200 Anos da Associação Comercial da Bahia Ubaldo Marques Porto Filho 200 Anos da Associação Comercial da Bahia 1 2 UBALDO MARQUES PORTO FILHO 200 Anos da Associação Comercial da Bahia SALVADOR 2011 3 AUTOR Ubaldo Marques Porto Filho Rua Tupinambás 82, Rio Vermelho 41940-090 – Salvador – Bahia [email protected] – [email protected] COORDENAÇÃO EDITORIAL Marques Porto Comunicação PROCESSAMENTO DE DADOS Ubaldo Marques Porto Neto REVISÃO Maria Ester Sousa [email protected] PROJETO GRÁFICO Verbo de Ligação Ilustrações [email protected] CAPAS José Carlos Baião Ferreira [email protected] LOGOMARCA DA 8ª CAPA Criação de Domingos Gonçalves FOTOS Arquivo da ACB [email protected] EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Verbo de Ligação Ilustrações contato@verbodeligação.com.br FOTOLITOS PH Pré Impressão [email protected] IMPRESSÃO E ACABAMENTO Press Color www.prescolor.com.br P839 Porto Filho, Ubaldo Marques. 200 Anos da Associação Comercial da Bahia / Ubaldo Marques Porto Filho. Salvador: Casa de Cultura Carolina Taboada, 2011. 120 p. il. 1. Associação Comercial da Bahia - Histótria. 2. Comércio Bahia. 3. Economia - Bahia. I.Título. CDU 347.721 (813.8) Ficha Catalográfica elaborada por Maria Augusta Mascarenhas Cardozo Bibliotecária do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia 4 Às vésperas de ingressar no terceiro século de existência, a Associação Comercial da Bahia, com a tradição de mais antiga associação empresarial da América Latina, continua sua trajetória de contribuição à economia e à sociedade brasileira. Sempre propositiva e reivindicatória, tenho a certeza de que esta entidade, a verdadeira Casa do Empresariado Baiano, tem contribuído com consistência na formação de um país melhor, com grandes oportunidades baseadas no trabalho, na tecnologia e no saber. Eduardo Morais de Castro Presidente da ACB ----------------------------Transcrição da Revista ACB, Nº 58, Julho 2008, Pág. 29 A sede da ACB é, hoje, um dos mais dinâmicos centros de debates e ideias de nossa terra, além de dispor de excelente biblioteca e do mais completo acervo legislativo à disposição dos interessados. Joaci Góes Diretor da ACB -----------------------------Transcrição da Revista ACB, Nº 72, Janeiro 2011, Pág. 10 5 A Praça do Comércio, de 1811, local de encontros de negociantes que aí deveriam acorrer para facilitar as suas transações e polir costumes; A Associação Comercial da Bahia, de 1840, órgão representativo das classes conservadoras, empenhado em remover os vexames e estorvos que as mesmas sofressem; A entidade a serviço das classes produtoras em geral, de 1960; E finalmente a Casa do Empresariado Baiano, atuando em defesa da livre iniciativa, de 1986. Angelina Nobre Rolim Garcez Historiadora ----------------------------Transcrição da página 11 do livro de sua autoria, Associação Comercial da Bahia - 175 Anos, Trajetória e Perspectivas (1987). Graças ao seu extraordinário instinto de atualização, a Associação Comercial da Bahia aprendeu a conciliar o zelo pela tradição com os imperativos da renovação. João Sá Ex-presidente da ACB -----------------------------Transcrição da página 12 do livro Associação Comercial da Bahia - 175 Anos, Trajetória e Perspectivas (1987). 6 Ailton Souto PREFÁCIO Nelson Almeida Taboada Presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada Sou neto de José Taboada Vidal, nascido em Cerdedo, na província galega de Pontevedra, Espanha. Em 1892, aos 15 anos, ele desembarcou em Salvador e foi levado para trabalhar no Rio Vermelho, centro de veraneio das famílias ricas da capital baiana. Nesse bairro prosperou e construiu a vida profissional, tornando-se dono de dois importantes estabelecimentos comerciais, o Armazém Rio Vermelho e a Confeitaria Oceânica, ambos localizados no Largo de Santana. Posso afiançar que a história do patriarca da nossa família com as entidades de classe começou logo após a abertura, em 1906, da firma José Taboada & Cia., quando ele se filiou à Associação dos Varejistas da Bahia e à Associação Comercial da Bahia. Integrou-se também às atividades da colônia espanhola. Por ter participado ativamente da comissão encarregada de arregimentar recursos para a segunda ampliação do Hospital Espanhol, recebeu em 25 de dezembro de 1925 o diploma de Sócio Benemérito da Real Sociedade Espanhola de Beneficência, mantenedora do referido hospital, fundado em 1885. No dia 10 de setembro de 1926 meu avô foi covardemente agredido no interior do prédio da Alfândega por um inspetor federal corrupto, gerando o Caso José Taboada. As entidades de classe saíram imediatamente em sua defesa. A Associação Comercial da Bahia, após uma reunião extraordinária da sua Diretoria, enviou ao Ministro da Fazenda um telegrama assinado pelo vice-presidente que se encontrava no exercício da presidência da ACB, nos seguintes termos: Bahia, 15 de setembro de 1926. Ministro Aníbal Freire da Fonseca Rio de Janeiro A Associação Comercial da Bahia, solidária com a Associação dos Varejistas da Bahia, transmite vossência a indignação geral pelo fato do inspetor Carlos Soares ter agredido o negociante José Taboada Vidal. 7 Lastimando sinceramente tal incidente, espera providências no sentido de desagravo ao Comércio Baiano. Atenciosas saudações, Raul da Costa Lino Presidente Na página 33 deste livro encontra-se o registro do Caso José Taboada, que culminou na saída do inspetor federal da Bahia por improbidade administrativa, conforme julgamento da comissão do inquérito aberto por determinação do Ministro da Fazenda. Assim, de acordo com o solicitado pela Associação Comercial da Bahia, houve o Desagravo ao Comércio Baiano. Nelson Taboada Souza, meu pai, que foi presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (1971-1977), também fez parte da ACB. Integrou a Comissão de Contas (Conselho Fiscal) durante 14 anos (1963-1977), nas gestões de quatro presidentes: Renato Novis, Barachísio Lisboa, João Sá e Alfeu Pedreira. Eu também participei da ACB. Por quatro anos, de 1971 a 1975, na gestão de João Sá, fui membro do Conselho da Indústria. Nessa época eu era presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica do Estado da Bahia e pude testemunhar o extraordinário trabalho que João Sá fez na presidência da ACB: construiu o Edifício 15 de Julho e lutou pela implantação do Polo Petroquímico da Bahia. Pelos vínculos das três gerações com a Associação Comercial da Bahia, totalizando 105 anos, a família Taboada não poderia se ausentar das comemorações dos 200 Anos da ACB. E por meio da Casa de Cultura Carolina Taboada idealizou a publicação deste livro, num projeto desenvolvido pelo escritor Ubaldo Marques Porto Filho, um entusiasta da rica história da entidade bicentenária, da qual é associado e que deu a sua contribuição de forma inteiramente gratuita. Administrador de empresas, diplomado pela Universidade Federal da Bahia, Ubaldo é pesquisador e historiador por vocação nata. Este é o seu 14º livro e o 10º patrocinado pela Casa de Cultura Carolina Taboada em apenas três anos de atividades. Foi fundada em 25 de março de 2008, com o nome da minha única filha, Carolina Soussa Taboada, última bisneta de José Taboada Vidal. A Casa de Cultura Carolina Taboada tem por objetivo prestar assistência social aos carentes e incentivar ações nas áreas da história e da cultura baiana, com particular interesse na valorização do Rio Vermelho, o bairro da minha família e do autor deste livro, que há 53 8 anos reside no Rio Vermelho e descende de uma família de antigos veranistas. É também o bairro dos ascendentes de Eduardo Morais de Castro, que sucedeu na presidência da ACB uma ex-moradora do Rio Vermelho, Lise Weckerle, prima carnal dos filhos de Affonso Taboada Souza, meu tio. É da autoria de Lise o prefácio do livro Família Taboada na Bahia, escrito por Ubaldo Marques Porto Filho e publicado pela Casa de Cultura Carolina Taboada em 2008. O Rio Vermelho é, portanto, um ponto de convergência para vários personagens desta obra. Meu avô aí morou durante toda a sua vida brasileira, desde a chegada à Bahia, em 22 de novembro de 1892, até o falecimento, em seu sobrado na esquina da Rua João Gomes com o Largo de Santana, aos 89 anos, no dia 2 de maio de 1967. Meu pai nasceu na Rua João Gomes e eu vivi toda a infância e início da adolescência nesse histórico e querido bairro. A ligação de Eduardo Morais de Castro como o nosso bairro começa com o seu bisavô, João Gomes da Costa Júnior, abastado comerciante português, falecido em 12 de maio de 1907, que foi o primeiro grande benemérito do Rio Vermelho e onde existe um logradouro em setor nobre com o seu nome. É a Rua João Gomes, oficializada em 25 de novembro de 1932, por ato do prefeito José Americano da Costa. O português Manoel Lopes de Azevedo Castro, genro de João Gomes e avô de Eduardo, também residiu no bairro, na rua batizada com o nome do sogro. Pessoa muito influente no Rio Vermelho e no comércio de Salvador, ele foi vice-presidente da Associação Comercial da Bahia. Os pais de Eduardo, Álvaro Gomes de Castro e Maria Valentina Morais de Castro (Dona Mariúche) nasceram no Rio Vermelho, que foi, portanto, o reduto de três gerações familiares (Eduardo é da quarta, conforme diagrama abaixo), todas com vínculos associativos à ACB. Além do tributo devido pelo Rio Vermelho, na defesa da honra de José Taboada Vidal, que a Associação Comercial da Bahia fez há 85 anos, 9 o bairro também agradece o apoio da ACB à campanha pela manutenção dos limites históricos do Rio Vermelho, definidos por um trabalho sério de delimitação feita em 1986. Porém, passados 24 anos, técnicos da Prefeitura tentaram e ainda teimam em transferir alguns setores do Rio Vermelho para bairros vizinhos, afrontando e agredindo a sua história. Contra a absurda mutilação se posicionaram as mais representativas entidades do bairro: Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho, Conselho Paroquial do Rio Vermelho, Associação Comunitária Caramuru, Academia dos Imortais do Rio Vermelho, Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho, Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago, Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav Bahia) e a Casa de Cultura Carolina Taboada. Todas são integrantes da Central das Entidades do Rio Vermelho. Lastreado em registros históricos irrefutáveis, dentre eles um mapa antigo do Mosteiro de São Bento da Bahia, o Instituto Genealógico da Bahia também saiu em defesa do espaço geográfico secular do Rio Vermelho. Há de se salientar ainda um certificado assinado por dom Emanuel d’Able do Amaral, Arquiabade de São Bento da Bahia, prova contundente e inconteste da verdade histórica. O apoio da Associação Comercial da Bahia, à integridade territorial do Rio Vermelho, foi formalizado em ofício, de 2 de fevereiro de 2010, endereçado ao Prefeito, reproduzido em fac-símile na primeira página do periódico Folha do Rio Vermelho, edição nº 9 - fevereiro 2010. Por tudo isso, o Rio Vermelho não poderia ficar alheio aos 200 Anos da Associação Comercial da Bahia. Enfim, a homenagem de todos nós (do bairro, do escritor e minha) é com este livro editado pela Casa de Cultura Carolina Taboada. Ele contém um resumo dos fatos mais marcantes na fecunda trajetória da ACB. Apresenta também fotos da sua pinacoteca, sem dúvida alguma de grande valor artístico-cultural, além de outras imagens igualmente relevantes, que documentam acontecimentos importantes. Salve 15 de julho de 2011, Dia do Bicentenário da ACB. 10 SUMÁRIO 13. INTRODUÇÃO 13. O FUNDADOR 14. FORTE DE SÃO FERNANDO 15. PALÁCIO DE DUAS FACHADAS 15. ALGUNS EVENTOS MEMORÁVEIS NO SALÃO NOBRE 16. ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE CASTRO ALVES 17. PRIMEIRA BOLSA DO BRASIL 18. FESTIVIDADES DO CENTENÁRIO 18. CENTRO DE IMPORTANTES DECISÕES 19. AMEAÇA DE DEMOLIÇÃO 20. MONUMENTO HISTÓRICO NACIONAL 21. GALERIA DE ARTE 23. PINACOTECA 33. CASO JOSÉ TABOADA 34. EDIFÍCIO 15 DE JULHO 35. VISITA DE LULA 36. PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO DE ENTIDADES 36. POLO PETROQUÍMICO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL 37. CAFÉ DA MANHÃ COM EMPRESÁRIOS 37. PRESENÇA DE DILMA ROUSSEFF 38. SINTONIA COM O MUNDO GLOBALIZADO 38. GESTÃO DO BICENTENÁRIO 41. PRESIDENTE DO BICENTENÁRIO 43. PROGRAMAÇÃO DO BICENTENÁRIO ADENDO 47. DIRIGENTES DO BICENTENÁRIO 53. ASSOCIADOS E HOMENAGEADOS 62. TODOS OS PRESIDENTES 63. CRONOLOGIA DE ALGUMAS AÇÕES MARCANTES 65. ICONOGRAFIA 106. REFERÊNCIAS 107. ÍNDICE ONOMÁSTICO 115. SINOPSE 117. POSFÁCIO 11 12 INTRODUÇÃO A atividade comercial na Bahia, que crescera de forma vertiginosa logo após a abertura1, promulgada em 28 de janeiro de 1808, dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, estava carecendo de um lugar próprio para as transações comerciais. E foi visualizando essa necessidade, que o governador da Província da Bahia, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Valdevez, tomou a iniciativa de fundar, em 15 de julho de 1811, com o nome de Praça do Comércio da Bahia, uma entidade nos moldes das existentes nas cidades de Lisboa e do Porto. Com essa decisão, o governador também iniciava a organização do setor mercantil que se encontrava sem regras e princípios fixos. Nessa época, além de ainda ser a maior cidade da América do Sul, Salvador possuía o porto mais movimentado do Hemisfério Sul. Durante 29 anos, a Praça do Comércio da Bahia foi gerida por uma comissão denominada Junta de Administração, presidida por um de seus membros, sendo Francisco Dias Coelho o primeiro. No total foram cinco juntas, sendo as duas primeiras por nomeação do Conde dos Arcos. Em 2 de junho de 1840 houve a troca da denominação para Associação Comercial da Bahia e, no dia 23 de novembro desse mesmo ano, foi eleita e empossada a primeira Diretoria, tendo na presidência João Gonçalves Cezimbra. O FUNDADOR O fundador da Associação Comercial da Bahia nasceu em Lisboa, a 7 de junho de 1771. De uma família de nobres, dom Marcos de Noronha e Brito herdou do pai o título de Conde dos Arcos de Valdevez. Seguia carreira militar quando, aos 32 anos, desembarcou no Brasil como governador da Capitania do Grão-Pará e São José do Rio Negro, com sede em Belém, onde tomou posse no dia 22 de setembro de 1803. Por ter também se revelado como governante competente, em 15 de agosto de 1806 foi nomeado vice-rei do Brasil, o 15º e último.Em março de 1 As naus conduzindo a Família Real, que fugiu de Lisboa por causa da invasão de Portugal por tropas de Napoleão Bonaparte, chegaram ao Porto de Salvador no dia 22 de janeiro de 1808, mas o desembarque da comitiva real somente ocorreu na tarde do dia 25. No dia 28, depois de ouvir reclamações dos comerciantes e uma exposição de motivos do brasileiro José da Silva Lisboa (futuro Visconde de Cairú), professor de economia política formado em Coimbra, Portugal, o príncipe regente, dom João, assinou a Carta Régia determinando a abertura dos portos ao livre comércio com as nações amigas de Portugal. 