PDI FACULDADE PROMOVE DE SETE LAGOAS 2012 – 2016 FPSL 1 1. PERFIL INSTITUCIONAL A Faculdade Promove de Sete Lagoas, doravante FPSL tem seu Perfil Institucional sustentado na sua Missão, Visão, Valores e Negócio, que se constituem nos fundamentos filosóficos da IES, e são repassados aos funcionários, corpos docente e discente da mesma, numa constante difusão e prática desses fundamentos que buscam estabilizar a Instituição no cenário da Educação Superior. 1.1 MISSÃO A FPSL foi criada com o objetivo de formar profissionais preparados para enfrentar um mundo que registra mudanças rápidas, constantes e profundas, em todas as áreas. Por isso, elegeu como foco de sua atuação, nichos localizados em setores de alta visibilidade no mercado, e que apresentam necessidades crescentes de profissionais com um perfil empreendedor. A instituição visa produzir e difundir conhecimento para promover a formação humana profissional, orientada por critérios de qualidade e relevância, na busca de uma sociedade justa e fraterna. No pleno desenvolvimento de sua missão a IES pretende ser um referencial regional/nacional, de Excelência no Ensino Superior e: - Contribuir, através do exercício da responsabilidade social, para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro; - Ofertar serviços compatíveis com a demanda do mercado atendendo às necessidades dos discentes; - Propiciar aos docentes e funcionários um ambiente de trabalho onde a valorização e a motivação, sejam o centro da administração, visando oferecer melhor qualidade de vida no trabalho e obter destes, comprometimentos com os objetivos/finalidade da IES: - Praticar a ética. - Ocupar uma posição de liderança como um dos maiores e melhores Centros de Ensino Superior, não só do Estado de Minas Gerais, mas do País. 2 Por assim ser, a FPSL tem por missão precípua oferecer educação de excelência, formando profissionais empreendedores, capazes de lidar com o novo e de contribuir para o desenvolvimento da sociedade. 1.1.1 - VISÃO Maximizar seu potencial, visando alcançar a liderança entre os “Maiores e Melhores Centros de Ensino Superior” não só do Estado, mas do País. 1.1.2 – VALORES Manter a qualidade do Ensino Superior em todas as suas áreas de atuação, desenvolvendo com os seus parceiros através da Academia, o espírito solidário e o exercício da ética na formação de cidadãos transformadores e de acordo com as Leis educacionais brasileiras vigentes. 1.1.3 - NEGÓCIO Educação e formação holística de profissionais em Nível Superior para atenderem a demanda da Sociedade Brasileira. 1.2 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO No ano de 2001, na cidade de Sete Lagoas, foi inaugurada a Faculdade Promove de Sete Lagoas (então Faculdade Sete Lagoas de Minas Gerais), mantida hoje pela Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS. A cidade é conhecida não só por suas belezas naturais, onde se destacam suas lagoas, mas também por ser um grande pólo industrial. A Faculdade iniciou suas atividades ministrando os cursos de Administração com habilitação em Gestão de Negócios (atualmente sem habilitação, conforme determina a legislação) e Turismo. Posteriormente foi autorizado também o curso de Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda. Todos os cursos são reconhecidos pelo MEC: o curso de Administração pela portaria 3.779 de 16/11/2004 e 3 renovação em 02/08/11 pela portaria 306; o de Turismo pela portaria 3.780 de 16/11/2004 e o curso de Comunicação Social, através da portaria 421 de 04/02/2005. No ano de 2010 deu-se início aos cursos tecnológicos de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Gestão da Produção Industrial e Logística, autorizados pela portaria 302 de 10/12/09. A Faculdade lançou um curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Marketing, no ano de 2007 e no ano de 2012 está lançando os cursos de Gestão de Negócios e Licenciamento Ambiental. 1.3 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO OBJETIVOS METAS Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo PERÍODO No período de vigência deste PDI. Formar recursos humanos nas áreas de conhecimento em que atuam, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para a sua ação continuada; Apoiar a permanente melhoria da qualificação de seus colaboradores. No período de vigência deste PDI. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive; Apoiar os docentes na produção de artigos e outros trabalhos científicos, bem como sua participação em congressos e outros eventos científicos No período de vigência deste PDI. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação No período de vigência deste PDI. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; No período de vigência deste PDI. 4 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade Promover cursos e outras atividades de extensão, abertos à comunidade e focados nas especificidades locais e regionais. No período de vigência deste PDI Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão de conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa cientifica e tecnológica geradas na instituição. Através de projetos específicos de cada curso (jornada da Administração, PUBLIMIX de Comunicação, Fórum de Gestão dos cursos tecnológicos e PIM) divulgar os trabalhos realizados pela comunidade acadêmica e partilhá-los com a população. No período de vigência deste PDI 1.4 – ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA A FPSL ministra cursos em educação superior na área de ciências sociais aplicadas e suas atividades acadêmicas contemplam as seguintes áreas: 1.4.1 Ensino I – cursos de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; II – de pós-graduação, na modalidade Lato Sensu, abertos a candidatos diplomados em cursos superiores; III – de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. IV - Cursos Seqüenciais, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo 1.4.2 Pesquisa 5 A FPSL, incentiva e apóia a pesquisa diretamente ou por meio da concessão de auxilio para a execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras instituições, divulgação de resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu alcance. A FPSL, preocupada com a formação sistêmica do seu corpo discente, oferece a estes a oportunidade de desenvolverem-se, aperfeiçoarem-se e qualificarem-se com mais consistência para enfrentar a competitividade no mercado de trabalho através das atividades de iniciação científica. Nos cursos oferecidos pela Faculdade, a iniciação científica é privilegiada desde o ingresso do aluno através dos trabalhos desenvolvidos ao longo do curso, , através do Projeto Integrador Multidisciplinar – PIM sempre solicitado dentro das normas da ABNT e entregues em formato de artigo. 1.4.3 Extensão A FPSL mantém atividades de extensão, mediante a oferta de cursos e serviços, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de atuação. 2 – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1 – INSERÇÃO REGIONAL Os padrões atuais de desenvolvimento econômico e social reconhecem cada vez mais a base científica e tecnológica de uma região como um fator estratégico. O processo de globalização, por mais paradoxal que pareça, veio reafirmar o papel do poder local, sobretudo quanto à forma de distribuição espacial e organização das cadeias do conhecimento, para alavancar o aprendizado contínuo necessário à inovação e competitividade dos setores produtivos. Na lógica do novo ambiente concorrencial que se estabeleceu, alcançar custos de produção mais baixos dependem cada vez menos da disponibilidade de recursos naturais e da mão-de-obra barata, crescendo a importância relativa de fatores como qualificação da força de trabalho e capacidade de adaptação e inovação. 6 Nesse sentido, a articulação entre a política de desenvolvimento e a política de ciência e tecnologia no Brasil deve passar necessariamente pela regionalização dos programas e ações, numa visão de longo prazo. A ampliação da base científica e tecnológica do país é fundamental, mas deve vir acompanhada da desconcentração dos investimentos, que se traduz no crescimento da infra-estrutura física e da formação de recursos humanos qualificados. Potencialmente, há que se destacar a posição estratégica de Sete Lagoas na região central do estado de Minas Gerais, próxima a Belo Horizonte, um dos principais centros políticos e econômicos do país, que tem se tornado espaço de referência do saber, constituindo-se como um centro de formação superior e desenvolvendo rapidamente setores do comércio e da prestação de serviços. Na esfera industrial, destacam-se na região, pólos de siderurgia e de indústria automobilística. Verifica-se, atualmente, um grande esforço de entidades representativas dos setores produtivos no fomento à internacionalização dos negócios do estado de Minas Gerais, visando à ampliação das exportações e importações e buscando oportunidades empresariais, como parcerias e joint-ventures. Principal atividade econômica do município de Sete Lagoas, a indústria está centrada na extração de peixes das lagoas, calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia. O destaque, porém, é a produção de ferro-gusa. 0 município possui 23 empresas siderúrgicas. A cidade ainda conta com empresas de grande porte como a Fábrica de Caminhões e Furgões FIAT-Iveco, a única fábrica no mundo com parceria entre as duas empresas. Existe também uma unidade da Elma-Chips e Bombril. Na área de Laticínios a cidade conta com uma Unidade da ITAMBÉ, que recepta e beneficia cerca de 1 milhão de litros de leite por dia, produzindo leite em pó, doces de leie e leite condensado. Além das atividades industriais, a cidade vem se constituindo em um importante pólo turístico, devido às belezas naturais da região que é palco de inúmeros espaços de sociabilidade e eventos de expressão que alimentam a participação dos cidadãos e estimulam o turismo. Sete Lagoas compõe o Circuito das grutas junto com mais 11 municípios, que são: Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Funilândia, Lagoa 7 Santa, Matozinhos, Paraopeba, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana do Pirapama e Sete Lagoas . Das centenas de grutas que se encontram em Minas Gerais, um expressivo número se concentra nesses municípios, incluindo as três mais famosas: a Gruta do Maquiné, em Cordisburgo; da Lapinha, em Lagoa Santa; e do Rei do Mato, em Sete Lagoas. Esse circuito é um dos portões de entrada do Estado, já que no município de Confins está o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, conhecido como Aeroporto de Confins. 2.2 – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO Para o desenvolvimento de sua missão educacional, a FPSL pauta seu projeto nos seguintes princípios: qualidade ética cidadania parceria Para formar verdadeiros empreendedores, capazes de dar respostas rápidas no mundo profissional, a FPSL adota uma metodologia que, paralelamente à estrutura curricular, direciona o estudante no desenvolvimento de uma postura aberta a todo saber, crítica, criativa e competente, com vistas a contribuir com o desenvolvimento da região em que está inserida. Em uma época de fortes mudanças econômicas, tecnológicas e comportamentais, a Faculdade possui um moderno projeto pedagógico que capacita o discente para atuar de forma consistente e empreendedora no mercado de trabalho. Um dos eixos orientadores do projeto pedagógico da FPSL assenta-se na concepção que ressalta o sentido da formação universal sem desprezar a realidade regional. O ponto de equilíbrio destas duas dimensões do saber na formação de profissionais/acadêmicos é crucial para pensarmos o ensino não somente como um aprendizado técnico mas, sobretudo, cultural. Estamos nos ocupando centralmente da formação de um cidadão que deve ser instrumentalizado para pensar e atuar sobre os 8 problemas de sua região e de seu tempo, sem perder de vista as possibilidades de intervenção em esferas que ultrapassam os limites nacionais. 2.3 – POLÍTICAS DE ENSINO No uso da autonomia didático-pedagógica, conferida pelas diretrizes gerais fixadas pelo MEC, a FPSL se pauta pela construção de projetos pedagógicos inovadores, em consonância com a realidade regional. A formação é, portanto, plenamente sintonizada aos mais atualizados conhecimentos do campo profissional, da ciência e da cultura, possibilitando aos alunos não apenas o acesso a uma profissão, mas a novas visões de mundo e a uma vida cultural mais rica e universal. Um outro eixo ordenador do projeto pedagógico da Instituição prima por uma estrutura de curso que não dicotomize a relação saber-fazer, mas, ao contrário, conceba o processo pedagógico de forma a envolver as instâncias de reflexão e produção como momentos específicos, porém interligados. A didática orientada para os cursos ministrados na Faculdade é voltada para a construção de habilidades e competências previstas para o mercado de trabalho. Busca-se formar um profissional que tenha clareza do seu lugar numa sociedade que se encontra imersa no contexto de globalização. Até mesmo ao docente da instituição é necessária uma visão que conceba filosoficamente a educação como uma relação de troca, interação e experiência global. Só assim, a FPSL acredita ser possível que se minimize os eventuais efeitos nocivos da globalização e se transforme o volume expressivo de informações que se tem hoje em uma formação ampla e bem estruturada. Portanto, a Faculdade busca, em suas diretrizes pedagógicas, suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, além de estimular o desenvolvimento de um espírito cientifico e do pensamento reflexivo em cada uma das células (disciplinas) de ensino que compõem os seus cursos. O processo de aprendizagem é interativo, o que transcende as formas de compreender a passagem de informação e conhecimento como um processo unilateral 9 verticalizado, a partir dos pólos professor aluno e/ou emissorreceptor. É na relação comprometida e interessada entre professores e alunos – um, que é portador de um conhecimento específico e que buscará metodologias apropriadas para compartilhar este saber com os alunos, e outro, que é portador de experiências diversificadas e que buscará assimilar os conteúdos a partir de seu histórico contextual particular e aplicado às suas perspectivas de ação e socialização. O destaque fica para os núcleos de Estágio Supervisionado, as Empresas Juniores e o Núcleo de Práticas. Através destes núcleos é possível desenvolver uma aprendizagem prática e orientada que possibilita a inserção do aluno no mercado de trabalho, aliando o embasamento teórico ministrado em sala de aula ao desenvolvimento de atividades práticas, integrando conceitos e teorias através da experiência vivencial. 2.4 - POLÍTICAS DE PESQUISA A FPSL, preocupada com a formação sistêmica do seu corpo discente, oferece a estes a oportunidade de desenvolverem-se, aperfeiçoarem-se e qualificarem-se com mais consistência para enfrentar a competitividade no mercado de trabalho através das Atividades de iniciação científica. O envolvimento do discente no processo de iniciação à pesquisa cientifica na IES, se alicerça em três diretrizes básicas: - Completar a formação no curso especifico do aluno interessado, através da sua capacitação, engajado num trabalho de relevância social; - Acrescentar valor agregado institucional, através do desenvolvimento de novos conceitos e/ou obtenção de resultados concretos, capazes de contribuir, significativamente, para um autêntico progresso da sociedade; - Obter resposta para os anseios, necessidades e/ou expectativas da comunidade, identificadas pela instituição. 