Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática 1 Profª. Ma. Suely Melo de Castro Menezes Diretora Geral Profª. Ma. Karina Melo de Castro Menezes Vice-Diretora Profª. Ma. Maria Beatriz Mandelert Padovani Diretora Pedagógica Profª. Simone Melo de Castro Menezes Diretora Acadêmica Marcos Antonio Silveira Santos Diretor Administrativo-Financeiro 2 SUMÁRIO 1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 05 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA 05 1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA 05 1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA 05 1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA 05 1. 5 PERFIL INSTITUCIONAL 06 1.5.1 Histórico da IES 06 2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO 13 2.1 DENOMINAÇÃO 13 2.2 ATO LEGAL DE AUTORIZAÇÃO 13 2.3 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO 13 2.4 TOTAL DE VAGAS ANUAIS 15 2.5 CARGA HORÁRIA 15 3 PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA 16 3.1 JUSTIFICATIVA 16 3.1.1 Marco Legal 17 3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores 19 3.1.3 Modalidade e Habilitações 24 3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas 24 3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura 25 4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 25 4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará 25 4.2 Justificativa do curso de Licenciatura em Matemática 27 5 FORMA DE ACESSO AO CURSO 29 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – OBJETIVOS, PERFIL DO EGRESSO, 32 COMPETÊNCIAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 6 . 1 OBJETIVOS DO CURSO 32 7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO 33 7.1 HABILIDADE E COMPETÊNCIAS 33 8 ATENDIMENTO AO DISCENTE 34 3 8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - NAP 34 8.2 NÚCLEO DE PESQUISA 35 8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS 35 8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 36 8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO - NIE 36 8.6 SETOR DE INCLUSÃO 36 9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 37 10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E 37 BIBLIOTECA 11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 38 12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO 40 12.1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM 40 MATEMÁTICA 12.1.1 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Comum 42 12.1.2 Ementas e Bibliografias do Eixo Estruturante de Área 58 12.1.3 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Específica 73 13- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO-FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E 90 DA APRENDIZAGEM 14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 93 14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM 93 UTILIZADOS NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO 14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES 98 15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 99 11 ESTÁGIO CURRICULAR 102 Anexos 4 1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA Nome: Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará CNPJ: 06.210.266/0001-45 End.: Av. Almirante Barroso, 777 Bairro: Marco Cidade: Belém Fone: 91 3344.0777 UF: PA CEP: 66.093-020 UF: PA CEP: 66.017-000 UF: PA CEP: 66.093-410 PA CEP: 66.017-000 Fax: 91 3344.0777 1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA Nome: Suely Melo de Castro Menezes End.: Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto 1801 Cidade: Belém Fone: 91 3230.5309 E-mail: [email protected] Fax: 1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA Nome: Faculdades Integradas Ipiranga CNPJ: 06.210.266/0001-45 End.: Av. Almirante Barroso, 777 Cidade: Belém Fone: 91 3344.0777 E-mail: [email protected] Fax: 91 3344.0777 1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA Dirigente Principal da Instituição de Ensino Cargo: Diretora Geral Nome: Suely Melo de Castro Menezes End.: Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto 1801 Cidade: Belém Fone: 91 3230.5309 e-Mail: [email protected] UF: Fax: 5 Dirigente Principal da Instituição de Ensino Cargo: Vice-Diretora Nome: Karina Melo de Castro Menezes End.: Rua dos Mundurucus, 3326 Cidade: Belém Fone: 91 3229.1203 e-Mail: [email protected] UF: PA CEP: 66.040-270 Fax: 1.5 PERFIL INSTITUCIONAL 1.5.1 Histórico da IES O GRUPO IPIRANGA oferta, em Belém – Pará, há 30 anos, educação de alto nível. Seu ponto de partida foi a fundação do Colégio Ipiranga, que, atualmente, trabalha com os três níveis da Educação Básica – Educação Infantil (a partir dos 2 anos de idade), Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano), sendo voltado para a formação plena e integral do educando e apoiado por equipe de educadores que consolidam a sua identidade, colocando em prática um sistema de política educacional com base nas mais avançadas linhas de direcionamento pedagógico, buscando, permanentemente, a aprendizagem significativa do aluno. O ano de 2010 foi marcante para o GRUPO IPIRANGA, quando suas Instituições de Ensino Superior (Faculdade Ipiranga, Faculdade de Tecnologia Ipiranga, Faculdade de Tecnologia da Amazônia, que nasceram, respectivamente, em 2005, 2007 e 2002) foram devidamente integradas, de acordo com as Portarias MEC nos. 1.746, de 22 de dezembro de 2009 e 2.372, de 29 de dezembro de 2010, passando a receber apenas a denominação de FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, que têm como Mantenedora a Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA). O Ensino, no GRUPO IPIRANGA, é acompanhado, de perto, pela Extensão e Responsabilidade Social, por meio da Fundação Ipiranga, fruto do sonho institucional de manter viva a cultura paraense, preservando e promovendo ações culturais, além de atuar nas manifestações artísticas, possibilitando ao cidadão o acesso à arte, à cultura e à educação, pilares do desenvolvimento humano. Uma história repleta de sonhos alcançados merece ser contada minuciosamente, de maneira precisa, para que todo o seu percurso seja bem compreendido, assim como o surgimento de cada um de seus componentes. E uma boa história também se conta de trás para frente, começando, então, pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA nasceram da iniciativa do GRUPO IPIRANGA em oferecer ensino superior de qualidade, incluindo cursos de Pós-graduação. Sua origem foi a Faculdade Acesso (Portaria nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005), então mantida pelo Instituto de Acesso à Educação Superior (INAE). A 6 mudança de nome para Faculdade Ipiranga se deu por meio da Portaria nº. 701, de 27 de setembro de 2006, com mantença posteriormente transferida para a Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA), de acordo com a Portaria nº. 889, de 18 de outubro de 2007. Seu credenciamento pelo Ministério da Educação data de 2005, como Faculdade Ipiranga (Portaria Ministerial nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 20 de outubro do mesmo ano). Primeiramente, cursos de bacharelado devidamente aprovados pelo MEC foram ofertados a partir de dezembro daquele ano (Administração, Jornalismo e Turismo). Posteriormente, passou a ofertar, também, o curso de Licenciatura em Pedagogia. Visando à grande demanda do mercado de trabalho voltado aos cursos tecnológicos, o GRUPO IPIRANGA credenciou, junto ao MEC, a Faculdade de Tecnologia Ipiranga (Portaria Ministerial nº. 101, de 24 de janeiro de 2007), apta a ofertar os cursos de graduação tecnológica em Estética e Cosmética, Gestão Comercial, Gestão Pública e Processos Gerenciais. Em 2009, o GRUPO IPIRANGA assumiu a gestão da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ), credenciada em 19 de dezembro de 2002, pelo MEC (Portaria nº. 3.640/2002), ainda como Centro de Educação Tecnológica da Amazônia (CFAZ), e autorizada pela mesma Portaria a ofertar o Curso Superior de Tecnologia em Criação e Produção Publicitária. A mudança de categoria ocorreu em 2004, através do Decreto nº. 5.225, de 1º de outubro, quando o Centro passou a se chamar Faculdade de Tecnologia da Amazônia, projetada para atender às demandas específicas de nossa Região Amazônica, carente de profissionais qualificados, que já estejam no mercado ou necessitem acompanhar as novas demandas tecnológicas nas diversas linhas profissionais. Naquele ano, a FAZ já estava ofertando os cursos de graduação tecnológica em Design Gráfico, Comunicação Institucional, Produção Publicitária, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Gestão em Logística, Gestão em Segurança Privada, Gestão em Marketing, Sistemas de Telecomunicações, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Radiologia. Em 2010, a Portaria nº. 721, de 11 de junho, autorizou a Transferência de Mantença da FAZ para a ADEPA. Com diversos cursos em funcionamento, sob uma mesma gestão acadêmica, pedagógica e financeira, o GRUPO IPIRANGA decidiu somar as competências de cada uma de suas Instituições de Ensino Superior e solicitar ao MEC a unificação de Mantença das IES, agora sob a responsabilidade da Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA). Ainda em função destas peculiaridades, decidiu-se pela fusão das três Instituições, transformando-as em uma só, denominada FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA (Portaria nº. 2.372, de 29 de dezembro de 2010). Atualmente, todos os cursos supracitados continuam sendo ofertados e, recentemente, as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, visando à fundamental formação de professores, foram autorizadas pelo MEC a ofertar o Curso de Licenciatura em Português, recebendo, ainda, parecer favorável à oferta de Licenciaturas em Geografia e Matemática (esta obteve conceito máximo – nota 5 – da Comissão de Especialistas do Ministério da Educação responsável pela verificação in loco). As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecem, ainda, 24 cursos de Pós-graduação Lato Sensu, em diversas áreas do conhecimento: Biologia Aplicada ao Ensino Superior; Desenvolvimento Humano; 7 Educação Ambiental; Educação a Distância e Novas Tecnologias; Educação Inclusiva; Ensino da Matemática; Ensino de História do Brasil; Estudos Avançados em Texto, Discurso e Ensino; Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; Gestão da Docência no Ensino Superior; Gestão de Pessoas; Gestão e Responsabilidade Social; Gestão Educacional; Informática Educativa; Jornalismo Político e Mídia; Leitura e Formação de Leitores; Linguagem e Comunicação nas Organizações; Literatura, Cultura e Ensino; Microbiologia; Pedagogia Empresarial; Psicopedagogia; Relações Interpessoais e Habilidades Interpessoais; Técnicas de Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm estreita parceria com a Fundação Ipiranga, que se empenha na preservação da cultura local, transformando sonhos em realidade, com a contribuição de artistas da região que, através de ações culturais, incentiva e estimula a arte, contribuindo para a valoração da cultura nas suas mais variadas formas, não somente com espaços e espetáculos culturais, mas auxiliando no desenvolvimento da formação sociocultural do artista. A Fundação Ipiranga tem o diferencial de atuar, também, como promotora de um processo de Responsabilidade Social, contribuindo efetivamente para a transformação de ambientes socioculturais, o que garante a melhoria do espaço paraense. a) Ações: Culturais 1. Prêmio Bolsa Ipiranga de Artes Visuais e Prêmio Literatura (Poesia e Conto); 2. Calendário Cultural; 3. Projeto de Apoio Cultural às Aldeias indígenas do Rio Xingu; 4. Oficina de grafismo na Aldeia Asurini do Koatinemo; 5. Consolidação da cultura indígena através da produção artesanal. Educacionais 1. Bolsa universitária integral para professores de aldeia indígena da reserva do Koatinemo; 2. Contratação e remuneração de professores e estagiários para medidas sócio-educativas em creches e orfanatos; 3. Doação de materiais escolares para escolas de aldeias indígenas; 4. Doação de materiais escolares para escolas de bairros periféricos; 5. Doação de materiais escolares para salas e bibliotecas de creches e orfanatos. Sociais 1. Museu do Índio do Pará; 2. Projeto de Apoio Médico-Odontológico nas Aldeias do rio Xingu; 3. Processo de ampliação para atendimento nas seguintes áreas: oftalmológica, clínica geral e ginecologia; 4. Apoio humanitário a aproximadamente 500 crianças de creches e orfanatos, com distribuição de roupas, brinquedos e cestas básicas; 5. Apoio humanitário a bairros periféricos para 100 famílias, com alto índice de pobreza, com distribuição esporádica de alimentos, roupas e brinquedos; 8 6. Apoio na comercialização de artesanato indígena, através de cooperação técnico-científica e cultural com instituições parceiras; 7. Projeto de implementação de tecnologia limpa nas aldeias – Placas solares e bomba d’água; 8. Projeto Museu do Índio de Altamira. b) ESPAÇOS: Sítio-escola Acapu Com sua natureza exuberante e seus espaços planejados, pode ser palco de momentos cheios de magia, alegria e descontração, tais como: excursões educacionais, empresariais e turísticas, capacitações para grupos de professores, alunos e profissionais ou empresários, seminários, congressos, mesas redondas e eventos sociais. Está situado no município de Marituba, em plena área urbana, no bairro Decouville, distante apenas 20 minutos do centro de Belém. Possui uma reserva ecológica com 12.000 m2 de mata nativa, enriquecida com recantos maravilhosos que nos reportam aos mitos e lendas da Região Amazônica, estimulando a preservação da fauna e da flora. Teatro da Fundação Ipiranga Um espaço detalhadamente projetado com todos os requintes de um teatro para garantir a funcionalidade e conforto, possui moderno sistema de som, iluminação, palco e camarins, permitindo apresentações musicais, atividades artísticas, eventos sociais, educacionais e culturais, entre outros. MANTENEDORAS O GRUPO IPIRANGA, atualmente, é composto por diversas instituições – Colégio Ipiranga; FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA e Fundação Ipiranga, possuindo, nos termos da legislação vigente, as seguintes Mantenedoras. ► O Instituto de Desenvolvimento Educacional Norte e Nordeste (IDENN) foi criado em 11 de dezembro de 2003, como uma entidade civil com fins lucrativos, registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Belém sob o número 21.466, cadastrado no Ministério da Fazenda sob o número 06.037.579/0001-43 e credenciado no Conselho Estadual de Educação. É a instituição mantenedora do COLÉGIO IPIRANGA nos níveis de Educação Infantil e Ensino Fundamental. ► A Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA), mantenedora das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA e do COLÉGIO IPIRANGA, no nível de Ensino Médio, foi criada no dia 09 de março de 2004 como uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sediada no Município de Belém, possuindo os seguintes objetivos: “Criar, instalar, manter e promover a expansão de Institutos de Ensino Superior, podendo também desenvolver suas atividades nos demais níveis do ensino”. MISSÃO DO GRUPO IPIRANGA Transformar indivíduos, conferindo-lhes cidadania, por meio da construção do saber, da educação e da formação profissional. FINALIDADES DO GRUPO IPIRANGA 9 Para o atendimento de sua missão, o GRUPO IPIRANGA possui a finalidade de oferecer formação básica e profissional de nível superior à comunidade regional, com base em demandas específicas, constituindo-se num importante agente concessor de cidadania e empregabilidade, assim como formador de um profissional consciente da necessidade da constante evolução e capacitado para o mercado de trabalho. Por meio de sua Fundação, ainda tem como finalidade a realização de ações para o desenvolvimento do bem comum e o estímulo a produções culturais regionais, nas áreas de artes plásticas, literatura, música, dentre outras, que são compartilhadas com a comunidade. OBJETIVOS DO GRUPO IPIRANGA Dentre seus objetivos, destacam-se: 1. Oferecer educação de qualidade nos níveis de educação infantil, fundamental, médio, superior e de pós-graduação, visando ao pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania; 2. Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; 3. Promover e incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e à difusão da cultura, para, desse modo, desenvolver o entendimento do homem consigo mesmo e com o meio em que vive; 4. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, dando ênfase especial ao ser humano, mediante o estímulo às atividades de extensão, na forma de serviços especializados à comunidade; 5. Promover a extensão aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição; 6. Preservar os valores éticos, morais e cívicos, contribuindo para aperfeiçoar a sociedade, na busca do equilíbrio e realização do homem enquanto ser individual e coletivo; 7. Promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, proporcionando a possibilidade de acesso e permanência na sua vida escolar da educação infantil ao ensino superior; 8. Traduzir-se numa oportunidade de ensino ao postulante ao ensino superior, eis que se situa num interessante espaço alternativo entre o ensino público e o privado; 9. Articular-se com os segmentos produtivos regionais, promovendo cursos tecnológicos de graduação que atendam diretamente às demandas na comunidade na qual se insere, promovendo o desenvolvimento regional e individual dos cidadãos; 10. Possibilitar o desenvolvimento de tecnologias direcionadas especificamente às necessidades locais; 11. Integrar-se aos poderes públicos municipais de sua região geo-educacional, contribuindo para o seu desenvolvimento sustentado, através da proposição de cursos sintonizados com as políticas locais de expansão e crescimento social; 12. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; 13. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; 10 14. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; 15. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; 16. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação; 17. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos; 18. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e a respectiva organização curricular; 19. Promover e divulgar atividades de caráter cultural, instrutivo, assistencial, técnico-científico, artístico, literário e esportivo. ÁREA(S) DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA AS ÁREAS PROFISSIONAIS DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA ESTÃO ABAIXO DISCRIMINADAS: ► Colégio Ipiranga Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio ► Faculdades Integradas Ipiranga EDUCAÇÃO Licenciatura em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa Licenciatura em Pedagogia Licenciatura em Geografia Licenciatura em Matemática Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em História HUMANAS Bacharelado em Administração Bacharelado em Turismo COMUNICAÇÃO Bacharelado em Jornalismo Curso Tecnológico em Design Gráfico GESTÃO Curso Tecnológico em Gestão Comercial Curso Tecnológico em Gestão de Logística Curso Tecnológico em Gestão de Marketing Curso Tecnológico em Gestão Financeira Curso Tecnológico em Gestão de Segurança Curso Tecnológico em Gestão de Recursos Privada Humanos Curso Tecnológico em Gestão Pública Curso Tecnológico em Processos Gerenciais SAÚDE Curso Tecnológico em Estética e Cosmética Curso Tecnológico em Radiologia 11 TECNOLOGIA Curso Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Curso Tecnológico em Redes de Computadores ► Fundação Ipiranga Cultura Ações para o desenvolvimento do bem comum 12 2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO 2.1. DENOMINAÇÃO Licenciatura em Matemática 2.2 ATO LEGAL DE AUTORIZAÇÃO Portaria MEC nº580, de 17/03/2011. Publicada em D. O. U de 21/03/2011. 2.3 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO Dados Pessoais Nome: Elielson Ribeiro de Sales End.: Av. 25 de Setembro, nº 74 B, Edifício Heliana, Apto 302- São Brás Cidade: Belém Fone: (91) 9166 47 10 e-Mail: [email protected] CPF: 304 126 922-87 UF: Pa CEP: 66093-635 Fax: RG: 1 775 376 SSP/Pa Titulação Formação Descrição Graduação Licenciado Pleno em Matemática/ UEPA Especialização Especialização em Informática e Educação/ UNAMA Mestrado Educação em Ciências e Matemáticas/ UFPA Doutorado Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Experiência Profissional de Ensino Item Descrição Pts. 13 1 Professor das Faculdades Integradas Ipiranga 2 Professor de Matemática da Sala de Recursos Multifuncionais do Instituto Felipe Smaldone/SEDUC-PA. Experiência Profissional Relevante na Área Profissional do Curso Item Descrição Pts. Professor do Centro Universitário de Rio Preto-UNIRP nas disciplinas 1 Tópicos Especiais em Educação Matemática e o Ensino e Aprendizagem de Matemática para Estudantes com Deficiência. 2 Bolsista de Doutorado do projeto: A visualização no Ensino de Matemática no Contexto da Educação de surdos. Publicações Item Descrição Pts. 1 A comunicação Matemática e os Desafios da Inclusão/2009. 2 Geometria, Literatura Infantil e Língua de Sinais: nexos e reflexos de uma experiência em um ambiente inclusivo e aprendizagem/2009. Matemática Visual: um olhar etnomatemático sobre uma prática 3 docente com alunos surdos/2010. 4 Quando a sala de aula é a cidade: um projeto de ensino interdisciplinar com alunos surdos/2010. 5 Matemática e Ciências na cidade: um projeto de ensino interdisciplinar/2010. 6 A Visualização no Ensino de Matemática no Contexto da Educação de Surdos/2010. 14 2.4 TOTAL DE VAGAS ANUAIS Turnos de funcionamento Vagas por turma Número de turmas Total de vagas anuais Vespertino 50 01 50 Noturno 50 01 50 100 02 100 Total Obs. 2.5 CARGA HORÁRIA Carga horária Prazo de integralização da carga horária Total do curso limite mínimo (meses/semestres) limite máximo (meses/semestres) 3200 36 meses / 06 semestres 54 meses / 09 semestres 15 3. PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA 3.1 JUSTIFICATIVA: Um conjunto de fatores contribui para colocar a formação de professores na pauta da gestão das políticas educacionais nas três esferas de governo, das universidades públicas e privadas e dos provedores de serviços e materiais educacionais. Cabe pontuar esquemática e sucintamente alguns deles. As transformações que o avanço tecnológico está promovendo colocam a educação como fator estratégico para o exercício da cidadania e a preparação de recursos humanos capazes de responder às demandas sociais e econômicas da sociedade do conhecimento. Esse processo exige que os países revejam seus sistemas de ensino para assegurar que estejam preparados para responder às expectativas e às demandas educacionais da sociedade do conhecimento, tanto aquelas relativas ao exercício da cidadania como as que decorrem das formas de organização do trabalho e das relações sociais. No Brasil esse processo se dá no bojo da adoção da Constituição de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN – Lei nº. 9.394/1996), e continua, durante a década de 1990, implementando medidas importantes para a gestão, o financiamento e a organização pedagógica da educação básica: Municipalização, descentralização e democratização da gestão educacional; Criação do FUNDEF, que inicia um regime de colaboração entre União, Estados e Municípios para a gestão e financiamento do ensino fundamental; Formulação de Diretrizes e Parâmetros Curriculares para a Educação Básica, consoante à LDB e às características e demandas da sociedade do conhecimento; Diversificação do material didático, introdução da tecnologia da informação nas escolas e aperfeiçoamento dos critérios de seleção e aquisição dos insumos didáticos e pedagógicos. Todas essas medidas, por sua vez, impõem que o país repense e reforme seu sistema de educação inicial e continuada de professores, no que diz respeito aos conteúdos e currículos, aos enfoques metodológicos que devem orientar essa educação e às formas de organização institucional que devem abrigá-la. O país iniciou o século XXI discutindo a educação dos seus professores, resultando em novas normas legais, que agora urge implementar e avaliar. Ao mesmo tempo, outras determinações da LDB acarretam políticas e decisões importantes na área da formação de professores: 16 A obrigatoriedade (ou valorização) da formação dos professores em nível superior, tanto os que virão como aqueles que já estão atuando no mercado; O posicionamento da Educação Infantil como parte integrante da Educação Básica, iniciandose ao zero ano de idade e, por consequência, situando as creches e pré-escolas no âmbito da política e gestão educacionais, de competência dos órgãos normativos e executivos dos Sistemas de Ensino, sejam estaduais, municipais ou federais. Essas determinações da LDB fazem com que os Sistemas de Ensino busquem alternativas para certificar em Nível Superior os professores de seus quadros que ainda não satisfazem os requisitos de formação. Como todo desafio, tais alternativas podem ser uma oportunidade valiosa para contribuir com a melhoria da educação. Criar, inventar e inovar modelos de formação inicial e continuada que se sustentem diante das características da demanda: ampliação, diversidade, qualidade. Entretanto, o desafio ficaria mal respondido se a concepção de formação de professores não tivesse como seu grande norte, dentro da diversidade nacional, uma concepção de Educação Básica. Completando as condições para transformar o desafio em invenções criativas, estão as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Profissional, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Indígena e a Educação de pessoas que têm necessidades especiais de aprendizagem. Com estes elementos, pode-se dizer que estão dadas as condições mínimas necessárias ao exercício da inventividade dos educadores: demanda com características próprias de países continentais, diversos e em fase de consolidação de seu sistema de ensino; rumos para que a inovação na formação de professores aconteça dentro de diretrizes que garantem a unidade e a coerência nacional; perfil da Educação Básica que o país quer construir com base na LDB, nas normas e parâmetros produzidos pelos órgãos executivos e normativos dos Sistemas de Ensino. 