Agronegócio em Análise
Outubro de 2012
Aumento de área plantada, alta da produtividade e baixa relação estoque
consumo apontam para novo recorde da renda agrícola brasileira
Após o avanço registrado na última safra área plantada e o aumento da produtividade.
de grãos, a renda agrícola brasileira 1 terá Ademais, a correção baixista dos preços de
novo recorde na safra 2012/13, a quarta alta alguns grãos, motivada pela entrada da safra
consecutiva, com destaque para a cultura de recorde no Hemisfério Sul, será limitada pelos
soja. Segundo nossos cálculos preliminares, baixos níveis de estoques globais e pelas
a massa de renda de grãos deverá somar R$ melhores perspectivas para a demanda global,
em R$ milhões
Fonte: CONAB,
DERALgarante
Elaboração: Bradesco
112,3
bilhões, alta de 9,1% em relação à safra
o que
preços sustentados em patamares
RENDA AGRÍCOLA - GRÃOS – ARROZ, ALGODÃO, FEIJÃO, MILHO, TRIGO E SOJA – 2002 - 2012* * Projeção de produção: USDA
* Projeção de preços: Bradesco
2011/12. A estimativa considera a elevação de historicamente elevados no próximo ano.
118.000
108.000
102.989
97.164
98.000
88.000
82.635
78.000
71.629
68.000
59.377
58.000
60.575
44.522
39.190
Variação % da renda
agrícola - grãos
2003 - 2013
2012/13*
2011/12*
2010/11
2009/10
VARIAÇÃO % DA RENDA AGRÍCOLA - GRÃOS 2002 - 2012
2008/09
2007/08
2006/07
em R$ milhões
2005/06
2004/05
2003/04
* Projeção de produção: Conab
* Projeção de preços: Bradesco
2002/03
28.000
72.795
59.076
46.419
48.000
38.000
Renda agrícola - grãos
em R$ milhões
2002 - 2013*
112.355
2001/02
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Priscila Pacheco Trigo
Fonte: CONAB Elaboração: Bradesco
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
60,0%
51,5%
50,0%
39,9%
40,0%
33,5%
32,7%
30,0%
20,0%
10,0%
2,0%
1,6%
6,0%
9,1%
0,0%
* Projeção de produção: Conab
* Projeção de preços: Bradesco
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
-4,1%
-10,0%
-13,3%
-20,0%
-30,0%
-23,4%
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
2009/10
2010/11 2011/12* 2012/13*
1
A renda agrícola aqui calculada leva em conta somente a safra de grãos (arroz, feijão, milho, trigo, soja e algodão), estimada pela Conab, e
os preços relativos a cada cultura estimados pelo Depec-Bradesco. Dessa forma, não estão inclusos na análise culturas importantes, como a
cana-de-açúcar e o café.
1
A área plantada com grãos na temporada 2012/13,
com início em setembro deste ano, deverá ter alta
de 1,4%2 em relação à safra passada, segundo o 1º
Área Plantada no Brasil com Grãos (Arroz, Feijão, Milho, Trigo, Soja, Algodão)
Levantamento
de Intenção de Plantio realizado pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A
área de soja terá acréscimo de 7,3%, explicada pela
boa rentabilidade na safra passada. Em sentido oposto,
o Fonte
levantamento
sugere que as demais culturas terão
e Projeção: Conab Elaboração: Bradesco
retração
dehectares
área plantada, dando lugar à plantação
em mil
de soja3.
