PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS Vasco Peixoto de Freitas LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 1 ESTRUTURAÇÃO 1. Introdução – Eficiência energética e preocupações ambientais 2. Evolução na conceção de fachadas em Portugal 3. História do sistema ETICS 4. Vantagens dos sistemas de isolamento térmico pelo exterior 5. Metodologia de aplicação e pormenorização 6. Importância da Apreciação Técnica 7. Patologias dos sistemas ETICS 8. Conclusões LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 2 1 INTRODUÇÃO Regulamentação térmica e Eficiência energética LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 3 Eficiência energética e preocupações ambientais LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 4 Valor de RNt A+ RNt 0,25 A 0,26 < RNt 0,50 B 0,51 < RNt 0,75 B- 0,76 < RNt 1,00 C 1,01 < RNt 1,50 D 1,51 < RNt 2,00 E 2,01 < RNt 2,50 F RNt 2,51 Edifícios Novos Classe Energética Edifícios Existentes Grandes Intervenções Certificação Energética N tc RNt Nt LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 5 POUPANÇA ENERGÉTICA - EXEMPLO PE1 LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 6 DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO - CORTES LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 7 DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO - PLANTAS LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 8 PAREDES EXTERIORES CARACTERIZAÇÃO DAS PAREDES EXTERIORES: — Paredes em alvenaria simples de pedra (30 cm), sem isolamento térmico e não rebocadas (PE1) — A = 183,7 m² PE1 — U = 2,9 W/(m².ºC) LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 9 PAREDES EXTERIORES DESCRIÇÃO DE UMA MEDIDA DE MELHORIA: — Aplicação de ETICS — 5 cm de isolamento térmico pelo exterior U 2,9 W /( m .º C ) 2 PE.S1 U 0,60 W /(m .º C) 2 LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 10 REDUÇÃO ANUAL DA FACTURA ENERGÉTICA Custo 0,024 U A GD Ce,0 U [W/(m2.ºC)] SOLUÇÃO INICIAL SOLUÇÃO MELHORADA 2,90 0,60 Área [m2] 183,7 Graus-dia 1610 Custo energia [€/kWh] 0,10 Custo [€] 2059 426 Poupança 2059 426 1633€ LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 11 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EXIGE… ISOLAMENTO TÉRMICO… CUIDADO! Não se poupa energia quando não se gasta No entanto… sem aquecimento nunca há conforto LFC 2 EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM PORTUGAL LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 13 EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM PORTUGAL 1940 1950 1960 1970 LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 14 EVOLUÇÃO NA CONCEÇÃO DE FACHADAS EM PORTUGAL 1980 1990 2000 LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 15 SISTEMA ETICS POPULAR EM PORTUGAL LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 16 3 HISTÓRIA DO SISTEMA ETICS LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 17 SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR DO TIPI ETICS 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Sistema constituído por lã mineral com reboco de cimento e cal (Suécia). Sistema de reboco delgado armado sobre poliestireno expandido (Alemanha). Primeiras aplicações do sistema ETICS na Alemanha. Introdução do sistema nos Estados Unidos da América. Crise energética, maior interesse pelo isolamento térmico pelo exterior. Generalização da utilização dos sistemas ETICS no nosso país. Reabilitação. Evolução histórica dos ETICS LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 18 4 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 19 Contribuir para diminuir o risco de condensações Physibel CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 20 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR PERMITIR A CONTINUIDADE DA CAMADA DE ISOLAMENTO TÉRMICO LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 21 VANTAGENS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERIOR Aumento da durabilidade das fachadas SE O SISTEMA ETICS FOR DURÁVEL… 35º C 35º C 20º C -10º C 20º C -10º C LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 22 5 Metodologia de aplicação e pormenorização LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 23 REBOCO DELGADO ARMADO SOBRE ISOLAMENTO TÉRMICO – ETICS Suporte (alvenaria ou betão) Isolamento térmico Camada de base Armadura (fibra de vidro) Camada de primário Camada de acabamento (RPE) LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 24 ETICS O que é necessário saber? Exigências e Controlo de qualidade Descrição Manutenção e reabilitação Pormenorização construtiva INFORMAÇÃO TÉCNICA SOBRE SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO Vantagens ____________ ____________ Patologias Tecnologia de aplicação LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 