Manual Técnico
Válvulas de Esfera
Castval
Departamento de Engenharia
CASTVAL
1
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
ÍNDICE
1. Especificação correta do produto.......................................................3
1.1. ESPECIFICAÇÃO DE VÁLVULAS ...................................................3
1.2. PASSAGEM PLENA OU REDUZIDA ................................................4
1.3. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ................................................4
1.4. TEMPERATURA MÁXIMA DE TRABALHO.........................................5
1.5. TIPO DE VEDAÇÕES ..................................................................6
1.5.1. PTFE Puro (TP)....................................................................6
1.5.2. PTFE + 15% fibra de vidro (FV).............................................6
1.5.3. PTFE + 15 Grafite (GR) ........................................................7
1.5.4. PTFE + CA..........................................................................7
1.5.5. PTFE + 25% Carbono (CA) ...................................................7
1.5.5. Para Vapor (P) ....................................................................7
1.5.6. Delrin (DR).........................................................................7
1.5.7. Metal-Metal (MM) ................................................................7
1.6. COMPATIBILIDADE QUÍMICA ......................................................8
1.7. TIPO DE EXTREMIDADE ........................................................... 15
1.7.1. Flangeadas:...................................................................... 15
1.7.2. Rosca paralela (BSP): ........................................................ 15
1.7.3. Roscas cônicas (NPT):........................................................ 15
1.7.4. Solda de encaixe (SW):...................................................... 15
1.7.5. Solda de topo (BW): .......................................................... 15
1.7.6. Solda de topo com niples de extensão (TW): ......................... 15
1.8. MARCAÇÕES .......................................................................... 16
1.9 Válvula com furo de alívio a montante..................................... 17
1.9.1 Alavanca com trava ............................................................ 17
1.9.2 Extremidade clamp - válvula eletropolida.............................. 17
1.9.3 Extremidade TW - niple para solda....................................... 17
1.9.4 Válvula automatizad .......................................................... 17
2. Instalação ................................................................................... 18
2.1. VÁLVULAS ROSQUEADAS ......................................................... 18
2.2. VÁLVULAS FLANGEADAS .......................................................... 18
2.3. VÁLVULAS SOLDADAS ............................................................. 19
3. Operação..................................................................................... 21
3.1. VÁLVULAS DE ESFERA ............................................................. 21
4. Manutenção ................................................................................. 22
4.1. VÁLVULAS SÉRIE 840 .............................................................. 22
4.1.1. MANUTENÇÃO DA VÁLVULA ................................................ 22
4.1.2. VAZAMENTOS PELAS GAXETAS ........................................... 22
4.1.3. VAZAMENTOS PELA JUNTA CORPO/TAMPA ............................ 22
4.1.4. VAZAMENTO PELA PASSAGEM ............................................. 22
4.1.5. VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES ..................... 22
4.2. VÁLVULAS SÉRIES 804, 811, 801,800, 810, 821 ......................... 24
4.2.1. MANUTENÇÃO DA VÁLVULA ................................................ 24
4.2.2. VAZAMENTOS PELAS GAXETAS ........................................... 24
4.2.3. VAZAMENTOS PELA JUNTA CORPO/TAMPA ............................ 24
4.2.4. VAZAMENTO PELA PASSAGEM ............................................. 25
4.2.5. VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES ..................... 25
5.1. ARMAZENAMENTO...................................................................... 28
5.1.1. Válvulas.............................................................................. 28
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
1. Especificação correta do produto
1.1. ESPECIFICAÇÃO DE VÁLVULAS
As válvulas de esfera Castval são utilizadas com sucesso em uma grande
variedade de aplicações, tanto por seu design e facilidade de montagens com
acessórios, como pela possibilidade de uso de diversos materiais, tanto os metálicos
como de vedações. São centenas de combinações possíveis.
Devido a essa grande variedade, se a aplicação não for criteriosamente
selecionada, pode-se gerar problemas como: parada de linha, desperdícios com
vazamentos, paradas freqüentes para manutenção, despesas com assistência técnica,
intermináveis gastos com reposição, gastos não calculados pelo envolvimento de
diversas pessoas/setores da empresa para solucionar o problema, além dos temíveis
acidentes que podem envolver vidas humanas. Não são poucos os casos relatados de
problemas na aplicação de válvulas a determinados processos, com produtos
inadequados. Assim, é preciso tomar muito cuidado ao especificar-se válvulas,
levantando-se todas as condições reais do processo, se possível com medições. As
normas BS EN ISO 17292 e API 6D, por exemplo, citam vários aspectos que o
comprador deve levantar para a especificação de válvulas.
Dentre esses requisitos, consideramos alguns que devemos conhecer com
profundidade, como:
1. A forma da válvula é especificada? (Monobloco, bipartida, tripartida, diversora,
multivias, etc.
2. Pressão absoluta e diferencial,
3. Temperaturas máxima, normal e mínima,
4. Classe de pressão da linha,
5. Materiais de corpo/tampas
6. Materiais de esfera/haste
7. Passagem mínima requerida,
8. Materiais de fixações e alavanca
9. Material das vedações
10. Tipo de extremidades necessárias
11. Bitola requerida
12. Tipo de acionamento
13. Especificação detalhada do fluido,
14. Concentração/teor de umidade,
15. Intolerâncias do fluido ou processo,
16. Se há sólidos em suspensão, concentração, dureza, tamanho e formato das
partículas,
17. Se há risco de cristalização, polimerização ou solidificação do fluido na linha,
18. Se o fluido possui alto coeficiente de dilatação térmica,
19. Materiais metálicos e vedações normalmente usadas na linha,
20. Agressividade do meio externo,
21. Se a válvula terá acionamento manual/mecânico ou por atuador,
22. Número de acionamentos diários,
23. Necessidade de passagem de "pig" curto/esférico,
24. Se a linha pode gerar cargas elétricas estáticas,
25. Se a linha trabalha com isolamento térmico, qual o diâmetro externo do
isolamento?,
26. Acesso para manutenção,
27. Riscos/segurança associados a vazamentos
28. Outras condições importantes.
Cada caso tem suas peculiaridades. Especifique corretamente as válvulas que
seu processo necessita, pois erros podem levar os problemas sérios.
Lembre-se:
"A responsabilidade
consumidor."
pela
correta
especificação
de
válvulas
é
do
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1.2. PASSAGEM PLENA OU REDUZIDA
A especificação de uma válvula de esfera exige a opção entre o tipo com
passagem plena (PP) e o tipo com passagem reduzida (PR). Essa escolha tem aspecto
puramente econômico, já que a válvula do tipo reduzida apresenta menos peso e um
custo cerca de 20% menor que a do tipo com passagem plena. Em contrapartida, a
passagem reduzida acarreta perda de energia do fluido (perda de carga). O mais
importante é determinar até que ponto essa perda é aceitável.
A avaliação dessa perda é que vai determinar a escolha do tipo adequado de
válvula de esfera e, para auxiliar nessa tomada de decisão.
A utilização de válvulas de esfera com passagem plena é recomendada
em casos onde:
As pressões são muito baixas e as vazões elevadas.
