TECNOLOGIA TECNOLOGIA TECNOLOGIA TECNOLOGIA 001107009 MANEJO DE TANQUES DE PISCICULTURA Ulisses Simon da Silveira UEMS A piscicultura é uma forma alternativa viável de preservar pequenas e médias propriedades rurais. Com pequeno investimento na construção dos viveiros, um baixos custos de manutenção e facilidade de manejo podendo envolver atividade familiar, sem problemas para inibir outras atividades desenvolvidas na propriedade, permitem que a piscicultura tenha uma boa perspectiva de retorno financeiro para o pequeno e médio produtor rural e que esteja em expansão no Brasil. Este curso visa produtores rurais, estudantes e profissionais da área de agropecuária sobre a arte de manejo de viveiros de piscicultura O desenvolvimento do curso engloba uma parte teórica sobre a piscicultura e atividades práticas sobre: Avaliação de disponibilidade de água e solo para construção dos viveiros, fertilização dos tanques, arraçoamento e formulação de rações para peixes, sanidade e profilaxia de viveiros, manejo e escolha das principais espécies de peixes para piscicultura e finalmente formas de comercialização. 001107010 CURSO DE FORMULAÇÃO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS COM ÊNFASE NO USO DE PROGRAMAS DE BALANCEAMENTO DE RAÇÕES POR COMPUTADOR Ulisses Simon da Silveira UEMS Título: Curso de formulação de ração para animais domésticos com ênfase no uso de programas de balanceamento de rações por computador. O custo de produção das principais espécies de animais domésticos representa hoje cerca de 70% do custo total de qualquer empreendimento agropecuário. O alto custo das rações comerciais, muitas vezes torna inviável o desenvolvimento rentável de uma atividade pecuária. A capacidade de se saber formular, produzir e fornecer rações na própria propriedade, utilizando insumos mais baratos e até com o aproveitamento de resíduos agrícolas anteriormente desprezados, nas dietas destes animais domésticos, pode tornar esta atividade viável, principalmente para o pequeno e médio produtor rural que está descapitalizado. A capacidade de se conhecer os alimentos, saber o seu real valor nutritivo, seus efeitos antinutricionais e as quantidades máximas permitida para uma determinada espécie animal torna-se de suma importância o conhecimento da ciência da nutrição animal e da formulação de rações.Objetivos:1)Conhecimento dos principais tipos de alimentos utilizados na alimentação de monogástricos e ruminantes, o seu conteúdo nutricional, fatores antinutricionais e % de uso para as principais espécies de animais domésticos.2)Conhecimento da exigência nutricional das principais espécies de animais domésticos, segundo as exigências de tabelas do NRC (National Research Council).3)Conhecimentos dos principais tipos de rações oferecidos para os animais domésticos. 4) Conhecimentos dos métodos matemáticos de formulação de rações e misturas minerais para monogástricos e ruminantes.5) Conhecimento de programas de computador para formulação de rações, utilizando os programas PLE- monogástrico e PLE- ruminante e tabelas de exigências nutricionais do NRC (National Research Council). 001107012 CURSO DE APICULTURA Ulisses Simon da Silveira UEMS A apicultura racional tem demonstrado ser uma excelente forma alternativa de exploração de propriedades rurais, produzindo mel, própolis, pólen, cera e geléia real, além de intensificar a polinização da flora da região e não competindo com outras formas de exploração de uma propriedade rural. Dados de pesquisa sobre a produção de mel descreve que uma caixa padrão tipo langstrot é capaz de produzir até 50 kg de mel por ano, aproveitando apenas as floradas nativas da região e fornecendo uma renda extra para o produtor rural de cerca de R$ 350,00, sem nenhum investimento a mais do que o do material necessário para o manejo com as abelhas africanizadas, sendo uma excelente fonte alternativa. Para o local de instalações dos enxames podem ser utilizadas áreas de reserva nativa permanente, matas ciliares ou até mesmo o pasto para bovinos, pois raramente as abelhas ficam agressivas com a movimentação dos animais pastejando. Também para a obtenção dos enxames não é necessário investimento alto, sendo utilizadas caixas iscas para atrair enxames voadores que estejam se deslocando pela região ou capturar enxames selvagens que são muito encontrados nas matas. Para o manejo da atividade de apicultura tempo gasto pelo produtor também será mínimo, não exigindo mais do que poucas horas durante a semana. Porém para a implantação de um apiário é necessário treinamento, pois a espécie Apis mellifera encontrada no Brasil foram cruzadas com a subespécie Apis mellifera adansoni de origem africanas, originando uma espécie Apis mellifera africanizada extremamente agressiva e exigindo treinamento e o uso adequado de equipamentos para o manejo seguro desta espécie híbrida. TECNOLOGIA 007101032 O LABORATÓRIO DE ESTUDOS SOBRE ASTRONOMIA (LASTRO) Gilberto Pessanha Ribeiro e Leonardo Genaro Dutra UFF O presente trabalho consiste na apresentação do Laboratório de Estudos sobre Astronomia (LASTRO) do Departamento de Cartografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), suas atividades principais desenvolvidas desde 1999, e um relato sintético sobre a sua contribuição na área de Ensino de Astronomia de Posição e de Navegação Astronômica. O LASTRO é caracterizado como um projeto de extensão institucional, devidamente cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFF, possui um website na rede localizado em www.uff.br/ceg/lastro, e tem um caráter de apoio à construção do conhecimento em Astronomia, com parceria permanente da comunidade local. Tal projeto produziu o trabalho "Estrelas e Posicionamento Terrestre" que recebeu menção honrosa pela Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos da UFF em 2002. Desde a sua criação o projeto tem sido aperfeiçoado e conduzido ao estímulo para despertar a curiosidade científica por parte da comunidade local envolvendo, sobretudo, compreensão sobre fenômenos e fatos astronômicos do cotidiano. O LASTRO dispõe de recursos como, por exemplo: duas lunetas astronômicas; um telescópio Newtoniano; fitas de vídeo produzidas pela Encyclopaedia Britannica - Barsa, Reader’s Digest, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e Grupo Folha - São Paulo; painéis ilustrativos; modelos físicos representativos de hemisfério celeste e de relógios do Sol; roteiros para estudos orientados tratando de tópicos astronômicos; além de links para instituições nacionais e internacionais, produtoras e provedoras de informações científicas sobre Astronomia, e também para Clubes de Astronomia fluminenses. Com freqüência são programadas pela coordenação do projeto observações astronômicas noturnas e a realização de palestras especiais com a participação da Profa. Dra. Ruth Bruno (Astrofísica), dos Astrônomos Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (Astronáutica) e Naelton Mendes de Araújo (Radioastronomia), e da Profa. Ph.D. Susanna Eleonora Sichel (Vulcanologia) do Departamento de Geologia da UFF, com o propósito de dar oportunidade aos alunos da UFF e à comunidade local de se aproximarem de assuntos relativos à Astronomia que são com freqüência explorados em material jornalístico. O projeto tem proporcionado à população alvo conhecer material didático produzido por vários autores e permitir a realização de consultas orientadas por professores e alunos monitores da UFF. Há um canal de comunicação no website do LASTRO onde pessoas de diversas formações e interesses interagem com a coordenação do projeto fazendo perguntas e dando sugestões sobre tópicos astronômicos. Além disso, é mantido um quadro-mural na UFF com informações gerais sobre atividades de interesse geral programadas por instituições envolvidas com exposições e atividades relativas à Astronomia. O projeto dá suporte a alunos do ensino fundamental e médio das escolas locais em seus trabalhos escolares sobre Geografia, Cartografia e Astronomia. 007107034 TECNOLOGIAS DIGITAIS DE GEOPROCESSAMENTO Gilberto Pessanha Ribeiro UFF A partir da experiência desde 1997 em oferecimento de cursos de extensão para a comunidade local, o trabalho consiste em apresentar conteúdos relativos ao uso de tecnologias digitais de geoprocessamento (Sistemas de Informação Geográfica - SIG, Sistema de Posicionamento Global - GPS e Sensoriamento Remoto), amplamente empregadas em projetos institucionais nas áreas de meio ambiente, mapeamento digital de uso e de cobertura do solo, planejamento urbano, gestão territorial e negócios. Tais cursos de extensão têm sido realizados anualmente na UFF onde a clientela atendida tem sido formada, de forma predominante, por técnicos de prefeituras municipais, de ONGs e de órgãos estaduais e federais. Será relatada a experiência na ampliação de conhecimentos sobre o potencial dessas tecnologias, que por sua vez representam ferramentas de suporte à tomada de decisão. Será focalizada também a sua contribuição no encorajamento do uso dessas tecnologias, de forma mais extensiva, em projetos técnicos e de cunho social. Os conteúdos temáticos estão descritos no website do projeto disponível em www.uff.br/egg/gcg/siggpr.htm. Os dados trabalhados são geográficos e foram produzidos por instituições diversas, envolvendo dados de sensoriamento remoto (sistemas orbitais LANDSAT e SPOT), fotografias aéreas, mapas topográficos, mosaicos fotográficos e tabelas alfa-numéricas. Os processos de análise geográfica (espaço-temporal) fazem uso de sistemas computacionais capazes de gerar mapas e cartas topográficos digitais, com forte ênfase em mapeamento de uso e de cobertura do solo. 009807036 MORBIDADE REFERIDA POR MORADORES DE COMUNIDADE DE BAIXA RENDA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Griep, R. H; Souza, M. H. N.; Malveira, E. A.P. Com o objetivo de conhecer os principais problemas de saúde referidos por moradores de uma comunidade de baixa renda no Município do Rio de Janeiro, realizou-se diagnóstico simplificado de saúde e implementação de cuidados de enfermagem por alunos do quarto período de graduação. Visitaram-se 181 domicílios, sendo que as entrevistas abrangeram 509 moradores de várias faixas etárias. Os resultados apontaram que entre as crianças e adolescentes predominaram doenças relacionadas ao aparelho respiratório e as infecciosas e parasitárias. As doenças ligadas ao TECNOLOGIA aparelho cardiovascular foram referidas de maneira predominante por indivíduos a partir dos 20 anos de idade, sendo que a freqüência relativa aumenta conforme aumenta a faixa etária. Além destas doenças, as doenças ligadas ao aparelho osteomuscular e doenças endócrinas passam a ter maior magnitude a partir dos 50 anos de idade. Estes resultados apontam para a necessidade de preparo das unidades de saúde para atenção específica a estes problemas de saúde. Para os alunos, o estudo propiciou contato mais direto com a realidade social, de saúde e de qualidade de vida de uma comunidade carente no Rio de Janeiro. Além disso, trouxe como benefício a implementação de cuidados de enfermagem aos problemas de saúde referidos. 009907038 O PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL NA UNISUL Angelita Marçal Flores UNISUL A tecnologia de informação é uma das principais forças motrizes da sociedade contemporânea. Ela também representa uma atração irresistível para os jovens.Há também uma demanda crescente de conhecimento em informática no mercado de trabalho; os jovens de comunidades de baixa renda, adequadamente capacitados para utilizar a tecnologia de informação, terão mais oportunidades de ingresso no mundo do trabalho e, conseqüentemente, maior reconhecimento social. Através da Gerência de Desenvolvimento e Integração Social, a Unisul, via extensão comunitária, está procurando minimizar o problema da Exclusão Digital nas regiões onde se insere. Neste contexto, o programa de inclusão digital da Unisul, em parceria com o Comitê para Democratização da Informática – CDI e outros órgãos da região, tem buscado, através da oferta de oficinas de informática e cidadania, permitir a reintegração social de empobrecidos e portadores de necessidades especiais, promovendo a sua inclusão digital. Através da utilização dos Laboratórios de Informática da instituição, este projeto está alcançando pessoas em instituições públicas/ comunitárias, que ainda não tem condições de acesso a tecnologia digital, promovendo oficinas para diversos grupos das comunidades. O trabalho, orientado por profissionais especializados, é realizado com a ajuda de voluntários capacitados, apoiados e acompanhados continuamente presencialmente e por meio de um ambiente virtual de aprendizagem. A metodologia utilizada, de projetos de trabalho, permite não apenas acesso a recursos tecnológicos, mas o desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes e valores que insiram as populações no meio social. Assim, o aprendizado de noções de cidadania, saúde, geração de renda, direitos humanos, ecologia, entre outros, adquiridos através de projetos de utilização de informática, criam maiores oportunidades para as pessoas diretamente atendidas e beneficiam, simultaneamente, suas famílias e comunidades. 