostos, de acordo com a Resolução do Conselho do Pleno
do CNE, de 1º de setembro de 1999:
 “a articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência”;
 a articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas;
 o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na
prática profissional;
 a ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as
transformações do mundo contemporâneo.
Assim, seguindo os pressupostos pedagógicos que constituem o projeto pedagógico do PROGRAMA
DE LICENCIATURAS, tendo por base as Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores para a
Educação Básica, a formação dos docentes deve estar referida:
 Aos contextos e aos saberes para conhecer, agir na sociedade e na cultura e à demanda
sociocultural, que aponta para a seleção daqueles que devem ser transpostos didaticamente;
 Ao espaço e ao tempo da aprendizagem na educação escolar e aos recursos e instrumentos
para assistir a esta aprendizagem;
 Às competências e aos conhecimentos, nos domínios teórico e prático, necessários à
assistência para intervir no processo de aprendizagem na educação escolar;
 Ao processo de desenvolvimento e de aprendizagem com o qual a criança, o jovem e o adulto
constroem e reconstroem competências e conhecimentos, e, em conseqüência, estes
mesmos processos;
 Aos contextos, aos saberes e às competências selecionados pela educação escolar e
adquiridos por outras aprendizagens que, apropriados por crianças, jovens e adultos,
favorecerão sua leitura e sua ação na sociedade e na cultura, ao longo de toda a vida,
garantindo uma aprendizagem permanente.
Para isso, conta como princípios de formação:
Professor
Sociedade e Cultura: o contexto e
os saberes
Escola: o espaço e o tempo da
aprendizagem
em
Currículo
Formação
Professor:
a
aprendizagem
assistência
à
Aluno: a aprendizagem
20
 Profissionalização. A identidade dos cursos para formação de professores caracteriza-se
pela preparação profissional. Seus conteúdos deverão nutrir-se do que há de atual na
pesquisa científica acadêmica – tanto aquela que sobre os objetos de ensino quanto a que se
detém nos fundamentos da educação e da aprendizagem. Mas o modelo adotado é o de
ensino para desenvolvimento das competências necessárias ao exercício profissional, não o
de ensino voltado para o desenvolvimento de competências acadêmicas, que caracteriza a
associação entre ensino e pesquisa praticada na universidade brasileira.
 Reflexão. Os cursos oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS conterão conteúdos
e atividades cujo objetivo será o de desenvolver uma atitude permanente de avaliação,
experimentação e ajustes sobre a prática de sala de aula. Dessa forma, terá como objetivo a
formação de uma atitude científica diante da gestão do ensino e da aprendizagem, um
objetivo sintetizado na expressão “professor reflexivo”.
 Relação com a prática em todas as disciplinas. A dimensão prática do conhecimento, sua
aplicação aos fatos do mundo próximo ou remoto que cerca o candidato a professor deverá
ocorrer no ensino dos conteúdos científicos e de linguagens que ele deverá dominar para
ensinar bem e na relação entre esses conteúdos substantivos e o mundo da prática
pedagógica e didática. É importante destacar esse princípio, uma vez que na preparação do
professor predomina o modelo segundo o qual o conhecimento científico é “teoria” e o ensino
é “prática”, de modo dicotômico, o que tem levado os professores formados a afirmar, com
razão, que “na prática a teoria é outra”.
 Estágio com sentido. O estágio será um momento de síntese e aplicação na “vida real” da
experiência prática vivida ao longo do curso, abandonando-se de vez o modelo segundo o
qual a prática limita-se ao estágio realizado de modo pontual no final do curso.
 Ampliação da “superfície de aderência”. O curso deverá propiciar, por meio de distintas
formas, acesso à cultura em geral e, em particular, à cultura brasileira, a informações sobre
as tendências e tensões do mundo contemporâneo, sobre os desenvolvimentos recentes das
ciências e das tecnologias, das linguagens e das artes, com o objetivo de tornar o professor
mais atento, sensível e ativo diante do cenário mundial neste novo milênio no qual seus
alunos deverão viver.
 Espelhamento da situação de exercício profissional. O curso pautará suas práticas no fato
de que a situação de aluno do curso de formação de professor é referência decisiva para o
exercício profissional. Por esta razão deverá oferecer a seus alunos, futuros professores, as
mesmas condições que se quer que ele, quando no exercício de sua atividade, ofereça a
seus alunos da educação básica. Entre essas condições destacam-se: (a) a consideração e
21
acolhimento da experiência prévia do aluno; (b) a organização de situações de aprendizagem
que facilitem a construção do conhecimento, a aprendizagem colaborada, o trabalho em
equipe e a negociação de sentidos entre os alunos; (c) a adoção de procedimentos de
avaliação que permitam ao aluno entender seu próprio processo de aprendizagem, avaliar
seu progresso e a adequação do curso.
 Interlocução permanente com a Educação Básica. Indispensável para cumprir com
efetividade a dimensão prática dos estudos de formação docente, essa interlocução se fará
em âmbito nacional com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais, ou em âmbitos
mais restritos que vão das recomendações curriculares dos sistemas de ensino estaduais e
municipais. Na sua forma mais concreta, esta interlocução demandará que o projeto
pedagógico das escolas, campo do estágio supervisionado, integre e articule-se com o projeto
pedagógico do curso de formação de professores, prevendo-se tempo e recursos para que a
escola campo possa efetivamente oferecer apoio e orientação ao estagiário.
Desta forma, articulando os pressupostos e princípios declarados, a formação de professores
do PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA tem como
objetivo geral a construção e reconstrução de competências e conhecimentos referentes à sociedade
e à cultura, à escola, ao professor, ao aluno e ao currículo, visando a uma ação do docente como
agente da assistência à aprendizagem, no espaço da educação escolar.
Para isso, o projeto curricular se organiza em torno de dois grandes eixos que devem orientar o
detalhamento dos conteúdos e das atividades dos cursos. O primeiro eixo articula os conteúdos
segundo o tipo de atuação do professor – multidisciplinar ou disciplinar – e a etapa da educação
básica e faixa etária dos alunos com as quais deverá atuar. O segundo eixo articula os conteúdos do
curso segundo a natureza das competências e dos conhecimentos a serem adquiridos pelos futuros
professores.
Eixo Articulador Segundo o Tipo de Atuação:
 Conteúdos, práticas e experiências necessárias para todo e qualquer professor;
 Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores polivalentes, com ênfases
diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar;
 Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores especialistas com ênfases
diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar.
Eixo Articulador Segundo a Natureza das Competências e dos Conhecimentos.
 Conteúdos educacionais, pedagógicos e das áreas ou disciplinas;
 Conteúdos da dimensão prática do conhecimento:
22
-
Didáticas;
-
Estágios;
-
Projetos de investigação.
 Conteúdos culturais e instrumentais
- Atividades que desenvolvem sensibilidade, imaginação, valores, visões de mundo, disposições
afetivas e sociais;
- Atividades que constituem habilidades linguísticas, comunicativas e tecnológicas.
O resultado esperado na formação inicial, a partir dos diferentes espaços e experiências
propiciados pela Instituição, é uma ação do docente de gestão da assistência à aprendizagem dos
objetos do conhecimento referentes à sociedade e à cultura, onde se inserem, articulados à
construção e ao desenvolvimento de competências, necessários à ação cidadã das crianças, dos
jovens e dos adultos.
Esta atuação do professor será realizada através de sua participação na gestão educacional de
sua atividade, na gestão do currículo e da aprendizagem e na gestão do seu próprio desenvolvimento
pessoal e profissional, ou seja, da participação na elaboração e na gestão do projeto pedagógico da
escola, aí compreendido o seu papel social, bem como os princípios estéticos, políticos e éticos, as
necessidades de seus alunos e as demandas da comunidade.
Prevê-se, ainda, a gestão da interação entre o aluno e o professor e entre os alunos, mediada
pelo currículo; e do processo de permanente aprendizagem do professor para compreender e agir na
sociedade e na cultura e a contínua integração do resultado desta aprendizagem na sua ação
profissional.
Estes pressupostos podem conduzir a uma matriz que articule os âmbitos de formação e os
eixos de ação do professor, para orientar as matrizes curriculares dos diferentes cursos a serem
oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS fazendo, para cada um, segundo sua natureza,
seus objetivos e especificidades, os recortes e as contextualizações devidas.
Dada a amplitude de um processo de formação que visa ao desenvolvimento de competências
profissionais, é necessário que a avaliação seja coerente com tal atitude, no sentido de acompanhar o
processo de aprendizagem dos alunos, de forma a identificar suas necessidades para acionar e
buscar conhecimentos, a fim de que, ao final, tenham certificada a sua formação profissional.
23
3.1.3 Modalidade e Habilitações
O PROGRAMA DE LICENCIATURAS estará oferecendo os seguintes cursos presenciais:
Gestão do
Desenvolvimento
Gestão do Currículo e
da Aprendizagem
Professor em
Ação
Aluno em
processo de
Gestão Educacional
Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias – Licenciatura em:
 Letras – Habilitação em Língua Portuguesa.
Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias – Licenciatura em:
 Geografia.
 História
 Pedagogia
Área de Natureza e Matemática
 Ciências Biológicas
 Matemática
Os cursos foram concebidos a partir das demandas de melhoria da educação escolar das
crianças, dos adolescentes e jovens adultos e das discussões recentes sobre as especificidades do
trabalho profissional do professor. Têm como desafio promover transformações efetivas nas práticas
curriculares da formação de professores, procurando superar a insatisfação generalizada com os
modelos vigentes.
3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas
Voltada para essa nova concepção de escola e do papel do professor, as licenciaturas terão
como objetivos principais:

Licenciar professores, em nível superior, para atuação específica nos diferentes segmentos da
Educação Básica;
24

Favorecer o desenvolvimento de atitudes de investigação e de pesquisa na formação dos
professores, através da associação entre teoria e prática;

Propiciar condições para que o futuro professor perceba a realidade escolar como ímpar, com
dinâmica interna própria e que se situa num contexto sociocultural concreto;

Trabalhar as diferentes capacidades – cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção
social e relação interpessoal – para tornar possível a construção e reconstrução de conhecimentos,
valorizando a crença na própria capacidade, na disponibilidade e curiosidade para aprender.
3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura
DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DOS PERCENTUAIS DA RESOLUÇÃO CNE 02/2002
EXIGÊNCIAS LEGAIS
RESOLUÇÃO
PROJETO DE
02/2002
LICENCIATURAS
2.800h
3.200h
3 ANOS
3 ANOS
DURAÇÃO – CARGA HORÁRIA MÍNIMA
PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO (exceção à Pedagogia)
COMPOSIÇÃO DO CURSO
PRÁTICA
400h
400h
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
400h
400h
1.800h
2.200h
200h
200h
CONTEÚDOS CIENTÍFICO-CULTURAIS
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará
O Estado do Pará é o segundo maior Estado do Brasil em área territorial, sendo detentor de
32,38% de toda a área territorial do país, 1.247.702,70 km². Vale destacar que 80,20% da
área territorial do Estado é composta de floresta de terra firme. A população estimada do
Estado do Pará, em 2006, é de 7.110.465 habitantes. A faixa etária predominante da
população (57,15%) tem idade entre quinze e cinqüenta e nove anos. Apenas 5,76% da
população possui sessenta ou mais anos, sendo que a população de zero a quatorze anos
corresponde a 37,09% do contingente total do Estado. A capital abriga 20,09% de toda a
população do Pará.
25
Em relação aos aspectos socioeconômicos, o Estado do Pará está localizado na Região Norte
do Brasil, parte integrante da Amazônia, região na qual encontram-se abundantes reservas de
madeiras nobres de alto valor comercial. O Estado se destaca por suas grandes reservas
minerais metálicas e ainda por ser o detentor das maiores reservas de água doce do mundo,
possuindo potencial estimado de geração hídrica.
O processo de industrialização verificado no Pará não beneficiou a sociedade regional e a
economia mantém sua base produtiva num modelo econômico primário exportador, sendo
que as atividades econômicas que efetivamente geram renda e emprego para a população
local são os pequenos negócios, possuindo o Estado índices de desenvolvimento econômico
consideravelmente abaixo da média nacional (Produto Interno Bruto – PIB do Estado
corresponde a somente 1,94% do PIB nacional em valores apurados no ano de 2004).
Os dados educacionais do Estado indicam que a qualidade do ensino básico encontra-se em
patamares consideravelmente abaixo dos averiguados em relação ao Brasil. As distorções
idade-série no Estado são superiores às verificadas na média do país. As taxas de
escolaridade, especialmente em relação ao ensino médio, denotam que a população
paraense tem menos acesso à educação do que a população média brasileira. O recémcriado Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) evidencia que as deficiências
educacionais do Pará são mais acentuadas do que a média nacional. Também em relação
aos percentuais de analfabetismo da população, fica confirmada a má situação do ensino do
Estado do Pará.
No que se refere à formação de professores, medida considerada indispensável para a
melhoria qualitativa do ensino básico, verifica-se que, igualmente, os números e proporções
referentes à Região Norte e ao Estado do Pará, se analisados comparativamente aos
brasileiros, são indicativos das desigualdades regionais de nosso país, já que a Região Norte
possui cerca de 10% do total de alunos matriculados no ensino básico brasileiro, mas é
detentora de 14% dos docentes sem formação superior, sendo que esta distorção se repete
em relação ao Estado Pará.
Relativamente ao ensino superior, constata-se a insuficiente oferta de vagas, pois mesmo
considerando que se tenha um atendimento precário no ensino médio, os dados mostram que
o Pará ainda está longe de conseguir atender a esse contingente de estudantes que, a cada
ano, conclui o nível médio.
26
Mesmo considerando o crescimento do número de matrículas nas IES do Estado do Pará, o
Estado apresenta uma grave situação na escolaridade superior, tanto em relação ao Brasil
quanto em relação à própria Região Norte. Essa condição fica evidenciada ao serem
analisados os índices de escolarização bruta e líquida do ensino superior no Estado, que são
os mais baixos da Região Norte e o segundo menor do país, com 9,0% da taxa de
escolarização bruta e 4,0% de líquida, acima apenas do Estado de Alagoas, que apresenta as
piores taxas de escolarização do país.
A composição dos elementos específicos do Estado do Pará, associados aos problemas
comuns nacionais, conduz à conclusão de que, no Estado do Pará, é necessária a expansão
da escolaridade superior, especialmente no que se refere aos cursos focados na formação de
professores para a educação básica.
4.2 JUSTIFICATIVA DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
O projeto republicano efetivado na transição do século XIX para o século XX fez
reacender a esperança de que o nosso país conseguiria superar a sua histórica condição de
exclusão, marcada por um cenário escravista de muitos anos de existência. Os grupos
socialmente excluídos alimentavam novos sonhos perante o projeto político que se
instaurava. A educação surgia como um forte indicador de mudança do quadro social. Porém,
passado mais de um século o projeto republicano ainda precisa ser materializado. As atuais
políticas públicas educacionais têm fomentado a universalização da educação básica para
todos os brasileiros, mas ainda não garante um padrão de qualidade que vá ao encontro das
necessidades do nosso povo. Particularmente, a região amazônica ainda carece de incentivos
quanto a este processo e, os profissionais que atuam/atuarão na docência na educação
básica necessitam de mais condições em seu processo de formação inicial. As constantes e
aceleradas mudanças decorrentes do mundo globalizante exigem práticas educativas que
possibilitem garantir a compreensão das múltiplas relações que se estabelecem nesta nova
dinâmica de vida e a educação continua com seu papel imprescindível, assim como os
agentes sociais que exercem práticas docentes.
Neste sentido, o curso de Licenciatura em Matemática das Faculdades Integradas
Ipiranga oferece aos futuros docentes experiências de aprendizagem que superam a
27
dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações curriculares e o distanciamento que ocorre
entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer equilíbrio entre o domínio dos
conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula, situação na qual ocorrerá a
aprendizagem dos futuros alunos do candidato a professor. Desse modo, procura desenvolver
uma proposta que considere a necessidade de oferecer aos docentes conhecimentos
pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à produção científica das
diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do conhecimento
sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis articulações
interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias e
didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar, de modo eficaz, a
relação dos aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento.
Neste contexto, o curso de Licenciatura em Matemática se propõe formar profissionais
para atuarem na docência na educação básica. Conscientes da importância do papel do
professor no processo permanente de construção da sociedade, entendemos que a formação
do licenciado em Matemática irá proporcionar ao futuro professor as condições necessárias
para o seu desempenho docente em todas as suas dimensões, que pressupõe desde a
produção do conhecimento de sua ciência de referência – a matemática, imbricado nos
saberes educacionais até a procedimentalização no âmbito do espaço escolar.
Cientes de que a Faculdade é apenas parte, ou uma das etapas desse processo de
formação do profissional em Matemática, temos como meta neste projeto de curso, a
construção da consciência de que a formação acadêmica se sustenta sobre três pilares
básicos: autonomia, responsabilidade e liberdade. A autonomia intelectual sugere a
necessidade de continuamente aprender a aprender; a responsabilidade é mostrar-se atento
com uma formação orientada por princípios éticos e morais que norteiam a vida em sociedade
e orientem a inclusive as práticas docentes, conduzindo assim a relação ensino
aprendizagem. Finalmente, a liberdade para traçar o percurso nesse processo de fazer-se
professor que se constrói permanentemente nas suas práticas educativas como nos
referencia Maurice Tardif sobre a “mobilização de saberes” está consubstanciada na idéia de
(re) construção, de renovação constante, de movimento em busca de novos saberes em sua
pluralidade.
28
5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
Nos termos disciplinados pelo Regimento Geral, as formas de acesso aos cursos ofertados pelas
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA se dão por meio de:
I-
Processo Seletivo
O Processo Seletivo, aberto a candidatos (as) que tenham escolarização completa do ensino médio
ou equivalente tem por objetivo classificá-los (as) para o ingresso nos respectivos cursos, nos termos
da legislação vigente.
II – Outras seleções oficiais realizadas pelo Governo Federal – PROUNI e ENEM.
As normas do Processo Seletivo serão fixadas pelo Diretor Geral, atendida a legislação vigente.
Matrícula
O (A) candidato(a) classificado(a) em Processo Seletivo e convocado(a) para ingresso em curso de
graduação tecnológica deve comparecer ao setor de matrícula, no prazo fixado, com os documentos
exigidos pelas respectivas normas.
A matrícula implica na aceitação, pelos alunos, do plano de curso definido pela Direção Geral, assim
compreendido o conjunto de componentes curriculares, organizados em períodos, que o(a) aluno(a)
deverá cumprir ao longo de seu curso.
O (A) candidato (a) classificado (a) que não se apresentar para matrícula no prazo estabelecido e com
os documentos exigidos perde o direito de matricular-se, em favor dos (as) demais candidatos (as), a
serem convocados (as) por ordem de classificação, independentemente do pagamento de quaisquer
taxas exigidas.
Nenhuma justificativa pode eximir o (a) candidato (a) da apresentação, no prazo devido, dos
documentos exigidos para a efetivação da matrícula.
Pode ser efetuada a matrícula de candidatos (as) portadores (as) de diploma registrado de curso de
graduação, observado o limite e a existência de vagas nos termos da lei, sem necessidade de
participação em Processo Seletivo (Análise de Crédito).
A matrícula deve ser renovada no prazo fixado pela Diretoria Geral, respeitadas as normas
estabelecidas, sob pena de perda de direito à mesma.
Ressalvado o caso de trancamento de matrícula, disciplinado neste Regimento Geral, a não
renovação de matrícula implica abandono do curso e desvinculação do (a) aluno (a) das
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.
A renovação de matrícula somente terá validade após o deferimento da Diretoria Geral e dependerá
da regularidade do pagamento dos encargos educacionais, bem como da apresentação de todos os
documentos exigidos pela Diretoria Acadêmica para esse fim.
29
Poderão as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecer matrículas em componentes
curriculares isolados existentes em seus diversos cursos para alunos (as) ou outros (as) interessados
(as), conforme normas baixadas pelo Diretor Geral.
Obtida a aprovação para matrícula no componente curricular, os respectivos estudos efetivamente
realizados serão certificados em documento próprio e poderão, a critério da instituição de ensino, ser
objeto de aproveitamento de estudos.
III-
Transferência, Aproveitamento de Estudos e Certificação de Competências
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no limite das vagas existentes e mediante processo
seletivo, podem aceitar transferência de alunos (as) provenientes de cursos afins ou equivalentes aos
seus, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, cujo
funcionamento esteja em conformidade com a legislação nacional vigente.
Em caso de servidor público federal ou membro das Forças Armadas, ou seus dependentes, quando
requerida em razão de comprovada remoção ou transferência ex-ofício, que acarrete mudança de
residência para a sede de unidade de ensino ou localidade próxima desta, a matrícula é concedida,
nos termos da lei, independentemente de vagas e de prazos.
O requerimento de transferência deve ser instruído com histórico escolar do curso de origem,
programas e cargas horárias das disciplinas e/ou componentes curriculares nele cursados, para fins
de estudo de currículo.
Será efetivada a transferência do (a) candidato (a) após parecer final do Coordenador do Curso,
quanto à sua viabilidade pedagógica, acompanhado de atestado da Diretoria Acadêmica da
regularidade legal do ato.
Poderão ser aproveitados pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA os conteúdos e os
componentes curriculares cursados pelo (a) aluno (a) em nível superior, sendo validadas as notas e a
carga horária atribuídas ao (à) mesmo (a) pelo estabelecimento de origem, desde que este seja
regular.
Para integralização da matriz curricular do curso pretendido, as FACULDADES INTEGRADAS
IPIRANGA podem exigir do (a) aluno (a) o cumprimento regular dos demais componentes curriculares
e da carga horária total, podendo, ainda, demandar adaptação das matérias não estudadas
integralmente.
Entende-se por adaptação o conjunto de atividades prescritas com o objetivo de complementar ou
classificar o (a) aluno (a) em relação aos planos e padrões de estudo das FACULDADES
INTEGRADAS IPIRANGA.
Na elaboração dos planos de adaptação referentes aos estudos feitos em nível de graduação, serão
observados os seguintes princípios gerais:
- Deve prevalecer o interesse maior da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes aos
programas de estudos, no contexto de formação cultural e profissional do (a) aluno (a), sobre a
30
consideração de aspectos quantitativos e formais do ensino representados por itens de programas,
cargas horárias e ordenação de componentes curriculares;
- A adaptação deve processar-se mediante o cumprimento de plano especial de estudo que possibilite
o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do (a) aluno (a);
- Não são isentos de adaptação os (as) alunos (as) beneficiados (as) por lei especial que lhes
assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga, salvo quanto às
matérias do currículo cursadas com aproveitamento na forma prescrita no Regimento Geral;
- Em caso de transferência compulsória, durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas,
créditos e frequência obtidos pelo (a) aluno (a) na instituição de origem até a data em que dela se
tenha desligado;
- O aproveitamento de estudos pode implicar a dispensa da obrigatoriedade de cursar componentes
curriculares e atividades do currículo pleno, nos termos do parecer exarado pelo Coordenador de
Curso, com a anuência do Diretor Pedagógico;
- Compete ao Coordenador de curso elaborar os planos de estudos durante o período de adaptação
do (a) aluno (a) ao currículo do curso;
- O período máximo em que o (a) aluno (a) poderá realizar suas adaptações é de dois (02) anos,
sendo que a não obtenção de aprovação em componente curricular referente à adaptação será
considerada reprovação para todos os fins, submetendo-se o (a) aluno (a) ao regime de dependência;
- As adaptações podem ser oferecidas em regime especial, conforme normas baixadas pela Diretoria
Geral, observadas as determinações legais constantes da legislação vigente.
As
FACULDADES
INTEGRADAS
IPIRANGA
podem, ainda, proceder
a
Certificação
de
Competências, conforme o disposto na Resolução Institucional nº. 04, de 05 de março de 2010, que
passa a fazer parte integrante do presente PPC.
31
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – OBJETIVOS, PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS,
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA:
6.1 OBJETIVOS DO CURSO
6.1.1 Objetivo geral
Formar profissionais, dentro de uma concepção contextual na qual a Matemática, necessariamente,
tem sua ênfase no argumento lógico, na distinção de casos, no constante direcionamento para o
pensamento independente, com competências e habilidades para atuar plenamente no ensino,
pesquisa e extensão em todas as áreas da Matemática, contribuindo de forma efetiva à ampliação e
qualificação do Ensino da Matemática na Educação Básica.
6.1.2 Objetivos específicos

