Medicina Aeroespacial Biologia -> estudo da vida Fisiologia -> ciência que trata das funções do corpo Células < Tecido < Órgão < Sistema < Aparelho Divisão do corpo Cabeça Pescoço Tronco Membros superiores Membros interiores C1 e C2 -> morte C3 à T3 -> tetraplegia T4 para baixo -> paraplegia Cervical / Toráxica / Lombar Forame pariental (furos no cérebro) -> liberar gases Seios paranais: - Tornar a cabeça mais leve - Igualar o ar e pressão interna e externa Obs.: a pressão de dentro é maior Orelha: Externa Média Interna Posição anatômica: 1 pessoa em pé e ereta, olhando para frente, braços estendidos para baixo e pros lados, palma da mão voltadas para frente, pernas juntas e pés ligeiramente afastados. Quadrantes abdominais: facilitar a localização das fraturas internas. Obs.: se a pessoa usa marca-passo, colocar a pá do DEA dois dedos acima. Sempre que pisa com o calcanhar, o sangue é impulsionado para cima. mmHg -> milímetros de mercúrio Até 8.000 pés nós conseguimos respirar (mínimo 100 pés) Voo de cruzeiro = voo em linha reta. Hipóxia alveolar: pouco oxigênio nos pulmões. Hipóxia anêmica ou hipêmica: pouco oxigênio no sangue. Hipoxistia: pouco oxigênio nos tecidos. Hipoxicitia: pouco oxigênio nas células Hipóxia alveolar = hipóxia hipóxica Ocorre nos casos de pneumonia ou asma brônquica Trombose vascular -> entupimento das veias e edema (normalmente nas pernas) Elefantiase Trombose Precisa de pressão de pelo menos 100% Óbito em aproximadamente 70% Hipóxia Histotóxica -> inabilidade das células teciduais para utilizar o oxigênio transportado em virtude da presença de tóxicos nas células Tratamento: sentado ou semi-sentado, administrar oxigênio Hiperventilação em voo Respiramos 2% atm Utilizamos 5% de oxigênio Aumento da frequência respiratória = hiperpnéia Aumento anormal do volume de ar inspirado = hiperventilação Diminui a taxa de gás carbônico = hipocapnia ou hipocarba Sintomas: sufocação, delírio, sonolência, formigamento das extremidades e frio. Disbarismos Formação de bolhas de nitrogênio no organismo. Pode ser: Aeroembolismo Aerobaropatia plasmática A grande quantidade de nitrogênio dissolvida na correndo sanguínea que é eliminado lentamente através da membrana alveolocapilar (3.000 pés) Aerodilatações (aerobaropatia cavitárias) Resultado pelas oscilações da pressão atmosférica exercida sobre os gases contidos nos órgãos cavitários do organismo humano. Seios paranasais -> cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorre a sinusite. Aerotobaropatia: expansão de gases em todas as cavidades ao mesmo tempo (diminuição da pressão do ouvido) Pressão interna: - 3 a 5 mmHg: ensurdecimento - 15 mmHg: ouve um estalito e normaliza - 30 mmHg: dor de ouvido, diminuição da audição e zumbido - 60 mmHg: manobra de valsalva (tampar o nariz e a boca e expirar fortemente) - 80 mmHg: dor de ouvido, náuseas, vômitos, vertigem - 100 mmHg: ruptura do tímpano Otite média barotraumática: inflamação nos ouvidos Criança chorando -> chupeta ou mamadeira Aerosinusobaropatia Aero = ar / baro = pressão / patia: doença. Sinuso = seios paranasais Oxigênio expandido nos ossos maxilares e frontal (seios paranasais) Aerogastorobaropatia Ar no estômago. Cólicas abdominais e desconforto. Expelido por eructação (arroto) Aeroodontobaropatia Dor de dente causada pela dilatação de uma bolha de ar existente na raiz do dente. Ruídos e vibrações Vibração é qualquer movimento que se alterna repetidamente de direção. Ruído é um som desagradável ao ouvido. Ruído aerodinâmico -> Deslocamento do aparelho na atmosfera. Sons são movimento vibratórios que se propagam pelos sólidos, líquidos e pelo ar. A intensidade dos sons e ruídos é medida em decibéis e a frequência em ciclos por segundo ou hertz. Humano -> de 18 à 12.000Hz Abaixo de 18 -> infra-sons Acima de 12.000 -> ultra-som Faixa mais utilizada -> 500 à 600Hz Limiar de conforto -> 85db - Perturbações auditivas com intensidade superior 90 db - Trauma