54.000
50.000
51.569
50.850
49.873
49.068
47.868
47.423
47.674
47.416
47.411
Área Plantada no
Brasil com grãos - em
mil hectares
1991 - 2013*
46.213
46.000
43.947
42.000
40.219
Variação % da área
plantada de grãos
por cultura - safra
2012/13
12/13*
7,3%
1,4%
Grãos
Feijão
-1,9%
Arroz
-2,1%
-2,7%
Trigo
Agronegócio em Análise
Fonte e projeção*: Conab
Elaboração: BRADESCO
Soja
Milho
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
Variação de área plantada por cultura safra 12/13
00/01
99/00
98/99
Fonte: Conab
Elaboração: Bradesco
97/98
94/95
35.001
93/94
92/93
91/92
90/91
35.620
34.000
37.82437.852
36.896
36.971
36.575
96/97
38.490
37.891
95/96
38.000
39.093
38.539
Algodão
-13,1%
-23,8%
-27,0%
-18,0%
Levando em conta a produtividade média das três
últimas safras4, a produção de grãos está estimada em
180 milhões de toneladas, crescimento de 8,6% em
relação à safra anterior. A cultura da soja é o destaque
desta safra, estimada em 82 milhões de toneladas,
porque além do incremento de área, a produtividade
se recupera depois da quebra da safra 2011/12 –
-9,0%
0,0%
9,0%
lembrando que o clima seco no sul do País no início
de 2012 levou à diminuição de 12% da produção de
soja nesse período. Confirmado esse cenário, o Brasil
ultrapassará os Estados Unidos, tornando-se o maior
produtor global da commodity5. Também refletindo
melhora da produtividade, o levantamento aponta para
aumento de 14,2% na produção de feijão.
2
O levantamento da Conab sugere um intervalo para as estimativas de área plantada, produtividade e produção. Aqui, utilizamos como referência a média
entre as estimativas mínimas e máximas.
3
Além de ganhar área em relação aos outros grãos, a soja deverá ocupar também áreas de pastagens.
4
A produtividade calculada pela Conab segue o seguinte cálculo: produtividade média das últimas três safras, excluindo anos atípicos, acrescido do nível
tecnológico (utilização de fertilizantes e aquisição de máquinas agrícolas, por exemplo).
5
O último levantamento de safra divulgado pelo USDA sugere que os Estados Unidos, também prejudicados por clima seco neste ano, terão safra de 77
milhões de toneladas de soja.
DEPEC
2
Fonte e projeção: Conab Elaboração: Bradesco
Produção Nacional de Grãos (Arroz, Feijão, Milho, Trigo, Soja, Algodão)
em mil toneladas
190.000
179.972
170.000
162.803
150.000
135.135
131.751
122.531
123.168
113.898
110.000
100.267
90.000
76.035
68.400 68.253
81.065
96.761
83.030
78.427
57.901
50.000
Variação % da produção
nacional de grãos
1997 - 2013*
11/12
12/13*
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
99/00
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
90/91
30.000
Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco
Variação % da Produção Nacional de Grãos (Arroz, Feijão, Milho, Trigo, Soja, Algodão)
98/99
70.000
149.255
144.137
130.000
Produção nacional de
grãos - em mil toneladas
1991 - 2013*
165.714
Fonte e projeção*: Conab
Elaboração: BRADESCO
33,0%
27,3%
27,0%
20,8%
21,0%
15,0%
7,7%
6,6%
3,0%
10,4%
9,4%
9,1%
8,6%
1,8%
-2,4%
-3,3%
-3,5%
-4,4%
12/13*
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
98/99
97/98
-6,2%
96/97
-9,0%
7,5%
0,7%
-3,0%
Fonte e projeção*: Conab
Elaboração: BRADESCO
7,6%
99/00
9,0%
Agronegócio em Análise
Para o milho, a despeito do recuo na intenção de que ocorre normalmente a partir de março de 2013;
plantio, a Conab estima estabilidade da produção, para a contabilização da 2ª safra, a Conab manteve a
em torno de 72 milhões de toneladas, levando em área da última safra. No mesmo sentido, a produção de
conta a alta da produtividade. Devemos apontar que arroz ficará estável, compensada também pela alta da
% DA PRODUÇAO DE GRÃOS SAFRA 2012/2013
Conab Elaboração:
o Fonte:
levantamento
de área éVAR.
realizado
apenas para a 1ª produtividade. Em direção oposta, a estimativa para a
Bradesco
safra de milho, sendo que o levantamento para a 2ª produção de algodão é de recuo de 17,3%, resultado
safra será divulgado apenas após o início da colheita, da forte retração da intenção de plantio.