10 Nesse sentido a IES orienta os seus órgãos, corpos docente e discente, no sentido de observar e otimizar três condições bem definidas: - interdisciplinaridade; - relevância social; - qualidade cientifica. Os projetos do PIM são desenvolvidos sob a orientação do professor da disciplina em interface com os professores das demais disciplinas do período, e também sob a orientação de seus respectivos professores. O PIM tem como objetivo propiciar aos alunos a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à consulta da bibliografia especializada e à produção científica, e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica, além da aproximação com o mercado. Neste projeto, a interdisciplinaridade é o foco principal, no desenvolvimento de estudos e realização de trabalhos com o máximo de relevância social, sem abrir mão da qualidade científica. Os artigos produzidos podem, posteriormente, ser publicados na revista eletrônica “Expressão”. A Revista Eletrônica Expressão foi criada para divulgar, principalmente, os trabalhos produzidos por alunos e professores da Faculdade. Entretanto, também está aberta a contribuições de estudantes e pesquisadores de outras instituições. Com periodicidade semestral, a revista tem como política publicar textos de diferentes áreas do conhecimento, fomentando, desta forma, uma postura acadêmica interdisciplinar. Diferentes tipos de trabalhos são publicados, tais como artigos, resenhas, relatos de experiências, resumos de trabalhos de conclusão de curso, entre outros. Cabe ao Colegiado competente, regulamentar as atividades de pesquisa, nos aspectos relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim como os relacionados à sua avaliação e divulgação. 2.4.1 PIM - PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR 11 DESCRIÇÃO: O PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR (doravante PIM), parte da concepção de que o processo pedagógico (ensino e aprendizagem) deve objetivar a busca por uma nova postura metodológica focada na inter e multidisciplinaridade como forma de estimular e incentivar as práticas de estudo, pesquisa e produção do conhecimento, essenciais para qualquer curso de Nível Superior. O PIM utilizado na Instituição, portanto, irá envolver docentes e alunos de forma a permitir um diálogo consensual entre as diferentes disciplinas que compõem o currículo, da mesma forma que democratizará “os discursos”, isto é, todo saber e todo conhecimento serão discutidos, pensados e repensados de maneira a possibilitar uma compreensão inequívoca de diferentes fenômenos (culturais ou naturais, por assim dizer), e, a partir dai, apresentar aos educandos o método científico. O PIM estabelecerá o desenvolvimento científico, privilegiando o diálogo entre currículos da diferentes disciplinas e os saberes já constituídos e buscando analisar e conhecer diferentes fenômenos de maneira mais assertiva do que inferida. Além disso, o projeto contribuirá de maneira ímpar para um processo de ensinoaprendizado mais significativo, focado na produção de conhecimento holística e sistêmica, pelo qual os diferentes saberes e visão de mundo são associados ao conhecimento científico (este representado pelos conteúdos das diferentes disciplinas). Assim, a prática de pesquisa será estimulada por meio de aulas que incentivam o raciocínio e a discussão, do mesmo modo que permite a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos por meio da pesquisa, permitindo a tão falada unidade entre teoria e prática. OBJETIVOS: A implantação do PIM tem como objetivo geral: Agregar os conhecimentos desenvolvidos em disciplinas isoladas a cada semestre, de forma a auxiliar os estudantes na consolidação do saber, na busca de soluções para as questões locais, regionais e nacionais. Como objetivos específicos, podemos citar: 12 1. Estimular a discussão permitindo a socialização dos saberes ainda em sala de aula. 2. Instigar a prática científica por meio de estudos teóricos e práticos. 3. Estimular a apresentação desse saber constituído por meio de seminários, mesas redondas, etc. 4. Divulgar os conhecimentos produzidos pelo PIM. Portanto, a realização do PIM encaminha-se para a construção de uma postura condizente com a realidade contemporânea que tende a ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a questões formuladas pelos alunos e professores, diante de situações problemáticas surgidas no decorrer dos processos de ensinar e de aprender, assim como em suas práticas mais cotidianas. O PIM traz como inovação a proposta de extrapolar os conteúdos programáticos de cada disciplina, integrando-os. O desenvolvimento do PIM também vislumbra os processos de ensino e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e atrativos aos alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da realidade social e natural em geral e, em particular, do mundo do trabalho, assim como suas inter-relações, sem a imposição de conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária. Assim, alunos e professores construirão juntos os conhecimentos, aliando os saberes cotidianos e novos conhecimentos científicos, construídos com autonomia intelectual. O desenvolvimento coletivo do PIM visa contribuir para que os futuros egressos exerçam sua profissão de forma complexa e holística, competente e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar e isolada, passando a serem considerados numa perspectiva inter e transdisciplinar. Como missão e perfil de nossos egressos, temos no empreendedorismo nosso foco principal, sendo este, portanto o tema central deste projeto. 13 2.5 - POLÍTICAS DE EXTENSÃO A extensão de caráter social, cuja proposta de ação foca aberturas para atividades comerciais específicas, servindo tanto à capacitação de mão-de-obra quanto ao desenvolvimento intelectual nos cursos da FPSL, pode ser desenvolvida por intermédio de várias atividades. 2.5.1 Publicações e apresentações de trabalhos/ações Visam tornar o conhecimento acessível à população, a pesquisadores, a profissionais, a centros de pesquisa, a grupos de discussão etc. 2.5.2 Promoção de eventos culturais, científicos ou de outros tipos Tem como finalidade o incentivo a contatos interpessoais, a abertura de trânsito de conhecimentos entre academia, comunidade e mercado, e a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade de conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis e de usufruir deles. 2.5.3 Oferta de serviços Desenvolvidos por atendimentos diretos à população, ou, indiretamente, por agências filiadas que prestam esse atendimento, desde que sejam realizados de forma consistente e afim aos objetivos da Instituição. 2.5.4 Assessorias e consultorias Auxiliam pessoas, grupos ou organizações a utilizar mais e melhor o conhecimento existente, renovável e disponível em situações mercadológicas reais. 2.5.5 Intercâmbios de docentes ou técnicos Auxilia no desenvolvimento de áreas de ensino-aprendizagem carentes. 14 2.5.6 Mini-Cursos Cursos práticos, de atualização científica ou de formação complementar superior, de aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de experimentação de técnicas, de especialização e correlatos que possam constituir instrumentos para maior acesso ao conhecimento existente e a tendências reais. A FPSL conta com um Núcleo de Extensão, que coordena todas as suas atividades extensionistas. 2.6 – POLÍTICAS DE GESTÃO 2.6.1 Organização Administrativa O processo de planejamento operacional da FPSL é realizado semestralmente, iniciando pelo planejamento acadêmico através das propostas do quadro docente e dos relatórios enviados pelos setores. Em seguida, essas propostas são discutidas entre os responsáveis pelas Coordenações de Cursos, pela Direção Administrativo-Financeira, pela Coordenação Acadêmica e pela Direção da Faculdade. O planejamento acadêmico segue para as áreas de suporte (Secretaria Acadêmica, Secretaria Financeira, Secretaria Administrativa, Informática e Biblioteca) para adequação e formatação do plano da Instituição. A Gestão Institucional é realizada pelo Diretor Acadêmico da Faculdade e pelo Diretor Administrativo-Financeiro da mantenedora. Os Diretores ainda têm como auxiliares no processo de Gestão Institucional a Secretaria Acadêmica, a Secretaria Administrativa, a Secretaria Financeira, a Biblioteca e as Coordenações de Curso. 15 2.7 – RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO A FPSL consolida-se não só por ser uma instituição de ensino, mas também por estar preocupada com a formação para a cidadania. Todos os projetos contam com a participação dos discentes. . 2.7.1 Projeto Trote Solidário A FPSL organiza, semestralmente, junto com os alunos dos Cursos de Graduação, um trote solidário nas turmas ingressantes. O trote consiste na doação, pelos calouros, de alimentos não-perecíveis, material escolar, etc, para doação a instituições beneficentes da cidade. A Faculdade cuida do recebimento e da entrega das doações às instituições. 2.7.2 Projeto Ação Solidária A Faculdade mobiliza toda a comunidade acadêmica, com intuito de promover arrecadações, quando solicitada e/ou diante de necessidades da comunidade. 2.7.3 Projeto Inclusão Digital A finalidade do “Inclusão Digital” é permitir a um maior número de pessoas, o acesso ao “mundo digital”. O Projeto INCLUSÃO DIGITAL, da FPSL, inicialmente está voltado para as comunidades carentes, focando a cada versão uma faixa etária diferente. O intuito é oferecer, a todos, a oportunidade de obter conhecimento na área de informática, aumentando a empregabilidade e a inserção na sociedade das mesmas. 2.7.4 Projeto Sustentabilidade Ambiental A finalidade do projeto é desenvolver ações que promovam a revitalização e a sustentabilidade, bem como a conscientização e educação dos integrantes da comunidade acadêmica para com o papel de casa um na preservação ambiental. 16 3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI 3.1 – Programação de abertura de cursos de Graduação NOME DO CURSO Nº DE ALUNOS POR TURMA Nº TURMAS POR ANO TURNO DE FUNCIONAMEN TO LOCAL DE FUNCIONAMENT O ANO PREVISTO PARA SOLICITAÇÃO DIREITO – BACHARELADO 50 4 MANHÃ NOITE SETE LAGOAS 2012 GESTÃO COMERCIAL TECNOLÓGICO 60 2 NOITE SETE LAGOAS 2013 GESTÃO DA QUALIDADE TECNOLÓGICO 60 2 NOITE SETE LAGOAS 2013 E 17 3.1.2 – Programação de abertura de Cursos de Pós-Graduação A Instituição envidará esforços, no período deste documento e de acordo com a natureza da região, na implantação de novos cursos de Pós-Graduação. 3.1.3 – Programação de abertura de Cursos Seqüenciais A Instituição envidará esforços, no período deste documento e de acordo com a natureza da região, na implantação de cursos Seqüênciais. 3.1.4 - Programação de abertura de Cursos a Distância A Instituição envidará esforços, no período deste documento e de acordo com a natureza da região, na implantação de cursos a distância 3.1.7 – Programação de abertura de Cursos de Extensão Com o objetivo de enriquecer a formação de seus alunos, a FPSL oferece regularmente atividades de extensão tais como palestras, visitas técnicas, eventos culturais, cursos práticos e de nivelamento. 3.2 - PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS Os projetos pedagógicos dos cursos ministrados pela Faculdade estão em sintonia com a missão, objetivos, princípios e valores institucionais. Eles se baseiam nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação – MEC e são formatados considerando-se o cenário regional de formação dos alunos, com objetivo de se formar profissionais comprometidos com a promoção da melhoria da qualidade de vida da sociedade em que estão inseridos. Os projetos pedagógicos dos cursos também cumprem os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pelos órgãos competentes do MEC, buscando sempre a excelência no ensino. Eles contemplam a 18 estrutura curricular dos cursos, as ementas e bibliografias básicas e complementares das disciplinas, as atividades de pesquisa, extensão e as complementares e direcionadas à prática profissional. A Faculdade incentiva o esforço periódico de avaliação da adequação dos projetos pedagógicos, que devem sugerir os aspectos a serem revistos e aprimorados pelos integrantes da comunidade acadêmica (representantes de professores e alunos), sendo os trabalhos desenvolvidos sob a supervisão das coordenações dos cursos. Os conteúdos programáticos e as bibliografias indicadas, para cada disciplina, são reavaliados a cada semestre. Além disso, a Faculdade se propõe a adotar as seguintes políticas continuadas de planejamento e organização didático-pedagógica: ● oferta de cursos, seminários e eventos similares para a atualização docente, especialmente quanto às áreas de formação profissional e aos recursos da tecnologia educacional; ● atualização tecnológica dos recursos de computação e informática colocados à disposição de alunos e professores. ● utilização dos resultados da auto-avaliação, vinculada à Comissão Própria de Avaliação – CPA - da Instituição, para aprimoramento das atividades acadêmicas. 3.2.1 - Perfil do egresso A proposta inserida nos projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade é que os egressos adquiram uma sólida formação profissional, sendo capazes de lidar com os fenômenos sociais, em suas múltiplas dimensões. A ênfase consiste em conciliar o ensino das ferramentas e técnicas contemporâneas com uma consistente formação humanística. Nesse sentido, os cursos da Faculdade devem estabelecer condições para que o graduado tenha capacidade de diagnóstico, de solução de problemas, de intervenção no processo de trabalho, de trabalhar em equipe, auto-organizar-se e enfrentar 19 constantes mudanças, sem se desviar da ética profissional e do compromisso com a sociedade. O profissional formado pela Faculdade deve: ● estar apto a planejar e implementar ações que visem ao desenvolvimento da sociedade em que se insere; ● assegurar que sua prática seja realizada de forma coerente com a realidade de mercado, analisando adequadamente as questões emergentes e propondo soluções eficazes para elas; ● pautar sua atuação pelo senso de responsabilidade social e pela adesão aos princípios éticos que norteiam sua profissão; ● adotar postura empreendedora, descobrindo e explorando novas oportunidades de negócios e pautando suas iniciativas em metas concretas a serem alcançadas; ● desenvolver as atividades profissionais baseando-as na capacidade de pensamento estratégico e global a respeito das decisões a serem tomadas, visando ao melhor aproveitamento possível dos esforços humanos e dos recursos materiais e tecnológicos disponíveis; ● ter capacidade para integrar equipes multifuncionais, exercendo uma liderança positiva e atuando de forma pró-ativa; ● ser motivado a aprender continuamente, investindo em sua formação e aplicando adequadamente os conhecimentos em seu exercício profissional. 3.2.2 – Seleção de Conteúdos São considerados três aspectos fundamentais para o dimensionamento da estrutura e dos conteúdos curriculares: ● Transformações e tendências do mercado de trabalho, de acordo com as especificidades de cada segmento profissional; 20 ● Coerência do encadeamento das disciplinas, de forma a propiciar uma sólida base humanista que permita a evolução do processo de aprendizagem em direção a uma profissionalização do aluno; ● Consistência dos conteúdos curriculares, assegurando que estes sejam complementares entre si e reflitam o status atual da área de formação. A política adotada para revisão e aprimoramento da estrutura e dos conteúdos curriculares é a seguinte: ● Os docentes integrantes do NDE – Núcleo Docente Estruturante, se reúnem para avaliarem as possibilidades de aprimoramento da estrutura e dos conteúdos curriculares. Estas são consolidadas em um documento e encaminhadas para aprovação pelo Conselho de Curso, e pelo CEPEX e/ou CONSUP. Após esta aprovação é estudada pela coordenação a estratégia mais adequada para implementação das mudanças nos cursos de graduação. 