9.1
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Programa do Módulo 2
Orientação a Objetos
– Conceitos Básicos
– Análise Orientada a Objetos (UML)
– O Processo Unificado (RUP)
 JCFJ
9.2
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Processo Unificado: Visão Geral
Encaixa-se na definição geral de processo: “Conjunto de atividades executadas para
transformar um conjunto de requisitos do cliente em um Sistema de Software”
[SCO02].
Processo Unificado – PU – tem suas origens no trabalho que Ivar Jacobson
desenvolveu na Ericsson no final da década de 1960 Em 1987 Jacobson fundou a
Objectory AB e iniciou com seus associados o desenvolvimento do Objectory
(processo e produto) A Rational comprou a Objectory AB e apareceu o ROP
(Rational Objectory Process) Em 1998 o ROP torna-se o RUP, Rational Unified
Process, ou Processo Unificado da Rational.
O Processo Unificado é uma estrutura genérica de processo que pode ser adaptada a
necessidades particulares, através da adição ou supressão de atividades O RUP é
uma versão especializada do Processo Unificado.
O Processo Unificado é baseado em três princípios chave:
– Dirigido por Casos de Uso
– Centrado na Arquitetura
– Iterativo e Incremental
 JCFJ
Todo o material sobre o RUP é fortemente
baseado no Capítulo 1 da referência [SCO02].
Processo Unificado – Visão Geral: Dirigido por Casos de Uso
9.3
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
PU: Dirigido por Casos de Uso
Casos de Uso constituem uma seqüência de ações executadas por um ou mais atores
ou pelo próprio sistema e que produzem um ou mais resultados de valor para um ou
mais atores.
Casos de Uso constituem a força condutora do desenvolvimento no processo
unificado Eles são utilizados para dirigir o desenvolvimento, desde a fase de
análise de requisitos até a fase de aceitação do código.
Casos de Uso são adequados na captura dos requisitos, nas tarefas da análise, projeto
e implementação por diversas razões:
– São expressos na perspectiva dos usuários do sistema (descrição nos termos do usuário) em
língua natural e apresentam portanto uma maior facilidade de compreensão dos requisitos
do sistema do que os documentos de requisitos típicos;
– “Oferecem um alto grau de rastreamento dos requisitos nos modelos que resultam do seu
desenvolvimento posterior” [SCO02];
– “Oferecem um meio simples de decompor os requisitos em pedaços que permitem alocação
de trabalho a sub-equipes e também facilitam a gerência do projeto” [SCO02].
 JCFJ
Processo Unificado – Visão Geral: Centrado na Arquitetura
9.4
PU: Centrado na Arquitetura – I
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
No Processo Unificado a Arquitetura é definida como o alicerce fundamental sobre o
qual ele se erguerá Ela deve ser uma das preocupações principais da equipe de
projeto devendo, juntamente com os casos de uso, orientar a exploração de todos os
aspectos do sistema.
A Arquitetura pode ser vista como “A expressão de uma visão comum que todos os
membros de um equipe devem compartilhar a fim de que o sistema resultante seja
adequadamente robusto, flexível, expansível e de custo viável” [SCO02].
Dentro do Processo Unificado a Arquitetura é especificada em termos de visões de
cinco modelos obtidos a partir de Cinco Workflows (Requisitos, Análise, Projeto,
Implementação e Teste) Essas visões juntas formam a Descrição da Arquitetura do
Sistema.
 JCFJ
Processo Unificado – Visão Geral: Centrado na Arquitetura
9.5
PU: Centrado na Arquitetura – II
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Razões chave pelas quais a Arquitetura é tão importante para o Processo Unificado:
– Entender a Visão Global: a descrição da arquitetura é o eixo central que leva a um melhor
entendimento da “Visão Global” do sistema em construção;
– Organizar o Esforço de Desenvolvimento: como a arquitetura define corretamente “porções
discretas do sistema”, e a interface entre elas, facilita o esforço de desenvolvimento e o
trabalho em equipes;
– Facilitar as Possibilidades de Reuso: uma arquitetura bem definida favorece a identificação
de possibilidades de reuso de componentes presentes no sistema em construção;
– Facilitar a Evolução do Sistema: “uma arquitetura sólida oferece um conjunto de pontos de
referência essenciais sobre os quais o trabalho de desenvolvimento futuro poderá se apoiar”
[SCO02];
– Dirigir os Casos de Uso: a arquitetura guia a seleção e exploração dos casos de uso, pois
decisões sobre a implementação do sistema têm forte influência na escolha dos casos de
uso na fase de projeto, pois se pode focar aqueles que agregarão valor a arquitetura.