13 1808, com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, houve a extinção do Vice-Reinado e dom Marcos deixou de ser o governante do Brasil. No dia 30 de setembro de 1810, o VIII Conde dos Arcos de Valdevez tomou posse no cargo de governador da Capitania da Bahia, onde fez uma administração brilhante e fecunda, mas também marcada por duas impiedosas e sangrentas perseguições: em 1813, aos hauçás, escravos muçulmanos insurretos, com condenações à morte; e em 1817, ao movimento que irrompeu no Recife, pela independência do Brasil, que culminou em vários fuzilamentos sumários, dentre eles o do Padre Roma, que havia sido enviado a Salvador com a missão de sublevar a Bahia. Em 5 de fevereiro de 1818, o rei D. João VI transformou o exgovernador da Bahia em ministro da Marinha e Ultramar do Reino de Portugal, Brasil e Algarves, com sede no Rio de Janeiro. Em 1821, após o regresso de D. João VI e o restabelecimento da Corte em Portugal, dom Marcos, vítima de uma manobra política, foi acusado de estar encaminhando o Brasil para a independência. Contra si a armada portuguesa levantou-se, prendendo-o e remetendo-o para julgamento em Lisboa. Absolvido e reabilitado, participou do Conselho de Estado, onde apoiou o reconhecimento da Independência do Brasil. Faleceu em Lisboa, no dia 6 de maio de 1828, aos 57 anos. FORTE DE SÃO FERNANDO O local escolhido pelo VIII Conde dos Arcos para a construção da sede da Praça do Comércio da Bahia foi onde se encontrava o Forte de São Fernando, à beira do mar. Construído a partir de 1785 e provavelmente concluído em 1797, o Reducto de São Fernando, como era também chamado, tinha o formato de um polígono retangular, igual a dezenas de fortins espalhados pelos três continentes do império português. Artilhado com 11 peças e por se achar muito perto dos prédios da Cidade Baixa, despertou logo a apreensão de que as fortes vibrações dos disparos de seus potentes canhões pudessem causar danos ou até mesmo derrubar alguns imóveis. Em razão desse temor, que causou preocupações aos comerciantes, o forte teve vida curta e sequer deu um único tiro de treinamento ou experiência. Reconhecendo a inconveniência da sua localização, o Conde dos Arcos resolveu colocar em seu lugar o Palácio da Praça do Comércio. 14 No dia 5 de agosto de 1811 teve início a demolição do forte e a imediata construção do edifício, com recursos provenientes de subscrições entre os comerciantes da primeira capital do Brasil. PALÁCIO DE DUAS FACHADAS Coube ao arquiteto e sargento-mor Cosme Damião da Cunha Fidié o projeto para o palácio-sede com duas fachadas: uma (entrada principal) voltada para a Praça dos Tamarindos (atual Praça Conde dos Arcos), com quatro escadas de mármore; e outra voltada para o mar, com duas escadas, também externas e de mármore, e quatro colunas inspiradas em monumentos da Grécia. As obras foram comandadas pelo próprio Conde dos Arcos, que inaugurou o imponente palácio às 10 horas do dia 28 de janeiro de 1817. Posteriormente, em 1867, numa parte tomada ao mar, surgiu um pequeno aterro onde a Associação Comercial da Bahia construiu a Praça Riachuelo, com um cais batizado pelos comerciantes de Cais da Associação Comercial2. O surgimento da praça e do cais, por onde chegavam visitantes da cidade, valorizou a monumental fachada voltada para o mar, que de secundária passou a ser a principal entrada do Palácio da Associação Comercial da Bahia. ALGUNS EVENTOS MEMORÁVEIS NO SALÃO NOBRE Além do seu inestimável valor histórico, sendo inclusive um marco da arquitetura colonial, o Palácio da Associação Comercial da Bahia, também chamado de Paço da Associação ou Casa do Comércio da Bahia, inseriu-se na historiografia baiana como local de reuniões de suma relevância econômica e também como palco para recepções, banquetes e bailes de gala, além de recitais, lançamentos de livros e reuniões técnicas. Dentre as centenas de personalidades que estiveram em seu Salão Nobre, há de se destacar o viajante francês Louis François de Tollenare, testemunha do primeiro grande baile realizado no palacete da Praça 2 O Cais da Associação desapareceu no início do século XX, quando foram iniciadas as obras para as docas do novo Porto de Salvador, que exigiram o aterramento de uma extensa faixa do mar, para possibilitar a atracação dos grandes navios que passaram a navegar pelos oceanos. A inauguração foi em 13 de maio de 1913. 15 dos Tamarindos, em 6 de setembro de 1817, oferecido pelo comércio da Bahia a dom Marcos de Noronha e Brito, o Conde dos Arcos, governador da Bahia. Em ‘Notas Dominicais’ ele assim registrou o evento: A festa foi tão bela e organizada com tanto cuidado como sê-lo-ia em uma das nossas cidades provinciais da França; nestas ver-se-iam somente menos diamantes e menos vestidos guarnecidos de prata e ouro. Na noite de 17 de novembro de 1859, aconteceu o Baile Imperial, com as presenças de D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina. No dia 1º de janeiro de 1874, perante autoridades brasileiras e inglesas, presentes no Palácio da Associação Comercial, a Bahia participou da inauguração do revolucionário sistema do telégrafo que ligava as províncias do Império entre si e com a Europa via cabo submarino. Durante o banquete comemorativo, chegou da Estação Central da Corte um telegrama de D. Pedro II para o presidente da Província da Bahia, Antônio Cândido da Cruz Machado, que imediatamente enviou ao imperador um telegrama de agradecimento e de saudação pelo importante progresso no sistema das comunicações. No dia 12 de abril de 1919, a Associação Comercial recepcionou o senador Ruy Barbosa, então candidato à presidência da República, também com um requintado banquete. Em 16 de agosto de 1926, o banquete foi para o senador Washington Luís Pereira de Souza, presidente eleito do Brasil, que se encontrava excursionando por diversas capitais estaduais. ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE CASTRO ALVES Foi na Associação Comercial da Bahia que Castro Alves fez a última declamação pública. Foi na tarde do dia 10 de fevereiro de 1871, durante uma reunião filantrópica promovida pela colônia francesa em benefício das crianças desvalidas pela Guerra Franco-Prussiana. Vestido de preto, o poeta, dramaturgo e orador surgiu inesperadamente na Praça dos Tamarindos e entrou na Casa do Comércio para recitar no Salão Nobre o poema ‘No meeting du Comité du Pain’, sendo delirantemente aplaudido. Foi a última aparição pública do maior dos poetas brasileiros. Já seriamente doente, Castro Alves veio a falecer em 6 de julho de 1871, aos 24 anos. 16 PRIMEIRA BOLSA DO BRASIL O nome Praça, integrante da antiga designação (Praça do Comércio da Bahia) da Associação Comercial da Bahia, estava associado à Bolsa, lugar onde se realizavam operações comerciais e financeiras. Por isso se diz que a primeira Bolsa do Brasil surgiu na Bahia. A primeira referência ao nome Bolsa remonta à inauguração do palácio da Praça do Comércio da Bahia. Foi feita por Tollenare, que no livro ‘Notas Dominicais’ colocou a seguinte observação: A beira-mar vê-se a Bolsa, construída em um estilo grego bastante puro. No ano seguinte, 1818, os naturalistas alemães Johann Baptist Ritter Von Spix e Carl Friedrich Philipp Von Martius estiveram em Salvador e na obra ‘Através da Bahia’ deixaram um depoimento: Chegamos à Bolsa. Aí encontramos asseio europeu na sala artisticamente decorada e forrada de madeiras preciosas. Causou-nos surpresa encontrarmos pouca gente do comércio congregada na hora das maiores transações, o que parece indicar não terem os brasileiros ainda o hábito de fazer seus negócios reunidos na Bolsa. Johann Moritz Rugendas, pintor alemão que passou por Salvador em 1825, no livro ‘Viagem Pitoresca Através do Brasil’, a exemplo de Tollenare, fez uma pequena citação: Também se encontra na cidade baixa a Bolsa. Em 2 de dezembro de 1855, o reverendo americano Daniel Parish Kidder encontrava-se em Salvador e viu as comemorações populares pelo aniversário do imperador Pedro II. Depois, em parceria com o também pastor americano James Cooley Fletcher, publicou o livro ‘Brasil e os Brasileiros’, onde falou da festa e fez uma observação sobre a Casa do Comércio: Belo e moderno edifício, construído para uma Bolsa. Está bem suprida de jornais de todas as partes do mundo e ocupa ótima posição. 17 FESTIVIDADES DO CENTENÁRIO Para comemorar o centenário da fundação, a diretoria da Associação Comercial da Bahia, presidida por Antônio Soveral, preparou a seguinte programação: Dia 14 de julho: Lançamento da pedra fundamental da Estátua do Conde dos Arcos e inauguração das melhorias na praça do Cais do Ouro. Dia 15 de Julho: Baile do Centenário, no Salão Nobre da Associação, com as presenças do presidente da República, marechal Hermes da Fonseca, do governador da Bahia, João Ferreira de Araújo Pinho, do intendente municipal, Antônio Carneiro da Rocha e do ministro da Viação e Obras Públicas, José Joaquim Seabra. Dia 16 de Julho: Gardeu Party no Passeio Público e na Praça Dois de Julho. Dia 17 de Julho: Banquete de 200 talheres no Salão Nobre da Associação, em homenagem ao presidente Hermes da Fonseca e sua comitiva. No livro ‘Palácio da Associação Comercial da Bahia’, o historiador Waldemar Mattos fez um resumo sobre o baile da noite de 15 de julho, aberto pelo presidente Hermes da Fonseca, que dançou com a esposa do governador, Maria Luísa Wanderley de Araújo Pinho, filha do Barão de Cotegipe, que em 17 de novembro de 1859, bem jovem, havia dançado nesse mesmo salão, no Baile Imperial. Eis a descrição do escritor: Suntuoso no seu deslumbramento inexcedível, cheio de encantadora poesia e fulgurante pompa. Sem contestação, foi uma cerimônia de destaque excepcional, cujas impressões os anais das crônicas baianas guardarão para sempre. CENTRO DE IMPORTANTES DECISÕES A Associação Comercial da Bahia tornou-se um importante centro de convergência para reuniões e tomadas de decisões de grande relevância econômica. Como o palácio-sede era grande, foram disponibilizados espaços para atividades de interesse do setor comercial. Ao longo dos anos, a Casa do Comércio teve como inquilinos de suas salas alguns estabelecimentos bancários, agentes de corretagens, agentes de companhias de navegação, agentes de seguros e escritórios de outras naturezas. 18 O prédio também abrigou o primeiro escritório da Wilson Sons, empresa fundada em Salvador no ano de 1837, a estação central da The Western & Brazilian Telegraph Company, o Tribunal do Comércio da Província, os consulados da Inglaterra e da Alemanha, a primeira agência Banco do Brasil em Salvador e a primeira agência do Correio Geral. Teve até um destacamento policial, a Guarda Noturna do Comércio, criada pela ACB. AMEAÇA DE DEMOLIÇÃO Como consequência das obras do novo porto, que provocaram o aparecimento de uma grande área conquistada ao mar, surgiu um projeto para reurbanização da zona portuária e comercial da cidade, que criou novas ruas, avenidas e praças. Por conta disso, em 1912 materializou-se também a possibilidade da desapropriação do Palácio da Associação Comercial. A ideia fora da Comissão de Melhoramentos do Bairro Comercial, que queria demolir o prédio da ACB para permitir o prolongamento da Rua Nova do Comércio, atual Conselheiro Dantas. Ao invés de se oporem à destruição do Palácio, os dirigentes da Associação simplesmente passaram a discutir com as autoridades federais o valor da desapropriação. Queriam a doação de uma área próxima e uma vultosa indenização para a construção de uma nova sede. No livro ‘Palácio da Associação Comercial da Bahia’, o historiador Waldemar Mattos, numa crítica velada aos presidentes Antônio Soveral e Alfredo Cabussú, fez o seguinte registro: A Associação Comercial da Bahia não perdia tempo. Empenhava-se com vários políticos, no sentido de ver por terra o majestoso palácio. Porém, a letargia da burocracia governamental conspirou contra uma desapropriação rápida. A máquina administrativa, envolvendo decisões no Rio de Janeiro e em Salvador, emperrou o andamento dos procedimentos legais, que exigiam documentos da propriedade do imóvel, avaliações, discussões de preços e pareceres técnicos. A troca de autoridades nos cargos, a espera da abertura de crédito, as crises no Tesouro Nacional e os recursos caindo em exercícios findos, também muito contribuíram para impedir o pagamento da elevada indenização. Em vão, vários presidentes e alguns diretores da ACB foram ao Rio de Janeiro tentar a liberação do dinheiro. E sem o dinheiro a Diretoria não 19 entregava o Paço Comercial. E os anos foram se passando. Mas a demolição nunca foi descartada. Inclusive, no arrolamento dos bens históricos, em obediência à Lei Nº 2032, sancionada pelo governador Goes Calmon, em 8 de agosto de 1927, o Palácio da Praça do Comércio, embora muito importante, não foi incluído, por ordens superiores, na relação dos imóveis indicados para proteção. Em fins de março de 1928, o Palácio da Associação encontrou um defensor de peso. De passagem por Salvador, o ex-rei da Bulgária, Fernando I3, tomando conhecimento da ameaça que pairava sobre o Paço do Comércio, acabou com o delírio de 18 anos da desapropriação milionária com a seguinte declaração pública, transcrita do livro de Waldemar Mattos: Não deixem destruir esta maravilha! Poupem-na! É um admirável edifício! MONUMENTO HISTÓRICO NACIONAL Em 13 de junho de 1938, o Palácio da Associação Comercial da Bahia foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan, órgão do Ministério da Cultura. A imponente edificação, que no passado abrigou dezenas de atividades públicas e privadas, hoje não agrega nenhum serviço que não seja da própria entidade. Os seus quatro pavimentos estão com a seguinte configuração logística: 1. O térreo é ocupado por Salas Administrativas e um Auditório com 80 lugares. Numa espécie de memorial, expõe os alicerces do antigo Forte de São Fernando e uma cela que havia sido utilizada como prisão provisória para os detidos pela Guarda Noturna do Comércio. 2. No primeiro andar fica o corpo principal do prédio, com o grande Salão Nobre entre duas alas, que abrigam a Recepção, a Sala do Conselho, a Sala de Reuniões e a Sala do Presidente. 3. No segundo pavimento encontram-se alojadas a Biblioteca e a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem. 4. O sótão, que servia unicamente para depósito de objetos 3 Nascido na Áustria, Fernando I descendia dos Saxe-Coburgo-Gota, uma das mais tradicionais famílias ducais da Europa, que distribuiu representantes pelos tronos de vários países. Reinou na Bulgária de 7 de julho de 1887 até 3 de outubro de 1918. Abdicou após a derrota na I Guerra Mundial. 20 fora de serventia, está sendo preparado para ter destinação mais útil, exposta inclusive à visitação pública. GALERIA DE ARTE Visitar o Palácio da ACB é percorrer uma verdadeira galeria de arte mobiliada com dezenas de peças valiosas e móveis em jacarandá maciço. Nas paredes encontram-se quadros a óleo de inestimável valor histórico e artístico, a maioria de pintores renomados. Tudo começou em 15 de setembro de 1854, quando foram inauguradas três telas: do fundador da ACB, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos; do presidente da Província da Bahia, João Maurício Wanderley, Barão de Cotegipe, e do senador Manoel Alves Branco, II Visconde de Caravelas. Em seguida, chegaram as telas do imperador D. Pedro II; do vapor inglês Hoop, encarregado da submersão do cabo submarino para telégrafo, entre Belém e o Rio de Janeiro; do conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza, presidente da Província da Bahia, de 1882 a 1884; do príncipe regente D. João, que assinou em 28 de janeiro de 1808 a Carta Régia da abertura dos portos brasileiros ao livre comércio com as nações amigas de Portugal; e de José da Silva Lisboa, Visconde de Cairú. Do ponto de vista histórico, o quadro mais expressivo do acervo é o “Treze de Novembro de 1899”, obra do alemão Rodolpho Lindemann, que registra uma cena da polícia montada atacando pessoas desarmadas. Nesse dia, por conta de uma manifestação dos trabalhadores no bairro do Comércio, que tentaram impedir a fixação de um boletim eleitoral, contendo antecipadamente a vitória de candidatos governistas, houve uma súbita e violenta intervenção policial. Um oficial, cujo cavalo havia atingido um manifestante, recebeu uma pedrada e deu ordens para a polícia atirar na multidão, jogar os cavalos contra o povo e fazer uso das baionetas. O massacre resultou em mortes, ferimentos e prisões de trabalhadores no comércio. O episódio sangrento, sem precedentes na história da cidade, enlutou o comércio baiano e provocou o fechamento dos estabelecimentos comerciais por oito dias. Do ponto de vista artístico, o quadro mais importante do rico acervo da pinacoteca da Casa do Empresário é a gigantesca tela (3,82x5,80m) que Cândido Portinari pintou em 1952, retratando o desembarque da Família Real Portuguesa em Salvador, na tarde do dia 25 de janeiro de 1808. Há ainda quadros de presidentes da Associação Comercial da 21 Arquivo ACB Bahia: Manoel Belens de Lima, Francisco José Rodrigues Pedreira, José de Sá, Antônio Carlos de Soveral, Antônio da Costa Lino e Rodolpho de Souza Martins. Existem também várias telas retratando personalidades da comunidade baiana, tais como Luiz Tarquínio, Bernardo Martins Catharino, Emil Wildberger, Raimundo Pereira Magalhães, Carlos de Aguiar Costa Pinto e Otávio Mangabeira. 