Ano XII N.º 653
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
“Mundos de Vida”
desafia
60 mil crianças
de todo o país
Campanha da Fundação
de Lousado procura
sensibilizar o país para
a importância
do acolhimento familiar.
“Uma criança tem o direito
a crescer numa família”,
é o mote da campanha.
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Espaço Indústria Interativa:
CITEVE inaugurou
nova valência
Pág. 6
Mapa Judiciário: Ministério
mantém condições
da segunda proposta
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Assaltante ferido em assalto à Extensão de Saúde de Ruivães
A Extensão de Saúde de
Ruivães foi assaltada na
madrugada da passada sexta-feira. O balanço do crime
são apenas estragos materiais dado que, ao que apurámos, nada foi levado do
in-terior.
O assaltante, ou assaltantes, terão entrado no
edifício a partir de uma das
janelas das traseiras. Partindo o vidro e arrombando a
pressiana conseguiram entrar
num dos consultórios e a par-
tir daí aceder ao interior da
Extensão de Saúde.
O assaltante, ou um dos
assaltantes terá ficado gravemente ferido, dado que foi encontrada grande quantidade
de sangue no interior. Segundo seguimos apurar a
maior quantidade de sangue,
que alguém tentou limpar, foi
encontrada na zona da secretaria.
Do assalto resultaram
apenas estragos materiais,
dado que nada foi levado do
interior.
Na vizinhança, e apesar
das instalações se encontrarem protegidas pro sistema
de alarme, ninguém se apercebeu de qualquer ruído
anormal.
A GNR de Joane tomou
conta da ocorrência, estando
o crime sob investigação pelo
NIC de Barcelos.
S.R.G.
Fradelos: assaltantes armados visaram café e farmácia
Um grupo de quatro indivíduos armados de caçadeiras
assaltaram
na
passada
quarta-feira o café “Majolica”,
na Rua do Sapugal, em
Fradelos. Os indivíduos atuaram encapuzados e de
luvas.
Ao que conseguimos apurar os indivíduos entraram no
estalebelcimento
e
ameaçaram o proprietário,
que na altura estaria acompanhado de dois clientes.
Ameaçando o dono do café
de caçadeira, os assaltantes
orbigaram-no a entregar o
dinheiro que tinha na caixa.
Ameaçaram igualmente os
clientes. Os quatro indivíduos
terão levado a quantia de
cerca de 200 euros, e ainda a
carteira de um dos dois
clientes que à hora do assalte
ali se encontrava.
Os quatro assaltantes terse-ão posto em fuga numa
carrinha de caixa aberta na
direção da Póvoa do Varzim.
Puseram se em fuga, de
imediato, numa carrinha de
caixa aberta em direcção à
Póvoa de Varzim/ Vila do
Conde.
Entretanto, no dia anterior
dois indivíduos, também armados de caçadeiras e encapuzados,
assaltaram
a
farmácia de Fradelos (Farmá-
cia Marques). Terão levado a
quantia de cerca de 600
euros que existia em caixa.
Os dois indivíduos atuaram à hora do almoço. Armados
ameaçaram
os
funcionários, pedindo-lhes o
dinheiro e ordenando-lhes
que se juntassem na casa de
banho, onde ficaram fechados.
Os assaltos estão a ser investigados pela Polícia Judiciária do Poto.
S.R.G.
Outiz homenageia
Luís Silva
A freguesia de
Outiz vai homenagear o seu conterrâneo Luís Silva,
medalha de prata
nos Jogos Paraolímpicos de Londres na
modalidade de boccia.
A cerimónia terá
lugar no próximo domingo, 28 do corrente, pelas 09h30 horas (logo a seguir à celebração da
missa dominical), no Salão Paroquial de Outiz.
Na cerimónia deverá estar presente o vereador que
detém o pelouro do Desporto na Câmara Municipal,
Leonel Rocha.
EN 14:
NÃO!
Não está a ver
a dobrar nem é normal
que os postes
de eletricidade sejam
colocados
com intervalos
de espaço tão custos
(pelo contrário!
Que o tempo
é de austeridade!)
Ocorre é que a rede foi
renovada, com
a colocação de novos
postes de eletricidade,
e os antigos
lá permaneceram,
guardados ao ar,
à espera
do próximo desafio...
ou de caírem
de “maduros”...
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Presidente da Câmara levantou véu sobre proposta da “Águas de Portugal”
União dos subsistemas de abastecimento
poderá baixar tarifas de água
A união dos subsistemas
de abastecimento de água da
zona norte do país poderá vir
a baixar o preço das tarifas no
concelho de Vila Nova de Famalicão. A novidade foi avançada pelo presidente da
Câmara Municipal, Armindo
Costa, que levantou o véu
sobre a intenção da empresa
“Águas de Portugal” de unir
subsistemas para “ganhar escala” na prestação do serviço.
Segundo o edil famalicense, o objetivo já proposto
a várias autarquias com interesses na evolução do processo, a ideia é “acabar com
capelinhas e fazer grande extensões que permitam ganhar
escala e baixar preços”.
O projeto apresentado
pela “Águas de Portugal”
prevê a união dos subsistemas de Douro e Paiva, Trásos-Montes e Alto Douro, e
Noroeste, onde se inclui o
concelho de Vila Nova de Famalicão, viabilizará “preços
da água mais baixos”. Convicto de que esta congregação “beneficia o concelho e
os famalicenses”, Armindo
Costa adianta que sairá ape-
área geográfica com o objetivo de fazer evoluir o processo no sentido proposto
pelas “Águas de Portugal”.
nas prejudicada a zona do
grande Porto, que já pratica
tarifas bastante baixas, decorrente de dos elevados índices de otimização de
recursos que já se verificam
atualmente. Neste caso, re-
fere, a zona do grande Porto
entra no processo em espírito
de “solidariedade” para com
os municípios onde a rede de
abastecimento de água ainda
não atingiu a “escala que lhe
permita praticar tarifas tão
baixas”.
O presidente da Câmara
adianta que o processo está
a evoluir, e que ainda na passada quinta-feira houve uma
reunião com os municípios
mais representativos desta
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Estreia é o ponto alto da comemoração dos 35 anos da Associação Teatro Construção
Idosas atrizes dão corpo à peça
“Contos exemplares, ou nem tanto...”
“Contos exemplares ou
nem tanto…”. Este é o nome
de uma peça de que a Associação Teatro Construção
(ATC) pretende estrear como
ponto alto das comemorações dos seus 35 anos de
vida. Inspirada num texto origial de Max Aub, a peça “tem
uma mensagem muito atual,
que tem a ver com o isolamento e o esquecimento a
que são votados os idosos”.
Quem o descreve é o presidente da direção da instituição, Custódio Oliveira, que na
passada terça-feira chamou
os jornalistas para apresentar
o projeto.
Dado mais significativo
desde novo desafio a que se
lança a ATC, é o facto do
elenco da peça ser na sua
maioria composto por mulheres com mais 79 anos,
atrizes improvisadas nesta
nova fase da sua vida, que
dão corpo a testemunhos que
misturam o drama com a
comédia. Com a idosas também assumem o palco algumas jovens ligadas à
instituição, numa produção
que mistura gerações num
mesmo projeto.
Esta vertente intergeracional do projeto já mereceu,
entretanto, que a ATC tenha
sido selecionada como uma
das dez candidatas ao prémio
anual da Fundação António
Manuel da Mota, que tem
como inspiração central o ano
europeu do envelhecimento
ativo e da solidariedade entre
gerações.
Naturalmente
satisfeito
com a distinção do projeto,
Custódio Oliveira sublinha,
contudo, que “não é isso que
move” a instituição na concretização do projeto.
A peça a estrear em breve,
inserida no projeto “Fazer
teatro, fazer vida”, gira em
torno de um grupo de idosas
Elenco
As idosas:
Joana Silva, 80 anos; Maria do Carmo Cardoso, 83
anos; Maria Macedo, 86 anos; Maria da Glória Correia,
83 anos; Teresa Gomes, 84 anos; Maria Rocha, 79 anos;
Ana Monteiro, 79 anos; Maria da Glória Teixeira, 79 anos;
Olívia Dias, 80 anos; Maria Mendes, 78 anos.
Jovens:
Tânia Isabel, 15 anos; Cristina Alves, 17 anos; Ana Isabel, 14 anos; Eduarda Azebedo, 13 anos; Sofia
Pereira, 12 anos; Susana Ribeiro, 15 anos; Bruna
Ribeiro, 12 anos.
Participações especiais:
Cesarina Oliveira e Elvira Oliveira.
Direção Artística:
Romeu dos Anjos Pereira; Simão Barros e Hélder
Melo Frequenta.
Idosas acima dos 79 estão em maioria...
... num elenco que também conta com jovens da instituição
prisioneiras, que na reclusão
encontraram um tipo diferente
de solidariedade, substitutivo
da solidão a que foram
votadas por cada uma das
respetivas famílias.
Como pudemos constatar
no ensaio que realizaram
para a imprensa presente, a
peça parte dos testemunhos
de septuagenárias e octogenárias presas há décadas
que preferem o convívio e a
solidariedade do grupo, a experimentar a liberdade num
mundo que há vários anos
deixaram e que é para elas
desconhecido. Cada um dos
testemunhos, não é mais do
que uma caricaturização do
mundo de hoje e do isolamento a que estão votados
muitos idosos.
Para o presidente da direção da ATC, o envolvimento
destas mulheres neste desafio, e a forma entusiástica
como estão a aderir e a corresponder, “é um facto extraordinário”. Custódio Oliveira,
que tem acompanhado de
perto os ensaios, sublinha a
capacidade destas idosas “de
rir e fazer rir, chorar e fazer
chorar”, numa demonstração
clara de capacidade e vitalidade. Não esconde que a
peça acaba encerrando também uma mensagem política,
contrariando uma realidade
que “nos reduz todos a
números, e em que o seu humano deixou de contar”.
Segundo Custódio Oliveira
a peça é o ponto alto das
comemorações dos 35 anos
da instituição, tendo já alguns
espectáculos marcados. Para
além da peça, adiantou o
mesmo responsável, a instituição está a fazer um levantamento de histórias de vida
desta geração no sentido de
editar um livro.
