Universidade de São Paulo
Avaliação Institucional USP 2010 -2014
Unidade: Instituto de Física (IF)
CONJUNTO DE INTENÇÕES
Missão
1.1.1 Qual é a missão da Unidade?
A missão do Instituto de Física da USP é proporcionar ao Estado de São Paulo e ao País um centro
de excelência em cultura, pesquisa e formação de profissionais em ciências físicas mediante: (i)
desenvolvimento de pesquisas de fronteira em física básica, aplicada e multidisciplinar, (ii)
formação de profissionais, de excelente qualidade, associada à pesquisa, em cursos de graduação e
pós-graduação, (iii) promoção de ações para o aprimoramento do ensino da física nas escolas de
nível médio, (iv) contribuição para soluções de problemas da sociedade envolvendo o domínio da
física, e (v) divulgação da física e das atividades desenvolvidas no Instituto.
1.1.2 A missão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada na Unidade?
O IFUSP dissemina internamente sua produção intelectual em boletins (eletrônicos e impressos),
seminários, reuniões e colóquios onde se divulgam resultados de grande impacto científico. A
organização dos pesquisadores e seus alunos em grupos de pesquisa temáticos, gera convivências
que difundem de forma ativa e subliminar a missão do IFUSP para seus membros. Processo similar
ocorre no ensino e na extensão graças ao gerenciamento centralizado em comissões
interdepartamentais, que colocam essas questões numa perspectiva institucional, com a participação
de todos os departamentos.
Visão
1.2.1 Qual é a visão da Unidade?
Alcançar excelência em pesquisa e ensino pela promoção da inovação, da produtividade e da
internacionalização de suas atividades. Especificamente:
No Ensino busca-se aprimorar a formação científica e cultural dos alunos de graduação e de pósgraduação. Dentre as metas estão reduzir a evasão, flexibilizar os currículos, reduzir tempos de
titulação e promover a internacionalização dos alunos e dos cursos.
A pesquisa no IFUSP é nacional e internacionalmente reconhecida como competente, investigando
temas na fronteira do conhecimento. Dessa forma, é visão do IFUSP manter e promover a
excelência, com aumento qualitativo e quantitativo da produção intelectual e da articulação nacional
e internacional, seja pela participação em projetos de pesquisa colaborativos de vanguarda, seja
recebendo pesquisadores de outras instituições para aqui desenvolverem seus projetos.
Na extensão, buscam-se ações associadas às atividades de ensino e pesquisa para a divulgação
científica seja levando informações para públicos externos ao IFUSP, seja por meio de atividades
públicas na Universidade.
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1.2.2 A visão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada na Unidade?
Da mesma forma que se divulga a missão do Instituto, a visão é colocada em foco quando das
discussões para elaboração de relatórios anuais e dos Planos de Desenvolvimento Institucional.
Proposta Educacional
1.3.1 Qual é a proposta educacional da Unidade?
O IFUSP oferece cursos de graduação de bacharelado e licenciatura em Física. A pósgraduação contempla a formação de Mestres e Doutores em Física e o Programa de Pós-Graduação
Interunidades em Ensino de Ciências - PIEC forma Mestres e Doutores em Ensino de Ciências.
As atividades didáticas são gerenciadas de forma centralizadas pela Comissão de Graduação CG, pela Comissão de Pós-Graduação - CPG e pelo PIEC. A CG e CPG são formadas com um
docente de cada um dos 6 departamentos do IF e um representante discente. O PIEC, é formado
com representantes das quatro unidades que o compõe (IF, IQ, IB e FE). Os representantes na CG e
CPG são os interlocutores entre as comissões e seus departamentos, operacionalizando a
participação dos departamentos na gestão didática. Essa organização evitou a cartelização de
disciplinas, distribuindo-as em rodízio e democraticamente entre todos os docentes e ocorre no
IFUSP há mais de 40 anos, constituindo importante instrumento de execução da missão
educacional.
No curso de licenciatura formam-se professores para atuar no ensino do 1º ao 3º graus, em
sintonia com as necessidades da educação no século XXI e considerando os diferentes espaços e
realidades sociais. O curso de licenciatura do IFUSP também capacita profissionais para atuar fora
da escola, na educação não formal, na divulgação científica, em pesquisas educacionais, etc.
O curso de Bacharelado em Física busca formar profissionais aptos a realizar pesquisas
científicas e tecnológicas nos vários setores da Física ou a ela relacionados. Deverão ser capazes de
aplicar princípios, conceitos e métodos da Física teórica e experimental em suas atividades
específicas e, dependendo de sua aptidão, colaborar com o desenvolvimento de instrumentação
científica pertinente.
O Programa de Pós-Graduação em Física do IFUSP (PPG-IFUSP) objetiva formar
profissionais para a pesquisa e a docência em nível superior nas diversas áreas da Física, bem como
em áreas multidisciplinares e interdisciplinares afins. A formação oferecida aos alunos busca
desenvolver, além de um sólido domínio do conteúdo de áreas tradicionais de Física e Matemática,
o raciocínio, a criatividade, a iniciativa, a flexibilidade intelectual e a liderança científica.
O Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências (PIEC) tem por objetivo
a produção de conhecimento e formação de recursos humanos, na área de educação científica em
Ensino de Física, Ensino de Química e Ensino de Biologia. Parte-se do princípio que a formação de
profissionais em ensino de ciências deve estar aliado à pesquisa e ao desenvolvimento. Procura-se
proporcionar uma formação ampla para que os formados pelo programa possam atuar em diferentes
instâncias da educação científica em instituições de ensino superior.
1.3.2 A proposta educacional é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada na
Unidade?
No IFUSP, devido à gestão interdepartamental do ensino, todas as propostas educacionais são
previamente discutidas e aprovadas nos departamentos e na congregação, resultando em processo
com ampla participação docente e discente, uma vez que muitos docentes e vários estudantes têm
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assento em todas as comissões. Além dos alunos serem a razão do ensino e portanto partícipes, as
disciplinas no IFUSP são anualmente avaliadas pela Comissão de Avaliação de Disciplinas - CAD,
em que os alunos opinam sobre as aulas recebidas, oportunidade em que os estudantes também
discutem as propostas educacionais. Além disso o IFUSP conta com grande número de monitores
bolsistas e monitores PAE (~100 em 2015), alunos graduandos e pós-graduandos do IFUSP que
auxiliam os docentes em atividades didáticas, o que lhes complementa a formação ao mesmo tempo
em que oferece oportunidade de avaliar criticamente a proposta educacional.
AUTOAVALIAÇÃO
Gestão
2.1.1 Avalie a organização acadêmico-administrativa da Unidade.
O IFUSP é constituído por 6 departamentos, a saber: Física Aplicada, Física Experimental,
Física Geral, Física Nuclear, Física Matemática e Física dos Materiais e Mecânica. Cada um deles
tem um(a) chefe docente, uma secretaria e um conselho (colegiado que corresponde à sua instância
decisória máxima). Uma vez que os departamentos do IF não são temáticos, os docentes que
trabalham em áreas de pesquisa afins procuram se reorganizar em grupos, às vezes
interdepartamentais. A administração do IF é dividida em 4 Assistências Técnicas: Acadêmica (que
cuida dos assuntos acadêmicos: Congregação, CTA, organização de concursos, etc.);
Administrativa (que cuida dos assuntos administrativos: pessoal, protocolo, veículos, etc.);
Financeira (que cuida de assuntos financeiros: gerencia o orçamento, compras, almoxarifado,
patrimônio, prestações de contas, tesouraria, convênios, etc.); Operacional (que cuida da
manutenção predial, elétrica e hidráulica, executa pequenas obras e planeja e gerencia obras
executadas por terceiros, etc.). Há também outros serviços subordinados diretamente à Diretoria: o
Centro de Computação (que cuida da computação institucional do IF e presta alguns serviços aos
departamentos) e a Diretoria de Ensino (que gerencia a distribuição de salas de aula, auditórios e
sua infra-estrutura). As atividades de ensino são administradas pelas seguintes Comissões: de PósGraduação Interunidades (CPGI); de Pós-Graduação (CPG); de Graduação (CG); de Avaliação das
Disciplinas (CAD); Coordenadora do Curso de Licenciatura (CoC-L); e Coordenadora do Curso de
Bacharelado (CoC-B). Outras atividades acadêmicas são gerenciadas pelas Comissões de Pesquisa
(CPq); de Cultura e Extensão (CCEx); de Consultorias e Convênios; de Apoio Profissional (CAP);
de Biblioteca, entre outras. As comissões são compostas por um membro de cada departamento,
podendo contar com representação de funcionários e de alunos. O Conselho Técnico
Administrativo, composto pelos chefes de departamento, presidentes das comissões, diretor e vicediretor gerencia as questões administrativas do IF. O órgão máximo de decisões do Instituto é sua
congregação, que atualmente congrega 84 membros de todas as categorias do IFUSP.
A complexa organização acadêmico-administrativa do IFUSP apenas reflete seu tamanho e o
imenso rol de atividades. Apesar de complexa, a administração do IFUSP, assim hierarquizada e
distribuída entre os vários departamentos, assistências e comissões tem se mostrado adequada,
respondendo com qualidade às várias demandas acadêmico-administrativas da Universidade e
compartilhando de forma democrática a maioria das informações com seu corpo funcional. Todavia,
essa estrutura é resultado do crescimento vegetativo do IFUSP desde sua formação na década de
1970 e necessita ser aperfeiçoada, profissionalizando a administração, contratando gestores públicos
qualificados e liberando os docentes para as atividades fim.
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2.1.2 Descreva as políticas administrativas e o modelo de gestão (metas, padrões e
indicadores) da Unidade.
O Instituto, sendo composto por 6 departamentos independentes e várias comissões
institucionais (ensino, pós-graduação, pesquisa, etc..), tem um modelo de gestão compartilhado,
onde cada qual gerencia suas próprias metas e modelos de gestão. A Diretoria coordena as ações
dos departamentos e das comissões, provendo recursos materiais e políticos para sua execução e
administrando acordos e conflitos.
A política administrativa do Instituto é executada pelo diretor, assistido pelas várias
Assistências, a partir de diretrizes formuladas no Conselho Técnico Administrativo. As gestão
acadêmica é estabelecida na Congregação e nas várias comissões do Instituto.
Demandas acadêmico-administrativas podem ter origem interna, em geral nos Departamentos,
ou externas, em geral nos órgãos centrais da Reitoria ou do Estado. Dependendo da origem têm
trâmites distintos, em geral são avaliadas pelos departamentos, CTA ou congregação, e geridas por
uma das comissões do IF.
A gestão do IF é parcialmente balizada por indicadores acadêmicos e administrativos. Os
principais indicadores usados para auto-avaliar o desempenho do Instituto e balizar a gestão
administrativa são:
1. Desempenho das atividades de pesquisa, medido pelo número e qualidade das publicações em
revistas arbitradas, número e qualidade das contribuições apresentadas em conferências,
destacando-se as palestras convidadas, patentes outorgadas, prêmios e títulos, a captação de
recursos das agências de fomento e número de pós-doutorandos.
2. Desempenho do programa de pós-graduação: nota CAPES, quantidade e abrangência das
disciplinas, número de mestrados e doutorados formados, número de orientadores credenciados,
número de bolsas de mestrado e de doutoramento, número de alunos inscritos e aprovados nos
exames Unificados da Pós Graduação, número de professores visitantes e tempo médio de
formação de mestres e doutores.
3. Desempenho dos programas de graduação: número de disciplinas obrigatórias e eletivas, índices
de evasão (e sua redução), número de alunos graduados, tempo médio de formação, número de
alunos envolvidos na iniciação científica, inserção da pesquisa no ensino através do
oferecimento de disciplinas específicas, estágios de formação de professores, etc.
4. Inserção nas atividades de divulgação e extensão promovidas pela Universidade e nos meios de
comunicação em geral, produção de livros, textos didáticos ou paradidáticos e de material
didático em geral.
5. Captação de recursos e execução orçamentária.
2.1.3 Relacione novas práticas de gestão eventualmente implantadas na Unidade nos últimos
anos e analise o impacto dessas práticas sobre as atividades-fim e sobre as atividades
administrativas.
Em colaboração com os departamentos, a diretoria do IF tem buscado a modernização da
gestão administrativa e atender requisitos de transparência fiscal e de visibilidade em geral. As
principais ações nesse sentido são:
Ampliar a divulgação e a busca de potenciais candidatos para os concursos docentes. A
estratégia levou à prospecção de candidatos com anúncios para a comunidade local e internacional e
a abertura de concursos contemplando múltiplas áreas em competição, contando inclusive com
editais e concursos em língua inglesa.
Divulgar na página web do IF a execução orçamentária do Instituto e dos departamentos. Esta
medida tem por objetivo a proporcionar maior transparência na utilização dos recursos públicos e
promover a utilização equânime do orçamento.
Disponibilizar a solicitação de serviços administrativos e acadêmicos diretamente na página
web do Instituto. Essa iniciativa foi possível com a disponibilidade de programadores institucionais
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no IF e nos departamentos. A iniciativa tem por objetivo democratizar o acesso aos serviços e
regularizar a demanda. Os serviços disponíveis variam desde solicitações de manutenção predial,
impressão de apostilas na gráfica, pedidos de cópia de trabalhos científicos na biblioteca até pedidos
de tempo de máquina para análises científicas em laboratório.
O Instituto vem continuamente investindo no aperfeiçoamento de sua página web, com
múltiplos objetivos: disseminar informações para o público interno e externo, divulgar suas
atividades, facilitar a gestão, disponibilizar material didático, etc. Nos últimos anos vem ocorrendo
esforço para oferecer a página web também em idioma inglês. A página web do IF está em contínua
transformação, para atualizar seu conteúdo e forma, atender críticas internas e externas e
acompanhar o vertiginoso crescimento da tecnologia da informação.
2.1.4 Como a Unidade gerencia os recursos orçamentários e os extra-orçamentários?
Os recursos orçamentários e extra-orçamentários, recebidos da administração central
(Reitoria), vêm rubricados em grupos de despesas específicas (manutenção predial, informática,
custeio, etc.), que são geridos pela Assistência Financeira, respeitadas as normas da universidade e
em conformidade com a Lei nº 8666, atualizadas pelas Leis nºs 8883 e 9032.
Despesas orçamentárias são realizadas com base em políticas estabelecidas pela Congregação
e o CTA e executadas pela Diretoria respeitadas as dotações específicas. Do orçamento recebido da
reitoria e aprovado pelo CTA, 30 % são repassados aos 6 Departamentos, proporcionalmente ao
número de docentes de cada um. Os Departamentos têm total liberdade para aplicar os recursos
conforme suas necessidades, respeitados os grupos orçamentários.
Os recursos geridos pela diretoria cobrem material de consumo especialmente para as
atividades didáticas, bens permanentes, serviços de terceiros, manutenção predial e treinamentos de
servidores. As despesas são realizadas através de licitações, pregões, compras diretas ou através de
dispensa de licitação.
Recursos extra-orçamentários derivados de convênios, como Capes (ProEx), FAPESP
(Reserva Técnica Institucional) e outros, são também geridos pela Assistência Financeira,
obedecendo as políticas estabelecidas pela entidade responsável (CPG e Diretoria nos casos citados,
respectivamente). Os recursos advindos de convênios com pesquisadores (auxílios à pesquisa,
projetos temáticos, INCTs, etc.) são geridos pelos próprios pesquisadores, com apoio (caso
desejado) da Assistência Financeira.
Do ponto de vista administrativo, a Assistência Financeira precisa ser modernizada e
otimizada, pois os processos, apesar de informatizados, fazem uso de programas pouco
profissionais e não específicos para a área. Há uma iniciativa da Reitoria (via Superintendência de
Tecnologia da Informação, STI) no sentido de disponibilizar um software próprio para
gerenciamento financeiro, e o IF deve ser uma das unidades piloto para instalação dessa ferramenta.
2.1.5 Comente sobre as políticas de racionalização/otimização dos recursos existentes (redução
de custos e geração de recursos) da Unidade.
Estamos trabalhando no sentido de eliminar o corpo de porteiros terceirizados, por meio da redução
do número de portarias com pessoal no IF. Eliminamos a distribuição da pauta impressa do CTA e
devemos fazer o mesmo na Congregação. Processos burocráticos, como solicitação de férias e
outros, estão sendo feitos por meio eletrônico, eliminando a necessidade de papel. O setor de
compras tem trabalhado no sentido de elaborar registros de preços para a maioria dos materiais que
são adquiridos com frequência, de forma a agilizar os processos e reduzir os preços.
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2.1.6 Identifique as ações de sustentabilidade ambiental da Unidade para a racionalização do
uso de bens de consumo e de recursos naturais (por exemplo, água e energia), bem como do
gerenciamento e tratamento de efluentes e resíduos (químicos, biológicos, radioativos e
recicláveis, entre outros).
O Instituto de Física solicitou o uso de canecas pessoais para diminuir o consumo de copos
descartáveis de água e café. O descarte de lâmpadas é realizado junto à Prefeitura do Campus da
Capital. Quanto aos recicláveis como papel, papelão, plásticos e vidros/frascos provenientes de
produtos alimentícios, metais, isopor, madeiras (pequenos volumes) são separados e recolhidos por
empresa cadastrada junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, através de contrato com a Prefeitura
do Campus da Capital. Resíduos de informática são doados ao Centro de Descarte e Reuso de
Resíduos de Informática (CEDIR) da USP. Resíduos biológicos: contamos com a colaboração do
Instituto de Ciências Biomédicas - ICB, que possui contêiner específico para esse descarte, onde o
IF deposita seus resíduos. Resíduos químicos: contamos com a colaboração do Instituto de Química
para o descarte adequado. O IF contrata, com recursos orçamentários, empresa legalizada junto à
Prefeitura do Município de São Paulo para o adequado descarte dos resíduos vegetais. Espera-se
que a Prefeitura do Campus da Capital formalize contratos centralizados para atendimento das
necessidades dos descartes dos resíduos vegetais, químicos, biológicos e radioativos. Uso da água: o
IF instalou torneiras temporizadas em lavatórios, válvulas de mictório, caixas acopladas em locais
de pouca utilização, além da constante manutenção com relação a vazamentos. Energia: o IF
realizou a substituição de todas as lâmpadas fluorescentes pelas de 32W, trocas de reatores pelos de
alto fator de potência, seguindo as orientações do PURE e PURA. Estamos avaliando a viabilidade
da troca das lâmpadas das salas de aula por Leds.
2.1.7 Comente a adequação dos sistemas de informação acadêmicos e administrativos da
Unidade.
Todos os membros (docentes e funcionários) do IF têm pelo menos um computador de uso
pessoal com acesso à internet, e-mail e serviço de impressão. Uma rede Wi-Fi cobre todo o Instituto
e pode ser acessada por usuários cadastrados na USPNET e/ou EDUROAM. O IFUSP mantém um
centro de computação (CCIF) que centraliza e distribui a maioria das atividades de TI do Instituto.
O CCIF gerencia o acesso à rede Internet e todos os sistemas de segurança correspondentes.
Mantém um serviço de e-mail, administra e armazena a página dos departamentos, oferece recursos
para armazenamento de massa e "back-ups", controla, gerencia e mantém os pontos de acesso Wi-Fi
de uso comum (USPNET e EDUROAM).
