BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs 1 Tópico 3.1 Seção 20 Operações de Arrendamento Mercantil Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Seção 28 Benefícios a Empregados © 2010 IFRS Foundation 2 Esta apresentaçã foi elaborada pela equipe de educaçã da IFRS Foundation. Não foi submetida á aprovação do IASB. A IFRS Foundation autoriza indivíous e organizações a usar esta apresentação em seus programas de treinamento do IFRS para PMEs. Entretanto, se você fizer alguma modificação, deverá indicar claramente que as modificações não fazem parte da apresentação original preparada pela equipe de educação da IFRS Foundation e deverá retirar as referências aos direitos autorais de todos os slides alterados. Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada a partir do link: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+wo rkshops.htm Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são estabelecidos no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009. A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins. © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs 3 Seção 20 Operações de Arrendamento Mercantil © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – alcance 4 Um arrendamento é um acordo pelo qual o arrendador transfere ao arrendatário, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de uso de ativo por um período acordado • A seção 20 cobre a contabilidade e os relatórios da maioria dos arrendamentos (ver §§20.1–20.3 para exceções e inclusões) © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – classificação de arrendamentos • O arrendamento é classificado entre – arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade – arrendamento operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade • Para classificar os arrendamentos é necessário julgamento ao considerar todos os fatos e circunstâncias – arrendamentos operacionais se o arrendador retiver significatiovs riscos e e benefícios incidentes à propriedade –A substância do arrendamento financeiro é similar à compra de um ativo a crédito. © 2010 IFRS Foundation 5 Seção 20 – classificação de arrendamentos 6 continuação • Situações que separadamente ou em conjunto normalmente indicam um arrendamento financeiro: – arrendamento transfere a propriedade de um ativo para o arrendatário – desde o início, é quase certo que o arrendatário exercerá a opção de compra a preço vantajoso – prazo do arrendamento cobre a maior parte da vida econômica do ativo – no início o VP de PMA = substancialmente todo o VJ do ativo – ativo específico (apenas o arrendatário pode usar sem maiores modificações) © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – classificação de arrendamentos 7 continuação • Situações que separadamente ou em conjunto poderiam indicar um arrendamento financeiro – arrendatário pode cancelar o arrendamento, mas compensar o arrendador por perdas associadas – ganhos ou perdas da flutuação no valor residual do ativo arrendado são atribuídos ao arrendatário – arrendatário pode continuar o arrendamento por um período adicional com pagamentos que sejam substancialmente inferiores que aos de mercado © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento 8 Ex 1: Em 1/1/20X1, início de um arrendamento não cancelável de 5 anos de uma máquina. Custo a vista da máquina = $100.000, vida econômica = 10 anos e valor residual = 0. Pagamentos do arrendamento anual em 31/12: 4 × $23.000 e $23.539 no final de ano 5 quando a propriedade é transferida ao arrendatário. A taxa de juros implícita no arrendamento é 5% a.a. que se aproxima da taxa de juros incrementais do arrendatário. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento 9 • Ex 2: Mesmo que o Ex 1 exceto que propriedade da máquina não é transferida automaticamente para o arrendatário no final do arrendamento. Ao invés disso, o arrendatário tem a opção de adquirir a máquina do arrendador em 1/1/20X6 por $1. • Ex 3: Mesmo que o Ex 1 exceto que a vida econômica da máquina é cinco anos e a propriedade não se transfere automaticamente para o arrendatário no final do arrendamento. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento • Ex 4: Mesmo que o Ex 1 exceto que a propriedade não é transferida automaticamente no final do arrendamento. Ao invés disso, o arrendatário tem a opção de continuar o arrendamento do ativo por mais 5 anos com um pagamento de $1 por ano. • Ex 5: Mesmo que no Ex 1 exceto que a propriedade é transferida ao arrendatário no final do arrendamento por um pagamento variável igual ao valor justo do ativo então (ao invés de $23.539). © 2010 IFRS Foundation 10 Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento • 11 Ex 6: Acordo de arrendamento entre 3 partes. – O arrendador transfere substancialmente todos os riscos e benefícios a duas partes não relacionadas: –o arrendatário obtém o direito de uso do ativo arrendado por um período; e –a outra parte contrata para adquirir do arrendador o ativo arrendado no final do prazo do arrendamento por um preço fixo. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento • Ex 6 continuação: Classificação de arrendamento: – arrendador = arrendamento financeiro – arrendatário = arrendamento operacional – a outra parte tem comprometimento firme para adquirir o ativo © 2010 IFRS Foundation 12 O IFRS para PMEs Arrendatário (arrendamento financeiro e arrendamento operacional) © 2010 IFRS Foundation 13 Seção 20 – arrendatário: arrendamento 14 financeiro • Reconhecimento inicial e mensuração: – reconhecer ativos (direitos) e passivos (obrigações) pelo valor justo da propriedade arrendada ou, caso mais baixo, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento – adicionar ao ativo os custos incrementais do arrendatário que são diretamente atribuíveis à negociação e organização do arrendamento © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro continuação 15 • Mensuração subsequente: – segregar pagamentos mínimos do arrendamento entre encargos financeiros e redução do passivo, usando o método da taxa efetiva de juros – depreciar ativo de acordo com a seção relevante (ex Seção 17 Imobilizado) © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo arrendatário: arrendamento financeiro 16 Ex 7: O mesmo que o Ex 1. Tabela de amortização da obrigação do arrendamento financeiro: 1 Jan Encargo financeiro Pagamento 31 Dez 20X1 100.000 5.000 (23.000) 82.000 20X2 82.000 4.100 (23.000) 63.100 20X3 63.100 3.155 (23.000) 43.255 20X4 43.255 2.163 (23.000) 22.418 20X5 22.418 1.121 (23.539) – © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo arrendatário: arrendamento financeiro Ex 7 continuação: 17 1/1/20X1 (reconhecimento inicial) reconhecer: – ativo (imobilizado) $100.000; e – passivo (obrigação de arrendamento financeiro) $100.000 Para o ano encerrado em 31/12/20X1, reconhecer: – alocar pagamento de $23.000 ($5.000 encargo financeiro no resultado e $18.000 redução da obrigação de arrendamento financeiro) – Despesas de depreciação de $10.000 no resultado e como redução do ativo © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendatário: arrendamento 18 financeiro continuação Divulgação: • Para cada classe de ativo, o valor contábil líquido na data das DCs • Total dos futuros pagamentos mínimos do arrendamento (FPMA) na data das DCs, evidenciando vencimento (i) em < 1 ano ; (ii) > 1 ano mas < 5 anos; (iii) em > 5 anos • Descrição geral dos acordos relevantes do arrendamento • Ver também seções 17, 18, 27 e 34. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendatário: arrendamento operacional 19 • Reconhecimento e mensuração: – pagamentos do arrendamento reconhecidos como despesa em base linear a menos que: – outra base sistemática seja mais representativa do padrão temporal do benefício do usuário; ou – os pagamentos sejam estruturados de modo a aumentar em linha com a inflação geral esperada (com base nos índices ou estatísticas publicadas). © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplos arrendamento operacional • • • 20 Ex 8: Em 1/1/20X1, A inicia um arrendamento não cancelável de 5 anos de um prédio. Pagamentos X1–X4 = $0. Pagamento X5 = $5.000. Ex 9: Mesmo que Ex 8 exceto arrendador concorda em pagar os custos da mudança do arrendatário (ie $500) como incentivo para o arrendatário entrar em novo arrendamento Ex 10: Pagamentos do arrendamento operacional aumentam pelo IGP esperado (5% a.a.) para compensar o arrendador pela inflação esperada. X1 = $1.000; X2 = $1.100; X3 = $1.210; etc © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendatário: arrendamento operacional Divulgação: • Total dos FPMAs para arrendamentos operacionais não canceláveis, evidenciando vencimento (i) em < 1 ano; (ii) > 1 ano mas < 5 anos; (iii) em > 5 anos • pagamentos de arrendamento reconhecidos como uma despesa • descrição geral dos acordos relevantes do arrendamento – incluindo por exemplo, informações sobre pagamentos contingentes, opções de renovação ou de compra e clausulas de reajustamento, subarrendamentos, e restrições impostas pelos acordos de arrendamento © 2010 IFRS Foundation 21 O IFRS para PMEs Arrendador (arrendamento financeiro e arrendamento operacional) © 2010 IFRS Foundation 22 Seção 20 – arrendador: arrendamento financeiro • Reconhecimento inicial e mensuração: 23 – reconhecer ativos mantidos sob um arrendamento financeiro (recebíveis) pelo valor igual ao investimento líquido no arrendamento (ie investimento bruto no arrendamento descontado à taxa de juros implícita no arrendamento). O investimento bruto no arrendamento é a soma de: – (a) VP dos FPMA a receber pelo arrendador sob o arrendamento financeiro, e – (b) qualquer valor residual não garantido atribuído ao arrendador. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendador: arrendamento financeiro • Mensuração subsequente 24 – reconhecer receita financeira —taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido no arrendamento – aplicar pagamentos do arrendamento contra o investimento bruto no arrendamento para reduzir tanto o principal quanto as receitas financeiras não apropriadas. – se houver indicação que o valor residual não garantido utilizado para computar o investimento bruto do arrendador no arrendamento tenha mudado significativamente, a alocação da receita durante o prazo do arrendamento é revisada, e a redução relacionada a valores apropriados é reconhecida imediatamente no resultado © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendador: arrendamento financeiro Outros assuntos: 25 • Arrendador fabricante ou comerciante tem dois tipos de receita: – lucro ou prejuízo equivalente ao resultado proveniente da venda definitiva do ativo sendo arrendado, a preços normais de venda, refletindo quaisquer descontos – comerciais ou por volume, e – receita financeira durante o prazo do arrendamento. • Divulgações (ver §20.23) © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendador: arrendamento operacional • Reconhecimento e mensuração 26 – recebimentos do arrendamento reconhecidos como receita em base linear a menos que : – outra base sistemática seja mais representativa do padrão temporal do benefício do usuário; ou – os pagamentos sejam estruturados de modo a aumentar em linha com a inflação geral esperada (com base nos índices ou estatísticas publicadas). • reconhecer outros custos incorridos na obtenção da receita do arrendamento (ex depreciação) © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – arrendador: arrendamento operacional Exemplos 27 • Ex 11: Em 1/1/20X1, A inicia um arrendamento não cancelável de 5 anos de um prédio. Sem pagamentos por 4 anos. Pagamento no ano 5 = $5.000. • Ex 12: Mesmo que Ex 11 exceto pagamentos aumentam pelo IGP esperado (5% a.a.) para compensar o arrendador pela inflação esperada. X1 = $1.000; X2 = $1.100; X3 = $1.210; etc © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs Transações de venda e retroarrendamento (arrendamento financeiro e arrendamento operacional) © 2010 IFRS Foundation 28 Seção 20 – venda e retroarrendamento 29 • Uma transação de venda e retroarrendamento envolve a venda de uma ativo e o retroarrendamento do mesmo ativo. – o pagamento do arrendamento e o preço de venda são geralmente interdependentes porque eles são negociados como um pacote – o tratamento contábil da transação de venda e retroarrendamento depende do tipo de arrendamento (financeiro ou operacional). © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – retroarrendamento 30 financeiro • Reconhecimento da venda e retroarrendamento financeiro – o vendedor-arrendatário adia o reconhecimento da receita (ie não reconhece qualquer excesso da receita de venda obtido acima do valor contábil no resultado imediatamente) – O resultado é diferido e reconhecido no resultado ao longo do prazo do arrendamento © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – retroarrendamento operacional • Reconhecimento de venda e retroarrendamento operacional pelo vendedor-arrendatário 31 – se pelo VJ, reconhecer lucro ou perda imediatamente – se PV < VJ e pagamentos do arrendamento não ajustados, reconhecer resultado imediatamente – se PV < VJ e pagamentos do arrendamento são ajustados, diferir e amortizar tal perda proporcionalmente aos pagamentos do arrendamento ao longo do período pelo qual se espera que o ativo seja utilizado. – Se PV > VJ diferir o excesso no valor justo e amortizá-lo ao longo do período pelo qual se espera que o ativo seja utilizado. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo retroarrendamento operacional 32 Ex 13: Em 1/1/20X1, A vende um prédio (VC = $85.000) por $100.000 (valor justo) e o aluga sob um arrendamento operacional por 3 anos. Pagamentos do arrendamento = $9.500 (vencimento no final de cada ano). Em 31 de janeiro de 20X1, a vida econômica remanescente do prédio era de 25 anos com valor residual nulo. © 2010 IFRS Foundation Seção 20 – exemplo retroarrendamento operacional Ex 14: Mesmo que Ex 13 exceto PV = $95.000 e pagamentos aluguel = $7.800. Ex 15: Mesmo que Ex 13 exceto PV = $80.000 e pagamentos aluguel = $2.800. © 2010 IFRS Foundation 33 O IFRS para PMEs 34 Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – alcance 35 • Seção 21 se aplica à contabilização e apresentação de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes exceto aquelas provisões cobertas por outras seções incluindo: – arrendamentos (Seção 20). No entanto, Seção 21 cobre arrendamentos operacionais onerosos – contratos de construção (Seção 23) – benefícios a empregados (Seção 28) – imposto de renda (Seção 29) © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – provisões 36 Provisões são passivos de prazo ou valor incerto. Um passivo é uma obrigação presente… Uma obrigação presente pode ser tanto –legal (contrato vinculante ou exigências estatutárias) –construtiva (deriva das ações de uma entidade de modo que não tem alternativa realista para pagar) © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo provisões 37 • Ex 1*: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól d’água. Processo legal: a comunidade local busca indenização por