A velocidade do fluido está acima da recomendada.
As tubulações são extremamente longas, com excesso de curvas, cotovelos e
válvulas, tornando a pressão disponível baixa para retorno do fluido (em caso de
condensado de linhas de vapor).
Os fluidos são extremamente viscosos e densos.
Os fluidos cristalizam e há sólidos em suspensão.
1.3. PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO
A norma americana ASME / ANSI B 16.34, de construção de válvulas, especifica
faixas de pressão-temperatura de trabalho. Essas faixas são designadas por números
de classes. As classes normais encontradas nessa norma são 150, 300, 400, 600, 900,
1500, 2500 e 4500.
A Classe 800 não é tabulada pela ASME B 16.34, mas é uma classe intermediária
largamente utilizada para válvulas com extremidades roscadas e soldadas, e está
especificada na norma inglesa BS 5351.
O número da classe, conforme o material usado na construção da válvula, nos
dá a orientação sobre a pressão máxima de trabalho (PMT) de acordo com a
temperatura de operação.
Por exemplo, para o caso de usar-se aço ao carbono (ASTM A 216 Grau WCB) na
construção da válvula, teríamos as seguintes PMTs (de -30ºC a +38°C), conforme o
número da classe a ser utilizado:
CLASSE
PMT(psi)
150
300
400
600
800
900
1500
2500
4500
285
740
990
1480
200
2200
3705
6170
11100
PMT
(bar)
20
51
68
102
138
152
256
426
766
Como se pode observar, o número da classe não está associado diretamente ao
valor da pressão de trabalho.
A PMT permanece constante na faixa de temperatura compreendida entre,
aproximadamente, -30 ºC e +38 ºC (-20 ºF e 100 ºF; a PMT nessa faixa de
temperatura é conhecida como CWP - Cold Working Pressure, ou pressão de trabalho a
frio).
(Na medida em que a temperatura cresce, a partir dos 38 ºC, a PMT cai , para algumas
Classes de Pressão, 150, 300, 400 600 e 800).
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Os números das classes não designam apenas a pressão de utilização, mas uma
faixa de trabalho que varia também com a temperatura.
Essa é a forma mais tecnicamente difundida de classificação de válvulas,
principalmente as flangeadas, onde todo o dimensional é baseado na classe.
Um outro exemplo igualmente técnico, ainda não tão difundido embora com
tendência de crescimento, é o da Pressão Nominal (PN) - veja normas DIN e ISO -,
muito utilizado na Europa e por empresas de origem européia.
Nesse sistema de classificação também há um patamar onde a PMT é constante, porém
a partir de uma determinada temperatura (variável conforme o material), a PMT
declina. A PN expressa aproximadamente o valor da PMT em bar em uma faixa de
temperatura ao redor da ambiente. As PNs para válvulas com flanges de aço são 2.5;
6; 10; 16; 20; 25; 40; 50; 110; 150; 260 e 420.
Algumas PNs com tendências ao desuso, numa tentativa de aproximação entre os
valores CWP da classificação americana, com os valores PN da normalização européia.
A equivalência entre a classificação americana e a européia, em termos de solicitação
das válvulas (não se trata de equivalência dimensional), é a seguinte:
Classe
150
300
600
900
1500
2500
PN
20
50
110
150
260
420
Existem, porém, outras formas menos técnicas de classificar válvulas quanto à
pressão de trabalho. Como WOG (Water, Oil and Gas - água, óleo e gás), que especifica
a PMT para válvulas "de prateleira" – tipo commodity, para aplicações simples, sem
maiores exigências. Os valores WOG normalmente são expressos em psi, e a
temperatura máxima de trabalho fica, muitas vezes, ao redor dos 100 ºC.
1.4. TEMPERATURA MÁXIMA DE TRABALHO
Aqui trataremos sobre o comportamento das vedações, no que tange a
características como classe de pressão da válvula e resistência à pressão e temperatura
das vedações.
As classes de pressão são padronizadas pela norma ANSI B 16.34. É da classe
de pressão que ficam definidos parâmetros de construção das válvulas como
espessuras de paredes, dimensional de flanges, pressões de trabalho e de testes, etc.
As vedações podem ser um fator limitante à operação de válvulas. Uma válvula
pode ser toda construída conforme uma determinada classe de pressão, porém só
poderá operar sob as condições de pressão e temperatura de sua classe, com vedações
que tenham essa capacidade.
Caso as vedações tenham capacidade de resistência à pressão inferior à da
classe de pressão da válvula, esta ficará limitada à pressão máxima de trabalho (PMT)
permitida pelas vedações.
Se o fluido de trabalho for vapor saturado, recomendamos única e
exclusivamente a vedação para Vapor.
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1.5. TIPO DE VEDAÇÕES
Vedações para válvulas de esfera:
1.5.1. PTFE Puro (TP)
Material de uso geral. É o material polimérico que têm a maior compatibilidade
química.
1.5.2. PTFE + 15% fibra de vidro (FV)
Ambiente operacional de média exigência mecânica ou em baixas temperaturas.
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1.5.3. PTFE + 15 Grafite (GR)
Ambiente operacional de média exigência mecânica ou temperaturas médias ou
resistência ao desgaste.
1.5.4. PTFE + CA
Ambiente operacional de alta exigência mecânica.
1.5.5. PTFE + 25% Carbono (CA)
Ambiente operacional de alta exigência mecânica.
1.5.5. Para Vapor (P)
Ambiente operacional de alta exigência mecânica ou baixas temperaturas. Único
material polimérico recomendado para uso com vapor saturado.
1.5.6. Delrin (DR)
Alta resistência à pressão ou processos intolerantes ao PTFE.
1.5.7. Metal-Metal (MM)
Resistência ao desgaste abrasivo e a altas temperaturas.
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1.6. COMPATIBILIDADE QUÍMICA
As informações contidas nesta tabela têm como objetivo dar ao usuário uma
idéia do comportamento dos fluidos em contato com os diversos tipos de materiais. É
impossível numa simples tabulação fornecer informações precisas, pois para isso é
preciso que se conheçam todas as condições específicas para cada aplicação, tais como,
as variações de temperatura, pressão, graus de aeração e fadiga, etc. Portanto esta
tabela deve ser utilizada sempre com a devida precaução para não se cometer enganos
que fatalmente podem incorrer em sérios prejuízos. Para uma escolha definitiva é
importante consultar as normas referentes aos materiais que compõem a válvula e que
estejam em contato direto com o fluido. Os códigos da tabela têm o seguinte
significado:
Acetaldeído
Acetam ina
Acetato
de
de
de
de
de
de
de
de
de
alum ínio
am ilo
am ônia
butilo
celulose
etilo
m etilo
sódio
vinilo
Acetileno
Acetona
de m etilo e etilo
C
C
C
C
B
B
C
A
B
A
A
B
A
A
B
A
B
B
A
A
A
A
A
A
B
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C
C
C
C
C
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B
C
C
Teflon
Neoperene
Buna N
Monel
Latão
Ferro fundido
Bronze
Aço Inoxidável 410
Aço Inoxidável 316
Aço Inoxidável 304
Aço Carbono
A - Recomendado, em condições normais de serviço.
