ORGANIZAÇÃO SULSANCAETANENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA FACULDADE TIJUCUSSU PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE PEDAGOGIA COORDENADOR DO CURSO PROF MS. WILMA APARECIDA DE CASTRO RIBEIRO ALVES 1 SUMÁRIO 1.1. Entidade Mantenedora ........................................................................ 04 1.2 - Histórico ............................................................................................... 04 1.2.1 – Desenvolvimento......................................................................... 05 1.3 - Constituição da Mantida ....................................................................... 05 1.4 - Missão .................................................................................................. 06 1.5 – Características da Região do ABC e Influências ................................. 07 1.6 – Concepção e Objetivos Gerais do Curso de Pedagogia ..................... 12 1.7 - Avaliação Institucional .......................................................................... 18 2.0 Curso de Pedagogia......................................................................................20 2.1. Concepção do Curso de Pedagogia ...................................................... 20 2.2 - Condições de Oferta e Formas de Acesso ao Curso ........................... 20 2.3 - Regime de Matrícula ............................................................................ 21 2.4 - Missão do Curso ................................................................................. 22 2.5 - Princípios Norteadores ......................................................................... 22 2.6 Linhas Básicas e Diferenciadores do Curso ..................................................... 23 2.7 – Contexto Educacional/Justificativa de Implantação..........................................24 2.8 – Concepção do Curso ........................................................................... 26 2.9 - Objetivos ............................................................................................. 28 2.9.1 - Geral ........................................................................................... 28 2.9.2 - Específicos .................................................................................. 28 2.10 – Seleção dos Conteúdos .................................................................... 29 2.11 – Princípios Metodológicos................................................................... 31 2.12 – Perfil Desejado do Egresso ............................................................... 35 2.13 – Organização Didática-Pedagógica .................................................... 37 2.14 – Organização Curricular...................................................................... 38 2.15 - Matriz Curricular ................................................................................ 44 2.16 – Projeto Pedagógico dos Componentes da Matriz Curricular ............. 46 2.17 – Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem .................................. 86 2.18 – Integração Entre Teoria e Prática ...................................................... 89 2.19 – Estágio Curricular Supervisionado .................................................... 90 2.20 – Atividades Acadêmicos Articulados ao Ensino...............................................91 2.20.1 - Trabalho de Curso – TC................................................91 2.20.2 – Atividades Complementares ..................................................................92 2.20.3 – Iniciação Científica.................................................................................94 2.20.4 – Atividades de Extensão ......................................................................... 94 2.20.5 – Monitoria................................................................................................95 2.21 - Incorporação dos Avanços Tecnológicos ........................................... 96 2 3.0 Corpo Docente ..................................................................................................97 3.1 Caracterização ...................................................................................... 97 3.2 - Perfil Esperado do Docente ................................................................. 97 3.3 - Das Atividades Docentes ..................................................................... 98 3.4 - Das Atividades de Ensino .................................................................... 98 3.5 - Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes ............................ 99 3.6 - Programa Institucional de Educação Continuada ................................ 100 3.7 - Coordenação do Curso ........................................................................ 100 3.7.1 – Dados do Coordenador ............................................................... 101 3.8 – Titulação e Jornada de Trabalho do Corpo Docente ........................... 102 3.9 – Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................... 102 4.0 – Corpo Discente ................................................................................. 103 4.1 – Perfil do Corpo Discente...................................................................... 103 4.2 – Atenção aos Discentes ........................................................................ 105 4.2.1 - Apoio Pedagógico ..................................................................... 105 4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos............................................. 105 4.2.3 - Apoio Psicopedagógico ............................................................ 106 4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento ..................................................... 106 4.2.5 - Acompanhamento de Egressos ............................................... 107 4.2.6 - Bolsas de Estudo ..................................................................... 107 4.2.6.1 – Programas Institucionais de Financiamento de Estudos . 108 4.2.6.2 – Programas Federais de Financiamento de Estudos ........ 110 5.0 - Infraestrutura ...................................................................................... 111 5.1 - Infraestrutura para Funcionamento ...................................................... 111 5.2 - Salas de Aula ....................................................................................... 111 5.3 - Instalações Físicas para os Docentes e Administrativas ..................... 112 5.4 - Laboratório de Informática ................................................................... 112 5.5 - CPD...................................................................................................... 113 5.6 – Recursos Audiovisuais ........................................................................ 114 5.7 – Equipamento e Mobiliário .................................................................... 114 5.7.1 – Equipamento e Mobiliário existente no Laboratório .................. 114 5.7.2 – Equipamento e Mobiliário existente na Secretaria .................... 115 5.7.3 – Equipamento e Mobiliário existente na Diretoria ....................... 115 5.7.4 – Equipamento e Mobiliário existente na Coordenação de Cursos 115 .......................................................................................................... 5.7.5 – Equipamento e Mobiliário existente na Sala dos Professores .. 117 5.7.6 – Equipamentos e Mobiliário existente no Projeto Social / FIES .. 118 5.7.7 – Equipamento e Mobiliário existente nas Salas de Aulas ........... 118 5.7.8 - Equipamento e Mobiliário existente no Pátio ............................. 124 5.7.9 – Equipamento e Mobiliário existente na Cozinha ....................... 124 5.7.10 – Equipamento e Mobiliário existente na Biblioteca...............................124 3 5.8 – Biblioteca...........................................................................................................12 5 ANEXOS Regulamento Interno da Faculdade Tijucussu Planos de Ensino Manual de Estágio Supervisionado na Educação Básica Manual de Estágio Supervisionado em Gestão Escolar Manual de Atividades Complementares Manual de Elaboração de Trabalho de Curso Acervo Biblioteca FACULDADE TIJUCUSSU 1.1 - Entidade Mantenedora Dados Gerais da Mantenedora ENDEREÇO ORGANIZAÇÃO SULSANCAETANENSE CULTURA LTDA RUA Martim Francisco, nº 488 CIDADE: São CAETANO DO SUL SITE: www.UNIESP.edu.br/saocaetano FONE(DDD) / FAX: (11) 4224-9490 NOME DE EDUCAÇÃO SP 4 PRESIDENTE: José Fernando Pinto da Costa TIPO SOCIETÁRIO: Com fins lucrativos Fonte: Secretaria de Registros Acadêmicos: 2014 1.2 – Histórico Organização Sulsancaetanense de Educação e Cultura que é uma entidade de direito privado , de caráter educativo-cultural, com fins lucrativos, com sede e foro na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo onde tem registrado sua ata de constituição e estatuto, sob o nº 36.078 no 1º Oficial de Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul em 15/09/1997. Em 10 de novembro de 1999 procedeu-se à reforma de seu estatuto e foi registrado sob o nº 01609 no 1º Oficial de Registro Civel de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul. Aos 09 dias do mês de outubro de 2002 sob o nº 04766 foi registrado o novo estatuto da Organização Sulsancaetanense de Educação e Cultura . Em 23 de janeiro de 2006 sob o nº 09539 e em 17 de agosto de 2010 novas reformas aconteceram e foram registradas no 1º Oficial de Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul e m 10 de novembro de 2011 teve a 1ª Alteração Contratual Social Consolidada protocolada sob o nº 13034 e registrada sob nº 0008088 no 1º Oficial de Registro Cível de Pessoas Jurídicas de São Caetano do Sul. De acordo com seu Estatuto e registros cartoriais, tem como objetivos fundamentais a Educação, o Ensino, a Investigação e a Formação Profissional, bem como o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Filosófico e Artístico da região na qual está inserida. 1.2.1. Desenvolvimento A Organização Sulcaetanense de Educação e Cultura Ltda , mantenedora da Faculdade Tijucussu , integra o grupo de instituições educacionais com unidades em São Paulo, Capital, no interior paulista, e em diversos Estados brasileiros, todas representadas por seu Diretor Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa. A expansão da UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações 5 de ensino, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. Em dezesseis anos de existência, a instituição educacional consagrouse como um pólo educacional e caminha para se transformar na nova universidade de São Paulo. A instituição atua em vários níveis de educação, desde a educação infantil até a pós-graduação. Lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio. Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais, promovendo a responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores. 1.3 - Constituição da Mantida NOME FACULDADE IESP TIJUCUSSU ENDEREÇO Rua Martim Francisco, 471 CIDADE SÃO CAETANO DO SUL SP AUTORIZAÇÃO/ CREDENCIAMENTO Portaria MEC 173 de 25/01/2002 publicado no D.O.U. 29/01/2002 FONE(DDD) / FAX: (11) 4224-9490 DIRETOR Rosalia Peinado Piotto 1.4 - Missão A Faculdade Tijucussu assume como missão: “Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a educação para todos e a inserção social por meio da qualidade de ensino e da atuação 6 voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento das necessidades da comunidade.” A Faculdade Tijucussu oferece aos seus alunos uma sólida formação técnico-científica, amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo, com consciência, nos padrões de educação da comunidade. O Curso de Serviço Social da Faculdade Tijucussu forma o profissional – Assistente Social - que atua no campo das questões sociais, por meio das políticas nas áreas de saúde, educação, habitação e previdência social, entre outras, atendendo basicamente à população excluída, aos trabalhadores, crianças, idosos, portadores de deficiência, por intermédio de instituições públicas e empresariais ou de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Diante dos grandes desafios nacionais de combate à pobreza e incorporação dos excluídos aos direitos sociais básicos de cidadania, o Assistente Social trabalha para a seguridade social, articulação de benefícios, profissionalização, geração de renda e educação social. A descrição socioeconômica regional demonstra claramente a necessidade de cursos superiores tendo em vista o grande potencial de desenvolvimento econômico e social, exigindo profissionais qualificados, conscientes das necessidades específicas da população local, dos benefícios sociais advindos da sua ação, da relevância e prioridade de sua atuação para crescimento e evolução da Região. Ademais, a região de São Caetano do Sul sinaliza a necessidade urgente de soluções para as questões sociais que têm como ponto fundamental o sistema educacional. Saúde e educação, indiscutivelmente, são condições básicas para o crescimento socioeconômico, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida. Isso conseqüentemente será refletido no Índice 7 de Desenvolvimento Humano (IDH) da região e ocasionando uma elevação no IDH Nacional. O curso de bacharelado em Serviço Social oferecido pela Faculdade Tijucussu é compatível com as exigências atuais impostas pelo avanço das ciências, visando atender às demandas emergentes por serviços na área de formação de Assistentes Sociais para sua comunidade de referência. 1.5- CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO DO A.B.C. E INFLUÊNCIA A Faculdade Tijucussu localiza-se no município de São Caetano do Sul que integra a Região Metropolitana de São Paulo e em especial a Região do Grande ABC, região esta de futuro promissor, em face de ser a ligação natural entre o litoral e o planalto paulista, além de propiciar a ligação com o interior de São Paulo. A população residente nos municípios integrantes da Região do Grande ABC e do município de São Paulo é a seguinte: Municípi os 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2009 2010 São Caetano 139.984 144.058 142.791 141.513 140.227 139.705 139.171 152.640 do Sul Santo André 625.418 636.091 639.949 644.135 648.121 652.966 656.956 675.972 S. Bernardo 658.689 652.406 668.007 683.758 699.015 714.641 727.641 774.126 do Campo Total ABC 1.424.09 1.432.5 1.452.74 1.469.40 1.489.3 1.507.31 1.523.7 1.540.73 1 55 5 6 63 2 68 8 Diadema 332.740 338.550 344.650 350.786 356.535 361.269 366.964 381.924 Mauá 330.568 338.200 346.372 354.718 362.676 369.545 376.543 411.675 Ribeirão 95.360 97.581 99.851 102.127 104.305 106.397 108.532 110.708 8 Pires Rio Grande 33.581 34.440 35.310 36.196 37.015 37.788 38.576 41.381 da Serra São 10.040.3 10.134. 10.233.6 10.333.0 10.426. 10.489.1 10.552. 10.615.8 Paulo 70 220 27 57 384 59 311 44 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE (Informações dos Municípios Paulistas). As populações aqui consideradas resultam de um modelo de projeção demográfico baseado nos resultados dos Censos Demográficos (Fundação IBGE) e nos Indicadores de crescimento calculados a partir das Estatísticas Vitais processadas na Fundação SEADE. Estas estimativas referem-se a 1º de julho de cada ano. BREVE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO A história do Município de São Caetano do Sul tem seu início em 1631, quando o capitão Duarte Machado doa aos padres frades beneditinos o sítio Tijucussu. Os beneditinos deram nome ao sítio de Fazenda São Caetano. Adquirido em 28 de julho de 1877 pelo Governo Imperial e logo após transformado em núcleo de colônia, a nova vila se prestou a acolher 28 famílias de imigrantes italianos, vindos de Treviso e Mântua.. Em 1948, a sociedade sulsancaetanense fez um movimento autonomista, que resultou na promulgação da Lei Estadual número 233, conseguindo a emancipação político-administrativa, com o desmembramento da cidade de Santo André. Em 30 de dezembro de 1.953, São Caetano do Sul foi elevado a Comarca, sendo instalada no dia 03 de abril de 1.955. O Município possui área de 17 km², constituídos na sua totalidade de área urbanizada e 0,0% com área dentro da Lei de Proteção aos Mananciais. Em 1995, tratava-se de município densamente industrializado, ocupando, neste setor da economia, um total de 27.209 pessoas (dados fornecidos pelo SEADE – trabalhadores formais). Nessa mesma data, o 9 pessoal ocupado no comércio somava 10.380 pessoas e em serviços 22.201. Hoje, o perfil municipal está alterado apresentando maior ocupação de pessoal no setor de serviços com um total de 66.602 pessoas (dados SEADE de 2003 – trabalhadores formais); o setor da indústria vem em segundo lugar com 17.984 pessoas e o setor de comércio em terceiro com 9.973 pessoas. Dados Sócio-Econômicos e Culturais A cidade de São Caetano do Sul é a mais bem colocada do Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). O índice é produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e avalia a qualidade de vida nas cidades. A cidade lidera a classificação geral e também ficou com o primeiro posto na dimensão longevidade, com uma esperança de vida ao nascer de 78,2 anos (média igual à dos gregos – o país é o 14º entre 173 nações, segundo o relatório do Desenvolvimento Humano de 2002). São Caetano ainda é o segundo nos rankings das dimensões educação e renda. Apresenta o índice mais equilibrado entre as três dimensões que compõem o IDH. São Caetano obteve essa conquista graças aos indicadores socioeconômicos privilegiados, tais como menos de 1% de analfabetismo, 18,5% da população ter nível superior completo, a cidade possuir 100% de infra-estrutura (água, luz e esgoto), renda per capita estimada em US$ 16.500 e 35,5% de receita aplicada na Educação (em 2002). Indicadores Sócio-Econômicos que se destacam: - de acordo com a pesquisa contida no Atlas da Exclusão Social do Brasil (USP, Unicamp e PUC), lançado em 2003, é a primeira no ranking das 100 cidades com melhor situação social (menor grau de exclusão social), com o índice de 0,864. O levantamento, feito por uma equipe de pesquisadores das Universidades UNICAMP, USP e PUC/SP, leva em consideração sete variáveis: pobreza, juventude, alfabetização, escolaridade, emprego formal, violência e desigualdade; 10 - o Prêmio Prefeito Empreendedor foi concedido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae), ao chefe do Executivo de São Caetano do Sul. O objetivo do Sebrae é incentivar o crescimento econômico. A cidade figura entre as 24 melhores do Estado em atenção às empresas. O prêmio Governador Mário Covas instituído e concedido pelo Sebrae, reconhece ações inovadoras das Prefeituras que visam estimular o crescimento, a geração de empregos e renda capazes para propiciar melhor qualidade de vida para a população; - a cidade também é a sexta melhor do Brasil para se fazer carreira, de acordo com estudos realizados pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em 2003. Os critérios: Educação (cursos e matrículas), Saúde (número de hospitais e leitos), Dinamismo (valor dos depósitos à vista nos bancos), Arrecadação (receita de tributos), Fator Impulsionador de Carreira (relação entre capital e trabalho) e Índice de Desenvolvimento Humano; - São Caetano do Sul é líder no ranking da inclusão digital no Brasil, no quesito acesso domiciliar. Um total de 41% da população tem computador em casa, segundo o Mapa da Exclusão Digital de 2003 da Fundação Getúlio Vargas e o Comitê para a Democratização da Informática. O levantamento traça um panorama da exclusão digital no País, que atinge 149,9 milhões de brasileiros, número que representa 84,6% da população. Do atendimento à educação Quanto ao atendimento à educação em todos os graus de ensino, o município de São Caetano do Sul se comporta de forma diferenciada, pois seu investimento nesta área é muito superior aos mínimos constitucionais presentemente exigidos, chegando a propiciar a educação superior gratuita, por um sistema de bolsas, aos estudantes que comprovadamente residam em São Caetano do Sul. O Governo Municipal de São Caetano aplica 35,5% de sua receita em Educação. Isto significa 10,5% a mais do que a Constituição determina. 11 O sistema educacional integra 39 mil estudantes, 21 escolas estaduais, 38 municipais, quatro faculdades. Não faltam vagas na rede escolar da cidade e as escolas, inclusive as da rede estadual, recebem melhorias constantes na infra-estrutura e benefícios dados dire nos, incluindo cursos de informática, línguas estrangeiras, balé, cursos profissionalizantes de teatro, artes plásticas, música e dança. A Fundação Anne Sullivan, a única instituição da América Latina capacitada a escolarizar surdo-cegos, é reconhecida no Brasil e no Exterior e participa de consultorias internacionais na área. São Caetano é a única cidade brasileira a criar programa de informatização total de todas as escolas públicas, permitindo, por meio do projeto Didaktos, que as crianças, desde cedo, tenham condições de lidar com a Informática e suas diversas aplicações. Para tanto, a Prefeitura equipou as 21 escolas estaduais de ensino fundamental e/ou médio com laboratórios de Informática e Ciências Exatas. O atendimento aos diversos níveis da educação básica é o seguinte: São Caetano do Sul - Matrícula inicial/2009 Níveis Nº de Matrículas Educação Infantil 4.372 Ensino Fundamental 20.682 Ensino Médio 10.800 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade (Informações dos Municípios Paulistas) No que se refere ao ensino superior, estão instaladas em São Caetano do Sul o Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, a Faculdade Editora Nacional, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul, a Faculdade SENAI de Tecnologia Mecatrônica, a Faculdade Tijucussu e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul. A Faculdade Tijucussu para a implantação do Curso de Serviço Social observou as necessidades sociais a seguir: - o desenvolvimento econômico regional; 12 - que a IES precisa atender a demanda existente na Cidade de São Caetano do Sul; - a Responsabilidade Social da Faculdade Tijucussu; - a importância do Curso de Bacharelado em Serviço Social frente às ações regionais; - a real necessidade de, com a sociedade, enfrentar os desafios relacionados com as contínuas e profundas transformações sociais ocasionadas pelo crescimento e desenvolvimento e seus impactos na sociedade em geral. A Faculdade Tijucussu, suas Principais Atividades e Áreas de Atuação: A Faculdade Tijucussu é uma instituição particular de ensino superior, com dependências administrativas no município de Caetano do Sul, no Estado de São Paulo. Encontra-se estruturada em conformidade com a Lei n° 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Faculdade Tijucussu constitui-se numa resposta ao apelo da comunidade local às implicações resultantes do grande desenvolvimento proveniente da expansão econômica da Região do ABC Paulista, área de influência da Instituição. A Faculdade Tijucussu tem como missão oferecer educação superior de qualidade preparando profissionais para o mercado de trabalho - fato gerador de desenvolvimento econômico, social e cultural, democratizando o acesso ao ensino superior e cumprindo seu papel de multiplicador de cultura e de informação. Nessa perspectiva, o processo de formação profissional deve abranger uma dimensão político-social que o subsidiará na inserção da realidade enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção de resolução de problemas da cidadania no Estado de São Paulo e no País. A Faculdade Tijucussu tem como objetivo o que segue: 13 - formar profissionais habilitados ao exercício da profissão com competência e responsabilidade social; - estimular à criação cultural e o desenvolvimento do pensamento reflexivo; - realizar pesquisas e apoio a atividades criadoras; - flexibilizar as matrizes curriculares dos seus cursos com o objetivo de proporcionar uma melhor formação ao aluno; - estimular ao futuro profissional a manter-se permanentemente atualizado mediante programas de ensino, pesquisa e extensão da rede de ensino oficial; - estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos, serviços especiais e ação comunitária; - colaborar com entidades públicas e privadas, por meio de atividades de consultoria e assessoria; - participar do desenvolvimento sócio-econômico regional, mediante a qualificação de novos profissionais para o mercado de trabalho. 1.6. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA 1.6.1. Concepção do Curso de Pedagogia A concepção de Educação diante das demandas do mundo contemporâneo tem se apresentado repleto de reflexões e prospecções sobre respostas que estão a exigir as transformações sociais cada vez mais rápidas. A adaptação das pessoas, no sentido crítico, à sociedade visando bem estar e felicidade tem sido a base que fundamenta a nossa concepção do curso. O grande desafio para as organizações modernas está na capacidade de responder agilmente às demandas do mundo globalizado, de administrar crises e enfrentar surpresas, criando disposição coletiva e compreensão de responsabilidades sobre condições adversas e oportunidades futuras. Nesse contexto, as organizações sociais precisam se flexibilizar para se ajustar às condições de mutação do mercado, criando alternativas para superarem 14 concorrentes e inovando-se para que se mantenham tecnologicamente atualizadas, oferecendo o máximo de qualidade e atendimento. Evidenciam-se novas formas de gestão. A reestruturação organizacional que se impõe não se restringe somente à incorporação de novas tecnologias, mas depende, principalmente, do elemento humano como propiciador dessas mudanças, promovendo o diferencial competitivo entre as organizações. Diante disso, se exige que as Instituições de Ensino Superior ofereçam uma formação profissional que promova o desenvolvimento individual onde cada aluno demonstre autonomia conhecimentos instrumentos intelectual científicos da dinâmica e e, competência tecnológicos, do sistema profissional, entendidos produtivo; como que detendo principais privilegie o desenvolvimento de habilidades cognitivas que permitam ao indivíduo identificar novas e variadas estratégias na solução de problemas, e que saibam separar e sistematizar informações relevantes, elaborando raciocínios lógicos, assimilando rapidamente novas técnicas e formas de ação no seu campo de trabalho. O curso de Pedagogia oferecido do pela Faculdade Tijucussu foi concebido no sentido de formar sólidas competências para a formação de um profissional consciente do seu papel no mundo contemporâneo, preparado a enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício profissional. A Faculdade Tijucussu enfatiza a valorização da cultura empreendedora e do aprendizado contínuo, sensibilizando e mobilizando não só os alunos, mas os professores e pesquisadores da Instituição, oferecendo disciplinas específicas do curso e incorporando aspectos qualitativos da formação nas demais disciplinas que o componham, além da promoção de atividades de enriquecimento profissional, cultural e social, inclusive para os docentes. Capacidade de raciocínio abstrato, de autogerenciamento, de assimilação de novas informações; compreensão das bases gerais, científico – técnicas, sociais e econômicas da produção em seu conjunto; aquisição de habilidades de natureza conceitual e operacional; domínio das atividades específicas e conexas; flexibilidade no trato das incertezas, serão características dos 15 egressos do curso de Serviço Social da Faculdade Tijucussu, para os quais a “capacidade de entender e se comunicar com o mundo que está a sua volta”, constituir-se-á em habilidade a ser enfatizada além daquelas inerentes à prática profissional de cada campo de atuação. Dessa forma, a Faculdade Tijucussu assume uma “visão prospectiva, com base na constatação de uma tendência que é mundial: a incorporação das tecnologias inovadoras, o estímulo à flexibilização da produção e à criatividade, a interação entre os setores”, não se constituindo, apenas, em um centro de transmissão de conhecimentos e informações, mas em uma instituição educacional preocupada em contribuir com a transformação das relações sociais, econômicas e políticas; em promover um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade; em demonstrar, na prática, que o processo de aquisição de conhecimento deve ser compreendido como decorrência das trocas que o graduando estabelece na interação com o meio natural, social e cultural, cujo professor deverá exercer a mediação desse processo e articular essas trocas, tendo em vista a assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e atualizados.” Terá como política norteadora das ações docentes o uso de metodologias que promovam no seu aluno a compreensão e o entendimento da ciência estudada nos seus vários enfoques e aspectos e o levem , não apenas a dominar o uso de diferentes técnicas, equipamentos e métodos, mas a conhecer a origem dessas técnicas, os princípios científicos e tecnológicos que embasam os processos produtivos, e entender as implicações do seu trabalho para toda a organização, seu conteúdo ético, compreendendo não só o como fazer, mas o por que fazer. Qualificar profissionais para além das competências intelectuais e técnicas, para as competências organizacionais, comunicativas, sociais e comportamentais e também para as competências políticas que permitirão aos indivíduos refletir e atuar criticamente, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva, seus direitos e deveres; altamente comprometidos com o desenvolvimento e a realização do ser humano; detentores de sólida formação técnica e científica; competentes nas relações interpessoais e com 16 grande espírito de liderança; sensível aos princípios éticos, morais e legais são os objetivos que nortearão os cursos da Faculdade Tijucussu. Marco contextual Desde meados do século XX, o mundo discute a Educação como nunca o fez antes. São vários os aspectos questionados e discutidos. Mas, nos últimos anos, certos enfoques se tornaram cada vez mais severos, chegandose mesmo a questionar até a própria pertinência dos modelos de universidades vigentes e seus propósitos. Educação deve ser encarada como um bem público, representando os interesses e anseios populares, servindo como espaço de fomento para a transformação social. Para isso, faz-se necessário que o "saber" construído contemple os anseios da comunidade, e que esta se sinta inserida em seu meio. A contemporaneidade exige indivíduos múltiplos, oriundos de uma formação plural e contínua. Segundo o que nos coloca Gilles Lipovetsky, no mundo da incerteza e da complexidade são necessários indivíduos multidimensionais, abertos à mudança e à comunicação. Dessa forma, cabe a universidade atual assumir a função de formadora dos indivíduos não mais através do ensino de profissões moldadas, que perderiam rapidamente suas funções na sociedade, mas de formadora de sujeitos capazes de se reciclar ao longo de sua vida. Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, na atualidade, devem contemplar a formação de profissionais em áreas específicas, sem perder de vista o pluralismo de idéias, a liberdade de pensamento e, sobretudo, o seu compromisso com a sociedade. É importante frisar a influência dos cursos de graduação na formação profissional, que na perspectiva atual, é algo para além da obtenção de um conjunto de saberes práticos ou teóricos. Há que se incluir a perspectiva política, ética, social na formação do cidadão que se torna profissional. O desenvolvimento de competências pautadas na dimensão técnico-teórica, na 17 dimensão político-social e na dimensão humana, numa perspectiva reflexiva e investigadora, é o eixo da formação desse novo profissional. Entende-se que a formação profissional, também pode ocorrer baseada na pesquisa como suporte fundamental para o ensino e a extensão. E, nesse particular, é imprescindível formar para a pesquisa e para ação social politizadora. Neste novo momento, redefinindo seu papel, o ensino superior pressupõe a construção de um projeto institucional que requer a implementação de princípios e ações objetivando: - repensar a sua função e identidade no limiar de um novo tempo, valorizando e incentivando o desenvolvimento do saber técnico vinculado aos valores éticos; - a recuperação da sua função crítico-cultural; - adotar práticas de ensino, pesquisa e extensão identificadas com uma nova paradigmatodologia não-disjuntiva, que estabeleça o diálogo entre diferentes saberes, que não faça a separação sujeito-mundo,natureza-cultura; - melhorar as relações universidade-sociedade, sociedade-universidade; - diversificar e aperfeiçoar as formas de acesso; - desenvolver um modelo de gestão dinâmico, autônomo e descentralizador. Para acompanhar as rápidas mudanças no mundo é necessário construir uma política de graduação que contemple o caráter revolucionário da ciência como um imperativo provocando mudanças profundas na universidade brasileira para que ela possa, efetivamente, cumprir o seu papel social. Neste sentido, faz-se necessário a proposição de novas metodologias educacionais adequadas à formação de um processo de aprendizagem cognitiva de caráter sócio-político e cultural nacional, respeitando-se as especificidades regionais. Uma formação profissional centrada na premissa de contribuir criativamente para o desenvolvimento sustentado da sociedade brasileira como um todo, a partir do trabalho com seus segmentos mais marginalizados, será consolidada pela premência contínua de procurar se adaptar às inovações do conhecimento e de absorver, ao mesmo tempo, as condições tecnológicas 18 básicas para a acumulação de informações e saberes que melhor respondem às exigências de seu próprio crescimento e expansão. Considerando, ainda, que a desvinculação em relação à realidade social e à sua prática produz como conseqüência uma crise de legitimação dos próprios paradigmas teórico-políticos que lhes dão sustentação ideológica e retórica, mister se faz que, ao lado da oferta de ensino formal, as atividades acadêmico-científicas se voltem para oferecer ações inovadoras em todas as disciplinas, tendo na investigação científica a base do ensino. Também, e com o intuito de identificar novos processos de criação no campo do Serviço Social e consubstanciar uma mentalidade apta a captar as múltiplas e não redutoras expressões de liberdade, igualdade, eqüidade, legitimidade, justiça, ética, retomar-se-á a atualização de componentes acerca da produção de conhecimentos nessa área, bem como sobre seu ensino, mediante seminários, conferências, debates, proposições. Necessário, certamente, imprimir um cunho de pragmatismo ao curso: seja conferindo-lhe linhas de pensamento claras, plurais, de modo a permitir atitudes de intervenção e de manifestação perante os grandes problemas da atualidade e indicar soluções e mediações eficazes para os novos conflitos e problemas sociais; seja possibilitando assinalar, na experiência da ação social coletiva dos movimentos sociais sujeitos coletivos capazes de definir outros espaços sociais, criar direitos, e construir práticas de cidadania inovadoras. Portanto, em outras palavras, relevando os instrumentos para diagnósticos deduzidos da realidade social e que estruturam as relações sociais constitutivas das novas demandas sociais, do papel dos novos conflitos, das estratégias de ação social coletiva e das novas dimensões da cidadania, entendida como possibilidade de colocar no social novos sujeitos que criam direitos e recriam permanentemente a sociedade. 1.7 - Avaliação Institucional O Projeto da Auto Avaliação da Faculdade Tijucussu está amparado na legislação vigente, mais especificamente, o disposto na Lei Federal nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da 19 Educação Superior (SINAES), na Portaria nº 2051, de 9 de julho de 2004, do Ministro de Estado da Educação e nas Orientações Gerais para Auto-avaliação Institucional formuladas pela CONAES. 2. CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA PPC INTRODUÇÃO A proposta de reformulação do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu tem o objetivo de atender a Resolução CES/CNE nº.01/2006 de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. À luz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a preparação docente para a educação básica impõe a necessidade crescente de oferecer ao professor formação inicial e continuada. Esta deverá dotá-lo de condições adequadas para a atuação na escola, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC e de acordo com as exigências atuais do mercado de trabalho, contribuindo para o avanço científico e tecnológico da sociedade. O conjunto das normas que integram a atual legislação educacional brasileira, construída a partir da Lei nº. 9.394/96, reconhece a importância fundamental da atuação dos docentes no processo de ensino e de aprendizagem e dedica atenção especial ao problema da formação de professores para a educação básica. O texto da Lei deixa claro que a atuação profissional do docente não se restringe à sala de aula, mas destaca como, particularmente, relevante sua participação no trabalho coletivo da escola. Este trabalho se concretiza na elaboração e implementação do projeto político pedagógico da instituição de ensino escolar, ao qual deve estar subordinado o plano de trabalho de cada docente. Podemos considerar que a partir desta nova visão, o professor deve ser encarado como ator e autor dentro do processo educacional. 20 Amplia-se, assim, substancialmente, tanto o papel do profissional da educação como o papel da própria escola, colocando-os como elementos dinâmicos plenamente integrados na vida social mais ampla. Esta nova prática docente implica competências, habilidades, saberes e conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da formação inicial e continuada dos docentes. Deste modo, a formação de profissional capaz de exercer plenamente e com competência as atribuições que lhe foram legalmente conferidas, exige a renovação do processo de preparação de profissionais para a docência, superando as deficiências e a desarticulação que têm sido reiteradamente apontadas em cursos até hoje oferecidos. Outro aspecto relevante na formação do docente diz respeito à articulação entre teoria e prática, sendo esta última o elemento articulador do processo de sua formação. De fato, são as atividades de prática pedagógica desenvolvidas em vários espaços educativos, como parte de sua formação profissional, que pode desvelar ao aluno docente problemas pedagógicos concretos, que precisam ser resolvidos no cotidiano do processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido na educação básica. O objetivo da prática, sob a supervisão da instituição formadora, é estimular o futuro professor a desenvolver reflexão crítica sobre os componentes curriculares que ministra e sobre os fundamentos teóricos, ao mesmo tempo, que suscita redirecionamentos ou reorganização da atividade pedagógica. Neste processo de aprender fazendo, o aluno docente tanto aprimora e reelabora seus conhecimentos sobre os componentes curriculares pelos quais é responsável, como aprofunda o entendimento das especificidades dos diferentes momentos de aprendizagem e das características próprias dos alunos da Educação Básica. Amplia, assim, a compreensão da complexidade do processo educativo formal e da própria dinâmica da escola, configurada no seu projeto pedagógico, nas relações estabelecidas entre os diferentes segmentos escolares com a comunidade, a partir das diretrizes das políticas educacionais definidas e executadas em nível local e nacional. Missão e Finalidade da Formação de Professores no Contexto do ISE da Faculdade Tijucussu 21 A Faculdade Tijucussu, no contexto do instituto superior de educação, propõe a formação do profissional docente, que articule no seu desempenho, os saberes que definem sua identidade profissional e, principalmente, humana, considerando, dentre outros: O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância com o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada caso. O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria, buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer. O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar eticamente a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido cotidianamente. O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude possível, aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de competências outras que o tornem capaz de catalizar e transformar a sociedade, sendo finalmente ator de sua própria história. A Faculdade Tijucussu entende a formação superior como processo facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando, assim, a teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do saber visando à melhoria contínua da qualidade de vida humana em sociedade, seu objetivo maior. Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação: que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos; que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de aprendizagem; que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber cultural, garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio sócio-histórico construído e historicamente acumulado; que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias à formação do cidadão crítico e atuante; 22 centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à criação e à participação seja respeitado e valorizado; pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de um cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente; que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas, a compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros; que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo. Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de sociedade na qual: a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e fraternidade; os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente assegurados; as relações democráticas e participativas são estimuladas, assim como a livre associação e organização; os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso para os que nela vivem e trabalham; as condições básicas e necessárias de vida são garantidas para todos de forma justa e equânime. Somente assim formar-se-á cidadão capaz de: responder com eficiência e de modo crítico as exigências da sociedade contemporânea; viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais justa; ter percepção técnica, política e humana da realidade em condições de nela agir e interagir com competência, comprometimento, determinação e responsabilidade; ter uma atuação participativa e democrática em todas as instâncias sociais. O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à preparação do profissional de educação, com ampla formação pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos críticos, reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania 23 de forma ética, conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da Educação e da Pedagogia. A promoção da ciência, da educação e da cultura, ferramentas para a transformação do meio em que vive, são condições básicas da formação profissional. O Projeto Pedagógico se destaca por ser uma referência importante e necessária para o desenvolvimento das atividades curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição. O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de 2006, e demais legislações em vigor. Sem perder de vista as especificidades locais e regionais, no que se refere ao mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos instrumentos de Avaliação Institucional, constitui-se em instrumento de referência para os processos de gestão e avaliação acadêmica. O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi concebido, a partir de três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade de sua implementação, a saber: a) A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais discussões presentes no meio acadêmico e educacional. b) A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia, buscando a formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a participar da qualificação da educação básica. c) O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através do seu corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em parcerias com as iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos de pesquisa e extensão, a elaboração e implementação de políticas públicas de Educação com vistas à transformação da realidade local e regional. Dado o alcance e o ritmo das transformações, a sociedade tende, cada vez mais, a fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior e a investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural, socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das comunidades e das nações. Marco Teórico-conceitual e Contextual 24 A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação vêm acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade brasileira. O avanço e a disseminação das tecnologias da informação e da comunicação estão impactando as formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da cidadania. A internacionalização da economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de dispor de profissionais qualificados. Quanto mais o Brasil consolida as instituições políticas democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da economia mundializada, mais se amplia o reconhecimento da importância da educação para a promoção do desenvolvimento sustentável e para a superação das desigualdades sociais. Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas décadas, têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de estudos e pesquisas e a implementação por estados, por municípios e por instituições de ensino, de políticas educacionais orientadas por esse debate social e acadêmico visando à melhoria da educação. As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada e o uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana, exigem das pessoas novas aprendizagens, não somente no período de formação inicial, mas ao longo da vida, tornam necessárias as aprendizagens ampliadas – além das novas formas de aprendizagem. Realidade que aponta o conhecimento como um dos recursos fundamentais de controle do meio técnico-científico-informacional e cria novas dinâmicas sociais e econômicas. É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as formas contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e reconstruir as instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços, informações, conhecimentos e tecnologias, enfim, com as formas contemporâneas de conviver e de ser. Nesse contexto, o Pedagogo tem como principal tarefa zelar pela aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada para a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos deverá oferecer as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e sóciopolítica, respeitando suas diversidades, pessoal, social e cultural. 25 A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional caracterizados pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos sobre a arte e a ciência da educação e instrução. O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente, preparando o profissional para: o ensino visando à aprendizagem do aluno; o acolhimento e o trato da diversidade humana; o exercício de atividades de enriquecimento cultural; o aprimoramento em práticas investigativas; a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; equipe. o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à educação de nível superior que promove e exerce funções relevantes no processo de formação e qualificação profissional: a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes qualificação que esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a capacitação profissional, que combine os conhecimentos teóricos e práticos de alto nível mediante os cursos e programas que estejam constantemente adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade; b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de justiça dos direitos humanos; c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação, como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural, social e econômico das sociedades; 26 d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural; e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar nos jovens os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas críticas e objetivas a fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o fortalecimento de enfoques humanistas; f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos os níveis. As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por elas geradas impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou instaurar processos que respondam às novas tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento e a disposição para atualização constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços do conhecimento, nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da complexidade do ato educativo em sua relação com a sociedade. Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu se estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso ao conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação emancipatória de indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar suas próprias ações e de intervir eticamente em todas as situações de sua vida. Tendo como resultado do processo de formação, um profissional capaz de prestar serviços as mais diversas populações, inspirados nestes mesmos valores. 4.1 Mercado de Trabalho Recentemente, o curso de Pedagogia em âmbito nacional enfrentou a exigência de se impor quanto a sua natureza ontológica, epistemológica e pedagógica. Este desafio se afirmou em um momento em que a conjuntura político-institucional e educacional não era favorável à consolidação de sua identidade enquanto curso de graduação com o foco centrado na formação docente para o campo da Educação Infantil e Ensino Fundamental. O Curso de Pedagogia - historicamente consagrado de formação docente - encontra-se na centralidade do debate educacional. Este cenário 27 controvertido e polêmico tem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN/1996) a expressão mais legítima do conjunto de reformas desencadeadas no campo educacional, de modo geral, e no da formação de professores, em particular, quando formula os tipos e modalidades dos cursos de formação inicial de professores e sua localização institucional. As atuais Diretrizes apresentam o Curso de Licenciatura em Pedagogia destinando-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; onde as atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares. As políticas de qualificação docente, imprimem um ritmo acelerado neste processo de formação de profissionais. O Projeto Pedagógico que ora se apresenta objetiva o desenvolvimento de um conjunto de ações que contemplam a definição e identidade do Curso, bem como reflexões e proposições que consideram seu estágio de implantação curricular, num cenário repleto de incertezas e controvérsias. O Projeto Pedagógico contempla ações que dimensionam o curso no âmbito regional e o significado que ocupa como um dos espaços privilegiados de formação de profissionais que atuam e irão atuar nas redes públicas e particulares. Quanto ao mercado de trabalho para o Gestor Escolar, tanto a rede pública quanto a rede privada adotam estruturas de funcionamento que requerem profissionais de administração escolar qualificados e capacitados para o exercício de funções de diretoria, de coordenadores pedagógicos, assistentes de direção, encarregados de diversos setores, existentes tanto em unidades escolares como em diversos órgãos do sistema de ensino. O cargo de diretor de escola, de acordo coma LDB, tem o seu provimento condicionado à conclusão do curso de graduação em Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar ou à conclusão do curso de 28 aperfeiçoamento em Gestão Escolar, aos portadores de licenciatura plena. A designação para o cargo pela autoridade competente, em caso de escola pública, ou contratação pela entidade mantenedora, faz-se mediante critérios próprios, em se tratando de escola privada. Constitui-se mercado de trabalho para o egresso do Curso de Pedagogia: Docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas da Formação Pedagógica do profissional docente. Gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais escolares e populares. Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional. Outras áreas emergentes do campo educacional. 6. PERFIL PROFISSIONAL, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Perfil do Egresso Profissional com um nível de conscientização e de formação científica que lhe permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da escola e fora desta, bem como a sua relação como meio ambiente no campo político, social, econômico e cultural. Ou seja, a percepção das relações do homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no espaço, e seu papel como agente da educação, na complexidade sócio-cultural contemporânea. Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no sentido de que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e do Ensino Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o magistério de modo crítico, criativo e compromissado com a Educação de crianças e com a sociedade brasileira. O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente preparado e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação como direito e bem social fundamental para as sociedades contemporâneas. O concluinte será educador comprometido consigo mesmo e com seu tempo, capaz de analisar o contexto onde vive e atuar no sentido de criar as condições de desenvolvimento social e político da sociedade brasileira. Deverá ser um profissional capaz de: a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso; 29 b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem cooperativa e métodos vivos; c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem; d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão; e) Valorizar o aprendizado profissional permanente; f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na ética, na honestidade e na responsabilidade social. Competências e Habilidades Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo pedagogo, são apresentadas como características básicas para o desenvolvimento de suas funções, as habilidades: Habilidades Científicas O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de produção de novos conhecimentos; b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural vigentes, que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de maneira integrada, como parte de um sistema universal de conhecimentos; c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento científico existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa, no exercício de suas funções; d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento da realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito; e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da educação permanente. Habilidades Técnicas a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada; b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem; 30 c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de forma eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e apropriadas a cada caso. Habilidades Políticas a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea; b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e respeitando o princípio de liberdade de expressão; c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social; d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito ao ser humano em suas possibilidades e limitações. Habilidades Pessoais a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio verbal, o raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência. Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a: I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social; III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; 31 VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; 32 XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. 2.1 - CONCEPÇÃO DO CURSO O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi implantado no ano de 2002, com as Habilitações Magistério das Disciplinas Pedagógicas do Ensino Médio e Administração Escolar. A Instituição foi autorizada a oferecer o curso com 150 vagas anuais (50 no turno diurno e 100 no turno noturno) pela Portaria MEC nº. 173 de 25 de janeiro de 2002. Em janeiro de 2003, o curso foi reestruturado, a partir dos estudos elaborados pelo Conselho de Curso e pela Coordenação da Pedagogia, levando em conta a legislação pertinente: - Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, art. 205; - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394/96), arts. 3º, inciso VII, 9º, 13, 43, 61, 62, 64, 65 e 67; - Plano Nacional de Educação (Lei nº. 10.172/2001), especialmente em seu item IV, Magistério na Educação Básica, que define as diretrizes, os objetivos e metas, relativas à formação profissional inicial para docentes da Educação Básica; - Parecer CNE/CP nº. 9/2001, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; - Parecer CNE/CP nº. 27/2001, que dá nova redação ao item 3.6, alínea “c”, do Parecer CNE/CP n° 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; - Parecer CNE/CP nº. 28/2001 que dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº. 21/2001, estabelecendo a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; 33 - Resolução CNE/CP nº. 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; - Resolução CNE/CP nº. 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica, em nível superior. No ano de 2006, em conformidade com a Resolução CNE/CP nº. 1, de 15 de maio de 2006 (instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, nos termos explicitados nos Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e 3/2006), o colegiado do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu elaborou um novo projeto pedagógico, que ora se apresenta, considerando que: As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. 2.2 - Condições de Oferta e Formas de Acesso ao Curso Denominação Curso de Graduação em Pedagogia, modalidade Licenciatura. 2.3 - Regime de Matrícula Semestral. Turnos Diurno e Noturno. Duração do Curso O Curso de Pedagogia terá a duração de 3.206 horas, a serem integralizadas no prazo mínimo de 08 e no máximo de 14 semestres letivos. 34 Vagas 350 vagas Anuais (50 no turno diurno e 200 no turno noturno). Dimensionamento das Turmas Turmas de 50 alunos, sendo que, nas atividades práticas, as turmas terão as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação do Curso, sempre respeitado o limite de 25 alunos por turma prática. 2.4 - Missão do Curso Missão e Finalidade da Formação de Professores no Contexto do ISE da Faculdade Tijucussu A Faculdade Tijucuss propõe a formação do profissional , que articule no seu desempenho, os saberes que definem sua identidade profissional e, principalmente, humana, considerando, dentre outros: O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância com o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada caso. O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria, buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer. O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar eticamente a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido cotidianamente. O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude possível, aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de competências outras que o tornem capaz de catalizar e transformar a sociedade, sendo finalmente ator de sua própria história. A Faculdade Tijucussu entende a formação superior como processo facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando, assim, a teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do 35 saber visando à melhoria contínua da qualidade de vida humana em sociedade, seu objetivo maior. Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação: que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos; que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de aprendizagem; que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber cultural, garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio sócio-histórico construído e historicamente acumulado; que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias à formação do cidadão crítico e atuante; centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à criação e à participação seja respeitado e valorizado; pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de um cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente; que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas, a compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros; que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo. Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de sociedade na qual: a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e fraternidade; os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente assegurados; as relações democráticas e participativas são estimuladas, assim como a livre associação e organização; os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso para os que nela vivem e trabalham; as condições básicas e necessárias de vida são garantidas para todos de forma justa e equânime. Somente assim formar-se-á cidadão capaz de: 36 responder com eficiência e de modo crítico as exigências da sociedade contemporânea; viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais justa; ter percepção técnica, política e humana da realidade em condições de nela agir e interagir com competência, comprometimento, determinação e responsabilidade; ter uma atuação participativa e democrática em todas as instâncias sociais 2.5 - Princípios Norteadores O Projeto do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu está em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006, de 15 de maio de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de 2006, e demais legislações em vigor. 2.6 - Linhas Básicas e Diferenciadoras do Curso Orientam a ação acadêmica do curso de Pedagogia as seguintes linhas: No Ensino • extrapolar a simples memorização mecânica de conhecimentos; • estimular a construção do conhecimento a partir de vivências coletivas e desafiadoras; • ir além da formação das habilidades necessárias ao exercício da profissão de Pedagogo; • preocupar-se com a formação de atitudes éticas e sociais que possibilitem o desenvolvimento do compromisso com um futuro mais justo e eqüitativo para a humanidade; • proporcionar aos alunos o desenvolvimento de sua capacidade crítica e criativa a partir de atividades didático-pedagógicas que exijam raciocínios lógicos mais complexos para a solução de problemas; • possibilitar que o aluno busque auto-aprimoramento permanente em níveis pessoal, social e profissional, entendendo que sua formação como pedagogo não se esgota com a conclusão do curso formal; 37 • conscientizar a respeito da responsabilidade ética e social de cada aluno como futuro profissional; • desenvolver trabalho educacional que garanta interpelações positivas entre as pessoas envolvidas, com reflexos no seu ambiente interno e externo. Na Pesquisa • produzir novos conhecimentos que possibilitem entendimento mais eficiente, eficaz, crítico e efetivo no campo das Ciências Humanas; • propiciar o desenvolvimento da ação criadora e da reflexão que permitam encontrar novos indicadores para as ações em escolas e instituições educacionais públicas ou privadas. Na Extensão • possibilitar a troca de conhecimentos e serviços entre curso e comunidade externa, com benefícios para ambas; • garantir avaliação permanente da ação educacional pela comunidade que, por sua vez, definirá os parâmetros para a ação acadêmica do curso. Nesse sentido a ação extensionista do curso deve refletir o seu enraizamento no contexto social, construindo a base para os programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a contínua revisão do fazer acadêmico: • interligar ensino e pesquisa de forma que as ações extensionistas fluam de programas que integrem as ações universitárias; • desenvolver programas interdisciplinares que possibilitem ações efetivas, voltadas para a necessidade da região, de forma a concretizar o comprometimento permanente com a transformação do homem e da sociedade; • diversificar atividades extensionistas abrangendo serviços específicos da área dos cursos oferecidos, por meio do estágio supervisionado, programas institucionais, projetos para intervenções de realidade, atividades culturais, seminários, palestras, wokshops e outros. Os diferenciais do curso encontram-se no entorno das atividades acadêmicas desenvolvidas pelo curso de Pedagogia e fundamentam-se nos princípios como o planejamento, operacionalização, ações e controle sistêmicos, que levam em conta: 38 . Qualidade: entendida não só como a busca de eficiência, eficácia e efetividade do processo Ensino–Aprendizagem–Educação–Desenvolvimento, proposto pelos cursos, mas também como concretização de sua responsabilidade social e ética perante seus alunos, docentes, funcionários, técnicos e a sociedade em geral; • Atualização Constante: no sentido da busca e adequação permanente de suas propostas e ações ao desenvolvimento da sociedade, das ciências, artes e tecnologia; • Globalização: significando evitar compartimentalização dos conhecimentos e das ações, buscando as possibilidades naturais de interdisciplinaridade decorrentes da análise, discussão e entendimento da formação do homem como “cidadão do mundo”; • Cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de ensino, pesquisa, extensão para a formação de profissionais críticos, conscientes, capazes de contribuir para a transformação social, em busca da melhoria da qualidade de vida da população, sustentada pela difusão do conhecimento científico, por justiça e equidade sociais; • Participação: entendida como democratização das decisões educacionais, resultante da integração de todos os segmentos envolvidos no seu processo decisório; • Parceria: possibilitando garantir entre educandos e educadores ações comuns em benefício da aprendizagem de ambos, além de integração com a comunidade externa para estabelecimento parcerias que corroboram para a condução co curso de Pedagogia; • Transparência: nas decisões e ações educacionais visando um processo de crescimento e confiança mútua de todos os envolvidos; • Integração entre ensino-pesquisa-extensão: voltados à busca e aplicação da verdade em benefício de melhor qualidade de vida para o homem e a sociedade em geral; • Regionalidade: buscando parceria com órgãos governamentais e a iniciativa privada, contribuindo para o desenvolvimento auto-sustentado da região onde a instituição está inserida, bem a promoção de novas tecnologias que possam elevar o nível científico, técnico-cultural e ético do homem da região; • Igualdade: Todos os indivíduos devem ser iguais perante a sociedade, possuidores dos mesmos direitos e deveres, do melhor conhecimento, na sua especialidade. • Humanismo: O rompimento do individualismo em todos os níveis de modo a estimular a ética e os ideais de solidariedade humana. 39 2.7 - Contexto Educacional/Justificativa de Implantação Assumindo sua missão, as Instituições de Ensino Superior alcançam seus objetivos procurando relacionar-se com o contexto onde estão inseridas. Dentro dessa perspectiva, uma instituição de ensino superior voltada para servir à nação, terá os instrumentos necessários para o cumprimento de tarefas que lhe são inerentes, além de outras que lhe serão atribuídas. Dessa maneira, a Faculdade Tijucussu encara o seu existir, objetivando ser locus de referência da Região, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional de São Caetano do Sul/São Paulo. A partir desse compromisso, a Faculdade Tijucussu define sua política de trabalho em consonância com as necessidades e expectativas da sociedade local e regional, em interface permanente com o mercado de trabalho. Assim terá como objetivos a formação profissional para o pleno exercício da cidadania, buscando a integração do cidadão no contexto sócio-econômico em que vive. A consecução de tais valores requer uma mescla de abordagens e atitudes as quais, ao tempo em que ajudam a formar aqueles que se dedicam à área de formação de professores, não se descuidam da necessidade de informação quanto a outras áreas do conhecimento e em cuja integração pratica-se a vivência universitária. Na presente proposta curricular, os aspectos humanísticos serão privilegiados aprofundando a reflexão sobre outras áreas poderá ser sentida mediante disciplinas que lastreiam o desempenho acadêmico. A vivência e a integração acadêmicas farão com que o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia não seja unicamente um rol de disciplinas, ementas e programas, e sim, a própria essência da área de educação da Faculdade Tijucussu. A Faculdade Tijucussu visa ao atendimento da sociedade que reclama uma contribuição bastante maior, que é oferecida por meio da pesquisa e da extensão. O desenvolvimento harmônico dessas funções acadêmicas é o que se busca, atendendo assim à idéia de “missão” da instituição de educação superior. Dentro dessa perspectiva, a Faculdade Tijucussu de acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, busca atender à demanda genérica do município de São Caetano do Sul e regiões em seu entorno. A proposta da Faculdade Tijucussu, de criação do Curso de Pedagogia na Cidade de São Caetano do Sul/SP decorre de sua política institucional que tem como diretriz possibilitar a educação para todos, por meio da implantação, 40 implementação e expansão da oferta de ensino superior no estado de São Paulo. No âmbito da graduação, os cursos de Pedagogia são ofertados pela UNIESP, em unidades localizadas na capital, grande ABC, no litoral e no interior. Como parte dos cursos existentes, o curso de pedagogia já está implantado no interior do estado e em várias unidades. Nesse contexto de adequação e de conhecimento da realidade do municípios de São Caetano do Sul e da capital, a implantação do Curso de Pedagogia remete a reflexões sobre o significado sócio-histórico dessa região e a busca de uma determinada concepção de formação profissional inserida nessa realidade social, sob uma leitura crítica das relações sociais e produtivas e das políticas públicas para a educação. Esses elementos interdependentes e contraditórios permitem delinear o perfil do profissional que se pretende formar, direcionado pelo compromisso social e político com uma sociedade mais justa e igualitária e menos preocupada com as questões mercadológicas e com a rapidez na formação, que têm marcado parte das instituições de ensino superior privadas. Outro elemento fundamental para embasar este Projeto Pedagógico encontra-se na missão da Faculdade, emanada de sua mantenedora, que possibilita a educação para todos, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas e o atual contexto sócio-histórico que busca contemplar os princípios da equidade favorecendo os processo de inclusão social e democratização dos saberes científicos. 2.8 - Concepção do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à preparação do profissional de educação, com ampla formação pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos críticos, reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania de forma ética, conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da Educação e da Pedagogia. A promoção da ciência, da educação e da cultura, ferramentas para a transformação do meio em que vive, são condições básicas da formação profissional. O Projeto Pedagógico se destaca por ser uma referência importante e necessária para o desenvolvimento das atividades curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição. O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC, publicado em 6 de julho de 2006, e demais legislações em vigor. Sem perder de vista as especificidades locais e regionais, 41 no que se refere ao mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos instrumentos de Avaliação Institucional, constitui-se em instrumento de referência para os processos de gestão e avaliação acadêmica. O Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu foi concebido, a partir de três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade de sua implementação, a saber: a) A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais discussões presentes no meio acadêmico e educacional. b) A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia, buscando a formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a participar da qualificação da educação básica. c) O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através do seu corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em parcerias com as iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos de pesquisa e extensão, a elaboração e implementação de políticas públicas de Educação com vistas à transformação da realidade local e regional. Dado o alcance e o ritmo das transformações, a sociedade tende, cada vez mais, a fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior e a investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural, socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das comunidades e das nações. O Curso de Pedagogia está organizado com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais e orientado por uma visão interdisciplinar que concebe sua organização didático-pedagógica a partir do avanço da conscientização da complexidade do mundo e da compreensão realidade e, reconhece assim, que todo conhecimento é igualmente importante. Propõe ainda novas dimensões para o pedagogo, fundamentadas em princípios coerentes comprometido com as mudanças e com a responsabilidade social, tendo em vista as exigências da contemporaneidade. A proposta do curso passa por uma concepção que legitima uma integração entre teoria e prática, ação e reflexão, indivíduo e coletividade. Por outro lado, contempla a aquisição e a participação do saber como uma ação cultural, resultante da interação de indivíduos plenamente realizados, enquanto seres humanos e cidadãos, com vistas a preparar o aluno para o mercado de trabalho, dentro de princípios sociais de ética e moral. 42 O mercado de trabalho exige um novo profissional habilitado, com sólida formação, amplitude de conhecimentos e informações, habilidades e atitudes éticas e transformadoras no contexto educacional para favorecer a formação de pessoas críticas, reflexivas e com autonomia suficientemente condizente com as demandas gerais da contemporaneidade. 2.9 – Objetivos A Faculdade Tijucussu propõe para o seu curso de Pedagogia, os seguintes objetivos: 2.9.1 – Geral Formar o licenciado em Pedagogia, para atuar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com ênfases nas modadidades da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais e na Educação de Jovens e Adultos, e, o Gestor Escolar; aptos a conhecer, analisar, avaliar e atuar de forma consciente e crítica na prática escolar, levando em consideração os contextos sociais, culturais, históricos, econômicos, e geopolítico da sociedade em questão, bem como os fins e os valores da educação. 2.9.2 – Específicos São objetivos específicos do Curso: garantir que os futuros profissionais se apropriem dos conhecimentos dos componentes curriculares nucleares, em torno dos quais giram a teoria e a prática da Educação, evidenciando-os em seus processos de aprendizagem, a fim de desenvolver as competências necessárias para atuarem como Educadores; evidenciar no seu desempenho profissional, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional, a criatividade, a ordenação do pensamento, a clareza, os saberes e as competências adequadas à ação cotidiana escolar; propiciar o desenvolvimento das competências profissionais dos futuros professores-educadores, com vistas à educativa crítica e eficiente em suas áreas de atuação, garantindo: o o conhecimento, a compreensão e o compromisso com os vários valores éticos, estéticos e políticos, nos quais se fundamentam a Educação Brasileira; 43 o o conhecimento, a compreensão e a intervenção no compromisso social e cultural que exerce a escola; o a construção de conhecimentos e saberes a serem socializados, na articulação interdisciplinar de seus significados em diferentes contextos, bem como, na inserção da Educação Infantil e no Ensino Fundamental; o a construção de um referencial-teórico que possibilite a produção de novos conhecimentos, com vistas à atuação eficiente no processo de ensino e aprendizagem, como docente; na gestão educacional, como administrador, bem como, em outras áreas, vinculadas ou não à educação; o a construção dos conhecimentos pedagógicos que possibilitem criar, planejar, gerir, avaliar situações didáticas eficazes para o ensino e a aprendizagem, assegurando o processo educativo; o o conhecimento, a compreensão e a construção dos processos de investigação, por meio da ação-reflexão-ação, que possibilitem à intervenção e o aperfeiçoamento da prática educativa, com vistas a propiciar ações transformadoras da realidade social; o os conhecimentos científicos, construídos por meio da reflexão do senso comum, de forma a desenvolver o pensamento crítico, mediante a análise e a visão de mundo, rumo á construção de novos saberes; o a reflexão e a gerência do próprio desenvolvimento social, cultural e intelectual, propiciando à participação e o desenvolvimento social, cultural e intelectual, propiciando à participação e o compromisso para novas oportunidades no âmbito da Educação. Formar profissionais aptos para compreender criticamente o processo sócio-histórico brasileiro e sua conformação regional, com competência e habilidade para identificar as demandas consolidadas e emergentes na dinâmica da vida social e de intervir de forma criativa, na perspectiva de efetivação da educação como um direito social e humanos, preservando a formação generalista do pedagogo, ao mesmo tempo em que o instrumentaliza para reconhecer as particularidades das diversas áreas do conhecimento e dos espaços sócio-ocupacionais para o exercício profissional. • Flexibilizar os conteúdos da formação com disciplinas e outros componentes curriculares (oficinas, seminários temáticos, atividades 44 complementares), afirmando a tríade da formação acadêmica – ensino, pesquisa e extensão; • Oferecer aprofundamento teórico, histórico e metodológico no curso Pedagogia e da realidade social enquanto expressões singulares e particulares da totalidade social na perspectiva crítica; • Contribuir para a realização do movimento investigativo e interventivo na realidade educacional brasileira, enquanto parte constitutiva da formação profissional, na perspectiva da mediação entre teoria e realidade e o avanço da produção do conhecimento no campo da profissão; • Exercitar os instrumentais técnico-operativos e aprimorando as dimensões investigativa e interventiva, por meio das atividades de estágio, supervisão acadêmica e supervisão profissional do campo; • Construir as mediações para a realização da interdisciplinaridade dos conteúdos teóricos que compõem o projeto de formação profissional e a intervenção na realidade, superando a fragmentação e a pulverização dos conhecimentos adquiridos durante a formação; • Oferecer o mesmo padrão de qualidade para os cursos oferecidos nos horários diurnos e noturnos; • Estimular o debate acadêmico das diferentes perspectivas e abordagens da educação. 2.10 - Seleção dos Conteúdos A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação vêm acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade brasileira. O avanço e a disseminação das tecnologias da informação e da comunicação estão impactando as formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da cidadania. A internacionalização da economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de dispor de um currículo do curso de Pedagogia atualizado e profissionais qualificados para que possam dar conta das mudanças paradigmáticas incorporando-as nos programas de ensino e na seleção de conteúdos compatíveis para tal demanda. Quanto mais o Brasil consolida as instituições políticas 45 democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da economia mundializada, mais se amplia o reconhecimento da importância da educação para a elevação do índice de Desenvolvimento Humano (IDH), para a promoção do desenvolvimento sustentável e para a superação das desigualdades sociais, práticas possibilitadas pelo desenvolvimento e seleção de conteúdos e programas que favoreçam a consciência humana em prol dessas questões emergentes Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas décadas, têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de estudos e pesquisas e a implementação por estados, por municípios e por instituições de ensino, de políticas educacionais orientadas por esse debate social e acadêmico visando à melhoria da educação. As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada e o uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana, exigem das pessoas novas aprendizagens, habilidades e competências, não somente no período de formação inicial, mas ao longo da vida, tornam necessárias as aprendizagens ampliadas – além das novas formas de aprendizagem. Realidade que aponta o conhecimento como um dos recursos fundamentais de controle do meio técnico-científico-informacional e cria novas dinâmicas sociais e econômicas. É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as formas contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e reconstruir as instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços, informações, conhecimentos e tecnologias, enfim, com as formas contemporâneas de conviver e de ser. Nesse contexto, o Pedagogo tem como principal tarefa zelar pela aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada para a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos deverá oferecer as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente às transformações em curso e incorporar-se na vida produtiva e sóciopolítica, respeitando suas diversidades, pessoal, social e cultural. A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional caracterizados pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos sobre a arte e a ciência da educação e instrução. O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente, preparando o profissional para: 46 o ensino visando à aprendizagem do aluno; o acolhimento e o trato da diversidade humana; o exercício de atividades de enriquecimento cultural; o aprimoramento em práticas investigativas; a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; equipe. o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu visa à educação de nível superior que promove e exerce funções relevantes no processo de formação e qualificação profissional: a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes qualificação que esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a capacitação profissional, que combine os conhecimentos teóricos e práticos de alto nível mediante os cursos e programas que estejam constantemente adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade; b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de justiça dos direitos humanos; c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação, como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural, social e econômico das sociedades; d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural; e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar nos jovens os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas 47 críticas e objetivas a fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o fortalecimento de enfoques humanistas; f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos os níveis. As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por elas geradas impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou instaurar processos que respondam às novas tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento e a disposição para atualização constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços do conhecimento, nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da complexidade do ato educativo em sua relação com a sociedade. Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu se estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso ao conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação emancipatória de indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar suas próprias ações e de intervir eticamente em todas as situações de sua vida. Tendo como resultado do processo de formação, um profissional capaz de prestar serviços as mais diversas populações, inspirados nestes mesmos valores. 2.11 – Princípios Metodológicos O curso de Pedagogia está lastreado em princípios epistemológicos, teóricos e metodológicos que orientam a proposta pedagógica, a condução do projeto acadêmico do curso de Pedagogia como um toda ação docente. Refere-se respectivamente aos princípios metodológico interacionista, radica-se abordagem operacional crítica e epistemológico, teórico e na Teoria Sócio-histórica e na sócio-construtivista de currículo. A transposição dos referidos princípios realiza-se por meio do fomento da coordenação e articulação das funções psicológicas do pensamento do indutivo e dedutivo, favorecendo o desenvolvimento intelectual do aluno devendo os docentes em sua práxis favorecer a proposição de ações pedagógicas consonantes ao currículo articulado por eixos e áreas de intersecções que tornem possível o desenvolvimento de habilidades conceituais, procedimentais e atitudinais precedentes do surgimento de competências diversas. 48 Os Planos de Ensino das diferentes disciplinas da matriz curricular são elaborados do ponto de vista teórico, metodológico, filosófico como do ponto de vista operacional para possibilitar tais ações enfatizando a dinâmica interdisciplinar das disciplinas nas suas peculiaridades e perspectivas funcionais. Os Planos de Ensino abordam os seguintes tópicos: o ementário, os objetivos, o conteúdo programático, as bibliografias básica e complementar, a carga horária, o método e os critérios de avaliação. As ações pedagógicas efetivam-se na exposição e na interpretação dos conteúdos programáticos considerando o grau de complexidade e a metodologia e recursos adequados para tais etapas do processo de ensino e aprendizagem visando resultados anteriormente configurados. O curso de Pedagogia orienta-se pelas propostas e tendências educacionais da mantenedora, entendendo como um percurso que demanda constante aprimoramento e pesquisa no âmbito das políticas educacionais. O corpo docente do curso de Pedagogia assim como o Núcleo Docente Estruturante pressupõe que o conhecimento é socializado e construído se constrói a partir da constante interação entre os atores do processo ensino e aprendizagem aluno/aluno, aluno/professor tendo como força motriz a gama de e conteúdos científicos. O papel do professor é o de ser um facilitador e mediador da cultura, se nunca agindo como dono absoluto da verdade, mas caminhando em direção a ela e compartilhando conhecimentos vividos e experiências como profundo conhecedor (domínio) da sua área de atuação. Os princípios metodológicos acima descritos voltam-se aprendizagem e desenvolvimento dos alunos para e pela busca de soluções de problemas e de crescimento, e desenvolvimento da autonomia intelectual, humanista, ético e profissional. 49 Os professores devem guiar o educando na construção e descoberta dos saberes no domínio da arte da administração, através de um relacionamento de proximidade, mas principalmente complementar e interativo. Este direcionamento – através do incentivo à pesquisa, a análise, a reflexão crítica – deve possibilitar um descobrimento por parte dos alunos das suas competências, habilidades e atitudes nos mais variados campos – profissional, social, administrativo e gerencial, entre outros. A projeção lógica dos objetivos iniciais é feita respeitando a individualidade e a capacidade dos alunos, bem como a inter-relação e a assimilação dos conteúdos. Apesar disso, os alunos são incentivados a interagirem em equipes e grupos, através da troca de experiência e do crescimento, motivando o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal. O corpo docente harmonicamente funciona como elemento condutor do processo de ensino e aprendizagem favorecendo a percepção pelos alunos de suas potencialidades e a descoberta de habilidades antes pouco experimentadas. A prática acadêmica busca a concretização de tais propostas pela ação compreensível e complacente dos estágios dinâmicos do desenvolvimento do aprendiz, buscando o preenchimento e união dessas lacunas com procedimentos significativos e funcionais diante de um ambiente em freqüente mutação. Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem utilizar os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles salientam-se os seguintes: • aulas expositivas dialogadas: trata-se do momento em que o professor coloca o aluno em contato com um determinado conceito a ser interpretado. O uso do quadro, transparências e ou slides auxiliam o docente a manter-se 50 dentro de um plano da aula e, dependendo da qualidade do material, constituem auxílios na aprendizagem significativa dos conceitos e temas; • apresentação de filmes ou segmentos de filmes: procedimento que permite transposição de conceitos às experiências reais. • palestras de professores e profissionais convidados: este procedimento permite trazer aos alunos, testemunhos vivos do que se discute em sala de aula, bem como, que profissionais possam apresentar a práxis profissional; • tecnologia da informação: a tecnologia da Informação e recursos multimídia permitem aos docentes uma vasta gama de recursos que podem ser empregados para o ensino. SoFware de apresentação com animação, documentários e depoimentos gravados em CD-ROM são algumas das opções; • seminários: podem ser preparados e apresentados pelos alunos. Entretanto, há de se tomar cuidado para que todos os componentes do grupo participem efetivamente do mesmo. • exercícios práticos em sala: exercícios realizados em sala de aula, individualmente ou em grupo. 