Educação Social Educação Social Plano de estudos 2º ano 1 Educação Social Educação Social APRESENTAÇÃO A matriz apresentada pela Licenciatura em Educação Social, curso do Departamento de Ciências da Educação e do Património, pretende acompanhar as directrizes emanadas da Declaração de Bolonha e adaptar-se às normativas do espaço educativo europeu que impõe alterações na estrutura do sistema nacional de graus. As preocupações que nortearam a presente proposta, de convergência europeia e de resposta ao perfil de licenciado em Educação Social, conduziram à definição de certos princípios básicos que estão presentes no curriculum da licenciatura: 1. Definição de relevantes áreas científicas que agrupam as unidades curriculares; 2. Unidades curriculares semestrais; 3. Ao longo do curso a disposição das unidades curriculares segue uma lógica de especialização progressiva inicialmente surgem as unidades curriculares base, seguidas das unidades curriculares específicas e de intervenção que permitem a investigação e a inserção no mercado de trabalho em domínios específicos; 4. As unidades curriculares agrupam-se por obrigatórias e de opção; Relevância crescente em termos de prática profissional. O ano lectivo é constituído por um total de 60 ECTS, distribuídos por dois semestres com 30 ECTS. A carga máxima de trabalho exigida ao aluno é de 40 h semanais que perfazem um total anual de 1620 horas de trabalho de um estudante. Desta forma, a cada unidade curricular correspondem 27 horas de trabalho, independentemente da tarefa executada. As 27 horas de trabalho incluem cerca de 4 horas de estudo semanais individuais, horas dedicadas à elaboração de trabalhos de projecto, trabalhos de grupo ou individuais, trabalhos de campo, estágios e outros tempos dedicados à avaliação. Nestas 27 h estão ainda incluídas as horas de contacto que contemplam, no plano curricular deste ciclo de estudos, aulas de carácter teórico-prático, trabalho de prática laboratorial, trabalho de campo, seminários ou estágios e tempos de orientação tutorial. 2 Educação Social Educação Social PERFIL E COMPETÊNCIAS DO EDUCADOR SOCIAL Privilegia-se neste curso a concepção do perfil do Licenciado em Educação Social. Ou seja, considera-se desejável que a formação ao nível da licenciatura permita a aquisição de sólidos conhecimentos científicos, bem como de competências que habilitem o licenciado ao exercício profissional em contextos diferenciados, sendo-lhe proporcionado, no âmbito da formação académica, um contacto directo e activo com o mundo do trabalho. O educador social é um agente de mudança social que utiliza estratégias de intervenção educativa. Agem na inclusão social e nas inadaptações sociais e no favorecimento das autonomias e do bem-estar social. Contribui para o desenvolvimento comunitário, para a construção de projectos de vida, envolve-se nas necessidades formativas da população em diversos contextos e desenvolve a adaptação sócio-laboral. Atende também a grupos sociais com vivências de risco. Desempenha funções educativas, reeducativas, informativas, de orientação, de animação, gestão, desenvolvimento local, desenho de projectos, intervenção, mediação, entre outras. Entre as competências (saber, saber fazer, saber estar e saber ser) que o futuro educador deve adquirir ao longo do curso salientam-se as capacidades de: • Análise, crítica e autocrítica • Organização e planificação • Comunicação • Resolução de problemas • Adaptação a novas situações • Relação com diversas áreas disciplinares • Respeito pela diversidade e multiculturalidade • Ética profissional • Criatividade, abertura, rigor, compromisso, responsabilidade, flexibilidade, sensibilidade, solidariedade • Liderança e gestão • Iniciativa e espirito Empreendedor 3 Educação Social Educação Social O educador Social deverá ainda ter adquirido competências especificas na área de trabalho, das quais se salientam o conhecimento das seguintes matérias: • Processos de intervenção sócio-educativa • Processos de orientação e de mediação • Estrutura sociológica e os meios sociais de intervenção • Sistemas de organização e gestão dos serviços sócio-educativos • Legislação social • Acção em casos de marginalização e exclusão social • Políticas de acção Sócio-Educativa • Evolução educativa e psicológica de crianças e jovens • Factores biológicos, ecológicos e ambientais • Métodos e estratégias em Educação Social • Organizar e gerir projectos e serviços • Técnicas de dinâmica de grupo e de motivação • Técnicas de animação SAÍDAS PROFISSIONAIS • Casa de Juventude • Ludotecas • ATL • Intervenção Precoce • Creches • Centros de informação • Serviços de adopção • Assistência a menores • Planeamento familiar • Inserção Profissional • Lares de crianças e jovens • Lares de idosos • Centros de dia • Residências de acolhimento • Universidade Sénior 4 Educação Social Educação Social • Serviço ao domicilio • Tempos Livres • Educação de adultos • Formação Ocupacional • Integração Profissional • Centros prisionais • Centros de acolhimento • Programas comunitários • Programas familiares • Educação ambiental • Gestão cultural • Apoio às deficiências, toxicodependência, vítimas de violência, outras • Serviços de imigração • ONG, IPSS, Associações Culturais outras • Mediação escolar, familiar, outra • Materiais Educativos • Prevenção Educativa • Educação Especial • Animação Sócio-Cultural • Saúde • Casas da Cultura • Autarquias • Parques temáticos 5 Educação Social Educação Social PLANO CURRICULAR A presente proposta curricular encontra-se estruturada em cinco áreas científicas a seguir enumeradas acompanhadas de estágios práticos: a) Bases Metodológicas b) Bases Sócio-educativas c) Processos Pedagógicos d) Intervenção estratégica e) Orientação Laboral A primeira área científica, identificada de Bases Metodológicas correspondem a domínios metodológicos que possibilitam a aprendizagem dos instrumentos de trabalho necessários ao Educador Social. Distribuem-se pelo primeiro ano da Licenciatura. A partir deste momento o aluno está apto a concretizar os seus trabalhos de investigação. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: • Métodos e Técnicas em Educação Social • Metodologia de Investigação • Técnicas de animação Sócio-educativa A segunda área científica, identificada de Bases Sócio-Educativas corresponde a domínios considerados básicos para a aprendizagem do Ser Educador Social. Distribuem-se de forma homogénea durante os três anos de licenciatura. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: • Políticas de Acção Social • Psicologia Social • Educação, Saúde e Sexualidade • Sociologia • Ética e Educação • Psicologia do Desenvolvimento • Tipologia dos Comportamentos Aditivos • Deficiências e Construção dos Projectos de vida • Psicologia das Organizações 6 Educação Social Educação Social A terceira área científica, identificada de Processos Pedagógicos corresponde a domínios da Pedagogia que permitem aluno obter as bases educacionais do curso. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: • Pedagogia Social • Pedagogia Penitenciária e de Reinserção Social • Pedagogia e Intervenção Familiar A quarta área científica, identificada de Intervenção Estratégica permite a transmissão de ensinamentos e técnicas fundamentais para a acção prática do Educador Social. A insistência na Intervenção Estratégica, com particular atenção no 2º e no 3º ano, permite ao aluno adquirir mecanismos importantes de acção Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: • Primeiros Socorros e Procedimentos de Emergência • Legislação em Educação Social • Intervenção Sócio-educativa em Adultos • Sistemas aumentativos e alternativos da comunicação • Estratégias de Inclusão Social • Intervenção Educativa nos Comportamentos Aditivos • Intervenção Sócio-educativa com crianças e jovens A quinta área científica, identificada de Orientação Laboral permite a mais fácil inserção do aluno no mercado de trabalho e a aprendizagem através da aquisição de competências e de experiência em campo. A orientação laboral e inserção no mercado de trabalho são preocupações fundamentais deste novo plano de reestruturação. Esta área agrupa as seguintes unidades curriculares: • Estágio • Organização e Gestão das Instituições sócio-educativas • Planeamento, Gestão e Avaliação de Projectos Sociais 7 Educação Social Educação Social Entre as áreas mais valorizadas encontram-se as bases sócio educativas, a intervenção estratégica e a orientação laboral, conforme se pode detectar no quadro em anexo. Código BM BSE PP IE OL Área Científica Bases Metodológicas Bases sócio-educativas Processos Pedagógicos Intervenção Estratégica Orientação Laboral ECTS* 17 45 16 36 46 *Contabilizadas apenas as Unidades Curriculares obrigatórias Neste sentido, privilegiaram-se os Estágios Profissionais, onde o trabalho de aprendizagem do aluno, que engloba horas de contacto e outras sem contacto, é mais exigente e muito próximo das tarefas trabalho. As unidades curriculares de realizadas no futuro mercado de aprendizagem metodológica, prático- laboratorial e de projecto estão creditadas com 6 ECTS uma vez que os tempos de aprendizagem necessitam de um esforço de estudo do aluno que vai além das horas de contacto estipuladas. Às restantes unidades curriculares foram atribuídos 5 ECTS, uma medida calculada pelo esforço do aluno em função das matérias e da metodologia aplicada nas horas de contacto, essencialmente teórico-práticas e de orientação tutorial. 8 Educação Social Educação Social DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CRÉDITO POR UNIDADE CURRICULAR 1º Ano Unidades curriculares ECTS 1º Semestre Métodos e Técnicas em Educação Social 6 Políticas de Acção Social 5 Pedagogia Social 6 Primeiros Socorros e Procedimentos de Emergência 6 Educação, Saúde e Sexualidade 5 Opção 3 2º Semestre Metodologia de Investigação 6 Técnicas de animação Sócio-educativa 5 Sociologia 5 Ética e Educação 5 Estágio I 6 Opção 3 2º Ano Unidades curriculares ECTS 1º Semestre Psicologia do Desenvolvimento 5 Tipologia dos Comportamentos Aditivos 5 Legislação em Educação Social 5 Psicologia Social 5 Estágio II 14 a) Opção 3 2º Semestre Intervenção Sócio-educativa em Adultos 5 Sistemas aumentativos e alternativos da comunicação 5 Estratégias de Inclusão Social 5 Intervenção Educativa nos Comportamentos Aditivos 5 Estágio II 14 a) Opção 3 a) Inclui o 1º e 2º Semestres 9 Educação Social Educação Social 3º Ano Unidades curriculares obrigatórias ECTS 1º Semestre Pedagogia Penitenciária e de Reinserção Social 5 Deficiências e Construção dos Projectos de vida 5 Intervenção Sócio-educativa com crianças e jovens 5 Pedagogia e Intervenção Familiar 5 Estágio III 14 a) Opção 3 2º Semestre Psicologia das Organizações 5 Organização e Gestão das Instituições sócio-educativas 5 Planeamento, Gestão e Avaliação de Projectos Sociais 6 Estágio III 14 a) Opção 3 Opção 3 a) Inclui o 1º e 2º Semestres Salientam-se entre as componentes do curso os estágios I, II e III, obrigatórios que pretendem orientar o aluno no sentido do contacto com o campo de trabalho, promovendo a aquisição de competências técnicas e deontológicas necessárias ao exercício futuro da profissão. Assim, os estágio I, II e III têm como objectivos fundamentais: • Favorecer a construção de um saber profissional marcado pela autonomia técnica e pelo sentido de responsabilidade. • Confrontar os futuros educadores com a pluralidade de exigências educativas e com a especificidade de cada contexto de trabalho. • Promover um diálogo reflexivo com as situações concretas de modo a poder consolidar e desenvolver as competências profissionais adquiridas ao nível da preparação académica. Proporcionar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipa com outros técnicos e a relacionar-se com os diferentes membros de uma comunidade. 10 Educação Social Educação Social As actividades curriculares dos Estágios desenvolvem-se sob a orientação directa de um coordenador da instituição de acolhimento e sob supervisão da Universidade Portucalense. São para o efeito designados docentes para acompanhamento técnico das diferentes áreas de trabalho, de forma a garantir a colocação mais adequada para cada estudante, em função do seu perfil pedagógico e de acordo com os interesses dessas instituições e a mediação entre a Universidade e as instituições de apoio. Na instituição, o orientador compromete-se pela orientação directa dos trabalhos dos estagiários que se encontrarem sob a sua orientação. O Estágio I tem inicio no 2º semestre do 1º ano, após uma ambientação do aluno à Universidade e aos novos sistemas de aprendizagem. Tem como objectivos principais a colocação do discente em observação no novo ambiente de trabalho e promover o relacionamento com a orientação e com a instituição, através da integração do estagiário na equipa de trabalho institucional. O estágio II, anual, ocorre no 2º ano da licenciatura e tem como principais objectivos o aprofundar do relacionamento institucional, cabendo aos orientadores do local e da Universidade integrar o aluno nas tarefas institucionais e em trabalhos de cooperação com outros técnicos. Pretende-se que o aluno tenha já capacidade para desenvolver a autonomização da resolução de problemas institucionais e para demonstrar envolvimento na instituição e com a população-alvo. O Estágio III compõe o 3º ano do 1º ciclo e tem como principal objectivo adaptar a aprendizagem prática a uma intervenção activa no terreno. O aluno deve demonstrar boa resolução de problemas, o uso de diferentes estratégias de abordagem e a selecção de actividades novas, adequadas ao grupo de trabalho. 11 Educação Social Educação Social 2º E 3º CICLO O plano de adequação às normativas de Bolonha apresentado pelo Departamento de Ciências da Educação e do Património, tem como uma das principais preocupações o desenvolvimento de uma linha de aprendizagem ao longo da vida que se oferece através dos ciclos seguintes à licenciatura. No 2º ciclo os estudantes poderão desenvolver uma aprendizagem mais especializada que se traduz na escolha de um curso de especialização, seguido da apresentação de uma dissertação, projecto ou estágio que lhe permite alcançar o grau de mestre. O aluno poderá caminhar num 3º ciclo dentro de uma especialidade escolhida e completará assim um curso de formação avançada e de uma tese de doutoramento. Entre a variada oferta que encontram ao dispor salientam-se as seguintes: Especializações: • Animação e Educação • Educação Especial • Estratégias para a Intervenção Familiar • Gerontologia Social • Gestão e Direcção de Organizações Sociais Mestrados: • Educação Social • Educação Especial Doutoramento • Educação 12 Educação Social Educação Social MOBILIDADE O ciclo de estudos que se apresenta teve como preocupação a análise dos princípios determinados pela Educação Social na Europa e pelos currículos adoptados pelas universidades europeias, muito em particular com as universidades da vizinha Espanha, país que maior contacto apresenta com Portugal em questões de mobilidade. A mobilidade em Educação Social é promovida com as seguintes universidades ao abrigo dos programas do LLP (Lifelong Learning Programm): ESPANHA • Universidade Complutense de Madrid • Universidade de Santiago de Compostela • Universidade Autonoma de Barcelona BELGICA • Katholieke Hogeschool Limburg FRANÇA • Institut Régional du Travail Social Aquitaine – Bordéus SUÉCIA • Universidade de Orebro • Universidade de Kalmar 13 Educação Social Educação Social Unidades Curriculares Licenciatura em Educação Social 14 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Tipologia dos comportamentos aditivos Área Científica da Unidade Curricular: BSE Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : 5 Total de horas de contacto: 5 horas semanais Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 4 Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): 1 Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Regente(s): Assistente(s): Catarina Canário ([email protected]) Objectivos No final da unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de: − Definir comportamentos aditivos; − Distinguir os diferentes tipos de comportamentos aditivos, bem como os hábitos e rituais a eles associados; − Identificar e distinguir as diferentes características dos vários tipos de substâncias ou comportamentos que sejam susceptíveis de provocar dependência, bem como as suas tipologias; − Reconhecer a realidade Portuguesa quanto aos aspectos epidemiológicos dos vários tipos de comportamentos aditivos. 