3.1.1 Marco Legal Diante da contextualização, que justifica a criação de um Projeto de Licenciaturas, dada a demanda de formação de professores no país, faz-se necessário localizar seus marcos legais. Antes de considerar os mandamentos específicos da LDB para a formação de professores, é importante mencionar que, do ponto de vista da educação como um todo, a LDB representa um marco norteador do conjunto da política educacional que deverá direcionar a formação dos professores brasileiros daqui por diante: Integração da Educação Infantil e do Ensino Médio como etapas da Educação Básica, a ser universalizada; 17 Foco nas competências a serem constituídas na Educação Básica, introduzindo um paradigma curricular novo, no que os conteúdos constituem fundamentos para que os alunos possam desenvolver capacidades e constituir competências. Paradigma que deverá, por coerência, orientar também a formação dos professores; Importância do papel do professor na aprendizagem do aluno e na formulação do projeto pedagógico da unidade escolar; Fortalecimento da escola como espaço de aprendizagem e de enriquecimento cultural de alunos e professores; Flexibilidade, descentralização e autonomia da escola, associadas à avaliação de resultados; Inclusão da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Especial como modalidade no Ensino Fundamental e Médio. No que diz respeito à formação de professores, a LDB estabelece em seu Art. 62: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura plena, de graduação plena, em universidades, institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. Por fim, o Conselho Nacional de Educação, conforme sua atribuição legal, aprovou, a partir das determinações e metas traçadas na LDB, um conjunto de instrumentos normativos importantes para o presente projeto, todos eles já homologados pelo Ministério da Educação, portanto, em plena vigência, a saber: A Resolução 01/2002 do Conselho Pleno, fundamentada nos Pareceres 9/2001 e 27/2001 deste Conselho, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; A Resolução 02/2002 do Conselho Pleno, fundamentada no Art. 12 da Resolução 01/2002 e no Parecer 28/2002 deste Conselho, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Esse conjunto normativo está constituído: De princípios orientadores, concepções e conceitos que devem fundamentar a organização pedagógica e institucional dos cursos de formação de professores, os quais estão 18 devidamente contemplados na fundamentação e nos pressupostos conceituais do presente projeto e; De determinações quanto à duração e distribuição da carga horária, critérios para definir atividades práticas e atividades de tipo acadêmico, entre outros. Quanto aos Cursos de Licenciatura abrangidos pela legislação possíveis de oferta: Licenciatura por áreas ou disciplinas para os professores que se destinarem à docência nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio; Quanto à duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica, o PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA deve oferecer cursos que: Terão duração mínima de 2.800 horas, integralizadas em, no mínimo, 03 anos, das quais: (a) 400 serão de prática como componente curricular, vivenciada em todas as disciplinas do currículo e ao longo do curso; (b) 400 de estágio supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; (c) 1.800 de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; (d) 200 para outras atividades de caráter acadêmico-científico-cultural. Aos alunos que estiverem em exercício regular da docência será facultado incorporar até 200 (duzentas) horas para efeito da contagem das horas dedicadas ao estágio supervisionado. 3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores Fiel às Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Inicial de Professores em Nível Superior (DCN-FORPROF), o PROGRAMA DE LICENCIATURAS oferece aos futuros docentes experiências de aprendizagem que superam a dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações curriculares e o distanciamento que ocorre entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer equilíbrio entre o domínio dos conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula da Educação Básica, situação na qual ocorrerá a aprendizagem dos futuros alunos do candidato a professor. Desse modo, procurará desenvolver uma proposta que considere a necessidade de oferecer aos docentes conhecimentos pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à produção científica das diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do conhecimento sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis articulações interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias e didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar de modo eficaz a relação dos aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento. Para isso, a metodologia do PROGRAMA DE 19 LICENCIATURAS observará como pressupostos, de acordo com a Resolução do Conselho do Pleno do CNE, de 1º de setembro de 1999: “a articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência”; a articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas; o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; a ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as transformações do mundo contemporâneo. Assim, seguindo os pressupostos pedagógicos que constituem o projeto pedagógico do PROGRAMA DE LICENCIATURAS, tendo por base as Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores para a Educação Básica, a formação dos docentes deve estar referida: Aos contextos e aos saberes para conhecer, agir na sociedade e na cultura e à demanda sociocultural, que aponta para a seleção daqueles que devem ser transpostos didaticamente; Ao espaço e ao tempo da aprendizagem na educação escolar e aos recursos e instrumentos para assistir a esta aprendizagem; Às competências e aos conhecimentos, nos domínios teórico e prático, necessários à assistência para intervir no processo de aprendizagem na educação escolar; Ao processo de desenvolvimento e de aprendizagem com o qual a criança, o jovem e o adulto constroem e reconstroem competências e conhecimentos, e, em conseqüência, estes mesmos processos; Aos contextos, aos saberes e às competências selecionados pela educação escolar e adquiridos por outras aprendizagens que, apropriados por crianças, jovens e adultos, favorecerão sua leitura e sua ação na sociedade e na cultura, ao longo de toda a vida, garantindo uma aprendizagem permanente. Para isso, conta como princípios de formação: Professor Sociedade e Cultura: o contexto e os saberes Escola: o espaço e o tempo da aprendizagem em Currículo Formação Professor: a aprendizagem assistência à Aluno: a aprendizagem 20 Profissionalização. A identidade dos cursos para formação de professores caracteriza-se pela preparação profissional. Seus conteúdos deverão nutrir-se do que há de atual na pesquisa científica acadêmica – tanto aquela que sobre os objetos de ensino quanto a que se detém nos fundamentos da educação e da aprendizagem. Mas o modelo adotado é o de ensino para desenvolvimento das competências necessárias ao exercício profissional, não o de ensino voltado para o desenvolvimento de competências acadêmicas, que caracteriza a associação entre ensino e pesquisa praticada na universidade brasileira. Reflexão. Os cursos oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS conterão conteúdos e atividades cujo objetivo será o de desenvolver uma atitude permanente de avaliação, experimentação e ajustes sobre a prática de sala de aula. Dessa forma, terá como objetivo a formação de uma atitude científica diante da gestão do ensino e da aprendizagem, um objetivo sintetizado na expressão “professor reflexivo”. Relação com a prática em todas as disciplinas. A dimensão prática do conhecimento, sua aplicação aos fatos do mundo próximo ou remoto que cerca o candidato a professor deverá ocorrer no ensino dos conteúdos científicos e de linguagens que ele deverá dominar para ensinar bem e na relação entre esses conteúdos substantivos e o mundo da prática pedagógica e didática. É importante destacar esse princípio, uma vez que na preparação do professor predomina o modelo segundo o qual o conhecimento científico é “teoria” e o ensino é “prática”, de modo dicotômico, o que tem levado os professores formados a afirmar, com razão, que “na prática a teoria é outra”. Estágio com sentido. O estágio será um momento de síntese e aplicação na “vida real” da experiência prática vivida ao longo do curso, abandonando-se de vez o modelo segundo o qual a prática limita-se ao estágio realizado de modo pontual no final do curso. Ampliação da “superfície de aderência”. O curso deverá propiciar, por meio de distintas formas, acesso à cultura em geral e, em particular, à cultura brasileira, a informações sobre as tendências e tensões do mundo contemporâneo, sobre os desenvolvimentos recentes das ciências e das tecnologias, das linguagens e das artes, com o objetivo de tornar o professor mais atento, sensível e ativo diante do cenário mundial neste novo milênio no qual seus alunos deverão viver. Espelhamento da situação de exercício profissional. O curso pautará suas práticas no fato de que a situação de aluno do curso de formação de professor é referência decisiva para o exercício profissional. Por esta razão deverá oferecer a seus alunos, futuros professores, as mesmas condições que se quer que ele, quando no exercício de sua atividade, ofereça a seus alunos da educação básica. Entre essas condições destacam-se: (a) a consideração e 21 acolhimento da experiência prévia do aluno; (b) a organização de situações de aprendizagem que facilitem a construção do conhecimento, a aprendizagem colaborada, o trabalho em equipe e a negociação de sentidos entre os alunos; (c) a adoção de procedimentos de avaliação que permitam ao aluno entender seu próprio processo de aprendizagem, avaliar seu progresso e a adequação do curso. Interlocução permanente com a Educação Básica. Indispensável para cumprir com efetividade a dimensão prática dos estudos de formação docente, essa interlocução se fará em âmbito nacional com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais, ou em âmbitos mais restritos que vão das recomendações curriculares dos sistemas de ensino estaduais e municipais. Na sua forma mais concreta, esta interlocução demandará que o projeto pedagógico das escolas, campo do estágio supervisionado, integre e articule-se com o projeto pedagógico do curso de formação de professores, prevendo-se tempo e recursos para que a escola campo possa efetivamente oferecer apoio e orientação ao estagiário. Desta forma, articulando os pressupostos e princípios declarados, a formação de professores do PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA tem como objetivo geral a construção e reconstrução de competências e conhecimentos referentes à sociedade e à cultura, à escola, ao professor, ao aluno e ao currículo, visando a uma ação do docente como agente da assistência à aprendizagem, no espaço da educação escolar. Para isso, o projeto curricular se organiza em torno de dois grandes eixos que devem orientar o detalhamento dos conteúdos e das atividades dos cursos. O primeiro eixo articula os conteúdos segundo o tipo de atuação do professor – multidisciplinar ou disciplinar – e a etapa da educação básica e faixa etária dos alunos com as quais deverá atuar. O segundo eixo articula os conteúdos do curso segundo a natureza das competências e dos conhecimentos a serem adquiridos pelos futuros professores. Eixo Articulador Segundo o Tipo de Atuação: Conteúdos, práticas e experiências necessárias para todo e qualquer professor; Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores polivalentes, com ênfases diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar; Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores especialistas com ênfases diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar. Eixo Articulador Segundo a Natureza das Competências e dos Conhecimentos. Conteúdos educacionais, pedagógicos e das áreas ou disciplinas; Conteúdos da dimensão prática do conhecimento: 22 - Didáticas; - Estágios; - Projetos de investigação. Conteúdos culturais e instrumentais - Atividades que desenvolvem sensibilidade, imaginação, valores, visões de mundo, disposições afetivas e sociais; - Atividades que constituem habilidades linguísticas, comunicativas e tecnológicas. O resultado esperado na formação inicial, a partir dos diferentes espaços e experiências propiciados pela Instituição, é uma ação do docente de gestão da assistência à aprendizagem dos objetos do conhecimento referentes à sociedade e à cultura, onde se inserem, articulados à construção e ao desenvolvimento de competências, necessários à ação cidadã das crianças, dos jovens e dos adultos. Esta atuação do professor será realizada através de sua participação na gestão educacional de sua atividade, na gestão do currículo e da aprendizagem e na gestão do seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional, ou seja, da participação na elaboração e na gestão do projeto pedagógico da escola, aí compreendido o seu papel social, bem como os princípios estéticos, políticos e éticos, as necessidades de seus alunos e as demandas da comunidade. Prevê-se, ainda, a gestão da interação entre o aluno e o professor e entre os alunos, mediada pelo currículo; e do processo de permanente aprendizagem do professor para compreender e agir na sociedade e na cultura e a contínua integração do resultado desta aprendizagem na sua ação profissional. Estes pressupostos podem conduzir a uma matriz que articule os âmbitos de formação e os eixos de ação do professor, para orientar as matrizes curriculares dos diferentes cursos a serem oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS fazendo, para cada um, segundo sua natureza, seus objetivos e especificidades, os recortes e as contextualizações devidas. Dada a amplitude de um processo de formação que visa ao desenvolvimento de competências profissionais, é necessário que a avaliação seja coerente com tal atitude, no sentido de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, de forma a identificar suas necessidades para acionar e buscar conhecimentos, a fim de que, ao final, tenham certificada a sua formação profissional. 23 3.1.3 Modalidade e Habilitações O PROGRAMA DE LICENCIATURAS estará oferecendo os seguintes cursos presenciais: Gestão do Desenvolvimento Gestão do Currículo e da Aprendizagem Professor em Ação Aluno em processo de Gestão Educacional Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias – Licenciatura em: Letras – Habilitação em Língua Portuguesa. Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias – Licenciatura em: Geografia. História Pedagogia Área de Natureza e Matemática Ciências Biológicas Matemática Os cursos foram concebidos a partir das demandas de melhoria da educação escolar das crianças, dos adolescentes e jovens adultos e das discussões recentes sobre as especificidades do trabalho profissional do professor. Têm como desafio promover transformações efetivas nas práticas curriculares da formação de professores, procurando superar a insatisfação generalizada com os modelos vigentes. 3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas Voltada para essa nova concepção de escola e do papel do professor, as licenciaturas terão como objetivos principais: Licenciar professores, em nível superior, para atuação específica nos diferentes segmentos da Educação Básica; 24 Favorecer o desenvolvimento de atitudes de investigação e de pesquisa na formação dos professores, através da associação entre teoria e prática; Propiciar condições para que o futuro professor perceba a realidade escolar como ímpar, com dinâmica interna própria e que se situa num contexto sociocultural concreto; Trabalhar as diferentes capacidades – cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção social e relação interpessoal – para tornar possível a construção e reconstrução de conhecimentos, valorizando a crença na própria capacidade, na disponibilidade e curiosidade para aprender. 3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DOS PERCENTUAIS DA RESOLUÇÃO CNE 02/2002 EXIGÊNCIAS LEGAIS RESOLUÇÃO PROJETO DE 02/2002 LICENCIATURAS 2.800h 3.200h 3 ANOS 3 ANOS DURAÇÃO – CARGA HORÁRIA MÍNIMA PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO (exceção à Pedagogia) COMPOSIÇÃO DO CURSO PRÁTICA 400h 400h ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400h 400h 1.800h 2.200h 200h 200h CONTEÚDOS CIENTÍFICO-CULTURAIS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará O Estado do Pará é o segundo maior Estado do Brasil em área territorial, sendo detentor de 32,38% de toda a área territorial do país, 1.247.702,70 km². Vale destacar que 80,20% da área territorial do Estado é composta de floresta de terra firme. A população estimada do Estado do Pará, em 2006, é de 7.110.465 habitantes. A faixa etária predominante da população (57,15%) tem idade entre quinze e cinqüenta e nove anos. Apenas 5,76% da população possui sessenta ou mais anos, sendo que a população de zero a quatorze anos corresponde a 37,09% do contingente total do Estado. A capital abriga 20,09% de toda a população do Pará. 25 Em relação aos aspectos socioeconômicos, o Estado do Pará está localizado na Região Norte do Brasil, parte integrante da Amazônia, região na qual encontram-se abundantes reservas de madeiras nobres de alto valor comercial. O Estado se destaca por suas grandes reservas minerais metálicas e ainda por ser o detentor das maiores reservas de água doce do mundo, possuindo potencial estimado de geração hídrica. O processo de industrialização verificado no Pará não beneficiou a sociedade regional e a economia mantém sua base produtiva num modelo econômico primário exportador, sendo que as atividades econômicas que efetivamente geram renda e emprego para a população local são os pequenos negócios, possuindo o Estado índices de desenvolvimento econômico consideravelmente abaixo da média nacional (Produto Interno Bruto – PIB do Estado corresponde a somente 1,94% do PIB nacional em valores apurados no ano de 2004). Os dados educacionais do Estado indicam que a qualidade do ensino básico encontra-se em patamares consideravelmente abaixo dos averiguados em relação ao Brasil. As distorções idade-série no Estado são superiores às verificadas na média do país. As taxas de escolaridade, especialmente em relação ao ensino médio, denotam que a população paraense tem menos acesso à educação do que a população média brasileira. O recémcriado Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) evidencia que as deficiências educacionais do Pará são mais acentuadas do que a média nacional. Também em relação aos percentuais de analfabetismo da população, fica confirmada a má situação do ensino do Estado do Pará. No que se refere à formação de professores, medida considerada indispensável para a melhoria qualitativa do ensino básico, verifica-se que, igualmente, os números e proporções referentes à Região Norte e ao Estado do Pará, se analisados comparativamente aos brasileiros, são indicativos das desigualdades regionais de nosso país, já que a Região Norte possui cerca de 10% do total de alunos matriculados no ensino básico brasileiro, mas é detentora de 14% dos docentes sem formação superior, sendo que esta distorção se repete em relação ao Estado Pará. Relativamente ao ensino superior, constata-se a insuficiente oferta de vagas, pois mesmo considerando que se tenha um atendimento precário no ensino médio, os dados mostram que o Pará ainda está longe de conseguir atender a esse contingente de estudantes que, a cada ano, conclui o nível médio. 26 Mesmo considerando o crescimento do número de matrículas nas IES do Estado do Pará, o Estado apresenta uma grave situação na escolaridade superior, tanto em relação ao Brasil quanto em relação à própria Região Norte. Essa condição fica evidenciada ao serem analisados os índices de escolarização bruta e líquida do ensino superior no Estado, que são os mais baixos da Região Norte e o segundo menor do país, com 9,0% da taxa de escolarização bruta e 4,0% de líquida, acima apenas do Estado de Alagoas, que apresenta as piores taxas de escolarização do país. A composição dos elementos específicos do Estado do Pará, associados aos problemas comuns nacionais, conduz à conclusão de que, no Estado do Pará, é necessária a expansão da escolaridade superior, especialmente no que se refere aos cursos focados na formação de professores para a educação básica. 4.2 JUSTIFICATIVA DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA O projeto republicano efetivado na transição do século XIX para o século XX fez reacender a esperança de que o nosso país conseguiria superar a sua histórica condição de exclusão, marcada por um cenário escravista de muitos anos de existência. Os grupos socialmente excluídos alimentavam novos sonhos perante o projeto político que se instaurava. A educação surgia como um forte indicador de mudança do quadro social. Porém, passado mais de um século o projeto republicano ainda precisa ser materializado. As atuais políticas públicas educacionais têm fomentado a universalização da educação básica para todos os brasileiros, mas ainda não garante um padrão de qualidade que vá ao encontro das necessidades do nosso povo. Particularmente, a região amazônica ainda carece de incentivos quanto a este processo e, os profissionais que atuam/atuarão na docência na educação básica necessitam de mais condições em seu processo de formação inicial. As constantes e aceleradas mudanças decorrentes do mundo globalizante exigem práticas educativas que possibilitem garantir a compreensão das múltiplas relações que se estabelecem nesta nova dinâmica de vida e a educação continua com seu papel imprescindível, assim como os agentes sociais que exercem práticas docentes. Neste sentido, o curso de Licenciatura em Matemática das Faculdades Integradas Ipiranga oferece aos futuros docentes experiências de aprendizagem que superam a 27 dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações curriculares e o distanciamento que ocorre entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer equilíbrio entre o domínio dos conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula, situação na qual ocorrerá a aprendizagem dos futuros alunos do candidato a professor. Desse modo, procura desenvolver uma proposta que considere a necessidade de oferecer aos docentes conhecimentos pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à produção científica das diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do conhecimento sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis articulações interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias e didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar, de modo eficaz, a relação dos aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento. Neste contexto, o curso de Licenciatura em Matemática se propõe formar profissionais para atuarem na docência na educação básica. Conscientes da importância do papel do professor no processo permanente de construção da sociedade, entendemos que a formação do licenciado em Matemática irá proporcionar ao futuro professor as condições necessárias para o seu desempenho docente em todas as suas dimensões, que pressupõe desde a produção do conhecimento de sua ciência de referência – a matemática, imbricado nos saberes educacionais até a procedimentalização no âmbito do espaço escolar. Cientes de que a Faculdade é apenas parte, ou uma das etapas desse processo de formação do profissional em Matemática, temos como meta neste projeto de curso, a construção da consciência de que a formação acadêmica se sustenta sobre três pilares básicos: autonomia, responsabilidade e liberdade. A autonomia intelectual sugere a necessidade de continuamente aprender a aprender; a responsabilidade é mostrar-se atento com uma formação orientada por princípios éticos e morais que norteiam a vida em sociedade e orientem a inclusive as práticas docentes, conduzindo assim a relação ensino aprendizagem. Finalmente, a liberdade para traçar o percurso nesse processo de fazer-se professor que se constrói permanentemente nas suas práticas educativas como nos referencia Maurice Tardif sobre a “mobilização de saberes” está consubstanciada na idéia de (re) construção, de renovação constante, de movimento em busca de novos saberes em sua pluralidade. 