200 Anos da Associação
Comercial da Bahia
Ubaldo Marques Porto Filho
200 Anos da
Associação Comercial
da Bahia
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UBALDO MARQUES PORTO FILHO
200 Anos da
Associação Comercial
da Bahia
SALVADOR
2011
3
AUTOR
Ubaldo Marques Porto Filho
Rua Tupinambás 82, Rio Vermelho
41940-090 – Salvador – Bahia
[email protected][email protected]
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Marques Porto Comunicação
PROCESSAMENTO DE DADOS
Ubaldo Marques Porto Neto
REVISÃO
Maria Ester Sousa
[email protected]
PROJETO GRÁFICO
Verbo de Ligação Ilustrações
[email protected]
CAPAS
José Carlos Baião Ferreira
[email protected]
LOGOMARCA DA 8ª CAPA
Criação de Domingos Gonçalves
FOTOS
Arquivo da ACB
[email protected]
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Verbo de Ligação Ilustrações
contato@verbodeligação.com.br
FOTOLITOS
PH Pré Impressão
[email protected]
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Press Color
www.prescolor.com.br
P839 Porto Filho, Ubaldo Marques.
200 Anos da Associação Comercial da Bahia / Ubaldo Marques
Porto Filho. Salvador: Casa de Cultura Carolina Taboada, 2011.
120 p. il.
1. Associação Comercial da Bahia - Histótria. 2. Comércio Bahia. 3. Economia - Bahia. I.Título.
CDU 347.721 (813.8)
Ficha Catalográfica elaborada por Maria Augusta Mascarenhas Cardozo
Bibliotecária do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
4
Às vésperas de ingressar no
terceiro século de existência,
a Associação Comercial da Bahia,
com a tradição de mais antiga associação
empresarial da América Latina,
continua sua trajetória de contribuição à
economia e à sociedade brasileira.
Sempre propositiva e reivindicatória,
tenho a certeza de que esta entidade,
a verdadeira Casa do Empresariado Baiano,
tem contribuído com consistência na
formação de um país melhor,
com grandes oportunidades
baseadas no trabalho,
na tecnologia e no saber.
Eduardo Morais de Castro
Presidente da ACB
----------------------------Transcrição da Revista ACB,
Nº 58, Julho 2008, Pág. 29
A sede da ACB é, hoje,
um dos mais dinâmicos centros
de debates e ideias de nossa terra,
além de dispor de excelente biblioteca
e do mais completo acervo legislativo
à disposição dos interessados.
Joaci Góes
Diretor da ACB
-----------------------------Transcrição da Revista ACB,
Nº 72, Janeiro 2011, Pág. 10
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A Praça do Comércio, de 1811,
local de encontros de negociantes que aí
deveriam acorrer para facilitar as suas
transações e polir costumes;
A Associação Comercial da Bahia, de 1840,
órgão representativo das classes conservadoras,
empenhado em remover os vexames e estorvos
que as mesmas sofressem;
A entidade a serviço das classes
produtoras em geral, de 1960;
E finalmente a Casa do Empresariado Baiano,
atuando em defesa da livre iniciativa, de 1986.
Angelina Nobre Rolim Garcez
Historiadora
----------------------------Transcrição da página 11 do livro de sua autoria,
Associação Comercial da Bahia - 175 Anos,
Trajetória e Perspectivas (1987).
Graças ao seu extraordinário
instinto de atualização,
a Associação Comercial da Bahia
aprendeu a conciliar o zelo pela tradição
com os imperativos da renovação.
João Sá
Ex-presidente da ACB
-----------------------------Transcrição da página 12 do livro
Associação Comercial da Bahia - 175 Anos,
Trajetória e Perspectivas (1987).
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Ailton Souto
PREFÁCIO
Nelson Almeida Taboada
Presidente da
Casa de Cultura Carolina Taboada
Sou neto de José Taboada Vidal,
nascido em Cerdedo, na província galega de
Pontevedra, Espanha. Em 1892, aos 15 anos,
ele desembarcou em Salvador e foi levado
para trabalhar no Rio Vermelho, centro de veraneio das famílias ricas da
capital baiana. Nesse bairro prosperou e construiu a vida profissional,
tornando-se dono de dois importantes estabelecimentos comerciais, o
Armazém Rio Vermelho e a Confeitaria Oceânica, ambos localizados no
Largo de Santana.
Posso afiançar que a história do patriarca da nossa família com as
entidades de classe começou logo após a abertura, em 1906, da firma
José Taboada & Cia., quando ele se filiou à Associação dos Varejistas da
Bahia e à Associação Comercial da Bahia.
Integrou-se também às atividades da colônia espanhola. Por
ter participado ativamente da comissão encarregada de arregimentar
recursos para a segunda ampliação do Hospital Espanhol, recebeu em 25
de dezembro de 1925 o diploma de Sócio Benemérito da Real Sociedade
Espanhola de Beneficência, mantenedora do referido hospital, fundado
em 1885.
No dia 10 de setembro de 1926 meu avô foi covardemente
agredido no interior do prédio da Alfândega por um inspetor federal
corrupto, gerando o Caso José Taboada. As entidades de classe saíram
imediatamente em sua defesa. A Associação Comercial da Bahia, após
uma reunião extraordinária da sua Diretoria, enviou ao Ministro da
Fazenda um telegrama assinado pelo vice-presidente que se encontrava
no exercício da presidência da ACB, nos seguintes termos:
Bahia, 15 de setembro de 1926.
Ministro Aníbal Freire da Fonseca
Rio de Janeiro
A Associação Comercial da Bahia, solidária
com a Associação dos Varejistas da Bahia, transmite
vossência a indignação geral pelo fato do inspetor
Carlos Soares ter agredido o negociante José Taboada
Vidal.
7
Lastimando sinceramente tal incidente, espera
providências no sentido de desagravo ao Comércio
Baiano.
Atenciosas saudações,
Raul da Costa Lino
Presidente
Na página 33 deste livro encontra-se o registro do Caso José
Taboada, que culminou na saída do inspetor federal da Bahia por
improbidade administrativa, conforme julgamento da comissão do
inquérito aberto por determinação do Ministro da Fazenda. Assim, de
acordo com o solicitado pela Associação Comercial da Bahia, houve o
Desagravo ao Comércio Baiano.
Nelson Taboada Souza, meu pai, que foi presidente da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (1971-1977), também fez parte
da ACB. Integrou a Comissão de Contas (Conselho Fiscal) durante 14
anos (1963-1977), nas gestões de quatro presidentes: Renato Novis,
Barachísio Lisboa, João Sá e Alfeu Pedreira.
Eu também participei da ACB. Por quatro anos, de 1971 a 1975, na
gestão de João Sá, fui membro do Conselho da Indústria. Nessa época
eu era presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica do Estado
da Bahia e pude testemunhar o extraordinário trabalho que João Sá
fez na presidência da ACB: construiu o Edifício 15 de Julho e lutou pela
implantação do Polo Petroquímico da Bahia.
Pelos vínculos das três gerações com a Associação Comercial da
Bahia, totalizando 105 anos, a família Taboada não poderia se ausentar
das comemorações dos 200 Anos da ACB. E por meio da Casa de
Cultura Carolina Taboada idealizou a publicação deste livro, num projeto
desenvolvido pelo escritor Ubaldo Marques Porto Filho, um entusiasta
da rica história da entidade bicentenária, da qual é associado e que deu
a sua contribuição de forma inteiramente gratuita.
Administrador de empresas, diplomado pela Universidade Federal
da Bahia, Ubaldo é pesquisador e historiador por vocação nata. Este é o
seu 14º livro e o 10º patrocinado pela Casa de Cultura Carolina Taboada
em apenas três anos de atividades. Foi fundada em 25 de março de
2008, com o nome da minha única filha, Carolina Soussa Taboada,
última bisneta de José Taboada Vidal.
A Casa de Cultura Carolina Taboada tem por objetivo prestar
assistência social aos carentes e incentivar ações nas áreas da história
e da cultura baiana, com particular interesse na valorização do Rio
Vermelho, o bairro da minha família e do autor deste livro, que há 53
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anos reside no Rio Vermelho e descende de uma família de antigos
veranistas. É também o bairro dos ascendentes de Eduardo Morais de
Castro, que sucedeu na presidência da ACB uma ex-moradora do Rio
Vermelho, Lise Weckerle, prima carnal dos filhos de Affonso Taboada
Souza, meu tio. É da autoria de Lise o prefácio do livro Família Taboada
na Bahia, escrito por Ubaldo Marques Porto Filho e publicado pela Casa
de Cultura Carolina Taboada em 2008.
O Rio Vermelho é, portanto, um ponto de convergência para vários
personagens desta obra. Meu avô aí morou durante toda a sua vida
brasileira, desde a chegada à Bahia, em 22 de novembro de 1892, até o
falecimento, em seu sobrado na esquina da Rua João Gomes com o Largo
de Santana, aos 89 anos, no dia 2 de maio de 1967. Meu pai nasceu na
Rua João Gomes e eu vivi toda a infância e início da adolescência nesse
histórico e querido bairro.
A ligação de Eduardo Morais de Castro como o nosso bairro começa
com o seu bisavô, João Gomes da Costa Júnior, abastado comerciante
português, falecido em 12 de maio de 1907, que foi o primeiro grande
benemérito do Rio Vermelho e onde existe um logradouro em setor
nobre com o seu nome. É a Rua João Gomes, oficializada em 25 de
novembro de 1932, por ato do prefeito José Americano da Costa.
O português Manoel Lopes de Azevedo Castro, genro de João
Gomes e avô de Eduardo, também residiu no bairro, na rua batizada
com o nome do sogro. Pessoa muito influente no Rio Vermelho e no
comércio de Salvador, ele foi vice-presidente da Associação Comercial
da Bahia. Os pais de Eduardo, Álvaro Gomes de Castro e Maria Valentina
Morais de Castro (Dona Mariúche) nasceram no Rio Vermelho, que foi,
portanto, o reduto de três gerações familiares (Eduardo é da quarta,
conforme diagrama abaixo), todas com vínculos associativos à ACB.
Além do tributo devido pelo Rio Vermelho, na defesa da honra de
José Taboada Vidal, que a Associação Comercial da Bahia fez há 85 anos,
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o bairro também agradece o apoio da ACB à campanha pela manutenção
dos limites históricos do Rio Vermelho, definidos por um trabalho sério
de delimitação feita em 1986. Porém, passados 24 anos, técnicos da
Prefeitura tentaram e ainda teimam em transferir alguns setores do Rio
Vermelho para bairros vizinhos, afrontando e agredindo a sua história.
Contra a absurda mutilação se posicionaram as mais representativas
entidades do bairro: Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho, Conselho
Paroquial do Rio Vermelho, Associação Comunitária Caramuru, Academia
dos Imortais do Rio Vermelho, Conselho de Cultura e Turismo do Rio
Vermelho, Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago,
Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav Bahia) e a
Casa de Cultura Carolina Taboada. Todas são integrantes da Central das
Entidades do Rio Vermelho.
Lastreado em registros históricos irrefutáveis, dentre eles um mapa
antigo do Mosteiro de São Bento da Bahia, o Instituto Genealógico da
Bahia também saiu em defesa do espaço geográfico secular do Rio
Vermelho. Há de se salientar ainda um certificado assinado por dom
Emanuel d’Able do Amaral, Arquiabade de São Bento da Bahia, prova
contundente e inconteste da verdade histórica.
O apoio da Associação Comercial da Bahia, à integridade territorial
do Rio Vermelho, foi formalizado em ofício, de 2 de fevereiro de 2010,
endereçado ao Prefeito, reproduzido em fac-símile na primeira página
do periódico Folha do Rio Vermelho, edição nº 9 - fevereiro 2010.
Por tudo isso, o Rio Vermelho não poderia ficar alheio aos 200
Anos da Associação Comercial da Bahia. Enfim, a homenagem de todos
nós (do bairro, do escritor e minha) é com este livro editado pela Casa
de Cultura Carolina Taboada. Ele contém um resumo dos fatos mais
marcantes na fecunda trajetória da ACB. Apresenta também fotos da
sua pinacoteca, sem dúvida alguma de grande valor artístico-cultural,
além de outras imagens igualmente relevantes, que documentam
acontecimentos importantes.
Salve 15 de julho de 2011,
Dia do Bicentenário da ACB.
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SUMÁRIO
13. INTRODUÇÃO
13. O FUNDADOR
14. FORTE DE SÃO FERNANDO
15. PALÁCIO DE DUAS FACHADAS
15. ALGUNS EVENTOS MEMORÁVEIS NO SALÃO NOBRE
16. ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE CASTRO ALVES
17. PRIMEIRA BOLSA DO BRASIL
18. FESTIVIDADES DO CENTENÁRIO
18. CENTRO DE IMPORTANTES DECISÕES
19. AMEAÇA DE DEMOLIÇÃO
20. MONUMENTO HISTÓRICO NACIONAL
21. GALERIA DE ARTE
23. PINACOTECA
33. CASO JOSÉ TABOADA
34. EDIFÍCIO 15 DE JULHO
35. VISITA DE LULA
36. PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO DE ENTIDADES
36. POLO PETROQUÍMICO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL
37. CAFÉ DA MANHÃ COM EMPRESÁRIOS
37. PRESENÇA DE DILMA ROUSSEFF
38. SINTONIA COM O MUNDO GLOBALIZADO
38. GESTÃO DO BICENTENÁRIO
41. PRESIDENTE DO BICENTENÁRIO
43. PROGRAMAÇÃO DO BICENTENÁRIO
ADENDO
47. DIRIGENTES DO BICENTENÁRIO
53. ASSOCIADOS E HOMENAGEADOS
62. TODOS OS PRESIDENTES
63. CRONOLOGIA DE ALGUMAS AÇÕES MARCANTES
65. ICONOGRAFIA
106. REFERÊNCIAS
107. ÍNDICE ONOMÁSTICO
115. SINOPSE
117. POSFÁCIO
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INTRODUÇÃO
A atividade comercial na Bahia, que crescera de forma vertiginosa
logo após a abertura1, promulgada em 28 de janeiro de 1808, dos
portos brasileiros às nações amigas de Portugal, estava carecendo de
um lugar próprio para as transações comerciais. E foi visualizando essa
necessidade, que o governador da Província da Bahia, dom Marcos de
Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Valdevez, tomou a iniciativa de
fundar, em 15 de julho de 1811, com o nome de Praça do Comércio da
Bahia, uma entidade nos moldes das existentes nas cidades de Lisboa e
do Porto.
Com essa decisão, o governador também iniciava a organização
do setor mercantil que se encontrava sem regras e princípios fixos. Nessa
época, além de ainda ser a maior cidade da América do Sul, Salvador
possuía o porto mais movimentado do Hemisfério Sul.
Durante 29 anos, a Praça do Comércio da Bahia foi gerida por
uma comissão denominada Junta de Administração, presidida por um
de seus membros, sendo Francisco Dias Coelho o primeiro. No total
foram cinco juntas, sendo as duas primeiras por nomeação do Conde
dos Arcos. Em 2 de junho de 1840 houve a troca da denominação para
Associação Comercial da Bahia e, no dia 23 de novembro desse mesmo
ano, foi eleita e empossada a primeira Diretoria, tendo na presidência
João Gonçalves Cezimbra.
O FUNDADOR
O fundador da Associação Comercial da Bahia nasceu em Lisboa, a
7 de junho de 1771. De uma família de nobres, dom Marcos de Noronha
e Brito herdou do pai o título de Conde dos Arcos de Valdevez. Seguia
carreira militar quando, aos 32 anos, desembarcou no Brasil como
governador da Capitania do Grão-Pará e São José do Rio Negro, com
sede em Belém, onde tomou posse no dia 22 de setembro de 1803. Por
ter também se revelado como governante competente, em 15 de agosto
de 1806 foi nomeado vice-rei do Brasil, o 15º e último.Em março de
1 As naus conduzindo a Família Real, que fugiu de Lisboa por causa da invasão de Portugal por
tropas de Napoleão Bonaparte, chegaram ao Porto de Salvador no dia 22 de janeiro de 1808, mas
o desembarque da comitiva real somente ocorreu na tarde do dia 25. No dia 28, depois de ouvir
reclamações dos comerciantes e uma exposição de motivos do brasileiro José da Silva Lisboa (futuro Visconde de Cairú), professor de economia política formado em Coimbra, Portugal, o príncipe
regente, dom João, assinou a Carta Régia determinando a abertura dos portos ao livre comércio
com as nações amigas de Portugal.
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1808, com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, houve a extinção
do Vice-Reinado e dom Marcos deixou de ser o governante do Brasil.
No dia 30 de setembro de 1810, o VIII Conde dos Arcos de
Valdevez tomou posse no cargo de governador da Capitania da Bahia,
onde fez uma administração brilhante e fecunda, mas também marcada
por duas impiedosas e sangrentas perseguições: em 1813, aos hauçás,
escravos muçulmanos insurretos, com condenações à morte; e em 1817,
ao movimento que irrompeu no Recife, pela independência do Brasil,
que culminou em vários fuzilamentos sumários, dentre eles o do Padre
Roma, que havia sido enviado a Salvador com a missão de sublevar a
Bahia.
Em 5 de fevereiro de 1818, o rei D. João VI transformou o exgovernador da Bahia em ministro da Marinha e Ultramar do Reino de
Portugal, Brasil e Algarves, com sede no Rio de Janeiro. Em 1821, após
o regresso de D. João VI e o restabelecimento da Corte em Portugal,
dom Marcos, vítima de uma manobra política, foi acusado de estar
encaminhando o Brasil para a independência. Contra si a armada
portuguesa levantou-se, prendendo-o e remetendo-o para julgamento
em Lisboa. Absolvido e reabilitado, participou do Conselho de Estado,
onde apoiou o reconhecimento da Independência do Brasil. Faleceu em
Lisboa, no dia 6 de maio de 1828, aos 57 anos.
FORTE DE SÃO FERNANDO
O local escolhido pelo VIII Conde dos Arcos para a construção da
sede da Praça do Comércio da Bahia foi onde se encontrava o Forte de São
Fernando, à beira do mar. Construído a partir de 1785 e provavelmente
concluído em 1797, o Reducto de São Fernando, como era também
chamado, tinha o formato de um polígono retangular, igual a dezenas
de fortins espalhados pelos três continentes do império português.