O IF mantém basicamente três canais para disseminação de informações: (i) a página web,
(http://portal.if.usp.br/ifusp/), que contém informações gerais do Instituto, dos departamentos e dos
grupos de pesquisa. Contém também uma agenda com as atividades da semana e notícias de
interesse geral. Existe também uma seção de acesso restrito com informações internas; (ii) um
boletim impresso semanal - BIFUSP (também disponível em http://portal.if.usp.br/diretoria/bifusp),
que é distribuído a todos os membros do Instituto, onde se divulgam as principais notícias,
palestras, teses, etc. de interesse da comunidade e (iii) um canal de e-mail comunitário
([email protected]) que distribui notícias importantes ou urgentes, lembretes de palestras, etc. Esse
serviço também pode ser utilizado por qualquer usuário desde que autorizado pela Diretoria.
Solicitação de férias, afastamentos, veículos, guias de operação (solicitação de compras, diárias,
etc.) e outros procedimentos já estão informatizados.
A Infraestrutura computacional e de informações acadêmicas do IF é continuamente
atualizada e atende adequadamente o Instituto. Algumas seções da página do IF estão em língua
inglesa mas ainda limitadas a informações mais perenes. A divulgação de informações
administrativas e orçamentárias precisa ser melhorada, mas depende de recursos humanos e
modernização do sistema de gestão, inclusive da própria Reitoria. Como nem todos os
departamentos do IF contam com programadores próprios, o CCIF, também procura atender
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demandas pessoais sempre que possível. Está em discussão a criação de um serviço de manutenção
e assessoria a computadores pessoais mais centralizado, capaz de atender melhor e prontamente as
várias demandas individuais no IF.
O IFUSP abriga a maior e mais completa biblioteca na área no Brasil. As Tecnologias da
Informação e Comunicação transformaram o objetivo das bibliotecas. Bibliotecas modernas
oferecem acervos digitais e impressos, na forma presencial e via internet, atendendo a todos,
inclusive ao ensino a distância. A biblioteca deveria ser um espaço de convivência e inclusão para
compartilhar, acessar e transformar a informação e o conhecimento entre os indivíduos. A médio
prazo deveria-se pensar num prédio mais adequado para abrigar a biblioteca do IF.
Articulação
2.2.1 Analise as articulações da Unidade, internas e externas, para a consecução de suas metas
acadêmicas, considerando os diferentes níveis:
a) entre departamentos, comissões acadêmicas e órgãos de apoio acadêmico (centros, núcleos
e outros) da Unidade;
A gestão acadêmica e de ensino no IF é compartilhada entre os 6 departamentos, que têm
representantes em todas as comissões. A articulação interdepartamental ocorre de forma natural por
necessidade do serviço. Essa articulação é ainda mais notável na Congregação, órgão máximo de
decisões do IF, com 84 membros de todas as categorias. Os presidentes das comissões estatutárias
do IF são membros natos dos Conselhos das respectivas Pró-Reitorias, colegiados máximos das
várias áreas (Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão). Além disso, cada unidade
tem dois representantes (o Diretor e um membro da Congregação, eleito para representá-la) no
Conselho Universitário, colegiado máximo da Universidade. Essa organização garante a articulação
interna e externa do Instituto.
CPG: O PPG-IFUSP trabalha em conjunto com todos os departamentos e comissões
acadêmicas no sentido de avaliar alunos por meio de relatórios e coletar dados para as avaliações da
CAPES e institucionais. Os departamentos auxiliam a Pós-Graduação no contato com alunos e
docentes e também em relação a diversos procedimentos administrativos.
CG: Regimentalmente, a CG consulta os departamentos em vários assuntos sobre os quais tem
que deliberar. Suas decisões sobre os cursos e disciplinas devem ser analisadas e aprovadas pela
Congregação do IF. Além disso os cursos de licenciatura e bacharelado são geridos por suas
comissões coordenadoras, CoC-L e CoC-B, que zelam pelo aperfeiçoamento e execução dos
projetos pedagógicos destes cursos.
CRInt: A CRINT auxilia as atividades internacionais dos departamentos e seus docentes,
atuando na regularização das visitas de docentes estrangeiros e na tramitação de convênios
acadêmicos internacionais, seja por interesse institucional ou por necessidades específicas (como
chamadas internacionais de agências de fomento). A CRINT auxilia as secretarias de departamento
na utilização do sistema Mundus, no gerenciamento de afastamentos de docentes para o exterior.
Para aumentar o nível de internacionalização do IFUSP, a CRINT coordena atividades que
envolvem as secretarias dos departamentos, as comissões de graduação e pós-graduação e faz ainda
a ligação com a AUCANI, o órgão da reitoria responsável pela internacionalização.
PIEC: O PIEC é constituído administrativa e academicamente pelas unidades: IF, FE, IQ e IB, e seu
colegiado, a Comissão de Pós-Graduação Interunidades (CPGI), conta com dois representantes de
cada uma dessas quatro unidades, além dos representantes discentes. Sua sede administrativa é o IF,
mas, por seu caráter interunidades, o PIEC é um programa através do qual se articulam, em torno da
Área de Ensino de Ciências, docentes de diferentes unidades da USP, como EACH, FFLCH, IME,
IFSC e FFCLRP. Contamos ainda com a contribuição considerável de orientadores específicos e coorientadores de outras instituições de ensino, como UNESP, IFSP, PUC e UNICAMP.
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b) entre as atividades-fim (Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa,
Cultura e Extensão);
As atividades fim do IF são coordenadas pelas Comissões de: Ensino - CG; Pós-Graduação - CPG;
Pesquisa - CPq; Cultura e Extensão - CCEx; e Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências
(PIEC)
CPG: O PPG-IF trabalha de forma coordenada com a CG, compartilhando salas de aula e
auditórios, distribuindo e negociando as cargas didáticas da graduação e da pós-graduação,
incentivando os docentes de pós-graduação a orientar iniciações científicas, disponibilizando à
graduação monitores PAE, entre outros. Em conjunto com a CP realiza a seleção e avaliação de
bolsistas de pós-doutorado do Programa PNPD/CAPES e com a CRInt estabelece convênios de
dupla e múltipla titulação.
PIEC: As atividades incluem encontros e seminários interunidades periódicos. Os docentes
envolvidos mantêm estreita relação tanto com disciplinas do curso de graduação quanto com
projetos de extensão, uma vez que esses espaços representam o âmbito das atividades-fim das
próprias pesquisas. Paralelamente, em pareceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP,
promovemos a seleção de bolsistas do PNPD/CAPES, para estudos aprofundados na área de ensino
de ciências.
CG: Além de gerenciar o ensino de graduação no IF, a CG também promove e apoia programas de
iniciação científica, participação de graduandos em congressos (através de concessão de créditos
aula) e diversas atividades de extensão e divulgação. A existência de um extenso leque de
atividades extra curriculares para os alunos de graduação é um dos pontos positivos dos nossos
cursos.
CRInt: Promove o intercâmbio de pesquisadores e professores visitantes articulando com a CPG e a
CG o oferecimento de seminários e/ou cursos no IF pelos pesquisadores visitantes, colaborando
dessa forma com a introdução de temas de pesquisa no ensino do IF. A CRInt também apoia alunos
em estágios em instituições no exterior, cuidado que sejam satisfeitas condições mínimas de
aproveitamento, tais como a existência de um tutor na instituição estrangeira em sintonia com o
trabalho de iniciação cientifica do aluno. Em suma, A CRInt contribui para integração, mobilidade e
internacionalização do ensino e da pesquisa no IF.
A CCEx coordena as atividades de extensão no IF e algumas na USP, entre elas:
Física para Todos: palestras sobre temas gerais da física orientadas para público geral
(https://portal.if.usp.br/extensao/?q=node/341).
Aprender com Cultura e Extensão: programa de bolsas para alunos de graduação em projetos de
cultura e extensão elaborados por docentes do IF.
Encontro USP-Escola: semana de palestras para o aperfeiçoamento de profissionais do ensino
médio.
Universidade e as Profissões: programa da Reitoria da USP, para orientar estudantes na escolha
profissional, com visitas e realização anual da Feira de Profissões.
Muitas atividades são articuladas com a CG e CPG pois dependem de alunos do IF (monitores) que
participam das ações.
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c) com outras Unidades de Ensino e Pesquisa, Institutos Especializados, Órgãos
Complementares e/ou Entidades Associadas à Universidade, se for o caso
O IFUSP tem dois representantes (o Diretor e um membro da Congregação, eleito) no Conselho
Universitário, colegiado máximo da Universidade. Os presidentes das comissões estatutárias do IF
são membros natos dos Conselhos das respectivas Pró-Reitorias, colegiados máximos das várias
áreas (Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão). Essa organização garante a
articulação interna e externa do IF tanto em nível formal/oficial como informal em conversas nas
reuniões mensais.
A CG mantém articulação com as unidades que ministram disciplinas para nossos alunos e para as
quais ministramos disciplinas. Representantes de outras unidades na CG auxiliam na elaboração das
ementas das disciplinas de serviço e indicam disciplinas de suas unidades para nossos alunos. Além
disso os coordenadores de disciplinas oferecidas a outras unidades em geral negociam as
respectivas disciplinas com docentes das outras unidades visando adequar conteúdos, cronogramas,
etc.
O PPG-IFUSP tem articulação com outras Unidades de Ensino e Pesquisa Associadas à
Universidade, como o Instituto de Química da USP, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências
Atmosféricas e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades por meio de bancas examinadoras e
orientações de discentes.
PIEC: As atividades do programa incluem encontros e seminários interunidades periódicos, de
forma a articular os projetos de pesquisa de seus integrantes. Além disso, são frequentes as
associações com projetos desenvolvidos por instituições externas, desde escolas específicas, através
de convênios, como também com a Secretaria Estadual da Educação, através de assessorias.
d) com outras instituições do país e do exterior (por exemplo, Mestrado/Doutorado
interinstitucional, duplo diploma de Graduação e de Pós-Graduação, mobilidade de
estudantes e docentes, convênios, redes temáticas, projetos integrados de pesquisa, entre
outros).
A CPG é responsável por convênios com a CAPES e o CNPq, pelo Programa PDSE de bolsa
sanduíche, Ciência sem Fronteiras, Edital PVE e outros relacionados à vinda de professores
visitantes, pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado – PNPD/CAPES, Edital Pro-doc e outros
relacionados à vinda de Pós-Doutores, Editais da PRPG, Programa de bolsas Santander, etc. A CPG
também sistematiza os dados e informações para o COLETA CAPES e coordena o Programa de
Aperfeiçoamento de Ensino, PAE.
A partir de 2003, a CPG-IFUSP introduziu o Exame Unificado da Pós Graduação. Com a adesão de
vários Institutos e Universidades, o EUF é coordenado em conjunto com o Instituto de Física de São
Carlos - USP, IF “Gleb Wataghin” - UNICAMP, IFT - UNESP, UFABC, UFSCar, UFRGS,
UFMG e UFPE. O EUF é utilizado no processo seletivo de 27 Cursos de Pós Graduação em Física
no Brasil. O exame é aplicado (em português ou inglês) semestralmente em todo o Brasil. Em 2014
foi aplicado em 8 países como parte do esforço de internacionalização da Pós-Graduação.
O IF, através da CPG, tem apoiado a dupla titulação de seus estudantes. Tivemos 3 alunos da PPG
duplamente titulados com Universidades na França em 2011-2013 e presentemente um aluno
estudando na Universidade de Bordeaux 1. Somente em 2014, o PPG-IFUSP teve 47 alunos
regulares participando de congressos e estágios de doutoramento sanduíche, acolheu 4 alunos
conveniados (de Cuba e Alemanha) e mais de 60 pesquisadores visitantes.
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Alunos da graduação têm realizado estágios de seis meses a um ano em universidades no exterior,
destacando-se universidades em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos, com financiamento
do programa Ciências sem Fronteiras. No retorno, as disciplinas cursadas no exterior podem ser
validadas de acordo com a grade curricular.
Uma medida das articulações dos docentes do IF no Brasil e no exterior pode ser obtida de forma
indireta pelas afastamentos concedidos. No quinquênio, 122 docentes (82% do corpo docente do IF
) fruiram pelo menos 1 afastamento ao exterior. No mesmo período 100% do corpo docente esteve
em missão no país. Detalhando, 65% das missões ao exterior e 95% das missões no Brasil, duram
menos que duas semanas. Anualmente e em média, o IF concede 152 afastamentos para missões no
exterior e 414 afastamentos no Brasil. Importante salientar que as missões, tanto no Brasil como no
exterior, são em geral financiadas por um projeto de pesquisa, Unidade ou agência de fomento o
que demonstra o engajamento do corpo docente do IF nas atividades profissionais.
A CRInt tem se tornado gradualmente responsável pela institucionalização das relações
internacionais do Instituto. A CRInt tem participado do contato com instituições estrangeiras,
auxiliando a CPG na formalização de convênios de duplo-diploma de pós-graduação, trabalhando
com a CG para as mobilidades de estudantes na graduação tanto para semestres acadêmicos quanto
para duplo-diploma
Infraestrutura
2.3.1 Comente sumariamente o desenvolvimento da infraestrutura nos últimos anos,
identificando, se houver, dificuldades que limitam a elevação dos padrões acadêmicos da
Unidade (por exemplo, em relação a: espaço físico; salas de aula; salas de estudos; salas de
docentes; bibliotecas; laboratórios específicos e multiusuários; acesso à informática; áreas de
convivência, de lazer e de alimentação; entre outros).
Infraestrutura: Em cerca de 80.000 m2 de área, o Instituto tem 40.000 m2 de área construída
em 28 edifícios, que abrigam 14 salas de aulas, 6 auditórios, um laboratório de demonstrações, 17
laboratórios didáticos, da ordem de 50 laboratórios de pesquisa, 7 oficinas e mais de uma centena de
escritórios de administração, gabinetes de professores e secretarias. O IF atende cerca de 3.500
alunos dos Institutos: IAG, POLI, IQ, IGC, IME, FCF. Todas as salas de aula e auditórios têm
equipamento de projeção multimídia, várias salas de aula são equipadas com desktops ou notebooks
para uso de alunos. Apesar dos esforços recentes criando novas salas de laboratório e melhorando as
antigas, os Laboratórios didáticos precisam de grandes reformas, físicas e de instrumentação, mas
tem custo elevado. A estrutura atual data da década de 1980 com poucas modificações. Nos últimos
2 anos, o IF finalizou dois novos prédios: o HEPIC, com 880 m2, que abriga o Grupo de altas
Energias, o CCIF e as secretarias da CPq e CCEx. O novo prédio de serviços, com 730 m2, abriga
o almoxarifado do IF, vestiários e refeitório para servidores terceirizados.
O Instituto conta com um restaurante universitário e uma lanchonete que serve refeições e
lanches rápidos. Exceto pela lanchonete, cuja área de almoço foi parcialmente coberta em 2013, o
IF não dispõe de área de vivência. Existem outras áreas de lazer e alimentação no campus, mas
todas distantes do IF.
O Instituto abriga a maior e mais completa biblioteca de Física do Brasil. Com 42.289 livros,
5.968 Teses e Dissertações, 321.105 Periódicos (Fascículos) 391 unidades multimeios (2013)
ocupa uma área de 1590m2 e se localiza no centro geográfico do IFUSP. Relatório de 2011 sobre
as atividades da Biblioteca do IF pode ser encontrado em: http://publicasbi.if.usp.br/PDFs/RelANUAL2011.pdf. Apesar dos números expressivos e constante renovações, a
10
biblioteca do IF está longe de ser uma biblioteca moderna multi-meios. Um prédio para a biblioteca
seguindo padrões e tendências internacionais precisa ser considerado para a próxima década.
O IFUSP abriga potente infraestrutura computacional. Além de significativos sistemas
mantidos por vários grupos de pesquisa, o Centro de Computação do IF dispõe de 1 storage NetApp
FAS2240 com 72TB de armazenamento; 4 servidores Dell 2.4Tb e 4 servidores Itautec - Intel Xeon
Dual Core. O CCIF também mantém a rede de Wi-Fi do IF e garante o acesso rápido e
desburocratizado à rede para alunos, professores e visitantes. Essa estrutura precisa ser mantida e
continuamente melhorada. Somada, a infraestrutura computacional do IF provavelmente se compara
à “nuvem da USP”, mas com especificações de velocidade e acesso muito diferentes. É
absolutamente imperioso manter e garantir a continuidade dos serviços de computação do IF para
garantir a competitividade de nossas pesquisas em padrões internacionais.
Servidores Técnicos e Administrativos
2.4.1 Além dos processos institucionalizados de avaliação de servidores técnicos e
administrativos externos à Unidade, há sistemática específica da Unidade para avaliação das
atividades desses servidores (metas, indicadores, padrões de desempenho)?
Não há sistemática específica no Instituto de Física para avaliação das atividades dos servidores,
além dos processos institucionais. Todavia, uma vez que os servidores técnicos estão vinculados a
algum grupo de pesquisa, tendo por chefe imediato o próprio coordenador do grupo, o serviço é
avaliado continuamente e os servidores são reconhecidos pelo seu desempenho. O mesmo ocorre
com os técnicos administrativos. Os chefes imediatos e a diretoria cuidam para a manutenção de
metas do serviço promovendo ou alterando os quadros conforme necessário.
2.4.2 Informe as políticas da Unidade para o aperfeiçoamento dos servidores técnicos e
administrativos no que se refere a:
a) Integração dos servidores recém-contratados;
Servidores recém-contratados recebem um exemplar do Manual do Servidor com orientações sobre
legislação de pessoal. O recém-contratado recebe treinamento em serviço na
Seção/Laboratório/Departamento no qual exercerá suas atividades.
b) Estímulo ao aprimoramento profissional;
O aprimoramento profissional por meio de cursos, treinamentos, ou a participação em conferências
e encontros (tipo Gesec ou Geinfo, organizados pela Reitoria) podem ser apoiados pelo IF (pedidos
são avaliados pela Comissão Assessora de Recursos Humanos), a pedido do interessado ou de sua
chefia. O IF dispõe de recursos específicos para treinamento, que são geridos pela CARH. São
frequentemente apoiados cursos de especialização (como inglês, informática, etc.).
c) Critérios para evolução na carreira;
São definidos pela Reitoria. Promoções na carreira se dão exclusivamente por meio das avaliações
institucionais, gerenciadas pelo DRH da Reitoria, cujas regras devem ser aplicadas por todas as
11
unidades. Tais regras costumam valorizar dedicação ao trabalho, aprimoramento profissional e o
engajamento institucional.
d) Engajamento institucional.
É avaliado durante as avaliações institucionais, como descrito no item anterior.
Docentes
2.5.1 Analise a evolução do perfil dos docentes da Unidade em função das atividades-fim
desenvolvidas nos últimos 5 anos (contratações, progressão na carreira, regime de trabalho,
aposentadoria, entre outras).
O quadro abaixo mostra a evolução do número de docentes no IF em janeiro de cada ano. O regime
de trabalho de todos os docentes (exceto 1) do IF é RDIDP. Esse é o regime de trabalho mais
indicado para uma instituição como o IF, totalmente dedicada à pesquisa em Física e ao ensino de
graduação e pós-graduação.
Ativos em janeiro
2010
2011
2012
2013
2014
Prof. Dr.
42
46
51
49
54
Prof. Assoc.
55
53
48
50
50
Prof. Titular
43
45
46
41
40
Total
140
144
145
140
141
Temporários
3
0
6
4
2
Quadro variável, com os cargos novos e os desligados (Aposentados, falecidos e exonerados)
Alterações no ano
2010
2011
2012
2013
2014
Novos contratos Prof. Dr.