28 5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO Nos termos disciplinados pelo Regimento Geral, as formas de acesso aos cursos ofertados pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA se dão por meio de: I- Processo Seletivo O Processo Seletivo, aberto a candidatos (as) que tenham escolarização completa do ensino médio ou equivalente tem por objetivo classificá-los (as) para o ingresso nos respectivos cursos, nos termos da legislação vigente. II – Outras seleções oficiais realizadas pelo Governo Federal – PROUNI e ENEM. As normas do Processo Seletivo serão fixadas pelo Diretor Geral, atendida a legislação vigente. Matrícula O (A) candidato(a) classificado(a) em Processo Seletivo e convocado(a) para ingresso em curso de graduação tecnológica deve comparecer ao setor de matrícula, no prazo fixado, com os documentos exigidos pelas respectivas normas. A matrícula implica na aceitação, pelos alunos, do plano de curso definido pela Direção Geral, assim compreendido o conjunto de componentes curriculares, organizados em períodos, que o(a) aluno(a) deverá cumprir ao longo de seu curso. O (A) candidato (a) classificado (a) que não se apresentar para matrícula no prazo estabelecido e com os documentos exigidos perde o direito de matricular-se, em favor dos (as) demais candidatos (as), a serem convocados (as) por ordem de classificação, independentemente do pagamento de quaisquer taxas exigidas. Nenhuma justificativa pode eximir o (a) candidato (a) da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos para a efetivação da matrícula. Pode ser efetuada a matrícula de candidatos (as) portadores (as) de diploma registrado de curso de graduação, observado o limite e a existência de vagas nos termos da lei, sem necessidade de participação em Processo Seletivo (Análise de Crédito). A matrícula deve ser renovada no prazo fixado pela Diretoria Geral, respeitadas as normas estabelecidas, sob pena de perda de direito à mesma. Ressalvado o caso de trancamento de matrícula, disciplinado neste Regimento Geral, a não renovação de matrícula implica abandono do curso e desvinculação do (a) aluno (a) das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. A renovação de matrícula somente terá validade após o deferimento da Diretoria Geral e dependerá da regularidade do pagamento dos encargos educacionais, bem como da apresentação de todos os documentos exigidos pela Diretoria Acadêmica para esse fim. 29 Poderão as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecer matrículas em componentes curriculares isolados existentes em seus diversos cursos para alunos (as) ou outros (as) interessados (as), conforme normas baixadas pelo Diretor Geral. Obtida a aprovação para matrícula no componente curricular, os respectivos estudos efetivamente realizados serão certificados em documento próprio e poderão, a critério da instituição de ensino, ser objeto de aproveitamento de estudos. III- Transferência, Aproveitamento de Estudos e Certificação de Competências As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, podem aceitar transferência de alunos (as) provenientes de cursos afins ou equivalentes aos seus, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, cujo funcionamento esteja em conformidade com a legislação nacional vigente. Em caso de servidor público federal ou membro das Forças Armadas, ou seus dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência ex-ofício, que acarrete mudança de residência para a sede de unidade de ensino ou localidade próxima desta, a matrícula é concedida, nos termos da lei, independentemente de vagas e de prazos. O requerimento de transferência deve ser instruído com histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas e/ou componentes curriculares nele cursados, para fins de estudo de currículo. Será efetivada a transferência do (a) candidato (a) após parecer final do Coordenador do Curso, quanto à sua viabilidade pedagógica, acompanhado de atestado da Diretoria Acadêmica da regularidade legal do ato. Poderão ser aproveitados pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA os conteúdos e os componentes curriculares cursados pelo (a) aluno (a) em nível superior, sendo validadas as notas e a carga horária atribuídas ao (à) mesmo (a) pelo estabelecimento de origem, desde que este seja regular. Para integralização da matriz curricular do curso pretendido, as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA podem exigir do (a) aluno (a) o cumprimento regular dos demais componentes curriculares e da carga horária total, podendo, ainda, demandar adaptação das matérias não estudadas integralmente. Entende-se por adaptação o conjunto de atividades prescritas com o objetivo de complementar ou classificar o (a) aluno (a) em relação aos planos e padrões de estudo das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. Na elaboração dos planos de adaptação referentes aos estudos feitos em nível de graduação, serão observados os seguintes princípios gerais: - Deve prevalecer o interesse maior da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes aos programas de estudos, no contexto de formação cultural e profissional do (a) aluno (a), sobre a 30 consideração de aspectos quantitativos e formais do ensino representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação de componentes curriculares; - A adaptação deve processar-se mediante o cumprimento de plano especial de estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do (a) aluno (a); - Não são isentos de adaptação os (as) alunos (as) beneficiados (as) por lei especial que lhes assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga, salvo quanto às matérias do currículo cursadas com aproveitamento na forma prescrita no Regimento Geral; - Em caso de transferência compulsória, durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas, créditos e frequência obtidos pelo (a) aluno (a) na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado; - O aproveitamento de estudos pode implicar a dispensa da obrigatoriedade de cursar componentes curriculares e atividades do currículo pleno, nos termos do parecer exarado pelo Coordenador de Curso, com a anuência do Diretor Pedagógico; - Compete ao Coordenador de curso elaborar os planos de estudos durante o período de adaptação do (a) aluno (a) ao currículo do curso; - O período máximo em que o (a) aluno (a) poderá realizar suas adaptações é de dois (02) anos, sendo que a não obtenção de aprovação em componente curricular referente à adaptação será considerada reprovação para todos os fins, submetendo-se o (a) aluno (a) ao regime de dependência; - As adaptações podem ser oferecidas em regime especial, conforme normas baixadas pela Diretoria Geral, observadas as determinações legais constantes da legislação vigente. As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA podem, ainda, proceder a Certificação de Competências, conforme o disposto na Resolução Institucional nº. 04, de 05 de março de 2010, que passa a fazer parte integrante do presente PPC. 31 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – OBJETIVOS, PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA: 6.1 OBJETIVOS DO CURSO 6.1.1 Objetivo geral Formar profissionais, dentro de uma concepção contextual na qual a Matemática, necessariamente, tem sua ênfase no argumento lógico, na distinção de casos, no constante direcionamento para o pensamento independente, com competências e habilidades para atuar plenamente no ensino, pesquisa e extensão em todas as áreas da Matemática, contribuindo de forma efetiva à ampliação e qualificação do Ensino da Matemática na Educação Básica. 6.1.2 Objetivos específicos Formar profissionais competentes capazes de : Contribuir para a melhoria do ensino da Matemática na Educação Básica; Formar profissionais críticos, reflexivos, autônomos, sensíveis do papel de difusor de conhecimentos; Proporcionar a construção de valores humanos necessários a construção de uma sociedade mais justa; Divulgar a Matemática como instrumento de comunicação de idéias e compreensão de mundo; Utilizar novas tecnologias para o ensino da matemática; Propiciar uma postura em ensino reflexivo visando à formação de profissionais competentes. E tem também como princípio: Formar profissionais capazes de compreender que a sociedade é composta por distintos grupos étnico-raciais, que possuem história e cultura próprias, de inquestionável valor na construção da nação brasileira e que, a partir de tal compreensão, consigam transpor tais valores para sua prática profissional; Entregar à sociedade efetivos cidadãos que valorizem a história dos povos africanos e a cultura afro-brasileira e indígena, constituindo-se capazes de estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos sociais de forma democrática e comprometida com a promoção do ser humano e sua integralidade. 32 7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO Um profissional criativo, com uma formação ampla e multidisciplinar, detentor de conhecimentos generalistas sobre todas as áreas da Matemática, com competência para facilitar a construção dos conhecimentos matemáticos e desenvolver postura crítica diante de fatos para desta forma atuar em prol de uma sociedade mais justa. Além de estar apto à atividade de ensino o licenciado em Matemática poder atuar nos diferentes campos de trabalho conforme a legislação vigente. 7.1 Habilidades e competências As habilidades e competências a serem desenvolvidos dentro do curso de Licenciatura em Matemática são: domínios de conteúdos matemáticos traduzindo-os em aprendizagens a partir da construção de modelos matemáticos que oportunizem a resolução de situações problemas relacionados ao cotidiano do aluno; contribuição para o desenvolvimento de potencialidades; Criação de situações na qual os conhecimentos matemáticos gerem um exercício de cidadania; desenvolvimento de um processo avaliativo processual; desenvolvimento de diferentes capacidades através de intervenções pedagógicas respeitando as características pessoais e as diferenças de situações econômicas, origem ética, gênero e religião dos alunos; domínio dos princípios e técnicas de investigação com capacidade de aplicá-las no planejamento e desenvolvimento de projetos investigativos; capacidade de mediação didática adequada ao exercício da relação teoria-prática da área; capacidade de gerenciar o seu desenvolvimento pessoal e profissional, orientado pelos princípios do aprender a aprender, aprender a ser e aprender a ensinar; capacidade de divulgar e saber apresentar resultados científicos em diversas formas de expressão. com a promoção do ser humano e sua integralidade. Compreender que a sociedade é composta por distintos grupos étnico-raciais, que possuem história e cultura próprias, de inquestionável valor na construção da nação brasileira e, a partir de tais valores, orientar sua prática profissional; Constituir-se efetivo cidadão, capaz de valorizar a história dos povos africanos e a cultura afrobrasileira e indígena e de contribuir para a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e os povos indígenas são comumente tratados. 33 8 ATENDIMENTO AO DISCENTE As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm os serviços de atendimento ao discente a seguir especificados, ressaltando-se que tais setores de prestação de serviço ao aluno estão disponibilizados para o curso cujo reconhecimento se pleiteia no presente processo: 8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO – NAP Este serviço tem como objetivo principal favorecer o desenvolvimento psicossocial discente através de ações de orientação e acompanhamento psicopedagógico. Para atendimento de seus objetivos, o NAP desenvolve uma rede de ações estruturadas de forma a acompanhar a evolução dos alunos horizontal e verticalmente durante a sua graduação. O acompanhamento horizontal dar-se-á a partir do continuum temporal de formação, envolvendo as seguintes ações: 1. Início do curso: Programa de Socialização e Familiarização Institucional; Programa de Apoio aos Alunos Ingressantes (PAAI); Planejamento de Carreira Acadêmica. 2. Decorrer do curso: Acompanhamento individual; Acompanhamento de turmas; Treinamento de habilidades sociais. 3. Na conclusão do curso: Programa de orientação ao formando; Planejamento de carreira profissional. O acompanhamento vertical dar-se-á a partir de ações mais gerais, direcionadas a todo(a) e qualquer aluno(a), podendo atingir diferentes momentos da formação. Este acompanhamento se configurará a partir das seguintes ações: 1. Campanha de conscientização; 2. intervenção individual/grupal (foco: prevenção). 3. Programa de monitoria; 4. Orientação docente; 5. Atendimento psicopedagógico (foco: acadêmico). 6. Acompanhamento individualizado de alunos com necessidades educacionais especiais; 7. Mediação de formação docente (foco: inclusão). 8. Programa de acompanhamento das representações estudantis; 9. Ações socioculturais; 10. Intervenção individual/grupal (foco: social). Todas as atividades serão ofertadas aos alunos em geral, sendo gratuitas. Além das atividades específicas do NAP, este setor deverá contribuir com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e a Direção Pedagógica, de modo a fornecer informações e auxiliar na concretização de propostas de ação de caráter institucional. 34 8.2 NÚCLEO DE PESQUISAS – NUP As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA instituíram, em 2009, o Núcleo de Pesquisas – NUP com o objetivo de implementar as políticas, linhas de pesquisa e estratégias necessárias ao desenvolvimento da pesquisa no âmbito da Instituição. O funcionamento do NUP se dá de acordo com Regulamento próprio. Em 2010, o NUP abriu edital (nº. 001/2010) para o desenvolvimento de pesquisas científicas por parte dos corpos docente e discente, sendo aprovados 8 projetos: LINHA DE PESQUISA: Saúde, trabalho e qualidade de vida a) Avaliação das Condições de radioproteção em leitos de UTI b) Análise Clínico-Cardiológica, Eletrocardiográfica e Radiológica de Tórax de Paciente com Leptospirose Internados em Hospital de referência – Belém – Pará LINHA DE PESQUISA: Desenvolvimento Sustentável a) Entre Trapiches, trilhas e vilas: Organização Comunitária e Práticas Sustentáveis na região metropolitana de Belém-Pará. b) Políticas Públicas e a Gestão de Parques Urbanos: O Caso de Belém – Pará. LINHA DE PESQUISA: Comunicação a) A imprensa e a política no Estado do Pará: Atores, interesses e conflitos. b) Prefeitura de Belém X Camelôs na Av. Presidente Vargas. c) Irmãos Stenberg: a influência do construtivismo nos cartazes dos primeiros filmes russos e sua contribuição para a história do design gráfico. LINHA DE PESQUISA: Educação, Inclusão e Cidadania a) Influência do comportamento Não-Verbal na relação professor-aluno Para incentivar o corpo discente à pesquisa científica, foram abertos os editais 002/2010 e 002/2010 A, visando à seleção de bolsistas de iniciação científica e voluntários, incluindo nos Projetos 7 (sete) alunos bolsistas (2 do curso de Jornalismo, 1 de Turismo, 1 de Gestão Pública, 2 de Radiologia e 1 de Pedagogia) e 14 (catorze) voluntários (1 do curso de Gestão Pública, 7 de Radiologia, 1 de Jornalismo, 4 de Pedagogia e 1 de Turismo). Os Projetos de Pesquisa selecionados têm prazo máximo de dois (2) anos, sendo subsidiados por verbas orçamentárias das próprias FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, beneficiando alunos e professores. 8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS A realização dos estágios, no âmbito das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, ocorre sob a supervisão de uma coordenação própria e específica (Central de Estágio, regida por Resolução própria), a quem compete a organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos docentes supervisores de estágio, a avaliação da documentação, o acompanhamento formal e 35 prático dos convênios institucionais, abrangendo os estágios obrigatórios e não obrigatórios, nos termos da legislação em vigor. 8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E TCC A realização das Atividades Complementares e dos Trabalhos de Conclusão de Curso (regidos por Resoluções Institucionais próprias, nº. 1, de 24 de fevereiro de 2012 e nº. 3, de 01 de fevereiro de 2010, respectivamente, que passam a fazer parte integrante do presente PPC) de todos os alunos vinculados aos cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA ocorrem sob a orientação e supervisão do corpo docente da Instituição, bem como de uma coordenação específica (Coordenação de Atividades Complementares e TCC), a quem compete a supervisão e organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos docentes orientadores, a avaliação da documentação, o acompanhamento formal e prático da integralização das referidas atividades e trabalhos. 8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO – NIE O Núcleo de Inovação e Extensão das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA é responsável pelo estabelecimento das ações de extensão acadêmica, de acordo com Regulamento próprio, a quem compete fomentar, acompanhar, avaliar, articular, registrar e divulgar essas ações nos âmbitos interno e externo das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. 8.6 SETOR DE INCLUSÃO O Setor de Inclusão desenvolve um programa de atendimento especializado que organiza e executa o acompanhamento sistemático a pessoas com deficiência (aquelas que apresentam restrição física, mental, sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita o desempenho de uma ou mais atividades da vida diária) no interior das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, reafirmando estratégias necessárias ao processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, no que se refere às suas necessidades específicas. É realizado o atendimento específico especializado a alunos surdos, com limitações visuais e/ou físicas e com transtorno global do desenvolvimento (TOC, Transtorno bipolar, esquizofrenia, autismo, síndrome de L’Tourret, dentre outros). 36 9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA O curso cujo reconhecimento se pleiteia, além de contemplar cargas horárias estabelecidas institucionalmente e conteúdos relativos ao desenvolvimento de pesquisa aplicada e de produção tecnológica, que são desenvolvidas, especialmente, nas disciplinas de Atividades Complementares, implementadas de forma articulada, culminando com o Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos, está inserido nas políticas Institucionais de incentivo à pesquisa, fortemente implementadas pela Direção das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. Há que se ressaltar, nesse âmbito, que a Instituição conta com dois órgãos distintos de fomento à pesquisa e à produção tecnológica. O Conselho de Pós-Graduação e Pesquisa, cuja função precípua é comandar as políticas na área, inclusive gerenciando os incentivos financeiros para os professores com publicações expressivas, de acordo com o Plano de Carreira Docente da Instituição. Destaca-se, também, a existência do Núcleo de Pesquisa (NUP), que conta com a ampla participação da comunidade acadêmica e se destina a congregar os docentes e discentes nos trabalhos e políticas institucionais desenvolvidos na área. Vale comentar que, na esfera do NUP, além das verbas eventualmente obtidas junto a órgãos de fomento públicos, a própria Instituição possui verbas orçamentárias para custeio dos projetos selecionados, beneficiando alunos e professores. Tais órgãos possuem regulamentação interna própria e encontram-se em pleno funcionamento, congregando projetos de todos os cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA. Fica evidenciado que a pesquisa, além das atividades internas do próprio curso, encontra-se institucionalizada e é objeto de significativos investimentos institucionais, incluindo a manutenção de 2 (dois) periódicos científicos. 10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA O Grupo Ipiranga investe, constantemente, em laboratórios e equipamentos específicos para cada um dos cursos mantidos. Também são adquiridos equipamentos para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, como os portadores de deficiência visual, com vistas a tornar a Instituição uma referência regional no acolhimento desse público, assim como já ocorre com os alunos portadores de necessidades especiais auditivas. O Grupo Ipiranga, atualmente, possui a seguinte infraestrutura: • 03 Unidades de Ensino (Almirante Barroso, Chaco I e Cabanagem); • 01 Teatro - José Theodoro Soares; • 01 Sítio-Escola, localizado no município de Marituba (PA); • 03 Bibliotecas – a biblioteca principal teve sua área duplicada, em 2009, alcançando, atualmente, em torno de 500m2; o acervo bibliográfico tem sido ampliado em, no mínimo, 5% ao ano, a partir de 2011, com enfoque na ampliação do acervo de periódicos; 37 • 16 laboratórios (Informática, Jornalismo Impresso, TV, Rádio, Fotojornalismo, Brinquedoteca Pedagógica, Anatomia); • 01 Centro de Estética e Cosmética; • 01 Clínica de Imagem; • 01 Quadras poliesportivas; • 100 salas de aula com infraestrutura que inclui novos equipamentos. Todos os núcleos são dotados de paisagismo, como forma de integração da educação ambiental. Estes números expressam, acima de tudo, visão empreendedora e visionária do Grupo Ipiranga, que forma e transforma indivíduos em cidadãos e profissionais competentes, antenados com 11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA organizam seus cursos com base no regime seriado semestral, mediante a adoção do sistema de créditos com matrículas por disciplina, que possibilitará a flexibilidade curricular, devendo, os referidos cursos, ser integralizados em, no mínimo, 2 (dois) anos e, no máximo, em 4 (quatro) anos (áreas da saúde, informática e educação). A organização curricular do curso cujo reconhecimento se requer objetiva formar um profissional apto não somente para o exercício da profissão escolhida nas concepções tradicionais, mas um indivíduo pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de se transformar não só num operador das competências específicas de sua profissão, mas em um cidadão que poderá tornarse um formador de opiniões. Para tanto, a concepção dos currículos propostos revisou as prioridades e metas, reorganizou diversos títulos, introduziu disciplinas correlatas, favoreceu a composição de núcleos de conteúdos básicos entre os cursos ofertados, em suas diversas áreas, num esforço para compartilhar conhecimentos, numa articulação curricular mais integrada, na medida em que proporciona, com esta proposta inovadora, consistente formação, calçada em conhecimentos sólidos e verticais, alicerçando base teórica e prática para a segurança e desenvoltura do novo profissional em sua seara de trabalho. Para que essas metas de formação sejam alcançadas, traçamos, a seguir, os princípios básicos referentes à concepção dos novos currículos: elevada sinergia entre os cursos oferecidos em cada uma das áreas de atuação da Instituição; flexibilidade curricular, com vistas à valorização das vocações e interesses dos alunos; incentivo para a utilização de novas tecnologias e para a celebração de convênios com Entidades Educacionais Nacionais e Internacionais, com o fim de promover intercâmbio cultural, técnico e científico; 38 estímulo à iniciação científica e à pesquisa, especialmente a aplicada, dada a natureza tecnológica do curso, mediante integração com segmentos econômicos locais e regionais; valorização das habilidades de intelecção e de produção de textos, como instrumento profissional e ferramenta geradora do pleno exercício de cidadania; ênfase no desenvolvimento do raciocínio lógico e aprofundamento das capacidades básicas; composição curricular baseada em feixes temáticos, que mereçam contínuas abordagens, com progressivos graus de detalhamento e problematização, abandonando-se a tradicional abordagem de um amontoado desconectado de temas ao longo dos cursos. 39 12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO 12. 1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA EIXO DE FORMAÇÃO COMUM CRÉD. C.H. 1º. SEM. 2º. SEM. DISCIPLINA TOTAL TOTAL TOTAL Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem 4 80 80 Linguagem e Meios de Comunicação 3 60 60 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 3 60 60 Ciência, Tecnologia, Meio-ambiente e Qualidade de Vida 3 60 60 Sociedade, Cultura, Ética e Cidadania 4 80 80 Estudo dos Conjuntos Numéricos 3 60 60 Atividade-Academico-Cientifico-Cultural I 5 100 100 O Mundo Globalizado e suas Transformações 3 60 60 Conhecimento, Cultura e Linguagens 3 60 60 Gestão de Sala de Aula I 4 80 80 Gestão Educacional 4 80 80 Currículo Escolar e Diversidade Cultural Trigonometria e Números Complexos 3 3 60 60 60 Atividade-Academico-Cientifico-Cultural II 5 60 100 TOTAL 50 1000 500 500 C.H. 3º. SEM. 4º. SEM. TOTAL TOTAL TOTAL 4 80 80 Estudo das Funções 3 60 60 Matéria, Energia e os Processos Industriais 3 60 60 Instrumentalizando as Ciências Naturais e Matemática I 3 60 60 Universo, Planeta, Terra e Vida 3 60 60 Fundamentos Mecânicos, Térmicos e Ondulatórios Prática Pedagógica I – Ensino 3 60 60 7 140 140 3 60 60 3 60 60 3 60 60 3 60 60 3 60 60 5 100 100 Estágio Supervisionado I 7,5 150 150 TOTAL 53,5 1070 EIXO ESTRUTURANTE DE ÁREA - CIÊNCIAS DA CRÉD. NATUREZA DISCIPLINA Gestão de Sala de Aula II Funções e Reações em Atividades Cotidianas Instrumentalizando as Ciências Naturais e Matemática II Organização dos Seres Vivos Tópicos Aplicados à Ciência e Tecnologia Introdução ao Cálculo Prática Pedagógica II – Extensão 100 520 550 40 EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA - MATEMÁTICA CRÉD. C.H. 5º. SEM. TOTAL TOTAL 3 60 60 Fundamentos da Matemática Elementar 3 60 60 Matemática Financeira 3 60 60 Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares 3 60 60 A Evolução da Matemática 3 60 60 Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino Prática Pedagógica III – Pesquisa 2 40 40 5 100 100 7,5 150 150 3 60 60 Geometria Euclidiana 3 60 60 Geometria Analítica 3 60 60 Analise Combinatória e Probabilidade 3 60 60 Álgebra Linear 3 60 60 Cálculo Diferencial e Integral Prática Pedagógica IV – Pesquisa 4 80 80 3 60 60 Estágio Supervisionado III 5 100 100 Optativa – Educação e Direitos Humanos TOTAL 2 56,5 40 1130 TOTAL GERAL 160 3200 DISCIPLINA A Linguagem Conhecimento Matemática Estágio Supervisionado II Articulação de Símbolos Tecnologia nas e Diversas Códigos de Áreas Ciência 6º. SEM. TOTAL do e 590 40 540 41 12.1. 1 Ementa e Bibliografia do Eixo de Formação Comum UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM 80 4 CRÉDITOS A evolução dos seres humanos: processos psíquicos e de aprendizagem. O desenvolvimento da pessoa: características psico-sociais. Relação entre aprendizagem e desenvolvimento. Importância da linguagem no desenvolvimento humano. Transformações psicosocioculturais e cognitivas na infância e adolescência. Sexualidade humana. Protagonismo infantojuvenil. Características da sociedade PósModerna. Movimentos culturais de juventude. Complexidade da realidade. O fenômeno religioso. Significados da escola para crianças e adolescentes. Diretrizes curriculares para Educação Básica. Estatuto da Criança e do Adolescente. Objetivo Geral: Contribuir para uma compreensão interdisciplinar dos fenômenos da infância e da adolescência na contemporaneidade, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos a respeito destes, refletindo-os enquanto fases do desenvolvimento humano, as relações intrínsecas entre pensamento e linguagem, destacando a influência da mídia neste processo, os desafios manifestados por cada um dos referidos segmentos sociais, reconhecendo-os a partir de suas características cognitivas, biopsicosocioculturais. Objetivos Específicos: Compreender as diversas fases de construção do desenvolvimento humano. Estabelecer relações entre pensamento e linguagem na trajetória do desenvolvimento humano, destacando a influência da mídia neste processo. Caracterizar as etapas do desenvolvimento da infância e adolescência e as diferentes modalidades de aprendizagem. Identificar questões e desafios pertinentes à infância e a adolescência enquanto segmentos e/ou categorias sociais distintas, refletindo a importância e significado dos movimentos culturais de juventude, da complexidade da realidade e do fenômeno religioso. Analisar as contradições e formas de exclusão social de crianças e adolescentes a partir do contexto sócio-econômico. Refletir o papel do profissional educador na sociedade atual enquanto mediador da construção coletiva e significativa do conhecimento, propondo estratégias de ações pedagógicas de forma adequar a escola às expectativas e realidade das crianças e adolescente. Básica: ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 196p. BASSEDAS, Eulalia; HUGUET, Teresa; SOLE, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 357p. LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. 