Artilhado com 11 peças e por se achar muito perto dos prédios
da Cidade Baixa, despertou logo a apreensão de que as fortes vibrações
dos disparos de seus potentes canhões pudessem causar danos ou até
mesmo derrubar alguns imóveis.
Em razão desse temor, que causou preocupações aos comerciantes,
o forte teve vida curta e sequer deu um único tiro de treinamento ou
experiência. Reconhecendo a inconveniência da sua localização, o Conde
dos Arcos resolveu colocar em seu lugar o Palácio da Praça do Comércio.
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No dia 5 de agosto de 1811 teve início a demolição do forte e
a imediata construção do edifício, com recursos provenientes de
subscrições entre os comerciantes da primeira capital do Brasil.
PALÁCIO DE DUAS FACHADAS
Coube ao arquiteto e sargento-mor Cosme Damião da Cunha
Fidié o projeto para o palácio-sede com duas fachadas: uma (entrada
principal) voltada para a Praça dos Tamarindos (atual Praça Conde dos
Arcos), com quatro escadas de mármore; e outra voltada para o mar,
com duas escadas, também externas e de mármore, e quatro colunas
inspiradas em monumentos da Grécia. As obras foram comandadas pelo
próprio Conde dos Arcos, que inaugurou o imponente palácio às 10
horas do dia 28 de janeiro de 1817.
Posteriormente, em 1867, numa parte tomada ao mar, surgiu
um pequeno aterro onde a Associação Comercial da Bahia construiu
a Praça Riachuelo, com um cais batizado pelos comerciantes de Cais
da Associação Comercial2. O surgimento da praça e do cais, por onde
chegavam visitantes da cidade, valorizou a monumental fachada voltada
para o mar, que de secundária passou a ser a principal entrada do Palácio
da Associação Comercial da Bahia.
ALGUNS EVENTOS MEMORÁVEIS NO SALÃO NOBRE
Além do seu inestimável valor histórico, sendo inclusive um
marco da arquitetura colonial, o Palácio da Associação Comercial da
Bahia, também chamado de Paço da Associação ou Casa do Comércio
da Bahia, inseriu-se na historiografia baiana como local de reuniões
de suma relevância econômica e também como palco para recepções,
banquetes e bailes de gala, além de recitais, lançamentos de livros e
reuniões técnicas.
Dentre as centenas de personalidades que estiveram em seu Salão
Nobre, há de se destacar o viajante francês Louis François de Tollenare,
testemunha do primeiro grande baile realizado no palacete da Praça
2 O Cais da Associação desapareceu no início do século XX, quando foram iniciadas as obras para
as docas do novo Porto de Salvador, que exigiram o aterramento de uma extensa faixa do mar, para
possibilitar a atracação dos grandes navios que passaram a navegar pelos oceanos. A inauguração
foi em 13 de maio de 1913.
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dos Tamarindos, em 6 de setembro de 1817, oferecido pelo comércio da
Bahia a dom Marcos de Noronha e Brito, o Conde dos Arcos, governador
da Bahia. Em ‘Notas Dominicais’ ele assim registrou o evento:
A festa foi tão bela e organizada com tanto cuidado
como sê-lo-ia em uma das nossas cidades provinciais da
França; nestas ver-se-iam somente menos diamantes
e menos vestidos guarnecidos de prata e ouro.
Na noite de 17 de novembro de 1859, aconteceu o Baile Imperial,
com as presenças de D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina. No dia 1º
de janeiro de 1874, perante autoridades brasileiras e inglesas, presentes
no Palácio da Associação Comercial, a Bahia participou da inauguração
do revolucionário sistema do telégrafo que ligava as províncias do
Império entre si e com a Europa via cabo submarino.
Durante o banquete comemorativo, chegou da Estação Central da
Corte um telegrama de D. Pedro II para o presidente da Província da
Bahia, Antônio Cândido da Cruz Machado, que imediatamente enviou
ao imperador um telegrama de agradecimento e de saudação pelo
importante progresso no sistema das comunicações.
No dia 12 de abril de 1919, a Associação Comercial recepcionou
o senador Ruy Barbosa, então candidato à presidência da República,
também com um requintado banquete. Em 16 de agosto de 1926, o
banquete foi para o senador Washington Luís Pereira de Souza, presidente
eleito do Brasil, que se encontrava excursionando por diversas capitais
estaduais.
ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE CASTRO ALVES
Foi na Associação Comercial da Bahia que Castro Alves fez a última
declamação pública. Foi na tarde do dia 10 de fevereiro de 1871, durante
uma reunião filantrópica promovida pela colônia francesa em benefício
das crianças desvalidas pela Guerra Franco-Prussiana.
Vestido de preto, o poeta, dramaturgo e orador surgiu
inesperadamente na Praça dos Tamarindos e entrou na Casa do Comércio
para recitar no Salão Nobre o poema ‘No meeting du Comité du Pain’,
sendo delirantemente aplaudido. Foi a última aparição pública do maior
dos poetas brasileiros. Já seriamente doente, Castro Alves veio a falecer
em 6 de julho de 1871, aos 24 anos.
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PRIMEIRA BOLSA DO BRASIL
O nome Praça, integrante da antiga designação (Praça do Comércio
da Bahia) da Associação Comercial da Bahia, estava associado à Bolsa,
lugar onde se realizavam operações comerciais e financeiras. Por isso se
diz que a primeira Bolsa do Brasil surgiu na Bahia.
A primeira referência ao nome Bolsa remonta à inauguração do
palácio da Praça do Comércio da Bahia. Foi feita por Tollenare, que no
livro ‘Notas Dominicais’ colocou a seguinte observação:
A beira-mar vê-se a Bolsa, construída em um estilo
grego bastante puro.
No ano seguinte, 1818, os naturalistas alemães Johann Baptist
Ritter Von Spix e Carl Friedrich Philipp Von Martius estiveram em Salvador
e na obra ‘Através da Bahia’ deixaram um depoimento:
Chegamos à Bolsa. Aí encontramos asseio europeu na
sala artisticamente decorada e forrada de madeiras
preciosas. Causou-nos surpresa encontrarmos
pouca gente do comércio congregada na hora das
maiores transações, o que parece indicar não terem
os brasileiros ainda o hábito de fazer seus negócios
reunidos na Bolsa.
Johann Moritz Rugendas, pintor alemão que passou por Salvador
em 1825, no livro ‘Viagem Pitoresca Através do Brasil’, a exemplo de
Tollenare, fez uma pequena citação:
Também se encontra na cidade baixa a Bolsa.
Em 2 de dezembro de 1855, o reverendo americano Daniel Parish
Kidder encontrava-se em Salvador e viu as comemorações populares
pelo aniversário do imperador Pedro II. Depois, em parceria com o
também pastor americano James Cooley Fletcher, publicou o livro ‘Brasil
e os Brasileiros’, onde falou da festa e fez uma observação sobre a Casa
do Comércio:
Belo e moderno edifício, construído para uma Bolsa.
Está bem suprida de jornais de todas as partes do
mundo e ocupa ótima posição.
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FESTIVIDADES DO CENTENÁRIO
Para comemorar o centenário da fundação, a diretoria da
Associação Comercial da Bahia, presidida por Antônio Soveral, preparou
a seguinte programação:
Dia 14 de julho: Lançamento da pedra fundamental da Estátua do
Conde dos Arcos e inauguração das melhorias na praça do Cais do Ouro.
Dia 15 de Julho: Baile do Centenário, no Salão Nobre da Associação,
com as presenças do presidente da República, marechal Hermes da
Fonseca, do governador da Bahia, João Ferreira de Araújo Pinho, do
intendente municipal, Antônio Carneiro da Rocha e do ministro da
Viação e Obras Públicas, José Joaquim Seabra.
Dia 16 de Julho: Gardeu Party no Passeio Público e na Praça Dois
de Julho.
Dia 17 de Julho: Banquete de 200 talheres no Salão Nobre da
Associação, em homenagem ao presidente Hermes da Fonseca e sua
comitiva.
No livro ‘Palácio da Associação Comercial da Bahia’, o historiador
Waldemar Mattos fez um resumo sobre o baile da noite de 15 de julho,
aberto pelo presidente Hermes da Fonseca, que dançou com a esposa do
governador, Maria Luísa Wanderley de Araújo Pinho, filha do Barão de
Cotegipe, que em 17 de novembro de 1859, bem jovem, havia dançado
nesse mesmo salão, no Baile Imperial. Eis a descrição do escritor:
Suntuoso no seu deslumbramento inexcedível,
cheio de encantadora poesia e fulgurante pompa.
Sem contestação, foi uma cerimônia de destaque
excepcional, cujas impressões os anais das crônicas
baianas guardarão para sempre.
CENTRO DE IMPORTANTES DECISÕES
A Associação Comercial da Bahia tornou-se um importante centro de
convergência para reuniões e tomadas de decisões de grande relevância
econômica. Como o palácio-sede era grande, foram disponibilizados
espaços para atividades de interesse do setor comercial.
Ao longo dos anos, a Casa do Comércio teve como inquilinos de
suas salas alguns estabelecimentos bancários, agentes de corretagens,
agentes de companhias de navegação, agentes de seguros e escritórios
de outras naturezas.
18
O prédio também abrigou o primeiro escritório da Wilson Sons,
empresa fundada em Salvador no ano de 1837, a estação central da
The Western & Brazilian Telegraph Company, o Tribunal do Comércio da
Província, os consulados da Inglaterra e da Alemanha, a primeira agência
Banco do Brasil em Salvador e a primeira agência do Correio Geral. Teve
até um destacamento policial, a Guarda Noturna do Comércio, criada
pela ACB.
AMEAÇA DE DEMOLIÇÃO
Como consequência das obras do novo porto, que provocaram
o aparecimento de uma grande área conquistada ao mar, surgiu um
projeto para reurbanização da zona portuária e comercial da cidade,
que criou novas ruas, avenidas e praças. Por conta disso, em 1912
materializou-se também a possibilidade da desapropriação do Palácio
da Associação Comercial. A ideia fora da Comissão de Melhoramentos
do Bairro Comercial, que queria demolir o prédio da ACB para permitir
o prolongamento da Rua Nova do Comércio, atual Conselheiro Dantas.
Ao invés de se oporem à destruição do Palácio, os dirigentes
da Associação simplesmente passaram a discutir com as autoridades
federais o valor da desapropriação. Queriam a doação de uma área
próxima e uma vultosa indenização para a construção de uma nova
sede. No livro ‘Palácio da Associação Comercial da Bahia’, o historiador
Waldemar Mattos, numa crítica velada aos presidentes Antônio Soveral
e Alfredo Cabussú, fez o seguinte registro:
A Associação Comercial da Bahia não perdia tempo.
Empenhava-se com vários políticos, no sentido de ver
por terra o majestoso palácio.
Porém, a letargia da burocracia governamental conspirou contra
uma desapropriação rápida. A máquina administrativa, envolvendo
decisões no Rio de Janeiro e em Salvador, emperrou o andamento dos
procedimentos legais, que exigiam documentos da propriedade do
imóvel, avaliações, discussões de preços e pareceres técnicos. A troca
de autoridades nos cargos, a espera da abertura de crédito, as crises
no Tesouro Nacional e os recursos caindo em exercícios findos, também
muito contribuíram para impedir o pagamento da elevada indenização.
Em vão, vários presidentes e alguns diretores da ACB foram ao Rio de
Janeiro tentar a liberação do dinheiro. E sem o dinheiro a Diretoria não
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entregava o Paço Comercial. E os anos foram se passando.
Mas a demolição nunca foi descartada. Inclusive, no arrolamento
dos bens históricos, em obediência à Lei Nº 2032, sancionada pelo
governador Goes Calmon, em 8 de agosto de 1927, o Palácio da Praça
do Comércio, embora muito importante, não foi incluído, por ordens
superiores, na relação dos imóveis indicados para proteção.
Em fins de março de 1928, o Palácio da Associação encontrou
um defensor de peso. De passagem por Salvador, o ex-rei da Bulgária,
Fernando I3, tomando conhecimento da ameaça que pairava sobre o
Paço do Comércio, acabou com o delírio de 18 anos da desapropriação
milionária com a seguinte declaração pública, transcrita do livro de
Waldemar Mattos:
Não deixem destruir esta maravilha! Poupem-na!
É um admirável edifício!
MONUMENTO HISTÓRICO NACIONAL
Em 13 de junho de 1938, o Palácio da Associação Comercial da
Bahia foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, atual Iphan, órgão do Ministério da Cultura.
A imponente edificação, que no passado abrigou dezenas de
atividades públicas e privadas, hoje não agrega nenhum serviço que
não seja da própria entidade. Os seus quatro pavimentos estão com
a seguinte configuração logística:
1. O térreo é ocupado por Salas Administrativas e um Auditório
com 80 lugares. Numa espécie de memorial, expõe os alicerces do
antigo Forte de São Fernando e uma cela que havia sido utilizada
como prisão provisória para os detidos pela Guarda Noturna do
Comércio.
2. No primeiro andar fica o corpo principal do prédio, com o
grande Salão Nobre entre duas alas, que abrigam a Recepção, a Sala
do Conselho, a Sala de Reuniões e a Sala do Presidente.
3. No segundo pavimento encontram-se alojadas a Biblioteca e
a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem.
4. O sótão, que servia unicamente para depósito de objetos
3 Nascido na Áustria, Fernando I descendia dos Saxe-Coburgo-Gota, uma das mais tradicionais famílias ducais da Europa, que distribuiu representantes pelos tronos de vários países. Reinou na Bulgária de 7 de julho de 1887 até 3 de outubro de 1918. Abdicou após a derrota na I Guerra Mundial.
20
fora de serventia, está sendo preparado para ter destinação mais útil,
exposta inclusive à visitação pública.
GALERIA DE ARTE
Visitar o Palácio da ACB é percorrer uma verdadeira galeria de
arte mobiliada com dezenas de peças valiosas e móveis em jacarandá
maciço. Nas paredes encontram-se quadros a óleo de inestimável valor
histórico e artístico, a maioria de pintores renomados. Tudo começou
em 15 de setembro de 1854, quando foram inauguradas três telas: do
fundador da ACB, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos;
do presidente da Província da Bahia, João Maurício Wanderley, Barão de
Cotegipe, e do senador Manoel Alves Branco, II Visconde de Caravelas.
Em seguida, chegaram as telas do imperador D. Pedro II; do
vapor inglês Hoop, encarregado da submersão do cabo submarino para
telégrafo, entre Belém e o Rio de Janeiro; do conselheiro Pedro Luiz
Pereira de Souza, presidente da Província da Bahia, de 1882 a 1884; do
príncipe regente D. João, que assinou em 28 de janeiro de 1808 a Carta
Régia da abertura dos portos brasileiros ao livre comércio com as nações
amigas de Portugal; e de José da Silva Lisboa, Visconde de Cairú.
Do ponto de vista histórico, o quadro mais expressivo do acervo é
o “Treze de Novembro de 1899”, obra do alemão Rodolpho Lindemann,
que registra uma cena da polícia montada atacando pessoas desarmadas.
Nesse dia, por conta de uma manifestação dos trabalhadores no bairro
do Comércio, que tentaram impedir a fixação de um boletim eleitoral,
contendo antecipadamente a vitória de candidatos governistas, houve
uma súbita e violenta intervenção policial. Um oficial, cujo cavalo havia
atingido um manifestante, recebeu uma pedrada e deu ordens para a
polícia atirar na multidão, jogar os cavalos contra o povo e fazer uso
das baionetas. O massacre resultou em mortes, ferimentos e prisões de
trabalhadores no comércio. O episódio sangrento, sem precedentes na
história da cidade, enlutou o comércio baiano e provocou o fechamento
dos estabelecimentos comerciais por oito dias.
Do ponto de vista artístico, o quadro mais importante do rico acervo
da pinacoteca da Casa do Empresário é a gigantesca tela (3,82x5,80m)
que Cândido Portinari pintou em 1952, retratando o desembarque da
Família Real Portuguesa em Salvador, na tarde do dia 25 de janeiro de
1808.
Há ainda quadros de presidentes da Associação Comercial da
21
Arquivo ACB
Bahia: Manoel Belens de Lima, Francisco José Rodrigues Pedreira, José
de Sá, Antônio Carlos de Soveral, Antônio da Costa Lino e Rodolpho de
Souza Martins. Existem também várias telas retratando personalidades
da comunidade baiana, tais como Luiz Tarquínio, Bernardo Martins
Catharino, Emil Wildberger, Raimundo Pereira Magalhães, Carlos de
Aguiar Costa Pinto e Otávio Mangabeira.
22
Desembarque da Família Real Portuguesa em Salvador, em 25 de janeiro1808
Óleo sobre tela de 1952: 3,82 x 5,80m. Pintor: Cândido Portinari (brasileiro)
Arthur Viana
PINACOTECA
23
Leandro Sanches
Treze de Novembro de 1899
Óleo sobre tela de 1905: 1,11 x 1,43m
Pintor: Rodolpho Lindemann (alemão)
24
Leandro Sanches
Vapor Inglês Hoop
Óleo sobre tela de 1878: 1,30 x 2,80m
Pintor: Eduardo de Martino (italiano)
25
Arthur Viana
Dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos
(Fundador da ACB e construtor do Palácio da Associação Comercial)
Óleo sobre tela de 1854: 2,36 x 1,41m
Pintor: Francisco da Silva Romão (brasileiro)
26
Arthur Viana
Dom João, Príncipe Regente
(Assinou a abertura dos portos brasileiros em 28 de janeiro de 1808)
Óleo sobre tela de 1907: 2,46 x 1,31m
Pintor: Antônio Baeta (português)
27
Arthur Viana
Dom Pedro II, Imperador do Brasil
(Participou do Baile Imperial na ACB, em 17 de novembro de1859)
Óleo sobre tela de 1859: 2,32 x 1,36m
Pintor: Cláudio José Barandier (brasileiro)
28
Arthur Viana
João Maurício de Wanderley, Barão de Cotegipe
Óleo sobre tela de 1853: 2,47 x 1,03m
Pintor: E. Muller (francês)
29
Arthur Viana
Manoel Alves Branco, II Visconde de Caravelas
Óleo sobre tela: 2,47 x 1,02m
Pintor: Cláudio José Barandier (brasileiro)
30
Arthur Viana
José da Silva Lisboa, Visconde de Cairú
Óleo sobre tela de 1908: 2,43 x 1,28m
Pintor: Francisco Vieira de Campos (brasileiro)
31
Arthur Viana
Conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza
Óleo sobre tela de 1882: 2,44 x 1,02m
Pintor: João Francisco Lopes Rodrigues (brasileiro)
32
T. Dias
CASO JOSÉ TABOADA
Dentro de seus objetivos, sempre que
necessário, a Associação Comercial da Bahia
interferia em favor dos associados na solução
de problemas, usando seu prestígio e a
respeitabilidade obtidos ao longo do tempo. E
foi dentro desse princípio que, em convocação
extraordinária, a Diretoria reuniu-se em 14
de setembro de 1926 para analisar o caso do
consócio José Taboada Vidal (foto), agredido pelo inspetor federal Carlos
Soares no interior do prédio da Alfândega.