Soja
22,7%
Feijão
14,2%
Grãos
8,6%
Arroz
0,3%
Milho
Trigo
Variação % da
produção de grãos
por cultura Safra
2012/2013
0,0%
-13,5%
Algodão -17,3%
-20,0%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
DEPEC
3
VAR. DA PRODUÇAO DE GRÃOS SAFRA 2012/2013
Fonte: Conab Elaboração:
Bradesco
Variação absoluta da
produção de grãos Safra
2012/2013
15.057
Soja
14.258
Grãos
412
Feijão
32
Arroz
-12
Milho
Trigo
-783
Algodão
-852
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
-2.000
1.000
4.000
7.000
10.000
13.000
16.000
Aqui vale uma ressalva, já que as condições frequentes no Centro-Sul, vem se mostrando fraco.
climáticas durante o plantio e a colheita poderão se No entanto, o aumento da tecnologia empregada,
traduzir em alterações significativas nas estimativas com maior utilização de fertilizantes e a aquisição
de produtividade. Por ora, o fenômeno climático El de maquinário, sugere melhora da produtividade
em kg por que
ha
Niño,
normalmente está relacionado
aumento DE GRÃOS
na próxima
safra, em linha com as estimativas da
EVOLUÇÃO DAao
PRODUTIVIDADE
- 1991 - 2010
Fonte e projeção: Conab Elaboração: Bradesco
da produtividade agrícola em razão de chuvas Conab.
3.900
3.490
3.400
3.2643.259
3.148
3.040
2.900
2.851
2.803
2.649
2.400
2.835
2.560
2.512
2.406
Evolução da
produtividade de grãos
- em kg por ha
1991 - 2013*
2.321
2.2342.195
2.1442.187
2.103
1.990
1.9161.945
1.900
1.777
Agronegócio em Análise
Essas informações, em conjunto com a relevância do
Brasil no cenário mundial agrícola, sugerem alguma
descompressão dos preços no início do ano que
vem, tanto nos mercados internacionais quanto no
doméstico. Mesmo assim, não vislumbramos grande
correção para baixo dos preços, que não deverá ser
superior a 10%, no primeiro semestre do próximo ano.
Isso porque a relação estoque consumo de grãos
seguirá em patamar historicamente baixo. Para 2013,
os preços recebidos pelo produtor apontarão para
direções opostas, sendo que esperamos i) recuo de
6% do preço médio anual da soja, dado a expectativa
de safra recorde no Hemisfério Sul; ii) elevação de 10%
12/13*
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
99/00
98/99
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
1.400
90/91
1.528
Fonte e projeção:* Conab
Elaboração: BRADESCO
no preço médio do algodão, devido à pequena safra
brasileira; e iii) alta moderada de preços, em torno de
2%, para os demais grãos.
Diante desse cenário de recorde de produção de grãos
e leve correção para baixo dos preços, esperamos que a
renda no campo atinja R$ 112,3 bilhões. Isso corresponde
à injeção de R$ 9,4 bilhões na renda agrícola no próximo
ano. Ademais, o quadro favorável no campo não está
atrelado somente à renda agrícola, já que o setor também
opera com bom nível de margem operacional6, girando
em torno de 20%. A expectativa de margem elevada
considera ainda a elevação dos custos com fertilizantes
6
Margem operacional: preço recebido pelo produtor, excluindo os custos de produção (fertilizantes, defensivos, mão-de-obra e operação com máquinas,
por exemplo).
DEPEC
4
e mão-de-obra. Cabe mencionar que 75% dessa renda, concentra a colheita e a comercialização de grãos),
em termos nominais, ficarão disponíveis para o produtor mesmo que os grandes produtores já negociem parte
Margem Operacional Agrícola - Médias das Margens de Arroz, FEijão, MIlho, Trigo, Soja e Aglodão - 2003 - 2012
entre os meses de março e abril (período no qual se da safra neste início do plantio.