2.12 – Perfil Desejado do Egresso Profissional com um nível de conscientização e de formação científica que lhe permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da escola e fora desta, bem como a sua relação como meio ambiente no campo político, social, econômico e cultural. Ou seja, a percepção das relações do homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no espaço, e seu papel como agente da educação, na complexidade sócio-cultural contemporânea. Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no sentido de que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e do Ensino Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o magistério de modo crítico, criativo e compromissado com a Educação de crianças e com a sociedade brasileira. O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente preparado e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação como direito e bem social fundamental para as sociedades contemporâneas. O 51 concluinte será educador comprometido consigo mesmo e com seu tempo, capaz de analisar o contexto onde vive e atuar no sentido de criar as condições de desenvolvimento social e político da sociedade brasileira. Deverá ser um profissional capaz de: a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso; b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem cooperativa e métodos vivos; c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem; d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão; e) Valorizar o aprendizado profissional permanente; f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na ética, na honestidade e na responsabilidade social. Competências e Habilidades Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo pedagogo, são apresentadas como características básicas para o desenvolvimento de suas funções, as habilidades: Habilidades Científicas O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de produção de novos conhecimentos; b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural vigentes, que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de maneira integrada, como parte de um sistema universal de conhecimentos; c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento científico existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa, no exercício de suas funções; d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento da realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito; e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da educação permanente. 52 Habilidades Técnicas a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada; b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem; c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de forma eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e apropriadas a cada caso. Habilidades Políticas a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea; b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e respeitando o princípio de liberdade de expressão; c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social; d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito ao ser humano em suas possibilidades e limitações. Habilidades Pessoais a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio verbal, o raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência. Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a: I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social; III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; 53 IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, 54 em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. 2.13 - Organização Didático-Pedagógica. O curso de Pedagogia está organizado numa perspectiva da concepção crítica de educação, de formação humanista e de formação profissional. Volta-se para a compreensão do fenômeno educativo na sociedade pós-moderna contemplando-o na socialização dos conhecimentos científicos sobre a Educação ao longo de oito semestres com quatro anos de duração, nos quais se busca a condução do projeto acadêmico do curso e sua matriz curricular ganham progressivamente a abordagem interdisciplinar favorecendo a compreensão da práxis. Nesse sentido o processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno progridem com a compreensão das áreas de intersecções entre as disciplinas e sua aplicabilidade e funcionalidade profissional. O Curso de Pedagogia busca meios e recursos para a intensificação do contínuo aprimoramento oferecido pelo curso como atividades extra curriculares, atividades de extensão e jornadas da educação entre outros eventos. A organização didático-pedagógica reflete esta concepção de formação profissional e humana procurando manter a flexibilidade curricular em consonância às demandas sociais na observância dos preceitos legais em vigor, tendo em vistas a qualidade do ensino. 2.14 - Organização Curricular 55 Segundo a Resolução CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006 que institui as Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia, em “Caput” do Art. 6º, Incisos I, II e III e contemplando suas respectivas Alíneas orientam a organização curricular para o Curso de Pedagogia em que deverão constituir Núcleos de estudos que articulam as disciplinas, em sua verticalidade e horizontalidade favorencendo a constituição do cumprimento da Diretriz supra citada. O Projeto Acadêmico do Curso de Pedagogia Faculdade Tijucussu é consonante ao Projeto Acadêmico Institucional elaborado com amparo legal na Resolução Nº CNE 1, DE 15 de maio de 2006 atendendo assim as proposições formalizadas nesta Resolução, para que a formação do Pedagogia corresponda à realidade educacional brasileira. Na presente proposta curricular do Curso de Pedagogia, os componentes curriculares foram distribuídos de acordo com o previsto pela legislação em vigor, a saber: conteúdos curriculares de natureza científicocultural, atividades práticas e estágio supervisionado, atividades complementares. A matriz curricular foi organizada, a partir dos componentes curriculares considerados essenciais para a tomada de consciência crítica e a reflexiva sobre as correntes de pensamento pedagógico, para a organização e a estrutura da escola, bem como para a discussão e a reflexão teórico-prática essencial à formação docente. Ao longo de todo o curso, a prática está presente e dela partem os questionamentos, a resolução de problemas e a reflexão que levam ao aperfeiçoamento da atuação do professor. Neste contexto de vivência da realidade, tão particular na região sudeste do País, os alunos desenvolverão as habilidades e as competências próprias do perfil do profissional, responsável pela formação e inserção da criança no contexto sociocultural e na promoção do seu desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo. 56 A matriz curricular objetiva o estímulo à pesquisa, a construção do conhecimento, o debate e, principalmente, a prática pedagógica, de tal modo que o professor sinta-se capaz de exercer o seu papel na escola. A partir do contato com os componentes curriculares do curso, o aluno deverá procurar o tema a ser desenvolvido em seu Trabalho de Curso – TC. Logo, o TC não deve ser encarado como um componente curricular a ser desenvolvido apenas no último período do curso, pois será o resultado de um processo de formação e investigação, que terá início quando do contato com os temas acadêmicos. Porém, nos últimos períodos o aluno disporá de tempo específico para dedicar-se à conclusão do trabalho de investigação do tema escolhido e disporá, para tanto, de professor experiente a ser designado para essa tarefa, e terá início no oitavo semestre do Curso de Pedagogia. Estando direcionado à formação de professores, os componentes curriculares devem oferecer oportunidade de constantes reflexões às transformações culturais e sociais que o futuro profissional defrontará ao longo de sua carreira. Esta contextualização só será possível em um currículo flexível, com diferentes oportunidades de acesso a novos conhecimentos e experiências. A prática de ensino e o estágio supervisionado constituem-se na base de toda atividade profissional. Juntos formam o pilar de qualquer projeto pedagógico que visa à formação de educadores críticos e reflexivos de sua práxis pedagógica. A IES tem a consciência de que o momento de realização da prática de ensino e do estágio configura-se na inserção do aluno na realidade educacional: da sala de aula, do espaço escolar mais amplo, das relações profissionais existentes na escola, das atividades educativas que ocorrem em outros contextos, tais como na família, no trabalho, nos movimentos sociais, culturais e sindicais, na gestão escolar, entre outros. Desse modo, a prática de ensino e o estágio constituirão o eixo teoricamente fundamentado para a formação do professor e superam a idéia de simples aplicação dos conhecimentos, para ser um instrumento de inserção do aluno na realidade, em condições de compreender e alterar as relações sociais na escola e fora dela. O estágio curricular supervisionado tem início no quinto semestre, de acordo com as ênfases e modalidades descritas na matriz curricular. Trata-se de um momento de formação profissional do aluno, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios das atividades 57 escolares, sob a responsabilidade de um profissional habilitado. O estágio não é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da respectiva habilitação educacional, não se trata de uma atividade avulsa e/ou remunerada. O estágio é, juntamente com a prática de ensino, o momento de efetivar, sob a supervisão de profissional experiente, o processo de ensino e de aprendizagem, que se tornará concreto e autônomo quando da profissionalização do estagiário. Em outras palavras, pode-se dizer que o estágio pretende oferecer ao futuro licenciado conhecimento da realidade profissional em situação de trabalho, isto é, diretamente em instituições escolares dos sistemas de ensino. Entretanto é também o momento para se acompanhar alguns aspectos da vida escolar que não acontecem de forma igualmente distribuída pelos semestres, concentrando-se mais em alguns aspectos que importa vivenciar. É o caso, por exemplo, da elaboração do projeto pedagógico, da matrícula, da organização das turmas e do tempo e dos espaços escolares. O estágio é, pois, um modo especial de atividade de capacitação em serviço e que só pode ocorrer quando o estagiário assume efetivamente de forma a vivenciar o papel de professor/gestor. Por outro lado, a preservação da integridade do projeto pedagógico da unidade escolar que recepciona o estagiário exige que este tempo supervisionado não seja prolongado, mas seja denso e contínuo. Esta integridade permite uma adequação às peculiaridades das diferentes instituições da Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Educação de Jovens e Adultos, Educação de Pessoas com Necessidades Especiais e Gestão Escolar em termos de tamanho, localização, turno e clientela. Neste sentido, é indispensável que o estágio seja, ao final do curso, um momento de coroamento formativo em que a relação teoria-prática já seja um ato educativo em ação. Assim o estágio supervisionado deverá ser o componente obrigatório da organização curricular das licenciaturas, sendo a atividade intrinsecamente articulada com a prática de ensino e com as atividades de trabalho acadêmico. Ao mesmo tempo, os sistemas de ensino e demais instituições conveniadas deverão propiciar a abertura de suas instalações para o estágio supervisionado. Esta abertura, considerando o regime de colaboração prescrito no artigo 211 da Constituição Federal, pode se dar por meio de acordo entre a instituição formadora e órgãos executivos do sistema, creches e unidades escolares acolhedoras da presença de estagiários. 58 Em contrapartida, os docentes e profissionais em atuação nestas unidades poderão receber alguma modalidade de formação continuada a partir da instituição formadora. Assim, nada impede que, no seu projeto pedagógico, em elaboração ou em revisão, as instituições onde se processam o estágio possam combinar com a instituição formadora uma participação de caráter recíproco no campo do estágio. Esta conceituação de estágio está vinculada ao tempo definido em Lei. Seu teor de excelência não admite nenhum aligeiramento e nenhum prejuízo. Assim, as instituições devem garantir um teor de excelência inclusive como referência para a avaliação institucional exigida por Lei. Sendo uma atividade obrigatória, por sua característica já explicitada, ela deve ocorrer dentro de um tempo mais concentrado, mas não necessariamente em dias subseqüentes. Com estas exigências, o estágio curricular supervisionado da licenciatura terá a duração mínima de 300 (trezentas) horas. Cabe esclarecer que as instituições onde os alunos realizarão suas atividades de estágio supervisionado serão em escolas de ensino da região, como já dito, o estágio pode funcionar em “parceria”, ou seja, as escolas, também, poderão solicitar uma otimização do seu processo educativo. Na organização da matriz curricular, procurou-se atender às exigências legais no que diz respeito ao desenvolvimento do aluno-professor da educação básica, com ênfase na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Desse modo, os componentes curriculares estão dispostos em oito semestres, distribuídos em carga teórica e prática pedagógica, que deverá ser trabalhada de forma interdisciplina A estrutura do curso de Pedagogia abrange a interação teoria/prática contemplando a articulação de núcleos de conteúdos articulados, contextualizados e vinculados entre si, conforme estabelece a Resolução Nº CNE 1, DE 15 de maio de 2006, quais sejam: a) NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS - - Compreende os conteúdos sobre o contexto histórico e sociocultural, os fundamentos epistemológico, filosófico, histórico, político, econômico, sociológico, psicológico, antropológico necessários para a reflexão crítica nos diversos setores da educação na sociedade contemporânea; Compreende os Fundamentos didáticos pedagógicos da educação, os conhecimentos didáticos, as teorias pedagógicas em articulação às 59 - metodologias, tecnologias da informação e comunicação e suas linguagens específicas aplicadas ao ensino e aprendizagens; Compreende os Fundamentos metodológicos das áreas de conhecimento específicas; Compreende os conteúdos que fundamentam as pesquisas em educação; Compreende a legislação; Compreende os conteúdos relacionados às práticas e estágios curriculares obrigatórios em Educação Infantil, Ensino fundamental I e Gestão Educacional. b) NÚCLEO DE APROFUNDAMENTOS E DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDOS - Compreende os Conteúdos Curriculares que integram e consolidam o exercício abrangente docência e da gestão educacional. - estudo dos processos de planejamento, organização e avaliação do trabalho pedagógico e gestão educacional. c) NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES - Compreendem os Seminários Integradores estudos curriculares de Formação de Professores que integram conteúdos curriculares e que representam a intersecção entre áreas de conhecimentos constituindo referencial teórico, epistemológico e metodológico para a docência; -Compreende o caráter dialógico, interdisciplinar, e contextualizado que deverão proporcionar ao aluno a compreensão da complexidade e pluralidade de conceitos clássicos das teorias educacionais e conceitos correlatos necessários à alavancagem da educação brasileira e à consolidação da práxis docente; - Compreende as atividades da Comunicação e expressão cultural; - Compreende atividades de vivências práticas nas mais diversas modalidades do campo educacional, projetos de pesquisa, projetos de iniciação científica, monitoria, extensão, devidamente supervisionadas por professor competente; - Compreende outras alternativas de caráter, científico, político, cultural artístico; complementares. 60 QUADRO SINÓPTICO DOS NÚCLEOS E ABRANGÊNCIA CURRICULAR NÚCLEOS ESTRUTURANTES DISCIPLINAS NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS - Comunicação e Expressão - Sociologia da Educação - Fundamentos da Didática - Organização e Política da Educação Básica - Informática na Educação - Seminários sobre Ética, Estética e Ludicidade na Educação Básica - Metodologia Científica e do Trabalho - História da Educação - Filosofia da Educação - Introdução à Psicologia Fundamentos Psicossociais da Educação - Gestão Escolar na Educação Infantil e na Educação Básica - Cidadania e Responsabilidade Social - Fundamentos e Metodologia Alfabetização - Matemática - Didática e Prática docente da NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E - Estudo da Realidade Contemporânea DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDOS - Psicologia da Educação - Produção Textual em Educação - Didática e Formação Docente - Educação na Diversidade Cultural - Educação, Natureza e Sociedade - Seminários sobre Jogos e Brincadeiras - Educação Espaço e Forma Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Básica 61 -Psicologia do Aprendizagem Desenvolvimento - Projetos de Educação Nutrição, Cidadania e Saúde da Ambiental, - Fundamentos e Metodologia Educação de Jovens e Adultos - Currículos e Programas - Avaliação Educaçional da - A Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Educação Básica - Legislação e Normas na Educação Nacional - Gestão Educacional em Ambientes não Escolares - Corpo e Moviemento - Seminários sobre Educação, Gênero e Sexualidade - Literatura Infanto Juvenil - Relações Sociais e Éticas - Trabalho de Curso ( TC) NÚCLEO DE INTEGRADORES ESTUDOS - Metodologia e Prática de Ensino da Alfabetização - Fundamentos e Prática de Ensino de História - Fundamentos e Prática de Ensino de Geografia - Fundamentos e Prática do Ensino de Ciências - Fundamentos e Práticas do Ensino de Artes Fundamentos e Prática do enisno da Matemática - Fundamentos e Prática de Ensino da Língua Portuguesa - Didática, Estratégias e Recursos da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais 62 - Língua Brasileira de sinais (LIBRAS) - Leitura, Produção e Interpretação de Textos Acadêmicos - Estatística Aplicada à Educação - Linguagens e Mediações Tecnológicas na Educação - Educação nas Áreas de Apoio e Serviço Escolar - Políticas Públicas e Educação - Estágios Supervisionados – Educação Básica/ Gestão Educacional - Trabalho de Curso ( TC) Desta forma, a Matriz Curricular do Curso de Pedagogia passa a contemplar a formação abrangente do 1º ao 8º semestre, conforme Resolução Nº CNE 1, DE 15 de maio de 2006, com ênfase nas modalidades de Docência na Educação Infantil, Docência no Ensino Fundamental I. e Gestão Educacional. O Curso contempla uma base docente de forma que o pedagogo, habilitado para atuar no exercício da docência seja capaz de: alterar práticas escolares excludentes, analisar criticamente, transformar, criar instrumentos necessários à construção do conhecimento que valorizem a educação, atuar nas diferentes áreas educacionais, na organização, gestão, na produção e difusão do conhecimento científico, tecnológico, humanístico e educacional, em consonância com as exigências pessoais, profissionais e sociais. A proposta de curso se dirige ao desenvolvimento de um conjunto de competências e habilidades consistentes que permitem ao educador estar apto à organização e gestão do ensino, à organização e à produção do conhecimento escolar; 63 2.15 Matriz Curricular De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional consonante às diretrizes curriculares oficiais, o Curso de Pedagogia, tem como objetivo dotar seus egressos de formação inicial, formação integral, formação de excelência, competência profissional, planejamento participativo e multiprofissional, o atendimento das demandas sociais, e a ampliação da cidadania, conforme princípios descritos no Projeto Pedagógico Institucional da IES.. A matriz curricular expressa tais objetivos e princípios com vistas à flexibilização curricular que atenda a articulação teórico/prática, a interdisciplinaridade, sólida referência científica, orientação para formação contínua, responsabilidade social, valorização da experiência individual, o ensino de qualidade, pesquisa e extensão. O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade Tijucussu se fundamenta nas Diretrizes Curriculares que firmam uma nova lógica curricular calcada na concepção de ensino e aprendizagem inserida na dinâmica da vida social (ABESS, 1997:62). Trata-se de um projeto de formação profissional, coletivamente construído face às exigências da contemporaneidade e legitimado pelo CNE/CES (Conselho Nacional da Educação/Câmara do Ensino Superior). Matriz Curricular unificada de PEDAGOGIA 64 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL CH COMPONENTE CURRICULAR Seman al Presenci al Prática s Tot al Hora Relógi o 1o SEMESTRE Organização e Políticas da Educação Básica 4 80 80 66.66 História da Educação 4 80 80 66.66 Informática na Educação 2 40 40 33.33 Comunicação e Expressão 4 80 80 66.66 Seminários sobre Ética, Estética e Ludicidade na Educação Básica 2 40 40 33.33 Introdução à Psicologia 4 80 80 66.66 20 400 400 333.33 SUBTOTAL 2o SEMESTRE Sociologia da Educação 4 80 80 66.66 Filosofia da Educação 4 80 80 66.66 Psicologia da Educação 4 80 80 66.66 Produção Textual em Educação 2 40 40 33.33 Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico 4 80 80 66.66 Fundamentos da Didática 2 40 40 33.33 20 400 400 333.33 SUBTOTAL 3O SEMESTRE Didática e Formação Docente 4 80 80 66.66 Fundamentos Psicossociais na Educação Infantil 4 80 80 66.66 Educação na Diversidade Cultural 2 40 40 Comentado [MRdSF1]: A ementa deve garantir as diretrizes 33.33 65 da História e cultura afro-brasileira e indígena Educação, Natureza e Sociedade 2 40 40 33.33 Seminários sobre Jogos e Brincadeiras 2 40 40 33.33 Educação, Espaço e Forma 2 40 40 33.33 Fundamentos e Metodologia da Alfabetização 4 80 80 66.66 20 400 400 333.33 SUBTOTAL 4o SEMESTRE Metodologia e Prática da Alfabetização 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Geografia 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino de História 2 40 40 33.33 Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Básica 2 40 40 33.33 Psicologia do Desenvolvimento da Aprendizagem 4 80 80 66.66 Didática e Prática Docente 4 80 80 66.66 Leitura, Interpretação e Produção de Textos Acadêmicos 4 80 80 66.66 20 400 400 333.33 SUBTOTAL 5º SEMESTRE Comentado [MRdSF2]: A ementa deve garantir as diretrizes Projetos de Educação Ambiental, Nutrição, Cidadania e Saúde 4 80 80 de Política de Educação Ambiental 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino de Artes 2 40 40 33.33 Matemática 2 40 40 33.33 Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos 2 40 40 33.33 Currículos e Programas 4 80 80 66.66 Avaliação Educacional 4 80 80 66.66 66 Estágio Supervisionado em Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 SUBTOTAL 150 Comentado [MRdSF3]: Estágios na segunda metade do curso 20 400 400 483.33 6o PERÍODO Linguagens e Mediações Tecnológicas na Educação 2 40 40 33.33 Fundamentos e Práticas do Ensino da Matemática 4 80 80 66.66 Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua Portuguesa 4 80 80 66.66 Didática, Estratégias e Recursos da Educação de Pessoas com Necessidades Especiais 4 40 80 66.66 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 2 80 40 33.33 A Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Educação Básica 4 80 80 66.66 50 50 Práticas Curriculares I 50 Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos na Educação de Pessoas com Necessidades Especiais SUBTOTAL 100 20 400 50 450 483.33 7o SEMESTRE Estudo da Realidade Contemporânea 4 80 80 66.66 Gestão Escolar na Educação Básica 4 80 80 66.66 Educação nas Áreas de Apoio e Serviço Escolar 4 80 80 66.66 Gestão da Educação Infantil 2 40 40 33.33 Estatística Aplicada à Educação 2 40 40 33.33 Legislação e Normas na Educação Nacional 4 80 80 66.66 50 50 Práticas Curriculares II 50 67 Estágio Supervisionado em Gestão Escolar SUBTOTAL 50 20 400 50 450 433.33 8o SEMESTRE Gestão Educacional em Ambientes Não Escolares 4 80 80 66.66 Políticas Públicas e Educação 2 40 40 33.33 Corpo e Movimento 2 40 40 33.33 Seminários sobre Educação, Gênero e Sexualidade 4 80 80 66.66 Estudo da Realidade Contemporânea 2 40 40 33.33 Literatura Infantojuvenil 2 40 40 33.33 Relações Sociais e Éticas 4 80 80 66.66 40 40 40 40 440 373.33 Práticas Curriculares III SUBTOTAL Carga Horária CH de Disciplinas Curriculares Presenciais 20 400 Hora aula Hora relógio 3.200 2.666 CH de estágio supervisionado 300 CH de atividades complementares 100 CH de atividades de prática curricular 140 Carga Horária total do curso 3.200 3.206 68 Ementário e Bibliografia das disciplinas do Curso 1º SEMESTRE _______________________________________________________________ _______ ORGANIZAÇÃO E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA EMENTA: Lei Orgânica do Município de São Paulo. Constituição da República Federativa do Brasil (Cap. III – Da Educação, da Cultura e do Desporto), Constituição do Estado de São Paulo (Seção I- Da Educação), Estatuto da Criança e do Adolescente (Art.18). Sistema Escolar Brasileiro e suas relações de interdependência com a sociedade. Histórico da Educação Brasileira. Organização do Sistema Escolar Brasileiro. Organização da Educação Básica. Princípios Orientadores e Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96). Análise comparativa entre a LDB atual e as LDB’s anteriores. Currículo Escolar. Avaliação, Recuperação, Promoção. Reforço e Recuperação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais. Relações Étnico Raciais. Transversalidade Curricular. A Reforma do Ensino Médio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Constituição do Estado de São Paulo, 1989. BRASIL. Ementa Constitucional nº 14/96. BRASIL. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. BRASIL. Plano Nacional de Educação (PCN), 1998 BUSQUETS, M. et al. – Temas Transversais em Educação – Base para uma formação Integral. São Paulo, Ática:1999. FAZENDA, I . Integração e interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetivação ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1984 LIBÂNEO , J.C. et al – Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo, Cortez: 2000 69 GILES, T. R.- História da Educação.São Paulo, EPU: 1987. MENESES, J.C. et al – Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo, Pioneira: 1998. PILETTI, N. – Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo, Ätica: 1998. __________– Estrutura e Funcionamento do Ensino Médio. São Paulo, Ätica: 1998. SOUZA, P.N.P. - A Nova LDB: como entender e aplicar. São Paulo, Pioneira: 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JAPIASSU, H. – Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro, Imago: 1976. SANTOMÉ, J. T. – Globalização e Interdisciplinaridade – O currículo integrado. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. SADER, E. – A transição no Brasil: da ditadura à democracia. São Paulo, Atual: 1992. DEMO, P. - A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas, Papirus, 1998. _______________________________________________________________ ________ HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Ementa: Educação do Escriba" x "Educação Liberal" do Homem. A origem da reflexão pedagógica na história: o mundo grego. A Paidéia: ideal clássico de formação humana. Paidéia grega e Cristianismo: a Idade Média e a pedagogia. O ideal absoluto de formação do homem: Deus. A Era Moderna: o surgimento do sujeito. Educação e mundo burguês. Rousseau: a inversão fundamental e a descoberta da infância. A Era Contemporânea: o problema da educação de massas. Educação no Brasil. Sociedade Industrial e educação. O século XXI e além: o predomínio do psicológico em educação. 70 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, M.L. de A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1997. MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1996. ROSA, M. da G. de. A História da Educação através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARANHA, M.L. de A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1997. CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Editora da Unesp, 1999. MARROU, H.I. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: Herder/E.P.U., 1975. ___________________________________________________________________ ________ INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO Ementa: Windows: identificação e utilização dos recursos básicos. Microsoft Word: formatação de texto; criação de tabelas e desenhos; recursos básicos. Microsoft PowerPoint: criação de apresentações; utilização de recursos básicos. Internet: utilização de ferramentas de busca; navegação por sites; utilização de recursos básicos. Softwares, vídeos e sites educativos. Laboratório: Ciências, Robótica e Informática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PAIS, L.C. Educação Escolar e as Tecnologias da Informática. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. TAJRA, S.F. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COOPER, B. Como pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. 71 FERRETI, C.J. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1996. SILVA, M.G. Informática: Power Point 2000 - Acess 2000 - Excel 2000. São Paulo: Érica, 2002. _______________________________________________________________ _______ COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Ementa: Estudo teórico-prático da natureza do texto e da escrita. Desenvolvimento de competências e habilidades da produção textual escrita, da leitura e da interpretação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Citelli, Adilson. Linguagem e Persuasão - 8ª ed. São Paulo: Ática, 2004. Deep, Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed. Nobel, 1992. Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Alves, Maria Leila. Linguagem e Linguagens: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 2ª ed. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da E Deep, Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed. Nobel, 1992. Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Alves, Maria Leila. Linguagem e Linguagens: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 2ª ed. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da E Deep, Sam e Lyle Sussman, Reinaldo Guarany. Atitudes Inteligentes - Resolver conflitos, saber se comunicar, negociar com desembaração. - São Paulo, ed. 72 Nobel, 1992. Vanoye, Francis; Osakabe, Haquira. Usos da Linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. _______________________________________________________________ _______ SEMINÁRIOS SOBRE ÉTICA, ESTÉTICA, E LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: contextualização histórica da Ética ocidental a partir da sua origem. Os principais teóricos da Ética na antiguidade, no período medieval, na idade Moderna e nos dias atuais. Ética na educação e Ética Profissional.Breve histórico da Educação Estética. Cosmovisão estéticas e educação contemporânea. Fundamentos da apreciação, da percepção, da expressão, da criatividade e da imaginação humana. A importância do lúdico nas relações humanas, nas diferentes aprendizagens, ss contribuições sociológicas, educacionais, psicológicas, antropológicas e folclóricas do jogo para a educação infantil. Estrutura e característica do jogo. A função educacional do jogo. O jogo como instrumento metodológico. Os tipos dejogos e as áreas desenvolvidas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA (3 livros – estejam na biblioteca): NALINI, José Renato, Ética Geral e Profissional. Editora revista dos Tribunais, São Paulo, 2004. SANTOS, S M P dos. Lúdico na Formação do Educador. Petrópolis: Vozes, 2008. FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia; Saberes Necessários à prática Educativa, São Paulo, 1996. 73 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (Livros / periódicos que estejam na biblioteca): ARROYO, Miguel. BUFFA, Ester. NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 10ª ed. SP: Cortez, 2002. ISBN: 85-249-0094-6. Revista Nova Escola; Os Grandes Pensadores, julho, 2009 _______________________________________________________________ _______ INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA EMENTA: Histórico e objeto da Psicologia. Caracterização e áreas de atuação. A Psicologia como ciência. Principais teorias, as áreas de conhecimento e sua aplicação prática Psicologia da Educação. Conhecimento dos processos psicológicos subjacentes às relações humanas. Percepção da subjetividade humana e sua interferência na educação, na motivação. As relações interpessoais e a inteligência. O comportamento humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA : BOOCK, Ana Mercês Bahia. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo:Saraiva,2004 MIZUKAMI, MARIA DA Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo:EPU, 2000 DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo:Cortez, 2001 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALENCAR , Eunice M.L. Soriano. Psicologia: Introdução aos princípios básicos do comportamento. Rio de Janeiro:Vozes, 2000 GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002 BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996 74 _______________________________________________________________ _______ 2º SEMESTRE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Sociologia e o mundo moderno. Sociologia clássica e educação: Émile Durkheim e Karl Marx. Socialização: Abordagem clássica. As transformações do final do século. A educação como desafio às sociologias pós-clássicas. Crise e mudanças das instituições família e escola. Crise e mudança da escola no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FORACCHI, M.M.; MARTINS, J.S. Sociologia e Sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. KRUPPA, S.M. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. MEKSENAS, P. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 8.ed. São Paulo: Loyola, 1998. (Escola de participação, 4) RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de janeiro: DP&A, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARX, K. Manifesto Comunista. Porto Alegre: LP&M, s.d. MEKSENAS, P. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 8.ed. São Paulo: Loyola, 1998. (Escola de participação, 4) RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de janeiro: DP&A, 2002. _______________________________________________________________ _______ 75 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Ementa: A origem da Filosofia na Grécia e princípios básicos. Os significados da Paidéia. Filosofia e Educação. A tradição essencialista em educação: dois modelos esquemáticos. A crítica dos modelos essencialista: o pragmatismo. A importância da idéia de formação. As formas de conhecimento: mito, religião, senso comum, filosofia, arte e ciência. A humanização através da cultura. Estudo sobre as questões educacionais na dimensão ético-política a partir da filosofia. O ato de educar e o educador. As formas de educação: formal e informal. O papel da escola, as demandas emergentes, as tendências pedagógicas na prática escolar, bem como o compromisso do educador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3 ed. ver. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2003. GHIRALDELLI Jr., Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2006 DEWEY, J., Vida e Educação. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Col. Os Pensadores) ROUSSEAU, J.J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAEGER, W. Paidéia - a Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995. PLATÃO. A República. Pará: Editora da UFPA, 2001. ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Col. Os Pensadores) 76 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à prática educativa. 31 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em Sala de Aula, teoria e prática para o ensino médio. Campinas: São Paulo, Autores Associados, 2009. RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e Ensinar, por uma docência da melhor qualidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2010. _______________________________________________________________ _______ PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Ementa: Psicologia e Educação. As relações entre Psicologia, desenvolvimento humano e aprendizagem. Aprendizagem – desenvolvimento definição e características. Processos de desenvolvimento humano. Principais teóricos interacionistas. Desenvolvimento cognitivo . A inteligência na teoria de Jean Piaget. Pensamento. O desenvolvimento do pensamento e a evolução da escrita. Desenvolvimento moral. Processo de socialização. As emoções e o desenvolvimento da afetividade. Piaget, Vygotsky e Wallon. Principais abordagens de Desenvolvimento e Aprendizagem. Aspectos psicológicos e estruturais de grupos. Autoridade e disciplina na sala de aula. Indisciplina e cotidiano escolar. Indisciplina e autoconceito. Indisciplina e aprendizagem. Autoridade, permissividade e autoritarismo. A interface entre Psicologia e Educação. Tendências pedagógicas oriundas de diversas teorias psicológicas. Análise crítica das práticas educativas do processo ensinoaprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AQUINO, J. G.(Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus,1996. Ferreiro, E. e Teberosky, E. Psicogênese da Língua Escrita BECKER, F. 1993. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. Porto Alegre. Paixão de Aprender, n.5: 18-23. Disponível em: 77 http://br.bing.com/search?q=BECKER%2c%20F.%201993.%20Modelos%20Pe dag%c3%b3gicos%20e%20Modelos%20Epistemol%c3%b3gicos.%20Porto%2 0Alegre.%20Paix%c3%a3o%20de%20Aprender%2c&FORM=DLCBLB&PC=M DDC&QS=n OLIVEIRA, M. K.; SOUZA, D. T. R.; REGO, T. C. (org.) Psicologia, Educação e as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002. MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. GALVÃO, I. Henri Wallon – uma concepção dialética do desenvolvimento humano. Petrópolis: Vozes, 1995. WADSWORTH, B.J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL,C. (Org.) Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. COLL, C.; PALLACIOS J; MARCHESI. A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. v.2. FREIRE, P.; PATTO, M. H. S. Educação bancária e educação libertadora In: Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v.1. OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. _______________________________________________________________ _______ 78 PRODUÇÃO TEXTUAL EM EDUCAÇÃO Ementa: Estudo, análise e interpretação de textos. Orientação para a produção de textos escritos coerentes, com coesão e raciocínio lógico, apresentando clareza, concisão e correção. Apresentação, análise e produção de diferentes gêneros textuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. , São Paulo: Ática, 2010 GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2010 GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COELHO, Nelly N. Literatura Infantil – Teoria, Análise, Didática. São Paulo: Moderna, 2002 LAGE. Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Ática, 2005 VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 COELHO NETTO, J.T. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo: Perspectiva, 1999. KOCH, I.V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1998. ABREU, A.S. Curso de Redação. 11.ed. São Paulo: Ática, 2002. _______________________________________________________________ _______ METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO 79 Ementa: Manifestações do conhecimento: senso-comum e ciência. A natureza da ciência e do conhecimento científico. A pesquisa e a formação profissional. Metodologia de estudos para o curso superior. Importância; objetivos; métodos e estratégias de estudos. Procedimentos didáticos para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Pesquisa Bibliográfica. Preparação e apresentação de trabalhos escritos e orais. Trabalhos Científicos: Projeto; Pesquisa; TCC e Monografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1999 PÁDUA, E.M.M. Metodologia Campinas: Papirus, 2000. da pesquisa: abordagem teórico-prática. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1999. ECO, H. Como fazer uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. _______________________________________________________________ ______ FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA Ementa: Fundamentos da Didática. O enfoque da Didática na formação do educador. A visão histórica da Didática. Principais tendências no processo ensino-aprendizagem - as diferentes tendências pedagógicas na prática docente. Os elementos constitutivos da didática e suas inter-relações com a educação, o ensino e a aprendizagem. A sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, M.L.A. - Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. CHAUÍ, M. - O que é ideoloia? São Paulo: Ática, 1984 80 HAIDT, R.C.C. - Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2000 LIBÂNEO, J.C. - Didática. São Paulo: Cortez, 1998 NÓVOA, A. (org) Profissão Professor. Porto/Portugal: orto Editora, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (): CANDAU, V.M. (org). Rumo à uma nova Didática. Petrópolis/RJ: Vozes, 1988 CASTRO, A.D. (org) Ensinar a Ensinar - Didática para a escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira, 2001 GATOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002 QUELUZ, A.G. Interdisciplinariedade: formação de profissionais da educação. São Paulo: Pioneira, 2000 _______________________________________________________________ _______ 3º SEMESTRE DIDÁTICA E FORMAÇÃO DOCENTE Ementa: Competências e saberes básicos para ensinar. Teorias Pedagógicas que fundamentam a ação didática. O Planejamento da ação didática. A função dos elementos constitutivos do Planejamento de Ensino. A articulação dos elementos constitutivos do Planejamento de Ensino: objetivos Gerais e específicos; conteúdos de ensino; procedimentos de ensino e organização de experiências de aprendizagem; métodos de Ensino. A avaliação. O significado da avaliação enquanto parte inerente ao processo educativo. Fundamentos teóricos da avaliação escolar. Diferenciação entre medir e avaliar. A neutralidade da avaliação. Ética e avaliação. Técnicas de avaliação. A postura do avaliador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, M.L.A . Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. 81 GUSDORF, G. Professores para quê? Para uma pedagogia da pedagogia. São Paulo: Marins Fontes, 1987. HAIDT, R.C.C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática 2002. ____________., Avaliação do processo ensino aprendizagem. São Paulo: Ática, 1996. LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1996. LUCKESI, C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1998. LÜDKE, Menga & MEDIANO, Zélia. Avaliação na Escola de 1º Grau: uma análise sociológica. Campinas: Papirus, 1994 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Cortez, 2000. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. PIMENTA, S. ( org.) Saberes pedagógicos e atividades docente São Paulo: Cortez, 1999. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: Desafios e Perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. SOUZA, C. P. Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas: Papirus, 1995 _______________________________________________________________ _______ FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: A infância, a família e a anos. Evolução histórica e psicossocial do conceito de infância. Objetivos e desafios da educação infantil. O processo de adaptação na escola e o seu planejamento. Comunicação e parceria escola família. A rotina da Educação Infantil. Organização de tempo, do espaço e dos materiais. Observação, registro e avaliação. Áreas Curriculares e conteúdos 82 para a educação infantil. Formação pessoal e social na educação infantil. A formação étnico racial na Educação Infantil. Educação das relações étnicoraciais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. OLIVEIRA, Z. R. de. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002. SEBER, M. da G. Psicologia do Pré-Escolar: Uma Visão Construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione, 1997. SEBER, M. da G. Psicologia do Pré-Escolar: Uma Visão Construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ZABALZA, M.A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998. _______________________________________________________________ _______ EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE CULTURAL Ementa: Conceito e histórico de educação inclusiva, suas implicações sociais e culturais. Processos sociais e individuais de exclusão da “diferença”. Análise e reflexão sobre os principais documentos e linhas de ação para o atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais. Diretrizes da Política da Educação Ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COLLARES, Cecília. Preconceitos no cotidiano escolar: medicalização. São Paulo: Cortez / UNICAMP, 1996. ensino e 83 EDLER, R. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: W.V.A., 1997. MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. SASSAKI, R. Escola inclusiva. São Paulo: PME, 1997. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: COLLARES, Cecília. Preconceitos no cotidiano escolar: medicalização. São Paulo: Cortez / UNICAMP, 1996. ensino e EDLER, R. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: W.V.A., 1997. MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. _______________________________________________________________ _______ EDUCAÇÃO, NATUREZA E SOCIEDADE Ementa: Conceito de sociedade e contemporaneidade. Natureza, Cultura e representação social. Atores sociais, ideologia e poder. Conhecimento e saber científico na pós-modernidade. Pós-modernidade e sistema de educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FORACCHI, Marialice e MARTINS, J. S. Sociologia e Sociedade. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1999. GEERTZ, CLIFFORD. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989 KURZ, R. O colapso da Modernização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 84 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999. MANNHEIM, KARL . Ideologia e utopia; introdução à sociologia do conhecimento.Rio de Janeiro: Global,1952. THOMPSON, J.B. A Mídia e a Modernidade uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: BERGER, P. & LUCKMANN, T. A construção Social da Realidade: Tratado de Sociologia do Conhecimento. Petrópolis, Vozes: 2003 BOBBIO, Norberto. O Novo Liberalismo. São Paulo: Brasiliense, 1998. BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. FERREIRA, Leila da Costa (org.) A sociologia no horizonte do século XXI. São Paulo: Boitempo, 1997. FORQUIN, JEAN CLAUDE. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artemed, 1993. FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. São Paulo: Forense, s/d. _______________________________________________________________ _______ SEMINÁRIOS SOBRE JOGOS E BRINCADEIRAS Ementa: A disciplina aborda a construção de materiais e atividades pedagógicas e o papel do jogo no desenvolvimento infantil e no currículo escolar. O pensar e o sentir nas descobertas e as transformações do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 85 ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1999. ARANÃO, Ivana V. D. A matemática através de brincadeiras e jogos. Campinas: Papirus, 1996. CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo:Maltese, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DANTAS, H. Brincar e trabalhar. In: KISHIMOTO. São Paulo: Pioneira, 1998. MACEDO, Lino e outros. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998. STAINBACK, S. & STAINBACK, W. (orgs.) Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Meédicas, 1999. _______________________________________________________________ _______ EDUCAÇÃO, ESPAÇO E FORMA Ementa: Relações entre movimento corporal, o desenvolvimento da inteligência e os sentimentos. O papel da Educação Fundamental na formação de alunos mais conscientes do funcionamento do próprio corpo, e capazes de usá-lo expressivamente com maior responsabilidade, sensibilidade e criatividade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FREIRE, J.B. De corpo e alma. São Paulo: Summus, 1991. 86 PINTO, K.A.M. Jogo dramático: uma experiência de vida. Dissertação (mestrado). São Paulo: ECA – USP, 1986. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989. WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugalia, 1966. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PINTO, K.A.M. Jogo dramático: uma experiência de vida. Dissertação (mestrado). São Paulo: ECA – USP, 1986. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989. WALLON, H. Do acto ao pensamento. Lisboa: Portugalia, 1966. ___________________________________________________________________ ________ FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO Ementa: Teorias que fundamentam a aquisição da fala e da escrita. Aquisição da escrita sob pressupostos sócio-construtivista. Elaboração de um plano pedagógico e estudos dos métodos de alfabetização e operacionalização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre. Artes Médicas, 1992. CALKINS, L. A arte de ensinar e escrever. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998. FERREIRO, e. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990. ____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. 87 FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970. _________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. _________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d. SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991. ______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993. ______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e muitas indagações. São Paulo: PUC-SP. _______________________________________________________________ _______ 4º SEMESTRE METODOLOGIA E PRÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO Ementa: A linguagem como objeto de conhecimento. Desenvolvimento da linguagem oral e escrita, através de habilidades da fala e da escrita nos diferentes níveis da linguagem. Os sistemas de escrita no desenvolvimento da criança. Teorias e práticas de ensino do letramento e alfabetização (concepção mecanicista à socio-psico-linguística). As dimensões do ato de aprender. A construção da escrita pela criança por meio dos pressupostos sócioconstrutivistas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 88 BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. CLAKINS, L. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FERREIRO, E. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. POrto Alegre: Artes Médicas, 1990. FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990. ____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998. GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970. _________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. _________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d. SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991. ______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993. ______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e muitas indagações. São Paulo: PUC-SP. TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Editora da UNICAMP, 1991. VYGOTSKY, L. S. Psicologia e Pedagogia: pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. _______________________________________________________________ _______ 89 FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA Ementa: Propiciar o estudo dos conteúdos, da metodologia e das estratégias para a aprendizagem de conceitos fundamentais de geografia para as séries iniciais. Perceber a importância da disciplina na medida em que possibilita o conhecimento da própria realidade física e social, assim como a presença e o papel da natureza e sua relação com a ação dos indivíduos, dos grupos sociais e, de forma geral, da sociedade na construção do espaço geográfico. PCN’s. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e ensino. São Paulo: Papirus, 1995. CARRETERO, M. Construir e ensinar: as ciências sociais e a história. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. ALMEIDA, R.D e PASSINI, E.Y. Espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1995. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história, geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. CHISTOFOFOCETTI, A. (org). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1992. PENTEADO, H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 2001. SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHISTOFOFOCETTI, A. (org). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1992. PENTEADO, H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 2001. SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997. _______________________________________________________________ _______ 90 FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DE ENSINO DE HISTÓRIA Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e estratégias do ensino de Estudos Sociais. Perceber a importância da disciplina na medida em que é através desta que a criança irá desenvolver o conceito de auteridade, percebe-se como cidadão, situar-se no contexto histórico-social desenvolvendo assim a reflexão crítica dos fatos sociais. A contribuição da Cultura africana na formação da sociedade brasileira. PCN’s. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARR, ETERO, M. Construir e ensinar: as ciências sociais e a história. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. FAZENDA, Ivani (coord.) Práticas Interdisciplinares na escola. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. PILETTI, C. Didática Especial: Estudos Sociais. São Paulo: Ática, 1996. VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e ensino. São Paulo: Papirus, 1995. VERNER, J. Meio Ambiente. Campinas: Papirus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR SÃO PAULO (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular para o ensino de geografia: ensino fundamental. São Paulo: SE/CENP, 1997. VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e ensino. São Paulo: Papirus, 1995. VERNER, J. Meio Ambiente. Campinas: Papirus, 1998 _______________________________________________________________ _______ 91 FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: Fundamentação teórica e legal sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais da EJA, Ensino Médio, Educação Especial, Educação Afro-Brasileira,. O cotidiano da Escola e sala de aula: Interdisciplinaridade nos ciclos do Ensino, competências e habilidades etc. O Cotidiano da Escola. A escola e o ensino: tendências e possibilidades. Projetos para a inserção da Educação das relações étnicoracial e o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica e em Educação Ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FAZENDA, I.C.A. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetividade ou ideologia. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1996. FAZENDA I. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2000. FARIA W. de. Teorias do ensino e planejamento pedagógico: ensino não – diretivo – ensino libertário- ensino por descoberta – ensino personalizado. São Paulo: E.P.U, 1987. VIANNA. I.O.A. Planejamento participativo na escola. São Paulo: E.P.U, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COOL, C. et al. O construtivismo na sala-de aula. 6.ed. São Paulo: Ática, 2001. COLL, C. Psicologia e Currículo. Uma aproximação psicopedagogica à elaboração do currículo escolar. 4.ed. São Paulo: Ática, 1999. FERREIRO, E. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1998. VIGOTSKY, L.S.; MOREIRA, A.F.B.; SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000. _______________________________________________________________ _______ 92 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM Ementa: A disciplina aborda conceitos básicos sobre o desenvolvimento humano e aprendizagem, enfatizando aspectos biopsicossociais, cognitivos e afetivos das fases do desenvolvimento humano. A relação entre desenvolvimento e aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARROS, Célia S. G. Pontos de Psicologia do desenvolvimento. São Paulo, Ática, 1995. COLL, Cesar e outros (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. São Paulo: Artes Médicas, 1995. _______________________. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. COLL, C.; PALLACIOS J; MARCHESI. A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. v.2. _______________________. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. GARDNER, H. Inteligência Múltipla: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. PERRENOUD, Philipe. Dez novas competências para ensinar. POrto Alegre: Artes Médicas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: _______________________. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. GARDNER, H. Inteligência Múltipla: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 93 PERRENOUD, Philipe. Dez novas competências para ensinar. POrto Alegre: Artes Médicas, 2000. WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget – fundamentos do construtivismo. São Paulo: Pioneira, 1999. _____________________________________________________________________ DIDÁTICA E PRÁTICA DOCENTE Ementa: A disciplina aborda as articulações entre sociedade, subjetividade e educação e suas implicações na formação do professor para a práxis docente. A formação do professor crítico e reflexivo. Métodos, Técnicas e Recursos de Ensino A importância do estágio supervisionado na formação de professores. Orientação para Estágio Supervisionado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIANCHI A. C. M. et alli. Manual de Orientação de Estágio Supervisonado. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. CASTRO, A .D. (org.) – Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo, Pioneira:2001 GADOTTI, M. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez, 2000. PIMENTA. S. G. O Estágio na formação dos professores Unidade Teoria e Prática?São Paulo: Cortez, 1997. ______________Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. ______________Professor Reflexivo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, A .D. (org.) – Ensinar a Ensinar – Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo, Pioneira:2001 94 MOREIRA , A & SILVA T.T. (org.). Tradução Maria Aparecida Batista. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2000 PIMENTA. S. G. O Estágio na formação dos professores Unidade Teoria e Prática?São Paulo: Cortez, 1997. ______________Professor Reflexivo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002. _______________________________________________________________ _______ LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS Ementa: Como redigir um projeto de pesquisa. Leitura e interpretação de textos.. Formas de leitura. Fichamento. Resenha. A comunicação oral. A dos da pesquisa. O Artigo. Redação de trabalhos acadêmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEMO. P. Introdução à metodologia da ciência. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2010 GARCIA, Othon M. COmunicação em prosa moderna. 27ª. ed, Rio de Janeiro: FGV, 2010 GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de redação. São Paulo: Scipione, 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ECO, H. Como se faz uma tese. 4.ed. São Paulo: Perspectivas, 1998. GIL, A.C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996. MARCONI, A.A; LAKATOS. E.M. Fundamentos da Metodologia Científica.. São Paulo: Atlas, 1996. 