Formar profissionais competentes capazes de :

Contribuir para a melhoria do ensino da Matemática na Educação Básica;

Formar profissionais críticos, reflexivos, autônomos, sensíveis do papel de difusor de
conhecimentos;

Proporcionar a construção de valores humanos necessários a construção de uma sociedade
mais justa;

Divulgar a Matemática como instrumento de comunicação de idéias e compreensão de mundo;

Utilizar novas tecnologias para o ensino da matemática;

Propiciar uma postura em ensino reflexivo visando à formação de profissionais competentes. E
tem também como princípio:

Formar profissionais capazes de compreender que a sociedade é composta por distintos
grupos étnico-raciais, que possuem história e cultura próprias, de inquestionável valor na
construção da nação brasileira e que, a partir de tal compreensão, consigam transpor tais
valores para sua prática profissional;

Entregar à sociedade efetivos cidadãos que valorizem a história dos povos africanos e a cultura
afro-brasileira e indígena, constituindo-se capazes de estimular a formação de valores, hábitos
e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos sociais
de forma democrática e comprometida com a promoção do ser humano e sua integralidade.
32
7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
Um profissional criativo, com uma formação ampla e multidisciplinar, detentor de conhecimentos
generalistas sobre todas as áreas da Matemática, com competência para facilitar a construção dos
conhecimentos matemáticos e desenvolver postura crítica diante de fatos para desta forma atuar em
prol de uma sociedade mais justa. Além de estar apto à atividade de ensino o licenciado em
Matemática poder atuar nos diferentes campos de trabalho conforme a legislação vigente.
7.1 Habilidades e competências
As habilidades e competências a serem desenvolvidos dentro do curso de Licenciatura em Matemática
são:

domínios de conteúdos matemáticos traduzindo-os em aprendizagens a partir da construção de
modelos matemáticos que oportunizem a resolução de situações problemas relacionados ao
cotidiano do aluno;

contribuição para o desenvolvimento de potencialidades;

Criação de situações na qual os conhecimentos matemáticos gerem um exercício de cidadania;

desenvolvimento de um processo avaliativo processual;

desenvolvimento de diferentes capacidades através de intervenções pedagógicas respeitando
as características pessoais e as diferenças de situações econômicas, origem ética, gênero e
religião dos alunos;

domínio dos princípios e técnicas de investigação com capacidade de aplicá-las no
planejamento e desenvolvimento de projetos investigativos;

capacidade de mediação didática adequada ao exercício da relação teoria-prática da área;

capacidade de gerenciar o seu desenvolvimento pessoal e profissional, orientado pelos
princípios do aprender a aprender, aprender a ser e aprender a ensinar;

capacidade de divulgar e saber apresentar resultados científicos em diversas formas de
expressão.

com a promoção do ser humano e sua integralidade.

Compreender que a sociedade é composta por distintos grupos étnico-raciais, que possuem
história e cultura próprias, de inquestionável valor na construção da nação brasileira e, a partir
de tais valores, orientar sua prática profissional;

Constituir-se efetivo cidadão, capaz de valorizar a história dos povos africanos e a cultura afrobrasileira e indígena e de contribuir para a superação da indiferença, injustiça e desqualificação
com que os negros e os povos indígenas são comumente tratados.
33
8 ATENDIMENTO AO DISCENTE
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm os serviços de atendimento ao
discente a seguir especificados, ressaltando-se que tais setores de prestação de serviço ao aluno
estão disponibilizados para o curso cujo reconhecimento se pleiteia no presente processo:
8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO – NAP
Este serviço tem como objetivo principal favorecer o desenvolvimento psicossocial discente
através de ações de orientação e acompanhamento psicopedagógico.
Para atendimento de seus objetivos, o NAP desenvolve uma rede de ações estruturadas de
forma a acompanhar a evolução dos alunos horizontal e verticalmente durante a sua graduação.
O acompanhamento horizontal dar-se-á a partir do continuum temporal de formação,
envolvendo as seguintes ações:
1. Início do curso: Programa de Socialização e Familiarização Institucional; Programa de Apoio
aos Alunos Ingressantes (PAAI); Planejamento de Carreira Acadêmica.
2. Decorrer do curso: Acompanhamento individual; Acompanhamento de turmas; Treinamento
de habilidades sociais.
3. Na conclusão do curso: Programa de orientação ao formando; Planejamento de carreira
profissional.
O acompanhamento vertical dar-se-á a partir de ações mais gerais, direcionadas a todo(a) e
qualquer aluno(a), podendo atingir diferentes momentos da formação. Este acompanhamento se
configurará a partir das seguintes ações:
1. Campanha de conscientização;
2. intervenção individual/grupal (foco: prevenção).
3. Programa de monitoria;
4. Orientação docente;
5. Atendimento psicopedagógico (foco: acadêmico).
6. Acompanhamento individualizado de alunos com necessidades educacionais especiais;
7. Mediação de formação docente (foco: inclusão).
8. Programa de acompanhamento das representações estudantis;
9. Ações socioculturais;
10. Intervenção individual/grupal (foco: social).
Todas as atividades serão ofertadas aos alunos em geral, sendo gratuitas. Além das
atividades específicas do NAP, este setor deverá contribuir com a Comissão Própria de Avaliação
(CPA) e a Direção Pedagógica, de modo a fornecer informações e auxiliar na concretização de
propostas de ação de caráter institucional.
34
8.2 NÚCLEO DE PESQUISAS – NUP
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA instituíram, em 2009, o Núcleo de Pesquisas – NUP
com o objetivo de implementar as políticas, linhas de pesquisa e estratégias necessárias ao
desenvolvimento da pesquisa no âmbito da Instituição. O funcionamento do NUP se dá de acordo
com Regulamento próprio.
Em 2010, o NUP abriu edital (nº. 001/2010) para o desenvolvimento de pesquisas científicas
por parte dos corpos docente e discente, sendo aprovados 8 projetos:
LINHA DE PESQUISA: Saúde, trabalho e qualidade de vida
a) Avaliação das Condições de radioproteção em leitos de UTI
b) Análise Clínico-Cardiológica, Eletrocardiográfica e Radiológica de Tórax de Paciente com
Leptospirose Internados em Hospital de referência – Belém – Pará
LINHA DE PESQUISA: Desenvolvimento Sustentável
a) Entre Trapiches, trilhas e vilas: Organização Comunitária e Práticas Sustentáveis na região
metropolitana de Belém-Pará.
b) Políticas Públicas e a Gestão de Parques Urbanos: O Caso de Belém – Pará.
LINHA DE PESQUISA: Comunicação
a) A imprensa e a política no Estado do Pará: Atores, interesses e conflitos.
b) Prefeitura de Belém X Camelôs na Av. Presidente Vargas.
c) Irmãos Stenberg: a influência do construtivismo nos cartazes dos primeiros filmes russos e sua
contribuição para a história do design gráfico.
LINHA DE PESQUISA: Educação, Inclusão e Cidadania
a) Influência do comportamento Não-Verbal na relação professor-aluno
Para incentivar o corpo discente à pesquisa científica, foram abertos os editais 002/2010 e 002/2010
A, visando à seleção de bolsistas de iniciação científica e voluntários, incluindo nos Projetos 7 (sete)
alunos bolsistas (2 do curso de Jornalismo, 1 de Turismo, 1 de Gestão Pública, 2 de Radiologia e 1 de
Pedagogia) e 14 (catorze) voluntários (1 do curso de Gestão Pública, 7 de Radiologia, 1 de
Jornalismo, 4 de Pedagogia e 1 de Turismo).
Os Projetos de Pesquisa selecionados têm prazo máximo de dois (2) anos, sendo subsidiados por
verbas orçamentárias das próprias FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, beneficiando alunos e
professores.
8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS
A realização dos estágios, no âmbito das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, ocorre
sob a supervisão de uma coordenação própria e específica (Central de Estágio, regida por
Resolução própria), a quem compete a organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos
docentes supervisores de estágio, a avaliação da documentação, o acompanhamento formal e
35
prático dos convênios institucionais, abrangendo os estágios obrigatórios e não obrigatórios, nos
termos da legislação em vigor.
8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E TCC
A realização das Atividades Complementares e dos Trabalhos de Conclusão de Curso
(regidos por Resoluções Institucionais próprias, nº. 1, de 24 de fevereiro de 2012 e nº. 3, de 01 de
fevereiro de 2010, respectivamente, que passam a fazer parte integrante do presente PPC) de
todos os alunos vinculados aos cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
ocorrem sob a orientação e supervisão do corpo docente da Instituição, bem como de uma
coordenação específica (Coordenação de Atividades Complementares e TCC), a quem compete a
supervisão e organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos docentes orientadores, a
avaliação da documentação, o acompanhamento formal e prático da integralização das referidas
atividades e trabalhos.
8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO – NIE
O Núcleo de Inovação e Extensão das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA é
responsável pelo estabelecimento das ações de extensão acadêmica, de acordo com Regulamento
próprio, a quem compete fomentar, acompanhar, avaliar, articular, registrar e divulgar essas ações
nos âmbitos interno e externo das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.
8.6 SETOR DE INCLUSÃO
O Setor de Inclusão desenvolve um programa de atendimento especializado que organiza e
executa o acompanhamento sistemático a pessoas com deficiência (aquelas que apresentam
restrição física, mental, sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita o desempenho
de uma ou mais atividades da vida diária) no interior das FACULDADES INTEGRADAS
IPIRANGA, reafirmando estratégias necessárias ao processo de inclusão escolar de alunos com
necessidades educacionais especiais, no que se refere às suas necessidades específicas.
É realizado o atendimento específico especializado a alunos surdos, com limitações visuais e/ou
físicas e com transtorno global do desenvolvimento (TOC, Transtorno bipolar, esquizofrenia,
autismo, síndrome de L’Tourret, dentre outros).
36
9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
O curso cujo reconhecimento se pleiteia, além de contemplar cargas horárias estabelecidas
institucionalmente e conteúdos relativos ao desenvolvimento de pesquisa aplicada e de produção
tecnológica, que são desenvolvidas, especialmente, nas disciplinas de Atividades Complementares,
implementadas de forma articulada, culminando com o Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos,
está inserido nas políticas Institucionais de incentivo à pesquisa, fortemente implementadas pela
Direção das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.
Há que se ressaltar, nesse âmbito, que a Instituição conta com dois órgãos distintos de fomento à
pesquisa e à produção tecnológica. O Conselho de Pós-Graduação e Pesquisa, cuja função precípua
é comandar as políticas na área, inclusive gerenciando os incentivos financeiros para os professores
com publicações expressivas, de acordo com o Plano de Carreira Docente da Instituição.
Destaca-se, também, a existência do Núcleo de Pesquisa (NUP), que conta com a ampla participação
da comunidade acadêmica e se destina a congregar os docentes e discentes nos trabalhos e políticas
institucionais desenvolvidos na área. Vale comentar que, na esfera do NUP, além das verbas
eventualmente obtidas junto a órgãos de fomento públicos, a própria Instituição possui verbas
orçamentárias para custeio dos projetos selecionados, beneficiando alunos e professores.
Tais órgãos possuem regulamentação interna própria e encontram-se em pleno funcionamento,
congregando projetos de todos os cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.
Fica evidenciado que a pesquisa, além das atividades internas do próprio curso, encontra-se
institucionalizada e é objeto de significativos investimentos institucionais, incluindo a manutenção de 2
(dois) periódicos científicos.
10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA
O Grupo Ipiranga investe, constantemente, em laboratórios e equipamentos específicos para cada um
dos cursos mantidos. Também são adquiridos equipamentos para atendimento de alunos com
necessidades educacionais especiais, como os portadores de deficiência visual, com vistas a tornar a
Instituição uma referência regional no acolhimento desse público, assim como já ocorre com os alunos
portadores de necessidades especiais auditivas.
O Grupo Ipiranga, atualmente, possui a seguinte infraestrutura:
• 03 Unidades de Ensino (Almirante Barroso, Chaco I e Cabanagem);
• 01 Teatro - José Theodoro Soares;
• 01 Sítio-Escola, localizado no município de Marituba (PA);
• 03 Bibliotecas – a biblioteca principal teve sua área duplicada, em 2009, alcançando,
atualmente, em torno de 500m2; o acervo bibliográfico tem sido ampliado em, no mínimo, 5% ao
ano, a partir de 2011, com enfoque na ampliação do acervo de periódicos;
37
• 16 laboratórios (Informática, Jornalismo Impresso, TV, Rádio, Fotojornalismo, Brinquedoteca
Pedagógica, Anatomia);
• 01 Centro de Estética e Cosmética;
• 01 Clínica de Imagem;
• 01 Quadras poliesportivas;
• 100 salas de aula com infraestrutura que inclui novos equipamentos.
Todos os núcleos são dotados de paisagismo, como forma de integração da educação ambiental.
Estes números expressam, acima de tudo, visão empreendedora e visionária do Grupo Ipiranga, que
forma e transforma indivíduos em cidadãos e profissionais competentes, antenados com
11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA organizam seus cursos com base no regime seriado
semestral, mediante a adoção do sistema de créditos com matrículas por disciplina, que possibilitará a
flexibilidade curricular, devendo, os referidos cursos, ser integralizados em, no mínimo, 2 (dois) anos e,
no máximo, em 4 (quatro) anos (áreas da saúde, informática e educação).
A organização curricular do curso cujo reconhecimento se requer objetiva formar um profissional apto
não somente para o exercício da profissão escolhida nas concepções tradicionais, mas um indivíduo
pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de se transformar não só
num operador das competências específicas de sua profissão, mas em um cidadão que poderá tornarse um formador de opiniões.
Para tanto, a concepção dos currículos propostos revisou as prioridades e metas, reorganizou
diversos títulos, introduziu disciplinas correlatas, favoreceu a composição de núcleos de conteúdos
básicos entre os cursos ofertados, em suas diversas áreas, num esforço para compartilhar
conhecimentos, numa articulação curricular mais integrada, na medida em que proporciona, com esta
proposta inovadora, consistente formação, calçada em conhecimentos sólidos e verticais, alicerçando
base teórica e prática para a segurança e desenvoltura do novo profissional em sua seara de trabalho.
Para que essas metas de formação sejam alcançadas, traçamos, a seguir, os princípios básicos
referentes à concepção dos novos currículos:
 elevada sinergia entre os cursos oferecidos em cada uma das áreas de atuação da Instituição;
 flexibilidade curricular, com vistas à valorização das vocações e interesses dos alunos;
 incentivo para a utilização de novas tecnologias e para a celebração de convênios com
Entidades Educacionais Nacionais e Internacionais, com o fim de promover intercâmbio cultural,
técnico e científico;
38
 estímulo à iniciação científica e à pesquisa, especialmente a aplicada, dada a natureza
tecnológica do curso, mediante integração com segmentos econômicos locais e regionais;
 valorização das habilidades de intelecção e de produção de textos, como instrumento
profissional e ferramenta geradora do pleno exercício de cidadania;
 ênfase no desenvolvimento do raciocínio lógico e aprofundamento das capacidades básicas;
 composição curricular baseada em feixes temáticos, que mereçam contínuas abordagens, com
progressivos graus de detalhamento e problematização, abandonando-se a tradicional
abordagem de um amontoado desconectado de temas ao longo dos cursos.
39
12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
12. 1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
EIXO DE FORMAÇÃO COMUM
CRÉD.
C.H.
1º. SEM.
2º. SEM.
DISCIPLINA
TOTAL
TOTAL
TOTAL
Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem
4
80
80
Linguagem e Meios de Comunicação
3
60
60
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
3
60
60
Ciência, Tecnologia, Meio-ambiente e Qualidade de Vida
3
60
60
Sociedade, Cultura, Ética e Cidadania
4
80
80
Estudo dos Conjuntos Numéricos
3
60
60
Atividade-Academico-Cientifico-Cultural I
5
100
100
O Mundo Globalizado e suas Transformações
3
60
60
Conhecimento, Cultura e Linguagens
3
60
60
Gestão de Sala de Aula I
4
80
80
Gestão Educacional
4
80
80
Currículo Escolar e Diversidade Cultural
Trigonometria e Números Complexos
3
3
60
60
60
Atividade-Academico-Cientifico-Cultural II
5
60
100
TOTAL
50
1000
500
500
C.H.
3º. SEM.
4º. SEM.
TOTAL
TOTAL
TOTAL
4
80
80
Estudo das Funções
3
60
60
Matéria, Energia e os Processos Industriais
3
60
60
Instrumentalizando as Ciências Naturais e Matemática I
3
60
60
Universo, Planeta, Terra e Vida
3
60
60
Fundamentos Mecânicos, Térmicos e Ondulatórios
Prática Pedagógica I – Ensino
3
60
60
7
140
140
3
60
60
3
60
60
3
60
60
3
60
60
3
60
60
5
100
100
Estágio Supervisionado I
7,5
150
150
TOTAL
53,5
1070
EIXO ESTRUTURANTE DE ÁREA - CIÊNCIAS DA CRÉD.
NATUREZA
DISCIPLINA
Gestão de Sala de Aula II
Funções e Reações em Atividades Cotidianas
Instrumentalizando as Ciências Naturais e Matemática II
Organização dos Seres Vivos
Tópicos Aplicados à Ciência e Tecnologia
Introdução ao Cálculo
Prática Pedagógica II – Extensão
100
520
550
40
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA - MATEMÁTICA
CRÉD.
C.H.
5º. SEM.
TOTAL
TOTAL
3
60
60
Fundamentos da Matemática Elementar
3
60
60
Matemática Financeira
3
60
60
Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares
3
60
60
A Evolução da Matemática
3
60
60
Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino
Prática Pedagógica III – Pesquisa
2
40
40
5
100
100
7,5
150
150
3
60
60
Geometria Euclidiana
3
60
60
Geometria Analítica
3
60
60
Analise Combinatória e Probabilidade
3
60
60
Álgebra Linear
3
60
60
Cálculo Diferencial e Integral
Prática Pedagógica IV – Pesquisa
4
80
80
3
60
60
Estágio Supervisionado III
5
100
100
Optativa – Educação e Direitos Humanos
TOTAL
2
56,5
40
1130
TOTAL GERAL
160
3200
DISCIPLINA
A Linguagem
Conhecimento
Matemática
Estágio Supervisionado II
Articulação de Símbolos
Tecnologia
nas
e
Diversas
Códigos
de
Áreas
Ciência
6º.
SEM.
TOTAL
do
e
590
40
540
41
12.1. 1 Ementa e Bibliografia do Eixo de Formação Comum
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
80
4
CRÉDITOS
A evolução dos seres humanos: processos psíquicos e de aprendizagem. O
desenvolvimento da pessoa: características psico-sociais. Relação entre aprendizagem e
desenvolvimento. Importância da linguagem no desenvolvimento humano.
Transformações psicosocioculturais e cognitivas na infância e adolescência.
Sexualidade humana. Protagonismo infantojuvenil. Características da sociedade PósModerna. Movimentos culturais de juventude. Complexidade da realidade. O fenômeno
religioso. Significados da escola para crianças e adolescentes. Diretrizes curriculares
para Educação Básica. Estatuto da Criança e do Adolescente.
Objetivo Geral:
Contribuir para uma compreensão interdisciplinar dos fenômenos da infância e da
adolescência na contemporaneidade, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos
a respeito destes, refletindo-os enquanto fases do desenvolvimento humano, as relações
intrínsecas entre pensamento e linguagem, destacando a influência da mídia neste
processo, os desafios manifestados por cada um dos referidos segmentos sociais,
reconhecendo-os a partir de suas características cognitivas, biopsicosocioculturais.
Objetivos Específicos:

Compreender as diversas fases de construção do desenvolvimento humano.