5
8
1
5
7
-1
-2
-2
Desligados Prof. Dr.
Desligados Prof. Assoc.
-1
Desligados Prof. Titular
Saldo
4
-4
-5
-3
-5
-2
-1
1
-5
1
-1
12
Quadro com as promoções internas por meio de concursos de Livre Docência e de Professor Titular.
Promoções Internas
2010
Prof. Dr -> Prof. Assoc.
Prof. Assoc. -> Titular
2
2011
2012
2013
2014
3
2
2
2
1
3
4
Apesar da agressiva reposição de claros no período, o número de docentes permaneceu
relativamente estável, variando entre 140 e 145. A idade média dos docentes do IF em 2014 é
elevada, 53 anos, parcialmente decorrente da grande concorrência nos concursos de Prof. Dr, que
resulta em indicações de profissionais com muita experiência e idade acima dos 30 anos. As
categorias docentes têm distribuição aproximadamente homogênea com igual número de Doutores,
Associados e Titulares, característica de uma instituição acadêmica com um corpo docente
consolidado. O número de promoções internas de Prof. Dr. para Associado e deste para Para Prof.
Titular são da mesma ordem. Dado que a inscrição para exames de Livre Docência não é reprimida,
não parece haver represamento de cargos ao topo da carreira.
2.5.2 Há na Unidade alguma política de ingresso na carreira docente (por exemplo, editais
divulgados internacionalmente)? Comente sua adequação ao perfil da Unidade e aos seus
projetos de desenvolvimento, incluindo novas áreas de atuação como fator de atração de
novos talentos para a carreira acadêmica.
No IF, os editais de concurso de ingresso à carreira docente (Prof. Titular e Prof. Dr.) são
divulgados através do site da Assistência Acadêmica e da Sociedade Brasileira de Física. A
divulgação em sites internacionais têm acontecido por iniciativa dos grupos de
pesquisa/Departamentos cujas áreas estejam em concurso. Além disso, desde 2011 o IF vem
abrindo editais para os cargos de Prof. Dr. com a possibilidade de realização das provas em língua
inglesa. Em 2012 foram realizados três concursos para a contratação de Profs. Drs., com dois
prevendo a possibilidade de provas em inglês. Um deles teve indicação de candidato estrangeiro.
Em 2013, dos 11 concursos realizados para a contratação de Prof. Dr., 3 previam provas em inglês e
2 tiveram candidatos estrangeiros indicados. Em 2014, dos 6 concursos para Prof. Dr., 5 previam
provas em inglês e foram indicados 3 candidatos estrangeiros para o preenchimento dos cargos.
Mais recentemente, em 2015, tivemos dois editais de concurso para Prof. Dr. divulgados na língua
inglesa.
Neste ano de 2015, houve a decisão da Congregação do IF para se discutir abertamente as áreas
para novos concursos de professor titular, ao invés de simplesmente repor o cargo ao departamento
de origem. Esse processo deverá melhorar a discussão e aprofundar a definição da política científica
do Instituto.
2.5.3 Descreva os principais indicadores individuais da qualidade do trabalho dos docentes
para a Unidade.
Os docentes são avaliados pelos respectivos departamentos utilizando os critérios de produtividade
e de qualidade aceitos internacionalmente, como número de publicações em revistas com estrita
política editorial; número de citações (ISI); orientações (mestrado e doutorado) completadas;
auxílios à pesquisa aprovados por agências de fomento; e envolvimento institucional.
13
2.5.4 Além dos processos institucionalizados de avaliação externos à Unidade (CPA, CAPES,
CNPq, Pró-Reitorias, CERT), há sistemática específica da Unidade para avaliação das
atividades dos docentes?
Avaliação sistemática dos docentes só ocorre durante seu período probatório (6 anos). Os docentes
nessa situação são avaliados pelo respectivo departamento e pelo CTA, onde um relator
independente avalia o relatório do docente e exara um parecer, que é votado pelo colegiado. Após
este período a avaliação é indireta, através dos processos institucionalizados de avaliação externa.
Uma avaliação parcial da produtividade docente é realizada pela Comissão de Pós Graduação, por
ocasião do recredenciamento do docente na pós-graduação do IF. As atividades docentes são
avaliadas semestralmente pela Comissão de Avaliação de Disciplinas (CAD). Docentes que
ministram aulas na Escola Politécnica são avaliados através de questionário distribuído pela
coordenação aos alunos.
2.5.5 A Unidade possui um Grupo de Apoio Pedagógico (GAP) ou algum tipo de assessoria
pedagógica para apoiar o trabalho docente? Em caso afirmativo, qual é o trabalho
desenvolvido? Como se dá a adesão dos professores às atividades propostas?
Não existe um GAP formalizado no IF. Todavia, a distribuição das atividades didáticas entre
docentes de vários departamentos e a formação de equipes para ministrar as disciplinas básicas
colabora com a integração de novos docentes, inserindo-os em esquemas de produção de material
didático e provendo-lhes apoio pedagógico através da interação com membros mais experientes da
própria equipe. O processo colabora com o aperfeiçoamento e a formação do docente, promovendo
sua contínua qualificação.
2.5.6 Informe se a Unidade oferece condições para o aperfeiçoamento didático do corpo
docente, analisando sua importância em relação à proposta educacional existente. Em caso
afirmativo, quais as atividades desenvolvidas? Comente os avanços e dificuldades
identificados.
Respondido em 2.5.5.
2.5.7 Informe a política da Unidade para valorização e desenvolvimento da carreira docente
no que se refere a:
a) Integração dos docentes recém-concursados;
Semestralmente, os docentes contratados no período são apresentados ao CTA (chefes dos
departamentos, presidentes de comissões, representantes discente e dos servidores, vice-diretor e
diretor) e fazem um breve relato de suas atividades e interesses. Os respectivos departamentos
procuram orientar esses docentes quanto aos procedimentos acadêmicos (bolsistas, projetos e
funcionamento da instituição) e cuidam da integração mais local. Informalmente existe um esforço
para que docentes recém contratados apresentem seminários em seus departamentos ou até mesmo
colóquios mais gerais.
14
b) Estímulo ao aprimoramento e pós-doutoramento;
Os docentes são fortemente incentivados a fazerem Pós-Doutoramento, tendo isenção de carga
didática (por 1 ano) para isso.
c) Engajamento institucional.
Nos anos iniciais da carreira espera-se que os docentes priorizem as atividades de ensino e de
pesquisa. Após o período probatório, eles são incentivados a participar mais ativamente na
comunidade participando de comissões e colegiados, no início como membros suplentes. Após a
livre-docência espera-se consistente engajamento institucional através da participação em
comissões, em atividades administrativas e de extensão.
2.5.8 Informe como tem sido a participação de docentes em núcleos/centros de apoio, órgãos
complementares ou institutos especializados, para consecução das metas da Unidade?
Participantes docentes do IFUSP nos NAPs: CNAIPS: Nestor Felipe Caticha Alfonso
(Coordenador); FAEPAH: Marcia de Almeida Rizzutto (Coordenadora) + 2 docentes; FEM:
Marcos Nogueira Martins (Coordenador) + 6 docentes + 2 senior; MABISPM: Maria Cecilia
Barbosa da Silveira Salvadori (Coordenadora) + 1 docente + 1 senior; NAFNA: Manfredo Harri
Tabacniks (Coordenador) + 22 docentes; NAP-FCx: Antonio Martins Figueiredo Neto
(Coordenador) + 12 docentes + 2 senior; QCD: Fernando Silveira Navarra (Coordenador) + 7
docentes; NMMS: Renato de Figueiredo Jardim (Coordenador) + 4 docentes.
O IF sedia o INCT de Fluidos Complexos, coordenado pelo Prof. Antonio M. Figueiredo Neto, que
conta com outros 8 docentes do IF e 2 senior.
Processos de ensino e aprendizagem
2.6.1 Avalie os processos de ensino e aprendizagem da Unidade, incluindo os meios e técnicas
de ensino, e sua coerência com a proposta educacional.
Os métodos de ensino no IF têm basicamente três componentes: aulas expositivas teóricas,
aulas em laboratório didático e palestras semanais “Convite à Física”e colóquios com temas da
atualidade. Todas as salas do IF têm infra-estrutura multimídia, o que tem incentivado o uso de
recursos tipo power-point, simulações por computador e outros. Existem experiências inovadoras
explorando novos métodos de ensino tais como o “Scale-Up”, originalmente desenvolvido na
Universidade da Carolina do Norte, EUA, que incentiva a colaboração entre estudantes para
aumentar a retenção e o aprendizado de conceitos fundamentais. O re-oferecimento de Física 3 e 4
para alunos do IF e do IAG vem sendo feito com ensino à distância, numa experiência que poderá
subsidiar futuras ações nesse sentido. O Laboratório didático vem sofrendo aperfeiçoamentos com a
criação de salas temáticas com instrumentação de melhor qualidade e o “LabFlex” oferecido aos
alunos do IF e IAG, onde o próprio aluno monta sua agenda de trabalho experimental, podendo
inclusive retornar ao Laboratório o número de vezes que julgar necessário. Além disso, o IF conta
com um Laboratório de Demonstrações com acesso livre, que pode ser visitado pelos alunos a
15
qualquer tempo, onde se demonstram os principais fenômenos da mecânica, termodinâmica e
eletromagnetismo.
O IFUSP dá grande valor à independência e à liberdade de seus professores, com isso
deixando-lhes a responsabilidade de escolher os meios para que as disciplinas levem à melhor
formação para os estudantes. A existência de um ambiente diversificado propicia aos estudantes
uma melhor visão sobre os conteúdos apresentados bem como os meios de sua transmissão. A
formação dos alunos do IF é complementada por um abrangente programa de Iniciação Científica
junto aos docentes e seus grupos de pesquisa, que motiva os estudos na graduação. O IF também
promove o Curso de Verão, com o objetivo aprimorar a cultura geral em física do estudante de final
de graduação e início de pós-graduação. O curso de verão é transmitido pela Internet em tempo real
e tem materiais didáticos disponibilizados on-line para o público em geral.
Na pós-graduação, a sólida formação proporcionada pelo PPG-IFUSP, aliada a um ambiente
de pesquisa dinâmico e diversificado, possibilita a formação de profissionais qualificados, capazes
de formular e resolver problemas nas áreas de fronteira da Física, e atuar em desenvolvimentos
tecnológicos, em instrumentação científica de ponta e em diversas áreas interdisciplinares.
Na licenciatura, além do conteúdo formal em Física e Pedagogia, o estudante é exposto desde
cedo a problemas reais de sala de aula que são complementados, no final do curso com 400 h de
estágios em escolas públicas conveniadas e uma monografia.
2.6.2 O perfil dos egressos de Graduação e Pós-Graduação é utilizado pela Unidade como
referência para definir os processos de ensino e aprendizagem? De que forma?
Não há acompanhamento explícito de egressos.
2.6.3 Descreva a política de incentivo à produção e utilização de material didático (livros,
filmes, vídeos, material on-line, software, protótipos, simuladores e outros) direcionada ao
ensino de Graduação e Pós-Graduação da Unidade.
A produção de materiais didáticos é responsabilidade dos docentes responsáveis pelas
disciplinas ministradas. Uma vez que a carga didática no IF é distribuída entre os docentes, as
equipes produzem ou adaptam o material didático conforme suas concepções. Este material é
disponibilizado on-line em páginas próprias ou através do sistema Moodle/Stoa (gerenciado pelo
IFUSP), onde o aluno também pode participar de fóruns e discussões com os docentes e demais
alunos de uma dada disciplina. No quinquênio passado, todas as salas de aula foram equipadas com
sistemas multi-mídia o que incentivou os docentes preparar suas aulas em apresentações tipo
power-point que costumam ser disponibilizadas “na rede” pelo docente.
Ao longo dos anos os docentes do IFUSP dedicaram-se ativamente à produção de material
didático. De fato, um grande número de livros resultaram deste esforço, por exemplo, textos de
Física Básica, Física Matemática, Termodinâmica, Mecânica Estatística, Mecânica Quântica, Caos,
Tratamento Estatístico de Dados, etc. Além disso, novamente de maneira espontânea, alguns
professores, preparam a realização de experimentos qualitativos em grupos, ou experimentos de
demonstração, com foco na observação de fenômenos físicos e discussão de modelos (e não a
obtenção de dados). O suporte para essas atividades é dado pelo Laboratório Didático e pelo
Laboratório de Demonstrações que constroem os equipamentos.
A plataforma Moodle é uma ferramenta importante que permite a disponibilização de material
de consulta e/ou a realização de questionários online e é bastante utilizada pelos professores do IF.
O IF promove semanalmente palestras “Convite à Física” e colóquios sobre temas atuais e de
interesse geral. Essas palestras são gravadas e
armazenadas pelo IPTV
(http://iptv.usp.br/portal/home.action) ficando acessíveis na rede. Em particular, o Convite a Física
é transmitido em tempo real, permitindo que ouvintes distantes no Brasil e no exterior possam fazer
perguntas e interagir com o palestrante.
16
2.6.4 Indique as principais formas de avaliação acadêmica dos Cursos de Graduação e
Programas de Pós-Graduação da Unidade.
O Programa de Pós Graduação do IFUSP é constantemente avaliado pela CAPES e por meio
de avaliações institucionais promovidas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O PPG-IF têm nota 7
desde 2006.
CG: As comissões coordenadoras dos cursos de licenciatura e bacharelado administram a
implementação e a execução do projeto pedagógico do ensino de graduação. Estas comissões
possuem canais de contato com os estudantes para aperfeiçoar o sistema. Além disso, o IF possui
uma comissão de avaliação de disciplinas (CAD), cuja função é acompanhar como as disciplinas
estão sendo ministradas.
Algumas unidades da USP para as quais o IF leciona disciplinas de Física Básica também
avaliam o desempenho da docência, o rendimento de seus alunos e qualidade das aulas. Uma delas é
a POLI que semestralmente distribui questionários aos seus alunos e analisa os resultados. A
avaliação é remetida ao docente responsável na forma de tabelas num CD.
2.6.5 Há na Unidade algum programa de estímulo à inovação tecnológica, empreendedorismo,
empresas júnior? Analise os seus resultados.
Os docentes do IF têm acesso à Agência USP de Inovação (http://inovacao.usp.br/) que coordena e
estimula ações de inovação tecnológica. A agência USP de inovação responde às demandas de
patentes e contato com empresas sendo usada por docentes do IF, especialmente para gerenciar e
manter o depósito de patentes.
Existe também a empresa, IFUSP-Jr, https://ptbr.facebook.com/ifuspjr, organizada pelos estudantes do IF e em atividade desde 2012. A IFUSP-Jr
tem promovido palestras, visitas e contatos com empresas, recepção de calouros, entre outras. A
IFUSP-Jr ainda está iniciando suas atividades e descobrido sua vocação.
Graduação
2.7.1.1 Descreva os principais avanços no ensino de Graduação da Unidade e as dificuldades
encontradas nos últimos 5 anos.
Após vários anos em estudos, em 2014, a COC-b iniciou a reestruturação no curso de
bacharelado do IF, visando tornar o curso mais dinâmico e adaptável a um mercado de trabalho em
constante evolução. Eliminamos os blocos especializados e rígidos, otimizamos o ciclo básico
combinando disciplinas similares e aumentamos a flexibilidade do currículo para uma formação
personalizada do aluno. Foi especialmente flexibilizada a inclusão de disciplinas optativas de outras
unidades, tais como Escola Politécnica, IAG, IME, IO, IQ, ICB, dentre outras. Apesar de ser
possível completar os créditos em optativas apenas com as disciplinas do IF, as disciplinas optativas
externas ao IF oferecem oportunidade para uma formação mais abrangente e interdisciplinar.
Na Licenciatura, o IF participa desde 2005 na implementação do Programa de Formação de
Professores, com várias modificações na sua estrutura curricular. Destaca-se a introdução de
estágios obrigatórios supervisionados em escolas públicas, no total de 100h, e de atividades práticas
como componentes curriculares (PCC) com conteúdo específico de Física. O acompanhamento do
curso e da execução dessas atividades tem sido feito pela COC-Lic, por meio de reuniões conjuntas
com os professores responsáveis pelas disciplinas e pelos alunos. Numa oportunidade para os
alunos refletirem sobre o sentido e inserção dentro da formação cultural e acadêmica, a disciplina
Ciência e Cultura passou a organizar atividades de visitas a museus, exposições e centros culturais,
explorando os espaços culturais da cidade.
17
2.7.1.2 Como se dá a articulação entre a Comissão de Graduação da Unidade e as Comissões
de Coordenação de Cursos?
A articulação entre cursos de bacharelado, de licenciatura do IF com as comissões de coordenação
é feita pelos presidentes das comissões. Em geral as comissões trabalham em sintonia, dividindo as
tarefas de gestão.
2.7.1.3 Relacione as inovações, iniciativas e tendências relevantes no ensino de Graduação da
Unidade no que se refere a:
a) Novos Cursos e disciplinas;
i) Implantação de estágios supervisionados para alunos da licenciatura.
ii) Está em curso acordo entre o Instituto de Física e a Faculdade de Medicina para a criação de um
novo curso de Física Médica o qual encontra-se em análise pelos órgãos centrais da administração
da USP.
ii) Várias disciplinas optativas do IF estão sendo agrupadas e otimizadas em função do grau de
similaridade, ou extintas quando não oferecidas por longo período.
b) Aumento do número de vagas;
O IF oferece 160 vagas para o curso de bacharelado e 110 para o curso de licenciatura, estando
estes cursos entre os maiores do Brasil. Não houve alteração no número de vagas oferecidas nos
últimos anos.
c) Atração de estudantes talentosos;
O ingresso aos cursos do IF dá-se pelo vestibular da FUVEST e não há nenhum mecanismo
específico que vise a atração de estudantes talentosos. Neste ano de 2015, enviamos a todas as
escolas de ensino médio da rede pública mensagem (com um cartaz) com informações sobre o IF
(enfatizando a gratuidade e os serviços de estímulo à permanência estudantil, como alimentação
subsidiada, bolsas, moradia, etc.) para incrementar o número de candidatos. O IF passou a sediar em
2015 o treinamento da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas, organizada pela SBF. A
Pró-Reitoria de Pesquisa disponibiliza bolsas de pré-IC para os alunos medalhistas, como forma de
aprofundar sua relação com a instituição.
d) Mudanças e flexibilização da estrutura curricular;
Respondido em 2.7.1.1. Desde o primeiro semestre de 2015, a nova estrutura está mais flexível e
mais enxuta ao mesmo tempo em que oferece grande rol de disciplinas optativas para os alunos.
18
e) Renovação, atualização e utilização de novas metodologias de ensino.
As disciplinas de Física I e II estão sendo ministradas seguindo o método scale-up desenvolvido na
Universidade da Carolina do Norte. Este método fomenta uma grande participação dos estudantes
no aprendizado, ajudando os estudantes a desenvolver técnicas de estudos que serão úteis durante
toda a sua vida acadêmica. Mais ainda, vários professores utilizam metodologias inovadoras com a
realização de trabalhos em grupo, experimentos ou exercícios, discussão de textos e elaboração de
resenhas, participação dos alunos na preparação e apresentação de determinados tópicos
relacionados à disciplina, etc. O IF gerencia o sistema Stoa do Moodle, que apresenta várias
ferramentas para administração on-line das disciplinas (disponibilização de textos e apresentações,
grupos de estudos, chats, listas de exercício, etc.). No caso dos laboratórios didáticos, a
implementação do método de laboratório aberto, onde os estudantes têm os laboratórios à
disposição a qualquer hora do dia, tem obtido sucesso em tornar os alunos mais independentes na
realização de atividades experimentais.