25 ANTES DE INICIAR OS TRABALHOS... EXAME DETALHADO DO EDIFÍCIO Área de fachada a revestir Características do suporte Dimensão e forma dos vãos e peitoris Dispositivos de oclusão Rede de águas pluviais Grelhas de ventilação Terraços e varandas Juntas de dilatação Instalação eléctrica Tipo de cobertura e o seu contorno Torneiras ou outros elementos fixos à fachada Zonas de embasamento LFC PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA ORÇAMENTO RIGOROSO Preparação dos trabalhos – Análise do edifício Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 26 FERRAMENTAS… LFC Dispositivo mecânico de mistura Colher de pedreiro e talocha dentada Maço ou talocha em madeira Esquadro, nível e réguas Serra, plaina elétrica e, eventualmente, talocha abrasiva Tesoura Espátula em inox Espátula de plástico ou rolo Equipamento de projeção Preparação dos trabalhos – Equipamento necessário Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 27 ACESSIBILIDADE Os andaimes a utilizar devem garantir a estabilidade e segurança dos operários que realizam a aplicação do sistema A utilização de andaimes suspensos não é aconselhável Preparação dos trabalhos – Andaimes LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 28 NUNCA INICIAR A APLICAÇÃO DO SISTEMA SEM VERIFICAR… LFC O suporte deve ser plano, sem irregularidades significativas ou desníveis superiores a 1 cm . RECOMENDA-SE A REGULARIZAÇÃO PRÉVIA É necessário um período de secagem de 45 dias para os suportes em betão e de 30 dias para as alvenarias Preparação dos suportes – Construções novas Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 29 EM REABILITAÇÃO Nos suportes antigos será necessário realizar ensaios de aderência da cola das placas de isolamento Alçado LFC Corte vertical Avaliação dos suportes – Construções existentes Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 30 SOBRE CERÂMICA LFC Só é possível a aplicação do sistema em suportes revestidos com elementos cerâmicos em casos excecionais e após avaliação do suporte Deverão ser sempre realizados ensaios de aderência Fixação mecânica complementar recomendável Preparação dos suportes – Construções existentes Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 31 POSSIBILIDADES DE COLAGEM Colagem por pontos LFC Colagem por bandas Colagem completa com talocha dentada COLAGEM CONTÍNUA É RECOMENDÁVEL Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 32 FIXAÇÃO MECÂNICA Inconvenientes e vantagens LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 33 PERFIL DE ARRANQUE LFC Aplicação do sistema – Início dos trabalhos Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 34 CUNHAIS Camada base Armadura normal LFC Aplicação do sistema – Colocação de cantoneiras nas arestas verticais Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 35 JUNTAS ENTRE PLACAS… LFC Os espaços existentes devido a placas degradadas e as juntas entre placas superiores a 2 mm deverão ser preenchidos com pedaços de poliestireno Aplicação do sistema – Colocação das placas de isolamento Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 36 DUPLA ARMADURA? LFC FACHADAS NÃO ACESSÍVEIS Uma rede de armadura normal FACHADAS ACESSÍVEIS POUCO EXPOSTAS A CHOQUES ? FACHADAS ACESSÍVEIS MUITO EXPOSTAS A CHOQUES ? Aplicação do sistema – Camada de base armada Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 37 O QUE NÃO SE DEVE FAZER… LFC Na aplicação da camada de acabamento em grandes superfícies é conveniente dividir a fachada a revestir em zonas delimitadas por juntas aparentes A superfície destes “painéis” deve ser tal que a aplicação possa ser feita sem interrupções Aplicação do sistema – Camada de acabamento Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 38 ETICS – PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 39 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Perfil com goteira LFC Duas armaduras Limite inferior do sistema – Perfil de arranque (corte vertical) Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 40 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Ligação com pavimento de uma varanda LFC Limite inferior do sistema – Perfil de arranque (corte vertical) Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 41 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Base de um corpo em balanço LFC Limite inferior do sistema (corte vertical) Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 42 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Perfil à vista Limite lateral (corte horizontal) LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 43 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Platibandas LFC Limite superior do sistema (corte vertical) Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 44 ETICS - PORMENORIZAÇÃO CONSTRUTIVA Peitoril LFC Limite superior do sistema (corte vertical) Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 45 6 IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO TÉCNICA ( DO SISTEMA E NÃO DOS MATERIAIS SEPARADAMENTE ) LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 46 IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO TÉCNICA Fabricante do Sistema Endereço Tel: ### ### ### Fax: ### ### ### Agrément Certificate No ##/#### Avis Technique 7/## - #### DESIGNAÇÃO COMERCIAL DH 000 N. ###/## ##.