A agressão ganhou as páginas dos jornais e gerou uma polêmica
pública, pois de um lado estava um comerciante galego de reputação
inatacável, estabelecido no bairro do Rio Vermelho, onde gozava de muito
bom conceito. Do outro lado encontrava-se um poderoso preposto do
Governo Federal, tido como prepotente e perseguidor dos comerciantes.
A Diretoria da Associação Comercial deliberou por enviar dois
telegramas: um ao ministro da Fazenda, Aníbal Freire da Fonseca, e
outro ao deputado federal Otávio Mangabeira, solicitando ao primeiro
as providências necessárias, e, ao segundo, a sua cooperação no sentido
de que tais providências não demorassem, a fim de ser desafrontado o
comércio da Bahia.
Enquanto corria o inquérito instaurado por ordem do ministro, a vida
fiscal de José Taboada sofreu uma completa devassa, determinada pelo
inspetor geral da Alfândega na Bahia, Benício Freire. Nada, absolutamente
nada de comprometedor foi encontrado, nem no Armazém Rio Vermelho,
nem na Confeitaria Oceânica e nem na vida pessoal do proprietário desses
dois estabelecimentos. O ‘Espanhol’, conforme ficou sendo chamado
na Alfândega, era realmente um homem honrado e um comerciante
corretíssimo, comprovadamente honesto.
O inquérito concluiu ainda que o inspetor federal incorrera em dois
crimes: fraude no processo movido contra a firma José Taboada & Cia. e
agressão física pelo simples fato de José Taboada Vidal ter protestado ao
descobrir que documentos falsos haviam sido embutidos no processo que
o inspetor abriu contra a sua empresa. Mas a sanção, pela improbidade
administrativa e pela conduta incompatível para um servidor público, foi
muito branda. Carlos Soares foi penalizado apenas com a transferência
funcional para outro estado, pois na Bahia se tornara persona non grata.
Porém, como resultado prático, o comércio baiano respirou aliviado.
33
Primeiro por ter se livrado de um inspetor perseguidor. Em segundo lugar
pela força demonstrada por suas associações de classe, especialmente a
Associação Comercial da Bahia, a entidade da representação máxima. A
histórica vitória obtida no Caso José Taboada repercutiu como exemplar. Foi
um alerta para outros fiscais federais truculentos, até então considerados
intocáveis.
Quanto a José Taboada, por ter a coragem de protestar dentro
de uma temida repartição federal, tornou-se o exemplo maior para
todos os comerciantes baianos, especialmente os da colônia galega,
que, pela condição de estrangeiros, temiam denunciar as chantagens e
escorchas. Doravante, sem medo, poderiam, tantos os brasileiros como
os de outras nacionalidades, denunciar servidores públicos desonestos ou
transgressores das leis.
Enfim, o Caso José Taboada deixou como lição o fato de que um
comerciante probo, com o respaldo das entidades de classe, principalmente
da Associação Comercial da Bahia, podia enfrentar e vencer qualquer
fiscal de conduta ímproba ou inescrupulosa.
Mais tarde, dois descendentes de José Taboada Vidal fizeram parte
da Associação Comercial da Bahia: o filho Nelson Taboada Souza integrou
a Comissão de Contas durante sete biênios, de 1963 a 1977; e o neto
Nelson Almeida Taboada foi membro do Conselho da Indústria por dois
biênios, de 1971 a 1975.
EDIFÍCIO 15 DE JULHO
No dia 14 de julho de 1972, uma sexta-feira, foi solenemente
inaugurado o Edifício 15 de Julho, ocupando uma esquina formada pelas
ruas Conselheiro Dantas, Francisco Gonçalves e Conselheiro Saraiva.
Projetado pelos arquitetos Emmanuel Berbert e J. Álvaro Peixoto,
o edifício compunha-se de 13 pavimentos. O térreo, com frente para as
três ruas, destinava-se a uma loja comercial. Onze andares, com portaria
de entrada pela Rua Conselheiro Saraiva 26, foram idealizados para
serem ocupados por escritórios. A construção do prédio ficou sob a
responsabilidade da Companhia Comércio, Imóveis e Construções.
Eis o que disse o jornal A Tarde na edição do dia anterior à inauguração
do edifício que, graças à pertinácia do presidente João José de Carvalho Sá,
enriqueceu o patrimônio da Associação Comercial da Bahia:
Um ano após o batimento da pedra fundamental,
que ocorreu em 15 de julho de 1971, quando a
34
Associação Comercial da Bahia comemorava o 160º
aniversário de fundação, será inaugurado o Edifício
15 de Julho. A denominação é uma homenagem à
data de fundação da entidade.
O Edifício 15 de Julho possui acabamento de
primeira qualidade, com mármore nas partes internas
e externas, esquadrias de alumínio e toda a fachada
em cristal “fumê” importado.
Foi construído no prazo de 10 meses e destinase à locação, já estando parcialmente alugado,
inclusive por instituições financeiras.
Com os aluguéis da loja e das salas do Edifício 15 de Julho,
localizado bem perto do Palácio da Associação e em área nobre do
bairro comercial, a ACB passou a ter uma importante fonte de renda. O
estacionamento de veículos na Praça Riachuelo, também de propriedade
da ACB, complementava a arrecadação mensal fora das contribuições de
seus associados.
VISITA DE LULA
Quando as classes patronais ainda torciam o nariz para o líder do
Partido dos Trabalhadores (PT), a Associação Comercial da Bahia abriu
suas portas para receber Luiz Inácio Lula da Silva, que havia ido para o
segundo turno das eleições presidenciais de 1990.
Lula esteve no Palácio da ACB no dia 6 de novembro de 1992,
sendo recebido pelo presidente Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior.
Foi acompanhado por uma comitiva formada por Fernando Schmidt,
Zezéu Ribeiro e pelas candidatas Lídice da Mata e Beth Wagner, que
se elegeram nove dias depois prefeita e vice-prefeita de Salvador,
respectivamente. No Livro de Visitas, Lula pôs a seguinte mensagem:
Aos empresários da Bahia, com
a certeza que só iremos alcançar
padrões de países desenvolvidos quando
aprendermos a conviver na
adversidade. A relação capital
e trabalho é fundamental para
consolidar a conquista da
cidadania.
Abraço do amigo Lula
35
PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO DE ENTIDADES
A ACB teve participação ativa na fundação de diversas entidades
voltadas aos interesses do setor empresarial. Em seu palácio foram
realizadas assembleias de fundação de diversas entidades de classe e
sindicatos patronais. Também foi o berço do nascimento da Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia, fundada
em 1947 e que aí manteve a sua sede até 1958.
A Associação Comercial teve ainda presença decisiva , em 12 de
maio de 1980, dia da constituição da Fundação Instituto Miguel Calmon
de Estudos Sociais e Econômicos (Imic), que de uma dimensão estadual se
projetou para toda a Região Nordeste. Sua finalidade é obter, classificar
e analisar informações básicas de natureza socioeconômica, além de
elaborar estudos e projetos sobre questões relevantes para os setores
público e privado. O Imic é um centro de referência para empresários,
governantes e pesquisadores.
POLO PETROQUÍMICO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL
No dia 29 de outubro de 1971, a Associação Comercial abriu o
seu Salão Nobre para a realização de um evento que iria entrar para
a história econômica da Bahia. Foi a solenidade da constituição da
Petroquímica da Bahia S.A., que se convencionou ser o ato da instalação
do Polo Petroquímico de Camaçari, que seria inaugurado em 29 de junho
de 1978 e se transformaria no maior complexo industrial integrado do
Hemisfério Sul.
Para atender as necessidades da comunidade empresarial, a
Associação Comercial da Bahia, inspirada no antigo Tribunal do Comércio
da Província, criou em outubro de 1994 a Câmara de Conciliação,
Mediação e Arbitragem. Trata-se de um ferramenta consagrada em
vários países, onde a arbitragem comercial é uma alternativa eficaz
na solução de conflitos, extinção de litígios e para dirimir contendas
relativas a direitos patrimoniais.
Em 23 de setembro de 1996, data da publicação no Diário Oficial
da União, passou a viger a Lei nº 9.307, que disciplinou a arbitragem
comercial. No dia 4 de julho de 1997, no Salão Nobre da Associação
Comercial, o vice-presidente da República, Marco Maciel (como senador
tinha sido o autor do projeto que redundou na Lei 9.307), presidiu a
solenidade que oficializou a integração da Câmara de Conciliação,
36
Mediação e Arbitragem da Associação Comercial da Bahia ao Sistema
Nacional de Resolução Alternativa dos Conflitos da Corte Brasileira de
Arbitragem, coordenada pela Confederação das Associações Comerciais
do Brasil.
CAFÉ DA MANHÃ COM EMPRESÁRIOS
Em 1999, a Associação Comercial da Bahia instituiu o ‘Café da
Manhã com Empresários’, evento para trazer periodicamente a Salvador
uma liderança empresarial ou política, de destaque nacional, na iniciativa
privada ou pública, para debater com empresários da Bahia temas de
suma relevância econômica regional ou nacional.
Esses encontros, classificados como do top de linha, têm levado ao
Palácio da Associação ministros da República, governadores, senadores,
deputados, dirigentes de organismos governamentais e outras
destacadas autoridades que influenciam nos destinos do país. Pode-se
até mesmo dizer que do Salão Nobre da ACB já saíram informações,
decisões, estratégias e projetos que tiveram reflexos econômicos
marcantes na Bahia, na região Nordeste e até em âmbito nacional.
PRESENÇA DE DILMA ROUSSEFF
O Governo Federal e o Governo do Estado da Bahia escolheram o
Salão Nobre da ACB para o ato da simbolização do início das obras da
Via Expressa da Baía de Todos os Santos, empreendimento de grande
porte no elenco dos investimentos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), comandado pela ministra da Casa Civil da República,
Dilma Rousseff. A Via Expressa foi projetada para interligar o Porto de
Salvador à BR-324 e à Ferrovia Leste-Oeste, elo da conexão do centrooeste brasileiro com o litoral baiano.
O evento na ACB realizou-se no dia 6 de março de 2009, na presença
do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento Brito, do ministro da
Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do governador Jaques Wagner
e de importantes autoridades e representantes da classe empresarial.
Mas o alvo principal das atenções foi a ministra Dilma Roussef, virtual
candidata à sucessão presidencial.
A palestra da ministra, versando sobre a importância dos
investimentos do PAC e também abordando questões econômicas do país,
37
serviu para o empresariado avaliar o potencial dos seus conhecimentos.
Todos saíram com a certeza de que a ministra Dilma estava efetivamente
preparada para suceder Lula na Presidência da República.
SINTONIA COM O MUNDO GLOBALIZADO
A mais antiga entidade América Latina, em funcionamento
ininterrupto desde 1811, sempre na orientação da classe empresarial
e na defesa dos interesses coletivos de seus associados, chega aos
dois séculos de existência em perfeita sintonia com as necessidades
da dinâmica do mundo globalizado, tanto nas questões comerciais,
tecnológicas e jurídicas, como nos assuntos políticos, econômicos,
culturais e sociais.
Aos associados a ACB oferece consultoria jurídica gratuita,
solução para conflitos extrajudiciais, credenciamento para emissão de
certificados de origem para exportação, cursos em convênios com o
Sebrae, seminários e fóruns com temas diversos, de interesse da classe
empresarial.
A entidade possui representação permanente em diversos
órgãos importantes, dentre eles o Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social do Estado da Bahia, Conselho de
Desenvolvimento Industrial do Estado da Bahia, Conselho Estadual
da Fazenda, Conselho Estadual de Saúde, Conselho Municipal da
Fazenda, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Conselho de
Assuntos Penais da Comunidade de Salvador da Vara de Execuções
Penais do Poder Judiciário, Conselho da Autoridade Portuária de
Salvador e Aratu, Conselho Curador do Salvador Convention Bureau,
Conselho Curador da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da
Bahia, Conselho da Universidade Salvador e na Junta Comercial do
Estado da Bahia.
GESTÃO DO BICENTENÁRIO
Os dois biênios (2007-2011) de Eduardo Morais de Castro na
presidência da Associação Comercial da Bahia são reconhecidos pelo
dinamismo em suas ações. Há de se destacar os seguintes resultados
ou iniciativas:
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1. Câmara de Arbitragem
A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da ACB, considerada
exemplo de eficiência entre as filiadas da Câmara Brasileira de
Mediação e Arbitragem Empresarial, tem obtido amplo sucesso em
suas intervenções.
2. Seminários
O êxito alcançado pelo1º Seminário Jurídico da ACB, voltado aos
sócios e ex-sócios de empresas, sob as óticas trabalhista, tributária,
cível, societária e criminal, realizado de 22 a 23 de abril de 2008,
provocou a realização do 2º Seminário nos dias 12 e 13 de agosto
de 2008. Com igual sucesso foi promovido, com o apoio do Sebrae e
do Sesi, o 1º Encontro Estadual da Mulher Empresária, no dia 19 de
novembro de 2009.
3. Café da Manhã
O Café da Manhã com Empresários, programa desenvolvido em
parceria com a Fundação Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais
e Econômicos (Imic), levou ao Salão Nobre da ACB palestrantes
do mais alto nível, tais como Emílio Odebrecht; presidente do
Conselho de Administração da Odebrecht S.A.; José Carlos Grubisich,
presidente da Braskem; Marcos de Oliveira, presidente da Ford Brasil;
o embaixador Rubens Ricupero, que implantou o Plano Real quando
ministro da Fazenda; o deputado federal Ciro Gomes, ex-ministro da
Integração Nacional; a senadora Marina Silva; ex-ministra do Meio
Ambiente; o governador de São Paulo, José Serra; e o governador da
Bahia, Jaques Wagner.
4. Eventos no Salão Nobre
O Salão Nobre da ACB foi aberto para uma série de atividades
literárias, culturais e sociais, tais como lançamentos de livros,
solenidades de posses, premiações, coquetéis para apresentação de
novos empreendimentos e outros eventos especiais, que requerem
um local de escol.
5. Restauração do Palácio
O restauro do Paço da ACB, com o apoio do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Governo do Estado da
Bahia. Iniciadas em 2010, as obras colocaram a sede da Associação
em condições dignas para as festividades do bicentenário de fundação
da entidade, cujo clímax ocorrerá no dia 15 de julho de 2011. Sob
39
a chancela da Lei Rouanet, as intervenções tiveram o patrocínio da
Odebrecht, Petrobras, Wilson Sons, Banco da Bahia Mariani e Tecon
Salvador. A execução coube a Domo Arquitetura e Projetos Culturais
Ltda.
6. Museu do Comércio
Início das articulações com a empresa Evolution, especializada em
projetos de museus, objetivando a viabilidade da implantação do
Museu do Comércio no Palácio da ACB, utilizando o seu acervo artístico.
A meta é obter patrocínios do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal, através de
programas específicos para novos museus.
40
Itanêz Freitas
PRESIDENTE DO BICENTENÁRIO
Eduardo Morais de Castro nasceu em
Salvador, a 27 de janeiro de 1948. Provém de
uma família com tradição empresarial, que
vem desde o bisavô, João Gomes, importante
comerciante na praça de Salvador. Seu avô,
Manoel Lopes de Azevedo Castro, foi vicepresidente da Associação Comercial da Bahia
no período de 1919 a 1924. O pai, Álvaro
Gomes de Castro, fundou em 15 de julho de 1960 a Morais de Castro
Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda.
Aos 15 anos Eduardo começou a trabalhar na empresa do pai,
sendo hoje sócio majoritário e principal diretor. Morais de Castro atua
no mercado químico industrial com importação, distribuição e revenda
de 253 produtos nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Tem
matriz em Salvador e filiais no Rio de Janeiro e na cidade pernambucana
de Jaboatão dos Guararapes.
Eduardo é portador do primeiro diploma concedido pela Escola
de Administração de Empresas da Bahia, que deu origem à atual
Universidade do Salvador (Unifacs). Na Universidade Estácio de Sá fez
pós-graduação em ‘logística integrada à empresa’. De 1976 a 1988
foi professor da Escola de Administração de Empresas da Bahia, sendo
atualmente membro do Conselho Universitário da Unifacs.
Participa de diversas instituições, dentre elas o Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia, Instituto Genealógico da Bahia, da Associação da
Nobreza Histórica do Brasil, da Irmandade do Santíssimo Sacramento e
Nossa Senhora da Conceição da Praia, da Devoção do Senhor Bom Jesus
do Bomfim e da Santa Casa da Misericórdia da Bahia.
Eduardo é presidente do Conselho de Curadores do Imic - Instituto
Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos, diretor da Associação
Brasileira do Comércio de Produtos Químicos e Petroquímicos. Atua
como conselheiro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
do Estado da Bahia e da Câmara Portuguesa do Comércio Brasil-Bahia.
Sua ligação com a comunidade lusa é bem estreita, possuindo inclusive
a cidadania portuguesa.
Em 15 de dezembro de 2008, na categoria Comércio, foi agraciado
com o prêmio Personalidade 2008, láurea concedida pela Revista
Comércio, Indústria e Turismo. No ano seguinte, o Conselho Regional de
Administração da Bahia conferiu-lhe o título de Administrador Emérito
41
2009. No dia 30 de julho de 2010 recebeu o diploma de Comerciante
do Ano 2010 e a Medalha Visconde de Cairú, títulos outorgados pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia.