010407072 MELHORIAS NA PRODUÇÃO DE MÓVEIS TUBULARES Paulo Roberto Silva UFPE Introdução: O município de Lajedo, localizado na região agreste pernambucano, possui em torno de 40.000 habitantes e um pólo de móveis tubulares populares. É um pólo emergente onde existem mais de 30 microempresas, que geram emprego e renda e participam de uma Associação de Microempresas Industriais de Lajedo (AMIL). Estas empresas são formadas, em sua maioria, sem conhecimentos técnicos necessários para uma produção de qualidade e são gerenciadas sem o devido treinamento, pois as pessoas se desligam das empresas e vão fabricar móveis nos fundos de quintas ou garagem. A formação de mão de obra é assistemática. Foi realizado um diagnóstico abrangendo produtos, processos e tecnologia, gestão e mercado. Foram focadas quatro empresas representativas para implantação e acompanhamento das mudanças, para depois haver disseminação para as outras. Foi realizado um curso de 20 horas (duas turmas) à noite para os proprietários e funcionários da AMIL, enfocando Qualidade e produtividade, Eliminação de desperdícios, empreendedorismo, controle e gestão de custos.Na publicação da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), “ A importância do design para as empresas”, cita: “ O design, além de levar a empresa a oferecer um produto que atrai o consumidor, faz com que esse produto seja fabricado com economia, usando formas mais eficientes, matéria-prima e processos de fabricação adequados, evitando desperdícios”Objetivos do projeto de extensão: Orientar as empresas na utilização de processos produtivos adequados a sua realidade; Diminuição dos desperdícios, praticando racionalização do material e eficácia na gestão da produção; Melhoria da qualidade final dos produtos; Melhorias do ambiente de trabalho; Capacitação dos funcionários e proprietários, na gestão empreendedora da produção. Resultados alcançados: No processo de fabricação:Corte – Utilizava corte com disco abrasivo, deixando rebarba interna e externa nos tubos. Mudou-se para corte com disco cego, menor ruído e sem rebarba.Viração – Sem dispositivo adequado para viração de arcos grandes. Muita perda de peças. Foram implantados gabaritos de viração adequados, sem perda de tempo e material. Desempeno – Operação sendo realizada no chão, com problemas posturais. Foram implantados a mesa desempeno, na altura adequada ao usuário. Soldagem – Não usavam gabaritos, peças com baixa qualidade. Foram implantados gabaritos para soldar as peças, com maior rapidez e qualidade final. Limpeza de peças e pintura – Banhos químicos inadequados, com baixa produtividade e qualidade na pintura. Foram fabricados tanques para banhos químicos, preparando adequadamente a superfície metálica antes de receber a pintura pó eletrostática Embalagem – Peças embaladas apenas com plástico, com riscos de arranhões. Foram implantadas caixas padronizadas Geral: Redução em torno de 9% no peso total da linha de camas, mudando dimensionamento e especificações dos tubos; Maior racionalização e padronização dos materiais; Melhor layout e maior satisfação dos funcionários; Melhor gerenciamento e controle dos custos; Melhor capacitação dos TECNOLOGIA funcionários e proprietários das empresas 010407213 GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA MOVELEIRA Paulo Roberto Silva, Ana Emília Castro, Cloves Eraldo Parísio UFPE Introdução. Este projeto de extensão foi realizado dentro do PEQ/2001( Programa Estadual de Qualificação ), com verba do FAT( Fundo de Amparo ao Trabalhador) na área de gestão de pequenos negócios, direcionados para jovens adolescentes, microempresários e seus funcionários de cooperativas e associações produtivas dos municípios de Lajedo e Bom Jardim. O cenário atual do setor industrial é sombrio, com poucas oportunidades de emprego para jovens na fase de ingresso no mercado de trabalho, portanto empreender um negócio próprio passa a ser uma boa possibilidade de trabalho. Nestes municípios pernambucanos existem pólos moveleiros em evidência e são os grandes geradores de emprego, ainda que informais.As pessoas não recebem orientações técnicas, copiam produtos de revistas, repetem erros absorvidos em outras empresas, depois que são desligadas vão produzir em garagens e fundos de quintais.Objetivos do curso: Aumentar as oportunidades do primeiro emprego para jovens; Preparar melhor os jovens, os parentes e funcionários das empresas, em relação aos processos produtivos, gestão da produção; Possibilitar a criação de novos negócios no ramo de mobiliário e/ou de pequenos objetos em madeira, através de ações empreendedoras; Estimular a atuação cooperativista e participativa na comunidade local; Melhorar a qualidade e produtividade das microempresas destes municípios. Metodologia e conteúdo didático. O treinamento foi realizado com duas turmas em cada município, durante três semanas cada turma. Teoria em sala de aula (Expositiva, slides, filmes de vídeos) e prática numa marcenaria. Módulo 1 – Design em artefatos de madeira (Ampliar a percepção que todos nós temos de ver os objetos, aperfeiçoar o senso crítico no processo de criação e desenvolvimento de produtos). Módulo 2 – Segurança no trabalho (As informações básicas sobre segurança no trabalho, direcionados à prevenção para diminuir os riscos de acidentes no ambiente de trabalho). Módulo 3 – Técnica de fabricação de artefatos de madeira (Capacitar os novos empreendedores na prática da fabricação dos móveis, matérias primas, máquinas e processos). Módulo 4 – Gestão e empreendedorismo (A idéia ao plano de negócio e como gerir o negócio com qualidade, planejamento e inovação). Resultados alcançados. Foram treinadas quatro turmas, num total de 130 pessoas. Os alunos apresentaram seus planos simplificados (criaram empresas) no final do treinamento e expuseram 10 protótipos (objetos e móveis) que foram criados em equipe durante o curso. A prática aliada a teoria fez com que os alunos assimilassem o conteúdo repassado. Melhoria na qualidade e produtividade das microempresas integrantes das cooperativas; Sensibilização dos participantes para ações empreendedoras, como agentes de melhoria da comunidade local 013807120 DIFUSÃO DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS COM AÇÃO ANTIPARASITÁRIA: UMA ALTERNATIVA PARA O CONTROLE DA VERMINOSE DE CAPRINOS E OVINOS DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DA PARAÍBA Araújo-Lima, R. C.; Almeida, W. V. F.; Andrade, F. R. M.; Medeiros, J. K. D.; Barbosa, O. S.; Marinho, M. L.; Athayde, A. C. R. ([email protected]) UFCG Os programas de extensão disponíveis para os pequenos pecuaristas, principalmente no Nordeste do Brasil, com suas limitações vêm contribuindo de forma primária no tocante a assistência técnica. A Universidade no seu perfil extensionista vem tentando contribuir com a pecuária principalmente com a difusão de técnicas que minimizem os prejuízos na produção. Assim o fazendo, além de contribuir com o aspecto socioeconômico, favorecerá um caminho para a consolidação de seus cursos e disciplinas, junto as reais necessidades da comunidade onde estão inseridos. Práticas de exploração irracionais e economicamente inviáveis tem limitado a caprinovinocultura, principalmente aquela voltada a exploração de subsistência e com a finalidade social de fixação do homem a terra. Ressalta que em um período de dois anos os animais da mesorregião do sertão paraibano apresentaram uma expressiva infecção por vermes determinando uma perda econômica inigualável. No Brasil, pelo menos trezentas plantas medicinais fazem parte do arsenal terapêutico da população. Desconhecida, desdenhada ou até abominada pelos médicos, plantas medicinais são consumidas tanto pelos favelados como pela classe de maior poder econômico, sendo recomendadas pela ONU que percebeu que 2/3 da população da Terra utiliza plantas medicinais. As pesquisas nas Universidades e Institutos de Pesquisa, revelam substâncias ativas em câncer, aids, analgésicos, antibióticos, antiparasitários e um cem número de outras utilidades. Dentre as plantas medicinais com ação sobre vermes têm-se o Melão-de-são-Caetano, a Batata-de-purga e a Semente da abóbora. Respaldado na medicina fitoterápica o trabalho objetivou através da difusão destas plantas baixar o custo de produção de caprinos e ovinos, no tocante ao controle das verminoses, em propriedades do sistema de produção da região e resgatar a medicina popular. Fazendo com que os pequenos pecuaristas identifiquem as plantas medicinais disponíveis na região e saibam utiliza-las de forma viável com a finalidade de controlar os surtos de parasitoses que vêm dizimando seu efetivo caprino e ovino. Até o momento foram realizadas cinco palestras, onde se utilizou como recursos: o álbum seriado ilustrado e amostras de plantas; práticas de preparação do remédio e aplicação, assim como recomendações de como repor a planta ao meio ambiente. Foram atendidos 122 produtores e assistido um rebanho 3.405 animais. TECNOLOGIA 016007874 PRODUÇÃO INTENSIVA E COLETIVA DE LEITE E CARNE À BASE DE PASTO EM CONDOMÍNIOS DE PEQUENOS AGRICULTORES DO OESTE E PLANALTO CATARINENSE Mário Luiz Vincenzi, Andréia Tecchio, Marcos Alberto Lana, Marcelo Varela, Antônio C. M. Rosa, José A. R. Ribeiro, Luiz C.P. Machado, Luiz C.P. Machado Filho UFSC O Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural do CCA/UFSC, juntamente com órgãos de promoção da agricultura de grupo, como CEPAGRO, APACO e Instituto Vianei e os agricultores das respectivas regiões discutem e aprimoram tecnologias adequadas à realidade da pequena agricultura. O projeto visa o desenvolvimento da atividade leiteira, através de associações de pequenos agricultores em condomínios. Os estudantes e professores desenvolvem uma metodologia própria para incentivar os trabalhos coletivos, bem como para esclarecer os fundamentos das tecnologias recomendadas. O Pastoreio Racional Voisin, a manutenção do campo nativo ou naturalizado enriquecido com forrageiras de inverno, a agregação de valor ao leite através da venda direta do leite pasteurizado, do queijo e do iogurte, são exemplos de conhecimentos aplicados, que estão dando resultados positivos. A equipe da Universidade, composta por estudantes, 3 bolsistas de extensão, com 2 ou mais professores, desloca-se mensalmente aos condomínios. O entrosamento gerado já trouxe resultados práticos, tendo em vista a realização, nos condomínios, de diversos estágios de estudantes de Agronomia-UFSC. Também estão sendo desenvolvidas duas teses de mestrado do curso PGAGR/CCA/UFSC. Da mesma forma, foram realizados de um grande número de dias de campo e visitas de técnicos e agricultores do Estado, do RS e PR. O projeto estende-se a áreas de assentamento da reforma agrária, nos municípios de Abelardo Luz e Dionisío Cerqueira, e mais recentemente o projeto estende-se aos municípios da AMURES, no planalto catarinense. Os resultados das pesquisas desenvolvidas na Fazenda Experimental da UFSC, sobre manejo, implantação e avaliação de novas espécies forrageiras são levados aos agricultores. Cumprem-se, desta forma, os objetivos de viabilizar a permanência dos agricultores na atividade leiteira e no campo. Além dos objetivos técnicos de tornar a atividade pecuária desenvolvida na pequena propriedade mais eficiente e rentável, o projeto procura promover a integração da Universidade com o meio Rural, através do entrosamento entre professores e estudantes com agricultores, técnicos de campo e dirigentes. O desenvolvimento de uma agricultura ecologicamente correta e responsável é também premissa básica do projeto. 019807422 CABRAS PARA AS COMUNIDADES CARENTES DA REGIÃO DO BREJO PARAIBANO Eleonore de Souza Batista*, Roberto Germano Costa** , Maria das Vitória Dantas*** UFPB A má distribuição de renda, o desemprego e a falta de terras para as famílias carentes do Brejo Paraibano desenvolverem atividades produtivas, tem sido elementos básicos que contribuem para as desigualdades sociais, como: fome, miséria, analfabetismo e outros. O projeto Cabra para as Comunidades Carentes teve início no ano de 1993, a partir de uma ação conjunta do Centro de Formação de Tecnólogos - Igreja – Comunidades Urbanas dos municípios de Bananeiras e Solânea. Inicialmente atendendo a 10 famílias em duas áreas urbanas, tendo como objetivo principal, suprir com leite caprino parte das deficiências nutricionais de crianças e idosos não atendidos pôr nenhuma ação governamental. O projeto visa orientar e atender famílias carentes e desassistidas de Bananeiras e Solânea, na exploração de caprinos leiteiros, proporcionando uma melhor condição de vida e sociabilização das comunidades envolvidas, com a comunidade acadêmica do CAVN/CFT. Buscou-se trabalhar com as comunidades anteriormente atendidas no Projeto, procurando-se identificar gargalos que dificultavam o desenvolvimento do projeto. Atualmente estão sendo assistidas 17 famílias em 7 comunidades, totalizando 114 pessoas.Implementou-se um controle sanitário nos rebanhos, através de vacinações. O Censo Comunitário evidenciou a precariedade de infraestrutura para a exploração de caprinos, principalmente em instalações e suporte forrageiro, também foi observada a limitação no número de reprodutores de qualidade zootécnica comprovada, o que pode levar a um retrocesso no melhoramento genético das cabras. *Aluno, **Orientador, ***Aluno Voluntário 022307108 UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA SOLO-CIMENTO Crislene Rodrigues da Silva Morais, Ricardo Lima Rodrigues, Danielle Silva Guedes de Lima, Solange Maria da Rocha Patrício, Geomires de Araújo Neves Quando se pensa hoje no uso da terra como alternativa construtiva, é preciso considerar a possibilidade de adotá-la como forma de evolução tecnológica, como algo novo, moderno e prático, que se constitua em uma verdadeira tecnologia para o futuro - o Solo-Cimento. Utilizando basicamente os recursos materiais locais, dispensando o uso de equipamentos sofisticados e o consumo de energia, harmonizando-se com as características ambientais e culturais das regiões brasileiras, este material é uma solução simples prática e avançada que permite um considerável barateamento da construção. Este material pode ser facilmente obtido a partir de uma mistura de três componentes básicos como: solo (15 partes), cimento comum (1 parte) e água (o suficiente para umidificar os pós). A construção com tijolos de Solo-Cimento TECNOLOGIA dispensam o uso de argamessas, pois podem ser encaixados, tornando a obra mais limpa e menos dispendiosa, além de possuírem furos internos que facilitam as instalações elétricas e hidráulicas. O objetivo deste projeto é capacitar a comunidade para utilização da tecnologia de solo-cimento, utilizando os recursos minerais disponíveis e a mão-de-obra local, além de reduzir os custos habitacionais e preservar o meio ambiente.Inicialmente, foram coletadas e preparadas 5 amostras de solo provenientes de comunidades rurais do município de Cajazeirinhas/PB. Estes materiais foram submetidos aos ensaios físico-químicos e mecânicos, com objetivo de caracterizar os solos, otimizar traços e fator água/cimento, além de determinar a resistência mecânica dos tijolos, utilizando para tanto as normalizações vigentes no país. Posteriormente, ocorreu o repasse da tecnologia para a comunidade através de cursos e treinamentos. Os resultados obtidos mostraram que os solos analisados são adequados a fabricação de tijolos de solo-cimento e que a facilidade de produção realmente dispensa uma mão de obra qualificada. 