22 Desembarque da Família Real Portuguesa em Salvador, em 25 de janeiro1808 Óleo sobre tela de 1952: 3,82 x 5,80m. Pintor: Cândido Portinari (brasileiro) Arthur Viana PINACOTECA 23 Leandro Sanches Treze de Novembro de 1899 Óleo sobre tela de 1905: 1,11 x 1,43m Pintor: Rodolpho Lindemann (alemão) 24 Leandro Sanches Vapor Inglês Hoop Óleo sobre tela de 1878: 1,30 x 2,80m Pintor: Eduardo de Martino (italiano) 25 Arthur Viana Dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos (Fundador da ACB e construtor do Palácio da Associação Comercial) Óleo sobre tela de 1854: 2,36 x 1,41m Pintor: Francisco da Silva Romão (brasileiro) 26 Arthur Viana Dom João, Príncipe Regente (Assinou a abertura dos portos brasileiros em 28 de janeiro de 1808) Óleo sobre tela de 1907: 2,46 x 1,31m Pintor: Antônio Baeta (português) 27 Arthur Viana Dom Pedro II, Imperador do Brasil (Participou do Baile Imperial na ACB, em 17 de novembro de1859) Óleo sobre tela de 1859: 2,32 x 1,36m Pintor: Cláudio José Barandier (brasileiro) 28 Arthur Viana João Maurício de Wanderley, Barão de Cotegipe Óleo sobre tela de 1853: 2,47 x 1,03m Pintor: E. Muller (francês) 29 Arthur Viana Manoel Alves Branco, II Visconde de Caravelas Óleo sobre tela: 2,47 x 1,02m Pintor: Cláudio José Barandier (brasileiro) 30 Arthur Viana José da Silva Lisboa, Visconde de Cairú Óleo sobre tela de 1908: 2,43 x 1,28m Pintor: Francisco Vieira de Campos (brasileiro) 31 Arthur Viana Conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza Óleo sobre tela de 1882: 2,44 x 1,02m Pintor: João Francisco Lopes Rodrigues (brasileiro) 32 T. Dias CASO JOSÉ TABOADA Dentro de seus objetivos, sempre que necessário, a Associação Comercial da Bahia interferia em favor dos associados na solução de problemas, usando seu prestígio e a respeitabilidade obtidos ao longo do tempo. E foi dentro desse princípio que, em convocação extraordinária, a Diretoria reuniu-se em 14 de setembro de 1926 para analisar o caso do consócio José Taboada Vidal (foto), agredido pelo inspetor federal Carlos Soares no interior do prédio da Alfândega. A agressão ganhou as páginas dos jornais e gerou uma polêmica pública, pois de um lado estava um comerciante galego de reputação inatacável, estabelecido no bairro do Rio Vermelho, onde gozava de muito bom conceito. Do outro lado encontrava-se um poderoso preposto do Governo Federal, tido como prepotente e perseguidor dos comerciantes. A Diretoria da Associação Comercial deliberou por enviar dois telegramas: um ao ministro da Fazenda, Aníbal Freire da Fonseca, e outro ao deputado federal Otávio Mangabeira, solicitando ao primeiro as providências necessárias, e, ao segundo, a sua cooperação no sentido de que tais providências não demorassem, a fim de ser desafrontado o comércio da Bahia. Enquanto corria o inquérito instaurado por ordem do ministro, a vida fiscal de José Taboada sofreu uma completa devassa, determinada pelo inspetor geral da Alfândega na Bahia, Benício Freire. Nada, absolutamente nada de comprometedor foi encontrado, nem no Armazém Rio Vermelho, nem na Confeitaria Oceânica e nem na vida pessoal do proprietário desses dois estabelecimentos. O ‘Espanhol’, conforme ficou sendo chamado na Alfândega, era realmente um homem honrado e um comerciante corretíssimo, comprovadamente honesto. O inquérito concluiu ainda que o inspetor federal incorrera em dois crimes: fraude no processo movido contra a firma José Taboada & Cia. e agressão física pelo simples fato de José Taboada Vidal ter protestado ao descobrir que documentos falsos haviam sido embutidos no processo que o inspetor abriu contra a sua empresa. Mas a sanção, pela improbidade administrativa e pela conduta incompatível para um servidor público, foi muito branda. Carlos Soares foi penalizado apenas com a transferência funcional para outro estado, pois na Bahia se tornara persona non grata. Porém, como resultado prático, o comércio baiano respirou aliviado. 33 Primeiro por ter se livrado de um inspetor perseguidor. Em segundo lugar pela força demonstrada por suas associações de classe, especialmente a Associação Comercial da Bahia, a entidade da representação máxima. A histórica vitória obtida no Caso José Taboada repercutiu como exemplar. Foi um alerta para outros fiscais federais truculentos, até então considerados intocáveis. Quanto a José Taboada, por ter a coragem de protestar dentro de uma temida repartição federal, tornou-se o exemplo maior para todos os comerciantes baianos, especialmente os da colônia galega, que, pela condição de estrangeiros, temiam denunciar as chantagens e escorchas. Doravante, sem medo, poderiam, tantos os brasileiros como os de outras nacionalidades, denunciar servidores públicos desonestos ou transgressores das leis. Enfim, o Caso José Taboada deixou como lição o fato de que um comerciante probo, com o respaldo das entidades de classe, principalmente da Associação Comercial da Bahia, podia enfrentar e vencer qualquer fiscal de conduta ímproba ou inescrupulosa. Mais tarde, dois descendentes de José Taboada Vidal fizeram parte da Associação Comercial da Bahia: o filho Nelson Taboada Souza integrou a Comissão de Contas durante sete biênios, de 1963 a 1977; e o neto Nelson Almeida Taboada foi membro do Conselho da Indústria por dois biênios, de 1971 a 1975. EDIFÍCIO 15 DE JULHO No dia 14 de julho de 1972, uma sexta-feira, foi solenemente inaugurado o Edifício 15 de Julho, ocupando uma esquina formada pelas ruas Conselheiro Dantas, Francisco Gonçalves e Conselheiro Saraiva. Projetado pelos arquitetos Emmanuel Berbert e J. Álvaro Peixoto, o edifício compunha-se de 13 pavimentos. O térreo, com frente para as três ruas, destinava-se a uma loja comercial. Onze andares, com portaria de entrada pela Rua Conselheiro Saraiva 26, foram idealizados para serem ocupados por escritórios. A construção do prédio ficou sob a responsabilidade da Companhia Comércio, Imóveis e Construções. Eis o que disse o jornal A Tarde na edição do dia anterior à inauguração do edifício que, graças à pertinácia do presidente João José de Carvalho Sá, enriqueceu o patrimônio da Associação Comercial da Bahia: Um ano após o batimento da pedra fundamental, que ocorreu em 15 de julho de 1971, quando a 34 Associação Comercial da Bahia comemorava o 160º aniversário de fundação, será inaugurado o Edifício 15 de Julho. A denominação é uma homenagem à data de fundação da entidade. O Edifício 15 de Julho possui acabamento de primeira qualidade, com mármore nas partes internas e externas, esquadrias de alumínio e toda a fachada em cristal “fumê” importado. Foi construído no prazo de 10 meses e destinase à locação, já estando parcialmente alugado, inclusive por instituições financeiras. Com os aluguéis da loja e das salas do Edifício 15 de Julho, localizado bem perto do Palácio da Associação e em área nobre do bairro comercial, a ACB passou a ter uma importante fonte de renda. O estacionamento de veículos na Praça Riachuelo, também de propriedade da ACB, complementava a arrecadação mensal fora das contribuições de seus associados. VISITA DE LULA Quando as classes patronais ainda torciam o nariz para o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), a Associação Comercial da Bahia abriu suas portas para receber Luiz Inácio Lula da Silva, que havia ido para o segundo turno das eleições presidenciais de 1990. Lula esteve no Palácio da ACB no dia 6 de novembro de 1992, sendo recebido pelo presidente Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior. Foi acompanhado por uma comitiva formada por Fernando Schmidt, Zezéu Ribeiro e pelas candidatas Lídice da Mata e Beth Wagner, que se elegeram nove dias depois prefeita e vice-prefeita de Salvador, respectivamente. No Livro de Visitas, Lula pôs a seguinte mensagem: Aos empresários da Bahia, com a certeza que só iremos alcançar padrões de países desenvolvidos quando aprendermos a conviver na adversidade. A relação capital e trabalho é fundamental para consolidar a conquista da cidadania. Abraço do amigo Lula 35 PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO DE ENTIDADES A ACB teve participação ativa na fundação de diversas entidades voltadas aos interesses do setor empresarial. Em seu palácio foram realizadas assembleias de fundação de diversas entidades de classe e sindicatos patronais. Também foi o berço do nascimento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia, fundada em 1947 e que aí manteve a sua sede até 1958. A Associação Comercial teve ainda presença decisiva , em 12 de maio de 1980, dia da constituição da Fundação Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos (Imic), que de uma dimensão estadual se projetou para toda a Região Nordeste. Sua finalidade é obter, classificar e analisar informações básicas de natureza socioeconômica, além de elaborar estudos e projetos sobre questões relevantes para os setores público e privado. O Imic é um centro de referência para empresários, governantes e pesquisadores. POLO PETROQUÍMICO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL No dia 29 de outubro de 1971, a Associação Comercial abriu o seu Salão Nobre para a realização de um evento que iria entrar para a história econômica da Bahia. Foi a solenidade da constituição da Petroquímica da Bahia S.A., que se convencionou ser o ato da instalação do Polo Petroquímico de Camaçari, que seria inaugurado em 29 de junho de 1978 e se transformaria no maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. Para atender as necessidades da comunidade empresarial, a Associação Comercial da Bahia, inspirada no antigo Tribunal do Comércio da Província, criou em outubro de 1994 a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem. Trata-se de um ferramenta consagrada em vários países, onde a arbitragem comercial é uma alternativa eficaz na solução de conflitos, extinção de litígios e para dirimir contendas relativas a direitos patrimoniais. Em 23 de setembro de 1996, data da publicação no Diário Oficial da União, passou a viger a Lei nº 9.307, que disciplinou a arbitragem comercial. No dia 4 de julho de 1997, no Salão Nobre da Associação Comercial, o vice-presidente da República, Marco Maciel (como senador tinha sido o autor do projeto que redundou na Lei 9.307), presidiu a solenidade que oficializou a integração da Câmara de Conciliação, 36 Mediação e Arbitragem da Associação Comercial da Bahia ao Sistema Nacional de Resolução Alternativa dos Conflitos da Corte Brasileira de Arbitragem, coordenada pela Confederação das Associações Comerciais do Brasil. CAFÉ DA MANHÃ COM EMPRESÁRIOS Em 1999, a Associação Comercial da Bahia instituiu o ‘Café da Manhã com Empresários’, evento para trazer periodicamente a Salvador uma liderança empresarial ou política, de destaque nacional, na iniciativa privada ou pública, para debater com empresários da Bahia temas de suma relevância econômica regional ou nacional. Esses encontros, classificados como do top de linha, têm levado ao Palácio da Associação ministros da República, governadores, senadores, deputados, dirigentes de organismos governamentais e outras destacadas autoridades que influenciam nos destinos do país. Pode-se até mesmo dizer que do Salão Nobre da ACB já saíram informações, decisões, estratégias e projetos que tiveram reflexos econômicos marcantes na Bahia, na região Nordeste e até em âmbito nacional. PRESENÇA DE DILMA ROUSSEFF O Governo Federal e o Governo do Estado da Bahia escolheram o Salão Nobre da ACB para o ato da simbolização do início das obras da Via Expressa da Baía de Todos os Santos, empreendimento de grande porte no elenco dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), comandado pela ministra da Casa Civil da República, Dilma Rousseff. A Via Expressa foi projetada para interligar o Porto de Salvador à BR-324 e à Ferrovia Leste-Oeste, elo da conexão do centrooeste brasileiro com o litoral baiano. O evento na ACB realizou-se no dia 6 de março de 2009, na presença do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento Brito, do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do governador Jaques Wagner e de importantes autoridades e representantes da classe empresarial. Mas o alvo principal das atenções foi a ministra Dilma Roussef, virtual candidata à sucessão presidencial. A palestra da ministra, versando sobre a importância dos investimentos do PAC e também abordando questões econômicas do país, 37 serviu para o empresariado avaliar o potencial dos seus conhecimentos. Todos saíram com a certeza de que a ministra Dilma estava efetivamente preparada para suceder Lula na Presidência da República. SINTONIA COM O MUNDO GLOBALIZADO A mais antiga entidade América Latina, em funcionamento ininterrupto desde 1811, sempre na orientação da classe empresarial e na defesa dos interesses coletivos de seus associados, chega aos dois séculos de existência em perfeita sintonia com as necessidades da dinâmica do mundo globalizado, tanto nas questões comerciais, tecnológicas e jurídicas, como nos assuntos políticos, econômicos, culturais e sociais. Aos associados a ACB oferece consultoria jurídica gratuita, solução para conflitos extrajudiciais, credenciamento para emissão de certificados de origem para exportação, cursos em convênios com o Sebrae, seminários e fóruns com temas diversos, de interesse da classe empresarial. A entidade possui representação permanente em diversos órgãos importantes, dentre eles o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado da Bahia, Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado da Bahia, Conselho Estadual da Fazenda, Conselho Estadual de Saúde, Conselho Municipal da Fazenda, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Conselho de Assuntos Penais da Comunidade de Salvador da Vara de Execuções Penais do Poder Judiciário, Conselho da Autoridade Portuária de Salvador e Aratu, Conselho Curador do Salvador Convention Bureau, Conselho Curador da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia, Conselho da Universidade Salvador e na Junta Comercial do Estado da Bahia. GESTÃO DO BICENTENÁRIO Os dois biênios (2007-2011) de Eduardo Morais de Castro na presidência da Associação Comercial da Bahia são reconhecidos pelo dinamismo em suas ações. Há de se destacar os seguintes resultados ou iniciativas: 38 1. Câmara de Arbitragem A Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da ACB, considerada exemplo de eficiência entre as filiadas da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial, tem obtido amplo sucesso em suas intervenções. 