3.2.3 - Princípios Metodológicos Em relação ao planejamento das disciplinas dos cursos, os professores são orientados a adequarem metodologias personalizadas, baseando-se na eficácia do processo de assimilação dos conteúdos por parte das turmas e na contextualização do conhecimento produzido. Assim, são consideradas como atividades curriculares aulas expositivas, debates, pesquisas, trabalhos práticos coletivos e individuais, seminários, excursões, estágios, provas, além de outras atividades vinculadas ao planejamento didático, que cada professor tem autonomia para desenvolver. O fato de não existir uma padronização das atividades e das formas de lecionar busca valorizar a experiência e conhecimento acumulado por parte dos docentes, profissionais que não tem somente como responsabilidade ministrar as aulas das disciplinas, mas também prepará-las, elegendo as estratégias metodológicas que julgarem mais adequadas para cada caso específico. As práticas da interdisciplinaridade e da articulação entre teoria e prática são também fomentadas, integrando, sempre que possível, a metodologia de ensino das disciplinas. A proposta consiste na construção de planos de ensino horizontal e 21 verticalmente complementares quanto ao conteúdo e práticas didáticas desenvolvidas, que reforçam uma matriz curricular voltada ao equilíbrio entre conteúdos técnicos e conceituais. A ênfase, então, está em um processo de aprendizagem interativo, contextualizado e reflexivo, que respeite as potencialidades e limitações de cada aluno e vise à adoção de uma postura pró-ativa por parte deles, voltada à superação das limitações e à adequada valorização de todo o seu potencial de desenvolvimento. Objetiva-se, portanto, proporcionar um ensino que aborde as técnicas contemporâneas, mas que seja também voltado para a transmissão de valores e conceitos perenes, indispensáveis à formação humanística dos alunos. 3.2.4 - Processo de Avaliação O aproveitamento escolar é avaliado mediante atividades contínuas e cumulativas, durante o período letivo e eventual exame especial. As avaliações deverão incorporar as dimensões cognitiva, cultural e social que fazem parte do processo de formação integral do aluno. Ao longo do semestre letivo, é distribuído um total de 100 pontos, na forma estabelecida pelo Colegiado competente. O aluno que perder avaliação, exceto exame final, poderá solicitar segunda chamada. A apuração do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação, e a responsabilidade no controle de freqüência dos alunos, devendo o coordenador de curso fiscalizar o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão. Pode ser concedida revisão de nota, por meio de requerimento, dirigido ao Coordenador do Curso, no prazo máximo de cinco dias úteis, após a divulgação do resultado, sendo que o professor responsável pela revisão da nota pode mantê-la ou alterá-la, devendo, sempre, fundamentar sua decisão. Não aceitando a decisão do professor, o aluno, desde que justifique, pode solicitar ao Coordenador do Curso, no prazo de cinco dias úteis após a divulgação do resultado da revisão, que submeta seu pedido de revisão à apreciação de dois outros professores do mesmo Curso. Se ambos concordarem em alterar a nota, esta decisão é 22 a que prevalece; não havendo unanimidade, prevalece a nota atribuída pelo professor da disciplina que avaliou a prova, cabendo recurso, em instância final, ao Conselho de Curso. O aluno reprovado por não ter alcançado freqüência, ou a média mínima exigida, deve repetir a disciplina. Podem ser ministradas aulas de dependência e de adaptação de cada disciplina, em horário ou período especial, a critério da coordenadoria de cada curso, aplicando-se as mesmas exigências de freqüência e aproveitamento estabelecidos. O aluno que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos aplicados por banca examinadora especial, poderá ser dispensado de cursar a disciplina avaliada. 3.2.5 – Atividade pratica profissional, complementares e de estágios 3.2.5.1 – Estágio Curricular O Estágio curricular é um componente direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados e tem os seguintes objetivos: a) promover a integração do aluno com o mercado de trabalho, propiciando o seu desenvolvimento profissional e acadêmico; b) permitir ao aluno, através do contato com a realidade empresarial, pesquisar, diagnosticar e propor alternativas de solução para os problemas observados, com a devida sustentação teórica; c) propiciar ao aluno o direcionamento necessário para uma efetiva prática profissional; d) Oportunizar ao aluno compreender a importância da vinculação entre teoria e prática. O estágio curricular segue uma regulamentação específica, por curso. 3.2.5.2 – Atividades Complementares 23 Com o objetivo de estimular os alunos a enriquecerem sua formação, ampliando suas vivências e conhecimentos para além daqueles previstos na estrutura curricular dos cursos, exige-se que os discentes cumpram, como requisito indispensável à graduação, um percentual da carga horária total de cada curso em atividades complementares direcionadas ao ensino e extensão. 3.2.5.3 – Trabalho de Curso Cada curso deve seguir suas diretrizes curriculares e o perfil do egresso para definir a necessidade de inclusão do Trabalho de Curso. Não obstante, a Faculdade, preocupada com o desenvolvimento das habilidades e competências profissionais e visando a estimular no acadêmico o exercício do pensamento estratégico e reflexivo sobre sua área de formação e a experimentação prática, organizou os Currículos dos Cursos de forma que em cada período o estudante deve desenvolver um Projeto Integrador Multidisciplinar com o objetivo de propiciar ao aluno a oportunidade de demonstrar a expertise adquirida na aplicação dos conteúdos aprendidos, a capacidade de aprofundamento conceitual e de adoção de metodologia cientifica de pesquisa. O Projeto Integrador Multidisciplinar possui metodologia inovadora, de verificação da assimilação de conteúdos e técnicas do curso, sendo que esta propõe atividades formativas sistemáticas e graduais. Assim, ao longo períodos de duração dos cursos, os alunos se dedicam ao desenvolvimento de trabalhos que visam à integração dos conteúdos e técnicas apresentados nas disciplinas, ao estímulo ao exercício do pensamento estratégico e reflexivo sobre sua área de formação e à delimitação de possibilidades de experimentação prática. A partir da definição dos eixos temáticos, cada professor das disciplinas dos cursos, em conjunto com os professores das disciplinas de Projetos Integradores Multidisciplinares e com a coordenação do curso, definem atividades a serem desenvolvidas e avaliadas, sendo que estas atividades integrarão os Projetos Integradores Multidisciplinares de Final de Semestre. As disciplinas específicas de 24 Orientação de Projeto Integrador Multidisciplinar, por sua vez, seguem os mesmos critérios de avaliação de todas as demais disciplinas do Curso com valor total de 100 pontos e mínimo para aprovação de 70 pontos. Os professores orientadores de Projeto Integrador Multidisciplinar registram as orientações ministradas aos alunos em um formulário específico, semanalmente, e os alunos orientandos também registram as atividades desenvolvidas, semanalmente, em outro formulário específico. Ao final do semestre letivo, os alunos devem entregar um trabalho escrito, no formato de artigo acadêmico, além de fazerem uma apresentação na Mostra de Trabalhos Acadêmicos, para divulgação de todos os projetos desenvolvidos. Todos os documentos referentes às orientações dos Projetos Integradores Multidisciplinares ficam arquivados com a Assessoria Pedagógica, e os trabalhos finais são disponibilizados, em meio digital, para consulta por parte da comunidade acadêmica. 3.2.5.4 – Centro de Estágio Conforme legislação pertinente, o estágio é um procedimento didáticopedagógico que consiste em atividade de aprendizagem profissional e cultural propiciada ao aluno pelo desempenho efetivo de atividades vinculadas à sua área de formação, no mercado de trabalho. A Faculdade mantém uma coordenação, através do Núcleo de Extensão, responsável pelas atividades de encaminhamento de alunos para estágios e empregos nas empresas da região. O setor realiza a prospecção de vagas nas empresas, o fechamento de convênios, a indicação dos alunos e a supervisão do desempenho destes. É atribuição da Secretaria Acadêmica controlar e registrar todas as atividades relacionadas ao desenvolvimento de estágios supervisionados, sob a supervisão da Coordenação de Curso . Como metas definidas para este setor podem ser destacadas a ampliação permanente da quantidade de convênios firmados com empresas da região, bem como o atendimento ao público de ex-alunos da Faculdade, por meio de um programa que 25 avalie a relação deste com o mercado e desenvolva medidas para a elevação de sua empregabilidade. 3.3 – Inovações consideradas significativas 3.3.1 - Quanto ao Currículo Os cursos da Faculdade têm uma estrutura curricular que estimula a adoção de uma abordagem interdisciplinar na transmissão dos conteúdos e suas aplicações práticas. Desta forma, são propostos projetos que envolvem a consideração de temáticas complementares, que perpassam diferentes disciplinas. A adoção desta prática é valiosa na medida em que promove a superação do processo de atomização da aprendizagem. Os alunos, então, participando dos trabalhos interdisciplinares, tornam-se capazes de compreender a interdependência entre as diferentes dimensões que compõem o seu campo de estudos, considerando-o em toda a sua complexidade. 3.3.2 – Semanas de Curso Todos os cursos da Faculdade, têm uma vez ao ano, uma semana de atividades específicas, que visam aproximar os alunos do mercado profissional, inserir novos conteúdos, interagir com a comunidade e integrar discentes e docentes. O curso de Administração tem a Jornada da Administração, o curso de Comunicação Social tem o Publimix e os cursos Tecnológicos têm o Fórum de Gestão. 3.3.3. – Seminários Temáticos Também fazem parte da programação semestral da Faculdade atividades práticas e eventos planejados por docentes e discentes, cuja programação complementará e aprofundará a análise dos temas abordados nas disciplinas. Adicionalmente, a Faculdade realiza, ao final e/ou início de cada semestre letivo um seminário pedagógico, voltado à análise dos resultados obtidos no período letivo 26 anterior, e preparação do semestre que se iniciará. Este evento privilegia a troca de vivências e os relatos feitos pelo corpo docente e possibilita a realização de um diagnóstico da qualidade do ensino oferecido, bem como das dificuldades observadas neste processo e das possibilidades de superação destas. 3.3.4 – Conselho Discente Constituído no ano de 2010, o Conselho Discente, tem o intuito de promover a aproximação dos discentes entre eles e com a instituição. O Conselho Discente tem por finalidade estudar e acompanhar os assuntos ligados ao processo formativo, no âmbito da instituição, em todos os seus aspectos, e assistir às Coordenações dos Cursos, exercendo essas funções de conformidade com as competências que lhe são atribuídas em seu Regimento. 4- CORPO DOCENTE O corpo docente de cada curso é constituído pelo pessoal que nele exerça atividades de ensino, pesquisa e extensão. Todas as normas e critérios relativos ao Corpo Docente estão regulamentadas no Plano de Carreira Docente (PCD). O pessoal docente é distribuído e lotado por curso de graduação. A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa conduta ética, são condições fundamentais para o ingresso e permanência no Quadro Docente. 4.1 Competências Ao docente compete: I - elaborar, rever e reformular o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas ou atividades de que é responsável; II - supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua responsabilidade; III - adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão; 27 IV - ministrar aulas considerando a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão, com adoção de metodologias contemporâneas e o uso de tecnologia educacional apropriada; V - apresentar projetos de pesquisa e extensão, integrados aos programas de ensino (graduação ou pós-graduação); VI - exercer outras atribuições, inerentes às suas atividades e por designação da diretoria da unidade; VII - manter e zelar pelo bom aproveitamento e pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas funções; VIII - cumprir e fazer cumprir o PCD, o regulamento de avaliação docente, o regimento da sua unidade, assim como a legislação em vigor. 4.2 Direitos e Vantagens Além da remuneração do cargo, o membro do corpo docente poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias: I - diárias; II - ajuda de custo; III - adicional de insalubridade e/ou periculosidade, de acordo com a legislação vigente. IV - reconhecimento como competente em sua área de atuação; IV - acesso ao seu aprimoramento profissional; IV - infra-estrutura adequada ao exercício profissional; VII - remuneração compatível com sua qualificação. 4.3 Deveres Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do corpo docente, indistintamente: I - comparecer à unidade em que estiver lotado, no horário normal de trabalho e, quando convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem; II - cumprir as ordens dos superiores, baseadas no regimento da unidade e na legislação e normas vigentes; 28 III - guardar sigilo quanto aos assuntos de serviços, quando necessário; IV - manter, com colegas, os alunos e o pessoal não docente, espírito de cooperação e solidariedade; V - zelar pela economia do material sob sua guarda ou para sua utilização e pela conservação do que for confiado à sua guarda e uso; VI - providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de assentamento pessoal e os registros acadêmicos sob sua responsabilidade; VII - apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades. Ao membro do corpo docente é vedado: I - descumprir ou desrespeitar instruções ou normas superiores, por qualquer meio, ou as autoridades constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, emitir conceitos sobre a administração acadêmico-administrativa da unidade; II - deixar de comparecer ao serviço, sem causa justificada, ou dele se retirar durante as horas do expediente, sem prévia autorização; III - tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço do departamento a que está vinculado; IV - promover ou participar de manifestações que impliquem em agitação ou perturbação da ordem, e em desrespeito ao Regimento da unidade; V - exercer atividade político-partidária no âmbito da unidade ou em nome desta. Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira, será o único responsável pela administração da disciplina ou atividade que for atribuída. O membro do corpo docente é responsável por todos os prejuízos que causar à Faculdade, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia. Será igualmente responsabilizado o membro do Quadro Docente que, sem a devida autorização, transferir a pessoas estranhas à unidade em que estiver lotado, o desempenho de encargos que a ele competirem. 4.4 Requisitos de titulação e experiência profissional 29 Para integrar o Corpo Docente da Faculdade é feita uma composição da titulação , da experiência no magistério e da experiência profissional não acadêmica,. Como os cursos oferecidos pela Faculdade são voltados para a formação de profissionais empreendedores, considera-se de extrema relevância a experiência profissional do Docente na composição dos requisitos mínimos para sua contratação, podendo excepcionalmente ser contratado um docente sem título de pós-graduação mas com comprovado saber profissional. Os Docentes contratados, excepcionalmente, sem ou com pouca experiência no magistério, terão acompanhamento da Coordenação do Curso e da Assessoria Psicopedagógica por um período mínimo de 60 dias. 4.5 Critérios de Seleção e Contratação Os docentes são selecionados pela Coordenação do Curso, através das seguintes etapas, constantes do Plano de Carreira Docente (PCD): ● Identificação e contato com fontes de recrutamento, sempre considerada a possibilidade inicial de “recrutamento interno”. ● Análise de curriculum vitae e triagem através da titulação e da experiência profissional mínimas exigidas, conforme ítem anterior. ● Entrevista individual com a Coordenação de Curso. ● Aula teste para a Coordenação de Curso, Assessoria Pedagógica e Direção Os docentes selecionados são encaminhados à área de Gestão de Pessoas onde são orientados quanto à documentação e procedimentos necessários à sua contratação (descritos no plano de ação da área). A admissão de professores, cumpridas as normas regimentais e do regulamento próprio, far-se-á mediante contrato de trabalho celebrado com a Mantenedora, após indicação da unidade. O professor contratado será enquadrado de acordo com sua titulação. 