 JCFJ
Processo Unificado – Visão Geral: Iterativo e Incremental
9.6
PU: Iterativo e Incremental – I
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
O Processo Unificado tem como característica ser Iterativo e Incremental:
– Iterativo: uma iteração é um mini-projeto que resulta em uma versão do sistema que pode
ser liberada interna ou externamente
– Incremental: um incremento nas características das versões do sistema liberadas é obtido
em cada iteração.
Vantagens do desenvolvimento iterativo e incremental:
– Progresso lógico para uma arquitetura robusta: as iterações seguidas conduzem a definição
incremental de uma arquitetura robusta para o sistema Problemas graves podem ser
eliminados nas fases iniciais da modelagem;
– Manipulação das mudanças contínuas dos requisitos: como em cada iteração é construído
um protótipo funcional que implementa uma funcionalidade específica do sistema (um ou
mais casos de uso) se pode negociar progressivamente os requisitos;
 JCFJ
Processo Unificado – Visão Geral: Iterativo e Incremental
9.7
PU: Iterativo e Incremental – II
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Vantagens do desenvolvimento iterativo e incremental – continuação...:
– Flexibilidade na mudança do plano de iterações: como cada iteração é um mini-projeto e
como ao final de cada iteração se deve reavaliar os riscos, os planos de iterações podem ser
redefinidos em função de problemas e/ou soluções encontrados;
– Integração contínua: a cada iteração se estará integrando uma nova funcionalidade ao
sistema Isto permite que se avalie efetivamente o progresso obtido e até que se possa
descartar, sem grandes problemas, os resultados obtidos em uma iteração;
– Entendimento Precoce: como o sistema é construído incrementalmente a compreensão
pode ser feita passo-a-passo e alternativas podem ser analisadas sem grandes riscos (erros
impactam somente a iteração);
– Foco contínuo sobre riscos: talvez a principal vantagem do PU As iterações devem ser
planejadas buscando concentrar os esforços iniciais nos riscos mais críticos ao
projeto. “Deve-se minimizar os riscos, no maior grau possível, durante cada iteração, de
modo que cada uma delas tenha menos riscos e que estes sejam de menor importância que
em iterações anteriores” [SCO02].
 JCFJ
Processo Unificado
9.8
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
PU: Iterativo e Incremental – III
Cada fase do Processo Unificado (Concepção, Elaboração, Construção e Transição)
está dividida em iterações que produzem cada uma dela um mini-projeto.
Uma iteração típica cruza todos os Cinco Workflows (Requisitos, Análise, Projeto,
Implementação e Teste) em maior ou menor grau Cada iteração resulta em um
Incremento que é uma versão do sistema que contenha funcionalidade adicionada ou
melhorada em relação a uma versão elaborada em uma iteração anterior.
 JCFJ
Processo Unificado
9.9
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
PU: Iterativo e Incremental – IV
Com o enfoque iterativo e incremental o processo de desenvolvimento é iniciado com
a avaliação dos riscos relevantes (inclusive os ligados aos requisitos), práticas,
tecnologias e políticas e assegurando que o escopo do projeto seja definido para a
satisfação de todos os interessados [SCO02].
