Nota de Imprensa
Lucro do Santander Brasil atinge R$ 6,3 bilhões em 2012
 RECEITAS mostram crescimento de 14,5% em um ano
 CARTEIRA DE CRÉDITO avança 7,6% em doze meses, com destaque
para Pequenas e Médias Empresas
 CAPTAÇÕES evoluem 10,8% ao longo do ano, impulsionadas pelas
Letras Financeiras
 PROVISÕES para créditos de liquidação duvidosa caem pelo segundo
trimestre consecutivo
 CAPITAL: Índice de Basileia segue elevado, em 20,8%
São Paulo, 31 de janeiro de 2013 – O Santander Brasil encerrou o ano de 2012 com
lucro líquido de R$ 6,3 bilhões. O resultado foi apurado no critério local (BRGAAP) e
representa um recuo de 5,0% em relação a 2011. Considerado só o último trimestre, o
lucro líquido atingiu R$ 1,6 bilhão, valor 6,5% superior ao observado nos três meses
imediatamente anteriores.
Em 2012, o Banco deu sequência à ampliação da sua atividade comercial e obteve um
aumento de 14,5% nas receitas totais, composta pela soma da Margem Financeira
Bruta, que teve salto de 15,3%, e das receitas com Prestação de Serviços e Tarifas
Bancárias, que evoluíram 12,0%.
“Alcançamos um resultado equilibrado, dentro de uma conjuntura bastante exigente.
Aumentamos nossa força comercial, conservamos um nível de capital elevado e
terminamos o ano a caminho da normalização das provisões de crédito. Terminamos
2012 melhor do que começamos, ainda mais preparados para o crescimento futuro”, diz
Marcial Portela, presidente do Banco.
A Margem Financeira continuou sendo impulsionada pela carteira de crédito - cujo
volume em dezembro atingiu R$ 212,0 bilhões, elevação de 7,6% em doze meses.
O crescimento da carteira foi liderado pelos segmentos de Pequenas e Médias
Empresas (14,5%) e Pessoa Física (8,6%). O crédito a Grandes Empresas, por sua vez,
aumentou 5,3% ao passo que Financiamento ao Consumo cresceu 3,4%.
Crédito Total
R$ Bilhões
7,6%
2,2%
17%
Financ.
Consumo
17%
PMEs
32%
Grandes
Empresas
34%
PF
No segmento Pessoa Física, os produtos que tiveram maior destaque no ano foram
Crédito Imobiliário, cuja carteira chegou a R$ 11,8 bilhões, uma evolução de 26,6%; e
Cartão
de
Crédito,
que
registrou
carteira
de
R$ 16,2 bilhões e incremento de 14,4%.
O Santander Brasil também avançou nas captações, de modo a conservar o nível
confortável da relação entre crédito e depósitos, que ficou em 97%. A captação de
clientes, excluindo fundos de investimento, atingiu R$ 199,2 bilhões, contra R$ 179,8
bilhões do ano anterior, alta de 10,8%. Nessa atividade, as Letras Financeiras foram o
produto que teve a maior alta, com 28,9% em doze meses. Já a linha de Poupança +
Depósitos à Vista mostrou evolução de 9,5% e a de Depósitos a Prazo + Debêntures
+LCI/LCA, de 8,1%.
Com relação à qualidade da carteira de crédito, o Índice Total de Inadimplência de 15 a
90 dias apresentou uma queda de 0,1% no trimestre, com especial ênfase no segmento
de pessoa física. Já o índice acima de 90 dias teve alta de 0,4 p.p. entre outubro e
dezembro e ficou em 5,5%. Em pessoa física, o índice foi de 7,8% e em pessoa jurídica,
de 3,3%. Esse aumento se deve à maior participação de Pequenas e Médias Empresas
na carteira de Pessoa Jurídica, segmento que foi mais impactado pelo desempenho da
economia.
As despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa, líquidas de receitas de
recuperação, aumentaram 39,8% ao longo do ano, mas apresentaram recuo pelo
segundo trimestre consecutivo. No período entre outubro e dezembro, atingiram R$ 3,1
bilhões, quase R$ 200 milhões abaixo dos três meses anteriores.
Eficiência¹ (%)
A respeito dos indicadores de performance e gestão, o Índice de Cobertura continuou a
níveis confortáveis e alcançou 126%. O Índice de Basileia apresentou pequeno recuo,
mas também seguiu em nível elevado e fechou o ano em 20,8%. O Índice de Eficiência
de 2012, por sua vez, apresentou melhora de 2,5 pontos na comparação com o ano
anterior e atingiu 44,3%.
“Ao avaliar 2012, é importante ressaltar também os indicadores não-financeiros. Fizemos
entregas, como mais de 1.200 implantações de tecnologia, que contribuíram para que o
Banco oferecesse serviços mais simples e ágeis. O resultado foi a conquista de mais de
2 milhões de novos clientes e uma melhora visível nos níveis de satisfação, comprovada
pelo monitoramento interno e pelos rankings de reclamações do Banco Central”, encerra
o presidente.
Santander no Mundo – Em 2012, a operação brasileira respondeu por 26% do
resultado global do Grupo Santander, que obteve lucro líquido atribuído de 2,2 bilhões
de euros, recuo de 59% na comparação anual. Já o lucro antes de provisões atingiu 23,6
bilhões de euros, o que significa alta de 2% sobre 2011. O Banco fechou o ano com
100% das provisões imobiliárias, determinada pelas autoridades européias, realizadas.