30 4.6 Regime de Contrato O Regime de Trabalho do pessoal docente da FPSL está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes critérios: I - Tempo Parcial (TP), com doze ou mais horas semanais de trabalho, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. II - Tempo integral (TI), com quarenta horas semanais de trabalho, nelas reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Decreto 5.773/2006) III - Regime Especial (RE), para contratação de professor por hora-aula ou horaatividade semanal. 4.7 Plano de Carreira 4.7.1 Categorias O corpo docente será formado com as seguintes categorias: ● Professor Adjunto I ● Professor Adjunto II ● Professor Adjunto III ● Professor Assistente I ● Professor Assistente II ● Professor Assistente III ● Professor Auxiliar de Ensino I ● Professor Auxiliar de Ensino II ● Professor Auxiliar de Ensino III São requisitos mínimos para ingresso nas categorias docentes: 31 4.7.1.1 Professor Adjunto I Ser portador de título de Doutor no momento da admissão na Faculdade. 4.7.1. 2 Professor Adjunto II Ser portador de título de Doutor, a partir de 05 anos ininterruptos na Faculdade. 4.7.1. 3 Professor Adjunto III Ser portador de título de Doutor, a partir de 10 anos ininterruptos na Faculdade. 4.7.1.4 Professor Assistente I Ser portador de título de Mestre no momento da admissão na Faculdade. 4.7.1.5 Professor Assistente II Ser portador de título de Mestre, a partir de três anos ininterruptos na Faculdade. 4.7.1.6 Professor Assistente III Ser portador de título de Mestre, a partir de 05 anos ininterruptos na Faculdade. 4.7.1.7 Professor Auxiliar de Ensino I Ser portador de título de Especialista, ingressando na Faculdade. 4.7.1.8 Professor Auxiliar de Ensino II Ser portador de título de Especialista,. a partir de três anos ininterruptos na Faculdade. 4.7.1.9 Professor Auxiliar de Ensino III Ser portador de título de Especialista, a partir de 05 anos ininterruptos na Faculdade. 32 4.7.2 Progressão na Carreira Para fins de ascensão ao nível mais elevado, o critério é o tempo de casa e o enquadramento será automático. Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério é a titulação do docente e o seu enquadramento será feito mediante solicitação do Docente com a devida apresentação de documento comprobatório do título. A progressão horizontal poderá ser abreviada por relevantes serviços prestados às atividades de ensino, pesquisa e extensão ou por avaliação altamente positiva. 4.7.3 Plano de Avaliação Docente - PAD A avaliação profissional é composta por 03 vertentes conforme o Plano de Avaliação Docente (PAD). São elas: 4.7.3.1 Avaliação Discente Efetuada semestralmente em dois momentos, é parte integrante da Avaliação Institucional organizada pela CPA. Nela os docentes são avaliados quanto: ● conhecimento demonstrado ● didática para transmissão dos conteúdos ● relacionamento interpessoal ● a pontualidade e assiduidade ● atualização de conteúdos e exemplos 4.7.3.2 Avaliação Acadêmica e Pedagógica Efetuada semestralmente pela coordenação do curso e pela assessoria pedagógica. Nela os docentes são avaliados quanto: ● a pontualidade e assiduidade ● ao cumprimento do cronograma ● ao comprometimento com a instituição ● pontualidade nos lançamentos de freqüência e notas ● cumprimento do calendário letivo ● a didática para transmissão dos conteúdos 33 ● ao relacionamento interpessoal ● ao cumprimento de prazos ● pronto atendimento das solicitações ● ao respeito às normas e padrões institucionais 4.8 Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro O processo de substituição nasce da avaliação contínua e periódica do docente, constante no Plano de Avaliação Docente (PAD). Este processo é comunicado ao docente na sua contratação a fim de garantir os esclarecimentos necessários, caso não atenda as expectativas didático-pedagógicas expostas pela Faculdade . Os critérios de demissão do docente originam-se na análise e avaliação de seu desempenho, conforme resultado apresentado pelo PAD. Quando houver a decisão pela substituição de docente, será aberta vaga para nova seleção e contratação. Além da substituição por demissão, poderá também ocorrer o afastamento do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos, para: I - capacitar-se e aperfeiçoar-se em programas de pós-graduação, em instituições nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos, simpósios, reuniões e outros eventos científicos, relacionados à sua atividade técnica ou docente na FPSL; II - exercer cargos na estrutura acadêmico-administrativa da unidade em que esteja lotado. O pedido de afastamento deverá ser encaminhado ao coordenador do curso, com a exposição de motivos e a programação a que se destina. O professor somente poderá afastar-se ou permanecer afastado de suas funções, para a realização de programas de pós-graduação, aperfeiçoamento ou atualização, na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse da sua unidade. 5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO 34 O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem a seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 5.1 Critérios de seleção e contratação A atividade de contratação é coordenada pelo setor contratante e prevê as seguintes etapas: ● Identificação da necessidade de contratação. ● Encaminhamento da solicitação de contratação à direção financeira. ● Definição de dados referentes a conhecimentos técnicos, formação, funções a serem desempenhadas e habilidades pessoais desejáveis, para o ocupante da vaga a ser preenchida. ● Encaminhamento da solicitação aprovada com todas as informações pertinentes ao setor de Pessoal. A partir de então o setor de Pessoal dará prosseguimento ao processo com as seguintes etapas: ●Identificação e contato com fontes de recrutamento, sempre considerando a possibilidade inicial de “recrutamento interno”. ●análise de curriculum vitae e convocação de candidato para “entrevista de triagem”. ● encaminhamento de candidatos triados para “entrevista técnica”, a ser realizada pela chefia da unidade solicitante. ● encaminhamento de candidatos selecionados após entrevista técnica para realização de teste psicológico, elaborado por empresa de Recursos Humanos terceirizada. ● Análise dos laudos psicológicos; ● Realização de nova entrevista. ● Contratação. 5.2 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO 35 5.2.1 Políticas de Qualificação A instituição promove, sempre que necessário e/ou a atendendo solicitações, treinamentos e cursos internos ou encaminha o funcionário para qualificação em outras instituições. A instituição concede auxílio para que seus funcionários participem de cursos, congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação. Oferece também bolsas de estudos parciais ou integrais para os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos por ela; 5.2.2 PLANO DE CARREIRA; A Faculdade segue o plano de carreira estabelecido pela Mantenedora. 6 - CORPO DISCENTE Constituem o corpo discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos especiais, duas categorias que se distingüem pela natureza dos cursos a que estão vinculados. O aluno regular é o matriculado em curso de graduação e o especial é o inscrito em curso de especialização, aperfeiçoamento ou de extensão. 6.1 - Formas de Acesso O ingresso nos cursos seqüenciais, de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnologia) e de pós-graduação, sob qualquer forma, é feito mediante processo de seleção. As inscrições para os processos seletivos são abertas em edital, no qual constam os cursos oferecidos, com as respectivas vagas de acordo com cada modalidade de ingresso, os prazos de inscrição, a relação e o período das provas, testes, entrevistas ou análise de currículos, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis. 36 A FPSL apresenta as seguintes modalidades de ingresso: vestibular tradicional e agendado, processo seletivo empresarial, via ENEM e ProUni. O Processo de Vestibular é direcionado aos candidatos que recém-concluíram o ensino médio em instituições públicas e privadas de ensino. São aplicadas provas de português, matemática e conhecimentos gerais, além de redação. O Processo Seletivo Empresarial é voltado aos candidatos que já estão atuando no mercado de trabalho, mas ainda não têm formação superior. Compõem o processo uma prova de redação, a análise do currículo profissional, além de uma entrevista com a coordenação de curso, em que é avaliada sua experiência profissional. O Processo via Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM aplica-se aos candidatos que recém-concluíram o ensino médio em instituições públicas de ensino. O estudante que obtiver, no mínimo, 50% de aproveitamento na prova objetiva e na redação do referido Exame, poderá requisitar uma vaga nesta Instituição. O resultado do ENEM será apresentado e, posteriormente, o estudante fará uma redação. Já o Processo de ingresso via Programa Universidade para Todos – ProUni é destinado aos candidatos de baixa renda, sendo concedidas bolsas de estudos. Os critérios de seleção são definidos pelo MEC. Os candidatos também podem ingressar na Faculdade por meio de transferências externas e obtenção de novo título. No caso de transferências, o aluno deverá apresentar a documentação solicitada. Em relação à obtenção de novo título, a documentação solicitada consiste em diploma original, histórico escolar e programas das disciplinas cursadas. As solicitações, tanto de transferências quanto de obtenção de novo título, serão analisadas conforme a disponibilidade de vagas para o curso pretendido. 6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro A Faculdade conta com uma Assessoria Psicopedagógica que visa atender aos docentes e discentes, contribuindo para assegurar o adequado desenvolvimento de atividades relacionadas ao ensino de graduação e posteriormente, pós-graduação. Os funcionários desse setor trabalham de forma integrada às coordenações de curso, 37 buscando mediar e solucionar, junto aos corpos docente e discente, eventuais situações que necessitem de atendimento. 6.2.1 Assessoria Psicopedagógica A Assessoria Psicopedagógica, realizada por profissionais graduados em pedagogia e em psicologia, tem como objetivos: ● atender discentes que apresentem dificuldades de aprendizagem; ●oferecer suporte necessário a docentes e discentes, para um melhor aproveitamento no processo ensino-aprendizagem; ● acompanhar o desempenho acadêmico, a evasão escolar, índices de aproveitamento e de freqüência às aulas e demais atividades dos acadêmicos. 6.2.1.1 Atendimento A Assessoria Psicopedagógica realiza: ● Prestação de atendimentos especializados aos discentes quanto a aspectos cognitivos, afetivos, funcionais e sociais manifestados; ● Prestação de atendimentos especializados aos docentes quanto a aspectos didáticopedagógicos e de apoio às atividades curriculares e extra-curriculares; ● Sensibilização dos discentes para que adotem postura participativa e solidária, respeitando a diversidade inerente à comunidade acadêmica; ● Planejamento e implementação de eventos e atividades que promovam o aprimoramento das relações acadêmicas, tais como palestras motivacionais, atendimentos de orientação vocacional, treinamentos pedagógicos, dinâmicas de grupo, e assim por diante. A partir da identificação de possíveis dificuldades, a Assessoria desenvolve acompanhamento breve, onde é feita a avaliação psicopedagógica por meio de entrevistas e aplicação de instrumentos formais, a conscientização do acadêmico de sua problemática e, se necessário, o encaminhamento para outros profissionais (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos); O atendimento caracteriza-se por orientações individuais a acadêmicos encaminhados pelos professores, coordenadores de curso ou àqueles que procuram o 38 serviço espontaneamente. São também realizadas reuniões preventivas, com grupos de alunos das turmas, juntamente com a coordenação e direção. O atendimento pedagógico está disponível de segunda à sexta-feira de 13 às 22 horas. O atendimento psicológico é feito mediante agendamento. 6.2.2 Programas de apoio financeiro A FPSL disponibiliza ao discente algumas modalidades de auxílio para o custeio de seus estudos, baseando-se no fato de que tem relevante papel a desempenhar no que diz respeito à promoção da educação inclusiva. 6.2.2.1 Financiamentos ● FIES O Financiamento Estudantil é um programa criado pelo Governo Federal para apoiar o estudante universitário de baixa renda e auxilia-lo a arcar com os custos da sua formação. O aluno beneficiado pelo programa é escolhido com base em critérios sócioeconômicos e pode ter a mensalidade de sua faculdade custeada pelo Governo em até 50% do seu valor. O valor financiado – acrescido de juros – deverá ser restituído pelo estudante após a conclusão de sua graduação, em prazo que varia de acordo com a duração do curso. ● Projeto Luminus A Faculdade, visando atender ao maior número possível de alunos carentes, conta também com o Projeto Luminus. Através desse Projeto os alunos que comprovarem carência financeira terão financiamento de parte da mensalidade escolar. O financiamento será pago pelo aluno ao final do curso, com juros acessíveis e prazo conveniente. 39 6.2.2.2 Bolsas de Estudo e Acadêmicas ●Bolsas de Compromisso São bolsas de estudos que beneficiam alunos conveniados, sendo que estes obtêm descontos por integrarem um processo de parceria com a faculdade. São os casos de: ● Funcionários e seus dependentes; ● Ex-alunos de outras empresas da Rede e alunos transferidos de outras unidades; ● Empresas parceiras da Faculdade. Estas bolsas são concedidas pela Mantenedora, após estudo de cada solicitação. 6.2.2.3 ProUni O ProUni é um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal, que oferece bolsas de estudos em instituições de educação privadas. As bolsas concedidas podem ser parciais ou integrais. Estão aptos a concorrer às bolsas de estudos do ProUni os alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, no ano anterior ao seu ingresso, e que obtiveram a nota mínima de 45 pontos no Exame. Os alunos precisam também apresentar renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos. Adicionalmente, deve-se obedecer a um dos critérios a seguir: ● Ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou ● Ter cursado o ensino médio completo em instituição privada com bolsa integral,ou ● Ser portador de deficiência,ou ● Atuar como professor na rede pública de ensino básico, em efetivo exercício, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Neste caso, a renda familiar por pessoa não é considerada. O candidato à bolsa do ProUni não precisa prestar o vestibular na Faculdade. A seleção para preenchimento das vagas disponíveis, no entanto, considerará aqueles 40 que obtiveram as melhores notas no ENEM. Os candidatos melhores colocados poderão passar, ainda, por um processo seletivo interno, isento de cobrança de taxa, para desempate, caso haja candidatos. São oferecidas bolsas integrais (para candidatos com renda familiar, por pessoa, de até um salário e meio) e bolsas parciais de 50% (para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos). 6.3 - Estímulos à permanência A FPSL conta com um Programa de Boas-Vindas para recepcionar os alunos ingressantes nos cursos. O evento ocorre sempre na primeira quinzena do semestre letivo e envolve palestras sobre o mercado de trabalho na Aula Inaugural, encontros com as Coordenações para esclarecimentos sobre a proposta do curso e suas normas de funcionamento, além de um encontro com a Direção para apresentação do organograma e das normas e políticas institucionais Durante o primeiro semestre letivo são oferecidas, algumas disciplinas que promovem o nivelamento de conhecimentos e a minimização de deficiências, buscando-se corrigir vícios de linguagem, erros ortográficos e gramaticais e, sobretudo, estimular as habilidades de expressão oral, redação e os raciocínios lógico e reflexivo. Os eventuais sábados letivos do semestre, também serão utilizados para aulas de nivelamento das disciplinas em que forem diagnosticadas as maiores deficiências. Durante toda a duração dos cursos além da utilização das informações obtidas através das avaliações realizadas pela CPA, são realizadas reuniões periódicas da coordenação, assessoria pedagógica e direção com os alunos e professores para que se possam diagnosticar possíveis barreiras à aprendizagem e ao relacionamento dos integrantes da comunidade acadêmica. 