Quanto ao prémio da Fundação António Manuela da
Mota, o projeto selecionado
de entre dez candidatos dev-
erá ser conhecido já em
dezembro.
Carencias
aumentam
paulatinamente
O presidente da direção
da ATC aproveitou o encontro
com os jornalistas para adiantar que a instituição mantém a aposta na ajuda aos
carenciados.
Custódio
Oliveira adiantou que tem
vindo a aumentar “paulatinamente” o número de pedidos
de auxílio, a que a instituição
tem procurado atender. Neste
momento, e para um universo
de 14 freguesias da sua área
de intervenção, a ATC
fornece cerca de 456 pessoas, totalizando cem mil produtos alimentares distribuídos.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Reforço dos recursos humanos, contraposto com perda de competências na área cível e criminal
Mapa Judiciário: nova proposta do Ministério
mantém segunda versão e perdas
A terceira versão da reforma do mapa judiciário para
a comarca de Vila Nova de
Famalicão mantém as disposições da segunda proposta, dada a conhecer em
fevereiro último. Nessa, o
Ministério da Justiça repôs
competências em matéria de
execuções e comércio, mas
manteve a retirada de
serviços na área civel e criminal, para as causas de tribunal coletivo, assim como a
instrição criminal.
Em declarações à comunicação social, a ministra Paula
Teixeira da Cruz admite que
esta segunda versão encaminhada aos municípios não
é ainda a última, abrindo a
possibilidade da manutenção
das conversações com os
autarcas. Confrontado com
esta nova proposta, que não
traz nada de novo relativamente à segunda, o presidente da Câmara adianta que
o município irá fazer uso
dessa margem negocial para
continuar a reclamar a
manutenção do cível no Tribunal de Famalicão.
Não obstante uma melhoria dos condicionalismos da
reforma da primeira para a
segunda versão, e para esta
terceira que mantém os termos da segunda, o Tribunal
de Famalicão continua a
perder competências, uma
vez que assegura atualmente
tudo quanto são ações cíveis,
penais, de família e menores,
de trabalho e de comércio,
dispensando apenas a vertente administrativa e fiscal.
O principal ganho da última versão da reforma, que
não evolui relativamente à segunda proposta, continua a
ser na área dos recusos humanos, dado que a comarca
de Vila Nova de Famalicão
passa a ser instância central
de referência na região para
efeitos de ações de comércio.
Em matéria de juízes, o Tribunal de Famalicão passaria a
contar com um total de doze,
menos dos que os 14 atualmente colocados (apesar do
quadro prever apenas onze),
mas mais oito do que previa a
primeira versão da reforma do
mapa judiciário. Em matéria
de recursos humanos, o Ministério mantém ainda a proposta de 14 magistrados do
Ministério Público, o que reflete um aumento de três relativamente aos que atualmente se encontram em funções, e um aumento de dois
face à primeira proposta de
reforma.
Relativamente aos oficiais
de justiça mantém-se o aumento significativo da segunda versão da reforma. Os
atuais 78 (soma do Tribunal
de Trabalho com o Tribunal
de competência genérica),
que ainda assim ficam àquem
dos 89 previstos no quadro
legal, desciam para os 60 no
primeiro ensaio da reforma,
passando agora a 102 na segunda e mais recente proposta do Ministério da
Justiça.
Câmara
vai continuar
a reclamar o cível
O presidente da Câmara,
"Engenho"
Associação de Desenvolvimento
Local do Vale do Este
ASSEMBLEIA GERAL
Mário da Costa Martins, Presidente da Assembleia Geral
da "Engenho" - Associação de Desenvolvimento Local
do Vale do Este - convoca todos os associados para uma
ASSEMBLEIA GERAL, a realizar no Centro Comunitário,
situado na Freguesia de Arnoso Santa Maria, no dia 11
de Novembro de 2012, às 11.00 horas, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS:
1.Análise e votação do Plano de Actividades
e Orçamento para o ano de 2013.
2.Outros assuntos de interesse para a Associação.
Arnoso Santa Maria, 2012.10.17
O Presidente da Assembleia Geral
Mário C. Martins
que no início da semana passada recebeu a mais recente
proposta do Ministério da
Justiça, adianta que a
manutenção das predisposições da reforma, da segunda para a terceira versão,
justificam que o município vá
“continuar a lutar por mais
qualquer coisa”, em concreto
pela manutenção das com-
petências da comarca na
área cível.
No entender de Armindo
Costa esta proposta “já é interessante”, melhor que o
“desastre” que assume que
era a primeira, mas reforça a
ideia de continuar a “pressionar” para conseguir o cível.
Volta a recusar confrontos
com o Ministério da Justiça,
sublinhando que essa reivindicação do município será
feita de “forma civilizada”,
porque “não é com vinagre
que se caçam as moscas”.
O edil famalicense volta a
assumir sem complexos a
perda de competências na
área do crime e da instrução
criminal, entendendo que
mais positivo do que a
manutenção de competência
nessa área é o reforço dos recursos humanos da comarca,
que vem potenciar a fixação
de mais pessoas em Vila
Nova de Famalicão.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Candidaturas abertas até 15 de Novembro
Câmara apoia universitários
com bolsas de estudo
Em Vila Nova de Famalicão, já abriram as candidaturas
para a atribuição de bolsas de estudo a alunos que frequentam o ensino superior durante o ano lectivo 2012/2013. Até
ao próximo dia 15 de Novembro, todos os jovens famalicenses que frequentam a universidade, oriundos de famílias
com baixos rendimentos - famílias que apresentam um
rendimento per capita inferior a 60% do salário mínimo nacional - podem candidatar-se às bolsas de estudo. As candidaturas estão disponíveis no portal da juventude, através
do endereço http://www.juventudefamalicao.org/_bolsas_
de_estudo_candidatura_2.
Refira-se que no ano passado, a autarquia beneficiou
130 jovens, num esforço financeiro municipal de 123 mil
euros.
Na altura, o presidente da Câmara Municipal, Armindo
Costa, explicou que "a crise económica que o país atravessa
afecta muitas famílias famalicenses que têm, muitas vezes,
dificuldades em manter os filhos na universidade. Com esta
bolsa de estudo, as famílias podem pagar as propinas anuais de uma universidade pública ou quase um semestre de
uma universidade privada".
O autarca recorda ainda que a educação é "uma priori-
dade desta Câmara Municipal". "Trabalhamos para uma educação de qualidade, desde o pré-escolar até à universidade, apoiando as redes de ensino público e de ensino
privado". "Apesar das limitações orçamentais que são conhecidas de todos, o dinheiro não deve ser problema para
criar e implementar novos programas de apoio à educação".
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Nova valência criada pelo CITEVE inaugurada
Espaço Indústria Interativa abre portas
ao conhecimento de um têxtil de ponta
O Espaço Indústria Interativa, é a mais recente valência
criada pelo CITEVE - Centro
Tecnológico das Indústrias
Têxtil e do Vestuário de Portugal. O laboratório, concebido no âmbito da parceria
que levou à construção do
Parque da Devesa, foi inaugurado na passada sextafeira, numa cerimónia que
contou com a presença do
vice-presidente da Câmara
Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha.
O Espaço Indústria Interativa é composto de laboratórios de física e de química,
especialmente
concebido
para a experimentação de
grupos escolares e não só,
num ambiente de segurança
e de criatividade. O espaço
pretende ser um local privilegiado contacto com o novo
paradigma do têxtil, um setor
avançado, orientado para a
tecnologia, para a investigação e para a inovação, como
salientou o presidente do Citeve, António Amorim. Este
responsável espera que resto
que esta nova valência do
centro tecnológico sirva para
cativar jovens para o têxtil,
um setor que deixou de ser
“antiquado” e “sem futuro”,
para se afirmar hoje como reduto de “oportunidades para
gente bem preparada”.
Na nova valência do CITEVE os visitantes terão acesso a laboratórios onde
ocorrem variadas experiências que suportam o desenvolvimento de produtos têxteis de elevado valor acrescentado. Segundo António Amorim estas visitas terão que
ser previamente marcadas.
Têxtil fundamental
para a economia
O presidente do CITEVE,
que sempre vui o têxtil como
um setor “fundamental na
sustentação do país e para o
crescimento das exportações”, sublinhou que este Espaço Indústria Interativa
procura dar a conhecer a realidade à comunidade, abrindo
portas e permitindo um contacto direto com o novo paradigma do setor. Enquanto
responsável do centro tecno-
lógico que foi o responsável
por essa mudança positiva,
António Amorim confessou
que sempre acreditou no futuro e no sucesso do novo
rumo que era necessário incutir ao setor.
Este investimento, que
fecha o ciclo dos que foram
feitos no âmbito da Parceria
para a Regeneração Urbana
do Parque da Devesa, assinala assim uma nova fase da
relação entre todas as entidades que se envolveram na
concretização do Parque da
Devesa. António Amorim congratulou-se com os resultados dessa parceria, e
expressou a disponibilidade
do CITEVE para novos desafios que se venham a propôr
no futuro.
Para o vice-presidente da
Câmara, que visitou os laboratórios e assistiu a várias experiência no Espaço Indústria
Interativa, o fim deste ciclo
constitui um novo desafio,
orientado para “novas metas”.
Aproveitou assim para desafiar o CITEVE e os restantes
parcerios para se manterem
disponíveis para um parceria
que “teve a virtude de não ser
a soma de partes mas a conjugação de meios”.
Paulo Cunha elogiou ainda a “enorme disponibilidade”
do CITEVE, mas também da
ADRAVE, AML e CESPU, que
com a Câmara desenvolveram a parceria, e salientou
que o projeto que os uniu, o
Parque da Devesa, servirá de
modelo e de reflexão para a
Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão: “queremos replicar o que correu
muito bem e aplicar noutros
projetos e noutras partes do
concelho o mesmo princípio.
É de bons exemplos de parceria e sucesso que devemos
tirar consequências e a partir
daí replicá-los”.