4. ed. São Paulo: Icone, c2005. 223p. BECKER, Daniel. O que é adolescência. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. 98p. (Primeiros Passos; 159). Complementar: ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Mauricio. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1981. 92p. ARAUJO, Lúcia Fonseca; CARVALHO, D'mare. Adolescência, escola e prevenção: dinâmicas sobre a sexualidade e as drogas. Rio de Janeiro:Wak, 2003. 109p. CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. 81p. NOVELLO, Fernanda Parolari. Psicologia da adolescência: despertar para a vida. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 2006. 189p. 42 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA LINGUAGEM E MEIOS DE COMUNICAÇÃO 60 CRÉDITOS 3 A história da leitura e da escrita. A importância da leitura para entender o mundo. Os diferentes caminhos da escrita e da fala. Caracterização da mídia: a televisão como multimeio para aquisição do letramento. Diferentes linguagens da propaganda e suas influências em sala de aula. A dinamização da leitura: múltiplos olhares e formatos da mídia. Objetivo Geral: Compreender os processos de produção textos de gêneros variados, viabilizando o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam “socialmente”, possibilitando ao professor/aluno a análise e o conhecimento de situações problematizadoras referentes aos meios de comunicação de massa: rádio, jornal, Tv, revistas, outdoors, Internet e a sua utilização como ferramenta de formação de opinião, de hábitos e de comportamentos na sociedade. Objetivos Específicos: Interpretar os diversos tipos de textos que circulam no dia-a-dia como instrumento de ação e de interação para entender o mundo; Entender que a leitura de um texto depende da situação em que foi produzido e da inter-relação dele com outro texto; Identificar os diversos tipos de textos e suas características; Reconhecer as diferenças formais e funcionais entre a língua falada e a língua escrita nas diferentes modalidades de textos e discursos; Reconhecer na história da leitura e da escrita a expressão da individualidade e da própria história do homem ao longo do tempo. Utilizar corretamente o emprego da norma padrão na construção do texto; Discutir os limites e possibilidades dos meios de comunicação; Compreender a história do rádio e da televisão, através da linha do tempo; Reconhecer a influência da televisão para a sociedade; Utilizar a internet como fonte de informação para a transposição didática; Diferenciar os tipos de textos publicitários: revistas, jornais, outdoor, Internet. Básica: GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e cidadania: tudo o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis: Vozes, 2005. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas: Pontes, 2004. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006. FERREIRO, Emília (Coord.); PALACIO, Margarita Gomes (Coord.). Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Complementar: BARROS FILHO, Clovis de (Org.). Comunicação na polis: ensaios sobre mídia e política. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 1. ed. São Paulo: Ática, 2003. FULGÊNCIO, Lúcia; LIBERATO, Yara Goulart. Como facilitar a leitura. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1996. 99p. (Repensando a língua Portuguesa). 43 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 60 CRÉDITOS 3 Contexto histórico da Língua de Sinais no Brasil. Aspectos legais que reconhecem a LIBRAS como língua. Conceituação e estruturação da língua de sinais – LIBRAS. A importância da LIBRAS para o surdo. Sistema de classificação da LIBRAS e classificadores. Principais parâmetros da LIBRAS: alfabeto manual, pronomes, substantivos, verbos e construção frasal; numerais ordinais e cardinais; quantidade; sistema monetário; calendário (noção de tempo); formas geométricas e orientação espacial no emprego da LIBRAS. O processo de formação de palavras na LIBRAS. Objetivo Geral: Oportunizar, na formação acadêmica, a compreensão e fundamentação no que se refere ao uso da Língua de Sinais – LIBRAS como meio de comunicação para as pessoas surdas, refletindo acerca da importância da aquisição da língua no processo de desenvolvimento intelectual e emocional dessas pessoas. Objetivos Específicos: Proporcionar vivências de diversas dinâmicas que estimulem uma visão crítico-reflexiva sobre a utilização da Língua de Sinais; Fomentar reflexões sobre as concepções historicamente construídas a respeito das pessoas surdas e o contexto histórico da Língua de Sinais – LIBRAS; Compreender a estrutura pragmática, gramatical e semântica da LIBRAS; Conhecer o sistema de classificação e os diversos tipos de classificadores que contribuem para a marcação espacial da LIBRAS; Refletir sobre as diferenças estruturais e culturais entre a LIBRAS e a Língua de Sinais. Básica: ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez : um estudo com adultos não oralizados. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 110p. GOLDFELD, Marcia. A Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 5. ed. São Paulo: Plexus, 2002. 172p. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. 1. ed. Porto Alegre: Artemed, 2004.p. Complementares BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de sinais. São Paulo: Global, 2011. p. HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. p. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.96p. LODI, Ana Claudia Balieiro...et al. (Org.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. PICCHI, Magali Bussab. Parceiros da inclusão escolar. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. 115p. 44 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Ementa Objetivos Bibliografia CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA. 60 CRÉDITOS 4 Natureza e Vida. Os impactos da tecnologia no desenvolvimento da sociedade: os aspectos evolutivos e influências sociais – transporte, evolução e energia. A evolução dos meios de comunicação e a informação. Os contrastes e os desequilíbrios ecológicos. Problemas ambientais nas grandes cidades. As diferentes abordagens da tecnologia na sala de aula. Geral Refletir sobre os impactos dos atuais avanços científicos e tecnológicos do modo de vida do ser humano e no universo circundante, priorizando a formação do educador com consciência de cidadania planetária. Específicos Possibilitar a produção de um conhecimento dialético discursivo sobre ciência e tecnologia e sua importância face às demandas da sociedade contemporânea, além de refletir os impactos dos atuais avanços tecnológicos; Discutir a natureza como fonte de vida, relacionando a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade ética, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social; Perceber a importância do conhecimento científico empírico para a evolução da ciência e da tecnologia. Discutir a necessidade da leitura e interpretação de representações gráficas em tabelas de um determinado fenômeno. Compreender as diferentes abordagens da tecnologia na sala de aula em se tratando de problemas ambientais. Compreender a necessidade de exploração dos recursos naturais de forma responsável, garantindo a sobrevivência das gerações futuras. Refletir que a ação humana interfere na vida de nosso planeta. Básica: DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 364p. (Docência em formação). MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes, (org.) (Org.). Educação ambiental: teoria e prática para as pessoas e as sociedades do século 21. Belém: Alves Gráfica e Editora, 2006. v. 1. (Estudos do Gepea). PEREIRA, Lygia da Veiga. Clonagem: da ovelha Dolly às células-tronco. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. 88p. (Polêmica). SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. 17. ed. São Paulo: Atual, s.d. 117p.(Meio Ambiente). Complementar: BRASIL, Anna Maria; SANTOS, Fátima. Equilíbrio ambiental e resíduos na sociedade moderna. 3. ed. São Paulo: FAARTE, 2007. 255p. CARVALHO, Aloma Fernandes de [ et al.]. Jovens em ação: ações para melhorar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades. 1. ed. São Paulo: Melhoramentos.2000.60p. FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2009. LICINIO, Julio; WONG, Ma-li. Biologia da depressão. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 403p. PENTEADO, Heloísa D. Meio ambiente e formação de professores. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 119p. (Questões da nossa época; 38). REIGOTA, Marcos (Org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em 45 discussão. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 148p. SARIEGO, Jose Carlos. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 208p. TOLENTINO, Mario; ROCHA-FILHO, Romeu C.; SILVA, Roberto Ribeiro da. A atmosfera terrestre. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. p. 46 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Ementa Objetivos Bibliografia SOCIEDADE, CULTURA, ÉTICA E CIDADANIA 80 CRÉDITOS 4 Compreendendo cultura a partir das diferenças de raças, gênero e etnia. A evolução e as rupturas que contribuíram para a modernização a partir dos contrasteis urbanos. Os avanços sociais, políticos, econômicos e educacionais no processo de contribuição da cidadania. Direitos, democracia, diferença e diversidade: rompendo as barreiras do preconceito e da discriminação. Cidadania e qualidade de vida: mecanismo para produção da cultura no ambiente da sala de aula. Políticas Educacionais. Geral Analisar a dinâmica da construção da sociedade brasileira em seus aspectos sociais, econômicos e políticos e explicitar as maneiras pelas quais todo esse processo se liga ao contexto social brasileiro contemporâneo. Específicos Analisar o processo de colonização e exploração econômica do Brasil para detectar suas influências na organização das relações sociais; Redimensionar a participação de negros, brancos e índios na construção da sociedade brasileira; Discutir as conseqüências sociais da escravidão de índios e negros no Brasil; Compreender as conexões existentes entre o processo histórico brasileiro e suas contradições sociais, políticas e econômicas atuais; Refletir sobre as conseqüências da industrialização e da urbanização, indicando as dinâmicas demográficas delas decorrentes; Relacionar exclusão social com qualidade de vida, cidadania e democracia; Explicitar as relações entre ética e direitos humanos na sociedade brasileira contemporânea; Analisar os impactos das políticas educacionais na área, com enfoque nas disposições constante na Resolução CNE/CP nº 1 de 17 de junho de 2004. Básica: ALONSO, Augusto Hortal. Ética das profissões. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 262p. DEMO, Pedro. Politica social, educação e cidadania. 8. ed. Campinas: Papirus, 2005. 124p. (Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 86p. (Questões da nossa época; 16). SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. 174p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: Ftd S.a, 1994. 152p. Complementar: AQUINO, Julio Groppa. Do cotidiano escolar: ensaios sobre a ética e seus avessos. 2. ed. São Paulo: Summus, 2000. 211p. MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. 4. ed. São Paulo: Escrituras, 2002. 191p. (Ensaios transversais). RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 16. (Questões da nossa época; 16). MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da democracia racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife: Editora Massangana, 2009. 47 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA ESTUDO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS 60 CRÉDITOS 3 Abordagem dos conceitos fundamentais dos conjuntos numéricos a partir da constituição de cada um e das operações com seus elementos. Objetivo Geral: Utilizar as operações com os elementos dos conjuntos numéricos para resolver diversa situações-problema. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Identificar os conjuntos numéricos e sua aplicabilidade na resolução de situações-problema; Utilizar a Historia da Matemática como instrumento de compreensão da criação dos conjuntos numéricos; Utilizar equações como instrumentos principais na resolução de problemas associados ás atividades cotidianas; Utilizar a Álgebra na resolução de problemas envolvendo conceitos geométricos. Básica: DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações.Vol 1. São Paulo: Atica, 2004. FEITOSA, Hercules de Araújo; NASCIMENTO, Mauri Cunha do; ALFONSO, Alexis Bruno. Teoria dos Conjuntos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. BIBLIOGRAFIA Complementar: BIANCHINI, E e PACCOLA,H. Curso de Matemática.Vol único. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Matemática. Vol único.1ª ed. São Paulo: Atica, 2005. PAIVA, Manoel. Matemática. Vol 1. São Paulo: Moderna, 1995(ano diferente) 48 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTAS Atividade Acadêmico-Científico-Cultural I 100 CRÉDITOS 5 Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de habilidades e competências do aluno, fora do ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades regionais e culturais. Objetivo Geral: Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com atividades e ou eventos que estão acontecendo na cidade ou no seu entorno, possibilitando ainda, ao aluno conhecer os pressupostos básicos da pesquisa na formação do educador. Objetivo Específico: OBJETIVOS Observar as festas populares e religiosas; Assistir a filmes sobre temáticas sócio-educativas, fazendo análise e registro Visitar museus, monumentos históricos e outros. Realizar visitas a exposições, cinema e teatro; Desenvolver atividades cênicas BIBLIOGRAFIA Básica: HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 245p. ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). SEVERINO, Antônio Joaquim (Org.) (Org.); FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Políticas educacionais: o ensino nacional em questão. 1. ed. Campinas: Papirus, 2003. 192p. (Cidade Educativa). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 147p. Complementar: PERRENOUD, Phileppe et. al (Org.). As Competências para ensinar no século xxi : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. 176p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 315p. MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak,2003. 191p. DUARTE, Marisa R. T. (Org.); OLIVEIRA , Dalila Andrade (Org.). Política e trabalho na escola : administração dos sistemas políticos deeducação básica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 254p. GENTILI, Pablo (Org.); MCCOWAN, Tristan (Org.). Reinventar a escola pública : política educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. 272p. 49 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Ementa Objetivos Bibliografia O MUNDO GLOBALIZADO E SUAS TRANSFORMAÇÕES 80 CRÉDITOS 4 As grandes transformações ocorridas no mundo a partir do movimento científico e tecnológico. Os impactos da globalização do conhecimento na sociedade pósguerra. As influências informacionais na formação da sociedade contemporânea. Sustentabilidade Ambiental. Tecnologia, conhecimento e produção cultural: visões diversificadas dos saberes na era da globalização. Educação e tecnologia: significados para a sala de aula. Geral Proporcionar ao docente os meios necessários para refletir sobre a sociedade global em suas múltiplas dimensões. Específicos Analisar os elementos históricos que possibilitaram a revolução científica e tecnológica da modernidade; Aprofundar o pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos, a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração presentes na realidade atual; Relacionar o fenômeno da globalização com o cenário geopolítico do pós-guerra; Identificar os novos atores sociais que integram a sociedade contemporânea; Compreender o papel das redes tecnológicas e econômicas na construção do processa de globalização. Básica: ADORNO, Teodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. IANNI , Octavio (Org.). Teorias da globalização. 13. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Complementar: BLACKBURN, Robin (Org.). Depois da queda: o fracasso do comunismo e o futuro do socialismo. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 271p. FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2009. Globalização e educação: perspectivas críticas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 239p. (Educação, teoria e crítica). MAGNOLI, Demétrio. Globalização: estado nacional e espaço mundial. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 128p. 50 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS CONHECIMENTO, CULTURA E LINGUAGEM 60 CRÉDITOS 3 As várias formas de linguagem e sua função social; as novas tecnologias como recurso didático na sala de aula; a sociedade da informação e a construção do conhecimento; as novas concepções de arte no espaço virtual. Objetivo Geral: Analisar contextualmente, no campo da linguagem, os avanços tecnológicos que permitiram a constituição de uma nova sociedade em que linguagens diversas se fundiram numa linguagem híbrida, com conseqüências que demandaram uma reflexão imediata e medidas eficazes para que a escola possa acompanhar esse processo. Objetivos Específicos: Interpretar a diversidade de textos presentes no cotidiano; Definir as relações entre texto / contexto / intertexto / hipertexto; Reconhecer a textualidade presente nas linguagens visual sonora e verbal; Valorizar aspectos culturais e estéticos; Refletir acerca da ciberarte e sua importância nas inter-relações sociais; Ressaltar estratégias de navegação pela rede, preocupando-se com o grau de confiabilidade dos meios de acesso; Discutir a exclusão decorrente da falta de acesso à rede. Básica: GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e cidadania: tudo o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis: Vozes, 2005. 213p. HILL, Telenia. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. p. LIMA, Venício A. de. Mídia: teoria e política. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004. 365p. BIBLIOGRAFIA Complementar: CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 166p. JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.189p. LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. 295p. 51 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS GESTÃO DA SALA DE AULA I 80 CRÉDITOS 4 Identificando os elementos da ação pedagógica. A construção coletiva do conhecimento. Interações em sala de aula a partir do convívio coletivo, do diálogo e da interação reflexão –ação-reflexão, relacionando tempo do ambiente da sala de aula. A importância dos recursos didáticos e da avaliação no processo de aprendizagem do educando. A metodologia com o elemento dinamizador da aprendizagem. As múltiplas dimensões do trabalho docente no processo de gerência no ato de ensinar e aprender. Objetivo Geral: Desenvolver os elementos da prática docente a partir da utilização dos mecanismos didáticos e metodológicos no desenvolvimento do trabalho em sala de aula. Objetivos Específicos: Compreender como a relação professor aluno influência na aprendizagem e na construção do conhecimento; Entender a importância do planejamento didático ou de ensino para o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas; Conhecer diferentes formas de organização pedagógica do espaço da sala de aula; Analisar o uso de materiais diversos e sua importância no processo de avaliação; Básica: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 147p. HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 245p. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. Complementar: ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. BIBLIOGRAFIA ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1). COLL, César (Org.); Edwards, Derek (Org.). Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula: aproximação ao estudo do discurso educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998. 222p. KLEIMAN, Angela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 2002. 191p. matemática: aproximação da Universidade com a sala de aula. Maringá: Eduem - Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2010. NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.); BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação 52 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA 80 GESTÃO EDUCACIONAL CRÉDITOS 4 Os direitos sociais e educativos de acordo com a Constituição Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As responsabilidades das esferas educacionais. O financiamento da educação pública. O plano nacional de educação e suas metas. A formação do professor e suas incumbências estabelecidas na legislação. Acesso, qualidade e equidade na educação. Objetivo Geral: Oportunizar aos acadêmicos das Licenciaturas Integradas, reflexões e debates acerca da Legislação Educacional focando a Constituição Nacional Brasileira/ 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. Objetivos Específicos: Analisar os dispositivos da Legislação Educacional, possibilitando um paralelo entre a legislação vigente e seus impactos no cotidiano escolar. Compreender o Plano Nacional de Educação, as metas traçadas para a formação e valorização do profissional da educação e para a melhoria da qualidade do ensino. Perceber a importância da formação continuada para a vida profissional do docente, bem como, desenvolver novas habilidades e competências diante dos desafios da profissão no País. Dinamizar o processo ensino-aprendizagem a partir de novos conceitos e da necessidade do educando quanto ser em formação participante da sociedade e do processo de cidadania. Básica: FERREIRA, Naura Syria Carrapeto (Org.); AGUIAR, Márcia Angela da S. (Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 320p. FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.119p. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 407p. (Docência em formação. Saberes pedagógicos). Complementar: BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: lei de diretrizes e bases da educação nacional (lei n 9.394/90, comentada e interpretada, artigo por artigo). 4. ed. São Paulo: Avercamp, 2010. p. GRINSPUN, Mírian P. S. Z. A orientação educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 216p. HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005. 143p. 53 UNIDADE CURRICULAR CURRÍCULO E DIVERSIDADE CULTURAL CARGA HORÁRIA 60 SEMESTRAL Ementa CRÉDITOS 3 As concepções de Currículo. Os princípios pedagógicos e axiológicos do currículo de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os dilemas do multiculturalismo e os desafios curriculares para o novo milênio. O currículo híbrido e a popularização das diferenças. O Currículo e os saberes do cotidiano. A organização do currículo da Educação Básica. Influências teóricas para estruturação curricular no contexto brasileiro. O currículo escolar da Educação Básica e as diversidades educacionais e culturais. Geral Compreender as concepções teóricas do currículo e suas relações na (re) construção do conhecimento na sociedade, discutido os dilemas do multiculturalismo e os desafios curriculares no novo milênio, enfrentados pelos sujeitos da comunidade educacional numa perspectiva – histórico-político cultural e social. Específicos Objetivos Compreender as teorias de currículo e suas relações no processo de construção do conhecimento no contexto escola; Discutir a valorização das diferentes culturas, especialmente a indígena, a afro-brasileira e a africana, de modo a promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriética do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção da nação democrática; Refletir acerca da ação docente e os desafios no tratamento da diversidade cultural refletida no âmbito escolar; Analisar o papel do educador como agente implementador do currículo real vivenciado na escola. Bibliografia Básica: LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. v. 2. (Cultura,memória e currículo). MOREIRA, Antonio Flávio (Org.); SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed. São Paulo: Cortez, [s.d]. 154p. MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da; Currículo, cultura e sociedade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 154p. SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artemed, 2000. 352p. Complementar: (Temas básicos de educação e ensino). (Temas básicos de educação e ensino). DEFFUNE, Deisi; DEPRESBITERIS, Léa. Competências, habilidades e currículos de educação profissional: crônicas e reflexões. São Paulo:Senac, 2000. p. MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?. Porto Alegre: Artmed, 2004. 213p. MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade 54 nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. RUSSEL, Bertrand. Educação e sociedade. 1. ed. [S.l.]: [s.n.], 1982. p. SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da democracia racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife: Editora Massangana, 2009. SILVA, Teresinha Maria Nelli. A Construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. 1. ed. São Paulo: EPU, 1990. 74p. SILVA, Teresinha Maria Nelli. A Construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. 1. ed. São Paulo: EPU, 1990. 