Eduardo Morais de Castro assumiu o comando da Associação
Comercial da Bahia no dia 16 de julho de 2007. Reeleito para um segundo
biênio, terá esse novo mandato encerrado no dia 11 de agosto de 2011.
O 47º presidente da Associação Comercial da Bahia é casado com
Amélia Maria Guimarães de Castro. Tiveram três filhos, André, Felipe e
Rafael Guimarães de Castro. São avós de Carolina Ferreira de Castro,
filha de André e Carla Lidiane Ferreira de Castro.
Itanêz Freitas
Eduardo recebendo da esposa, Amélia Maria Guimarães de Castro, a Medalha Visconde de Cairú,
outorgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia,
entregue em solenidade no dia 30 de julho de 2010.
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PROGRAMAÇÃO DO BICENTENÁRIO
28 de janeiro de 2011
•Palestra de Jaques Wagner.
Governador da Bahia.
Tema: A Associação Comercial da Bahia e o Desenvolvimento da Bahia.
Local: Salão Nobre da ACB.
4 de abril
•Palestra de Kátia Abreu.
Senadora e Presidente da Confederação Nacional da Agricultura e
Pecuária do Brasil
Tema: A Importância do Setor Primário para o Desenvolvimento do
Brasil, do Nordeste e da Bahia.
•Entrega da Medalha do Mérito Empresarial Conde dos Arcos ao
pecuarista João Batista de
Andrade.
Local: Salão Nobre da ACB.
28 de abril
•Entrega do título de Sócio Benemérito a João José de Carvalho Sá,
ex-presidente da Diretoria Executiva e atual presidente do Conselho
Superior da ACB, pelos 46 anos de serviços prestados à Associação
Comercial da Bahia.
Local: Salão Nobre da ACB.
2 de maio
•Palestra de Nelson Jobim.
Ministro da Defesa.
Tema: As Forças Armadas e a Soberania Nacional.
Local: Salão Nobre da ACB.
*Palestra de Eduardo Morais de Castro.
Presidente da Associação Comercial da Bahia.
Local: Academia de Letras e Artes de Salvador.
18 de maio
•Palestra de Guilherme Afif Domingos.
Vice-Governador de São Paulo.
Tema: Modernização das Relações das Associações Comerciais e a
Modernização do Brasil.
Local: Salão Nobre da ACB.
15 de junho
•Lançamento do livro 200 Anos da Associação Comercial da Bahia,
43
escrito por Ubaldo Marques Porto Filho e patrocinado pela Casa de
Cultura Carolina Taboada.
Local: Salão Nobre da ACB.
30 de junho
•Concerto da pianista Eneida Marques Figueira de Oliveira, promovido
pelo Rotary Clube da Bahia, cuja instalação ocorreu em fevereiro de
1915, no Salão Nobre da Associação Comercial da Bahia.
Local: Salão Nobre da ACB.
1º de julho
•Concerto da Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais.
Local: Teatro Castro Alves.
15 de julho
•Sessão Solene com palestra da presidente Dilma Rousseff e lançamentos
do Selo do do Bicentenário, emitido pelos Correios, no valor de R$ 1,10,
e das Medalhas do Bicentenário, cunhadas pela Casa da Moeda do
Brasil, em ouro, prata e bronze.
Local: Salão Nobre da ACB.
9/10/11 de agosto
•21º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e
Empresariais do Brasil, com a presença de 4 mil empresários.
Local: Centro de Convenções do Pestana Bahia Hotel.
11 de agosto
•Cerimônia da posse da Diretoria Executiva da Associação Comercial da
Bahia.
Local: Salão Nobre da ACB.
24/25 de outubro
•IV Encontro Nacional de Arbitragem e Mediação, promovido pelo
Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem, com a
participação de 600 pessoas.
Local: Centro de Convenções do Bahia Othon Pálace Hotel.
Exposição Itinerante
Com 14 painéis fotográficos, a exposição ‘Associação Comercial da Bahia:
Dois Séculos de História’, que teve o patrocínio do Bradesco, percorreu
três shoppings da capital baiana: de 31 de janeiro a 7 de fevereiro de
2011 esteve no Salvador Shopping; de 8 a 17 de fevereiro no Shopping
Barra; e de 21 a 31 de março no Shopping Paralela.
44
Adendo
45
Arthur Viana
Monumento Riachuelo, construído pela Associação Comercial da Bahia na Praça Riachuelo e
inaugurado em 23 de novembro de 1874.
46
DIRIGENTES DO BICENTENÁRIO
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Eduardo Morais de Castro
Vice-Presidentes
Hilton Morais Lima
João Lopes Araújo
Luiz Ovídio Fisher
Marcos de Meirelles Fonseca
Renato Augusto Ribeiro Novis
1º Secretário
Marcelo Neeser Nogueira Reis
2º Secretário
José Pedro Daltro Bittencourt
1º Tesoureiro
Antônio Eduardo de Araújo Lima
2º Tesoureiro
Heyder Santos Barbosa
DIRETORIA PLENÁRIA
Adary Oliveira
Ademar Pinheiro Lemos Júnior
Alberto Nunes Vaz da Silva
Alessandra Brandão Barbosa
André Guimarães Castro
Antônio Luiz Nogueira Chaves
Arthur Guimarães Sampaio
Aurélio Pires
Avani Perez Duran
Carlos Antônio Borges Cohim Silva
Carlos Geraldo Coelho Souza
Carlos Palma de Melo
Claudelino Monteiro da Silva Miranda
Edmilson Nunes de Pinho
Eduardo Seixas de Salles
Elton de Góes Almeida
Everaldo Costa Menezes
Frutos Gonzalez Dias Neto
Hélio Bandeira Neves
Henrique Portugal Pedreira
João Alfredo Sampaio de Figueiredo
Joaci Fonseca de Góes
José Ailton Lira
José Carlos Augusto da Silva
José Carlos Barros Rodeiro
José Faro Rua
José Luiz Costa Sobreira
José Renato Mendonça
José Sérgio Almeida Franco
Josinha Pacheco
Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho
Lúcio Félix de Souza Filho
Luiz Severo Perez Garcia
Luiz Carlos Magnavita Bacellar
Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz
47
Luiz Pedrão Rio Branco
Magnólia Cavalcante Lima
Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro
Marco Aurélio Luiz Martins
Marconi Andraos Oliveira
Marcos Galrão Cidreira
Marcos Vinícius Pinto Fonseca
Maria José Fernandes Vieira
Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes
Miguel Antônio dos Guimarães Bastos
Miriam de Almeida Souza
Oscar Luiz Mendonça de Aguiar
Oswaldo Ignácio Amador
Paulo Augusto de Oliveira Lopes
Paulo César Fonseca de Góes Carvalho
Paulo Gadêlha Vianna
Pedro José Galvão Nonato Alves
Reynaldo Jorge Calmon Loureiro
Ricardo Antônio de Almeida Maia
Roberto de Sá Dâmaso
Rogério Joaquim de Carvalho Júnior
Ronald Arantes Lobato
Rosemma Burlacchini Maluf
Sérgio Fraga Santos Faria
Sylvio de Góes Mascarenhas Filho
Thomas Hartmann
DIRETOR SUPERINTENDENTE
Nelson Teixeira Brandão
COMISSÃO DE CONTAS
Efetivos
Fernando Elias Salomoni Cassis
José Henrique Ramos
Santiago Coelho Rodríguez Campo
Suplentes
Affonso Quintiliano da Fonseca Netto
Décio Sampaio Barros
Maria Constança Carneiro Galvão
CONSELHO SUPERIOR
Membros Natos
João José de Carvalho Sá (Presidente)
Álvaro Conde Lemos Filho
Elmer Musser Pereira
Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior
Juvenalito Gusmão Andrade
Lise Weckerle
Rubens Lins Ferreira de Araújo
Wilson Galvão Andrade
Membros Eleitos
Adalberto de Souza Coelho
Ângelo Calmon de Sá
Antônio Carlos Nogueira Reis
Eduardo Meirelles Valente
Élio Régis de Souza
Gilberto Pedreira de Freitas Sá
Jayme Villas Boas Netto
48
Jan van der Zeijden
Luiz Vianna Neto
Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho
Manoel Portugal dos Santos Neto
Norberto Odebrecht
Orlando Sampaio Passos
Paulo Barreto A. Manso Cabral
Renato dos Santos Ferreira
Renato Simões
Roberto de Paula Nunes de Campos
Roberto Zitelmann de Oliva
Rogério Joaquim de Carvalho
Victor Calixto Gradin Boulhosa
Victor Fernando Ollero Ventin
MESA DA ASSEMBLÉIA GERAL
Presidente
João José de Carvalho Sá
1º Secretário
Eugênio de Souza Kruschewsky
2º Secretário
Luiz Ramos de Queiroz
CONSELHO DE CULTURA
Rubens Lins Ferreira de Araújo (Presidente)
Álvaro Conde Lemos Filho
Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior
Arthur Guimarães Sampaio
Consuelo Pinto Medauar
Cristiana Mercuri de Almeida Bastos
Denny Maria Finggergut
Francisco Soares Senna
Gilberto Pedreira de Freitas Sá
Itamar José de Aguiar Batista
João Eurico Matta
Luiz Vianna Neto
Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt
Maurício Koch Gomes dos Santos
Paulo Costa Lima
Paulo Segundo da Costa
Pedro Manso Cabral
Raymundo Paiva Dantas
Renan Rodrigues Baleeiro
Sylvia Maria Menezes de Athayde
CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO
E ARBITRAGEM
Presidente
Eduardo Morais de Castro
Diretor Superintendente
Alberto Nunes Vaz da Silva
Consultor
Antonio José Marques Neto
Secretária
Rosângela do Amaral Portella
49
COMISSÃO JURÍDICA
Marcelo Neeser Nogueira Reis (Coordenador)
Alessandra Brandão Barbosa
Aurélio Pires
Eugênio Kruschewsky
José Luiz Sobreira
Nelson Teixeira Brandão
Oscar Mendonça
Ronney Greve
Sebástian Albuquerque
Valton Pessoa
COMISSÃO TEMÁTICA DA INDÚSTRIA,
LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA
Hilton Moraes Lima (Coordenador)
Adary Oliveira
Antonio Eduardo de Araújo Lima
João Lopes de Araújo
Lúcio Félix de Souza Filho
Luiz Pedrão Rio Branco
Magnólia Cavalcanti Lima
Marco Aurélio Luiz Martins
Marconi Andraos Oliveira
Marcos de Meirelles Fonseca
Miguel Antonio dos Guimarães Bastos
Nelson Teixeira Brandão
Renato Augusto Ribeiro Novis
Roberto de Sá Dâmaso
Roberto Zitelmann de Oliva
Rogério Joaquim de Carvalho Júnior
Sylvio de Góes Mascarenhas Filho
COMISSÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR - COMEX
Wilson Galvão Andrade (Coordenador)
Alessandra Brandão Barbosa (Vice-Coordenadora)
Nelson Teixeira Brandão (Superintendente)
COMISSÃO TEMÁTICA DO COMÉRCIO,
ATACADO E VAREJO
Rosemma Burlacchini Maluf (Coordenador)
André Guimarães de Castro
Arthur Guimarães Sampaio
Avani Perez Duran
Everaldo Costa Menezes
Frutos González Dias Neto
Hélio Bandeira Neves
Heyder Santos Barbosa
José Carlos Barros Rodeiro
José Faro Rua
José Sérgio de Almeida Franco
Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho
Marcos de Meirelles Fonseca
Marcos Galrão Cidreira
Marcos Vinícius Pinto Fonseca
Maria José Fernandes Vieira
Nelson Teixeira Brandão
50
COMISSÃO TEMÁTICA DE SERVIÇOS
Edmilson Nunes de Pinho (Coordenador)
Antônio Luiz Nogueira Chaves
Avani Perez Duran
Carlos Antonio Borges Cohim Silva
João Alfredo Sampaio de Figueiredo
João Lopes Araújo
José Carlos Augusto da Silva
José Carlos Barros Rodeiro
José Renato Mendonça
José Sérgio de Almeida Franco
Josinha Pacheco
Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho
Lúcio Félix de Souza Filho
Luis Severo Perez Garcia
Luiz Carlos Magnavita Bacellar
Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz
Luiz Pedrão Rio Branco
Manuela de Carvalho Correa Ribeiro
Marco Aurélio Luiz Martins
Marcos de Meirelles Fonseca
Nelson Teixeira Brandão
Paulo César de Góes Carvalho
Reynaldo Jorge Calmon Loureiro
Sérgio Fraga Santos Faria
COMISSÃO TEMÁTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
Edmilson Nunes de Pinho (Coordenador)
Alessandra Brandão Barbosa
Antônio Luiz Nogueira Chaves
Claudelino Monteiro da Silva Miranda
Elton de Góes Almeida
Hélio Bandeira Neves
José Ailton Lira
Luiz Ovídio Fisher
Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes
Miriam de Almeida Souza
Nelson Teixeira Brandão
Paulo César de Góes Carvalho
COMISSÃO TEMÁTICA DE AGRONEGÓCIOS
João Lopes Araújo (Coordenador)
Carlos Antonio Borges Cohim Silva
Eduardo Seixas Salles
José Renato Mendonça
Luiz Carlos Magnavita Bacellar
Nelson Teixeira Brandão
Paulo Augusto de Oliveira Lopes
Pedro José Galvão Nonato Alves
Thomas Hartmann
REPRESENTAÇÃO EM ÓRGÃOS
Conselho Estadual de Saúde
Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (Titular)
Santiago Coelho Rodrígues Campo (Suplente)
51
Conselho Curador da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia
Alberto Nunes Vaz da Silva (Titular)
Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (Suplente)
Conselho Curador do Salvador Convention Bureau
Marcos de Meirelles Fonseca (Titular)
José Carlos Barros Rodeiro (Suplente)
Conselho de Assuntos Penais da Comunidade de Salvador
Vara de Execuções Penais do Poder Judiciário
Alessandra Brandão Barbosa (Titular)
Edmilson Nunes de Pinho (Suplente)
Conselho de Autoridade Portuária de Salvador e Aratu
Titulares
Adary Oliveira
Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz
Suplentes
Marco Aurélio Luiz Martins
Carlos Antônio Borges Cohim Silva
Conselho Municipal de Meio Ambiente
Hélio Bandeira Neves (Titular)
João Lopes Araújo (Suplente)
Conselho Estadual da Fazenda
Alessandra Brandão Barbosa (Titular)
Nelson Teixeira Brandão (Suplente)
Conselho Municipal da Fazenda
Nelson Teixeira Brandão (Titular)
Antônio Luiz Nogueira Chaves (Suplente)
Junta Comercial do Estado da Bahia - Juceb
Alberto Nunes Vaz da Silva (Representante)
José Pedro Daltro Bittencourt (Vogal)
Maria José Fernandes Vieira (Vogal)
Conselho Universitário da Unifacs
Eduardo Morais de Castro
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
do Estado da Bahia - Codes
Eduardo Morais de Castro
ADMINISTRAÇÃO
Gerente da Tesouraria
Stanislau Bartkowski
Gerente de Certificado de Origem
Silvana Marocci de Alcântara
Gerente do Setor de Pessoal
Rita Josefa Figueredo
Secretária da Câmara de Arbitragem
Rosângela do Amaral Portella
Secretária da Presidência
Eliana Gomes dos Santos
52
ASSOCIADOS E HOMENAGEADOS
ASSOCIADOS PESSOAS JURÍDICAS (234)
A. Linhares & Cia. Ltda.
Ability Serviços de Comércio Exterior Ltda.
Absolut Technologies Projetos e Consultoria Ltda.
Acma Comércio e Manutenção de Equipamentos Ltda.
Acrinor - Acrilonitrila do Nordeste S.A.
Adeptus Tecnologia Consultoria e Projetos Ltda.
Agroconsult Assessoria Ltda.
AM Restauro, Restauração e Construção Civil Ltda.
André Sá & Francisco Mota Arquitetos
ARN - Agentes Autônomos de Investimentos Ltda.
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba
Associação de Hospitais e Serviços Saúde do Estado da Bahia
Auto Viação Camurujipe Ltda.
BA do Brasil Ltda.
Bahia Airport Services
Bahia Marina S. A.
Bahiaship - Agência Marítima Ltda.
Banco Bradesco S. A.
Banco Capital S.A.
Banco do Brasil S. A.
Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.
Banco do Nordeste S.A.
Banco Itaú S. A.
Barbosa Dantas Consultoria Jurídica e Advocacia
Barrasul Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
Barry Callebaut Brasil S.A.
Base Card Administradora de Cartões e Serviços Ltda.
Bazar Suzy Ltda.
Belmar Hotéis e Turismo Ltda.
Biolive Proteção Ambiental
Bizerra & Advogados Associados
BM Alimentos e Serviços Ltda.
Bolsa de Valores Bahia Sergipe Alagoas
Bompreço Bahia Supermercados Ltda.
Brandão Filhos S. A. Comércio Indústria e Lavoura
Braskem S. A.
Brasnorte Marcas e Patentes Ltda.
Caboto Comercial e Marítima Ltda.
Calheira Almeida S.A.
Calmon Teixeira e Advogados Associados S/C
Carâmica Blocoforte Ltda.
Carballo Faro & Cia. Ltda.
Carl Leoni Ltda.
Carlos Jóias Ltda.
Casa Conceição de Materiais de Construção Ltda.
Casa Monteiro Comercial de Livros e Papéis Ltda.
Ceave Norte Diesel Ltda.
Cenid - Centro Interamericano de Desenvolvimento
Cia. Brasileira de Charutos Dannemann
Cia. Brasileira de Distribuição
Cibrafértil - Companhia Brasileira de Fertilizantes
Civil Construtora Ltda.
Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
53
Compacta Engenharia Ltda.
Companhia de Gás da Bahia - Bahiagás
Companhia Industrial Qualytextil
Concórdia Transportes Rodoviários Ltda.
Concorre Comércio Ltda.
Condomínio do Salvador Shopping S. A.
Consiste Consultoria e Sistemas Ltda.
Construtora Norberto Odebrecht S. A.