2.7.1.4 Como se dá o processo de acompanhamento do ensino de Graduação na Unidade?
Descreva os procedimentos e os indicadores usados nesse processo.
A Comissão de Graduação e as Comissões Coordenadoras (CoC) da licenciatura e bacharelado são
as responsáveis pelo acompanhamento do ensino de graduação do IFUSP. As duas CoCs estão em
contato permanente com os alunos e professores através de suas ouvidorias, a fim de determinar
eventuais falhas e colher sugestões para o aperfeiçoamento dos cursos. Os principais indicadores
utilizados para o acompanhamento dos cursos são o número de alunos graduando-se a cada ano e o
tempo médio requerido para os alunos terminarem o curso. Por exemplo, nos últimos três anos
(2012, 2013 e 2014) graduaram-se respectivamente 79, 79 e 54 alunos no curso de bacharelado e
65, 50 e 64 na licenciatura. O tempo médio de formação gira em torno de 10 semestres para o
Bacharelado Diurno e 12 semestres para o Bacharelado noturno. Para a licenciatura os tempos
médios são respectivamente 12 e 13 semestres.
2.7.2.1 Qual o perfil dos egressos de Graduação almejado pela Unidade?
Espera-se que o egresso do curso de licenciatura:
- Tenha um domínio dos caminhos do conhecimento, tanto científico como educacional, para
promover a educação científica em diferentes contexto e com diferentes objetivos.
- Compreenda o conhecimento de forma dinâmica, reconhecendo o processo histórico de construção
da ciência.
- Tenha conhecimento das teorias pedagógicas para assegurar sua ação docente.
- Tenha consciência da função social do professor.
- Tenha capacidade de integrar os conhecimentos do físico e do pedagógico em sua prática,
reconhecendo a necessidade de atualização contínua.
- Seja capaz de refletir sobre sua própria prática, seja capaz de se auto-avaliar e propor novas
respostas aos contínuos desafios escolares e educacionais.
Espera-se que o egresso do curso de bacharelado em física seja um profissional na área de física
capacitado a:
- realizar pesquisas científicas e tecnológicas nos vários setores da Física ou a ela relacionados;
- aplicar princípios, conceitos e métodos da Física em atividades específicas;
- dimensionar, qualificar, projetar e desenvolver instrumentação científica e equipamentos
tecnológicos e científicos em geral (fontes de energia, instalações nucleares, para proteção de meio
ambiente, telecomunicações, etc.)
19
- compreender, adaptar e desenvolver algoritmos e programas computacionais, especialmente para
simulações físicas e tratamento de dados em geral.
2.7.2.2 O currículo e as ementas das disciplinas de Graduação da Unidade são consistentes
com esse perfil?
Sim.
2.7.2.3 Os processos de ensino e aprendizagem da Unidade são consistentes com esse perfil?
Sim. Os processos de ensino e aprendizagem adotados nos dois cursos do IF são os canônicos
utilizados internacionalmente. A formação final dos estudantes é atingida através de disciplinas
obrigatórias e optativas, sendo que uma ampla gama de disciplinas optativas são oferecidas para
enriquecer a formação do estudante.
2.7.2.4 Descreva as características socioeconômicas dos estudantes de Graduação da Unidade.
Comente o grau de representatividade de estudantes oriundos de escola pública, bem como de
estudantes que se declaram pretos, pardos ou indígenas, nos Cursos da Unidade¹.
As informações socioeconômicas dos ingressantes nos cursos de graduação do IFUSP (e de toda a
Universidade) são fornecidas pela Fuvest. Em 2015, aproximadamente 46% dos alunos ingressantes
são oriundos da escola pública. 24% dos ingressantes declaram ser pretos, pardos ou indígenas. Os
estudantes do bacharelado diurno (noturno) originam-se de famílias com renda entre 3 e 15 (2 e 20)
salários mínimos, enquanto que a renda média das famílias dos estudantes do curso de licenciatura
diurno (noturno) concentram-se na faixa de 2 a 5 (2 a 7) salários mínimos.
2.7.2.5 Comente a evolução da relação candidato/vaga no vestibular nos últimos 5 anos nos
Cursos da Unidade.
A relação candidato/vaga nos últimos 5 vestibulares foi
ano
2011
2012
2013
2014
2015
carreira
FUVEST
bacharelado
4,9
4,41
4,89
5,05
4,77
790
licenciatura
2,88
2,65
2,81
4,18
3,02
825
É importante salientar que as carreiras Fuvest, em que tanto o curso de Licenciatura como o de
Bacharelado em Física se encontram, são compartilhadas com outros cursos da USP.
Como podemos verificar a procura pelo curso de bacharelado manteve-se aproximadamente
constante com uma relação candidato/vaga entre 4.8 e 5. O mesmo ocorreu para a licenciatura com
uma relação candidato/vaga entre 2.7 e 3.
Neste ano de 2015, enviamos a todas as escolas de ensino médio da rede pública mensagem
(com um cartaz) com informações sobre o IF (enfatizando a gratuidade e os serviços de estímulo à
20
permanência estudantil, como alimentação subsidiada, bolsas, moradia, etc.) de forma a tentar
incrementar o número de candidatos. Isso pode ter reflexo no vestibular 2016.
2.7.2.6 A Unidade possui políticas para reduzir a evasão nos seus Cursos? Comente.
O IFUSP possui uma série de ações que visam além de reduzir a evasão de nossos cursos, também
aprimorar a formação de nossos estudantes. Em primeiro lugar, há um esforço de aprimoramento do
conteúdo e da apresentação deste nas disciplinas, em especial as do ciclo básico. Por exemplo, a
introdução de novas metodologias no ensino dos disciplinas do primeiro ano dos dois cursos visa
melhorar a formação dos estudante e estimulá-los a continuar nos cursos. Além disso o IFUSP
possui um extenso programa de monitorias que, por um lado visa fornecer apoio aos estudantes e,
por outro, tenta envolvê-los nas atividades da instituição. Cumpre salientar que há mais de 10 anos a
série de colóquios Convite à Física visa divulgar aspectos mais atraentes da Física, principalmente
aos alunos ingressantes, motivando-os para que continuem na carreira.
2.7.2.7 Relacione os serviços de apoio oferecidos pela Unidade ao corpo discente.
As comissões coordenadoras do bacharelado e da licenciatura mantém um serviço de ouvidoria que
serve como um canal de comunicação do corpo discente com a Instituição, para resolver eventuais
conflitos e orientar o desenrolar da vida acadêmica dos estudantes. Além disso, a Comissão de
Graduação tem suas portas sempre abertas aos estudantes para que eles tragam suas dúvidas e
problemas sobre o curso. Mais ainda, a Diretoria de Ensino, criada em 2003, possui entre as suas
atividades a promoção, apoio e/ou desenvolvimento de programas de incentivo à formação discente
ou de iniciativas extracurriculares, tais como Semana da Física, Semana de Calouros. Salas de
estudos (espaço com mobiliário adequado para estudo em grupos ou individualmente) e pró-aluno
(com infra-estrutura de informática) estão disponíveis para os alunos.
2.7.2.8 A Unidade possui algum sistema de acompanhamento do processo formativo dos
estudantes de Graduação? Comente.
O acompanhamento da qualidade da formação dos estudantes está a cargo das comissões
coordenadoras dos cursos e da comissão de graduação. Dependendo de projetos e iniciativa de
docentes são feitos levantamentos pontuais de evolução dos alunos nos cursos. A evolução dos
alunos na graduação é acompanhada institucionalmente. Alunos com deficiências (2 semestres
consecutivos sem aprovação, reprovação por falta nos primeiros 2 semestres, prazo máximo de
formação excedido) são alertados e caso persistam nas deficiências são jubilados.
2.7.2.9 Indique as ações de incentivo para a formação dos estudantes de Graduação em
Iniciação Científica, participação em pesquisas e grupos de pesquisas e outros.
O IFUSP, por meio da Comissão de Pesquisa, desenvolve o Programa Unificado de Bolsas
de Estudo para Estudantes de Graduação, que congrega os programas anteriores, Ensinar com
Pesquisa, Tutoria Científico-Acadêmica, Aprender com Cultura e Extensão e Iniciação
Científica, vinculados às Pró-Reitorias de Graduação, de Cultura e Extensão e de Pesquisa,
respectivamente, num único programa de bolsas de estudos para alunos da graduação integrado
à Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil.
21
A CPq do IF também desenvolve em conjunto com a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP o
Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC) e o Programa Institucional de Iniciação
Científica em Desenvolvimento Tecnologico e Inovação (PIBITI) com bolsas de iniciação científica
a alunos de graduação.
No segundo semestre de cada ano, o Instituto de Física realiza a Semana da Física do IFUSP,
oportunidade ímpar para os alunos, sobretudo os ingressantes, tomarem conhecimento das pesquisas
aqui desenvolvidas, assim como no restante do país.
Além disso, desde 2009 e com apoio da Pró-Reitoria de Graduação, a CPq promove o
programa de pré-iniciação científica orientado para estudantes do 2o grau na escola pública como
incentivo e apoio aos melhores alunos buscarem a USP.
2.7.2.10 A Unidade mantém algum relacionamento formal com os ex-estudantes da
Graduação? Há algum sistema de acompanhamento de egressos da Graduação?
Infelizmente não há um relacionamento formal com os ex-estudantes de graduação. A necessidade
de implatação de um serviço de acompanhamento e contato com nossos egressos é percebida há
anos. A Reitoria, por meio da STI, desenvolve (em implantação em fase de testes em algumas
unidades) um software para contato e acompanhamento de egressos. Pretendemos implantar o
serviço assim que estiver disponível.
2.7.2.11 Comente as áreas profissionais de atuação e as habilidades requeridas dos egressos da
Unidade.
A Licenciatura forma alunos que atuarão preferencialmente em escolas do ensino fundamental II e
médio, museus de ciências, revistas ou editoras, ou irão para a pós-graduação, para atuação
posterior no ensino superior.
No caso dos alunos formados no bacharelado em física, parte deles continua a via acadêmica
através de uma pós-graduação (mestrado e/ou doutorado) com o objetivo de realizar pesquisas e/ou
ingressar na academia. Outros, após formados, ingressam na iniciativa privada como
empreendedores ou em atividades relacionadas ao mercado financeiro, indústria, tecnologia da
informação, consultorias, física médica, dentre outras.
Em ambos os casos a formação proporcionada pelo IF é reconhecida como de qualidade, suprindo a
formação básica necessária. Alunos do IF que acompanham cursos de pós-graduação em
universidades no exterior são unânimes em reconhecer a qualidade do ensino que tiveram no IF.
2.7.2.12 Comente o desempenho dos egressos da Unidade nos exames de classes profissionais,
residências médicas e correlatos.
Nossos formandos, tanto do curso de Bacharelado, quanto da Licenciatura, não são submetidos a
exames de classe profissional. Todavia, muitos de nossos egressos continuam a sua formação
acadêmica vindo a obter o mestredo e/ou doutoramento. Em geral, o seu desempenho é muito bom,
sendo que há egressos do IFUSP em quase todas as universidades de ponta brasileiras, assim como
nas mais prestigiadas escolas de ensino médio.
2.7.3.1 Indique se há iniciativas para a realização de Cursos não presenciais na Unidade.
A política da unidade é que os cursos oferecidos sejam presenciais. Todavia, vários de nossos
docentes estão envolvidos com projetos de ensino à distância, por exemplo, engajados na
22
UNIVESP. Desde 2000 o IF oferece o reoferecimento de Física III e IV para alunos do IF e do IAG
na forma de curso não presencial à distância. Nessa disciplina, as três provas presenciais valem 45%
da nota.
2.7.3.2 Descreva as principais atividades extracurriculares para a Graduação na Unidade.
Destacam-se entre as principais atividades extracurriculares de nossos estudantes de graduação a
iniciação científica (por exemplo nos programas PIBIC e PIBID) bem como a participação nos
programas Aprender com Pesquisa e Extensão, Ensinar com Pesquisa e PEEG. Além disso nossos
estudantes participam dos seminários que ocorrem no IF, escolas de verão e workshops e em
simpósios com apresentação de trabalhos.
2.7.3.3 Comente o impacto, para a Graduação, referente a convênios acadêmicos, programas
de estágio e convênios com os setores público e privado, mantidos pela Unidade.
Atualmente existem cerca de 80 alunos que realizam 100 horas de estágio obrigatório em escolas
públicas da região em torno da universidade. As escolas que recebem os estagiários relatam uma
melhoria na atuação dos professores com a possibilidade de introduzir novas práticas de ensino e
uso de materiais didáticos, que muitas vezes a escola não possui, além do aumento do interesse dos
alunos pelas aulas de ciências de modo geral, não apenas as aulas de física. Os convênios formados
com escolas públicas para a realização de estágios do PIBID (não são os estágios obrigatórios), têm
contribuído para estimular os alunos da licenciatura a permanecerem no curso (diminuição da
evasão), oferecendo uma nova perspectiva para a sua formação. A participação de professores das
escolas envolvidas tem impacto positivo na formação de nossos alunos, com atualização de
conteúdos na interação com pesquisadores na área de ensino em ciências e na introdução de novas
metodologias de ensino em sala de aula.
CRInt: Enquanto esteve em vigor, entre 2011 e 2013, o programa de bolsas de estágio internacional
implantado pela VRERI exigia que houvesse um convênio entre a USP e a instituição de destino,
que receberia o nosso aluno estagiário no exterior. Assim foram feitos vários convênios. Uma vez
estabelecidos e divulgados estes convênios aumentaram a percepção de um público maior
(incluindo alunos de pós-graduação e docentes) de que era possível (e até mais fácil) realizar
colaborações com pesquisadores de instituições do exterior. Alem disso, entre 2011 e 2013,
recebemos inúmeras visitas de delegações de universidades do exterior que faziam propaganda com
o objetivo de atrair estudantes que fariam uso do apoio do programa ciência sem fronteiras. Como
subproduto destas visitas iniciamos os trâmites para a implantação de convênios, que serviriam
como acordos "guarda-chuva" para o desenvolvimento de futuras colaborações. Toda esta atividade
da USP e das parceiras estrangeiras resultou num aumento do número de estudantes de intercâmbio.
2.7.3.4 Relacione os principais projetos interdisciplinares da Unidade.
O IF atua em vários projetos interdisciplinares, o que pode ser medido pelo número de NAPs
sediados aqui. Os NAPs são intrinsecamente interdisciplinares, pois envolvem docentes de
diferentes unidades e especialidades, com interesses em comum, cuja confluência conduz ao tema
do NAP. Além disso, vários de nossos docentes têm colaborações pontuais com outras unidades ou
instituições por causa de projetos interdisciplinares. Entre outros: Instituto Butantã, IQ, IAG e Poli.
Mais detalhes estão nos relatórios departamentais.
23
2.7.3.5 Descreva os programas de monitorias e tutorias da Unidade.
CPG: Através da participação no programa de Estágios em Docência da USP (programa PAE), os
alunos de pós-graduação do PPG-IFUSP são formalmente alertados sobre as responsabilidades que
terão na formação de recursos humanos para o País e têm se preparado para as suas atividades
futuras em docência, além de contribuir sistematicamente para a melhoria dos cursos de graduação,
atuando no desenvolvimento de material didático, apoiando aulas de laboratório, viabilizando aulas
extras de revisão e exercícios, plantões de dúvidas, atividades em grupo dentro de sala de aula. Os
estagiários são sempre supervisionados por um docente do IF. Antes do estágio, os alunos assistem
a um conjunto de palestras (uma disciplina de um semestre) sobre Psicologia da Educação, desafios,
técnicas e especificidades da atividade docente no Ensino Superior, de forma a potencializar os
estágios. A disciplina é ministrada por um especialista na área de educação, as palestras obedecem a
uma concatenação lógica e há avaliação ao final. A preocupação do PPG-IFUSP com o estágio em
docência pode ser medida por dois indicadores:
(a) A presidência da comissão PAE é de responsabilidade do Vice-Presidente da Comissão de PósGraduação do IFUSP, Prof. Iberê Luiz Caldas (2013 a ago/2015) e Paulo A. Nussenzveig (ago/2015
-);
(b) Houve significativos esforços para o aumento da participação de pós-graduandos nos estágios
nos últimos anos, envolvendo, em média, em cada semestre, cerca de 15% dos alunos do PPGIFUSP no programa de estágio em docência. Como há rodízio e um número máximo de vezes em
que o aluno pode participar do programa (2 semestres no Mestrado e 4 no Doutorado), praticamente
todos os alunos (não apenas os bolsistas CAPES) participam de ao menos um semestre de estágio
em docência antes da conclusão do curso.
A atividade dos estagiários PAE do PPG-IFUSP vem viabilizando ainda uma renovação nos
métodos pedagógicos empregados na graduação, como, por exemplo, cursos de laboratório
individualizados (experiência do LABflex, iniciada em 2010), subdivisão de turmas em classes
menores para aulas de exercícios complementares (cursos básicos), criação de turmas de reforço e
orientação de estudo (criação de salas de estudo assistidas na licenciatura), introdução de novas
tecnologias e recursos nos cursos regulares, com uma significativa melhoria do material
disponibilizado na Internet e dos recursos audiovisuais utilizados em salas de aula, entre outros.
Há ainda um programa de monitores-bolsistas, voltados a um número menor de alunos do PPGIFUSP (entre 10 e 20 por semestre) que, sempre auxiliados por professores, dão aulas de
laboratório. Há alguns alunos de doutorado do PPG-IFUSP atuando como professores substitutos,
em tempo parcial, atividade essa que agora passou a ser permitida na USP.
CG: Além dos programas da pós-graduação, o IFUSP apóia e oferece oportunidade de monitoria a
alunos da graduação que auxiliam em atividades de apoio nas disciplinas de graduação.
Pós-Graduação
2.8.1.1 Comente as inovações, iniciativas e tendências relevantes dos Programas de PósGraduação da Unidade no que se refere a:
a) Novos Programas, fusão ou divisão de antigos Programas;
CPG: Segundo a Avaliação Trienal 2013 da CAPES, o PPG-IFUSP é "o maior e mais abrangente
programa de Pós-Graduação em Física do País. As áreas de concentração e as respectivas linhas de
pesquisa são atuais". Ademais, a agência considerou que o "programa tem uma preocupação clara
24
com seu desenvolvimento, e o crescimento do corpo docente contempla uma renovação das linhas
para se manter atualizado". Temos ainda "uma das melhores infraestruturas do País, experimental
ou de informação" e bom ambiente para inovação".
CPGI: O PIEC é o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências mais antigo do Brasil. Teve
início em 1973, com a modalidade Física, e a partir de 1999, ampliou-se para atender os graduados
em Química. Em 2006, o Programa passou a oferecer o mestrado na modalidade Biologia, com a
integração do Instituto de Biociências. Em 2008, foi aprovada a inclusão do curso de Doutorado,
nas áreas de Ensino de Física e Ensino de Química. Atualmente, são oferecidos os cursos de
mestrado acadêmico e doutorado nas áreas de concentração de ensino de física, ensino de química e
ensino de biologia, sendo que a primeira turma de ingressantes ao doutorado de Biologia está sendo
admitida em 2015. Dessa forma, o programa vem demonstrando uma dinâmica própria, em
constante expansão.
b) Programas de Mestrado Profissional;
CPG: Ainda não há Mestrado Profissional no PPG-IFUSP.
