A RODA DOS SETE ‐ Autor e compositor: Felício MENDES Refrão Mas deliciosa a cachupa, És pérola tão querida Dá‐me a tua mão No mundo é bem famosa E terra prometida, Sai do teu carcão A sua doce morna; Da Njinga e rei Mandume Tira o casquete É terra de gente E do Agostinho Neto; E entra na roda dos sete. Que quer ir para frente, De Cabinda ao Cunene Portugal, Portugal ‐ Bis Sua riqueza é o sal Nos quimbos e musseques, A caminho da Índia O grande herói é Cabral. Há funge e muamba Fundou grande família Refrão Há puita e kizomba; Foi nossa Metrópole Guiné‐Bissau, Guiné‐Bissau ‐ Bis Ensinou‐se na escola Foi nossa Mãe Pátria; Com a dança do N'gumbé Que rica e grande é Angola, País de Camões Se balança na tabanca, Para quê mais confusão Das armas e barões Desse país tão lindo Se dá para todos a ração. Que para dar o luso ao mundo De tobiana e Nó Pintcha; Refrão Mil tormentos padeceu; Seja fula ou balanta Moçambique, Moçambique ‐ Bis Perguntemos ao mar Papel ou mandinga, Paga a sua caução Quanto do seu sal, A grande maioria Com caju e algodão, Quanto do seu sal Tem Corão como guia; Essa terra tão grande Foram lágrimas de Portugal; Apreciei nesta terra De Gungunhana e Mondlane; E a voz que ressoa Os poemas do Salvaterra, No seu canto da Aurora É a de Fernando Pessoa, As canções do José Carlos Nos dizia Samora, Diz que tudo vale a pena Siga e caldo de mancarra. De Rovuma ao Maputo Se a alma não é pequena. Refrão Há‐de se colher o fruto; Refrão São Tomé e Príncipe, São Tomé ‐Bis Com uma boa cadência Brasil, Brasil ‐ Bis No ciclo da sua história Dançando marrabenta, Para viver com alegria Que vai da cana ao cacau, Dizemos canimanbo E experimentar a euforia, Toda a sua vitória A todo Moçambique. Não há nada mais fácil Foi sem armas na mão; Refrão Basta ir ao Brasil; Essa terra bantu (Timor) Terra do ouro Tem um bom calulu, Grande é o sofrimento Do samba e do baião, Beleza encantadora E enorme o tormento, Jorge Amado e Pelé Café e Carnaval; E gente acolhedora; Bate‐se com tanta fé Sua cor amarela É a mais pequenina O heróico povo maubere; Seus contos e novelas, Mas anda sempre fina, Para essa causa tão digna São o delírio dos fãs Com Santos António e Tomé Ficam as mãos estendidas Dos nossos ecrãs. Estará sempre de pé. Com confiança e amor Refrão Refrão Esperando por Timor. Cabo Verde, Cabo Verde ‐ Bis Angola, Angola – Bis É povo que trabalha Com toda a tua mágoa E de amizade sem falha, És sempre bem amada, Vive com a saudade Nos nossos corações E a solidariedade; E nas nossas orações; Pouca é a sua chuva