022407228 AGROINDÚSTRIA BANANEIRA NO VALE DO RIBEIRA / SP Poiani, L. M.; Cerri, M. O. UFSCar Apresenta-se neste trabalho o desenvolvimento de metodologia de projeto aplicado à agroindústria bananeira da região do Vale do Ribeira / SP. O resultado final deste trabalho será apresentado ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pela Cooperativa dos Bananicultores do Vale do Ribeira, como pedido de colaboração financeira para implantar um complexo agroindustrial bananeiro, no Vale do Ribeira e também financiar pequenas agroindústrias bananeiras já assentadas na região. Portanto, o direcionamento deste trabalho busca caracterizar não somente a tecnologia do processamento industrial como também a pobreza inerente à região de assentamento do projeto. O desenvolvimento sócio-econômico de uma região de poucos recursos como o do Vale do Ribeira, deve estar aliado a um projeto que possa criar condições de alavancá-la, seja com a possibilidade de absorver mão-de-obra loca,l como também fomentar a produção do principal produto da região: a bananicultura. Neste contexto, a prioridade é erguer um complexo bananeiro moderno em região privilegiada do Vale do Ribeira, com produtividade e controle de qualidade a níveis internacionais. A metodologia de projeto engloba desde a caracterização da matéria-prima em seus diferentes estágios de maturação até o desenvolvimento e síntese de tecnologias integradas de processamento de produtos e sub-produtos da bananicultura. A fruta em seu estágio verde é utilizada no processamento da massa da polpa da banana verde (MPBV). A MPBV é matériaprima para a linha de doces e salgados, tais como massas e seus derivados (pães, macarrão, nhoque, lasanha, biscoito, etc...), substituindo parcialmente (40 %) a farinha de trigo. A massa da polpa da banana madura (MPBM) é matéria-prima para a linha de néctar, geleiados, doces de massa, sorvetes, iogurtes, bolos, pudins, gelatinas, desidratados (flocos, pós e granulados), fermentados (cerveja, cachaça, ácido acético). Os resíduos são utilizados para alimentação animal.Este projeto é destinado a melhorar as condições de qualidade de vida dos bananicultores da região do Vale do Ribeira / São Paulo, sendo possível, com os pequenos agricultores e com as cooperativas já existentes na região buscar não somente agregar valor a banana produzida como também eliminar o desperdício agrícola da bananicultura (as frutas no cacho não apresentam uniformidade, aproximadamente 20% aão descartadas no próprio cultivar, não apresentando potencial de comercialização “in natura”). A introdução de novos produtos industrializados derivados da fruta, pode não somente melhorar a renda dos produtores de banana como também da região, que se apresenta bastante carente de recursos. 026207221 BIBLIOTECAS DIGITAIS COMO FERRAMENTAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL Ed Porto Bezerra, Edna G. de G. Brennand, Durval Leal e Lúcio Flávio Vasconcelos UFPB Descreve a experiência de uma equipe multidisciplinar, que congrega o programa de Pós-Graduação em Educação, o Departamento de Informática, o Curso de Mestrado em Ciência da Informação, o Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (todas vinculadas à UFPB), a Organização Não-Governamental PARA’IWA - Cultura, Imagem e Ação, o Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisa, sediado em Recife, e a Prefeitura de São Paulo em torno da implantação de um Pólo Produtor e de Capacitação em Conteúdos Digitais Multimídia no Estado da Paraíba. O trabalho tem como objetivo implementar três bibliotecas digitais temáticas, a partir da constatação da importância da ampliação deste tipo de serviço para a sociedade. 026607321 PROGRAMA UNISOL: MÓDULO REGIONAL - CURSO DE PESCADO E PRODUTOS DERIVADOS EM ASSENTAMENTOS RURAIS. ÁGUA PRETA-PE Marcelo R. da Silva; Ana Carla da S. Caetano; Danielle F. da Silva; Macilene S. da Silva; Roberto J. da Silva; Sabrina P. dos Santos; Taciel O. da Silva; Irineide Teixeira de Carvalho; Zeneudo Luna Machado ([email protected] - [email protected] - [email protected]) UFRPE TECNOLOGIA O presente trabalho tem como objetivo relatar a capacitação de moradores de assentamentos do município de Água Preta PE, com o curso de pescado e produtos derivados no que concerne a transferência de tecnologia. Dois assentamentos, Primoroso e Souza, foram contemplados com o curso, tendo como foco atingir jovens e adultos de ambos os sexos. O curso foi ministrado por alunos do curso de Economia Doméstica, sob a orientação e supervisão de professores do Departamento de Tecnologia Rural – UFRPE, através do projeto integrado UniSol, UFRPE e Prefeitura de Água Preta. Foram abordados aspectos relacionados com a higiene do manipulador e higiene do processamento do peixe, filetagem, defumação, conservação pela salga e conservação pelo resfriamento. Os materiais utilizados foram provenientes de recursos do programa UNISOL- Universidade Solidária - Módulo Regional, ficando a cargo dos alunos que ministraram os cursos, a confecção de todo o material didático. O curso foi oferecido através de abordagens teóricas e práticas, com discussões em grupo sobre a adequação e consumo do produto no mercado regional, e da aplicabilidade deste método para geração de renda; As apostilas em seu conteúdo discorriam passo a passo às práticas utilizadas, e, com o auxílio de álbuns seriados, foi-se ilustrando as técnicas para uma melhor fixação do aprendizado. Um total de 40 pessoas foram capacitadas e o resultado foi bastante satisfatório, pois os participantes dos cursos adquiriram conhecimentos teóricos e práticos, tendo ainda demonstrado o interesse, por práticas de cultivo em viveiros locais, para um aprimoramento geral desde a criação até o beneficiamento e destino do produto final, adequando aos seus recursos naturais disponíveis. 027707140 ARBORIZAÇÃO E HORTICULTURA: QUALIDADE DE VIDA PROPOSIÇÕES PARA Erica Silva Pontes1([email protected]); Maria Regilane ([email protected]); Manoel Jorge Pinto2; Edson Vicente da Silva3 UMA Ferreira MELHOR da Silva1 UFC O presente trabalho relata uma das diferentes atividades realizadas na Favela do Gato Morto, no Conjunto Tancredo Neves, em Fortaleza: a oficina de Arborização e Horticultura. Tais atividades integraram o Projeto de Educação Ambiental Integrada em uma Favela, elaborado a partir da identificação de problemas de ordem ambiental, social e econômica na comunidade. Com caráter multidisciplinar, o projeto foi realizado com recursos do I Prêmio Petrobrás-UNISOL, concurso nacional do qual foi um dos premiados. Desenvolveu-se de agosto a dezembro de 2001, procurando apontar alternativas para a melhoria da qualidade de vida, através de ações educativas, perpassando pela recuperação e conservação ambiental da área, às margens do rio Cocó. O projeto esteve baseado em quatro eixos temáticos, que corresponderam aos cursos ministrados: Educação Ambiental e Saneamento Básico, Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida, Cidadania e Ética e Saúde da Família. Vinculadas a estes cursos, foram realizadas diversas oficinas com carga horária mínima de 08 h/a. A oficina de Arborização e Horticultura esteve relacionada ao curso de Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida. A carga horária mínima prevista foi utilizada para embasamento teórico, com noções gerais sobre meio ambiente; conceitos e técnicas de arborização e horticultura. Para a aprendizagem mínima necessária foram desenvolvidas também atividades práticas. Para horticultura, foram comprados diversos tipos de materiais e sementes, dentre elas coentro, cebolinha, pimentão e cenoura. Juntamente com os alunos, foram escolhidos os locais para abrigarem os canteiros: Centro Comunitário Tancredo Neves e Creche Luiza Távora. As atividades de plantio foram realizadas pelos instrutores (agrônomo e aluna de geografia) e funcionários dos respectivos locais, com a participação dos alunos. A produção dos 06 canteiros da Creche e dos 08 do Centro Comunitário foi destinada à Creche, objetivando melhoria na qualidade da alimentação. Os locais escolhidos para arborização foram: Avenida Plácido Castelo, via principal do bairro, e as áreas que abrigam a comunidade do Gato Morto, removida das áreas de risco. A EMLURB, órgão municipal, forneceu mudas de oitis e mini-palmeira imperial para o plantio. Em caráter de mutirão, ao longo de cinco dias, foram plantadas cerca de 40 mudas no canteiro central da avenida, com a colaboração imprescindível dos líderes comunitários.Os resultados evidenciaram efetiva participação da comunidade, existindo, atualmente, pretensão de se construir novos canteiros e arborizar ruas e quintais dos núcleos de reassentamento da Favela do Gato Morto. 1 Alunas de Graduação da UFC (Geografia e Agronomia); 2 Aluno de Mestrado da UFC (PRODEMA – UFC); 3 Professor do Depto. de Geografia (Coordenador do Projeto) 038607212 IMPLANTAÇÃO DE ITAPETINGA-BA INCUBADORA DE EMPRESAS AGROINDUSTRIAIS EM Luciano Brito Rodrigues; Modesto Antonio Chaves UESB Implantação de Incubadora de Empresas Agroindustriais em Itapetinga-Ba. A necessidade eminente da inserção de países e regiões subdesenvolvidos, ou em vias de desenvolvimento, como a região sudoeste da Bahia, dentro da economia globalizada, não apenas como mercado consumidor para produtos originários de outras regiões ou meros fornecedores de matérias-primas, mas também como verdadeiros integrantes desse mercado global, impõe uma nova ordem tecnológica, alicerçada, principalmente, na informação e na articulação com o setor produtivo e o envolvimento da comunidade, através de seus setores organizados. As incubadoras vêm demonstrando ser um mecanismo eficiente para estímulos à criação de micro e pequenas empresas, já que estas desempenham um importante papel na geração de emprego e renda e, como TECNOLOGIA conseqüência, no desenvolvimento sócio-econômico, na medida em que são potencialmente capazes de induzir o surgimento de negócios produtivos que gerem grande parte da produção agro-industrial e de serviços. Entre os resultados positivos obtidos com a implantação de incubadoras de empresas estão a maximização de utilização de recursos humanos, financeiros e materiais e o estímulo ao empreendedorismo. Isto ocorre pela oportunidade que oferecem aos empresários de acesso a informações gerenciais, burocráticas, desenvolvimento e incorporação de produtos e serviços, estudos de mercado, concorrência, insumos, créditos, etc. Sendo assim, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Itapetinga, está implementando, em parceria com a Prefeitura Municipal, um Programa de Incubadoras, articulado com a formação empreendedora, que busque disseminar o conceito de empreendedorismo e engajado no processo de desenvolvimento de novos processos tecnológicos para o sudoeste baiano. Com este programa espera-se, para a região os seguintes benefícios e/ou impactos: alteração de forma inovadora, dos processos produtivos capazes de gerar novos produtos e serviços, com possibilidade de serem absorvidos ou demandados pelo mercado; desenvolvimento de ambiente propício à interação entre empresas e sociedade organizada; disseminação na sociedade do espírito de inovação e cooperação empreendedora; aumento do índice de empregos; e introdução de nova cultura gerencial e administrativa. 