Estabelecer relações entre pensamento e linguagem na trajetória do
desenvolvimento humano, destacando a influência da mídia neste processo.

Caracterizar as etapas do desenvolvimento da infância e adolescência e as
diferentes modalidades de aprendizagem.

Identificar questões e desafios pertinentes à infância e a adolescência enquanto
segmentos e/ou categorias sociais distintas, refletindo a importância e significado dos
movimentos culturais de juventude, da complexidade da realidade e do fenômeno
religioso.

Analisar as contradições e formas de exclusão social de crianças e adolescentes a
partir do contexto sócio-econômico.

Refletir o papel do profissional educador na sociedade atual enquanto mediador da
construção coletiva e significativa do conhecimento, propondo estratégias de ações
pedagógicas de forma adequar a escola às expectativas e realidade das crianças e
adolescente.
Básica:
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2006. 196p.
BASSEDAS, Eulalia; HUGUET, Teresa; SOLE, Isabel. Aprender e ensinar na
educação infantil. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 357p.
LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos
culturais e sociais. 4. ed. São Paulo: Icone, c2005. 223p.
BECKER, Daniel. O que é adolescência. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. 98p.
(Primeiros Passos; 159).
Complementar:
ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Mauricio. Adolescência normal: um enfoque
psicanalítico. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1981. 92p.
ARAUJO, Lúcia Fonseca; CARVALHO, D'mare. Adolescência, escola e prevenção:
dinâmicas sobre a sexualidade e as drogas. Rio de Janeiro:Wak, 2003. 109p.
CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. 81p.
NOVELLO, Fernanda Parolari. Psicologia da adolescência: despertar para a vida. 7.
ed. São Paulo: Paulinas, 2006. 189p.
42
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
LINGUAGEM E MEIOS DE COMUNICAÇÃO
60
CRÉDITOS
3
A história da leitura e da escrita. A importância da leitura para entender o
mundo. Os diferentes caminhos da escrita e da fala. Caracterização da mídia:
a televisão como multimeio para aquisição do letramento. Diferentes
linguagens da propaganda e suas influências em sala de aula. A dinamização
da leitura: múltiplos olhares e formatos da mídia.
Objetivo Geral:
Compreender os processos de produção textos de gêneros variados,
viabilizando o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam
“socialmente”, possibilitando ao professor/aluno a análise e o conhecimento
de situações problematizadoras referentes aos meios de comunicação de
massa: rádio, jornal, Tv, revistas, outdoors, Internet e a sua utilização como
ferramenta de formação de opinião, de hábitos e de comportamentos na
sociedade.
Objetivos Específicos:
 Interpretar os diversos tipos de textos que circulam no dia-a-dia como
instrumento de ação e de interação para entender o mundo;
 Entender que a leitura de um texto depende da situação em que foi
produzido e da inter-relação dele com outro texto;
 Identificar os diversos tipos de textos e suas características;
 Reconhecer as diferenças formais e funcionais entre a língua falada e a
língua escrita nas diferentes modalidades de textos e discursos;
 Reconhecer na história da leitura e da escrita a expressão da
individualidade e da própria história do homem ao longo do tempo.
 Utilizar corretamente o emprego da norma padrão na construção do texto;
 Discutir os limites e possibilidades dos meios de comunicação;
 Compreender a história do rádio e da televisão, através da linha do
tempo;
 Reconhecer a influência da televisão para a sociedade;
 Utilizar a internet como fonte de informação para a transposição didática;

Diferenciar os tipos de textos publicitários: revistas, jornais, outdoor,
Internet.
Básica:
GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e cidadania: tudo
o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis: Vozes, 2005.
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed.
Campinas: Pontes, 2004.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São
Paulo: Ática, 2006.
FERREIRO, Emília (Coord.); PALACIO, Margarita Gomes (Coord.). Os
processos de leitura e escrita: novas perspectivas. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
Complementar:
BARROS FILHO, Clovis de (Org.). Comunicação na polis: ensaios sobre
mídia e política. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e
redação. 1. ed. São Paulo: Ática, 2003.
FULGÊNCIO, Lúcia; LIBERATO, Yara Goulart. Como facilitar a leitura. 2.
ed. São Paulo: Contexto, 1996. 99p. (Repensando a língua Portuguesa).
43
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
60
CRÉDITOS
3
Contexto histórico da Língua de Sinais no Brasil. Aspectos legais que reconhecem
a LIBRAS como língua. Conceituação e estruturação da língua de sinais –
LIBRAS. A importância da LIBRAS para o surdo. Sistema de classificação da
LIBRAS e classificadores. Principais parâmetros da LIBRAS: alfabeto manual,
pronomes, substantivos, verbos e construção frasal; numerais ordinais e cardinais;
quantidade; sistema monetário; calendário (noção de tempo); formas geométricas
e orientação espacial no emprego da LIBRAS. O processo de formação de
palavras na LIBRAS.
Objetivo Geral: Oportunizar, na formação acadêmica, a compreensão e
fundamentação no que se refere ao uso da Língua de Sinais – LIBRAS
como meio de comunicação para as pessoas surdas, refletindo acerca da
importância da aquisição da língua no processo de desenvolvimento
intelectual e emocional dessas pessoas.
Objetivos Específicos:
 Proporcionar vivências de diversas dinâmicas que estimulem uma
visão crítico-reflexiva sobre a utilização da Língua de Sinais;
 Fomentar reflexões sobre as concepções historicamente
construídas a respeito das pessoas surdas e o contexto histórico da
Língua de Sinais – LIBRAS;
 Compreender a estrutura pragmática, gramatical e semântica da
LIBRAS;
 Conhecer o sistema de classificação e os diversos tipos de
classificadores que contribuem para a marcação espacial da
LIBRAS;
 Refletir sobre as diferenças estruturais e culturais entre a LIBRAS
e a Língua de Sinais.
Básica:
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez : um estudo
com adultos não oralizados. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 110p.
GOLDFELD, Marcia. A Criança surda: linguagem e cognição numa
perspectiva sociointeracionista. 5. ed. São Paulo: Plexus, 2002. 172p.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de
sinais brasileira: estudos linguísticos. 1. ed. Porto Alegre: Artemed,
2004.p.
Complementares
BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de
sinais. São Paulo: Global, 2011. p.
HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de
Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada
pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. p.
LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na
educação infantil e no ensino fundamental. 3. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2011.96p.
LODI, Ana Claudia Balieiro...et al. (Org.). Letramento e minorias. Porto
Alegre: Mediação, 2002.
PICCHI, Magali Bussab. Parceiros da inclusão escolar. São Paulo: Arte
& Ciência, 2002. 115p.
44
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
Ementa
Objetivos
Bibliografia
CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA.
60
CRÉDITOS
4
Natureza e Vida. Os impactos da tecnologia no desenvolvimento da
sociedade: os aspectos evolutivos e influências sociais – transporte, evolução
e energia. A evolução dos meios de comunicação e a informação. Os
contrastes e os desequilíbrios ecológicos. Problemas ambientais nas grandes
cidades. As diferentes abordagens da tecnologia na sala de aula.
Geral
Refletir sobre os impactos dos atuais avanços científicos e tecnológicos do
modo de vida do ser humano e no universo circundante, priorizando a
formação do educador com consciência de cidadania planetária.
Específicos
 Possibilitar a produção de um conhecimento dialético discursivo
sobre ciência e tecnologia e sua importância face às demandas da
sociedade contemporânea, além de refletir os impactos dos atuais
avanços tecnológicos;
 Discutir a natureza como fonte de vida, relacionando a dimensão
ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao
trabalho, ao consumo, à pluralidade ética, racial, de gênero, de
diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas
de discriminação e injustiça social;
 Perceber a importância do conhecimento científico empírico para a
evolução da ciência e da tecnologia.
 Discutir a necessidade da leitura e interpretação de representações
gráficas em tabelas de um determinado fenômeno.
 Compreender as diferentes abordagens da tecnologia na sala de
aula em se tratando de problemas ambientais.
 Compreender a necessidade de exploração dos recursos naturais de
forma responsável, garantindo a sobrevivência das gerações futuras.
 Refletir que a ação humana interfere na vida de nosso planeta.
Básica:
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta
Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 1. ed. São Paulo:
Cortez, 2003. 364p. (Docência em formação).
MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes, (org.) (Org.). Educação ambiental:
teoria e prática para as pessoas e as sociedades do século 21. Belém:
Alves Gráfica e Editora, 2006. v. 1. (Estudos do Gepea).
PEREIRA, Lygia da Veiga. Clonagem: da ovelha Dolly às células-tronco. 2.
ed. São Paulo: Moderna, 2005. 88p. (Polêmica).
SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo:
ambiente, sociedade e educação. 17. ed. São Paulo: Atual, s.d. 117p.(Meio
Ambiente).
Complementar:
BRASIL, Anna Maria; SANTOS, Fátima. Equilíbrio ambiental e resíduos na
sociedade moderna. 3. ed. São Paulo: FAARTE, 2007. 255p.
CARVALHO, Aloma Fernandes de [ et al.]. Jovens em ação: ações para
melhorar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades. 1. ed. São Paulo:
Melhoramentos.2000.60p.
FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2009.
LICINIO, Julio; WONG, Ma-li. Biologia da depressão. 1. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007. 403p.
PENTEADO, Heloísa D. Meio ambiente e formação de professores. 3. ed.
São Paulo: Cortez, 2000. 119p. (Questões da nossa época; 38).
REIGOTA, Marcos (Org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em
45
discussão. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 148p.
SARIEGO, Jose Carlos. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul.
1. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 208p.
TOLENTINO, Mario; ROCHA-FILHO, Romeu C.; SILVA, Roberto Ribeiro da. A
atmosfera terrestre. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. p.
46
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
Ementa
Objetivos
Bibliografia
SOCIEDADE, CULTURA, ÉTICA E CIDADANIA
80
CRÉDITOS
4
Compreendendo cultura a partir das diferenças de raças, gênero e etnia. A
evolução e as rupturas que contribuíram para a modernização a partir dos
contrasteis urbanos. Os avanços sociais, políticos, econômicos e educacionais no
processo de contribuição da cidadania. Direitos, democracia, diferença e
diversidade: rompendo as barreiras do preconceito e da discriminação. Cidadania
e qualidade de vida: mecanismo para produção da cultura no ambiente da sala de
aula. Políticas Educacionais.
Geral
Analisar a dinâmica da construção da sociedade brasileira em seus aspectos
sociais, econômicos e políticos e explicitar as maneiras pelas quais todo esse
processo se liga ao contexto social brasileiro contemporâneo.
Específicos
 Analisar o processo de colonização e exploração econômica do Brasil
para detectar suas influências na organização das relações sociais;
 Redimensionar a participação de negros, brancos e índios na construção
da sociedade brasileira;
 Discutir as conseqüências sociais da escravidão de índios e negros no
Brasil;
 Compreender as conexões existentes entre o processo histórico
brasileiro e suas contradições sociais, políticas e econômicas atuais;
 Refletir sobre as conseqüências da industrialização e da urbanização,
indicando as dinâmicas demográficas delas decorrentes;
 Relacionar exclusão social com qualidade de vida, cidadania e
democracia;
 Explicitar as relações entre ética e direitos humanos na sociedade
brasileira contemporânea;
 Analisar os impactos das políticas educacionais na área, com enfoque
nas disposições constante na Resolução CNE/CP nº 1 de 17 de junho
de 2004.
Básica:
ALONSO, Augusto Hortal. Ética das profissões. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2006.
262p.
DEMO, Pedro. Politica social, educação e cidadania. 8. ed. Campinas: Papirus,
2005. 124p. (Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
86p. (Questões da nossa época; 16).
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à
consciência universal. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. 174p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a
cidadania. São Paulo: Ftd S.a, 1994. 152p.
Complementar:
AQUINO, Julio Groppa. Do cotidiano escolar: ensaios sobre a ética e seus
avessos. 2. ed. São Paulo: Summus, 2000. 211p.
MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. 4. ed. São Paulo: Escrituras,
2002. 191p. (Ensaios transversais).
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 17. ed. São Paulo: Cortez,
2007. v. 16. (Questões da nossa época; 16).
MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade
nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da democracia
racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife: Editora
Massangana, 2009.
47
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
ESTUDO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS
60
CRÉDITOS
3
Abordagem dos conceitos fundamentais dos conjuntos numéricos a
partir da constituição de cada um e das operações com seus
elementos.
Objetivo Geral:
Utilizar as operações com os elementos dos conjuntos numéricos para
resolver diversa situações-problema.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:

Identificar os conjuntos numéricos e sua aplicabilidade na
resolução de situações-problema;

Utilizar a Historia da Matemática como instrumento de
compreensão da criação dos conjuntos numéricos;

Utilizar equações como instrumentos principais na resolução de
problemas associados ás atividades cotidianas;
 Utilizar a Álgebra na resolução de problemas envolvendo conceitos
geométricos.
Básica:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações.Vol 1. São
Paulo: Atica, 2004.
FEITOSA, Hercules de Araújo; NASCIMENTO, Mauri Cunha do;
ALFONSO, Alexis Bruno. Teoria dos Conjuntos. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
BIANCHINI, E e PACCOLA,H. Curso de Matemática.Vol único. 3ª ed.
São Paulo: Moderna, 2003.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. Vol único.1ª ed. São Paulo: Atica,
2005.
PAIVA, Manoel. Matemática. Vol 1. São Paulo: Moderna, 1995(ano
diferente)
48
UNIDADE
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTAS
Atividade Acadêmico-Científico-Cultural I
100
CRÉDITOS
5
Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de habilidades e
competências do aluno, fora do ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos
independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo
do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades regionais e
culturais.
Objetivo Geral:
Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com atividades e ou eventos
que estão acontecendo na cidade ou no seu entorno, possibilitando ainda, ao aluno
conhecer os pressupostos básicos da pesquisa na formação do educador.
Objetivo Específico:
OBJETIVOS
 Observar as festas populares e religiosas;
 Assistir a filmes sobre temáticas sócio-educativas, fazendo análise e registro
 Visitar museus, monumentos históricos e outros.
 Realizar visitas a exposições, cinema e teatro;
 Desenvolver atividades cênicas
BIBLIOGRAFIA
Básica:
HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 4. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007. 245p.
ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da
mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em
debate).
SEVERINO, Antônio Joaquim (Org.) (Org.); FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.).
Políticas educacionais: o ensino nacional em questão. 1. ed. Campinas: Papirus, 2003.
192p. (Cidade Educativa).
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed.
São Paulo: Cortez, 2005. 147p.
Complementar:
PERRENOUD, Phileppe et. al (Org.). As Competências para ensinar no século xxi : a
formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. 176p.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 315p.
MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e
habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak,2003. 191p.
DUARTE, Marisa R. T. (Org.); OLIVEIRA , Dalila Andrade (Org.). Política e trabalho na
escola : administração dos sistemas políticos deeducação básica. 2. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001. 254p.
GENTILI, Pablo (Org.); MCCOWAN, Tristan (Org.). Reinventar a escola pública : política
educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. 272p.
49
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
Ementa
Objetivos
Bibliografia
O MUNDO GLOBALIZADO E SUAS TRANSFORMAÇÕES
80
CRÉDITOS
4
As grandes transformações ocorridas no mundo a partir do movimento
científico e tecnológico. Os impactos da globalização do conhecimento
na sociedade pósguerra. As influências informacionais na formação da
sociedade contemporânea. Sustentabilidade Ambiental. Tecnologia,
conhecimento e produção cultural: visões diversificadas dos saberes
na era da globalização. Educação e tecnologia: significados para a
sala de aula.
Geral
Proporcionar ao docente os meios necessários para refletir sobre a
sociedade global em suas múltiplas dimensões.
Específicos
 Analisar os elementos históricos que possibilitaram a
revolução científica e tecnológica da modernidade;
 Aprofundar o pensamento crítico-reflexivo mediante
estudos científicos, socioeconômicos, políticos e
históricos, a partir da dimensão socioambiental,
valorizando a participação, a cooperação, o senso de
justiça
e
a
responsabilidade
educacional
em
contraposição às relações de dominação e exploração
presentes na realidade atual;
 Relacionar o fenômeno da globalização com o cenário
geopolítico do pós-guerra;
 Identificar os novos atores sociais que integram a
sociedade contemporânea;
 Compreender o papel das redes tecnológicas e
econômicas na construção do processa de globalização.
Básica:
ADORNO, Teodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do
Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1985.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
IANNI , Octavio (Org.). Teorias da globalização. 13. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006.
Complementar:
BLACKBURN, Robin (Org.). Depois da queda: o fracasso do
comunismo e o futuro do socialismo. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra,
2005. 271p.
FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del
Rey. 2009.
Globalização e educação: perspectivas críticas. 1. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2004. 239p. (Educação, teoria e crítica).
MAGNOLI, Demétrio. Globalização: estado nacional e espaço
mundial. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 128p.
50
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
CONHECIMENTO, CULTURA E LINGUAGEM
60
CRÉDITOS
3
As várias formas de linguagem e sua função social; as novas
tecnologias como recurso didático na sala de aula; a sociedade da
informação e a construção do conhecimento; as novas concepções de
arte no espaço virtual.
Objetivo Geral:
Analisar contextualmente, no campo da linguagem, os avanços
tecnológicos que permitiram a constituição de uma nova sociedade em
que linguagens diversas se fundiram numa linguagem híbrida, com
conseqüências que demandaram uma reflexão imediata e medidas
eficazes para que a escola possa acompanhar esse processo.
Objetivos Específicos:
 Interpretar a diversidade de textos presentes no cotidiano;
 Definir as relações entre texto / contexto / intertexto / hipertexto;
 Reconhecer a textualidade presente nas linguagens visual sonora
e verbal;
 Valorizar aspectos culturais e estéticos;
 Refletir acerca da ciberarte e sua importância nas inter-relações
sociais;
 Ressaltar estratégias de navegação pela rede, preocupando-se
com o grau de confiabilidade dos meios de acesso;
 Discutir a exclusão decorrente da falta de acesso à rede.
Básica:
GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e
cidadania: tudo o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis:
Vozes, 2005. 213p.
HILL, Telenia. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Lucerna,
2006. p.
LIMA, Venício A. de. Mídia: teoria e política. 2. ed. São Paulo:
Fundação Perseu Abramo, 2004. 365p.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos
epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 166p.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador
transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2001.189p.
LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura
contemporânea. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. 295p.
51
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
GESTÃO DA SALA DE AULA I
80
CRÉDITOS
4
Identificando os elementos da ação pedagógica. A construção coletiva do
conhecimento. Interações em sala de aula a partir do convívio coletivo,
do diálogo e da interação reflexão –ação-reflexão, relacionando tempo
do ambiente da sala de aula. A importância dos recursos didáticos e da
avaliação no processo de aprendizagem do educando. A metodologia
com o elemento dinamizador da aprendizagem. As múltiplas dimensões
do trabalho docente no processo de gerência no ato de ensinar e
aprender.
Objetivo Geral:
Desenvolver os elementos da prática docente a partir da utilização dos
mecanismos didáticos e metodológicos no desenvolvimento do trabalho
em sala de aula.
Objetivos Específicos:

Compreender como a relação professor aluno influência na
aprendizagem e na construção do conhecimento;

Entender a importância do planejamento didático ou de ensino para
o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas;

Conhecer diferentes formas de organização pedagógica do espaço
da sala de aula;

Analisar o uso de materiais diversos e sua importância no processo
de avaliação;
Básica:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na
escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 147p.
HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 6.
ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 245p.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza
Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez, 2003.
Complementar:
ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10.
BIBLIOGRAFIA
ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1).
COLL, César (Org.); Edwards, Derek (Org.). Ensino, aprendizagem e
discurso em sala de aula: aproximação ao estudo do discurso
educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998. 222p.
KLEIMAN,
Angela
B.;
MORAES,
Silvia
E.
Leitura
e
interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola.
Campinas: Mercado de Letras, 2002. 191p.
matemática: aproximação da Universidade com a sala de aula. Maringá:
Eduem - Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2010.
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.);
BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação
52
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
80
GESTÃO EDUCACIONAL
CRÉDITOS
4
Os direitos sociais e educativos de acordo com a Constituição Federal.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As responsabilidades
das esferas educacionais. O financiamento da educação pública. O
plano nacional de educação e suas metas. A formação do professor e
suas incumbências estabelecidas na legislação. Acesso, qualidade e
equidade na educação.
Objetivo Geral:
Oportunizar aos acadêmicos das Licenciaturas Integradas, reflexões e
debates acerca da Legislação Educacional focando a Constituição
Nacional Brasileira/ 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9394/96.
Objetivos Específicos:

Analisar os dispositivos da Legislação Educacional, possibilitando
um paralelo entre a legislação vigente e seus impactos no cotidiano
escolar.