Construtora Sol Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Construtora Suarez Ltda.
Copener Florestal Ltda.
CPI - Comércio de Produtos e Informações Ltda.
CPL - Comércio e Manutenção Ltda.
CST - Expansão Urbana Ltda.
Detem Química S. A.
Digitape Informática Comércio e Serviços Ltda.
Dismel - Distribuidora de Material Elétrico Ltda.
Djam Transportes e Serviços Ltda.
Dow Brasil S. A.
Dumar Produtos Náutica e Pesca Ltda.
DZ7 - Comércio de Móveis Ltda.
Ecoshop Comércio de Alimentos e Serviços Ltda.
Edições Ciência Jurídica
Efetiva Consultoria de Pessoal e Serviços Ltda.
Effem Brasil Inc. & Cia.
Emitter RCT Ltda.
Empreas de Transporte Santana e São Paulo Ltda.
Emprend - Empreendimentos e Construções S.A.
Engemed Empreendimentos Médicos Hospitalares Ltda.
Ermor Tabarama Tabacos do Brasil Ltda.
Eternit S. A.
Expobahia Importação e Exportação
Ferreira Costa & Cia. Ltda.
Ferrovia Centro Atlântica S. A.
Fibria Celulose S. A.
Fluxo Instalações e Equipamentos Industriais Ltda.
Ford Motor Company Brasil Ltda.
Frutosdias S. A. Comércio e Indústria
Fumex Tabacalera Ltda.
Fundação de Seguridade Social do Besa - Ecos
Futurus Administração e Representações Ltda.
G. Barbosa Comercial Ltda.
Garantemed Assistência Farmacêutica Ltda.
GE Healthcare do Brasil Comércio e Serviços para Equip. Médico Hospitalares Ltda.
Geo Máxima Comércio e Serviços Ltda.
Geral - Damulakis Engenharia S. A.
Gerdau S. A. - Usiba
Gráfica Trio Ltda.
Grêmio Esportivo Aratu
H Jorge Contabilidade e Consultoria Empresarial
Habitec Empreendimentos e Construções Ltda.
Help Informática Ltda.
Higino Saraiva & Cia. Ltda.
Hiper Posto Caminho das Árvores Ltda.
Homeclass - Franco Comércio Repres. e Serviços Ltda.
HSTM Empreendimentos e Participações Ltda.
Iberkon Construtora
54
Idbahia Ltda.
Impress Captação de Impressões Digitais
Instituto Mantenedor de Ensino Superior Metropolitano S/C Ltda.
Internacional Serviços Marítimos Ltda.
Intertek Testing Services do Brasil Ltda.
Iplasa Indústria de Plásticos Salvador Ltda.
Jaime Fingergut Engenharia, Comércio e Indústria Ltda.
JCM Top Service
JF Empreendimentos e Participações
Joanes Industrial S. A. Produtos Químicos e Vegetais
Jorge Moreira Contadores Associados S/C Ltda.
José Rubem Transportes e Equipamentos Ltda.
JRP Assessoria de Informática
Kaufmann Cacau Industrial e Comercial Ltda.
Kontik Franstur Viagens e Turismo Ltda.
Laboquímica Comércio e Representação Ltda.
Largo Mineração Ltda.
Le Bisquit
Lemos Passos Alimentação e Terceirização de Serv. Administrativos Ltda.
Lemos Passos Comércio e Serviços Ltda.
Lina Carolina Rosa dos Santos Machado ME
Liz Construções Empreendimentos e Participações Ltda.
LM Transportes Ltda.
Locadora Aratu Transportes Rodoviários Ltda.
LR Turismo S. A.
LT Comercial Ltda.
Luiz do Prado Souza ME
Machado Neto, Bolognesi, Azevedo e Falcão Consultores e Advogados
Mag Engenharia Consultoria Comércio e Representações Ltda.
Makro Atacadista S. A.
Marazul Hotéis S. A.
Marcosa S. A. Máquinas e Equipamentos
Marítima de Agenciamento e Representações Ltda.
Mattos, Brandão, Monteiro & Junqueira Ayres Advogados
Maximagem Comércio e Serviços Produtos Médico-Hospitalar Ltda.
MBC Participações Ltda.
Menendez Amerino & Cia. Ltda.
Menezes, Magalhães e Coelho Advogados Associados S/C
Mercantil Rodrigues Comercial Ltda.
Metalbasa Metalúrgica Bahia S. A.
Micro Comércio e Serviços Ltda.
Millennium Inorganic Chemicals do Brasil
Mineração Arcalfa Ltda.
Minilab Comércio e Serviços Fotográficos Ltda.
Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda.
Morya Comunicação Ltda.
Movesa Máquinas Ltda.
Multiplus Restaurante de Coletividade Ltda.
Netgate Internacional de Eletrônica Ltda.
Oi Norte Leste S. A.
Oscar Mendonça Advogados Associados S/C
Ótica Ernesto Ltda.
P & C Comércio de Alimentos Ltda.
PA Arquivos Ltda.
Padaria Favorita Ltda.
Pago Patrimonial São Gonçalo Ltda.
Paranapanema S. A.
55
PCG Processamento de Dados e Engenharia de Sistemas Ltda.
Peixoto, Irmão & Cia. Ltda.
Perfumaria e Cosméticos Ltda.
Pestana Bahia Hotel
Petróleo Brasileiro S. A. - Petrobras (RNNE/GG)
Pitombo Consultores Associados em Informática Ltda.
Polycare Comércio e Representações Ltda.
Pontocom Telefonia e Sistemas Ltda.
Portobello Salvador Hotéis e Turismo Ltda.
Press Color Gráficos Especializados Ltda.
Previna Clínica de Diagnóstico e Medicina Preventiva S/C Ltda.
Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes
Pronto Express Logística Ltda.
Proteção Médica à Empresa Ltda. - Promédica
Queiroz Oliveira Comércio e Indústria Ltda.
RD Consultoria e Eventos Ltda.
Real Sociedade Portuguesa de Beneficência 16 de Setembro
Redecard S. A.
Rentv S. A. Locadora de Televisores
Retirauto Veículos e Peças Ltda.
Rivoli do Brasil SPA
Rosa Amarela Cerimonial Ltda.
Salco Comércio de Alimentos S. A.
Salvatur - Salvador Turismo Ltda.
Seguro - Corretagem de Seguros Gerais e Administrativos Ltda.
Semp Toshiba Bahia S. A.
Setceb - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia
Sete Central de Esterilização Ltda.
Siemens Ltda.
Sinart - Hotel Portal da Cidade
Sinart- Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário Turístico Ltda.
Sinbett - Sindicato das Empresas de RH e Trabalho Temporário na Bahia
Sindesp-BA - Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Estado da Bahia
Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador - Setps
Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado da Bahia - Sindaeb
SLA Propaganda Ltda.
SMK Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Ltda.
Soares, Leone S. A. Construtora e Pavimentadora
Sul Empreendimentos e Serviços Urbanos Ltda.
Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S. A.
Syene Empreendimentos e Participações Ltda.
Taticca Organização e Marketing de Eventos
Techinico Comercial de Equipamentos S. A.
Tecidos A. Carvalho Ltda.
Tecmedica Hospitalar Ltda.
Tecon Salvador S. A.
Telelistas Região 1 Ltda.
Televisão Bahia Ltda.
Tic Distribuidora de Bebidas Ltda.
Timmaxitel S. A.
Transtec Nordeste Máquinas Ltda. (Salvador Parking)
Trevisan Auditores Independentes
Trgroup Tecnologias de Informação Ltda.
TSD - Comércio de Sapatos, Bolsas e Acessórios de Couro Ltda.
TV Aratu S. A.
TW Bahia S. A. Transportes Marítimos
Unidade Brasil Marketing Promocional Ltda.
56
Unisys Brasil Ltda.
Uticor Comércio e Representação de Material Médico Ltda.
Viabahia Concessionária de Rodovias S.A.
Viação Águia Branca S.A.
Vibrotec Equipamentos Industriais e de Construção Ltda.
Vilage Marcas e Patentes
Visa Corretora de Seguros Ltda.
Visamed Comércio e Representação Ltda.
Vitaspice Brasil Ltda.
VRV - Viação Rio Vermelho Ltda.
ASSOCIADOS PESSOAS FÍSICAS (244)
Adalberto de Souza Coelho
Adary Oliveira
Ademar Pinheiro Lemos Júnior
Alberto Faria da Silva
Alberto Nunes Vaz da Silva
Alessandra Brandão Barbosa
Alessandra Conceição Nascimento
Álvaro Conde Lemos Filho
Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior
Álvaro Ventin Ventin
Amarílio da Silva Mattos Júnior
André Barachísio Lisboa
André Guimarães de Castro
Angelina Nobre Rolim Garcez
Ângelo Calmon de Sá
Ângelo Calmon de Sá Júnior
Ângelo José Leite de Oliva
Aníbal Pedreira Brandão
Anselmo Fernandes Filho
Antoine Youssef Tawil
Antônio Andrade Júnior
Antônio Carlos Nogueira Reis
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior
Antônio César de Sá Leitão
Antônio Eduardo de Araújo Lima
Antônio Luiz Calmon Navarro Teixeira da Silva
Antônio Luiz Nogueira Chaves
Antônio Robespierre Lopes dos Santos
Antônio Tavares Machado
Arilda Maria Cardoso Souza
Armando de Carvalho Corrêa Ribeiro
Armando Góes de Araújo Neto
Arthur Guimarães Sampaio
Ary Barbosa Silveira
Augusto Sampaio de Souza Coelho
Aurélio Pires
Avani Perez Duran
Bernardo Gonçalves da Costa
Carlos Alberto de Almeida Borja
Carlos Alberto Jesuíno dos Santos
Carlos Antônio Borges Cohim Silva
Carlos Borges Luz
Carlos Fernando Amaral
Carlos Geraldo Calumby
Carlos Geraldo Coelho Souza
57
Carlos Palma de Mello
Cátia Souto Maior Lima Ribeiro
Claudelino Monteiro da Silva Miranda
Cleonice Santos Silva
Daniel Marback Barbosa de Souza
Décio Sampaio Barros
Deosdete de Souza Ribeiro Júnior
Diangela Paiva Matos de Meirelles
Durval Freire de Carvalho Oliviere
Edmilson Nunes de Pinho
Eduardo Figueira Santos
Eduardo Jorge Mendes de Magalhães
Eduardo Lins Ferreira de Araújo Neto
Eduardo Meirelles Valente
Eduardo Morais de Castro
Eduardo Seixas de Salles
Eligio Gonzalez Fraiz
Elio Luiz Regis de Souza
Elmer Musser Pereira
Elton de Góes Almeida
Elvira Garcia de Perez
Emanuel Bonfim Moura Tiago
Emílio Alves Odebrecht
Emilton Moreira Rosa
Eugênio de Souza Kruschwsky
Eugênio Walter Pinto Montalvão de Figueiredo
Eurico Ribeiro
Euvaldo Guimarães Luz
Evanilson Nunes Montenegro
Everaldo Costa Menezes
Fernando Barros Silva
Fernando de Souza Pedroza
Fernando Elias Salomoni Cassis
Fernando Oliveira de Carvalho
Francisco Teixeira de Sá
Frutos Gonzalez Dias Neto
Geraldo Cordeiro de Jesus
Geraldo Sobral Ferreira
Gilberto Pedreira de Freitas Sá
Hans Joseph Maria Leusen
Haroldo Dias Nuñez
Hélio Bandeira Neves
Hélio Botelho Pinto da Silva
Henrique Portugal Pedreira
Hermano Adolfo Gottschall Souto
Hermes Martins Filho
Hernani Silveira Castro
Heyder Santos Barbosa
Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho
Hilton Barbosa Lima
Hilton Morais Lima
Itamar José de Aguiar Batista
Jairo Alfredo Oliveira Carneiro
Jayme Villas Boas Netto
Joaci Fonseca de Góes
João Alecrim Pereira
João Alfredo Sampaio de Figueiredo
58
João de Oliveira Ramos
Joaquim Cardoso Filho
Joaquim Luiz de Souza
Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior
Joaquim Ribeiro Ruas Gaspar Júnior
Jones Aranha de Sá
Jorge Lins Freire
José Adherbal Cardoso Linhares
José Ailton de Lira
José Amandio Fernandes
José Carlos Augusto da Silva
José Carlos Barros Rodeiro
José Carlos Jesus Gaspar
José Carlos Pereira Gomes
José Corgozinho de Carvalho Filho
José Faro Rua
José Henrique Ramos
José Luiz Costa Sobreira
José Olympio da Silva Netto
José Othon Tavares de Almeida
José Pedro Daltro Bittencourt
José Renato Mendonça
José Rubem Moreira de Souza Filho
José Sérgio Almeida Franco
Josinha Pacheco
Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho
Karina G. de Sá
Laura Ziller
Leonel Jardim de Almeida Neto
Lindaia Garcia Mustafá Pereira
Lise Weckerle (Lisellotte Weckerle)
Lúcia Margarida Maciel da Silva
Lúcia Violeta Ribeiro de Oliveira
Lúcio Félix de Souza Filho
Luís Fernando Coelho Brandão
Luís Severo Perez Garcia
Luiz Alberto de Menezes Góes
Luiz Antônio Schneider Alves Almeida
Luiz Augusto Leão Costa
Luiz Carlos Magnavita Bacellar
Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz
Luiz Lopes Mendonça Filho
Luiz Martins Catharino Gordilho Filho
Luiz Ovídio Fisher
Luiz Pedrão Rio Branco
Luiz Ramos de Queiroz
Luiz Vianna Neto
Manoel da Silva Teixeira Neto
Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho
Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro
Marcelo Cunha Dória
Marcelo Neeser Nogueira Reis
Marcelo Sacramento de Araújo
Márcio Augusto Barbosa Lopes
Marco Aurélio Luiz Martins
Marconi Andraos Oliveira
Marcos de Meirelles Fonseca
59
Marcos Galrão Cidreira
Maria Clara Mariani Bittencourt
Maria Constança Carneiro Galvão
Maria de Fátima Silveira Ferreira
Maria José Fernandes Vieira
Maria Rita de Souza Britto Lopes Pontes
Mariah de Meirelles Fonseca
Marileide Ferreira da Silva
Mário Amerino da Silva Portugal
Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt
Mário de Paula Guimarães Gordilho
Mário Seabra Suarez
Marisa Regina Caruso
Maurício Koch Gomes dos Santos
Miguel Antônio dos Guimarães Bastos
Miriam de Almeida Souza
Moacir Vidal Costa
Nelson Almeida Taboada
Nelson Teixeira Brandão
Nizan Mansur de Carvalho Guanaes Gomes
Norberto Odebrecht
Normélio Moura da Costa
Orlando Sampaio Passos
Oswaldo Ignácio Amador
Paulo Augusto de Oliveira Lopes
Paulo Barretto de Araújo Manso Cabral
Paulo Bastos de Queiroz
Paulo Catharino Gordilho
Paulo César Fonseca de Góes Carvalho
Paulo Gadêlha Vianna
Paulo Roberto Batista Villa
Paulo Roberto Dacach Leite
Paulo Schettini Motta
Paulo Sérgio Freire de C. G. Tourinho
Paulo Sérgio Viana de Oliva
Pedro José Galvão Nonato Alves
Pedro Manoel da Costa
Pedro Manso Cabral
Raul Affonso Nogueira Chaves Filho
Raymundo José de Souza Torres
Reinaldo Soares de Goes
Renan Rodrigues Baleeiro
Renato Antônio Machado Martins
Renato Augusto Ribeiro Novis
Renato dos Santos Ferreira
Renato Simões
Reynaldo Jorge Calmon Loureiro
Ricardo Antônio de Almeida Maia
Ricardo Wildberger Lisboa
Rita de Cássia de Lima Barros
Roberto Cal Almeida
Roberto de Paula Nunes de Campos
Roberto de Sá Dâmaso
Roberto Lopes Pontes Cunha
Roberto Zitelmann de Oliva
Roberto Zitelmann de Oliva Júnior
Rogério Joaquim de Carvalho
60
Rogério Joaquim de Carvalho Júnior
Ronald de Arantes Lobato
Ronald Schenkels
Ronney Castro Greve
Rosemma Burlacchini Maluf
Rubens Ferreira Passos
Rubens Lins Ferreira de Araújo
Santiago Coelho Rodríguez Campo
Sebástian Borges de Albuquerque
Sérgio Fraga Santos Faria
Sérgio Nicolau Kilpp
Sérgio Sanches Ferreira
Sizuo Arakawa
Sylvio de Góes Mascarenhas
Sylvio de Góes Mascarenhas Filho
Teresa Cristina Limoeiro Costa
Thomas Hartmann
Ubaldo Marques Porto Filho
Valnei Sousa Freire
Valton Dória Pessoa
Vera Lúcia Soares
Victor Calixto Gradin Boulhosa
Victor Fernando Ollero Ventin
Vivaldo do Amaral Adães
Waleska Maria Cotrim de Souza
Walter Barretto Júnior
Walter Fernandez Alvarez
Wilson Galvão Andrade
ASSOCIADOS REMIDOS
Aliança da Bahia Capitalização S.A.
