JORNAL da
ANO 1 – EDIÇÃO Nº 2 – MARÇO DE 2014
VEM PRA RUA MINAS GERAIS!
O povo está de volta às ruas, assim
como foi sempre na história do Brasil.
Aliás, é graças a essa capacidade maravilhosa de mobilização que as conquistas sociais foram alcançadas. Agora, nas redes sociais e com outras formas
de luta e de mobilizar-se, os cidadãos
estão dando um recado aos governos,
pois tudo parecia que estava bom e as
pessoas satisfeitas com as políticas públicas, inclusive, com a própria política.
Mas o recado é justamente esse: o Brasil
precisa mudar muito para agradar de
fato a quem precisa: ao povo brasileiro. Portanto, a volta desse povo para as
ruas é um sinal positivo do alto grau de
politização, de descontentamento com
os rumos políticos e com a urgência
de ações para melhorar o transporte, a
saúde, a educação e a vida nas cidades. Apesar de o Brasil nunca ter ficado
adormecido, as manifestações de hoje
mostram que a juventude, os movimentos
sociais, as donas-de-casa, os artistas e a
intelectualidade querem mudanças estruturais que jamais estiveram pautadas na
História do nosso país.
E nesse sentido, os ventos que varrem
o mundo mulçumano com a Primavera
Árabe se assemelham muito com o que
está ocorrendo no Brasil, apesar de ainda ser cedo para conclusões, pois aqui
também o povo está engajado para exigir profundas transformações para que
tenhamos dignidade, respeito e direito
de ir e vir em cidades humanas e legais
para se viver. Além, é claro, de mudanças no campo político extremamente importantes para por fim à corrupção, ao
desperdício de verbas públicas e pela
aprovação de mecanismos que coibam
o modelo eleitoral que só beneficia os
ricos e poderosos. Claro, para que isso
ocorra é necessário uma reforma política
que remova os resquícios conservadores
do Estado brasileiro, promova o acesso
do povo às decisões políticas e que venha abrir o caminho para a construção
de uma sociedade verdadeiramente democrática, a sociedade socialista.
Por isso, desde o início das manifestações convocadas incialmente pelos estudantes, a UNEGRO foi pras ruas com
sua militância e a partir de então vai
contribuir para que um conjunto de pautas democráticas, inclusivas e populares
sejam colocadas em execução.
Estaremos nas ruas para exigir:
•
a efetiva inclusão da população negra nas políticas
públicas
•
contra o racismo e a xenofobia
•
pela democratização dos meios de comunicação
•
pela melhoria dos transportes públicos
•
pelo fim do fator previdenciário
•
contra o extermínio da juventude negra
•
contra a redução da maioridade penal
•
por mais investimentos em saúde e cultura públicas
•
em defesa da reforma política com financiamento
público de campanhas
•
pela reforma agrária
•
contra o Estatuto do Nascituro
•
contra a criminalização dos movimentos sociais da
cidade e do campo
JORNAL da
NORTE DE MINAS
HOMENAGEIA
MILITÂNCIA DA
MULHERES NEGRAS DE MINAS
GERAIS SE MOBILIZAM
UNEGRO
Durante a III Conferência Regional de Igualdade Racial do norte de
Minas, em 2013, que reuniu as cidades de Montes Claros, Janaúba,
Pedras de Maria da Cruz, Verdelândia e Francisco Sá, a UNEGRO
foi homenageada com o troféu
“Amigos da Coordenadoria 2011”
entregue pela Coordenadoria de
Promoção da Igualdade Racial da
Prefeitura de Montes Claros, tendo
a frente a Vera Nice dos Santos.
A homenagem se estende a toda
militância da UNEGRO pela garra,
disposição, determinação e espírito
coletivo para superar todas as dificuldades em fazer do Brasil um país
inclusivo de fato.