B - Recomendado, com algumas restrições.
C - Não recomendado.
- Sem informações.
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A
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Ácido
acético 10%
acético < 50% - fervendo)
acético > 50% - fervendo)
acético (puro)
acético (vapores quentes)
arsênico
benzóico
bórico
brom ídrico(hydrobrom ic)
butírico
Carbólico (fenol)
Carbônico
Cianídrico(hydrocyanic)
citrico
clorídrico(nuriático)puro
clorídrico diluído
clorídrico seco(gás)
clorossulfônico
crôm ico(10%)
crôm ico(50%)
este-árico(graxa)
fluorídrico
fórm ico (frio)
fórm ico (quente)
fosfórico(10% frio)
fosfórico(10% quente)
fosfórico(25 - 50%)
fosfórico(50% frio)
fosfórico(50% quente)
fosfórico(85% frio)
fosfórico(85%quente)
ftálico
gálico
lactico (concentrado,frio)
lactico (concentrado,quente)
lactico (diluído, frio)
lactico (diluído, quente)
linoléico
nítrico (30%)
nítrico (80%)
nítrico (100%)
oléico
oxálico
palm ítico
pícrico
pirogálico
pirolenhoso
sulfônico
sulfúrico( < 10%)
sulfúrico(10 a 75%)
sulfúrico (80 a 95%)
sulfúrico (100%)
sulfuroso
tãnico (tanino)
tartárico
úrico
C
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
Acrilato de etilo
Água
Aguarrás
Alcatrão
Alcool
Alum inato de sódio
Am ido
Am ônia (gás)
Am oníaco (gás)
Anidrico acético
Anilina
Ar com prim ido
Asfalto
Benzeno (benzol)
Benzina
Bicarbonato
Bicloreto de etileno
Bicrom ato
Biósido
Bissulfeto de carbono
Bissulfito
Borato de sódio
Brom eto
Brom ina
carbonatada
desionizada(destilada)
desm ineralizada
doce
dura
dom ar
m ineral ácida
m ineral ácida com sais oxidantes
m ineral ácida sem sais oxidantes
oxigenada
am ílico
butílico
etílico
m etílico(m etanol)
anidra
aquosa
de am ônia
de potássio
de sódio
seco
de potásio
de sódio
de carbono (seco)
de carbono (úm ido)
de enxofre (seco)
de enxofre (úm ido)
de am ônia
de cálcio
de potássio
de sódio
boraz
de etilo
de sódio 10%
solução
seca
Butadieno
Butano
Butanol
Café
extrato quente
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B
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10
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
Cal
Caldo de cana
Carbonato
Caseína
Ceras
Cerveja
Cetonas
Chum bo tetraetila
Clorato
Cloreto
Cloro
Clorobenzeno (seco)
Clorofila (seca)
Clorofórm io (seco)
Coca-Cola (xarope)
Cola (glue)
Condensado
Creosoto
Crom ato
Destrina
Dicloretano
Dow therm
Enxofre
Esm alte
Etano
Eter
de
de
de
de
de
de
Am ônio
bário
cálcio
m agnésio
potásio
sódio
de potássio
de sódio
de alum ínio - solução
de alum inio seco
de am ônio
de bário
de cálcio
de cobre
estanhoso
estânico
de etileno (seco)
férrico
ferroso
de m agnésio
de m etilo (seco)
de níquel
de polvinila
de potásio
de sódio
de vinilo
de zinco
gás(úm ido)
gás (seco)
de potásio
de sódio
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11
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
Extrato
Fenol
Fluor (gás seco)
Fluoreto
Form aldeída (frio)
Form aldeída (quente)
Form ato de m etilo
Fosfato
Freon
Furfural
G arapa
G ás
G asolina
G elatina
G licerina
G licol de etileno
G lucose
G rafite
G raxa
Hélio
Heptano
Hexano
Hidrocarbonetos
Hidrogênio
Hidróxido
de carne
de tom ate
de am ônia
de sòdio (3 a 5%)
bibásico de am ônia
bibásico de sódio
m onobásico de am ônio
m onobásico de sódio
de potásio
tribásico de am ônio
trbásico de sódio
gás seco
gás úm ido
liquefeito de petróleo
natural
de aviação
com chum bo tetraetila
refinada
alifáticos
arom áticos
gás
gás quente
de alum ínio
de am ônia (28%)
de am ônio concentrado
de bário
de calcio (leite de cal)
férrico
de m agnésio
de potássio (diluído frio)
de potássio (diluído quente)
de potássio (70 % frio)
de potássio (70 %quente)
de sódio (20% frio)
de sódio (20% quente)
de sódio (50% frio)
de sódio (50% quente)
de sódio (70% frio)
de sódio (70% quente)
C
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12
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
Hipoclorito
Iodeto de Potássio
Iodo
Iodofórmio
Isobutano
Isso-octano
Isopropiloacetato
Lactato de sódio
Laticínios
Lactose
Látex- solução
Lecitina
Leite e derivados
Leitelho (para alim de gado)
Licor
Massa de tomate
Melaço
Melamina
Mentol
Mercúrio
Metano
Metanol
Metilacetona
Monoclorobenzeno
Naftaleno
Nitrato
de calcio
de sódio
C
branco
preto
verde
comestível
cru
seco
de amônia
de bário
de cálcio
de cobre
férrico
de magnésio
de níquel
de potássio
de prata
de sódio
Nitrito de sódio
Nitrobenzeno
Nitrogênio
Òleo
Oleum
Oxido de etileno
Oxigênio
combustivel
lubrificante (de petróleo)
lubrificante (sintético
mineral
refinado de petróleo
vegetais
vegetais ácidos
vermelho (ácido oléico)
Frio
Quente
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C
13
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
O zona
Parafina deretida
Paraform aldeído
Pentano
Percloroetileno
Perm anganato de potássio
Peróxido
Potassa C áustica
Propano
PVC -resina
Q uerosene
R esina fénolica
Sabão solução
Sal (cloreto de sódio)
Salicilato de sódio
Salm oura
Silicato
Soda
Solução
Solventes
Suco
Sulfato
Sulfeto
Sulfito
T anino
T erebintina
T etracloreto
T iocinato de am ônio
T iosulfato de sódio (hypol)
T olvol de tolueno
T ricloresetileno
T rietanolam ina
T rifosfato de Potássio
U réia
Vapor de Agua
Verniz (laca)
Vinagre
Vinho
Viscose
Xarope
Xileno
W hisky
Seco
Ú m ido
de hidrogênio
de sódio (solução)
de calcio
de etilo
de sódio
de sódio (quente)
calcinada
caústica
de cianureto
galvânica para cobre
arôm aticos
hidrocarboneto clorado
de frutas
de frutas cítricas
de alum inio
de am ônio
de bârio
de cálcio
de cobre
Férrico
Ferroso
de m agnésio
de níquel
de potássio
de sódio
de zinco
de bário
de nitrogênio(seco)
de nitrogênio(um ido)
de sódio
de am ônio
de sôdio
(ácido tânico)
de carbono (seco)
de carbono (úm ido)
M elado
de coca-cola
de m ilho
(xilol)
A
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B
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1 B
C
C
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
1.7. TIPO DE EXTREMIDADE
O tipo de extremidade a ser escolhido, depende das características da obra e
processo. Em linhas gerais, pode-se dizer que as conexões têm as características
básicas citadas abaixo.
