c educação continuada b ANO 1 | N° 2 | JULHO DE 2009 Delegacias estaduais realizam eventos por todo o Brasil Estimular o estudo e a pesquisa é importante objetivo da SBRH Um dos principais objetivos da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) é o de promover o conhecimento científico, estimulando o estudo e a pesquisa entre os especialistas nacionais na área da reprodução humana. A presidência nacional da SBRH acredita que a educação continuada garante a qualificação profissional e atualização dos conhecimentos específicos de seus associados, resultando em benefícios para a população. Durante todo o ano, as delegacias da Sociedade produzem uma série de eventos regionais. Esses encontros contam com a participação de profissionais de outros Estados, garantindo, dessa forma, o intercâmbio de conhecimento e experiências entre profissionais de todo o País. Tal iniciativa contribui para enriquecer ainda mais o trabalho de educação continuada da SBRH e também para o fortalecimento da classe. Além disso, os encontros regionais devem dar o tom do XXIV Congresso Brasileiro de Reprodução Humana, que será realizado de 24 a 27 de novembro do próximo ano, em Goiânia, e que vem sendo organizado desde 2008. Estados Em 2009 foram realizados eventos no Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo (São José do Rio Preto) e Sergipe. A organização ficou a cargo dos delegados da SBRH em cada um dos estados. Até o final deste ano vários outros eventos serão realizados pelo País. Informações mais detalhadas sobre os eventos realizados em 2009 nas páginas 3, 4 e 5. b questão de princípios c c homenagem b |2 Julho de 2009 waldemar naves do amaral | presidente da SBRH Um pequeno passo A SBRH tem a função, como entidade médica, de ser o guarda-chuva que dá proteção, sustentação e favorece o crescimento de seus membros como um todo “Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”, afirmou o astronauta Neil Armstrong, primeiro homem a pisar o solo da lua, há 40 anos. Há vários anos foi criada a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, sob a presidência do médico Campos da Paz, com a finalidade de promover o conhecimento científico acerca do assunto e estabelecer a defesa profissional de seus associados. As décadas se passaram, onde vislumbramos as tentativas de domínio espacial pelo ser humano, ainda não estabelecido. Na reprodução humana, o crescimento e desenvolvimento tecnológico foram estarrecedores e de aplicação populacional extremamente relevante. A ciência reprodutiva avança rapidamente e a população beneficia-se diretamente dessas conquistas. A vida humana em laboratório é absolutamente real, há 31 anos. Sintonizados com a expectativa do professor Campos da Paz quando fundou a SBRH, estamos trabalhando para fazer o melhor possível pela entidade, de forma que ela tenha representatividade nacional no campo da ciência e da defesa dos profissionais da reprodução humana. Desta forma, queremos a SBRH como tenda de proteção de nossos associados. Assim teremos a certeza de termos dado “um pequeno passo na história da reprodução humana no Brasil”, à semelhança do que disse o astronauta há 40 anos atrás. Especialista Aroldo Fernandes Camargos é exemplo para colegas de profissão Trajetória de sucesso Com mais de 30 anos de profissão, Aroldo Fernando Camargos é um exemplo de profissional com carreira bem construída. Nascido em Minas Gerais, o médico concluiu a graduação em 1976, pela Universidade Fe deral de Minas Gerais (UFMG). Dois anos depois concluiu a Residência Mé d i c a e m G i n e colog ia e Obstetrícia na mesma universidade e em 1980 já tinha o título de Mestre na especialidade. O título de doutor foi conquistado mais tarde, em 1987, pela Universidade de Londres (University of London - UL), na Inglaterra. No ano seguinte associou-se à Socie dade Brasileira de Reprodução Humana (S B R H), onde exerceu a presidência entre 1999 e 2000 e permanece, ainda hoje, como membro. At u a l m e n t