##.#### ##.##.#### DESIGNAÇÃO COMERCIAL DESIGNAÇÃO COMERCIAL FABRICANTE DO SISTEMA Endereço Tel: ### ### ### Fax: ### ### ### Agrément Technique Européen ETA-00/0000 Designação comercial DESIGNAÇÃO COMERCIAL Fabricante do sistema - Endereço Fabricante do sistema Endereço LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 47 7 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 48 Fenómeno físico / Causa Patologia superfícies INTRODUÇÃO Nº da ficha horizontais Fissuração do revestimento Manchas Infiltrações A11 Ausência de armadura em pontos singulares Fissuração do revestimento A03 Choque / Vandalismo Perfuração do sistema A05 Destacamento e/ou empolamento do revestimento Infiltrações A06 A08 Colonização biológica e manchas Bolores e algas A13 Cor do revestimento Absorção da radiação solar Fissuração do revestimento Destacamento e/ou empolamento do revestimento A02 Deficiente remate do sistema com as caixilharias Infiltrações A09 Deficiente aplicação dos perfis de arranque do sistema Fissuração do revestimento A12 Expansão térmica Fissuração do revestimento A01 Incorreto tratamento das juntas de dilatação Deterioração do tratamento das juntas Fissuração do revestimento A10 Instabilidade do suporte Fissuração do revestimento Destacamento e/ou empolamento do revestimento A14 Reduzida espessura do revestimento LFC Fissuração do revestimento A04 Retração da argamassa Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda Fissuração do revestimento A07 – Porto – 2015 - 49 Destacamento e/ou empolamentoFEUP/APFAC do revestimento Aplicação inadequada do sistema em Colagem inadequada de sobre o sistema ladrilhos cerâmicos / dos materiais do sistema PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Fissuração LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 50 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS LFC Destacamento e/ou empolamento do reboco Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 51 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Manchas de algas e fungos LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 52 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS LFC Degradação em zonas acessíveis devido ao choque/vandalismo Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 53 PATOLOGIAS DO SISTEMA ETICS - VANDALISMO LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 54 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS LFC Espessura insuficiente e Posição da armadura Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 55 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS COLAGEM INADEQUADA LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 56 A EXPANSÃO TÉRMICA LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 57 EXPANSÃO TÉRMICA DOS MATERIAIS Fissuração correspondente às juntas entre placas LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 58 EXPANSÃO TÉRMICA SONDAGENS E MEDIDAS LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 59 EXPANSÃO TÉRMICA CAUSAS DA PATOLOGIA (Rigidez e Variação dimensional variável) LFC Vasco Peixoto de Freitas e Sara Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 60 EXPANSÃO TÉRMICA CAUSAS DA PATOLOGIA (Rigidez e Variação dimensional variável) LFC Vasco Peixoto de Freitas e Sara Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 61 B ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO DE COR CINZA ESCURO LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 62 ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO DE COR CINZA ESCURO DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 63 ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO DE COR CINZA ESCURO SONDAGENS E MEDIDAS (Reforço da Armadura não é suficiente) LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 64 ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR DO REVESTIMENTO DE COR CINZA ESCURO CAUSAS DA PATOLOGIA Cor da superfície Branco Amarelo, cor-de-laranja, vermelho claro Vermelho escuro, verde-claro, azul-claro Castanho, verde-escuro, azul-vivo, azul-escuro Castanho-escuro, preto αS 0,2 a 0,3 0,3 a 0,5 0,5 a 0,7 0,7 a 0,9 0,9 a 1 Valores indicativos (DTU 26.1 P1-2, 2009) te=40ºC (Verão) αS=0,8 R=800 W/m2 he=25 W/m2.