Compreender o Plano Nacional de Educação, as metas traçadas
para a formação e valorização do profissional da educação e para a
melhoria da qualidade do ensino.

Perceber a importância da formação continuada para a vida
profissional do docente, bem como, desenvolver novas habilidades e
competências diante dos desafios da profissão no País.

Dinamizar o processo ensino-aprendizagem a partir de novos
conceitos e da necessidade do educando quanto ser em formação
participante da sociedade e do processo de cidadania.
Básica:
FERREIRA, Naura Syria Carrapeto (Org.); AGUIAR, Márcia Angela da S.
(Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 320p.
FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da
educação: atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2006.119p.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza
Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 8. ed.
São Paulo: Cortez, 2009. 407p. (Docência em formação. Saberes
pedagógicos).
Complementar:
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: lei de diretrizes e
bases da educação nacional (lei n 9.394/90, comentada e
interpretada, artigo por artigo). 4. ed. São Paulo: Avercamp, 2010. p.
GRINSPUN, Mírian P. S. Z. A orientação educacional: conflito de
paradigmas e alternativas para a escola. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2006. 216p.
HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios
da participação coletiva. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005. 143p.
53
UNIDADE CURRICULAR
CURRÍCULO E DIVERSIDADE CULTURAL
CARGA HORÁRIA
60
SEMESTRAL
Ementa
CRÉDITOS
3
As concepções de Currículo. Os princípios pedagógicos e axiológicos do
currículo de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os dilemas do
multiculturalismo e os desafios curriculares para o novo milênio. O currículo
híbrido e a popularização das diferenças. O Currículo e os saberes do
cotidiano. A organização do currículo da Educação Básica. Influências teóricas
para estruturação curricular no contexto brasileiro. O currículo escolar da
Educação Básica e as diversidades educacionais e culturais.
Geral
Compreender as concepções teóricas do currículo e suas relações na (re)
construção do conhecimento na sociedade, discutido os dilemas do
multiculturalismo e os desafios curriculares no novo milênio, enfrentados pelos
sujeitos da comunidade educacional numa perspectiva – histórico-político cultural e social.
Específicos

Objetivos
Compreender as teorias de currículo e suas relações no processo de
construção do conhecimento no contexto escola;

Discutir a valorização das diferentes culturas, especialmente a
indígena, a afro-brasileira e a africana, de modo a promover a
educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade
multicultural e pluriética do Brasil, buscando relações étnico-sociais
positivas, rumo à construção da nação democrática;

Refletir acerca da ação docente e os desafios no tratamento da
diversidade cultural refletida no âmbito escolar;

Analisar o papel do educador como agente implementador do currículo
real vivenciado na escola.
Bibliografia
Básica:
LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates
contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. v. 2. (Cultura,memória e
currículo).
MOREIRA, Antonio Flávio (Org.); SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Currículo,
cultura e sociedade. 6. ed. São Paulo: Cortez, [s.d]. 154p. MOREIRA, Antonio
Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da; Currículo, cultura e sociedade. 10. ed. São
Paulo: Cortez, 2008. 154p.
SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed.
Porto Alegre: Artemed, 2000. 352p.
Complementar:
(Temas básicos de educação e ensino).
(Temas básicos de educação e ensino).
DEFFUNE, Deisi; DEPRESBITERIS, Léa. Competências, habilidades e
currículos de educação profissional: crônicas e reflexões. São
Paulo:Senac, 2000. p.
MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos
do século XX?. Porto Alegre: Artmed, 2004. 213p.
MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade
54
nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
RUSSEL, Bertrand. Educação e sociedade. 1. ed. [S.l.]: [s.n.], 1982. p.
SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da
democracia racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife:
Editora Massangana, 2009.
SILVA, Teresinha Maria Nelli. A Construção do currículo na sala de aula: o
professor como pesquisador. 1. ed. São Paulo: EPU, 1990. 74p.
SILVA, Teresinha Maria Nelli. A Construção do currículo na sala de
aula: o professor como pesquisador. 1. ed. São Paulo: EPU, 1990. 74p.
SOUZA, João Francico de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição
ao debate sobre a educação na diversidade cultural. São Paulo: Cortez,
2002. p. (Biblioteca Freiriana; v.3).
55
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
TRIGONOMETRIA E NÚMEROS COMPLEXOS
60
CRÉDITOS
3
Conceitos matemáticos relacionados a trigonometria no tritângulo,
no círculo trigonométrico, funções e relações trigonométricas
fundamentais e números complexos.
Objetivo Geral:
Compreender conceitos trigonométricos envolvendo a resolução
de siruações-problema
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:

Identificar as principais relações trigonométricas no triângulo
retângulo e no círculo trigonométrico;

Representar e resolver situações cotidianas através de
funções trigonométricas;

Identificar as relações trigonométricas fundamentais e suas
derivadas;

Resolver problemas envolvendo operações com arco;

Operar com números complexos, assim como representá-lo
graficamente e na forma trigonométrica.
Básica:
AMORIM, Jodette Guilherme, SEIMETZ, Rui; SCHMITT, Tânia.
Trigonometria e Números Complexos. São Paulo: Saraiva.
DANTE, L.uiz Roberto. Matemática - Contextos e Aplicações,
Vol.3.São Paulo:Ática, 2004.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar 3:
trigonometria. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004.
Complementar:
ABBOTT, Percival William Herry. Trigonometria. São Paulo:
Hemus, 1982. 255p.
BARRETO FILHO, Benigno. Matemática: aula por aula. Volume 2
– Trigonometria. São Paulo: FTD.
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César;
WAGNER, Eduardo. Trigonometria: números complexos. 3. ed.
Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2005. 171p.
(Coleção do Professor de Matemática; 6).
56
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL II
100
CRÉDITOS
5
Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de
habilidades e competências do aluno, fora do ambiente escolar.
Estimulação da prática de estudos independentes, transversais,
interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do
trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às
particularidades regionais e culturais.
Objetivo Geral:
OBJETIVOS
Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com
atividades e ou eventos que estão acontecendo na cidade ou no seu
entorno, possibilitando ainda, ao aluno conhecer os pressupostos
básicos da pesquisa na formação do educador.
Objetivo Específico:

Sistematizar os conhecimentos adquiridos para intervir na
realidade;
Básica:
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais.
7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série
I. Escola;16).
MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, cultura e sociedade. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2005. 154p.
PERRENOUD,
Philippe.
A prática reflexiva no ofício de
professor: profissionalização e razão pedagógica. 1. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002. 232p.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 242p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.
Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2007. 315p.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.
Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2005. 315p.
PIMENTA, Selma Garrido. De professores, pesquisa e didática.
Campinas: Papirus, 2002. 144p.
57
12.1.2 Ementa e Bibliografia do Eixo Estruturante de Área
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
GESTÃO DE SALA DE AULA II
80
CRÉDITOS
4
A evolução histórica do ensino de matemática no Brasil e os grandes
projetos curriculares. Tendências no ensino de matemática.
Transposição didática. Concepções epistemológicas no ensino de
matemática. Experimentação no ensino de matemática. Análise de
materiais e recursos didáticos. Novas tecnologias no ensino de
matemática.
Objetivo Geral:
Compreender o processo de elaboração do planejamento para uma
prática pedgógica critica e reflexiva viabilizando as diversas
metodologias aplicadas ao ensino da matemática .
Objetivos Específicos:
Analisar a evolução histórica do ensino da matemática no Brasil;

Conhecer as diferentes propostas de ensino de matemática, as
tendências de ensino da educação matemática, analisando os
currículos, textos didáticos e materiais de ensino de matemática.

Conhecer as condições em que se realiza o ensino de
matemática e as práticas pedagógicas na área de ciências exatas e
naturais na Educação Básica.

Caracterizar o conhecimento científico, diferenciando-o de
outras formas do conhecimento e identificar as áreas das Ciências
Naturais - Biologia, Química, Física e matemática e seus diferentes
objetos de estudo - sua natureza e estrutura.

Conhecer o(s) método(s) científico(s) e os métodos de ensino de
matemática.

Selecionar, investigar e aprofundar temas de matemática, que
possuam relevância científica e social.· conhecer as concepções
prévias dos alunos sobre esses temas, para elaborar um "Projeto de
Ensino".

Conhecer as etapas do processo de ensino e aprendizagem em
matemática, para definir objetivos, conteúdos, métodos de ensino e
avaliação adequados às condições da realidade escolar e dos alunos.

Elaborar o "Projeto de Ensino" sobre o tema de matemática
escolhido.

Conhecer e experimentar diferentes recursos e materiais
didáticos: textos, materiais áudio-visuais, materiais de laboratório,
multimídia, informática, etc., para aplicação na escola.

Organizar aulas e atividades de ensino, pesquisar e produzir
materiais de ensino e pedagógicos, visando a aplicação do "Projeto de
Ensino" na escola.

Aplicar o "Projeto de Ensino" na escola e vivenciar a prática
docente em suas várias etapas do processo de ensino e
aprendizagem: do planejamento às aulas.
Básica:
ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10.
ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1)
BARBOSA, Laura Monte Serrat. PCN: parâmetros curriculares
nacionais: temas transversais : uma interpretação e sugestões para a
prática.
BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da
escola. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 344p.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais:Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
58
Complementar:
BICUDO, M. A. V. ; BORBA, M. C. Educação Matemática: pesquisa
em movimento. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil?. 2. ed. São Paulo: Ática,
2002. 143p.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da
matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 119p.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Arte ou técnica de explicar e conhecer. 5ª
ed. São Paulo: Ática, 1998.
DUARTE, Newton. O Ensino de matemática na educação de adultos.
8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 128p.
GONÇALVES, Tadeu Oliver. A constituição do formador de
professores de Matemática: a prática formadora. Belém: Cejup,
2006. 202p. (Coleção Pesquisa em Educação em Ciências e
Matemática).
GUERRA, Renato Borges (Org.). Fundamentos de matemática.
Belém: Edufpa, 2006. v. 19.
MARQUES, Valéria Risuenho; GOMES, Roseane Corrêa. Iniciação à
informática educativa. Belém: Edufpa, 2006. v. 7.
MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática.
4. ed. Campinas: Papirus, 2001. 176p.
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.);
BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em
educação matemática: aproximação da Universidade com a sala de
aula. Maringá: Eduem - Editora da Universidade Estadual de Maringá,
2010. 260p.
SILVA, Neivaldo Oliveira (Org.). Ensino de ciências e matemática:
cultura amazônica e prática docente. Belém: Edufpa, 2009. v. 50.
59
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
Ementa
ESTUDO DAS FUNÇÕES
60
CRÉDITOS
3
Conceitos fundamentais de Função. Função Polinomial. Função Modular.
Função Exponencial e Função Logarítmica.
Objetivo Geral:
Compreender os diversos tipos de funções e as equações decorrentes
destas viabilizando a leitura e interpreação de gráficos na resolução de
problemas relacionados a diversas áreas do conhecimento.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:
 Identificar os tipos de funções, reconhecendo suas principais aplicações;
 Construir gráficos de funções facilitando sua leitura e interpretação;
 Resolver situações-problema que envolvam o conceito de função.
Básica:
IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática
Elementar 1: conjuntos e funções. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
GUERRA, Renato Borges(org). Fundamentos da Matemática. Belém:
Edufpa, 2008.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
BIANCHINI, E; PACCOLA,H. Curso de Matemática.Vol único. 3ª ed. São
Paulo: Moderna, 2003.
FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes.
Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contesto & Aplicações. Vol 1.2ª ed.
São Paulo: Atica, 2003.
60
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
MATÉRIA, ENERGIA E OS PROCESSOS INDUSTRIAIS
60
CRÉDITOS
3
O desenvolvimento de habilidades que permitam o estudo
adequado das propriedades da matéria, assim como das
explicações para as transformações e interações atômicas e
moleculares, além da importância da energia e suas transformações
para o mundo atual.
Objetivo Geral:
Reconhecer a importância das propriedades da matéria assim como
as características principais dos constituintes da matéria. A
capitação dos recursos energéticos e os processos de
transformação de energia, enfatizando a linguagem simbólica
utilizada na química, assim como os códigos que fazem a conexão
entre o conhecimento dos conceitos e sua aplicação no cotidiano.
Objetivos Específicos:
 Relacionar as propriedades essenciais da matéria em nosso
cotidiano a partir de suas características fundamentais;
 Reconhecer e particularizar as diferenciadas manifestações da
energia;
 Analisar as modalidades de interação entre matéria e energia em
diferentes contextos;
 Relacionar a energia e a matéria ao equilíbrio natural;
 Caracterizar e enfatizar no contexto histórico a organização e
agrupamento dos elementos a partir de suas propriedades
semelhantes, a tabela periódica dos elementos;
 Estabelecer as relações entre as necessidades vitais dos seres
vivos e os elementos químicos;
 Identificar os elementos químicos, e suas principais
características, a partir da visualização de materiais no cotidiano.
Básica:
ATKINS, P. & LONES, L. Princípios de química, questionando a
vida moderna e o meio ambiente, Reimpressão 2005 – Editora
Bookman, Porto Alegre, 2001.
BRADY, J. E. e HUMISTON, G.E., Química Geral, vol. 1, 2ª ed.,
Livros Técnicos e Científicos Editora AS, 1986, 489 p.
KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 1 e reações
químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2006. v. 1.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Quimica moderna 2:
físicoquímica, química inorgânica descritiva. 2. ed. São Paulo:
Scipione, 1995. p.
GOODY, Richard m e WALKER, J.C.G. Atmosfera Planetária.
1ºEd. São Paulo. Editora: Edgard Blücher Ltda.
KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 2 e reações
químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2007. v. 2.
USBERCO, J. & SALVADOR, E. Química, 1ª Ed. Editora Saraiva,
São Paulo,1995.
61
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
INSTRUMENTALIZANDO AS CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA
I
60
CRÉDITOS
3
O uso da linguagem matemática nas ciências naturais empregando
conceitos de notação científica, construção, leitura e interpretação de
gráficos; proporcionalidade; funções; equações; probabilidade e análise
combinatória, como agente construtor de habilidades e competências na
operacionalização de situações vivenciadas.
Objetivo Geral:
Instrumentalizar a aplicação de conceitos matemáticos tornando-os
facilitadores na interpretação e resolução de situações vivenciadas nas
Ciências da Natureza e Matemática.
Objetivos Específicos:

Mensurar grandezas usando números em notação científica;

Ler gráficos de função;

Interpretar informações expressas em gráficos de diversas funções;

Construir gráficos de função para representar informações diversas;

Utilizar conceitos de análise combinatória e probabilidade para
resolver situações-problema nas Ciências da Natureza e Matemática;
Básica:
HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 5:
combinatória e probabilidade. 7. ed. São Paulo: Editora Atual, 2004. v.
5.
IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática
Elementar 1: conjuntos e funções. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004.
OLIVEIRA, Edmundo Capelas de; MAIORINO, José Emílio. Introdução
aos métodos da matemática aplicada. 2. ed. Campinas: Unicamp,
2003. 241p.
Complementar:
BELTRÃO, Jane Felipe (Org.); MASTOP-LIMA, Luiza (Org.).
Matemáticas no plural: saberes matemáticos indígenas e sistemas de
aferição. Belém: IEMCI - Instituto de Educação Matemática e Científica ,
2009. v. 44.
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar
Pinto; MORGADO, Augusto César de Oliveira. Análise combinatória e
probabilidade: com as soluções dos exercícios. 9. ed. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. 343p. (Professor de
Matemática).
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações. Vol 1.2ª
ed. São Paulo: Ática, 2003.
FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes.
Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p.
62
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
UNIVERSO, PLANETA TERRA E VIDA
60
CRÉDITOS
3
Fundamentação teórica acerca de explicações da origem, composição e
modificações do Universo, da Terra e da Vida.
Objetivo Geral:
Analisar criticamente sobre a origem, composição e transformações do
universo, da terra e da vida.
Objetivos Específicos:

Interagir criticamente com as teorias científicas e empíricas para a
origem do universo;

Aprimorar conhecimentos referentes à evolução das galáxias e do
nosso sistema solar;

Explanar sobre as condições que favoreceram o surgimento e a
evolução da vida na Terra;

Adquirir conhecimentos acerca da composição e estrutura da Terra;

Reconhecer as ciências físicas, químicas e biológicas nas
transformações e nos fenômenos que ocorrem no universo;