042207239 PADRÕES DE TRÁFEGO ATRAVÉS DA SAZONALIDADE Regina Serrão Lanzillotti, Marcelo Teixeira Machado, Demetrius F. da Silva UERJ O projeto cadastrado na Sub-Reitoria de Extensão da UERJ, “Análise Espectral dos Fluxos de Tráfego no Rio de Janeiro” em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro – (CET-RIO) tem como objetivo avaliar a sazonalidade das séries temporais do fluxo de tráfego, identificar o padrão de tráfego e delimitar os intervalos horários para planos semafóricos. No presente estudo calculou-se os Índices de Sazonalidade (IS) baseados na variabilidade média diária e na variabilidade média semanal dos veículos/h detectados pelo medidor à intervalos de 15 minutos. Estes dois índices foram plotados em um gráfico de linha e permitiram visualizar o instante em que ocorria uma mudança comportamental na tendência desses fluxos, avaliando-se o perfil do tráfego dentro de cada dia da semana. A alteração do fluxo de veículos foi identificada dentro do período diário e em relação a semana para intervalos horários do dia: madrugada, madrugada/manhã, manhã, manhã/tarde, tarde, tarde/noite e noite. A variabilidade do fluxo de tráfego nos períodos horários do dia em relação as médias diária e semanal, delimitando os períodos horários dos planos semafóricos e categorizando o perfil do tráfego nestes intervalos. Foram construídos gráficos de linha para cada uma das interseções que permitiram visualizar a variabilidade dos fluxos de tráfego através dos IS. Estes escalonados em faixas percentuais múltiplas de 50% com referência tomada para IS=100% (estabilidade do fluxo de veículos) mostraram a grandeza da variabilidade dos fluxos de veículos. Valores dos índices acima desta referência evidenciaram uma variabilidade crescente dos veículos, e valores negativos, uma variabilidade decrescente na corrente de tráfego. Reuniões realizadas com os especialistas da CET-RIO, com o coordenador e o bolsista do projeto de Extensão permitiram estabelecer como prioridade o estudo da sazonalidade dos fluxos de tráfego para o corredor constituído por 4 interseções localizadas na Rua Barata Ribeiro com as ruas Belford Roxo, General Azevedo Pimentel, Constante Ramos e Xavier da Silveira. Estas interseções localizam-se em Copacabana e Ipanema na cidade do Rio de Janeiro, e os fluxos de veículos referem-se ao período de 24/02 a 02/03 de 2002. O método mostrou que cinco planos semafóricos poderiam ser utilizados para os dias da semana e de três a quatro nos finais de semana, o que viria a facilitar o controle em função do menor número de trocas de planos durante o período diário. 042207803 SOLUÇÃO ESTATÍSTICA JÚNIOR - PRIMEIRA DO GÊNERO NO RJ Regina Serrão Lanzillotti, Aline Moraes da Silva, Anna Paula Leite de Mattos, Demetrius Ferreira da Silva, Marcelo Teixeira Machado. UERJ Aborda o processo de criação da Solução Estatística Júnior – empresa júnior da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Relata as informações obtidas a partir de um levantamento preliminar junto a outras empresas do gênero já em funcionamento. Descreve a composição e finalidades desta empresa e relaciona alguns trabalhos já realizados por esta, como exemplo, a viabilidade e incentivo à implementação de juniores em outra Instituições de Ensino Superior.(IES). Ressalta também esta iniciativa como importante requisito para avaliação das IES pelo MEC no que tange à integração destas à sociedade. 055107359 HORTA COMUNITÁRIA NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DO MUNICÍPIO DE PITIMBU/PB. Analice M. da Silva1; Francisco B. Silva1; Jaidenilson V.de Lima1; Justino F. Dourado Filho1; Macilene S.da Silva1; Marcelo R.da Silva1; Maria A. da Costa1; Nivaldo S. de Souza1; Wedja S.da Silva1; Anísio TECNOLOGIA F.Soares2. UFRPE Sabe-se que a nutrição do indivíduo reflete em termo a nutrição da comunidade e que o bem estar desta, é influenciada pelos sistemas agrícola e econômico, pela disponibilidade do suprimento alimentar e segurança, dentre outros fatores. O crescente número de assentamentos da Reforma Agrária no Brasil acarreta a necessidade de uma política de uso da terra e habitação. O município de Pitimbu/PB, é um logradouro em que boa parte da zona rural é formada por comunidades assentadas, onde estas concentram a produção agrícola de batata doce, inhame e macaxeira e alguns agricultores também cultivam coco. Entretanto em nenhum assentamento foi detectado o hábito de culturas olerículas. Através do UniSol Universidade Solidária - Módulo Nacional, realizado no período de maio de 2002, foram desenvolvidas ações nas comunidades de alguns assentamentos objetivando a implantação de hortas comunitárias, tendo em vista a importância dessas hortaliças na alimentação dos indivíduos, visando a integração e socialização das famílias, escola e comunidade, valorização da alimentação e complementação dos hábitos alimentares, na economia mensal, no que diz respeito a dispensa de compras destes produtos. Dentre os assentados visitados, aqueles onde houve receptividade da proposta a equipe acompanhou todas as etapas de implantação das hortas comunitárias, que consistiu na seleção das sementes, construção dos canteiros, semeadura e orientações para manutenção das mesmas. 1Discentes da UFRPE; 2Docente da UFRPE 057207623 APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE FIBRA DE VIDRO PROVENIENTES DE INDÚSTRIAS DA PARAÍBA NA PRODUÇÃO DE COMPÓSITOS E. M. Araújo, T. J. A. Melo, L. H. Carvalho, K. G. B. Alves, R. S. Carvalho, K. D. Araújo, T. L. F. Souza, J. Porto UFCG Cerca de 20% de resíduos de fibra, oriundos da empresa Tubos Norte Industrial, são desperdiçados por dia para cada caixa produzida. Estes resíduos são descartados como lixo e levam décadas para se degradarem, poluindo desta forma, o meio ambiente. O reaproveitamento dos resíduos na produção de compósitos de poliéster insaturado/fibra de vidro, pode conduzir ao desenvolvimento de uma tecnologia simples, de fácil confecção e de baixo custo. O objetivo deste trabalho foi reutilizar a fibra de vidro na produção de compósitos, bem como, capacitar algumas comunidades do Cariri Paraibano para a confecção de peças utilizando esta tecnologia. Os compósitos foram preparados com diferentes concentrações de resíduos de fibra, em moldes planos, utilizando uma prensa hidráulica na temperatura ambiente e com 8 toneladas de pressão. Após confeccionadas, as placas foram cortadas na forma de corpos de prova, para serem submetidos a ensaios de tração e impacto. As amostras também foram avaliadas através de testes de absorção de umidade em função das propriedades mecânicas. Para efeitos de comparação, foram produzidas placas de resina poliéster pura e placas de resina/fibra de vidro virgem. Os resultados preliminares mostraram um bom desempenho dos compósitos com resíduos de fibra, comparáveis aos obtidos com fibra de vidro virgem. 057907355 PROJETO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE DOCES E CONSERVAS DE VEGETAIS PARA ÁREAS DE ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE ÁGUA PRETA/PE Ana Carla da S. Caetano; Angela M. B. Batista; Cilene F. de Melo; Jussara M. N. Paes; Kelvina Araújo de Souza; Maria Claudia F. Silva; Macilene S. da Silva; Nyedja M. C. de Souza; Viviane B. de Lima; Wedja S. da Silva; Irineide T. de Carvalho UFRPE Este trabalho visa relatar as experiências vivenciadas nas áreas de assentamentos: Flor de Maria, Primoroso, Parnaso e Souza, situados nos Município de Água Preta-PE, através de cursos de Tecnologia de Produção de doces, compotas e conservas de vegetais, os cursos foram realizados no período de março a junho de 2001, e tiveram como objetivos capacitar jovens e adultos de ambos os sexos a utilizar frutas e vegetais disponíveis na região, com a tecnologia adequadas a cada produto, visando um aumento da renda familiar e melhoria da qualidade de vida dos assentados. Os curso forma ministrados por dez alunos do curso de Economia Doméstica, sob a orientação e supervisão dos professores do Departamento de Tecnologia Rural da UFRPE, através do projeto integrado a Universidade Solidária Módulo RegionalUNISOL, UFRPE e Prefeitura Municipal de Água Preta. Os materiais utilizados foram provenientes dos recursos do programa UNISOL, ficando a cargo dos alunos ministrantes, a confecção de todo material didático, tais como apostilas ilustrativas e álbum seriado, os cursos foram oferecidos através de abordagens teóricas e práticas, com elaboração dos produtos e enfoque teóricos sobre noções básicas de higiene sanitária, nutrição e de gerenciamento e cooperativismo. Num total de 116 assentados receberam a capacitação e mostraram-se motivados a produzir doces e conservas de vegetais em nível de pequenas unidades produtoras familiar. Para os alunos de graduação estas experiências foram importantes como um pré-exercício da profissão em particular extensão familiarizando-se com as dificuldades o trabalho em campo e TECNOLOGIA contribuindo para reflexão na busca da dedicação e eficiência profissional. 061507493 UMA ESTRATÉGIA PARA AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DE CLIENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL José Jéferson do Rêgo Silva ; Tiago Ancelmo de C. P. Oliveira; Carlos Leal Cavalcanti Filho UFPE INTRODUÇÃO: A atual exigência de competitividade na indústria da construção tem estimulado as empresas construtoras a desenvolverem sistemas de gestão da qualidade (SGQ). Neste contexto a certificação ISO 9000 e a qualificação SiQC/PBQP-H têm sido os modelos adotados. Estratégias de avaliação da satisfação do cliente de forma abrangente, fornecem indicadores para o desempenho das edificações e sua adequação, e constituem um mecanismo significativo para verificação da eficácia do SGQ. Este projeto trata da avaliação da satisfação dos usuários de edificações residenciais, direcionado inicialmente a empresa com certificação ISO 9000, abordando obras construídas por incorporação privada e por licitação pública. OBJETIVO: O projeto tem como objetivo geral desenvolver e aplicar uma estratégia eficiente para avaliar a satisfação do usuário das edificações residenciais, como forma de verificar a adequação do produto final e o seu desempenho, fornecendo subsídios para identificar oportunidades de inovação e aprimoramento nos processos da empresa, que poderão ser incorporados ao eu sistema de gestão da qualidade. O projeto visa também fornecer subsídios aos contratantes públicos para melhor adequação das unidades residenciais populares e do processo de licitação. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento do trabalho são analisados os parâmetros mais significativos para a avaliação pós-ocupação em função da necessidade e expectativa do usuário e do desempenho da edificação. É definido um modelo de questionário, com perguntas abertas e fechadas, e uma estratégia para a realização das entrevistas com os moradores e com a alta direção da empresa. Após a realização de um pré-teste, as entrevistas e os questionários são aplicados aos usuários da habitação. Posteriormente, é realizada a entrevista com a alta direção da empresa. As respostas são tabuladas, analisadas criticamente e apresentadas a diretoria da empresa. No caso de obras públicas o trabalho será orientado também aos órgãos contratantes e seus administradores. RESULTADOS: Este trabalho apresenta um modelo de questionário e os resultados obtidos com sua aplicação na avaliação da satisfação do cliente de uma a edificação residencial de padrão médio, construído na forma de incorporação privada. Os resultados apresentados demonstram a aplicabilidade do modelo. Está em elaboração um modelo para obras residenciais populares. 062407395 MATERIAIS DE UTILIZAÇÃO RESIDENCIAL E DOMICILIAR DESENVOLVIDOS A PARTIR DA GARRAFA PET (POLIETILENO TEREFTALADO) Cyro Visgueiro Maciel ([email protected]); José Geraldo Brito Cavalcante ([email protected]); Will Robson de Albuquerque Cezar ([email protected]); Elinewton de Souza Farias ([email protected]). Orientador: Wagner Braga Batista ([email protected]) UFCG Objetivo Geral: Desenvolver produtos de uso domiciliar através do reaproveitamento de garrafas PET (polietileno tereftalado) para comunidades de baixa renda.Objetivos específicos: Difusão de tecnologias rudimentares para comunidades de baixa renda; Capacitar populações carentes para o aproveitamento de materiais recicláveis; Desenvolver materiais de uso em saneamento básico de baixo custo; Desenvolver materiais de cobertura residencial de baixo custo; Desenvolver pequenos utensílios domiciliares; Estabelecer interação entre o Departamento de Desenho Industrial e a comunidade; Aplicar técnicas projetuais de Desenho Industrial no desenvolvimento desses materiais; Reduzir o número de garrafas PET encontradas no lixo através do reaproveitamento em forma de produtos.Fundamentação e relevância social : Tecnologias aparentemente obsoletas cumprem papel relevante no atendimento de demandas de populações carentes. A Universidade desempenha importante função identificando, otimizando e difundindo estas tecnologias, no caso do projeto em tela sugerindo o reaproveitamento de materiais recicláveis. O projeto enfatiza a reutilização de garrafas PET. Em centros urbanos o acúmulo destas garrafas constitui um grande problema social. A reutilização deste produto tem sido objeto de estudos. O projeto tem como objetivo a produção de equipamentos domiciliares para população de baixa renda, centrados em saneamento e coberturas de residências. É um projeto de extensão que valoriza tecnologias rudimentares e contribui para sua difusão. Favorece a intervenção da Universidade no atendimento de demandas de populações carentes.Trabalhos dessa natureza desenvolvem nos integrantes de comunidades carentes aptidões técnicas. Essas habilidades podem se desdobrar em trabalhos cooperativos. A atividade cooperativa contribui para a melhoria de condições de vida e de trabalho da comunidade. Essa experiência piloto será aplicada na comunidade do Pedregal, Campina Grande.Metodologia: Pesquisa sobre dimensões de garrafas PET; Pesquisa sobre especificações técnicas de garrafas PET; Pesquisa sobre Polietileno Tereftalado; Processamento de garrafas PET, corte, colagem, moldagem por aquecimento, encaixe e outras operações; Experiências com produtos construídos com garrafa PET já existentes que atendam a demanda em questão; Registro de utilização dos produtos pela comunidade do Pedregal. Resultados esperados Atendimento da demanda da população de baixa renda; Desenvolvimento de técnicas de saneamento básico; Desenvolvimento de tubulações para escoamento de esgoto que não necessitem de muita resistência à pressão; Desenvolvimento de coberturas ou de telhas translúcidas que minimizem o consumo de energia elétrica; Desenvolvimento TECNOLOGIA de pequenos utensílios domiciliares que possam também ter efeito decorativo; Desenvolvimento do trabalho de extensão que contribua para o fortalecimento da relação universidade e comunidade; Redução significativa do lixo gerado pelas garrafas PET nos depósitos municipais. 