74p. SOUZA, João Francico de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural. São Paulo: Cortez, 2002. p. (Biblioteca Freiriana; v.3). 55 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA TRIGONOMETRIA E NÚMEROS COMPLEXOS 60 CRÉDITOS 3 Conceitos matemáticos relacionados a trigonometria no tritângulo, no círculo trigonométrico, funções e relações trigonométricas fundamentais e números complexos. Objetivo Geral: Compreender conceitos trigonométricos envolvendo a resolução de siruações-problema OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Identificar as principais relações trigonométricas no triângulo retângulo e no círculo trigonométrico; Representar e resolver situações cotidianas através de funções trigonométricas; Identificar as relações trigonométricas fundamentais e suas derivadas; Resolver problemas envolvendo operações com arco; Operar com números complexos, assim como representá-lo graficamente e na forma trigonométrica. Básica: AMORIM, Jodette Guilherme, SEIMETZ, Rui; SCHMITT, Tânia. Trigonometria e Números Complexos. São Paulo: Saraiva. DANTE, L.uiz Roberto. Matemática - Contextos e Aplicações, Vol.3.São Paulo:Ática, 2004. IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar 3: trigonometria. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004. Complementar: ABBOTT, Percival William Herry. Trigonometria. São Paulo: Hemus, 1982. 255p. BARRETO FILHO, Benigno. Matemática: aula por aula. Volume 2 – Trigonometria. São Paulo: FTD. CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo. Trigonometria: números complexos. 3. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2005. 171p. (Coleção do Professor de Matemática; 6). 56 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL II 100 CRÉDITOS 5 Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de habilidades e competências do aluno, fora do ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades regionais e culturais. Objetivo Geral: OBJETIVOS Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com atividades e ou eventos que estão acontecendo na cidade ou no seu entorno, possibilitando ainda, ao aluno conhecer os pressupostos básicos da pesquisa na formação do educador. Objetivo Específico: Sistematizar os conhecimentos adquiridos para intervir na realidade; Básica: CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola;16). MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, cultura e sociedade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 154p. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 232p. BIBLIOGRAFIA Complementar: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 242p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 315p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p. PIMENTA, Selma Garrido. De professores, pesquisa e didática. Campinas: Papirus, 2002. 144p. 57 12.1.2 Ementa e Bibliografia do Eixo Estruturante de Área UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA GESTÃO DE SALA DE AULA II 80 CRÉDITOS 4 A evolução histórica do ensino de matemática no Brasil e os grandes projetos curriculares. Tendências no ensino de matemática. Transposição didática. Concepções epistemológicas no ensino de matemática. Experimentação no ensino de matemática. Análise de materiais e recursos didáticos. Novas tecnologias no ensino de matemática. Objetivo Geral: Compreender o processo de elaboração do planejamento para uma prática pedgógica critica e reflexiva viabilizando as diversas metodologias aplicadas ao ensino da matemática . Objetivos Específicos: Analisar a evolução histórica do ensino da matemática no Brasil; Conhecer as diferentes propostas de ensino de matemática, as tendências de ensino da educação matemática, analisando os currículos, textos didáticos e materiais de ensino de matemática. Conhecer as condições em que se realiza o ensino de matemática e as práticas pedagógicas na área de ciências exatas e naturais na Educação Básica. Caracterizar o conhecimento científico, diferenciando-o de outras formas do conhecimento e identificar as áreas das Ciências Naturais - Biologia, Química, Física e matemática e seus diferentes objetos de estudo - sua natureza e estrutura. Conhecer o(s) método(s) científico(s) e os métodos de ensino de matemática. Selecionar, investigar e aprofundar temas de matemática, que possuam relevância científica e social.· conhecer as concepções prévias dos alunos sobre esses temas, para elaborar um "Projeto de Ensino". Conhecer as etapas do processo de ensino e aprendizagem em matemática, para definir objetivos, conteúdos, métodos de ensino e avaliação adequados às condições da realidade escolar e dos alunos. Elaborar o "Projeto de Ensino" sobre o tema de matemática escolhido. Conhecer e experimentar diferentes recursos e materiais didáticos: textos, materiais áudio-visuais, materiais de laboratório, multimídia, informática, etc., para aplicação na escola. Organizar aulas e atividades de ensino, pesquisar e produzir materiais de ensino e pedagógicos, visando a aplicação do "Projeto de Ensino" na escola. Aplicar o "Projeto de Ensino" na escola e vivenciar a prática docente em suas várias etapas do processo de ensino e aprendizagem: do planejamento às aulas. Básica: ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1) BARBOSA, Laura Monte Serrat. PCN: parâmetros curriculares nacionais: temas transversais : uma interpretação e sugestões para a prática. BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 344p. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. 58 Complementar: BICUDO, M. A. V. ; BORBA, M. C. Educação Matemática: pesquisa em movimento. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil?. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002. 143p. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 119p. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Arte ou técnica de explicar e conhecer. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1998. DUARTE, Newton. O Ensino de matemática na educação de adultos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 128p. GONÇALVES, Tadeu Oliver. A constituição do formador de professores de Matemática: a prática formadora. Belém: Cejup, 2006. 202p. (Coleção Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática). GUERRA, Renato Borges (Org.). Fundamentos de matemática. Belém: Edufpa, 2006. v. 19. MARQUES, Valéria Risuenho; GOMES, Roseane Corrêa. Iniciação à informática educativa. Belém: Edufpa, 2006. v. 7. MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001. 176p. NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.); BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação matemática: aproximação da Universidade com a sala de aula. Maringá: Eduem - Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2010. 260p. SILVA, Neivaldo Oliveira (Org.). Ensino de ciências e matemática: cultura amazônica e prática docente. Belém: Edufpa, 2009. v. 50. 59 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL Ementa ESTUDO DAS FUNÇÕES 60 CRÉDITOS 3 Conceitos fundamentais de Função. Função Polinomial. Função Modular. Função Exponencial e Função Logarítmica. Objetivo Geral: Compreender os diversos tipos de funções e as equações decorrentes destas viabilizando a leitura e interpreação de gráficos na resolução de problemas relacionados a diversas áreas do conhecimento. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Identificar os tipos de funções, reconhecendo suas principais aplicações; Construir gráficos de funções facilitando sua leitura e interpretação; Resolver situações-problema que envolvam o conceito de função. Básica: IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar 1: conjuntos e funções. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004. ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. GUERRA, Renato Borges(org). Fundamentos da Matemática. Belém: Edufpa, 2008. BIBLIOGRAFIA Complementar: BIANCHINI, E; PACCOLA,H. Curso de Matemática.Vol único. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contesto & Aplicações. Vol 1.2ª ed. São Paulo: Atica, 2003. 60 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS MATÉRIA, ENERGIA E OS PROCESSOS INDUSTRIAIS 60 CRÉDITOS 3 O desenvolvimento de habilidades que permitam o estudo adequado das propriedades da matéria, assim como das explicações para as transformações e interações atômicas e moleculares, além da importância da energia e suas transformações para o mundo atual. Objetivo Geral: Reconhecer a importância das propriedades da matéria assim como as características principais dos constituintes da matéria. A capitação dos recursos energéticos e os processos de transformação de energia, enfatizando a linguagem simbólica utilizada na química, assim como os códigos que fazem a conexão entre o conhecimento dos conceitos e sua aplicação no cotidiano. Objetivos Específicos: Relacionar as propriedades essenciais da matéria em nosso cotidiano a partir de suas características fundamentais; Reconhecer e particularizar as diferenciadas manifestações da energia; Analisar as modalidades de interação entre matéria e energia em diferentes contextos; Relacionar a energia e a matéria ao equilíbrio natural; Caracterizar e enfatizar no contexto histórico a organização e agrupamento dos elementos a partir de suas propriedades semelhantes, a tabela periódica dos elementos; Estabelecer as relações entre as necessidades vitais dos seres vivos e os elementos químicos; Identificar os elementos químicos, e suas principais características, a partir da visualização de materiais no cotidiano. Básica: ATKINS, P. & LONES, L. Princípios de química, questionando a vida moderna e o meio ambiente, Reimpressão 2005 – Editora Bookman, Porto Alegre, 2001. BRADY, J. E. e HUMISTON, G.E., Química Geral, vol. 1, 2ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora AS, 1986, 489 p. KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 1 e reações químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2006. v. 1. BIBLIOGRAFIA Complementar: CARVALHO, Geraldo Camargo de. Quimica moderna 2: físicoquímica, química inorgânica descritiva. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1995. p. GOODY, Richard m e WALKER, J.C.G. Atmosfera Planetária. 1ºEd. São Paulo. Editora: Edgard Blücher Ltda. KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 2 e reações químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2007. v. 2. USBERCO, J. & SALVADOR, E. Química, 1ª Ed. Editora Saraiva, São Paulo,1995. 61 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA INSTRUMENTALIZANDO AS CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA I 60 CRÉDITOS 3 O uso da linguagem matemática nas ciências naturais empregando conceitos de notação científica, construção, leitura e interpretação de gráficos; proporcionalidade; funções; equações; probabilidade e análise combinatória, como agente construtor de habilidades e competências na operacionalização de situações vivenciadas. Objetivo Geral: Instrumentalizar a aplicação de conceitos matemáticos tornando-os facilitadores na interpretação e resolução de situações vivenciadas nas Ciências da Natureza e Matemática. Objetivos Específicos: Mensurar grandezas usando números em notação científica; Ler gráficos de função; Interpretar informações expressas em gráficos de diversas funções; Construir gráficos de função para representar informações diversas; Utilizar conceitos de análise combinatória e probabilidade para resolver situações-problema nas Ciências da Natureza e Matemática; Básica: HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 5: combinatória e probabilidade. 7. ed. São Paulo: Editora Atual, 2004. v. 5. IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar 1: conjuntos e funções. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2004. OLIVEIRA, Edmundo Capelas de; MAIORINO, José Emílio. Introdução aos métodos da matemática aplicada. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2003. 241p. Complementar: BELTRÃO, Jane Felipe (Org.); MASTOP-LIMA, Luiza (Org.). Matemáticas no plural: saberes matemáticos indígenas e sistemas de aferição. Belém: IEMCI - Instituto de Educação Matemática e Científica , 2009. v. 44. CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar Pinto; MORGADO, Augusto César de Oliveira. Análise combinatória e probabilidade: com as soluções dos exercícios. 9. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. 343p. (Professor de Matemática). DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações. Vol 1.2ª ed. São Paulo: Ática, 2003. FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes. Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p. 62 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA UNIVERSO, PLANETA TERRA E VIDA 60 CRÉDITOS 3 Fundamentação teórica acerca de explicações da origem, composição e modificações do Universo, da Terra e da Vida. Objetivo Geral: Analisar criticamente sobre a origem, composição e transformações do universo, da terra e da vida. Objetivos Específicos: Interagir criticamente com as teorias científicas e empíricas para a origem do universo; Aprimorar conhecimentos referentes à evolução das galáxias e do nosso sistema solar; Explanar sobre as condições que favoreceram o surgimento e a evolução da vida na Terra; Adquirir conhecimentos acerca da composição e estrutura da Terra; Reconhecer as ciências físicas, químicas e biológicas nas transformações e nos fenômenos que ocorrem no universo; Empregar conhecimentos matemáticos na interação no reconhecimento dos fenômenos naturais e suas consequências. Básica: CURTIS, Helena. Biologia. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1977. GUERRA, Antonio Jose Teixeira (Org.); CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. 472p. MARGULIS, Lynn & SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos - Um Guia Ilustrado dos Filos da Vida na Terra. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2001. Complementar: LAURENCE, J. Biologia: origem da vida e ecologia. 1. ed. São Paulo: Nova Geração, 2002. 120p. (Nova geração). SUGUIO, Kenitiro e SUZUKIi, uko. A evolução geológica da terra e a fragilidade da vida. 1ªEd, São Paulo, Editora: Edgard Blücher ltda, 2003. PURVES, William K. Et al. Vida: a Ciência da Biologia. Porto Alegre: Artmed V II, Editora, 2005. 63 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTOS MECÂNICOS, TÉRMICOS E ONDULATÓRIOS 60 CRÉDITOS 3 Estudo dos fundamentos físicos da mecânica, da termologia e da ondulatória presentes na natureza, com a necessidade de uma melhor compreensão dos fenômenos naturais; a linguagem dos fenômenos naturais; os conhecimentos básicos relativos aos movimentos e formas de energia na natureza. Objetivo Geral: Proporcionar um aprendizado capaz oferecer fundamentos relevantes para que possa desenvolver e apresentar competências e habilidades na interpretação, na aplicação dos conceitos, dos princípios e das leis físicas relacionadas com o estudo dos movimentos, das trocas de calor e dos tipos de ondas. Objetivos Específicos: Caracterizar os movimentos através da aplicação dos fundamentos da mecânica; Utilizar as Leis de Newton na explicação de situações do cotidiano; Aplicar os princípios e leis que regem a Física em problemas envolvendo produtos da tecnologia inseridos no cotidiano; Relacionar quantitativamente as diferentes escalas termométricas; Identificar e analisar os processos de transferência de calor que ocorrem em aplicações no cotidiano e na tecnologia; Identificar a propagação de ondas com o transporte de energia e momento; Diferenciar ondas acústicas através de sua freqüência relacionando-as com suas aplicações na tecnologia e cotidiano; Aplicar qualitativa e quantitativamente as leis que regem os fenômenos ópticos. Básica FERRARO , Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo; RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física: mecânica. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2009. 1 disco laser. LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de física. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 1. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO , Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física: mecânica. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2005. v. 1. Complementar FERRARO, Gilberto Nicolau; PENTEADO César Paulo; SOARES, Toledo Paulo; TORRES, Magno Carlos. FÍSICA: Ciência e Tecnologia, 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2001. HEWITT, Paul, Física Conceitual, 9ºEd. Porto Alegre. Bookman, 2002. SOARES, Paulo Antônio de Toledo; FERRARO, Nicolau Gilberto; RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física: termologia, óptica e ondas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1976. 463p. 64 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA PRÁTICA PEDAGÓGICA I - ENSINO 140 CRÉDITOS 7 Construção de competências.; Compreensão da relação entre teoria e prática; perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho enquanto docente; Atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento de habilidades e competências do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho escolar e fora dele, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades pedagógicas e de aprendizagem. Objetivo Geral: Observar o trabalho pedagógico, valorizando a transdisciplinaridade e o aspecto coletivo do trabalho docente com as concepções didáticas, identificadas em situações na escola OBJETIVOS Objetivos Específicos: Identificar fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem. Levantar e discutir problemas de aprendizagem mais frequentes na realidade escolar, e as possíveis causas de tais problemas. Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia cientifica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 103 p. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola; 16). LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p. BIBLIOGRAFIA Complementar: Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas. Belém: UFPA, 2004CONGRESSO NORTE/NORDESTE DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICAS, 7.2004, Belém. Conhecimento complexo e matemática: aproximação da Universidade com a sala de aula. Maringá: Eduem - Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2010. 260p. MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e Habilidades – Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002. multiculturalidade: trabalhos completos e resumos. Belém: Cejup, 2005. 619p. NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.); BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação PEREIRA, Júlio Emílio Diniz (Org.); ZEICHNER, Kenneth, M. (Org.). A pesquisa na formação e no trabalho docente. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento cientifico :do planejamento aos textos, da escola à academia. 2. ed. Catanduva: Respel, 2003. 255p. TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. 65 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS FUNÇÕES E REAÇÕES EM ATIVIDADES COTIDIANAS 60 CRÉDITOS 3 Reconhecer as principais características das substâncias que compõem cada função inorgânica, relacionando cada uma dessas características com os processos de interação promovidos pela afinidade químicas entre tais substâncias, de modo que cada um dos processos possa ser analisado a partir de relações quantitativas, por fim, conhecer as principais funções da química orgânica. Objetivo Geral: Reconhecer no contexto diário a importância da identificação das substâncias quanto as suas características ácidas e básicas, procurando desenvolver habilidades que permitam o entendimento das interações entre as substancias, considerando as relações matemáticas existentes nas abordagens quantitativas. Objetivos Específicos: Conhecer as teorias que definem a classificação de substâncias comuns em nosso cotidiano, e as interações entre essas substâncias a partir de abordagens quantitativas pertinentes a cada processo. Básica: ATKINS, P. & LONES, L. Princípios De Química, Questionando A Vida Moderna E O Meio Ambiente, Reimpressão 2005 – Editora Bookman, Porto Alegre, 2001. BRADY, J. E. e HUMISTON, G.E., Química Geral, vol. 1, 2ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora AS, 1986, pg 489. KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 1 e reações químicas. 5. ed. Campinas: Wilter, 2006. v. 1. BIBLIOGRAFIA Complemntar: CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna 2: físicoquímica, química inorgânica descritiva. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1995. p. GOODY, Richard m e WALKER, J.C.G. Atmosfera Planetária. 1ºEd. São Paulo. Editora: Edgard Blücher Ltda. KOTZ, John C.; TREICHEL Jr., Paul M. Química geral 2 e reações químicas. 5. ed. São Paulo: Thomson, 2007. v. 2. USBERCO, J. & SALVADOR, E. Química, 1ª Ed. Editora Saraiva, São Paulo,1995. 66 INSTRUMENTALIZANDO AS CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA II 60 CRÉDITOS 3 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS O universo estatístico em situações vivenciadas no cotidiano das diversas áreas do conhecimento, utilizando a estatística descritiva como base a interpretação a mostra no universo físico, químico e biológico. Objetivo Geral: Compreender a estatística como ferramenta metodológica na pesquisa científica viabilizando a interpretação de diversos fenômenos por meio de dados estatísticos Objetivos Específicos: Identificar população e amostra estatística de uma pesquisa; BIBLIOGRAFIA Analisar dados, tabelas e gráficos de pesquisas estatísticas ; Representar pesquisas por meio de tabelas e gráficos estatísticos identificando o mais apropriado a cada situação; Compreender a aplicabilidade de medidas de posição e de dispersão nas diversas áreas do saber. Básica: CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999. DEGENSZAJN, David Mauro; HAZZAM , Samuel; IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 11: matemática comercial, matemática financeira, estatística descritiva. 1. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 11. IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel e DEGENSZAIN, David. Fundamentos de Matemática Elementar 11: matemática comercial, matemática financeira e estatística descritiva. 1ª ed. São Paulo: Atual, 2004. SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. 643p. Complementar: FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 267p. MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de estatística: 900 exercícios resolvidos e propostos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 255p. OLIVEIRA, Edmundo Capelas de; MAIORINO, José Emílio. Introdução aos métodos da matemática aplicada. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2003. p.1 TOLEDO, Geraldo Luciano e OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1985. 67 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS 60 CRÉDITOS 3 Fundamentação da teoria da Organização geral dos Seres Vivos a respeito dos aspectos iniciais até o código genético, relacionando com a prática do censo comum e diversidade. Partindo de um princípio didático-pedagógica interdisciplinar com biologia, química, física e matemática. Objetivo Geral: Compreender a dinâmica evolutiva e sistemática dos seres vivos e toda sua diversidade, a partir de sua organização celular, histológica e orgânica tendo como principio a anatomia humana comparada com a dos outros seres vivos dessa possibilidade. Objetivos Específicos: Interagir histórica e criticamente com a organização celular; Aprimorar conhecimentos referentes à anatomia e histologia humana; Comparar a anatomia e histologia humana aos outros vertebrados favorecidos pela evolução da vida na Terra; Relacionar a biodiversidade dos seres vivos dentro do seu domínio de organização celular, histológica, classificação sistemática, anatômica e necessidades orgânicas; Enfatizando algumas relações genéticas dentro do cenário da biodiversidade. Básica: JUNQUEIRA, Luiz C; CARNEIRO, José. Biologia Celular E Molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro. Editora: Guanabara Koogan S.A, 2005. PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 1. PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 2. BIBLIOGRAFIA Complementar: CURTIS, Helena. Biologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 963p. SUGUIO , Kenitiro; SUZUKI, Uko. A evolução geológica da terra e a fragilidade da vida. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. p. PURVES, William K. Et al. Vida : a ciência da biologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 3. 68 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA TÓPICOS APLICADOS À CIÊNCIA E TECNOLOGIA 60 CRÉDITOS 3 Abordagem qualitativa e quantitativa dos fundamentos da ciência e tecnologia necessários para a compreensão dos fenômenos naturais; o estudo das transformações naturais que são explorados pelas leis da ciência. Objetivo Geral: Aplicar os princípios e leis que regem as Ciências Naturais e Matemática em problemas envolvendo produtos da tecnologia inseridos no cotidiano relacionando-os com princípios e leis da ciência física de maneira interdisciplinar como os mecanismos característicos de seres vivos, tais como circulação, audição, etc. Objetivos Específicos: Conhecer a correlação entre o aumento global da temperatura e a interação de radiação com gases ditos “estufa” presentes na atmosfera do planeta; Conhecer a capacidade de análise de alguns efeitos da radiação eletromagnética ionizante em organismos vivos: uso diagnóstico e efeitos nocivos; Identificar e relacionar os fatores que influenciam no campo gravitacional; Conhecer os defeitos visuais (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) e suas respectivas correções; Compreender o laser como fonte de luz coerente aplicável a diferentes processos tecnológicos: leitoras de CD, leitura de códigos de barra, comunicações por fibra óptica, etc; Conhecer a utilização das ondas eletromagnéticas na telecomunicação e controle de trafego aéreo. Básica: DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. 1ºEd. São Paulo. Editora: Pearson Prentice Hall, 2003. HEWITT, Paul, Física Conceitual, 9ºEd. Porto Alegre. Editora: Bookman, 2002. LLEWELLYN, Ralph A.; TIPLER, Paul A. Física moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 515p. PENTEADO, Paulo Cesar Martins. Física: ciência e tecnologia. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2005. v. 1. SOARES, Paulo Antônio de Toledo; FERRARO, Nicolau Gilberto; RAMALHO JUNIOR, Francisco. Os fundamentos da física: termologia, óptica e ondas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1976. 463p. TIPLER, Paul A.LLEWELLYN; Ralph a. Física Moderna. 3ºEd Rio de Janeiro. Editora LTC, 2001 Complementar: LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de física. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 2. LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ÁLVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de física. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2005. v. 3. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física 4: óptica e física moderna. São Paulo: Thomson, 2007. v. 4. 69 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA INTRODUÇÃO AO CÁLCULO 60 CRÉDITOS 3 Estudo introdutório ao corpo dos reais, com ênfase em módulos; funções especiais de uma variável real; limite e continuidade de funções de uma variável real. Objetivo Geral: Criar bases teóricas para o estudo do Cálculo Diferencial e Integral. Objetivos Específicos: Aplicar as propriedades elementares sobre módulo; Determinar domínio e gráfico das principais funções elementares de uma variável real aplicadas ao cálculo; Compreender a noção intuitiva, bem como a definição de limites via deltas e épsilons; Aplicar fatorações para calcular limites; Calcular limite de funções compostas; Utilizar o teorema do confronto. Básica: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável 1. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 311p. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vol. I.5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos e MACHADO, Nilson José. Fundamentos de Matemática Elementar 8: limites, derivadas e noções de integral. 6ª ed. São Paulo: Atual, 2004. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.Vol 1. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1994. Complementar: FLATH, Daniel E.; GLEASON, Andrew M.; HALLET, Deborh Hughes. Cálculo de uma variável. 3. ed. [S.l.]: LTC, 2004. p. SALAS, Saturnino L.; HILLE, Einar; ETGEN, Garret J. Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 70 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS PRÁTICA PEDAGÓGICA II – EXTENSÃO 100 CRÉDITOS 5 Manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e da prática do professor elemento de motivação para a atitude investigativa entre os educandos. Objetivo Geral: Levantar interesses e necessidades do lócus de realização da atividade social de temas relacionados a área de formação correlacionando teoria e prática através das atividades de cunho investigativo. Envolvimento com investigações que o ajudem a lidar com os problemas da sua prática como professor. Objetivos Específicos: realizar atividades sociais de acordo com a temática do curso; implementar as atividades da pesquisa de campo. BIBLIOGRAFIA Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 160p. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2005 GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira Tompson Learning, 2005. Complementar: ARAGÃO, Rosália MAria Ribeiro de (Org.); GONÇALVES, Tadeu Oliver (Org.); GONÇALVES, Terezinha Valim Oliver (Org.). Formação e inovação curricular no ensino de ciências e matemáticas: pesquisando idéias, saberes e processos. Belém: Cejup, 2007. 232p. (Coleção Pesquisa em Educação em Ciências e Matemática). CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES, Suely Ferreira; MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 80p. DELANTES, Suely Ferreira;CRUZ NETO, Otavio; MINAYO, Maria Cecilia de Souza. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petropolis: Vozes, 2003 MINAYO, Maria Cecília de Souza; CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Belém: Vozes, 2002. 80p. (Temas Sociais). PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. 71 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 150 CRÉDITOS 7,5 Conceituação de estágio. Planejamento das ações do estágio a partir de projeto-ação. Levantamento do perfil das escolas lócus de aplicação. Participação nas atividades escolar de forma geral investigando, intervindo e propondo melhorias no ambiente escolar, a partir do aprendizado acadêmico. Organização dos instrumentos de estágio com base nas concepções de trabalho coletivo e inserção individual. Estabelecendo a relação teoria e prática tendo como base as vivências no campo de estágio, correlacionando o cotidiano da escola e o contexto acadêmico de forma integradora. Objetivos Geral: Compreender a organização das instituições escolares, considerando o projeto político pedagógico, a estrutura administrativa, os projetos existentes, bem como a forma de sistematização do ensino. Objetivos Específicos: Conhecer as relações do cotidiano escolar, a partir do caráter de observação, participação e intervenção, tendo como princípio a contribuição para a melhoria do sistema escolar. Organizar os instrumentos de estágio considerando a participação coletiva e individual em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem. Básica: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da nossa época; 104). ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 103p. (Questões da nossa época; 64). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 147p. Complementar: DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo). SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de gestão e mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p. 72 12.1.3 Ementa e bibliografia do eixo específico A LINGUAGEM MATEMÁTICA NAS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3 A Matemática como linguagem. A Aritmética e suas diversas abordagens para o desenvolvimento do pensamento lógico; A Álgebra, a Geometria e suas diferentes formas de aplicação no EMENTA desenvolvimento da linguagem matemática; Lógica matemática; Inter-relação entre a Aritmética, Álgebra e Geometria. UNIDADE CURRICULAR Objetivo Geral: Compreender a Matemática como linguagem por meio da Aritmética, Álgebra e Geometria. OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Estabelecer relações entre conhecimento aritmético e geométrico intuitivo e a abstração para o conhecimento formal. Caracterizar a estreita ligação da matemática como construção intelectual abstrata e sua estruturação inerente ao modo cognitivo do ser humano. Interpretar os diferentes contextos utilizando as linguagens aritméticas, algébricas e geométricas. Básica: ALENCAR Filho, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. 1. ed. São Paulo: Nobel, 2002. p. MACHADO, N. Matemática e Língua Materna: análise de impregnação mútua. São Paulo: Cortez: 1991. VILELA, Denise Silva. Usos e jogos de linguagem na matemática - diálogo entre filosofia e educação matemática. Editora editora livraria da física. Edição 1A. 2013. Complementar: MACHADO, Nilson José. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. p. MACHADO, Nílson José; CUNHA, Marisa Ortegoza da. Lógica e linguagem cotidiana: verdade, coerência, comunicação, argumentação. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. MOYSÉS, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001. 176p. 73 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA ELEMENTAR 60 CRÉDITOS 3 O estudo de Função, Trigonometria, Números Complexos, Polinômios e Seqüências. Objetivo Geral: Fundamentar a construção do conhecimento matemático que consolidem a formação do professor. OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Aplicar os conhecimentos sobre função para resolver problemas do cotidiano; Identificar uso de progressão aritmética e progressão geométrica nas diversas áreas do conhecimento; Aplicar conceitos de trigonometria, números complexos e polinômios para fundamentar uma decisão; Possibilitar a resolução de diversos problemas a partir de conhecimentos já consolidados. Básica: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável 1. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 1. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 3: trigonometria. 8. ed. São Paulo: Atual, 2004. 312p. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 6: complexos, polinômios, equações. 7. ed. São Paulo: Atual, 2006. 250p Complementar: BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy; GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. 1. ed. [S.l.]: Ftd, 2002. p. BRIGHENTI, Maria José Lourenção. Representações gráficas: atividades para o ensino e a aprendizagem de conceitos trigonométricos. Bauru: Edusc, 2003. p. GIOVANNI JR., José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: Ftd, 2002. 712p. (Delta). HAZZAM , Samuel; IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 4 : sequências, matrizes, sistemas . 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 4. 74 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA MATEMÁTICA FINANCEIRA 60 CRÉDITOS 3 Conceitos básicos de matemática comercial e financeira envolvendo razão, proporção,porcentagem, grandezas proporcionais,juros simples, juros compostos, equivalência de taxas e capitais, descontos, capitalização mista, rendas, montante e valor atual. Objetivo Geral: Compreender os conceitos básicos de matemática comercial e financeira aplicados na resolução de problemas. Objetivos Específicos: Identificar as situações nas quais são empregados a matemática comercial e financeira; Resolver problemas envolvendo:juros juros simples e juros compostos; Operacionalizar com taxas de descontos, amortizações de dívidas e sistema de empréstimos. Básica: IEZZI, Gelson; DEGENSZAJN, David Mauro; HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 11: matemática comercial, matemática financeira, estatística descritiva. 1. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 11. HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 314p. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 405p. Complementar: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 448p. SPINELLI, Walter. Matemática comercial e financeira. 14. ed. São Paulo: Ática, 2004. 239p. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 177p. 75 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES 60 CRÉDITOS 3 Estudo de matrizes, determinantes e sistemas lineares. EMENTA OBJETIVOS Objetivo Geral: Interpretar a matemática como ferramenta para analisar e resolver problemas aplicados a diversas áreas do saber. Objetivos Específicos: Interpretar os conhecimentos de matriz, determinantes e sistemas lineares a partir de contextos; Resolver problemas envolvendo matriz, determinante e sistemas lineares. BIBLIOGRAFIA Básica: BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda, 1980. 411p. ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear: com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 572p. HAZZAM , Samuel; IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 4 : sequências, matrizes, sistemas . 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 4. IEZZI,GELSON; Hazzan , Samuel; HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matematica elementar 4: sequências, matrizes, sistemas . 7. ed. São Paulo: Atual, 2004. v. 4. Complementar: CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 543p. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. Campinas: Harbra Ltda, 1994. v. 1. PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática 2. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2002. v. 2. 76 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA A EVOLUÇÃO DA MATEMÁTICA 60 CRÉDITOS 3 Evolução histórica das idéias: aritméticas, algébricas e geométricas e da matemática discreta. O movimento da matemática moderna e sua implicação para o ensino. A história da Matemática como recurso metodológico. Objetivo Geral: Compreender a evolução histórica do conhecimento científico e a construção do conhecimento matemático por meio de sua evolução histórica e metodológica. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Reconhecer a importância histórica da ciência com base de conhecimento interdisciplinar; Compreender a evolução histórica da idéias aritméticas, algébricas e geométricas e da matemática discreta. Identificar as implicações do movimento da matemática moderna para o ensino. Possibilitar a utilização da Historia da Matemática como recurso metodológico no ensino e aprendizagem da matemática. Básica: AABOE, Asger. Episódios da história antiga da matemática. (Trad. de João B.P. de Carvalho). Rio de Janeiro: SBM, 1984. IFRAH, Georges. Os números: história de uma grande invenção. (Trad. de Stella M. de F. Senra). 3.ed. São Paulo: Globo, 1989. BIBLIOGRAFIA MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Angela. História na educação matemática: propostas e desafios. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. Complementar: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Filosofia da educação matemática: concepções & movimento. 1. ed. Brasília: Plano, 2003. 131p. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Filosofia da educação matemática: concepções & movimento. 1. ed. Brasília: Plano, 2003. 131p. BOYER, C. História da Matemática. Trad. Elza Gomide, S. Paulo: Edgard Blucher, 1974. EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 1. ed. São Paulo: Edusp, 2004. p. EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 1. ed. São Paulo: Edusp, 2004. p. MIGUEL, A., BRITO, A.J., CARVALHO, D.L., MENDES, I.A..História da Matemática em atividades didáticas. 2ª ed., Editora Livraria da Física, 2008. 77 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA AO ENSINO 40 CRÉDITOS 2 Modelos matemáticos e Modelagem matemática. Modelos matemáticos no ensino e aprendizagem de matemática. Objetivo Geral: Compreender modelos matemáticos como instrumentos para interpretação de fenômenos diversos; Objetivos Específicos: Compreender a arte de modelar como uma expressão de constituição do conhecimento humano; OBJETIVOS Identificar modelo e modelagem matemática; Interpretar por meio de modelos, estrutura matemática a partir de um contexto; Elaborar modelos matemáticos para interpretar fenômenos naturais e sociais; Instrumentalizar o processo de construção de fórmulas, equações algébricas e representações matemáticas que levem a solução ou permitam a depuração de uma solução. Identificar as técnicas de modelagem. Básica: BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. Campinas: Contexto, 2002, 392 p. BICUDO , Maria Aparecida Viggiani ; Borba , Marcelo de Carvalho . Educação matemática: pesquisa em movimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. p. BIBLIOGRAFIA MIGUEL, A., BRITO, A.J., CARVALHO, D.L., MENDES, I.A..História da Matemática em atividades didáticas. 2ª ed., Editora Livraria da Física, 2008. Complementar: BIEMBENGUT, Maria Salett. Modelagem matemática e implicações no ensino e na aprendizagem de matemática. 2. ed. [S.l.]: [s.n.], 2004. 111p. BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2005. 127p. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus, 2002. 120p. (Perspectivas em Ediucação Matemática). 78 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA PRÁTICA PEDAGÓGICA III – PESQUISA 100 CRÉDITOS 5 Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto. Elaborar projeto de pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do ensino escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na forma de trabalho monográfico. Objetivo Geral: Elaborar o projeto de Pesquisa do TCC. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Definir as temáticas para a elaboração do TCC; Construir o projeto Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 164 p. GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 205p. BIBLIOGRAFIA Complementar: MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2003. 191p. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. (Questões da nossa época; 42). 79 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA ESTAGIO SUPERVISIONADO II 150 CRÉDITOS 7,5 O planejamento de estágio como instrumento condutor do processo de inserção do discente na escola campo. O estágio supervisionado e sua importância para a atuação docente: desafios e possibilidades no ensino. A prática docente e seus reflexos no âmbito do currículo escolar, considerando os conteúdos propostos nas diretrizes curriculares nacional para o ensino fundamental de 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Objetivo Geral: Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo conhecimentos que contribuam para a inserção na sala de aula na condição de estagiário-docente, coadunando saberes acadêmicos correlacionando-os com o cotidiano escolar. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Elaborar o planejamento de estágio a partir de projetos de intervenção considerando a sua importância para a atuação docentes em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Promover atividades que envolvam os alunos em ações que possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano. Básica: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 147p. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo). TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. BIBLIOGRAFIA Complementar: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da nossa época; 104). ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p. SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de gestão e mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p. 80 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA ARTICULAÇÃO DE SÍMBOLOS E CÓDIGOS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. 60 CRÉDITOS 3 A representação matemática das leis físicas como instrumento de análise e predição das relações de grandezas e conceitos. Objetivo Geral: Compreender as leis físicas por meio da representação matemática. OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Interpretar tabelas e gráficos, esquemas e diagramas envolvendo conceitos da física ; Identificar um campo elétrico; Analisar o esquema de uma montagem elétrica; Identificar um campo magnético; Interpretar um mapa meteorológico ou uma fotografia de radiação infravermelha, a partir da leitura de suas legendas. Construir sentenças ou esquemas para a resolução de problemas envolvendo leis físicas; Compreender tópicos da física moderna. Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 1: mecânica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 1. HALLIDAY, David. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 6. ed. [S.l.]: Livros Tecnicos e Cientificos, 2002. v. 2. HALLIDAY, David. Fundamentos de física 4: ópitica e física moderna. 6. ed. [S.l.]: Livros Tecnicos e Cientificos, 2003. v. 4. Complementar: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 3: eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos, 2003. v. 3. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física : movimento ondulatório e termodinâmica. São Paulo: Thomson, 2006. v. 2 SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física 1: mecânica clássica. São Paulo: Thomson, 2007. v. 1 81 UNIDADE CURRICULAR GEOMETRIA EUCLIDIANA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3 EMENTA O Estudo da Geometria plana e da geometria espacial. Objetivo Geral: Compreender as argumentações matemáticas em situações que envolvam a geometria plana e espacial. OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Discutir conhecimentos primitivos de ponto, reta e plano. Explorar formas espaciais, formas planas e os contornos de formas planas , construções geométricas fundamentais e proporcionalidades aplicada à geometria. Reconhecer as formas na natureza. Aplicar os conhecimentos de geometria plana e espacial nas diversas ciências. Básica: BARBOSA, João Lucas. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 2003. DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar 9 : geometria plana. 8. ed. São Paulo: Editora Atual, 2006. 456p. DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar 9 : geometria plana. 8. ed. São Paulo: Editora Atual, 2006. 456p. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 10: geometria espacial, posição e métrica. 5. ed. São Paulo: Atual, 1993. v. 10. Complementar: LIMA, Elon Lages. Medida e forma em geometria: comprimento, área, volume e semelhança. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. 136p. (Coleção do Professor de Matemática; 03). REZENDE, Eliane Quelho Frota. Geometria euclidiana plana e construções geométricas. 1. ed. Campinas: Unicamp, 2000. p. RICH, Barnett. Geometria plana. São Paulo: McGraw-Hill, 1972. 312p. 82 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA GEOMETRIA ANALÍTICA 60 CRÉDITOS 3 Sistema de coordenadas. Estudo do ponto, reta, plano, circunferência e cônicas. Objetivo Geral: Instrumentalizar as resoluções algébricas utilizando os conhecimentos de ponto, reta e circunferência. Objetivos Específicos: Representar algebricamente um ponto, uma reta e uma circunferência; Relacionar circunferência, reta e ponto; Analisar as formas cônicas e suas aplicações. Básica: IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 5. ed. São Paulo: Editora Atual, 2005. 282p. BOULOS, Paulo; Camargo, Ivan de. Geometria Analítica (Um tratamento vetorial). McGraw-Hill. Complementar: CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 543p. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. Campinas: Harbra Ltda, 1994. v. 1. ARAÚJO, Paulo Ventura. Curso de Geometria (3ª Edição). Lisboa: Gradiva, 2002. 83 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE 60 CRÉDITOS 3 Estudo da análise combinatória e probabilidade. Objetivo Geral: Desenvolver habilidades para resolver diversas situações- problema envolvendo os conhecimentos sobre análise combinatória e probabilidade. Objetivos Específicos: Aplicar o princípio fundamental da contagem para resolver problemas. Resolver problemas envolvendo arranjo, permutação e combinação. Determinar números binomiais e desenvolvê-lo nas aplicações através do binômio de Newton em situações envolvendo as diversas áreas do conhecimento. Elaborar modelos para resolver problemas que envolvam probabilidade. Básica: CARVALHO, Paulo Cezar Pinto; MORGADO, Augusto Cesar de Oliveira; et all. Análise Combinatória e Probabilidade. HAZZAM , Samuel. Fundamentos de matemática elementar 5: combinatória e probabilidade. 7. ed. São Paulo: Editora Atual, 2004. v. 5. MORGADO, Augusto César de Oliveira. Análise combinatória e probabilidade: com as soluções dos exercícios. 9. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2006. 343p. (Professor de Matemática). Complementar: CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar Pinto; JULIANELLI, José Roberto, LIMA, Mário Luiz Alves de, DASSIE, Bruno Alves. Curso de Análise Combinatória e Probabilidade: Aprendendo com a Resolução de Problemas, Ciência Moderna, 2009. Ciências - Exatas - Estatística. SANTOS, J. Plínio O.; MELLO, Margarida P.; MURACI, Idani T. C. Introdução a análise combinatória. 3. ed. Campinas: Unicamp, 2002. p. 84 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ÁLGEBRA LINEAR 60 CRÉDITOS 3 Vetores. Espaços Vetoriais. Subespaços Vetoriais. Combinação e Dependência Linear. Bases e Dimensão. Objetivo Geral: Compreender o conceito de vetores, de espaço e subespaço vetoriais, combinação e dependência linear, bem como a aplicação destes em diversos contextos. Objetivos Específicos: Representar algebricamente e geometricamente vetores. Identificar espaços e subespaços vetoriais. Reconhecer combinação e dependência linear Determinar base e dimensão de espaços vetoriais. Básica: ANTON, H. e RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BOLDRINI, José Luiz. et al. Álgebra Linear. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1980. BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra Ltda, 1980. 411p. Complementar: DIACU, Florin. Introdução a equações diferenciais: teoria e aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. p. LIPSCHUTZ, Seymour e LIPSON, Marc. Teoria e problema de algebra linear. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: Pearson Educacion do Brasil, 1987. STEINBRUCH, Alfredo; EINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Pearson Markron Books, 2004. 85 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA 80 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL CRÉDITOS 4 Limite. Derivadas. Antiderivadas. Integral definida. Teorema fundamental do cálculo. Aplicações de integral definida. Aplicações de derivadas e Integrais. Objetivo Geral: Compreender as bases teóricas de limite, derivada e integral, bem como suas aplicações. Objetivos Específicos: Definir e calcular a derivada de uma função. Aplicar as regras de derivação nas diversas ciências. Construir a noção de integral a partir de cálculo de áreas de superfícies irregulares Discutir as noções de equações diferenciais a partir do cálculo de integral. Aplicar o teorema fundamental no cálculo na resolução de problemas; Aplicar os conhecimentos sobre limite, derivada e integral em situações diversas. Básica: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Vol 1. 7ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos., 2003. GUIDORIZZI, Hamiton Luiz. Um Curso de Cálculo Vol. I. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2001. LARSON, Ron; EDWARDS, Bruce H. Calculo com Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Complementar: BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Pearson Educaction do Brasil, 2004. HIMONAS, Alex e HOWARD, Alan. Cálculo: Conceitos e Aplicações. 1ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. SALAS, Saturnino L.; HILLE e ETGEN. Cálculo. Vol 1. 9ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. 