De visita ao CITEVE o responsável autárquico não quis
ainda deixar de reconhecer o
mérito do centro na revitaliza-
ção do têxtil. “Não fosse o CITEVE, teríamos uma região
muito mais deprimida”, disse,
reconhecendo que esta instituição “foi âncora para ultrapassar as dificuldades, e para
a constituição de um têxtil
qualificado”. Prova provada
da dinâmica hoje gerada pelo
têxtil é o crescimento das exportações do setor, afirmou
Paulo Cunha, que valoriza sobretudo o facto deste feito ser
conseguido “numa conjuntura
de crise internacional”.
Acerca do Espaço Indústria Interativa, o vice-presidente do município sublinha
que pode ser essencial na
criação de novas dinâmicas
em torno do têxtil, cativando
ao empreendedorismo no
setor. “Empreendedorismo
não pode ser confundido com
aventureirismo”,
alertou,
acrescentando que o CITEVE
poder ser o apoio que marca
a diferença entre um “passo
seguro” e um 2salto no escuro”.
O Parque da Devesa tem
cerca de 27 hectares de área
verde em plena cidade de Vila
Nova de Famalicão, é atravessado pelo Rio Pelhe,
agora recuperado e devolvido
à natureza e aos famalicenses, um lago artificial, milhares de árvores, sobretudo de
espécies autóctones, vários
edifícios destinados à promoção da história, património,
educação ambiental, lazer e
atividade cultural e artística.
Um verdadeiro “palco público”
onde todos são bem-vindos
independentemente da sua
classe, condição, origem ou
faixa etária.
O programa de ação da
“Parceria para a Regeneração Urbana do Parque da Devesa é cofinanciado pelo
ON.2, o Novo Norte, e QREN,
através do Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional.
Atraso de verbas
cria dificuldades
de tesouraria
Financiado pelo QREN, o
Espaço Indústria Iterativa
está concluído mas o CITEVE, entidade promotora,
ainda não recebeu qualquer
verba. Nem relativa a esta intervenção, na ordem dos 125
mil euros relativos à construção desta nova valência, nem
da intervenção relativa à reabilitação do edifício do CITEVE, igualmente financiada
pelo QREN, e da ordem dos
331 mil euros. O investimento
global é de cerca de 454 mil
euros, sob o qual pende um
financiamento na ordem dos
80 por cento. No entanto, segundo o presidente do CITEVE, apesar de ambas as
intervenções concluída ainda
não chegaram aos cofres do
centro tecnológico quaisquer
verbas. “Isto cria constrangimentos de tesouraria”, desabafa António Amorim, lembrando que o centro teconlógico “precisa de dinheiro para
a sua sustentabilidade”.
Segundo António Amorim
a CCDR-N atribui esta demora na avaliação da exequibilidade dos projetos à falta
de técnicos. Refira-se que a
disponibilização de verbas
depende sempre da confirmação da conclusão das obras,
o que no caso do CITEVE já
aconteceu, apesar do prazo
limite inscrito na candidatura
estender até ao final do ano o
período formal para o fim dos
trabalhos.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Presidente da Câmara reconhece interesse público nas jornadas da VMER de Famalicão
Corporações de bombeiros beneficiadas
com 26 mil euros por mês
A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão entrega todos os meses 7.500
euros a cada uma das três
corporações de bombeiros do
concelho e 3.500 euros ao
Núcleo da Cruz Vermelha de
Ribeirão, para apoiar o desenvolvimento das suas actividades, que o executivo
municipal reconhece como de
"elevado interesse público". A
medida, que é aprovada
trimestralmente na reunião do
executivo, foi recordada pelo
presidente do município, Armindo Costa, na abertura das
primeiras jornadas da VMER
de Famalicão - Viatura Médica de Emergência Regional,
que decorreram no passado
sábado, 20 de outubro.
O autarca famalicense
fala num "investimento anual
municipal que ultrapassa os
300 mil euros", que está activo desde que assumiu a
presidência da Câmara Municipal, em 2002. "É um esforço que fazemos, tendo
como objetivo a qualidade do
importante serviço que os
bombeiros desenvolvem", explica Armindo Costa, re-
Actualmente a VMER de
Famalicão conta com uma
equipa de 20 enfermeiros e
25 médicos, registando em
três anos mais de 3.800 saí-
das de socorro e emergência.
A sua área de atuação abrange 250 mil habitantes, dos
concelhos de Famalicão,
Santo Tirso e Trofa.
“Liberdade” em grande
no primeiro corta-mato
oficial da época
alçando "o carácter essencialmente voluntário das corporações e o trabalho absolutamente essencial que prestam na comunidade, de socorro, transporte de doentes e
combate a incêndios".
Ao nível do socorro, Armindo Costa realçou também
o trabalho levado a cabo pela
equipa que integra a VMER
de Famalicão, e que está a
funcionar na região mediante
um protocolo assinado entre
o Centro Hospitalar do Médio
Ave (CHMA) e o Ministério da
Saúde em 2009. "Com a entrada em funcionamento desta Viatura Médica de Emergência e Reanimação, o concelho deu um salto qualitativo
importante ao nível da
prestação de cuidados de socorro", refere o autarca, pormenorizando que "a sua
actividade apressou a prestação de cuidados médicos
hospitalares a vítimas de aci-
dentes e doenças súbitas,
salvando-se com isso muitas
vidas humanas."
No desenvolvimento dos
trabalhos das jornadas, soube-se entretanto que a VMER
de Famalicão vai ser parte integrante do Centro Hospital
nos próximos meses. A novidade foi avançada pelo presidente do CHMA, José Dias,
adiantando que a integração
permitirá que a VMER esteja
operacional a cem por cento.
O Liberdade Futebol Clube (LFC) esteve presente
no 1º corta mato oficial da época 2012/2013, organizado
pela Associação de Atletismo de Braga, para testar o estado de forma de alguns atletas, com vista à participação
nos Corta-Mato Internacionais de Amora (11-11-2012) e
Torres Vedras (25-11-2012) que se avizinham.
O clube alimenta a esperança de se integrar na selecção que representará Portugal no Campeonato da
Europa, este ano a ser realizado em Budapest na Hungria.
Tânia Silva venceu a prova de abertura, no escalão
de Seniores Femininos. Já nos escalões mais jovens
Catarina Araújo venceu a corrida de iniciadas femininas;
Mónica Pereira foi também primeira classificada em juniores femininos, e Hélder Salazar foi o vencedor em juvenis masculinos. Destaque também para os segundos
lugares de pódio, da juvenil Jéssica Lopes e de Eduardo
Rafael em juniores masculinos.
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De 23 a 29 de Outubro de 2012
Dia a Dia - Dr. Mário Martins
“PEC 4” e “PEC 100”
Falta-nos a dívida pública. O que é isso?
Há dívida porque há déficit! O Estado pede
emprestado a outros credores porque não
tem receitas suficientes para pagar os
gastos que assume. Todos os governos do
Portugal Democrático fizeram dívida e ainda
bem que a fizeram. Por razões que não
valerá a pena aqui trazer, a contracção de
dívida pelos países (e também pelos
municípios) é um factor essencial para
o seu desenvolvimento, desde que haja
condições para, posteriormente, a pagar.
1.Como, nas últimas semanas, todos ouvimos todos os
dias, políticos e comentadores falarem de déficit e de dívida
pública, estaremos também todos em condições de assimilar
algumas verdades que muitos pretendem votar ao esquecimento, fazendo uma análise mais fria e racional daquilo que
nos está a acontecer. Devemos ter na memória alguns acontecimentos da nossa vida recente, para podermos ajuizar melhor da nossa realidade presente.
Como todos ainda nos recordamos, entre 2002 e 2004, Portugal foi governado por um governo que era dirigido por Durão
Barroso, numa coligação com o CDS/PP. Chamado para a Europa, por conveniência das partes envolvidas, Durão Barroso
cedeu o lugar a Santana Lopes que governou entre 2004 e
2005. Depois da exoneração do Governo de Santana Lopes
pelo Presidente Jorge Sampaio, Portugal passou a ser governado por José Sócrates, cumprindo o seu governo a legislatura
compreendida entre 2005 e 2009. Após novas eleições, José
Sócrates forma novo governo que dura de 2009 a 2011, sendo
destronado por toda a oposição (PSD, PP, PCP e BE) que
chumbaram o famoso “PEC 4”, basicamente por não concordarem com as medidas de austeridade que, na altura eram
propostas, sobretudo com o aumento de impostos. Hoje, comparado com o “PEC 4”, o orçamento que espera os Portugueses em 2013 é mais ou menos o “PEC 100”, tal a carga fiscal
e outras medidas de austeridade severa que o documento contém. Mas entre um “PEC 4”, suave e aceite pela Europa, o
“PEC 50” deste ano e o “PEC 100” que nos espera, os partidos
com assento parlamentar preferiram “deitar abaixo” o “PEC 4”
e o Governo de José Sócrates e optar pelo PEC 100” de Passos Coelho e de Vítor Gaspar. Vá lá a gente entender isto!
2.Esta breve incursão pelos governos que nos governaram
no passado recente tem um objectivo: falar um pouco do
“nosso déficit” e da “nossa dívida pública”. Digo “nossa” impropriamente porque a maioria dos Portugueses não tem qualquer
responsabilidade nos números que hoje nos são apresentados
e que representam um fardo pesado para todos. Põem-nos arbitrariamente a canga no pescoço…
Convirá não esquecer que quando José Sócrates assumiu
funções no seu primeiro governo, em 2005, herdou do Governo
de Santana Lopes um déficit de 6,1%! Pois, em 2008, José Sócrates conseguiu reduzir o deficit para 2,8%. Fê-lo sem alarido
e sem convulsões sociais. Foi, aliás, o número mais baixo de
sempre no regime democrático. É possível reduzir o deficit,
quando existe alguma normalidade internacional em termos
económicos e financeiros. Depois de 2008, veio a crise internacional que afectou seriamente Portugal. O Governo Português teve que se “empenhar” para ajudar a indústria e para
acudir aos portugueses que estavam em dificuldades. Daí que
o deficit tenha aumentado nos anos seguintes.
O que importa salientar é que foi a crise financeira europeia
e mundial que nos arrastou para o fundo, a mesma crise que
foi ostensivamente provocada pelos mesmos que hoje nos
querem martirizar e pôr a pão e água!