95 _______________________________________________________________ _______ 5º SEMESTRE PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, NUTRIÇÃO, CIDADANIA E SAÚDE Ementa: A disciplina aborda o estudo de causas biológicas, ambientais, nutricionais que podem intervir no desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo. Aspectos preventivos da saúde pública, higiene e cidadania na educação. Tópicos de evolução. Elementos de genética. Alguns discursos sobre herança e inteligência. Abordagens recentes sobre o estudo da inteligência humana e implicações educacionais para o meio ambiente. Estudo das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental – RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMABIS, J.M. et al. Biologia e Saúde Humanas. São Paulo: Moderna, 1990. BARBIZET, J. & DUIZABO, P. H. Manual de Neuropsicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BEE, H. O desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FONSECA, Vitor. Educação Especial: programa de estimulação precoce uma introdução às idéias de Fuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. LOUREIRO, F.C. (org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2002. GARDNER, H. Estruturas da Mente: A teoria da inteligências múltiplas. PA: Artes Médicas, 1994. HUMPREY, N. Uma História da Mente: A evolução e a gênese da consciência. São Paulo: Campus, 1994. MENEGOTTO, M., Ecologia. 10ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1992. 96 PINSKY, j Educação e Cidadania. São Paulo: Cortez, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LURIA, A. R.. A construção da Mente São Paulo: Ícone, 1990. MECACI, L. Conhecendo o Cérebro. São Paulo, Nobel, 1997. MOURA, E. Biologia Educacional: Noções de Biologia Aplicada a Educação. São Paulo: Moderna, 1993. POPPER, K. & ECCLES, J. O cérebro e o pensamento. São Paulo, Papirus, 1992. _____________________. The Self and its Brain. New York, Springer, 1997. SANTOS, M. A. Biologia Educacional. São Paulo: Ática, 2000. WILBER, K. (org.) O paradigma holográfico e outros paradoxos. São Paulo: Cultrix, 1994. _______________________________________________________________ _______ FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e estratégias do ensino dos conceitos básicos de ciências nas séries iniciais e os mais complexos das ciências. Perceber a importância curricular de disciplina, na dimensão da observação, do entendimento e da curiosidade da criança em relação ao meio ambiente e ao ser vivo, elementos que devem ser estimulados estrategicamente nessa fase do desenvolvimento infantil. O futuro educador deverá perceber a importância dada à disciplina na medida em que através desta poderá conduzir a criança à curiosidade, ao estágio científico, à busca e ao direcionamento de indagações subjacentes, bem como à questão da consciência ecológica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 97 BORDENAVE, J. D. & MARTINS, A. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: K. J., Vozes: 1980 – Cap. X – O desenvolvimento da Atitude Científica nos alunos. BRONFENBREUNER, V., A ecologia do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. CARABETTA JUNIOR, V., Ciências Naturais: uma viagem fantástica. São Paulo: FTD, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRONFENBREUNER, V., A ecologia do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 FAZENDA, I. (coord.) Práticas Interdisciplinares na escola. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. MENEGOTTO, M., Ecologia. 10ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1992. _______________________________________________________________ _______ FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE ARTES Ementa: Estudo introdutório da história da arte, e da arte na educação. Estudos sobre a função da arte no desenvolvimento humano. A dimensão social e cultural da arte. Bibliografia Básica: BARBOSA, A.M. & SALES, H. M. O ensino da arte e sua história. São Paulo: MAC / USP, 1990. BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979. FUSARI, M.F.R. & FERRAZ, M.H.C.T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. 98 Bibliografia complementar: BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979. GARDNER, H. As artes e o desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. VIGOTSKY, L.S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996. _________________________________________________________________ ________ MATEMÁTICA Ementa: a história da matemática e dos números: conceito, construção representação e materiais que podem ser utilizados. Operações fundamentais. Sistema de numeração decimal, arábico, romano – Barras de Cuisenaire, Material Dourado, Ábaco, Cartaz de Prega. Geometria: Tangram, construção do material e elaboração de atividades. A metodologia de Resolução de Problemas: diferentes tipos de problemas – problemas não convencionais. A literatura infantil na aula de matemática. Jogos. PCN’s de Matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMBRÓSIO, U. D’. Educação matemática: da teoria à prática. 11 ed. São Paulo: Papirus, 2004. CARDOSO, V.C. Materiais didáticos para as quatro operações. 5.ed. São Paulo: CAEM-IME/USP, 2002. MACEDO, L. de. Aprender com jogos e situações problemas. Porto Alegre: Artmed, 2000. NUNES, Teresinha et AL. Educação matemática: números e operações numéricas> São Paulo, Cortez: 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 99 DANTE, L.R. Didática da Resolução de problemas de matemática. 12.ed. São Paulo: Ática, 1999. KAMII, C. Crianças pequenas reinventam a aritmética. Porto Alegre: Artmed, 2002. SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (org.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artemed, 2001 FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Ementa: Questões do analfabetismo no país, propostas diferenciadas de educação de jovens e adultos, dimensões históricas, filosóficas, sociológicas, políticas e éticas da educação de jovens e adultos, sistemáticas para a alfabetização de jovens e adultos, a construção do conhecimento escolar nessa faixa etária, análise de propostas e práticas de projetos diferenciados de alfabetização de jovens e adultos, fatores facilitadores e dificultadores, alternativas para propostas de alfabetização on line, a informática e da multimídia como parceiros na educação de jovens e adultos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DUARTE, N. O ensino da matemática na educação de adultos. São Paulo: Cortez/Autores Associados,1986. (Educação Contemporânea). FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GARCIA, R.L. Alfabetização de alunos das classes populares.São Paulo: Cortez, [s.d.] PINTO, A.V. Sete lições sobre educação de adultos. 10 ed. São Paulo: Cortez, 1997. ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1999 CURRÍCULOS E PROGRAMAS 100 Ementa: Conteúdos básicos do currículo e programas. Determinação histórica, cultural, epistemológica, social e ideológica do currículo. As questões da sociedade contemporânea e as tendências curriculares. O currículo no cotidiano da escola pública. O Projeto Político Pedagógico e a construção da identidade da escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA : CANDAU, V.M. Currículo, políticas e práticas. Campinas: Papirus, 1997. GADOTTI, M. A organização do trabalho na escola. Alguns pressupostos. São Paulo: Ática, 1993 HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projeto de trabalho: o conhecimento é um caleid SACRISTÁN, J. G. & GÓMEZ, I.P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998. oscópio. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MOREIRA, A.F. & S. & TOMAZ T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. SACRISTÁN, J. G. & GÓMEZ, I.P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998. TAVARES, M.G.P. Cultura organizacional: uma abordagem antropológica da mudança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993. _______________________________________________________________ _ 101 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Ementa: Conceito de Avaliação. Avaliação Interna e Externa. Avaliação Educacional. Avaliação Institucional. Avaliação e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/96. Avaliação X exclusão (Verificação ou Avaliação). Análise qualitativa e quantitativa. Instrumentos e técnicas de Avaliação. Critérios analíticos de avaliação. Impactos das Políticas Públicas de Avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PERRENOUD, P. Avaliação. Da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ROMÃO, J.E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HADJ, C. A avaliação, regras do jogo. Das intenções aos instrumentos. Porto, PO: Porto Ed., 1994. LUCKESI, C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002. MORETTO, V.P. Prova – um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. São Paulo: DP&A, 2001. _______________________________________________________________ _______ 6º SEMESTRE LINGUAGENS E MEDIAÇÕES TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO Ementa: Aborda os fundamentos conceituais da tecnologia, comunicação e educação, a multimídia na internet e sua aplicação no ensino e na pesquisa, 102 possibilitando ao aluno discutir e experienciar a aplicação das modernas tecnologias na prática educativa e sua importância no desenvolvimento cognitivo do indivíduo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHAVES, E. Multimídia: conceituação, aplicação e tecnologia. Campinas: People, 1995. FAZENDA, I. (org.) Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993. GRISPUN, Miriam Paula Sabrosa Zippin (org.). Educação Tecnológica – Desafios e Perspectivas. São Paulo: Cortez, 1999. LÉVI, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyoa, 1998. ___________. A tecnologia da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: ED34, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T. & BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: São Paulo, Papirus, 1997. OLIVEIRA, R. Informática educativa. São Paulo, Papirus, 1997. RESENDE E FUSARI, MAria F. TV, Recepção, Internet e Comunicação na Formação Inicial de Professores em cursos de Pedagogia. In: Perspectiva: Educação e Comunicação. Florianópolis, Santa Catarina, ano 13, nº 24, p.66-91, 1995. VALENTE, J. A . (org.) Eucação a Distância vis Internet. São Paulo: Avercamp, 2003 _______________________________________________________________ _______ 103 FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA Ementa: Propiciar ao futuro educador o estudo do conteúdo, metodologia e estratégias de ensino, dos conceitos elementares de Arte matemática para séries iniciais. Perceber a importância da criação, confecção e aplicabilidade do material didático como mediação necessária para a aprendizagem considerando a respectiva fase do desenvolvimento. Estudo de estratégias de ensino dos conceitos abstratos da matemática. Importância do ensino da matemática contextualizado às práticas sociais, bem como no desenvolvimento das funções psicológicas superiores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANAO, Ivana V. D. A matemática através de brincadeiras e jogos. Campinas: Papirus, 1996. DECLARK, Georgia & KAMII, Constance. Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1996. D´AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus, 1999. KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1996. KAMII, C. & JOSEPH, L. L. Aritmética novas perspectivas: implicações na teoria de Piaget. Campinas: papirus, 1995. KAMII, C. et al. Desvendando a aritmética. Campinas: Papirus, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LERNER, D. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. PIAGET, J. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d. SMALE, K. C. S. et al. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática: matemática 0-6. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. VEIGA, I. P. A. & FERBABDES, M. H. (orgs.). Escola Fundamental: currículo e ensino. São Paulo: Papirus, 1995. 104 FUNDAMENTOS E PRÁTICA DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA Ementa: A linguagem como objeto de conhecimento. Desenvolvimento da linguagem oral e escrita, através de habilidades da fala e da escrita nos diferentes níveis da linguagem. Os sistemas de escrita no desenvolvimento da criança. Teoria que vem fundamentando a aquisição da escrita da concepção mecanicista à socio-psico-linguística. As dimensões do ato de aprender. A construção da escrita pela criança por meio dos pressupostos sócioconstrutivistas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguistica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. CALKINS, L. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. COELHO, N.N. Literatura infantil: Teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000. COLMER, T & TEBEROSKY, A. Aprender a Ler e a Escrever: Uma Proposta Construtivista. Porto Alegre: Artmed,2003. FERREIRO, E. & PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1990. ____________. Com todas as letras. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. FERREIRO, E; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita na Escola. Porto Alegre, Artmed, 1999. FOUCAMBERT, F. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998. GUMPERZ, I. C. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 105 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. 2ed. Rio de Janeiro.DR&A, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PIAGET, J. A epistemologia genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1970. _________. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. _________. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d. SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1991. ______________. A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993. ______________. Oralidade, escritura e atividade mental: um estudo de caso e muitas indagações. São Paulo: PUC-SP. TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Editora da UNICAMP, 1991. VYGOTSKY, L. S. Psicologia e Pedagogia: pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987 _______________________________________________________________ ______ DIDÁTICA, ESTRATÉGIAS, E RECURSOS DA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Ementa: Processos Básicos no Desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais. Da Terminologia dos distúrbios às necessidades educacionais especiais. Dificuldades de Aprendizagem e Intervenção Educacional. Necessidades Educacionais Permanentes. Formação dos profissionais para atender a diversidade. As relações família/escola e professor/aluno e suas implicações patológicas. 106 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COLL, C.; PALLACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v.3. GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidades: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MANTOVANINI, M.C. Professores e Alunos Problema: Um Círculo Vicioso. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003. SUKIENNIK, P.B. et al. O Aluno Problema: Transtornos Emocionais de Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. _______________________________________________________________ _______ LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Ementa: A identidade da pessoa surda. A história da surdez. Fundamentos da linguagem de sinais. Noções da língua de sinais brasileira: espaço de sinalização, elementos que constituem os sinais, estrutura e uso da língua de sinais em contextos de comunicação. Políticas de Inclusão escolar e suas implicações para a educação de surdos. Adaptações curriculares e as experiências bilíngues no Brasil e no mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. 1998. V.III (série Atualidades Pedagógicas, nº4) ________________________________________. Adaptações Curriculares em Ação. Desenvolvendo Competências para o atendimento às necessidades especiais de alunos surdos. 107 ________________________________________. Estratégias e Orientações Pedagógicas para a Educação de Crianças com necessidades educacionais especiais. Dificuldades de comunicação e sinalização. Educação Infantil. Brasília/DF: MEC/SEESP, 2000 ALMEIDA, Elizabeth O . C. Leitura e Surdez. Um estudo com adultos não oralizados. Rio de Janeiro?RJ: Revinter, 2000 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERNARDINO, Elidéa L. Absurdo ou Lógica. Os surdos e sua produção lingüística. Belo Horizonte/MG: Ed. Profetizando a Vida, 2000 BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na educação dos surdos. Ideologia e práticas pedagógicas.. Belo Horizonte/MG, Autêntica GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionaista. São Paulo: Plexus, 1997. _______________________________________________________________ _______ A INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: Processos Básicos e formas de inclusão de pessoas com necessidades especiais na Educação Básica. O papel da escola na inclusão do aluno com necessidades especiais. O paradigma da inclusão. As relações família/escola e professor/aluno e suas implicações patológicas. O acompanhamento do aluno com necessidades especiais. O acompanhante terapêutico, a escola e os recursos humanos necessários para a inclusão. Diferentes necessidades educacionais especiais. . Necessidades Educacionais Permanentes. Formação de profissionais para atender a diversidade. Bibliografia Básica COLL, C.; PALLACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v.3. 108 GONZALES, J.A.T. Educação e Diversidades: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003. Bibliografia Complementar MANTOVANINI, M.C. Professores e Alunos Problema: Um Círculo Vicioso. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. RIBEIRO, M.A.S; BRAUMELR, C.R.C. Educação Especial – Do Querer ao Fazer. São Paulo: Avercamp, 2003. SUKIENNIK, P.B. et al. O Aluno Problema: Transtornos Emocionais de Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. _______________________________________________________________ _______ 7º SEMESTRE Estudo da Realidade Contemporânea (SUBSTITUIRÁ PESQUISA EDUCACIONAL) EMENTA: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural. OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências e habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. 109 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARENDT Hanna, A condição humana. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. GEERTZ, Clifford: A interpretação das culturas, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989. BAUMAN ZIGMUNT. CEGUEIRA MORAL: A PERDA DA SENSIBILIDADE NA MODERNIDADE LIQUIDA, _________________Modernidade Líguida, 2001. São Paulo: Copyright, 2001 _________________Amor Líquido: a gragilidade dos laços humanos. São Paulo: copyright, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : (VER O QUE JÁ EXISTE DESSES AUTORES) MORIN,E. O Sujeito da Modernidade. IANNI OTAVIO, Mundialização MILTON SANTOS. GLOBALIZAÇÃO GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: Fundamentos da Administração Científica, tipos de Administração. Pedagogia Empresarial. Liderança, Administração de Conflitos, conceituação e 110 problematizações. Planejamento estratégico e operacional. Administração de Talentos (Coaching e Mentoring). Cultura Organizacional. Objetivos e Missão Institucionais. Principais elementos da administração e gestão no cotidiano escolar e/ou organizacional. Os atores sociais e suas funções: Os instrumentos que sustentam a gestão democrática. Gestão e responsabilidade social. Pesquisa de campo em gestão . Orientação de Estágio em Gestão Escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHIAVENATO, IDALBERTO. Gestão de Pessoas; o novo papel de recursos humanos nas organizações. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. GHANEM, E. Democracia: uma grande escola – alternativas de apoio à democratização da gestão e à melhoria da educação pública. São Paulo: Ação Educativa, 1998. LÜCK, H.; FREITAS, K.S.; CIRLING, R.; KEITH, S. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. PARO, V.H. Administração escolar: introdução crítica. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2000. RIBEIRO, ANTONIO DE LIMA.Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MACHADO, L.M. Quem “embala” a escola ? Considerações a respeito da gestão da unidade escolar. In: MAIA, G.Z.A. Administração e supervisão escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000. MOTTA, P.R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1996. THURLER, M.G. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artmed, 2001. _______________________________________________________________ _______ EDUCAÇÃO NAS ÁREAS DE APOIO E SERVIÇO ESCOLAR 111 Ementa: Conceito histórico da Orientação Educacional. O Projeto Político Pedagógico. Prática da Supervisão e orientação educacional. Direção. Planos de Atendimento das Áreas de Apoio Escolar. A Carreira do Supervisor de Ensino. Políticas emergenciais para o atendimento às dificuldades e necessidades de capacitação docente. O papel das instâncias superiores (Diretorias de Ensino, Secretarias de Ensino, Conselhos de Educação) na relação com a diversidade e complexidades escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Nilda, Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. SP, Cortez,2003. GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin, Supervisão e orientação educacional: perspectivas de integração na escola. São Paulo, Cortez, 2003. _________________________________. Educacionais. São Paulo, Cortez:2003 Prática dos Orientadores MADAUS,H. et al. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. SP, Pioneira, 2000. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin, Supervisão e orientação educacional: perspectivas de integração na escola. São Paulo, Cortez, 2003. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999. FERREIRA, Naura Syria Carapeto, Supervisão Educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação. SP, Cortez, 2003. _______________________________________________________________ _______ 112 GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: Análise e discussão sobre concepções curriculares, a visão histórica contextualizada na coordenação e no planejamento de diretrizes, programas e projetos pedagógicos e sua adequação quanto à viabilidade e aplicação. Estudo crítico e reflexivo do planejamento educacional. Elaboração do Projeto Pedagógico da Escola subsidiado pela legislação vigente e normas estabelecidas pelos orgãos responsáveis no âmbito Federal, Estadual e Municipal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA : BRASIL. MEC. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FAZENDA, I. (org.) Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993. FARIA, M.C. Repensando o ensino. São Paulo: Contexto, 1999. JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Interdisciplinaridade na pré-escola: anotações de um educador “on the road”. São Paulo: Pioneira, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GADOTTI, M e ROMÃO J.E. Autonomia da Escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez, Instituto paulo Freire, 2001. SACRISTAN, J. C. Compreender e transformar o currículo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. TURRA, C. M. e outros. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra, 1995. UNESCO, Congresso educacional sobre educação para o século XXI. Anais, Paris, 1996. _______________________________________________________________ _______ 113 ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO Ementa: Conceitos preliminares. Fases da Metodologia da Pesquisa. Tabulação. Tabelas e gráficos. Distribuição de freqüências. Medidas de tendência central. Média aritmética e geral. Bibliografia Básica NAZARETH, H. Curso Básico de Estatística. São Paulo: Ática, 1999. STEVENSON, W.J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: HARBRA, 1981. Bibliografia Complementar LAPPONI. J. Estatística – usando Excell. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 1997. MARTINS, G. de A.; DONAIRE, D. Princípios de Estatística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1990. SPIEGEL, M. Estatística. 2.ed. São Paulo: MC Graw-Hill, 1970. LEGISLAÇÃO E NORMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL - REVER Ementa: A sociedade civil brasileira. Estrutura Hierárquica das leis. Legislação e Normas. Políticas públicas. Documentação e escrituração escolar.. Trâmite das leis. Educação na Constituição Federal. Diferenciação entre: Lei, Decreto, Resolução, Parecer, etc. Aspecto político da legislação de ensino. Leitura do Diário Oficial. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. ECA. LOAS. Bibliografia Básica: LDB 114 REALE, MIGUEL. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva Editora, 2002. 393 p... 10 Exs. BOAVENTURA, Edivaldo. A educação brasileira e o direito. Bahia: Ed. Ciências Jurídicas,1997 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: REVER Souza, Paulo Nathanael P. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo:Pioneira,1997 OLIVEIRA, R.P. (Org.). Política educacional: impasses e alternativas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998. SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 6.ed. Campinas: Autores Associados, 2000. Bibliografia Complementar: GENTILI, P. (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 6.ed. Petropolis: Vozes, 1995. RIBEIRO, D. O povo brasileiro. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 1999. 8º SEMESTRE GESTÃO EDUCACIONAL EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES Ementa: Organizações Escolares. Organizações Não Escolares. Planejamento Participativo. Gestão democrática, currículo e a construção do Projeto Político Pedagógico. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. 3° Setor: Um estudo comparado entre o Brasil e os Estados Unidos. Capacitação de ONGs: Tendências e Necessidades. A capacitação e o fim de uma cultura ultrapassada. A rede da cidadania. As redes e a gestão partilhada. Formação: para quem e para quê. O valor da participação. A importância das ONGs e da educação informal. ECA/LDB/LOAS e a gestão democrática. Bibliografia Básica FERNANDES, R. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 115 VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação GADOTTI, M.; ROMÃO J.E. (Orgs.). Autonomia da Escola. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2000. SCOCUGLIA, A.C. Educação popular: do sistema Paulo Freire aos IPMs da ditadura. São Paulo: Cortez, 2001. Bibliografia Complementar COELHO, S. de C.T. Terceiro Setor: um estudo comparado entre Brasil e Estados Unidos. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000. FERNANDES, R. 3° Setor: Desenvolvimento Nacional Sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. VASCONCELLOS, C. dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO Ementa: Programas, ações e políticas públicas para o acesso à educação. Sistemas educacionais de vários estados brasileiros que têm se destacado no contexto da Educação Básica no país; identificação dos pontos de convergência e conflitos em relação ao sistema educacional brasileiro. Formulação das políticas públicas e de currículo para o atendimeto à escolaridade, financiamento, programas de bolsas, cotas, democratização, qualidade, autonomia da educação. Avaliação de Políticas Públicas. Políticas Públicas e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/96. Avaliação X exclusão. Análise qualitativa e quantitativa. Instrumentos e técnicas de Avaliação. A Política Educacional na América Latina. A Avaliação de Políticas Públicas Educacionais. Critérios analíticos de avaliação. Impactos das Políticas Públicas em Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRZEZINSKI,I.(Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1998. 116 MENEZES, J.G.de C. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica: leituras. São Paulo: Pioneira, 1998. SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DIAS, J. Gestão da escola fundamental. São Paulo: Cortez, 1995. MAZZOTTA, M.J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez,1997. NISKIER, A. LDB a nova lei de educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases da educação nacional uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996. CORPO E MOVIMENTO Ementa: Panorama antropogenético. Funções e processos educativos mediante diferentes concepções e modelos de explicação científica. Estudo da espécie humana: passado remoto e recente. Bases biológicas do comportamento, o corpo humano, o movimento e a saúde. Noções de normalidade e patologia do corpo e movimento. Mecanismos evolutivos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMABIS, J.M. & MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna, 1997. LIMA, C.P. Genética humana. São Paulo: Harbra, 1996. MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PIAGET, J. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações 117 orgânicas e os processos cognoscitivos. Petrópolis: Vozes, 1973. SANTOS, M.A. Biologia educacional. São Paulo: Ática, 1995. SEMINÁRIOS SOBRE EDUCAÇÃO GÊNERO E SEXUALIDADE Ementa: A construção do cultural do gênero e sexualidade. Paradigmas de gênero sexualidade e educação de gêneros. Hegemonia e modelos de gênero e as possibilidades de perspectivas conceituais na relação de gênero, sexualidade e educação. A educação, a família e a sociedade na construção conceitual do gênero sexualidade e educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA : LOURO, Guacira Lopes, NECKEL, Jane Filipe & GOELLNER, Silvana Vilodre, (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2003 OLESEN, Virginia L. Os feminismos e a pesquisa qualitativa neste novo milênio. In: DENZIN, Norman K. & LINCOLN, Yvonna S (2006). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2ª ed. Porto Alegre: Artme, 2006 SLEETER, Christine, TORRES, Myriam N. & LAUGHLIN, Peggy Estruturando a conscientização através da pesquisa na formação docente. Temas em Educação, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : CARVALHO, Maria Eulina Pessoa (2003). O que essa história tem a ver com as relações de gênero? Problematizando o gênero no currículo e na formação 118 docente. In CARVALHO, Maria Eulina Pessoa & PEREIRA, Maria Zuleide da Costa, Org. Gênero e Educação: Múltiplas Faces. João Pessoa: NIPAM/Editora Universitária/UFPB, 2003 CASTELLS, Manuel A Sociedade em Rede. Volume 2. O Poder da Identidade. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999 movimentos sociais, família e sexualidade na era da informação. p. 169-285. SLEETER, Christine, TORRES, Myriam N. & LAUGHLIN, Peggy Estruturando a conscientização através da pesquisa na formação docente. Temas em Educação, 2004 _______________________________________________________________ _______ LITERATURA INFANTO JUVENIL Ementa: Estudo e reflexões acerca do papel da Literatura Infanto juvenil como meio de desenvolvimento emocional e cognitivo subsidiados pela experiência da linguagem. Bibliografia Básica: BETTELHEIM, Bruno. A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADA. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980 COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000 FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita na escola. Artmed, Porto Alegre, 1999 JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Artmed Editora, Porto Alegre, 1994. KHEDÉ, Sonia Salomão, Personagens da Literatura Infanto-Juvenil. Princípios. Editora Ática.1990. 119 LAJOLO, M. ; ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira – História e Histórias. 6.ed. São Paulo:Ática, 1999, 190. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1985 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. ALVES, V. Sitedeliteratura: O conceito de Literatura Infantil; O leitor: concepção de infância; O caráter literário na Literatura Infantil. Abril 2003 <http: /www.sitedeliteratura.com/index.htm> CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te Quero Livre. Rio de Janeiro: Ática, 1986 COELHO, N. Literatura: arte, conhecimento e vida. São Paulo: Petrópolis, 2000. 159p. FRANTZ, M. O ensino da literatura nas séries iniciais. 3 ed. Ijuí:unijuí, 2001. 111p. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998. RUFINO, C.; GOMES, W. A importância da literatura infantil para o desenvolvimento da criança na fase da pré-escola. São José dos Campos: Univap, 1999. SAWULSKI, V. Fruição e / ou aprendizagem através da Literatura Infantil na escola 1.2002< htpp: /www.cce.ufsc.Br/^neitezel/literaturainfantil/verena.htm.>abril 2003. SILVEIRA, R. Ela ensina com amor e carinho, mas toda enfezada, danada da vida. In: Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul: v.22, n.2, jul/dez 1997 _______________________________________________________________ _______ 120 RELAÇÕES SOCIAIS E ÉTICAS Ementa: Princípios das Relações sociais e da Ética, Conceitos de Ética e moral, liberdade e responsabilidade, autonomia, dependência, submissão, poder e dominação, comportamentos éticos e antiéticos. Ética e cidadania. Direitos humanos e educação. O direito à educação. Ética no ensino. Relações Étnico-sociais. Desempenho ético-profissional. Bibliografia Básica ARAUJO, U.F.; AQUINO, J.G. Os direitos humanos na sala de aula. A ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. RIOS, T.A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2000. VÁSQUEZ, A.S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. Bibliografia Complementar ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. ARAUJO, U.F.; AQUINO, J.G. Os direitos humanos na sala de aula. A ética como tema transversal. São Paulo: Moderna, 2001. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. _______________________________________________________________ _______ 8º SEMESTRE Estudo da Realidade Contemporânea (SUBSTITUIRÁ PESQUISA EDUCACIONAL) EMENTA: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, 121 inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural. OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências e habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SUGESTÃO: GEERTZ, BAUMAN, HANNA ARENDT E POR AÍ VAI......VOU PESQUISAR NAS FÉRIAS TENHO BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TRABALHO DE CURSO (TC) (NÃO SERÁ CURSADO COMO DISCIPLINA) Ementa: Será de livre escolha do aluno de TC e terá como sugestão os temas do âmbito educacional, tais como: Metodologia do processo ensino-aprendizagem da Educação Infantil e de Jovens e Adultos. Educação, Políticas Públicas e Ética. Problemas e distúrbios de aprendizagem e a inclusão social. A formação dos profissionais educação. Tecnologias aplicadas à Educação. Planejamento e currículo. Bibliografia básica e complementar: A ser sugerida pelo professor orientador de acordo com temática escolhida __________________________________________________________ ______ 122 ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ementa: Os estágios supervisionados têm como objetivo propiciar ao aluno condições de estabelecer e problematizar relações entre teoria e prática, numa postura crítica de ação-reflexão-ação, associada, se possível, à intervenção. Assim, observa-se o princípio de que a construção teórica tem origem e finalidade na prática e de que a unidade crítica e contextualizada entre reflexão-ação-reflexão supõe relações cujo movimento se faz no sentido de prática-teoria-prática. SEGUE A ORDEM DE ACORDO COM OS SEMESTRES: 5º SEMESTRE – 150 HORAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I 6º SEMESTRE – 100 HORAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 7º SEMESTRE - 50 HORAS ESTÁGIO EM GESTÃO ESCOLAR SUGESTÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO ESCOLAR Ementa: Estágio junto às escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio direcionado à gestão escolar de forma articulada, possibilitando uma vivência prática de situações e problemas administrativos, tecnologias e busca de soluções. Participação em congressos, seminários, workshop e 123 cursos relacionados à área de educação. Participação em atividades propostas pelo corpo docente do curso, que integrem a teoria e prática. 2.17 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem O curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu reconhece a capacidade em seus alunos para construir o próprio conhecimento por meio da modalidade de processo de Acompanhamento Contínuo. Trata-se de um processo dinâmico que identifica limitações e propõe estratégias e caminhos adequados para superar defasagens e erros, valorizar os acertos, sempre com o entendimento de um processo em aperfeiçoamento. O processo da verificação do rendimento acadêmico tem como pressuposto básico a certeza de que “não haverá ensino se não houver aprendizagem”, e as conseqüências são, que: “aulas meramente expositivas não permitem ao professor fazer a avaliação contínua preconizada, pelas normas institucionais”. Assim, é necessário ao professor desenvolver atividades que lhe permitam aproximar-se do aluno e, como educador de consciência, fazer de sua ação pedagógica um desafio pessoal e profissional, que consiste em construir com seus alunos conhecimentos científicos, rigorosos e contextualizados para influenciar atitudes e desenvolver as habilidades. Envolve o acompanhamento contínuo de conteúdo programático, efetivado ao longo do período letivo, considerando a necessidade do discente de adquirir conhecimentos, hábitos, habilidades e atitudes que o levem à competência profissional e sua integração com a sociedade e o mercado de trabalho. No que se refere à avaliação do desempenho do discente no acompanhamento contínuo de conteúdo programático está condicionada à freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das aulas previstas no calendário escolar, atribuir-se-ão notas semestrais para cada disciplina, numa escala numérica de zero a 10 (dez), através da aplicação de pelo menos dois instrumentos diferenciados de avaliação. 124 Ao término do semestre letivo, a nota final de cada disciplina será o registro do aproveitamento global do discente. O discente deverá ter nota igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) em todas as disciplinas. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a 7,0 (sete) e não inferior a 3,0 (três). A avaliação no curso de Serviço Pedagogia está regulamentada no Regimento Interno, abrangendo os artigos de 68 a 72. Dentre os mecanismos usualmente empregados para a avaliação podemos destacar: • Acompanhamento das atividades e participação em sala de aula; • Realização de trabalhos de pesquisa em grupo e individualmente; • Provas; • Avaliações multidisciplinares; • Seminários; • Participação nas discussões promovidas em sala de aula; • Realização e apresentação de trabalhos; • Realização e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso; • Realização do Estágio Supervisionado e a apresentação do respectivo relatório; • Realização da auto avaliação individual e em grupos. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades escolares. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma de prova e demais trabalhos, bem como lhes julgar os resultados. Os exercícios escolares de verificação constam de trabalhos de avaliação, trabalhos de pesquisa e outras formas previstas no plano de ensino da disciplina. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades curriculares, estipuladas nos Planos de Ensino, aprovados pelo Colegiado de Curso. O aproveitamento é avaliado por meio de verificações e da freqüência, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero 125 a dez, como exprime o Regimento Geral da Faculdade. Reproduzimos abaixo, na íntegra, os preceitos regimentais sobre avaliação. “Art. 68 - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento escolar, nos termos do Regimento da Faculdade. Art. 69 - A freqüência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida apenas aos alunos matriculados. § 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver freqüência de, no mínimo, 75 % das aulas e demais atividades realizadas. § 2º - A verificação e o registro de freqüência são de responsabilidade do professor e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria-Geral. § 3º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de doenças infecto-contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em vigor. Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. Art. 71 - O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, nas provas substitutivas. § 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. § 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. § 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. Art. 72 - O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, nas provas substitutivas. § 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. 126 § 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. § 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados.” 2.18 - Integração Entre Teoria e Prática A integração entre Teoria e Prática tem seu auge na realização do Estágio Supervisionado, e do Trabalho de Curso, cuja ênfase é a aplicação prática de todo o currículo ensinado aos alunos. Aliado a estes componentes, as Atividades Complementares completam a formação profissional do aluno objetivando estimular a participação em experiências diversificadas,as possibilitam e complementam a aquisição de competências e habilidades. Por meio de projetos interdisciplinares procura-se inter-relacionar as disciplinas de forma a garantir que o currículo em sua execução seja multifacetado. Dessa maneira, aproximam-se disciplinas que tenham possibilidades metodológicas semelhantes no intuito de desenvolver projetos em conjunto, tais como: • Atividades de Cidadania e Responsabilidade Social – • T.C. Trabalho de Curso – no sétimo e oitavo semestres; • Estágio Supervisionado – início no quinto semestre; com a possibilidade do aluno completar a carga horária total até o oitavo semestre • Atividades Complementares – realizadas ao longo de todo o curso, é uma série de atividades extras que visam colocar o aluno como responsável pela criação de sua formação, através do entendimento do seu papel como assistente social e interação entre as várias disciplinas vivenciadas. Com currículo adequado, estágio supervisionado, atividades práticas de estágios e projetos, a faculdade oferece: 127 • Semana da Educação– atividade interclasses e interdisciplinar onde serão abordados assuntos de relevância para as funções do assistente social, além de palestras com profissionais envolvidos na área de educação; • Semana Científica – desenvolver um espaço para que os alunos apresentem trabalhos de cunho intelectual e projetos desenvolvidos em atividades ou disciplinas diversas, como os de Iniciação Científica e T.C; Com esses instrumentos didáticos, a interdisciplinaridade, a problematização, a contextualização e os diferentes ambientes de aprendizado contribuem para a formação das habilidades, competências e atitudes do futuro assistente social. 2.19 - Estágio Curricular Supervisionado O estágio supervisionado é um ato educativo que privilegia o contato direto do discente de Pedagogia com o cotidiano da atuação profissional, e desse modo, com o mercado de trabalho e o cotidiano institucional. É um espaço da práxis, singular da relação teórico-prática. O processo didático-pedagógico do estágio supervisionado propicia, por excelência, a articulação entre a formação e o exercício profissional e potencializa o desenvolvimento da análise crítica, da capacidade interventiva, propositiva e investigativa do aluno que precisa apreender os elementos que constituem a realidade social. O estágio supervisionado impulsiona, portanto, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício profissional. Por meio do estágio, o aluno, passa por um processo de aprendizagem do exercício profissional que contribui para o desenvolvimento da consciência social, dos direitos humanos e da direção ético-político da profissão. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que se configura a partir da inserção do aluno, em espaços educacionais e sócioocupacionais de atuação do Pedagogo denominados Unidades Concedentes 128 de Estágio. Esse processo de ensino-aprendizagem ocorre a partir do 5° semestre do Curso de Pedagogia . A duração do estágio supervisionado é de 300 horas que devem ser cumpridas a partir do quinto semestre do curso, com a possibilidade do aluno completá-las até final do oitavo semestre. Os objetivos das atividades de estágio supervisionado para os alunos são os seguintes: • oportunizar contato profissional que possibilite ingresso no mercado de trabalho; • possibilitar que vivenciem no cotidiano das atividades do Pedagogo e os fatos teóricos estudados no curso; • proporcionar oportunidade de desenvolver suas capacidades e habilidades, analisar situações e propor intervenções; • completar o processo ensino–aprendizagem, através da conscientização das dificuldades individuais e incentivar a busca de alternativas para superá-las e do aprimoramento pessoal e profissional; • atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, possibilitando mais oportunidades para a aplicação do conhecimento; • facilitar o processo de atualização dos conteúdos disciplinares permitindo adequar aqueles de caráter profissionalizantes às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais econômicas as quais estão sujeitas; • promover a integração entre escola e comunidade. 2.20 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino 2.20.1 – Trabalho de Conclusão de Curso - TC O Trabalho de Conclusão de Curso (TC) é uma unidade curricular obrigatória para obtenção do grau de Bacharel e expedição do diploma em Licenciatura em Pedagogia, compreendida como um momento de síntese do 129 conjunto de conhecimentos adquiridos pelo aluno no processo de formação profissional. O processo de ensino-aprendizagem materializado no TC demonstra a capacidade do aluno apreender a realidade e desenvolver as competências e habilidades requeridas na produção de conhecimentos, no campo da formação e da intervenção profissional do Pedagogo. Constitui um momento de produção acadêmica fundamental para a vida intelectual e profissional do futuro Pedagogo. O TC possibilita ao aluno a adequada elaboração de pesquisas e a sistematização de trabalhos científicos, com base nos referenciais teóricometodológicos, ético-políticos e técnico-operativos apreendidos durante o processo de formação profissional. Organiza-se na concomitantemente à estrutura curricular do curso no 7º e 8º semestres e, deve ser elaborado individualmente ou em grupo e ser orientado por um professor com formação compatível a temática.. O TC possui regulamento próprio (em anexo) que dispõe sobre sua organização e desenvolvimento. 2.20.2 - Atividades Complementares As atividades complementares compõem a estrutura curricular do curso de Pedagogia e cumprem o propósito de potencializar a iniciativa do aluno para ampliar o seu processo de formação acadêmica e, consequentemente, implementar o seu próprio perfil profissional. Essas atividades complementares possibilitam o reconhecimento, por avaliação da Instituição de Ensino, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, adequadas à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro Pedagogo (MEC/CNE). Desse modo, essas atividades complementam e expandem os conteúdos das disciplinas obrigatórias que integram o currículo, e propiciam ao 130 aluno a aquisição de conhecimentos e experiências diversificadas, inerentes e indispensáveis ao exercício profissional do Pedagogo. De acordo com as Diretrizes Curriculares, as atividades complementares devem conforme condição observada no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Tijucussu que prevê o cumprimento de 100 horas nessas atividades. As atividades complementares estão classificadas nos seguintes grupos: I – Grupo 1 : Atividades vinculadas ao ensino; II - Grupo 2 : Atividades vinculadas à pesquisa; III – Grupo 3 : Atividades vinculadas à extensão. Dentre as atividades complementares podem ser destacadas a monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários, publicação de produção científica e outras dispostas em Regulamento próprio ( em Anexo ). Em termos formais, as atividades complementares encontram-se definidas em regulamento próprio, que por sua vez define a forma e limites relativos à sua integralização (em Anexo ) Demonstrativo das Atividades Complementares, Modalidades e Carga Horária CARGA ATIVIDADES GRUPO HORÁRIA Disciplinas ou disciplinas optativas de outros cursos 1 100 h Participação em eventos científico-culturais(seminários, 2 80 h 3 40 h Projetos e Programas de Pesquisa/Iniciação Científica 2 80 h Projetos, Programas e Cursos de Extensão 3 80 h conferências, debates, apresentação cultural etc) Cursos instrumentais (informática, línguas, redação, oratória etc) 131 Participação discente em órgãos colegiados e de 3 40 h Monitorias 1 80 h Tutorias 1 80 h Comparecimento a defesas de TCC, monografias, 2 40 h Estágio supervisionado não obrigatório 3 80 h Apresentação de trabalhos/palestras em congressos, 2 40 h 2 40 h 3 40 h 3 40 h representação estudantil dissertações e teses simpósios etc Participação em concursos de monografia sem nível nacional Participação em reuniões de conselhos de segmentos e de políticas públicas. Visitas monitoradas 2.20.3 - Iniciação Científica A Iniciação Científica é apoiada na disciplina de Metodologia do Trabalho Científico – ou equivalente, no núcleo de pesquisa e nas ações interdisciplinares, desenvolvidas por intermédio dos seminários temáticos. Integra esta atividade: • A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração dos trabalhos de curso e de relatórios de estágio; • A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração de monografias, com bases em métodos científicos, nos cursos de graduação. Com isso, pretende-se que a prática da investigação científica seja atrelada ao ensino de todas as unidades curriculares, numa perspectiva totalizante e de conjunto. 2.20.4 - Atividades de Extensão As atividades de extensão, previstas no art. 44, inciso IV, da LDB (Lei 9.394/96), cuja finalidade básica, dentre outras, consiste em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a 132 instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico. Por essa razão, na faculdade a atividade de extensão se materializa através da vinculação do aluno a um Projeto de Extensão. São diretrizes de Extensão da Faculdade: • • • • • A articulação e o diálogo com a sociedade, para que as ações e transformações aconteçam reciprocamente; A integração entre ensino, pesquisa e extensão para que as ações extensionistas integrem as ações universitárias; Programas extensionistas compromissados com as necessidades da região, de forma a concretizar o comprometimento permanente com o social e a sua transformação; A utilização diversificada de modalidades e meios de atividades de extensão, sob a forma de serviços, programas institucionais, de intervenção educativa, atividades culturais e de vínculo da prática profissional dos alunos do curso nas organizações da região sob a forma de Estágio Supervisionado; O trabalho extensionista refletindo a integração da Faculdade no contexto social como base para programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a constante revisão, revitalização e aperfeiçoamento da ação acadêmica universitária. As atividades extensionistas estão voltadas: • • • • À maior qualificação técnico-profissional de docentes, discentes e técnicos; À melhoria das condições de vida da população; Ao crescimento das pessoas como seres humanos, com responsabilidade ética e que precisam crescer espiritualmente, e com dignidade; À busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas gerenciais e educacionais da instituição e da comunidade local e regional. São objetivos das atividades de extensão: • Contribuir para maior integração entre a Faculdade e a comunidade, com benefícios recíprocos; 133 • • • • Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da atuação da Instituição e da sociedade na qual se insere; Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para que correspondam às exigências atuais da sociedade global e do aperfeiçoamento do homem-cidadão-profissional; Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e outras atividades, que possam contribuir para o crescimento educacional das pessoas que integram o ambiente externo e interno da instituição; Promover culturalmente a população, as comunidades e organizações abrangidas pela ação institucional; A Faculdade pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano, que incluem seminários, cursos de pequena duração, congressos, workshops, fóruns de debates e oficinas, com professores e profissionais de alto nível técnico e acadêmico, como forma de proporcionar aos alunos a interação e integração com esses profissionais de notório destaque no mercado de trabalho. 2.20.5 - Monitoria Com a finalidade de garantir a qualidade da aprendizagem, prestar apoio às disciplinas e incentivar a carreira docente, o curso de Pedagogias oferece a oportunidade de monitoria aos alunos que apresentarem desempenho excelente, nas disciplinas obedecendo a regulamento próprio. A implantação da monitoria no âmbito da faculdade é contemplada pelo que preceitua a LDB (Lei 9.394/96), em seu Artigo 84, quando afirma: “os discentes da Educação Superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”. É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tornar-se parte fundamental no processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como uma alternativa que desperta vocação para a docência a ser exercida talvez 134 em futuro próximo, e para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão. A monitoria não implica vínculo empregatício e não é admitido que o monitor exerça suas atividades sem a presença do professor responsável. Além do certificado de monitoria, a ser concedido no final do período de exercício dessa atividade e conferir o título de monitor, cuja importância é relevante para o ingresso na carreira docente, nesta instituição. A seleção de monitores será realizada anualmente, antes do início do primeiro período letivo, por intermédio dos conselhos de cursos, com a participação da Coordenadoria do Curso. 2.21 - Incorporação dos Avanços Tecnológicos Utilização da tecnologia de informação e de comunicação para desenvolver atividades que ampliem a capacidade de melhorar: • A flexibilidade de organização dos componentes curriculares; • A criação de oportunidades diferenciadas de integralização do curso por parte dos alunos; • A realização de atividades práticas e estágios. • Uso da internet. • Incorporação de novas tecnologias educacionais. • Incorporação de disciplinas presenciais ou em EAD que favoreçam o debate sobre as demandas da contemporaneidade. 3. CORPO DOCENTE 3.1 - Caracterização 135 O corpo docente da Faculdade Tijucussu, especificamente os do curso de Pedagogia, atende às exigências da legislação educacional nos aspectos legais requeridos. 3.2 - Perfil Esperado do Docente Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à auto-imagem dos alunos como geradora de melhor desempenho. Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente, quanto no discente, das características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de espírito empreendedor, visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e adaptabilidade aos cenários de mudança. O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes responsáveis e éticas, demonstrando comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades. Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem; • construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para atuação na educação superior; • estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos do conhecimento profissional de sua área de atuação; 136 . entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se por e ir além dos que os docentes deverão ensinar nas diferentes etapas do ensino do Curso de Pedagogia; • saber tratar os conteúdos a serem ensinados no curso, de modo articulado com suas didáticas específicas; • entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do professor, a autonomia dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação de profissionais preparados para iniciar a carreira docente. 3.3 - Das Atividades Docentes A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas seguintes atividades, inerentes ao cargo de Professor: • Em atividades de ensino; • Em atividades de pesquisa e de extensão; • Em atividades de capacitação; • Em atividades de administração e de representação. A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao ensino, considerando que o processo ensino-aprendizagem constitui a atividade fim da instituição. As aulas devem ser distribuídas de acordo com as necessidades de cada curso, priorizando o atendimento para o processo ensino-aprendizagem, preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre os aspectos administrativo e individual. A destinação de carga horária para atendimento extra-classe aos alunos será efetuada de acordo com critérios estabelecidos para cada Curso, devidamente aprovados nos colegiados competentes, com aprovação da mantenedora. 3.4 - Das Atividades de Ensino 137 Entendem-se como atividade de ensino, as aulas presenciais e não presenciais, o atendimento extra-classe aos alunos, as pendências, a orientação de estágio curricular obrigatório, de trabalho de curso, de monografia e de iniciação científica. Para a garantia da qualidade de ensino, a diversidade de unidade curricular na carga horária do professor deverá ser submetida a critérios estabelecidos pelo colegiado do curso de Pedagogia. A distribuição, efetivação, e controle da carga horária semanal do professor são de responsabilidade e orientação do coordenador do curso, com a aprovação da mantenedora. O professor deverá reservar um percentual da carga horária semanal de aulas para atividades didático-pedagógicas. A carga horária dedicada às atividades didático-pedagógicas destina-se à preparação de aulas e de materiais didáticos, à avaliação, às reuniões pedagógicas, entre outras atividades voltadas à melhoria da relação ensino-aprendizagem. 3.5 - Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes A Faculdade Tijucussu e sua Mantenedora adotam uma política de recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes e não docentes, visto que consideram que os educadores necessitam de ambiente democrático para o desenvolvimento de sua complexa tarefa na produção e transmissão do saber e na formação integral do educando. Assim, a instituição tem como princípios fundamentais, em sua política de recursos humanos: • o desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes de sua comunidade acadêmica; • o estímulo à criatividade e à participação de docentes e nãodocentes em todas as atividades da instituição, formais e informais; • o incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às iniciativas individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação docente e/ou técnico-profissional; 138 • o aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação constante da atualização dos padrões salariais de sua comunidade trabalhadora; • a busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho profissional de docentes e não- docentes. Encontra-se na Instituição, à disposição, o Plano de Carreira Docente. 3.6 - Programa Institucional de Educação Continuada A Instituição mantém um Programa Institucional de Educação Continuada, de caráter permanente, com recursos próprios, com o objetivo de proporcionar possibilidades de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação profissional dos docentes e técnicos administrativos, visando aprimoramento dos seus recursos humanos, para a consequente melhoria das suas atividades. 3.7 – Coordenação de Curso O Coordenador do Curso de Serviço Social, que também é professor do curso, dedica-se em tempo integral às atividades acadêmicas e administrativas, que abrangem a supervisão do corpo docente para implantação deste projeto, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante –NDE . Sua competência e atribuições estão expressas no Regimento Geral da Faculdade, conforme reproduzido abaixo: Art. 31. Compete ao Coordenador de Curso: I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade; III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do calendário acadêmico; IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria; 139 VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso; VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade; X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da Faculdade. Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente, convocando e coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua reuniões de colegiado, e com o corpo discente para a identificação de possíveis problemas e do bom andamento do curso. Também leciona disciplinas no próprio curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e com docentes. 