Empregar conhecimentos matemáticos na interação no
reconhecimento dos fenômenos naturais e suas consequências.
Básica:
CURTIS, Helena. Biologia. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan,
1977.
GUERRA, Antonio Jose Teixeira (Org.); CUNHA, Sandra Baptista da
(Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 7. ed.
Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. 472p.
MARGULIS, Lynn & SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos - Um Guia
Ilustrado dos Filos da Vida na Terra. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara
Koogan, 2001.
Complementar:
LAURENCE, J. Biologia: origem da vida e ecologia. 1. ed. São Paulo:
Nova Geração, 2002. 120p. (Nova geração).
SUGUIO, Kenitiro e SUZUKIi, uko. A evolução geológica da terra e a
fragilidade da vida. 1ªEd, São Paulo, Editora: Edgard Blücher ltda, 2003.
PURVES, William K. Et al. Vida: a Ciência da Biologia. Porto Alegre:
Artmed V II, Editora, 2005.
63
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
FUNDAMENTOS MECÂNICOS, TÉRMICOS E ONDULATÓRIOS
60
CRÉDITOS
3
Estudo dos fundamentos físicos da mecânica, da termologia e da
ondulatória presentes na natureza, com a necessidade de uma
melhor compreensão dos fenômenos naturais; a linguagem dos
fenômenos naturais; os conhecimentos básicos relativos aos
movimentos e formas de energia na natureza.
Objetivo Geral:
Proporcionar um aprendizado capaz oferecer fundamentos
relevantes para que possa desenvolver e apresentar competências e
habilidades na interpretação, na aplicação dos conceitos, dos
princípios e das leis físicas relacionadas com o estudo dos
movimentos, das trocas de calor e dos tipos de ondas.
Objetivos Específicos:
 Caracterizar os movimentos através da aplicação dos
fundamentos da mecânica;
 Utilizar as Leis de Newton na explicação de situações do
cotidiano;
 Aplicar os princípios e leis que regem a Física em problemas
envolvendo produtos da tecnologia inseridos no cotidiano;
 Relacionar
quantitativamente
as
diferentes
escalas
termométricas;
 Identificar e analisar os processos de transferência de calor que
ocorrem em aplicações no cotidiano e na tecnologia;
 Identificar a propagação de ondas com o transporte de energia e
momento;
 Diferenciar ondas acústicas através de sua freqüência
relacionando-as com suas aplicações na tecnologia e cotidiano;
 Aplicar qualitativa e quantitativamente as leis que regem os
fenômenos ópticos.
Básica
FERRARO , Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo;
RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física:
mecânica. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2009. 1 disco laser.
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga.
Curso de física. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 1.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO , Nicolau Gilberto;
SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física:
mecânica. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2005. v. 1.
Complementar
FERRARO, Gilberto Nicolau; PENTEADO César Paulo; SOARES,
Toledo Paulo; TORRES, Magno Carlos. FÍSICA: Ciência e
Tecnologia, 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2001.
HEWITT, Paul, Física Conceitual, 9ºEd. Porto Alegre. Bookman,
2002.
SOARES, Paulo Antônio de Toledo; FERRARO, Nicolau Gilberto;
RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física:
termologia, óptica e ondas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1976. 463p.
64
UNIDADE
CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTA
PRÁTICA PEDAGÓGICA I - ENSINO
140
CRÉDITOS
7
Construção de competências.; Compreensão da relação entre teoria e prática;
perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho
enquanto docente; Atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento
de habilidades e competências do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática
de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas
relações com o mundo do trabalho escolar e fora dele, estabelecidas ao longo do
curso, integradas às particularidades pedagógicas e de aprendizagem.
Objetivo Geral:
Observar o trabalho pedagógico, valorizando a transdisciplinaridade e o aspecto
coletivo do trabalho docente com as concepções didáticas, identificadas em
situações na escola
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:


Identificar fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem.
Levantar e discutir problemas de aprendizagem mais frequentes na realidade
escolar, e as possíveis causas de tais problemas.
Básica:
ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005.
BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia cientifica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 103 p.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola; 16).
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas. Belém: UFPA, 2004CONGRESSO NORTE/NORDESTE DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E
MATEMÁTICAS, 7.2004, Belém. Conhecimento complexo e matemática: aproximação
da Universidade com a sala de aula. Maringá: Eduem - Editora da Universidade
Estadual de Maringá, 2010. 260p.
MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e
Habilidades – Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002.
multiculturalidade: trabalhos completos e resumos. Belém: Cejup, 2005. 619p.
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.); BARROS, Rui
Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação
PEREIRA, Júlio Emílio Diniz (Org.); ZEICHNER, Kenneth, M. (Org.). A pesquisa na
formação e no trabalho docente. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento
cientifico :do planejamento aos textos, da escola à academia. 2. ed. Catanduva:
Respel, 2003. 255p.
TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender
no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária.
2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.
65
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
FUNÇÕES E REAÇÕES EM ATIVIDADES COTIDIANAS
60
CRÉDITOS
3
Reconhecer as principais características das substâncias que
compõem cada função inorgânica, relacionando cada uma
dessas características com os processos de interação
promovidos pela afinidade químicas entre tais substâncias, de
modo que cada um dos processos possa ser analisado a partir
de relações quantitativas, por fim, conhecer as principais funções
da química orgânica.
Objetivo Geral:
Reconhecer no contexto diário a importância da identificação das
substâncias quanto as suas características ácidas e básicas,
procurando desenvolver habilidades que permitam o
entendimento das interações entre as substancias, considerando
as relações matemáticas existentes nas abordagens
quantitativas.
Objetivos Específicos:

Conhecer as teorias que definem a classificação de
substâncias comuns em nosso cotidiano, e as interações entre
essas substâncias a partir de abordagens quantitativas
pertinentes a cada processo.
Básica:
ATKINS, P. & LONES, L. Princípios De Química,
Questionando A Vida Moderna E O Meio Ambiente,
Reimpressão 2005 – Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.
BRADY, J. E. e HUMISTON, G.E., Química Geral, vol. 1, 2ª ed.,
Livros Técnicos e Científicos Editora AS, 1986, pg 489.
KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 1 e
reações químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2006. v. 1.
BIBLIOGRAFIA
Complemntar:
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna 2:
físicoquímica, química inorgânica descritiva. 2. ed. São Paulo:
Scipione, 1995. p.
GOODY, Richard m e WALKER, J.C.G. Atmosfera Planetária.
1ºEd. São Paulo. Editora: Edgard Blücher Ltda.
KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 2 e
reações químicas. 5. ed. São Paulo: Thomson, 2007. v. 2.
USBERCO, J. & SALVADOR, E. Química, 1ª Ed. Editora
Saraiva, São Paulo,1995.
66
INSTRUMENTALIZANDO AS CIÊNCIAS NATURAIS E
MATEMÁTICA II
60
CRÉDITOS
3
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
O universo estatístico em situações vivenciadas no cotidiano das
diversas áreas do conhecimento, utilizando a estatística descritiva
como base a interpretação a mostra no universo físico, químico e
biológico.
Objetivo Geral:
Compreender a estatística como ferramenta metodológica na
pesquisa científica viabilizando a interpretação de diversos
fenômenos por meio de dados estatísticos
Objetivos Específicos:
 Identificar população e amostra estatística de uma pesquisa;



BIBLIOGRAFIA
Analisar dados, tabelas e gráficos de pesquisas estatísticas ;
Representar pesquisas por meio de tabelas e gráficos
estatísticos identificando o mais apropriado a cada situação;
Compreender a aplicabilidade de medidas de posição e de
dispersão nas diversas áreas do saber.
Básica:
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 17ª ed. São Paulo:
Saraiva, 1999.
DEGENSZAJN, David Mauro; HAZZAM , Samuel; IEZZI, Gelson.
Fundamentos de matemática elementar 11: matemática comercial,
matemática
financeira, estatística descritiva. 1. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 11.
IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel e DEGENSZAIN, David.
Fundamentos de Matemática Elementar 11: matemática
comercial, matemática financeira e estatística descritiva. 1ª ed.
São Paulo: Atual, 2004.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2006. 643p.
Complementar:
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade;
TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2010. 267p.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de
estatística: 900 exercícios resolvidos e propostos. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2006. 255p.
OLIVEIRA, Edmundo Capelas de; MAIORINO, José Emílio.
Introdução aos métodos da matemática aplicada. 2. ed.
Campinas: Unicamp, 2003. p.1
TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística
Básica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1985.
67
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
60
CRÉDITOS
3
Fundamentação da teoria da Organização geral dos Seres
Vivos a respeito dos aspectos iniciais até o código genético,
relacionando com a prática do censo comum e diversidade.
Partindo de um princípio didático-pedagógica interdisciplinar
com biologia, química, física e matemática.
Objetivo Geral:
Compreender a dinâmica evolutiva e sistemática dos seres
vivos e toda sua diversidade, a partir de sua organização
celular, histológica e orgânica tendo como principio a anatomia
humana comparada com a dos outros seres vivos dessa
possibilidade.
Objetivos Específicos:
 Interagir histórica e criticamente com a organização
celular;
 Aprimorar conhecimentos referentes à anatomia e
histologia humana;
 Comparar a anatomia e histologia humana aos outros
vertebrados favorecidos pela evolução da vida na Terra;
 Relacionar a biodiversidade dos seres vivos dentro do seu
domínio de organização celular, histológica, classificação
sistemática, anatômica e necessidades orgânicas;
 Enfatizando algumas relações genéticas dentro do
cenário da biodiversidade.
Básica:
JUNQUEIRA, Luiz C; CARNEIRO, José. Biologia Celular E
Molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro. Editora: Guanabara Koogan
S.A, 2005.
PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 1.
PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 2.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
CURTIS, Helena. Biologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1977. 963p.
SUGUIO , Kenitiro; SUZUKI, Uko. A evolução geológica da
terra e a fragilidade da vida. 1. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2003. p.
PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 3.
68
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
TÓPICOS APLICADOS À CIÊNCIA E TECNOLOGIA
60
CRÉDITOS
3
Abordagem qualitativa e quantitativa dos fundamentos da ciência e
tecnologia necessários para a compreensão dos fenômenos naturais; o
estudo das transformações naturais que são explorados pelas leis da
ciência.
Objetivo Geral:
Aplicar os princípios e leis que regem as Ciências Naturais e Matemática
em problemas envolvendo produtos da tecnologia inseridos no cotidiano
relacionando-os com princípios e leis da ciência física de maneira
interdisciplinar como os mecanismos característicos de seres vivos, tais
como circulação, audição, etc.
Objetivos Específicos:

Conhecer a correlação entre o aumento global da temperatura e a
interação de radiação com gases ditos “estufa” presentes na atmosfera do
planeta;

Conhecer a capacidade de análise de alguns efeitos da radiação
eletromagnética ionizante em organismos vivos: uso diagnóstico e efeitos
nocivos;

Identificar e relacionar os fatores que influenciam no campo
gravitacional;

Conhecer os defeitos visuais (miopia, hipermetropia, astigmatismo e
presbiopia) e suas respectivas correções;

Compreender o laser como fonte de luz coerente aplicável a diferentes
processos tecnológicos: leitoras de CD, leitura de códigos de barra,
comunicações por fibra óptica, etc;

Conhecer
a
utilização
das
ondas
eletromagnéticas
na
telecomunicação e controle de trafego aéreo.
Básica:
DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: Fundamentos e Aplicações.
1ºEd. São Paulo. Editora: Pearson Prentice Hall, 2003.
HEWITT, Paul, Física Conceitual, 9ºEd. Porto Alegre. Editora: Bookman,
2002.
LLEWELLYN, Ralph A.; TIPLER, Paul A. Física moderna. 3. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006. 515p.
PENTEADO, Paulo Cesar Martins. Física: ciência e tecnologia. 1. ed. São
Paulo: Moderna, 2005. v. 1.
SOARES, Paulo Antônio de Toledo; FERRARO, Nicolau Gilberto;
RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física: termologia,
óptica e ondas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1976. 463p.
TIPLER, Paul A.LLEWELLYN; Ralph a. Física Moderna. 3ºEd Rio de
Janeiro. Editora LTC, 2001
Complementar:
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de
física. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 2.
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de
física. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 3.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física 4: óptica e
física moderna. São Paulo: Thomson, 2007. v. 4.
69
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO AO CÁLCULO
60
CRÉDITOS
3
Estudo introdutório ao corpo dos reais, com ênfase em módulos;
funções especiais de uma variável real; limite e continuidade de
funções de uma variável real.
Objetivo Geral:
Criar bases teóricas para o estudo do Cálculo Diferencial e Integral.
Objetivos Específicos:

Aplicar as propriedades elementares sobre módulo;

Determinar domínio e gráfico das principais funções
elementares de uma variável real aplicadas ao cálculo;

Compreender a noção intuitiva, bem como a definição de limites
via deltas e épsilons;

Aplicar fatorações para calcular limites;

Calcular limite de funções compostas;

Utilizar o teorema do confronto.
Básica:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável 1. 7. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006. 311p.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vol. I.5ª ed. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos e MACHADO, Nilson José.
Fundamentos de Matemática Elementar 8: limites, derivadas e
noções de integral. 6ª ed. São Paulo: Atual, 2004.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.Vol 1. 3ª ed.
São Paulo: Harbra, 1994.
Complementar:
FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes.
Cálculo de uma variável. 3. ed. [S.l.]: LTC, 2004. p.
SALAS, Saturnino L.; HILLE, Einar; ETGEN, Garret J. Cálculo. 9. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2005.
STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
70
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
PRÁTICA PEDAGÓGICA II – EXTENSÃO
100
CRÉDITOS
5
Manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no
sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes
projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e
da prática do professor elemento de motivação para a atitude investigativa
entre os educandos.
Objetivo Geral:
Levantar interesses e necessidades do lócus de realização da atividade
social de temas relacionados a área de formação correlacionando teoria e
prática através das atividades de cunho investigativo. Envolvimento com
investigações que o ajudem a lidar com os problemas da sua prática como
professor.
Objetivos Específicos:

realizar atividades sociais de acordo com a temática do curso;

implementar as atividades da pesquisa de campo.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed.
Alínea, 2005.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia,
dissertação, tese. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 160p.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo:
Cortez, 2005
GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: os
processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira Tompson
Learning, 2005.
Complementar:
ARAGÃO, Rosália MAria Ribeiro de (Org.); GONÇALVES, Tadeu Oliver
(Org.); GONÇALVES, Terezinha Valim Oliver (Org.). Formação e
inovação curricular no ensino de ciências e matemáticas: pesquisando
idéias, saberes e processos. Belém: Cejup, 2007. 232p. (Coleção Pesquisa
em Educação em Ciências e Matemática).
CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES, Suely Ferreira; MINAYO, Maria
Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed.
Petrópolis: Vozes, 2003. 80p.
DELANTES, Suely Ferreira;CRUZ NETO, Otavio; MINAYO, Maria Cecilia
de Souza. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petropolis:
Vozes, 2003
MINAYO, Maria Cecília de Souza; CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES,
Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed.
Belém: Vozes, 2002. 80p. (Temas Sociais).
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade
docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p.
TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar
e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na
formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.
71
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
150
CRÉDITOS
7,5
Conceituação de estágio. Planejamento das ações do estágio a
partir de projeto-ação. Levantamento do perfil das escolas lócus de
aplicação. Participação nas atividades escolar de forma geral
investigando, intervindo e propondo melhorias no ambiente escolar,
a partir do aprendizado acadêmico. Organização dos instrumentos
de estágio com base nas concepções de trabalho coletivo e
inserção individual. Estabelecendo a relação teoria e prática tendo
como base as vivências no campo de estágio, correlacionando o
cotidiano da escola e o contexto acadêmico de forma integradora.
Objetivos Geral:
Compreender
a organização das instituições escolares,
considerando o projeto político pedagógico, a estrutura
administrativa, os projetos existentes, bem como a forma de
sistematização do ensino.
Objetivos Específicos:

Conhecer as relações do cotidiano escolar, a partir do caráter
de observação, participação e intervenção, tendo como princípio a
contribuição para a melhoria do sistema escolar.

Organizar os instrumentos de
estágio considerando a
participação coletiva e individual em todas as etapas do processo
de ensino e aprendizagem.
Básica:
ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola
reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da
nossa época; 104).
ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 6.
ed. São Paulo: Cortez, 2001. 103p. (Questões da nossa época;
64).
FAZENDA,
Ivani
Catarina
Arantes
(Org.).
Práticas
interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
147p.
Complementar:
DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e
desafios. Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p.
LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.).
Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v.
2. (Cultura, memória e currículo).
SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de
gestão e mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p.
72
12.1.3 Ementa e bibliografia do eixo específico
A LINGUAGEM MATEMÁTICA NAS DIVERSAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
60
CRÉDITOS
3
A Matemática como linguagem. A Aritmética e suas diversas
abordagens para o desenvolvimento do pensamento lógico; A
Álgebra, a Geometria e suas diferentes formas de aplicação no
EMENTA
desenvolvimento da linguagem matemática; Lógica matemática;
Inter-relação entre a Aritmética, Álgebra e Geometria.
UNIDADE CURRICULAR
Objetivo Geral:
Compreender a Matemática como linguagem por meio da
Aritmética, Álgebra e Geometria.
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:

Estabelecer relações entre conhecimento aritmético e
geométrico intuitivo e a abstração para o conhecimento formal.

Caracterizar a estreita ligação da matemática como
construção intelectual abstrata e sua estruturação inerente ao modo
cognitivo do ser humano.

Interpretar os diferentes contextos utilizando as linguagens
aritméticas, algébricas e geométricas.
Básica:
ALENCAR Filho, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. 1. ed.
São Paulo: Nobel, 2002. p.
MACHADO, N. Matemática e Língua Materna: análise de
impregnação mútua. São Paulo: Cortez: 1991.
VILELA, Denise Silva. Usos e jogos de linguagem na matemática
- diálogo entre filosofia e educação matemática. Editora editora
livraria da física. Edição 1A. 2013.
Complementar:
MACHADO, Nilson José. Matemática e língua materna: análise de
uma impregnação mútua. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. p.
MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da. Lógica e
linguagem
cotidiana:
verdade,
coerência,
comunicação,
argumentação. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p.
MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação
matemática. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001. 176p.
73
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA ELEMENTAR
60
CRÉDITOS
3
O estudo de Função, Trigonometria, Números Complexos,
Polinômios e Seqüências.
Objetivo Geral:
Fundamentar a construção do conhecimento matemático que
consolidem a formação do professor.
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:
 Aplicar os conhecimentos sobre função para resolver
problemas do cotidiano;
 Identificar uso de progressão aritmética e progressão
geométrica nas diversas áreas do conhecimento;
 Aplicar conceitos de trigonometria, números complexos e
polinômios para fundamentar uma decisão;
 Possibilitar a resolução de diversos problemas a partir de
conhecimentos já consolidados.
Básica:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável 1. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 1.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 3:
trigonometria. 8. ed. São Paulo: Atual, 2004. 312p.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 6:
complexos, polinômios, equações. 7. ed. São Paulo: Atual, 2006.
250p
Complementar:
BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy; GIOVANNI,
José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. 1. ed.
[S.l.]: Ftd, 2002. p.
BRIGHENTI, Maria José Lourenção. Representações gráficas:
atividades para o ensino e a aprendizagem de conceitos
trigonométricos. Bauru: Edusc, 2003. p.
GIOVANNI JR., José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI,
José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São
Paulo: Ftd, 2002. 712p. (Delta).
HAZZAM , Samuel; IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel.
Fundamentos de matemática elementar 4 : sequências, matrizes,
sistemas . 7. ed. São
Paulo: Atual, 2004. v. 4.
74
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
MATEMÁTICA FINANCEIRA
60
CRÉDITOS
3
Conceitos básicos de matemática comercial e financeira envolvendo
razão, proporção,porcentagem, grandezas proporcionais,juros
simples, juros compostos, equivalência de taxas e capitais,
descontos, capitalização mista, rendas, montante e valor atual.
Objetivo Geral:
 Compreender os conceitos básicos de matemática comercial
e financeira aplicados na resolução de problemas.
Objetivos Específicos:

Identificar as situações nas quais são empregados a
matemática comercial e financeira;

Resolver problemas envolvendo:juros juros simples e juros
compostos;

Operacionalizar com taxas de descontos, amortizações de
dívidas e sistema de empréstimos.
Básica:
IEZZI, Gelson; DEGENSZAJN, David Mauro; HAZZAM , Samuel.
Fundamentos de matemática elementar 11: matemática
comercial, matemática financeira, estatística descritiva. 1. ed. São
Paulo: Atual, 2004. v. 11.
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática
financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 314p.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e
aplicada. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 405p.
Complementar:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas
aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 448p.
SPINELLI, Walter. Matemática comercial e financeira. 14. ed. São
Paulo: Ática, 2004. 239p.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2000. 177p.
75
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES
60
CRÉDITOS
3
Estudo de matrizes, determinantes e sistemas lineares.
EMENTA
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Interpretar a matemática como ferramenta para analisar e resolver
problemas aplicados a diversas áreas do saber.
Objetivos Específicos:

Interpretar os conhecimentos de matriz, determinantes e sistemas
lineares a partir de contextos;

Resolver problemas envolvendo matriz, determinante e sistemas
lineares.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda,
1980. 411p.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear: com aplicações. 8. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2006. 572p.
HAZZAM , Samuel; IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel. Fundamentos de
matemática elementar 4 : sequências, matrizes, sistemas . 7. ed. São
Paulo: Atual, 2004. v. 4.
IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel; HAZZAM , Samuel. Fundamentos de
matematica elementar 4: sequências, matrizes, sistemas . 7. ed. São
Paulo: Atual, 2004. v. 4.
Complementar:
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um
tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 543p.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. Campinas:
Harbra Ltda, 1994. v. 1.
PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática 2. 1. ed. São Paulo: Moderna,
2002. v. 2.
76
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
A EVOLUÇÃO DA MATEMÁTICA
60
CRÉDITOS
3
Evolução histórica das idéias: aritméticas, algébricas e geométricas
e da matemática discreta. O movimento da matemática moderna e
sua implicação para o ensino. A história da Matemática como
recurso metodológico.
Objetivo Geral:
Compreender a evolução histórica do conhecimento científico e a
construção do conhecimento matemático por meio de sua
evolução histórica e metodológica.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:
 Reconhecer a importância histórica da ciência com base de
conhecimento interdisciplinar;
 Compreender a evolução histórica da idéias aritméticas,
algébricas e geométricas e da matemática discreta.
 Identificar as implicações do movimento da matemática
moderna para o ensino.
 Possibilitar a utilização da Historia da Matemática como
recurso metodológico no ensino e aprendizagem da matemática.
Básica:
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da matemática.
(Trad. de João B.P. de Carvalho). Rio de Janeiro: SBM, 1984.
IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção.
(Trad. de Stella M. de F. Senra). 3.ed. São Paulo: Globo, 1989.
BIBLIOGRAFIA
MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Angela. História na educação
matemática: propostas e desafios. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2005. p.
Complementar:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Filosofia da educação
matemática: concepções & movimento. 1. ed. Brasília: Plano, 2003.
131p.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Filosofia da educação
matemática: concepções & movimento. 1. ed. Brasília: Plano, 2003.
131p.
BOYER, C. História da Matemática. Trad. Elza Gomide, S. Paulo:
Edgard Blucher, 1974.
EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 1. ed. São
Paulo: Edusp, 2004. p.
EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 1. ed. São
Paulo: Edusp, 2004. p.
MIGUEL, A., BRITO, A.J., CARVALHO, D.L., MENDES,
I.A..História da Matemática em atividades didáticas. 2ª ed.,
Editora Livraria da Física, 2008.
77
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA AO ENSINO
40
CRÉDITOS
2
Modelos matemáticos e Modelagem matemática. Modelos
matemáticos no ensino e aprendizagem de matemática.
Objetivo Geral:
Compreender modelos matemáticos como instrumentos para
interpretação de fenômenos diversos;
Objetivos Específicos:

Compreender a arte de modelar como uma expressão de
constituição do conhecimento humano;
OBJETIVOS

Identificar modelo e modelagem matemática;

Interpretar por meio de modelos, estrutura matemática a partir
de um contexto;

Elaborar modelos matemáticos para interpretar fenômenos
naturais e sociais;

Instrumentalizar o processo de construção de fórmulas,
equações algébricas e representações matemáticas que levem a
solução ou permitam a depuração de uma solução.