Fico muito perplexo e decepcionado, quando vejo os socialistas a esqueceram estes dados e a não terem a preocupação
de os explicar de forma simples. Os déficits existem, mas há
forma de os ultrapassar, com bom senso e pragmatismo. Se
voltarmos a 2008 e ao déficit português de 2,8%, vemos que
na altura havia outros países europeus com um déficit muito
superior ao nosso. A Grécia tinha 7,7%, a Irlanda 7,2, a Inglaterra 5%, a Espanha 4,1% e a França 3,4%!
Mas o que é o deficit? De uma forma muito simplista, mas
para que todos entendam, é o seguinte: quando um País,
neste caso Portugal, tem gastos e despesas que superam os
ganhos e as receitas, tem um deficit. Se eu só ganho mil, mas
gasto mil e quinhentos, tenho um déficit de 500! Com os países
é a mesma coisa…
3.Falta-nos a dívida pública. O que é isso? Há dívida porque há deficit! O Estado pede emprestado a outros credores
porque não tem receitas suficientes para pagar os gastos que
assume.
Todos os governos do Portugal Democrático fizeram dívida
e ainda bem que a fizeram. Por razões que não valerá a pena
aqui trazer, a contracção de dívida pelos países (e também
pelos municípios) é um factor essencial para o seu desenvolvimento, desde que haja condições para, posteriormente, a
pagar.
Cavaco Silva, quando Primeiro – Ministro, entre 1985 e
1995, elevou a dívida portuguesa de pouco mais de 30% para
64,3% do PIB português, ou seja da riqueza que produzimos
durante um ano. Com António Guterres como Primeiro – Ministro, a dívida portuguesa desceu para 55,8% em 2001, e voltou a subir com Durão Barroso e Santana Lopes para 61% do
PIB. Em 2010, com a crise internacional e com a necessidade
de acudir a muitas empresas, ao comércio e às famílias, a dívida pública subiu para pouco mais de 90% do PIB.
Para concluir esta breve incursão no déficit e na dívida. Eles
existem e têm que ser corrigidos para níveis aceitáveis. Mas
aqueles que foram os grandes causadores do seu crescimento
não podem agora vestir de novo a pele de carrascos para nos
matarem lentamente… à míngua e à fome…
9
De 16 a 22 de Outubro de 2012
Campanha de senbilização da Mundos de Vida acolhida em 172 concelhos
Quase 60 mil crianças
aderem ao Dia Nacional do Pijama
“Uma criança tem direito a
crescer numa família”. Este é
o lema que une quase 60 mil
crianças de todo o país na iniciativa do Dia Nacional do Pijama, promovida e idealizada
pela Fundação Mundos de
Vida, de Lousado.
No dia 20 de novembro,
milhares de crianças de todo
o país (dos zero aos seis
anos de idade) chegarão à
escola de pijama, numa ação
de sensibilização que pretende alertar a sociedade civil
para a necessidade de mudar
mentalidades e apostar no
acolhimento familiar como o
melhor método de apoiar as
crianças que, a dada altura
das suas vidas e por circunstâncias diversas, têm que ser
retiradas das suas próprias
famílias. Esta é mais uma
vertente do projeto “Procuram-se Abraços”, que vem
cerrando fileiras na área do
acolhimento familiar, constituindo-se como um exemplo
e uma referência a nível nacional.
A iniciativa foi apresentada
na passada sexta-feira na
maior sala de audiência do
Tribunal de Vila Nova de Famalicão. Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida,
adiantou que o local escolhido é expressão da proteção
dos direitos da criança.
“Mudar
mentalidades”
Segundo o presidente da
Fundação o Dia Nacional do
Pijama é uma forma de “sensibilização”, que procura ajudar a “mudar mentalidades e
a lançar novos desafios no futuro”.
A campanha, que já está a
ser preparada há vários
meses, já conta com a pariticipação de escolas de 18 distritos e das duas regiões
autónomas, num total de 172
concelhos aderentes e de
59369 crianças envolvidas. O
rácio atingido, sublinha Manuel Araújo, ultrapassou largamente
todas
as
expetativas, dado que o objetivo inicial fixado era de cinco
mil crianças.
Esta é uma iniciativa que
pretende ser “educativa, lú-
Carmen Araújo, Manuel Araújo, Vítor Vale e Ademar Carvalho, apresentaram iniciativa na maior sala de audiência do tribunal
dica e solidária”, tocando o
dia a dia das crianças envolvidas, mas também a das
suas famílias. O presidente
da Mundos de Vida está con-
victo de que o aumento do
número das famílias de acolhimento depende fortemente
da sensibilização e da promoção de uma “filantropia cidadã”.
Apesar dos passos que
foram dados no sentido de
melhorar a intervenção das
crianças que são retiradas às
suas famílias, disseminando
o acolhimento familiar em detrimento da institucionalização, este responsável adianta
que são ainda só 5,4 por
cento as crianças encaminhadas para o acolhimento. Segundo Araújo Portugal ainda
tem, neste campo, um longo
caminho a percorrer, dado
que na vizinha Espanha o
acolhimento familiar assume
já 32 por cento, e na Inglaterra 62 por cento.
A Mundos de Vida, que há
cerca de seis anos lançou o
projeto “Procuram-se Abraços”, já se orgulha de ter tornado aptas para acolhimento
cerca de 90 famílias. O concelho de Vila Nova de Famalicão, entre a dezena a que o
projeto já chegou, é aquele
que garante a maior percentagem de encaminhamento
de crianças para acolhimento
familiar. Em 40,8 por cento
dos casos de intervenção familiar as crianças foram encaminhadas para acolhimento,
em 2011, percentagem que
deixa municípios vizinhos a
dez e mais pontos percentuais de distância.
Projeto preparado
nas escolas
Manuel Araújo adianta que
este projeto está a ser prepa-
rado com as escolas há cerca
de um mês, período durante
o qual foi encaminhado para
cada uma delas vário material
de suporte da campanha, que
será trabalhado no sentido de
explicar o espírito da iniciativa. Este material compreende vários desdobráveis
explicativos, autocolantes, um
livro, e um pequena casa de
cartão que se assume como
Mealheiro da Casa dos Pijamas.
Parceiros elogiam
trabalho meritório
Vítor Vale, juiz presidente
do Tribunal de Famalicão que
marcou presença na conferência de imprensa, confessou-se “particularmente entusiasmado” com a iniciativa,
reconhecendo a importância
da sensibilização nesta área.
Para o magistrado, que há
anos lida com processos que
envolvem a guarda de menores, os juízes “vão muitas
vezes tristes para casa porque têm que institucionalizar
uma criança”. Certo de que
este não é o mellhor caminho,
Vítor Vale felicitou a Mundos
de Vida por esta aposta na
promoção do acolhimento familiar.
Segundo o juiz presidente
do Tribunal de Famalicão tem
havido um “aumento exponencial dos incumprimentos
das responsabilidades parentais e de processos de mudança de responsabilidades
parentais”, o que impõe da
sociedade civil uma mudança
no sentido de dar uma melhor
resposta a cada caso.
Também presente na con-
ferência de imprensa, Carmen Araújo, da Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), salientou o “objetivo nobre” desta nova
campanha da Mundos de
Vida. Habituada a lidar com
processos de tutela de menores através da CPCJ, a assistente social adiantou que têm
havido mudanças positivas
nas mentalidades e no próprio sistema. Perante o juiz
presidente, reconheceu com
agrado que “os tribunais
estão mais sensíveis no sentido de privilegiar o acolhimento familiar”, o que não
acontecia no passado em
face da falta de qualificação
das famílias, e de naturais
suspeitas de interesses económicos. Segundo Carmen
Araújo a Mundos de Vida tem
um “papel meritório” na introdução de mudanças, ao
apostar fortemente na seleção e na qualificação das famílias, e na monitorização
constante do processo de integração.
Ademar Carvalho, adjunto
do presidente da Câmara Municipal para a área da Ação
Social, felicitou a Mundos de
Vida por mais esta campanha,
reconhecendo-lhe
“visão”, “determinação” e
“competência” na prossecução dos seus objetivos. No
entender deste responsável
autárquico a Fundação soube
capitalizar o “espírito solidário
das famílias”, e deu uma “pedrada no charco” no que diz
respeito ao acolhimento familiar, realidade que, apesar de
legislada há vinte anos, foi
sempre negligenciada.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
10
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Nuno Sá coordena socialistas
na comissão de segurança social e trabalho
O deputado socialista famalicense Nuno Sá foi eleito,
esta semana, por unanimidade no seu grupo parlamentar, para coordenador dos
deputados socialistas da comissão parlamentar de segurança social e trabalho.
O cargo de coordenador
dos deputados existe para
cada uma das diferentes comissões parlamentares permanentes da Assembleia da
República e que se dividem
em função das diferentes
áreas sobre as quais legislam. Na atual legislatura, existem 12 comissões parlamentares permanentes (desde a
Justiça, à Educação, Saúde,
etc) pelo que o Grupo Parlamentar do PS tem 12 coordenadores que são quem tem
as maiores responsabilidades
de coordenação e ação política nas matérias que tutelam.
Enquanto
coordenador
dos deputados na comissão
de segurança social e trabalho, Nuno Sá passa a trabalhar em estreita confiança
política com a direção nacional do PS e com a direção do
seu grupo parlamentar, cabendo-lhe definir as linhas de
ação politica, orientar os trabalhos e ser o porta-voz dos
deputados socialistas para
todos os assuntos de segurança social e trabalho.
Em nota de imprensa o
partido salienta que, “na orgânica interna dos grupos parlamentares, o lugar de coordenador tem a maior importância política, considerando as
competências estratégicas e
visibilidade que esta função
implica para quem a assume”.
Com a atribuição destas
novas
responsabilidades,
considera ainda o partid, “o
deputado socialista famalicense Nuno Sá passa a desempenhar funções ao mais
alto nível da política nacional,
ficando com um poder de
coordenação de âmbito nacional no que toca às políticas
do grupo parlamentar do PS
nas áreas da segurança social e trabalho que, simultaneamente, são também dos
temas mais importantes da
atualidade”.