acústico grave, intensidade superior 120 db Baixa umidade do ar Concentração ideal de vapor d’água do ar ambiente de 30% à 40% Ulcerações -> feridas Prevenções: creme hidratante, colírio, respirar com lenço umidecido. Radiação: Negativa: não ionizantes Positiva: ionizantes Oscilações da temperatura e luminosidade • pés -> diminui 2°C Alterações do Ritmo Circadino (Jet Lag) Ritmo circardino = relógio biológico Ultrapassa 24h = ritmos ultradinos Dentro de 24h = ritmos circadinos, do latim diem (1 dia) Inferior à 24h = ritmos infradinos Até 3 dias fora -> agir como se não houvesse mudado de fuso Mais de uma semana -> alterar relógio biológico desde o começo da decolagem com o fuso do horário de destino. Fadiga aérea Pode ser: Aguda Crônica Mal do ar (aerocinetose) - enjoo a bordo Vigilância epidemiológica (vigilância sanitária) -> controle governamental de doenças. Classificação enfermidades: a) Crônicas b) Agudas c) Psicossomáticas d) Infecto-contagiosas (transmissíveis) Infecto-contagiosas e) Endêmicas (região determinada) f) Epidêmicas (mais que o esperado) g) Pandêmicas (geral) Conceitos básicos: - Transmissor - Agente etiológico - Hospedeiro intermediário - Hospedeiro definitivo - Profilaxia (tratamento ou prevenção) Primeiros Socorros Atendimento Pré-Hospitalar (APH) - da hora que a pessoa passa mal até que ela seja entregue em um hospital. Socorrista é a pessoa que está habilitada a prestar os primeiros socorros. Conhecimento, liderança, bom senso, compreendimento, tolerância e paciência, saber improvisar com segurança, ter iniciativa e atitudes firmes, ser solidário. Pressão: Máxima: 130x110mmHg Mínima: 60x80mmHg Média: 120x80mmHg Locais para verificar pulsação: - Artéria temporal (têmporas); - Artéria carótica (pescoço); - Artéria braquial (perto da axila); - Artéria radial (pulso); - Artéria femoral (perto da virilha); - Artéria poplítea (atrás do joelho); - Artéria podálica (peito do pé) Batimento/respiração: 15x4 (1min) Suporte Básico de Vida -> conjunto de medidas para manter a respiração e circulação da vítima. OVACE -> Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos. OVACE: Leve (consegue falar / tossir / respirar): estimular a pessoa a tossir mais. Grave (não consegue falar / tossir / respirar): ficar atrás, achar a região do estômago, pressionar o peito com as mãos (5 vezes). - Sinal universal de asfixia: mãos no pescoço. Na prática: pé entre as pernas e quadril nos glúteos. Bebês: de bruços, cabeça mais baixa que o corpo, 5 tapinhas entre os ossinhos das costas, vira e vê se respira. Faça leve compressões sobre o peito, 5 vezes. Parada cardíaca -> cessação súbita dos batimentos cardíacos. Procedimentos - verificar a segurança do local; - estímulo verbal (chamar 3 vezes com a mão no ombro); - pedir ajuda / DEA; - verificar se respira; Decúbito = contato com a superfície. Faltando oxigênio: Cianose periférica (unhas roxas) Cianose central o perilabial (lábios roxos) -> mais grave Obs.: roxo = coloração violácia. Taquipnéia: respiração acelerada e superficial. Hiperpnéia: respiração acelerada e profunda. Dica: P de Pulmonar. Hipóxias (deficiência de oxigênio) - Hipóxia: má distribuição do oxigênio. - Anêmica ou hipênica: deficiência no transporte de oxigênio. - Estagnado, esquêmica ou estática: problema cardiocirculatório (taquicardia) - Histotóxica: intoxicação Obs.: Uma pode levar à outra. Asma Bronquica Obstrução das vias aéreas. Mucosa tem espasmos (contrações) Bronquio-constrição -> diminuição da mucosa Afogamento Afogado: Pálido: mucosa fechada, laringoespasmos Cianótico (salgada): asfixia pela água RPC até a pessoa voltar e cabeça voltada para o lado Infarto Agudo do Miocárdio Miocárdio = músculo cardíaco Suprimento de oxigênio inferior as necessidades. Sintomas: Angina pectoris -> de 3 à 10 minutos - dor no peito (circulação insuficiente das artérias coronárias) IAM -> mais de 30 minutos Ritmia -> o coração bate em ritmo irregular Obs.: RPC