INSTITUTO BÍBLICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO DE CAETÉS IBADEC ESTUDO SOBRE REINOS UNIDO E DIVIDIDO Giselia Tavares Marinho Trabalho apresentado em cumprimento à exigência da disciplina História Bíblica Veterotestamentária, ministrada pelo Professor Vladimir Calisto, em março de 2006. Rio de Janeiro março de 2006 REINO UNIDO As doze tribos de Israel era uma nação apenas no nome. Não tinham nenhum tipo de governo central. Desde a conquista da terra prometida, haviam atuado em conjunto só em emergências, quando certos "juízes" inspirados por Deus - heróis militares, tais como Gideão, Débora, Sansão, etc. - deram um passo adiante, dirigindo-os à batalha. Mesmo assim, no tempo de Samuel, a ameaça militar dos filisteus era permanente. Israel necessitava de uma liderança superior, mas Samuel já era idoso. Seus filhos não eram candidatos atraentes para sucedê-lo. - O que poderia ser feito? Olhando à sua volta, as tribos deram-se conta de que praticamente todas as demais nações tinham um rei. Havia duas vantagens em se ter um rei: * constituía-se um governo central; * o fato de que os filhos eram naturalmente herdeiros do rei significava que a nação não teria de enfrentar crise de liderança toda vez que seu dirigente ficasse velho. Por conseguinte, os chefes de Israel pediram a Samuel que designasse um rei (8.4,5). Esta idéia parece ter conseguido o apoio de todos, menos de Samuel e de Deus. Samuel pode ter ficado ressentido com o fato dele e seus filhos terem sidos rejeitados. Deus tinha uma objeção mais profunda: Israel estava rejeitando sua direção. Deus mandou que Samuel advertisse aos anciãos de Israel que um rei oprimiria seus próprios súditos. Samuel advertiu acerca da obrigação militar, dos altos impostos e do poder do rei de transformar súditos em escravos (8.10-1). Por fim, Deus atendeu-lhes o pedido, apesar dos maus motivos. Ele não apenas permitiu aos israelitas terem um rei, como também escolheu o homem. Deus aceitou a monarquia sob a condição a condição de que Israel igualmente o considerasse Governante inapelável (12.14). Os reis da maioria das nações tinham um poder absoluto. Em Israel, somente Deus era absoluto; o rei era seu servo. “Se temerdes ao Senhor (...) assim vós, como o rei que reinar sobre vós, seguires o Senhor, vosso Deus. Mas, se não derdes ouvidos à voz do Senhor (...) a mão do Senhor será contra vós (12.14,15) ". O PRIMEIRO REI SAUL *O rei que perdeu a sua coroa. Saul, pedido a Deus, filho de Quis, da tribo de Benjamim, o primeiro rei de Israel; ele reinou de 1050 a 1010 a.C. Ele tinha a seu favor tudo, alto e formoso, chamava a atenção das pessoas por sua aparência. Deus o escolheu para ser primeiro rei de Israel. Pouco depois, era ungido secretamente. O Espírito de Deus veio sobre ele – foi este encontro com Deus que afetou toda a sua personalidade. Quase imediatamente, Saul se lançou a uma operação militar de resgate, evitando que os habitantes de uma cidade sitiada fossem mutilados. Logo foi coroado rei em cerimônia pública, embora ele mesmo nada tivesse feito, em termos militares, para chegar aquela posição, (e mais, ele até se escondeu durante a seleção). Sabiamente, rejeitou a idéia de castigar os oponentes. Em vez disso, liderou a unificação das doze tribos, mesmo sendo de uma tribo pequena e minoritária. Saul escolheu os melhores soldados para seu exército. Um deles Davi, não somente era general hábil, como também um seguidor leal que jamais se oporia contra Saul mesmo quando teve uma boa desculpa para fazê-lo. Davi se casou com a filha mais velha de Saul, e o filho mais velho de Saul, Jônatas, se tornou o melhor amigo de Davi. Isto deveria ter solidificado a aliança, para o sucesso de Saul. “Porque tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também rejeitou a ti, para que não seja rei, (15.23)”. Deterioração sob pressão A vida de Saul, no entanto, tomou um rumo trágico. O primeiro sinal de dificuldades, segundo o relatado de 1Reis, surgiu pouco depois de ele ter assumido o trono. Enquanto preparava a campanha contra os filisteus, ele mostrou impaciente. Samuel, encarregado de dirigir a preparação espiritual adequada para a batalha, demorou sete dias. Os homens de Saul começaram a se dispersar, e ele decidiu que não podia esperar mais. Ele próprio começou a efetuar o sacrifício religioso que ele achava que Samuel tinha de apresentar. Neste momento, chegou Samuel que repreendeu duramente a Saul, (13.13,14). A precipitação de Saul, conquanto pareça insignificante, mostrou uma fraqueza interna: sua disposição de compreender, sob pressão, as orientações que Deus lhe dava. A batalha aconteceu pouco depois, e Israel triunfou milagrosamente. Mas na vitória Saul agiu, algumas vezes, de forma vacilante, e, em outras, de forma precipitada. Não conseguia decidir-se a atacar. Depois, fez um voto jactancioso, que acabou por desorganizar o exército israelita, possibilitando a fuga dos filisteus. Intenção de assassinato Certo tempo depois, Saul faz concessões, não seguindo as instruções precisas que Deus havia dado para a campanha militar (15.3). Uma vez mais, Samuel o flagra no momento justo. Desta vez, Samuel o acusou de rebelar-se contra Deus. As palavras de Samuel devem ter ressoado nos ouvidos de Saul o resto de sua vida, (15.23). Sem o apoio de Deus e Samuel, Saul perdeu a confiança em si mesmo. Um espírito mal começou atormentá-lo. Em vez de estabelecer uma aliança com Davi, o perseguiu, forçando-o a fugir para o deserto a fim de salvar a sua vida. A partir daí, o medo reduziu o Saul a um estado de insegurança contínua, tornando-se incapaz de liderar. Em tal condição, ele e seu exército perderam uma batalha histórica contra os filisteus, pemitindo-lhes recuperar o controle. Em tal batalha, Saul e Jônatas, perecem e outros dois filhos de Saul. “Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para consultá-la. E não buscou ao Senhor, que isso o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé” (1Cr 10.13,14). DAVI REI E POETA *Versátil rei de Israel “Então Samuel tomou o chifre de azeite, e ungiu-o (...); e desde daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; (...)”. (Sm 16.13) Davi, o amado, o segundo rei do reinado unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C.; o maior rei de Israel. Ele é uma das figuras mais preeminentes da história do mundo e certamente entre os personagens da Bíblia. É o mais famoso antepassado de Cristo. Jesus não é chamado filho de Abraão, ou filho de Jacó, mas filho de Davi. A vida de Davi é uma mescla do bem e do mal. Estiveram repletas de feitos nobres, altas aspirações, e grandes conquistas; no entanto, esteve manchado de pecados terríveis. Ele com sua vida ilustram plenamente a escala moral da natureza humana. É difícil conceber que o homem que escreveu o Salmo vinte e três, poderia fazer o que Davi fez com Urias. Mas o espírito da época que ele viveu deve ser considerado, e também as tentações relacionadas com um poder quase ilimitado. Nos primeiros anos de sua vida é mencionado como um homem conforme o coração de Deus (1Sm 13.14). Isto era verdade, quando guardava os mandamentos divinos. Pode ser dito ao seu favor que nunca se converteu em um idólatra, que foi leal ao Senhor em se testemunho e em sua adoração. O fato de que maior parte foi espiritual, em sua vida, apesar de nem sempre consistente, juntamente com sua genialidade, explica o lugar tão elevado que ocupa na Escritura. *Davi