A concelhia de Famalicão
congratula-se naturalmente
“com o reconhecimento do
trabalho que vem sido desenvolvido pelo seu presidente
da comissão política e que
colocam um quadro político
famalicense no centro da decisão política parlamentar”.
Casa de Pindela classificada Monumento de Interesse Público
A Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão informa todos os interessados
de que está decorrer até ao
dia 8 de novembro, o período
de consulta pública, relativo
ao processo de classificação
da Casa, Quinta e Mata de
Pindela, freguesia de São
Tiago da Cruz, concelho de
Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, como Monumento de Interesse Publico
(MIP), conforme publicado no
Diário da República, 2.ª série,
n.º 186, de 25 de setembro de
2012.
Os interessados poderão
consultar o processo original
junto da Direção Regional de
Cultura do Norte/Direção de
Serviços dos Bens Culturais,
mediante marcação prévia,
que está localizada na Casa
de Ramalde, Rua Igreja de
Ramalde, 4149-011, Porto,
que se pronunciará no prazo
de 15 dias úteis.
O projecto de decisão
pode ainda ser consultado
através da página www.patrimoniocultural.gov.pt, a qual
será actualizada (Património /
Classificação do Património /
Consultas Públicas) na data
de publicação do Anúncio no
Diário da República.
Caso não sejam apresentadas quaisquer observações, a classificação será
publicada no Diário da República, nos termos do artigo
32.º do diploma legal referido,
data a partir da qual se tornará efectiva.
De acordo com o parecer
do Conselho Nacional de Cultura, a Casa de Pindela é
mais que uma casa nobre,
aliando a unidade territorial,
de cinco séculos, com uma vivência permanente, a que
não é alheia a presença de
proprietários e colaterais que
foram figuras ímpares ligadas
à nossa História e Literatura.
As diferentes épocas de
construção refletem essas
presenças, tendo características desde o século XVI,
sendo de registar as grande
intervenções do fim do século
XIX, de acordo com as correntes arquitetónicas historicistas e revivalistas em voga
na Europa de então, com
uma oportunidade excecional, de integração e equilíbrio,
raras neste tipo de intervenção entre nós.
O parecer refere ainda que
“estamos perante uma Quinta
com grande valor e significado patrimonial, não só histórico/arquitetónico
como
ambiental e paisagístico intactos, caso pouco comum
nesta região, sendo ainda de
referir os roteiros culturais e
visitas aí facultadas, além de
referências a vários aspetos
da Casa e Quinta na correspêndenda de Eça de Queirós,
justificada pela sua presença
e permanência na mesma.”
11
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Armindo Costa inaugurou novo edifício
Clube Aventura
tem nova sede
O Clube Aventura de
Famalicão (CAF) já tem sede.
O edifício que representa a
concretização de um sonho
para os cerca de 100 associados foi inaugurado no passado sábado, pelo presidente
da Câmara Municipal, Armindo Costa, num ambiente
de grande alegria e satisfação. Localizado na cidade
famalicense, junto ao Centro
Hospitalar do Médio Ave, o
novo edifício nasceu num terreno cedido pela autarquia.
De arquitectura moderna e
muito funcional, o espaço implicou um investimento total a
rondar os 140 mil euros,
tendo contado com um apoio
municipal no valor de 50 mil
euros. “A partir de agora, o
clube tem novas condições
para promover as suas actividades, sendo uma mais valia
para todos”, referiu o presidente do Clube David Dias.
Para Armindo Costa, o
CAF “é um parceiro social para o município, contribuindo
para a construção de uma
cidadania plena, envolvente e
participativa dos famalicenses”. De resto, o autarca
aproveitou para realçar o
papel importante do movi-
mento associativo, enquanto
forma organizada de participação dos cidadãos na vida
pública. “Valorizar a intervenção das associações e
ampliar os seus efeitos na
construção de uma cidadania
plena, é o principal objectivo
da autarquia, num contributo
que julgamos decisivo para o
futuro do concelho”, afirmou,
acrescentando que “o CAF
desempenha um importante
papel na formação da consciência cívica e na integração social dos cidadãos”.
David Dias agradeceu o
apoio da autarquia famalicense, mostrando-se muito
satisfeito com a obra. O responsável aproveitou para
lembrar algumas das activi-
dades promovidas pelo clube,
nomeadamente iniciativas
com pendor solidário. Além
disso, o CAF tem envolvido o
nome do município em todas
as suas actividades, projectando-o muitas vezes a
nível internacional.
Refira-se que o CAF foi
fundado em 1993, tendo
como objectivo proporcionar
o contacto com a natureza
através da realização de passeios todo-o-terreno. Desde a
sua fundação tem, organizado os mais diversos eventos com especial destaque
para o Raid da Festas Antoninas, para além de passeios
às serras e expedições a
Marrocos e aos Picos da Europa.
Nine homenageou antigos
párocos e padroeira
A freguesia de Nine, em
Vila Nova de Famalicão,
viveu, no passado domingo,
um dia de festa com a homenagem à santa padroeira,
Santa Maria de Nine, e aos
párocos que serviram a comunidade durante o século
XX. A população esteve em
peso na cerimónia, que contou com as presenças do
bispo auxiliar de Braga, D.
Manuel Linda, do vice-presidente da Câmara Municipal,
Paulo Cunha e do presidente
da Junta de Freguesia, Domingos Ribeiro, entre outras
personalidades da vida política e social do concelho.
Num ambiente de grande
união e alegria contagiante, o
povo de Nine demonstrou
uma atitude de valorização e
respeito pela cultura local.
Num primeiro momento, foi
descerrada a imagem de
Santa Maria de Nine, esculpida em pedra por um habitante local Serafim Carvalho
que a ofereceu à comunidade, e colocada numa rotunda central, dignificando e
embelezando a freguesia.
Seguiu-se a homenagem aos
párocos que serviram a freguesia durante o século XX,
com especial destaque para o
padre Salvador Cabral, que
faleceu em 2010.
Visivelmente satisfeito e
até surpreendido com a beleza dos monumentos, Paulo
Cunha realçou que “a imagem de Santa Maria de Nine
e a homenagem aos párocos
são a demonstração de que
quando as instituições unem
esforços conseguem grandes
resultados para o bem da comunidade”. O vice-presidente
da autarquia salientou ainda
que “numa altura particularmente difícil, a Câmara Municipal
congratula-se
por
conseguir congregar o esforço de instituições religiosas, de mecenas, de
empresas e cidadãos que,
estando disponíveis para se
envolverem em projectos
para bem da comunidade,
atestam a forma como o município tem pautado a sua
acção”.
Refira-se que para além
de financiar as obras de reabilitação da rotunda Santa
Maria de Nine, a autarquia
comparticipou a construção
do monumento de homenagem aos párocos, com a atribuição de um subsídios de
2.500 euros, o que correspondeu a 25 por cento do
valor da obra.
12
Rotary em ação
O Rotary Club de Famalicão dinamizou diversas ações em
torno das temáticas das Novas Gerações e dos Serviços Profissionais.
No mês de setembro, o jovem Eduardo Sá partilhou a sua
experiência de jovem voluntário, na Eslováquia, resultado dum
intercâmbio de jovens de diversos países europeus.No mesmo
mês, o diretor do Centro de Emprego, Domingos Sousa, dissertou sobre o futuro das Novas Gerações, em Famalicão, partindo do diagnóstico do desemprego e das qualificações
escolares e profissionais dos jovens famalicenses. Durante o
mês de Outubro, respondendo a um repto do CITEVE, o Rotary famalicense, apoiou financeiramente o Projeto “Fórmula
1 nas Escolas”, ajudando a financiar a equipa que irá representar Portugal, nos Emirados Árabes Unidos. Neste mesmo
mês, João Pina, um académico de Lisboa, dinamizou uma palestra: “Apresentações que falam por si”, aproveitando para
promover o seu livro, uma ferramenta indispensável para os
profissionais da área do ensino, da educação e das ciências
humanas e sociais. No dia 11 de Outubro, foi a vez do Rotary
famalicense refletir sobre os serviços profissionais patrocinados pelo movimento rotário e a sua articulação com as diversas formas de intervenção social existentes no concelho.
Estas ações resultam da dinâmica desenvolvida pelo Rotary Club de Famalicão, que pretende enfatizar o lema rotário,
para o ano 2012: “Paz através do Servir.”
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Direção da Engenho
reúniu com representante da CNIS
O Centro de Apoio Comunitário da Engenho foi o local
escolhido para uma reunião
de trabalho entre a direção da
instituição e responsáveis da
CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), representada por
Joaquim Vale, titular do pelouro das Relações Inter–Institucionais/autarquias.
Joaquim Vale, como membro da direção da CNIS e
grande conhecedor, como famalicense, da realidade das
IPSS´S de Vila Nova de Famalicão e da região, tomou
conhecimento dos grandes
projetos e iniciativas que a
Engenho tem desenvolvido
ao longo do tempo junto das
comunidades locais do extremo Norte do Município de
Vila Nova de Famalicão.
Neste contexto, e dadas as
funções que desempenha foi
informado e sensibilizado
pela direção da Engenho
para a construção em curso
do novo Lar e respetivos encargos financeiros que esta
instituição assumiu por forma
a honrar os seus compromissos.
Neste particular, a Engenho candidatou-se à linha de
crédito bonificada, celebrada
entre o Governo e o Montepio
Geral, candidatura que se encontra em processo de aná-
lise.
Tanto o presidente da direção, Manuel Augusto Araújo,
como Joaquim Vale reconheceram que a aprovação da referida candidatura, num momento de emergência social
em que o país vive, funciona
com verdadeira tábua de salvação para que a obra se
conclua.
Ambos reconheceram o
grande esforço que as instituições, como a Engenho, têm
feito para assegurar a sustentabilidade económica, financeira e organizacional num
momento particularmente difícil e complexo que as famílias e as comunidades locais
enfrentam.
É de referir que a Enge-
nho, como organização de
economia social é a maior entidade empregadora da zona
Norte do Município de Fama-
licão mantendo níveis de empregabilidade com 62 colaboradores diretos.