somente quando não houver batimento cardíaco. Parada cardio-respiratória Cardíaca: IAM Arritmia Respiratória: Patologia OVACE Afogamento Vertigem Sensação do mundo girar ao seu redor ou ao contrário. Tratamento: deixar confortável e passar segurança. Sincope, desmaio, lipotimia Abolição súbita da consciência Hipônica -> perda do tônus postural (ficar mole) Tratamento: trazer as pernas para o abdome (pressão) Estado de Choque Não chega sangue nem oxigênio suficiente Tipos: Hipovolêmico: perda de 20% de sangue Cardiogênico: cardíaco (IAM) Septcêmico: infecção generalizada Anafilático: alergia Neurogênico: neurológico (trauma na cabeça) Diabetes Aumento da glicose ou falta de insulina. Pode ser: Tipo I Tipo II Tipo Gestacional Tipo I - Autoimune (o corpo Cia anticorpos contra a insulina) - Pessoas magras Tratamento: aplicar insulina De ação lenta: ministrada ao acordar e ao ir dormir. De ação rápida: após grandes refeições (almoço e janta). Tipo II - Hereditário - A produção de insulina é normal, o problema está no funcionamento dos receptores de insulina nas células. - Pessoas obesas e idosos. Gestacional - Semelhante ao tipo II. - Ocorre na gestação, podendo ou não continuar após o parto. - O bebê pode ter má formação fetal, macrossomia fetal (alto peso), Poe nascer cego ou morto, ou morrer ao nascer. Tratamento: hipoglicemia oral (diminuição da glicose no sangue), dieta equilibrada e exercício físico. Alcoolismo A crise de abstinência dura de 48 à 90h, depende da pessoa. Obs.: midríase = dilatação das pupilas. Agudo Hiportemia, desidratação, convulsão, retenção ou incontinência urinária ou fecal, taquisfigmia (batimento acima de 100 por minuto) Tratamento: - Suspensão de álcool, manter o passageiro sentado com a poltrona reclinada, oferecer café forte e doce. - Aplicar glicose EV (médico) EV: intravenosa Convulsão Descarga súbita, excessiva e anormal dos neurônios em alguma parte do sistema nervoso central. Pode ser: Cerebral (desconhecida) Extra cerebral (conhecida) Sintomas: perda da consciência, grito epilético, contrações, olhar vago, sialorréia (aumento da saliva), descontrole esfecteriano unirário sudorese, midriase, cianose. Duração de 1 a 3 minutos Tratamento: proteção conta injúria física, não conter a vítima e afrouxar as vestes, lenço entre os dentes. Acidente Vascular Cerebral (AVC) Ruptura ou oclusão de um vaso. Pode ser: Hemorragia Ataque Isquêmico Transicional - 24h e pode haver sequelas. Sintomas: - muita dor de cabeça e não consegue repetir uma frase ou cantar. - paralisia unilateral, cefaleia, hipoestesia, dificuldade em falar, vertigem, distúrbio visual, perda da consciência. Tratamento: - Decúbito dorsal; - Manter as vias aéreas pérvias; - Médico voluntário; - Oxigenioterapia se necessário. Intermação Ambiente superaquecido e mal ventilado. Pode ser: Benigno: cefaleia e vertigem. Grave: desidratação, forte cefaleia e delírios, vertigem, rigidez na nuca, febre alta, vômitos, convulsão, morte Tratamento: Beber água, hidratação EV, local fresco. Desidratação Perda de água no organismo. Soro caseiro: - 1L de água - 2 colheres de sopa de açúcar - 1 colher de chá de sal Queimaduras Agentes: Térmico: tudo que é quente. Químico: ácidos. Elétrico: raios. Radiação: luz ultra violeta. Profundidade: 1° grau: epiderme superficial. 2° grau: epiderme e derme. 3º grau: epiderme, derme, hipoderme e tecidos. 4º grau: carborização Sintomas: 1º grau: ardor intenso. 2º grau: dor, bolha, irritima (vermelhidão). 