6.4 - Organização Estudantil Todas as turmas dos cursos oferecidos pela Faculdade têm um representante, que fica responsável por direcionar as demandas destas para as coordenações de curso e direção. Os representantes compõem o Conselho Discente. No mínimo em 41 duas ocasiões no semestre letivo, a direção convocará reuniões formais com o Conselho Discente. Estes deverão se preparar, levantando junto à turma as principais questões e apresentando relatório no momento da reunião. Após tomarem ciência das demandas, os coordenadores reunir-se-ão com as turmas para discutir possíveis soluções e apresentar providências já tomadas. No que diz respeito à participação efetiva dos discentes nas decisões acadêmicas, esta se faz por meio da representação discente nos colegiados. 6.5 - Acompanhamento dos egressos O acompanhamento dos alunos formados pela FPSL tem início, no último período do curso. Os alunos respondem um questionário que pretende avaliar tanto o grau de satisfação em relação à formação recebida na Faculdade quanto as suas expectativas no que diz respeito ao processo de inserção no mercado de trabalho. As respostas serão, então, analisadas e as informações resultantes utilizadas para o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem e da interação entre Faculdade e meio empresarial. Após finalizarem os cursos, os egressos passam a fazer parte do Programa de Egressos “SEMPRE PROMOVE”. É formado um cadastro dos ex-alunos e a estes oferecidos incentivos para a matrícula em cursos oferecidos pela Faculdade, além de assegurar o acesso destes aos laboratórios e biblioteca, inclusive para empréstimo do acervo. Os egressos também são informados sobre vagas de emprego e convidados a participar de todos os eventos da faculdade, tais como Aula Inaugural, Semanas de Curso, Mostra de Trabalhos. Estão previstas ações de monitoramento da atuação dos ex-alunos no mercado de trabalho e o planejamento de eventos específicos para este público, tais como palestras, workshops, seminários, grupos de discussão, dentre outros. Como desdobramento do Programa, a Faculdade disponibiliza, em seu site, uma página específica para os ex-alunos, sendo que eles podem fazer atualização de seu cadastro. Futuramente, esta página se tornará um canal de relacionamento com os exalunos. 42 Outras ações futuras consistem na proposição de um evento anual de congraçamento entre a Faculdade e seus ex-alunos e na implementação de um projeto de coaching, no qual ex-alunos poderão atuar como conselheiros dos alunos da graduação. Também está prevista a montagem de um banco de dados profissionais dos ex-alunos que será utilizado tanto para encaminhamento profissional destes quanto para a realização de parcerias de negócios entre eles e deles para com a Faculdade. Deste modo, a Faculdade investirá, permanentemente, no fortalecimento do elo com os alunos egressos, criando estímulos para que se estabeleça a interação, a troca de conhecimentos e experiências e a devida valorização destes, junto ao mercado de trabalho. 7 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 7.1 – Estrutura Organizacional com as instâncias de decisão A organização administrativa da IES conta com os seguintes órgãos colegiados: ● Diretoria: é o órgão executivo superior de gestão de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade; ●Conselho de Curso: responsável por funções deliberativas e normativas; ●Coordenadoria de Curso: responsável pelas tarefas executivas; ●Conselho Superior (CONSUP), órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade; ●O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), órgão técnico de coordenação e assessoramento, em matéria de ensino, pesquisa e extensão. 7.2 – Organograma institucional acadêmico 43 DIREÇÃO MANTENEDORA DIREÇAO IES/MANTIDA CONSUP/CEPEX INFORMÁTICA CPA NASS ASSESSORIA COMUNICAÇÃO NDE Secretaria Acadêmica Biblioteca Gerência Administrativa e Financeira Coordenações de Cursos Núcleo de Extensão Assessoria Psicopedagógica RH Serviços Gerais Tesouraria Professores 45 7.2.1 Conselho Superior (CONSUP) Ao Conselho Superior e ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão aplicamse as seguintes normas: I - o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide com maioria simples, salvo nos casos previstos neste Regimento; II - o presidente do colegiado, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o voto de qualidade; III - as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas, no calendário acadêmico, são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos; IV - as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número; V - das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte; VI - é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o comparecimento dos membros às reuniões dos colegiados. São adotadas as seguintes normas nas votações: a) nas decisões atinentes a pessoas, a votação é, sempre, secreta; b) nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante requerimento aprovado, ser normal ou secreta; c) não é admitido o voto por procuração; d) os membros dos colegiados superiores, que acumulem cargos ou funções, têm direito, apenas, a um voto. As decisões dos colegiados superiores podem, conforme a natureza, assumir a forma de resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem baixadas pelo Diretor. Os colegiados superiores reúnem-se, ordinariamente, duas vezes, em cada semestre, e, extraordinariamente, quando convocados pelo Diretor ou a requerimento de dois terços dos respectivos membros, com pauta definida. O Diretor pode pedir reexame das decisões dos colegiados superiores, até quinze dias após a reunião em que tiverem sido tomadas, convocando o respectivo colegiado para conhecimento de suas razões e para deliberação final. 47 A rejeição ao pedido de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois terços dos membros componentes do respectivo colegiado. Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro, há recurso para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta considerada final sobre a matéria. Composição O Conselho Superior (CONSUP), órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade, é constituído: I - pelo Diretor, seu presidente nato; II - por Coordenadores dos Cursos de graduação; III - por três representantes do corpo docente, indicados por seus pares; IV - por um representante da comunidade, escolhido pelo Conselho Superior, mediante indicação das entidades de classe do município; V - por um representante da Mantenedora, por ela indicado; VI- por um representante do pessoal não-docente, indicado por seus pares; VII - por um representante do corpo discente, indicado por seus pares. O mandato dos representantes previstos nos incisos IV a VII é de dois anos. O mandato do representante discente tem a duração de um ano, sem direito a recondução. Competências Compete ao Conselho Superior: I - deliberar, em instância final, sobre a criação, organização e extinção de cursos de graduação e programas de educação superior, fixando-lhes as vagas anuais; II - autorizar o funcionamento de cursos de pós-graduação; III - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; IV - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; V - elaborar e reformar o regimento, em consonância com as normas gerais atinentes; VI - regulamentar as atividades de todos os setores da faculdade; 48 VII - emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios que lhe forem submetidos pelo Diretor; VIII - aprovar o plano semestral de atividades da Faculdade; IX - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos; X - deliberar sobre o relatório anual da Diretoria; XI - aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade; XII - emitir parecer sobre o plano de carreira docente; XIII - deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o processo de avaliação institucional; XIV - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; XV - emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor; XVI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento. As deliberações previstas nos incisos I e V dependem de autorização do MEC, para serem implementadas. 7.2.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) Composição O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), órgão técnico de coordenação e assessoramento, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, é constituído: I - pelo Diretor, seu Presidente; II - pelos coordenadores dos cursos de graduação; III - pelos coordenadores de pós-graduação, pesquisa e extensão; IV - por seis professores, indicados por seus pares; V - por um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico ou por seus pares; O mandato dos representantes é de um ano. Competências Compete ao CEPEX: I - deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional da Faculdade e sobre os projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação; 49 II - emitir parecer nos processos sobre a criação de cursos de graduação ou pósgraduação e de fixação das vagas iniciais; III - regulamentar o funcionamento dos cursos seqüenciais, de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnologia), de pós-graduação e de extensão; IV - emitir parecer sobre toda matéria didático-científica, além de aprovar medidas para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; V - fixar normas para ingresso, promoção, aplicação de penalidades, premiação, suspensão ou dispensa de professor; VI - regulamentar o desenvolvimento de estágios supervisionados, trabalhos de graduação e atividades complementares; VII - opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica da Faculdade e de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; VIII - fixar o calendário acadêmico anual; IX - disciplinar a realização do processo seletivo, para ingresso nos cursos seqüenciais, de graduação e de pós-graduação; X - regulamentar as atividades de pesquisa e de extensão e deliberar sobre projetos e programas que lhe forem submetidos pelo Diretor, com parecer da coordenadoria do curso respectivo; XI - fixar normas, complementares a este Regimento, relativas ao ingresso do aluno, ao seu desenvolvimento e diplomação, transferências, trancamento de matrículas, matrícula de graduados, avaliação de desempenho, aproveitamento de estudos e regime especial, além de normas e procedimentos para o ensino de graduação, seqüenciais, pós-graduação, a pesquisa e a extensão; XII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento ou emitir parecer nos assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor. 7.2.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA) A Comissão Própria de Avaliação – CPA, devidamente constituída pela Direção da Instituição, é a responsável pela condução dos processos de avaliação interna, assim como de sistematização e de prestação de informações solicitadas pelo INEP. 50 Sua ação envolve a elaboração da auto-avaliação e todas as atividades por ela desempenhadas, e é feita em perfeita sintonia com a comunidade acadêmica e os conselhos superiores da Instituição. A composição da CPA leva em consideração os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada e, sua constituição estabelece consulta prévia aos agentes participantes do processo, objetivando seu integral envolvimento. 7.2.4 Diretoria A Diretoria, exercida pelo Diretor, é o órgão executivo superior de gestão das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade. O Diretor é designado pela Mantenedora, com mandato de dois anos, podendo haver recondução. Competências São atribuições do Diretor: I - superintender todas as funções e serviços da Faculdade; II - representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de ensino; III - propor a criação de cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnologia), pós-graduação, seqüencial e extensão, e as vagas respectivas, assim como linhas ou projetos de pesquisa; IV - decidir sobre os pedidos de matrícula, trancamento de matrícula e transferência; V - promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade; VI - convocar e presidir as reuniões do CONSUP e do CEPEX; VII - elaborar o plano anual de atividades e submetê-lo à aprovação do CONSUP; VII - elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade; IX - conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados acadêmicos; XI - zelar pela manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão; XII - propor à Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e técnicoadministrativo; XIII - promover as ações necessárias à autorização e reconhecimento de cursos, assim como as relativas à renovação do credenciamento da Faculdade; 51 XIV - designar os ocupantes de cargos ou funções de coordenadoria, chefia, , assessoramento ou Consultoria; XV - deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade; XVI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes; XVII - homologar ou pedir reexame das decisões dos colegiados superiores; XVIII - estabelecer normas, complementares a este Regimento, para o funcionamento dos setores acadêmico, técnico e de apoio administrativo; XIX - resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum do CONSUP; XX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento; XXI - delegar competência. Integram a Diretoria, vinculados diretamente ao Diretor, a Secretaria, a Biblioteca e outros órgãos suplementares ou de apoio técnico e administrativo. Cabe ao Diretor fixar o regulamento dos setores que integram a Diretoria. 7.2.5 Conselho de Curso Composição O Conselho de Curso é integrado pelos seguintes membros: I - o Coordenador de Curso, que o preside; II - cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos por seus pares, com mandato de dois anos; III - um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, ou na inexistência desse eleito por seus pares com mandato de um ano, sem direito à recondução. O Coordenador de Curso é escolhido e designado pelo Diretor, para mandato de dois anos, podendo haver recondução. O coordenador é substituído, em caso de faltas e impedimentos eventuais, por professor designado pelo Diretor. Competências Compete ao Conselho de Curso: 52 I - distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitadas as especialidades; II - deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas; III - emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem apresentados, para decisão final do CEPEX; IV - pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos; V - opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente; VI - aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo Coordenador; VII - exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento. 7.2.6 Coordenadoria de Curso Competências São atribuições do Coordenador de Curso: I - superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às autoridades e órgãos da Faculdade; II - convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso; III - acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos professores e alunos; IV - apresentar, anualmente, ao Conselho de Curso e à Diretoria, relatório de suas atividades e das de sua Coordenadoria; V - sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e monitores; VI - encaminhar, ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos; VII - promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado; 53 VIII - propor ou encaminhar proposta, na forma deste Regimento, para a criação de cursos seqüenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos; IX – decidir sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos, com o auxílio do professor da disciplina quando necessário; X - delegar competência; XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento. Ao CONSUP compete expedir normas complementares para a organização e o funcionamento das coordenadorias de curso e sua articulação com os demais órgãos da Faculdade. 