Cinema português
nas Noites do Cineclube
“É na terra, não é na lua”, de Gonçalo Tocha é o filme
em exibição esta quinta-feira no Pequeno Auditório da
Casa das Artes , pelas 21h45, em mais uma sessão de
cinema promovida pelo Cineclube de Joane.
O filme português passa-se na na ilha do Corvo. Em
2007, um operador de câmara e um técnico de som chegam à ilha dispostos a filmar tudo o que ali se passa. Ao
pouco são tratados como família pelos seus habitantes
e, com eles, vão contar a sua História e as suas histórias.
Na comemoração do Dia do Diploma
CIOR reconhece mérito dos seus alunos
A Escola Profissional Cior
comemorou, no passado dia
19, o Dia do Diploma reconhecendo, desta forma, os
alunos que, nos diferentes
cursos, se destacaram pelo
trabalho, esforço, zelo, dedicação, sentido de responsabilidade e mérito no processo
de ensino aprendizagem.
As cerimónias, simples
mas altamente simbólicas,
começaram, no início da
manhã, com uma mensagem
de boas vindas dos Diretores
da Escola, aos novos alunos,
aos alunos já em formação e
aos diplomados, que termi-
naram com êxito o ciclo de
formação e que agora prosseguem com as suas vidas
académicas ou laborais.
Ao longo da manhã, foram
entregues cerca de cem di-
plomas aos alunos finalistas,
quinze prémios de assiduidade e de aproveitamento, e
quatro prémios de mérito, aos
diplomados que obtiveram
mais de dezassete valores,
intervalados com momentos
de animação cultural e recreativa.
Após o almoço, a tarde foi
preenchida com uma série de
atividades e iniciativas de caráter desportivo, no âmbito da
receção aos caloiros. Foram
momentos de animado convívio e confraternização, facilitadores das boas práticas e
de bons modos de relacionamento interpessoal, envolvendo todos os membros da
comunidade escolar.
Registe-se o facto de este
evento ter sido planificado,
organizado e realizado por
um grupo de alunos de animação, no âmbito de um
exame, na disciplina de animação sociocultural. A direção aproveita para envuar os
parabéns ao grupo.
13
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Com preços “socialmente justos”
AFPAD cria “Gabinete Social de Terapias”
A Associação Famalicense
de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) vai avançar
em novas áreas de intervenção social e apoio comunitário, com a criação, na sua
sede, na Rua António Sérgio,
já a partir do próximo mês de
Novembro, do “Gabinete Social de Terapias”, com intervenções nas áreas da Terapia
da Fala, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional e Psicologia.
Até ao ano de 2011, funcionavam na sede da AFPAD
um Centro de Actividades
Ocupacionais (CAO), para
jovens a partir dos 16 anos e
a “Intervenção Precoce na Infância” para crianças portadoras de deficiência ou incapacidade até aos seis anos
de idade.
Em 2011, por força de alterações legislativas no âmbito da “Intervenção Precoce”, a AFPAD deixou de
prestar o serviço de “Intervenção Precoce na Infância”
nas suas instalações, passando a integrar, para a
mesma área, a chamada
“Equipa Local de Intervenção”(ELI) que incorpora
também técnicos do Ministério da Saúde e do Ministério
da Educação.
A parte do edifício anterior-
mente ocupada pela “Intervenção Precoce” possui todos os equipamentos necessários à reabilitação possível
de crianças, jovens e adultos
portadores de deficiência, já
que era essa a sua função
antes da criação da “Equipa
Local de Intervenção”. Sessões de Fisioterapia, Estimulação Sensorial, Terapia da
Fala e Terapias Ocupacional,
entre outras, tinham lugar
neste espaço.
É este espaço que a
AFPAD vai agora reaproveitar
e redimensionar, instalando aí
o “Gabinete Social de Terapias” que, dando resposta
aos seus clientes, se abrirá
também ao exterior e à comunidade, prestando serviços na
área da Psicologia, Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional.
Atendendo a todo o historial da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio
à Deficiência neste domínio e
tendo em conta o “know –
how” adquirido, torna-se assim possível a instalação do
“Gabinete Social de Terapias”
aberto a todos aqueles que
precisam de recorrer a estes
serviços
Como já foi referido, o
Gabinete Social de Terapias
(GST) terá as especialidades
de Psicologia, Fisioterapia,
Terapia da Fala e Terapia
Ocupacional. Numa primeira
fase (período experimental)
que vigorará até final de
Janeiro de 2013, o GST funcionará todos os dias da semana, com horários definidos
para cada uma das especialidades. Após essa data e se a
procura o justificar, equacionar-se-á um eventual alargamento do horário.
Assim, nesta primeira
fase, as sessões de Terapia
da Fala e Psicologia terão
lugar às quartas e quintas –
feiras, entre as 17.30 e as
19.30 horas; as sessões de
Fisioterapia terão lugar às
terças – feiras, entre as 17.30
e as 19.30 horas, às quintas,
também entre as 17.30 e as
19.30 horas, e às sextas –
feiras, entre as 14.30 e as
19.30 horas; por sua vez, as
sessões de Terapia Ocupacional terão lugar às segundas e às sextas – feiras
durante toda a manhã.
A marcação de sessões
para as quatro especialidades
em funcionamento no GST
terão que ser obrigatoriamente feitas, por telefone ou
pessoalmente, nos serviços
administrativos da AFPAD,
até às 17.00 horas da segunda – feira anterior aos
dias estabelecidos para a sua
realização. Os serviços administrativos encarregar-seão do agendamento do dia e
hora das sessões, comunicando-o aos interessados.
Trata-se de sessões individualizadas em todas as especialidades, apostando-se,
por esta via, na personalização e na consequente qualidade do serviço aos clientes.
A equipa técnica é uma
equipa pluridisciplinar que
garante um trabalho participado e integrado, com todas
as consequências positivas
que esta situação pode trazer
para a qualidade de vida das
pessoas.
“Juventude de Joane” a votos
A Comissão Administrativa da Associação Juventude de Joane, comunica que
estão abertas candidaturas para eleições
dos Órgãos Sociais.
Podem ser Candidatos todos os Sócios
da Colectividade, desde que cumpram o Artigo 8º alínea a) dos mesmos Estatutos.
Assim sendo, as candidaturas deverão
ser entregues em carta fechada na sede da
Associação, ao cuidado do Presidente da
comissão administrativa.
Pode ainda ser entregue na Junta de
Freguesia de Joane, até ao dia três de Novembro.
Nadadores famalicenses
com boa estreia
Os nadadores do Grupo
Desportivo de Natação de
Famalicão (GDNF) tiveram
uma boa estreia na prova de
Preparação de Infantis no
Porto, que se realizou no passado fim de semana.
Esta prova contou com a
presença de cerca de 400
nadadores da região norte do
País, num total de 18 clubes.
O balanço da prestação
famalicense consagrou-se
com o primeiro lugar de
Daniel Silva na prova 200B;
com os segundos lugares de
Hugo Morais, e Miguel Ângelo, nas provas de 200C e
200E, respetivamente; e com
os terceiros lugares de Daniel
Pereira Silva Miguel Ângelo e
Rafaela Silva nas provas de
200E, 400L, e 200B, respetivamente.
O
Grupo
Desportivo
Natação Vila Nova de Famalicão esteve presente com um
total de 22 nadadores: Miguel
Azevedo Araújo, Diogo Paulo
Baptista, Telmo
Pereira
Braga, Mateus Ribeiro Carvalho, Ricardo Rafael Costa,
Francisco Oliveira Ferreira,
Rogério José Machado,
Pedro Miguel Marques, Hugo
Gabriel Morais, Miguel Ângelo Santos, Daniel Pereira
Silva, João Pereira Tinoco,
Mariana Paula Baptista, Mariana Ribeiro Costa, Adriana
Azevedo Couto, Adriana
Marisa Figueiredo, Inês
Araújo Martins, Lara Beatriz
Matos,
Cristiana
Sofia
Ribeiro, Maria João Silva e
Rafaela Araújo Silva.
Rugby
CRF entra com pé direito
no campeonato
CRF O Clube de Rugby de
Famalicão conquistou a primeira vitória na corrida do
campeonato nacional, no
passado dia 21. Um domingo
que encheu a bancada do
Campo Sintético de Famalicão, com muitos apoiantes do
clube e apaixonados pela modalidade.
Ao intervalo, o marcador
seguia já com uma vantagem
clara da equipa da casa 29 –
07, sendo que o resultado
final da partida foi 51-07.
Com este encontro a
equipa famalicense somou
quatro pontos e mais um
ponto de bónus ofensivo,
para o ranking do campeonato. A equipa vai aproveitar
a próxima semana para trei-
nar com a garra habitual e garante que não vai abrandar o
ritmo.
O próximo passo será
vencer o encontro frente ao
Guimarães, que terá lugar no
Sábado, dia 27, pelas 15h30
na Pista Gêmeos Castro, em
Guimarães.
14
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Dia de Todos os Santos
O Dia de Todos-os-Santos é celebrado, como de resto
o próprio nome indica, em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra este dia
Santo a cada 1 de Novembro, com dia de romagem ao cemitério para lembrar aqueles que já deixaram o mundo dos
vivos. Em 2013 a rotina irá necessariamente mudar, contudo, dada a supressão do feriado.
Este dia de Todos-os-Santos foi instituído com o pro-
pósito de sanar as eventuais faltas dos fiéis em recordar
os santos nas celebrações das festas ao longo do ano. A
tradição de recordar está, de resto, na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos
martirizados como testemunho pela sua fé. Nestas datas
realizavam-se orações, missas e vigílias. Estas celebrações, eram habitualmente promovidas no mesmo local ou
nas imediações de onde foram mortos. O Coliseu de Roma
era um dos locais frequentemente palco desse tipo de cerimonial.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários
mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao frequente
martírio de grupos inteiros de cristãos, mas também ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paróquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos.