15 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Programa − − − − − − O estabelecimento da adição: o Uso, abuso e dependência de substâncias; o Caracterização dos consumos. Comportamentos aditivos sociais e anti-sociais. Dependências químicas e não químicas. Apresentação dos comportamentos, substâncias e suas tipologias. Os rituais de consumo e de concretização dos comportamentos dependentes. Dados epidemiológicos sobre a realidade nacional e europeia. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aulas teórico-práticas, com metodologia expositiva e interactiva e orientação tutorial. Língua de leccionação: Português Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: Uma prova final representando metade da nota final; trabalho, prova intermédia e assiduidade representando a restante metade. Fórmula de cálculo da nota final Assiduidade*0,1+Prova intermédia*0,2+Trabalho*0,2+Prova final*0,5=Nota final (100%) Calendarização da realização das provas de avaliação Vão existir quatro momentos de realização do trabalho ao longo do semestre. A prova intermédia terá lugar no mês de Novembro e a final no término do semestre. Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Trabalho escrito*0,5+Prova final*0,5=Nota final (100%) Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) 16 Educação Social Educação Social Fontes de informação Bibliografia recomendada • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Bibliografia complementar • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Webgrafia • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 17 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Intervenção Sócio-educativa em Adultos Área Científica da Unidade Curricular: Intervenção Estratégica Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : 5 Total de horas de contacto: 40h (TP) + 40h (PL) + 20h (OT) Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): 35h Nº horas de contacto por semana por tipo: 4 h Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 1.30h Ensino Prático e Laboratorial (PL): 1.30h Orientação Tutorial (OT): 1h Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Regente(s): Cláudia Maria Amaral Teixeira, [email protected] Assistente(s): Objectivos 1. Sensibilizar os(as) futuros(as) educadores(as) sociais para a necessidade da construção de um projecto educativo que acompanhe o ciclo de vida do indivíduo (conceito de educação permanente); 2. Fornecer quadros teóricos de referência para o trabalho com adultos. 3. Preparar os profissionais para planearem, realizarem e avaliarem processos educativos. 4. Habilitar os(as) futuros(as) educadores(as) sociais na área da pedagogia social, por forma a que possam conceber, desenvolver e implementar projectos de intervenção. 18 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Os estudantes deverão dominar os conceitos de Aprendizagem Formal, Aprendizagem Não Formal, Aprendizagem Informal, Andragogia e Aprendizagem ao Longo da Vida Programa 1- A educação de adultos e aprendizagem ao longo da vida. 1.1- Perspectiva histórica 1.2- Orientações europeias 1.2- Pressupostos básicos na educação de adultos. 2 – Processos de Aprendizagem com adultos 2.1- Perspectivas Comportamentalista 2.2- Perspectivas Cogntivistas 2.3- Perspectivas Construtivistas 3-Mediadores na Aprendizagem de Adultos 3.1- Motivação 3.2- Memória 3.3- Escolaridade e nível social 3.4- A metacognição e a auto-regulação das aprendizagens 3.5- Aprender a aprender 4- Necessidades de formação de adultos em Portugal 4.1- O desenvolvimento histórico da educação de adultos em Portugal. 4.2- O campo heterogéneo da educação de adultos e modalidades de formação. 4.3- Análise dos projectos de educação de adultos a partir dos seguintes analisadores: finalidades, objectivos, público-alvo, modalidades de formação, recursos e formadores, métodos pedagógicos, 5- Os conceitos de educação formal, não formal e informal; 6- A educação de adultos. O pensamento de Paulo Freire; 19 Educação Social Educação Social Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) A formação inicial em qualquer contexto deve ser entendida como uma base, um instrumento de trabalho que se projecta no futuro. Assim sendo, propomo-nos desenvolver um processo de ensino/aprendizagem baseado na autonomia do(a) aluno(a) para que faremos apelo a metodologias diversificadas, capazes de lhe permitirem reflectir sobre a sua própria actuação e evolução. Assume aqui, papel de relevo o domínio de técnicas de recolha de informação (observação, elaboração de notas, fichas, análise e síntese de textos, busca de bibliografia adequada, etc.), o intercâmbio permanente das experiências vividas, com o seu grupo e/ou com a turma e a reflexão sobre a intervenção na realidade proporcionadora do equacionar de problemas e potenciadora de novas soluções. Pretende-se assim, que os(as) estudantes tenham, ao longo do seu processo de formação, um papel interveniente, activo e crítico e que desenvolvam, uma razoável, autonomia de trabalho e de pesquisa. Assim, serão utilizadas duas horas de explanação teórica da matéria e as duas horas seguintes de exercícios práticos e/ou leitura crítica de textos de modo a que os alunos possam perceber e analisar a aplicabilidade dos pressupostos e resultados de uma determinada teoria da aprendizagem. Língua de leccionação: Português 20 Educação Social Educação Social Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final Fórmula de cálculo da nota final • Participação nas sessões lectivas e nas actividades a realizar no âmbito da disciplina (10%). Serão avaliadas sobretudo a pertinência teórica e empírica das questões apresentadas; a capacidade de análise crítica das questões teórico-práticas abordadas nas sessões lectivas, e a importância que as mesmas possam assumir para a construção de saberes ao nível do grupo/turma; e finalmente, a capacidade de desenvolver trabalho em equipa. • Prova individual escrita (50%). • Realização de trabalho de grupo (30%). Em síntese, pretende-se que este trabalho constitua um exercício teórico-prático de construção e integração de saberes adquiridos/construídos no âmbito da disciplina. Serão avaliados nomeadamente a capacidade de realização de trabalho em equipa, a capacidade de aplicação e integração de saberes, a capacidade reflexiva e crítica assim como os aspectos referidos anteriormente, a propósito da exposição individual escrita. ● Apresentação de trabalho de grupo (10%) Em cada um dos trabalhos escritos são avaliados nomeadamente os seguintes aspectos: L Apresentação e organização do texto; L Clareza, precisão e lógica do discurso (correcção gramatical; domínio conceptual e desenvolvimento lógico do texto); L Capacidade analítica; L Capacidade de síntese e conclusiva. Calendarização da realização das provas de avaliação Exame final: 4 de Junho Exame em época de recurso: 25 de Junho Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Na impossibilidade do(a) estudante poder seguir a avaliação contínua atrás mencionada poderá submeter-se a exame final compreendendo toda a matéria leccionada. Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) 21 Educação Social Educação Social Fontes de informação Bibliografia recomendada • Benavente, A. et al., (1996). A literacia em Portugal. Resultados de uma pesquisa extensiva e monográfica. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Conselho Nacional de Educação. • Canário, R. & Cabrito, B. (2005). Educação e formação de adultos. Mutações e Convergências. Lisboa, Educa. • Fernandez, F. S. (2005). Modelos actuais de educação de pessoas adultas. In Canário, R. & Cabrito, B. (2005). • Educação e formação de adultos. Mutações e Convergência. Lisboa, Educa, pp 73-96. • Lima, L. (2006). Educação não escolar de adultos. Iniciativas de educação e formação em contextos associativos. Braga, Universidade do Minho. • Melo, A. (2005). Formação de Adultos e desenvolvimento local. In Canário, R. & Cabrito, B. (ed). Educação e formação de adultos. Mutações e Convergênccia. Lisboa, Educa, pp 97113. • Santos Silva, A. & Rothes, L. A. (1998). Educação de Adultos. In Ministério da Educação. A evolução do sistema educativo e o prodep. Estudos temáticos (Vol III). Lisboa, ME/DAPP, pp.17-103. • UNESCO (1998). V Conferência Internacional sobre educação de adultos: Declaração final e agenda para o futuro. Lisboa, Ministério da Educação. 22 Educação Social Educação Social Bibliografia complementar • Boutinet, J.-P. (1998). L'immaturité de la vie adulte. Vendôme: Presses Universitaires de France (PUF). • Canário, R. (1999). Educação de Adultos - um campo uma problemática. Lisboa: Educa. • Canário, R. (Org.) (1997). Formação e Situações de Trabalho. Porto: Porto Editora. • Canário, R. & Cabrito, B. (2005). Educação e Formação de Adultos. Lisboa: Educa. • Correia, J. (1998). Para uma Teoria Crítica em Educação. Porto: Porto Editora. • Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra. • Freire, P. (1999) Educação e Mudança. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. • Lima, L. (1996). Educação de Adultos e Construção da Cidadania Democrática: Para uma Crítica do gerencialismo e da Educação Contabil. Inovação, 9 (3), p.283-298. • Lima, L. (2007). Educação ao Longo da Vida. São Paulo: Cortez Editores. • Lima, L. (Org.) (1994). Educação de Adultos. Forum I. Braga: Universidade do Minho. • Merriam, S. & Brockett, R. (1997). The Profession and Practice of Adult Education. San Francisco: Jossey-Bass. • Merriam, S. (Ed.) (2001). The New Update on Adult Learning Theory. San Francisco: JosseyBass. • Merriam, S. B. & Cunningham, P. M. (Eds.) (1989). Handbook of Adult and Continuing Education. California: Jossey-Bass. • Mezirow, J. & Associates (2000). Learning as transformation: Critical perspectives on a theory in progress. San Francisco: Jossey-Bass. • Mezirow, J. (1991). Transformative dimensions of adult learning. San Francisco: Jossey-Bass Publishers. • Schon, D. (1990). Educating the Reflective Practitioner. San Francisco: Jossey-Bass Publishers. • Skovsmose, O. (2005). Travelling Through Education. Rotterdam: Sense Publishers Webgrafia http://www.app.pt/webfolio/webfolioapp.htm http://en.wikipedia.org/wiki/EPortfolio http://gabinetedeinformatica.net/wp15/2007/01/05/portafolios-electronico-que-son-y-como-puedenbeneficiar-experiencias-de-aprendizaje-i/ 23 Educação Social Educação Social Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: Sebenta com compilação das apresentações em PowerPoint a utilizar nas sessões de trabalho e textos temáticos para exploração prática a utilizar nas sessões de trabalho. 24 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Legislação Social em Educação Social Área Científica da Unidade Curricular: Pedagogia Social Departamento(s): Ciências da Educação e do Património Licenciatura(s):Educação Social Docentes: Sílvia de Jesus Lapa Oliveira Azevedo [email protected] Regente(s): Assistente(s): Semestre curricular: 1º 2º Obrigatória Opcional Créditos ECTS : 4 Total de horas de contacto: Horas de trabalho independente por estudante Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Prático e Laboratorial (PL): Ensino Teórico-prático (TP): 4 Orientação Tutorial (OT): Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Objectivos • Estabelecer o contacto com documentos legislativos das aréas de intervenção do Educador Social • Conhecer e reflectir sobre as normas jurídicas que dizem respeito à intervenção social em cada area especifica da Educação Social 25 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados(unidades curriculares ou conceitos) Programa 1. Noções gerais de Direito o o o o o o Perspectiva do Direito Conceito de Norma Jurídica Conceito de Lei Os sujeitos da relação jurídica As incapacidades de gozo e de exercício de Direitos Poder paternal e aplicações 2. Estratégias preventivas, protectoras e factores de risco o o o o o o Factores de risco: a interacção do sujeito com o meio Factores relacionados com a Criança e a Família A escola e os grupos Contextos sociais Instituições de acolhimento e internamento Actuação preventiva e ordem social 3. Sistema de protecção e educação de crianças e jovens o o o Medidas de Promoção e de Protecção Medidas Tutelares Educativas Adopção 4. Aspectos jurídicos em Gerontologia o o o Estatuto Jurídico do Idoso Conceitos do Envelhecimento Social Estatuto Social dos Idosos 5. Aspectos Juridicos e medidas de protecção em outros grupos sociais o o o o o o Habitação social Emprego social Deficiências Saúde e Toxicodependências Voluntariado social Familia e Comunidade 26 Educação Social Educação Social Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) • • • Aulas teórico-práticas Debates Trabalhos de análise contínuos Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: Assiduidade e pontualidade Exame Final Participação oral Apresentação e defesa de trabalhos Fórmula de cálculo da nota final Assiduidade e pontualidade (10%); Participação oral (20%) Trabalhos e apresentação (20%); Exame (50%) Calendarização da realização das provas de avaliação Debates, trabalhos e participação oral: ao longo do semestre Exame: Final do semestre Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Sem assiduidade e participação Trabalho de temas da cadeira (50%) e Exame (50%) Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada Delgado, J. (2002). A participação, a dignidade e a autonomia da pessoa idosa. Revista de educação Social da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, nº1, 141-148. Delgado, P. (2006). Os Direitos da criança. Da participação à responsabilidade. Porto: Profedições. Falcão, J., Casal, F., Oliveira, S., Cunha, P. (s/d). Noções Gerais de Direito. Porto: Resjurídica. Groenseth, E.(1991). O Papel da Família na Integração Social dos Jovens, in Justiça – Os Caminhos da Mudança, Lisboa, Infância e Juventude, pp.125-157. Magalhães, T. (2002). Maus-tratos em Crianças e Jovens. Coimbra: Quarteto. Negreiros, J. (2001). Delinquências juvenis: trajectórias, intervenções e prevenção. Lisboa: Editorial Notícias. Ortega, J. (1999). Pedagogia Social Especializada. Barcelona: Ariel Ortega,J. (1999). Educacíon Social Especializada. Barcelona: Ariel Rodrigues, A. & Duarte-Fonseca, A. (2002). Comentário da Lei Tutelar Educativa. Coimbra. Coimbra Editora. 27 Educação Social Educação Social Bibliografia complementar Legislação especifica apresentada na aula Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: Legislacaosocial.blogspot.com 28 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Desenvolvimento Cultural e Comunitário Área Científica da Unidade Curricular: Educação Departamento: DCEP Curso: Educação Social Ciclo de estudos: 1º Semestre curricular: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : 3 Total de horas de contacto: Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Ana Sílvia Albuquerque de Oliveira Nunes - [email protected] Regente(s): X Assistente(s): 29 Educação Social Educação Social Objectivos • • • • • Analisar os conceitos de valores e de cidadania à luz das diferentes civilizações. Desenvolver competências teórico-metodológicas no âmbito da cultura. Aplicar os conceitos adquiridos à análise de fenómenos sócio-económicos da sociedade contemporânea. Dar uma visão global dos diversos tipos de abordagem sociológica da cultura de uma sociedade, permitindo ao aluno problematizar o dinamismo dos processos culturais existentes. Entender as dinâmicas de desenvolvimento comunitário, pretendendo-se proporcionar ao aluno uma aprendizagem que articule a análise conceptual e teórica com as práticas de intervenção Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Programa 1. Valores e cidadania. 