e é p r o f e s s o r titular da U FMG, líder de grupo de pesquisa “Reprodução Humana / Células Tronco”, pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Centro Nacional de Ciências e Tecnologia de Medicina Molecular e editor científico da revista Fêmina. Sua experiência na área de me dicina tem ênfase em Ginecologia, atuando principalmente com infertilidade, endometriose, ginecologia e fertilização assistida. O espe cialista possui linha de pesquisa de células tronco embrionárias de camundongos. Na UFMG, foi coordenador de diversas linhas de pesquisa e orientador de variados trabalhos de conclusão de cursos de graduação, especialização, mestrados e doutorados. Foi, ainda, colaborador da Revista Médica de Minas Gerais de 2001 a 2006, membro do Conselho Editorial da revista Reprodução e Climatério, de 2000 a 2006, além da revista da Associação Médica Brasileira. Atualmente é consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS). Aroldo Fernando Camargos, ex-presidente da SBRH b pernambuco c 110 especialistas participam de encontro anual em Recife Grande número de especialistas no evento pernambucano no Espettus Boa Viagem, foi organizado pelos especialistas Arminio Collier e Claudio Leal. “Consideramos satisfatório o balanço geral do evento”, diz Collier. Na oportunidade, foram discutidos temas como ‘Aspectos práticos da SBRH |3 Evaldo Reis e Silva, delegado da SBRH no Maranhão jornal da imunologia nas perdas gestacionais’, ‘Endometriose’ e ‘Endoscopia ginecológica na infertilidade: quando indicar’. Os participantes contaram com as presenças dos especialistas Ricardo Oliveira, Manoel Orlando Gonçalves e Denys Nóbrega. Abordagem de casal infértil foi um dos temas abordados durante simpósio c maranhão b O Encontro Anual da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) - Capítulo Pernambuco foi realizado no último dia 11 de Junho, e contou com 110 participantes. Com abrangência estadual, o evento, realizado Arminio Collier com convidados, além de Cláudio Leal No Maranhão, o II Simpósio Maranhense de Reprodução Humana e Ginecologia Endócrina ocorreu nos dias 12 e 13 de Junho, no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM). Durante o evento, os participantes debateram sobre ‘Abordagem de casal infértil’, ‘Endometriose’, ‘Endoscopia ginecológica na infertilidade’, ‘Laboratório de infertilidade’, entre outros temas. Vários palestrantes de fora do Estado foram convidados, como os professores Waldemar Naves do Amaral e Zelma Costa, ambos de Goiás, e Joji Ueno e Philip Wolf, de São Paulo. O Simpósio foi organizado pela Delegacia da SBRH do Maranhão, em parceria com o CRM-MA e a indústria de medicamentos Cifarma. b goiás c Jornada reúne mais de 200 especialistas Julho de 2009 |4 c rio grande do sul b A regional goiana da SBRH sediou, em 16 de maio último, na Associação Médica de Goiás sediou, a 8ª Jornada de Reprodução Humana, realizada pela regional da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH). O evento reuniu 263 participantes, que discutiram temas como Laboratório de alta complexidade – conferência proferida por Artur Dzik, e Novos contraceptivos e baixa dosagem na terapia hormonal da menopausa – palestra ministrada por Paula Navarro. Os dois são professores de São Paulo e abrilhantaram ainda mais o evento. De acordo com o delegado regional da SBRH, Mário Approbato, este foi um grande evento. “Nossas expectativas foram ultrapassadas, pois tivemos um participação maior do que no ano passado”, comenta Approbato. “Nem FOTO 01 mesmo a diminuição no patrocínio por parte de empresas – possivelmente motivada pela crise financeira ou ainda pela eminente norma da Anvisa sobre patrocínio de eventos médicos – atrapalhou. Foi um sucesso”. Mário Approbato, Waldemar Amaral e Artur Dzik Especialistas lotaram auditório Unificação de eventos atrai maior número de especialistas A Delegacia do Rio Grande do Sul da SBRH foi extremamente elogiado pelo alto nível científico de seu simpósio. A