CPGI: O Programa não oferece o Mestrado Profissional, em nenhuma de suas modalidades. Um dos
problemas centrais para a implementação do mestrado profissional na CPGI é a sobrecarga de
trabalho e orientações dos atuais docentes, a maioria dos quais também fortemente envolvidos com
as atividades dos cursos de licenciatura da graduação. Considerando o caráter interunidades do
programa, está sendo estudada a criaçãode um de mestrado profissional interdisciplinar em ensino
de ciências, voltado para a formação e capacitação em serviço de professores de ciências do ensino
fundamental. Esse movimento ainda está em fase preliminar de discussão.
c) Aumento do número de vagas;
CPG: No PPG-IFUSP, o aumento do número de vagas se deu por conta da otimização da gestão
financeira, permitindo o uso de uma alta porcentagem da verba regular de bolsas, sem que houvesse
perda de qualidade e do grau de internacionalização. A demanda qualificada é alta (em 2013, por
exemplo, tivemos uma média de 100 inscrições por semestre, com longa lista de alunos aprovados
no mérito).
CPGI: O PIEC vem aumentando nos últimos anos a distribuição de vagas, em função da criação e
ampliação dos cursos de doutorado. O número de vagas depende fortemente do tamanho do corpo
de orientadores credenciados. A expansão para doutoramento aconteceu com praticamente o mesmo
quadro de docentes do programa de mestrado inicial, em muitos casos com a substituição de vagas
para ingressantes no mestrado por vagas para ingressantes no doutorado. Os números totais de
vagas anuais, para mestrado e doutorado, nos últimos anos, expressam esse quadro, tendo sido,
respectivamente, em 2012, 55 (M 34, D 21); em 2013, 47 (M 32, D 15); em 2014, 56 (M 41, D 15)
e em 2015, 49 (M 32, D 17). Os ingressantes na área de Ensino de Física, são: em 2012, 26 (M 12,
D 14); em 2013, 22 (M 15, D 7); em 2014, 20 (M 14, D 6) e em 2015, 24 (M 16, D 8).
d) Mudanças e flexibilização na estrutura curricular;
CPG: O PPG-IFUSP tem incentivado a criação e o oferecimento de minicursos e de disciplinas
eletivas em língua inglesa, além de desenvolver um mecanismo propício para oferecer disciplinas
regulares (obrigatórias) em língua inglesa, aumentando o nível de internacionalização de nosso
programa de pós-graduação. No quesito de internacionalização, o PPG-IFUSP tem incentivado,
também, a escrita das dissertações e das teses na língua inglesa para aumentar abrangência e a
divulgação das pesquisas efetuadas no programa.
CPGI: O Regimento do PIEC foi reformulado sendo a nova proposta já adotada em 2015. Entre as
25
principais modificações estão a maior flexibilização na formação, com o redimensionamento e
distribuição do número de créditos dos cursos de mestrado e doutorado. Nesse aspecto, buscou-se
priorizar o tempo de dedicação às atividades de pesquisa propriamente ditas. A estrutura curricular,
no que diz respeito às disciplinas de pós-graduação, permanece aberta e flexível, permitindo que os
alunos tenham acesso a um amplo leque de possibilidades, que incluem as disciplinas oferecidas
pelas quatro unidades que compõem o programa (IF, IQ, IB, FE), além de suas disciplinas próprias.
e) Flexibilização e incentivo à articulação dos seus Programas de Pós_Graduação com outras
Unidades, instituições e setores produtivos da sociedade;
CPG: O PPG-IFUSP considera o Exame Unificado de Ingresso (EUF), cuja organização, relativa ao
ano de 2014, por exemplo, recaiu essencialmente sobre seis programas (IFUSP, IFSC-USP,
UNICAMP, IFT-UNESP, UFSCAR e UFABC), uma grande ação de solidariedade. Em cada
semestre de 2014, em média, dezoito programas de pós-graduação usaram o exame para a sua
seleção, em vários estados do Brasil (além de SP, tivemos estados como PB, BA, PR, MG, AL, AM
e MT). Isso tem contribuído para o desenvolvimento desses programas, com uma melhora no perfil
dos seus alunos. Esses programas jamais teriam condições de, sozinhos, realizar um exame em mais
de 30 localidades, com provas em português e em inglês aplicadas em diversos países da América
Latina, Europa e Ásia.
Diversos docentes do PPG-IFUSP desenvolvem pesquisas científicas de interesse do setor
produtivo: Prof. Nemitala Added e Prof. Nilberto Medina: Coordena o projeto CITAR com apoio
da FINEP (01.12.0224.01) para o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos resistentes à radiacão
com aplicações na indústria aeroespacial, com participação do INPE, ABAE, IEAv, CTI; Profa.
Marcia Fantini colabora com pesquisas em conjunto com a Cristália Indústria Química e
Farmacêutica Ltda. para a melhoria de vacinas orais, em colaboração com o Instituto Butantan;
Prof. Alain Quivy tem projeto em colaboração com a empresa OPTOVAC/SAFRAN (Programa
RHAE - CNPq) para desenvolver fotodetectores de infravermelho baseados em poços quânticos
(QWIPs). O projeto resultou em pedido de patente "MÉTODO DE DETECÇÃO DE RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA, BR 10 2014 030125-9; Profa. Maria Cecília Salvadori contribui com
serviços de microscopia para as seguintes empresas: Chem4u/CIETEC; Chemyunion; Walmac; e
Johnson & Johnson do Brasil Ind. Com. de Produtos para Saúde Ltda;
CPGI: O PIEC, mantém forte articulação com os diversos setores educacionais da sociedade, na
medida em que tem formado quadros de pesquisadores inseridos no sistema de ensino nos seus
diversos níveis ou mesmo na administração do setor educacional público ou privado. Assim, além
da articulação entre as unidades que compõem o programa, há articulações com os setores
educacionais da sociedade.
f) Readequação de linhas e projetos de pesquisa, de forma a acompanhar ou induzir os
avanços na área;
O processo contínuo de renovação do corpo docente, nos últimos anos, tem reforçado áreas de
pesquisa tradicionais e introduzido novas áreas de pesquisa, mais modernas, ampliando a atualidade
e a internacionalização do PPG-IFUSP. Com isso, nossas áreas de concentração e linhas de pesquisa
têm sido reforçadas e atualizadas.
CPGI: O programa vem buscando uma maior concentração dos temas tratados e evitando a
dispersão. Atualmente, há cinco linhas de pesquisa principais, sem prejuízo de articulações entre
elas. São: (i) Recursos Didáticos para o Ensino de Ciências; (ii) História, Filosofia e Cultura no
Ensino de Ciências; (iii) Ensino-Aprendizagem de Ciências; (iv) Formação de Professores e (v)
26
Divulgação científica e educação não formal.
g) Renovação, reformulação de disciplinas (objetivos, conteúdo programático, avaliação,
língua, ministrantes) e utilização de novas metodologias de ensino;
Novas disciplinas multi e interdisciplinares da pós-graduação: Como exemplo, citamos i)
"Detectores de traços nucelares e aplicações", que inclui as áreas de Física e Medicina, e ii)
"Interação Proteína-Ligantes: Aspectos Biofísicos e Perspectivas", que inclui as áreas de Física,
Biologia e Medicina.
Há incentivos para oferecer cursos e minicursos proferidos por professores estrangeiros, o que traz
inovação e melhorias no ensino da nossa pós-graduação: Como exemplo, citamos os cursos
oferecidos em 2014, resultado de colaboração de um docente local e um professor visitante:
Detectores de traços nuclelares e aplicações - Elisabeth Mateus Yoshimura (IFUSP) e Daniel
Francisco Palacios Fernández (Universidad Simón Bolívar, Venezuela);
Explorando a matéria nuclear quente no RHIC e LHC - Marcelo Gameiro Munhoz (IFUSP) e Peter
Jacobs (Lawrence Berkeley National Laboratory);
Interação Proteína-Ligantes: Aspectos Biofísicos e Perspectivas - Rosangela Itri (IFUSP) e Juan
Manuel Ruso Vieras (Universidade de Santiago de Compostela);
Interação da Radiação com a Matéria: Conceitos, Modelos Teóricos e Simulação Monte Carlo Vito Roberto Vanin (IFUSP) e José-María Fernández Varea (Universitat de Barcelona);
Ressonância Paramagnética Eletrônica e Suas Aplicações - Shigueo Watanabe (IFUSP) e Tumkur
Krishnaswamy Gundu Rao (Indian Institute Of Technology).
O Programa de Pós-Graduação Interunidades, CPGI: compreende disciplinas das unidades e
disciplinas próprias do programa. Novas disciplinas são propostas para atualizar determinadas
temáticas e estimular novas discussões, acompanhando tendências da pesquisa em ensino. Em
particular, a disciplina de Introdução à Pesquisa em Ensino de Ciências, oferecida aos alunos
ingressantes, tem demonstrado um importante papel para a elaboração dos projetos dos pósgraduandos.
h) Atenção à inserção dos docentes no período de experimentação, especialmente daqueles que
precisaram estender seus estágios de experimentação;
CPG: O site do PPG-IFUSP publica linhas de pesquisa e informações sobre docentes (cadastrados
ou interessados em se cadastrar), com descrição das atividades de cada um, incentivando a procura
e a interação entre docentes e alunos de pós-graduação e proporcionando visibilidade e formação de
recursos humanos.
CPGI: O PIEC apoia o acesso de pesquisadores jovens e das áreas de conhecimento específico no
seu quadro de orientadores. Nesses casos, a coordenação do programa promove a aproximação
desses docentes com alunos potencialmente interessados, para a discussão de novos projetos. Da
mesma forma, incentiva possíveis co-orientações, além de estimular o oferecimento de novas
disciplinas, por parte desses docentes.
27
i) Outras.
Em branco.
2.8.1.2 Qual a porcentagem de docentes da Unidade vinculados aos Programas de PósGraduação?
CPG: Cerca de 85% dos docentes da Unidade são vinculados ao PPG-IFUSP.
CPGI: O PIEC conta com 37 orientadores plenos, dos quais 17 são do IF, sendo 11(3%) ativos, e 6
aposentados. Todos os docentes que trabalham com Ensino de Física são orientadores do programa.
2.8.1.3 Como se dá a avaliação das disciplinas e dos Programas de Pós-Graduação da
Unidade?
CPG: A Comissão de Pós-Graduação do PPG-IFUSP analisa, em reunião anual, todas as
disciplinas obrigatórias, optativas e de área. Os indicadores da avaliação CAPES das pósgraduações analisam linhas de pesquisa, projetos, titulações, publicações científicas e disciplinas
oferecidas. Temos também o Sistema Institucional de Avaliação da Pós-Graduação, o qual avalia
diferentes aspectos dos Programas de Pós-Graduação, como a internacionalização. Todos os
projetos de Mestrado e Doutoramento são avaliados por parecer ad. hoc.
CPGI: A Comissão de Pós-Graduação, por meio de pareceres ad hoc, avalia as disciplinas
oferecidas. Há diferentes formas de avaliação: em alguns casos, são utilizados formulários, como o
da Comissão de Avaliação de Disciplinas (CAD) do IFUSP, em outros, os docentes preferem
métodos específicos condizentes com a disciplina ministrada.
2.8.1.4 Analise o desempenho dos Programas de Pós-Graduação da Unidade considerando as
duas últimas avaliações da CAPES.
CPG: O PPG-IFUSP tem nota máxima 7 pela CAPES desde 2006.
CPGI: Obteve nota 4 na avaliação trienal 2007-2009, passando a nota 5 na sua última avaliação
trienal (2010-2012) o que reconhece o esforço pela qualidade de seus trabalhos na formação dos
mestrandos e doutorandos.
2.8.1.5 Mencione os prêmios nacionais e internacionais e outros indicativos de qualidade
recebidos pelos Programas de Pós-Graduação da Unidade nos últimos 5 anos.
CPG: Alguns dos principais destaques do PPG-IFUSP foram:
a. Felippe Alexandre Silva Barbosa obteve Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese 2014 da área
de Astronomia / Física pela tese "Robustez do emaranhamento em variáveis contínuas e
fotodetecção defeixes intensos no domínio espectral", desenvolvida no Laboratório de
Manipulação Coerente de Átomos e Luz, sob a orientação do Prof. Dr. Marcelo Martinelli;
b. A professora Alinka Lépine-Szily foi agraciada, em 2012, com a Medalha Arany János, Premio
da Academia de Ciências da Hungria;
c. O Prof. Fazzio, em 2010, foi promovido à Classe da Grã-Cruz, na Ordem Nacional do Mérito
Científico, por contribuições prestadas, no ano de 2008, à Ciência e Tecnologia;
d. O titulado Raphael Moreira de Albuquerque, orientado pelos Profs. Drs. Marina Nielsen (IFUSP)
e Stephan Narison (Universidade Montpellier 2, França), recebeu Menção Honrosa no "Prêmio
Tese Destaque USP" com a tese de doutorado "Estados Exóticos do Charmonium", realizada em
28
convênio de dupla-titulação entre as universidades mencionadas;
e. O Aluno de Doutorado Olexander Zhydenko, orientado pelo Prof. Élcio Abdalla, ganhou o
Prêmio de melhor tese da SBF em 2010 (outorgado em 2011);
f. A aluna Suene Bernardes (orientador Manfredo Tabacknics) ganhou o prêmio de melhor pôster
na conferencia BioPIXE 7 (7th International Symposium on Bio-PIXE), 2011, Sendai, Japão;
g. A tese de doutorado da aluna Cintia C. Vequi Suplicy (orientadores M. Teresa Lamy e Kaline
Coutinho) recebeu Menção Honrosa no Prêmio de Melhor Tese USP. Foi ainda Indicada para
concorrer a melhor Tese na avaliação nacional da CAPES;
h. O artigo do doutorando Marcelo Freitas, orientadora E. Yoshimura, foi um dos 3 selecionados
para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS 2011 (FREITAS, M. B. ;
YOSHIMURA, E. M.: Levantamento da distribuição de equipamentos de diagnóstico por
imagem e da freqüência de exames radiológicos no estado de São Paulo. Radiologia Brasileira,
v. 38, n. 5, p. 347-354, 2005);
i. A ex-aluna, Katiúscia Nadyne Cassemiro (Paulo Nusseinsveig, doutorado 2008) ganhou o prêmio
ABC-L'Oréal-UNESCO "Para Mulheres na Ciência" em Ciências Físicas, no ano de 2012;
j. Premio Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro Filho, Melhor Tese do Curso de Física 2011 para
Raul O. Freitas (ex-doutorado), aluno do Prof. Sérgio Morelhão;
k. Prêmio Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro Filho, Melhor Tese do Curso de Física 2012 para
do aluno Thiago Ribeiro Fonseca Peixoto, orientado pelo prof. Daniel Cornejo;
l. O aluno Marcos Vinícius Moro, orientado pelo prof. Manfredo Tabacniks, foi agraciado com o
Santander Postgraduate Research Award 2012.
CPGI: O principal indicativo de qualidade do Programa é o número crescente de artigos e trabalhos
de sua produção que são aceitos em congressos nacionais e internacionais, com corpo de
pareceristas próprios. Além disso, grande parte do quadro de seus orientadores atua como
parecerista de publicações da área.
2.8.1.6 Comente o impacto nacional e internacional do conhecimento científico e tecnológico
gerado pelas teses e disserações.
O impacto das pesquisas realizadas pode ser avaliada pela quantidade e qualidade das publicações
associadas aos projetos, patentes depositadas e convênios firmados, já que são as teses e
dissertações que viabilizam e geram os resultados utilizados.
Uma das formas de medir o impacto do conhecimento gerado pelas dissertações e teses do PPG-IF é
avaliando a produção científica vinculada: Em 2010, alunos vinculados ao PPG-IF produziram 30
teses, 26 dissertações, 4 capítulos de livros, 7 livros e 397 publicações arbitradas. Em 2011, os
números são respectivamente: 30, 33, 15 2 e 488. Em 2012 são: 31, 36, 9, 5 e 456. Em 2013 são:
30, 42, 8, 5 e 428. Em média cada tese ou dissertação contribui com a publicação de 6 trabalhos.
2.8.1.7 Comente o impacto da mobilidade nacional e internacional dos docentes e discentes no
âmbito da Pós-Graduação.
A mobilidade docente no IF se dá, em geral, no âmbito da pesquisa. A mobilidade discente é
garantida por meio do apoio (inclusive financeiro) de estágios de doutoramento sanduíche e
participações em eventos científicos.
CRInt: Com apoio da CPG, vários pesquisadores de instituições estrangeiras foram convidados a
visitar o IFUSP com apresentação de seminários e/ou cursos de pós-graduação. No período também
ocorreu forte aumento dos doutoramentos "sanduiche", em que os alunos passam entre seis meses e
um ano em instituições no exterior. Como consequência, aumentou o número de trabalhos
publicados por alunos nossos em colaboração com pesquisadores do exterior. No caso de estudantes
29
estrangeiros matriculados na pós-graduação do IFUSP, observamos um crescimento consistente ao
longo dos últimos anos. Eles passaram de 20 (em 2010) para 41 (em 2011), 72 (em 2012), 77 (em
2013) e 73 (em 2014).
CPGI: A participação de docentes do programa em atividades de colaboração com universidades do
país e do exterior é intensa, seja participando em bancas de mestrado, de doutorado ou em bancas
de concursos de ingresso à carreira docente, seja na apresentação de seminários de pesquisa ou no
compartilhamento de projetos de pesquisa. A mobilidade internacional discente amplia a
perspectiva profissional dos estudantes na área acadêmica e com ele o desejo de ampliar a produção
de conhecimento específico na área.
2.8.2 Corpo Discente da Pós-Graduação
A vocação do PGI é a formação de lideranças que atuam na sociedade nos diversos níveis das
atividades educacionais. Do universo de 182 estudantes de pós-graduação atuais, 60% dos
doutorandos e 8% dos mestrandos estão atuando no ensino superior, 10% dos doutorandos e 30%
dos mestrandos atuam no ensino médio e fundamental, 5% dos doutorandos e 15% dos mestrandos
atuam em secretarias de educação (municipais e estaduais).
No PPG-IF, após um máximo de titulações ocorrido em 2005, a média de titulações está estável, em
torno de 70 por ano. Espera-se um aumento do número de titulações no triênio 2014-2017, pois
houve aumento do número de matriculados.
2.8.2.1 Descreva a política de distribuição de bolsas do Programa de Aperfeiçoamento de
Ensino (PAE) para estudantes de Pós-Graduação da Unidade.
No PPG-IF usam-se: os seguintes critérios: 1) Adequação do plano de trabalho ao espírito do
Programa PAE; 2) Desempenho do aluno em estágios anteriores, se já realizou; 3) Serão priorizadas
as disciplinas obrigatórias com maior número de alunos e com maior número de horas/aula por
semana, e as disciplinas em que o docente ministre mais de uma turma; 4) Nas disciplinas com mais
de um pedido de estagiário, os coordenadores da disciplina deverão definir uma ordem de
prioridade entre os estagiários inscritos. Caso isso não ocorra, e não haja possibilidade de atender ao
pedido em sua totalidade, será utilizada pela comissão a ordem de inscrição; 5) Terão prioridade os
bolsistas de doutorado da CAPES que ainda não tenham realizado nenhum estágio; 6) Histórico
Escolar de graduação e pós-graduação do aluno; 7) Como critério de desempate terá prioridade a
ordem de inscrição.
