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Instalação do software cygwin
O software cygwin permite instalar no sistema operativo Windows um
conjunto de programas e ferramentas que reproduzem de forma muito aproximada o
ambiente usualmente encontrado num sistema GNU/Linux.
De facto, o software não é apenas semelhante. A esmagadora maioria de cada
programa é idêntica ao usado no sistema operativo Linux, tendo apenas sido
adapatadas algumas componentes necessárias para que o pudessem ser executadas em
ambiente Windows.
Tal como sucede no sistema operativo GNU/Linux, todo o software que faz
parte do cygwin é aberto e gratuito, o que permite não apenas saber com o funciona
(para quem esteja interessado), como copiar e executar todas as componentes sem
pagamento de licenças.
Apesar da execução do software cygwin em Windows ser ligeiramente menos
eficiente que os programas correspondentes em Linux, apresenta a grande vantagem
de poder ser instalado de uma forma simples intuitiva por quem esteja habituado ao
sistema operativo Windows. A alternativa, que consiste na instalação de um sistema
nativo Linux numa segunda partição de um disco, embora preferível, é ligeiramente
mais complexa e exige algum cuidado do utilizador, sobretudo na criação de uma 2a
partição do disco.
O software cygwin pode ser instalado correndo o programa de instalação e
fazendo apenas “next” em todos os quadros que aparecem. Sucede que, assim, as
componentes fundamentais para o desenvolvimento de programas em C (o xemacs, o
gcc, o gdb, o ddd, etc.). Deste modo, é necessário, durante a instalação, seleccionar os
pacotes necessários para o desenvolvimento de programas em C. Caso contrário, a
maioria dos comandos ncessários
A instalação do sistema cygwin mínimo para programa em C exige o
download de uma quantidade elevada de ficheiros, pelo que é (quase) impraticável se
a ligação à Internet for feita por modem. Com as ligações de banda larga (ADSL,
cabo, etc), é ainda assim um processo que pode demorar uma a duas horas, pelo que,
caso não disponha de banda larga em casa, mas tenha um portátil, será melhor
proceder à instalação do software usando a rede do IST.
Neste documento reproduz-se as instruções necessárias para uma instalação de
raíz do cygwin. Nota: quem já tenha instalado uma versão incompleta do cygwin,
pode seguir exactamente os mesmos passos aqui descritos, seleccionando os pacotes
indicados no seguimento. O software de instalação está feito de modo a só instalar os
pacotes adicionais, sem repetir a instalação total dos pacotes já carregados.
A instalação do software cywin faz-se a partir da página do projecto,
localizada em http://www.cygwin.com/:
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Na página do projecto, bastará carregar no ícon à direita, que diz “install
Cygwin now”. Ao carregar neste ícon, surge a mensagem de segurança habitual do
Windows XP:
Seleccionar Run. Surgirá o écran seguinte:
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Fazer next.
Seleccionar “Install from Internet” e fazer Next..
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Aceitar as opções de omissão e fazer next.
Aceitar a directoria de omissão e fazer next.
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Aceitar as opções de omissão e fazer next.
Surge neste ponto uma lista de servidores que têm cópia deste ficheiro.
Descobrimos que a Universidade de Coimbra dispõe de um mirror (ftp.eq.uc.pt). É
uma boa opção, dada a proximidade.
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Depois de fazer next nesta fase, surgem uma lista de módulos de sofwtare. É
aqui que é preciso ter algum cuidado para seleccionar todas as componentes
necessárias.
Conforme se vê, existe uma lista de áreas funcionais, cada uma com a
configuração de omissão. É aqui que é necessário seleccionar pacotes adicionais.
Assim, a primeira área funcional que vamos abrir é a designada Devel (de
development, ou desenvolvimento de programas). Fazemos isto carregando no
quadrado com o símbolo + que está à frente deste item, o que abre uma lista com um
número elevado de módulos. Carregando na seta circular ao lado de cada módulo, as
opções vão surgindo: skip (saltar, ou seja, não instalar) ou, alternadamente, surge uma
cruz na coluna designada por B (binary). A cruz na coluna B especifica que um dado
módulo deve ser instalado (muitas destas cruzes estão já preenchidas por omissão).
Pode também surgir a opção keep, para módulos que já estejam instalados.
Vamos seleccionar alguns módulos adicionais, nomedamente:
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Seleccionar automake1.9
Seleccionar ddd
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Seleccionar o gcc:
Continuar este processo, seleccionando ainda:
make
gdb
Depois deste conjunto, vamos passar à área funcional de editors, abrindo a
listagem no sinal +:
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Comecemos por seleccionar os editores emacs,
Seleccionar ainda os seguintes editores ou módulos:
joe
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nano
vim
xemacs
xemacs-emacs-common
xemacs-tags
xemacs-sumo
Depois desta fase, basta carregar em next para iniciar a instalação. Nesta fase,
dependendo dos módulos seleccionados, pode surgir uma mensagem do software de
instalação avisando que serão instalar alguns módulos adicionais para resolver
dependências existentes (significa que se seleccionou um módulo que só funciona se
um outro for instalado, e que o software de instalação detectou este problema e a
resolveu automaticamente).
Seguidamente, segue-se a instalação, a qual, dependendo da largura de banda,
pode demorar entre meia-hora a duas horas (ou mesmo mais, se forem seleccionados
muitos mais módulos).
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Finalmente, surgem os últimos écrans:
e
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Depois desta fase, caso se tenha optado pela opção “Create icon no desktop”,
surgirá no desktop o símbolo do cygwin..
Caso não este ícon não esteja presente, procurar a secção cygwin em start ->
All programs.
Basta carregar no ícon para ter acesso a uma janela de comandos, semelhante a
uma shell de unix:
Neste ponto, lançar o comando xemacs, com a linha “xemacs teste.c &”, por
exemplo:
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Passado alguns segundos, deverá aparecer a janela do xemacs, onde se pode
escrever um programa em C:
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Depois de guardar o ficheiro de C (teste.c), basta compilar com
gcc –ansi –pedantic –Wall –o teste teste.c
e executar o programa com
./teste
Se fizer ls, verá que no directório de trabalho o ficheiro executável se chama
teste.exe (.exe, de executável) e não teste, como sucede no sistema operativo
GNU/Linux. A diferença resulta de restrições do sistema operativo (os executáveis em
Windows têm sempre que ter a extensão .exe, o que não se verifica em GNU/Linux).
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