1.7.1. Flangeadas:
Grande facilidade de desmontagem e montagem na linha; facilidade de correção
de eventuais vazamentos; maiores preço e peso em relação às extremidades soldadas e
roscadas.
1.7.2. Rosca paralela (BSP):
Maior facilidade de execução das roscas; maior facilidade de alinhamento da
válvula na tubulação; baixo custo; não recomendada para pressões altas; como a
vedação não se faz pela rosca, exige o uso de vedantes adicionais.
1.7.3. Roscas cônicas (NPT):
Recomendadas para altas pressões; não é mandatório o uso de vedantes
adicionais; recomendadas para gases combustíveis; baixo custo.
1.7.4. Solda de encaixe (SW):
Estanqueidade garantida pela soldagem; processo de instalação complicado
(precisa-se desmontar a válvula, risco de vazamentos); facilidade de posicionamento
para a soldagem.
1.7.5. Solda de topo (BW):
Estanqueidade garantida pela soldagem; processo de instalação complicado
(precisa-se desmontar a válvula, risco de vazamentos); para cada espessura de parede
de tubo a extremidade BW muda.
1.7.6. Solda de topo com niples de extensão (TW):
Estanqueidade garantida pela soldagem; processo de instalação simples (não
precisa-se desmontar a válvula, não corre-se risco adicional de vazamentos); preço
mais alto do que as extremidades BW e SW.
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
1.8. MARCAÇÕES
As Válvulas Castval recebem gravação conforme MSS SP-25.
As convenções utilizadas em nossas válvulas são as seguintes:
1) Nome do fabricante: Castval ou CV
2) Material de corpo/tampas:
a) ASTM A 216 Grau WCB: WCB
b) ASTM A 351 Grau CF8: CF8
c) ASTM A 351 Grau CF8M: CF8M
d) ASTM A 351 Grau CF3: CF3
e) ASTM A 351 Grau CF3M: CF3M
3) Classificação de pressão / temperatura:
a) ASME B16.34 Classe 150: 150
b) ASME B16.34 Classe 300: 300
c) Etc.
4) Tipo de vedação:
a) PTFE puro: T
b) PTFE + 15 % fibra de vidro: F
c) Vapor: P
5) Passagem:
a) Plena: PP
b) Reduzida: PR
6) Rastreabilidade (número da ordem de montagem, cinco dígitos): 99999
7) Tipo de rosca:
a) NPT
b) BSP
8) Diâmetro nominal (bitola):
a) 1/4": 1/4
b) 3/8": 3/8
c) 1/2": 1/2
d) 3/4": 3/4
e) 1": 1
f) etc.
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
1.9 Válvula com furo de alívio a montante
A Castval oferece uma solução simples, mas que pode evitar problemas
operacionais, em alguns casos. Trata-se de válvulas providas de esfera com furo de
alívio a montante. Na posição fechada, há um furo na esfera comunicando a câmara da
válvula com o lado de alta pressão. Assim, qualquer acréscimo de pressão na câmara,
será imediatamente descarregado para a tubulação a montante, aliviando a pressão no
interior da válvula. Como, em uma válvula de esfera flutuante, a sede que veda é a de
jusante, a vedação permanece garantida.
O corpo da válvula recebe flecha indicativa do sentido do fluxo, para orientar a
montagem, pois a válvula passa a ser unidirecional.
Alguns casos típicos onde recomendamos o uso de válvulas com furo de alívio a
montante são: partida de linha (sujeita a aumento de temperatura, e / ou com
pressões diferenciais muito altas); limpezas / esterilizações com fluidos quentes; fluidos
que possam apresentar aumentos de pressões por reações químicas ou bioquímicas
(p.ex. fermentação, decomposição, etc.); gases em geral, principalmente se operados
em baixas temperaturas, que estejam sujeitos a variações térmicas, mesmo que por
simples insolação, etc.
1.9.1 Alavanca com trava
Para aplicações em que seja necessário o travamento da alavanca, por cadeado
ou por lacre, evitando a operação inadvertida da válvula, a Castval oferece como opção
ao cliente um dispositivo de segurança que impede o acionamento da válvula, estando
ela aberta ou fechada.
1.9.2 Extremidade clamp - válvula eletropolida
Para aplicações mais exigentes (indústria química, farmacêutica, alimentícia,
etc.) que necessitem também acoplamentos rápidos, a Castval oferece eletropolimento
nas suas válvulas e extremidades com conexões rápidas tipo "Clamp", facilitando e
otimizando o tempo de montagem e desmontagem da válvula, características que
favorecem as operações de limpeza da linha.
1.9.3 Extremidade TW - niple para solda
Visando facilitar o processo de instalação de válvulas soldadas na tubulação, a
Castval desenvolveu o tipo de extremidade "TW", que consiste em um tubo soldado em
cada extremidade da válvula, ou seja, é um niple que impede que o calor da soldagem
alcance o corpo da válvula e danifique as vedações. Sem os niples, perde-se tempo na
desmontagem e posterior montagem da válvula, além da troca das juntas.
1.9.4 Válvula automatizada
A Castval também oferece válvulas totalmente automatizadas, que podem ser
acionadas à distância por um simples botão ou por um CLP, suprindo as mais diferentes
necessidades e aplicações, inclusive válvulas com acionamento por atuador pneumático
+ caixa de redução para acionamentos manuais em casos de emergência (falha no
fluido de acionamento do atuador), por exemplo. Outros acessórios também podem ser
instalados no conjunto, como sensores de proximidade, válvulas solenóides, filtro
regulador, manômetro e lubrificador, etc.
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
2. INSTALAÇÃO
2.1. VÁLVULAS ROSQUEADAS
Sempre que for rosquear ou desrosquear tubos de válvulas, segure pela
extremidade da válvula que está sendo montada/desmontada. Evite o uso de
equipamentos que possam apertar demasiadamente em um único sentido (como
morsas paralelas, por exemplo), danificando a extremidade da válvula. Prefira chaves
com aperto limitado e morsas próprias para tubos.
2.2. VÁLVULAS FLANGEADAS
1. Remova as tampas protetoras das extremidades da válvula e verifique se
o interior da válvula está limpo. Limpe a válvula se necessário.
2. Limpe internamente a tubulação com água ou com o fluido de processo,
antes de instalar a válvula.
3. Certifique-se de que a válvula está completamente aberta quando
proceder à limpeza interna. Partículas estranhas, como areia ou pedaços
de eletrodo de solda, danificarão a esfera e as sedes.