danos à saúde decorrentes da contaminação. A reconhece a transgressão. O tribunal está decidindo o valor da indenização. Os advogados esperam a sentença em +2 anos e indenização entre $1.000.000 e $30.000.000. * ver exemplo 1 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo provisões continuação 38 • Ex 2*: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól d’água. Exigência legal para recuperar o meio ambiente. Custo de recuperação estimado entre $1.000.000 e $15.000.000. Incerteza do prazo de conclusão da recuperação. • Ex 3*: Um fabricante dá garantias aos compradores de seus produtos. Garantia = corrigir, por reparo ou substituição, defeitos de fabricação que se tornam aparentes em 3 anos da venda. * ver exemplo com o mesmo número no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo não provisões 39 • Ex 4*: ‘provisão’ para auto-seguro • Ex 5*: Operador de resort de ski opera em um negócio muito cíclico, com ‘anos bons’ e ‘anos ruins’ dependendo principalmente do clima. Para reduzir a volatilidade dos resultados, reconhece ‘provisões’ em ‘anos bons’ para reverter em ‘anos ruins’. • Ex a: ‘provisão’ para depreciação • Ex b: ‘provisão’ para créditos de liquidação duvidosa * ver exemplo com o mesmo número no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo obrigação não formalizada 40 • Ex 12*: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól d’água. A não é exigida por lei para recuperar o ambiente contaminado e não há processo judicial. No entanto, no período contábil a entidade anunciou publicamente que recuperaria o ambiente contaminado em dentro dos próximos 12 meses. * ver exemplo 12 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – reconhecimento de provisões • 41 Reconhecer uma provisão quando: – a entidade tem uma obrigação na data das DCs como resultado de evento passado; – é provável (ie mais probabilidade de que sim do que não) que será exigida da entidade a transferência de benefícios econômicos para liquidação; e – o valor da obrigação pode ser estimado de maneira confiável. O uso de estimativas é parte essencial da preparação de DCs e não prejudica sua confiabilidade. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – mensuração de provisões 42 • Mensurar a provisão pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das DCs = valor que uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação no final do período contábil ou para transferi-la a um terceiro nesse momento. • Revisar provisões a cada data das DCs e ajustá-las para refletir a melhor estimativa atual nessa data. – apropriação do desconto a VP é um custo financeiro © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – melhor estimativa 43 • Se grande quantia de itens, melhor estimativa reflete a ponderação de todos os resultados possíveis, pelas probabilidades associadas. • Se obrigação única, melhor estimativa = resultado individual mais provável ajustado • VP descontado pela taxa antes dos impostos que reflete as avaliações de mercado do valor do dinheiro no tempo (e riscos específicos do passivo se ainda não refletidos nos fluxos de caixa estimados). © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo mensuração • 44 Ex 14*: A tem 1.000 unidades de um produto vendido com garantia ativa, i.e. A consertará defeitos encontrados em até 6 meses após a venda. Probabilidades e custo de reparo: defeito grande = 5% de chance de $400 para reparo; defeito menor = 20% de chance de $100 para reparo; 75% de chance de nenhum defeito. • Melhor estimativa (valor esperado) = $40.000 Cálculos: (75% x 1.000 unidades x nulo) + (20% x 1.000 unidades x $100) + (5% x 1.000 unidades x $400) * ver exemplo 14 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo mensuração • 45 Ex 15*: Ação judicial por lesão pessoal impetrada por cliente. Os advogados estimam 30% de chance de indenização = $2.000.000 e 70% de chance = $300.000. Decisão esperada em 2 anos. Taxa de desconto = 4% a.a. (ie títulos públicos de 2 anos = 5% menos 1% riscos específicos do passivo). Resultado individual mais provável = $300.000. Como o único outro resultado possível é mais alto, a melhor estimativa para liquidar a obrigação em 31/12/20X1 será mais alta que VP do resultado mais provável de $300.000, ex VP de $810.000 à 4% = ±$748.890 * ver exemplo 15 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo remensuração 46 • Ex 25*: Provisão para processo judicial = $40.000 em 31/12/20X1 e remensurada para $90.000 em 31/12/20X2. $3.000 do aumento = apropriação do desconto e o restante é decorrente de melhor informação disponível. O aumento de $50.000 será reconhecido como uma despesa na determinação do resultado da entidade para o ano encerrado em 31/12/20X2 – $3.000 = custo financeiro – $47.000 = mudança na estimativa * ver exemplo 25 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – divulgação de provisões 47 Para cada classe de provisão, sem informações comparativas – conciliação demonstrando –VC no início e final período –adições, incl. ajustes de mensuração –valores debitado contra provisão no período –valores não usados revertidos durante o período – natureza, pagamentos esperados (valor e prazo) – indicação de incertezas (valor ou prazo) – valor de qualquer reembolso esperado e valor reconhecido como um ativo © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – passivos contingentes 48 Um passivo contingente é ou: (i) uma obrigação possível mas incerta; ou (ii) uma obrigação presente que não é reconhecida porque não atende as condições para reconhecimento do §21.4. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – passivos contingentes 49 Não reconhecer um passivo contingente como passivo (exceto passivos contingentes de um adquirente em uma combinação de negócios). Passivos contingentes são divulgados a menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota. Quando uma entidade é solidariamente responsável por uma obrigação, a parte da obrigação que se espera ser paga por outras partes é tratada como um passivo contingente. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo passivo contingente 50 • Ex 29*: A comunidade busca indenização de A por danos a saúde decorrentes de contaminação que se acredita ter sido causada por A. É duvidoso se A é a fonte da contaminação porque –muitas entidades operam na mesma área produzindo resíduo similar e não é claro qual entidade é a fonte do vazamento –A tomou precauções para evitar vazamentos e se defende vigorosamente em juízo. * ver exemplo 29 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo passivo contingente 51 • Ex 29 continuação: No entanto, não é certo que A não causou o vazamento e o verdadeiro transgressor apenas será conhecido após a conclusão de testes extensos que estão sendo executados. O advogado de A espera a sentença em aproximadamente 2 anos. Se A perder a causa, a indenização deverá ser entre $1.000.000 a $30.000.000. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – exemplo passivo contingente • Ex 29 continuação: 52 Pode ser incerto se a entidade tem alguma obrigação presente - esta é a questão sendo determinada pelo tribunal. – considerado-se todas as provas disponíveis, é provável que a entidade seja bemsucedida em sua defesa, logo, a entidade tem uma obrigação possível então um passivo contingente. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – divulgação passivo contingente 53 • A menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota, para cada classe de passivo contingente a entidade deve divulgar breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável: – estimativa de seu efeito financeiro (mensurado como uma provisão); – indicação de incertezas quanto ao valor ou momento e; – possibilidade de qualquer reembolso. • Se impraticável fazer uma ou mais divulgações, esse fato deve ser declarado. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – ativo contingente 54 Não reconhecer um ativo contingente como um ativo. Divulgar um ativo contingente quando uma entrada de benefícios econômicos for provável. No entanto, quando o fluxo for praticamente certo, então o ativo relativo não é um ativo contingente, e seu reconhecimento é apropriado. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – divulgação ativo 55 contingente • Se a entrada de benefícios econômicos for provável (maior probabilidae de que sim do que não) mas não praticamente certa, divulgar: – uma descrição da natureza dos ativos contingentes no final do período contábil, e – quando praticável sem custo ou esforço excessivo, uma estimativa de seu efeito financeiro (mensurado usando o conjunto de princípios definidos para mensurar provisões). • Se for impraticável fazer esta divulgação, esse fato deve ser declarado. © 2010 IFRS Foundation Seção 21 – divulgações prejudiciais 56 • Em casos extremamente raros, a divulgação de algumas ou todas as informações exigidas pelos §§21.14–21.16 pode prejudicar seriamente a posição da entidade em uma disputa com outras partes na questão objeto da provisão, passivo contingente ou ativo contingente. • Em tais casos, não precisa divulgar as informações, mas deve divulgar a natureza geral da disputa, junto com o fato que, e a razão de as informações não terem sido divulgadas. • Observação: sem reconhecimento e mensuração, exceto para provisões. © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs Seção 28 Benefícios a Empregados © 2010 IFRS Foundation 57 Seção 28 – alcance 58 Benefícios a empregados (BEs) são todas as formas de contrapartida dadas por uma entidade em troca de serviços prestados por empregados, incluindo diretores e a administração. Seção 28 se aplica a todos os BEs, exceto a pagamentos baseados em ações, que são cobertos pela Seção 26 Pagamentos Baseados em Ações. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – tipos de benefícios a empregados 59 • Quatro tipos de BEs: – benefícios a empregados de curto prazo – benefícios pós-emprego – outros benefícios de longo prazo a empregados – benefícios por desligamento E remuneração baseada em ações (ver Seção 26) © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – critérios gerais de reconhecimento 60 • Reconhecer custo de BEs para o qual os empregados têm direito pelo serviço prestado à entidade no período contábil – passivo, após descontar valores que foram pagos. Ativo se a despesa com BE for paga antecipadamente – despesa, a menos que outra seção exija o reconhecimento como custo de algum ativo (por exemplo estoques ou imobilizado) © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios a empregados de curto prazo 61 • Benefícios a empregados de curto prazo (BECPs) são totalmente devidos em dentro de 12 meses após o final do período no qual os empregados prestam o serviço relacionado (limitado a 12 meses). – mas exclui benefícios por desligamento. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios a empregados de 62 curto prazo • Os exemplos de BECPs incluem: – ordenados, salários e contrib. prev. social; – licenças remuneradas CP (férias pagas e licença médica paga) por faltas esperadas de ocorrer no limite de 12 meses; – participação nos lucros e bônus a pagar no limite de 12 meses; e – benefícios não monetários (tais como assistência médica, moradia, carros e bens ou serviços gratuitos ou subsidiados) para empregados atuais. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – mensuração de BECPs 63 • Mensurar BECPs que atendam critérios gerais de reconhecimento (acima) – pelo valor não descontado esperado a ser pago © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo de BECPs • 64 Ex 10*: empregado tem direito a 5 dias de licença médica remunerada por ano. Licença médica não usada é carregada para frente por 1 ano. É alocado na base PEPS. Nenhuma licença médica deve perder a validade. Empregado 1 ganha $400 por dia de trabalho. Registros de licença médica: 4,5 dias acumulados em 1/1/20X1; 2 dias tirados em 20X1. Aumento salarial = 5% a partir de 1/1/20X2. Passivo 31/12/20X1 = $2.100 (ie $400 taxa remuneração × 1,05 de aumento × 5 (máx) dias devidos em 31/12/20X1 e esperado a ser retirado em 20X2. * ver exemplo 10 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo de BECPs • • 65 Ex 13*: Mesmo que o Ex 10 exceto que a licença médica não pode ser carrefada para o próximo ano e não constituem direito adquirido (ie não paga em dinheiro). Sem passivo em 31/12/20X1 (sem obrigação). Ex 10a: Similar ao Ex 10 e Ex 13 exceto que a licença médica é paga em dinheiro na folha de pagamento de janeiro de 20X2 na faixa salarial de 20X1. Passivo 31/12/20X1 = $1.200 (ex $400 de taxa remuneração × 3 (5 ganhos menos 2 tirados) dias devidos em 31/12/20X1 e pagos em 20X2. * ver exemplo 13 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo de BECPs 66 • Ex 17*: A paga 3% do lucro do ano (antes de participação nos lucros) para empregados que serviram durante todo o ano corrente e que continuarão a servir durante todo o ano seguinte. A espera economizar 10% em função da rotatividade de pessoal. O bônus será pago em 31/12/20X2. Lucro de 20X1 antes da participação nos lucros = $1.000.000. Passivo em 31/12/20X1 e despesa = $27.000 (ie 3% × $1.000.000 × 90%) * ver exemplo 17 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios pós-emprego 67 • Benefícios pós-emprego (BPEs) são benefícios aos empregados (exceto benefícios por desligamento) que serão pagos após o término do emprego • Exemplos de BPEs incluem – benefícios de aposentadoria, tais como pensão – outros BPEs, tais como seguro de vida pósemprego e assistência médica pósemprego © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios pós-emprego 68 • Acordos pelos quais uma entidade proporciona BPEs são planos de BPE. • Dois tipos de planos de BPE: – planos de contribuição definida (a entidade paga contribuições fixas a uma entidade separada (fundo) e não tem outras obrigações, i.e. todos os riscos com os empregados). – planos de benefício definido (riscos atuarial e de investimento (se financiado) mantidos pela entidade). © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – BPEs contribuição definida 69 • Reconhecer a contribuição a ser paga para um período como uma despesa, a menos que outra seção exija que o custo seja reconhecido como parte do custo de ativo (ex estoques ou imobilizado). • Ex 18*: Em 8/1/20X2, um varejista pagou $100 de contribuição a um plano de contribuição definida em troca parcial por serviços desempenhados pelos empregados da entidade em dezembro de 20X1. Em 31/12/20X1, reconhecer $100 de passivo (BPEs) e $100 de despesa no resultado. * modificado do exemplo 18 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – BPEs planos de benefício definido • Aplicar princípio geral de reconhecimento, e reconhecer: 70 – um passivo por suas obrigações sob planos de benefício definido líquidos dos ativos do plano —‘passivos com planos de benefício definido’ (ver §§28.15–28.23). – a variação líquida nesse passivo durante o período como custo de seus planos de benefício definido durante o período (ver §§28.24–28.27). © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – passivo de benefício definido • • 71 Mensurar o passivo de benefício definido pelo total líquido de: – VP das obrigações sob planos benefício definido (OBD) – VJ dos ativos do plano (se existir) utilizados para liquidação direta das obrigações – §§11.27–11.32 oferecem orientação sobre como mensurar o valor justo). Se VP de OBD < VJ dos ativos do plano, o plano tem superávit. Reconhecer superávit como ativo apenas na extensão em que for capaz de recuperálo por meio de contribuições reduzidas no futuro reembolso pelo plano. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – obrigação de benefício definido 72 (OBD) • VP de OBD reflete o valor estimado do benefício que os empregados obtiveram em troca pelos seus serviços no período corrente e nos anteriores – incluindo benefícios cujo período do aquisuição que ainda não se completou – incluindo os efeitos de fórmulas de benefícios que fornecem aos empregados maiores benefícios para últimos anos de serviço (ex salário final). • Julgamentos significativos na mensuração da OBD incluem premissas atuariais. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – premissas atuariais OBD • Premissas atuariais compreendem: 73 – premissas demográficas, ex: (i) mortalidade durantes e após o emprego; (ii) rotatividade de empregados, invalidez e aposentadoria precoce; (iii) proporção dos membros do plano com dependentes que serão elegíveis para benefícios; e (iv) taxas de reivindicações sobre planos médicos; – premissas financeiras, ex: (i) taxa de desconto; (ii) salário futuro e níveis de benefício; (iii) para benefícios médicos — custos médicos futuros, incluindo custo para gerenciar reivindicações e pagamento de benefícios. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – método de avaliação OBD • • 74 Mensurar OBD usando o método de crédito unitário projetado (CUP). No entanto, se houver custo ou esforço indevido, usar cálculo simplificado. Sob cálculo simplificado: – ignorar aumentos de salários futuros estimados; – ignorar serviços futuros de empregados atuais (ie assumir fechamento do plano para empregados existentes bem como quaisquer novos empregados); e – ignorar possível mortalidade durante o período de serviço de empregados atuais (no entanto, considerar mortalidade depois do período de serviço (ie expectativa de vida) © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – método de avaliação OBD 75 CUP • Ex 30*: Benefício a pagar na aposentadoria de uma vez só = 1% do salário final para cada ano de serviço. Salário no A1 = $10.000 (aumento de 7% aa). Taxa de desconto = 10% aa. Empregado deve se aposentar no final do A5. • Demonstre como a obrigação se constrói: – presumindo que não haja alterações nas premissas atuariais. – para simplicidade, este exemplo assume que o empregado ficará até o final do A5. * ver exemplo 30 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – método de avaliação OBD CUP Ano 76 1 2 3 4 5 - 131 262 393 524 – ano corrente (1% do salário final) 131 131 131 131 131 – anos corrente e anteriores 131 262 393 524 655 Obrigação de abertura - 89 196 324 476 Juros a 10% - 9 20 33 48 Custo do serviço atual 89 98 108 119 131 Obrigação de fechamento 89 196 324 476 655 Atribuído a: – anos anteriores © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – método de avaliação OBD CUP • Notas sobre cálculos CUP: O custo de serviço corrente é o valor presente do benefício atribuído do ano corrente ex A1—$131 × 1/(1,1)4 = $131 ÷ 0,683013 = $89,47 A obrigação de fechamento é o valor presente do benefício atribuído aos anos corrente e anteriores. © 2010 IFRS Foundation 77 Seção 28 – método simplificado OBD • Ex 33*: Mesmo que Ex 30, exceto usar método simplificado de cálculo. * ver exemplo 33 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation 78 Seção 28 – método simplificado OBD Ano 1% do salário corrente (aumento a 7% ao ano) Anos de serviço no final do ano VJ de obrigação Fator de desconto (10%) VP de obrigação Obrigação de abertura Juros (10%) Custo do serviço atual Ganho ou perda atuarial (saldo) Obrigação de fechamento 79 1 2 3 4 5 100 107 114 123 131 1 2 3 4 5 100 214 343 490 655 0,6830 0,7513 0,8264 0,9091 1 68 – 161 68 284 161 445 284 655 445 – 68 7 80 16 95 28 111 45 131 – 5 12 22 34 68 161 284 445 655 © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – método simplificado OBD 80 • Notas sobre cálculos método simplificado: Custo de serviço atual = VP de benefício atribuído ao ano corrente – Cálculo A1: Salário $100 × 1/(1,1)4 = $68,30 Obrigação de fechamento = VP de benefício atribuído aos anos corrente e anteriores – Cálculo A1: Salário $100 × serviço de 1 ano ÷ 1/(1,1)4 = $68,30 © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – despesa do benefício definido • • 81 Reconhecer alteração líquida em passivo do benefício definido no período (diferente dos benefícios pagos aos empregados ou contribuições do empregador) como o custo de seus planos de benefício definido durante o período. Reconhecer custo ou (política contábil) – inteiramente no resultado como