Riscos Iniciais
Escopo Inicial do Projeto
Planejar a Iteração N
— Custo
— Listas
Desenvolver a Iteração N
— Coletar custos e métricas
de qualidade
Definir iterações
que abordem os
maiores riscos
Iteração N
Avaliar a Iteração N
Rever o Plano do Projeto Original
— Custo
— Listas
— Alcance/Conteúdo
Cada iteração resulta em
uma versão executável
Risco Eliminado
Revisar os riscos
— redefinir as prioridades para os riscos
 JCFJ
Processo Unificado
9.10
PU: Iterativo e Incremental – V
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Na seqüência do processo se deve [SCO02]:
Definir iterações
Riscos/Escopo
Planejar /Desenvolver
Iteração N
1. Definir a primeira iteração focando os
Iteração N
riscos maiores e mais críticos, ou seja,
Avaliar a Iteração N
deve-se inicialmente procurar resolver os Rever o Plano do
Projeto Original
Risco Eliminado
maiores problemas Deve-se abordar
Revisar os riscos
inicialmente as coisas mais difíceis;
2. Delinear um plano para a iteração em um nível apropriado de detalhe;
3. Executar as atividades apropriadas, ou seja, aquelas associadas aos workflows de
Requisitos, Análise, Projeto Implementação e Teste;
4. Fazer uma análise ao término da iteração sobre o resultado obtido com o incremento;
5. Descartar os riscos que foram adequadamente eliminados no incremento. Na seqüência
atualizar a lista de riscos;
6. Revisar o plano completo do projeto em resposta ao sucesso ou fracasso relativo da
iteração;
7. Prosseguir com a próxima iteração.
 JCFJ
Processo Unificado
9.11
Processo Unificado
Workflows
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Matricial: Fases x Worflows
 JCFJ
Processo Unificado
9.12
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
As Quatro Fases
A vida de um sistema de software pode ser descrita por uma séria de ciclos, onde cada
ciclo termina com a liberação de uma versão do sistema para os clientes No Processo Unificado cada ciclo contém quatro fases (que podem ser realizadas em
uma ou mais iterações), sendo que cada fase indica o tempo decorrido entre dois
marcos principais [SCO02].
“Ao final de uma fase os gerentes tomam decisões sobre se prosseguem ou não com o
desenvolvimento Caso decidam prosseguir, devem avaliar as necessidades em
relação ao escopo, orçamento e cronograma do projeto” [SCO02].
1. Concepção
Iteração 1
Objetivos do
Ciclo de Vida
 JCFJ
2. Elaboração
3. Construção
4. Transição
Iteração 2
Iteração x+1
Iteração y+1
⋱
⋱
⋱
Iteração x
Iteração y
Iteração z
Capacidade Ope
racional Inicial
Arquitetura do
Ciclo de Vida
Marcos Principais
Liberação do
Produto
[SCO02]
Processo Unificado – As Quatro Fases
9.13
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
1. Concepção
Esta fase tem como objetivo principal estabelecer a viabilidade do sistema a ser
construído, tendo como principais tarefas [SCO02]:
– Definir o escopo do sistema;
– Esboçar uma Arquitetura Candidata composta pelas versões iniciais dos seis diferentes
modelos (Casos de Uso, Análise, Projeto, Implementação, Instalação e Teste);
– Identificar os riscos críticos e determinar quando e como o projeto os abordará;
– Iniciar uma análise econômica para o projeto.
O principal marco associado a esta fase é denominado Objetivos do Ciclo de Vida e
os sinais de que o projeto o atingiu são [SCO02]:
– Principais envolvidos concordam sobre o escopo proposto para o sistema;
– A arquitetura candidata equaciona claramente um conjunto de requisitos críticos de alto
nível;
– A análise econômica do projeto é sólida o bastante para justificar a continuação do
desenvolvimento.
 JCFJ
Processo Unificado – As Quatro Fases
9.14
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
2. Elaboração
Esta fase tem como principal objetivo definir as bases nas quais a construção do novo
sistema é viável em relação aos diversos tipos de restrições (financeira, de
cronograma, etc.) definidas Tem como principais tarefas [SCO02]:
– Capturar a maioria dos requisitos funcionais válidos restantes;
– Expandir a arquitetura candidata em uma Base Arquitetônica que contenha versões
expandidas dos seis modelos inicializados durante a fase de concepção;
– Abordar riscos significativos de forma contínua;
– Finalizar a análise econômica do projeto e preparar um plano que contenha detalhes
suficientes para orientar a próxima fase.