A Perseguição de Dioclecinao foi
determinante no aumento significativo do mártires. Isto porque,
aquela que também é conhecida
como a “Grande Perseguição” foi a
última e talvez a mais sangrenta
perseguição aos cristãos no Império Romano. Em 303, o imperador
Diocleciano e seus colegas Maximiano, Galério e Constâncio emitiram uma série de éditos em que revogavam os direitos
legais dos cristãos e exigiam que estes cumprissem as
práticas religiosas tradicionais. Decretos posteriores dirigidos ao clero exigiam o sacrifício universal, ordenando a
realização de sacrifícios às divindades romanas. A perseguição variou em intensidade nas várias regiões do império: as repressões menos violentas ocorreram na Gália e
Britânia, onde se aplicou apenas o primeiro édito; enquanto que as mais violentas se deram nas províncias
orientais. Embora as leis persecutórias tenham indo sendo
anuladas por diversos imperadores seguintes, tradicionalmente o fim das perseguições aos cristãos foi marcado
pelo Édito de Milão de Valério Licínio e Constantino, o
Grande.
A partir da perseguição de Diocleciano o número de
mártires era tão grande que se tornou impossível designar
um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo
(Século IV) de um dia comum para a celebração de todos
eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de
Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se
sucederam como exemplos de santidade e foram com
estas honras reconhecidos e divulgados por todo o
mundo. I
O sentido do martírio que os cristãos respeitam alargase ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos
os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham
ou não sido canonizados.
15
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Comemoração instituída pelo Papa Bonifácio IV
A comemoração regular do Dia de Todos os Santos começou quando, em 13 de maio do ano 609 ou 610 DC, o
Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão, templo romano em
honra a todos os deuses, a Maria e a todos os mártires.
Os deuses romanos, que no passado o império pretendeu
impôr aos cristão, davam assim lugar aos santos da religião, que saia vitoriosa.
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a
todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em no primeiro dia de novembro. Não se sabe ao certo
por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, em Inglaterra. The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da
Religião) afirma a propósito da provável coincidência da
data instituída com uma festa que já existiria: “o Samhain
continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas
durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha.
A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao
calendário, na mesma data do Samhain”. Nesta medida, é
possível que a comemoração britânica medieval do Dia de
Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.
“Vocação universal à santidade”
Papa João Paulo II grande impulsionador
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética da celebração do Dia de Todos os Santos, que se assinala um pouco por todo o mundo, é uma espécie de
chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser
santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em
amor.
Esta visão catequética da festividade cristã, pretende
fazer ver que existem santos vivos (não apenas os do
passado), e que cada pessoa o pode ser. Mas sobretudo
faz entender que são inúmeros os potenciais santos que
não são conhecidos, mas que, da mesma forma que os
canonizados, igualmente vêem Deus face a face, têm
plena felicidade e intercedem por nós.
O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da
"vocação universal à santidade", tema renovado com
grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.
Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato
John Henry Newman: não somos simplesmente pessoas
imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim
rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a
vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos
de Deus.
“Pão por Deus”,
uma tradição que se perdeu no tempo
Em Portugal, há uma tradição do dia de Todos-os-Santos em que as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta.
As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos
e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam
dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia
dos Bolinhos’.
Esta tradição teve origem em Lisboa em 1756, um ano
após o terremoto que destruiu Lisboa em 1º de Novembro
de 1755. Nesse evento morreram milhares de pessoas e a
população da cidade, já de si pobre, ainda mais pobre
ficou.
Como a data do terramoto coincidiu com uma data com
significado religioso (1 de Novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do
terramoto, a população aproveitou a solenidade do dia
para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a
intenção de minorar a situação paupérrima em que ficaram.
As pessoas, percorreram a cidade, batiam às portas e
pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que
fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas
pediam: "Pão por Deus".
Esta tradição perpetuou-se no tempo, sendo sempre
comemorada neste dia e tendo-se propagado gradualmente a todo o país.
Até meados do século XX, o "Pão-por-Deus" era uma
comemoração que minorava as necessidades básicas das
pessoas mais pobres (principalmente na região de Lisboa). Noutras zonas do país, foram surgindo variações na
forma e no nome da comemoração. A designação indicada
acima (Dia dos Bolinhos) em Lisboa nunca foi utilizada,
nem era sequer conhecido este nome.
Nas décadas de 60 e 70 do século passado, a data passou a ser comemorada, mais de forma lúdica, do que pelas
razões que criaram a tradição e havia regras básicas, que
eram escrupulosamente cumpridas:
Só podiam pedir o "Pão-por-Deus", crianças até aos 10
anos de idade, porque acima disso as pessoas recusavamse a dar, e só podiam andar na rua a pedir o "Pão-porDeus" até ao meio-dia. A partir dos anos 80 a tradição foi
gradualmente desaparecendo e, actualmente, raras são as
pessoas que se lembram desta tradição.
Esta tradição do “Pão por Deus” foi desaparecendo e
sendo absorvida por outro tipo de tradições que não são
nossas. É o caso do “Halloween”. No calendário dos antigos celtas, 31 de outubro era a Véspera do Ano Novo. Os
celtas, junto com seus sacerdotes, os druidas, criam que,
na véspera do ano novo, as almas dos mortos perambulavam pela terra. Sustentava-se que alimentos, bebidas e sacrifícios podiam apaziguar tais almas perambulantes.
Também, “halloween” incluía fogueiras para expulsar os
maus espíritos.
16
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Os Decretos de 1935
e a criação dos cemitérios
Sob o influxo dos ares renovadores soprados da Revolução
Francesa e das soluções de ordem sanitária irradiante de 1776
passa a ser proibido os enterramentos dentro de qualquer
igreja e obrigatória a criação de cemitérios comunais.
A acão esclarecida de alguns categorizados portugueses,
imbuídos das doutrinas correntes, criou entre nós consciência
do problema do enterramento dos cadáveres dentro das igrejas
e nos “adros” ou terreiros, situados em frente ou à volta delas.
Apesar disso, a tradição manteve-se durante bastante
tempo, e mais se teria mantido não fossem as frequentes epidemias e a significativa mortandade.
Só no ano de 1835, perdidas assim muitas dezenas de
anos, é que o Ministro Rodrigo da Fonseca Magalhães publica
os decretos de 21 de Setembro (D.G. n.º226, de 24-9-1835) e
8 de Outubro (D.G. de 13-10-1835) mandando estabelecer cemitérios públicos em todas as povoações para neles se enterraremos os mortos (art.º 1.º).
Situados fora dos limites das povoações (art.º 3.º), resguardados por um sólido muro com não menos de dez palmos de
altura (10x0,225m =2,25m) (art.º 4.º), cada corpo teria uma
cova separada das outras e com pelo menos 5 palmos de profundidade (1,125m) (art. 5.º) e os terrenos destinados para
esse efeito deverão ter a extensão suficiente, a fim de que a
sepultura em que for depositado um cadáver, não venha outra
vez a ser aberta senão depois de passados 5 anos (art. 2.º).
Foi, portanto, já em pleno século XIX que Portugal tomou
as primeiras medidas, mandando construir cemitérios públicos
em todas as povoações do país, por forma a obedecerem ao
condicionalismo reputado conveniente na defesa da saúde pública.
No destino a dar aos mortos não atuam apenas considerações de respeito, afeto, ternura e outros sentimentos pelos nossos antepassados, pois que a par deles e até
sobrepondo-se-lhes imperativamente, terão de observar-se especificas normas vertidas na legislação.
Por isso se determinou no Decreto de 21 de setembro de
1835, regulado no de 8 de outubro imediato, o estabelecimento
de “cemitérios públicos para neles se enterrarem os mortos”
que não mais se alterou.
Regras e práticas que, por necessárias à preservação da
saúde e das vidas humanas, são ditadas por razões de ordem
científica, embora as conceções e considerações de ordem religiosa, educativa e sentimental não estejam arredadas, na medida em que não se oponham ou contrariem aquelas.
A morte dá lugar, por um lado, a uma atividade desordenada
de reações químicas que destroem o corpo e, por outro lado,
a uma ofensiva de micróbios e insetos sobre o cadáver. Após
a extinção da vida o corpo entra em franca decomposição pelo
efeito da atuação de variadíssimas forças físico-químicas.
Mas enquanto umas dessas forças ou causas da decomposição são essenciais, outras são meramente acidentais; ao
passo que umas são inerentes ao próprio cadáver, outras sãolhe exteriores. A destruição é levada a efeito, essencialmente,
pelos micróbios e, por vezes, também pelos insetos.
A ação dos micróbios é, repito, fundamental. São eles aeróbios ou anaeróbios. Os aeróbios só vivem e atuam onde exista
ar; os anaeróbios apenas vivem onde não exista, onde não
chegue o ar.
Para que a putrefação se dê, tornam-se necessárias certas
quantidades de ar, humidade e calor.
Quanto ao ar, tem de considerar-se, antes de tudo, que um
dos elementos constitutivos, o oxigénio, é decisivo. Será mais
breve, como convém, quanto maior for a quantidade de oxigénio; se for escasso demorará mais tempo.
Por isso, também, é mais demorada na água do que na
terra, e nesta mais do que ao ar livre.
E porque das suas deficiências em matéria de salubridade
poderão resultar efeitos maléficos para a saúde pública, impõese que lhe dediquem a sua melhor atenção e procedam em
conformidade com as indicações e pareceres dos higienistas
e sanitaristas.
100 milhões
em flores e velas
Ressalta quão difícil foi ser aceite o ponto de vista acerca
da solução destes problemas sanitários, mas os obstáculos
surgidos não são menos embaraçosos quando se passou à
fase de realizar a construção dos cemitérios.
Não foi, pois, rápida nem pacífica a implementação das
medidas de salubridade pública que levaram à proibição
dos enterramentos nas igrejas.