DECLARAÇÃO DAS
ENTIDADES NEGRAS
REUNIDAS NO FSM
TUNÍSIA
Ao final do FSM na Tunísia, realizado entre os dias 24 a 2 de abril
de 2013, as entidades negras do
Canadá, Brasil, Congo, Tunísia,
França e Senegal aprovaram um
documento com as principais reivindicações dos Movimentos Negros
desses países. Para ler o documento
acesse:
www.unegro.org.br/documentos
O Seminário Estadual Mulheres
Negras de Minas Gerais foi
realizado em Cataquases, com
a prticipaçam de 68 mulheres
de todo o estado, entre militantes
do movimento negro e feminista,
dirigentes de entidades sindicais
e lideranças de matriz africana.
Rita Suely, anfitriã do seminário,
diretora do grupo Ganga Zumba
e Fórum Mineiro de Entidades
Negras(FOMENE) afirmou que
o propósito do Seminário “foi
proporcionar o debate das
desigualdades que atingem as
mulheres negras, considerando
a agenda proposta pela III
CONAPIR: Esta tarefa nós
cumprimos, a chamada central
em torno da democracia
possibilita fazer um balanço
dos avanços, mas também dos
desafios que as mulheres negras
ainda enfrentam”.
Coordenação do Fórum Estadual
de Mulheres Negras de MG
Monica Aguiar: Centro de Referência
de Cultura da Mulher Negra de
Minas Gerais (BH)
Rita
Suely:
FOMENE
MG
(Cataguases)
Zélia: UNEGRO MG (Juiz de Fora)
Dicota
Djanganga:
CEN
Coordenação Estadual de Entidades
Negras (BH)
Ana Amélia: Recreio
Marilsa Carlos: Associação dos
Capoeiristas Leão (Sabará)
Marcineia
Ganga
Zumba
(Cataguases)
Tânia Costa: Centro de Referência
de Cultura da Mulher Negra de
Minas Gerais (BH)
Raisa: (Juventude Negra) Cataguases
Libene Fernandes: Centro de
Referencia de Cultura da Mulher
Negra de Minas Gerais (Ouro Preto)
Enoia: Religiosa Matriz Africana (Juiz
de Fora)
Vera Flauzino: SINDSEP/MG (Juiz
de Fora)
Marizette
Amaral:
Movimento
Popular Minas Gerais (BH)
ANO 1 – EDIÇÃO Nº 2 – MARÇO DE 2014
VALEU, TATA.
REFORMA POLÍTICA
JÁ
http://www.reformapolitica.org.br/
UNEGRO FORTALECE
CULTURA NEGRA
A UNEGRO TÁ FECHADA COM O TINGA!
Valorizar e levar a cultura negra para as diversas comunidades
mineiras. Essas são as principais
ações da militância unegrina que
acaba de assumir importantes postos nas Fundações Municipais de
Cultura das cidades de Uberaba,
no Triângulo Mineiro, e de Itabira, na região do vale do aço. Em
Uberaba assumiu Ubiracy Borges, o
mestre Café, e em Itabira, José Norberto.
UNEGRO FUNDA NÚCLEO NA UFMG
O objetivo é criar um canal de
diálogo com as diversas linhas de
pesquisa, interpretação e visões
sobre produções que tenham como
foco o processo societário do negro
brasileiro. Pretendemos realizar
encontros mensais, nas diversas
unidades da UFMG, além de editar
materiais de agitação e propaganda
dessas produções, dentro e fora da
UFMG. Também queremos, de forma
interdisciplinar, parcerias com órgãos
similares já existentes e interlocução
com grupos de pesquisas e NEAB’s
de outras universidades. O Núcleo
da UNEGRO/UFMG vincula-se à
reflexão de Clóvis Moura.
Já como primeira tarefa o
núcleo vai ajudar na realização da
Conferência sobre Refugiados e
Migrantes, no final de março.
JORNAL da
ANO 1 – EDIÇÃO Nº 2 – MARÇO DE 2014
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