2. Seminários O êxito alcançado pelo1º Seminário Jurídico da ACB, voltado aos sócios e ex-sócios de empresas, sob as óticas trabalhista, tributária, cível, societária e criminal, realizado de 22 a 23 de abril de 2008, provocou a realização do 2º Seminário nos dias 12 e 13 de agosto de 2008. Com igual sucesso foi promovido, com o apoio do Sebrae e do Sesi, o 1º Encontro Estadual da Mulher Empresária, no dia 19 de novembro de 2009. 3. Café da Manhã O Café da Manhã com Empresários, programa desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos (Imic), levou ao Salão Nobre da ACB palestrantes do mais alto nível, tais como Emílio Odebrecht; presidente do Conselho de Administração da Odebrecht S.A.; José Carlos Grubisich, presidente da Braskem; Marcos de Oliveira, presidente da Ford Brasil; o embaixador Rubens Ricupero, que implantou o Plano Real quando ministro da Fazenda; o deputado federal Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Nacional; a senadora Marina Silva; ex-ministra do Meio Ambiente; o governador de São Paulo, José Serra; e o governador da Bahia, Jaques Wagner. 4. Eventos no Salão Nobre O Salão Nobre da ACB foi aberto para uma série de atividades literárias, culturais e sociais, tais como lançamentos de livros, solenidades de posses, premiações, coquetéis para apresentação de novos empreendimentos e outros eventos especiais, que requerem um local de escol. 5. Restauração do Palácio O restauro do Paço da ACB, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Governo do Estado da Bahia. Iniciadas em 2010, as obras colocaram a sede da Associação em condições dignas para as festividades do bicentenário de fundação da entidade, cujo clímax ocorrerá no dia 15 de julho de 2011. Sob 39 a chancela da Lei Rouanet, as intervenções tiveram o patrocínio da Odebrecht, Petrobras, Wilson Sons, Banco da Bahia Mariani e Tecon Salvador. A execução coube a Domo Arquitetura e Projetos Culturais Ltda. 6. Museu do Comércio Início das articulações com a empresa Evolution, especializada em projetos de museus, objetivando a viabilidade da implantação do Museu do Comércio no Palácio da ACB, utilizando o seu acervo artístico. A meta é obter patrocínios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal, através de programas específicos para novos museus. 40 Itanêz Freitas PRESIDENTE DO BICENTENÁRIO Eduardo Morais de Castro nasceu em Salvador, a 27 de janeiro de 1948. Provém de uma família com tradição empresarial, que vem desde o bisavô, João Gomes, importante comerciante na praça de Salvador. Seu avô, Manoel Lopes de Azevedo Castro, foi vicepresidente da Associação Comercial da Bahia no período de 1919 a 1924. O pai, Álvaro Gomes de Castro, fundou em 15 de julho de 1960 a Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda. Aos 15 anos Eduardo começou a trabalhar na empresa do pai, sendo hoje sócio majoritário e principal diretor. Morais de Castro atua no mercado químico industrial com importação, distribuição e revenda de 253 produtos nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Tem matriz em Salvador e filiais no Rio de Janeiro e na cidade pernambucana de Jaboatão dos Guararapes. Eduardo é portador do primeiro diploma concedido pela Escola de Administração de Empresas da Bahia, que deu origem à atual Universidade do Salvador (Unifacs). Na Universidade Estácio de Sá fez pós-graduação em ‘logística integrada à empresa’. De 1976 a 1988 foi professor da Escola de Administração de Empresas da Bahia, sendo atualmente membro do Conselho Universitário da Unifacs. Participa de diversas instituições, dentre elas o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Instituto Genealógico da Bahia, da Associação da Nobreza Histórica do Brasil, da Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia, da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bomfim e da Santa Casa da Misericórdia da Bahia. Eduardo é presidente do Conselho de Curadores do Imic - Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos, diretor da Associação Brasileira do Comércio de Produtos Químicos e Petroquímicos. Atua como conselheiro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado da Bahia e da Câmara Portuguesa do Comércio Brasil-Bahia. Sua ligação com a comunidade lusa é bem estreita, possuindo inclusive a cidadania portuguesa. Em 15 de dezembro de 2008, na categoria Comércio, foi agraciado com o prêmio Personalidade 2008, láurea concedida pela Revista Comércio, Indústria e Turismo. No ano seguinte, o Conselho Regional de Administração da Bahia conferiu-lhe o título de Administrador Emérito 41 2009. No dia 30 de julho de 2010 recebeu o diploma de Comerciante do Ano 2010 e a Medalha Visconde de Cairú, títulos outorgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia. Eduardo Morais de Castro assumiu o comando da Associação Comercial da Bahia no dia 16 de julho de 2007. Reeleito para um segundo biênio, terá esse novo mandato encerrado no dia 11 de agosto de 2011. O 47º presidente da Associação Comercial da Bahia é casado com Amélia Maria Guimarães de Castro. Tiveram três filhos, André, Felipe e Rafael Guimarães de Castro. São avós de Carolina Ferreira de Castro, filha de André e Carla Lidiane Ferreira de Castro. Itanêz Freitas Eduardo recebendo da esposa, Amélia Maria Guimarães de Castro, a Medalha Visconde de Cairú, outorgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia, entregue em solenidade no dia 30 de julho de 2010. 42 PROGRAMAÇÃO DO BICENTENÁRIO 28 de janeiro de 2011 •Palestra de Jaques Wagner. Governador da Bahia. Tema: A Associação Comercial da Bahia e o Desenvolvimento da Bahia. Local: Salão Nobre da ACB. 4 de abril •Palestra de Kátia Abreu. Senadora e Presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil Tema: A Importância do Setor Primário para o Desenvolvimento do Brasil, do Nordeste e da Bahia. •Entrega da Medalha do Mérito Empresarial Conde dos Arcos ao pecuarista João Batista de Andrade. Local: Salão Nobre da ACB. 28 de abril •Entrega do título de Sócio Benemérito a João José de Carvalho Sá, ex-presidente da Diretoria Executiva e atual presidente do Conselho Superior da ACB, pelos 46 anos de serviços prestados à Associação Comercial da Bahia. Local: Salão Nobre da ACB. 2 de maio •Palestra de Nelson Jobim. Ministro da Defesa. Tema: As Forças Armadas e a Soberania Nacional. Local: Salão Nobre da ACB. *Palestra de Eduardo Morais de Castro. Presidente da Associação Comercial da Bahia. Local: Academia de Letras e Artes de Salvador. 18 de maio •Palestra de Guilherme Afif Domingos. Vice-Governador de São Paulo. Tema: Modernização das Relações das Associações Comerciais e a Modernização do Brasil. Local: Salão Nobre da ACB. 15 de junho •Lançamento do livro 200 Anos da Associação Comercial da Bahia, 43 escrito por Ubaldo Marques Porto Filho e patrocinado pela Casa de Cultura Carolina Taboada. Local: Salão Nobre da ACB. 30 de junho •Concerto da pianista Eneida Marques Figueira de Oliveira, promovido pelo Rotary Clube da Bahia, cuja instalação ocorreu em fevereiro de 1915, no Salão Nobre da Associação Comercial da Bahia. Local: Salão Nobre da ACB. 1º de julho •Concerto da Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais. Local: Teatro Castro Alves. 15 de julho •Sessão Solene com palestra da presidente Dilma Rousseff e lançamentos do Selo do do Bicentenário, emitido pelos Correios, no valor de R$ 1,10, e das Medalhas do Bicentenário, cunhadas pela Casa da Moeda do Brasil, em ouro, prata e bronze. Local: Salão Nobre da ACB. 9/10/11 de agosto •21º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, com a presença de 4 mil empresários. Local: Centro de Convenções do Pestana Bahia Hotel. 11 de agosto •Cerimônia da posse da Diretoria Executiva da Associação Comercial da Bahia. Local: Salão Nobre da ACB. 24/25 de outubro •IV Encontro Nacional de Arbitragem e Mediação, promovido pelo Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem, com a participação de 600 pessoas. Local: Centro de Convenções do Bahia Othon Pálace Hotel. Exposição Itinerante Com 14 painéis fotográficos, a exposição ‘Associação Comercial da Bahia: Dois Séculos de História’, que teve o patrocínio do Bradesco, percorreu três shoppings da capital baiana: de 31 de janeiro a 7 de fevereiro de 2011 esteve no Salvador Shopping; de 8 a 17 de fevereiro no Shopping Barra; e de 21 a 31 de março no Shopping Paralela. 44 Adendo 45 Arthur Viana Monumento Riachuelo, construído pela Associação Comercial da Bahia na Praça Riachuelo e inaugurado em 23 de novembro de 1874. 46 DIRIGENTES DO BICENTENÁRIO DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Eduardo Morais de Castro Vice-Presidentes Hilton Morais Lima João Lopes Araújo Luiz Ovídio Fisher Marcos de Meirelles Fonseca Renato Augusto Ribeiro Novis 1º Secretário Marcelo Neeser Nogueira Reis 2º Secretário José Pedro Daltro Bittencourt 1º Tesoureiro Antônio Eduardo de Araújo Lima 2º Tesoureiro Heyder Santos Barbosa DIRETORIA PLENÁRIA Adary Oliveira Ademar Pinheiro Lemos Júnior Alberto Nunes Vaz da Silva Alessandra Brandão Barbosa André Guimarães Castro Antônio Luiz Nogueira Chaves Arthur Guimarães Sampaio Aurélio Pires Avani Perez Duran Carlos Antônio Borges Cohim Silva Carlos Geraldo Coelho Souza Carlos Palma de Melo Claudelino Monteiro da Silva Miranda Edmilson Nunes de Pinho Eduardo Seixas de Salles Elton de Góes Almeida Everaldo Costa Menezes Frutos Gonzalez Dias Neto Hélio Bandeira Neves Henrique Portugal Pedreira João Alfredo Sampaio de Figueiredo Joaci Fonseca de Góes José Ailton Lira José Carlos Augusto da Silva José Carlos Barros Rodeiro José Faro Rua José Luiz Costa Sobreira José Renato Mendonça José Sérgio Almeida Franco Josinha Pacheco Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho Lúcio Félix de Souza Filho Luiz Severo Perez Garcia Luiz Carlos Magnavita Bacellar Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz 47 Luiz Pedrão Rio Branco Magnólia Cavalcante Lima Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro Marco Aurélio Luiz Martins Marconi Andraos Oliveira Marcos Galrão Cidreira Marcos Vinícius Pinto Fonseca Maria José Fernandes Vieira Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes Miguel Antônio dos Guimarães Bastos Miriam de Almeida Souza Oscar Luiz Mendonça de Aguiar Oswaldo Ignácio Amador Paulo Augusto de Oliveira Lopes Paulo César Fonseca de Góes Carvalho Paulo Gadêlha Vianna Pedro José Galvão Nonato Alves Reynaldo Jorge Calmon Loureiro Ricardo Antônio de Almeida Maia Roberto de Sá Dâmaso Rogério Joaquim de Carvalho Júnior Ronald Arantes Lobato Rosemma Burlacchini Maluf Sérgio Fraga Santos Faria Sylvio de Góes Mascarenhas Filho Thomas Hartmann DIRETOR SUPERINTENDENTE Nelson Teixeira Brandão COMISSÃO DE CONTAS Efetivos Fernando Elias Salomoni Cassis José Henrique Ramos Santiago Coelho Rodríguez Campo Suplentes Affonso Quintiliano da Fonseca Netto Décio Sampaio Barros Maria Constança Carneiro Galvão CONSELHO SUPERIOR Membros Natos João José de Carvalho Sá (Presidente) Álvaro Conde Lemos Filho Elmer Musser Pereira Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior Juvenalito Gusmão Andrade Lise Weckerle Rubens Lins Ferreira de Araújo Wilson Galvão Andrade Membros Eleitos Adalberto de Souza Coelho Ângelo Calmon de Sá Antônio Carlos Nogueira Reis Eduardo Meirelles Valente Élio Régis de Souza Gilberto Pedreira de Freitas Sá Jayme Villas Boas Netto 48 Jan van der Zeijden Luiz Vianna Neto Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho Manoel Portugal dos Santos Neto Norberto Odebrecht Orlando Sampaio Passos Paulo Barreto A. Manso Cabral Renato dos Santos Ferreira Renato Simões Roberto de Paula Nunes de Campos Roberto Zitelmann de Oliva Rogério Joaquim de Carvalho Victor Calixto Gradin Boulhosa Victor Fernando Ollero Ventin MESA DA ASSEMBLÉIA GERAL Presidente João José de Carvalho Sá 1º Secretário Eugênio de Souza Kruschewsky 2º Secretário Luiz Ramos de Queiroz CONSELHO DE CULTURA Rubens Lins Ferreira de Araújo (Presidente) Álvaro Conde Lemos Filho Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior Arthur Guimarães Sampaio Consuelo Pinto Medauar Cristiana Mercuri de Almeida Bastos Denny Maria Finggergut Francisco Soares Senna Gilberto Pedreira de Freitas Sá Itamar José de Aguiar Batista João Eurico Matta Luiz Vianna Neto Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt Maurício Koch Gomes dos Santos Paulo Costa Lima Paulo Segundo da Costa Pedro Manso Cabral Raymundo Paiva Dantas Renan Rodrigues Baleeiro Sylvia Maria Menezes de Athayde CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Presidente Eduardo Morais de Castro Diretor Superintendente Alberto Nunes Vaz da Silva Consultor Antonio José Marques Neto Secretária Rosângela do Amaral Portella 49 COMISSÃO JURÍDICA Marcelo Neeser Nogueira Reis (Coordenador) Alessandra Brandão Barbosa Aurélio Pires Eugênio Kruschewsky José Luiz Sobreira Nelson Teixeira Brandão Oscar Mendonça Ronney Greve Sebástian Albuquerque Valton Pessoa COMISSÃO TEMÁTICA DA INDÚSTRIA, LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA Hilton Moraes Lima (Coordenador) Adary Oliveira Antonio Eduardo de Araújo Lima João Lopes de Araújo Lúcio Félix de Souza Filho Luiz Pedrão Rio Branco Magnólia Cavalcanti Lima Marco Aurélio Luiz Martins Marconi Andraos Oliveira Marcos de Meirelles Fonseca Miguel Antonio dos Guimarães Bastos Nelson Teixeira Brandão Renato Augusto Ribeiro Novis Roberto de Sá Dâmaso Roberto Zitelmann de Oliva Rogério Joaquim de Carvalho Júnior Sylvio de Góes Mascarenhas Filho COMISSÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR - COMEX Wilson Galvão Andrade (Coordenador) Alessandra Brandão Barbosa (Vice-Coordenadora) Nelson Teixeira Brandão (Superintendente) COMISSÃO TEMÁTICA DO COMÉRCIO, ATACADO E VAREJO Rosemma Burlacchini Maluf (Coordenador) André Guimarães de Castro Arthur Guimarães Sampaio Avani Perez Duran Everaldo Costa Menezes Frutos González Dias Neto Hélio Bandeira Neves Heyder Santos Barbosa José Carlos Barros Rodeiro José Faro Rua José Sérgio de Almeida Franco Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho Marcos de Meirelles Fonseca Marcos Galrão Cidreira Marcos Vinícius Pinto Fonseca Maria José Fernandes Vieira Nelson Teixeira Brandão 50 COMISSÃO TEMÁTICA DE SERVIÇOS Edmilson Nunes de Pinho (Coordenador) Antônio Luiz Nogueira Chaves Avani Perez Duran Carlos Antonio Borges Cohim Silva João Alfredo Sampaio de Figueiredo João Lopes Araújo José Carlos Augusto da Silva José Carlos Barros Rodeiro José Renato Mendonça José Sérgio de Almeida Franco Josinha Pacheco Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho Lúcio Félix de Souza Filho Luis Severo Perez Garcia Luiz Carlos Magnavita Bacellar Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz Luiz Pedrão Rio Branco Manuela de Carvalho Correa Ribeiro Marco Aurélio Luiz Martins Marcos de Meirelles Fonseca Nelson Teixeira Brandão Paulo César de Góes Carvalho Reynaldo Jorge Calmon Loureiro Sérgio Fraga Santos Faria COMISSÃO TEMÁTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Edmilson Nunes de Pinho (Coordenador) Alessandra Brandão Barbosa Antônio Luiz Nogueira Chaves Claudelino Monteiro da Silva Miranda Elton de Góes Almeida Hélio Bandeira Neves José Ailton Lira Luiz Ovídio Fisher Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes Miriam de Almeida Souza Nelson Teixeira Brandão Paulo César de Góes Carvalho COMISSÃO TEMÁTICA DE AGRONEGÓCIOS João Lopes Araújo (Coordenador) Carlos Antonio Borges Cohim Silva Eduardo Seixas Salles José Renato Mendonça Luiz Carlos Magnavita Bacellar Nelson Teixeira Brandão Paulo Augusto de Oliveira Lopes Pedro José Galvão Nonato Alves Thomas Hartmann REPRESENTAÇÃO EM ÓRGÃOS Conselho Estadual de Saúde Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (Titular) Santiago Coelho Rodrígues Campo (Suplente) 51 Conselho Curador da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia Alberto Nunes Vaz da Silva (Titular) Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (Suplente) Conselho Curador do Salvador Convention Bureau Marcos de Meirelles Fonseca (Titular) José Carlos Barros Rodeiro (Suplente) Conselho de Assuntos Penais da Comunidade de Salvador Vara de Execuções Penais do Poder Judiciário Alessandra Brandão Barbosa (Titular) Edmilson Nunes de Pinho (Suplente) Conselho de Autoridade Portuária de Salvador e Aratu Titulares Adary Oliveira Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz Suplentes Marco Aurélio Luiz Martins Carlos Antônio Borges Cohim Silva Conselho Municipal de Meio Ambiente Hélio Bandeira Neves (Titular) João Lopes Araújo (Suplente) Conselho Estadual da Fazenda Alessandra Brandão Barbosa (Titular) Nelson Teixeira Brandão (Suplente) Conselho Municipal da Fazenda Nelson Teixeira Brandão (Titular) Antônio Luiz Nogueira Chaves (Suplente) Junta Comercial do Estado da Bahia - Juceb Alberto Nunes Vaz da Silva (Representante) José Pedro Daltro Bittencourt (Vogal) Maria José Fernandes Vieira (Vogal) Conselho Universitário da Unifacs Eduardo Morais de Castro Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado da Bahia - Codes Eduardo Morais de Castro ADMINISTRAÇÃO Gerente da Tesouraria Stanislau Bartkowski Gerente de Certificado de Origem Silvana Marocci de Alcântara Gerente do Setor de Pessoal Rita Josefa Figueredo Secretária da Câmara de Arbitragem Rosângela do Amaral Portella Secretária da Presidência Eliana Gomes dos Santos 52 ASSOCIADOS E HOMENAGEADOS ASSOCIADOS PESSOAS JURÍDICAS (234) A. Linhares & Cia. Ltda. Ability Serviços de Comércio Exterior Ltda. Absolut Technologies Projetos e Consultoria Ltda. Acma Comércio e Manutenção de Equipamentos Ltda. Acrinor - Acrilonitrila do Nordeste S.A. Adeptus Tecnologia Consultoria e Projetos Ltda. Agroconsult Assessoria Ltda. AM Restauro, Restauração e Construção Civil Ltda. André Sá & Francisco Mota Arquitetos ARN - Agentes Autônomos de Investimentos Ltda. Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba Associação de Hospitais e Serviços Saúde do Estado da Bahia Auto Viação Camurujipe Ltda. BA do Brasil Ltda. Bahia Airport Services Bahia Marina S. A. Bahiaship - Agência Marítima Ltda. Banco Bradesco S. A. Banco Capital S.A. Banco do Brasil S. A. Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Banco do Nordeste S.A. Banco Itaú S. A. Barbosa Dantas Consultoria Jurídica e Advocacia Barrasul Administradora e Corretora de Seguros Ltda. Barry Callebaut Brasil S.A. Base Card Administradora de Cartões e Serviços Ltda. Bazar Suzy Ltda. Belmar Hotéis e Turismo Ltda. Biolive Proteção Ambiental Bizerra & Advogados Associados BM Alimentos e Serviços Ltda. Bolsa de Valores Bahia Sergipe Alagoas Bompreço Bahia Supermercados Ltda. Brandão Filhos S. A. Comércio Indústria e Lavoura Braskem S. A. Brasnorte Marcas e Patentes Ltda. Caboto Comercial e Marítima Ltda. Calheira Almeida S.A. Calmon Teixeira e Advogados Associados S/C Carâmica Blocoforte Ltda. Carballo Faro & Cia. Ltda. Carl Leoni Ltda. Carlos Jóias Ltda. Casa Conceição de Materiais de Construção Ltda. Casa Monteiro Comercial de Livros e Papéis Ltda. Ceave Norte Diesel Ltda. Cenid - Centro Interamericano de Desenvolvimento Cia. Brasileira de Charutos Dannemann Cia. Brasileira de Distribuição Cibrafértil - Companhia Brasileira de Fertilizantes Civil Construtora Ltda. Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia 53 Compacta Engenharia Ltda. Companhia de Gás da Bahia - Bahiagás Companhia Industrial Qualytextil Concórdia Transportes Rodoviários Ltda. Concorre Comércio Ltda. Condomínio do Salvador Shopping S. A. Consiste Consultoria e Sistemas Ltda. Construtora Norberto Odebrecht S. A. Construtora Sol Empreendimentos Imobiliários Ltda. Construtora Suarez Ltda. Copener Florestal Ltda. CPI - Comércio de Produtos e Informações Ltda. CPL - Comércio e Manutenção Ltda. CST - Expansão Urbana Ltda. Detem Química S. A. Digitape Informática Comércio e Serviços Ltda. Dismel - Distribuidora de Material Elétrico Ltda. Djam Transportes e Serviços Ltda. Dow Brasil S. A. Dumar Produtos Náutica e Pesca Ltda. DZ7 - Comércio de Móveis Ltda. Ecoshop Comércio de Alimentos e Serviços Ltda. Edições Ciência Jurídica Efetiva Consultoria de Pessoal e Serviços Ltda. Effem Brasil Inc. & Cia. Emitter RCT Ltda. Empreas de Transporte Santana e São Paulo Ltda. Emprend - Empreendimentos e Construções S.A. Engemed Empreendimentos Médicos Hospitalares Ltda. Ermor Tabarama Tabacos do Brasil Ltda. Eternit S. A. Expobahia Importação e Exportação Ferreira Costa & Cia. Ltda. Ferrovia Centro Atlântica S. A. Fibria Celulose S. A. Fluxo Instalações e Equipamentos Industriais Ltda. Ford Motor Company Brasil Ltda. Frutosdias S. A. Comércio e Indústria Fumex Tabacalera Ltda. Fundação de Seguridade Social do Besa - Ecos Futurus Administração e Representações Ltda. G. Barbosa Comercial Ltda. Garantemed Assistência Farmacêutica Ltda. GE Healthcare do Brasil Comércio e Serviços para Equip. Médico Hospitalares Ltda. Geo Máxima Comércio e Serviços Ltda. Geral - Damulakis Engenharia S. A. Gerdau S. A. - Usiba Gráfica Trio Ltda. Grêmio Esportivo Aratu H Jorge Contabilidade e Consultoria Empresarial Habitec Empreendimentos e Construções Ltda. Help Informática Ltda. Higino Saraiva & Cia. Ltda. Hiper Posto Caminho das Árvores Ltda. Homeclass - Franco Comércio Repres. e Serviços Ltda. HSTM Empreendimentos e Participações Ltda. Iberkon Construtora 54 Idbahia Ltda. Impress Captação de Impressões Digitais Instituto Mantenedor de Ensino Superior Metropolitano S/C Ltda. Internacional Serviços Marítimos Ltda. Intertek Testing Services do Brasil Ltda. Iplasa Indústria de Plásticos Salvador Ltda. Jaime Fingergut Engenharia, Comércio e Indústria Ltda. JCM Top Service JF Empreendimentos e Participações Joanes Industrial S. A. Produtos Químicos e Vegetais Jorge Moreira Contadores Associados S/C Ltda. José Rubem Transportes e Equipamentos Ltda. JRP Assessoria de Informática Kaufmann Cacau Industrial e Comercial Ltda. Kontik Franstur Viagens e Turismo Ltda. Laboquímica Comércio e Representação Ltda. Largo Mineração Ltda. Le Bisquit Lemos Passos Alimentação e Terceirização de Serv. Administrativos Ltda. Lemos Passos Comércio e Serviços Ltda. Lina Carolina Rosa dos Santos Machado ME Liz Construções Empreendimentos e Participações Ltda. LM Transportes Ltda. Locadora Aratu Transportes Rodoviários Ltda. LR Turismo S. A. LT Comercial Ltda. Luiz do Prado Souza ME Machado Neto, Bolognesi, Azevedo e Falcão Consultores e Advogados Mag Engenharia Consultoria Comércio e Representações Ltda. Makro Atacadista S. A. Marazul Hotéis S. A. Marcosa S. A. Máquinas e Equipamentos Marítima de Agenciamento e Representações Ltda. Mattos, Brandão, Monteiro & Junqueira Ayres Advogados Maximagem Comércio e Serviços Produtos Médico-Hospitalar Ltda. MBC Participações Ltda. Menendez Amerino & Cia. Ltda. Menezes, Magalhães e Coelho Advogados Associados S/C Mercantil Rodrigues Comercial Ltda. Metalbasa Metalúrgica Bahia S. A. Micro Comércio e Serviços Ltda. Millennium Inorganic Chemicals do Brasil Mineração Arcalfa Ltda. Minilab Comércio e Serviços Fotográficos Ltda. Morais de Castro Comércio e Importação de Produtos Químicos Ltda. Morya Comunicação Ltda. Movesa Máquinas Ltda. Multiplus Restaurante de Coletividade Ltda. Netgate Internacional de Eletrônica Ltda. Oi Norte Leste S. A. Oscar Mendonça Advogados Associados S/C Ótica Ernesto Ltda. P & C Comércio de Alimentos Ltda. PA Arquivos Ltda. Padaria Favorita Ltda. Pago Patrimonial São Gonçalo Ltda. Paranapanema S. A. 55 PCG Processamento de Dados e Engenharia de Sistemas Ltda. Peixoto, Irmão & Cia. Ltda. Perfumaria e Cosméticos Ltda. Pestana Bahia Hotel Petróleo Brasileiro S. A. - Petrobras (RNNE/GG) Pitombo Consultores Associados em Informática Ltda. Polycare Comércio e Representações Ltda. Pontocom Telefonia e Sistemas Ltda. Portobello Salvador Hotéis e Turismo Ltda. Press Color Gráficos Especializados Ltda. Previna Clínica de Diagnóstico e Medicina Preventiva S/C Ltda. Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes Pronto Express Logística Ltda. Proteção Médica à Empresa Ltda. - Promédica Queiroz Oliveira Comércio e Indústria Ltda. RD Consultoria e Eventos Ltda. Real Sociedade Portuguesa de Beneficência 16 de Setembro Redecard S. A. Rentv S. A. Locadora de Televisores Retirauto Veículos e Peças Ltda. Rivoli do Brasil SPA Rosa Amarela Cerimonial Ltda. Salco Comércio de Alimentos S. A. Salvatur - Salvador Turismo Ltda. Seguro - Corretagem de Seguros Gerais e Administrativos Ltda. Semp Toshiba Bahia S. A. Setceb - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia Sete Central de Esterilização Ltda. Siemens Ltda. Sinart - Hotel Portal da Cidade Sinart- Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário Turístico Ltda. Sinbett - Sindicato das Empresas de RH e Trabalho Temporário na Bahia Sindesp-BA - Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Estado da Bahia Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador - Setps Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado da Bahia - Sindaeb SLA Propaganda Ltda. SMK Comércio e Manutenção de Equipamentos Industriais Ltda. Soares, Leone S. A. Construtora e Pavimentadora Sul Empreendimentos e Serviços Urbanos Ltda. Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S. A. Syene Empreendimentos e Participações Ltda. Taticca Organização e Marketing de Eventos Techinico Comercial de Equipamentos S. A. Tecidos A. Carvalho Ltda. Tecmedica Hospitalar Ltda. Tecon Salvador S. A. Telelistas Região 1 Ltda. Televisão Bahia Ltda. Tic Distribuidora de Bebidas Ltda. Timmaxitel S. A. Transtec Nordeste Máquinas Ltda. (Salvador Parking) Trevisan Auditores Independentes Trgroup Tecnologias de Informação Ltda. TSD - Comércio de Sapatos, Bolsas e Acessórios de Couro Ltda. TV Aratu S. A. TW Bahia S. A. Transportes Marítimos Unidade Brasil Marketing Promocional Ltda. 56 Unisys Brasil Ltda. Uticor Comércio e Representação de Material Médico Ltda. Viabahia Concessionária de Rodovias S.A. Viação Águia Branca S.A. Vibrotec Equipamentos Industriais e de Construção Ltda. Vilage Marcas e Patentes Visa Corretora de Seguros Ltda. Visamed Comércio e Representação Ltda. Vitaspice Brasil Ltda. VRV - Viação Rio Vermelho Ltda. ASSOCIADOS PESSOAS FÍSICAS (244) Adalberto de Souza Coelho Adary Oliveira Ademar Pinheiro Lemos Júnior Alberto Faria da Silva Alberto Nunes Vaz da Silva Alessandra Brandão Barbosa Alessandra Conceição Nascimento Álvaro Conde Lemos Filho Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior Álvaro Ventin Ventin Amarílio da Silva Mattos Júnior André Barachísio Lisboa André Guimarães de Castro Angelina Nobre Rolim Garcez Ângelo Calmon de Sá Ângelo Calmon de Sá Júnior Ângelo José Leite de Oliva Aníbal Pedreira Brandão Anselmo Fernandes Filho Antoine Youssef Tawil Antônio Andrade Júnior Antônio Carlos Nogueira Reis Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior Antônio César de Sá Leitão Antônio Eduardo de Araújo Lima Antônio Luiz Calmon Navarro Teixeira da Silva Antônio Luiz Nogueira Chaves Antônio Robespierre Lopes dos Santos Antônio Tavares Machado Arilda Maria Cardoso Souza Armando de Carvalho Corrêa Ribeiro Armando Góes de Araújo Neto Arthur Guimarães Sampaio Ary Barbosa Silveira Augusto Sampaio de Souza Coelho Aurélio Pires Avani Perez Duran Bernardo Gonçalves da Costa Carlos Alberto de Almeida Borja Carlos Alberto Jesuíno dos Santos Carlos Antônio Borges Cohim Silva Carlos Borges Luz Carlos Fernando Amaral Carlos Geraldo Calumby Carlos Geraldo Coelho Souza 57 Carlos Palma de Mello Cátia Souto Maior Lima Ribeiro Claudelino Monteiro da Silva Miranda Cleonice Santos Silva Daniel Marback Barbosa de Souza Décio Sampaio Barros Deosdete de Souza Ribeiro Júnior Diangela Paiva Matos de Meirelles Durval Freire de Carvalho Oliviere Edmilson Nunes de Pinho Eduardo Figueira Santos Eduardo Jorge Mendes de Magalhães Eduardo Lins Ferreira de Araújo Neto Eduardo Meirelles Valente Eduardo Morais de Castro Eduardo Seixas de Salles Eligio Gonzalez Fraiz Elio Luiz Regis de Souza Elmer Musser Pereira Elton de Góes Almeida Elvira Garcia de Perez Emanuel Bonfim Moura Tiago Emílio Alves Odebrecht Emilton Moreira Rosa Eugênio de Souza Kruschwsky Eugênio Walter Pinto Montalvão de Figueiredo Eurico Ribeiro Euvaldo Guimarães Luz Evanilson Nunes Montenegro Everaldo Costa Menezes Fernando Barros Silva Fernando de Souza Pedroza Fernando Elias Salomoni Cassis Fernando Oliveira de Carvalho Francisco Teixeira de Sá Frutos Gonzalez Dias Neto Geraldo Cordeiro de Jesus Geraldo Sobral Ferreira Gilberto Pedreira de Freitas Sá Hans Joseph Maria Leusen Haroldo Dias Nuñez Hélio Bandeira Neves Hélio Botelho Pinto da Silva Henrique Portugal Pedreira Hermano Adolfo Gottschall Souto Hermes Martins Filho Hernani Silveira Castro Heyder Santos Barbosa Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho Hilton Barbosa Lima Hilton Morais Lima Itamar José de Aguiar Batista Jairo Alfredo Oliveira Carneiro Jayme Villas Boas Netto Joaci Fonseca de Góes João Alecrim Pereira João Alfredo Sampaio de Figueiredo 58 João de Oliveira Ramos Joaquim Cardoso Filho Joaquim Luiz de Souza Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior Joaquim Ribeiro Ruas Gaspar Júnior Jones Aranha de Sá Jorge Lins Freire José Adherbal Cardoso Linhares José Ailton de Lira José Amandio Fernandes José Carlos Augusto da Silva José Carlos Barros Rodeiro José Carlos Jesus Gaspar José Carlos Pereira Gomes José Corgozinho de Carvalho Filho José Faro Rua José Henrique Ramos José Luiz Costa Sobreira José Olympio da Silva Netto José Othon Tavares de Almeida José Pedro Daltro Bittencourt José Renato Mendonça José Rubem Moreira de Souza Filho José Sérgio Almeida Franco Josinha Pacheco Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho Karina G. de Sá Laura Ziller Leonel Jardim de Almeida Neto Lindaia Garcia Mustafá Pereira Lise Weckerle (Lisellotte Weckerle) Lúcia Margarida Maciel da Silva Lúcia Violeta Ribeiro de Oliveira Lúcio Félix de Souza Filho Luís Fernando Coelho Brandão Luís Severo Perez Garcia Luiz Alberto de Menezes Góes Luiz Antônio Schneider Alves Almeida Luiz Augusto Leão Costa Luiz Carlos Magnavita Bacellar Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz Luiz Lopes Mendonça Filho Luiz Martins Catharino Gordilho Filho Luiz Ovídio Fisher Luiz Pedrão Rio Branco Luiz Ramos de Queiroz Luiz Vianna Neto Manoel da Silva Teixeira Neto Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro Marcelo Cunha Dória Marcelo Neeser Nogueira Reis Marcelo Sacramento de Araújo Márcio Augusto Barbosa Lopes Marco Aurélio Luiz Martins Marconi Andraos Oliveira Marcos de Meirelles Fonseca 59 Marcos Galrão Cidreira Maria Clara Mariani Bittencourt Maria Constança Carneiro Galvão Maria de Fátima Silveira Ferreira Maria José Fernandes Vieira Maria Rita de Souza Britto Lopes Pontes Mariah de Meirelles Fonseca Marileide Ferreira da Silva Mário Amerino da Silva Portugal Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt Mário de Paula Guimarães Gordilho Mário Seabra Suarez Marisa Regina Caruso Maurício Koch Gomes dos Santos Miguel Antônio