069207917 PROJETO DE EXTENSÃO NA APAE – JOÃO PESSOA - FASE II Christina M.B. Paiva; Maria de Fátima M.Q.de Paula; Maria Eunice; Suely Rosane R. Sales UFPB O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência que vem sendo realizada no Laboratório de Informática da APAE-João Pessoa e que pode ser caracterizada como uma parceria de sucesso. O trabalho iniciou-se com o Projeto de Extensão de uma professora do DHP/CE para ser desenvolvido na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de João Pessoa com seis alunos portadores de paralisia cerebral. A entidade assumiu a contrapartida necessária e com o rendimento apresentados pelos alunos - procurou a Federação Nacional das APAEs que encaminhou à SEESP/ MEC conseguindo, do PROINESP, outra parceria. O Laboratório de Informática foi instalado em setembro de 2001. Ele, portanto, é fruto do trabalho inicial de um Projeto de Extensão da UFPB. OBJETIVOS Proporcionar ao aluno especial o acesso às novas tecnologias possibilitando assim a sua inclusão social; Despertar no aluno da UFPB o interesse, o respeito e o crédito pelo aluno especial - área mental e física. METODOLOGIA Participaram desta II Fase do trabalho: - 60 alunos portadores de deficiência mental e paralisia cerebral da APAE-JP, na faixa etária de 06 a 63 anos de idade cronológica (idade mental variando até 10 anos); 02 professores da entidade; 01 aluna do Curso de Educação Artística da UFPB; a professora coordenadora do Projeto. A duração foi de cinco meses.As atividades foram concretizadas, através de projetos temáticos como: “Estudo de Linhas, Formas e Cores” e “Projeto Meio Ambiente”. Os mesmos foram trabalhados, primeiramente, em sala de aula e posteriormente essas experiências foram levadas ao laboratório de informática, onde os alunos expressaram o que viram e aprenderam através dos programas: PAINT, HAGÁ-QUÊ, MICROMUNDOS E WORD. RESULTADOS Avaliando-se os trabalhos obteve-se os seguintes resultados: cerca de 75% (setenta e cinco por cento) dos alunos, foram beneficiados nas atividades realizadas no laboratório de informática, nos seguintes aspectos: (a)aumento de sua autoestima; (b)valorização dos familiares sobre as possibilidades de aprendizagem de seus filhos; (c)melhoria no desenvolvimento da coordenação motora e atenção; (d)melhor aproveitamento dos conteúdos curriculares; (e)maior ficção dos temas apresentados. CONCLUSÃO Considerando o curto espaço de tempo de funcionamento do laboratório de informática da APAE-João Pessoa, - fevereiro a julho de 2002 – as dificuldades apresentadas pelos alunos inerentes ao déficit de inteligência e habilidades motoras, conclui-se que: o aproveitamento dos alunos tem sido muito bom em termos de escolaridade e ótimo em relação ao desenvolvimento de sua auto-estima e socialização. 069207957 PRODUTO - FEIRA DE EXPOSIÇÃO - DEMONSTRANDO A EFICIÊNCIA DE ALUNOS ESPECIAIS Filizola, M.de F.F.; Paiva, C.M.B.de; Silva, P.C.C.da; Sales, S.R.R. UFPB INTRODUÇÃO No mundo atual há uma necessidade imensa de se renovar, atualizar constantemente os conhecimentos. A Educação conta com um grande recurso de apoio ao ensino - o computador. A Educação Especial, principalmente, utilizase das facilidades, acessibilidade e adaptabilidade da informática para capacitar as pessoas portadoras de necessidades especiais e integrá-las à Sociedade. Este é o nosso trabalho de extensão - capacitar alunos especiais no trabalho com o computador. OBJETIVO DA EXPOSIÇÃO Demonstrar as possibilidades de aprendizagem e capacitação para o mercado de trabalho das pessoas portadoras de necessidades especiais. Demonstrar os resultados alcançados com o Projeto de Extensão da UFPB na APAE-João Pessoa com alunos especiais das áreas mental e motora. 080307958 CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES RURAIS PARA CAPRINOCULTURA NO MUNICÍPIO DE MATÕES-MA. OTIMIZAÇÃO DA Ricardo Alexandre Silva Pessoa, Rozélia Bezerra, Francisco Fernando Ramos de Carvalho UFRPE Objetivo O presente trabalho teve por objetivo capacitar os produtores rurais do município de Matões-MA, ligados à exploração caprina, com o uso de técnicas orientadas que valorizem a utilização dos recursos locais e que permitam estabelecer estratégias para melhoria do sistema, visto que a caprinocultura de corte foi apontada como prioridade para investimentos no município. Metodologia O município de Matões, localizado no estado do Maranhão, possui uma população de 24.858 habitantes, onde 31,35% residem na zona urbana, e 68,65% na rural. A Prefeitura Municipal e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Matões solicitaram a equipe do Programa Universidade Solidária/UFRPE, que fossem realizadas atividades inerentes a caprinocultura. Foram aplicadas entrevistas à 17 proprietários, onde constavam perguntas inerentes aos aspectos técnicos e sociais, que permitiram identificar através de análise de TECNOLOGIA freqüência, os problemas mais comuns e que representam um entrave no processo produtivo. Realizaram-se duas palestras e dois minicursos, que envolveram produtores da zona urbana e rural, inclusive provenientes de áreas de assentamento do INCRA. Durante as aulas práticas, procurou-se envolver temas mais condizentes com a realidade local, valorizando os recursos abundantes na região. Procurou-se acima de tudo, valorizar conceitos os quais foram bem descritos por BOTELHO et al., 2000, que relatam: “o respeito para com os assentados (homem do campo), não só em relação ao seu saber e desempenho técnico, mas principalmente, em relação as suas condições sócio-culturais distintas, permite pensar em novas articulações que envolvem outros públicos como a universidade, fazendo suscitar novos usufrutos do saber universitário”. Resultados Foram capacitados aproximadamente 70 pessoas, dentre estes, pecuaristas, pequenos produtores, donas de casa, funcionários públicos, entre outros relacionados à atividade. Observa-se que, por mais que tenham sido geradas novas tecnologias, quer por dificuldade de acesso a informação, quer por falta de discernimento do seu benefício, esse avanço tecnológico não tem sido acompanhado quanto a sua incorporação ao sistema produtivo. Esse contraste que existe entre o grande volume de tecnologias disponíveis e o baixo índice de adoção dessas práticas pelos criadores, deixa transparecer a fragilidade do processo de transferência de tecnologia. Os resultados mostram que a atividade deve ser induzida no sentido de reestruturação do sistema produtivo e comercial, com grande foco nos elementos associativismo e cooperativismo, os quais permitirão um incremento na produtividade dos rebanhos pela aceitação de medidas tecnicamente orientadas, além do fortalecimento da categoria. 084807640 CICLOS DE PALESTRAS E VIDEOS DO PET-AGRONOMIA Karina Rodrigues Monteiro, Guilherme Fernando Neves Alves, Alessandra Simone Santos de Oliveira, Aldo Rodrigues Cavalcante, Ana Ecídia de Araújo Brito, José Alexandre Daibes de Moura, Mário Sérgio Lopes de Sousa, Sandro José Lopes Pinheiro ([email protected]) FCAP INTRODUÇÃO E OBJETIVOS; É inegável a importância de capacitar os alunos do ensino superior na transferência dos conhecimentos adquiridos ao longo da formação acadêmica, dando-lhes a oportunidade de aprender, junto aos seus colegas, a proferir conferencias e minicursos, nas áreas que se identificam, promovendo a integração entre as comunidades discente e docente universitária, e destas com os estudantes do ensino médio. O Programa Especial de Treinamento do Curso de Agronomia da FCAP, tem promovido durante alguns anos o Ciclo de Palestras e Vídeos, com o objetivo de treinar seus integrantes na apresentação de palestras, além de oportunizar aos participantes desses eventos, o conhecimento de novas tecnologias e assuntos de interesse da comunidade estudantil, na área agronômica, em uma linguagem bastante acessível. METODOLOGIA; O Ciclo de Palestras e Vídeos do PET-Agronomia/FCAP é organizado e coordenado por alunos da graduação, integrantes do Programa, e seu público alvo são estudantes do ensino médio, em geral de Escolas de Ensino Técnico em Agropecuária.As palestras são proferidas por duplas de alunos (escolhidas por sorteio dentro do Grupo), sempre orientados por um profissional, da FCAP ou de outra instituição afim (EMBRAPA, EMATER, CEPLAC, etc.). São utilizados os recursos áudio-visuais disponíveis como retroprojetores, data show, internet, e outros recursos didáticos à escolha dos palestrantes. Os temas das palestras giram em torno do tema central do evento, caso tenha sido estipulado, do contrário os palestrantes tem liberdade para escolher seus temas, que neste caso específico são assuntos voltados às ciências agrárias, devido à natureza do curso. O mesmo ocorre na escolha dos vídeos. Tratam-se de vídeos educativos e/ou instrutivos que são apresentados de forma individual por integrantes do PET, e comentados por um Profissional da área convidado para esse fim. Os temas geralmente envolvem atividades de pesquisa que estão sendo realizadas pelos integrantes do PET ou pelo orientador da palestra, com a finalidade de repassar aos participantes as tecnologias e inovações agrícolas que estão sendo produzidas na Instituição. Apos cada dia do evento é feita uma avaliação do desempenho das duplas e apresentador de vídeo, assim como, da recepção dos participantes às atividades desenvolvidas, onde são corrigidos possíveis erros e dificuldades, e elaborado-se no final, relatório geral do evento. 086007615 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS NA PRODUÇÃO DE DERIVADOS DE FRUTAS TROPICAIS COMO FONTE ALTERNATIVA PARA GERAÇÃO DE RENDA. Ana Paula G. Silva; Irineide T. Carvalho UFRPE O mercado de trabalho vem passando por profundas transformações refletindo na mudança da formação profissional nos diversos setores da economia. Diante desta realidade atual, as expectativas de profissionalização e geração de renda entre os jovens de baixa renda tornam-se cada vez mais remotas, causando exclusão social, tendências à criminalidade e envolvimento com drogas. Neste cenário o setor informal hoje tem despontado como uma das principais alternativas de geração de renda. O presente trabalho foi desenvolvido na zona rural de Abreu e Lima - PE, através do Projeto Capacitação Solidária/PCS - ONG Campo - UFRPE, durante os meses de Setembro de 2001 à Janeiro de 2002, tendo como objetivo capacitar jovens para fabricação de doces e compotas de frutas tropicais como geração de renda e que foi divido em três fases:1ª fase: Inscrição e Seleção das jovens, e levantamento sócio demográfico e cultural das atoras beneficiadas. 2ª fase: Desenvolvimento pessoal, social das jovens beneficiadas e aulas teóricas e práticas de produção de derivados de frutas tropicais. Os dados coletados mostram que as atoras em sua maioria encontravam-se na faixa etária de 16 a 21 anos, algumas estavam estudando, possuindo baixo nível de escolaridade, e sem auto-estima. Ao concluir a 2ª fase, notou-se o crescimento das atoras beneficiadas no âmbito social e pessoal, na 3ª fase foi realizado um estágio de vivência prática de 180 h/aula onde as jovens colocaram em prática todo o aprendizado das aulas teóricas e práticas na produção de derivados de frutas tropicais. Na avaliação das atividades detectou-se o interesse pela produção dos artigos fabricados como forma de TECNOLOGIA geração de renda. Concluí-se que o objetivo do curso foi alcançado, à medida que as atoras mostravam crescimento pessoal e social bem como o interesse em continuar a fabricação dos doces e compotas como forma de geração de renda após o término do curso. 