7.2.7 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas A Faculdade disponibiliza aos membros da comunidade acadêmica ferramentas de controle e organização acadêmica e órgãos de assessoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 7.2.7.1 CENTRO ACADÊMICO: É o setor responsável por todas as atividades acadêmicas da instituição. Compõem o Centro Acadêmico: Secretaria Acadêmica Responsável pelo registro acadêmico e pelo atendimento ao discente e docente dos cursos de graduação, se orienta pelas normas regulamentadas no Regimento da Faculdade e detalhadas no Manual do Aluno. Utiliza o sistema @ula de automação lógica acadêmica que viabiliza a informatização das atividades acadêmicas da Instituição. Com este sistema de gerenciamento, é disponibilizado à comunidade acadêmica o acesso de qualquer computador a seus respectivos módulos, possibilitando, assim, que a publicação de notas, emissão de boletins, emissão de diários, atas, históricos, guias, declarações, dentre outros possam ser gerados automaticamente. O sistema tem condições de implementar outras tarefas sub-listadas 54 em módulos específicos e que contemplam rotina de atividades do professor, da coordenação, da diretoria, da própria secretaria acadêmica e dos alunos. Secretaria de pós-graduação Responsável pelo registro acadêmico e pelo atendimento ao discente e docente dos cursos de pós-graduação, se orienta pelas normas regulamentadas no Regimento da Faculdade e no Regimento da Pós-Graduação. Também utiliza o sistema @ula de automação lógica acadêmica para viabilizar a informatização das suas atividades acadêmicas. Suporte Acadêmico Responsável pelo acompanhamento e arquivamento de todos os projetos acadêmicos da Faculdade, dá suporte aos setores na sua confecção e aprimoramento. 7.2.8 Biblioteca Órgão de vital importância ao apoio das atividades acadêmicas é a Biblioteca – Centro de Informatização. Estruturada de forma a atender às funções de pesquisa e extensão em quantidade e qualidade para os cursos de graduação e pós-graduação, a biblioteca da Faculdade interage com a comunidade acadêmica de forma totalmente informatizada e para isso oferece treinamentos que contribuem para a homogeneização de atendimento e uso do sistema. Espaços diversificados como a sala de periódicos, a sala de estudos individuais e em grupos, a sala de vídeo, a sala de computadores para estudos, compõem a estrutura destes espaços multifuncionais que contam, ainda, com uma equipe de apoio treinada à disposição dos alunos a fim de orientá-los. A Biblioteca da Faculdade, destinada a professores e alunos, é organizada de modo a atender aos objetivos do estabelecimento e obedece a regulamento próprio. A Direção da Biblioteca incumbe a profissional legalmente habilitado, na forma da lei. 55 7.2.9 Coordenadoria de Estágio Compete ao setor gerenciar o banco de dados de alunos para estágio, gerenciar o banco de dados de empresas envolvidas, planejar atividades de visita e de cadastro de empresas, acompanhar as atividades dos estagiários, junto às empresas, nomear os supervisores de estágio, criar roteiro básico de trabalho e prazos a serem obedecidos, validar os relatórios, estabelecer premissas básicas (política) a serem seguidas. 7.3 - Autonomia da IES em Relação à Mantenedora A Mantenedora é responsável pela Faculdade, perante as autoridades públicas e o público em geral, incumbido-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Lei e o Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica. Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e assegurando-lhe os suficientes fatores humanos e recursos financeiros. À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da Faculdade. Dependem de aprovação da Mantenedora: a) o orçamento anual; b) a assinatura de convênios, contratos ou acordos; c) as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesa ou redução de receita; d) a admissão, punição ou dispensa de pessoal; e) a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas vagas iniciais; f) alterações regimentais. A Faculdade se relaciona com a Entidade Mantenedora através de sua Diretoria. 56 7.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas Desde o início de suas operações a Faculdade busca sua inserção na comunidade através de parcerias/convênios com diversas entidades, além dos projetos de extensão mencionados neste documento. Quanto aos convênios, os mais representativos estão relacionados abaixo: 7.4.1 Convênio Técnico-Pedagógico A Faculdade reconhece, em todos os seus níveis, a capacitação profissional como princípio básico dos processos de desenvolvimento gerencial e organizacional. Constitui objeto desta modalidade de convênio, a concessão de descontos na matrícula e mensalidades aos funcionários de empresas conveniadas, que por sua vez, oferece aos funcionários (extensivo muitas vezes a alguns discentes) da Faculdade benefícios de ordem pecuniária em congressos, feiras e palestras. 7.4.2 Convênios de Estágio A Faculdade mantém uma coordenação especifica para a área de estágios que está em constante atualização dos cadastros de empresas conveniadas, ampliando assim as oportunidades de formação profissional dos alunos e consolidando através de experiências práticas seu aprendizado. A manutenção destes convênios visa proporcionar que os projetos e programas sejam desenvolvidos com forte base pedagógica. 7.4.3 Convênios de Empresas A Faculdade busca, permanentemente, parcerias para conceder vantagens exclusivas nos serviços e produtos da empresa conveniada. Os descontos desta modalidade de convênio são autorizados mediante a apresentação de crachá e/ou o ultimo contra-cheque, no caso de funcionários e de carteira de identificação mais o último boleto para os alunos. 57 São mantidos ainda, convênios com Empresas que, por meio de permutas, prestam serviços à Faculdade em troca de vantagens nas mensalidades. É uma modalidade de convênio que tem por objeto a cooperação e o desenvolvimento de projetos, produtos e serviços na área de atuação de seu Negócio. 8 – AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A auto-avaliação na Faculdade representa um processo cíclico, mostrando seu caráter diagnóstico e formativo de autoconhecimento, estabelecendo condições que permitem a revisão e a redefinição de prioridades estabelecidas no Projeto Institucional. A Faculdade entende que o processo de auto-avaliação constitui o instrumental de base para a garantia da qualidade acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, buscando o cumprimento fiel de sua responsabilidade social. As atividades de auto-avaliação desenvolvidas pela Faculdade contam com o integral apoio e comprometimento da Direção da Instituição e busca o envolvimento de todos os agentes do processo: estudantes, professores, pessoal técnico-administrativo, dentre outros. A Comissão Própria de Avaliação – CPA, devidamente constituída pela Direção da Instituição, é a responsável pela condução dos processos de avaliação interna, assim como de sistematização e de prestação de informações solicitadas pelo INEP. Sua ação envolve a elaboração da auto-avaliação e todas as atividades por ela desempenhadas, e é feita em perfeita sintonia com a comunidade acadêmica e os conselhos superiores da Instituição. A composição da CPA leva em consideração os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada e, sua constituição estabelece consulta prévia aos agentes participantes do processo, objetivando seu integral envolvimento. 58 8.1 Sensibilização O projeto de Avaliação Institucional da Faculdade entende como necessária a discussão com os diversos níveis setoriais a fim de buscar a definição do processo avaliativo que melhor se adapta às características da Instituição. Busca-se, da mesma forma, a reflexão sobre as diretrizes, ações e atividades que se pretende implementar a posteriori, considerando, sempre, uma abordagem crítica envolvendo a estrutura hoje existente no ensino superior do País. O maior mérito de um processo de sensibilização está relacionado à socialização do conhecimento sobre avaliação, para toda a comunidade acadêmica. A estruturação deste processo é feita através de reuniões com docentes, discentes e funcionários administrativos. Como método de orientação, são ativadas, dentre outras formas de informação, por palestras, cursos, cartazes, informativos diversos e jornais. Assim, objetivando assegurar a institucionalização do processo avaliativo, é necessário envolver os interessados, estabelecendo uma relação de parceria e de credibilidade, respondendo aos anseios da própria Instituição. O processo de sensibilização desenvolvido pela instituição deve ter o mérito de poder criar uma consciência para a qualidade; ela construirá expectativas nos participantes relacionando-a a um processo que beneficiará a Instituição como um todo, e não apenas o favorecimento de unidades estanques ou o atendimento a expectativas externas, quaisquer que sejam elas. Em suma, a participação de todos os segmentos institucionais reveste-se de extrema importância, vez que oportuniza o desencadeamento de discussão em todos os níveis. A idéia da sensibilização é vista como um processo contínuo em todas as fases da auto-avaliação, garantindo a participação integral de todos os agentes envolvidos, o que conduzirá, necessariamente, a resultados mais consistentes, fundamentais para o sucesso de todo o processo avaliativo. 59 8.2 Metodologia A metodologia consubstancia-se no conjunto de instrumentos e procedimentos que devem ser utilizados para análise dos dados coletados. Segundo Deslandes (2002), são elementos da metodologia: coleta de dados, para definir as técnicas a serem utilizadas; organização e análise de dados, para escrever com clareza como os dados serão organizados e analisados. Bielschowski (1995), ao reconhecer que avaliação supõe um julgamento de valor, declara que há diferentes formas de emiti-lo: pode ser pessoal e subjetivo, ou pode ser consensual, envolvendo um grupo de análise, que se baseie numa coleta e interpretação de dados. Assim, conclui-se que nesta linha de pensamento, esses fundamentos teórico-metodológicos alicerçarão a proposta de Avaliação Institucional da FPSL, uma proposta em plena construção, uma proposta de todos e para todos os segmentos acadêmicos que compõem a Instituição. A avaliação será qualitativa, entretanto, apresentará abordagem quantitativa, no momento em que for feita consulta e análise de dados quantitativos nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e responsabilidade social, como: número de alunos matriculados, retenção/evasão, incentivo à pesquisa, participação em eventos, cursos e treinamentos, custos administrativos e projetos sociais. A avaliação abrangerá situações internas e externas. O campo da avaliação interna contemplará docentes, técnico-administrativos e discentes. O da avaliação externa contemplará egressos, eméritos e sociedade civil. Os dados quantitativos sobre a Faculdade serão extraídos dos respectivos departamentos e das unidades administrativas. Os dados qualitativos serão coletados por meio de questionários próprios aplicados a toda a comunidade acadêmica e de reuniões com cada segmento da instituição. As dimensões institucionais que serão avaliadas são: a missão e o plano de desenvolvimento institucional; a política para o ensino, pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; a responsabilidade social da instituição considerada especialmente no 60 que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; a comunicação com a sociedade; as políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; políticas de atendimento a estudantes egressos; sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. 8.2.1 Dimensões de atuação institucional a serem avaliadas Cada dimensão está separada em categorias de análise. 8.2.1.1 Primeira Dimensão: A missão e o plano de desenvolvimento institucional (PDI) Na análise do PDI serão considerados: O nível de congruência entre os princípios estabelecidos pelo PDI e a realidade institucional; A articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), considerando as ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica; O grau de conhecimento e apropriação da comunidade acadêmica quanto ao PDI, mensurado pelos questionários pertinentes; O perfil esperado no PDI para os ingressantes e egressos da instituição. 61 8.2.1.2 Segunda dimensão: A política para o ensino, pesquisa, extensão e as respectivas normas de operacionalização. Esta dimensão é dividida em três ítens, sendo ensino de graduação, pesquisa e extensão. Ensino de graduação: Analisar criticamente o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), verificando a articulação entre os mesmos; Avaliar a relação do PPC da Faculdade com as diretrizes nacionais para cada curso de graduação; Pesquisa: Análise da articulação entre o PDI Análise das formas atuais de registro das atividades de pesquisa e produção científica dos pesquisadores da instituição; Descrição dos veículos de publicação científica da FPSL Extensão: Análise de concepção e articulação do PDI; Ações de integração da extensão com o ensino e a pesquisa 8.2.1.3 Terceira Dimensão: A responsabilidade social da Instituição. A caracterização dessa dimensão será feita por uma descrição das atividades pertinentes realizadas pela Faculdade Sete, como eventos culturais, apoio a grupos artísticos, uso das instalações da Faculdade para o desenvolvimento de atividades culturais da região, inserção de membros da comunidade acadêmica em conselhos comunitários e similares em nível municipal e regional, dentre outros. Ações de atendimento a membros da comunidade acadêmica portadores de necessidades especiais: procedimentos adotados na seleção de pessoal, atividades pedagógicas desenvolvidas para alunos enquadrados em tal categoria, dentre outros. 62 Ações desenvolvidas pela FPSL para a preservação do meio ambiente e educação ambiental, dentre outros. 8.2.1.4 Quarta dimensão: A comunicação com a sociedade Nesse item será avaliado todo o sistema de comunicação da FPSL. Análise de percepção da sociedade local quanto às atividades desenvolvidas pela FPSL, por meio de aplicação de questionário específico. 8.2.1.5 Quinta dimensão: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo. Demais parâmetros relevantes para essa dimensão serão avaliados como descrito a seguir: Análise das políticas de assistência e melhoria da qualidade de vida dos funcionários da FPSL. Avaliação do grau de satisfação dos funcionários da FPSL, quanto às condições materiais e de relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho por meio de questionário. 8.2.1.6 Sexta dimensão: Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados. Na instituição todos os órgãos administrativos e colegiados são previstos em regimento, com suas respectivas atribuições e normas estabelecidas. Nessa dimensão serão analisados apenas os aspectos de estruturação e difusão da informação gerada ao longo do processo administrativo. · Descrição e análise da forma de composição dos colegiados da FPSL; · Avaliação dos sistemas de informação utilizados para o armazenamento e processamento dos dados administrativos e operacionais da instituição; · Análise da difusão de informações e decisões dos órgãos administrativos e colegiados para a comunidade acadêmica. 63 8.2.1.7 Sétima dimensão: Infra-estrutura física, de ensino, pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. ● Levantamento de toda a área existente nos departamentos didático-científicos da FPSL; separadas por natureza de utilização (sala de aula, sala de docente, laboratório, auditório, área de convivência, área de experimentação científica, etc.), nos órgãos administrativos pertinentes; ● Levantamento e análise da estrutura física da biblioteca, expansão do acervo nos últimos anos e políticas institucionais para a expansão, acesso a sistemas informatizados de permutação bibliográfica, número de funcionários e programas de treinamento, disponibilidade de acesso à internet para usuários, dentre outros; ● Aplicação de questionário a comunidade acadêmica abordando a adequação de infra-estrutura, com ênfase aos serviços de biblioteca e acesso à internet; ● Levantamento e análise das condições de acesso à internet da FPSL, para toda a comunidade acadêmica. 