3º grau: escaras amarelas, tecido necrosado, ausência de sensibilidade. Extensão Cabeça: 09% Pescoço: 01% Posterior do tronco: 18% Anterior do tronco: 18% Membros superiores: 09% cada Membros inferiores: 18% cada Genitais: 01% Complicações: Infecção Perda de líquido / desidratação Choque Hipovolêmico (perda de 80% de sangue) Septicemico (infecção) Tratamento: - Retirar as vestes que forem possíveis; - Lavar com soro fisiológico; - Curativo com gaze estéril e vaselina líquida; - Repouso absoluto; - Aquecimento; - Administrar analgésico e líquido; Obs.: Nos olhos -> cobrir ambos com gaze umidificada com água fria, fixando com esparadrapo sem pressão. Traumatologia -> Trauma Fechado Contusão (batidas) São pancadas nos tecidos moles (músculos). Há o esmagamento do tecido e podem ocorrer ruptura de pequenos vasos (hemorragia). É uma lesão superficial. Sintomas: dor localizada, equimose (nódoas avermelhadas, edema). Tratamento: crioterapia (colocar gelo no local) Obs.: proteger com pano, pois gelo também queima. Entorse Distensão dos ligamentos de uma articulação sem termos a perda do contato ósseo. Distensão de uma junta ou articulação com ruptura total ou parcial dos ligamentos. Sintomas: - Muita dor, que piora com os movimentos; - Edema; - Dificuldade de movimentação; Fraturas A quebra do tecido ósseo de forma parcial ou total. Ferimentos: Abertos Fechados Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) Provocado por um agente externo, podendo atingir o couro cabeludo, caixa craniana e o cérebro. Cuidados: - Lavar as mãos antes e depois; - Instrumental esterilizado; - Manipulação através de pinça e gases. Ataduras São colocadas onde o uso de esparadrapo torna-se difícil. Articulações: Distal (longe) Proximal (perto) - Distal para proximal, em espiral; - Não cobrir os dedos; - Nas articulações, em forma de 8; - Nas saliências ósseas (cotovelos/joelho) e nervos periféricos devem ser colocados algodões ortopédicos. Traumatismo aberto É ocasionado por um agente lesivo que pode muitas vezes conter patagênero que contaminam o ferimento. Escoriações ou abrasões (arranhões): Superficiais Superfície áspera Punctórios ou punctiformes: perfurantes Incisivos: instrumental afiado (bisturi) Lacerantes: dilaceram a pele (vidro) Transfixiante: atravessa a pele (bala de fogo) Penetrante: penetra em uma cavidade. Ferimentos graves - Hemostácia (estancamento de sangue); - Antissepsia (limpeza); - Curativo; - Ponto falso e gase; - Imobilização; - Analgésicos. Hemorragias Perda sanguínea resultante de uma lesão vascular Classificação: Arterial: vermelho vivo e jorra em jatos. Venosa: vermelho escuro e escorre. Capilar: ruptura de pequenos vasos coagulantes. Externa: sangramento direto do ferimento. Interna: ocorrem no interior do organismo e não se exterioriza. Tipos de hemorragia externa: - Otorragia (ouvido) - Epistaxe ou rinoragia (nariz) - Hemoptise (pulmões) * Fluindo pela boca, quase sempre ao tossir - Estomatorragia (boca) - Hematêmese (aparelho digestivo) - Melena (fezes/ânus) -> sangue escuro) - Enterorragia (final do tubo digestivo / fezes) -> sangue claro - Hematúria (urina) - Menorragia (vaginal) de menstruação - Mettrorragia (aborto ou cistos) Sintomas Externa: visível Intern: palidez, taquicardia, pulso rápido e fino, fraqueza. Tratamento: - DDH - Compressão - Garrote - Compressão do tronco arterial - Elevação do membro afetado Garrote ou torniquete Pode ficar até 3h no membro e afroxar de 15 em 15 minutos para evitar gangrena. Fratura É a ruptura total ou parcial de um osso determinado por um agente traumático. Tipos: - Fechada: só o osso se move. - Incompleta: parte do osso. - Galho verde: quebra ao meio (crianças até 10 anos). - Exposta: rompe a pele. Traumatismo Crânio-Encefálico Lesão da base do crânio. É o estado grave que apresenta um sinal tardio denominado olhos de guaxinim. Recebe esse nome porque ao redor dos olhos ficam hematomas. Lesões encefálicas: Hematomas; Fraturas; Lesões no couro cabeludo; Hemorragias Devemos verificar: Nível de consciência; Condições respiratórias; Pupilas anisocórias (tamanhos diferentes) de midríase (dilatadas) / miose (pequena) Frequência cardíaca Frequência respiratória Presença de vômitos em jato Descontrole esfincteriano (tanto para nº1 quanto nº2) Tipos de lesões: Superficiais (couro cabeludo) Ósseas (crânio) Encefálicas (sistema nervoso central) Tratamento: - Proteger as lesões com gaze esterilizada - Capacete com faixa crepe. * Consciente = sentado * Inconsciente = decúbito dorsal e cabeça lateralizada Fratura do crânio Sintomas: - Perda da consciência (imediata ou tardia) - Cefalgia (dor de cabeça intensa) - Vômitos em jatos - Hemorragia pelos ouvidos e boca - Convulsão Tratamento: - manter o acidentado acordado; - decúbito dorsal e cabeça lateralizada; - Curativo; - Não administrar líquido ou medicamentos; Traumatismo abdominal Não há osso, então se torna vulnerável ao trauma. Contusão abdominal Ferimentos: Superficiais Profundos - Superficiais * Pele * Tecido subcutâneo * Musculatura Pancadas - Profundos * Peritônio (espaço entre as vísceras) * Vísceras Sinais e sintomas: - Dor abdominal intensa; - Vômitos; - Distensão abdominal; - Choque neurológico e hemorrágico; - Febre (axilar e retal) - Eviseiração (saída da víscera da cavidade abdominal) Tratamento: - Assepsia - Jejum - Não recolocar a víscera no lugar ou retirar corpos estranhos - Limpeza cuidadosa com soro fisiológico ou água - Cobrir com gaze esterilizada umedecida com SFO, 9% e aquecida em 37°C Politraumatizado Lesões em várias regiões do corpo, com risco de morte e instabilidade. Sintomas: - Consciência - Pupila * Sob a luz: a) reage b) não reage * Tamanho a) midríase b) miose c) anisocóricas - Sistema cardiovascular - Pele pálida e mucosa - Movimentos voluntários - Vômitos Outros: funções renais alteradas, febre, sudorese, convulsão.. Tratamento: - Vias aéreas pérvias - Hemostásia (estancamento de sangue) - Imobilização provisória - Curativos Envenenamento Substância que após ingerida, absorvida ou aplicada, produz lesão. Objetivo do tratamento: - Remover o veneno antes de ser absorvido pelo corpo (de 2 à 4h) - Prestar cuidados de manutenção - Empregar o antídoto específico - Providenciar a aceleração da eliminação do veneno Ingeridos - Repouso e agasalhado Vias aéreas pérvias Observação dos sinais vitais RPC se necessário Em caso de choque, administrar soro e antídoto Conduta - analgésicos e antitérmico se necessário - antídoto universal: * 2 partes de torrada queimada * 1 parte de leite de magnésia * 1 parte de chá forte (pouca água) Corrosivos - Ácidos * Leite de magnésia ou claras de ovos batidas(4 claras para cada 1L) - Bases * Leite, suco de frutas ou vinagre diluído em água Obs.: não provocar vômitos Não corrosivos - Leite ou água morna em grande quantidade - Provocar vômitos * Água morna + sal = causa vômito - Fazer lavagem estomacal com água morna ou SFO Inalados Se for por monóxido de carbono (CO), administrar oxigênio à 100%, com máscara, sob pressão Contaminação cutânea - Aplicar jato d’água enquanto tira as vezes da vítima. - Lavar a pele com água abundante e corrente Parto Conhecer a anatomia feminina Externa: Períneo (entre a vagina e o ânus) Vulva Mamas Interna: Vagina Trompas de falópia Útero Ovários Fisiologia da fecundação - Fecundação - Placenta (ligada pelo cordão umbilical) - Membrana amniótica (líquido amniótico -> protege o bebê) - Cordão umbilical - Feto Trabalho de parto - Dilatação 10 cm - Tempo * primiparas -> 8h * multíparas -> 2 à 3h Parto É a expulsão do feto - Duração de 3 à 4 minutos, podendo chegar à 10 minutos - Dequitação ou secundamento (retirada da placenta) - Cuidados - Posicionamento (frango assado) - Assepsia * Coxas * Ânus * Vagina * Períneo (cobrir com pano) Obs.: Para cortar o cordão umbilical: medir 4 dedos a partir do recém nascido e clipar (prender), medir mais 4 dedos e clipar novamente. Cortar entre. - 2 comissários (um para fazer o parto e outro para auxiliar) - Só é permitido voar até o 7° mês de gestação. Após esse período, apenas com autorização médica. Fases: 1° fase: contração, dilatação, parto 2º fase: expulsão do feto 3º fase: eliminação da placenta Urgência Pode ser: Extrema: remoção imediata (Hemorragia que não detém) - Artéria - Grandes choques - Asfixia - Afogamento 1º: remoção antes de 1h (garrotiamento) 2°: remoção antes de 3h (fratura)