Identificar as técnicas de modelagem.
Básica:
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem
matemática. Campinas: Contexto, 2002, 392 p.
BICUDO , Maria Aparecida Viggiani ; Borba , Marcelo de Carvalho .
Educação matemática: pesquisa em movimento. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2005. p.
BIBLIOGRAFIA
MIGUEL, A., BRITO, A.J., CARVALHO, D.L., MENDES,
I.A..História da Matemática em atividades didáticas. 2ª ed.,
Editora Livraria da Física, 2008.
Complementar:
BIEMBENGUT, Maria Salett. Modelagem matemática e
implicações no ensino e na aprendizagem de matemática. 2. ed.
[S.l.]: [s.n.], 2004. 111p.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem
matemática no ensino. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2005. 127p.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria a
prática. Campinas: Papirus, 2002. 120p. (Perspectivas em
Ediucação Matemática).
78
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
PRÁTICA PEDAGÓGICA III – PESQUISA
100
CRÉDITOS
5
Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto,
elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das
hipóteses para a construção do projeto. Elaborar projeto de
pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do ensino
escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na
forma de trabalho monográfico.
Objetivo Geral:
 Elaborar o projeto de Pesquisa do TCC.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:
 Definir as temáticas para a elaboração do TCC;
 Construir o projeto
Básica:
ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas:
para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea,
2005. 141p. (Educação em debate).
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais.
6. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 164 p.
GONZALEZ
REY,
Fernando.
Pesquisa
qualitativa
e
subjetividade: os processos de construção da informação. 1. ed.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 205p.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral.
Competências e habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de
Janeiro: Wak, 2003. 191p.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e
atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p.
SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.). Pesquisa educacional:
quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p.
(Questões da nossa época; 42).
79
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
EMENTA
ESTAGIO SUPERVISIONADO II
150
CRÉDITOS
7,5
O planejamento de estágio como instrumento condutor do processo de
inserção do discente na escola campo. O estágio supervisionado e sua
importância para a atuação docente: desafios e possibilidades no
ensino. A prática docente e seus reflexos no âmbito do currículo escolar,
considerando os conteúdos propostos nas diretrizes curriculares nacional
para o ensino fundamental de 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Objetivo Geral:
Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo
conhecimentos que contribuam para a inserção na sala de aula na
condição de estagiário-docente, coadunando saberes acadêmicos
correlacionando-os com o cotidiano escolar.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:

Elaborar o planejamento de estágio a partir de projetos de
intervenção considerando a sua importância para a atuação docentes
em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.

Promover atividades que envolvam os alunos em ações que
possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a
utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano.
Básica:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na
escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 147p.
LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo:
debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura,
memória e currículo).
TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar
e aprender no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade
na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.
BIBLIOGRAFIA
Complementar:
ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5.
ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da nossa época; 104).
ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para
além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p.
(Educação em debate).
DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios.
Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p.
SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de gestão e
mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p.
80
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
ARTICULAÇÃO DE SÍMBOLOS E CÓDIGOS DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA.
60
CRÉDITOS
3
A representação matemática das leis físicas como instrumento de
análise e predição das relações de grandezas e conceitos.
Objetivo Geral:
 Compreender as leis físicas por meio da representação
matemática.
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:

Interpretar tabelas e gráficos, esquemas e diagramas
envolvendo conceitos da física ;

Identificar um campo elétrico;
 Analisar o esquema de uma montagem elétrica;
 Identificar um campo magnético;
 Interpretar um mapa meteorológico ou uma fotografia de
radiação infravermelha, a partir da leitura de suas legendas.
 Construir sentenças ou esquemas para a resolução de
problemas envolvendo leis físicas;
 Compreender tópicos da física moderna.
Básica:
HALLIDAY,
David;
RESNICK,
Robert; WALKER,
Jearl.
Fundamentos de física 1: mecânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2006. v. 1.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e
termodinâmica. 6. ed. [S.l.]: Livros Tecnicos e Cientificos, 2002. v. 2.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física 4: ópitica e física
moderna. 6. ed. [S.l.]: Livros Tecnicos e Cientificos, 2003. v. 4.
Complementar:
HALLIDAY,
David;
RESNICK,
Robert; WALKER,
Jearl.
Fundamentos de física 3: eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC- Livros Técnicos e
Científicos, 2003. v. 3.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física :
movimento ondulatório e termodinâmica. São Paulo: Thomson,
2006. v. 2
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física 1:
mecânica clássica. São Paulo: Thomson, 2007. v. 1
81
UNIDADE CURRICULAR
GEOMETRIA EUCLIDIANA
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
60
CRÉDITOS
3
EMENTA
O Estudo da Geometria plana e da geometria espacial.
Objetivo Geral:
Compreender as argumentações matemáticas em situações que
envolvam a geometria plana e espacial.
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:

Discutir conhecimentos primitivos de ponto, reta e plano.

Explorar formas espaciais, formas planas e os contornos de
formas planas , construções geométricas fundamentais e
proporcionalidades aplicada à geometria.

Reconhecer as formas na natureza.

Aplicar os conhecimentos de geometria plana e espacial nas
diversas ciências.
Básica:
BARBOSA, João Lucas. Geometria Euclidiana Plana. Rio de
Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 2003.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de
matemática elementar 9 : geometria plana. 8. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2006. 456p.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de
matemática elementar 9 : geometria plana. 8. ed. São Paulo:
Editora Atual, 2006. 456p.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 10:
geometria espacial, posição e métrica. 5. ed. São Paulo: Atual,
1993. v. 10.
Complementar:
LIMA, Elon Lages. Medida e forma em geometria: comprimento,
área, volume e semelhança. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Matemática, 2006. 136p. (Coleção do Professor de Matemática; 03).
REZENDE, Eliane Quelho Frota. Geometria euclidiana plana e
construções geométricas. 1. ed. Campinas: Unicamp, 2000. p.
RICH, Barnett. Geometria plana. São Paulo: McGraw-Hill, 1972.
312p.
82
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
GEOMETRIA ANALÍTICA
60
CRÉDITOS
3
Sistema de coordenadas. Estudo do ponto, reta, plano,
circunferência e cônicas.
Objetivo Geral:
 Instrumentalizar as resoluções algébricas utilizando os
conhecimentos de ponto, reta e circunferência.
Objetivos Específicos:
 Representar algebricamente um ponto, uma reta e uma
circunferência;
 Relacionar circunferência, reta e ponto;
 Analisar as formas cônicas e suas aplicações.
Básica:
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7:
geometria analítica. 5. ed. São Paulo: Editora Atual, 2005. 282p.
BOULOS, Paulo; Camargo, Ivan de. Geometria Analítica (Um
tratamento vetorial). McGraw-Hill.
Complementar:
CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial.
3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 543p.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed.
Campinas: Harbra Ltda, 1994. v. 1.
ARAÚJO, Paulo Ventura. Curso de Geometria (3ª Edição). Lisboa:
Gradiva, 2002.
83
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE
60
CRÉDITOS
3
Estudo da análise combinatória e probabilidade.
Objetivo Geral:
 Desenvolver habilidades para resolver diversas situações- problema
envolvendo os conhecimentos sobre
análise combinatória e
probabilidade.
Objetivos Específicos:

Aplicar o princípio fundamental da contagem para resolver
problemas.

Resolver problemas envolvendo arranjo, permutação e combinação.

Determinar números binomiais e desenvolvê-lo nas aplicações
através do binômio de Newton em situações envolvendo as diversas áreas
do conhecimento.
 Elaborar modelos para resolver problemas que envolvam
probabilidade.
Básica:
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto; MORGADO, Augusto Cesar de Oliveira;
et all. Análise Combinatória e Probabilidade.
HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 5:
combinatória e probabilidade. 7. ed. São Paulo: Editora Atual, 2004. v. 5.
MORGADO, Augusto César de Oliveira. Análise combinatória e
probabilidade: com as soluções dos exercícios. 9. ed. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. 343p. (Professor de
Matemática).
Complementar:
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar Pinto;
JULIANELLI, José Roberto, LIMA, Mário Luiz Alves de, DASSIE, Bruno
Alves. Curso de Análise Combinatória e Probabilidade: Aprendendo
com a Resolução de Problemas, Ciência Moderna, 2009. Ciências - Exatas
- Estatística.
SANTOS, J. Plínio O.; MELLO, Margarida P.; MURACI, Idani T. C.
Introdução a análise combinatória. 3. ed. Campinas: Unicamp, 2002. p.
84
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
ÁLGEBRA LINEAR
60
CRÉDITOS
3
Vetores. Espaços Vetoriais. Subespaços Vetoriais. Combinação e
Dependência Linear. Bases e Dimensão.
Objetivo Geral:
 Compreender o conceito de vetores, de espaço e subespaço
vetoriais, combinação e dependência linear, bem como a aplicação
destes em diversos contextos.
Objetivos Específicos:

Representar algebricamente e geometricamente vetores.

Identificar espaços e subespaços vetoriais.

Reconhecer combinação e dependência linear

Determinar base e dimensão de espaços vetoriais.
Básica:
ANTON, H. e RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8ª ed.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOLDRINI, José Luiz. et al. Álgebra Linear. 3ª ed. São Paulo:
Harbra, 1980.
BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo:
Harbra Ltda, 1980. 411p.
Complementar:
DIACU, Florin. Introdução a equações diferenciais: teoria e
aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p.
LIPSCHUTZ, Seymour e LIPSON, Marc. Teoria e problema de
algebra linear. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2ª ed.
São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 1987.
STEINBRUCH, Alfredo; EINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. São
Paulo: Pearson Markron Books, 2004.
85
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
80
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
CRÉDITOS
4
Limite. Derivadas. Antiderivadas. Integral definida. Teorema fundamental
do cálculo. Aplicações de integral definida. Aplicações de derivadas e
Integrais.
Objetivo Geral:
Compreender as bases teóricas de limite, derivada e integral, bem como
suas aplicações.
Objetivos Específicos:

Definir e calcular a derivada de uma função.

Aplicar as regras de derivação nas diversas ciências.

Construir a noção de integral a partir de cálculo de áreas de
superfícies irregulares

Discutir as noções de equações diferenciais a partir do cálculo de
integral.

Aplicar o teorema fundamental no cálculo na resolução de
problemas;

Aplicar os conhecimentos sobre limite, derivada e integral em
situações diversas.
Básica:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Vol 1. 7ª ed. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos., 2003.
GUIDORIZZI, Hamiton Luiz. Um Curso de Cálculo Vol. I. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001.
LARSON, Ron; EDWARDS, Bruce H. Calculo com Aplicações. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
Complementar:
BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Pearson
Educaction do Brasil, 2004.
HIMONAS, Alex e HOWARD, Alan. Cálculo: Conceitos e Aplicações. 1ª
ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005.
SALAS, Saturnino L.; HILLE e ETGEN. Cálculo. Vol 1. 9ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005.
86
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
60
PRÁTICA PEDAGÓGICA IV – PESQUISA
CRÉDITOS
3
A consolidação dos conhecimentos construídos durante o curso
e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sóciopolítica; A capacidade investigativa e produtiva do aluno; O
aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica
científica.Finalização do TCC.
Objetivo Geral:
Finalizar o projeto de TCC.
OBJETIVOS
Objetivos Específicos:
 Possibilitar o desenvolvimento da capacidade investigativa e
criativa do acadêmico na sua área de formação;
 Elaborar o Relatório final da pesquisa TCC;
Socializar os resultados da investigação;
Básica:
ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas.
Ed. Alínea, 2005.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7.
ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série
I. Escola; 16).
GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade:
os processos de construção da informação. 1. ed. São Paulo:
Pioneira
Thomson Learning, 2005. 205p.
Complementar:
BIBLIOGRAFIA
MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral.
Competências e Habilidades – Da teoria à prática. Rio de
Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e
atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p.
SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.); GAMBOA, Silvio
Sánchez (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3.
ed. São Paulo: Cortez, 2000. 111p. (Questões da nossa época;
42).
TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.).
Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia
da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2005. 124p.
87
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
EMENTA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
100
CRÉDITOS
5
Procedimentos e orientações para o desenvolvimento do estágio no
ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em
regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter
interdisciplinar. Compreendendo a sala de aula como ambiente de
construção de novos conhecimentos, a partir da relação teoria e prática,
promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar
Objetivo Geral: Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos
conteúdos curriculares do ensino médio, com base em dinâmicas
metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática
cotidiana na perspectiva da atuação docente visando a inserção no
mercado de trabalho.
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
Objetivos Específicos:

Perceber no contexto da sala de aula a importância da
profissionalização docente, a partir da vivência buscando nos projetos
didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática
condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no
ensino médio de forma participativa envolvente e significativa.

Compreender a sala de aula como um ambiente de construção de
saberes que se inter-relacionam,
gerando possibilidades
de
aprendizagem que coadunem a relação teoria e prática.
Básica:
ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. ed.
São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1).
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Estágio Supervisionado.
LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo:
debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura,
memória e currículo; v.2).
SOUSA, Oscar C. de. Aprender e ensinar: significados e mediações. IN:
Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia na reforma
universitária. São Paulo: Cortez, 2003. p. 35-60
TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar
e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade
na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.
Complementar:
ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva.
São Paulo: Cortez, 2003 - (Coleção Questão da Nossa Época).
ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed.
Alínea, 2005.
DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: sabedoria dos limites e
desafios. Porto alegre: Artes Médicas sul, 2000
SILVA, Ana Célia. Projeto Político Pedagógico: instrumento de gestão
e mudança, limites e possibilidades. Belém. UNAMA, 2000.
88
UNIDADE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
EMENTA
OBJETIVOS
BIBLIOGRAFIA
OPTATIVA - EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS
40h
CRÉDITOS
2
Analisar o processo de evolução histórica, bem como os Direitos Humanos
como elemento central de formação para a vida e para a convivência,
abordando-se o cotidiano do indivíduo e a organização social, política,
econômica e cultural local, regional, nacional e internacional.
Geral:
 Formar o indivíduo apto à promoção, proteção, defesa e
aplicação na vida cotidiana e cidadã dos direitos e
responsabilidades humanas, individuais e coletivas.
Específicos:
 Apreender conhecimentos historicamente construídos sobre direitos
humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e
local;
 Afirmar valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura
dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
 Formar uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em
níveis cognitivo, social, cultural e político;
 Desenvolver processos metodológicos participativos e de
construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados;
 Fortalecer as práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos
direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de
violação de direitos.
Básica:
ALVES, José Augusto Lindgren. Os direitos Humanos como tema
Global. 2ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PEDROSO, Regina Célia. 10 de Dezembro de 1948: a declaração
universal dos direitos humanos. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2005.
SCHILLING, Flávia (Org.). Direitos humanos e educação. São Paulo:
Cortez, 2011. p.
Complementar:
CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos. Col. Sinopses Jurídicas 30. 2 ed.
Ed. Saraiva, 2012.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais.
13 ed. Ed. Saraiva, 2011.
PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 5 ed. Ed. Saraiva, 2012.
89
13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO – FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM
O processo de avaliação das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA segue as seguintes normas
internas:

A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos regularmente matriculados nas
Faculdades Integradas Ipiranga abrange, obrigatoriamente, os aspectos de frequência
(75%, no mínimo) e aproveitamento.

Cabe ao docente a responsabilidade pelo controle de frequência, devendo a Diretoria
Pedagógica e os Coordenadores de cursos controlar o cumprimento desta obrigação,
intervindo em caso de omissão;

A atribuição de notas para os alunos será procedida por disciplinas, organizadas na
modalidade seriada semestral, compondo-se de uma avaliação institucional geral e da
avaliação de desempenho do aluno em sala de aula, por meio de instrumentos
elaborados e sob a responsabilidade dos docentes, sendo obrigatória a obtenção de
duas notas do professor (N1 e N2), devendo pelo menos uma delas originar-se de
instrumento individual e escrito;

Será atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo
professor ou por autoridade competente, quando da elaboração dos trabalhos, das
verificações parciais, dos exames ou de qualquer outra atividade que resulte na
avaliação do conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato
de improbidade;
90

A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, em regime presencial, é
obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos na legislação
pertinente.

Obedecidas as eventuais disposições exaradas pelo Colegiado Superior e pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA), respeitado o ciclo semestral, a média simples
aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das seguintes condições:
I - Média abaixo de três: reprovação;
II - Média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a exame final;
III - Média maior ou igual a sete: aprovação direta sem exame final.

Poderá o Colegiado Superior modificar, a qualquer tempo e independentemente de
formalidades legais relativas às alterações regimentais, os critérios de atribuição de notas,
assim como os limites e patamares de notas para aprovação dos alunos.

Será considerado aprovado o aluno que, submetido a exame, obtiver média aritmética simples
igual ou superior a cinco, entre a média semestral aritmética de que trata o artigo anterior e a
nota auferida no exame, desde que possua, no mínimo, 75% de frequência.

O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo exigido para aprovação nos componentes
curriculares em que estiver matriculado deverá cursá-los novamente, nos termos da
regulamentação interna própria.

A avaliação da aprendizagem, com conseqüente atribuição de notas ao aluno, baseia-se em
avaliações procedidas pelos professores e em uma Prova Institucional, de conformidade com
os critérios a seguir discriminados:
91
a) Índice de Desempenho do Acadêmico (IDA) - É a média atribuída pelo
professor no decorrer do semestre letivo ao aluno, levando em conta, além do
desempenho, a freqüência do discente, sendo que uma das avaliações deve ser
obrigatoriamente individual e escrita.
N1 + N2
Avaliação do Professor
2
N1 – 1ª Avaliação Bimestral
N2 – 2ª Avaliação Bimestral
b) Avaliação Multidisciplinar Institucional (AMD) – 0 a 10,0 pontos Instrumento
de avaliação composto por 5 questões de múltipla escolha de todas as
disciplinas em que o aluno estiver matriculado, que objetiva avaliar o
desempenho global da aprendizagem do aluno no semestre.
c) Desempenho Acadêmico na Disciplina (DAD) – 0 a 10,0 pontos Nota do aluno
em cada uma das disciplinas cursadas (compreenda-se por DAD a nota
individual por disciplina cursada, sendo que o aluno é avaliado em todas as
disciplinas cursadas no semestre, conjuntamente, na AMD).
O cálculo da média do aluno em cada uma das disciplinas que compõem seu
curso, observados os critérios estabelecidos no artigo anterior, processa-se de
conformidade com a fórmula abaixo:
NG = (N1 + N2) x 0,6 +
se AMD > DAD = AMD x 0,4
se AMD < DAD = DAD x 0,4
2
92
A nota a ser considerada para atribuição ao aluno, por disciplina, em relação ao
Instrumento de Avaliação Institucional, é a maior auferida, comparando-se a
AMD e a DAD.