um general capaz com grande êxito Em 2Samuel centra sua atenção em Davi como rei, guiando, unificando, inspirando o seu povo. Seus anos no deserto haviam treinado. Um rei necessitava de diferentes qualidades na liderança. Davi reinou um país em ruínas. A tribo do Sul, de onde ele procedia, o reconheceu como rei. Mas o filho de Saul, apoiado por um general poderoso, iniciou uma guerra civil pelo trono. Seguiu então uma veloz luta interna pelo trono: intriga, assassinatos, traição. Mesmo depois de eliminados os rivais de Davi, a paz não foi completa. Se Davi não conseguisse cicatrizar as feridas de guerra, o ressentimento surgiria latente nos corações dos nortistas. A atitude de Davi demonstrou firmeza e sabedoria. Como demonstração de justiça, ele puniu os criminosos que esperavam a sua gratidão. Mostrou respeito pelos seus inimigos, ficando de luto pela morte deles. Desde o primeiro dia de seu cargo, Davi se comportou como rei de todo o povo e não apenas de seus seguidores. As tribos do norte logo passaram a aboiá-lo, aceitando sua liderança (5.1-3). O passo seguinte de Davi seria a conquista de Jerusalém, ele foi bem-sucedido e transformou Jerusalém na nova capital política e religiosa. Situada na fronteira entre as tribos do Sul e do Norte, Jerusalém simbolizou uma nova unidade nacional baseada na confiança em Deus. Davi conduziu as tribos unificadas numa tarefa com que sequer havia sonhado: derrotar total e definitivamente os filisteus. Quase da noite para o dia, a nação pequenina e ameaçada estava segurança. E as fronteiras seguras abriram-lhe caminho para a ampliação do comércio: Israel entrou em um período de grande prosperidade. A população de Davi aumentava naturalmente. Davi, finalmente, chegava ao poder somente pela graça de Deus; por causa de seu amor para com Deus e de seu sentimento de profunda gratidão pelo que Deus lhe fizera, Davi tornou-se a encarnação de Israel que Deus queria. Ele fez seu reino prosperar, não pelo que realizou, mas principalmente pelo que foi. Ele fez a preparação de material para o Templo do Senhor e nomeou seu filho Salomão para reinar em seu lugar e deu-lhe instrução solene, (1Rs 2.1-9). Sua morte em (1Cr 29.2628). Salomão, rei de Israel *Homem de sabedoria e insensatez. Salomão, pacífico, e terceiro rei de Israel do Reino Unido. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi Bate-Seba. Foi afortunado e desafortunado em relação a seus pais e ao ambiente que rodeava seu lar. Foi afortunado em ter um pai como Davi, um grande gênio, que no geral foi espiritual e fiel. Foi desafortunado no sentido que houve elementos no exemplo de seu pai que inevitavelmente tiveram um efeito prejudicial na vida do jovem. Foi criado em um lar onde praticava poligamia e onde havia muitas lutas e invejas. Acesso ao trono, apesar de Davi ter muitos filhos, ele havia prometido que Salomão seria seu sucessor, e que seria ungido antes de sua morte, (1Rs117-39). Salomão chegou a seu de Israel e recebeu de Deus o dom muito especial que é o da sabedoria. Foi considerado o homem mais sábio do mundo, assombrava os outros com o seu talento para a composição de canções e para a história natura. Compôs 1.005 canções e cunhou 3.000 Provérbios (parte dos quais compilada no Livro Bíblico de Provérbios), reis e rainhas viajavam centenas de quilômetros para conhecê-lo. Voltavam deslumbrados com o conhecimento e a sabedoria do rei de Israel e com a prosperidade de sua nação. Os primeiros anos de seu reinado, considerando a época que viveu, começaram bem seu reinado, mas cometeu um grande erro ao escolher como esposa à filha de um rei pagão, (1Rs31). Este foi sem dúvida um ato de conveniência política e foi a primeira de suas alianças estrangeiras, todas