4. Use parafusos, porcas, prisioneiros e juntas equivalentes aos das fixações
usadas em outros lugares da tubulação, de acordo com as normas e
códigos aplicáveis. Centralize as juntas de flanges cuidadosamente
quando encaixar a válvula entre os flanges.
5. Não tente corrigir o desalinhamento da tubulação por meio dos parafusos
dos flanges.
6. A válvula pode ser instalada em qualquer posição e oferecer vedação em
ambas direções. Entretanto, nós não recomendamos instalar a válvula
com a haste para baixo, pois as sujeiras na tubulação podem entrar na
cavidade do corpo e danificar as gaxetas.
7. Para facilitar o serviço, recomendamos que a válvula seja sustentada pelo
corpo, usando suportes e grampos. Não fixe suportes nos parafusos dos
flanges ou no atuador.
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8. Existem quatro possibilidades de indicação da posição da válvula (abertafechada)
· A posição da alavanca em relação à tubulação.
· Indicador de posição do atuador.
· A seta indicativa de posição, em caixas de redução.
· Sentido do fresado da haste.
9. Os indicadores de posição devem estar no mesmo sentido, com a válvula
aberta Se você sentir-se inseguro sobre posição da válvula, verifique o
fresado da haste.
10. Coloque os cabos de elevação ao redor do corpo da válvula. Nunca erga a
válvula pelo atuador.
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
11. Se possível, instale a válvula numa posição em que o atuador possa, se
necessário, ser separado sem remover a válvula da tubulação.
12. O atuador não teve estar em contato com a tubulação, pois as vibrações
na tubulação podem danificá-lo ou causar operações incorretas.
Notas
1. Uma tubulação bem apoiada minimiza as tensões na válvula, causadas
por vibrações na tubulação.
2. A válvula poderá vazar pelas sedes quando a tubulação for testada com
pressão, possíveis razões podem ser uma insuficiente quantidade de
líquido de teste, ou uma pressão muito baixa na tubulação, devido a qual
a esfera não pressiona firmemente contra a sede. Nesse caso, aumente a
pressão diferencial para a execução dos testes.
3. Pode ocorrer vazamento pela vedação da haste, depois de armazenagem
prolongada, ou grandes variações de temperatura. Reaperte a porca da
haste.
4. Cuidado quando segurar a válvula ou todo o conjunto, tenha em mente o
peso da válvula ou de todo o conjunto.
2.3. VÁLVULAS SOLDADAS
Para a instalação de válvulas com extremidades para solda - SW ou BW - faz-se
necessário tomar alguns cuidados.
A operação de soldagem gera calor de forma intensa e localizada. A geração de
calor é tão severa que promove a fusão dos metais. O calor gerado, ao propagar-se,
pode prejudicar materiais que estejam nas proximidades, como proteções superficiais
(pintura ou zincagem) ou as próprias vedações da válvula. Além disso, as alterações
bruscas de temperaturas podem provocar deformações permanentes dos componentes,
facilitando a ocorrência de vazamentos.
Por todos esses motivos, juntamente com cada válvula com extremidade para
solda de topo - BW, ou encaixe solda - SW, segue um jogo extra de juntas .
Instruções de Montagem
Extremidades para Solda.
da
Válvula
Tripartida
com
1. Com a válvula na posição fechada, efetuar quatro (4) pontos de solda em cada
extremidade da válvula com a tubulação, no exato local da instalação. As
vedações estão próximas à região a ser ponteada, assim, efetuar pequenos
pontos de solda, apenas o suficiente para "segurar" a inclinação da tampa, no
momento da execução do cordão contínuo. Cuidado para não "furar" a tubulação
no momento de pontear, pois os respingos que penetrarem na tubulação podem
atingir a esfera e as sedes. Para ter-se uma segurança maior, pode-se proteger
a esfera com buchas de pano molhado ou algum outro anteparo, durante a
operação de pontear, lembrando de remover as buchas antes da instalação
definitiva da válvula.
2. Em seguida, retire os dois (02) parafusos superiores da válvula e afrouxe os dois
(02) inferiores.
3. Após, com a válvula na posição aberta (alavanca alinhada à tubulação), retire o
corpo da válvula, colocando-o em local limpo e protegido (cuidado com os
respingos de solda). No momento de retirar o corpo da válvula tenha especial
atenção com as sedes e esfera, pois são componentes importantes e sensíveis
que, se danificados podem levar a vazamentos. Cuidado também com as
superfícies internas das tampas, não podem ter marcas ou riscos pois também
são superfícies responsáveis pela estanqueidade da válvula. Retire eventuais
buchas ou anteparos que tenham sido usados para proteger a esfera e sedes
durante a operação de pontea
4. Termine a solda. A solda deve ser feita por pessoal e procedimentos
qualificados. Evitar excessos que levariam a empenamentos ou "furos", porém
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CASTVAL
com cuidado para promover estanqueidade quando a linha estiver sob pressão.
Com as tampas alinhadas, verifique se as faces internas estão bem paralelas
uma em relação à outra, pois caso contrário a válvula não poderá ser montada
corretamente, podendo levar a vazamentos.
5. Aguarde o resfriamento das tampas. A alta temperatura gerada pela solda
provocaria deformações permanentes nas juntas e sedes, impossibilitando a
vedação. Utilize as juntas novas que foram fornecidas no conjunto para
substituir as anteriores e recoloque no corpo. Como as juntas vedam por
deformação e são montadas semi-enclausuradas, dificilmente irão vedar uma
segunda vez. Certifique-se de que os componentes estejam bem limpos e sem
avarias.
6. Monte novamente a válvula apertando os quatro (4) parafusos alternadamente e
confira o torque do conjunto. A fim de evitar-se marcas profundas nas sedes, a
válvula deve estar na posição aberta (alavanca alinhada com a tubulação)
durante a remontagem. O aperto deve ser em "X". Primeiro apenas encoste os
parafusos até que as tampas toquem de leve o corpo. Só depois dê o aperto
final. Ao apertar cada parafuso, tenha em mente que o correto aperto desses
pode evitar vazamentos, porém evite apertos excessivos que provocariam
empenamentos nas tampas, o que também pode facilitar a ocorrência de
vazamentos. Em caso de dúvidas, utilize um torquímetro, aplicando os seguintes
torques:
Parafusos
Torque (Nm)
M6
10.9
M8
26.1
M12
90.0
7. Proceda a uma limpeza na tubulação, mantendo a válvula na posição aberta.
Eventuais respingos de solda gerados na deposição do cordão contínuo, podem
danificar as sedes, caso opere-se a válvula sem a remoção dos mesmos.
8. Após tomados todos os cuidados aqui relacionados, certamente teremos sucesso
na instalação de válvulas com extremidades para solda SW ou BW.
9. Para simplificar a operação e evitar-se maiores riscos pela desmontagem da
válvula, a Valmicro oferece as válvulas com extremidade TW. Trata-se de niples
já soldados à válvula, com extremidades preparadas para solda de topo. Devido
ao comprimento dos niples, não há risco do calor excessivo atingir as vedações,
dispensando assim a desmontagem da válvula.