unificação de dois eventos, o IV Simpósio Internacional de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia e o IV Encontro dos ExResidentes de Ginecologia e Obstetrícia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), elevou o número de participantes. Ao todo, 630 médicos se dividiram entre o Simpósio e o Curso de Reprodução Humana oferecido dentro da programação, além do encontro de ex-residentes. As discussões foram concentradas no Centro de Convenções do Hotel Serrano, na cidade de Gramado, no dia 11 de julho. Organizada pelos especialistas Álvaro Petracco, Mariangela Badalotti e Adriana Arent, a programação científica contou com participantes internacionais, como Catherine Morinieri, da França, e Lee Schulman, dos Estados Unidos. Além deles, Paulo Cesar Serafini, Luciana Chamié, Antonio Helio Oliani, Waldemar Naves do Amaral, Kleber Morais e Eliano Pellini compuseram as mesas de debate e contribuiram para o intercâmbio de conhecimentos promovido na oportunidade. Adriana Arent (delegada) e convidados Kleber de Melo Morais com especialistas francesas b distrito federal c b O I Simpósio de Reprodução Humana de Brasília, realizado de 02 a 04 de julho no Plenário Austregésilo de Athayde da Legião da Boa Vontade (LBV), Asa Sul em Brasília contou com a participação de 158 profissionais. “Sem dúvida, o evento superou as nossas expectativas, e deixa uma grande ansiedade para o Simpósio do ano que vem”, diz o especialista Vinícius Medina Lopes, delegado do DF. Os principais temas abordados durante o encontro foram ‘Climatério’, ‘Infertilidade’, ‘Contracepção’ e ‘Miomatose uterina’. Entre os palestrantes estavam Artur Dzik (SP), Joaquim C. Lopes ( BA), Paulo Barrozo ( RJ) e Waldemar Amaral Mesa diretiva do evento, durante abertura (GO). Vinícius contou com o auxílio dos colegas Jean Pierre Brasileiro e Tatiana Café no planejamento, organização e execução do Simpósio. Waldemar Amaral, Vinicius Medina e Artur Dzik Regional discute esterilidade conjugal c mato grosso Simpósio supera expectativas da organização Participantes do Simpósio em auditório jornal da SBRH |5 A regional matogrossense realizou em Cuiabá, nos dias 19 e 20 de junho, o 1º Simpósio Mato- Grossense de Esterilidade Conjugal. O evento, que aconteceu no Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa, teve a participação de profissionais da área. De acordo com o delegado da SBRH no Mato Grosso, Sebastião Freitas de Medeiros, o objetivo do evento foi “debater temas relevantes ao alcance do ginecologista geral, não sub-especialista em reprodução humana”. Em seu balanço final, o delegado considera que o simpósio teve uma excelente qualidade científica, mas que é necessário mobilizar mais colegas ginecologistas da região. Os temas abordados no simpósio foram: Investigação do casal infértil: Rotina para o ginecologista; Indução da ovulação; Ultrassonografia na monitorização da resposta ovariana aos indutores da ovulação; O que o ginecologista deve e não deve fazer em reprodução Sebastião Medeiros, durante conferência humana; Endometriose e reprodução; e Videolaparoscopia e reprodução. José Aldair Kotecki (MT), Artur Dzik (SP), Waldemar Naves do Amaral (GO) e o delegado regional da SBRH, Sebastião de Medeiros, foram os palestrantes desta primeira edição do simpósio. b entrevista c Brasileiro assume presidência da Flasog Federação Latino-americana das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia é comandada pelo especialista Nilson Roberto de Melo até 2011 Atual presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) pelo segundo mandato, Nilson Roberto de Melo assumiu também, em outubro do ano passado, a presidência da Federação Latino-americana das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Flasog). Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana - SBRH (2002-2004) e da Federação Latino-americana de Climatério e Menopausa - Flascym (1997- 1999), concluiu doutorado em 1989 na USP, onde se graduou e fez mestrado. Atualmente, além de acumular a presidência das entidades, é chefe da Clínica de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e membro de associações internacionais de ginecologia e obstetrícia. Como chegou à presidência da Flasog? A Flasog é dividida em quatro regiões: México e Caribe, América Central, Bolivarianos e Mercosul, da qual sou presidente e que engloba o Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. A eleição se dá no país onde é realizado o congresso da entidade. No ano passado foi na Argentina, onde fui escolhido. É a primeira vez, na história da Flasog, que a diretoria eleita não é do país onde foi realizado o Congresso. Me indicaram e acabei aceitando. No dia da votação os argentinos abriram mão da presidência e pediram que a vice-presidência ficasse com eles. Fui eleito, então, em outubro de 2008 e fico até outubro de 2011. O que pesou para aceitar o convite? Além do apoio dos colegas, já que a votação foi unânime, o desafio de presidir a Flasog também me tentou. Embora seja uma federação latino-americana, há muita coisa para ser feita. Julho de 2009 |6 O que já foi feito na Flasog? Até agora, trouxemos o portal da instituição, antes operado no México, para o Brasil. Firmamos parcerias para montar um novo portal e para toda a educação médica continuada. Estamos produzindo uma revista online, para a América Latina, que será disponibilizada no novo portal. Meu maior desafio é a educação médica continuada virtual. Precisamos considerar que somos um continente com dificuldades econômicas, então não dá para contar apenas com os encontros presenciais. Como essa educação continuada virtual será desenvolvida? Ela envolve cursos. Vamos usar como exemplo um curso de reprodução assistida. Lá no portal estará disponibilizado o texto escrito, com as figuras. E no desenvolvimento do curso teremos pontuações, utilizadas para a revalidação do título. Em uma outra opção, haverá aulas virtuais, com slides e um palestrante ao lado, explicando o que é importante naquele slide. O especialista poderá escolher a língua para assistir a aula. Outro ponto coisa será a discussão de casos clínicos por videoconferência. Há a possibilidade é a execução de manuais: de mortalidade materna, de pré-natal, de gestação de alto risco, de mastologia, de anticoncepção, entre outros. Quero deixar esses manuais de educação médica continuada à distância e depois, se for possível, um projeto de diretrizes que possa ser disponibilizado também no site. Depois, quem sabe, até um tratado de ginecologia e obstetrícia pela Flasog. Há tempo para desenvolver todos esses projetos? O nosso grande drama era a mudança do portal. Como já conseguimos a liberação do México, fica bem mais fácil dar andamento aos próximos projetos. Como foi o seu mandato na SBRH? A SBRH é uma sociedade mais antiga que a Febrasgo e, por algum tempo, Nilson Roberto de Melo, presidente da Flasog e da Febrasgo houve uma diminuição muito grande de sua importância. A partir do mandato de Joaquim Costa Lopes começamos a resgatar a importância da entidade. Em seguida teve o meu mandato e busquei dar continuidade a esse resgate junto às entidades médicas e indústrias farmacêuticas, mostrando a importância da SBRH. Dei continuidade à publicação do jornal, além de tentar elevar novamente a revista Reprodução e Climatério. Começamos também os cursos de educação médica presencial e fizemos os eventos regionais. A educação continuada deve ser o principal projeto das entidades da especialidade? A educação continuada, independente da abrangência das associações, é um ponto muito importante porque a cada cinco anos temos uma mudança muito grande de conteúdo científico. Precisamos facilitar para o médico, que cada vez trabalha mais para manter o mesmo ganho econômico, a obtenção e atualização do conhecimento científico. E uma das formas, além da presencial, seria através da internet, que permite a interação sem que as pessoas estejam presentes. Vejo que o atual