CPGI: O programa conquistou, há cerca de 3 anos, uma cota própria para as bolsas PAE. As bolsas
são distribuídas por uma comissão indicada pela CPGI e segundo critérios aprovados em reunião
dessa mesma comissão.
2.8.2.2 Qual é a relação entre a demanda e as cotas disponíveis para Bolsas do Programa de
Aperfeiçoamento do Ensino (PAE) na Unidade?
PPG-IF: Em cada semestre, cerca de 15% dos alunos do PPG-IFUSP participam do programa de
estágio em docência. Como há rodízio e um número máximo de vezes em que o aluno pode
participar do programa (2 semestres no Mestrado e 4 no Doutorado), praticamente todos os alunos
(não apenas os bolsistas CAPES) participam de ao menos um semestre do estágio em docência
antes da conclusão do curso.
30
CPGI: Com uma demanda da ordem de 10 bolsas/semestre e dispondo de apenas 5 a 6
bolsas/semestre, temos uma relação dois alunos por bolsa.
2.8.2.3 Informe a evasão dos estudantes nos Programas de Pós-Graduação da Unidade nos
últimos 5 anos. Há políticas para evitar a evasão nesses Programas? Comente.
CPG: Durante os últimos 5 anos, tivemos um total de 87 desligados (~ 5 % ao ano) no PPG-IF por
diversos motivos (a pedido do interessado, desempenho insatisfatório, etc.). Para evitar a evasão o
PPG-IF acompanha o progresso dos alunos por meio de relatórios anuais das atividades e avaliação
por pareceristas ad. hoc. Essas informações possibilitam adotar medidas preventivas para impedir a
evasão de alunos com desempenho insuficiente.
CPGI: A taxa média de evasão do PIEC gira em torno de 5% ao ano. A principal causa de abandono
é a falta de tempo para se dedicar aos estudos, difícil de ser contornado frente ao reduzido número
de bolsas.
2.8.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pela Unidade ao corpo discente da PósGraduação (sem considerar aqueles oferecidos pela Administração Central).
CPG: Os discentes do PPG-IFUSP contam com o apoio da Biblioteca do IF que disponibiliza vários
serviços de busca e recuperação de informações, especialmente através do portal CAPES. Existem
mais de 2.000 microcomputadores e estações de trabalho em funcionamento, espalhados pelos
laboratórios, gabinetes de trabalho e centros de processamento científico ligados aos diversos
grupos teóricos que trabalham com simulação numérica. Todo o Instituto tem à rede Wi-Fi parte da
qual foi construída com recursos do PROEX. Todos os auditórios e salas de aula estão equipados
com projetores do tipo Datashow. Houve um esforço especial do PPG-IFUSP na atualização dos
microcomputadores utilizados pelos alunos em seus escritórios. A meta do PPG-IFUSP de
disponibilizar um computador para cada aluno de pós-graduação foi significativamente alcançada.
CPGI: Os alunos têm acesso a seminários e outras atividades que promovem maior integração entre
alunos e docentes. A programação dos seminários visa complementar a formação, manter seus
alunos atualizados com resultados de pesquisas recentes. O programa promove um encontro anual
de pesquisa, em que os alunos são estimulados a apresentar e discutir seus projetos de pesquisa. No
IF, os alunos do programa dispõem de infraestrutura própria, com salas de trabalho adequadas
dotadas de recursos informáticos. O programa mantém um serviço de manutenção e atualização
desses recursos, sempre que necessário.
2.8.2.5 Qual o perfil dos egressos de Pós-Graduação almejado pela Unidade?
CPG: O objetivo do PPG-IFUSP é formar lideranças científicas. Promover a participação em
Programas de Pós-Doutorado no país e no exterior e contribuir com as atividades de pesquisa
científica nacionais e internacionais. O perfil almejado corresponde, assim, àquele citado nos
propósitos educacionais da Unidade, voltada à formação de profissionais capacitados para a
realização de pesquisas científicas e tecnológicas nos vários âmbitos da Física, além de aplicar os
seus princípios, conceitos e métodos nos mais diversos setores produtivos.
31
CPGI: A área de Pesquisa em Ensino de Ciências visa formar profissionais docentes para atuar no
mercado de trabalho de ensino médio e superior, em universidades que mantém cursos de
licenciatura. O Programa forma profissionais capacitados para atuar em cursos superiores de
licenciatura, especialmente em instituições públicas em que passam a atuar como pesquisadores e
formadores de professores.
2.8.2.6 As ementas e os processos de ensino e aprendizagem das disciplinas de Pós_Graduação
da Unidade são consistentes com esse perfil? Comente.
CPG: Sim. As ementas e os processos de ensino das disciplinas do PPG-IFUSP visam a dar
autonomia aos alunos e contribuir para a formação de pesquisadores de excelência. O PPG-IFUSP
tem um número significativo de egressos desenvolvendo pesquisas em indústrias, hospitais, centros
de desenvolvimento tecnológico e de informação e até mesmo em áreas como o mercado financeiro,
em atividades relacionadas com a formação obtida no PPG-IFUSP.
CPGI: O Programa foi construído de forma a possibilitar uma formação abrangente, considerando
as dimensões epistemológica e metodológica do processo da investigação no Ensino de Ciências. O
programa busca desenvolver suas atividades através da participação intensa dos alunos em leituras,
seminários e discussões, elaboração de ensaios e produção própria. Entende-se que é fundamental
estimular a autonomia de trabalho nas disciplinas, como forma de preparação para suas atividades
futuras.
2.8.2.7 A Unidade mantém algum relacionamento formal com os egressos da Pós-Graduação?
Há algum sistema de acompanhamento desses egressos no âmbito da Unidade?
CPG: A Universidade de São Paulo tem um sistema próprio para seus egressos, no qual acompanha
o perfil e a situação acadêmica e profissional de seus ex-alunos.
CPGI: O programa não mantém um sistema de acompanhamento permanente dos egressos, embora,
de tempos em tempos, seja feito um levantamento, através dos orientadores, sobre o destino de seus
mestrandos e doutorandos.
2.8.2.8 Comente as áreas e locais de atuação profissional dos egressos dos Programas de PósGraduação da Unidade (atuação no ambiente acadêmico e não acadêmico).
CPG: Os egressos do PPG-IFUSP desenvolvem atividades em instituições de ensino e pesquisa
públicas ou privadas no Brasil e no exterior, em indústrias, hospitais, centros de desenvolvimento
tecnológico e de informação e até mesmo em áreas como o mercado financeiro.
CPGI: Cerca de 60% dos doutorandos e 8% dos mestrandos atuam no ensino superior e ocupam
funções em secretarias de educação (municipais e estaduais) ou outros órgãos relacionados. Em
resumo, grande parte dos egressos mantêm suas posições nas instituições de origem, um número
significativo tem prestado concurso para instituições públicas.
2.8.2.9 Mencione atuações de destaque de egressos dos Programas de Pós-Graduação da
Unidade.
CPG: Citamos alguns exemplos do PPG-IFUSP: Marcelo Victor Pires de Sousa, egresso do PPGIFUSP, fundou a Bright Photomedicine, startup premiada na 12ª edição do Demo Day da Startup
32
Farm, empresa especializada em análise e viabilidade de projetos e empreendimentos; Felippe
Alexandre Silva Barbosa, titulado do Programa de Física da USP, obteve Menção Honrosa do
Prêmio Capes de Tese 2014 da área de Astronomia/Física pela tese "Robustez do emaranhamento
em variáveis contínuas e fotodetecção de feixes intensos no domínio espectral", desenvolvida sob a
orientação do Prof. Marcelo Martinelli; Katiuscia Nadyne Cassemiro, Doutora titulada sob
orientação do Prof. Paulo A. Nussenzveig, foi contemplada com o prêmio L'Oréal-ABC-Unesco
"Para Mulheres na Ciência", na área de Física, no ano de 2012; Marcelo Baptista de Freitas, Doutor
titulado sob orientação da Profa. Elisabeth M. Yoshimura, recebeu o Prêmio de Incentivo em
Ciência e Tecnologia para o SUS 2011 (categoria Acesso ao SUS), com o trabalho: Freitas, M. B.;
Yoshimura, E. M.: Levantamento da distribuição de equipamentos de diagnóstico por imagem e da
freqüência de exames radiológicos no estado de São Paulo. Radiologia Brasileira, v. 38, n. 5, p.
347-354, 2005; A tese de Doutorado de Cíntia Cristina de Vequi Suplicy (orientadoras Profa. Maria
Teresa M. Lamy e Profa. Kaline R. Coutinho) recebeu Menção Honrosa no Prêmio de Melhor Tese
USP em 2011. Foi ainda indicada para concorrer ao "Prêmio CAPES de melhor tese de doutorado".
CPGI: A maior contribuição que o programa tem dado pode ser avaliada pelos egressos que,
atualmente, integram o quadro de instituições de ensino superior, na área de Ensino de Ciências,
depois de aprovados em concorridos concursos de ingresso. Esse perfil é bastante expressivo, o que
significa que a formação recebida no programa passa a ser disseminada em dezenas de instituições
públicas do país.
2.8.3.1 Na contratação de novos docentes é também levado em consideração a capacitação
para atuação na Pós-Graduação? Comente.
Sim. Os concursos no IF primam por avaliar a produção científica, a formação intelectual e a
capacidade didática dos candidatos. Espera-se que sejam capazes de lecionar na pós-graduação.
2.8.3.2 Indique as iniciativas para fortalecimento da internacionalização dos Programas de
Pós-Graduação da Unidade.
CPG: Em parecer da CAPES se ressalta que, no PPG-IFUSP, "a inserção internacional é bastante
intensa, com um grande número de cooperações internacionais formais, atração de estudantes (5%
de fora da América Latina) e pós-doutores estrangeiros, com vigoroso programa de estudantes em
programa de doutorado sanduíche no exterior. Os docentes participam de conselhos editoriais e são
frequentemente convidados como palestrantes em eventos internacionais". O PPG-IFUSP tem
incentivado a atração de professores e pesquisadores visitantes do exterior por meio de editais da
CAPES e Ciência Sem Fronteiras. Como exemplo, somente em 2014, o PPG-IFUSP teve 47 alunos
regulares participando de congressos e estágios de doutoramento sanduíche, acolheu 4 alunos
conveniados (de Cuba e Alemanha) e mais de 60 pesquisadores visitantes. Três docentes do IF
participaram de bancas no exterior e mais de 150 docentes se deslocaram para desenvolvimento de
colaborações científicas no exterior, participações em congressos, eventos científicos e júris
internacionais, estabelecimento de convênios acadêmicos entre universidades, entre outros.
CRInt: Com apoio da CAPES e do CNPq, os programas de estágio no exterior aumentaram
significativamente. A CPG e a CRInt organizaram e administraram o processo de seleção de
candidatos a estes estágios no exterior. Uma limitação dos programas existentes é o fato de somente
serem apoiados estudantes de doutoramento. Por sugestão da CRInt o DFEP criou um programa de
apoio a internacionalização do mestrado, através do qual estudantes de mestrado podem visitar por
(tipicamente) dois meses alguma instituição no exterior. A análise da evolução dos estudantes que
participaram deste programa indica ser uma iniciativa bem sucedida.
33
CPGI: O programa tem contato frequente com professores de reconhecidas universidades
estrangeiras, que têm ministrado ciclos de palestras e minicursos destinados aos alunos de pósgraduação. Isso possibilita a aproximação das pesquisas dos pós-graduandos com as temáticas
trabalhadas nestas universidades. Além disso, há estudantes que realizam doutorado sanduíche,
fazendo com que a pesquisa seja realizada em colaboração com instituições fora do Brasil.
2.8.3.3 Indique os projetos e Programas da Unidade em colaboração entre si e/ou com outras
Unidades da USP, e também com outras instituições públicas ou privadas.
Alunos do PPG e do PIEC são naturalmente incluídos nos projetos de pesquisa de seus
orientadores. Nesse contexto, participam e colaboram em projetos NAPs coordenados por
professores do IFUSP (vide item 2.5.8) que contam com docentes do IFUSP, de outras unidades da
USP e externos.
2.8.3.4 Os Programas de Pós-Graduação da Unidade estão preparados para receber
estudantes estrangeiros? Quais as iniciativas e dificuldades existentes?
CPG: o PPG-IFUSP recebe alunos estrangeiros de diferentes nacionalidades, como Rússia,
Paquistão, países da América Latina, China, entre outros. Em 2013, por exemplo, cerca de 20% dos
nossos discentes tinha nacionalidade estrangeira e, dentre estes, 24% nacionalidade não latinoamericana. As principais ações promovidas pelo Programa para o incremento da internacionalização
são:
a. Constante atualização da página na Internet (http://portal.if.usp.br/pg/), em português e inglês.
Começamos a desenvolver a página também em espanhol;
b. Consolidação do EUF, que é aplicado também em inglês e em um número maior de localidades,
tanto no Brasil como no exterior;
c. Ações junto à Reitoria da USP visando o aumento do número de funcionários da Secretaria de
Pós-Graduação (em 2013, conseguimos uma funcionária de nível superior e proficiente em
inglês);
d. Atração de Pós-Docs de outros países, seja por meio do Programa PNPD/CAPES ou por meio do
CSF, os quais contribuem para melhorias em nosso Programa;
e. Atração de Professores Visitantes do Exterior: todos os anos, recebemos vários professores e
pesquisadores visitantes do exterior para colaboração científica, de instituições de diferentes
países, como Holanda, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, França, etc;
f. O Programa tem incentivado cursos e minicursos proferidos por professores estrangeiros;
h. Houve grande avanço na visibilidade internacional do programa, verificado pelo crescente
número de convites para a participação em bancas no exterior, na procura da instituição por
estrangeiros interessados em se tornarem docentes no programa e em alunos estrangeiros que
desejam (e fazem) sua pós-graduação aqui;
i. Já temos teses e dissertações escritas e defendidas na língua inglesa.
CPGI: O PiEC tem recebido estudantes estrangeiros, principalmente da AL. Há um esforço
contínuo de divulgação do programa em países latino-americanos.
A permanência de visitantes estrangeiros no Brasil encontra várias dificuldades: a burocracia para o
reconhecimento da residência temporária, para o registro e disponibilização de facilidades ligadas à
obtenção de documentos, moradia, saúde e alimentação, especialmente quando se trata de não
bolsistas.
34
2.8.3.5 A Unidade promove ações de estímulo à realização de estágio no Brasil e no exterior
para estudantes de seus Programas?
CPG: Sim. O PPG-IFUSP tem um vigoroso programa de estudantes em programa de doutorado
sanduíche no exterior (como exemplo, em 2014, tivemos 47 alunos regulares que viajaram ao
exterior, seja para participação em estágios, conferências, escolas, workshops, entre outros). O
PPG-IFUSP também tem um alto número de alunos participando de escolas e conferências no
Brasil (como exemplo, em 2014, tivemos 64 alunos regulares que fizeram viagens dentro do Brasil,
seja para participação em estágios, conferências, congressos, pesquisa de campo, entre outros).
CPGI: Há incentivos financeiros, oferecidos pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, para que
doutorandos e mestrando realizem estágios no exterior. Em particular, há um incentivo financeiro
do departamento de Física Experimental do IFUSP, para que discentes de mestrado realizem
estágios no exterior. No entanto, não são frequentes os estágios em outras instituições nacionais, em
parte, pelas características de liderança da USP.
2.8.3.6 Há nos Programas de Pós-Graduação da Unidade política de incentivo ao
empreendedorismo? Comente.
CPG: Ainda não há política de incentivo ao empreendedorismo no PPG-IFUSP. O IF tem
incentivado os alunos a gerir sua empresa júnior, IFUSP-Jr.
Pesquisa
2.9.1.1 Trace um perfil das atividades de Pesquisa da Unidade, descrevendo as principais
áreas de atuação, os grupos e as principais linhas de pesquisa.
O Instituto de Física realiza atividades de pesquisa nos mais variados campos, com nível de
excelência acadêmica, cobrindo os principais tópicos da física contemporânea: das partículas
elementares às galáxias, dos átomos e moléculas à física da matéria condensada. Algumas áreas,
como a física de partículas e nuclear, a física do estado sólido e física de baixas temperaturas,
contam com uma longa tradição no Instituto de Física. Outras foram introduzidas mais
recentemente. Dentre elas encontram-se a ótica quântica, a física atômica e molecular, a ciência dos
materiais, a nanofísica, os fluidos complexos, a biofísica, a física atmosférica e a física de plasmas.
A mecânica quântica, a eletrodinâmica, a mecânica estatística e outras teorias físicas fundamentais,
assim como a dinâmica não linear, constituem também áreas básicas de investigação. Os
pesquisadores do IFUSP se organizam em grupos, atuando por meio de colaborações nacionais e
internacionais, tais como aquelas relacionadas à física de altas energias. O trabalho experimental no
Instituto de Física é realizado em vários laboratórios de pesquisa: o IF abriga complexo parque de
aceleradores de partículas (elétrons, íons e núcleos radioativos), laboratórios de biofísica, de
cristalografia, ótica quântica, baixas temperaturas, física de plasmas, nanociências, microscopia, etc.
As grandes áreas de pesquisa do IFUSP são as seguintes:
1.
Partículas, campos, cordas e cosmologia
2.
Física nuclear
3.
Física atômica e molecular, e ótica
4.
Matéria condensada
5.
Matéria mole, biofísica
6.
Física estatística
7.
Física atmosférica
8.
Física de plasmas
9.
Física aplicada
10.
Ensino de física
35
2.9.1.2 Destaque de três a cinco atividades de pesquisa que melhor representem a sua
Unidade. Comente o impacto relativo de três a cinco principais produtos de pesquisa
(manuscritos, patentes e políticas públicas) da Unidade no período.
O Instituto procura, com sucesso, desenvolver suas muitas atividades de pesquisa em nível de
excelência, o que torna difícil a tarefa de pinçar algumas delas para representar o IF. Assim, nossa
escolha recai sobre duas já tradicionais e com grande impacto e visibilidade: Física Atmosférica e
Fluidos Complexos; e três mais novas, com atividades teóricas e experimentais e grande potencial
de desenvolvimento: Biofísica, Cosmologia e Nanociência.
No que se refere ao impacto em políticas públicas, devemos citar a área de ensino de física, da qual
vários docentes participam de grupos de trabalho contribuindo com reflexões e produções sobre as
políticas públicas educacionais, seja em projetos ligados a organismos internacionais (UNESCO) ou
nacionais (SESI), seja em parceria com instituições públicas, como é o caso das Secretarias de
Educação de São Paulo e do Estado de Santa Catarina, assim como com o Ministério da Educação,
na discussão e construção do currículo mínimo brasileiro. Em outra área, o Laboratório de
Dosimetria das Radiações e Física Médica (DFNC) realiza programa de garantia da qualidade do
radiodiagnóstico de dois hospitais públicos paulistas (ICESP e INRAD, ambos vinculados à
Faculdade de Medicina – USP). Essas práticas, que melhoram a qualidade da imagem diagnóstica e
ajudam a reduzir a dose de radiação, colaboram com o acesso da população a melhores diagnósticos
para diversas doenças. Além disso, o mesmo laboratório realiza treinamento de profissionais para
atuação nessa área em maior escala em todo o território nacional.