dos Guimarães Bastos Miriam de Almeida Souza Moacir Vidal Costa Nelson Almeida Taboada Nelson Teixeira Brandão Nizan Mansur de Carvalho Guanaes Gomes Norberto Odebrecht Normélio Moura da Costa Orlando Sampaio Passos Oswaldo Ignácio Amador Paulo Augusto de Oliveira Lopes Paulo Barretto de Araújo Manso Cabral Paulo Bastos de Queiroz Paulo Catharino Gordilho Paulo César Fonseca de Góes Carvalho Paulo Gadêlha Vianna Paulo Roberto Batista Villa Paulo Roberto Dacach Leite Paulo Schettini Motta Paulo Sérgio Freire de C. G. Tourinho Paulo Sérgio Viana de Oliva Pedro José Galvão Nonato Alves Pedro Manoel da Costa Pedro Manso Cabral Raul Affonso Nogueira Chaves Filho Raymundo José de Souza Torres Reinaldo Soares de Goes Renan Rodrigues Baleeiro Renato Antônio Machado Martins Renato Augusto Ribeiro Novis Renato dos Santos Ferreira Renato Simões Reynaldo Jorge Calmon Loureiro Ricardo Antônio de Almeida Maia Ricardo Wildberger Lisboa Rita de Cássia de Lima Barros Roberto Cal Almeida Roberto de Paula Nunes de Campos Roberto de Sá Dâmaso Roberto Lopes Pontes Cunha Roberto Zitelmann de Oliva Roberto Zitelmann de Oliva Júnior Rogério Joaquim de Carvalho 60 Rogério Joaquim de Carvalho Júnior Ronald de Arantes Lobato Ronald Schenkels Ronney Castro Greve Rosemma Burlacchini Maluf Rubens Ferreira Passos Rubens Lins Ferreira de Araújo Santiago Coelho Rodríguez Campo Sebástian Borges de Albuquerque Sérgio Fraga Santos Faria Sérgio Nicolau Kilpp Sérgio Sanches Ferreira Sizuo Arakawa Sylvio de Góes Mascarenhas Sylvio de Góes Mascarenhas Filho Teresa Cristina Limoeiro Costa Thomas Hartmann Ubaldo Marques Porto Filho Valnei Sousa Freire Valton Dória Pessoa Vera Lúcia Soares Victor Calixto Gradin Boulhosa Victor Fernando Ollero Ventin Vivaldo do Amaral Adães Waleska Maria Cotrim de Souza Walter Barretto Júnior Walter Fernandez Alvarez Wilson Galvão Andrade ASSOCIADOS REMIDOS Aliança da Bahia Capitalização S.A. Associação dos Estabelecimentos de Padarias da Bahia Cia. Fabril dos Fiais Companhia Progresso e União Fabril Bahia Geraldo Dannemann Gilson Sampaio Silva João José de Carvalho Sá José Carlos Costa L. Valério de Carvalho SÓCIOS HONORÁRIOS Arnon Lima Barbosa João Sabido Costa SÓCIO BENEMÉRITO João José de Carvalho Sá PORTADORES DA MEDALHA DO MÉRITO EMPRESARIAL CONDE DOS ARCOS Alfeu Simões Pedreira Euvaldo de Carvalho Luz Fernando Corrêa Ribeiro João Batista de Andrade Mamede Paes Mendonça Norberto Odebrecht 61 TODOS OS PRESIDENTES 01. Francisco Dias Coelho: 1811-1813 02. Manoel Ferreira da Silva: 1813-1814 03. Manoel José de Melo: 1814-1832 04. Joaquim Carvalho da Fonseca: 1832-1840 05. Manoel Belens de Lima (Barão de Belém): 1840 / 1852-18691 06. João Gonçalves Cezimbra: 1840-1841 07. Antônio Plácido da Rocha: 1841-1842 08. Luiz Antônio Vianna: 1842-1852 09. Domingos Soares Pereira: 1869-1871 10. Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay): 1871-1890 11. Augusto Silvestre de Faria: 1890-1900 12. Francisco José Rodrigues Pedreira: 1900-1902 13. João Umbelino Gonçalves: 1902-1904 14. João Baptista Machado: 1904-1905 15. José de Sá: 1905-1906 16. Trajano Cândido Rodrigues: 1906-1907 17. Frederico Antônio Hasselmann:1907-1909 18. Manoel José do Conde Júnior: 1909-1911 19. Antônio Carlos de Soveral: 1911-1912 20. Alfredo César Cabussú: 1912-1914 21. Domingos Silvino Marques: 1914-1916 22. Antônio da Costa Lino: 1916-1919 23. Rodolpho de Souza Martins: 1919-1924 24. Miguel Bartilotti: 1924-1926 25. Plínio Tude de Souza: 1926-1928 26. Augusto Marques Valente: 1928-1929 27. Rodrigo de Almeida Sampaio: 1929-1930 28. Almir de Azevedo Gordilho: 1930-1932 29. Octávio Ariani Machado: 1932-1940 30. Joaquim Simões de Oliveira: 1940-1944 31. Arthur Fraga: 1944-1949 / 1955-1959 32. Miguel Calmon Du Pin e Almeida Sobrinho: 1949-1951 33. Walke Corrêa Araújo: 1951-1954 34. Fernando Menezes de Góes: 1955 35. Orlando Gomes dos Santos: 1959-1963 36. Renato Novis: 1963-1967 37. Barachísio dos Santos Lisboa: 1967-1969 38. João José de Carvalho Sá: 1969-1975 / 1999-2003 39. Alfeu Simões Pedreira: 1975-1979 40. Rubens Lins Ferreira de Araújo: 1979-1981 41. Wilson Galvão Andrade: 1981-1985 42. Juvenalito Gusmão de Andrade: 1985-1989 43. Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior: 1989-1993 44. Álvaro Conde Lemos Filho: 1993-1997 45. Elmer Musser Pereira: 1997-1999 46. Lise Weckerle: 2003-2007 47. Eduardo Morais de Castro: 2007-2011 1 Por falecimento de Manoel Belens de Lima, o seu mandato foi complementado por uma junta formada pelos diretores Domingos Soares Pereira, João Gonçalves Cezimbra e Manoel Joaquim Alves, de 20 de junho a 22 de novembro de 1869. 62 CRONOLOGIA DE ALGUMAS AÇÕES MARCANTES 1846 Instituição, na gestão do presidente Luiz Antônio Vianna, do curso de “Aula do Comércio”, com o objetivo de preparar pessoal em administração comercial e formar guarda-livros, os contadores da época imperial. O curso entrou em funcionamento no ano seguinte, com as disciplinas de geografia, aritmética, álgebra e contabilidade. 1849 Ainda na administração de Luiz Antônio Vianna, importação da Inglaterra da primeira bomba de combate a incêndios que Salvador teve. A própria Associação Comercial encarregou-se da sua operação. 1855 Sob a presidência de Manoel Belens de Lima (Barão de Belém), a ACB teve destacada atuação no combate ao Cólera-Morbo, epidemia que assolou Salvador a partir do final de julho. Em dez meses, a devastadora doença matou 9.408 pessoas, representando 16,8% da população soteropolitana. A Associação ofereceu sua sede para atendimentos de socorro aos moradores da cidade. 1865 Ainda no período presidencial de Manoel Belens de Lima, a ACB liderou ações de socorro às famílias dos militares falecidos ou mutilados na Guerra do Paraguai. 1874 Inauguração, pelo presidente Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay), no dia 23 de novembro, do Monumento Riachuelo, em homenagem à vitória brasileira contra os paraguaios na Batalha Naval de Riachuelo. A Associação Comercial custeou todas as despesas do material comprado na França e com as obras da instalação do monumento. Também patrocinou a urbanização das praças Riachuelo, Conde dos Arcos e Deodoro da Fonseca, além de ficar responsável pela manutenção das mesmas. 1896 Criação, na gestão do presidente Augusto Silvestre de Faria, do Fundo de Beneficência da Associação, com o objetivo de socorrer as famílias dos associados em dificuldades financeiras. 1902 Na administração de João Umbelino Gonçalves, a Associação, tendo em vista o estado deplorável, resolve intervir na reorganização da Sociedade Voluntários Contra Incêndio. Pagou seus débitos e depois a transformou na Guarda Noturna do Comércio, fornecendo uniformes e doando duas novas bombas contra incêndios, compradas na Inglaterra. 1905 Na presidência de João Batista Machado, a ACB patrocinou a fundação, no dia 7 de fevereiro, da Escola Comercial da Bahia, embrião da futura Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia. 63 1910 A Associação Comercial da Bahia, na administração do presidente Manoel José do Conde Júnior, traz para Salvador o Banco do Brasil, que instala sua agência no Palácio da Associação. Foi inaugurada em 15 de julho, dia do 99º aniversário da ACB. 1911 Na gestão de Antônio Carlos de Soveral, a ACB financiou a reconstrução total da Praça Deodoro da Fonseca, reinaugurada no Dia do Centenário da Associação Comercial, 15 de julho. 1932 Inauguração, pelo presidente Almir de Azevedo Gordilho, no dia 28 de janeiro, na Praça Conde dos Arcos, do Monumento ao VIII Conde dos Arcos, dom Marcos de Noronha e Brito, fundador da Associação Comercial da Bahia e construtor do seu palácio-sede, inaugurado há exatos 116 anos. O monumento foi inteiramente custeado pela ACB. 1970 Sob o comando do presidente João José de Carvalho Sá, a ACB liderou o movimento da iniciativa privada que somou esforços com o Governo do Estado na campanha junto ao Governo Federal para a implantação do Polo Petroquímico de Camaçari. 1971 Na gestão de João José de Carvalho Sá foi assinada, no dia 29 de outubro, no Salão Nobre da ACB, a constituição da Petroquímica da Bahia S.A., num ato que simbolizou a instalação do Polo Petroquímico da Bahia, que seria inaugurado em 29 de junho de 1978. 1972 Inauguração do Edifício 15 de Julho, construído pela ACB durante a gestão do presidente João José de Carvalho Sá. À solenidade estiveram presentes o presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, presidentes de Associações Comerciais de diversos estados e dezenas de autoridades e importantes empresários da Bahia e do Brasil. 1997 Na gestão do presidente Álvaro Conde Lemos Filho, foi iniciada e concluída a obra de recuperação dos alicerces e da parte térrea do Paço da ACB, permitindo a instalação de diversos núcleos administrativos e de um auditório, todos em ambiente climatizado. A inauguração ocorreu no dia 15 de julho de 1997. 2010/2011 Na gestão do presidente Eduardo Morais de Castro, e com recursos captados através da Lei Rouanet, houve a troca de todo o telhado do Paço da ACB e o restauro dos pisos na ala da Recepção e da Biblioteca. 64 ICONOGRAFIA Planta do Forte de São Fernando, em imagem fornecida pelo Exército à Associação Comercial da Bahia. 65 66 Palácio da Associação Comercial da Bahia com a fachada voltada para o mar, em foto de 1865. Arquivo ACB 67 Palácio da Associação Comercial da Bahia com a fachada voltada para a Praça dos Tamarindos, em desenho de autor e data desconhecidos. Essa foi a ambiência encontrada pelo poeta Castro Alves no dia da sua última declamação pública, em 10 de fevereiro de 1871. Arquivo ACB 68 Cais da Associação, Monumento Riachuelo e o Palácio da Associação ao fundo, em foto de 1885, por Rodolpho Lindemann. 69 Parte do antigo porto de Salvador: casario à beira do Cais das Amarras, o Cais da Associação, o Monumento Riachuelo e uma ala do Palácio da Associação, em quadro de autor desconhecido. Arquivo ACB 70 Fachada da Associação, voltada à Praça Riachuelo, com a lateral da Rua da Polônia, em foto de 1907. Arquivo ACB 71 Fachada do Palácio da Associação, voltada para a Praça dos Tamarindos (atual Praça Conde dos Arcos) e a lateral voltada para a Rua da Holanda, em foto do início do século XX. Arquivo ACB 72 Praça Riachuelo com o Palácio da Associação ao fundo e o Hotel Oriente à esquerda, com a lateral da Rua da Polônia, em foto de 1912. Arquivo ACB 73 Fachada da Associação, voltada à Praça Riachuelo, com a lateral da Rua da Holanda, em foto de 1940. Arquivo ACB Arquivo ACB Fachada do Palácio da Associação, voltada para a Praça Conde dos Arcos, em foto de 1940. 74 Arquivo ACB Vista área do Palácio da Associação, vendo-se a Praça Riachuelo e as ruas da Holanda (à esquerda) e da Polônia, em foto de 1950. 75 Arquivo ACB Guarda Noturna do Comércio, criada pela Associação Comercial da Bahia, em foto na frente na entrada do Palácio da Associação, no início do século XX. 76 Arquivo ACB Baile do Centenário, em 15 de julho de 1911, no Salão Nobre da Associação, com a presença do presidente da República, Hermes da Fonseca. 77 78 Fac-símile do quadro existente na Associação Comercial da Bahia. Arquivo ACB 79 Lula na Associação Comercial da Bahia, em 6 de novembro de 1992. A partir da esquerda: Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior, presidente da ACB, Luiz Inácio Lula da Silva, Lídice da Mata e Beth Wagner. Ao fundo, de óculos, Fernando Schmidt. Arquivo ACB 80 Itanêz Freitas Café da Manhã com Empresários, em 26 de novembro de 2007, no Salão Nobre da Associação: Emílio Odebrecht, Rubens Ricupero, Eduardo Morais de Castro e Lise Weckerle. 81 Itanêz Freitas Empresários e autoridades no Café da Manhã de 26 de novembro de 2007: Victor Ventin, Victor Gradin, Luís Vianna Neto, João Sá, Emílio Odebrecht, Eduardo Morais de Castro, Lise Weckerle e Leonel Leal Neto. 82 O presidente Eduardo Morais de Castro e o diretor superintendente da ACB, Nelson Teixeira Brandão, recebendo o governador Jaques Wagner para o Café da Manhã de 26 de junho de 2008, data dos 30 anos da inauguração do Polo Industrial de Camaçari. Itanêz Freitas 83 O Salão Nobre com líderes empresariais e autoridades no Café da Manhã de 26 de junho de 2008. Itanêz Freitas 84 Itanêz Freitas General João Francisco Ferreira, vice-almirante Arnon Lima Barbosa, Lise Weckerle, primeira mulher a presidir (2003-2007) a Associação Comercial da Bahia, e seu sucessor, Eduardo Morais de Castro. 85 No Gabinete da Presidência da ACB, em 26 de junho de 2008: Adary Oliveira (Imic), Marcos Sérgio de Oliveira (Ford), Eduardo Morais de Castro (ACB), Carlos Mariani (Abiquim), José Carlos Grubisich (Braskem) e João Sá (ACB). Itanêz Freitas 86 Na presença do governador Jaques Wagner, o presidente Eduardo Morais de Castro procedeu a entrega do diploma da Medalha do Mérito Empresarial Conde dos Arcos ao empresário Euvaldo de Carvalho Luz, em 21 de agosto de 2008. Itanêz Freitas Itanêz Freitas Cerimônia cívico militar do Arriamento da Bandeira, na frente do Palácio da ACB, em 22 de novembro de 2010. 87 88 Solenidade pelos 143 anos da vitória brasileira na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, que mudou os rumos na Guerra do Paraguai. Na foto o presidente Eduardo Morais de Castro discursa perante oficiais do Estado Maior do 2º Distrito Naval e diretores da Associação Comercial da Bahia. Itanêz Freitas Itanêz Freitas O comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, e o presidente da Associação Comercial da Bahia, Eduardo Morais de Castro, cumprimentam-se após depositarem flores no Monumento Riachuelo, em 11 de junho de 2008. 