86 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA 60 PRÁTICA PEDAGÓGICA IV – PESQUISA CRÉDITOS 3 A consolidação dos conhecimentos construídos durante o curso e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sóciopolítica; A capacidade investigativa e produtiva do aluno; O aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica científica.Finalização do TCC. Objetivo Geral: Finalizar o projeto de TCC. OBJETIVOS Objetivos Específicos: Possibilitar o desenvolvimento da capacidade investigativa e criativa do acadêmico na sua área de formação; Elaborar o Relatório final da pesquisa TCC; Socializar os resultados da investigação; Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola; 16). GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 205p. Complementar: BIBLIOGRAFIA MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e Habilidades – Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.); GAMBOA, Silvio Sánchez (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 111p. (Questões da nossa época; 42). TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. 87 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMESTRAL EMENTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 100 CRÉDITOS 5 Procedimentos e orientações para o desenvolvimento do estágio no ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter interdisciplinar. Compreendendo a sala de aula como ambiente de construção de novos conhecimentos, a partir da relação teoria e prática, promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar Objetivo Geral: Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos conteúdos curriculares do ensino médio, com base em dinâmicas metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática cotidiana na perspectiva da atuação docente visando a inserção no mercado de trabalho. OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA Objetivos Específicos: Perceber no contexto da sala de aula a importância da profissionalização docente, a partir da vivência buscando nos projetos didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no ensino médio de forma participativa envolvente e significativa. Compreender a sala de aula como um ambiente de construção de saberes que se inter-relacionam, gerando possibilidades de aprendizagem que coadunem a relação teoria e prática. Básica: ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Estágio Supervisionado. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo; v.2). SOUSA, Oscar C. de. Aprender e ensinar: significados e mediações. IN: Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia na reforma universitária. São Paulo: Cortez, 2003. p. 35-60 TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. Complementar: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003 - (Coleção Questão da Nossa Época). ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto alegre: Artes Médicas sul, 2000 SILVA, Ana Célia. Projeto Político Pedagógico: instrumento de gestão e mudança, limites e possibilidades. Belém. UNAMA, 2000. 88 UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA EMENTA OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA OPTATIVA - EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS 40h CRÉDITOS 2 Analisar o processo de evolução histórica, bem como os Direitos Humanos como elemento central de formação para a vida e para a convivência, abordando-se o cotidiano do indivíduo e a organização social, política, econômica e cultural local, regional, nacional e internacional. Geral: Formar o indivíduo apto à promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã dos direitos e responsabilidades humanas, individuais e coletivas. Específicos: Apreender conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local; Afirmar valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade; Formar uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político; Desenvolver processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; Fortalecer as práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de direitos. Básica: ALVES, José Augusto Lindgren. Os direitos Humanos como tema Global. 2ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. PEDROSO, Regina Célia. 10 de Dezembro de 1948: a declaração universal dos direitos humanos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. SCHILLING, Flávia (Org.). Direitos humanos e educação. São Paulo: Cortez, 2011. p. Complementar: CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos. Col. Sinopses Jurídicas 30. 2 ed. Ed. Saraiva, 2012. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 13 ed. Ed. Saraiva, 2011. PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 5 ed. Ed. Saraiva, 2012. 89 13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO – FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA segue as seguintes normas internas: A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos regularmente matriculados nas Faculdades Integradas Ipiranga abrange, obrigatoriamente, os aspectos de frequência (75%, no mínimo) e aproveitamento. Cabe ao docente a responsabilidade pelo controle de frequência, devendo a Diretoria Pedagógica e os Coordenadores de cursos controlar o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão; A atribuição de notas para os alunos será procedida por disciplinas, organizadas na modalidade seriada semestral, compondo-se de uma avaliação institucional geral e da avaliação de desempenho do aluno em sala de aula, por meio de instrumentos elaborados e sob a responsabilidade dos docentes, sendo obrigatória a obtenção de duas notas do professor (N1 e N2), devendo pelo menos uma delas originar-se de instrumento individual e escrito; Será atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo professor ou por autoridade competente, quando da elaboração dos trabalhos, das verificações parciais, dos exames ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade; 90 A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, em regime presencial, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos na legislação pertinente. Obedecidas as eventuais disposições exaradas pelo Colegiado Superior e pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), respeitado o ciclo semestral, a média simples aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das seguintes condições: I - Média abaixo de três: reprovação; II - Média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a exame final; III - Média maior ou igual a sete: aprovação direta sem exame final. Poderá o Colegiado Superior modificar, a qualquer tempo e independentemente de formalidades legais relativas às alterações regimentais, os critérios de atribuição de notas, assim como os limites e patamares de notas para aprovação dos alunos. Será considerado aprovado o aluno que, submetido a exame, obtiver média aritmética simples igual ou superior a cinco, entre a média semestral aritmética de que trata o artigo anterior e a nota auferida no exame, desde que possua, no mínimo, 75% de frequência. O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo exigido para aprovação nos componentes curriculares em que estiver matriculado deverá cursá-los novamente, nos termos da regulamentação interna própria. A avaliação da aprendizagem, com conseqüente atribuição de notas ao aluno, baseia-se em avaliações procedidas pelos professores e em uma Prova Institucional, de conformidade com os critérios a seguir discriminados: 91 a) Índice de Desempenho do Acadêmico (IDA) - É a média atribuída pelo professor no decorrer do semestre letivo ao aluno, levando em conta, além do desempenho, a freqüência do discente, sendo que uma das avaliações deve ser obrigatoriamente individual e escrita. N1 + N2 Avaliação do Professor 2 N1 – 1ª Avaliação Bimestral N2 – 2ª Avaliação Bimestral b) Avaliação Multidisciplinar Institucional (AMD) – 0 a 10,0 pontos Instrumento de avaliação composto por 5 questões de múltipla escolha de todas as disciplinas em que o aluno estiver matriculado, que objetiva avaliar o desempenho global da aprendizagem do aluno no semestre. c) Desempenho Acadêmico na Disciplina (DAD) – 0 a 10,0 pontos Nota do aluno em cada uma das disciplinas cursadas (compreenda-se por DAD a nota individual por disciplina cursada, sendo que o aluno é avaliado em todas as disciplinas cursadas no semestre, conjuntamente, na AMD). O cálculo da média do aluno em cada uma das disciplinas que compõem seu curso, observados os critérios estabelecidos no artigo anterior, processa-se de conformidade com a fórmula abaixo: NG = (N1 + N2) x 0,6 + se AMD > DAD = AMD x 0,4 se AMD < DAD = DAD x 0,4 2 92 A nota a ser considerada para atribuição ao aluno, por disciplina, em relação ao Instrumento de Avaliação Institucional, é a maior auferida, comparando-se a AMD e a DAD. O aluno tem direito a requerer 2ª chamada de todas as avaliações que compõem a sua média semestral por disciplinas mediante apresentação, no prazo de 72 horas após a realização da respectiva avaliação, de solicitação fundamentada e documentada (instrumento oficial que comprove impossibilidade de saúde que justifique a ausência do aluno interessado) a ser protocolada oficialmente na Instituição. a) Compete ao Coordenador de cada curso analisar e, se julgar cabível à luz da legislação e das normas internas em vigor, deferir a solicitação de 2ª chamada; b) Da decisão do Coordenador cabe recurso endereçado à Diretoria Pedagógica no prazo de 02 (dois) dias contados da ciência da decisão por parte do aluno. c) Caso o requerimento de 2ª chamada do aluno seja deferido, será aplicada a competente avaliação no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência do aluno. 14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM UTILIZADOS NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO O compromisso com a qualidade dos serviços prestados pela FACULDADE IPIRANGA impõe o desafio da busca de uma política permanente de auto-avaliação como forma de institucionalizar um 93 processo de avaliação dos principais indicadores de desempenho que retratem as condições institucionais, a cada tempo. A auto-avaliação é uma das etapas obrigatórias da Avaliação Institucional, a qual faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº. 10.861, de 14/04/2004, e regulamentado pela Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004. Por meio da auto-avaliação, a Instituição reconhece tanto as suas práticas exitosas quanto as que necessitam de melhorias. É dado espaço à crítica e ao contraditório, subsidiando elementos para a tomada de decisão. A partir do perfil traçado, torna-se possível o estabelecimento de ações pró-ativas que viabilizem a construção de um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, do planejamento da gestão institucional e de prestação de contas à comunidade acadêmica (discentes, docentes, técnicos), além de incentivar a formação de uma cultura avaliativa. Nesse contexto, espera-se potencializar e desenvolver a Instituição, garantindo a qualidade na formação dos futuros profissionais em favor da Região Amazônica. O objetivo principal da avaliação é a construção de elementos para revitalizar o processo de qualificação da atuação institucional, elevando o nível de sua produção e de seus serviços. São estas as grandes dimensões da avaliação que se pretende empreender na FACULDADE IPIRANGA, em conformidade com a Lei nº. 10.861/04, art.3º: a missão e o plano de desenvolvimento institucional; a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 94 a comunicação com a sociedade; as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; políticas de atendimento aos estudantes; sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. A adequada implantação de uma política permanente de avaliação no Ipiranga pressupõe uma metodologia adequada e a definição de um conjunto de indicadores avaliativos. O universo da avaliação é compreendido pela comunidade acadêmica (alunos, professores e corpo técnico/administrativo) no que se refere a sua participação em etapas específicas do processo. São aplicados questionários, via internet, aos sujeitos da avaliação para, em seguida, retornar os resultados em seminários. As etapas constituintes da auto-avaliação são assim descritas: 1ª. Etapa: elaboração da proposta avaliativa. Este é o momento no qual se definem as áreas, unidades e processos que serão contemplados na aplicação da auto-avaliação. Além disso, são identificados os sujeitos que deverão participar do processo avaliativo. Nesta etapa, também são elaborados os indicadores de desempenho que deverão constar na avaliação. 95 2ª. Etapa: sensibilização. Este é um momento fundamental por sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância do processo avaliativo. Tem como objetivo facilitar o entendimento do processo e otimizar a auto-avaliação. Esta etapa visa garantir uma maior participação de todos no processo. 3ª. Etapa: execução da proposta. Consiste em coletar as informações e assegurar que as informações obtidas reflitam a realidade da Instituição. As informações produzidas e analisadas serão integradas, na etapa seguinte, para que então se elabore um diagnóstico mais completo de cada área e da Instituição como um todo. 4ª. Etapa: consolidação dos resultados. Nesta etapa são elaborados os relatórios, identificando os pontos fortes e fracos da Instituição. Desta forma faz-se um balanço crítico da Instituição. Há um compromisso com a publicação dos resultados. 5ª. Etapa: definição dos projetos de melhoria. A partir dos resultados, há o estabelecimento de projetos de melhoria, aprovados pela Direção, juntamente com o cronograma de ações visando estas melhorias. 6ª. Etapa: devolutiva. A partir da 5ª etapa realizam-se seminários para apresentação dos resultados à comunidade acadêmica e as propostas de ações visando a melhorias. Cabe ressaltar que algumas destas etapas podem ser desenvolvidas simultaneamente; outras, em momentos distintos, em prazos estabelecidos pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), dependendo do grau de sensibilização e de amadurecimento da comunidade envolvida. Para cada uma dessas etapas serão definidas: unidades responsáveis; periodicidade; concepção ou princípios norteadores; procedimentos para levantamento de informações; instrumentos de coleta de dados; 96 procedimentos para análise das informações; Como indicadores de desempenho contemplados no instrumento de verificação estão: contexto institucional; organização didático-pedagógica; corpo docente; corpo técnico-administrativo; instalações; direção. FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA, TÉCNICA E ADMINISTRATIVA, INCLUINDO A ATUAÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA, EM CONFORMIDADE COM O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR-SINAES Pessoal Docente • Analisar os dados sobre o pessoal docente, de acordo com o Projeto Acadêmico da Unidade/Universidade. • Subsidiar as instâncias de decisão sobre a matriz de alocação de vagas docentes. Pessoal Técnico-Administrativo • Analisar os dados sobre o pessoal técnico-administrativo, capacitado para desenvolver as atividades de apoio técnico e administrativo, de acordo com o Projeto Acadêmico da Unidade/Universidade. • Subsidiar as instâncias de decisão com elementos para auxiliar na elaboração da matriz de alocação de vagas de técnico-administrativos. Estudantes 97 • Avaliar as condições para o atendimento do alunado e as perspectivas de expansão, mantidos os pressupostos de qualidade. • Conhecer a opinião e sugestões dos alunos sobre o curso, a Unidade e a Universidade, utilizando, dentre outras fontes, as publicações sobre os perfis e representações dos estudantes do ensino médio e técnico, da graduação e da pós-graduação. 14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES Os resultados da avaliação pretendem reformular as políticas gerais da Instituição e a implementação das medidas apontadas pelo processo avaliativo mediante o compromisso da administração com o Programa. Dentre estas, podem ser consideradas: ampliação dos investimentos na Biblioteca, tanto no que se refere ao acervo como à informatização; consolidação de Núcleos de Pesquisa que dão suporte aos cursos de graduação; ampliação de convênios e parcerias interinstitucionais; reformulação da política de contratação docente com a conseqüente ampliação do quadro de mestres e doutores; intensificação das atividades de Extensão; melhoria do ensino, traduzida principalmente pela criação de uma ambiência mais adequada à aprendizagem e a conseqüente diminuição do índice de evasão de alunos dos cursos implementação de uma política de capacitação de recursos humanos visando a melhoria no atendimento; plano de qualificação docente; plano de investimento em melhorias de infra-estrutura. 98 15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Praticas Pedagógicas Além das disciplinas de área estão presentes as práticas pedagógicas. As práticas pedagógicas do PLI substituem as fragmentadas horas de práticas antes distribuídas nas disciplinas pedagógicas. A proposta agora e reunir essas CH em 1 disciplina por semestre sistematizando em : Ensino, Extensão e Pesquisa já com foco na construção do Trabalho de Conclusão de Curso –TCC. Essas disciplinas irão mediar a apropriação do processo de trabalho pedagógico, valorizando o aspecto coletivo, propiciando a unidade do trabalho docente as concepções didáticas e identificando situações na escola que tenham algum tipo de relação com as teorias da aprendizagem abordadas, métodos de ensino e avaliação, etc. O estudante traçará um paralelo entre o ponto de vista da escola (o professor, a direção) e o seu ponto de vista. Busca identificar fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem. Levanta e discute problemas de aprendizagem mais freqüentes na realidade escolar, discutindo possíveis causas de tais problemas e formas de superá-las já que o Parecer 09/2001 explicita que a Prática deve ser entendida como: [...] situações didáticas em que os futuros professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderam, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros de diferentes naturezas e oriundas de diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares. Neste sentido, as Práticas Pedagógicas são conteúdos trabalhados didaticamente em sala de aula e transpostos para o contexto social, através da implementação de Projetos Ação, fazendo deste momento, uma oportunidade de ressignificação e extensão acadêmica visando atender problemas de responsabilidade social. 99 Na Pratica I o ambiente e o de Ensino (3º SEMESTRE) - As praticas, nessa etapa, tem a função de construir competências. Compreensão da relação entre teoria e prática, à qual possibilitará perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho enquanto docente. Realização de atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento de habilidades e competências de atuação do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho escolar e estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades curriculares pedagógicas e de aprendizagem. Na Pratica II –Extensão (4º SEMESTRE)- Manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e da prática do professor elemento de motivação para a atitude investigativa entre os educandos a preocupação básica e central da presente concepção das Práticas e Estágio é a de que eles possam contribuir para a formação de um professor comprometido com a escola com a sua democratização e com a busca da melhoria de sua qualidade. Esta preocupação poderá ser concretizada, dentre outras ações, através da possibilidade do aluno manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-la e isso é feita após o aluno conhecer o trabalho desenvolvido e nela atuar de forma condizente com a proposta institucional, pois só a partir do conhecimento da realidade de cada escola é que os alunos poderão propor, individualmente ou em grupo, diferentes projetos de Pesquisa em Ação construído com o objetivo de capacitar os profissionais com competências e habilidades para uma melhor intervenção na contexto social para a consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. 100 Pratica Pedagógica III (5º SEMESTRE) Pesquisa - Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto. Elaborar projeto de pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do ensino escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na forma de trabalho monográfico.nessa etapa as atividades de investigação educacional que desenvolvemos levam os alunos a construção do projeto de TCC. É um momento importante na formação do professor onde o professor é sujeito reflexivo e participante do mundo da Educação, comprometido com suas mudanças, portanto, um pesquisador ativo dessa realidade. Esse é o momento de discutir as temáticas observadas e os problemas que estabeleceram as metodológicas eleitas para o seu desenvolvimento fazer pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto. Pratica Pedagógica IV (6º SEMESTRE) Pesquisa- A consolidação dos conhecimentos construídos durante o curso e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sócio-política; A capacidade investigativa e produtiva do aluno; O aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica científica. Finalização do Projeto de TCC. 101 16 ESTÁGIO CURRICULAR O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da Faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos. Analisando sob o aspecto legal atual podemos observar que a obrigatoriedade do estágio curricular na formação profissional está definida pelo Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o disposto no Art. 7º § 1o,alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002 aborda as diferentes dimensões da atuação profissional, junto às instituições públicas e privada, correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das organizações e propondo melhorias para as instituições. A duração do estágio é de 400 horas aula. No processo de formação o estágio é um momento de fundamental importância profissional, pois possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, dando-lhes unidade estrutural. Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação. O Estágio Supervisionado tem início nas Licenciaturas no 4° e se estendem até o 6° Semestre. Ele é ministrado nos cursos após os alunos terem uma visão das principais teorias e fundamentos pertinentes à sua área de atuação. Partindo desse pressuposto, o Estágio Supervisionado deve orientar o aluno a situar seu trabalho de formação acadêmico-profissional nas teorias e práticas atuais, discutidas em níveis nacional e internacional, cujas bases metodológicas possam subsidiar, de modo adequado e satisfatório, o desenvolvimento e a formação de profissionais competentes, críticos e agentes transformadores da sociedade em que vivem. Acreditamos que a organização curricular do PLI, da forma como ela está estruturada, ou seja, em ciclos formativos, facilitará a construção dessa proposta, pois as etapas devem estar articuladas para definirmos o tipo de profissional que queremos e o que consideramos essencial para formação dos licenciados nas diversas áreas Pedagogia e das Licenciaturas. 102 ESTÁGIO 4º Semestre 150 h 5º Semestre 6º Semestre 150 h Observação: Fundamental e Médio 100 h Regência: Fundamental 2º Ciclo Regência: Ensino Médio Estágio do 4º Semestre Licenciatura- Observação (Fundamental e Médio): ao desenvolver o período de observação na escola o estagiário deve, junto com o professor da classe, detectar as dificuldades dos alunos e pesquisar os conteúdos sugeridos pelo professor para desenvolver as aulas de nivelamento; Essa observação e esse contato com o professor é que dará subsídios para que os estagiários tenham condições de conhecer o trabalho desenvolvido e nele atuar de forma condizente com a proposta da escola, pois só a partir do conhecimento da realidade de cada escola é que os alunos poderão propor , individualmente ou em grupo, diferentes projetos . Estágio Licenciatura- Regência (Regência: Fundamental 2º Ciclo): A regência supervisionada é uma possibilidade que se apresenta para o estudante operacionalizar propostas de ensino que construiu a partir da relação que estabeleceu com a escola, apresentando-se como espaço para o exercício dos saberes apreendidos, aprendidos e construídos durante a sua formação como professor, por meio das disciplinas da sua área de formação e de disciplinas relacionadas à pesquisa, de disciplinas pedagógicas, de disciplinas de teorias e metodologias do ensino. A prática docente tem seus reflexos no âmbito do currículo escolar, considerando os conteúdos propostos nas diretrizes curriculares nacional para o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo conhecimentos que contribuam para a inserção na sala de aula na condição de estagiário-docente, coadunando saberes acadêmicos correlacionando-os com o cotidiano escolar. Elaborar o planejamento de estágio a partir de projetos de intervenção considerando a sua importância para a atuação docentes em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Promover atividades que envolvam os alunos em ações que possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano. Estágio Licenciatura - Regência (Regência: Ensino Médio): Procedimentos e orientações para o desenvolvimento do estágio no ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter interdisciplinar. Compreendendo a sala de aula como ambiente de construção de novos conhecimentos, a partir da relação teoria e prática, promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar, deve Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos conteúdos curriculares do ensino médio, com base em dinâmicas metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática cotidiana 103 na perspectiva da atuação docente visando à inserção no mercado de trabalho. Perceber no contexto da sala de aula, a importância da profissionalização docente, a partir da vivência buscando nos projetos didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no ensino médio de forma participativa envolvente e significativa. Compreender a sala de aula como um ambiente de construção de saberes que se inter-relacionam, gerando possibilidades de aprendizagem que coadunem a relação teoria e prática. No último ano do curso ocorre o Eixo de Formação Específico que traz os conteúdos específicos dos cursos e a Finalização do TCC. Essa organização de estrutura curricular possibilita uma mobilidade impar, permitindo ao aluno transitar pelos demais cursos do PLI, dissipando o viés mono-disciplinar na graduação, os currículos estreitos e bitolados, ou seja, o aluno poderá continuar em outras licenciaturas com mais um (1) ou dois (2) anos, incorporando créditos dos eixos comuns e de área: Curso da mesma área apenas mais um ano do Eixo de Formação Específica; se trocar de área mais dois anos, deverá cursar o Eixo Estruturante de área mais o Eixo de Formação Específica. 