8.2.1.8 Oitava dimensão: Planejamento e avaliação, em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. Essa dimensão será considerada como um processo de meta-avaliação, que possibilitará uma análise crítica dos instrumentos desenvolvidos para a avaliação e os resultados alcançados. Os itens e formas de avaliação serão: ● Item específico no relatório final de avaliação institucional descrevendo toda a sistemática de avaliação, a participação dos segmentos da comunidade acadêmica no processo, os recursos financeiros, materiais e humanos disponibilizados pela FPSL, dentre outros; ● Aplicação de um questionário à comunidade acadêmica da FPSL a ser elaborado à época, abordando aspectos diversos da avaliação institucional, de modo a estabelecer a percepção dessa comunidade sobre o processo. 64 8.2.1.9 Nona dimensão: Políticas de atendimento a estudantes e egressos Estudantes: ● Avaliação dos dados do perfil educacional do ingressante, estudo feito pela FPSL; ● Análise do perfil sócio-econômico dos ingressantes no processo seletivo, determinado por questionário aplicado aos alunos inscritos nos processos seletivos da FPSL; ● Verificação das formas de regulamentação de grupos de estudo e empresa juniores com a participação de alunos da FPSL; ● Avaliação da percepção dos estudantes em relação à qualidade dos cursos de graduação, bem como dos serviços disponíveis no campus, por meio de questionário específico. Egressos: ● Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos vigentes na Instituição; aferida por meio telefônico ou disponibilizado na internet e, alternativamente, enviado pelo correio, um questionário de avaliação, com aplicação repetida a cada ciclo de avaliação. Esse instrumento será disponibilizado para todos os egressos da FPSL 8.2.1.10 Décima dimensão: Sustentabilidade financeira Para a avaliação dessa dimensão serão utilizados os relatórios anuais financeiros e contábeis da FPSL. 8.3 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa 8.3.1 CPA A CPA da FPSL trabalha com os seguintes componentes: coleta anual de dados quantitativos junto aos órgãos administrativos da instituição; aplicação de instrumentos de avaliação aos diferentes segmentos da comunidade acadêmica, bem como à sociedade civil, quando pertinente; elaboração de relatórios parciais e finais de cada 65 ciclo de avaliação; avaliação externa da instituição e do processo de auto-avaliação institucional. 8.3.1.1 Coleta semestral de dados quantitativos junto aos órgãos administrativos da instituição: Este procedimento tem como objetivo um monitoramento contínuo das atividades da faculdade e um caráter tanto informativo quanto aplicado ao redirecionamento das ações da faculdade. Os dados gerados também servirão de fonte (em análise de série histórica) de informação para elaboração dos relatórios de avaliação institucional. A fonte principal de informação será a disponibilização de dados e informações fornecidos pelo órgão da faculdade responsável por tal atividade. A partir dos dados obtidos serão gerados indicadores para diversas dimensões de avaliação, descritas posteriormente nesse projeto, e feitas inferências sobre os diferentes eixos de desenvolvimento e de serviços da faculdade. 8.3.1.2 Aplicação de instrumentos de avaliação aos diferentes segmentos da comunidade acadêmica A cada ciclo semestral de avaliação serão aplicados diferentes instrumentos de consulta à comunidade acadêmica. Esses instrumentos contemplarão diferentes aspectos das atividades acadêmicas na faculdade, como: qualidade de cursos de graduação e pós-graduação, condições de trabalho disponíveis para docentes e técnico-administrativos, grau de satisfação com os serviços disponíveis no campus, acompanhamento de egressos dos cursos de graduação, dentre outros. Os instrumentos serão disponibilizados a todos os membros de determinada categoria da comunidade acadêmica, sempre com adesão voluntária. Desse modo não serão utilizados procedimentos amostrais para a validação dos dados. Outro aspecto importante da adesão voluntária é o estímulo ao estabelecimento de uma cultura de auto-avaliação institucional e a possibilidade de mensuração da 66 proporção de respondentes dentro de cada segmento da comunidade acadêmica da Faculdade. Os questionários somente serão aplicados para os membros da comunidade acadêmica que desenvolvem atividades cotidianamente no campus da Faculdade. A aplicação dos questionários será feita preferencialmente por via física e presencial, preenchido escrituralmente ou via internet, onde poderá ficar disponível (na home page da CPA) por tempo pertinente para cada membro da comunidade acadêmica. Neste caso, o acesso do usuário será certificado por meio de senhas específicas, garantindo o sigilo e impedindo duplicações de respostas. Os dados coletados serão armazenados no banco de dados, permitindo o cruzamento de todas as informações coletadas ampliando a capacidade de análise a partir dos dados acumulados. Este banco será de uso exclusivo da CPA, com controle de acesso por senha somente ao presidente da comissão e ao coordenador de sistema de informação do projeto. 8.3.1.3 Elaboração de relatórios parciais e finais de cada ciclo de avaliação institucional. Com o objetivo de organizar os dados coletados e interpolar os diferentes instrumentos de avaliação, quantitativos e qualitativos, os relatórios serão sistematizados com análises de dez diferentes dimensões de avaliação institucional, seguindo a recomendação do INEP. O PDI da Faculdade será o documento balizador de todo o processo de avaliação institucional. Para cada dimensão avaliada os resultados obtidos serão comparados aos princípios do PDI. 8.3.1.4 Avaliação externa da Faculdade e do processo de auto-avaliação institucional. Essa avaliação será realizada por uma comissão de especialistas, indicadas pelo INEP, e que terá como interlocutora na instituição a CPA. Os instrumentos que serão utilizados para tal avaliação serão determinados pelo próprio INEP e terão como ponto de partida o relatório de auto-avaliação produzido pela CPA. 67 8.4 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES A Auto-Avaliação tem como propósito atender ao processo interno das Instituições de Ensino Superior (IES), regulamentado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instrumento de avaliação superior do MEC/INEP, criado pela Lei n.º 10.861, de 14/04/2004. O objetivo deste processo auto-avaliativo é construir um conhecimento sobre a realidade interna da IES, identificando o perfil e o significado da atuação da mesma, com o intuito de levantar possíveis falhas e empreender ações para melhorar a sua qualidade educativa e alcançar maior relevância social. A Auto Avaliação Institucional é hoje, para a FPSL um desafio, pois possibilita analisar suas ações administrativas, técnicas e pedagógicas de maneira contextualizada, crítica e participativa, permitindo perceber suas possibilidades e limitações, bem como apontar caminhos. Neste contexto, a auto-avaliação é concebida como um processo participativo e sistemático de busca de informações sobre a realidade da instituição com o intuito de colaborar com a melhoria e o aperfeiçoamento do projeto educacional, configurando-se como importante estratégia para o exercício da gestão participativa e para a tomada de decisões em relação ao pensar e ao agir institucional. A metodologia de auto-avaliação da faculdade tem o mérito de constituir um processo pedagógico contínuo. Sua tendência é, pois, a cada reavaliação e redefinição de metas, avançar para níveis mais elevados de qualidade, principalmente pelo efeito demonstração do crescimento/desenvolvimento dos que se encontram em níveis mais avançados do processo de avaliação. Os resultados colhidos pelo programa de auto-avaliação deverão servir de referência para várias melhorias, dentre elas: ● Definição do perfil do corpo docente da instituição a partir de sua produção científica, implementando ações para a melhoria do desempenho profissional, pessoal e institucional; ● Conhecimento da situação dos egressos com vistas a fortalecer o atendimento das demandas sociais; 68 ● Definição do perfil dos cursos implantados na instituição, sua adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais e ao desempenho e aceitabilidade social; ● Conhecimento dos programas de extensão, sua articulação com o ensino e a pesquisa e consonância com as necessidades e demandas do entorno social; ● Construção do perfil da pós-graduação e identificação da capacidade instalada e das ações necessárias ao fortalecimento e ampliação; ● Definição do perfil dos servidores técnico-administrativos; ● Conhecimento das condições estruturais e de recursos humanos da instituição com definição de ações de comunicação entre as diferentes unidades da faculdade e ● Perfil sócio-econômico e cultural dos discentes e redefinição de uma política de atendimento estudantil. A CPA terá que diagnosticar, do modo mais neutro possível, as virtudes e falhas da instituição, buscando servir como indicador para os diversos atores envolvidos, ao mesmo tempo em que sensibiliza estes mesmos atores e busca produzir e difundir conhecimento. 8.4.1 Resumo Analítico do Programa de Auto-Avaliação Institucional 1 - A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 1.1 Articulação entre PDI e PPI 1.1.1 Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino 1.1.2 A articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Pesquisa 1.1.3 Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Extensão 1.1.4 Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Gestão Acadêmica 1.1.5 Aderência do PDI com a realidade institucional 1.1.6 Coerência das propostas do PDI com a realidade institucional e cumprimento do cronograma 1.1.7 Utilização do PDI como referência para Programas e Projetos 1.2 Articulação entre PDI e a Avaliação Institucional 1.2.1 Articulação entre PDI e a Auto-Avaliação 69 1.2.2 Articulação entre PDI e as Avaliações Externas 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades 2.1 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): graduação 2.1.1 Políticas Institucionais para a graduação, e formas de operacionalização. 2.1.2 Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) 2.2 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): especialização e educação continuada 2.2.1 Políticas Institucionais para a Pós-Graduação lato sensu e formas de sua operacionalização 2.2.2 Vinculação de especialização e educação continuada com a formação e as demandas regionais 2.3 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Programas de pós-graduação stricto sensu e formas de sua operacionalização 2.3.1 Políticas Institucionais para a Pós-Graduação stricto sensu e formas de sua operacionalização 2.3.2 Atuação e recursos do órgão coordenador das atividades e políticas de pósgraduação stricto sensu 2.4 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Pesquisa 2.4.1 Políticas Institucionais de práticas de investigação, iniciação cientifica, de pesquisa e formas de operacionalização 2.4.2 Participação do corpo docente e do corpo discente (envolvimento e recursos) 2.5 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): extensão 2.5.1 Políticas Institucionais de Extensão e formas de sua operacionalização 2.5.2 Vinculação das atividades de Extensão com a formação e sua relevância na comunidade 3. A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, a memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural 70 3.1 Nas políticas institucionais 3.1.1 Compromisso da IES com os programas de inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural e do patrimônio cultural ação afirmativa e inclusão digital 3.1.2 Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão 3.1.3 Responsabilidade social no ensino 3.1.3.1 Responsabilidade social na pesquisa 3.1.3.2 Responsabilidade social na Extensão 3.2 Produção Artística e Patrimônio Cultural 4. A comunicação com a sociedade 4.1 Comunicação Interna 4.1.1 Canais de comunicação e sistemas de informações 4.1.1.1 Quadros de Avisos 4.1.1.2 Site 4.1.1.3 4.2 Intranet Comunicação externa 4.2.1Canais de comunicação e sistemas de informações 4.2.1.1 Revistas e Jornais 4.2.2 Imagem pública 5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho 5.1 Perfil docente 5.1.1 Titulação 5.2.1 Publicação e produções 5.2 Condições institucionais para os docentes 5.2.1 Regime de trabalho 5.2.2 Plano de carreira 5.2.3 Políticas de capacitação e de acompanhamento do trabalho docente e formas de sua operacionalização 5.3 Corpo técnico-administrativo e as condições institucionais 71 5.3.1 Perfil técnico-administrativo 5.3.2 Plano de carreira e capacitação do técnico-administrativo 6. Organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios 6.1 Administração Institucional 6.1.1 Gestão Institucional 6.1.2 Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas 6.2 Estrutura dos Órgãos Colegiados 6.2.1 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Superior ou equivalente 6.2.2 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou equivalente 6.2.3 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho Consultivo ou equivalente 7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação 7.1. Instalações gerais: espaços físicos 7.1.1 Instalações gerais 7.1.2 Instalações acadêmico-administrativas 7.1.3 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais 7.2 Instalações gerais: equipamentos 7.2.1. Acesso a equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet 7.2.2 Plano de expansão e autorização dos softwares e equipamentos 7.3 Instalações gerais: serviços 7.3.1 Manutenção e conservação de instalações físicas 7.3.2 Manutenção e conservação dos equipamentos 7.3.3 Apoio para as atividades acadêmicas 7.3.4 Biblioteca: espaço físico e acervo 72 7.3.5 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo 7.3.6 Informatização 7.3.7 Políticas institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização 7.4 Biblioteca: espaço físico e acervo 7.4.1 Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo 7.4.2 Informatização 7.4.3 Políticas institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização 7.5 Biblioteca: serviços 7.5.1 Serviços (condições, abrangência e qualidade) 7.5.2 Recursos Humanos: pessoal técnico-administrativo do Sistema de Biblioteca 7.6 Serviços (condições, abrangência e qualidade) 7.6.1 Políticas de conservação e/ou expansão do espaço físico, normas de segurança de sua operacionalização 7.6.2 Políticas de aquisição, atualização e manutenção dos equipamentos e formas de operacionalização 7.6.3. Políticas de contratação e de qualificação do pessoal técnico e formas de sua operacionalização 8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional 8.1 Auto-avaliação 8.1.1 Participação da comunidade acadêmica, divulgação e análise dos resultados 8.1.2 Ações acadêmico-administrativas em função dos resultados da auto-avaliação 8.2 Avaliações externas 8.2.1 Ações acadêmico-administrativas em função dos resultados das avaliações do MEC 8.2.3 Articulação entre os resultados das avaliações externas e os da auto-avaliação 9. Políticas de atendimento a estudantes e egressos 9.1 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente 9.2 Condições institucionais para os discentes 73 9.2.1 Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos 9.2.2 Apoio à participação em eventos, divulgação de trabalhos e produção discente 9.2.3 Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Estudos 9.2.4 Apoio e incentivo à organização dos estudantes - Diretório Acadêmico 9.5 Políticas de atendimento a egressos 9.5.1 Política de acompanhamento do egresso 9.5.2 Programas de educação continuada, voltada para os egressos 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior 10.1 Capacitação e alocação de recursos 10.1.1 Compatibilidade entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto 10.2 Aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão. 10.2.1 Compatibilidade entre o ensino e as verbas e os recursos disponíveis 10.2.2 Compatibilidade entre a pesquisa e as verbas e os recursos disponíveis 10.2.3. Compatibilidade entre a extensão e as verbas e os recursos disponíveis 74 9 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 9.2.1 - Laboratórios de Informática A Faculdade possui dois laboratórios de informática, instalados no 1o andar do prédio da Rua Doutor Pena 35 (campus I) e dois laboratórios de informática, instalados no prédio da Av. Prefeito Alberto Moura 15 (campus II). Horário de Funcionamento: os laboratórios de informática/multimídia da Faculdade funcionam de segunda a sexta-feira de 13h às 22:30h e aos sábados de 8h as 12h no campus I. Acesso e uso - Os laboratórios de Multimídia e de Informática estão disponíveis para as atividades práticas de disciplinas dos cursos ministrados pela Faculdade e para a realização de trabalhos extra-classe, incluindo a elaboração de projetos, trabalhos acadêmicos, relatórios de estágio, etc. O acesso é permitido durante todo o horário de funcionamento dos laboratórios, exceto durante os horários de aulas das disciplinas que utilizam os laboratórios. Ao ingressar na Faculdade, todos os usuários são cadastrados na rede e recebem um registro de usuário/ senha. Com este registro o aluno pode utilizar os computadores dos laboratórios. O uso da Internet é livre. Pessoal técnico de apoio: Um coordenador de informática – graduado em Ciências da Computação e Processamento de Dados, respectivamente, e quatro monitores de nível técnico. Os suportes estão disponíveis durante todo o período de funcionamento dos laboratórios. Plano de manutenção: São feitas duas manutenções preventivas nos equipamentos dos laboratórios – em janeiro e em julho. As manutenções corretivas são planejadas durante o horário de menor movimento dos laboratórios. 