Associação dos Estabelecimentos de Padarias da Bahia
Cia. Fabril dos Fiais
Companhia Progresso e União Fabril Bahia
Geraldo Dannemann
Gilson Sampaio Silva
João José de Carvalho Sá
José Carlos Costa L. Valério de Carvalho
SÓCIOS HONORÁRIOS
Arnon Lima Barbosa
João Sabido Costa
SÓCIO BENEMÉRITO
João José de Carvalho Sá
PORTADORES DA MEDALHA DO MÉRITO
EMPRESARIAL CONDE DOS ARCOS
Alfeu Simões Pedreira
Euvaldo de Carvalho Luz
Fernando Corrêa Ribeiro
João Batista de Andrade
Mamede Paes Mendonça
Norberto Odebrecht
61
TODOS OS PRESIDENTES
01. Francisco Dias Coelho: 1811-1813
02. Manoel Ferreira da Silva: 1813-1814
03. Manoel José de Melo: 1814-1832
04. Joaquim Carvalho da Fonseca: 1832-1840
05. Manoel Belens de Lima (Barão de Belém): 1840 / 1852-18691
06. João Gonçalves Cezimbra: 1840-1841
07. Antônio Plácido da Rocha: 1841-1842
08. Luiz Antônio Vianna: 1842-1852
09. Domingos Soares Pereira: 1869-1871
10. Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay): 1871-1890
11. Augusto Silvestre de Faria: 1890-1900
12. Francisco José Rodrigues Pedreira: 1900-1902
13. João Umbelino Gonçalves: 1902-1904
14. João Baptista Machado: 1904-1905
15. José de Sá: 1905-1906
16. Trajano Cândido Rodrigues: 1906-1907
17. Frederico Antônio Hasselmann:1907-1909
18. Manoel José do Conde Júnior: 1909-1911
19. Antônio Carlos de Soveral: 1911-1912
20. Alfredo César Cabussú: 1912-1914
21. Domingos Silvino Marques: 1914-1916
22. Antônio da Costa Lino: 1916-1919
23. Rodolpho de Souza Martins: 1919-1924
24. Miguel Bartilotti: 1924-1926
25. Plínio Tude de Souza: 1926-1928
26. Augusto Marques Valente: 1928-1929
27. Rodrigo de Almeida Sampaio: 1929-1930
28. Almir de Azevedo Gordilho: 1930-1932
29. Octávio Ariani Machado: 1932-1940
30. Joaquim Simões de Oliveira: 1940-1944
31. Arthur Fraga: 1944-1949 / 1955-1959
32. Miguel Calmon Du Pin e Almeida Sobrinho: 1949-1951
33. Walke Corrêa Araújo: 1951-1954
34. Fernando Menezes de Góes: 1955
35. Orlando Gomes dos Santos: 1959-1963
36. Renato Novis: 1963-1967
37. Barachísio dos Santos Lisboa: 1967-1969
38. João José de Carvalho Sá: 1969-1975 / 1999-2003
39. Alfeu Simões Pedreira: 1975-1979
40. Rubens Lins Ferreira de Araújo: 1979-1981
41. Wilson Galvão Andrade: 1981-1985
42. Juvenalito Gusmão de Andrade: 1985-1989
43. Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior: 1989-1993
44. Álvaro Conde Lemos Filho: 1993-1997
45. Elmer Musser Pereira: 1997-1999
46. Lise Weckerle: 2003-2007
47. Eduardo Morais de Castro: 2007-2011
1 Por falecimento de Manoel Belens de Lima, o seu mandato foi complementado por uma junta
formada pelos diretores Domingos Soares Pereira, João Gonçalves Cezimbra e Manoel Joaquim
Alves, de 20 de junho a 22 de novembro de 1869.
62
CRONOLOGIA DE ALGUMAS AÇÕES MARCANTES
1846
Instituição, na gestão do presidente Luiz Antônio Vianna, do curso de “Aula do Comércio”, com
o objetivo de preparar pessoal em administração comercial e formar guarda-livros, os contadores
da época imperial. O curso entrou em funcionamento no ano seguinte, com as disciplinas de
geografia, aritmética, álgebra e contabilidade.
1849
Ainda na administração de Luiz Antônio Vianna, importação da Inglaterra da primeira bomba de
combate a incêndios que Salvador teve. A própria Associação Comercial encarregou-se da sua
operação.
1855
Sob a presidência de Manoel Belens de Lima (Barão de Belém), a ACB teve destacada atuação no
combate ao Cólera-Morbo, epidemia que assolou Salvador a partir do final de julho. Em dez meses,
a devastadora doença matou 9.408 pessoas, representando 16,8% da população soteropolitana. A
Associação ofereceu sua sede para atendimentos de socorro aos moradores da cidade.
1865
Ainda no período presidencial de Manoel Belens de Lima, a ACB liderou ações de socorro às famílias
dos militares falecidos ou mutilados na Guerra do Paraguai.
1874
Inauguração, pelo presidente Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay), no dia 23 de novembro,
do Monumento Riachuelo, em homenagem à vitória brasileira contra os paraguaios na Batalha
Naval de Riachuelo. A Associação Comercial custeou todas as despesas do material comprado na
França e com as obras da instalação do monumento. Também patrocinou a urbanização das praças
Riachuelo, Conde dos Arcos e Deodoro da Fonseca, além de ficar responsável pela manutenção das
mesmas.
1896
Criação, na gestão do presidente Augusto Silvestre de Faria, do Fundo de Beneficência da Associação,
com o objetivo de socorrer as famílias dos associados em dificuldades financeiras.
1902
Na administração de João Umbelino Gonçalves, a Associação, tendo em vista o estado deplorável,
resolve intervir na reorganização da Sociedade Voluntários Contra Incêndio. Pagou seus débitos
e depois a transformou na Guarda Noturna do Comércio, fornecendo uniformes e doando duas
novas bombas contra incêndios, compradas na Inglaterra.
1905
Na presidência de João Batista Machado, a ACB patrocinou a fundação, no dia 7 de fevereiro, da
Escola Comercial da Bahia, embrião da futura Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade
Federal da Bahia.
63
1910
A Associação Comercial da Bahia, na administração do presidente Manoel José do Conde Júnior, traz
para Salvador o Banco do Brasil, que instala sua agência no Palácio da Associação. Foi inaugurada
em 15 de julho, dia do 99º aniversário da ACB.
1911
Na gestão de Antônio Carlos de Soveral, a ACB financiou a reconstrução total da Praça Deodoro da
Fonseca, reinaugurada no Dia do Centenário da Associação Comercial, 15 de julho.
1932
Inauguração, pelo presidente Almir de Azevedo Gordilho, no dia 28 de janeiro, na Praça Conde
dos Arcos, do Monumento ao VIII Conde dos Arcos, dom Marcos de Noronha e Brito, fundador da
Associação Comercial da Bahia e construtor do seu palácio-sede, inaugurado há exatos 116 anos.
O monumento foi inteiramente custeado pela ACB.
1970
Sob o comando do presidente João José de Carvalho Sá, a ACB liderou o movimento da iniciativa
privada que somou esforços com o Governo do Estado na campanha junto ao Governo Federal para
a implantação do Polo Petroquímico de Camaçari.
1971
Na gestão de João José de Carvalho Sá foi assinada, no dia 29 de outubro, no Salão Nobre da
ACB, a constituição da Petroquímica da Bahia S.A., num ato que simbolizou a instalação do Polo
Petroquímico da Bahia, que seria inaugurado em 29 de junho de 1978.
1972
Inauguração do Edifício 15 de Julho, construído pela ACB durante a gestão do presidente João José
de Carvalho Sá. À solenidade estiveram presentes o presidente da Confederação das Associações
Comerciais do Brasil, presidentes de Associações Comerciais de diversos estados e dezenas de
autoridades e importantes empresários da Bahia e do Brasil.
1997
Na gestão do presidente Álvaro Conde Lemos Filho, foi iniciada e concluída a obra de recuperação
dos alicerces e da parte térrea do Paço da ACB, permitindo a instalação de diversos núcleos
administrativos e de um auditório, todos em ambiente climatizado. A inauguração ocorreu no dia
15 de julho de 1997.
2010/2011
Na gestão do presidente Eduardo Morais de Castro, e com recursos captados através da Lei Rouanet,
houve a troca de todo o telhado do Paço da ACB e o restauro dos pisos na ala da Recepção e da
Biblioteca.
64
ICONOGRAFIA
Planta do Forte de São Fernando, em imagem fornecida pelo Exército
à Associação Comercial da Bahia.
65
66
Palácio da Associação Comercial da Bahia com a fachada voltada para o mar, em foto de 1865.
Arquivo ACB
67
Palácio da Associação Comercial da Bahia com a fachada voltada para a Praça dos Tamarindos, em
desenho de autor e data desconhecidos. Essa foi a ambiência encontrada pelo poeta Castro Alves
no dia da sua última declamação pública, em 10 de fevereiro de 1871.
Arquivo ACB
68
Cais da Associação, Monumento Riachuelo e o Palácio da Associação ao fundo, em foto de 1885,
por Rodolpho Lindemann.
69
Parte do antigo porto de Salvador: casario à beira do Cais das Amarras, o Cais da Associação,
o Monumento Riachuelo e uma ala do Palácio da Associação,
em quadro de autor desconhecido.
Arquivo ACB
70
Fachada da Associação, voltada à Praça Riachuelo, com a lateral da Rua da Polônia, em foto de 1907.
Arquivo ACB
71
Fachada do Palácio da Associação, voltada para a Praça dos Tamarindos (atual Praça Conde dos Arcos) e
a lateral voltada para a Rua da Holanda, em foto do início do século XX.
Arquivo ACB
72
Praça Riachuelo com o Palácio da Associação ao fundo e o Hotel Oriente à esquerda,
com a lateral da Rua da Polônia, em foto de 1912.
Arquivo ACB
73
Fachada da Associação, voltada à Praça Riachuelo, com a lateral da Rua da Holanda,
em foto de 1940.
Arquivo ACB
Arquivo ACB
Fachada do Palácio da Associação, voltada para a Praça Conde dos Arcos, em foto de 1940.
74
Arquivo ACB
Vista área do Palácio da Associação, vendo-se a Praça Riachuelo e as ruas da Holanda (à esquerda) e da
Polônia, em foto de 1950.
75
Arquivo ACB
Guarda Noturna do Comércio, criada pela Associação Comercial da Bahia, em foto na frente
na entrada do Palácio da Associação, no início do século XX.
76
Arquivo ACB
Baile do Centenário, em 15 de julho de 1911, no Salão Nobre da Associação, com a presença do
presidente da República, Hermes da Fonseca.
77
78
Fac-símile do quadro existente na Associação Comercial da Bahia.
Arquivo ACB
79
Lula na Associação Comercial da Bahia, em 6 de novembro de 1992. A partir da esquerda: Joaquim
Quintiliano da Fonseca Júnior, presidente da ACB, Luiz Inácio Lula da Silva,
Lídice da Mata e Beth Wagner. Ao fundo, de óculos, Fernando Schmidt.
Arquivo ACB
80
Itanêz Freitas
Café da Manhã com Empresários, em 26 de novembro de 2007, no Salão Nobre da Associação: Emílio Odebrecht,
Rubens Ricupero, Eduardo Morais de Castro e Lise Weckerle.
81
Itanêz Freitas
Empresários e autoridades no Café da Manhã de 26 de novembro de 2007: Victor Ventin, Victor Gradin,
Luís Vianna Neto, João Sá, Emílio Odebrecht, Eduardo Morais de Castro, Lise Weckerle e Leonel Leal Neto.
82
O presidente Eduardo Morais de Castro e o diretor superintendente da ACB, Nelson Teixeira Brandão, recebendo o governador Jaques Wagner para o
Café da Manhã de 26 de junho de 2008, data dos 30 anos da inauguração do Polo Industrial de Camaçari.
Itanêz Freitas
83
O Salão Nobre com líderes empresariais e autoridades no Café da Manhã de 26 de junho de 2008.
Itanêz Freitas
84
Itanêz Freitas
General João Francisco Ferreira, vice-almirante Arnon Lima Barbosa, Lise Weckerle, primeira mulher
a presidir (2003-2007) a Associação Comercial da Bahia, e seu sucessor, Eduardo Morais de Castro.
85
No Gabinete da Presidência da ACB, em 26 de junho de 2008: Adary Oliveira (Imic), Marcos Sérgio de Oliveira (Ford),
Eduardo Morais de Castro (ACB), Carlos Mariani (Abiquim), José Carlos Grubisich (Braskem) e João Sá (ACB).
Itanêz Freitas
86
Na presença do governador Jaques Wagner, o presidente Eduardo Morais de Castro procedeu a entrega do diploma da Medalha do Mérito Empresarial
Conde dos Arcos ao empresário Euvaldo de Carvalho Luz, em 21 de agosto de 2008.
Itanêz Freitas
Itanêz Freitas
Cerimônia cívico militar do Arriamento da Bandeira, na frente do Palácio da ACB,
em 22 de novembro de 2010.
87
88
Solenidade pelos 143 anos da vitória brasileira na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, que mudou os rumos na Guerra do Paraguai.
Na foto o presidente Eduardo Morais de Castro discursa perante oficiais do Estado Maior do 2º Distrito Naval e diretores da Associação Comercial da Bahia.
Itanêz Freitas
Itanêz Freitas
O comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, e o presidente
da Associação Comercial da Bahia, Eduardo Morais de Castro, cumprimentam-se após depositarem
flores no Monumento Riachuelo, em 11 de junho de 2008.
89
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Ladeada pelo presidente Eduardo Morais de Castro e pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia,
Marcelo Nilo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, chega ao Palácio da Associação Comercial em 6 de
março de 2009, para o ato do início das obras da Via Expressa da Baía de Todos os Santos.
Itanêz Freitas
91
Dilma Rousseff assinando no Livro de Visita da ACB, tendo ao lado o presidente Eduardo Morais de Castro.
Atrás: José Serafim Neto, o presidente do Conselho Superior, João Sá, e o governador Jaques Wagner.
Itanêz Freitas
Presença da Associação Comercial da Bahia na mesa dos trabalhos da Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, realizada em 18 de junho de 2009, dedicada
aos 500 Anos do Rio Vermelho, bairro descoberto em 1509 por Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru. A partir da esquerda: Antonino Oliveira (diretor da Associação
Comunitária Caramuru), Santiago Coelho Rodríguez Campo (presidente da Associação Hispano-Galega Caballeros de Santiago), Clóvis Cavalcanti Bezerril (presidente
da Central das Entidades do Rio Vermelho), Inácio Gomes (ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador), Eduardo Morais de Castro (presidente da ACB), Consuelo
Pondé de Sena (presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia), vereador Pedro Godinho (presidente da Sessão Especial), Roberto Farias de Menezes (diretor
da Academia dos Imortais do Rio Vermelho), Nelson Almeida Taboada (presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada), Ubaldo Marques Porto Filho (historiador do
Rio Vermelho) e o padre Ângelo Magno Carmo Lopes, pároco do Rio Vermelho.
Andréa Llago
92
93
Visita de Marcus de Noronha da Costa, descendente direto de dom Marcos de Noronha e Brito, à ACB, em 6 de agosto de 2010, quando presenteou o presidente
Eduardo Morais de Castro com um cartaz contendo a imagem do fundador da Associação Comercial da Bahia, réplica da que havia sido distribuída aos convidados
do banquete oferecido, em 6 de setembro de 1817, ao VIII Conde dos Arcos no Salão Nobre do recém-inaugurado Palácio da Associação.
Itanêz Freitas
94
O presidente Eduardo Morais de Castro com o comandante da 6ª Região Militar, general João Francisco Ferreira, e o comandante do 2º Distrito Naval,
vice-almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral, em evento na Associação Comercial.
Itanêz Freitas
95
Palestra do governador Jaques Wagner, em 28 de janeiro de 2011, abrindo as celebrações pelo Bicentenário da ACB.
Itanêz Freitas
Participantes da solenidade da entrega de oito títulos de livros sobre a Família Taboada e o Rio Vermelho, doados pela Casa de Cultura Carolina Taboada à Biblioteca da
Associação Comercial da Bahia, em 26 de abril de 2011. A partir da esquerda: Ubaldo Marques Porto Filho (autor dos livros), Pedro José Galvão Nonato Alves (membro
da Diretoria Plena da ACB), Marcos de Meirelles Fonseca (vice-presidente da ACB), Nelson Almeida Taboada, (presidente da instituição doadora), Eduardo Morais
de Castro (presidente da ACB), Santiago Coelho Rodríguez Campo (membro da Comissão de Contas da ACB) e Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior (membro do
Conselho de Cultura da ACB). Ao fundo o quadro Desembarque da Família Real Portuguesa em Salvador, de Cândido Portinari.
Ailton Souto
96
97
Participação da Associação Comercial da Bahia na recepção que o bairro do Rio Vermelho ofereceu, em 27 de abril de 2011, na Churrascaria Fogo de Chão,
ao novo arcebispo de São Salvador da Bahia, dom Murilo Krieger. A partir da esquerda: Ubaldo Marques Porto Filho, dom Murilo Krieger,
Eduardo Morais de Castro, Nelson Almeida Taboada e Ítalo Dattoli.
Ailton Souto
98
João Sá, presidente do Conselho Superior da ACB, entre Victor Gradin, membro do Conselho Superior, e Nelson Taboada, membro
do Conselho da Indústria da ACB de 1971 a 1975, na gestão de João Sá na presidência da Diretoria da Associação Comercial da Bahia.
Ailton Souto
99
Sete dos oito membros natos do Conselho Superior da ACB. A partir da esquerda: Elmer Musser Pereira, Joaquim Quintiliano
da Fonseca Júnior, Lise Weckerle, João José de Carvalho Sá, Rubens Lins Ferreira de Araújo,
Wilson Galvão Andrade e Álvaro Conde Lemos Filho.
Itanêz Freitas
100
Arthur Viana
Membros do Conselho Superior da ACB, reunidos em 28 de abril de 2011.
101
Arthur Viana
Membros da Diretoria da ACB, reunidos em 28 de abril de 2011.
Arthur Viana
102
O Palácio da ACB visto da Praça Riachuelo.
Arthur Viana
Arthur Viana
O teto do Palácio da ACB foi totalmente restaurado em 2010.
103
104
Arthur Viana
Sótão do Palácio da ACB, com assoalho e teto em madeira de lei.
105
Arthur Viana
Salão Nobre do Palácio da ACB.
REFERÊNCIAS
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BORGES, Jafé; LEMOS, Gláucia. Comércio baiano, depoimentos para sua história. Salvador: ACB,
2002.
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Artístico Nacional, 1940.
CARVALHO JÚNIOR, Álvaro Pinto Dantas de. A Associação Comercial da Bahia e seus presidentes.
Salvador: em editoração.
DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA. Rio de Janeiro: 9 out. 1917.
DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA. Rio de Janeiro: 31 out. 1941.
FALCÃO, Edgar de Cerqueira. Fortes coloniais da cidade do Salvador. São Paulo: Livraria Martins,
1942.
FOLHA DO RIO VERMELHO. Salvador: n. 6, jul. 2009.
GARCEZ, Angelina Nobre Rolim. Associação Comercial da Bahia - 175 anos: Trajetória e
perspectivas. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1987.