O principal marco associado a esta fase é denominado Arquitetura do Ciclo de Vida e
os sinais de que o projeto o atingiu são [SCO02]:
– A maioria dos requisitos funcionais do sistema foi capturada nos casos de uso;
– A base arquitetônica constitui um sistema enxuto e pequeno que servirá como alicerce
sólido para o desenvolvimento progressivo do projeto;
– A análise econômica foi aprovada e há um plano de projeto que descreve como a fase de
Construção irá ser desenvolvida.
 JCFJ
Processo Unificado – As Quatro Fases
9.15
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
3. Construção
Esta fase tem como principal objetivo construir um sistema capaz de operar bem em
ambientes beta de clientes, tendo como principal tarefa a construção do sistema de
modo iterativo e incremental para que se possa comprovar que a viabilidade do
sistema está sempre evidente em uma forma executável [SCO02]:
O principal marco associado a esta fase é denominado Capacidade Operacional Inicial
e o sinal de que o projeto o atingiu é dado pelo fato de um conjunto de clientes ter em
mãos um sistema que seja operacional Este sistema pode ser mais ou menos
completo [SCO02].
 JCFJ
Processo Unificado – As Quatro Fases
9.16
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
4. Transição
Esta fase tem como principal objetivo entregar um sistema completamente funcional
aos clientes.
Nesta fase se deve identificar e corrigir todos os problemas descobertos no sistema a
ser entregue.
O principal marco associado a esta fase é denominado Liberação do Produto
[SCO02].
 JCFJ
Processo Unificado
9.17
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Workflow: Artefatos, Trabalhadores e Atividades
Um Workflow é um sistema que permite a automatização de um fluxo de informação
em uma empresa, por exemplo, transmitindo automaticamente documentos entre
pessoas (http://fr.wikipedia.org/wiki/Workflow).
No Processo Unificado, um workflow é definido como “Um conjunto de atividades
que vários trabalhadores do projeto executam” [SCO02].
No Processo Unificado workflows têm os seguintes elementos-chave [SCO02]:
– Artefatos: “qualquer porção significativa de informação interna ou a ser fornecida a
interessados externos que desempenhem um papel no desenvolvimento do sistema” Modelos, plano de projeto, etc.;
– Trabalhadores: “um papel que um indivíduo pode desempenhar no projeto. Trabalhadores
produzem artefatos e uma pessoa pode atuar como mais de um tipo de trabalhador.
Trabalhadores são diferentes de atores: os primeiros participam do desenvolvimento do
sistema enquanto os atores estão envolvidos na utilização do sistema” Analista,
programador, etc.;
– Atividades: “uma tarefa que um trabalhador executa a fim de produzir um artefato” Construir um modelo, implementar uma classe, etc.
 JCFJ
Processo Unificado
9.18
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Os Cinco Workflows
No Processo Unificado, cinco workflows atravessam o conjunto das
quatro fases apresentadas:
1. Requisitos;
2. Análise;
3. Projeto;
4. Implementação;
5. Teste.
 JCFJ
Processo Unificado
9.19
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Os Cinco Workflows
No Processo Unificado, cinco workflows atravessam o conjunto das
quatro fases apresentadas:
1. Requisitos;
2. Análise;
3. Projeto;
4. Implementação;
5. Teste.
[IBM03]
Cada workflow agrega um série de atividades que devem ser
realizadas por diferentes membros do projeto.
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows
9.20
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
1. Workflow de Requisitos
As atividades envolvidas neste workflow têm como principal objetivo a construção de
um Modelo de Casos de Uso que capture os requisitos funcionais do sistema sendo
definido.
Este modelo, que serve de alicerce para todo o desenvolvimento, auxilia os
envolvidos no projeto a chegar a um acordo sobre as capacidades do sistema e as
condições que ele deve satisfazer.