elas influenciaram sua decadência moral. Israel viveu sua idade de ouro com o rei Salomão, quase toda terra prometida estava em mãos de Israel, e a nação viveu em paz. A literatura e a cultura floresciam. Do povo, a Bíblia diz simplesmente que vivia “comendo, e bebendo, e alegrando-se” (1Rs420). “E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras” (1Rs 10.27). Realizou os planos de seu pai Davi, consolidou o reino e comprometeu-se e muitas empresas comerciais, enquanto crescia sua riqueza e fama. Seu maior empreendimento foi a construção do luxuoso Templo em Jerusalém, a qual levou sete anos, (1Rs5-6). Em seu término, Salomão ofereceu uma oração de dedicação, (2Cr6. 12 a 7.3). O Templo de Deus foi a melhor construção do mundo em seu tempo. Quase200 mil homens trabalhavam durante sete anos para construí-lo. À medida que riquezas e honra aumentavam seu amor pela pompa crescia, e mantendo um estilo de vida luxuoso e extravagante, muito além do permitia os recursos de seu povo, (1Rs 10.14-29). Criado no palácio amava o luxo. Quando Israel realizou suas primeiras Expedições Marítimas, ele as utilizou para juntar coisas tão exóticas como ouro, marfim, símios, pavões e prata. Revestiu de ouro o piso do Templo; mandou dourar, sem necessidade, cedros finos e preciosos taças de marfim e mandou fabricar de ouro escudos militares inúteis, 1Rs descreve, com detalhes, os sete anos de construção do Templo. Mas destaca também que a construção do palácio de Salomão, que tinha o dobro do tamanho do Templo, levou treze anos, (1Rs7.1). Salomão exibiu a mesma extravagância em sua vida amorosa. Primeiramente, ele se casou com a filha do Faraó do Egito (quem sabe confiando em alianças militares, e não em Deus, para defesa do país). Em seguida, desobedecendo a ordens expressa de Deus, se casou com as mulheres de Moabe, Imom, Edom e Sidom, e de outras nações. Setecentas esposas e trezentas cuncubinas! Todo o caráter da corte estava mudado. Tornou-se estrangeiro, e não israelita. Para agradar as suas esposas, Salomão deu um passo definitivo e terrível: construiu altares para todos os deuses. Foi repreendido pelo Senhor seriamente. Devido a sua apostasia, foi profetizado a divisão do Reino nos tempos de seu filho, (1Rs11. 9-13). *Sons abafados de descontentamento do país. Para financiar os projetos de construção, Salomão instituiu o primeiro Sistema Nacional de Impostos. Recrutou trabalhadores e os manteve virtualmente como escravo. Quando os custos se tornaram insuportáveis, chegou ceder povoado do Norte da Terra Prometida a outro rei. Tornava-se abrir o ressentimento entre o Norte e o Sul do país. Mas perigoso ainda, era o vazio que separava de Deus; ante, o povo de Israel considerava o seu rei líder máximo. Mas agora, o foco se colocava do Deus do céu para o rei de Jerusalém. Salomão se tornara o líder religioso do país, e, ao cair, levou junto a nação. Salomão parecia obcecado pela idéia de superar todos os que viveram antes deles. Durante tal processo, Deus deixou de Ser o centro de sua vida. Salomão conseguiu renome perdurável na história, mas como exemplo negativo. Jesus mesmo deu veredicto final sobre Salomão e todo a sua busca de glória, apontando para um lírio no campo: “(...) nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer dele” (Mt 6.29). *Sua vida proporciona uma grande advertência: *É conhecido como homem mais sábio; no entanto, sua sabedoria não lhe ensinou o domínio próprio. *Ministrou bem, nas deixou de colocar em prática seus próprios preceitos. *Descreve o néscio dos Provérbios, pintando assim um vívido quadro de seus próprios fracassos. “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e diante da honra vai à humildade”.(Pv15. 