MATTOS, Waldemar. Palácio da Associação Comercial da Bahia. Salvador: Tipografia Beneditina,
1950.
MATTOS, Waldemar. Panorama econômico da Bahia: 1808-1960. Salvador: Tipografia Manu
Editora, 1961.
NASCIMENTO, Jaime; GAMA, Hugo. Relação do festim. 2 ed. Salvador: Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia, 2010.
PEDRO II, Dom. Diário da viagem ao norte do Brasil. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1959.
PINHO, Wanderley. A abertura dos portos na Bahia: Cairu, os ingleses, a independência.
Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2008.
PORTO FILHO, Ubaldo Marques. Rio Vermelho, de Caramuru a Jorge Amado. Salvador: Acirv,
2009.
PORTO FILHO, Ubaldo Marques. José Taboada Vidal, benemérito do Rio Vermelho. Salvador:
Acirv, 2010.
REVISTA ACB. Salvador: n. 57, mai. 2008.
REVISTA ACB. Salvador: n. 58, jul. 2008.
REVISTA ACB. Salvador: n. 72, jan./fev. 2011.
SANTOS, Mário Augusto. Associação Comercial da Bahia na primeira república: Um grupo de
pressão. 2 ed. Salvador: ACB, 1991
SERVA, Manoel Antonio da Silva. Almanach civil, politico e commercial da cidade da Bahia
para o anno de 1845 - Edição fac-similar. Salvador: Funceb, 1998.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_I_da_Bulg%
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortim_de_S%
http:www.acbahia.com.br
http:www.arqnet.pet/dicionário/arcos6c.html
http:www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarcoNor.html
http:www.moraisdecastro.com.br
106
ÍNDICE ONOMÁSTICO
Adalberto de Souza Coelho: 48, 57
Adary Oliveira: 47, 50, 52, 57, 85
Ademar Pinheiro Lemos Júnior: 47, 57
Affonso José Taboada Souza: 09
Affonso Quintiliano da Fonseca Netto: 48
Ailton Souto: 07, 96, 97, 98
Alberto Faria da Silva: 57
Alberto Nunes Vaz da Silva: 47, 49, 52, 57
Alessandra Brandão Barbosa: 40, 47, 50-52, 57
Alessandra Conceição Nascimento: 57
Alfeu Simões Pedreira: 08, 61, 62
Alfredo César Cabussú: 19, 62
Alfredo Nascimento Brito: 37
Almir de Azevedo Gordilho: 62, 64
Álvaro Conde Lemos Filho: 48, 49, 57, 62, 64, 99
Álvaro Gomes de Castro: 09, 41
Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior: 49, 57, 96, 106
Álvaro Ventin Ventin: 57
Amarílio da Silva Mattos Júnior: 57
Amélia Maria Guimarães de Castro: 09, 42
André Barachísio Lisboa: 57
André Guimarães de Castro: 42, 47, 50, 57
Andréa Llago: 92
Angelina Nobre Rolim Garcez: 06, 57, 106
Ângelo Calmon de Sá Júnior: 57
Ângelo Calmon de Sá: 48, 57
Ângelo José Leite de Oliva: 57
Ângelo Magno Carmo Lopes: 92
Aníbal Freire da Fonseca: 07, 33
Aníbal Pedreira Brandão: 57
Anselmo Fernandes Filho: 57
Antoine Youssef Tawil: 57
Antonino Oliveira Viana: 92
Antônio Andrade Júnior: 57
Antônio Baeta: 27
Antônio Cândido da Cruz Machado: 16
Antônio Carlos de Soveral: 18, 19, 22, 62, 64
Antônio Carlos Nogueira Reis: 48, 51, 57
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior: 57
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães: 78
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada: capa 2
Antônio Carneiro da Rocha: 18
Antônio César de Sá Leitão: 57
Antônio da Costa Lino: 22, 62
Antônio Eduardo de Araújo Lima: 47, 50, 57
Antônio José Marques Neto: 49
Antônio Luiz Calmon Navarro Teixeira da Silva: 57
Antônio Luiz Nogueira Chaves: 47, 51, 52, 57
Antônio Plácido da Rocha: 62
Antônio Robespierre Lopes dos Santos: 57
Antônio Tavares Machado: 57
Arilda Maria Cardoso Souza: 57
Armando de Carvalho Corrêa Ribeiro: 57
Armando Góes de Araújo Neto: 57
Arnon Lima Barbosa: 61, 84
Arthur Fraga: 62
Arthur Guimarães Sampaio: 47, 49, 50, 57
Arthur Viana: 23, 26-32, 46, 100-105
107
Ary Barbosa Silveira: 57
Augusto Marques Valente: 62
Augusto Sampaio de Souza Coelho: 57
Augusto Silvestre de Faria: 62, 63
Aurélio Pires: 40, 47, 50, 57
Avani Perez Duran: 47, 50, 51, 57
B
Barachísio dos Santos Lisboa: 08, 62
Barão de Cotegipe: ver João Maurício de Wanderley
Barnardo Martins Catharino: 22
Benício Freire: 33
Bernardo Gonçalves da Costa: 57
Beth Wagner: 35, 79
C
Cândido Portinari: 21, 23, 96
Caramuru: ver Diogo Álvares Corrêa
Carl Friedrich Philipp Von Martius: 17, 115
Carla Lidiana Ferreira de Castro: 42
Carlos Alberto de Almeida Borja: 57
Carlos Alberto Jesuíno dos Santos: 57
Carlos Antônio Borges Cohim Silva: 47, 51, 52, 57
Carlos Autran de Oliveira Amaral: 94
Carlos Borges Luz: 57
Carlos de Aguiar Costa Pinto: 22
Carlos Fernando Amaral: 57
Carlos Geraldo Calumby: 57
Carlos Geraldo Coelho Souza: 47, 57
Carlos Mariani: 85
Carlos Palma de Mello: 47, 58
Carlos Soares: 33
Carolina Ferreira de Castro: 42
Carolina Soussa Taboada: 08, capa 7
Castro Alves (Antônio Frederico de Castro Alves): 16, 67
Cátia Souto Maior Lima Ribeiro: 58
Ciro Gomes (Ciro Ferreira Gomes): 39
Claudelino Monteiro da Silva Miranda: 47, 51, 58
Cláudio José Barandier: 28, 30
Cláudio Pinheiro Taboada: capa 7
Clemente Mariani Bittencourt: 78
Cleonice Santos Silva: 58
Clóvis Cavalcanti Bezerril: 92, capa 7
Conde dos Arcos: vide Marcos de Noronha e Brito
Consuelo Pinto Medauar: 49
Consuelo Pondé de Sena: 92
Cosme Damião da Cunha Fidié: 15
Cristiana Mercuri de Almeida Bastos: 49
D
Daniel Marback Barbosa de Souza: 58
Daniel Parish Kilder: 17
Décio Sampaio Barros: 48, 58
Denny Maria Finggergut: 49
Deosdete de Souza Ribeiro Júnior: 58
Diangela Paiva Matos de Meirelles: 58
Dilma Rousseff: 11, 37, 38, 44, 90, 91
Dinha do Acarajé (Lindinalva de Assis): capa 7
Diogo Álvares Corrêa (Caramuru): 92, 119
Dom João VI: 13, 14, 21, 27
Dom Pedro II: 16, 17, 21, 28, 106
Domingos Guerra Junqueira de Azevedo Gonçalves: 04
Domingos Silvino Marques: 62
Domingos Soares Pereira: 62
Dulphe Pinheiro Machado: capa 2
108
Durval Freire de Carvalho Oliviere: 58
E
E. Muller: 29
Edgar de Cerqueira Falcão: 106
Edmilson Nunes de Pinho: 47, 51, 52
Edmilson Nunes de Pinho: 58
Eduardo de Martino: 25
Eduardo Figueira Santos: 58
Eduardo Jorge Mendes de Magalhães: 58
Eduardo Lins Ferreira de Araújo Neto: 58
Eduardo Meirelles Valente: 48, 58
Eduardo Morais de Castro: 05, 09, 38, 41-43, 47, 49, 52, 58, 62, 64, 80-82, 84-86, 88, 90-94,
96-98, 119
Eduardo Seixas de Salles: 47, 51, 58
Eliana Gomes dos Santos: 52
Eligio Gonzalez Fraiz: 58
Élio Luiz Régis de Souza: 48, 58
Elmer Musser Pereira: 48, 58, 62, 99
Elton de Góes Almeida: 47, 51, 58
Elvira Garcia de Perez: 58
Emanuel Bonfim Moura Tiago: 58
Emanuel d’Able do Amaral: 10
Emil Wildberger: 22
Emília Gomes da Costa: 09
Emílio Alves Odebrecht: 39, 58, 80, 81
Emilton Moreira Rosa: 58
Emmanuel Berbert: 34
Eneida Marques Figueira de Oliveira: 44
Eugênio de Souza Kruschewsky: 40, 49, 50, 58
Eugênio Walter Pinto Montalvão de Figueiredo: 58
Eurico Ribeiro: 58
Euvaldo de Carvalho Luz: 61, 86
Euvaldo Guimarães Luz: 58
Evanilson Nunes Montenegro: 58
Everaldo Costa Menezes: 47, 50, 58
F
Felipe Guimarães de Castro: 42
Fernando Barros Silva: 58
Fernando Corrêa Ribeiro: 61
Fernando de Souza Pedroza: 58
Fernando Eduardo Studart Wiemer: 89
Fernando Elias Salomoni Cassis: 48, 58
Fernando I (Fernando Maximiliano Carlos Leopoldo Maria de Saxe-Coburgo e Gota-Kohary): 20
Fernando Menezes de Góes: 62
Fernando Oliveira de Carvalho: 58
Fernando Roth Schmidt: 35, 79
Francisco da Silva Romão: 26
Francisco Dias Coelho: 13, 62
Francisco José Rodrigues Pedreira: 22, 62
Francisco Soares Senna: 49
Francisco Teixeira de Sá: 58
Francisco Vieira de Campos: 31
Frederico Antônio Hasselmann: 62
Frutos Gonzalez Dias Neto: 47, 50, 58
G
Geddel Quadros Vieira Lima: 37
Geraldo Cordeiro de Jesus: 58
Geraldo Dannemann: 61
Geraldo Sobral Ferreira: 58
Getúlio Dornelles Vargas: 115, capa 2
Gilberto Pedreira de Freitas Sá: 48, 58
Gilson Sampaio Silva: 61
109
Gláucia Lemos: 106
Góes Calmon (Francisco Marques de Góes Calmon): 20
Guilherme Afif Domingos: 43
H
Hans Joseph Maria Leusen: 58
Haroldo Dias Nuñez: 58
Hélio Bandeira Neves: 47, 50-52, 58
Hélio Botelho Pinto da Silva: 58
Henrique Portugal Pedreira: 47, 58
Hermano Adolfo Gottschall Souto: 58
Hermes Martins Filho: 58
Hermes Rodrigues da Fonseca: 18, 77
Hernani Silveira Castro: 58
Heyder Santos Barbosa: 47, 50, 58
Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho: 58
Hilton Barbosa Lima: 58
Hilton Morais Lima: 47, 50
Hilton Morais Lima: 58
Hugo Gama: 106
I
Inácio Gomes: 92
Ítalo Dattoli: 97
Itamar José de Aguiar Batista: 49, 58
Itanêz Freitas: 41, 42, 80-91, 93-95, 98, 99
J
J. Álvaro Peixoto: 34
J. da Silva Campos (João da Silva Campos): 106
Jafé Borges: 106
Jaguaraci Xavier Araújo: capa 7
Jaime Nascimento: 106
Jairo Alfredo Oliveira Carneiro: 58
James Cooley Fletcher: 17
Jan van der Zeijden: 49
Jaques Wagner: 37, 39, 43, 82, 86, 91, 95, 117
Jayme Villas Boas Netto: 48, 58
Joaci Fonseca de Góes: 05, 47, 58
João Alecrim Pereira: 58
João Alfredo Sampaio de Figueiredo: 47, 51, 58
João Baptista Machado: 62, 63
João Batista de Andrade: 43, 61
João de Oliveira Ramos: 59
João Eurico Matta: 49
João Ferreira de Araújo Pinho: 18
João Francisco Ferreira: 84, 94
João Francisco Lopes Rodrigues: 32
João Gomes da Costa Júnior: 09, 44, 119
João Gonçalves Cezimbra: 13, 62
João Henrique de Barradas Carneiro:
João José de Carvalho Sá: 06, 08, 34, 43, 48, 49, 61, 62, 64, 78, 81, 85, 91, 98, 99
João Lopes Araújo: 47, 50-52
João Maurício de Wanderley (Barão de Cotegipe): 18, 21, 29
João Sabido Costa: 61
João Umbelino Gonçalves: 62, 63
Joaquim Cardoso Filho: 59
Joaquim Carvalho da Fonseca: 62
Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay): 62, 63
Joaquim Luiz de Souza: 59
Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior: 35, 48, 58, 62, 79, 99
Joaquim Ribeiro Ruas Gaspar Júnior: 58
Joaquim Simões de Oliveira: 62
Johann Baptist Ritter Von Spix: 17, 115
Johann Moritz Rugendas: 17
110
Jones Aranha de Sá: 59
Jorge Amado: 106, capa 7
Jorge Lins Freire: 59
José Adherbal Cardoso Linhares: 59
José Ailton Lira: 47, 51, 59
José Amandio Fernandes: 59
José Americano da Costa: 09
José Carlos Augusto da Silva: 47, 51, 59
José Carlos Baião Ferreira: 04
José Carlos Barros Rodeiro: 47, 50, 51, 52, 59
José Carlos Costa L. Valério de Carvalho: 61
José Carlos Grubisich: 39, 85
José Carlos Jesus Gaspar: 59
José Carlos Pereira Gomes: 59
José Corgozinho de Carvalho Filho: 59
José da Silva Lisboa (Visconde de Cairú): 13, 21, 31
José de Sá: 22, 62
José Faro Rua: 47, 50, 59
José Guido Grimaldi: capa 7
José Henrique Ramos: 48, 59
José Joaquim Seabra: 18
José Luiz Costa Sobreira: 40, 47, 50, 59
José Olympio da Silva Netto: 59
José Othon Tavares de Almeida: 59
José Pedro Daltro Bittencourt: 47, 52, 59, 98
José Renato Mendonça: 47, 51, 59
José Rubem Moreira de Souza Filho: 59
José Sérgio Almeida Franco: 47, 50, 51, 59
José Serafim Neto: 91
José Serra: 39
José Taboada Vidal: 07, 08, 09, 11, 33, 34, capas 5 e 7
Josinha Pacheco: 47, 51, 59
Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho: 47, 50, 51, 59
Juvenalito Gusmão de Andrade: 48, 62, 99
K
Karina G. de Sá: 59
Katia Regina de Abreu: 43
L
Laura Ziller: 59
Leandro Sanches: 24, 25
Leonel Jardim de Almeida Neto: 59
Leonel Leal Neto: 81
Lídice da Mata Souza: 35, 79
Lindaia Garcia Mustafá Pereira: 59
Lise Weckerle (Lisellotte Weckerle): 09, 48, 59, 62, 80, 81, 84, 99
Louis François de Tollenare: 15, 17
Lúcia Margarida Maciel da Silva: 59
Lúcia Violeta Ribeiro de Oliveira: 59
Lúcio Félix de Souza Filho: 47, 50, 51, 59
Luís Fernando Coelho Brandão: 59
Luís Severo Perez Garcia: 59
Luiz Alberto de Menezes Góes: 59
Luiz Antônio Schneider Alves Almeida: 59
Luiz Antônio Vianna: 62, 63
Luiz Augusto Leão Costa: 59
Luiz Carlos Magnavita Bacellar: 47, 51, 59
Luiz Clóvis Santos Pereira: capa 7
Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz: 48, 51, 52, 59
Luiz Inácio Lula da Silva: 11, 35, 38, 79
Luiz Lopes Mendonça Filho: 59
Luiz Martins Gordilho Filho: 59
Luiz Ovídio Fisher: 47, 51, 59
111
Luiz Pedrão Rio Branco: 48, 50, 51, 59
Luiz Ramos de Queiroz: 49, 59
Luiz Severo Perez Garcia: 47, 51
Luiz Tarquínio: 22
Luiz Vianna Filho: 78
Luiz Vianna Neto: 49, 59, 81
Lula: ver Luiz Inácio Lula da Silva
M
Magnólia Cavalcante Lima: 48, 50
Mamede Paes Mendonça: 61
Manoel Alves Branco (II Visconde de Caravelas): 21, 30
Manoel Antônio da Silva Serva: 106
Manoel Belens de Lima (Barão de Belém): 22, 62, 63
Manoel da Silva Teixeira Neto: 59
Manoel Ferreira da Silva: 62
Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho: 49, 59
Manoel José de Melo: 62
Manoel José do Conde Júnior: 62, 64
Manoel Lopes de Azevedo Castro: 09, 41
Manoel Portugal dos Santos Neto: 49
Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro: 48, 51, 59
Marcelo Cunha Dória: 59
Marcelo Neeser Nogueira Reis: 40, 47, 50, 59
Marcelo Nilo (José Marcelo do Nascimento Nilo): 90
Marcelo Sacramento de Araújo: 59
Márcio Augusto Barbosa Lopes: 59
Marco Antônio de Oliveira Maciel: 36
Marco Aurélio Luiz Martins: 48, 50-52, 59
Marconi Andraos Oliveira: 48, 50, 59
Marcos de Meirelles Fonseca: 47, 50, 51, 52, 59, 96
Marcos de Noronha e Brito (VIII Conde dos Arcos de Valdevez): 13-16, 18, 21, 26, 64, 93, 115
Marcos Galrão Cidreira: 48, 50, 60
Marcos Sérgio de Oliveira: 39, 85
Marcos Vinícius Pinto Fonseca: 48, 50
Marcus de Noronha da Costa: 93
Maria Augusta Mascarenhas Cardozo: 04
Maria Blandina Gomes de Castro: 09
Maria Clara Mariani Bittencourt: 60
Maria Constança Carneiro Galvão: 48, 60
Maria de Fátima Silveira Ferreira: 60
Maria Ester Souza: 04
Maria Flávia Pinheiro Taboada: capa 7
Maria José Fernandes Vieira: 48, 50, 52, 60
Maria Luísa Wanderley de Araújo Pinho: 18
Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes: 48, 51, 52, 60
Maria Valentina Morais de Castro (Mariúche): 09
Mariah de Meirelles Fonseca: 60
Marileide Ferreira da Silva: 60
Marina Silva (Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima): 39
Mário Amerino da Silva Portugal: 60
Mário Augusto da Silva Santos: 106
Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt: 49, 60
Mário de Paula Guimarães Gordilho: 60
Mário Seabra Suarez: 60
Marisa Regina Caruso: 60
Maurício Koch Gomes dos Santos: 49, 60
Miguel Antônio dos Guimarães Bastos: 48, 50, 60
Miguel Bartilotti: 62
Miguel Calmon Du Pin e Almeida Sobrinho: 62
Miriam de Almeida Souza: 48, 51, 60
Moacir Vidal Costa: 60
Murilo Sebastião Ramos Krieger: 97
112
N
Napoleão Bonaparte: 13
Nelson Almeida Taboada: 07, 34, 60, 92, 96, 97, 98, capa 7
Nelson Azevedo Jobim: 43
Nelson José de Carvalho: capa 7
Nelson Taboada Souza: 08, 34, capas 6 e 7
Nelson Teixeira Brandão: 40, 48, 50-52, 60, 82
Nizan Mansur de Carvalho Guanaes Gomes: 60
Norberto Odebrecht: 49, 60, 61
Normélio Moura da Costa: 60
O
Octávio Ariani Machado: 62
Orlando Gomes dos Santos: 62
Orlando Sampaio Passos: 49, 60
Oscar Luiz Mendonça de Aguiar: 40, 50, 48
Oswaldo Ignácio Amador: 48, 60
Otávio Mangabeira: 22, 33
P
Padre Roma (José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima): 14
Paulo Augusto de Oliveira Lopes: 51, 60