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3. OPERAÇÃO
3.1. VÁLVULAS DE ESFERA
Válvulas de esfera não foram desenvolvidas para serem utilizadas em controle
de vazão ou aberturas e fechamentos lentos. As válvulas de esfera foram concebidas
unicamente para operação aberta/fechada (on-off).
Nas válvulas de esfera com sedes "soft", são exatamente este sensíveis e
importantes elementos que ficam desprotegidos na secção de passagem crítica
(mínima), uma vez que a alta velocidade do fluido que ocorre nestas condições (Figura
1) provoca uma séria erosão.
No caso de fluidos contendo sólidos, o risco de erosão fica significativamente
aumentado pelo processo abrasivo. No caso do fluido de trabalho ser vapor saturado,
também temos uma ampliação do risco de erosão devido à passagem de vapor de uma
zona de alta pressão para outra de baixa pressão em presença de condensados, o que
pode levar à cavitação da sede.
Como resultado destes processos, válvulas de esfera utilizadas dessa maneira
apresentam vazamentos na posição fechada e rapidamente deixam de cumprir sua
função principal. Da mesma
forma, as sedes podem deteriorar-se devido ao grande diferencial de pressão (P1/P2
2) e aos resultantes efeitos da força, fato este que pode danificar a sede reduzindo
ou impedindo a vedação.
Entretanto, após anos de avaliações, pesquisa e desenvolvimento, chegamos a
um conceito próprio de sedes que, entre outros benefícios, minimiza a possibilidade de
ocorrência dos danos citados. Porém, para total segurança e aumento da vida útil,
RECOMENDAMOS QUE O ACIONAMENTO DA VÁLVULA SEMPRE SEJA EFETUADO
DE UM SÓ GOLPE, EVITANDO ABERTURAS LENTAS OU PARCIAIS.
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4. MANUTENÇÃO
4.1. VÁLVULAS SÉRIE 840
4.1.1. MANUTENÇÃO DA VÁLVULA
Certifique-se de ter sempre à disposição, um kit de reposição original Castval, de
acordo com a Modelo e bitola da válvula e material de vedações especificados para a
aplicação. Inspecione periodicamente a válvula e o processo para certificar-se da
ausência de vazamentos. É recomendado realizar observações mais freqüentes em
condições de operação extremas.
4.1.2. VAZAMENTOS PELAS GAXETAS
A fim de evitar vazamentos, cheque o aperto das gaxetas periodicamente,
reapertando-as em 1/4 de volta, para compensar o desgaste causado pelo atrito entre
a haste e as gaxetas. Se as gaxetas vazarem após terem sido apertadas, troque-as,
conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES.
4.1.3. VAZAMENTOS PELA JUNTA CORPO/TAMPA
Se ocorrer vazamento pela junta do corpo, aperte as porcas conforme os torques
dados na tabela. Se o vazamento continuar, cheque as juntas.
Para isso, proceda conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES.
4.1.4. VAZAMENTO PELA PASSAGEM
Um vazamento excessivo da válvula pela passagem pode ser causado pela
posição incorreta da esfera entre as sedes, ou um dano na superfície de vedação
causado por sujeira, grão de areia, etc. ou mesmo pelo desgaste natural das sedes.
Caso isso venha a ocorrer, proceda conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE
VEDAÇÕES.
4.1.5. VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES
Para isso é necessário desmontar-se a válvula. A válvula não deve estar sob
pressão durante esta
operação. Abra a válvula e drene a linha. Abra e feche a válvula para aliviar qualquer
pressão residual que tenha permanecido na mesma. Deixe a válvula na posição aberta.
1. Remova a válvula da tubulação, levando-a a um local limpo, apropriado para a
desmontagem da mesma. Cuidado! No momento da retirada da válvula da
tubulação, e posterior manuseio da mesma, pode haver escorrimento de fluido,
verifique previamente se o fluido é tóxico, corrosivo, ou de qualquer forma
agressivo a pessoas ou ao meio ambiente. Utilize equipamento de proteção
adequado ao fluido e ao serviço a ser executado. Drene qualquer fluido que
possa ter ficado retido na cavidade da válvula (espaço entre a esfera e o corpo).
Se o fluido for tóxico ou corrosivo, limpe a válvula para evitar acidentes. Se a
válvula tiver que ser enviada à fábrica para reparos, não a desmonte.
2. Desmonte a válvula sobre uma superfície limpa de madeira, papelão ou plástico.
Coloque a válvula "em pé" (com a passagem na vertical) sobre os flanges, com a
parte maior (corpo) para baixo. Apóie o atuador para que ele não vire quando os
parafusos da válvula forem removidos.
3. Para a troca das gaxetas é necessário remover-se o sistema de acionamentoda
válvula
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4. Acionamento por alavanca: afrouxe o parafuso de fixação do suporte da
alavanca à haste; remova a alavanca e o suporte; e remova a porca da haste e
o calço.
5. Desmonte a válvula removendo os parafusos de fechamento corpo/tampa.
Remova a tampa e coloque-a "em pé" sobre seu flange. Remova a porca da
haste ou sistema de preme-gaxetas. Remova a haste.
6. Retire a esfera do corpo e coloque-a sobre uma superfície "macia" (madeira ou
papelão), então limpe-a. Remova pequenas impurezas e arranhões com rebolo
de pano. Se houver qualquer arranhão profundo na esfera, ou se ela não estiver
completamente esférica, ela deve ser descartada e solicitado novo componente à
fábrica. Remova quaisquer rebarbas da chaveta da haste.
7. Limpe e verifique os componentes metálicos responsáveis pela vedação
(superfície externa da esfera, superfícies de assentamento das sedes "pescoço"
polido da haste e região de contato corpo/tampa), arranhões ou deformações
nas superfícies de vedação podem levar à redução na vida útil ou mesmo a
vazamentos imediatos. Limpe todas as outras partes, isto é porcas, parafusos,
etc.
8. Verifique se as sedes não estão danificadas (riscos, mesmo que pouco
profundos, na região de contato com a esfera ou na superfície traseira da sede,
podem levar a vazamentos) ou deformadas. Sedes poliméricas não precisam ser
removidas se ainda estiverem em boas condições, a menos que tenha se notado
a acumulação de fluido atrás delas. Isso indica que estão desgastadas e
precisam ser substituídas.
9. Se as sedes originais precisam ser substituídas, remova-as cuidadosamente
utilizando uma lâmina ou chave de fendas. Insira lâmina entre a sede e o metal
em diversos pontos, então retire a sede do encaixe. Cuidado para não arranhar
ou danificar a superfície metálica onde a sede assenta, pois isso pode levar a
vazamento.
10. Depois de limpar e inspecionar todas as partes, mantenha tudo bem protegido
até a remontagem, principalmente a esfera, sedes e juntas.
11. As juntas (vedações do corpo) devem sempre ser trocadas durante a
manutenção. Limpe todas as superfícies de vedação. Não quebre os cantos das
juntas pois isso pode levar a vazamentos.