089607664 DISPONIBILIZANDO TECNOLOGIAS PARA AS COMUNIDADES RURAIS E URBANAS Reginaldo Napoleão UFMG Disponibilizando Tecnologias para as Comunidades é um programa do Núcleo de Ciências Agrárias da UFMG, que tem a sua sede no Município de Montes Claros, localizado no Norte de Minas Gerais. O Programa integra seis projetos de extensão: Caracterização e Manejo Integrado da Sub-bacia Hidrográfica do Rio Cipó, Mão na Massa, Ações Integradas na Área de Plantas Medicinais, Sustentabilidade da Produção Agropecuária e Qualidade de Vida, Olho D’água, Inseminação Artificial em Bovino - comunidades rurais III e Horta Urbana - melhorando a qualidade de vida. Polarizando uma das regiões mais pobres do país e eminentemente agropecuária, Montes Claros historicamente, agrega fluxos migratórios de zonas rurais de toda a região norte do estado, podendo-se admitir que ponderável contingente de sua população periférica, mantém valores e comportamentos rurais inalterados. O presente programa tem como principal diretriz a transferência de tecnologias para as comunidades rurais e urbanas do Norte de Minas, considerando suas necessidades. Os objetivos do programa são: criar oportunidades para as comunidades consolidarem conhecimentos tradicionais adequados associados aos conhecimentos produzidos academicamente, criar alternativas para geração de renda, estimular cultivo e uso doméstico de plantas medicinais, estimular a sustentabilidade das pequenas propriedades, proporcionar educação ambiental, estimular práticas de conservação do solo e da água, contribuir para o melhoramento do rebanho leiteiro. Através de metodologia participativa, que privilegia a integração da extensão com o ensino e a pesquisa, a interdisciplinaridade e a articulação de várias instituições, o programa viabiliza o diagnóstico da realidade e a priorização de comunidades e famílias que participarão dos projetos, a realização de oficinas comunitárias e dias de campo, experimentações, cursos, palestras e outros procedimentos que possibilitam a construção e a apropriação dos conhecimentos gerados. As ações desenvolvidas pelo programa têm propiciado melhoria significativa da qualidade de vida das comunidades participantes como também o envolvimento efetivo dos alunos bolsistas e voluntários dos cursos de Agronomia e Técnico em Agropecuária. 095507726 AVALIAÇÃO DE COLMÉIAS DE JANDAÍRA (MELÍPONA SUBNITIDA), PROCEDENTES DE DIVISÕES, NO MELIPONÁRIO – ESCOLA DA UFPB, CAMPUS VII, PATOS-PB. Maria de Fátima de Freitas; Itaragil Venâncio Marinho; Werlaneide A. de Souza UFPB/UFCG O objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho de colméias ao utilizar a técnica de divisão por dois favos. A abelha Jandaíra (M. subnitida) é uma das espécies mais indicada para a criação racional com fins lucrativos, na região semi-árida da Paraíba, R. G. do Norte e Ceará. Para se ter êxito na criação é necessário utilizar técnicas de divisão e manutenção que favoreçam o melhor desempenho das abelhas, nas colméias e no campo. Entre estas, a literatura cita, que a técnica de multiplicação de colméias, através da divisão, é aquela que trás mais benefícios econômicos e ecológicos. Para tal, conduziu-se o trabalho, utilizando 20 colméias, do meliponário - escola da UFPB, onde as colméias foram acondicionadas em caixas de madeira (padronizadas). As abelhas, no período de estiagem, que foi dos meses de outubro a dezembro, foram alimentadas com solução de mel de Apis melífera, a 50%, uma vez por semana. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: mortalidade, qualidade da colméia através de classificações (P0 = fraquíssima, P1 = fraca, P2 = regular, P3 = boa e P4 = muito boa) e as potencialidades das colméias classificadas para divisões. As avaliações foram feitas no período das revisões, que foram feitas nos meses de: janeiro, abril, julho e outubro de 2001. Os resultados obtidos foram: Sobrevivência – O percentual de sobrevivência das colméias nos meses de: janeiro; abril; julho e outubro, foram de: 80%, 100%, 100%, 100%, 100%, respectivamente. Qualidade: Na 1ª revisão (janeiro) 70 % sobreviveram, apresentando um padrão P2 e P3 e 30% das colméias ficaram entre os padrões P0 e P1, das quais 20% foram extintas, ou seja, 4 colméias. Na 2ª revisão 62,5% era dos padrões P2 e P3 e 37,5%, padrões P0 e P1. Na 3ª revisão 68,75% ficaram entre os padrões P2, P3 e P4 e 31,25%, padrões P0 e P1. Na 4ª revisão 87,5% atingiram os padrões P2, P3 e P4 e 12,5%, padrões P0 e P1. Das que sobreviveram, a media anual da qualidade das colméias que ficaram entre os padrões P2, P3 e P4 foi de 72,19% e 27,81% para os padrões P1 e P0. Divisões: o período mais indicado para as divisões foi entre julho e setembro (3ª revisão), onde 62,5% das colméias estavam aptas para a divisão, contra 20%, 18,75% e 43,75%, para as revisões 1ª, 2ª e 4ª revisões, respectivamente. Conclui-se que, a técnica de divisão por dois favos é viável para multiplicação de colméias, visto que ao final das avaliações tem-se uma média de 72,19% de colméias com potencial de produção, 27,81% não tem potencial de produção e destas 20% foram extintas. Desta forma há uma viabilidade de 80%, na técnica de divisão por dois favos, para a multiplicação de colméias. Conclui-se que, a técnica de divisão por dois favos é viável para multiplicação de colméias, pois, 80% das colméias sobreviveram às divisões e destas 87,5% são promissoras para produção e reprodução. 098807771 TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DESTINADOS AO PEQUENO PRODUTOR AGRÍCOLA Silmara Almeida Carvalho, Modesto Chaves, Melissa Zavarize, Elck Carvalho UESB A retomada da agricultura entre os pequenos produtores é uma estratégia para o crescimento sócio–econômico do país. Esta alternativa mantém, algumas vezes, os pequenos produtores limitados às mesmas técnicas de fabricação, tanto no que se refere a equipamentos, como ao processamento. Desta forma, tem-se uma produção em baixa qualidade e sem perspectivas de desenvolvimento. Diante desta realidade, uma equipe do curso de Engenharia de Alimentos da UESB está levando, por meio do desenvolvimento de novos produtos, alternativas aos pequenos produtores do sudoeste baiano para diversificar e incrementar a fabricação e comercialização de produtos derivados de cana-de-açúcar e frutas tropicais, visando melhoria da qualidade e maior aceitação no mercado consumidor em potencial. As ações ocorrem sob a forma de palestras e cursos de capacitação, com o auxilio de associações, cooperativas e sindicatos locais, juntamente com parceiros como SEBRAE, CEPLAC e prefeituras, na forma de projetos atuantes nas seguintes áreas: pesquisa do perfil sócio-econômico dos produtores; identificação dos produtos fabricados na região sudoeste da Bahia e avaliação da qualidade dos mesmos; desenvolvimento de novos produtos economicamente viáveis na área de produtos fermento-destilados; transferência da tecnologia junto aos pequenos produtores e otimização de processos tradicionais. Com isto, está sendo promovida transferência de tecnologia, tendo como conseqüência à melhoria das condições produtivas dos pequenos agricultores regionais. 1020071001 PALEONTOLOGIA DO CENOZÓICO DA BACIA DO SOLIMÕES, REGIÃO DE EIRUNEPÉ, AMAZONAS, BRASIL. Maria Inês Feijó Ramos; Rosemery Rocha da Silveira; Jonas Pereira de Souza-Filho O estudo sobre a paleontologia da região amazônica vêm sendo desenvolvido desde os primórdios do século XIX, podendo-se salientar os trabalhos pioneiros de Paula-Couto (1952-1983). Entretanto, devido a grande extensão da área, a qual envolve as Bacias sedimentares do Amazonas, Solimões e Acre e as dificuldades encontradas para a exploração dos sítios fossilíferos devido principalmente ao difícil acesso e preservação dos mesmos devido as condições climáticas da região, dificulta os estudos levando a resultados poucos precisos os quais ainda são polêmicos e divergentes. O presente projeto trata do reconhecimento dos sítios fossilíferos da área que envolve o município de Eirunepé e o vilarejo Torre da Lua, as margens dos rios Juruá e Tarauacá, estado do Amazonas, visando o estudo sistemático, paleoecológico e bioestratigráfico dos fósseis encontrados. Os sedimentos aflorantes na área de estudo compreendem a extensa Formação Solimões, unidade referente ao Terciário da Bacia do Solimões. A Bacia do Solimões, foi inicialmente descrita por Moraes Rego (1930; validada por Caputo et al., 1971) e a localidade tipo está situada ao longo do Rio Solimões. Os sedimentos terciários da Formação Solimões estendem-se por milhares de kilômetros quadrados abrangendo tanto a parte norte do Brasil como a Sudoeste do Amazonas, Acre e também os países vizinhos, Perú e Colômbia. No Brasil, a espessura máxima estimada para a Formação Solimões é de 980m. De acordo com Caputo et al. (1971), a Formação Solimões, unidade referente ao Terciário da Bacia do Solimões, é composta por argilito vermelho e cinza, com camadas de conchas e de linhito. Esta formação é muito rica em fósseis vegetais e animais, como troncos, folhas, carófitas, ostracodes, escamas, dentes e ossos. Dentre os fósseis encontrados na região de estudo pode-se citar os representantes da extinta megafauna pleistocênica, registrada para toda a América do Sul, a qual constitui-se dos gigantescos mastodontes e megatherídeos, e ainda representantes miocênicos/pliocênicos, como por exemplo dentes do gigantesco e extinto jacaré Purussaurus brasiliensis, fragmentos de quelônios, roedores, carangueijos, peixes, bivalves e ainda microfósseis como ostracodes (microcrustáceos) e ictiólitos (fragmentos de peixes), todos pertencentes a Formação Solimões, Bacia do Solimões. Poucos são os estudos e publicações sobre a Paleontologia da região amazônica, mais precisamente do estado do Amazonas. Daí a importância do reconhecimento destes fósseis para a comunidade científica e o público em geral. Estes estudos contribuirão no reconhecimento da história geológica e biológica da região amazônica, desvendando as mudanças orogenéticas e climáticas que ocorreram nesta região ao longo do tempo, além de contribuir na divulgação destes fósseis para a comunidade despertando a consciência da importância da preservação dos sítios fossilíferos e o interesse para a Paleontologia visando a formação de futuros profissionais especializados nesta área. 109307905 TECNOLOGIA COM CIDADANIA EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA Michelle Matias Cardoso, Mônica Castagna Molina UnB A capacitação humana e formação profissional e educacional são de fundamental importância para o desenvolvimento da sociedade. Pensando nisso o Grupo de Trabalho de Apoio à Reforma Agrária, em parceria com o Comitê para a Democratização da Informática do Distrito Federal e Entorno (CDI-DFE), com moradores de assentamentos, associações comunitárias, entidades governamentais e empresas privadas, montou Escolas de Informática e Cidadania (EIC’s) em Assentamentos rurais do Distrito Federal e Entorno. A proposta é que os moradores dos assentamentos e comunidades vizinhas possam aprender a utilizar a Informática como ferramenta para ajudar no desenvolvimento dos trabalhos rurais, na sua capacitação e educação, e como um meio de comunicação e pesquisa. Nestas EIC’s, os alunos têm aulas de Cidadania e Informática, onde discutem as características e os problemas da comunidade, tentando buscar alternativas para solucionar problemas, realizam atividades que levem ao melhor conhecimento do seu espaço e das pessoas que aí moram, utilizando a Informática como ferramenta de elaboração e sistematização de trabalhos. Em Agosto de 2001 foi TECNOLOGIA montada uma EIC na Escola Estadual Juvêncio Martins Ferreira, Escola Agrícola de Unaí. Outras três EIC’s foram montadas em assentamentos rurais em 2001: Assentamentos Ruralminas e Palmeirinha, em Unaí – MG, e Assentamento Riachão, em Sítio d’Abadia – GO.Nestas Escolas estudam jovens que podem acrescentar em sua grade curricular, além dos conhecimentos de Informática, a discussão de temas ligados ao campo: reforma agrária, educação rural, política agrícola, formação humana, etc. Para a montagem destas EIC’s, buscou-se envolver ao máximo todos do assentamento, estimulando as pessoas a se capacitarem como agentes vitais no processo de desenvolvimento de suas comunidades. As EIC’s são autônomas e auto-sustentáveis: a comunidade é responsável pelo bom funcionamento da Escola. O Coordenador e os Educadores da EIC são pessoas da própria comunidade, treinadas pelo CDI, segundo a proposta Metodológica e Operacional elaborada por suas equipes e colaboradores. O CDI também cede computadores (usados, doados e reciclados) para estas Escolas. O GT de Reforma Agrária, juntamente com o CDI-DFE, acompanha o funcionamento destas 4 EIC’s, a formação dos Coordenadores e Monitores e a formação dos alunos destas Escolas. Os alunos contribuem com mensalidades de baixo valor monetário, dinheiro que ajuda a manter a Escola. Promover a inclusão digital e incentivar o pleno exercício da Cidadania, visando a inclusão social, são objetivos propostos pelo CDI e que nós, do GT de Reforma Agrária da Universidade de Brasília, temos apoiado com muita convicção e estima. TECNOLOGIA 020907556 CULTIVO DE "OSTRA NATIVA" CRASSOSTREA RHIZOPHORAE (GUILDING, 1828) COM A COLÔNIA Z-7 DE PESCADORES DE RIO FORMOSO Ícaro Gomes, Davi Dias ([email protected]), Emília C. Lacerda, Francisco J. Marques e Alfredo Olivera UFRPE Com o objetivo de desenvolver a ostreicultura sustentável no estado de Pernambuco e também na região Nordeste, foi iniciado um trabalho em março de 2000, entre o Departamento de Pesca da UFRPE e a Colônia de Pescadores Z-7 de Rio Formoso. O presente trabalho teve como objetivo específico, a formação de uma Unidade de Autogestão, que permita aos próprios pescadores gerir seu próprio empreendimento. Para isto, utilizou-se uma metodologia de abordagem participativa, onde foram realizadas reuniões semanais com a colônia, com o intuito de explicar para os pescadores o que é o cultivo de ostras, quais as principais diferenças entre *cultivo e *extração de ostras, assim como desenvolver a educação ambiental e o repasse de toda tecnologia utilizada para o cultivo de ostras. Após dois anos de trabalho, a Unidade de Autogestão está formada sobre a denominação de “Associação de Pescadores” e tem como base filosófica a sustentabilidade, incluindo aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais. Atualmente o projeto está finalizando a etapa de transferência de tecnologia (UFRPE - Colônia Z-7 de Pescadores) com dois módulos demonstrativos de cultivo de ostras (módulo tipo balsa e um módulo tipo cama). Finalmente tem se identificado às lideranças e as ações do