O aluno tem direito a requerer 2ª chamada de todas as avaliações que compõem a sua média
semestral por disciplinas mediante apresentação, no prazo de 72 horas após a realização da
respectiva avaliação, de solicitação fundamentada e documentada (instrumento oficial que
comprove impossibilidade de saúde que justifique a ausência do aluno interessado) a ser
protocolada oficialmente na Instituição.
a) Compete ao Coordenador de cada curso analisar e, se julgar cabível à luz da legislação
e das normas internas em vigor, deferir a solicitação de 2ª chamada;
b) Da decisão do Coordenador cabe recurso endereçado à Diretoria Pedagógica no prazo
de 02 (dois) dias contados da ciência da decisão por parte do aluno.
c) Caso o requerimento de 2ª chamada do aluno seja deferido, será aplicada a
competente avaliação no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência do aluno.
14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM UTILIZADOS NO
PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO
O compromisso com a qualidade dos serviços prestados pela FACULDADE IPIRANGA impõe o
desafio da busca de uma política permanente de auto-avaliação como forma de institucionalizar um
93
processo de avaliação dos principais indicadores de desempenho que retratem as condições
institucionais, a cada tempo.
A auto-avaliação é uma das etapas obrigatórias da Avaliação Institucional, a qual faz parte do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº. 10.861, de 14/04/2004,
e regulamentado pela Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004.
Por meio da auto-avaliação, a Instituição reconhece tanto as suas práticas exitosas quanto as que
necessitam de melhorias. É dado espaço à crítica e ao contraditório, subsidiando elementos para a
tomada de decisão. A partir do perfil traçado, torna-se possível o estabelecimento de ações pró-ativas
que viabilizem a construção de um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho
acadêmico, do planejamento da gestão institucional e de prestação de contas à comunidade
acadêmica (discentes, docentes, técnicos), além de incentivar a formação de uma cultura avaliativa.
Nesse contexto, espera-se potencializar e desenvolver a Instituição, garantindo a qualidade na
formação dos futuros profissionais em favor da Região Amazônica. O objetivo principal da avaliação é
a construção de elementos para revitalizar o processo de qualificação da atuação institucional,
elevando o nível de sua produção e de seus serviços.
São estas as grandes dimensões da avaliação que se pretende empreender na FACULDADE
IPIRANGA, em conformidade com a Lei nº. 10.861/04, art.3º:

a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas
de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua
contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do
meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
94

a comunicação com a sociedade;

as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos
colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação
dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e comunicação;

planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação
institucional;

políticas de atendimento aos estudantes;

sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
A adequada implantação de uma política permanente de avaliação no Ipiranga pressupõe uma
metodologia adequada e a definição de um conjunto de indicadores avaliativos.
O universo da avaliação é compreendido pela comunidade acadêmica (alunos, professores e corpo
técnico/administrativo) no que se refere a sua participação em etapas específicas do processo. São
aplicados questionários, via internet, aos sujeitos da avaliação para, em seguida, retornar os
resultados em seminários.
As etapas constituintes da auto-avaliação são assim descritas:
1ª. Etapa: elaboração da proposta avaliativa. Este é o momento no qual se definem as áreas, unidades
e processos que serão contemplados na aplicação da auto-avaliação. Além disso, são identificados os
sujeitos que deverão participar do processo avaliativo. Nesta etapa, também são elaborados os
indicadores de desempenho que deverão constar na avaliação.
95
2ª. Etapa: sensibilização. Este é um momento fundamental por sensibilizar a comunidade acadêmica
sobre a importância do processo avaliativo. Tem como objetivo facilitar o entendimento do processo e
otimizar a auto-avaliação. Esta etapa visa garantir uma maior participação de todos no processo.
3ª. Etapa: execução da proposta. Consiste em coletar as informações e assegurar que as informações
obtidas reflitam a realidade da Instituição. As informações produzidas e analisadas serão integradas,
na etapa seguinte, para que então se elabore um diagnóstico mais completo de cada área e da
Instituição como um todo.
4ª. Etapa: consolidação dos resultados. Nesta etapa são elaborados os relatórios, identificando os
pontos fortes e fracos da Instituição. Desta forma faz-se um balanço crítico da Instituição. Há um
compromisso com a publicação dos resultados.
5ª. Etapa: definição dos projetos de melhoria. A partir dos resultados, há o estabelecimento de projetos
de melhoria, aprovados pela Direção, juntamente com o cronograma de ações visando estas
melhorias.
6ª. Etapa: devolutiva. A partir da 5ª etapa realizam-se seminários para apresentação dos resultados à
comunidade acadêmica e as propostas de ações visando a melhorias.
Cabe ressaltar que algumas destas etapas podem ser desenvolvidas simultaneamente; outras, em
momentos distintos, em prazos estabelecidos pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA),
dependendo do grau de sensibilização e de amadurecimento da comunidade envolvida. Para cada
uma dessas etapas serão definidas:

unidades responsáveis;

periodicidade;

concepção ou princípios norteadores;

procedimentos para levantamento de informações;

instrumentos de coleta de dados;
96

procedimentos para análise das informações;
Como indicadores de desempenho contemplados no instrumento de verificação estão:

contexto institucional;

organização didático-pedagógica;

corpo docente;

corpo técnico-administrativo;

instalações;

direção.
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA, TÉCNICA E ADMINISTRATIVA,
INCLUINDO A ATUAÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA, EM CONFORMIDADE
COM O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR-SINAES
Pessoal Docente
•
Analisar os dados sobre o pessoal docente, de acordo com o Projeto Acadêmico da
Unidade/Universidade.
•
Subsidiar as instâncias de decisão sobre a matriz de alocação de vagas docentes.
Pessoal Técnico-Administrativo
•
Analisar os dados sobre o pessoal técnico-administrativo, capacitado para desenvolver as
atividades de apoio técnico e administrativo, de acordo com o Projeto Acadêmico da
Unidade/Universidade.
•
Subsidiar as instâncias de decisão com elementos para auxiliar na elaboração da matriz de
alocação de vagas de técnico-administrativos.
Estudantes
97
•
Avaliar as condições para o atendimento do alunado e as perspectivas de expansão, mantidos
os pressupostos de qualidade.
•
Conhecer a opinião e sugestões dos alunos sobre o curso, a Unidade e a Universidade,
utilizando, dentre outras fontes, as publicações sobre os perfis e representações dos estudantes do
ensino médio e técnico, da graduação e da pós-graduação.
14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
Os resultados da avaliação pretendem reformular as políticas gerais da Instituição e a implementação
das medidas apontadas pelo processo avaliativo mediante o compromisso da administração com o
Programa. Dentre estas, podem ser consideradas:

ampliação dos investimentos na Biblioteca, tanto no que se refere ao acervo como à
informatização;

consolidação de Núcleos de Pesquisa que dão suporte aos cursos de graduação;

ampliação de convênios e parcerias interinstitucionais;

reformulação da política de contratação docente com a conseqüente ampliação do quadro de
mestres e doutores;

intensificação das atividades de Extensão;

melhoria do ensino, traduzida principalmente pela criação de uma ambiência mais adequada à
aprendizagem e a conseqüente diminuição do índice de evasão de alunos dos cursos

implementação de uma política de capacitação de recursos humanos visando a melhoria no
atendimento;

plano de qualificação docente;