33). “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a ciência do Santo, a prudência”.(Pv9. 10) 2-EXAMINANDO OS TEXTOS DE 1REIS 11-12.25; RESPONDA: -QUAL O MOTIVO DA DIVISÃO DO REINO DE ISRAEL? Rebelião provoca guerra civil O capítulo 12 de 1Reis registra uma mudança decisiva na vida da nação de Israel. Durante 120 anos, Saul, Davi e Salomão consolidaram o poder, ampliando as fronteiras e edificaram um governo forte. Imediatamente, porém, depois da morte de Salomão, tudo começou a desabar-se. A hostilidade reprimida das tribos do Norte rompeu-se finalmente e estes se separaram para formar sua própria nação. Fratura que faz brotar duas Nações Dez tribos se uniram sob a liderança de Jeroboão para formar uma Nação no Norte, chamada Israel. Somente duas tribos, Judá e Benjamim, permaneceram leais ao herdeiro Salomão em Jerusalém. Estes sulistas receberam o nome de Judá e estabeleceu Jerusalém, o lugar do Templo, como sua capital. Desse momento em diante, a Nação Unida de Israel deixou de existir. A Rebelião do Norte trouxe uma terrível guerra civil ao antigo Israel, uma guerra que durou 50 anos. E apesar de um Tratado de Paz posterior, a guerra continuava reaparecendo. O livro de Reis registra a história de ambas as Nações. A ação passa de Israel, no Norte, para Judá, no Sul, e vice-versa. Este livro não pretende contar uma história completa de ambas as Nações. Ele se concentra mais em seus reis e rainhas. Como guardião do pacto com Deus, o rei e a rainha chegavam a simbolizar a “saúde espiritual” da nação. Conforme se conduzia o rei, assim andava também a Nação. Ele ou ela se conduzia às vezes como Davi, que “fez o que parecia reto aos olhos do Senhor” (15.11), ou como o rei do Norte, Jeroboão, “o qual pecou e fez pecar a Israel” "(15.30). O Norte: queda contínua Ironicamente, o Norte se separou como parte de um movimento de reforma, para corrigir alguns dos abusos do reinado de Salomão. Mas, a começar pelo primeiro rei, Jeroboão, nenhum rei de Israel procedeu corretamente aos olhos do Senhor. Os reis do Norte introduziram a idolatria em sua região e a corrupção política. Adotaram todas as medidas opressivas que haviam motivado opressivas que haviam motivado a rebelião original: altos impostos, repressão aos profetas e abuso de poder. Dos dezenove reis do Norte, oito foram assassinados ou suicidaram-se. Um rei, Zinri, governou apenas sete dias. Os piores soberbos soberanos, o rei Acabe e a rainha Jezabel, introduziu terrível culto a Baal, a vida espiritual de Israel chegou ao fundo do poço. O Sul: mudança surpreende Enquanto Israel, que teve início com um movimento de reforma, deslizava rumo à catástrofe, as duas tribos do Sul, Judá e Benjamim, mostrava-se fiel a Deus. Produziram bons reis; mesmo em ocasiões em que outras nações se aproveitavam da debilidade de Judá e saqueavam Jerusalém, a nação conservou ainda unida. A idolatria, também contaminou Judá, mas não tanto como o fez no Norte. O Templo continuou sendo um símbolo forte do culto ao Deus verdadeiro. A cada uma ou duas gerações, surgia um rei sincero e comprometido a combater as perigosas práticas religiosas de seus antepassados. Os bons reis viviam, mas que os soberanos maus. Antes de completar 250 amos, o Reino do Norte, Israel, foi apagado do mapa. Judá sobreviveu mais de 135 anos, antes de cair antes os invasores estrangeiros. Em certo sentido, a sorte de ambos os reinos havia sido lançado desde o tempo da primeira divisão. O profeta Isaías recordaria a divisão como a pior catástrofe que o povo já sofrera (Is 7.17). “É a capacidade do homem que determina a qualidade da ação, e não a qualidade da ação que determina a qualidade do homem. Naturalmente a obra indica o homem, mas é o homem quem a realiza”.