ºC LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda ΔLisolamento térmico = 4,5mm ΔLcamada exterior= 0,8mm FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 65 Variação dimensional diária - COR CAUSAS DA PATOLOGIA (Variação dimensional diferencial) LFC Vasco Peixoto de Freitas e Sara Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 66 C REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 67 REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 68 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Condensações internas LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 69 PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Sistema ETICS Revestimento cerâmico impermeável ao vapor Condensações internas LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 70 REVESTIMENTO CERÂMICO SOBRE ETICS Condensações e humidificação e expansão da madeira LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 71 D RETRAÇÃO DA ARGAMASSA LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 72 ARGAMASSA de revestimento ( espessura e E) DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA Fissuração sem orientação definida LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 73 ARGAMASSA de revestimento ( espessura e E) Painéis de lã de rocha com densidade nominal 150 kg/m³; Camada de base com 7 mm e rede de fibra de vidro (115 g/m²); O módulo de elasticidade dinâmico da argamassa é 14 531 MPa (NP EN 14146:2006) ??? ETICS fixado por colagem e fixações mecânicas complementares LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 74 ARGAMASSA de revestimento ( espessura e E) CAUSAS DA PATOLOGIA Retração da argamassa elevado módulo de elasticidade (14 531 MPa) espessura ( 7 mm) E×d<50000N/mm Critério ETAG 004 Variações significativas da espessura da camada de base aumentam o risco LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 75 E SISTEMA ETICS EM SUPERFÍCIE HORIZONTAL ???? LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 76 SISTEMA ETICS EM SUPERFÍCIE HORIZONTAL LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 77 F INSTABILIDADE DO SUPORTE LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 78 INSTABILIDADE DO SUPORTE SONDAGENS E MEDIDAS 7 6 7 5 6 4 5 3 3 1 4 2 2 1 LEGENDA LEGENDA 1 - Revestimento 1 -final Revestimento final armado 2 - Reboco armado 2 - RebocoETICS ETICS 3 - Isolamento térmico 3 - Isolamento térmico 4 - Pano exterior 4 -de Pano alvenaria exterior de alvenaria 5 - Caixa-de-ar5da - Caixa-de-ar parede duplada parede dupla alvenaria interior de alvenaria 6 - Pano interior6 de - Pano 7 - Revestimento 7 -interior Revestimento interior Espaço o isolamento de ar entre o isolamento 8 - Espaço de ar 8 -entre térmico e os elementos térmico eestruturais os elementos estruturais 9 - Elemento estrutural 9 - Elemento estrutural 9 LFC 8 9 8 O produto de colagem aplicado diretamente sobre o suporte, apresentando diferentes espessuras, nomeadamente no topo das lajes O reboco delgado com espessura inferior a 2 mm e a armadura em contacto direto com as placas de isolamento Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 79 INSTABILIDADE DO SUPORTE DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA Fissuração e destacamento pontual do reboco LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 80 G COLONIZAÇÃO BIOLÓGICA LFC Vasco Peixoto de Freitas e Andreia Mota Miranda FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 81 MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS Descrição da patologia LFC Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 82 MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS Causas: Trocas de radiação de onda longa LFC Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 83 MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS Causas: Trocas de radiação de onda longa LFC Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 84 MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS Causas: Parâmetros condicionantes HUMIDIFICAÇÃO CHUVA INCIDENTE CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS Orientação: radiação atmosférica, radiação solar, ventos dominantes Propriedades físicas: espessura, emissividade, absorção de água líquida, inércia térmica da camada exterior LFC Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 85 MANCHAS NO REVESTIMENTO ETICS Causas CONDENSAÇÃO SUPERFICIAL CHUVA INCIDENTE CHUVA INSIDENTE CONDENSAÇÃO SUPERFICIAL RADIAÇÃO LFC Vasco Peixoto de Freitas / Eva Barreira - 86 8 CONCLUSÕES LFC Vasco Peixoto de Freitas FEUP/APFAC – Porto – 2015 - 87 Esta ação como outras que vão decorrer em 2015 são um contributo para refletir sobre os problemas da patologia e da reabilitação de edifícios em PORTUGAL… sem conhecimento não haverá sucesso LFC Muito obrigado pela atenção dispensada PORTO - FEUP LFC Vasco Peixoto de Freitas