Fonte: Conab Elaboração e projeção: Bradesco
75,0%
71,9%
Margem operacional
agrícola - médias das
margens de arroz, feijão,
milho, trigo, soja e algodão
2003 - 2013
55,3%
55,0%
34,8%
35,0%
29,7%
22,3%
21,2%
16,5%
15,0%
Fonte: CONAB, DERAL Elaboração: Bradesco
-0,6%
Projeção de produção: Conab
RENDA AGRÍCOLA - GRÃOS-4,5%
– ARROZ, ALGODÃO, FEIJÃO, MILHO, TRIGO E SOJA – 2002 -*2011
* Projeção de preços: Bradesco
em R$ milhões
-5,0%
-10,2%
-16,9%
-25,0%
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
Renda agrícola - grãos em R$
milhões
média 2002 - 2011
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12*
Fonte e projeção*: Conab
Elaboração: BRADESCO
12/13*
40.000
34.281
35.000
29.790
30.000
25.000
20.000
15.000
12.520
10.000
5.000
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
0
8.562
5.021
2.241
jan
fev
mar
abr
mai
jun
3.396
jul
2.100
1.794
ago
set
1.041
1.082
1.160
out
nov
dez
Agronegócio em Análise
Destacamos a soja com o maior incremento de renda, de renda na última safra, configurando uma base de
de 15,3%. O bom desempenho da commodity se dá comparação mais baixa. Vale também destacar o alto
em razão do aumento de produção, uma vez que os patamar para a renda de milho, girando em torno de
preços internacionais deverão passar por alguma R$ 26,9 bilhões. O algodão e o trigo, por sua vez,
redução em 2013. Ademais, devemos lembrar que na terão diminuição da massa de renda, de 9,1% e 9,2%
safra anterior essa cultura
foi impactada com o clima respectivamente, movimento explicado basicamente
VARIAÇÃO DA RENDA AGRÍCOLA DE GRÃOS POR PRODUTOS SAFRA 2012/2013
FONTE: CONAB, DERAL e IEA
ELABORAÇÃO:
BRADESCO
seco
deste
ano, o que colocou um piso para a massa pela retração da intenção de plantio.
15,3%
SOJA
FEIJÃO
14,8%
TOTAL GRÃOS
9,1%
ARROZ
3,3%
MILHO
1,8%
ALGODÃO EM CAROÇO
-9,1%
TRIGO
-9,2%
-12,0%
Variação % da renda
agrícola de grãos por
cultura Safra 2012/2013
-6,0%
0,0%
6,0%
12,0%
18,0%
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
DEPEC
5
VARIAÇÃO DA RENDA AGRÍCOLA DE GRÃOS POR PRODUTOS SAFRA 2012/2013
FONTE: CONAB
ELABORAÇÃO E
PROJEÇÃO: BRADESCO
Variação absoluta da renda
agrícola de grãos por cultura
safra 2012/2013
TOTAL GRÃOS
9.366
SOJA
8.560
FEIJÃO
892
MILHO
465
ARROZ
207
TRIGO
-230
ALGODÃO EM CAROÇO
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
-527
-2.000
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
Assim como ocorre entre as culturas, o incremento regiões cujas perdas foram maiores na safra passada,
da renda agrícola não se dá de forma homogênea caso do Sul e Nordeste, que passaram por estiagem
entre as regiões brasileiras, resultado da dinâmica nos primeiros meses de 2012. Esse diagnóstico não
diferenciada de produtividade e consequentemente deve ser considerado negativo para as demais regiões,
ProdutividadePara
média das
últimas três
por região
do nível de produção.
entender,
ossafras
ganhos
de- kg/hectare
já que elas mantiveram a produtividade em patamar
produtividade da safra 2012/13 estão concentrados nas elevado.