Paulo Barreto A. Manso Cabral: 49
Paulo Barretto de Araújo Manso Cabral: 60
Paulo Bastos de Queiroz: 60
Paulo Catharino Gordilho: 60
Paulo César Fonseca de Góes Carvalho: 48, 51, 60
Paulo Costa Lima: 49
Paulo Gadelha Vianna: 48, 60
Paulo Roberto Batista Villa: 60
Paulo Roberto Dacach Leite: 60
Paulo Schettini Motta: 60
Paulo Segundo da Costa: 49
Paulo Sérgio Freire de C. G. Tourinho: 60
Paulo Sérgio Viana de Oliva: 60
Pedro Augusto de Oliveira Lopes: 48
Pedro José Galvão Nonato Alves: 48, 51, 60, 96
Pedro Luíz da Silva Godinho: 92
Pedro Luiz Pereira de Souza: 21, 32
Pedro Manoel da Costa: 60
Pedro Manso Cabral: 49, 60
Plínio Tude de Souza: 62
R
Rafael Guimarães de Castro: 42
Raimundo Pereira Magalhães: 22
Raul Affonso Nogueira Chaves Filho: 60
Raul da Costa Lino: 08
Raymundo José de Souza Torres: 60
Raymundo Paiva Dantas: 49
Reinaldo Soares de Goes: 60
Renan Rodrigues Baleeiro: 49, 60
Renato Antônio Machado Martins: 60
Renato Augusto Ribeiro Novis: 47, 50, 60
Renato dos Santos Ferreira: 49, 60
Renato Novis: 08, 62
Renato Simões: 49, 60
Reynaldo Jorge Calmon Loureiro: 51, 60
Ricardo Antônio de Almeida Maia: 48, 60
Ricardo Wildberger Lisboa: 60
Rita de Cássia de Lima Barros: 60
Rita Josefa Figueredo: 52
Roberto Cal Almeida: 60
Roberto de Paula Nunes de Campos: 49, 60
Roberto de Sá Dâmaso: 48, 50, 60
113
Roberto Farias de Menezes: 92, capa 7
Roberto Lopes Pontes Cunha: 60
Roberto Pinheiro Taboada: capa 7
Roberto Zitelmann de Oliva Júnior: 60
Roberto Zitelmann de Oliva: 49, 50, 60
Rodolpho Lindemann: 21, 24, 68
Rodolpho de Souza Martins: 22, 62
Rodrigo de Almeida Sampaio: 62
Rogério Joaquim de Carvalho Júnior: 48, 50, 61
Rogério Joaquim de Carvalho: 49, 60
Ronald de Arantes Lobato: 48, 61
Ronald Schenkels: 61
Ronney Castro Greve: 40, 50, 61
Rosangela do Amaral Portella: 49, 52
Rosemma Burlacchini Maluf: 48, 50, 61
Rubens Ferreira Passos: 61
Rubens Lins Ferreira de Araújo: 48, 49, 61, 62
Rubens Ricupero: 39, 80
Ruy Barbosa: 16
S
Santiago Coelho Rodríguez Campo: 48, 51, 61, 92, 96
Sebástian Borges de Albuquerque: 40, 50, 61
Sérgio Fraga Santos Faria: 48, 51, 61
Sérgio Nicolau Kilpp: 61
Sérgio Sanches Ferreira: 61
Silvana Marocci de Alcântara: 52
Sizuo Arakawa: 61
Stanislau Bartkowski: 52
Sylvia Maria Menezes de Athayde: 49
Sylvio de Góes Mascarenhas Filho: 48, 50, 61
Sylvio de Góes Mascarenhas: 61
T
T. Dias (Trajano Dias): 33
Teresa Cristina de Bourbon (Imperatriz do Brasil): 16
Teresa Cristina Limoeiro Costa: 61
Thomas Hartmann: 48, 51, 61
Tollenare: ver Louis François de Tollenare
Trajano Cândido Rodrigues: 62
U
Ubaldo Marques Porto Filho: 03, 04, 08, 09, 44, 61, 92, 96, 97, 106, capas 1, 5, 6 e 7
Ubaldo Marques Porto Neto: 04
Urbano Santos da Costa Araújo: capa 2
V
Valnei Sousa Freire: 61
Valton Dória Pessoa: 40, 50, 61
Vera Lúcia Soares: 61
Victor Calixto Gradin Boulhosa: 49, 61, 81, 98
Victor Fernando Ollero Ventin: 49, 61, 81
Vivaldo do Amaral Adães: 61
Von Martius: ver Carl Friedrich Philipp Von Martius
Von Spix: ver Johann Baptist Ritter Von Spix
W
Waldemar Mattos: 18, 19, 20, 106
Waleska Maria Cotrim de Souza: 61
Walke Corrêa Araújo: 62
Walter Barretto Júnior: 61
Walter Fernandez Alvarez: 61
Wanderley Pinho (José Wanderley de Araújo Pinho): 106
Washington Luís Pereira de Souza: 16
Wilson Galvão Andrade: 48, 50, 61, 62, 99
Z
Zezéu Ribeiro (José Eduardo Vieira Ribeiro): 35
114
SINOPSE
Dois séculos de presença
marcante na economia baiana
A atividade comercial na Bahia, que cresceu de forma vertiginosa
após a abertura decretada em 28 de janeiro de 1808, dos portos brasileiros
às nações amigas de Portugal, estava carecendo de um lugar próprio para
as transações comerciais.
E foi visualizando essa necessidade que o governador da Capitania da
Bahia, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Valdevez,
idealizou dotar a praça de Salvador de uma instituição à semelhança das
existentes nas duas maiores cidades portuguesas, Lisboa e Porto.
O próprio governante fundou, em 15 de julho de 1811, a Associação
Comercial da Bahia, que inicialmente teve o nome de Praça do Comércio da
Bahia, para ser o local onde os negociantes se encontrassem para realizar
negócios, numa espécie de bolsa reguladora, facilitadora e fomentadora
das atividades mercantis. Elas eram comuns na Europa, conforme atestaram
os alemães Von Spix e Von Martius, que passaram por Salvador em 1818 e
visitaram o monumental Palácio da ACB, inaugurado por dom Marcos de
Noronha e Brito em 28 de janeiro de 1817. Os viajantes fizeram em livro o
seguinte registro:
Causou-nos surpresa encontrarmos pouca gente do
comércio congregada na hora das maiores transações,
o que parece indicar não terem os brasileiros ainda o
hábito de fazer seus negócios reunidos em Bolsa.
Como se vê, os anos iniciais foram de verdadeira catequese, um
papel reservado às entidades pioneiras. Mas o sucesso não tardou. A
respeitabilidade e a credibilidade, angariadas com o tempo, fizeram a
Associação Comercial da Bahia expandir seu raio de ação. Deixou de se
dedicar apenas ao setor comercial e passou a ser a casa representante de
todas as atividades econômicas, com um quadro bastante heterogêneo de
associados, dentre eles os comerciantes, industriais, armadores náuticos,
pecuaristas, agricultores, banqueiros etc.
O reconhecimento da importância e da liderança da Associação
Comercial da Bahia no contexto econômico cristalizou-se no ano das
festividades do 130º aniversário da sua fundação, quando o presidente
Getúlio Vargas assinou, em 28 de outubro de 1941, o Decreto 8.130, nos
seguintes termos:
115
O Presidente da República, atendendo ao que lhe
expôs o Ministro de Estado dos Negócios do Trabalho,
Indústria e Comércio, na exposição de motivos nº SC117, de 21 de outubro de 1941;
Considerando as razões de utilidade pública que
militam em favor da Associação Comercial da Bahia,
decorrentes da constante colaboração que mantém
com o Governo na solução de importantes problemas
jurídicos e econômicos, e
Usando da atribuição que lhe confere o Artigo 1º
do Decreto-Lei nº 2.368, de 3 de julho de 1940, decreta:
Artigo Único - É concedida à Associação Comercial
da Bahia, com sede na capital do referido Estado, a
prerrogativa do Art. 3º, Alínea “e”, do Decreto-Lei nº
1.402, de 5 de julho de 1939, para o fim de colaborar
com o Poder Público como Órgão Técnico e Consultivo,
no estudo e solução dos problemas que se relacionem
com as profissões por ela representadas.
A partir da outorga do título de Órgão Técnico e Consultivo do Poder
Público Federal, a Associação Comercial da Bahia agigantou-se mais ainda
em suas influências e se consolidou definitivamente como o principal fórum
de debates e das decisões no Estado. Enfim, a ACB tornou-se o núcleo
agregador das mais expressivas lideranças e garantiu presença de peso no
quadro econômico da Bahia.
Ao completar 200 anos, a Associação Comercial da Bahia continua,
mais do que nunca, como polo irradiador do progresso. No seu Salão
Nobre são realizados eventos especiais e tomadas decisões vitais ao
desenvolvimento do Estado, muitas vezes com reflexos regionais e até
nacionais.
O Palácio da Associação Comercial, que se constitui num cartão
postal da primeira capital brasileira, é o símbolo do poder empresarial
baiano e funciona também como epicentro da convergência social e
cultural. Constituiu-se ainda num local de referência para visitantes
ilustres: diplomatas, príncipes, escritores, artistas, intelectuais, jornalistas,
economistas, administradores de empresas, políticos, governantes etc.
O presidente da Associação Comercial da Bahia enfeixa o poder de
um verdadeiro anfitrião da Cidade do Salvador. Por seu gabinete passam
personalidades do país e do exterior, dos mais variados segmentos,
sobretudo de empresários que vão em busca de informações para
consolidar novos investimentos na Bahia.
116
Arquivo ACB
POSFÁCIO
Jaques Wagner
Governador da Bahia
Os próximos 200 anos
Neste ano de 2011 a Bahia comemora
três datas de importância nacional. Além do
bicentenário da Associação Comercial da Bahia,
também completam-se 200 anos da nossa
Biblioteca Pública e da imprensa. Não se trata
de mera coincidência. Juntos, os três fatos - a criação da ACB, da Biblioteca e
o nascimento da indústria gráfica privada e a publicação do nosso primeiro
periódico - dizem muito sobre a Bahia e o Brasil daquele início do século
XIX. Dizem ainda mais sobre o país que se pretendia construir a partir do
desejo crescente de deixar a condição de colônia.
Àquela altura, mesmo tendo perdido a condição de capital para o Rio
de Janeiro em 1763, Salvador ainda era o principal centro econômico da
colônia, e um dos mais importantes portos do mundo. Havia, entretanto,
uma decisão firme, por parte dos portugueses, de manter a colônia
mergulhada na ignorância como estratégia de dominação. Ao contrário da
América espanhola, onde os colonizadores encontraram civilizações bastante
desenvolvidas em suas colônias (maias, aztecas e incas), os habitantes
originais do Brasil ainda viviam na idade da pedra lascada. Se não foram
presas fáceis para o trabalho escravo, por outro lado não se constituíam em
ameaça à expansão colonial. Assim, Portugal proibia a circulação de livros
e com ainda maior determinação proibia o funcionamento de qualquer
tipografia nessas terras.
Tudo muda a partir de 1808, com a chegada da corte ao Brasil. Só
então passamos a contar com instituições de ensino, mais de um século
depois das universidades coloniais do México e do Peru. E três anos depois
nasceu aqui na Bahia a imprensa como negócio privado - coisa que já não
era nova para mexicanos e peruanos, que imprimiam livros e periódicos
noticiosos desde o século XVI.
Bafejada pelos ventos da civilização que finalmente tiveram licença
para arejar os ares da colônia, a elite mercantil de então passou a
desejar mudanças. Em vez de mandar seus filhos para Coimbra e outras
universidades européias, queriam vê-los estudando aqui mesmo. Em vez
de comércio exclusivo com Lisboa, queriam comprar e vender livremente.
A determinação de empreender deu aos comerciantes a condição de
protagonizar, nos negócios e na política, o que seria o início da construção
de uma identidade nacional brasileira e, consequentemente, do processo
de independência consolidado a 2 de julho de 1823.
117
Dois séculos depois, ainda convivemos com o atraso em muitos
setores, mas sem que as nossas mazelas ofusquem avanços duramente
conquistados na saga do povo brasileiro no rumo do desenvolvimento em
seu sentido mais elevado. Nossa história recente registra vitórias importantes,
sobretudo nas duas últimas décadas, quando fomos capazes de superar
o arbítrio e consolidar um regime democrático e estável o suficiente para
dar aos brasileiros a oportunidade de caminhar ao encontro do destino de
grandeza pelo caminho da política.
Já não dependemos mais exclusivamente de decisões autocráticas
nem da vontade de uma elite. O Brasil que alcançou o respeito internacional
e seu reconhecido papel de liderança regional digna de ser ouvida em
qualquer parte do planeta, é a resultante da ação das mais variadas forças
vivas e organizadas da nossa sociedade.
O Brasil de hoje, que tanto nos orgulha pela capacidade de superação,
não é obra de um salvador da pátria. Embora tenhamos construído uma
liderança que alcançou estatura digna dos grandes líderes da história
humana, o trabalho foi feito a muitas mãos por mais de 190 milhões de
“caras”. Fizemos e estamos fazendo isso louvando a nossa diversidade
étnica e cultivando o bom exercício do contraditório sem qualquer restrição
à liberdade de pensamento.
O Brasil de amanhã, do qual ainda haveremos de nos orgulhar muito
mais, será a continuação da saga da nossa brava gente. Os filhos dessa
pátria, mãe gentil, não fogem à luta. E se já não há, felizmente, motivos
para morrer pela pátria, há sim, razões de sobra para viver intensamente por
ela e trabalhar incansavelmente para assim fazê-la cumprir seu destino de
nação rica, livre da miséria e de todas as mazelas decorrentes da distância
entre pobres e ricos. Mazelas que atormentam a uns e outros, mesmo em
intensidade e forma diferentes.
Tijolo por tijolo, estamos a construir uma Bahia que, no século XXI,
assim como 200 anos atrás, dá sua contribuição para o Brasil dos nossos
sonhos fazer-se realidade num futuro não muito distante. No litoral, no
sertão, no cerrado; em toda parte surgem novas atividades produtivas e
geradoras de oportunidades para trabalhadores e empresários. As cadeias
produtivas se verticalizam e se adensam e todos os segmentos se encontram
no comércio de insumos, bens de capital, serviços e produto para o consumo
massivo.
Se a Associação Comercial da Bahia tem razões de sobra para
comemorar seu bicentenário e o legado de 200 anos de história, tão vivo e
tão presente, muito maiores ainda são as razões para seus representados
sentirem-se animados a continuar a obra daqueles que fundaram a primeira
entidade de classe das Américas. Os empresários do comércio continuarão,
com toda certeza, na vanguarda, e haverão de escrever novos e vitoriosos
capítulos da nossa história.
118
Parabéns ACB
O bairro descoberto em 1509, por Diogo Álvares Corrêa, o
Caramuru, cuja história antecede em 40 anos à fundação da Cidade do
Salvador, parabeniza a Associação Comercial da Bahia pelos seus 200
Anos.
O Rio Vermelho, que teve como seu primeiro grande benemérito o
comerciante português João Gomes da Costa Júnior, sente-se orgulhoso
do seu ilustre bisneto, Eduardo Morais de Castro, presidente da
Associação Comercial da Bahia no Ano do Bicentenário da mais antiga
associação empresarial da América Latina.
CENTRAL DAS ENTIDADES DO RIO VERMELHO
(Representação máxima do bairro do Rio Vermelho)
As onze 11 filiadas:
Academia dos Imortais do Rio Vermelho
Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia - Abav Bahia
Associação Comunitária Caramuru
Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago
Associação dos Permissionários do Ceasa Rio Vermelho
Associação dos Permissionários do Mercado do Rio Vermelho
Associação Yemanjá do Rio Vermelho
Casa de Cultura Carolina Taboada
Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho
Conselho Paroquial do Rio Vermelho
Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho
119
Com projeto gráfico da Verbo de Ligação Ilustrações,
este livro foi artefinalizado no formato 17x24cm
e composto na fonte Humnst777 BT.
Foi impresso em maio de 2011,
nas oficinas da Press Color Gráficos Especializados Ltda.,
utilizando papel Couchê Fosco LD 170g/m² no miolo e
Cartão Supremo LD 350g/m² nas capas.
Salvador - Bahia - Brasil
120
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200 Anos da Associação Comercial da Bahia