89 90 Ladeada pelo presidente Eduardo Morais de Castro e pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, chega ao Palácio da Associação Comercial em 6 de março de 2009, para o ato do início das obras da Via Expressa da Baía de Todos os Santos. Itanêz Freitas 91 Dilma Rousseff assinando no Livro de Visita da ACB, tendo ao lado o presidente Eduardo Morais de Castro. Atrás: José Serafim Neto, o presidente do Conselho Superior, João Sá, e o governador Jaques Wagner. Itanêz Freitas Presença da Associação Comercial da Bahia na mesa dos trabalhos da Sessão Especial da Câmara Municipal de Salvador, realizada em 18 de junho de 2009, dedicada aos 500 Anos do Rio Vermelho, bairro descoberto em 1509 por Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru. A partir da esquerda: Antonino Oliveira (diretor da Associação Comunitária Caramuru), Santiago Coelho Rodríguez Campo (presidente da Associação Hispano-Galega Caballeros de Santiago), Clóvis Cavalcanti Bezerril (presidente da Central das Entidades do Rio Vermelho), Inácio Gomes (ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador), Eduardo Morais de Castro (presidente da ACB), Consuelo Pondé de Sena (presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia), vereador Pedro Godinho (presidente da Sessão Especial), Roberto Farias de Menezes (diretor da Academia dos Imortais do Rio Vermelho), Nelson Almeida Taboada (presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada), Ubaldo Marques Porto Filho (historiador do Rio Vermelho) e o padre Ângelo Magno Carmo Lopes, pároco do Rio Vermelho. Andréa Llago 92 93 Visita de Marcus de Noronha da Costa, descendente direto de dom Marcos de Noronha e Brito, à ACB, em 6 de agosto de 2010, quando presenteou o presidente Eduardo Morais de Castro com um cartaz contendo a imagem do fundador da Associação Comercial da Bahia, réplica da que havia sido distribuída aos convidados do banquete oferecido, em 6 de setembro de 1817, ao VIII Conde dos Arcos no Salão Nobre do recém-inaugurado Palácio da Associação. Itanêz Freitas 94 O presidente Eduardo Morais de Castro com o comandante da 6ª Região Militar, general João Francisco Ferreira, e o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral, em evento na Associação Comercial. Itanêz Freitas 95 Palestra do governador Jaques Wagner, em 28 de janeiro de 2011, abrindo as celebrações pelo Bicentenário da ACB. Itanêz Freitas Participantes da solenidade da entrega de oito títulos de livros sobre a Família Taboada e o Rio Vermelho, doados pela Casa de Cultura Carolina Taboada à Biblioteca da Associação Comercial da Bahia, em 26 de abril de 2011. A partir da esquerda: Ubaldo Marques Porto Filho (autor dos livros), Pedro José Galvão Nonato Alves (membro da Diretoria Plena da ACB), Marcos de Meirelles Fonseca (vice-presidente da ACB), Nelson Almeida Taboada, (presidente da instituição doadora), Eduardo Morais de Castro (presidente da ACB), Santiago Coelho Rodríguez Campo (membro da Comissão de Contas da ACB) e Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior (membro do Conselho de Cultura da ACB). Ao fundo o quadro Desembarque da Família Real Portuguesa em Salvador, de Cândido Portinari. Ailton Souto 96 97 Participação da Associação Comercial da Bahia na recepção que o bairro do Rio Vermelho ofereceu, em 27 de abril de 2011, na Churrascaria Fogo de Chão, ao novo arcebispo de São Salvador da Bahia, dom Murilo Krieger. A partir da esquerda: Ubaldo Marques Porto Filho, dom Murilo Krieger, Eduardo Morais de Castro, Nelson Almeida Taboada e Ítalo Dattoli. Ailton Souto 98 João Sá, presidente do Conselho Superior da ACB, entre Victor Gradin, membro do Conselho Superior, e Nelson Taboada, membro do Conselho da Indústria da ACB de 1971 a 1975, na gestão de João Sá na presidência da Diretoria da Associação Comercial da Bahia. Ailton Souto 99 Sete dos oito membros natos do Conselho Superior da ACB. A partir da esquerda: Elmer Musser Pereira, Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior, Lise Weckerle, João José de Carvalho Sá, Rubens Lins Ferreira de Araújo, Wilson Galvão Andrade e Álvaro Conde Lemos Filho. Itanêz Freitas 100 Arthur Viana Membros do Conselho Superior da ACB, reunidos em 28 de abril de 2011. 101 Arthur Viana Membros da Diretoria da ACB, reunidos em 28 de abril de 2011. Arthur Viana 102 O Palácio da ACB visto da Praça Riachuelo. Arthur Viana Arthur Viana O teto do Palácio da ACB foi totalmente restaurado em 2010. 103 104 Arthur Viana Sótão do Palácio da ACB, com assoalho e teto em madeira de lei. 105 Arthur Viana Salão Nobre do Palácio da ACB. REFERÊNCIAS A TARDE. Salvador, 13 jul. 1972. BORGES, Jafé; LEMOS, Gláucia. Comércio baiano, depoimentos para sua história. Salvador: ACB, 2002. CAMPOS, J. da Silva. Fortificações da Bahia. Rio de Janeiro: Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1940. CARVALHO JÚNIOR, Álvaro Pinto Dantas de. A Associação Comercial da Bahia e seus presidentes. Salvador: em editoração. DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA. Rio de Janeiro: 9 out. 1917. DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA. Rio de Janeiro: 31 out. 1941. FALCÃO, Edgar de Cerqueira. 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Salvador: Funceb, 1998. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_I_da_Bulg% http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortim_de_S% http:www.acbahia.com.br http:www.arqnet.pet/dicionário/arcos6c.html http:www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarcoNor.html http:www.moraisdecastro.com.br 106 ÍNDICE ONOMÁSTICO Adalberto de Souza Coelho: 48, 57 Adary Oliveira: 47, 50, 52, 57, 85 Ademar Pinheiro Lemos Júnior: 47, 57 Affonso José Taboada Souza: 09 Affonso Quintiliano da Fonseca Netto: 48 Ailton Souto: 07, 96, 97, 98 Alberto Faria da Silva: 57 Alberto Nunes Vaz da Silva: 47, 49, 52, 57 Alessandra Brandão Barbosa: 40, 47, 50-52, 57 Alessandra Conceição Nascimento: 57 Alfeu Simões Pedreira: 08, 61, 62 Alfredo César Cabussú: 19, 62 Alfredo Nascimento Brito: 37 Almir de Azevedo Gordilho: 62, 64 Álvaro Conde Lemos Filho: 48, 49, 57, 62, 64, 99 Álvaro Gomes de Castro: 09, 41 Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior: 49, 57, 96, 106 Álvaro Ventin Ventin: 57 Amarílio da Silva Mattos Júnior: 57 Amélia Maria Guimarães de Castro: 09, 42 André Barachísio Lisboa: 57 André Guimarães de Castro: 42, 47, 50, 57 Andréa Llago: 92 Angelina Nobre Rolim Garcez: 06, 57, 106 Ângelo Calmon de Sá Júnior: 57 Ângelo Calmon de Sá: 48, 57 Ângelo José Leite de Oliva: 57 Ângelo Magno Carmo Lopes: 92 Aníbal Freire da Fonseca: 07, 33 Aníbal Pedreira Brandão: 57 Anselmo Fernandes Filho: 57 Antoine Youssef Tawil: 57 Antonino Oliveira Viana: 92 Antônio Andrade Júnior: 57 Antônio Baeta: 27 Antônio Cândido da Cruz Machado: 16 Antônio Carlos de Soveral: 18, 19, 22, 62, 64 Antônio Carlos Nogueira Reis: 48, 51, 57 Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior: 57 Antônio Carlos Peixoto de Magalhães: 78 Antônio Carlos Ribeiro de Andrada: capa 2 Antônio Carneiro da Rocha: 18 Antônio César de Sá Leitão: 57 Antônio da Costa Lino: 22, 62 Antônio Eduardo de Araújo Lima: 47, 50, 57 Antônio José Marques Neto: 49 Antônio Luiz Calmon Navarro Teixeira da Silva: 57 Antônio Luiz Nogueira Chaves: 47, 51, 52, 57 Antônio Plácido da Rocha: 62 Antônio Robespierre Lopes dos Santos: 57 Antônio Tavares Machado: 57 Arilda Maria Cardoso Souza: 57 Armando de Carvalho Corrêa Ribeiro: 57 Armando Góes de Araújo Neto: 57 Arnon Lima Barbosa: 61, 84 Arthur Fraga: 62 Arthur Guimarães Sampaio: 47, 49, 50, 57 Arthur Viana: 23, 26-32, 46, 100-105 107 Ary Barbosa Silveira: 57 Augusto Marques Valente: 62 Augusto Sampaio de Souza Coelho: 57 Augusto Silvestre de Faria: 62, 63 Aurélio Pires: 40, 47, 50, 57 Avani Perez Duran: 47, 50, 51, 57 B Barachísio dos Santos Lisboa: 08, 62 Barão de Cotegipe: ver João Maurício de Wanderley Barnardo Martins Catharino: 22 Benício Freire: 33 Bernardo Gonçalves da Costa: 57 Beth Wagner: 35, 79 C Cândido Portinari: 21, 23, 96 Caramuru: ver Diogo Álvares Corrêa Carl Friedrich Philipp Von Martius: 17, 115 Carla Lidiana Ferreira de Castro: 42 Carlos Alberto de Almeida Borja: 57 Carlos Alberto Jesuíno dos Santos: 57 Carlos Antônio Borges Cohim Silva: 47, 51, 52, 57 Carlos Autran de Oliveira Amaral: 94 Carlos Borges Luz: 57 Carlos de Aguiar Costa Pinto: 22 Carlos Fernando Amaral: 57 Carlos Geraldo Calumby: 57 Carlos Geraldo Coelho Souza: 47, 57 Carlos Mariani: 85 Carlos Palma de Mello: 47, 58 Carlos Soares: 33 Carolina Ferreira de Castro: 42 Carolina Soussa Taboada: 08, capa 7 Castro Alves (Antônio Frederico de Castro Alves): 16, 67 Cátia Souto Maior Lima Ribeiro: 58 Ciro Gomes (Ciro Ferreira Gomes): 39 Claudelino Monteiro da Silva Miranda: 47, 51, 58 Cláudio José Barandier: 28, 30 Cláudio Pinheiro Taboada: capa 7 Clemente Mariani Bittencourt: 78 Cleonice Santos Silva: 58 Clóvis Cavalcanti Bezerril: 92, capa 7 Conde dos Arcos: vide Marcos de Noronha e Brito Consuelo Pinto Medauar: 49 Consuelo Pondé de Sena: 92 Cosme Damião da Cunha Fidié: 15 Cristiana Mercuri de Almeida Bastos: 49 D Daniel Marback Barbosa de Souza: 58 Daniel Parish Kilder: 17 Décio Sampaio Barros: 48, 58 Denny Maria Finggergut: 49 Deosdete de Souza Ribeiro Júnior: 58 Diangela Paiva Matos de Meirelles: 58 Dilma Rousseff: 11, 37, 38, 44, 90, 91 Dinha do Acarajé (Lindinalva de Assis): capa 7 Diogo Álvares Corrêa (Caramuru): 92, 119 Dom João VI: 13, 14, 21, 27 Dom Pedro II: 16, 17, 21, 28, 106 Domingos Guerra Junqueira de Azevedo Gonçalves: 04 Domingos Silvino Marques: 62 Domingos Soares Pereira: 62 Dulphe Pinheiro Machado: capa 2 108 Durval Freire de Carvalho Oliviere: 58 E E. Muller: 29 Edgar de Cerqueira Falcão: 106 Edmilson Nunes de Pinho: 47, 51, 52 Edmilson Nunes de Pinho: 58 Eduardo de Martino: 25 Eduardo Figueira Santos: 58 Eduardo Jorge Mendes de Magalhães: 58 Eduardo Lins Ferreira de Araújo Neto: 58 Eduardo Meirelles Valente: 48, 58 Eduardo Morais de Castro: 05, 09, 38, 41-43, 47, 49, 52, 58, 62, 64, 80-82, 84-86, 88, 90-94, 96-98, 119 Eduardo Seixas de Salles: 47, 51, 58 Eliana Gomes dos Santos: 52 Eligio Gonzalez Fraiz: 58 Élio Luiz Régis de Souza: 48, 58 Elmer Musser Pereira: 48, 58, 62, 99 Elton de Góes Almeida: 47, 51, 58 Elvira Garcia de Perez: 58 Emanuel Bonfim Moura Tiago: 58 Emanuel d’Able do Amaral: 10 Emil Wildberger: 22 Emília Gomes da Costa: 09 Emílio Alves Odebrecht: 39, 58, 80, 81 Emilton Moreira Rosa: 58 Emmanuel Berbert: 34 Eneida Marques Figueira de Oliveira: 44 Eugênio de Souza Kruschewsky: 40, 49, 50, 58 Eugênio Walter Pinto Montalvão de Figueiredo: 58 Eurico Ribeiro: 58 Euvaldo de Carvalho Luz: 61, 86 Euvaldo Guimarães Luz: 58 Evanilson Nunes Montenegro: 58 Everaldo Costa Menezes: 47, 50, 58 F Felipe Guimarães de Castro: 42 Fernando Barros Silva: 58 Fernando Corrêa Ribeiro: 61 Fernando de Souza Pedroza: 58 Fernando Eduardo Studart Wiemer: 89 Fernando Elias Salomoni Cassis: 48, 58 Fernando I (Fernando Maximiliano Carlos Leopoldo Maria de Saxe-Coburgo e Gota-Kohary): 20 Fernando Menezes de Góes: 62 Fernando Oliveira de Carvalho: 58 Fernando Roth Schmidt: 35, 79 Francisco da Silva Romão: 26 Francisco Dias Coelho: 13, 62 Francisco José Rodrigues Pedreira: 22, 62 Francisco Soares Senna: 49 Francisco Teixeira de Sá: 58 Francisco Vieira de Campos: 31 Frederico Antônio Hasselmann: 62 Frutos Gonzalez Dias Neto: 47, 50, 58 G Geddel Quadros Vieira Lima: 37 Geraldo Cordeiro de Jesus: 58 Geraldo Dannemann: 61 Geraldo Sobral Ferreira: 58 Getúlio Dornelles Vargas: 115, capa 2 Gilberto Pedreira de Freitas Sá: 48, 58 Gilson Sampaio Silva: 61 109 Gláucia Lemos: 106 Góes Calmon (Francisco Marques de Góes Calmon): 20 Guilherme Afif Domingos: 43 H Hans Joseph Maria Leusen: 58 Haroldo Dias Nuñez: 58 Hélio Bandeira Neves: 47, 50-52, 58 Hélio Botelho Pinto da Silva: 58 Henrique Portugal Pedreira: 47, 58 Hermano Adolfo Gottschall Souto: 58 Hermes Martins Filho: 58 Hermes Rodrigues da Fonseca: 18, 77 Hernani Silveira Castro: 58 Heyder Santos Barbosa: 47, 50, 58 Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho: 58 Hilton Barbosa Lima: 58 Hilton Morais Lima: 47, 50 Hilton Morais Lima: 58 Hugo Gama: 106 I Inácio Gomes: 92 Ítalo Dattoli: 97 Itamar José de Aguiar Batista: 49, 58 Itanêz Freitas: 41, 42, 80-91, 93-95, 98, 99 J J. Álvaro Peixoto: 34 J. da Silva Campos (João da Silva Campos): 106 Jafé Borges: 106 Jaguaraci Xavier Araújo: capa 7 Jaime Nascimento: 106 Jairo Alfredo Oliveira Carneiro: 58 James Cooley Fletcher: 17 Jan van der Zeijden: 49 Jaques Wagner: 37, 39, 43, 82, 86, 91, 95, 117 Jayme Villas Boas Netto: 48, 58 Joaci Fonseca de Góes: 05, 47, 58 João Alecrim Pereira: 58 João Alfredo Sampaio de Figueiredo: 47, 51, 58 João Baptista Machado: 62, 63 João Batista de Andrade: 43, 61 João de Oliveira Ramos: 59 João Eurico Matta: 49 João Ferreira de Araújo Pinho: 18 João Francisco Ferreira: 84, 94 João Francisco Lopes Rodrigues: 32 João Gomes da Costa Júnior: 09, 44, 119 João Gonçalves Cezimbra: 13, 62 João Henrique de Barradas Carneiro: João José de Carvalho Sá: 06, 08, 34, 43, 48, 49, 61, 62, 64, 78, 81, 85, 91, 98, 99 João Lopes Araújo: 47, 50-52 João Maurício de Wanderley (Barão de Cotegipe): 18, 21, 29 João Sabido Costa: 61 João Umbelino Gonçalves: 62, 63 Joaquim Cardoso Filho: 59 Joaquim Carvalho da Fonseca: 62 Joaquim Elísio Pereira Marinho (Barão de Guay): 62, 63 Joaquim Luiz de Souza: 59 Joaquim Quintiliano da Fonseca Júnior: 35, 48, 58, 62, 79, 99 Joaquim Ribeiro Ruas Gaspar Júnior: 58 Joaquim Simões de Oliveira: 62 Johann Baptist Ritter Von Spix: 17, 115 Johann Moritz Rugendas: 17 110 Jones Aranha de Sá: 59 Jorge Amado: 106, capa 7 Jorge Lins Freire: 59 José Adherbal Cardoso Linhares: 59 José Ailton Lira: 47, 51, 59 José Amandio Fernandes: 59 José Americano da Costa: 09 José Carlos Augusto da Silva: 47, 51, 59 José Carlos Baião Ferreira: 04 José Carlos Barros Rodeiro: 47, 50, 51, 52, 59 José Carlos Costa L. Valério de Carvalho: 61 José Carlos Grubisich: 39, 85 José Carlos Jesus Gaspar: 59 José Carlos Pereira Gomes: 59 José Corgozinho de Carvalho Filho: 59 José da Silva Lisboa (Visconde de Cairú): 13, 21, 31 José de Sá: 22, 62 José Faro Rua: 47, 50, 59 José Guido Grimaldi: capa 7 José Henrique Ramos: 48, 59 José Joaquim Seabra: 18 José Luiz Costa Sobreira: 40, 47, 50, 59 José Olympio da Silva Netto: 59 José Othon Tavares de Almeida: 59 José Pedro Daltro Bittencourt: 47, 52, 59, 98 José Renato Mendonça: 47, 51, 59 José Rubem Moreira de Souza Filho: 59 José Sérgio Almeida Franco: 47, 50, 51, 59 José Serafim Neto: 91 José Serra: 39 José Taboada Vidal: 07, 08, 09, 11, 33, 34, capas 5 e 7 Josinha Pacheco: 47, 51, 59 Júlio Augusto de Moraes Rêgo Filho: 47, 50, 51, 59 Juvenalito Gusmão de Andrade: 48, 62, 99 K Karina G. de Sá: 59 Katia Regina de Abreu: 43 L Laura Ziller: 59 Leandro Sanches: 24, 25 Leonel Jardim de Almeida Neto: 59 Leonel Leal Neto: 81 Lídice da Mata Souza: 35, 79 Lindaia Garcia Mustafá Pereira: 59 Lise Weckerle (Lisellotte Weckerle): 09, 48, 59, 62, 80, 81, 84, 99 Louis François de Tollenare: 15, 17 Lúcia Margarida Maciel da Silva: 59 Lúcia Violeta Ribeiro de Oliveira: 59 Lúcio Félix de Souza Filho: 47, 50, 51, 59 Luís Fernando Coelho Brandão: 59 Luís Severo Perez Garcia: 59 Luiz Alberto de Menezes Góes: 59 Luiz Antônio Schneider Alves Almeida: 59 Luiz Antônio Vianna: 62, 63 Luiz Augusto Leão Costa: 59 Luiz Carlos Magnavita Bacellar: 47, 51, 59 Luiz Clóvis Santos Pereira: capa 7 Luiz Fernando Studart Ramos de Queiroz: 48, 51, 52, 59 Luiz Inácio Lula da Silva: 11, 35, 38, 79 Luiz Lopes Mendonça Filho: 59 Luiz Martins Gordilho Filho: 59 Luiz Ovídio Fisher: 47, 51, 59 111 Luiz Pedrão Rio Branco: 48, 50, 51, 59 Luiz Ramos de Queiroz: 49, 59 Luiz Severo Perez Garcia: 47, 51 Luiz Tarquínio: 22 Luiz Vianna Filho: 78 Luiz Vianna Neto: 49, 59, 81 Lula: ver Luiz Inácio Lula da Silva M Magnólia Cavalcante Lima: 48, 50 Mamede Paes Mendonça: 61 Manoel Alves Branco (II Visconde de Caravelas): 21, 30 Manoel Antônio da Silva Serva: 106 Manoel Belens de Lima (Barão de Belém): 22, 62, 63 Manoel da Silva Teixeira Neto: 59 Manoel Ferreira da Silva: 62 Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho: 49, 59 Manoel José de Melo: 62 Manoel José do Conde Júnior: 62, 64 Manoel Lopes de Azevedo Castro: 09, 41 Manoel Portugal dos Santos Neto: 49 Manuela de Carvalho Corrêa Ribeiro: 48, 51, 59 Marcelo Cunha Dória: 59 Marcelo Neeser Nogueira Reis: 40, 47, 50, 59 Marcelo Nilo (José Marcelo do Nascimento Nilo): 90 Marcelo Sacramento de Araújo: 59 Márcio Augusto Barbosa Lopes: 59 Marco Antônio de Oliveira Maciel: 36 Marco Aurélio Luiz Martins: 48, 50-52, 59 Marconi Andraos Oliveira: 48, 50, 59 Marcos de Meirelles Fonseca: 47, 50, 51, 52, 59, 96 Marcos de Noronha e Brito (VIII Conde dos Arcos de Valdevez): 13-16, 18, 21, 26, 64, 93, 115 Marcos Galrão Cidreira: 48, 50, 60 Marcos Sérgio de Oliveira: 39, 85 Marcos Vinícius Pinto Fonseca: 48, 50 Marcus de Noronha da Costa: 93 Maria Augusta Mascarenhas Cardozo: 04 Maria Blandina Gomes de Castro: 09 Maria Clara Mariani Bittencourt: 60 Maria Constança Carneiro Galvão: 48, 60 Maria de Fátima Silveira Ferreira: 60 Maria Ester Souza: 04 Maria Flávia Pinheiro Taboada: capa 7 Maria José Fernandes Vieira: 48, 50, 52, 60 Maria Luísa Wanderley de Araújo Pinho: 18 Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes: 48, 51, 52, 60 Maria Valentina Morais de Castro (Mariúche): 09 Mariah de Meirelles Fonseca: 60 Marileide Ferreira da Silva: 60 Marina Silva (Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima): 39 Mário Amerino da Silva Portugal: 60 Mário Augusto da Silva Santos: 106 Mário de Macêdo Costa