9.2.2 – Laboratórios Específicos A Faculdade mantêm contrato com a TOTVS, para disponibilização de softwares específicos às necessidades de cada curso. 75 ►Núcleo de prática jurídica Com a autorização do curso de Direito, o Núcleo de prática jurídica (NPJ) a ser solicitado em 2012, será o órgão de supervisão, articulação e promoção das atividades de prática jurídica dos alunos do curso, quer sob forma simulada, quer sob forma real de prestação de assistência jurídica e judiciária gratuita às pessoas carentes de recursos financeiros. O NPJ será dirigido por um coordenador, advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, que trabalhará em sintonia com o coordenador do curso. 9.2.3 – Bibliotecas A Faculdade conta com uma Biblioteca Central, instalada no campus I e uma Biblioteca Setorial, instalada no campus II. Possui nas duas unidades, ampla área com espaço para trabalho individual (assentos separados por divisórias e com iluminação própria) e em grupo (mesas com cadeiras), totalmente informatizada, com instalações multimídia, para a biblioteca eletrônica, equipada com vídeos e dvd-roms (ou cd-roms), além de serventias para a administração, intercâmbio, tratamento técnico, recepção. Possui o acesso para os portadores de necessidades especiais. As Bibliotecas são estruturadas de forma a atender às funções de pesquisa e extensão em quantidade e qualidade para os cursos de graduação e pós-graduação. Existe uma integração entre as Bibliotecas das unidades Sete Lagoas e com Belo Horizonte que é feita através da circulação de malotes, via telefone e pela internet. Soma-se ainda a esta integração o convênio da Faculdade entre outras instituições estimulando o uso, a socialização e a transferência da informação Através destes convênios, os alunos da Faculdade que por ventura não encontrem disponível em nosso acervo uma bibliografia especifica, poderão solicitá-lo em outra instituição. Dessa forma, pode-se disponibilizar à comunidade acadêmica um amplo acesso à base de dados do acervo bibliográfico da Faculdade e de outras conveniadas. Assim, e somado à existência de outros tipos de serviços, é possível facilitar o acesso e a circulação do acervo de forma integrada entre as Faculdades, além de possibilitar também a 76 interação com outras bases de dados. Está disponibilizado no site endereços das instituições nacionais e internacionais que prestam suporte para a informação, o ensino e a pesquisa. As Bibliotecas da Faculdade interagem com a comunidade acadêmica de forma totalmente informatizada e para isso oferece treinamentos que contribuem para a homogeneização de atendimento e uso do sistema e a participação nas atividades acadêmicas junto com os professores das disciplinas de Metodologia e outras. Espaços diversificados como a sala de periódicos, a sala de estudos individuais e em grupos, a sala de vídeo, computadores para digitação de trabalhos e consultas à Internet e também salas de aula que são utilizadas pelos alunos durante todo o dia, compõem a estrutura destes espaços multifuncionais que contam, ainda, com uma equipe de apoio treinada à disposição dos alunos a fim de orientá-los. Além do empréstimo entre bibliotecas e in loco e a consulta ao acervo, a Biblioteca oferece, ainda, os seguintes serviços: 9.2.3.1Acesso à Internet O acesso está liberado na biblioteca e nos laboratórios de informática. Todos os usuários são monitorados pela controladora dos equipamentos da rede Promove. 9.2.3.2 Comutação Bibliográfica Intercâmbio com outras bibliotecas, disponibilizando ao usuário o acesso a documentos técnico/ científicos não existentes no acervo. 9.2.3.3 Acesso à Intranet Nessa área de trabalho estão disponíveis os artigos do PIM e acesso rápido ao Sistema @ula para consulta de notas e freqüência. 9.2.3.4 Serviços Oferecidos Presta assistência direta e pessoal ao usuário, ofertando treinamento e programas de instrução, visitas ao espaço, visando capacitar o usuário na utilização 77 dos recursos da biblioteca e dos laboratórios de informática, nos métodos e técnicas da pesquisa bibliográfica e nas normas técnicas de documentação. ● Normalização Bibliográfica Prestar orientação e execução de normalização bibliográfica de documentos. São utilizadas normas da ABNT e a Faculdade possui um manual próprio com exigências específicas para a apresentação de trabalhos científicos. ● Levantamento Bibliográfico Fazer a busca retrospectiva de informações sobre temas específicos, em fontes /bases de dados especializadas. ● Referência Prestar assistência direta e pessoal ao Usuário na busca de informações existentes, tanto no acervo da Biblioteca, quanto nas bibliotecas de outras instituições, possibilitando o acesso à várias fontes de informação e normalização da documentação. ● Conservação e preservação Preserva o acervo e a sua conservação através da limpeza, desinfecção, encadernação e outros cuidados. ● Acesso à Base de Dados O acesso à base de dados está disponível a todos os usuários e acontece de forma facilitada, facultando a este usuário, inclusive, consultas pela internet. A informação está organizada por entradas diversas como autor, assunto, título e expressão de busca, que permitem combinações e cruzamentos de dados, propiciando fácil recuperação da informação. A orientação física dentro da biblioteca na localização da informação é auxiliada pelos funcionários do setor. A biblioteca oferece, ainda, um catálogo de endereços úteis na internet como forma de agilizar e auxiliar o usuário na busca de informações. Dentre eles podemos destacar: bibliotecas nacionais e internacionais, Ibict, COMUT, Scielo, editoras e 78 livrarias on-line, identificadores internacionais de monografias e seriados e as normas técnicas. 9.2.3.5 Corpo Técnico O pessoal é qualificado, sendo integrado por um profissional de nível superior, com bacharelado em Biblioteconomia, uma coordenação com nível superior, três auxiliares técnicos, além do pessoal de apoio. O pessoal da biblioteca integra o processo de capacitação institucional, sendo incluído em programas de especialização, aperfeiçoamento, atualização e treinamento profissionais. 9.2.3.6 Conservação e Preservação Preserva o acervo e a sua conservação através da limpeza, desinfecção, encadernação e outros cuidados. 9.2.3.7 Política de Utilização O regulamento da Biblioteca concede facilidade de acesso ao material bibliográfico, disciplinando a forma de acesso e as facilidades de reservas para os usuários. O acesso dos usuários será permitido via terminais de computador. Também por esta via, está em fase de implantação o sistema de reservas de títulos de qualquer item do acervo. Códigos de barras nas carteiras de identificação dos alunos e nos livros permitem o controle dos empréstimos através de leitura ótica. Para fazer o empréstimo é necessário ao aluno que tenha em mão a carteira de identificação das Faculdades Promove. 9.2.3.8 Acervo A biblioteca da Faculdade conta com um amplo acervo composto distribuído em suas três áreas de ensino. Conta ainda com amplo número de exemplares de periódicos, vídeos e DVD’s. A disposição do acervo adota o sistema de classificação CDU e o tipo de catalogação segue o modelo anglo-americano. 79 Formas de Atualização e Expansão do Acervo A aquisição de material para compor o acervo das bibliotecas é orientada segundo a demanda das disciplinas oferecidas pelos cursos de graduação e pósgraduação. Prioritariamente, são disponibilizadas as obras fundamentais que incluem a bibliografia básica de cada disciplina. Outras obras indicadas como complementares pelos professores das respectivas disciplinas também fazem parte do quadro de atualização do acervo. Por fim, outras obras consideradas consagradas ou clássicas em quaisquer umas das áreas de conhecimento da Faculdade constituem a literatura corrente que atualizam o acervo. Para tanto, reservou-se, no planejamento econômicofinanceiro da Faculdade dois por cento da receita. Mecanismo de Seleção As obras a serem adquiridas são determinadas após analise dos programas das disciplinas do semestre e, quando necessário, formulários de atualização bibliográfica e sugestões da comunidade acadêmica. Outros critérios poderão ser adotados na seleção dos materiais a serem disponibilizados na biblioteca, cuja regulamentação esta disposta no Manual de procedimentos do setor. Dentre eles destaca-se: ●Qualidade do conteúdo, adequação ao currículo acadêmico e linhas de pesquisa; ●Custo justificável; ●Atualidade da obra; ●Disponibilidade entre as bibliotecas da Faculdade e conveniada; ●Quantidade de exemplares necessários; ●Áreas de abrangências do título. Aquisição Quantitativamente, é adquirido o critério estabelecido pelo Ministério da Educação e do Desporto como o referente para a aquisição de material bibliográfico: 1 exemplar de cada título para cada 10 alunos, mais 1 exemplar para consulta interna. 80 Cada disciplina tem em média 50 alunos, totalizando aproximadamente 5 exemplares por título. Livros de bibliografia complementar: 1 exemplar para cada título recomendado. Outros livros: 1 exemplar para cada título recomendado. A aquisição do acervo se faz através de compras ou doações. O material doado é selecionado e se for de interesse da biblioteca, processado tecnicamente. As doações são, de fato, incorporadas ao acervo quando atendem a critérios específicos que contam no regimento da biblioteca. Reprografia O serviço de reprografia é terceirizado. Funciona dentro dos prédios da Faculdade e oferece condição de preço diferenciada para os alunos e professores da Instituição. Informatização A pesquisa e os empréstimos são gerenciadas pelo programa ASCII ABI/INFORM TITLE LIST de recuperação de dados e por softwares específicos de consultas. Os usuários e o pessoal técnico da biblioteca podem ter acesso à base de dados, necessária à comunidade acadêmica, via Internet. A base de dados possui os artigos dos principais periódicos relacionados à área de Comunicação e correlatas, em todo o mundo. As bibliotecas das Faculdades contam, ainda, com os recursos dos seguintes softwares na recuperação de informações: Sistema: Microisis: Desenvolvido pela UNESCO, que tem mantido um compromisso com a evolução tecnológica e com o futuro, o sistema é compatível com ambientes IBM, VAX e UNIX. O ambiente do programa é DOS e o equipamento necessário é IBM PC compatível. No Brasil, a sua distribuição é feita gratuitamente pelo IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Trata-se de um sistema generalizado para armazenamento e recuperação de informações, projetado especificamente para a construção e administração automatizada de bases de dados estruturadas não numéricas. È um gerenciador de aplicações, tendo como principal característica a 81 capacidade de, com os mesmos programas, gerenciar diferentes tipos de informação bibliográfica, pois libera o usuário da necessidade de desenvolver aplicações e novos programas a cada definição de nova base de dados. Sistema SIPEDI: Para a recuperação da informação/pesquisas, está disponível na Biblioteca, em cinco terminais, em toda a estrutura de laboratórios e salas de aulas, o gerenciador SIPEDI. Através deste software, a consulta poderá ser feita por autor, título, assunto, palavras significativas. O sistema também oferece a impressão das pesquisas bibliográficas solicitadas e a referência bibliográfica conforme padronização da ABNT. È permitido também salvar as pesquisas executadas. Sistema InfoEMP: Esse sistema controla o empréstimo automatizado e gera relatórios e estatísticas de controle. Sistema InfoPER: Em fase de implantação, esse módulo do sistema vai permitir um melhor gerenciamento da coleção de Periódicos. Os resumos dos artigos das revistas técnicas serão disponibilizados para consulta na base de dados da Biblioteca. Sistema InfoINVENT: Em fase de implantação, esse módulo do sistema vai permitir o melhor controle/inventário da coleção. Sistema InfoisisNET: Disponibiliza o acesso à base de dados da Biblioteca no ambiente web/internet. Estamos trabalhando para que as reservas sejam feitas pela internet. Em fase de desenvolvimento dos aplicativos. 10 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA 10.1 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE O Plano de Promoção de Acessibilidade permite o atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou 82 assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. 10.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA 10.2.1 Medidas para Portadores de Necessidades Especiais Para promover a inclusão dos portadores de necessidades especiais a FPSL, adota as seguintes medidas: 10.2.1.1 Alunos Portadores de Deficiência Física ● Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo acesso aos espaços de uso coletivo; ● Rampa demarcada, com corrimão, que visa facilitar o acesso de modo seguro e confortável; ● Reservas de vagas no estacionamento; ● Instalação de bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas; ● Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; ● Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros; ● Elevador que garante acessibilidade a todos os pisos do prédio, com teclado de comando de alta sensibilidade, constando os números em Braile. 10.2.1.2 Alunos Portadores de Deficiência Visual Compromisso formal da instituição, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso: ●De manter sala de apoio equipada com: máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de 83 textos para atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador; ●De adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de fitas sonoras para uso didático. 10.2.1.3 Alunos Portadores de Deficiência Auditiva Compromisso formal da instituição no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso: ●De propiciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente, quando da realização e revisão de provas, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; ●De adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; ●De estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado. ●De proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a especificidade lingüística do portador de deficiência auditiva. 11 – DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA A sustentabilidade financeira da IES é garantida pela Mantenedora 84