presidente da SBRH, Waldemar Amaral, tem estimulado bastante isso, que é muito bom e valoriza bastante a sociedade. Além de qualificar os especialistas, a sociedade comum passa a ter conhecimento de sua existência, e acredito que isso é algo importante. DIRCEU henrique MENDES pereira | Ginecologista/Medicina Reprodutiva Banco de óvulos, uma realidade O banco de óvulos possibilita à mulher moderna escolher o momento de engravidar O banco de óvulos é, sem dúvida, uma realidade atual. Nós tivemos, até recentemente, técnicas de congelamento de óvulos que não expressavam resultados ideais, razão pela qual, rotineiramente, congelava-se embriões. As técnicas de parte desta década que tivemos os grandes avanços na fertilização in vitro. A técnica beneficia mulheres com os seguintes perfis: -Em idade reprodutiva, porém acometidas de câncer nos congelamento utilizadas, até então, esbarravam em dificuldades, mais variados órgãos ginecológicos - principalmente câncer em razão do volume do óvulo em relação à sua superfície, e em de mama -, que podem preservar sua fertilidade entregando razão dos danos causados ao seu citoesqueleto. o material genético a um banco de óvulos, já que tanto Esses dois inconvenientes faziam com que a sobrevivência dos óvulos no descongelamento fosse relativamente baixa, muito inferior aos resultados obtidos com o congelamento de a quimioterapia quanto a radioterapia podem danificar o patrimônio de óvulos. -Mulheres que desejam engravidar mais tardiamente, embriões. A partir de 2001, começou-se a investir pesadamente quando a qualidade dos óvulos pode estar alterada, gerando, no congelamento de óvulos, por conta dos conflitos éticos e portanto, embriões de má qualidade e resultando em um índice legais provenientes do congelamento de embriões. baixo de gravidez e alto de abortamento. Na Itália, tivemos os trabalhos iniciais de Antinolfi, -Pacientes que tem excesso de óvulos. Com a possibilidade Giannaroli e Porcu. Fazioli Cobo, do Instituto Valenciano de de congelar os óvulos, estes são retirados e armazenados para infertilidade, na Espanha, Tan e colaboradores, no Canadá, serem fertilizados posteriormente, sem os riscos acarretados e Cato, em Tóquio - no Japão, trabalharam nessa área para pelo hiperestímulo. aprimorar os resultados obtidos no congelamento de óvulos. O banco de óvulos possibilita à mulher moderna escolher Em 2007, tivemos um relato de Cato dando uma alta taxa o momento de engravidar, mesmo com a capacidade ovariana de sobrevivência de embriões - cerca de 90% -, e de gravidez exaurida, bastando programar um armazenamento de óvulos - aproximadamente 70% -, após a vitrificação, método muito por volta dos 25 aos 32 anos e, em até 10 anos, utilizar esses usado na veterinária e que demonstrou uma eficácia muito óvulos, que terão permanecido jovens. grande no congelamento de óvulos. A partir daí, outros centros Essa técnica atende também aos anseios teológicos e começaram a utilizar a técnica de vitrificação. Em Atlanta jurídicos, já que permite o armazenamento de óvulos, e não (EUA), Peter Nagy despontou com taxas espetaculares em de embriões, evitando implicações sobre posse, descarte e relação à criopreservação dos óvulos. Portanto, foi na segunda congelamento de embriões. Errata jornal da SBRH |7 Alguns contatos de delegados da SBRH saíram com erro na edição passada. Confira, abaixo, as informações corretas: • • • • • • • • • • • Acre: (68) 3223-3323 Amapá: (96) 3222-0771/e-mail: [email protected] Bahia: (71) 3264-6227/e-mail: [email protected] Espírito Santo: Delegado - Jules White Soares Sousa: (27) 2104-6200/ e-mail: [email protected] Minas Gerais: (31) 3292-5299/ e-mail: [email protected] Paraná: (41) 3524-6462 Piauí: (86) 3233-2210/ e-mail: [email protected] Rio Grande do Norte: (84) 3204-0717/ e-mail: [email protected] Rio Grande do Sul: (51) 3339-2709/e-mail: [email protected] São Paulo Interior: (17) 3235-3600/e-mail: [email protected] Sergipe: (79) 3304-1000 Julho de 2009 |8