Também sobre o impacto em políticas públicas, mas com relação indireta às pesquisas realizadas
aqui, devemos citar os docentes do IF que se afastam para trabalhar em órgãos governamentais,
dessa forma contribuindo ativamente na definição e implementação de políticas públicas. São eles:
Adalberto Fazzio, Secretário Adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do
MCTI, jul/2011 a out/2013; Ricardo M. O. Galvão, Diretor do CBPF, ago/2004 a jul/2011; Marcos
N. Martins, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear,
fev/2008 a jun/2011; Antonio José Roque da Silva, Diretor do Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron, jul/2009 até o presente.
2.9.1.3 Descreva a evolução da produção científica, tecnológica e artística da Unidade nos
últimos 5 anos (artigos, livros, patentes, curadorias, exposições e outras).
Publicações Científicas: 397(2010), 488 (2011), 456 (2012), 428 (2013) e 504 (2014). Livros: 7
(2010), 2 (2011), 5 (2012), 5 (2103) e 3 (2014). Capítulos de livros: 4 (2010), 15 (2011), 9 (2012), 8
(2013) e 13 (2014). Obs. Os números das publicações científicas referem-se às revistas
especializadas, incluindo artigos em periódicos e trabalhos completos em anais.
2.9.1.4 Quais os indicadores utilizados pela Unidade para a avaliação da relevância da
produção científica e tecnológica (número de citações no ISI, SCImago, Scopus, impacto das
revistas e outros, patentes depositadas e licenciadas)? Descreva a evolução dos principais
indicadores neste período.
Os indicadores utilizados para a avaliação da relevância da produção científica são os números de
citações, entre elas o ISI e o Scopus, bem como os parâmetros de impacto dos diversos periódicos.
Abaixo descrevemos a evolução da produção científica bem como das citações de acordo com a
base de dados ISI:
Produção Científica (exceto grandes colaborações): 316 (2010), 267 (2011), 280 (2012), 339 (2013)
36
e 302 (2014). Produção Científica referente a grandes colaborações (ATLAS, PHENIX, MINOS):
21 (2010), 67 (2011), 136 (2012), 89 (2013) e 87 (2014) Citações (exceto grandes colaborações):
7665 (2010), 7972 (2011), 8142 (2012), 8704 (2013) e 8432 (2014). Citações referentes a grandes
colaborações (ATLAS, PHENIX , MINOS): 962 (2010), 1981 (2011), 3329 (2012), 4064 (2013) e
4173 (2014).
2.9.1.5 Descreva a evolução de artigos científicos publicados no período, pela Unidade, com
colaborações de pesquisadores de Universidades do Exterior. Qual é o percentual desses
trabalhos em relação ao total publicado pela Unidade?
Grande parte dos artigos científicos publicados no IFUSP são realizados em colaboração com
pesquisadores de instituições estrangeiras. Destacamos as colaborações associadas às pesquisas
feitas em grandes aceleradores do exterior.
2.9.1.6 Qual é a política científica da Unidade?
A política científica é feita em nível departamental, onde são tomadas as decisões sobre novas
contratações e definidas as áreas de pesquisa a serem apoiadas. Em raras ocasiões, quando da
decisão sobre a abertura de novas áreas de pesquisa, que demandem novos laboratórios, ou algum
tipo de mudança mais abrangente, então a decisão se dá em nível de instituto, passando pela
Comissão de Pesquisa e Congregação.
2.9.2.1 Comente a participação da Unidade em redes temáticas e projetos acadêmicos
(CEPIDs, INCTs, Temáticos, Pronex, e Projetos Integrados do CNPq, Projetos do PADCT,
FINEP etc.) e a sua interação com os setores público e privado.
O IF sedia um INCT, o de Fluidos Complexos, coordenado pelo Prof. Antonio M. Figueiredo.
Outros docentes do IF participam de INCTs sediados em outras instituições, como os de
Dispositivos Semicondutores; de Nanomateriais de Carbono; de Eletrônica Orgânica; de Análise
Integrada de Risco Ambiental; e de Metrologia das Radiações.
Não há CEPIDs sediados no IF. Docentes do IF que participam de CPIDs sediados em outras
instituições podem ser encontrados nos relatórios dos departamentos.
No caso de projetos temáticos, integrados e outros, favor consultar os relatórios dos departamentos,
nos quais a participação dos docentes é descrita.
2.9.2.2 Informe os Núcleos e/ou Centros vinculados à Unidade. Qual é a contribuição dos
mesmos para o desenvolvimento acadêmico da Unidade?
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs) sediados no IFUSP: 1) Centro para Estudo de Sistemas
Naturais e Artificiais de Processamento de Informação (CNAIPS0 - Nestor Felipe Caticha Alfonso.
2) Núcleo de Pesquisa em Caracterização de Materiais e Sistemas Biológicos por Scanning Probe
Microscopy (MaBiSPM) - Maria Cecilia Barbosa da Silveira Salvadori. 3) Núcleo de Apoio à
Pesquisa de Fluidos Complexos (NAP-FCx) - Antonio Martins Figueiredo Neto. 4) Núcleo de
Novos Materiais Magnéticos e Supercondutores (NMMS) - Renato de Figueiredo Jardim. 5) NAP
de Física Nuclear e suas Aplicações: Centro de Instrumentação com Aceleradores (NAFNA) Manfredo Harri Tabacniks. 6) Núcleo de Pesquisa em Interação de Fótons e Elétrons com a Matéria
37
(FEM) - Marcos Nogueira Martins. 7) Núcleo de Pesquisa em Fisica Aplicada ao Estudo do
Patrimônio Artístico e Histórico (FAEPAH) - Marcia de Almeida Rizzutto.
A contribuição dos NAPs foi muito positiva, indo além do impacto causado pela injeção financeira.
A criação dos NAPs tornou as colaborações mais orgânicas e institucionais, fortalecendo vínculos e
criando canais para compartilhamento de equipamentos. Mesmo com o fim do financiamento pela
Pró-Reitoria de Pesquisa, a maioria dos NAPs continua em atividade.
2.9.2.3 Qual a política para captação de recursos da Unidade? Quais os indicadores de
sucesso?
A captação de recursos é feita pelos pesquisadores através de solicitações de auxílios às diversas
agências de fomento. Não há uma política institucional de captação de recursos, a não ser nos casos
de agências cuja interlocução é institucional, como o caso da FINEP.
Estamos planejando a criação de um Escritório de Apoio a Projetos, para melhorar a infra-estrutura
de apoio a essas iniciativas, tanto na captação como na prestação de contas.
2.9.2.4 Quais as políticas da Unidade para apoio às atividades-fim (editoração de livros ou
capítulos, artigos, patentes, outras publicações de pesquisa e criação de políticas públicas)?
Não há uma política institucional. O instituto apenas apoia os docentes e servidores nessas
iniciativas, procurando fornecer infra-estrutura adequada.
2.9.2.5 Descreva o número e a evolução de pós-doutorandos e jovens pesquisadores apoiados
por agências de fomento no período. Comente a evolução em relação ao período anterior.
Pós-Doutorando: 39(2010), 58 (2011), 61(2012), 53(2013) e 72 (2014). A vasta maioria dos PósDoutorandos possuem bolsas da FAPESP, CNPq e CAPES. Observa-se um incremento no número
de Pós-Doutorandos no período.
2.9.2.6 Analise as atividades de pós-doutorado na Unidade, ou a perspectiva de implementálas, bem como o impacto da produção científica dos pós-doutorandos na Unidade.
R: Os pós-doutorandos do IFUSP constituem colaboradores científicos importantes, com impacto
positivo na produção científica do IFUSP.
2.9.2.7 Além das atividades de pesquisa, a Unidade possui políticas de inclusão dos pósdoutorandos e jovens pesquisadores em atividades didáticas de Graduação e Pós-Graduação?
Comente o impacto dessas atividades na produção científica dos pós-doutorandos.
R: Sim, os pós-doutorandos convivem no mesmo ambiente de pesquisa e ensino dos alunos de
graduação e do PPG-IFUSP, havendo compartilhamento de conhecimentos e ideias entre eles, o que
colabora positivamente para a produção científica dos pós-doutorandos. Como exemplo, os pósdoutorandos do Programa PNPD/CAPES interagem com alunos de mestrado e doutorado do PPGIFUSP, os quais se beneficiam significativamente com essa colaboração.
38
2.9.2.8 Indique as principais reuniões científicas organizadas pela Unidade.
Em 2010: XII Escola Brasileira de Estrutura Eletrônica; A Universidade e as Profissões; 3rd
Joint International Conference on Hyperfine Interactions and International Symposium on Nuclear
Quadrupole Interactions HFI/NQI; II Workshop do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica; k
Conference 2010;
Em 2011: Escola São Paulo de Ciência Avançada (janeiro); Nanotecnologia 2011 Nanomateriais e Dispositivos; VIII Escola Brasileira de Magnetismo; 21st International Congress
on X-ray Optics and Microanalysis; I Encontro Mário Schenberg - Celebração da Carreira do Prof.
Nei Fernandes de Oliveira Júnior; Terceira Oficina de Trabalho do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia em Eletrônica Orgânica; X Brazilian Materials Research Society Meeting.
Em 2012: I Escola de Física Roberto A. Salmeron; IV Encontro Anual do INCT de
Nanomateriais de Carbono; XXXV Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada; II
Encontro Mário Schenberg - Meio Século de Baixas Temperaturas na USP; XXXIII Encontro
Nacional de Partículas e Campos; II Oficina Nacional de Teoria de Campos; Science with the
LSST; 5th J-PAS Workshop; Panamerican Study Institute.
Em 2013: Curso Novas Tecnologias e Dosimetria de Pacientes em Tomografia
Computadorizada; I Wosrshop Professor Dirceu Pereira; 17th International Conference on Solid
State Dosimetry; XVI Escola de Verão Jorge André Swieca Física Nuclear Teórica; Masterclasses
Hands on Particle Physics 2013; XX Simpósio Nacional de Ensino de Física; XXXVI Reunião de
Trabalho sobre Física Nuclear no Brasil; O Ofício da Apresentação e da Escrita Científicas; 16th
Brazilian Workshop on Semiconductor Physics; III Encontro Mário Schenberg - Homenagem ao
Professor José Roberto Leite; XXIV Workshop on Weak Interactions and Neutrinos; III Oficina
Nacional de Teoria de Campos; Quantum Gravity in the Southern Cone VI; School on Approaches
to Quantum Gravity; 5th INPE Advanced School - An Overview of Cosmology in the Era of Large
Telescopes: Theory, Observations and Simulations; School on Non-perturbative QCD; USP
Conference on Cosmology, Large-scale Structure and the First Objects; 5th PFS Collaboration
Meeting; Escola de Verão Jorge André Swieca de Partículas e Campos.
Em 2014: XIX Congresso Brasileiro de Física Médica, 2014; XVIII Escola de verão J.W.
Swieca de Física Nuclear Experimental; II IEA Workshop on Nuclear Astrophysics; Masterclasses
Hands On Particle Physics; 2nd Latin American Symposium on Radon e II Seminar on Radon in
Brazil; School on Electronic Structure and Quantum Transport Methods; II Physics Meeting in
Amazônia; IV Encontro Mário Schenberg - Homenagem ao Professor Mário Schenberg; School on
Random Geometry and Random Matrices; Workshop on Random Geometries and Random
Matrices; III Jayme Tiomno School on Cosmology; ICTP School and Workshop on Observational
Cosmology; IAU Symposium: Statistical Challenges of the 21st Century.
2.9.2.9 Há alguma iniciativa para aperfeiçoar e expandir o programa de iniciação científica na
Unidade?
O programa de iniciação científica do IFUSP depende da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP quanto
às bolsas do CNPq. As bolsas da FAPESP dependem da iniciativa dos pesquisadores do IFUSP.
Bolsas PRP/CNPq: 35 (2010), 32 (2011), 45 (2012), 63 (2013) e 47 (2014). Bolsas FAPESP: 26
(2010), 13 (2011), 16 (2012), 12 (2013) e 9 (2014). Total de bolsas: 61 (2010), 45 (2011), 61
(2012), 75 (2013) e 56 (2014).
Cultura e Extensão
2.10.1.1 Qual é a política de Cultura e Extensão da Unidade?
A política da Comissão de Cultura e Extensão do IFUSP é pautada na reflexão sobre duas questões
essenciais:
39
1. 1. O que é extensão no contexto do IFUSP? Em outras palavras, qual o potencial presente no
IFUSP em termos de atividades de extensão?
2. 2. Qual deve ser a atuação da CCEx-IF a fim de concretizar esse potencial? A primeira questão
suscita longos e complexos debates quando colocada em um âmbito mais geral acerca da
definição de extensão universitária. Porém uma discussão mais localizada no âmbito do IFUSP
pode trazer respostas úteis para a organização do trabalho da CCEx-IF. Correndo o risco de
excessiva simplificação, podemos partir da definição de atividades de extensão como aquelas
que procuram levar o ensino e a pesquisa desenvolvidos na Universidade ao público externo. A
partir dessa definição simplificada, podemos identificar as seguintes áreas de atuação dentro do
IFUSP:
1. 1. Divulgação Científica e Institucional
2. 2. Educação Básica
3. 3. Aplicações Tecnológicas
4. 4. Atuação profissional do físico
A partir da identificação dessa áreas, as ações que a comissão empreende a fim de responder à
segunda questão acima são:
1. incentivar e apoiar as atividades de extensão desenvolvidas por membros do IFUSP:
a. conhecendo o perfil dos membros do IFUSP em termos de atividades de extensão;
b. coordenando projetos de âmbito mais geral e abrangente nas diferentes áreas de extensão, que
permitam engajar membros da comunidade ifuspiana em atividades de extensão;
c. oferecendo, com sua infraestrutura, assistência aos membros do IFUSP que coordenam projetos
de extensão universitária;
2. cuidar da interface entre o IFUSP e a sociedade:
a. divulgando as atividades desenvolvidas no IFUSP;
b. entrando em contato com o público alvo das atividades de extensão do IFUSP, essencialmente
escolas, empresas e o público em geral.
2.10.1.2 Descreva as principais atividades, programas e projetos de Cultura e Extensão da
Unidade e sua evolução nos últimos 5 anos.
A partir dessa organização das ações da CCEx-IF, podemos classificar da seguinte forma os
projetos já desenvolvidos no Instituto, com diferentes graus de envolvimento da CCEx-IF:
1. Projetos coordenados pela CCEx:
a. USP-Escola
b. Física Para Todos
c. Workshop de Cultura e Extensão do IFUSP
2. Projetos coordenados pela PRCEU com apoio da CCEx:
a. USP e Profissões
3. Projetos coordenados por membros do IFUSP com apoio da CCEx:
a. Projeto Memória
b. IFUSP Jr.
c. Masterclasses
d. Exposição Líquidos Magnéticos - na Ciência, na Tecnologia e na Arte
e. Mesa Redonda Divulgação Científica - Uma Ponte entre a Ciência e o Grande Público
40
2.10.1.3 A Unidade se utiliza de indicadores para avaliação das atividades de Cultura e
Extensão?
O IFUSP não utiliza indicadores quantitativos para a avaliação de atividades de Cultura e Extensão.
2.10.1.4 Indique qual o impacto das atividades de Cultura e Extensão realizadas na Unidade,
em termos de benefícios efetivos ou potenciais.
As atividades de extensão do IFUSP tem alcançado um extenso público, tanto de professores e
alunos do ensino básico, como da população em geral, que correspondem às duas principais áreas
de atuação do Instituto (educação básica e divulgação científica, respectivamente). O potencial de
disseminação do conhecimento transmitido durante essas atividades é enorme, visto que atinge
formadores de opinião, como professores e alunos universitários (principal público do ciclo de
palestras "Física Para Todos", por exemplo).
2.10.1.5 A Unidade possui uma política de valorização das ações de Cultura e Extensão no
cômputo das atividades docentes? Comente.
Não há política de valorização dessas ações no cômputo das atividades docentes.
2.10.2.1 Relacione as principais atividades de formação profissional e educação continuada,
informando a quantidade de edições e número de participantes (informe os valores quando
houver captação de recursos):
a) Curso de Especialização
Não houve.
b) Curso de Aperfeiçoamento
Astronomia para Docência: Astrofísica, Prof. André Machado Rodrigues
c) Curso de Atualização
Cursos ministrados em 2013 (no contexto do USP-Escola) Como Projetar E Utilizar Experimentos
De Física Em Sala De Aula, Prof. Fuad Saad; Corrente Elétrica A Construção De Um Modelo
Físico 2ª Edição, Jesuína Pacca; O Ensino De Ciências (Química, Física, Biologia E Matemática)
Para Surdos: Da Teoria À Prática, Jucivagno Cambuhy e Marcia Silva; A Inserção Da Física
Moderna No Ensino Médio Médio Através Do Estudo Dos Aceleradores De Partículas, Prof. Ivã
Gurgel, Marcelo Munhoz e Graciela Watanabe; História Dos Sistemas Energéticos E Seus Impactos
Ambientais, Américo Kerr; O Conceito De Massa: De Newton A Higgs, Prof. Manoel Robilotta;
Astronomia No Ensino De Ciências: Uma Proposta Inspirada Na Pedagogia De Paulo Freire,
Gabriel Barros e Flavia Polati; Ciências: Interdisciplinaridade No Ensino Médio, Vera Henriques e
Barbara Gerbelli; Química - Módulo 2 Segunda Série Do Ensino Médio, Silvia Agostinho; História
E Filosofia Da Ciência: Discutindo A Natureza Da Ciência Em Episódios Históricos, Ivã Gurgel;
Propriedades E Comportamento Da Luz, A Construção De Um Modelo Físico, Jesuína Pacca.
Cursos ministrados em 2014 (no contexto do USP-Escola) Massa: O Conceito De Newton A Higgs
2ª Edição, Prof Manoel Robilotta; Como Projetar E Utilizar Experimentos Simples Para Explorar
41
Conceitos Físicos Do Cotidiano, Prof Fuad Saad; Tecnologia Da Informação E Comunicação Em
Ambientes Educacionais, Prof Ewout Ter Haar; A Inserção Da Física Moderna No Ensino Médio
Através Do Estudo Dos Aceleradores De Partículas 3ª Edição, Profs Marcelo Munhoz e Ivã Gurgel;
Propriedades E Comportamento Da Luz. A Construção De Um Modelo Físico 2ª Ed, Profa Jesuina
Pacca; Curso De Óptica: Teoria E Experimentos (Ifusp), Mikiya Muramatsu; Tecnologia Da
Informação E Comunicação Em Ambientes Educacionais 2ª Ed. (Ifusp), Ewout Ter Haar.
Cursos ministrados em 2015 (no contexto do USP-Escola): Tecnologia Da Informação E
Comunicação Em Ambientes Educacionais, Ewout Teer Haar; Introdução À Física De Partículas,
Helio Takai; Experimentos De Física, Marilia Mendes Ferreira; Ensino Participativo E
Metacognição No Ensino Básico De Física, Maria Inês Batista Campos; Discutindo A Natureza Da
Ciência Em Episódios Históricos, Ivã Gurgel; Ciências (Química, Física, Biologia e Matemática)
Com Surdos: Em Busca de Propostas para um Ensino Bilíngue, Jucivagno Silva.
d) Atividade de Residência
Não houve.
e) Prática Profissionalizante
Não houve.