“No ano passado, o lucro marcou um ponto de inflexão. “Em 2013, veremos um forte
aumento dos resultados, uma vez terminados os saneamentos especiais”, diz Emilio
Botín.
ANÁLISE GERENCIAL¹ - BR GAAP
2012
2011
Var.
4T12
3T12
2012x2011
Var.
4T12x3T12
RESULTADOS (R$ milhões)
Margem Financeira Bruta
32.380
28.078
15,3%
7.813
8.111
Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias
10.025
8.950
12,0%
2.639
2.542
3,8%
Resultado da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(13.223)
(9.458)
39,8%
(3.096)
(3.228)
-4,1%
Despesas Gerais²
(15.821)
(14.430)
9,6%
(4.127)
(4.007)
3,0%
6.329
6.661
-5,0%
1.598
1.501
6,5%
447.353
423.726
5,6%
447.353
442.788
1,0%
76.832
74.616
3,0%
76.832
63.563
20,9%
Carteira de crédito
211.959
197.062
7,6%
211.959
207.334
2,2%
Pessoa física
71.287
65.620
8,6%
71.287
69.388
2,7%
Financiamento ao consumo
36.806
35.593
3,4%
36.806
36.340
1,3%
Pequenas e médias empresas
36.487
31.868
14,5%
36.487
34.824
4,8%
Grandes empresas
67.379
63.981
5,3%
67.379
66.782
0,9%
227.392
210.522
8,0%
227.392
220.686
3,0%
199.193
179.831
10,8%
199.193
192.511
3,5%
52.932
49.004
8,0%
52.932
51.944
1,9%
12,4%
14,3%
-2,0 p.p.
12,2%
11,7%
0,5 p.p.
1,5%
1,7%
-0,2 p.p.
1,5%
1,4%
0,1 p.p.
Índice de Eficiência 7
44,3%
46,8%
-2,5 p.p.
46,8%
45,0%
1,7 p.p.
Índice de Recorrência 8
63,4%
62,0%
1,3 p.p.
64,0%
63,4%
0,5 p.p.
Índice de Basiléia 9
20,8%
24,8%
-4,0 p.p.
20,8%
22,1%
-1,2 p.p.
Índice de Inadimplência (acima de 90 dias)
5,5%
4,5%
1,0 p.p.
5,5%
5,1%
0,3 p.p.
Índice de Inadimplência (acima de 60 dias)
6,6%
5,5%
1,1 p.p.
6,6%
6,3%
0,3 p.p.
125,6%
136,8%
-11,2 p.p.
125,6%
136,4%
-10,9 p.p.
134.935
128.397
5,1%
134.935
134.064
0,6%
48.362
41.699
16,0%
48.362
47.288
2,3%
Agências
2.407
2.355
52
2.407
2.384
23
PABs
1.381
1.420
(39)
1.381
1.398
(17)
Caixas eletrônicos
17.793
18.419
(626)
17.793
17.839
(46)
Total de Clientes (mil)
27.315
25.299
2.017
27.315
26.854
461
20.789
19.322
1.467
20.789
20.463
325
53.992
54.564
(572)
53.992
55.120
(1.128)
Lucro Líquido Gerencial³
-3,7%
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ milhões)
Ativo total
Títulos e valores mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
Carteira de crédito ampliada
4
Captação de clientes5
Patrimônio líquido final 6
INDICADORES DE DESEMPENHO (%)
Retorno sobre o patrimônio líquido médio excluindo ágio 6 - anualizado
Retorno sobre o ativo total médio excluindo ágio 6 - anualizado
INDICADORES DE QUALIDADE DA CARTEIRA (%)
Índice de Cobertura (acima de 90 dias)
OUTROS DADOS
10
Fundos (R$ milhões)
Nº de Cartões de Crédito e Débito (mil)
11
Total de Contas Correntes (mil)
Funcionários
1. Exclui 100% da despesa de amortização do ágio e o efeito do hedge fiscal e considera a reclassificação de recuperação de crédito.
2. Despesa administrativa exclui 100% da despesa de amortização do ágio, referente à aquisição do Banco Real. Despesa de pessoal inclui PLR.
3. Lucro Líquido Gerencial corresponde ao lucro líquido societário mais 100% da reversão da despesa de amortização do ágio, ocorrida no período. A despesa de amortização do ágio no 4T12 foi R$ 909 milhões,
3T12 R$ 909 milhões e 4T11 R$ 776 milhões.
4. Inclui outras operações com risco de crédito (debêntures, FDIC, CRI, notas promissórias, notas promissórias de colocação no exterior e ativos relacionados a atividades de adquirência).
5. Inclui Poupança, Depósitos à vista, Depósitos a prazo, Debêntures, LCA e LCI e Letras Financeiras.
6. Exclui 100% do saldo do ágio (líquido de amortização), que no 4T12 foi R$ 12.937, 3T12 R$ 13.847 milhões e 4T11 R$ 16.574 milhões.
7. Eficiência: Despesas Gerais/(Margem Financeira Bruta + Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias + Despesas Tributárias + Outras Receitas/Despesas Operacionais).
8. Recorrência: (Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias) / Despesas gerais.
9. Índice de Basiléia, segundo critério do Banco Central. Excluindo 100% do ágio apurado na aquisição do Banco Real, o índice seria: 17,7% para Dez/12, 18,6% para Set/12 e 20,2% para Dez/11.
10. De acordo com o critério da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
11. Quantidade de contas de depósito à vista, de acordo com o BACEN.
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