4.200
4.049
3.986
3.688
2010/11
3.857
3.822
3.600
3.764
2012/13
3.490
3.359
3.203
2011/12
3.658
3.264 3.259
3.000
Produtividade média das
últimas três safras por
região - kg/hectare
2011 - 2013
2.709 2.761 2.761
2.400
2.001
1.828
1.800
1.700
1.200
600
Sudeste
Sul
C-Oeste
Brasil
Norte
Agronegócio em Análise
Dessa forma, o 1º levantamento da Conab sugere
avanço da produção de grãos no Sul e no Nordeste,
VAR. % DA PRODUÇAO Já
DE GRÃOS
2011/2012
de
20,3% e 18,5%, respectivamente.
paraSAFRA
o CentroFonte: Conab Elaboração:
Bradesco
Oeste,
Sudeste e Norte, o levantamento indica certa
Nordeste
estabilidade na produção de grãos. Por isso, apesar
do avanço no Sul, a região Centro-Oeste se manterá
no primeiro lugar do ranking brasileiro de produção,
caso as estimativas se configurem7.
Sul
18,5%
Brasil
8,6%
C-Oeste
0,9%
Norte
Sudeste
-0,3%
-2,2%
-4,0%
7
Variação % da produção
de grãos por região Safra
2012/2013
20,3%
Nordeste
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
0,0%
4,0%
8,0%
12,0%
16,0%
20,0%
24,0%
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
Na safra 2011/12, o Centro-Oeste passou o Sul e se tornou a região com maior produção de grãos do País.
DEPEC
6
Dada a relevância do Sul para a economia agrícola
brasileira, os ganhos de renda agrícola deverão ocorrer
notadamente nessa região, que receberá R$ 8 bilhões
adicionais à renda obtida na safra 2012/13. O Nordeste,
contará ainda com a injeção de R$ 1,7 bilhão na renda
agrícola. Assim, é natural esperar algum impulso adicional
na atividade econômica dessas regiões, derivado dos
ganhos de renda no campo. As demais regiões deverão
manter a massa de renda conquistada na última safra.
necessário ao longo dos próximos meses, para
calibrar as expectativas de produtividade e das
cotações internacionais. Como dito anteriormente, a
ocorrência do El Niño está normalmente relacionada
ao aumento de produtividade, mas nada impede
que a intensidade das chuvas se configure na outra
direção. Somado a isso, é importante lembrar que
os números divulgados pela Conab ainda são muito
preliminares, pois indicam a intenção de plantio
do produtor rural e levam em consideração a
Essas estimativas estão ancoradas ao clima e, produtividade média dos últimos três anos, excluindo
Em R$ milhões
FONTE: CONAB ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: VARIAÇÃO
BRADESCO DA RENDA AGRÍCOLA DE GRÃOS POR REGIÃO SAFRA 2012/2013
por isso,
o acompanhamento
dessa variável se faz variações fora do padrão.
SUL
24,0%
NORDESTE
18,2%
BRASIL
9,1%
CENTRO-OESTE
NORTE
SUDESTE
-5,0%
Variação % da renda
agrícola de grãos por
região Safra 2012/2013
-0,1%
-1,5%
-1,8%
Em R$ milhões
FONTE: CONAB ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: VARIAÇÃO
BRADESCO
0,0%
5,0%
Variação absoluta da renda
agrícola de grãos por região
Safra 2012/2013 em R$
milhões
10,0%
15,0%
25,0%
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
BRASIL
9.366
SUL
7.958
NORDESTE
1.704
CENTRO-OESTE
-48
NORTE
-48
SUDESTE
-2.000
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Agronegócio em Análise
Fonte: Conab
Elaboração: BRADESCO
20,0%
DA RENDA AGRÍCOLA DE GRÃOS POR REGIÃO SAFRA 2011/2012
DEPEC
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Agronegócio em Análise
Equipe Técnica
Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos
Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo
Economia Internacional:
Economia Doméstica:
Pesquisa Proprietária:
Análise Setorial:
Estagiários:
Fabiana D’Atri / Leandro de Oliveira Almeida/ Felipe Wajskop França/ Andrea Marcos Angelo
Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Bast / Priscila Pereira Deliberalli
Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Rita de Cassia Milani
Fernando Freitas / Ana Maria Bonomi Barufi / Leandro Câmara Negrão
Ana Beatriz Ract Pousada / Thiago Chaves-Scarelli / Andre Kengi Alves Hirata / Henrique Araújo da Silva / Elias Celestino Cavalcante / Alex Panoni Furtado/ Laura Marsiaj Ribeiro
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