Modelo de
Análise
Realizado por
Especificado por
Modelo de
Projeto
Distribuído por
Modelo de
Casos de Uso
Implementado por
Modelo de
Implementação
 JCFJ
Modelo de
Instalação
Verificado por
Modelo de
Teste
[SCO02]
Processo Unificado – Os Cinco Workflows – Workflow de Requisitos
9.21
Workflow de Requisitos: Elementos Chave
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Artefatos:
– Modelo de Domínio (captura as entidades e conceitos importantes do mundo real que
pertencem ao espaço do problema), Modelo de Negócio (Dois modelos, Caso de Uso de
Negócio e Objetos de Negócio), Glossário, Ator, Casos de Uso, Protótipo de Interface com
Usuário e Modelo de Casos de Uso.
Trabalhadores:
– Analista de Sistemas, Especificador de Caso de Uso, Projetista de Interface com o Usuário
e Arquiteto.
Atividades:
– Construir o Modelo de Domínio, Construir o Modelo de Negócio, Descobrir Atores e
Casos de Uso, Prototipar a Interface com o Usuário, Atribuir prioridades aos Casos de
Uso, Detalhar um Caso de Uso e Estruturar o Modelo de Casos de Uso.
[SCO02]
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows
9.22
2. Workflow de Análise
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
As atividades envolvidas neste workflow tem como principal objetivo a
construção do Modelo de Análise que deve auxiliar os desenvolvedores
a refinar e estruturar os requisitos funcionais capturados nos modelos
de caso de uso.
Este modelo deve ser composto de Casos de Uso Realização que sejam
mais apropriados ao trabalho que deve ser executado nas atividades dos
workflows de projeto e implementação.
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows – Workflow de Análise
9.23
Workflow de Análise: Elementos Chave
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Artefatos:
– Classes de Análise (classe somente com atributos), Realização de Análise de
Casos de Uso (descrito como um Diagrama de Colaboração), Pacote de Análise
(composto de classes de análise e realizações de análise) e Modelo de Análise
(pacote de pacotes de análise)
Trabalhadores:
– Arquiteto, Engenheiro de Casos de Uso e Engenheiro de Componentes.
Atividades:
– Efetuar Análise Arquitetônica (criar um esboço do modelo de análise e da
arquitetura como um todo), Analisar um Caso de Uso (construir uma realização
para um caso de uso), Analisar uma Classe (expandir a definição de uma classe de
análise participante de um caso de uso) e Analisar um Pacote (construir um
pacote de análise altamente coeso).
[SCO02]
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows
9.24
3. Workflow de Projeto
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
As atividades envolvidas neste workflow tem como principal objetivo a
construção do Modelo de Projeto que irá descrever as realizações
físicas dos casos de uso a partir dos modelos de caso de uso e do
modelo de análise.
O modelo criado neste workflow serve como uma abstração do Modelo
de Implementação.
Além do modelo de projeto este workflow aborda também o Modelo de
Instalação que define a organização física do sistema em termos de
recursos computacionais.
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows – Workflow de Projeto
9.25
Workflow de Projeto: Elementos Chave
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Artefatos:
– Classes de Projeto (classe com atributos e operações e detalhes como visibilidade),
Realização de Projeto de Caso de Uso (definir um caso de uso através de Diagramas de
Seqüência), Interface (coleção de operações que representam serviços oferecidos por
classes, subsistemas ou componentes), Subsistemas de Projeto (pacote UML contendo
classes de projeto, interfaces de classes/subsistemas e realizações de projeto de caso de
uso), Modelo de Projeto (um dos pacotes de projeto), Descrição da Arquitetura – Visão do
Modelo de Projeto, Modelo de Instalação (Diagrama de Instalação UML) e Descrição da
Arquitetura – Visão do Modelo de Instalação.
Trabalhadores:
– Arquiteto, Engenheiro de Casos de Uso e Engenheiro de Componentes.