Calmon de Bittencourt: 49, 60 Mário de Paula Guimarães Gordilho: 60 Mário Seabra Suarez: 60 Marisa Regina Caruso: 60 Maurício Koch Gomes dos Santos: 49, 60 Miguel Antônio dos Guimarães Bastos: 48, 50, 60 Miguel Bartilotti: 62 Miguel Calmon Du Pin e Almeida Sobrinho: 62 Miriam de Almeida Souza: 48, 51, 60 Moacir Vidal Costa: 60 Murilo Sebastião Ramos Krieger: 97 112 N Napoleão Bonaparte: 13 Nelson Almeida Taboada: 07, 34, 60, 92, 96, 97, 98, capa 7 Nelson Azevedo Jobim: 43 Nelson José de Carvalho: capa 7 Nelson Taboada Souza: 08, 34, capas 6 e 7 Nelson Teixeira Brandão: 40, 48, 50-52, 60, 82 Nizan Mansur de Carvalho Guanaes Gomes: 60 Norberto Odebrecht: 49, 60, 61 Normélio Moura da Costa: 60 O Octávio Ariani Machado: 62 Orlando Gomes dos Santos: 62 Orlando Sampaio Passos: 49, 60 Oscar Luiz Mendonça de Aguiar: 40, 50, 48 Oswaldo Ignácio Amador: 48, 60 Otávio Mangabeira: 22, 33 P Padre Roma (José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima): 14 Paulo Augusto de Oliveira Lopes: 51, 60 Paulo Barreto A. Manso Cabral: 49 Paulo Barretto de Araújo Manso Cabral: 60 Paulo Bastos de Queiroz: 60 Paulo Catharino Gordilho: 60 Paulo César Fonseca de Góes Carvalho: 48, 51, 60 Paulo Costa Lima: 49 Paulo Gadelha Vianna: 48, 60 Paulo Roberto Batista Villa: 60 Paulo Roberto Dacach Leite: 60 Paulo Schettini Motta: 60 Paulo Segundo da Costa: 49 Paulo Sérgio Freire de C. G. Tourinho: 60 Paulo Sérgio Viana de Oliva: 60 Pedro Augusto de Oliveira Lopes: 48 Pedro José Galvão Nonato Alves: 48, 51, 60, 96 Pedro Luíz da Silva Godinho: 92 Pedro Luiz Pereira de Souza: 21, 32 Pedro Manoel da Costa: 60 Pedro Manso Cabral: 49, 60 Plínio Tude de Souza: 62 R Rafael Guimarães de Castro: 42 Raimundo Pereira Magalhães: 22 Raul Affonso Nogueira Chaves Filho: 60 Raul da Costa Lino: 08 Raymundo José de Souza Torres: 60 Raymundo Paiva Dantas: 49 Reinaldo Soares de Goes: 60 Renan Rodrigues Baleeiro: 49, 60 Renato Antônio Machado Martins: 60 Renato Augusto Ribeiro Novis: 47, 50, 60 Renato dos Santos Ferreira: 49, 60 Renato Novis: 08, 62 Renato Simões: 49, 60 Reynaldo Jorge Calmon Loureiro: 51, 60 Ricardo Antônio de Almeida Maia: 48, 60 Ricardo Wildberger Lisboa: 60 Rita de Cássia de Lima Barros: 60 Rita Josefa Figueredo: 52 Roberto Cal Almeida: 60 Roberto de Paula Nunes de Campos: 49, 60 Roberto de Sá Dâmaso: 48, 50, 60 113 Roberto Farias de Menezes: 92, capa 7 Roberto Lopes Pontes Cunha: 60 Roberto Pinheiro Taboada: capa 7 Roberto Zitelmann de Oliva Júnior: 60 Roberto Zitelmann de Oliva: 49, 50, 60 Rodolpho Lindemann: 21, 24, 68 Rodolpho de Souza Martins: 22, 62 Rodrigo de Almeida Sampaio: 62 Rogério Joaquim de Carvalho Júnior: 48, 50, 61 Rogério Joaquim de Carvalho: 49, 60 Ronald de Arantes Lobato: 48, 61 Ronald Schenkels: 61 Ronney Castro Greve: 40, 50, 61 Rosangela do Amaral Portella: 49, 52 Rosemma Burlacchini Maluf: 48, 50, 61 Rubens Ferreira Passos: 61 Rubens Lins Ferreira de Araújo: 48, 49, 61, 62 Rubens Ricupero: 39, 80 Ruy Barbosa: 16 S Santiago Coelho Rodríguez Campo: 48, 51, 61, 92, 96 Sebástian Borges de Albuquerque: 40, 50, 61 Sérgio Fraga Santos Faria: 48, 51, 61 Sérgio Nicolau Kilpp: 61 Sérgio Sanches Ferreira: 61 Silvana Marocci de Alcântara: 52 Sizuo Arakawa: 61 Stanislau Bartkowski: 52 Sylvia Maria Menezes de Athayde: 49 Sylvio de Góes Mascarenhas Filho: 48, 50, 61 Sylvio de Góes Mascarenhas: 61 T T. Dias (Trajano Dias): 33 Teresa Cristina de Bourbon (Imperatriz do Brasil): 16 Teresa Cristina Limoeiro Costa: 61 Thomas Hartmann: 48, 51, 61 Tollenare: ver Louis François de Tollenare Trajano Cândido Rodrigues: 62 U Ubaldo Marques Porto Filho: 03, 04, 08, 09, 44, 61, 92, 96, 97, 106, capas 1, 5, 6 e 7 Ubaldo Marques Porto Neto: 04 Urbano Santos da Costa Araújo: capa 2 V Valnei Sousa Freire: 61 Valton Dória Pessoa: 40, 50, 61 Vera Lúcia Soares: 61 Victor Calixto Gradin Boulhosa: 49, 61, 81, 98 Victor Fernando Ollero Ventin: 49, 61, 81 Vivaldo do Amaral Adães: 61 Von Martius: ver Carl Friedrich Philipp Von Martius Von Spix: ver Johann Baptist Ritter Von Spix W Waldemar Mattos: 18, 19, 20, 106 Waleska Maria Cotrim de Souza: 61 Walke Corrêa Araújo: 62 Walter Barretto Júnior: 61 Walter Fernandez Alvarez: 61 Wanderley Pinho (José Wanderley de Araújo Pinho): 106 Washington Luís Pereira de Souza: 16 Wilson Galvão Andrade: 48, 50, 61, 62, 99 Z Zezéu Ribeiro (José Eduardo Vieira Ribeiro): 35 114 SINOPSE Dois séculos de presença marcante na economia baiana A atividade comercial na Bahia, que cresceu de forma vertiginosa após a abertura decretada em 28 de janeiro de 1808, dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, estava carecendo de um lugar próprio para as transações comerciais. E foi visualizando essa necessidade que o governador da Capitania da Bahia, dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Valdevez, idealizou dotar a praça de Salvador de uma instituição à semelhança das existentes nas duas maiores cidades portuguesas, Lisboa e Porto. O próprio governante fundou, em 15 de julho de 1811, a Associação Comercial da Bahia, que inicialmente teve o nome de Praça do Comércio da Bahia, para ser o local onde os negociantes se encontrassem para realizar negócios, numa espécie de bolsa reguladora, facilitadora e fomentadora das atividades mercantis. Elas eram comuns na Europa, conforme atestaram os alemães Von Spix e Von Martius, que passaram por Salvador em 1818 e visitaram o monumental Palácio da ACB, inaugurado por dom Marcos de Noronha e Brito em 28 de janeiro de 1817. Os viajantes fizeram em livro o seguinte registro: Causou-nos surpresa encontrarmos pouca gente do comércio congregada na hora das maiores transações, o que parece indicar não terem os brasileiros ainda o hábito de fazer seus negócios reunidos em Bolsa. Como se vê, os anos iniciais foram de verdadeira catequese, um papel reservado às entidades pioneiras. Mas o sucesso não tardou. A respeitabilidade e a credibilidade, angariadas com o tempo, fizeram a Associação Comercial da Bahia expandir seu raio de ação. Deixou de se dedicar apenas ao setor comercial e passou a ser a casa representante de todas as atividades econômicas, com um quadro bastante heterogêneo de associados, dentre eles os comerciantes, industriais, armadores náuticos, pecuaristas, agricultores, banqueiros etc. O reconhecimento da importância e da liderança da Associação Comercial da Bahia no contexto econômico cristalizou-se no ano das festividades do 130º aniversário da sua fundação, quando o presidente Getúlio Vargas assinou, em 28 de outubro de 1941, o Decreto 8.130, nos seguintes termos: 115 O Presidente da República, atendendo ao que lhe expôs o Ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, na exposição de motivos nº SC117, de 21 de outubro de 1941; Considerando as razões de utilidade pública que militam em favor da Associação Comercial da Bahia, decorrentes da constante colaboração que mantém com o Governo na solução de importantes problemas jurídicos e econômicos, e Usando da atribuição que lhe confere o Artigo 1º do Decreto-Lei nº 2.368, de 3 de julho de 1940, decreta: Artigo Único - É concedida à Associação Comercial da Bahia, com sede na capital do referido Estado, a prerrogativa do Art. 3º, Alínea “e”, do Decreto-Lei nº 1.402, de 5 de julho de 1939, para o fim de colaborar com o Poder Público como Órgão Técnico e Consultivo, no estudo e solução dos problemas que se relacionem com as profissões por ela representadas. A partir da outorga do título de Órgão Técnico e Consultivo do Poder Público Federal, a Associação Comercial da Bahia agigantou-se mais ainda em suas influências e se consolidou definitivamente como o principal fórum de debates e das decisões no Estado. Enfim, a ACB tornou-se o núcleo agregador das mais expressivas lideranças e garantiu presença de peso no quadro econômico da Bahia. Ao completar 200 anos, a Associação Comercial da Bahia continua, mais do que nunca, como polo irradiador do progresso. No seu Salão Nobre são realizados eventos especiais e tomadas decisões vitais ao desenvolvimento do Estado, muitas vezes com reflexos regionais e até nacionais. O Palácio da Associação Comercial, que se constitui num cartão postal da primeira capital brasileira, é o símbolo do poder empresarial baiano e funciona também como epicentro da convergência social e cultural. Constituiu-se ainda num local de referência para visitantes ilustres: diplomatas, príncipes, escritores, artistas, intelectuais, jornalistas, economistas, administradores de empresas, políticos, governantes etc. O presidente da Associação Comercial da Bahia enfeixa o poder de um verdadeiro anfitrião da Cidade do Salvador. Por seu gabinete passam personalidades do país e do exterior, dos mais variados segmentos, sobretudo de empresários que vão em busca de informações para consolidar novos investimentos na Bahia. 116 Arquivo ACB POSFÁCIO Jaques Wagner Governador da Bahia Os próximos 200 anos Neste ano de 2011 a Bahia comemora três datas de importância nacional. Além do bicentenário da Associação Comercial da Bahia, também completam-se 200 anos da nossa Biblioteca Pública e da imprensa. Não se trata de mera coincidência. Juntos, os três fatos - a criação da ACB, da Biblioteca e o nascimento da indústria gráfica privada e a publicação do nosso primeiro periódico - dizem muito sobre a Bahia e o Brasil daquele início do século XIX. Dizem ainda mais sobre o país que se pretendia construir a partir do desejo crescente de deixar a condição de colônia. Àquela altura, mesmo tendo perdido a condição de capital para o Rio de Janeiro em 1763, Salvador ainda era o principal centro econômico da colônia, e um dos mais importantes portos do mundo. Havia, entretanto, uma decisão firme, por parte dos portugueses, de manter a colônia mergulhada na ignorância como estratégia de dominação. Ao contrário da América espanhola, onde os colonizadores encontraram civilizações bastante desenvolvidas em suas colônias (maias, aztecas e incas), os habitantes originais do Brasil ainda viviam na idade da pedra lascada. Se não foram presas fáceis para o trabalho escravo, por outro lado não se constituíam em ameaça à expansão colonial. Assim, Portugal proibia a circulação de livros e com ainda maior determinação proibia o funcionamento de qualquer tipografia nessas terras. Tudo muda a partir de 1808, com a chegada da corte ao Brasil. Só então passamos a contar com instituições de ensino, mais de um século depois das universidades coloniais do México e do Peru. E três anos depois nasceu aqui na Bahia a imprensa como negócio privado - coisa que já não era nova para mexicanos e peruanos, que imprimiam livros e periódicos noticiosos desde o século XVI. Bafejada pelos ventos da civilização que finalmente tiveram licença para arejar os ares da colônia, a elite mercantil de então passou a desejar mudanças. Em vez de mandar seus filhos para Coimbra e outras universidades européias, queriam vê-los estudando aqui mesmo. Em vez de comércio exclusivo com Lisboa, queriam comprar e vender livremente. A determinação de empreender deu aos comerciantes a condição de protagonizar, nos negócios e na política, o que seria o início da construção de uma identidade nacional brasileira e, consequentemente, do processo de independência consolidado a 2 de julho de 1823. 117 Dois séculos depois, ainda convivemos com o atraso em muitos setores, mas sem que as nossas mazelas ofusquem avanços duramente conquistados na saga do povo brasileiro no rumo do desenvolvimento em seu sentido mais elevado. Nossa história recente registra vitórias importantes, sobretudo nas duas últimas décadas, quando fomos capazes de superar o arbítrio e consolidar um regime democrático e estável o suficiente para dar aos brasileiros a oportunidade de caminhar ao encontro do destino de grandeza pelo caminho da política. Já não dependemos mais exclusivamente de decisões autocráticas nem da vontade de uma elite. O Brasil que alcançou o respeito internacional e seu reconhecido papel de liderança regional digna de ser ouvida em qualquer parte do planeta, é a resultante da ação das mais variadas forças vivas e organizadas da nossa sociedade. O Brasil de hoje, que tanto nos orgulha pela capacidade de superação, não é obra de um salvador da pátria. Embora tenhamos construído uma liderança que alcançou estatura digna dos grandes líderes da história humana, o trabalho foi feito a muitas mãos por mais de 190 milhões de “caras”. Fizemos e estamos fazendo isso louvando a nossa diversidade étnica e cultivando o bom exercício do contraditório sem qualquer restrição à liberdade de pensamento. O Brasil de amanhã, do qual ainda haveremos de nos orgulhar muito mais, será a continuação da saga da nossa brava gente. Os filhos dessa pátria, mãe gentil, não fogem à luta. E se já não há, felizmente, motivos para morrer pela pátria, há sim, razões de sobra para viver intensamente por ela e trabalhar incansavelmente para assim fazê-la cumprir seu destino de nação rica, livre da miséria e de todas as mazelas decorrentes da distância entre pobres e ricos. Mazelas que atormentam a uns e outros, mesmo em intensidade e forma diferentes. Tijolo por tijolo, estamos a construir uma Bahia que, no século XXI, assim como 200 anos atrás, dá sua contribuição para o Brasil dos nossos sonhos fazer-se realidade num futuro não muito distante. No litoral, no sertão, no cerrado; em toda parte surgem novas atividades produtivas e geradoras de oportunidades para trabalhadores e empresários. As cadeias produtivas se verticalizam e se adensam e todos os segmentos se encontram no comércio de insumos, bens de capital, serviços e produto para o consumo massivo. Se a Associação Comercial da Bahia tem razões de sobra para comemorar seu bicentenário e o legado de 200 anos de história, tão vivo e tão presente, muito maiores ainda são as razões para seus representados sentirem-se animados a continuar a obra daqueles que fundaram a primeira entidade de classe das Américas. Os empresários do comércio continuarão, com toda certeza, na vanguarda, e haverão de escrever novos e vitoriosos capítulos da nossa história. 118 Parabéns ACB O bairro descoberto em 1509, por Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, cuja história antecede em 40 anos à fundação da Cidade do Salvador, parabeniza a Associação Comercial da Bahia pelos seus 200 Anos. O Rio Vermelho, que teve como seu primeiro grande benemérito o comerciante português João Gomes da Costa Júnior, sente-se orgulhoso do seu ilustre bisneto, Eduardo Morais de Castro, presidente da Associação Comercial da Bahia no Ano do Bicentenário da mais antiga associação empresarial da América Latina. CENTRAL DAS ENTIDADES DO RIO VERMELHO (Representação máxima do bairro do Rio Vermelho) As onze 11 filiadas: Academia dos Imortais do Rio Vermelho Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia - Abav Bahia Associação Comunitária Caramuru Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago Associação dos Permissionários do Ceasa Rio Vermelho Associação dos Permissionários do Mercado do Rio Vermelho Associação Yemanjá do Rio Vermelho Casa de Cultura Carolina Taboada Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho Conselho Paroquial do Rio Vermelho Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho 119 Com projeto gráfico da Verbo de Ligação Ilustrações, este livro foi artefinalizado no formato 17x24cm e composto na fonte Humnst777 BT. Foi impresso em maio de 2011, nas oficinas da Press Color Gráficos Especializados Ltda., utilizando papel Couchê Fosco LD 170g/m² no miolo e Cartão Supremo LD 350g/m² nas capas. Salvador - Bahia - Brasil 120