despesa, ou – parcialmente no resultado e parcialmente como um item de ORA (apenas ganhos e perdas atuariais pode ser lançados em ORA) a não ser que seja parte do custo de um ativo (ex ver Seção 17 Ativo Imobilizado). © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo despesa do 82 benefício definido • Ex 39*: A reconhece ganhos e perdas atuariais no resultado. Aos empregados foi prometida pensão de 0,2% do salário final de cada ano de serviço. A pensão é paga a partir dos 65 anos idade. O plano é não-financiado. Em 31/12/20X1, VC da obrigação do plano = $1.000 (20X0: $900). Em 20X1, A pagou pensões de $40 aos seus ex-empregados. * ver exemplo 39 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo despesa do benefício definido 83 Conta de obrigação do plano de benefício definido (passivo) 1/1/20X1 20X1 Pensão paga 31/12/20X1 Saldo final Saldo inicial 900 Resultado 140 40 1.000 20X1 1.040 1.040 1/1/20X2 © 2010 IFRS Foundation Saldo inicial 1.000 Seção 28 – exemplo despesa do benefício definido • 84 Ex 42*: Mesmo que Ex 39 exceto reconhece todos os ganhos e perdas atuariais em ORA. $50 do custo do plano de benefício definido para 20X1 é atribuível às perdas atuariais. • Reconhece despesa de $140 em 20X1 como segue: – $50 em ORA (ie ganhos e perdas atuariais) – $90 (o restante) no resultado. * ver exemplo 42 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo despesa do benefício definido • 85 Ex 40*: Mesmo que Ex 39 exceto que o plano é financiado – em 20X1, o fundo pagou pensões de $40 a exempregados e a entidade contribuiu com $110 ao fundo. – em 31/12/20X1, VJ do ativo do plano = $980 (20X0: $890). * ver exemplo 40 no Módulo 28 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – exemplo despesa do benefício definido 86 Conta do plano de benefício definido financiado (passivo) 1/1/20X1 20X1 Aumentar financiamento 31/12/20X1 Saldo final Saldo inicial 10(a) 110 20(b) 20X1 Resultado 130 120(c) 130 1/1/20X2 Saldo inicial (a) $900 de obrigações menos $890 de ativos do plano (b) $1.000 de obrigações menos $980 de ativos do plano (c) número de equilíbrio © 2010 IFRS Foundation 20 Seção 28 – outros benefícios de longo prazo a empregados 87 • Outros benefícios de longo prazo a empregados (OBLPs) são benefícios a empregados (exceto benefícios pósemprego e benefícios por desligamento) que não são totalmente devidos dentro de 12 meses após o final do período no qual os empregados prestam os serviços relacionados. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – OBLPs 88 • Os exemplos de OBLPs incluem: – licenças remuneradas de longo prazo, ex serviço de longo prazo ou licença sabática – benefícios por longo tempo de serviço – benefícios de longo prazo de invalidez – participação nos lucros e bônus a pagar + 12 meses após o final do período no qual os empregados prestaram o respectivo serviço – remunerações diferidas pagas + 12 meses após o final o final do período no qual foram obtidas © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – OBLPs 89 • Reconhecer um passivo para OBLPs mensurado pelo líquido de: – VP da obrigação do benefício – VJ dos ativos do plano (se existir) utilizados para liquidação direta das obrigações. • O reconhecimento da despesa segue o mesmo procedimento da despesa do plano de benefício definido pós-emprego – pode escolher reconhecer ganhos e perdas atuariais em ORA © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios por desligamento 90 • Os benefícios por desligamento são benefícios a pagar aos empregados como resultado tanto de: – uma decisão da entidade dispensar um empregado antes da data normal de aposentadoria, ou – uma decisão do empregado em aderir a um programa de demissão voluntária em troca desses benefícios. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – benefícios por desligamento 91 • Os benefícios por desligamento incluem compromissos decorrentes de legislação, acordo contratuais ou outros acordos com empregados ou seus representantes ou por obrigação não formalizada baseada na prática de negócios, costume ou desejo de agir com equidade, a fazer pagamentos (ou proporcionar outros benefícios) aos empregados quando do término do vínculo empregatício. © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – reconhecimento e mensuração 92 • Reconhecer benefícios por desligamento como passivo e despesa apenas quando a entidade está comprovadamente comprometida a: – cessar o vínculo empregatício do empregado antes da data normal de aposentadoria, ou – fornecer benefícios por desligamento como resultado de uma oferta feita para encorajar a saída voluntária • mensurar pela melhor estimativa dos gastos que seriam requeridos para liquidar a obrigação da data das DCs (VP se t > 12 meses). © 2010 IFRS Foundation Seção 28 – divulgações BEs 93 • BPEs têm divulgações extensas. • Seção 28 não especifica divulgações para BECPs • Para cada categoria OBLPs e benefícios por desligamento: a natureza do benefício, o valor da obrigação e a extensão das contribuições na data das DCs. © 2010 IFRS Foundation