1.1. Perspectiva histórica. 2. Civilizações e valores. 3. Civilização ocidental 3.1. Pilares da Civilização ocidental. 3.2. Referenciais em crise. 3.3. Exercício da cidadania e defesa de valores. 4. Cultura: definição: perspectiva antropológica e concepção sociológica de cultura 4.1 Problemáticas sobre a cultura como objecto de estudo. 4.2.Análise de temas sobre Cultura. 5. Desenvolvimento comunitário. 5.1. Reflexão teórica sobre o tema 5.1. Campos específicos do Desenvolvimento Comunitário 5.1.1 Desenvolvimento Comunitário e educação; 5.1.2 Desenvolvimento Comunitário e saúde; 5.1.3 Desenvolvimento Comunitário e exclusão social; 5.1.4 Desenvolvimento Comunitário e acção macrossocial. 5.2 Estudos de caso sobre desenvolvimento comunitário. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aulas teórico-práticas; trabalhos de grupo; role-playing. 30 Educação Social Educação Social Língua de leccionação: Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: X Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final Exame final – 50% +2 trabalhos de grupo – 15% + 1 trabalho individual -25% + 10%participação nas aulas Fórmula de cálculo da nota final Exame final – 50% + 2 trabalhos de grupo – 15% + 1 trabalho individual -25% + 10%participação nas aulas Calendarização da realização das provas de avaliação Datas agendadas pelo DCEP para os exames finais. Datas combinadas com os alunos para a apresentação e defesa dos trabalhos. Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Exame final – 50 % + 2 trabalhos de grupo – 15% + 1 trabalho individual -35% Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada Carmo, Hermano. (1999). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta. Crespi, Franco (1997). Manual de Sociologia da Cultura. Lisboa: Estampa. Lopes, João Teixeira (2000). A Cidade e a Cultura. Porto: Afrontamento. Santos, M. Lourdes Lima (1988). “Questionamento à volta de três noções (a grande cultura, a cultura popular, a cultura de massas”. Análise Social. Lisboa. Vol. 24 (101-102), pp. 689-702. Silva, Augusto Santos et al (1994). Atitudes, Valores Culturais. Desenvolvimentos. Cadernos SEDES (2). Lisboa: Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Silva, Augusto Santos (2000). Cultura e Desenvolvimento: estudos sobre a relação entre ser e agir. Lisboa: Celta. Bibliografia complementar Crane, Diane (1994). The Sociology of Culture. Cambridge: Basil Blackwell Freitas, Eduardo et al (1994). “Uma reflexão sobre políticas culturais” in AAVV, Dinâmicas Culturais, Cidadania e Desenvolvimento Local. Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia. Goldmann, Lucien (1976). A Criação Cultural na Sociedade Moderna. Lisboa: Presença. Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: Documentação disponibilizada no Centro de Cópias da Universidade Portucalense 31 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Psicopatologia Área Científica da Unidade Curricular: Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Ciclo de estudos: 1º X 2º Semestre curricular: 1º X 2º Obrigatória Opcional X Créditos ECTS : 3 Total de horas de contacto: 60 (TP) + 10 (OT) Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 3 Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Regente(s): Gil André da Silva Costa Nata ([email protected]) Assistente(s): Objectivos Reflectir sobre a questão do binómio “normal e anormal”. Desenvolver competências de identificação das principais doenças psicopatológicas, com vista à comunicação em contextos multidisciplinares. 32 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Programa Introdução à Psicopatologia: conceitos e contexto histórico da psicopatologia. Teorias e Modelos etiológicos em Psicopatologia. Classificação e Diagnóstico em Psicopatologia: objectivos e limitações de um sistema classificativo; evolução dos sistemas de classificação. Sistema de classificação do DSM-IV-TR. Causalidade em Psicopatologia. A Psicopatologia das diferentes áreas de funcionamento: atenção, orientação, percepção, memória; pensamento e linguagem; afecto e emoção; consciência; psicomotricidade; inteligência; comportamento; personalidade. Agrupamento das perturbações em Psicopatologia. Perturbações de humor, de ansiedade, esquizofrenias e outras perturbações psicóticas, de personalidade, do comportamento sexual, do comportamento alimentar, relacionadas com o uso de substâncias, demências, somatoformes, e dissociativas. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aula expositiva, com apresentações de trabalhos realizados em grupo e discussão em turma. Língua de leccionação: Portuguesa 33 Educação Social Educação Social Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: X Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final Trabalho em grupo (oral): 40% Qualidade da participação nas aulas: 10% Exame (escrito): 50% Fórmula de cálculo da nota final (nota no trabalho em grupo * 0.4) +(nota no exame*0.5) + (qualidade da participação*0.1) Calendarização da realização das provas de avaliação Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Exame final Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada Abreu, J.L.Pio (1997): Introdução à Psicopatologia Compreensiva, Lisboa: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian APA. (1996). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais - DSM IV. Lisboa: CLIMEPSI Editores. Jaspers, Karl . (1963): Psicopatologia General, Buenos Aires, Ed. Beta Scharfetter, Ch. (1977): Introdution a la Psicopatologie, Madrid, Ed. Morata Schneider, K. (1963): Psicopatologia Clínica, Madrid, Ed. Paz Montalvo Bibliografia complementar Cardoso, Carlos M. (2001) Pelos Trilhos da Angústia, Revista Saúde Mental Vol. III. Nº 1 Pg. 21-27 Cardoso, Carlos M. (2001) O Deprimir – Análise Fenomenológica, Revista Saúde Mental Vol. II. Nº 6 Pg. 11-14 Fernandes, Barahona (1998): Antropociências da Psiquiatria e da Saúde Mental. O homem Perturbado, Lisboa: Edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 34 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Psicologia do Desenvolvimento Área Científica da Unidade Curricular: BSE Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : 5 Total de horas de contacto: 10 ... Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): 2 Ensino Teórico-prático (TP): 2 Ensino Prático e Laboratorial (PL): 2 Orientação Tutorial (OT): 2 Trabalho de Campo (TC): 2 Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Humberto Carlos Baquero Moreno Regente(s): 1 Assistente(s): Objectivos • • • Conhecer o desenvolvimento do ser humano desde a fecundação até ao termo da sua existência; Recolher os elementos de análise neste processo evolutivo; Passar em revista os dados adquiridos com a finalidade de elaborar um relatório de avaliação. 35 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) • • Possuir conhecimentos de base de natureza biológica, com particular incidência no estudo do sistema nervoso central de modo a poder acompanhar paulatinamente, o desenvolvimento do córtex cerebral. Integrar o conhecimento da pessoa humana num contexto holístico e globalizante. Programa 1. Períodos na evolução do ser humano. A psicogenese e a problemática dos estádios. 2. A hereditariedade, o meio ambiente e o meio interior. 3. Da vida intra-uterina ao nascimento da criança. O período do infantil e a primeira infância. 4. A segunda infância e a progressiva descoberta do eu. O animismo e o artificialismo. A crise da socialização. 5. A puberdade e as grandes transformações fisiológicas. A crise da adolescência e as suas contradições. 6. A conquista da juventude e a plena entrada no processo da maturidade. 