Visando a satisfação de uma necessidade pública,
passa a constituir-se função do Estado a preservação,
a consumpção dos corpos e a defesa da saúde púO Dia de Finados, assinalado a 2 de novembro, tem um
blica; objeto dum serviço público a exercer por entisignificado diferente do Dia de Todos os Santos. O dia 2 de
dade pública de forma regular e permanentemente,
Novembro é o reservado aos Finados.
nas condições vertidas na legislação; de que conExistem várias versões sobre a origem desta dedicação, mas
virá destacar o Decreto n.º 44220, de 3 de Março
as celebrações católicas associadas aos mortos começaram dude 1962, que veio estabelecer as normas de porante a Idade Média, quando a ideia de Juízo Final foi alterada.
lícia e de construção dos cemitérios; o Decreto
Inicialmente considerava-se que os mortos ficavam num estado em
n.º 48770, de 18 de Dezembro de 1968, em
que as suas “almas” se encontravam como que adormecidas, sendo
cujos modelos se alicerçaram os regulamentos
que seriam "acordadas" no momento do Juízo Final, onde seriam julgados cemitérios entretanto elaborados e o Dedos e posteriormente enviados para o Paraíso ou para o Inferno para
creto-Lei n.º 411/98, de 30 de Dezembro, vem
toda a eternidade.
tentar dar resposta aos graves problemas de
Durante a idade média, esta perspetiva foi sendo alterada passando
saturação dos cemitérios.
a conceber-se a existência de um julgamento imediato aquando da
Entre as alterações neste sentido introduzimorte. Findo esse julgamento, onde mais do que o peso das boas ou
das destacam-se o abolir do uso dos caixões de
más ações durante toda a vida era tida em conta a forma como essas
chumbo, os prazos de inumação mais reduziações eram encaradas pelo defunto, a alma seguia no imediato para o
dos, e sobretudo, a plena equiparação da inuParaíso ou para o Inferno.
mação e da cremação.
É então criado o conceito do Purgatório, um local onde as “almas
Consagra-se também a possibilidade de os
dos mortos” que não são maus o suficiente para ir para o Inferno,
cadáveres serem inumados em locais de conmas que também não são bons o suficiente para ir para o Paraíso,
sumpção aeróbia e proíbe-se o recurso a caixões
ficam em penitência para, com a ajuda das orações do vivos,
de chumbo, adotando-se exclusivamente a folha de
conseguirem finalmente aceder aos Portões de São Pedro.
zinco para a construção de caixões metálicos, em
Diferentes culturas têm diferentes abordagens ao Dia
respeito pelo que decorre do Decreto-Lei n.º 274/89,
dos Finados. É esse o mote que transforma a Morte num
de 21 de Agosto.
negócio rentável e dita que as pessoas se desloquem
Atualmente os mais graves problemas cemiteriais são
aos cemitérios, enfeitando e limpando campas,
essencialmente de natureza administrativa/gestão e sanimesmo que algumas delas tenham já perdido
tária/salubridade, pelas implicações que a morte e a decomo hábito de prestar algum tributo aos
posição dos corpos podem ainda causar sobre a saúde e a
seus entes queridos já falecidos
vida das populações.
durante os restantes dias
do ano.
2 de Novembro
Dia de Finados
J. FERREIRA
Tradicionalmente, o Dia de Todos os Santos é vivido de azáfama, com as
famílias a acorrerem aos cemitérios para engalanarem as campas dos seus
entes queridos. No entanto, nem só de fé e tradição se faz este dia. Para vendedores de velas e de flores, esta é uma altura privilegiada para as transações
comerciais.
No ano passado, e segundo notícia publicada pelo Correio da Manhã, estima-se que tenham sido gastos cem milhões de euros velas e flores.
Em Portugal existem cerca de 3,5 milhões de campas nos quase 4500 cemitérios existentes em Portugal.
17
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Crisântemos, flor da “proteção,
esperança e compreensão
nos limites da vida”
A tradição floral do Dia de
Todos os Santos foi abandonando os vínculos do pasado,
mas antigamente eram os
crisântemos que imperavam
e assumiam destaque nos
cemitérios, enquanto flores
que representam a proteção,
a esperança e a compreensão dos limites da vida.
Em grego, crisântemo significa "flor de ouro". Esta
planta é cultivada há mais de
2.500 anos na China e é considerado uma das plantas no-
bres chinesas. Era o distintivo
oficial do exército e uma exclusividade da nobreza.
Foi levado ao Japão pelos
budistas. Por sua semelhança com o sol nascente, acabou por se tornar um símbolo
do país, inclusive o trono do
imperador era conhecido
como o "Trono do Crisântemo". Existia a lenda de que
uma única pétala da flor, colocada no fundo de uma taça
de vinho, traria vida longa e
saudável. O crisântemo pos-
sui muitos tipos e cores.
No Brasil, essas flores são
utilizadas para representar
tanto a vida quanto a morte, o
sol e a chuva, sendo essas as
flores preferidas para ser
oferecida no dia de finados e
no dia de todos os santos.
No México, presentear
com flores Crisântemo representa uma declaração explícita de amor.
18
De 23 a 29 de Outubro de 2012
Ribeirão: primeiras crianças ingressam
nos escuteiros
O recém criado agrupamento de escuteiros de Ribeirão recebeu, no passado
dia 13, as primeiras crianças
candidatas, naquele que é
considerado pela paróquia
OPINIÃO
TERAPIA ESPIRITUAL?
Saudações a todos os leitores de «O Povo Famalicense».
Esta é a minha primeira escrita para todos vós, pois
venho falar de um tema considerado por muitos um
«enorme» tabu.
Se conseguirmos desdobrar as palavras de uma
forma simples e idónea temos a palavra TERAPIA como
um sinonimo de algo que nos cura, ou seja, terapêutico,
algo positivo.
ESPIRITUAL uma palavra com uma força enorme,
mas muito antiga e oriunda da palavra espirito sempre e
muitas vezes falada quer na BIBLIA quer em todas as
Missas que participamos, sim na Missa porque quando
falamos que DEUS ou CRISTO é omnipresente sim estamos a concordar que espíritos existem.
Claro que estas duas Entidades são o mais puro,
lindo, branco, e ficaria sem adjectivos para descrever
qualquer uma Destas Entidades, pois tanto já foi escrito
e nada é ainda suficiente para no mínimo conseguir descrever a enormidade destas.
Quem sou?????
Sou um Médium, sim um médium, uma pessoa com o
dom da mediunidade e que vou começar a escrever-vos
com regularidade que me for possível, pois mais uma vez
neste caso não depende só de mim, ai está, é como na
mediunidade não depende de nós Homens temos que
nos retractar perante algo muito superior a nós.
No próximo tema irei escrever sobre a Mediunidade,
Até lá desejo muita paz e harmonia a todos os leitores.
“um momento histórico”.
Neste arranque de atividades, na primeira secção
(Lobitos), participaram cerca
de 40 crianças, com idades
dos 6 aos 10 anos. A segunda
secção (Exploradores) iniciou
as atividades com cerca de
70 crianças, dos 10 aos 14
anos. Depois de realizado o
primeiro acolhimento, no exterior da sede do Agrupamento, pelo Chefe Leonel
Rocha (Chefe do Agrupamento), as crianças tiveram
oportunidade, já organizadas
na sua respetiva secção, de
viver, pela primeira vez, o espírito escutista.
Através de jogo pedagógico, as crianças tiveram
oportunidade de se conhe-cer
melhor e de aprender a interagir em grupo. Os escuteiros
visitaram a capela de Santa
Ana – A Casa dos Avós - onde, através de uma encenação, ficaram a conhecer a
vida dos pais de Nossa Senhora. Durante a sessão
aprenderam, ainda, alguns
cânticos escutistas.
Uma semana antes, no dia
7 de outubro, realizou-se o
primeiro Conselho de Agrupamento, que teve como assunto principal a apresentação e aprovação do Plano de
Atividades, para 2012/2013.
Do plano apro-vado destacase a realização da Exposição
de Presépios (dezembro); a
cerimónia das Promessas
dos Dirigentes e dos Escuteiros (14 de abril) e a realização do evento “Jar-dins
dos Avós” (julho).
Os candidatos a dirigentes
participaram, ainda, no dia 14
de outubro, em Braga, na
Abertura Regional do Ano Escutista, momento onde foi
também assinalada, pela Diocese de Braga, a Abertura do
Ano da Fé.
Os membros do Agrupamento do CNE de Ribeirão
apelam á solidariedade da
comunidade, disponibilizando
material que possa ser útil e
dispensado aos escuteiros
(ex. fogão industrial, tendas,
utensílios de cozinha, como
travessa ou terrinas em inox
ou alumínio e talheres, ou ferramentas de campo, como
tesouras de poda, machados,
marretas, serras, sacholas,
sachos, engaços, encinhos,
pás, catanas, etc). Para o
efeito podem ser contactados
os Chefes no sentido de irem
buscar o material, ou este
pode ser entregue na sede
(antigas escolas de Santa
Ana de baixo), aos sábados,
entre as 16h00 e as 17h30.
Opinião
J. S.
Adaptações
É tudo uma questão de
adaptação. A vida muda regularmente e nós vemo-nos
obrigados a mudar com ela.
Nada permanece igual.
Desde pequenos, somos
educados a ser independentes e autónomos. E a
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razão é simples: mudar significa crescer e, para isso, necessitamos de nos conseguir
desprender das coisas, das
pessoas, do mundo a que estamos habituados. De ano
para ano, tudo parecer ficar
diferente: o ambiente, a
nossa maneira de pensar, as
pessoas com quem nos relacionamos. E tudo isto é duro,
custa, pode magoar. No entanto, é tudo uma questão de
hábito.
O hábito requer força de
vontade, paixão pelo que
fazemos e somos, independentemente das mudanças
que possam vir a acontecer.
Temos de nos habituar ao
quotidiano, às rotações da
vida. Todos os dias levantamo-nos, pois é uma obrigação. Mas se sentirmos
amor pela vida, pelas coisas
que fazemos, pelas pessoas
que nos rodeiam, pelo meio
em que vivemos e nos
apaixonarmos por todas
estas vivências e experiências, então acordar e “saltar
“da cama até vai ser algo
fácil, pois sentimos prazer ao
fazê-lo. Sentimos vontade de
viver. E tudo isto, porque nos
adaptámos, porque apesar
de não ser fácil pensar assim,
é essencial à vida e ao bemestar.
Maria João (15 anos)
19
De 23 a 29 de Outubro de 2012
ALUGA-SE T1
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380€, mobilado.
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TLM: 914 904 464
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Gostosa, graganta
funda, coxas grossas
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TLF.: 969 787 801
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