projeto estão sendo decididas pelos pescadores, tendo sempre uma abordagem participativa de todos os seus integrantes. Agentes financiadores: Convênio AEP-PE/SUDENE, FACEPE/CNPq e FEMA/SECTMA-PE 089304708 PET/AGRONOMIA João Augusto dos S. Filho; Antônio Luiz S. Santos; Bruno Freire C. de Melo; Caroline M. Biondi; Cícero da S. Costa; Flávio Henrique V. de Medeiros; Guilherme L. O. T. Cordeiro Filho; Isaias V. Leite; Jânio da S. Pereira; José Marcelo V. da Cunha O Programa Especial de Treinamento (PET) tem como objetivo oferecer aos alunos bolsistas uma formação profissional através da realização de atividades nos três seguimentos da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão). As ações de extensão do grupo PET/Agronomia são desenvolvidas nos eixos temáticos descritos em: Educação; Cultura; Meio Ambiente; Tecnologia e Capacitação de Agricultores Familiares. O PET/Agronomia convidou profissionais liberais, pesquisadores ou docentes para ministrarem palestras nos espaços: “Debate Rural”; “III Semana de Agricultura Alternativa” (SAGA) e Apresentação de Seminários que foram apresentados em sessão aberta no primeiro semestre, quando na ocasião os petianos tiveram suas performances avaliadas pelo grupo e pela Tutora, e no segundo semestre em sessão também aberta ao público na Semana de Seminários. Nesta ocasião, o PET/Agronomia abrirá espaço para alunos do Curso de Engenharia Agronômica e outros afins apresentarem seminários, experiências de estágio, relato de viagens técnocientíficas etc. com os títulos das palestras já definidos. No município de Bonito (distrito de Barra Azul): o grupo PET/Agronomia realizou no dia 07 de Abril de 2002 um ciclo de palestras relativas a produção de Mudas convencionais de Banana e o combate de pragas e doenças do inhame. Uso correto e seguro de defensivos Agrícolas. PET nas escolas: as aulas show foram desenvolvidas em escolas públicas, propiciando aos alunos contato com a vida acadêmica e contribuindo para seu desenvolvimento intelectual. EMPREENDEDORISMO: UMA EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL NA COMUNIDADE LOCAL Mércia Maria Cavalcanti de Almeida, Caroline Pereira de Carvalho, Fabrício Pereira Gomes. UFPB Hoje, em todo canto do mundo se busca o espírito empreendedor. O estudo do empreendedorismo é recente e não há ainda uma ciência do empreendedorismo. A cultura empreendedora no Brasil já começa, em 1981, a se desenvolver no Ambiente acadêmico, pioneiramente, em São Paulo, na FGV-SP. Mas o ano de 1996 consta como o marco na história do Empreendedorismo no País. O tema fundamental do trabalho é promover o desenvolvimento local – integrado e sustentável, vinculado à capacidade de uma comunidade ser autora dos processos de mudanças essenciais ao seu crescimento e ao acesso da população à riqueza gerada. Nosso objetivo maior é estimular a comunidade no sentido de criar o ambiente propício ao empreendedorismo. Reune a metodologia que Fernando Dolabela desenvolveu para disseminar a cultura empreendedora nas instituições de ensino superior. Portanto, tem como proposta desenvolver com os participantes as características empreendedoras, as idías de negócios e as ferramentas necessárias para aproveitar as oportunidades existentes no mercado. A idéia é que a pessoa aprenda se divertindo e vivenciando experiência no contexto dos negócios. Acredita-se passar para a comunidade as idéias fundamentais de como aprender a empreender. Aprender de forma auto-sufciente, desenvolvendo seu próprio método de trabalho, definindo visões, buscando o conhecimento de forma pró-ativa, tudo dentro de uma cultura favorável. TECNOLOGIA TECNOLOGIA UNIVERSIDADE VERSUS RUÍDO – DIAGNÓSTICO E CONTROLE A SERVIÇO DA COMUNIDADE Seyyed Said Dana; Josenilson dos Santos Araújo; Regianny Araújo de Medeiros; Alan Carlos Monteiro Junior UFPB O som se caracteriza por ser uma perturbação física que só se propaga em meios materiais, sendc gerado por um corpo que vibra. Estas vibrações são transmitidas através das compressões das moléculas existentes no meio que o rodeia. O som faz parte da nossa vida diária, através da música, da fala, do barulho produzido por automóveis e etc. Porém na sociedade moderna muitos sons não são agradáveis ao ouvido humano tornando-se indesejáveis, estes são definidos como "Ruído". Com o avanço tecnológico, o ser humano obteve uma redução no nível de esforço físico, no trabalho, devido à utilização de máquinas e equipamentos, entretanto, o barulho emitido pelos mesmos podem ocasionar problemas de saúde. Recentemente a Humanidade tem despertado para a questão do conforto acústico nos locais de trabalho como: em escolas, hospitais e nos locais de grande circulação de pessoas como os shoppings. Visando estimar o nível de ruído existente nas escolas e hospitais da nossa cidade, com base na resolução da SUDEMA que versa sobre o nível de ruído aceitável nestas instituições, foi elaborada uma planilha contendo todas as escolas e hospitais oficialmente catalogados das redes pública e privada, escolhendo-se aleatoriamente alguns deles, em localidades diferentes, a fim de se obter resultados mais coerentes e representativos possíveis. Para o levantamento do nível de rído foi utilizado um decibelímetro digital, usado para as medições de sons nos ambientes. Junto com a medição de ruídos foi realizado um levantamento de dados arquitetônicos contidos no ambiente. Verificou-se nas escolas que o nível de ruído era muito elevado, prejudicando com isso o processo ensino-aprendizagem dos alunos. Nos hospitais o ruído também esta acima do recomendavel. Os resultados poderam ser utilizados como fonte de pesquisas acadêmicas e também para conscientização da comunidade sobre o efeito prejudicial que o ruído pode ocasionar nas pessoas.Como perspectivas futuras a pesquisa será direcionada para shoppings, locais de grande circulação e escritórios. ASTRONOMIA PARA PRINCIPIANTES : TEORIA E PRÁTICA José Leonardo Ferreira, Carlos Eduardo Q. V. Oliveira, Aline Bessa Veloso, Ednardo Paulo Spaniol e Alvaro Gomes S. Neto UnB O objetivo deste projeto é o de promover atividades voltadas para o aprendizado básico de astronomia, dando aos participantes (alunos de graduação de várias áreas, professores do ensino médio e comunidade em geral) não só o conteúdo teórico mas também o conhecimento prático, experimental, com o intuito de desenvolver as habilidades científicas através da observação astronômica. Dado o avanço do conhecimento nas áreas de ciências espaciais e astrofísica e de sua importância para o ensino das ciências básicas, tornou-se necessário implementar na UnB, que não possuía estás áreas até então, um projeto de extensão universitária de ação contínua que possibilita a comunidade tomar contato com grandes questões científicas da atualidade como a origem do universo e da própria vida. Além disso através da prática astronômica aprende-se um pouco de instrumentação científica, geografia física dos planetas, meteorologia, meio ambiente, história da ciência, gênese da vida, informática e etc. O conhecimento adquirido nesta atividade de extensão contribui para o surgimento de vocações científicas , aumenta e complementa os conhecimentos gerais básicos necessários para o exercício de qualquer atividade profissional em nossa sociedade. A metodologia bem como os resultados obtidos em dois anos de execução deste projeto serão apresentados. LADETEC E SEUS LABORATÓRIOS ASSOCIADOS do IQ – UFRJ. Francisco Radler de Aquino Neto ([email protected]), Alberto dos Santos Pereira, Maria da Conceição Klaus Vanderlei Ramos, Paula Fernandes de Aguiar, Tarcísio Pereira da Cunha. UFRJ Foi constituído em 1984, com o objetivo de transformar laboratórios de pesquisas em um Centro de Inovação Tecnológica no campo da química e formação de recursos humanos voltados à interação Universidade - Sociedade. PETROBRAS, SHELL, EXXON, etc., passaram a solicitar trabalhos transformando o LADETEC em órgão de prestação de serviços em P&D. A multiplicidade de atividades obrigou o LADETEC a prosseguir atuando no genérico, mas tornando-se uma “holding” de laboratórios com propósitos mais específicos. Suas atuações, dentre outras, beneficiaram o Setor de Geoquímica do CENPES-PETROBRAS, no uso da prospecção geoquímica do petróleo; capacitaram em Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR) os dois centros de pesquisas mais avançados do país (CENPES/PETROBRAS e CPD/Cia de Cigarros Souza Cruz), uma das grandes contribuições do LADETEC para a ciência e tecnologia nacionais. Além disso, também tem realizado pesquisas para todos os pólos petroquímicos do país, como os da Bahia (Camaçari), São Paulo (Mauá), Rio Grande do Sul (Triunfo) e os complexos do Rio de Janeiro (REDUC e Resende); contribui para desenvolver as Cromatografias Gasosas Quiral e de Alta Temperatura demonstrando sua aplicação na análise de fármacos, amostras ambientais, na descoberta de novos produtos naturais, petróleo e derivados e processos químicos; iniciou no Brasil a pesquisa sobre a Qualidade do Ar de Interiores, a Ciência da qualidade de vida da sociedade urbana moderna. TECNOLOGIA TECNOLOGIA PROJETO MICRO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO D'ÁGUA - µETA Antonio Justino Filho UFPB Húmus, argilas montmorilonitas e produtos cerâmicos, como telhas caulinistas, são adsorvedores e trocadores catiônicos que têm sido utilizados, tanto para introdução de conteúdos práticos no curso de Química Analítica II e Ambiental, como, para tratamento e enriquecimento de água. Os conhecimentos formados através desses trabalhos, ao nível de graduação e iniciação científica, vêm sendo estendidos às comunidades, através de instalações de oficinas comunitárias. As comunidades contempladas tem sido: a do Vale do Timbó, Alto do Mateus e São Rafael. Nelas montou-se sistemas de tratamento de água, desde o uso de garrafa PET, até, construindo-se micro estações de tratamento de água usando-se, pequenos tanques empacotados com esses adsorvedores. O número de moradores diretamente contemplados com estes trabalhos tem sido de quarenta pessoas pôr oficina. Com os conhecimentos adquiridos os moradores passaram a ter mais opção de reciclagem, controle e ingestão de água de melhor qualidade. O húmus, utilizado nestes sistemas, tem sido obtido a partir de fibras da casca de coco (catemba de coco) pelos próprios moradores, em mini miocárdio. Além do emprego no tratamento e enriquecimento de água, tem sido testado, seu uso, no cultivo de plantas ornamentais, procurando-se equipar as comunidades com formas alternativas de complemento da renda familiar. Precedendo as ações extensionistas, construiu-se uma mine estação de tratamento de água no DQ, onde, estes materiais foram caracterizados térmica e espectroscopicamente, além de terem tido seus teores de ferro (Fe2O3 e FeO) e alumínio (Al2O3) determinados quali- e quantitativamente por bolsistas e alunos da disciplina Química Analítica II (turma 05 e 01 período 02.1) e Química Ambiental. Esses estudos, visam a potencializar o emprego desses materiais no tratamento e enriquecimento da água. Tem sido determinado gravimetricamente os teores ferro na bentonita chocolate,~20%, e de alumínio tanto na bentonita bofe, 45%, e em telhas cerâmicas caulinista,10%. Esses resultados indicam que, provavelmente, a bentonita bofe é mais apropriada para o tratamento e enriquecimento d'água. (Nestes trabalhos, também tem sido feito, junto aos mineradores de Bravo, trabalho de educação ambiental, buscando-se formas de recuperar a área de mineração das argilas bentonitas, já em adiantado estado de desertificação, devido ao empobrecimento do solo quanto a compostos ricos em água.) CURSO PRÁTICO DE COLETA DE SEMENTES FLORESTAIS NA AMAZÔNIA (PROJETO DEMOCRACIA – PROMANEJO/PPG7) Inaldo Simas de Souza; Manuel de Jesus V. Lima Junior; Aline de C. Figueredo Rondon. UA O curso foi promovido seguindo programação de atividades do Projeto Democracia e teve como instrutor o Professor Manuel de Jesus V. Lima Junior, Ph.D., professor da disciplina de Sementes Florestais da Universidade do Amazonas. O público alvo foi pessoas que trabalham na área de coleta de sementes florestais nativas. O período do curso foi de 2125/05/02 com carga horária de 40h, sendo 24 horas de práticas de arborismo e 16 horas de conhecimentos teóricos/práticos sobre sementes e seu manuseio. O local de realização do curso foi à área da empresa Reflorestadora Holanda Ltda, localizada na estrada Manaus-Silves Km54. O curso de coleta de sementes vem trazer a oportunidade para que coletores de sementes das empresas envolvidas no manejo florestal adquiram conhecimentos teórico e prático técnicos que envolvem as etapas da coleta de sementes de espécies florestais, com a finalidade de dar suporte ao avanço no conhecimento da auto-ecologia de espécies florestais nativas da Amazônia - manejo de sementes - com vistas ao apoio ao Manejo auto-sustentável de produtos da Floresta. Durante as aulas/ práticas sobre sementes e seus manuseios, os participantes tiveram a oportunidade de estudar os seguintes temas: Planejando a coleta de sementes, Calculo do número de sementes, Escolha da arvore porta-matriz, ecologia das sementes, coleta de sementes e fruto, beneficiamento, transporte e acondicionamento de frutos e sementes. Nas aulas/práticas de arborismo foram abordados os temas: Rappel, Equipamentos utilizados, Formas de nós, Segurança do aluno no rappel, Tipos de rappel utilizado, Algumas recomendações básicas e Normas de segurança segundo o fabricante. Entre os participantes, sete se destacaram nas praticas de