7. O declínio da vida. A velhice e o processo degenerativo intelectual. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aula Teórica e Prática Língua de leccionação: Português 36 Educação Social Educação Social Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final O aluno vai, sendo avaliado ao longo do semestre no final tem de apresentar um estudo obedecendo a parâmetros científicos. Fórmula de cálculo da nota final Calendarização da realização das provas de avaliação Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Era de apresentar um estudo científico no fim do semestre. Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada • Arnold Gerell, Psicologia Evolutiva, ed. Perides Buenos Aires, 1963. • Diane Papalia, O mundo da criança, ed. Mc Grawhill, Lisboa, 2001. • Rene Spitz, El primer año de vida del niño, ed. Aguilar, Madrid, 1961. • Jean Piaget, A construção do real na criança, ed. Zahur, Rio de Janeiro, 1979. • Warner Schaie, Psicologia de la Edad Adulta y la Vejez, ed. Person, Madrid, 2003. Bibliografia complementar • António Damásio. O erro de Descartes, ed. Europa América, Lisboa, 1994. Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 37 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade COMUNICAÇÃO Curricular: SISTEMAS ALTERNATIVOS E AUMENTATIVOS DA Área Científica da Unidade Curricular: Departamento: Ciências da Educação e Património Curso: EDUCAÇÃO SOCIAL Ciclo de estudos: 1º Semestre curricular: 1º 2º 2º Obrigatória Opcional Créditos ECTS : 5… Total de horas de contacto: ... Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): 4h Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP):4h Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT):1h Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Regente(s): António Vieira Ferreira – [email protected] Assistente(s): Objectivos Adquirir conhecimentos básicos sobre a problemática da comunicação de pessoas com deficiência. Promover a identificação e caracterização dos sistemas alternativos e aumentativos Perspectivar estratégias de intervenção da comunicação com sistemas gráficos não vocais, da LGP e do Braille 38 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Sem pré-requisitos Programa Processo comunicativo verbal e não verbal Caracterização dos sistemas aumentativos e alternativos de comunicação Sistemas gráficos não vocais: BLISS; SPC; PIC Língua Gestual Portuguesa BRAILLE Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aulas expositivas, apoiadas em trabalhos de grupo Língua de leccionação: Português Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final Fórmula de cálculo da nota final 50% para trabalho e 50% para exame final Calendarização da realização das provas de avaliação Fim Maio Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Elaboração de trabalho e exame final Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) 39 Educação Social Educação Social Fontes de informação Bibliografia recomendada MAYOR SANCHEZ, J.(1998). Manual de Educación Especial. Madrid: Anaya Bibliografia complementar AMARAL, M.A. e (1996) Para Uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa. Lisboa: Caminho AZEVEDO,L.e (1999). Inovação Curricular na Implementação de Meios Alternativos de Comunicação. Lisboa: SNR GARCIA,S.M.(1994). Deficiencia Mental. Málaga: Aljibe MARTIN, M.A.(1994). Deficiencia Visual. Málaga: Aljibe SOTILLO,M.(1993). Sistemas Alternativos de Comunicación.Valladolid: Ed. Trota TORRES, S. (1995). Deficiencia Auditiva. Málaga: Aljibe VIEIRA FERREIRA, A.(1991). Gestuário da Língua Gestual Portuguesa, Lisboa: Ministerio Educação Vários a indicar ao longo das aulas Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 40 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Estratégias de Inclusão Social Área Científica da Unidade Curricular: Intervenção Estratégica Departamento(s): Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º X 2º 2º X Obrigatória X Opcional Créditos ECTS : 5 Total de horas de contacto: 60 horas/semestre Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 4 horas/semana Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): 1 hora/semana Trabalho de Campo (TC):2 horas/semana Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Maria da Conceição Dias Leite Freitas dos Santos ([email protected]) Regente(s): Maria da Conceição Dias Leite Freitas dos Santos Assistente(s): Objectivos Compreender a dinâmica social da Educação para melhor abordar os problemas sociais e a sua complexidade. Reconhecer a evolução dos conceitos de solidariedade e inclusão ao longo do tempo. Identificar as principais soluções encontradas ao nível das políticas sociais. Desenvolver competências para intervir e participar em projectos sócio-educativos nas áreas da protecção social, da solidariedade, da inclusão e do voluntariado. 41 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Não Aplicável Programa Aulas Teórico-Práticas: - Família e Escola: Factores de Socialização geradores de laços sócio-afectivos, estruturantes e motivadores. - Exclusão Social: Situações de Pobreza, roturas ao nível das relações sociais, factores de ordem cultural, psicológica ou mental; roturas familiares; fenómenos de auto-exclusão; comportamentos auto-destrutivos. - Promoção dos Direitos Humanos e Coesão Social. - A concepção dinâmica da Pessoa. - A solidariedade e o voluntariado; enquadramento legislativo. - Os Direitos Sociais e a Constituição da República. - A pobreza: Conceito e Extensão; causas da pobreza; as novas formas de pobreza. - Desemprego e precariedade de emprego. - Planos Nacionais de Acção para a Inclusão Trabalho de Campo: - Intercâmbio de conhecimentos de Instituições especializadas na área da Inclusão Social - Reflexão e debate sobre o que foi possível conhecerem nas referidas visitas. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aulas expositivas complementadas com trabalho de campo Língua de leccionação: Português 42 Educação Social Educação Social Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: X Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final 1 Prova Escrita – 50% 1 Trabalho – 30% Participação – 10% Assiduidade – 10% Fórmula de cálculo da nota final Prova Escrita * 50%+Trabalho* 30%+ Participação * 10% + Assiduidade * 10%= Nota Final Calendarização da realização das provas de avaliação Prova Escrita: Final do Semestre Trabalho: A definir na sala de aula Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) 1 Prova Escrita – 50% 1 Trabalho – 50% Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada - “Trabalhando com famílias pobres”, Patrícia Minuchin e outros – Artmed Editora “Exclusões Sociais”, Alfredo Bruto da Costa – Gradiva “Desafios da Pobreza”, Luis Capucha – Editora Celta “Sociologia Geral – A Acção Social”, Guy Rocher – Editorial Presença “ A Sociedade em busca de Valores”, Edgar Morin e outros – Instituto Piaget “O fim da Pobreza”, Jeffrey Sachs – Casa das Letras Legislação publicada reguladora dos PNAI’s Bibliografia complementar A indicar no decurso das aulas Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: Publicações Técnicas e Legislação a ser disponibilizado no decurso das aulas em formato papel 43 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Intervenção educativa nos comportamentos aditivos Área Científica da Unidade Curricular: IE Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : 5 Total de horas de contacto: 5 horas semanais Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 4 Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): 1 Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Regente(s): Assistente(s): Catarina Canário ([email protected]) 44 Educação Social Educação Social Objectivos No final da unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de: − Compreender a perspectiva biopsicossocial dos comportamentos aditivos; − Conhecer a realidade do tratamento e da recuperação existentes a nível nacional e europeu; − Identificar perspectivas de reinserção em função dos comportamentos dependentes; − Conhecer os grandes modelos de intervenção existentes; − Delinear planos de intervenção educativa ao nível dos comportamentos aditivos em contexto individual e de grupo. Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Alcance dos objectivos propostos na unidade curricular “Tipologia dos Comportamentos Aditivos” Programa − − − − − O modelo biopsicossocial dos comportamentos aditivos. O utilizador, o consumidor e o dependente: o Os diferentes patamares no desenvolvimento de um comportamento aditivo; o Vivências pessoais e relações interpessoais. A família: o O sistema familiar; o Relações de co-dependência. Diferentes modelos de tratamento: o A desintoxicação; o O tratamento em ambulatório; o As comunidades terapêuticas; o As terapêuticas de substituição. Intervenção educativa: o Prevenção primária, secundária e terciária; o As estruturas de formação; o Dinâmicas de grupo na integração do dependente; o Modelos de promoção de saúde e prevenção de doença; o Planos individuais e grupais de recuperação e integração. Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Aulas teórico-práticas, com metodologia expositiva e interactiva e orientação tutorial. Língua de leccionação: Português 45 Educação Social Educação Social Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: Uma prova final representando metade da nota final; trabalho, prova intermédia e assiduidade representando a restante metade. Fórmula de cálculo da nota final Assiduidade*0,1+Prova intermédia*0,2+Trabalho*0,2+Prova final*0,5=Nota final (100%) Calendarização da realização das provas de avaliação Vão existir quatro momentos de realização do trabalho ao longo do semestre. A prova intermédia terá lugar no mês de Abril e a final no término do semestre. Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Trabalho escrito*0,5+Prova final*0,5=Nota final (100%) Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) Fontes de informação Bibliografia recomendada • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Bibliografia complementar • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Webgrafia • Apresentada e disponibilizada ao longo das aulas Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 46 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: Estratégias de Intervenção em contextos de risco Área Científica da Unidade Curricular: Pedagogia Social Departamento(s): Ciências da Educação e do Património Licenciatura (s): Educação Social Docentes: Sílvia de Jesus Lapa Oliveira Azevedo [email protected] Regente (s): Assistente(s): Semestre curricular: 1º 2º Obrigatória Opcional Créditos ECTS: 3 Total de horas de contacto: Horas de trabalho independente por estudante: Estágios, projectos, trabalhos no terreno; estudo e avaliação: 4 horas Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Prático e Laboratorial (PL): Ensino Teórico-prático (TP): 2 h Orientação Tutorial (OT): 1 h Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): 47 Educação Social Educação Social Objectivos - Promover a reflexão dos alunos sobre a importância das acções de prevenção e intervenção em contextos específicos (delinquência juvenil; dependências; comportamentos sexuais de risco, entre outros), dotando-os de estratégias para planear e executar programas de prevenção e intervenção sócio – educativa. - Possibilitar uma visão do jogo complexo de factores de risco e factores de protecção, como pano de fundo para a prevenção e a intervenção. Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Programa 1. Políticas sociais e as suas transformações Politica social Transformações sociais e politicas actuais A decadência do Estado Providência e o nascimento de uma Sociedade de Risco 2. Noção de risco Teorias do risco As inseguranças sociais Tipos de risco Factores de risco e de protecção em contexto social Resiliência O risco e os comportamentos de risco no social 3. Intervenção comunitária em contextos sociais de risco Noção de intervenção comunitária Contextos sociais de risco Programas e projectos de prevenção e intervenção comunitária Métodos de identificação, avaliação e intervenção psicossocial 4. Problemáticas específicas 4.1. Maus-tratos e violência na infância 4.2. Delinquência juvenil 4.3. Dependências 4.4. Comportamentos sexuais de risco 4.5. Saúde mental 48 Educação Social Educação Social Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) • • • Aulas teórico-práticas Debates Trabalhos de análise contínuos Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: Assiduidade e pontualidade Exame Final Participação oral Apresentação e defesa de trabalhos Fórmula de cálculo da nota final Assiduidade e pontualidade (10%); Participação oral (20%) Trabalhos e apresentação (20%); Exame (50%) Calendarização da realização das provas de avaliação Debates, trabalhos e participação oral: ao longo do semestre Exame: Final do semestre Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Sem assiduidade e participação Trabalho de temas da cadeira (50%) e Exame (50%) Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) 49 Educação Social Educação Social Fontes de informação Bibliografia recomendada Campos B.P. (1990). Psicologia do desenvolvimento e educação de jovens. Vol. 1 e 2. Lisboa: Universidade Aberta. Campos RH. (2000). Psicologia Social Comunitária – Da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Editora Vozes. Caput, M. Lemay, Mi. Da Educação à Intervenção Social (1º e 2º Volume). Porto Editora. Porto. 2005. Carvalho, AD; Baptista, I. Educação Social, Fundamentos e estratégias. Porto Editora. Porto. 2004 Cordeiro, J.C. Dias, A Saúde Mental e a Vida, Lisboa, Salamandra, 1987. Groenseth, E., O Papel da Família na Integração Social dos Jovens, in Justiça – Os Caminhos da Mudança, Lisboa, Infância e Juventude, 1991, pp.125-157. Martin, H.-P. e Schumann, H., 1998, A armadilha da globalização, Lisboa, Terramar Negreiros, J. (2001). Delinquências juvenis: trajectórias, intervenções e prevenção. Lisboa: Editorial Notícias. Pochmann, Marcio et al, (organ.), 2004, A exclusão no mundo: Atlas de exclusão social, volume 4, S. Paulo, Cortez Editora Xavier, M.R., Ferreira, M.E. (1999). Quando em vez de um bom começo há uma falsa partida...- Uma abordagem de risco -, Saber (E)ducar, n.º4, 51-59. Xiberras M. (1996). As teorias da exclusão. Lisboa: Instituto Piaget. Bibliografia complementar Claes, M. (1985). Os Problemas da Adolescência. Verbo, Lisboa. Carmo, H., 2000, A actualidade do desenvolvimento comunitário como estratégia de intervenção social, in Actas da 1ª Conferência sobre Desenvolvimento Comunitário e Saúde Mental, Lisboa, ISPA Vidal S. (1996). Psicología Comunitaria. Barcelona: PPU. Webgrafia www.idt.pt www.seg-social – Instituto da Segurança Social Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: http://contextosderisco.blogspot.com/ 50 Educação Social Educação Social Ficha da Unidade Curricular Ano Lectivo: 2008/2009 Nome da Unidade Curricular: SÓCIO-PEDAGOGIA DIFERENCIADA Área Científica da Unidade Curricular: Departamento: Ciências da Educação e do Património Curso: Educação Social Semestre curricular: 1º Ciclo de estudos: 1º 2º Obrigatória 2º Opcional Créditos ECTS : Total de horas de contacto: ... Horas de trabalho independente por estudante (inclui horas dedicadas a estágios, projectos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação): Nº horas de contacto por semana por tipo: Ensino Teórico (T): Ensino Teórico-prático (TP): 4h Ensino Prático e Laboratorial (PL): Orientação Tutorial (OT): Trabalho de Campo (TC): Seminário (S): Estágio (E): Outra (O): Docentes (nome, e-mail) Prof. Doutor António Vieira Ferreira [email protected] Regente(s): Assistente(s): Objectivos • • • Clarificar conceitos de Pedagogia Social e Diferenciada Reflectir sobre processos estruturantes da sociedade contemporânea Conhecer paradigmas de intervenção social 51 Educação Social Educação Social Pré-requisitos recomendados (unidades curriculares ou conceitos) Programa 8. 