2.10.2.2 Qual é a importância e quais são as consequências/impactos da participação da
Unidade em assessorias, consultorias e prestação de serviços especializados a instituições
públicas, privadas, entidades científicas e outras organizações da sociedade? Relacione os
convênios e contratos geridos pela Unidade nos últimos anos (com escopo, prazo e valor).
Não houve.
2.10.2.3 Qual produção docente da Unidade no tocante às atividade de educação e divulgação
científica, artística, cultural, técnica ou tecnológica, informando a quantidade de edições e
número de participantes:
a) Curso de Difusão
Física interessante: fenômenos que a Física ajuda você a entender e explicar, Otaviano Augusto
Marcondes Hélene; Física interessante: fenômenos que a Física ajuda você a entender e explicar 2ª
ed, Otaviano Augusto Marcondes Hélene; O Ensino de Ciências nas 1as. séries do ensino
fundamental através de atividades experimentais de baixo custo e informática, Alberto Villani;
Radiologia Diagnóstica - Proteção Radiológica Nível Técnico, Elisabeth Mateus Yoshimura;
Tecnologia do Vácuo (2012, 2013 e 2015), Nilberto Heder Medina; Workshop de Divulgação do
Programa Emerald-BR, Paulo Roberto Costa.
b) Programa de Atualização
Citado nos Cursos de Atualização
42
c) Projetos dirigidos à educação básica
Citados nos itens anteriores.
d) Exposições e feiras
Citados nos itens anteriores.
e) Textos, material didático ou outros produtos voltados para a comunidade externa à
Universidade.
Instituto de Física da USP aos Oitenta Anos, Mario José de Oliveria (org.), 2014; Princípios da
terapia fotodinâmica, Rosângela Itri, 2013; Fundamentos da física de raios-X, Sergio Luiz
Morelhão, 2013; O papel dos aerossois no sistema climático, Paulo Eduardo Artaxo Netto, 2011;
Principios de CT, Paulo Roberto Costa, 2011; Energia nuclear: com fissões e com fusões, Celso
Luiz Lima, 2010.
2.10.2.4 Qual é a participação dos estudantes de Graduação e Pós-Graduação nos programas
de extensão da Unidade?
Participam ativamente como monitores e estagiários das várias atividades e programas
desenvolvidos no IFUSP.
2.10.2.5 Informe os Núcleos e Centros de Cultura e Extensão vinculados à Unidade e qual a
sua contribuição para o seu desenvolvimento acadêmico.
Não há.
Internacionalização
2.11.1 Analise as atividades da internacionalização para as atividades-fim e o impacto sobre o
desempenho da Unidade nos últimos 5 anos.
De um modo geral, a internacionalização implica um maior alinhamento com instituições
estrangeiras, tanto no que se refere às atividades de ensino como de pesquisa. O aumento da
internacionalização traz consigo um aumento de colaborações cientificas com grupos do exterior
(que pode ser medido pelo número de artigos publicados assinados conjuntamente por
pesquisadores do IFUSP e de instituições estrangeiras) e o fortalecimento de linhas de pesquisa que
vêm do exterior. A internacionalização contribuiu não somente para o aumento do número de
publicações, mas também para aumentar o impacto delas, medido pelo numero de citações. Ela
também contribuiu para a criação de um "ambiente internacional", para o qual ainda não temos um
indicador quantitativo.
2.11.2 Indique e analise as modalidades discente, docente e administrativa.
Discente - Graduação: O intercâmbio acadêmico de graduação, principalmente através do Programa
Ciência sem Fronteiras, tem aumentado nos últimos dois anos. Para programas de duplo-diploma, o
IFUSP tem mantido regularidade de enviar de 1 a 2 estudantes por ano para as escolas do grupo
Paristech. Discente - Pós-Graduação: CPG e CPGI possuem maiores informações. Docente 43
Departamentos possuem maiores informações. Administrativa: não há intercâmbio internacional na
área administrativa.
2.11.3 Identifique os desdobramentos das iniciativas (workshops, missões, mobilidades,
acordos) internacionais.
No IFUSP, no campo da pesquisa, o caminho é "de baixo para cima": as relações já existem entre os
nossos docentes e os docentes de instituições estrangeiras, que já realizam trabalhos de pesquisa em
colaboração. Eles organizam workshops e alavancam a mobilidade. Muitas vezes, mas não de
maneira sistemática, estas atividades conjuntas geram acordos para formalizar as relações entre as
instituições. A partir daí, normalmente outros grupos (como discentes de pós-graduação) passam a
se beneficiar dos convênios. Existem também as iniciativas "de cima para baixo", como os
workshops com instituições estrangeiras organizados pela antiga VRERI na gestão Grandino Rodas.
Estes workshops foram organizados pelas direções das instituições envolvidas e os pesquisadores
foram posteriormente informados e postos em contato com seus potenciais parceiros. No IFUSP
temos alguns casos de colaborações bem sucedidas que foram iniciadas desta maneira.
2.11.4 Identifique a existência de estratégias internacionais.
R: Como a física é uma ciência universal, o simples objetivo de melhorar a qualidade do trabalho
tem levado frequentemente pesquisadores do IFUSP a estabelecer contatos com parceiros do
exterior. No entanto, apenas nos últimos seis anos a USP e suas unidades decidiram tornar a
internacionalização uma atividade planejada e sistemática. No IFUSP esta nova postura mais ativa
nos levou criar a CRInt. A médio prazo esperamos induzir parcerias em áreas predeterminadas e
com parceiros escolhidos criteriosamente.
Além disso, nos níveis de graduação e de pós-graduação estamos trabalhando para viabilizar a
implementação de disciplinas ministradas em inglês.
2.11.5 Identifique as principais demandas de gestão e infraestrutura para atender às
estratégias de internacionalização da Unidade.
No período 2011-2014 houve um investimento em internacionalização com o programa ciência sem
fronteiras e a criação das bolsas de intercambio da USP. A principal demanda para o programa é a
continuidade das linhas de financiamento. Além disso é necessário ter pessoal qualificado
trabalhando na CRInt e nas comissões de graduação e pós-graduação, que seja capaz de manter um
relacionamento eficiente com os alunos do exterior, os professores visitantes e também com os
estudantes e professores da USP que desejem visitar instituições estrangeiras. Também é necessário
criar uma estrutura de apoio a visitantes no que diz respeito a obtenção de documentos e também
auxilio a moradia.
PLANO INSTITUCIONAL (METAS E AÇÕES)
Plano Institucional (Metas e Ações)
3.1.1 Relacione e comente as principais metas e ações propostas pela Unidade para períodos
de médio e longo prazos (5 e 10 anos) referentes a: a) Gestão;
A situação financeira pela qual a USP vem passando (e que, apesar dos esforços no sentido de
reduzir despesas, promete se estender por mais alguns anos), dificulta o exercício do planejamento
44
em longo prazo. Por outro lado cria a necessidade de mudanças para otimização dos recursos
existentes. As metas para curto e médio prazos são:
Aumentar a informatização dos processos executados pelas quatro Assistências Técnicas da
administração, de forma a reduzir o uso de papel e a necessidade de pessoal. Com a esperada
otimização de processos e redução de pessoal, pretendemos criar um Serviço de Gerenciamento de
Projetos, para apoiar os docentes e grupos de pesquisa no relacionamento com as agências de
fomento, para facilitar a prospecção, submissão e prestação de contas de projetos.
Reduzir o número de portarias com operação de porteiros. Apenas três portarias (Ala Central, Rua
do Matão e Edifício de Serviços) passarão a ter porteiros, sendo que apenas a da Ala Central
operará 24/7. Essa mudança (que envolve pequenas reformas pontuais para adequação das
edificações e instalação de equipamentos de comunicação e vigilância), deve permitir a eliminação
dos porteiros/vigilantes terceirizados, com uma redução de gastos de aproximadamente R$ 1,3
milhão, incrementando nosso orçamento em cerca de 50 %.
b) Infraestrutura;
Diante das restrições orçamentárias que enfrentamos (e devemos continuar enfrentando nos
próximos anos), nossa intenção é utilizar o incremento orçamentário, advindo da redução dos
terceirizados, para melhorar a manutenção da infraestrutura existente. Os ~40.000 m2 de área
construída do IF são suficientes para nossas atividades, desde que os espaços sejam mantidos
adequadamente.
Em relação à pesquisa, a adaptação de espaços para novas atividades vem ocorrendo em
vários departamentos, com a criação de novos laboratórios a partir da redução ou extinção de
outros. Alguns aspectos de infra-estrutura de apoio podem e devem ser melhorados. Entre eles estão
o Laboratório de Química, que atende atualmente os departamentos FEP e FAP, mas que pode ser
aprimorado de forma a atender as necessidades de apoio em química para todo o IF. A Oficina
Mecânica Central, que atende o IF, vem passando por modernização, que precisa ter continuidade.
Em relação ao ensino, as salas de aula passarão por reforma dos forros e da iluminação e
melhora do isolamento acústico, com recursos já disponibilizados pela Reitoria. As salas que
abrigam os laboratórios didáticos precisam de reforma de iluminação e mobiliário. Recursos de
informática precisam ser melhorados e ampliados e a instalação de ar condicionado seria desejável,
após o atendimento dos outros itens. O Laboratório de Demonstrações, cujo acervo está em fase
final de catalogação, precisa ser modificado para ter sua visibilidade e assessibilidade ampliadas.
Em relação à administração, pretendemos fazer reformas pontuais, para adequar e otimizar os
espaços às novas condições. Assim, faremos uma nova sala de vigilância, contígua à portaria da Ala
Central, que centralizará os dispositivos de vigilância (câmeras) e de comunicação (interfones) a
serem instalados nas portarias e cancelas do IF.
Na Pós-Graduação, há planos, com projetos executivos já elaborados, de reforma das
instalações da CPGI e CPG, para adequação e otimização dos espaços. As obras devem ser
realizadas em 2016.
c) Servidores técnicos e administrativos;
As restrições orçamentárias indicam que não deveremos conseguir repor o quadro funcional perdido
no recente PIDV, nem os que iremos perder com aposentadorias no futuro próximo. Isso torna o
processo de otimização dos recursos existentes mencionado no item 3.1.1 particularmente
importante. Esse processo envolve não apenas a redistribuição interna de tarefas e procedimentos,
mas também interlocução e colaboração com outras unidades com necessidades e interesses
convergentes. Nesse sentido, já estamos estudando, com o IAG (e, de forma ainda preliminar, com
IO e IME) a unificação de serviços de forma a ganhar escala e eficiência. Exemplos em discussão:
escritório de gerenciamento de projetos; setor de importação; e organização de eventos. Tais
entendimentos inter-unidades são apoiados pela Reitoria, o que deve facilitar o processo de
45
entendimento.
d) Corpo docente;
No caso do corpo docente, a situação provocada pela condição orçamentária é muito preocupante,
pelo quadro de aposentadorias que pode ser visto na tabela abaixo.
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Docentes ativos
140
139
135
130
126
123
*Aposentados
compulsoriamente
1
4
5
4
3
7
25
26
25
27
26
Com tempo para 27
aposentar
*(ao completar 70 anos)
Caso não haja uma reversão da situação atual, na qual novas contratações estão fechadas, o IF
poderá passar por dificuldades para cumprir seus encargos didáticos. Sem novas contratações, a
idade média do corpo docente, hoje em 54 anos, chegará a 58 anos em 2020.
e) Processos de ensino e aprendizagem;
CPG, PPG-IFUSP:
1. Aumento do oferecimento de minicursos e de disciplinas eletivas em língua inglesa;
2. Desenvolvimento de um mecanismo propício para oferecer disciplinas regulares (obrigatórias)
em língua inglesa, aumentando o nível de internacionalização de nosso programa de pósgraduação;
3. Mais incentivos à escrita das dissertações e teses na língua inglesa para maior abrangência e
divulgação das pesquisas efetuadas no nosso programa;
4. Maior impacto de dissertações e teses no âmbito internacional.
CG: o IFUSP vem continuamente trabalhando para aperfeiçoar a formação dos estudantes dos
cursos de bacharelado e licenciatura. Por exemplo, o curso de bacharelado foi reestruturado, com
implantação iniciada em 2015 e que levará alguns anos até estar completa, o que demandará
acompanhamento atento para aperfeiçoamentos e eventuais correções. Pretendemos introduzir
disciplinas de inglês na graduação, de forma a preparar os estudantes para a internacionalização da
pós-graduação e, futuramente, da própria graduação (que já prevê disciplinas optativas em inglês).
f) Corpo discente;
Não pretendemos aumentar o número de vagas, que consideramos adequado, mas algumas
mudanças devem ocorrer: uma delas, já em andamento, refere-se à criação do Curso de Física
Médica, em conjunto com a Faculdade de Medicina da USP, cuja proposta tramita na Pró-Reitoria
de Graduação da USP. Esperamos que o vestibular de 2017 já contemple esse novo curso, oferecido
no noturno, que absorverá 25 das atuais 100 vagas do Curso de Bacharelado Noturno. Encontra-se
em estudo, pela CG, uma mudança no concurso vestibular, que prevê a retirada de parte das vagas
dos cursos de bacharelado e licenciatura da FUVEST, transferindo-as para para o ENEM/SISU. O
objetivo é a ampliação do universo de candidatos, esperando-se uma maior concorrência e
consequente melhora no nível dos aprovados. A CG está realizando uma pesquisa nas instituições
46
federais que adotaram esse sistema, para avaliar se nossas expectativas tem fundamento, para que a
Congregação possa tomar uma decisão ponderada.
g) Graduação;
O oferecimento de cursos de licenciatura e bacharelado em Física de qualidade e modernos requer
um esforço continuado para o aprimoramento dos mesmos e a introdução de tópicos atuais.
Certamente o IF continuará focado em aperfeiçoar os processos de ensino, tanto do ponto de vista
de conteúdos, mas também de metodologias. Um outro aspecto importante que vem sendo (e será)
trabalhado no futuro é uma maior integração com cursos de outras unidades. Por exemplo,
recentemente foi celebrado um acordo entre as comissões de graduação do IF e do IAG que facilita
a obtenção dos diplomas de bacharel em física e astronomia. Mais ainda, a formação de
profissionais que possam atuar em áreas interdisciplinares requer que os estudantes possam
facilmente cursar disciplinas de várias unidades da USP. Por isso, trabalhamos para que haja uma
maior integração entre os cursos oferecidos pelas unidades da USP.
h) Pós-graduação;
CPG: PPG-IFUSP:
1.
Aperfeiçoar o corpo técnico-administrativo. Devido ao status de nível 7 na CAPES, ao grau
de internacionalização por conta da aplicabilidade do exame de ingresso em mais de duas dezenas
de países e às diversas novas atribuições da CPG por conta da descentralização de trâmites
burocráticos, as tarefas estão cada vez mais complexas;
2.
Reforma do espaço físico para proporcionar melhorias às defesas de teses e dissertações;
3.
Criação de novas disciplinas que contemplem os avanços observados em áreas de interesse
em Física e Ciências;
4.
Incentivar ainda mais a ocorrência de minicursos em áreas mais ativas de pesquisa;
5.
Continuar aumentando a participação de alunos de graduação (formalmente) na pósgraduação;
6.
Continuar a investir na diminuição dos tempos de titulação, principalmente mestrado;
7.
Profissionalizar e consolidar o Exame Unificado de ingresso (CPG);
8.
Continuar aumentando a qualidade de nossos alunos.
CPGI: A principal meta é a consolidação do programa como um todo, buscando concentrar esforços
na busca de excelência.
i) Pesquisa;
Pretendemos continuar dando suporte às linhas de pesquisa em andamento. Os temas de pesquisa
encontram-se descritos no item 2.9.1.1 e eventuais mudanças são determinadas pelos
departamentos.
j) Cultura e extensão;
A Comissão de Cultura e Extensão do IFUSP planeja reforçar as suas atividades visando cobrir as
áreas de extensão identificadas como sendo a vocação do Instituto no âmbito da extensão, que são:
1.
Divulgação Científica e Institucional
2.
Educação Básica
3.
Aplicações Tecnológicas
4.
Atuação profissional do físico
47
k) Internacionalização.
O amadurecimento dos processos de internacionalização no IF nos permite, apesar das restrições
orçamentárias, trabalhar para:
Aumentar o número de estudantes do exterior nos nossos cursos de graduação e pós-graduação;
Aumentar o número de estudantes do IFUSP que realizam estágios no exterior durante a graduação
e a pós-graduação, inclusive com a obtenção de títulos no exterior em programas de duplo-diploma
ou dupla-titulação ("co-tutela").
Aumentar o número de trabalhos publicados assinados conjuntamente por pesquisadores do IFUSP
e do exterior.
3.2 Explicite os principais indicadores que devem ser utilizados para o acompanhamento das
metas e ações propostas pela Unidade.
Algumas ações que estamos tomando ou pretendemos tomar apresentam indicadores objetivos e de
fácil acompanhamento: é o caso da publicidade institucional difundida por todas as escolas públicas
do estado. Se bem sucedida, deve haver um incremento na relação candidatos/vaga no vestibular
2016 e subsequentes, pois pretendemos manter a iniciativa. As mudanças planejadas para a
administração poderão ser acompanhadas pelo aumento da transparência nos processos
administrativos (acompanhamento dos processos pelo portal do IF) e na redução do uso de papel, à
medida que a informatização dos processos se concretizar. A planejada redução do número de
porteiros terceirizados também é fácil de ser verificada. Se a verba economizada nesse item vai
conseguir chegar aos destinos que planejamos para elas, só a dinâmica do processo irá mostrar, mas
também isso poderá ser verificado com facilidade.
CPG: Os objetivos e metas propostas são no sentido de manutenção e do aprimoramento da
qualidade do PPG-IFUSP, que é de nível internacional. Os indicadores da avaliação CAPES das
pós-graduações têm sido razoavelmente adequados para linhas de pesquisa, projetos, titulações,
publicações científicas e disciplinas oferecidas.
CPq: Os indicadores são aqueles utilizados para avaliação dos pesquisadores (publicações, citações,
patentes, apresentações convidadas, etc.).
CCEx: uma das metas da CCEx-IF é justamente manter um levantamento anual das atividades de
extensão do Instituto. Esse resultado deve servir para acompanhar as metas e ações propostas pela
comissão.
CG: Os principais indicadores do ensino de graduação são:
número de formados na licenciatura e no bacharelado; tempo médio de graduação; inserção dos
egressos no mercado de trabalho e em cursos de pós-graduação.
CRInt: Sugerimos os seguintes indicadores a serem medidos anualmente: 1) Número de estudantes
de graduação do IFUSP que fizeram estágio em instituições no exterior 2) Número de estudantes de
pós-graduação do IFUSP que fizeram estágio em instituições no exterior. 3) Número de professores
do IFUSP que fizeram estágio em instituições no exterior. 4) Número de pós-doutores do IFUSP
que fizeram estágio em instituições no exterior. 5) Número de estudantes de graduação do exterior
que fizeram estágio no IFUSP. 6) Número de estudantes de pós-graduação do exterior que fizeram
estágio no IFUSP. 7) Número de professores do exterior que fizeram estágio no IFUSP. 8) Número
de pós-doutores do exterior que fizeram estágio no IFUSP. 9) Número de diplomas duplos e títulos
duplos (" co-tutela") obtidos por estudantes do IFUSP e estudantes do exterior. 10) Número de
artigos publicados conjuntamente por pesquisadores do IFUSP e parceiros do exterior.
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OUTROS COMENTÁRIOS
Comentários e considerações finais sobre a Avaliação Institucional USP 2010-2014 da
Unidade.
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Relatório CPA