12. Cuidado para não danificar as superfícies desses componentes, pois arranhões
ou deformações nas superfícies de vedação podem levar à redução na vida útil
ou mesmo a vazamentos imediatos.
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13. Remonte o conjunto na seguinte ordem:
a. Haste - monte a gaxeta inferior na haste, introduza a haste no corpo,
coloque a gaxeta superior , o calço, porca assegurando-se de que a
chaveta da haste fique alinhada com a passagem do fluido. Aperte a
porca com a mão até que as gaxetas estejam perfeitamente encaixadas.
Use uma chave de boca ou de ajuste regulável para manter a posição da
haste, segurando-a pela chaveta da esfera ou da alavanca. Aperte a
porca da haste com uma chave de boca aperte .
b. Sedes - Coloque as sedes nos encaixes do corpo e tampa (assegure-se de
que as sedes e seus encaixes estejam bem limpos – caso haja algum
resíduo sólido entre a sede e seu assento ou entre a sede e esfera, pode
haver vazamento). Para a instalação das sedes, observe o lado da sede
que possui o assentamento para a esfera, montando-a nessa posição.
c. Esfera - observe o correto encaixe da chaveta da esfera na haste. A
esfera deve ser inserida suavemente no corpo rolando-a sobre o encaixe
da chaveta. Cuidado para não raspá-la contra o corpo, pois isso pode
levar a vazamentos. Gire a alavanca ou haste no sentido anti-horário, a
fim de manter a esfera na posição aberta. Cuidado! Mantenha as mãos
afastadas da esfera ao girá-la.
d. Junta - coloque a junta em sua posição na tampa.
e. Corpo/tampa - Coloque a tampa sobre o corpo, cuidando para que a sede
e junta da tampa não saiam de suas posições.
f. Parafusos - lubrifique os parafusos antes de instalá-los na válvula.
14. Monte corpo e tampa, apertando os parafusos dos flanges, a fim de comprimir
as vedações nos encaixes (veja tabela de torques). Nesse instante, é suficiente
apertar os parafusos aprox. 50% do torque indicado na tabela. A esfera e as
sedes são pré-esmagadas para assegurar uma boa vedação mesmo com baixa
pressão diferencial. O formato da sedes pré-esmagadas garante uma boa
vedação da válvula. Feche e abra a válvula algumas vezes, a fim de promover
um correto assentamento entre esfera e sedes. Finalize os acionamentos
mantendo a válvula aberta.
15. Termine de apertar os parafusos, de forma cruzada, conforme tabela. Acione
mais algumas vezes a válvula a fim de consolidar o assentamento da esfera
sobre as vedações, mantendo a válvula aberta no final da operação.
4.2. VÁLVULAS SÉRIES 804, 811, 801,800, 810, 821
4.2.1. MANUTENÇÃO DA VÁLVULA
Certifique-se de ter sempre à disposição, um kit de reposição original Castval, de
acordo com a Modelo e bitola da válvula e material de vedações especificadas para a
aplicação. Inspecione periodicamente a válvula e o processo para certificar-se da
ausência de vazamentos. Recomenda-se realizar observações mais freqüentes em
condições de operação extremas.
4.2.2. VAZAMENTOS PELAS GAXETAS
A fim de evitar vazamentos, cheque o aperto das gaxetas periodicamente,
reapertando-as em ¼ de volta, para compensar o desgaste causado pelo atrito entre a
haste e as gaxetas. Se as gaxetas vazarem após terem sido apertadas, troque-as,
conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES.
4.2.3. VAZAMENTOS PELA JUNTA CORPO/TAMPA
Se ocorrer vazamento pela junta do corpo, aperte as porcas conforme os torques
dados na tabela. Se o vazamento continuar, cheque as juntas.
Para isso, proceda conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES.
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4.2.4. VAZAMENTO PELA PASSAGEM
Um vazamento excessivo da válvula pela passagem (pela tubulação) pode ser
causado pela posição incorreta da esfera entre as sedes, ou um dano na superfície de
vedação causado por sujeira, grão de areia, etc. ou mesmo pelo desgaste natural das
sedes. Caso isso venha a ocorrer, proceda conforme VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE
VEDAÇÕES.
4.2.5. VERIFICAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE VEDAÇÕES
Para isso é necessário desmontar-se a válvula. A válvula não deve estar sob
pressão durante esta operação. Abra a válvula e drene a linha. Abra e feche a válvula
para aliviar qualquer pressão residual que tenha permanecido na mesma. Deixe a
válvula na posição aberta.
1. Remova a válvula da tubulação, levando-a a um local limpo, apropriado para a
desmontagem da mesma. Cuidado! No momento da retirada da válvula da
tubulação, e posterior manuseio da mesma, pode haver escorrimento de fluido,
verifique previamente se o fluido é tóxico, corrosivo, ou de qualquer forma
agressivo a pessoas ou ao meio ambiente. Utilize equipamento de proteção
adequado ao fluido e ao serviço a ser executado. Drene qualquer fluido que possa
ter ficado retido na cavidade da válvula (espaço entre a esfera e o corpo). Se o
fluido for tóxico ou corrosivo, limpe a válvula para evitar acidentes. Se a válvula
tiver que ser enviada à fábrica para reparos, não a desmonte:
a. Válvula com extremidades flangeadas, remova a válvula inteira da tubulação.
b. Válvulas com extremidades roscadas podem ser integralmente removidas da
tubulação, ou, desmontando-se a válvula e removendo-se apenas o corpo com a
esfera e vedações.
c. Válvulas com extremidades para solda devem ser desmontadas removendo-se
apenas o corpo com a esfera e vedações. Para isso, remova os parafusos de
fechamento tampas/ corpo.
d. Para a remoção apenas do corpo da tubulação, tracione a tubulação (afaste as
tampas do corpo) utilizando tirantes no lugar dos parafusos, a fim de liberar a
retirada e remontagem do corpo sem danificar as novas vedações. Cuidado para
não danificar as superfícies internas das tampas.
e. Leve a válvula/corpo a um local limpo, apropriado para a desmontagem dos
componentes. Drene qualquer fluido que possa ter ficado retido na cavidade da
válvula (espaço entre a esfera e o corpo). Se o fluido for tóxico ou corrosivo,
limpe a válvula para evitar acidentes. Se a válvula tiver que ser enviada à
fábrica para reparos, não desmonte-a.
2. Desmonte a válvula sobre uma superfície limpa de madeira, papelão ou plástico.
Para a desmontagem, mantenha a válvula na posição fechada.
3.
Para a troca das gaxetas é necessário remover-se o sistema de acionamento da
válvula (alavanca, atuador ou haste alongada).
a. Acionamento por alavanca: remova a porca superior da haste; com o auxílio de
uma chave de fendas funcionando como alavanca, remova a alavanca (a
alavanca é montada com interferência para evitar-se erros de posicionamento da
esfera); remova a porca inferior da haste, as molas prato se houverem e o
calço.
b. Acionamento por atuador ou haste alongada: remova os parafusos de fixação do
suporte do atuador ou da haste alongada na válvula; desencaixe o adaptador do
atuador ou da haste alongada da haste da válvula. Remova quaisquer rebarbas
que tenham se formado na haste ou adaptador. Desdobre as orelhas da arruela
trava e afrouxe a porca da haste.
