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FREQUÊNCIA DE NEMATÓIDES DA ORDEM STRONGILIDEA EM OVINOS DE
BAIXO VALOR ZOOTÉCNICO CRIADO EM SISTEMA EXTENSIVO DE
PRODUÇÃO
Anderson Silva Dias¹; Vitor Dalmazo Meloti²; Neuzuila Lourenço de Freitas³; Diêgo
Henrique Serrano²; Renan de Mello Spadetto², Roberto Ramos Sobreira²; Gester
Breda Aguiar²
¹ - Docente Medicina Veterinária da Faculdade de Castelo
² - Discente Medicina Veterinária da Faculdade de Castelo
Email:[email protected]
³ - Médica Veterinária autônoma.
A criação de ovinos apresenta-se distribuída por todo o mundo, isso ocorre pelo
fato dos animais apresentarem alta rusticidade, precocidade, baixa conversão
alimentar e baixo custo de produção. Todavia diferentes agentes patogênicos
podem acometer esses animais ocasionando doenças. O parasitismo por
nematóides gastrintestinais causa grandes perdas econômicas na ovinocultura,
como a redução da produtividade, custos com tratamentos e em casos extremos,
a morte dos animais. Assim o conhecimento detalhado da dinâmica populacional
e localização das larvas infectantes nas pastagens, são essenciais para o controle
parasitário, uma vez que o desenvolvimento acelerado da resistência se tornou
um dos maiores problemas para ovinocultura. Nesse trabalho objetivou-se avaliar
a freqüência parasitária de nematóides da ordem Strongilidea em ovinos de baixo
valor zootécnico. Esse trabalho foi executado entre os meses de julho e novembro
de 2008, nos municípios de Castelo e Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo,
utilizando ovinos criados em sistema extensivo. Foram utilizadas amostras de
fezes de 77 ovinos oriundos de oito propriedades, onde os animais foram
escolhidos aleatoriamente. As amostras foram coletadas e enviadas para o
Laboratório de Parasitologia Veterinária da Facastelo, para a realização dos
exames de contagem de ovos por grama de fezes. Em todas as amostras fecais
foram encontrados presença de ovos de nematóides gastrintestinais, observandose que a média geral foi de 831,39 ovos. Pode-se concluir que os animais
apresentavam alta carga parasitária, isso se dá pelo fato dos ovinos terem hábito
de pastejo rente ao solo, juntamente com o manejo errôneo das pastagens,
acarretando um tamanho débil da forragem, facilitando a infecção de larvas, além
de, geralmente serem realizadas matutinamente, onde as gotas de orvalho abriga
a maior quantidade de larvas. Outro fator relevante são criações mistas entre
ovinos, bovinos e caprinos, o que acentua as possibilidades de não se fazer o
controle parasitário adequado para ovinos. Foi observado que na maioria das
propriedades a ovinocultura não ocupava lugar de atividade principal,
apresentando-se como fonte secundária de renda na maioria das propriedades,
caracterizando-se como atividade sem apoio técnico.
Palavras-chaves: ovinos, freqüência, helmintos.
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