plano de investimento em melhorias de infra-estrutura.
98
15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Praticas Pedagógicas
Além das disciplinas de área estão presentes as práticas pedagógicas. As práticas pedagógicas
do PLI substituem as fragmentadas horas de práticas antes distribuídas nas disciplinas
pedagógicas. A proposta agora e reunir essas CH em 1 disciplina por semestre sistematizando
em : Ensino, Extensão e Pesquisa já com foco na construção do Trabalho de Conclusão de
Curso –TCC. Essas disciplinas irão mediar a apropriação do processo de trabalho pedagógico,
valorizando o aspecto coletivo, propiciando a unidade do trabalho docente as concepções
didáticas e identificando situações na escola que tenham algum tipo de relação com as teorias da
aprendizagem abordadas, métodos de ensino e avaliação, etc. O estudante traçará um paralelo
entre o ponto de vista da escola (o professor, a direção) e o seu ponto de vista. Busca identificar
fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem. Levanta e discute problemas
de aprendizagem mais freqüentes na realidade escolar, discutindo possíveis causas de tais
problemas e formas de superá-las já que o Parecer 09/2001 explicita que a Prática deve ser
entendida como:
[...] situações didáticas em que os futuros professores coloquem em uso os
conhecimentos que aprenderam, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros de
diferentes naturezas e oriundas de diferentes experiências, em diferentes tempos e
espaços curriculares.
Neste sentido, as Práticas Pedagógicas são conteúdos trabalhados didaticamente em sala de aula
e transpostos para o contexto social, através da implementação de Projetos Ação, fazendo deste
momento, uma oportunidade de ressignificação e extensão acadêmica visando atender problemas
de responsabilidade social.
99
Na Pratica I o ambiente e o de Ensino (3º SEMESTRE) - As praticas, nessa etapa, tem a função
de construir competências. Compreensão da relação entre teoria e prática, à qual possibilitará
perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho enquanto docente.
Realização de atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento de habilidades e
competências de atuação do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos
independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do
trabalho escolar e estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades curriculares
pedagógicas e de aprendizagem.
Na Pratica II –Extensão (4º SEMESTRE)- Manter uma interlocução com a realidade concreta e de
nela interferir no sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes
projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e da prática do professor
elemento de motivação para a atitude investigativa entre os educandos a preocupação básica e
central da presente concepção das Práticas e Estágio é a de que eles possam contribuir para a
formação de um professor comprometido com a escola com a sua democratização e com a busca
da melhoria de sua qualidade. Esta preocupação poderá ser concretizada, dentre outras ações,
através da possibilidade do aluno manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela
interferir no sentido de transformá-la e isso é feita após o aluno conhecer o trabalho desenvolvido
e nela atuar de forma condizente com a proposta institucional, pois só a partir do conhecimento
da realidade de cada escola é que os alunos poderão propor, individualmente ou em grupo,
diferentes projetos de Pesquisa em Ação construído com o objetivo de capacitar os profissionais
com competências e habilidades para uma melhor intervenção na contexto social para a
consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de
aprendizado.
100
Pratica Pedagógica III (5º SEMESTRE) Pesquisa - Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento
do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a
construção do projeto. Elaborar projeto de pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do
ensino escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na forma de trabalho
monográfico.nessa etapa as atividades de investigação educacional que desenvolvemos levam os
alunos a construção do projeto de TCC. É um momento importante na formação do professor
onde o professor é sujeito reflexivo e participante do mundo da Educação, comprometido com
suas mudanças, portanto, um pesquisador ativo dessa realidade. Esse é o momento de discutir as
temáticas observadas e os problemas que estabeleceram as metodológicas eleitas para o seu
desenvolvimento fazer pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e
análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto.
Pratica Pedagógica IV (6º SEMESTRE) Pesquisa- A consolidação dos conhecimentos construídos
durante o curso e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sócio-política; A
capacidade investigativa e produtiva do aluno; O aprimoramento da capacidade de interpretação e
crítica científica. Finalização do Projeto de TCC.
101
16 ESTÁGIO CURRICULAR
O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da
Faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos. Analisando sob o
aspecto legal atual podemos observar que a obrigatoriedade do estágio curricular na formação
profissional está definida pelo Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade
com o disposto no Art. 7º § 1o,alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com
fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001,
homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002 aborda as
diferentes dimensões da atuação profissional, junto às instituições públicas e privada,
correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das
organizações e propondo melhorias para as instituições. A duração do estágio é de 400 horas
aula.
No processo de formação o estágio é um momento de fundamental importância profissional, pois
possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, dando-lhes unidade estrutural. Por
meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua
adaptação.
O Estágio Supervisionado tem início nas Licenciaturas no 4° e se estendem até o 6° Semestre.
Ele é ministrado nos cursos após os alunos terem uma visão das principais teorias e fundamentos
pertinentes à sua área de atuação.
Partindo desse pressuposto, o Estágio Supervisionado deve orientar o aluno a situar seu trabalho
de formação acadêmico-profissional nas teorias e práticas atuais, discutidas em níveis nacional e
internacional, cujas bases metodológicas possam subsidiar, de modo adequado e satisfatório, o
desenvolvimento e a formação de profissionais competentes, críticos e agentes transformadores
da sociedade em que vivem.
Acreditamos que a organização curricular do PLI, da forma como ela está estruturada, ou seja, em
ciclos formativos, facilitará a construção dessa proposta, pois as etapas devem estar articuladas
para definirmos o tipo de profissional que queremos e o que consideramos essencial para
formação dos licenciados nas diversas áreas Pedagogia e das Licenciaturas.
102
ESTÁGIO
4º Semestre
150 h
5º Semestre
6º Semestre
150 h
Observação: Fundamental e Médio
100 h
Regência: Fundamental 2º Ciclo
Regência:
Ensino
Médio
Estágio do 4º Semestre Licenciatura- Observação (Fundamental e Médio): ao desenvolver o
período de observação na escola o estagiário deve, junto com o professor da classe, detectar as
dificuldades dos alunos e pesquisar os conteúdos sugeridos pelo professor para desenvolver as
aulas de nivelamento; Essa observação e esse contato com o professor é que dará subsídios
para que os estagiários tenham condições de conhecer o trabalho desenvolvido e nele atuar de
forma condizente com a proposta da escola, pois só a partir do conhecimento da realidade de
cada escola é que os alunos poderão propor , individualmente ou em grupo, diferentes projetos .
 Estágio Licenciatura- Regência (Regência: Fundamental 2º Ciclo): A regência supervisionada é
uma possibilidade que se apresenta para o estudante operacionalizar propostas de ensino que
construiu a partir da relação que estabeleceu com a escola, apresentando-se como espaço para o
exercício dos saberes apreendidos, aprendidos e construídos durante a sua formação como
professor, por meio das disciplinas da sua área de formação e de disciplinas relacionadas à
pesquisa, de disciplinas pedagógicas, de disciplinas de teorias e metodologias do ensino. A
prática docente tem seus reflexos no âmbito do currículo escolar, considerando os conteúdos
propostos nas diretrizes curriculares nacional para o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries do
ensino fundamental. Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo conhecimentos
que contribuam para a inserção na sala de aula na condição de estagiário-docente, coadunando
saberes acadêmicos correlacionando-os com o cotidiano escolar. Elaborar o planejamento de
estágio a partir de projetos de intervenção considerando a sua importância para a
atuação
docentes em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Promover atividades que envolvam
os alunos em ações que possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a
utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano.
 Estágio Licenciatura - Regência (Regência: Ensino Médio): Procedimentos e orientações para o
desenvolvimento do estágio no ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em
regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter interdisciplinar.
Compreendendo a sala de aula como ambiente de construção de novos conhecimentos, a partir
da relação teoria e prática, promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar, deve
Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos conteúdos curriculares do ensino médio, com
base em dinâmicas metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática cotidiana
103
na perspectiva da atuação docente visando à inserção no mercado de trabalho. Perceber no
contexto da sala de aula, a importância da profissionalização docente, a partir da vivência
buscando nos projetos didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática
condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no ensino médio de forma
participativa envolvente e significativa. Compreender a sala de aula como um ambiente de
construção de saberes que se inter-relacionam, gerando possibilidades de aprendizagem que
coadunem a relação teoria e prática.
No último ano do curso ocorre o Eixo de Formação Específico que traz os conteúdos específicos
dos cursos e a Finalização do TCC.
Essa organização de estrutura curricular possibilita uma mobilidade impar, permitindo ao aluno
transitar pelos demais cursos do PLI, dissipando o viés mono-disciplinar na graduação, os
currículos estreitos e bitolados, ou seja, o aluno poderá continuar em outras licenciaturas com
mais um (1) ou dois (2) anos, incorporando créditos dos eixos comuns e de área: Curso da
mesma área apenas mais um ano do Eixo de Formação Específica; se trocar de área mais dois
anos, deverá cursar o Eixo Estruturante de área mais o Eixo de Formação Específica.
104
ANEXO 01 - DOCENTES COMPROMETIDOS COM DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA
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45
ANA PAULA DOS SANTOS NEVES
ANDREA ALESSANDRA LEDO LEMOS
ANDREA DA SILVA PASTANA
AYVANIA ALVES PINTO
ELENA ALMEIDA DE CARVALHO
ELEN MARIANA MAIA LISBOA
ELIELSON RIBEIRO DE SALES
EVANDRO DOS SANTOS PAIVA FEIO
FABIANA RIBEIRO PIMENTEL
FÁTIMA DE NAZARÉ PANTOJA REZENDE
JACIRENE VASCONCELOS DE ALBUQUERQUE
JEFFERSON OLIVEIRA DO NASCIMENTO
JOSE DE ARIMATÉIA RODRIGUES DO REGO
JOSENEIDE MONTEIRO REINALDO
JOSÉ SÁVIO BICHO DE OLIVEIRA
KLEBER RAIMUNDO FREITAS FAIAL
LUIS AUGUSTO ARAUJO DOS SANTOS RUFFEIL
MARCELO AUGUSTO VILACA DE LIMA
MARCIO MARCELO DA SILVA PESSOA
MARIA CASSILDA FERREIRA MARTYRES
MARIA DO PERPETUO SOCORRO DUARTE BASTOS
MARIA DO SOCORRO RODRIGUES ROCHA
MARIA LUCIA GONÇALVES QUINTANA
MARILDA MUNIZ RODRIGUES
MARILENE DOS SANTOS MARQUES
PAULO JOSE MAUES CORREA
PRISCILA GISELLI SILVA MAGALHÃES
RACHEL DE OLIVEIRA ABREU
REGINA LUCIA LOURIDO DOS SANTOS
RONALD CRISTOVAO DE SOUZA MASCARENHAS
RUTH DAISY CAPISTRANO DE SOUZA
SERGIO BANDEIRA DO NASCIMENTO
SONIA MARIA FERNANDES DOS SANTOS
WALBER CHRISTIANO LIMA DA COSTA
105
Anexo 02- Certificação de Competência
RESOLUÇÃO Nº 4 DE 05 DE MARÇO DE 2010
Ementa: Dispõe sobre a regulamentação para o
Aproveitamento de Estudos nas hipóteses de desempenho
excepcional e de Certificação de Competências nas
Faculdades Integradas Ipiranga.
A DIRETORA PEDAGÓGICA DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no uso de suas
atribuições conferidas pelo Regimento Geral, e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição,
RESOLVE:
Art. 1º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno, bem como da certificação
de competências, assim compreendidos os permissivos legais constantes, respectivamente, do § 2º do artigo 47 da
Lei nº. 9.394/1996 e do artigo 9º da Resolução CNE/CP nº. 03, de 18 de dezembro de 2002, serão promovidos no
âmbito desta Instituição de Ensino Superior, nos termos regulamentados na presente Resolução.
§ 1º - A certificação de competências somente é aplicável aos cursos de tecnologia mantidos pelas Faculdades
Integradas Ipiranga, de conformidade com a Resolução CNE/CP nº. 03, de 18 de dezembro de 2002.
§ 2º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno é aplicável a todos os cursos
mantidos pelas Faculdades Integradas Ipiranga, assim compreendidos os bacharelados, licenciaturas e
tecnológicos.
§ 3º - Em razão do exposto nos parágrafos anteriores, as disposições constantes da presente Resolução devem
levar em conta que, em relação aos cursos tecnológicos, o aproveitamento de estudos do aluno pode decorrer da
certificação de competências, bem como de seu excepcional desempenho, sendo que, relativamente às
licenciaturas e aos bacharelados, o referido aproveitamento somente decorrerá de excepcional desempenho.
Art. 2º - O aproveitamento de estudos tratado na presente Resolução, em ambos os casos, se dará por disciplina e
será criteriosamente aferido de forma individual, à luz dos conteúdos constantes dos Projetos Pedagógicos dos
cursos mantidos pela Instituição, dos perfis dos alunos egressos desses cursos, e será procedido por meio de prova
escrita e oral.
§ 1º - A prova escrita – primeira etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput deverá ser
concebida envolvendo todo o conteúdo do respectivo componente curricular, considerando-se aprovado o aluno
que obtiver aproveitamento mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por cento), o que equivale à nota 7,5 (sete
e meio), caso o exame tenha valor total de 10 (dez) pontos.
§ 2º - A prova oral – segunda etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput, igualmente, levará
em conta todo o conteúdo do componente curricular cujo aproveitamento seja pretendido pelo aluno e será
realizada por banca composta de, no mínimo, 03 (três) membros, sendo obrigatória a presença de um professor da
disciplina na Instituição e o coordenador do respectivo curso, podendo o terceiro membro ser designado dentre
docentes da área, vinculados ou não à Instituição, pela Direção Pedagógica, considerando-se aprovado o aluno
106
que obtiver aproveitamento mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por cento), o que equivale à nota 7,5 (sete
e meio), caso o exame tenha valor total de 10 (dez) pontos.
§ 3º - Após a realização dos exames especificados nos parágrafos anteriores, o processo deverá ser concluído com
Parecer do docente da disciplina quanto à sugestão de aprovação ou não do aluno, devidamente instruído com o
instrumento de avaliação individual e escrita, bem como da Ata do exame oral, na qual conste, além do
documento de freqüência do aluno, informações minuciosas sobre as questões formuladas e as respostas do
discente, sendo remetido à aprovação final da Diretoria Pedagógica, para fins, se for o caso, do aproveitamento de
estudos.
Art. 3º - Em nenhuma hipótese será concedido aproveitamento de estudos em componentes curriculares que,
somados, correspondam a mais de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso, garantindo-se o caráter de
excepcionalidade da medida e, especialmente, a proposta formativa da Instituição, seus conteúdos programáticos
e o desenvolvimento do pensamento reflexivo, da autonomia intelectual, da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico construídos ao longo dos cursos de graduação mantidos por esta
Instituição.
Art. 4º - Na hipótese de ser concedido o aproveitamento de estudos de uma ou mais disciplinas, poderá o aluno ter
abreviada a conclusão de seu curso, caso a disponibilidade regular das disciplinas oferecidas pela Instituição em
relação ao curso ao qual está vinculado permita, sempre mediante autorização expressa da Direção Pedagógica.
Art. 5º - É de total responsabilidade do aluno o requerimento para que seja beneficiado de qualquer das hipóteses
disciplinadas nesta Resolução, sendo que a competente e formal solicitação deverá ser protocolada no
Atendimento Acadêmico Unificado até o décimo dia útil contado da data do início das aulas do semestre letivo
em curso.
§ 1º - Os permissivos tratados na presente Resolução correspondem a uma excepcionalidade da legislação e,
portanto, caso o aluno não os requeira nos termos do caput, a Instituição de Ensino não poderá ser
responsabilizada em nenhuma circunstância.
§ 2º - Excepcionalmente, face à ausência de normas internas regulamentadoras da matéria até a data de publicação
da presente Resolução, poderão os alunos que pretendam obter o aproveitamento de estudos nas hipóteses
disciplinadas pela presente Resolução protocolar o competente requerimento, até 30 de março de 2010, em
relação aos componentes curriculares e/ou competências cujo aproveitamento queiram efetivar.
Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua aprovação, revogando-se as disposições em contrário.
Direção Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 05 de março de 2010.
Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga
PROFA. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI
107
Anexo 03- Trabalho de Conclusão de Curso
RESOLUÇÃO Nº 3 DE 01 DE FEVEREIRO DE 2010
EMENTA: Regulamenta o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) e dá outras providências.
A Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe confere o
Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição, promulga a
seguinte Resolução:
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório a todos os cursos de graduação ministrados pelas
Faculdades Integradas Ipiranga.
Art. 2º - Haverá uma Coordenação de TCC responsável por todos os trabalhos realizados.
Art. 3º - O TCC constitui atividade acadêmica que deve refletir, de modo adequado e pertinente, a trajetória
cumprida pelo aluno ao longo de sua formação.
Art. 4º - A avaliação do TCC poderá ser feita por um avaliador ou por banca examinadora, de acordo com a
tipologia do trabalho, conforme especificado no Regulamento Geral, em anexo.
Art. 5º - O TCC somente será aprovado se o aluno entregá-lo no prazo estabelecido pela Coordenação de TCC e
obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete), na forma regimental.
Art. 6º - Os casos omissos ou situações especiais referentes ao TCC serão encaminhados pela Coordenação de
TCC à Diretoria Pedagógica para manifestação.
Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Direção das Faculdades Integradas Ipiranga, em 01 de fevereiro de 2010.
PROFA. Ma. SUELY MELO DE CASTRO MENEZES
Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga
108
REGULAMENTO GERAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Anexo da Resolução Nº 3/2010
CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC constitui atividade acadêmica de
sistematização do conhecimento, pertinente a temáticas afins ao curso de graduação,
desenvolvido mediante acompanhamento e avaliação docente. O TCC poderá ser realizado no
percurso ou ao final do processo de formação do aluno.
Art. 2º - São objetivos gerais do TCC:
I-
sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso de graduação;
II- fomentar a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida na dinâmica da
realidade local e regional;
III- desenvolver habilidades de elaborar projetos, proceder consulta bibliográfica, confrontar fontes e
dados, produzir texto acadêmico, dentre outras;
IV- articular os conteúdos das disciplinas ao contexto social.
Art. 3º - O TCC poderá ser realizado em diferentes tipologias, podendo ser contemplados:
I- relatórios de pesquisa e/ou de estágio extracurricular desenvolvidos no decorrer do curso. Para serem
acolhidos, os relatórios obrigatoriamente já terão de ter sido entregues e aprovados.
II- elaboração de produto (por exemplo: “software”; filme – documentário, etc.) que tenha sido
acompanhado por professor do curso de graduação e testado. Para ser acolhido como TCC deverá:
a) incluir revisão bibliográfica;
b) ser acompanhado de uma descrição das etapas do processo de sua construção.
III- artigo: para ser classificado como TCC, é necessária a apresentação da publicação em revista
científica, ou especializada da área ou, na íntegra, em anais de congressos realizados no decorrer do
respectivo
curso de
graduação.
Serão também validados
como TCC aqueles artigos
comprovadamente aprovados para publicação.
IV- Portfólio: para ser classificado como TCC, o portfólio deverá constituir-se em uma coleção
organizada de, no mínimo, quatro trabalhos produzidos durante a graduação, inter-relacionados,
analisados e discutidos em um texto à parte que explicite os critérios da sua seleção. O portfólio
deverá respeitar o roteiro de construção que constitui o Anexo II. Os relatórios finais de projetos de
iniciação científica e extensão (Anexo III) poderão constituir-se em um dos trabalhos integrantes do
portfólio. Esta tipologia de TCC deve, obrigatoriamente, ser realizada individualmente, por refletir o
percurso de cada aluno.
V- atividade profissional: o aluno de qualquer curso tecnológico que exerça atividade na área do seu
curso poderá utilizar esta experiência para desenvolver seu TCC, desde que este contenha:
a) revisão bibliográfica;
109
b) descrição das atividades profissionais;
c) análise crítica.
VI- monografia: deve possuir um professor-orientador, sendo que para ser classificada como TCC, a
monografia deverá ser compatível com o modelo definido pelo regulamento próprio do curso e
atender aos seguintes critérios:
a) revisão bibliográfica consistente;
b) definição clara do problema de pesquisa;
c) descrição da metodologia utilizada;
d) discussão crítica dos resultados obtidos.
Art. 4º - A Coordenação de TCC deve indicar as normas técnicas, respeitados os critérios exigidos para a
produção acadêmica na área específica em nível de graduação.
CAPÍTULO II – DAS COMPETÊNCIAS
Art. 5º - Compete ao Coordenador de TCC:
I- estabelecer diretrizes, organizar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos;
II- apresentar aos alunos a(s) tipologia(s) de TCC prevista(s) no Regulamento de TCC do Curso;
III- selecionar os trabalhos que poderão ser avaliados como TCC;
IV- encaminhar um exemplar da versão final do TCC para o avaliador;
V- convocar os Coordenadores de curso para indicarem o avaliador para os TCCs de todas as tipologias,
exceto monografias;
a) concluída a avaliação, os avaliadores devem encaminhar à Coordenação de TCC todos
os documentos referentes ao TCC.
VI- administrar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores, juntamente à Coordenação
de Curso;
VII-
definir, juntamente com os Coordenadores de curso, o cronograma de
apresentação e/ou defesa oral dos trabalhos;
VIII- definir os critérios a serem utilizados pela banca ou pelo avaliador para o julgamento dos TCCs;
IX- organizar e encaminhar à Coordenação do Curso todos os documentos referentes ao TCC.
Art. 6º - Para garantir o efetivo desenvolvimento do TCC, as Faculdades Integradas Ipiranga, na medida das
possibilidades e prioridades institucionais, deve colaborar para preencher as condições físicas adequadas,
incluindo instalações e equipamentos necessários ao seu desenvolvimento e, portanto, o aceite de projetos deve
levar em conta as condições existentes.
Art. 7º - No caso de monografia haverá defesa do TCC perante banca examinadora, devendo ser observado que:
I-
o trabalho escrito deverá obedecer às normas técnicas da ABNT;
II-
o TCC deverá ser apresentado em 20 minutos e cada membro da banca terá 10 minutos para
argüição, oferecendo-se igual tempo ao aluno para a defesa.
110
III-
a banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois e no máximo três professores,
incluindo o professor-orientador, o qual conduzirá o processo.
IV-
a nota final do TCC será atribuída pelos professores da banca examinadora e corresponderá à
média das notas atribuídas por eles, levando-se em conta o trabalho escrito, a apresentação oral e a
defesa na argüição. Para tal, a banca deverá seguir os critérios estabelecidos pela Coordenação do
TCC.
V-
o TCC em sua versão final será assinado pelo professor-orientador e pelos demais membros da
banca examinadora.
Art. 8º - Para as demais tipologias, haverá apresentação do TCC perante um avaliador e a exposição do TCC será
feita no tempo de 15 minutos.
Art. 9º - Compete ao aluno:
I- definir a temática do TCC, em conformidade com as diversas tipologias;
II- informar-se sobre as normas e regulamentos do TCC e cumpri-los;
III- cumprir o plano e cronograma estabelecidos pela Coordenação de TCC e pelo orientador, quando
houver;
IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na relação com
o orientador durante o andamento das atividades, podendo solicitar mudança de orientador, até o final
do primeiro mês do semestre correspondente à orientação, com a devida justificativa, que será
avaliada pelo Coordenador de TCC e pela Coordenação de Curso;
V- comprometer-se para que seu trabalho seja permeado de autenticidade e legitimidade, assumindo na
íntegra a autoria (trabalho individual) ou co-autoria (trabalho em grupo) da atividade elaborada, passo
a passo;
a) observados, em qualquer hipótese, os requisitos de cada tipologia de TCC, o número de alunos
em cada grupo será de no mínimo dois e no máximo cinco membros;
b) quando as diretrizes curriculares assim exigirem, o TCC será realizado individualmente.
VI- entregar ao Coordenador de TCC um exemplar da versão final do Trabalho para cada avaliador, na
data pré-fixada em cronograma;
VII-
o aluno deverá submeter, no penúltimo semestre do curso, sua proposta de TCC,
consideradas as diferentes tipologias, a qual será avaliada pelo Coordenador de TCC.
Art. 10 - Compete ao professor-orientador:
I - dedicar, durante o tempo mínimo de um semestre letivo, carga horária de acompanhamento do
trabalho para orientação das monografias;
II- preencher as fichas de acompanhamento do processo de orientação e entregá-las nas datas
estabelecidas pela Coordenação de TCC;
III- analisar e avaliar as etapas do trabalho, levando em consideração a sua qualidade, pertinência e
relevância;
111
IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na relação com
o orientando durante o andamento das atividades, podendo solicitar afastamento da orientação, até o
final do primeiro mês do semestre correspondente à orientação, com a devida justificativa, que será
avaliada pelo Coordenador de TCC e pela Coordenação de Curso;
V- definir as bancas examinadoras do trabalho orientado e presidi-las.
VI- organizar e encaminhar à Coordenação de TCC, todos os documentos referentes à avaliação.
CAPÍTULO III - DA AVALIAÇÃO
Art. 11 - A avaliação do TCC compreende o trabalho escrito, a defesa e/ou a apresentação.
I- a avaliação de artigos, relatórios de pesquisa, produtos, atividade profissional e portfólios será
realizada por um avaliador, que atribuirá nota (de zero a dez) à apresentação, conforme formulário
próprio (apêndice);
II- na avaliação de monografia que consta de trabalho escrito, apresentação oral e defesa na argüição, a
banca examinadora atribuirá nota (de zero a dez), conforme formulário próprio (apêndice);
III- a sessão de apresentação e defesa dos TCCs, necessariamente, deverá possuir Ata da sua realização.
Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção de Ensino.
A Direção Geral.
112
Anexo 04- Atividades Complementares
RESOLUÇÃO Nº. 1 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012
EMENTA: Revoga a Resolução nº 7 de 22 de março de
2010 e normatiza as Atividades Complementares no
âmbito dos cursos mantidos pelas Faculdades Integradas
Ipiranga.
A Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe
confere o Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição,
promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º - As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural,
que objetivam proporcionar os seguintes conhecimentos, em conjunto com as demais atividades acadêmicas:
a) adicionais, estimulados por meio da prática de estudos independentes;
b) transversais;
c) interdisciplinares.
§ 1º - As Atividades Complementares devem promover o desenvolvimento intelectual do aluno, através da
aquisição de conhecimento, e de competências e habilidades.
§ 2º - As Atividades Complementares, apesar de não fazerem parte dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
Tecnológicos e do Curso de Licenciatura em Pedagogia, possuem caráter de componente curricular obrigatório
para os referidos cursos, com carga horária mínima de 100 horas para a integralização curricular.
Art. 2º - As Atividades Complementares, enquanto componentes curriculares de cada curso ofertado pelas
Faculdades Integradas Ipiranga, articulam-se com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) e com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
§ 1º - Os cursos ofertados pela Instituição objetivam formar profissionais capazes de aliar a competência da área
de formação com a dimensão humana e compromisso ético por meio de uma aprendizagem que rompe com a
concepção de ensino-aprendizagem isolada, propondo-se a desenvolver uma formação voltada à aprendizagem
participativa do aluno, propiciando aguçar sua autonomia e curiosidade intelectual, investindo na participação e
na integração do conhecimento, preocupando-se, também, com a responsabilidade e compromisso de cada sujeito
envolvido.
§ 2º - Os projetos dos cursos criam espaços para uma aprendizagem integradora, que abriga diferentes valores e
convicções e estimula a competência na área da formação, o respeito às atitudes contrastantes e aos pontos de
vista conflitantes e o compromisso com uma formação ética, esperando-se que, ao final do processo formativo,
tenha sido produzida uma educação que proporcione competência e olhar crítico eficiente e comprometido com a
realidade social.
113
Art. 3º - O cumprimento das Atividades Complementares se dará por meio da participação dos alunos em eventos
de diversas naturezas, devidamente comprovados com certificados apresentados à Coordenação, para registro.
§ 1º - O registro é realizado pela Coordenação que, para tanto, utiliza software específico para este fim.
§ 2º - Após o devido registro, a carga horária computada das Atividades Complementares dos alunos será
encaminhada à Secretaria Acadêmica para controle.
§ 3º - Por ser bastante diversificado o elenco de Atividades Complementares, a equivalência entre a atividade
realizada e o número de horas que será validada se dará de acordo com o disposto no anexo I, cujo teor passa a
fazer parte integrante da presente Resolução.
Art. 4º - Esta resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário, especialmente o disposto na Resolução nº 7 de 22 de março de 2010.
Diretoria Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 24 de fevereiro de 2012.
PROFª. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI
Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga
114
TABELA DE VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1 ATIVIDADES DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA E À PESQUISA
CARGA HORÁRIA POR
ATIVIDADES
a) Monitorias em disciplinas (como bolsista ou voluntário).
b)Ministrante de cursos de extensão relacionados aos objetivos do
curso.
ATIVIDADE
30h
4h por curso, podendo creditar até 20
horas.
c)Ministrante de palestras e oficinas relacionadas aos objetivos do
curso.
4h por evento, podendo creditar até 20
horas.
d)Participação em projetos relacionados aos objetivos do curso,
sob a tutela do coordenador do curso.
e)Participação em projetos institucionalizados de iniciação
científica, como bolsista ou voluntário.
f)Trabalho apresentado em eventos acadêmicos ou científicos
(artigos, minicursos, oficinas, iniciação científica).
g)Participação em projetos do Núcleo de Pesquisa (NUP) da IES.
h)Participação, como ouvinte, em apresentação de TCC dos alunos
da IES (o aluno deve se inscrever na coordenação das Atividades
Complementares no período de 01 a 06/06/2012.
Até 20h (definidas pela Coordenação
do Curso).
Até 20h (definidas pela Coordenação
do Curso, de acordo com a participação
do aluno).
Até 20h.
Até 40h.
02 horas por apresentação, podendo
creditar até 10h.
2 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
CARGA HORÁRIA POR
ATIVIDADES
ATIVIDADE
a) Participação em cursos de complementação de estudos na área
específica ou de formação geral (língua estrangeira, informática,
preparatório para concursos, cursos técnicos, curso de música e
Até 20h.
outros)
b) Disciplinas cursadas em outras Instituições de Ensino Superior,
não aproveitadas na análise de crédito.
Até o limite de 50% da carga horária
das Atividades Complementares do
respectivo curso.
c) Participação em cursos de extensão da IES e em Projetos de
Extensão, intra ou extramuros, do Núcleo de Inovação e Extensão
Até 40h.
(NIE).
d)Participação em cursos de extensão fora da IES.
Até 40h.
115
e)Participação em oficinas de complementação relacionadas aos
objetivos do curso.
f)Projetos experimentais (criação de filmes, dvds, jornal impresso
...).
g) Participação em projetos que envolvam serviços prestados à
comunidade, vinculados a uma ação extensionista da Instituição,
inclusive a Clínica Escola (visita técnica).
Até 20h.
Até 30h.
Até 30h.
3 CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E OUTRAS ATIVIDADES
CARGA HORÁRIA POR
ATIVIDADES
a) Participação em organização de eventos dos cursos da IES.
b) Participação em organização de eventos dos cursos fora da
IES.
c) Participação em projetos/ competições nacionais/
internacionais, de interesse acadêmico, relacionados aos
projetos dos cursos.
d) Participação em atividade de cunho cultural, científica,
cívica, social, doação de sangue e outros.
e) Participação, como ouvinte, em encontros, jornadas,
seminários, simpósios, congressos, conferências, fóruns,
workshops e similares.
f) Participação em palestras ou debates relacionados aos
objetivos do curso.
g) Participação como Representante de Turma e do Centro
Acadêmico (a carga horária será para, até dois semestres
consecutivos).
h) Participação nas eleições, como voluntário (presidente, vicepresidente, mesário, secretário), devidamente comprovada pela
Justiça Eleitoral.
i) Participação em júri popular, devidamente comprovada pela
Justiça.
j) Resenha de capítulo de livros, filmes ...
ATIVIDADE
4h por evento, podendo creditar até 20
horas.
4h por evento, podendo creditar até 20
horas
4h por evento, podendo creditar até 20
horas.
2h por evento, podendo creditar até 10
horas.
4h por evento, podendo creditar até 20
horas.
2h por palestra, podendo creditar até 8
horas.
Até 20h (de acordo com a avaliação do
NAP.
Até 8h.
Até 8h por evento.
4h por atividade, podendo creditar até
12h.
116
4 PUBLICAÇÕES (equivalência por publicação)
CARGA HORÁRIA POR
ATIVIDADES
ATIVIDADE
a) Produção de material em meio eletrônico ou impresso
Até 20h.
relacionada aos objetivos do curso.
b) Produção e publicação de resumos e artigos em anais de
congressos, simpósios, encontros, jornais e revistas especializadas
Até 40h.
em áreas afins.
c) Publicação de livros, sendo a carga horária dividida da seguinte
forma:
Autoria: 100h; capítulo de livro: 40h;
organização de livro: 20h.
d) Produção de material didático, tutelada por um professor.
Até 20h.
II. VIVÊNCIA PROFISSIONAL COMPLEMENTAR
ATIVIDADES
a) Estágios intramuros, não obrigatório, realizados em
atividades relacionadas aos objetivos do curso. OBS.
Curso de Estética: quando o limite da carga horária da
Clínica de Estética Integrada ultrapassar as 320h o
aluno poderá creditar a carga horária excedente para
as Atividades Complementares, desde que
comprovadas pela Coordenação do Curso.
b) Estágios extramuros, não curriculares, e/ou
atividades profissionais relacionadas ao curso. OBS.
Será possível o aproveitamento da carga horária aos
alunos que trabalham com CTPS assinada e aos que
são autônomos e possuem a inscrição do
Microempreendedor Individual.
c) Atividades comunitárias (semana da cidadania, do
empreendedor, campanhas de saúde, de trânsito,
outras).
d)Assessoria (pedagógica, ambiental, contábil,
administrativa, informática e outras) sob a orientação
de um professor da Instituição.
CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE
Bacharelados: 40h. Tecnológicos e Licenciaturas:
20h.
Bacharelados: 40h. Tecnológicos e Licenciaturas:
20h.
Até 10h.
Na IES – até 40h; Fora da IES – até 20h.
117
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Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em