9. 10. 11. Conceitos de Pedagogia Social e Pedagogia diferenciada Processos estruturantes da sociedade contemporânea Mundo assimétrico e problemas sociopedagógicos Estratégias de intervenção Métodos de ensino (aula expositiva, prática, tutorial, seminário, etc) Exposição dos conteúdos, enquadrados com trabalho de reflexão individual e de grupo Língua de leccionação: Português Regime de avaliação de conhecimentos Método de avaliação: Contínuo: Final: Misto: Número e tipo de provas de avaliação a realizar e respectiva ponderação na classificação final: uma prova representando o total da nota final Assiduidade, participação, trabalho e exame final Fórmula de cálculo da nota final 5%+5%+40%+50 Calendarização da realização das provas de avaliação Fim de Maio Avaliação alternativa (trabalhador/estudante) Trabalho e exame final Regras de utilização de classificações anteriormente obtidas (caso se aplique) 52 Educação Social Educação Social Fontes de informação Bibliografia recomendada ANDER-EG,E.(1995) Introdução ao Trabalho Social.Petropolis:Vozes BARATA,O.S.(1999).Política Social.Lisboa:ISCSP CARMO,H,(2005).Desenvolvimento Comunitário Lisboa:U.ABERTA PETRUS,A.(1997). Pedagogia SocialBarcelona: Ariel Ediccciones TOFFLER, A. Novos Poderes.Lisboa: Livros do Brasil… Bibliografia complementar Webgrafia Documentação disponibilizada (tipo e suporte) Se existe página de suporte, indique URL: 53 Educação Social Educação Social CURSO DE EDUCAÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIOS Artigo 1 Descrição As actividades práticas compreendidas na licenciatura de Educação Social compõem-se pelo Estágio I caracterizado por um mínimo de 80h e incluído no 2º semestre da licenciatura, pelo Estágio II composto por 250h e incluído nos 3º e 4º semestres da licenciatura e pelo Estágio III composto por 250 horas e incluído nos 5º e 6º semestres da licenciatura. Artigo 2 Protocolos Os estágios são regulados por protocolos assinados entre as instituições de acolhimento e a Universidade Portucalense. Os protocolos devem ser apresentados no inicio do período de estágio, por proposta do coordenador do curso. Artigo 3 Objectivos Gerais do estágio Favorecer a construção de um saber profissional marcado pela autonomia técnica e pelo sentido de responsabilidade. Confrontar os futuros educadores com a pluralidade de exigências educativas e com a especificidade de cada contexto de trabalho. Promover um diálogo reflexivo com as situações concretas de modo a poder consolidar e desenvolver as competências profissionais adquiridas ao nível da preparação académica. Proporcionar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipa com outros técnicos e a relacionar-se com os diferentes membros de uma comunidade. Artigo 4 Objectivos do Estágio I O Estágio I tem os seguintes objectivos: a) Observar o novo ambiente de trabalho; b) Iniciar relacionamento com a orientação e com a instituição; c) Integrar o estagiário na equipa de trabalho institucional e no funcionamento geral da instituição. 54 Educação Social Educação Social Artigo 5 Objectivos do Estágio II O Estágio II tem os seguintes objectivos: a) b) c) d) e) f) g) Aprofundar o conhecimento do funcionamento institucional; Integrar-se nas actividades da instituição; Apresentar trabalho em cooperação com outros técnicos; Desenvolver a capacidade de autonomia para a resolução de problemas; Demonstrar envolvimento na instituição; Demonstrar envolvimento com a população-alvo. Elaborar o pré-plano a desenvolver no estági III Artigo 6 Objectivos do Estágio III O Estágio III tem os seguintes objectivos: a) b) c) d) e) f) g) Aprofundar o conhecimento do funcionamento institucional; Demonstrar competência nas actividades institucionais; Apresentar trabalho em cooperação com outros técnicos; Utilizar diferentes estratégias de abordagem na resolução de problemas; Demonstrar envolvimento na instituição; Demonstrar envolvimento com a população-alvo; Procurar e seleccionar actividades novas, adequadas aos grupos de trabalho. Artigo 7 Funções do supervisor Familiarizar-se com o funcionamento das instituições de apoio, de modo a garantir a colocação mais adequada para cada estudante, em função do seu perfil pedagógico e de acordo com os interesses dessas instituições. Coordenar as actividades de estágio garantindo a mediação entre a Universidade e as instituições de apoio. Responsabilizar-se pela resolução desenvolvimento do estágio. de qualquer dificuldade surgida no Acompanhar regularmente o trabalho de cada estudante estagiário, assegurando a ligação entre a aprendizagem teórica e as exigências práticas. Visitar periodicamente o estudante no seu local de estágio, averiguando, em colaboração com os orientadores, o cumprimento dos respectivos planos de trabalho. 55 Educação Social Educação Social Reunir periodicamente com o orientador de estágio de forma a avaliarem continuamente as situações surgidas no estágio. Reunir periodicamente com o coordenador do curso, informando-o da natureza e andamento dos trabalhos de estágio. Artigo 8 Funções do orientador Responsável directo pela orientação dos trabalhos dos estagiários que se encontrarem sob a sua orientação. Facilitar o processo de integração do estudante no contexto de trabalho, ajudando a familiarizar-se com os diferentes aspectos da vida da instituição. Intervir de forma directa na construção dos planos de trabalho, orientando o estudante na definição de objectivos e na selecção de estratégias, de acordo com as necessidades educativas da comunidade e os recursos disponíveis. Garantir a avaliação contínua do processo, propondo os devidos reajustamentos e registando os aspectos fundamentais da evolução do estudante estagiário. Reunir periodicamente com o aluno estagiário. Reunir periodicamente com o supervisor de forma a avaliarem continuamente as situações surgidas no estágio. Artigo 9 Princípios do estudante Adaptar-se ao contexto de trabalho, desenvolvendo uma boa relação com todos os membros da comunidade. Respeitar o projecto socio-educativo da instituição, profissionalismo a todas as tarefas que lhe sejam distribuídas. respondendo Cumprir as regras laborais em vigor no respectivo local designadamente as que se referem à assiduidade e à pontualidade. de com trabalho, Comparecer em todas as sessões de trabalho convocadas pelo supervisor e pelo orientador. Manter actualizado o seu dossier de estágio no que respeita a planos de trabalho, relatórios de actividade, registos de observação, agenda das sessões de trabalho, elementos da avaliação feita pelo supervisor, registos relativos às visitas do supervisor, entre outras, dos quais resultará a elaboração de um relatório final. Proceder à elaboração de um pré-projecto de intervenção socio-educativa no âmbito do relatório final de Estágio I. 56 Educação Social Educação Social Artigo 10 Funcionamento do Estágio O Estágio é desenhado em consonância com a filosofia de formação e projecto educativo seguido pela Universidade e com o projecto das instituições de apoio. Os alunos são integrados nas instituições no Estágio I e aí devem permanecer durante os Estágio II e III. Só mediante requerimento dirigido ao coordenador da licenciatura os locais de estágio podem ser alterados. Este requerimento será analisado pelo coordenador de curso e pelos orientadores de estágio que, em conjunto, ditarão a necessidade ou não de alteração de local de estágio. Artigo 11 Seguro escolar As actividades de estágio estão abrangidas pelo seguro escolar. Artigo 12 Relatório de Estágio Os relatórios parcelares e final apresentados pelo aluno estagiário seguem as normas metodológicas da Universidade descritas em regulamento próprio. Artigo 13 Avaliação do Estágio A avaliação do estágio é feita através do relatório final elaborado pelo estudante, e da ficha de avaliação a ser preenchida por ele e pelo orientador da instituição, seguindo, ainda, as normas incluídas no regulamento pedagógico da Universidade. 57