104 ANEXO 01 - DOCENTES COMPROMETIDOS COM DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 ANA PAULA DOS SANTOS NEVES ANDREA ALESSANDRA LEDO LEMOS ANDREA DA SILVA PASTANA AYVANIA ALVES PINTO ELENA ALMEIDA DE CARVALHO ELEN MARIANA MAIA LISBOA ELIELSON RIBEIRO DE SALES EVANDRO DOS SANTOS PAIVA FEIO FABIANA RIBEIRO PIMENTEL FÁTIMA DE NAZARÉ PANTOJA REZENDE JACIRENE VASCONCELOS DE ALBUQUERQUE JEFFERSON OLIVEIRA DO NASCIMENTO JOSE DE ARIMATÉIA RODRIGUES DO REGO JOSENEIDE MONTEIRO REINALDO JOSÉ SÁVIO BICHO DE OLIVEIRA KLEBER RAIMUNDO FREITAS FAIAL LUIS AUGUSTO ARAUJO DOS SANTOS RUFFEIL MARCELO AUGUSTO VILACA DE LIMA MARCIO MARCELO DA SILVA PESSOA MARIA CASSILDA FERREIRA MARTYRES MARIA DO PERPETUO SOCORRO DUARTE BASTOS MARIA DO SOCORRO RODRIGUES ROCHA MARIA LUCIA GONÇALVES QUINTANA MARILDA MUNIZ RODRIGUES MARILENE DOS SANTOS MARQUES PAULO JOSE MAUES CORREA PRISCILA GISELLI SILVA MAGALHÃES RACHEL DE OLIVEIRA ABREU REGINA LUCIA LOURIDO DOS SANTOS RONALD CRISTOVAO DE SOUZA MASCARENHAS RUTH DAISY CAPISTRANO DE SOUZA SERGIO BANDEIRA DO NASCIMENTO SONIA MARIA FERNANDES DOS SANTOS WALBER CHRISTIANO LIMA DA COSTA 105 Anexo 02- Certificação de Competência RESOLUÇÃO Nº 4 DE 05 DE MARÇO DE 2010 Ementa: Dispõe sobre a regulamentação para o Aproveitamento de Estudos nas hipóteses de desempenho excepcional e de Certificação de Competências nas Faculdades Integradas Ipiranga. A DIRETORA PEDAGÓGICA DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Regimento Geral, e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição, RESOLVE: Art. 1º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno, bem como da certificação de competências, assim compreendidos os permissivos legais constantes, respectivamente, do § 2º do artigo 47 da Lei nº. 9.394/1996 e do artigo 9º da Resolução CNE/CP nº. 03, de 18 de dezembro de 2002, serão promovidos no âmbito desta Instituição de Ensino Superior, nos termos regulamentados na presente Resolução. § 1º - A certificação de competências somente é aplicável aos cursos de tecnologia mantidos pelas Faculdades Integradas Ipiranga, de conformidade com a Resolução CNE/CP nº. 03, de 18 de dezembro de 2002. § 2º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno é aplicável a todos os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Ipiranga, assim compreendidos os bacharelados, licenciaturas e tecnológicos. § 3º - Em razão do exposto nos parágrafos anteriores, as disposições constantes da presente Resolução devem levar em conta que, em relação aos cursos tecnológicos, o aproveitamento de estudos do aluno pode decorrer da certificação de competências, bem como de seu excepcional desempenho, sendo que, relativamente às licenciaturas e aos bacharelados, o referido aproveitamento somente decorrerá de excepcional desempenho. Art. 2º - O aproveitamento de estudos tratado na presente Resolução, em ambos os casos, se dará por disciplina e será criteriosamente aferido de forma individual, à luz dos conteúdos constantes dos Projetos Pedagógicos dos cursos mantidos pela Instituição, dos perfis dos alunos egressos desses cursos, e será procedido por meio de prova escrita e oral. § 1º - A prova escrita – primeira etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput deverá ser concebida envolvendo todo o conteúdo do respectivo componente curricular, considerando-se aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por cento), o que equivale à nota 7,5 (sete e meio), caso o exame tenha valor total de 10 (dez) pontos. § 2º - A prova oral – segunda etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput, igualmente, levará em conta todo o conteúdo do componente curricular cujo aproveitamento seja pretendido pelo aluno e será realizada por banca composta de, no mínimo, 03 (três) membros, sendo obrigatória a presença de um professor da disciplina na Instituição e o coordenador do respectivo curso, podendo o terceiro membro ser designado dentre docentes da área, vinculados ou não à Instituição, pela Direção Pedagógica, considerando-se aprovado o aluno 106 que obtiver aproveitamento mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por cento), o que equivale à nota 7,5 (sete e meio), caso o exame tenha valor total de 10 (dez) pontos. § 3º - Após a realização dos exames especificados nos parágrafos anteriores, o processo deverá ser concluído com Parecer do docente da disciplina quanto à sugestão de aprovação ou não do aluno, devidamente instruído com o instrumento de avaliação individual e escrita, bem como da Ata do exame oral, na qual conste, além do documento de freqüência do aluno, informações minuciosas sobre as questões formuladas e as respostas do discente, sendo remetido à aprovação final da Diretoria Pedagógica, para fins, se for o caso, do aproveitamento de estudos. Art. 3º - Em nenhuma hipótese será concedido aproveitamento de estudos em componentes curriculares que, somados, correspondam a mais de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso, garantindo-se o caráter de excepcionalidade da medida e, especialmente, a proposta formativa da Instituição, seus conteúdos programáticos e o desenvolvimento do pensamento reflexivo, da autonomia intelectual, da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico construídos ao longo dos cursos de graduação mantidos por esta Instituição. Art. 4º - Na hipótese de ser concedido o aproveitamento de estudos de uma ou mais disciplinas, poderá o aluno ter abreviada a conclusão de seu curso, caso a disponibilidade regular das disciplinas oferecidas pela Instituição em relação ao curso ao qual está vinculado permita, sempre mediante autorização expressa da Direção Pedagógica. Art. 5º - É de total responsabilidade do aluno o requerimento para que seja beneficiado de qualquer das hipóteses disciplinadas nesta Resolução, sendo que a competente e formal solicitação deverá ser protocolada no Atendimento Acadêmico Unificado até o décimo dia útil contado da data do início das aulas do semestre letivo em curso. § 1º - Os permissivos tratados na presente Resolução correspondem a uma excepcionalidade da legislação e, portanto, caso o aluno não os requeira nos termos do caput, a Instituição de Ensino não poderá ser responsabilizada em nenhuma circunstância. § 2º - Excepcionalmente, face à ausência de normas internas regulamentadoras da matéria até a data de publicação da presente Resolução, poderão os alunos que pretendam obter o aproveitamento de estudos nas hipóteses disciplinadas pela presente Resolução protocolar o competente requerimento, até 30 de março de 2010, em relação aos componentes curriculares e/ou competências cujo aproveitamento queiram efetivar. Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua aprovação, revogando-se as disposições em contrário. Direção Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 05 de março de 2010. Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga PROFA. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI 107 Anexo 03- Trabalho de Conclusão de Curso RESOLUÇÃO Nº 3 DE 01 DE FEVEREIRO DE 2010 EMENTA: Regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e dá outras providências. A Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe confere o Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição, promulga a seguinte Resolução: Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório a todos os cursos de graduação ministrados pelas Faculdades Integradas Ipiranga. Art. 2º - Haverá uma Coordenação de TCC responsável por todos os trabalhos realizados. Art. 3º - O TCC constitui atividade acadêmica que deve refletir, de modo adequado e pertinente, a trajetória cumprida pelo aluno ao longo de sua formação. Art. 4º - A avaliação do TCC poderá ser feita por um avaliador ou por banca examinadora, de acordo com a tipologia do trabalho, conforme especificado no Regulamento Geral, em anexo. Art. 5º - O TCC somente será aprovado se o aluno entregá-lo no prazo estabelecido pela Coordenação de TCC e obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete), na forma regimental. Art. 6º - Os casos omissos ou situações especiais referentes ao TCC serão encaminhados pela Coordenação de TCC à Diretoria Pedagógica para manifestação. Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Direção das Faculdades Integradas Ipiranga, em 01 de fevereiro de 2010. PROFA. Ma. SUELY MELO DE CASTRO MENEZES Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga 108 REGULAMENTO GERAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC Anexo da Resolução Nº 3/2010 CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC constitui atividade acadêmica de sistematização do conhecimento, pertinente a temáticas afins ao curso de graduação, desenvolvido mediante acompanhamento e avaliação docente. O TCC poderá ser realizado no percurso ou ao final do processo de formação do aluno. Art. 2º - São objetivos gerais do TCC: I- sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso de graduação; II- fomentar a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida na dinâmica da realidade local e regional; III- desenvolver habilidades de elaborar projetos, proceder consulta bibliográfica, confrontar fontes e dados, produzir texto acadêmico, dentre outras; IV- articular os conteúdos das disciplinas ao contexto social. Art. 3º - O TCC poderá ser realizado em diferentes tipologias, podendo ser contemplados: I- relatórios de pesquisa e/ou de estágio extracurricular desenvolvidos no decorrer do curso. Para serem acolhidos, os relatórios obrigatoriamente já terão de ter sido entregues e aprovados. II- elaboração de produto (por exemplo: “software”; filme – documentário, etc.) que tenha sido acompanhado por professor do curso de graduação e testado. Para ser acolhido como TCC deverá: a) incluir revisão bibliográfica; b) ser acompanhado de uma descrição das etapas do processo de sua construção. III- artigo: para ser classificado como TCC, é necessária a apresentação da publicação em revista científica, ou especializada da área ou, na íntegra, em anais de congressos realizados no decorrer do respectivo curso de graduação. Serão também validados como TCC aqueles artigos comprovadamente aprovados para publicação. IV- Portfólio: para ser classificado como TCC, o portfólio deverá constituir-se em uma coleção organizada de, no mínimo, quatro trabalhos produzidos durante a graduação, inter-relacionados, analisados e discutidos em um texto à parte que explicite os critérios da sua seleção. O portfólio deverá respeitar o roteiro de construção que constitui o Anexo II. Os relatórios finais de projetos de iniciação científica e extensão (Anexo III) poderão constituir-se em um dos trabalhos integrantes do portfólio. Esta tipologia de TCC deve, obrigatoriamente, ser realizada individualmente, por refletir o percurso de cada aluno. V- atividade profissional: o aluno de qualquer curso tecnológico que exerça atividade na área do seu curso poderá utilizar esta experiência para desenvolver seu TCC, desde que este contenha: a) revisão bibliográfica; 109 b) descrição das atividades profissionais; c) análise crítica. VI- monografia: deve possuir um professor-orientador, sendo que para ser classificada como TCC, a monografia deverá ser compatível com o modelo definido pelo regulamento próprio do curso e atender aos seguintes critérios: a) revisão bibliográfica consistente; b) definição clara do problema de pesquisa; c) descrição da metodologia utilizada; d) discussão crítica dos resultados obtidos. Art. 4º - A Coordenação de TCC deve indicar as normas técnicas, respeitados os critérios exigidos para a produção acadêmica na área específica em nível de graduação. CAPÍTULO II – DAS COMPETÊNCIAS Art. 5º - Compete ao Coordenador de TCC: I- estabelecer diretrizes, organizar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos; II- apresentar aos alunos a(s) tipologia(s) de TCC prevista(s) no Regulamento de TCC do Curso; III- selecionar os trabalhos que poderão ser avaliados como TCC; IV- encaminhar um exemplar da versão final do TCC para o avaliador; V- convocar os Coordenadores de curso para indicarem o avaliador para os TCCs de todas as tipologias, exceto monografias; a) concluída a avaliação, os avaliadores devem encaminhar à Coordenação de TCC todos os documentos referentes ao TCC. VI- administrar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores, juntamente à Coordenação de Curso; VII- definir, juntamente com os Coordenadores de curso, o cronograma de apresentação e/ou defesa oral dos trabalhos; VIII- definir os critérios a serem utilizados pela banca ou pelo avaliador para o julgamento dos TCCs; IX- organizar e encaminhar à Coordenação do Curso todos os documentos referentes ao TCC. Art. 6º - Para garantir o efetivo desenvolvimento do TCC, as Faculdades Integradas Ipiranga, na medida das possibilidades e prioridades institucionais, deve colaborar para preencher as condições físicas adequadas, incluindo instalações e equipamentos necessários ao seu desenvolvimento e, portanto, o aceite de projetos deve levar em conta as condições existentes. Art. 7º - No caso de monografia haverá defesa do TCC perante banca examinadora, devendo ser observado que: I- o trabalho escrito deverá obedecer às normas técnicas da ABNT; II- o TCC deverá ser apresentado em 20 minutos e cada membro da banca terá 10 minutos para argüição, oferecendo-se igual tempo ao aluno para a defesa. 110 III- a banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois e no máximo três professores, incluindo o professor-orientador, o qual conduzirá o processo. IV- a nota final do TCC será atribuída pelos professores da banca examinadora e corresponderá à média das notas atribuídas por eles, levando-se em conta o trabalho escrito, a apresentação oral e a defesa na argüição. Para tal, a banca deverá seguir os critérios estabelecidos pela Coordenação do TCC. V- o TCC em sua versão final será assinado pelo professor-orientador e pelos demais membros da banca examinadora. Art. 8º - Para as demais tipologias, haverá apresentação do TCC perante um avaliador e a exposição do TCC será feita no tempo de 15 minutos. Art. 9º - Compete ao aluno: I- definir a temática do TCC, em conformidade com as diversas tipologias; II- informar-se sobre as normas e regulamentos do TCC e cumpri-los; III- cumprir o plano e cronograma estabelecidos pela Coordenação de TCC e pelo orientador, quando houver; IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na relação com o orientador durante o andamento das atividades, podendo solicitar mudança de orientador, até o final do primeiro mês do semestre correspondente à orientação, com a devida justificativa, que será avaliada pelo Coordenador de TCC e pela Coordenação de Curso; V- comprometer-se para que seu trabalho seja permeado de autenticidade e legitimidade, assumindo na íntegra a autoria (trabalho individual) ou co-autoria (trabalho em grupo) da atividade elaborada, passo a passo; a) observados, em qualquer hipótese, os requisitos de cada tipologia de TCC, o número de alunos em cada grupo será de no mínimo dois e no máximo cinco membros; b) quando as diretrizes curriculares assim exigirem, o TCC será realizado individualmente. VI- entregar ao Coordenador de TCC um exemplar da versão final do Trabalho para cada avaliador, na data pré-fixada em cronograma; VII- o aluno deverá submeter, no penúltimo semestre do curso, sua proposta de TCC, consideradas as diferentes tipologias, a qual será avaliada pelo Coordenador de TCC. Art. 10 - Compete ao professor-orientador: I - dedicar, durante o tempo mínimo de um semestre letivo, carga horária de acompanhamento do trabalho para orientação das monografias; II- preencher as fichas de acompanhamento do processo de orientação e entregá-las nas datas estabelecidas pela Coordenação de TCC; III- analisar e avaliar as etapas do trabalho, levando em consideração a sua qualidade, pertinência e relevância; 111 IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na relação com o orientando durante o andamento das atividades, podendo solicitar afastamento da orientação, até o final do primeiro mês do semestre correspondente à orientação, com a devida justificativa, que será avaliada pelo Coordenador de TCC e pela Coordenação de Curso; V- definir as bancas examinadoras do trabalho orientado e presidi-las. VI- organizar e encaminhar à Coordenação de TCC, todos os documentos referentes à avaliação. CAPÍTULO III - DA AVALIAÇÃO Art. 11 - A avaliação do TCC compreende o trabalho escrito, a defesa e/ou a apresentação. I- a avaliação de artigos, relatórios de pesquisa, produtos, atividade profissional e portfólios será realizada por um avaliador, que atribuirá nota (de zero a dez) à apresentação, conforme formulário próprio (apêndice); II- na avaliação de monografia que consta de trabalho escrito, apresentação oral e defesa na argüição, a banca examinadora atribuirá nota (de zero a dez), conforme formulário próprio (apêndice); III- a sessão de apresentação e defesa dos TCCs, necessariamente, deverá possuir Ata da sua realização. Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção de Ensino. A Direção Geral. 112 Anexo 04- Atividades Complementares RESOLUÇÃO Nº. 1 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012 EMENTA: Revoga a Resolução nº 7 de 22 de março de 2010 e normatiza as Atividades Complementares no âmbito dos cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Ipiranga. A Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe confere o Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição, promulga a seguinte Resolução: Art. 1º - As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural, que objetivam proporcionar os seguintes conhecimentos, em conjunto com as demais atividades acadêmicas: a) adicionais, estimulados por meio da prática de estudos independentes; b) transversais; c) interdisciplinares. § 1º - As Atividades Complementares devem promover o desenvolvimento intelectual do aluno, através da aquisição de conhecimento, e de competências e habilidades. § 2º - As Atividades Complementares, apesar de não fazerem parte dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Tecnológicos e do Curso de Licenciatura em Pedagogia, possuem caráter de componente curricular obrigatório para os referidos cursos, com carga horária mínima de 100 horas para a integralização curricular. Art. 2º - As Atividades Complementares, enquanto componentes curriculares de cada curso ofertado pelas Faculdades Integradas Ipiranga, articulam-se com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). § 1º - Os cursos ofertados pela Instituição objetivam formar profissionais capazes de aliar a competência da área de formação com a dimensão humana e compromisso ético por meio de uma aprendizagem que rompe com a concepção de ensino-aprendizagem isolada, propondo-se a desenvolver uma formação voltada à aprendizagem participativa do aluno, propiciando aguçar sua autonomia e curiosidade intelectual, investindo na participação e na integração do conhecimento, preocupando-se, também, com a responsabilidade e compromisso de cada sujeito envolvido. § 2º - Os projetos dos cursos criam espaços para uma aprendizagem integradora, que abriga diferentes valores e convicções e estimula a competência na área da formação, o respeito às atitudes contrastantes e aos pontos de vista conflitantes e o compromisso com uma formação ética, esperando-se que, ao final do processo formativo, tenha sido produzida uma educação que proporcione competência e olhar crítico eficiente e comprometido com a realidade social. 113 Art. 3º - O cumprimento das Atividades Complementares se dará por meio da participação dos alunos em eventos de diversas naturezas, devidamente comprovados com certificados apresentados à Coordenação, para registro. § 1º - O registro é realizado pela Coordenação que, para tanto, utiliza software específico para este fim. § 2º - Após o devido registro, a carga horária computada das Atividades Complementares dos alunos será encaminhada à Secretaria Acadêmica para controle. § 3º - Por ser bastante diversificado o elenco de Atividades Complementares, a equivalência entre a atividade realizada e o número de horas que será validada se dará de acordo com o disposto no anexo I, cujo teor passa a fazer parte integrante da presente Resolução. Art. 4º - Esta resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente o disposto na Resolução nº 7 de 22 de março de 2010. Diretoria Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 24 de fevereiro de 2012. PROFª. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga 114 TABELA DE VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 ATIVIDADES DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA E À PESQUISA CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADES a) Monitorias em disciplinas (como bolsista ou voluntário). b)Ministrante de cursos de extensão relacionados aos objetivos do curso. ATIVIDADE 30h 4h por curso, podendo creditar até 20 horas. c)Ministrante de palestras e oficinas relacionadas aos objetivos do curso. 4h por evento, podendo creditar até 20 horas. d)Participação em projetos relacionados aos objetivos do curso, sob a tutela do coordenador do curso. e)Participação em projetos institucionalizados de iniciação científica, como bolsista ou voluntário. f)Trabalho apresentado em eventos acadêmicos ou científicos (artigos, minicursos, oficinas, iniciação científica). g)Participação em projetos do Núcleo de Pesquisa (NUP) da IES. h)Participação, como ouvinte, em apresentação de TCC dos alunos da IES (o aluno deve se inscrever na coordenação das Atividades Complementares no período de 01 a 06/06/2012. Até 20h (definidas pela Coordenação do Curso). Até 20h (definidas pela Coordenação do Curso, de acordo com a participação do aluno). Até 20h. Até 40h. 02 horas por apresentação, podendo creditar até 10h. 2 ATIVIDADES DE EXTENSÃO CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADES ATIVIDADE a) Participação em cursos de complementação de estudos na área específica ou de formação geral (língua estrangeira, informática, preparatório para concursos, cursos técnicos, curso de música e Até 20h. outros) b) Disciplinas cursadas em outras Instituições de Ensino Superior, não aproveitadas na análise de crédito. Até o limite de 50% da carga horária das Atividades Complementares do respectivo curso. c) Participação em cursos de extensão da IES e em Projetos de Extensão, intra ou extramuros, do Núcleo de Inovação e Extensão Até 40h. (NIE). d)Participação em cursos de extensão fora da IES. Até 40h. 115 e)Participação em oficinas de complementação relacionadas aos objetivos do curso. f)Projetos experimentais (criação de filmes, dvds, jornal impresso ...). g) Participação em projetos que envolvam serviços prestados à comunidade, vinculados a uma ação extensionista da Instituição, inclusive a Clínica Escola (visita técnica). Até 20h. Até 30h. Até 30h. 3 CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E OUTRAS ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADES a) Participação em organização de eventos dos cursos da IES. b) Participação em organização de eventos dos cursos fora da IES. c) Participação em projetos/ competições nacionais/ internacionais, de interesse acadêmico, relacionados aos projetos dos cursos. d) Participação em atividade de cunho cultural, científica, cívica, social, doação de sangue e outros. e) Participação, como ouvinte, em encontros, jornadas, seminários, simpósios, congressos, conferências, fóruns, workshops e similares. f) Participação em palestras ou debates relacionados aos objetivos do curso. g) Participação como Representante de Turma e do Centro Acadêmico (a carga horária será para, até dois semestres consecutivos). h) Participação nas eleições, como voluntário (presidente, vicepresidente, mesário, secretário), devidamente comprovada pela Justiça Eleitoral. i) Participação em júri popular, devidamente comprovada pela Justiça. j) Resenha de capítulo de livros, filmes ... ATIVIDADE 4h por evento, podendo creditar até 20 horas. 4h por evento, podendo creditar até 20 horas 4h por evento, podendo creditar até 20 horas. 2h por evento, podendo creditar até 10 horas. 4h por evento, podendo creditar até 20 horas. 2h por palestra, podendo creditar até 8 horas. Até 20h (de acordo com a avaliação do NAP. Até 8h. Até 8h por evento. 4h por atividade, podendo creditar até 12h. 116 4 PUBLICAÇÕES (equivalência por publicação) CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADES ATIVIDADE a) Produção de material em meio eletrônico ou impresso Até 20h. relacionada aos objetivos do curso. b) Produção e publicação de resumos e artigos em anais de congressos, simpósios, encontros, jornais e revistas especializadas Até 40h. em áreas afins. c) Publicação de livros, sendo a carga horária dividida da seguinte forma: Autoria: 100h; capítulo de livro: 40h; organização de livro: 20h. d) Produção de material didático, tutelada por um professor. Até 20h. II. VIVÊNCIA PROFISSIONAL COMPLEMENTAR ATIVIDADES a) Estágios intramuros, não obrigatório, realizados em atividades relacionadas aos objetivos do curso. OBS. Curso de Estética: quando o limite da carga horária da Clínica de Estética Integrada ultrapassar as 320h o aluno poderá creditar a carga horária excedente para as Atividades Complementares, desde que comprovadas pela Coordenação do Curso. b) Estágios extramuros, não curriculares, e/ou atividades profissionais relacionadas ao curso. OBS. Será possível o aproveitamento da carga horária aos alunos que trabalham com CTPS assinada e aos que são autônomos e possuem a inscrição do Microempreendedor Individual. c) Atividades comunitárias (semana da cidadania, do empreendedor, campanhas de saúde, de trânsito, outras). d)Assessoria (pedagógica, ambiental, contábil, administrativa, informática e outras) sob a orientação de um professor da Instituição. CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE Bacharelados: 40h. Tecnológicos e Licenciaturas: 20h. Bacharelados: 40h. Tecnológicos e Licenciaturas: 20h. Até 10h. Na IES – até 40h; Fora da IES – até 20h. 117