arborismo, estando os mesmos aptos a praticar as técnicas de ascensão, rappel e ancoragem na árvore. Na prática de sementes e seus manuseios, todos nove participantes se destacaram. MAPEANDO ÁREAS, DESCOBRINDO TERRENOS: UMA AÇÃO TOPOGRÁFICA Antônio Paulo Cabral de Melo ([email protected]); Claudionor Crisóstomo de Souza; Walter Crisóstomo de Souza; Ricardo Almeida Gomes ([email protected]); André de Oliveira Nunes ([email protected]); Thyto Lívio Colaço C. M. Cunha ([email protected]); Raimundo Aprígio de M. Júnior UFPB Objetivo Geral: Resgatar os valores éticos e morais da vida familiar b – Específicos: Levar os alunos a conhecerem a realidade social em que vivem as famílias; levar os alunos a compreenderem que, de forma técnica, desempenhando tarefas engenheris se pode contribuir em muito para o resgate da cidadania; despertar nos alunos a consciência de que é possível trabalhar juntos, aliando os conhecimentos da topografia às necessidades locais da comunidade; possibilitar a médio e longo prazo confecção de um mapa de cadastro das ocupações de baixa renda nas comunidades-alvo; integrar TECNOLOGIA alunos e moradores, comunidade universitária e comunidades-alvo, na busca conjunta dos resultados; por a engenharia a serviço do social; provocar discussões a partir da própria ação do “levantamento topográfico”, levando alunos e a comunidade a conhecerem os trabalhos topográficos e a aerofotogrametria de pequeno formato.III Metodologia Este projeto é desenvolvido junto com outros projetos de diversos centros e departamentos nas mesmas comunidades-alvo, quais sejam: Vila Santa Clara e a Vila São Rafael com cerca de 500 famílias, trabalhando em parceria com a Igreja Católica (Paróquia S. Rafael) A metodologia o projeto particular é desenvolvida como segue: visitas ao local com as equipes para reconhecimentos, participação de reuniões dos moradores para propostas e parceria, dividir a área em sub-áreas para possibilitar o levantamento topográfico pelos alunos de graduação como tarefa de ensino, fazer os levantamentos planimétricos das sub-áreas objetivando o padrão profissional na apresentação de resultados, implantar o apoio terrestre, planejar e realizar vôo aerofotogramétrico para tomadas verticais, pesquisar junto a órgão públicos a existência de material complementar, munir a comunidade de documentos topográficos e fotogramétricos necessários para o desenvolvimento de outros projetos. O trabalho já apresenta alguns resultados tais como: 1 – A organização da comunidade que já se mobiliza para conseguir a drenagem, muros de arrimo e calçamento; 2 – Um primeiro mapa de uma das ladeiras; 3 – A conscientização de um bom número de alunos da graduação. A CULTURA DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE ECONOMIA MISTA. Musiello, Francisco Eugenio Neto ([email protected]) UFPB Este estudo tem como objetivo principal identificar os tipos de cultura organizacional existente na empresa como o nível de cultura da qualidade. A empresa em estudo é uma estatal de economia mista, com sede em natal no Rio Grande do Norte, exemplo de empresas com ameaça de privatização ou perda do monopólio. Foi realizada uma revisão de literatura acerca dos principais temas ligados ao foco de pesquisa como: cultura organizacional, qualidade cultural e processos de mudança. A amostra foi composta de 102 colaboradores, 36 gerentes divididos em 5 gerências. Utilizou-se um instrumento de pesquisa elaborado para esta pesquisa, foram coletados dados que possibilitasse a caracterização dos tipos de cultura organizacional e níveis de cultura da qualidade dentro da organização. Os principais resultados encontrados para a cultura organizacional foram: a cultura atual da organização é a cultura hierárquica, e a cultura ideal é a cultura clã. Os gerentes estão mais preparados para enfrentar a nova realidade do mercado. Em relação à cultura da qualidade, encontrou-se a seguinte situação: a cultura atual é a detecção de erros e a ideal da qualidade perpétua criativa. Ao compararmos os gerentes mostram-se mais sintonizado com a realidade mundial. O EMPREENDEDORISMO: GERAÇÃO DE EMPREGO, RENDA E EXERCÍCIO DE CIDADANIA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM COMUNIDADES CARENTES NO SERTÃO PARAIBANO Silva, Hellosman de Oliveira ([email protected]), Rodrigues, Tárcio Handel e Christians, Wilmar UFPB Esta pesquisa tem por objetivo identificar as principais barreiras que dificultam uma ação empreendedora eficaz em comunidades carentes no sertão paraibano. Escolhemos essa micro-região, em virtude de apresentarem comunidades com uma agricultura de subsistência. (milho, feijão entre outros), onde os excedentes não são utilizados de forma racional, para uso em época de incertezas. Excedentes estes que se aproveitados de forma organizada e planejada poderão servir de impulso para um processo de mudança, num quadro hoje existente de fome, pobreza e miséria. Nosso objetivo será pesquisar através de questionários e de entrevistas junto a moradores, líderes comunitários como agente de fomentos, buscando identificar as possíveis causas e fatores determinantes dessa problemática como também como também propor alternativas de ação que possam modificar esta situação. A crescente ampliação do quadro de desigualdades sociais no país traz como conseqüência à majoração dos conflitos ao redor das periferias dos aglomerados urbanos, tendo como fator gerador o acúmulo crescente do êxodo rural ocorrido nas últimas décadas, para estes centros. O campo esvazia-se e milhares de famílias produtoras de alimentos, passam a ser consumidoras desempregadas ou disputando subempregos, que longe de garantir uma crescente qualidade de vida, contribuindo para o agravamento dos desequilíbrios natural e urbano nas grandes cidades. O grande problema da agricultura familiar no semi-árido nordestino é a ausência de informações que possibilitem a reversão desses quadros, através de uma ação de organização de sua gestão social. 069207960 VIDEO-TRABALHANDO COM A EFICIÊNCIA DOS ALUNOS ESPECIAIS DA APAEJOÃO PESSOA Filizola, Maria de Fátima F.de F.; Paiva, Christina M. B. de; Silva, Patrícia Cristiane C.da; Sales, Suely Rosane R. UFPB TECNOLOGIA INTRODUÇÃO Com o avanço das novas tecnologias o mundo vem sofrendo uma transformação acelerada em todas as áreas, principalmente na Educação, de um modo geral, servindo como grande recurso para as instituições educacionais, tanto na rede regular como na rede especial de ensino. Esta última é a que mais se beneficia com esses avanços, possibilitando às pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência, o desenvolvimento de suas potencialidades, facilitando seu processo de inclusão na sociedade, minimizando possíveis discriminações que sofrem na família, na escola, na comunidade e no trabalho.Na APAE-João Pessoa vem sendo desenvolvido, em conjunto com um Projeto de Extensão do DHP/CE/UFPB, um trabalho com os alunos portadores de necessidades especiais nas áreas mental e motora, utilizando a informática. OBJETIVO Mostrar o trabalho dos alunos da APAE-JP, orientados pelas alunas do Projeto de Extensão da UFPB. METODOLOGIA Neste vídeo, serão apresentados os alunos utilizando vários programas – como o Paint, o Word, o HagáQuê e o Micromundos - em suas atividades rotineiras, no Laboratório de Informática da APAE-JP.As professoras estarão explicando cada passo dos alunos e como são desenvolvidos os Projetos Pedagógicos. O vídeo tem duração de aproximadamente 20 minutos. IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURA HIDROPÔNICAS NA PETROFLEX PARA PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS Eric V. Zanardi1, Maria Cecy M. B. C. Zanardi2, Isaías F. de Mendonça3, Egídio Bezerra Neto4. 1Monitor / Bolsista; 2Bolsista; 3Mestrando de Agronomia /, 4 Orientador / Prof. Dep. Química. UFRPE A Petroflex é uma indústria situada na cidade do Cabo de Santo Agostinho que produz derivados a base de petróleo mais especificamente a borracha sintética. A Petroflex assume um empenho para que seus funcionários tenham maior contato com a natureza e possam aprender novas alternativas de produzir sem degradar o meio ambiente. Além de manterem um apiário e um espaço reservado para criação de pássaros, a Petroflex decidiu montar uma estrutura para produzir hortaliças com sistema hidropônico. A empresa Petroflex viabilizou a compra dos materiais para as construções das estufas, bancadas, casa de bombas. Além de disponibilizar seus funcionários para execução de obras. Na implantação da casa de vegetação levou-se em consideração o posicionamento da mesma para evitar que ventos fortes danifiquem a estrutura, proximidade com a fonte de água e de energia elétrica e que a mesma sempre esteja exposta ao sol. Foram construídas duas bancadas de cultivo de hortaliças folhosas dentro da casa de vegetação, sendo uma para fase intermediária e outra para fase final, aqui denominada de berçário e crescimento. Elas tinham 1 metro acima do solo com declividade de 5%. Para as hortaliças de frutas foram construídas três bancadas com 50 centímetros de altura do solo e 5 % de declividade. Uma casa de bombas foi construída a 1,5 metros abaixo do solo para comportar os reservatórios e bombas d’águas. Para capacitar os funcionários a serem auto-suficientes para a produção das hortaliças foi utilizado o método prático-teórico com períodos espaçados para que eles pudessem ter tempo de assimilar as aulas práticas e poderem tirar alguma dúvida se necessário. O projeto encontra-se concluído com a construção da casa de vegetação, das bancadas e da casa de bombas. A obra foi realizada em 8 dias. Atualmente estão sendo cultivados tomate e alface, e a manutenção esta sendo feita pelos próprios funcionários. Todos foram devidamente capacitados com aulas que somadas são aproximadamente 14 horas/aulas, incluindo a apresentação de duas fitas de vídeo cassete 0923071044 CAPACITAÇÃO ATRAVÉS DE CURSO DE EXTENSÃO TÉCNICAS DE HIDROPONIA Maria Cecy Maciel B. C. Zanardi1, Eric Vilela Zanardi2, Isaías F. de Mendonça;Egídio Bezerra Neto UFRPE O Departamento de Química promoveu um curso de extensão em consonância com a PRAE / UFRPE em caráter extramural intitulado “Técnicas de Hidroponia”. O cultivo de plantas por hidroponia, além de representar um avanço tecnológico a disposição de grandes produtores, pode ser utilizado nas pequenas propriedades agrícolas, sítios ou chácaras e em terrenos localizados em proximidades urbanas. O cultivo hidropônico apresenta algumas vantagens em relação ao cultivo convencional em solo. Dentre elas pode ser citado o aumento na produtividade, abreviação no ciclo da cultura, diminuição das despesas com defensivos agrícolas, dispensa algumas operações agrícolas, como capinas, etc (TEIXEIRA, 1996).O presente trabalho visou capacitar estudantes, engenheiros agrônomos, técnicos em agropecuária e pessoas interessadas em produzir plantas usando a técnica de hidroponia.O curso de extensão foi realizado UFRPE no período de 13 e 14 de Julho de 2002 com carga horária de 12 horas. No dia 13.07.02 deuse início ao Curso de “Técnicas de Hidroponia” com aulas teóricas e práticas ao longo do dia. Nas aulas teóricas foram abordados conceitos, histórico, classificação, importância de cultivo, entre outros assuntos pertinentes ao tema. Nas aulas práticas do curso de técnicas de hidroponia constavam de demonstração de como preparar uma solução nutritiva, utilização de reagentes químicos, balança analítica e vidraria de laboratório. Em seguida foram medidas a condutividade elétrica e pH da solução nutritiva, empregandose respectivamente o condutivímetro e peagametro. No primeiro dia foi realizada uma visita a casa de vegetação do Departamento de Química, e no dia seguinte uma visita a três propriedades situadas no município de Bezerros – PE. A transmissão dos conhecimentos das técnicas de cultivo hidropônico, especialmente através da visita técnica à propriedades agrícolas foi suficiente para que o alunato se mostrasse bastante satisfeito com os objetivos do curso. 1203071047 LABORATÓRIO DE CONTROLE DE DOPAGEM (LAB DOP) DO LADETEC – IQ/UFRJ. TECNOLOGIA Francisco Radler de Aquino Neto, Lucia Menezes Pinto Damasceno, Luiz Nelson Lopes Ferreira Gomes, Marlice UFRJ O controle de dopagem é uma parte integrante das atividades do LADETEC que, desde 1984, realiza serviços de P&D, envolvendo cromatografia gasosa de alta resolução e espectrometria de massas, para indústrias e centros de pesquisas. Nossa entrada na área de controle de dopagem se deu em 1989, para realização do controle de dopagem no esporte brasileiro e controle de resíduos de anabolizantes em carnes para o MARA. Outra área importante de atuação do LAB DOP é a análise de quimioterápicos e de apoio à Clínica Médica; por exemplo, convênios com o Instituto Nacional do Câncer (INCa/RJ) e com o Instituto acional de Qualidade em Saúde (INCQS/FIOCRUZ), além do diagnóstico precoce de Erros Inatos do etabolismo em recém nascidos da rede hospitalar. O LAB DOP opera em instalações próprias, compatíveis com as exigências do COI, atendendo a mais de 45 Federações / Confederações esportivas, num trabalho de prevenção ao abuso de drogas. Alia a aplicação direta de seus resultados com fins sociais, à pesquisa analítica de ponta em medicina e esporte, com formação de pessoal qualificado em todos os níveis. O laboratório encontra-se em fase final de credenciamento pelo Comitê Olímpico Internacional (será o primeiro da América Latina e Caribe e 25o do mundo) e pelo INMETRO, em conformidade com os requisitos da NBR ISO 17025. [email protected].