3.7.1. - Dados do Coordenador WILMA APARECIDA DE CASTRO RIBEIRO ALVES DE MELO Graduação: Curso: Graduação Em Psicologia e Pedagogia Ano de Conclusão: 1989 Especialização Curso: Didática do Ensino Superior Ano de Conclusão: incompleto Mestrado: Curso: Mestrado Multidisciplinar em Ciências Humanas Ano de Conclusão: incompleto Curso: Mestrado em Psicologia – Aspectos Desenvolvimento Humano Ano de Conclusão: 2003 Doutorado: Curso: Biopsicossociais do 140 3.8 - Titulação e Jornada de Trabalho do Corpo Docente Síntese da Titulação dos Docentes do Curso de Serviço Social Titulação Nodocentes Especialista 04 Mestrado 10 Doutorado 01 TOTAL 15 % docentes 26,66% 66,66% 06,66% 100 % Fonte: Secretaria 2014 Atualmente na Faculdade temos 62,50% do quadro docente composto por mestres, superando assim, em larga margem, o mínimo proposto pela legislação vigente. Síntese da Jornada dos Docentes do Curso de Pedagogia No Docentes % Docentes Integral 02 13,33% Parcial 06 40% Horista 07 46,66% 15 100% Jornada de Trabalho Docente TOTAL Fonte: Secretaria 2014 3.9 - Núcleo Docente Estruturante - NDE O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Pedagogia é responsável direto pela elaboração e implantação do projeto pedagógico do Curso de Pedagogia e é formado por um grupo de professores mestres totalmente habilitados e atuantes, que possuem experiência, visando a elaboração e implementação de um curso que atenda à legislação em vigor e os anseios de 141 qualidade de ensino, expressos neste Projeto Pedagógico, e é composto pelos seguintes professores: Núcleo Docente Estruturante -NDE Docente Titulação Wilma Aparecida de Castro Ribeiro Alves de Melo Mestre Regime Trabalho Integral Hulda de Freitas Daghlian Mestre Parcial Ana Maria Munhoz Fett Mestre Luciana Lomakine Mestre Paulo Roberto Rodrigues Sim Titulação Parcial Integral Doutor Parcial Nº de Docentes % Regime de Trabalho Nº de Docentes % Doutores 01 40% Parcial 01 20% Mestres 04 60% Parcial 04 80% 05 100% TOTAL 05 100% TOTAL 4. CORPO DISCENTE 4.1 - Perfil do Corpo Discente Para ser aluno de um dos cursos da Faculdade Tijucussu é necessário demonstrar competências para lidar, em nível pelo menos razoável, com os conteúdos mínimos que integram os diferentes componentes do núcleo comum 142 do currículo do ensino médio. Deve apresentar raciocínio lógico, ter redação coerente, coesa, com começo, meio e fim e abertura para a construção de novos conhecimentos, para aprender, além de uma concepção adequada do contexto no qual está inserido. A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui um aparente paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de um novo paradigma pedagógico. Ao mesmo tempo em que o aprendiz se constitui, por um lado, no objetivo e figura primordial do processo, configura-se na realidade como o componente que, na grande maioria das vezes, pelo menos no ensino tradicional, normalmente atua como um elemento passivo e de menor importância no sistema. O que se pode aí constatar é a imensa responsabilidade educacional e social do professor, ao verificar-se que, com relação aos pressupostos que devem ser assimilados pelo corpo discente, a maior parcela deles está efetivamente mais ao alcance do docente do que do aprendiz. Tal reconhecimento, entretanto, passa despercebido na educação tradicional, posto que normalmente foge ao conteúdo da matéria. A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais uma simples análise demonstra já a necessidade da influência e participação docente, que se faz indispensável para a sua incorporação: • Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma); • Conhecimento com relação às suas características como aprendiz; • Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência; • Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias; • Participação em atendimento extra-classe; • Predisposição para o estudo; • Atitude ativa e de participação; • Desenvolvimento do espírito colaborativo; • Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis. Partindo-se da essência da presente proposta para explicitar estes pressupostos, não se pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um bom nível de aproveitamento se não tiver conhecimento dos meios de 143 aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os procedimentos mais adequados ao seu próprio estudo. Muito embora a necessária e indispensável participação do professor no auxílio a vários dos aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao docente e que dependem fundamentalmente da conscientização, responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a escolha do curso adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a experiência extra-classe e o modus vivendis do aluno compõem um conjunto de elementos normalmente uma participação mais efetiva do professor. Tratando-se aqui, entretanto, de um estudo sobre populações de quase adultos, entende-se como já razoavelmente desenvolvidas muitas dessas características, sendo suficiente muitas vezes apenas a ação de um catalizador, onde a figura do mestre pode se fazer presente. A Faculdade Tijucussu adota com política dar apoio aos seus discentes, principalmente aqueles oriundos de escolas públicas, levando em conta as dificuldades que os alunos apresentam ao ingressarem no ensino superior. 4.2 – Atenção aos Discentes 4.2.1 - Apoio Pedagógico A Direção e a Coordenação da Faculdade Tijucussu são os órgãos responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de: Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo de orientá-los no processo de aprendizagem. Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os problemas que porventura existirem, deliberar sobre suas questões acadêmicas e pedagógicas. Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso, comunicações importantes dentre outras. Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de interesse do curso. 144 O atendimento individualizado e por grupos dá-se nos seguintes horários: DIA Segunda-Feira LOCAL HORÁRIO 8h às 12h Sala de Coordenação e ou Coordenação e ou Coordenação e ou Coordenação e ou Coordenação e ou direção Terça-Feira 16h às 18:30h Sala da direção Quarta-Feira 16h às 18:30h Sala da direção Quinta-Feira Sala da direção Sexta-Feira 16h às 18:30h Sala da direção 4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos A Faculdade Tijucussu assume como política institucional apoiar os alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a atualização e aperfeiçoamento de sua formação. Este apoio é realizado de divulgação e na forma de facilitador de transporte aos alunos para eventos, visitas, publicação de artigos científicos, elaboração de jornais e murais didático-pedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras atividades voltadas para a formação adequada e atual dos discentes. 4.2.3 - Apoio Psicopedagógico É política da Faculdade Tijucussu garantir, na medida de suas possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus alunos a partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por meio da contratação de um profissional devidamente qualificado. 145 Dessa forma, o aluno da Faculdade é atendido em suas necessidades e dificuldades referentes a sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário agendado. Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a diretoria e ou coordenação de curso encaminha para o apoio psicopedagógico. 4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento Nos últimos anos, tem se observado que uma parcela significativa dos alunos egressos do Ensino Médio têm apresentado algumas fragilidades quanto às competências necessárias para a manifestação linguística dos discursos produzidos, principalmente no que diz respeito aos fatores de textualidade à correção gramatical tal quanto naquilo que se relaciona às bases da lógica e da matemática formal. Tais fragilidades tem sido apontada por inúmeras pesquisas e instrumentos de avaliação (PISA, SAEB, SARESP e ENEM) e constatada pela análise de necessidades realizada com os alunos que iniciam o curso de graduação. Frente a este cenário, Faculdade Tijucussu -FATI, com o objetivo de minimizar as dificuldades apresentadas pelos alunos, vêm desenvolvendo o projeto de nivelamento em Português e Matemática, aberto a todos os alunos ingressantes dos seus cursos de graduação e àqueles veteranos que se inscreverem voluntariamente no programa. Assim, o conteúdo programático deste projeto está centrado nos fatores de textualidade informatividade, aceitabilidade, situacionalidade, intertextualidade, intencionalidade, coesão e coerência – e na correção gramatical de um modo geral no caso do nivelamento em Português. No caso da Matemática, os conteúdos centram-se na perspectiva de desenvolver habilidades e competências capazes de permitir ao aluno fazer leituras quantitativas dos diversos signos, interpretá-los e tirar suas conclusões, 146 relacionando-os com outros fatos, tecendo assim uma rede de conhecimento. No que diz respeito à programação das aulas, estas ocorrem paralelamente ao currículo pleno proposto e mediante à inscrição do aluno ou por indicação dos professores. 4.2.5 - Acompanhamento de Egressos A Faculdade Tijucussu pretende utilizar-se de mecanismos de acompanhamentos de seus egressos já previstos na Avaliação Institucional. Este acompanhamento dar-se-á periodicamente por meio de correspondências, contatos pessoais e via eletrônica, convites para a participação nos eventos especiais do Instituto, o que resulta em relatórios sobre o desenvolvimento do egresso no mercado de trabalho. Alem disso, esforços serão envidados para a formação de uma Associação de Ex-Alunos. 4.2.6 - Bolsas de Estudos São oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar para que possam continuar seus estudos com dignidade. É política institucional oferecer aos alunos bolsas de estudos, por meio de Projetos Sociais. Atenta às dificuldades da região, a Faculdade Tijucussu idealizou seus Projetos Sociais. São programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no ensino superior, conhecidos em todo o Estado e reconhecidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão: Alcançar a oferta e a prática de uma Educação Solidária, através de parcerias com Instituições, Projetos Sociais, Educacionais e Culturais, permitindo a Educação para todos e a Inserção Social. 147 4.2.6.1 - Programas Institucionais de Financiamento de Estudos A Faculdade Tijucussu é consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a Instituição oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com o Governo Federal através do FIES. No entanto, conhecedores das exigências e da grande procura por este programa, de universitários de todo o Brasil, a Faculdade Tijucussu por meio da sua mantenedora e em parceria com a Fundação UNIESP Solidária, possui um financiamento próprio , denominado FIENESP, num plano sem juros e sem correção. Estes dois programas de financiamentos em conjunto com os projetos sociais, é parte das ações para o cumprimento de sua missão. FINESP - Financiamento Estudantil da Própria Faculdade O FINESP é um programa que tem como objetivo facilitar o acesso e formação a faculdade, podendo financiar até 70% das mensalidades durante todo o período regular do curso escolhido, pagando apenas 30% das mensalidades valor do 1º dia útil, o financiamento é oferecido de uma maneira clara e objetiva através do plano SEM: sem juros, sem correção e sem avalista (desde que não tenha restrições financeiras). No início de cada semestre os alunos novos e transferidos que não conseguiram nenhuma bolsa e estiver interessado em fazer o FINESP, poderão se inscrever no financiamento, desde que se enquadre nos requisitos descritos abaixo: • • • • • • Estar regularmente matriculado na faculdade; Ter cursado o ensino médio em escola pública; Condição sócia econômica de acordo com a avaliação da renda bruta total mensal familiar de no máximo cinco salários mínimos; Inscrito em algum projeto de bolsas e não ter sido contemplado; Possuir comportamento e notas conforme o regimento interno da faculdade; Não possuir restrições financeiras (podendo apresentar avalista); 148 O financiamento é válido durante todo período regular do curso ou até quando o aluno achar necessário, o valor de desconto do financiamento virá descrito no corpo do boleto. Para renovar o financiamento a cada semestre, o aluno precisa ter no mínimo 75% de presença e médias suficientes para aprovação em todas as disciplinas do semestre anterior ao da renovação. Caso contrário o aluno perderá o seu financiamento. O estudante poderá, a seu critério, encerrar seu financiamento a qualquer momento e sua opção terá validade no primeiro dia útil do mês seguinte à solicitação. Para isso, o estudante deverá comunicar a Faculdade sobre sua decisão através de requerimento. No entanto, o aluno que encerrar o financiamento em curso começará a amortizar o valor financiado um mês após a solicitação. A F.T. ciente que as instituições de ensino são por excelência o veículo natural de disseminação da responsabilidade social e também responsáveis pela formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e ao longo dos seus vinte e cinco anos de existência firmou e consolidou parcerias com órgãos governamentais e instituições para concessão de bolsas de estudo de até 100%. No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de moradores, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidária firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras, que fazem de seus participantes/alunos um UNIVERSITÁRIO CIDADÃO. Para os mais de 100 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário/associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo que acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Ainda mais, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-a-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento. Nesse sentido, apresentamos uma síntese desses trabalhos abaixo, idealizados pela UNIESP, e em parceria com os Governos Federais e Estaduais. Universitário Cidadão 149 Consiste na contemplação de bolsa de 30, 50 até 70% tendo como proposta a prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, conseqüentemente incentivar o voluntariado. O Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e contundente política social implementada, de extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico. O aluno Universitário Cidadão será contemplado com um percentual de bolsa de acordo com a quantidade de horas de prestação de serviços: 30% de Bolsa,4 horas de serviço voluntário;50% de Bolsa,6 horas de serviço voluntário e 70% de Bolsa,8 horas de serviço voluntário. Poderá ser válido, desde que o aluno cumpra com suas atribuições; que não seja reprovado por notas ou faltas; que não atrase o pagamento da mensalidade; que a instituição continue necessitando do aluno como Universitário Cidadão, e de acordo com o orçamento da faculdade. 4.2.6.2 - Programas Federais de financiamento de estudos PROUNI – Programa Universidade para Todos O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A UNIESP, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente para o ingresso no ensino superior, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi a primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Poderá ser beneficiado pelo PROUNI o estudante que participou do ENEM do ano a ingressar e que tenha cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral, 150 estudante portador de necessidades especiais, professor da rede pública de ensino que se candidate a cursos de licenciatura destinada ao magistério e à educação básica e pedagogia, independente da renda, desde que haja vaga e após a seleção do Ministério da Educação e da Faculdade. Poderá participar o estudante que atenda aos requisitos anteriores e que tenha renda per capita familiar de, no máximo, um salário mínimo e meio e também aqueles que atendam aos requisitos anteriores e que tenha renda per capita familiar de, no máximo, três salários mínimos. FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal O FIES – Programa de Financiamento Estudantil do governo brasileiro, operado pelo Ministério da Educação em conjunto com a Caixa Econômica Federal, financia até 100% das despesas estudantis. O FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições particulares, conveniadas com o Programa e com notas positivas nas avaliações do MEC. 5 - INFRAESTRUTURA 5.1 – Infraestrutura para Funcionamento A área física em que se encontra localizada a Faculdade Tijucussu corresponde a 376m² , sendo que as instalações prediais em área construída estão na ordem de 275 m² Os recursos infra-estruturais, tecnológicos e acadêmicos quanto às salas de aula, Biblioteca, laboratório, equipamentos, informatização e outros, tanto gerais quanto por áreas, são descritos a seguir. 5.2 – Sala de Aula As salas de aula somam 24 espaços, sendo que, variam de 30,96m² a 70,68m², com capacidade 50 a 80 alunos. Novas salas de aula serão alocadas à medida em que os cursos forem sendo implantados. 151 As condições deste espaço físico, quanto aos itens de salubridade, espaço das salas em relação professor/aluno, circulação, iluminação natural e artificial, ventilação e acústica, estão presentes no quadro, a seguir. Salubridade Espaço Iluminação Natural e Ventilação Acústica ESPAÇO FÍSICO DAS SALAS DE AULA Apresentam condições propicias à saúde pública, em termos de arejamento, oxigenação, higiene, e limpeza. Os ambientes são mantidos com serviços diários de limpeza, por que equipe responsável por esta atividade. Dimensionadas na relação de 1,00m², por aluno, incluindo nesta metragem, a área de circulação e o espaço do professor Quando à iluminação natural, todas as caxilharias foram dimensionadas seguindo as normas do Código Sanitário Estadual, garantindo assim a iluminação natural e ventilação As salas de aulas foram implantadas em um posicionamento adequado em relação ao distanciamento, garantindo um nível aceitável de ruído externo, não comprometendo o desempenho professor-aluno. 5.3 – Instalações Físicas para os Docentes e Administrativas As instalações físicas para os docente encontram-se em espaço físico no 1º andar O espaço físico destinado a todas as atividades administrativas atende satisfatoriamente as necessidades atuais, conferindo uma dinâmica apropriada à execução dos trabalhos em cada setor e entre eles. O quadro a seguir, sumariza esta descrição. INSTALAÇÕES FÍSICAS PARA OS DOCENTES/DIREÇÃO/COORDENAÇÃO E AUXILIARES ADMINISTRATIVOS AMBIENTES Recepção Secretaria Diretoria Salas de Coordenação de Cursos Sala dos Professores 10 Sanitários Laboratório Centro de Convivência Cantina ÁREA/M² 100 54 09 LOCALIZAÇÃO Térreo Térreo Pav. Superior 09 Pav. Superior 20 50 75 700 115 Térreo Térreo e Pav. Superior Pav. Superior Térreo Térreo 152 Biblioteca Àrea de Lazer Fonte: Diretoria - 2014 290 584 Térreo Térreo 5.4 – Laboratório de Informática O espaço físico do Laboratório de Informática é de 70.00m² como é mostrado no quadro, a seguir: Laboratório de Informática COMPUTADOR ES USO/ FINALIDADE ÁREA/ M² LOCALIZAÇÃ O CAPACIDADE DE ALUNOS P/ TURNO 70 2º Pavimento 40 Aulas TeóricoPráticas Fonte Diretoria – 2014 23 5.5 – CPD Equipamentos do CPD EQUIPAMENT O Especificação Quantidade SERVIDORES DELL POWEREDGE T110 01 MONITOR 15” 01 Central telefônica Intelbras 01 Ar condicionado TRANE 32000 BTU’s 01 APC’ 01 Computadores LENOVO Thinkcenter EDG 02 Monitor 19” 02 No Break Fonte: Diretoria 2014 5.6–Recursos Audiovisuais e Multimidia Recursos Audiovisuais e Multimídia EQUIPAMENTO Especificação Quantidade 153 Projetos Multimidia EPSON 04 Retroprojetores TES 2020 10 Retroprojetores TES 2015 02 TV 29” LG C/ DVD 01 TV 14” SANSUNG 01 Caixa de Som 02 Caixa Amplificadora 01 Mesa de Som Waldeman 10 canais 01 Rádio c/ CD 01 Aparelho de Som c/ CD 01 Microfone s/ fio 02 Fonte: Diretoria 2014 5.7–Equipamentos e Mobiliário 5.7.1 – Equipamentos e Mobiliário Existente no Laboratório Laboratório de Informática 23 23 23 30 Bancadas para Computador Computadores Lenovo Monitores Cadeiras estofadas 5.7.2 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Secretaria Secretaria 01 06 06 02 01 01 05 05 02 Armário balcão Cadeira estofadas Arquivo de aço com 4 gavetas Aparelho telefone SIEMENS Aparelho telefone GIGASET Aparelho telefone S/ FIO INTELBRAS Computadores DELL OPTIPLEX 390 Monitores 17” Estabilizadores 154 01 01 05 01 Máquina de Copiadora – Brother MFC 8860DN Cadeira de Roda Armário de Madeira 2 portas Longarina 2 lugares 5.7.3 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Diretoria Diretoria 01 10 01 01 01 03 01 01 01 Mesa de Reunião Cadeira estofada comum Aparelho de telefone s/ fio INTELBRAS Computador DELL OPTIPLEX 390 Monitor 17” Armário madeira 2 portas Mesa Armário de Madeira 4 portas Ar condicionado TRANE 16000 BTU’s 5.7.4 – Equipamentos e Mobiliário Existente nas Coordenações de Cursos Coordenação DIreiro 01 01 02 01 01 01 01 Estabilizador Mesa Cadeira estofada comum Computador DELL OPTIPLEX 390 Monitor 17” Armário de Madeira 4 portas Ar condicionado komeco 8000 BTU’s Coordenação Dança 01 02 Mesa Cadeira estofada comum Coordenação Pedagogia / Letras 01 03 01 01 01 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador LENOVO Thinkcenter Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Aparelho de telefone SIEMENS 155 Coordenação Serviço Social 01 02 01 01 01 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador DELL LG DEXPC Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Aparelho de telefone SIEMENS Coordenação Administração / C. Contábeis 01 03 01 01 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador LENOVO Thinkcenter Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Atendimento Psicopedagogico 01 03 01 01 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador LENOVO Thinkcenter Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Atendimento ao Aluno 01 06 01 01 01 01 Mesa grande Cadeira estofada comum Computador LENOVO Thinkcenter Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Arquivo de Aço com 4 gavetas Departameno RH 01 03 01 01 01 01 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador DELL OPTIPLEX 390 Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Arquivo de Aço com 4 gavetas Ventilador 156 01 Quadro de Aviso branco 5.7.5 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Sala dos Professores Sala dos Professores 01 01 09 03 03 01 03 02 01 03 Mesa Grande Mesa Cadeira estofada comum Computador LENOVO Thinkcenter Monitor 17” Armário de Aço com 4 portas Longarina c/ 4 lugares Armário de madeira 45 divisória TV Sansung Longarina 2 lugares 5.7.6– Equipamentos e Mobiliário Existente no Projeto Social / FIES Projeto Social 02 02 02 02 02 06 02 01 Mesa Cadeira estofada comum Computador DELL OPTIPLEX 390 Monitor 17” Armário de Madeira pequeno 2 portas Arquivo de Aço com 4 gavetas Aparelho telefônico SIEMENS Ar Condicionado TRANE – 16000 BTU’s FIES 05 07 04 04 02 02 02 Mesa Cadeira estofada comum Computador DELL OPTIPLEX 390 Monitor 17” Armário de Madeira 2 portas Aparelho telefônico SIEMENS Ventiladores 5.7.7 – Equipamentos e Mobiliário Existente nas Salas de Aulas 157 T01 18 01 01 01 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde 101 48 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 102 49 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 103 46 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde Ventilador 104 18 01 01 01 01 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde Ventilador 158 105 21 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 106 69 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 107 70 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 108 35 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 109 54 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 201 47 01 Carteiras Universitário Mesa de professor 159 01 01 02 Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 202 70 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde Ventilador 203 55 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde Ventilador 204 56 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro verde Ventilador 205 72 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 206 63 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 160 207 37 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 208 46 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 210 34 01 01 01 01 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 301 36 01 01 01 01 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 302 32 01 01 01 03 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 303 61 01 Carteiras Universitário Mesa de professor 161 01 01 02 Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 304 42 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 305 56 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 306 40 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 307 39 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 308 39 01 01 01 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco 162 02 Ventilador 309 56 01 01 01 02 Carteiras Universitário Mesa de professor Cadeira de professor Quadro branco Ventilador 5.7.8 – Equipamentos e Mobiliário Existente no Pátio Pátio Interno 03 02 04 09 Quadro de aviso Bebedouro Banheiros Longarinas 4 lugares 5.7.9 – Equipamentos e Mobiliário Existente na Cozinha Cozinha 01 01 01 01 01 Fogão 4 bocas Geladeira pequena Microondas Fogão elétrico 2 boca Ventilador 5.7.10 – Equipamentos e Mobiliário Existente na biblioteca 80 06 01 20 03 56 02 01 03 02 Estantes Computadores Balcão de Atendimento Mesas Baias para estudo individual/grupo Cadeiras Estabilizador Estante Porta Volume Cadeiras Estofadas Ventiladores 163 02 01 01 01 Ar Condicionado Impressora Bematech Impressora Samsung NL 2851 Telefone 5.8 - Biblioteca A Biblioteca proporciona suporte para o desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Tijucussu. A biblioteca, nesta visão, constituie-se no anteparo deste processo. A Biblioteca caracterizando-se como uma biblioteca universitária, apresenta estrutura monolítica, tendo centralizado a gestão da seleção, aquisição, tratamento técnico da informação e da prestação de serviços aos usuários, conforme recomendam os padrões para este tipo de biblioteca. A Biblioteca atua como órgão facilitador das atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante a promoção do conhecimento nas diversas áreas de atuação da Faculdade Tijucussu. Acervo geral O acervo bibliográfico de livros é de 4252 títulos e 10.633 exemplares discriminado na tabela a seguir: ACERVO GERAL POR ÁREA DE CONHECIMENTO ÁREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS LÍNGUÍSTICA, LETRAS E ARTES CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CIÊNCIAS DA SAÚDE TÍTULOS EXEMPLARES 1789 1601 3654 5286 550 752 158 486 154 455 O acervo de DVD's é de 39 títulos e 39 exemplares. Política Institucional para atualização e expansão do acervo 164 Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas pelas Comissões de Especialistas de Ensino do Ministério da Educação – CEE/MEC. São consideradas, ainda, neste processo de seleção e aquisição, as resenhas publicadas nos periódicos técnico-científicos editados pelas principais instituições educacionais do país e do exterior. Além destes procedimentos, são ainda considerados, para seleção e aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas pelo Coordenador do Curso da Faculdade Tijucussu, à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e alunos de graduação. De forma geral, para assegurar a qualidade e atualização do acervo bibliográfico e audiovisual, os critérios adotados são: • adequação do material aos objetivos do curso e da disciplina, • autoridade/conceito do autor, • equilíbrio da obra quanto à distribuição do conteúdo, • qualidade técnica quanto ao ponto de vista gráfico e/ou sonoro, • custo justificável em consideração à verba disponível, • idioma acessível aos usuários, • atualidade do material, • disponibilização de livros-texto, na razão de um livro para cada 10 alunos da disciplina, nos cursos da graduação; • disponibilização da bibliografia complementar, na proporção de dois exemplares para cada título e • disponibilização dos demais títulos, em função de estatísticas de empréstimo e uso da coleção e da disponibilidade de outros títulos similares na coleção da Biblioteca. Espaço físico A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de serviços de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente e comunicação visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente 165 atual da Biblioteca possui, ainda, acabamentos que estão dentro dos padrões utilizados para o fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que o espaço requer. A área atual totaliza 186m2, sendo que a capacidade da Biblioteca é de 56 lugares, com 03 terminais de acesso à Internet, 3 salas de estudo individual/grupo, localizada no térreo, com 30 lugares no total. A Biblioteca está localizada no andar térreo, com fácil acesso através de amplas escadas, e equipamento facilitador para locomoção de pessoas com necessidades especiais. Redes de informação A Faculdade Tijucussu está conectada ao servidor da Unidade. Este provedor permite acesso aos alunos, professores e técnicos-administrativos, sem nenhum custo aos mesmos, objetivando ampliar seus conhecimentos. Na Biblioteca são disponibilizados aos usuários, 03 terminais para acesso direto à Internet. Administração e acesso ao acervo Horário de funcionamento A Biblioteca funciona, de segunda a sexta-feira, das 08h às 22h e aos sábados, das 8h às 12h. Serviços Prestados A quantidade de empréstimos de livros, realizados nos últimos dois anos, ou seja, 2012 e 2013 é de 7.869, o que evidencia o interesse dos alunos e professores da Faculdade Tijucussu, pelo acervo da Biblioteca. Recursos humanos 166 A Biblioteca conta com um Bibliotecário, Antonio Carlos Azarias Jacques CRB8/6648, Bacharel em Biblioteconomia, responsável pelos serviços de informação. ANEXOS 167 168