4. Desmonte a válvula removendo os parafusos de fechamento corpo/tampa, caso
ainda não tenham sido retirados.
5. Se as sedes originais precisam ser substituídas, remova-as cuidadosamente,
empurrando a esfera com a mão, ou batendo levemente com um pedaço de
madeira, o que fará com que a sede oposta desloque-se para fora do corpo.
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6. Retire a esfera do corpo e coloque-a sobre uma superfície "macia" (madeira ou
papelão), então limpe-a. Remova pequenas impurezas e arranhões com rebolo de
pano. Se houver qualquer arranhão profundo na esfera, ou se ela não estiver
completamente esférica, ela deve ser descartada e solicitado novo componente à
fábrica. Remova quaisquer rebarbas da chaveta da haste.
7. Empurre a haste para dentro do corpo, removendo-a. Retire também as gaxetas
desgastadas de seus alojamentos (gaxeta superior e gaxeta inferior).
8. Limpe e verifique os componentes metálicos responsáveis pela vedação (superfície
externa da esfera, superfícies de assentamento das sedes (faces das tampas),
"pescoço" polido da haste e região de contato corpo/tampas), arranhões ou
deformações nas superfícies de vedação podem levar à redução na vida útil ou
mesmo a vazamentos imediatos. Limpe todas as outras partes, isto é porcas,
parafusos, etc.
9. Verifique se as sedes não estão danificadas (riscos, mesmo que pouco profundos, na
região de contato com a esfera ou na superfície traseira da sede, podem levar a
vazamentos) ou deformadas. Sedes poliméricas não precisam ser substituídas se
ainda estiverem em boas condições, a menos que se tenha notado a acumulação de
fluido atrás delas. Isso indica que estão desgastadas e precisam ser substituídas.
10. Depois de limpar e inspecionar todas as partes mantenha tudo bem protegido até a
remontagem, principalmente a esfera, sedes e juntas.
11. As juntas (vedações do corpo) devem sempre ser trocadas durante a manutenção.
Limpe todas as superfícies de vedação. Não quebre os cantos das juntas, pois isso
pode levar a vazamentos.
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12. Cuidado para não danificar as superfícies desses componentes, pois arranhões ou
deformações nas superfícies de vedação podem levar à redução na vida útil ou
mesmo a vazamentos imediatos.
13. Remonte o conjunto na seguinte ordem:
a. Haste - monte a gaxeta inferior (a de menor espessura) na haste, introduza a
haste nocorpo, coloque a gaxeta superior, o calço, e porca inferior da haste,
assegurando-se de que a chaveta da haste fique alinhada com a passagem do
fluido. Aperte a porca com a mão até que as gaxetas estejam perfeitamente
encaixadas.Use uma chave de boca ou de ajuste regulável para manter a
posição da haste, segurando-a pela chaveta da esfera ou da alavanca. Aperte a
porca da haste com uma chave de boca aperte ¼ a ½ volta. Instale a alavanca
(pode ser necessário bater-se de leve sobre a alavanca para promover-se o
encaixe da haste). Rosqueie a porca superior, apertando-a contra a alavanca.
Para isso use duas chaves de boca: uma travando a porca inferior e a outra
apertando a porca superior da haste.
b. Esfera - observe o correto encaixe da chaveta da esfera na haste . A esfera deve
ser inserida suavemente no corpo rolando-a sobre o encaixe da chaveta.
Cuidado para não raspá-la contra o corpo, pois isso pode levar a vazamentos.
Gire a alavanca ou haste no sentido anti-horário, a fim de manter a esfera na
posição aberta. Cuidado! Mantenha as mãos afastadas da esfera ao girá-la.
c. Sedes - Coloque as sedes sobre a esfera, encaixando-as no corpo (assegure-se
de que as sedes e seus encaixes estejam bem limpos – caso haja algum resíduo
sólido entre a sede e seu assento ou entre a sede e esfera, pode haver
vazamento). Para a instalação das sedes, observe o lado que possui o
assentamento para a esfera, montando-a nessa posição.
d. Juntas - coloque as juntas em sua posição no corpo. Cuidado para as juntas não
serem posicionadas por trás das sedes, pois isso pode levar a vazamentos.
14. Tampas e parafusos - lubrifique os parafusos antes de instalá-los na válvula.
a. Caso as tampas tenham sido removidas da tubulação, coloque as tampas em
suas posições em ambos os lados do corpo, cuidando para que as sedes e juntas
não saiam de suas posições.
b. Caso as tampas estejam conectadas à tubulação, insira o corpo com esfera e
vedações entre as tampas, com a alavanca na posição desejada. Cuidado para
não raspar ou esmagar as vedações pois isso pode levar a vazamentos.
15. Monte corpo e tampas, inserindo e apertando os parafusos de fechamento (veja
tabela de torques), a fim de comprimir as vedações nos encaixes. Nesse instante, é
suficiente apertar os parafusos aprox. 50% do torque indicado na tabela. A esfera e
as sedes são pré-esmagadas para assegurar uma boa vedação mesmo com baixa
pressão diferencial. O formato da sedes pré-esmagadas garante uma boa vedação
da válvula. Feche e abra a válvula algumas vezes, a fim de promover um correto
assentamento entre esfera e sedes. Finalize os acionamentos mantendo a válvula
aberta.
16. Alinhamento da passagem.
a. Caso a válvula esteja sendo montada fora da tubulação, com a válvula aberta,
observe o correto alinhamento interno do furo de passagem da esfera com as
superfícies de passagem das tampas. Corrija esse posicionamento, se
necessário.
b. Se a válvula estiver sendo montada com as tampas conectadas na linha,
observe o lado externo do corpo em relação às tampas, em ambos os lados da
válvula. Corrija esse posicionamento, se necessário.
17. Termine de apertar os parafusos, de forma cruzada, conforme tabela. Acione mais
algumas vezes a válvula a fim de consolidar o assentamento da esfera sobre as
vedações, mantendo a válvula aberta no final da operação.
18. As operações acima foram elaboradas considerando-se a retirada da válvula da
linha. Para o basculamento da válvula na linha, sem removê-la completamente
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5.1. ARMAZENAMENTO
5.1.1. Válvulas
Para armazenamento de válvulas, as mesmas devem estar drenadas e limpas de
quaisquer materiais estranhos e adequadamente protegidas.
As válvulas Castval são fornecidas com tampões plásticos adequados ao
transporte e armazenamento.
Durante todo o período de armazenamento as válvulas devem permanecer na
condição aberta, a não ser que o acionamento seja por atuador normalmente fechado.
Válvulas com extremidades flangeadas devem ser armazenadas com o eixo de
passagem na vertical (em pé, sobre um dos flanges).
O local da armazenagem deve ser limpo e seco.
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Manual Técnico Válvulas de Esfera Castval