Atividades:
– Efetuar Projeto Arquitetônico (criação dos modelos de instalação e de projeto), Projetar
um Caso de Uso (construção de uma realização de projeto de caso de uso para um caso de
uso), Projetar uma Classe (expansão da definição de uma classe de projeto com detalhes
como lista de parâmetros e tipos de retorno) e Projetar um Subsistema (projeto do
subsistema de projeto esboçado durante o projeto arquitetônico)
[SCO02]
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows
9.26
4. Workflow de Implementação
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
As atividades envolvidas neste workflow têm como principal objetivo a
construção do Modelo de Implementação que serve como uma
descrição de como os elementos deste modelo (arquivos fonte,
bibliotecas, componentes) são empacotados como componentes de
software.
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows – Workflow de Implementação
9.27
Workflow de Implementação: Elementos Chave
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Artefatos:
– Componente (parte física e substituível de um sistema que está em conformidade com um
conjunto de interfaces e o realiza), Interface, Subsistema de Implementação (pacote UML
com componentes e interfaces conectadas a componentes e ao próprio sistema), Modelo de
Implementação (pacote UML com pacotes de implementação), Descrição da Arquitetura –
Visão do Modelo de Implementação e Plano de Integração de Construções (descrição das
construções que ocorrerão na interação com descrição da funcionalidade a ser
implementada em termos de caso de uso e partes do modelo de implementação afetadas
pela construção e termos de componentes e subsistemas).
Trabalhadores:
– Arquiteto, Engenheiro de Componentes e Integrador de Sistemas.
Atividades:
– Efetuar Implementação Arquitetônica (identificação dos componentes significativos da
arquitetura e mapeamento dos componentes executáveis aos nós de processamento),
Implementar uma Classe (geração do código), Efetuar Teste de Unidade (produzir código
executável a partir de um componente e efetuar testes sobre este código independentemente
de outros componentes), Implementar um Subsistema (construir um subsistema de
implementação esboçado durante a implementação arquitetônica) e Integrar o Sistema
(criar ou expandir o plano de integração de construções para refletir o conteúdo da próxima
interação e integrar as várias peças da construção antes do teste de integração).
[SCO02]
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows
9.28
5. Workflow de Teste
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
As atividades envolvidas neste workflow tem como principal objetivo a
construção do Modelo de Teste que descreve como os testes de
integração e de sistema irão ser aplicados aos componentes definidos
no modelo de implementação.
O modelo de teste irá descrever também como os testes de integração,
de sistema e de unidade serão realizados.
Muitas vezes os modelos de teste são derivados diretamente dos casos
de uso Testes de caixa-preta são realizados utilizando a descrição
textual dos casos de uso e testes de caixa-branca são realizados
utilizando os casos de uso realização.
 JCFJ
Processo Unificado – Os Cinco Workflows – Workflow de Teste
9.29
Workflow de Teste: Elementos Chave
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Artefatos:
– Caso de Teste (especificação da maneira pela qual se deve testar uma parte do sistema,
usando testes caixa-preta a partir de casos de uso e testes caixa-branca para casos de uso
realização), Procedimento de Teste (como exercitar um ou mais casos de teste como um
todo ou em partes), Componente de Teste (código que automatiza todo ou partes do
procedimento de teste), Modelo de Teste (pacote UML com casos, procedimentos e
componentes de teste para o sistema), Plano de Teste (descrição dos recursos, cronograma
e da estratégia de aplicação dos testes), Defeito (problema a ser tratado) e Avaliação de
Teste.
Trabalhadores:
– Engenheiro de Teste, Engenheiro de Componentes, Testador de Integração e Testador de
Sistema.
Atividades:
– Planejar Teste (desenvolvimento de um plano deteste para uma iteração), Projetar Teste
(projetar os vários níveis de teste e os procedimentos a serem seguidos na condução dos
testes), Implementar Teste (criação de componentes de teste), Efetuar Teste de Integração,
Efetuar Teste de Sistema (testar cada construção d sistema), Avaliar Teste (avaliar os
resultados em comparação aos objetivos descritos no plano de teste).
[SCO02]
 JCFJ
Processo Unificado
9.30
CEIE - Modelagem de Sistemas de Informação
Rational Unified Process
 JCFJ
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