ÓRGÃO INFORMATIVO OFICIAL DO COLÉGIO JARDIM SÃO PAULO Nº 64 - 1º semestre - 2015 Acreditamos no carinho e no respeito mútuo como bases para a sociabilização e a disciplina ‘Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.’ 1 SUMÁRIO Editorial 4 | ... Pessoas transformam o mundo! 33|Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental homenageiam mães Falando do Jardão Ensino & Cidanania 5|‘Cover’ dos Beatles dá ‘show’ exclusivo aos professores do Jardão 6|Confraternização e palestra marcam retorno de professores às aulas 40|Temas atuais enriquecem currículo da 3ª série do EM e preparam para a vida 7|Neurociência e a prática educacional 46|Jardim das Humanidades, estímulo à pesquisa e ao ‘espanto’ diante do desconhecido 8|Bibliotecas das três unidades do Jardão somam mais de 17 mil títulos à disposição 8 Aula extra 10|Proerd: há mais de 13 anos, a lição de cidadania passa por aqui também Cultura & arte 13|Duas peças encerram ano de 2014 no teatro 15|Alunos mostram aptidões artísticas em eventos internos 16|Salvanini leva Fernando Pessoa ao Ensino Médio 13 53 38|Avós e bisavós dão o que falar em evento da unidade Tremembé 17|Corais fecham ano letivo de 2014 com ’Mágico de Oz’ e canções brasileiras 19|Festivais são temas de audições de violão e guitarra Estudos do Meio 23|Hortar, verbo transitivo direto 26|Fora da escola também se aprende... 29|Visita a museu, file e ‘show’ levam estudantes a entender melhor a Física Comemoração 31|‘Terceirões’ fazem a festa em concurso de carnaval 48|Em 9 anos de participação em olimpíadas do conhecimento, já conquistamos cerca de 300 medalhas Vestibular 42|Projeto Rumo, na unidade Tremembé, ajuda EM na escolha profissional 44|Na unidade Cataguases, ex-alunos falam a alunos do EM sobre suas experiências profissionais e universitárias Formatura 51|Formandos do Ensino Médio de 2014 depositam mensagens em cápsula do tempo 53|Colação de grau no Anhembi: emoção e encantamento de sobra 56|Calouros: confira a lista de aprovados em exames vestibulares Esportes 57|Recanto Jardim São Paulo é inaugurado: mais um espaço para a bola rolar 60|Veja como foi a participação do Jardão em campeonatos de 2014 63|Alunos de Capoeira trocam cordões de graduação em cerimônia de bastismo editorial ... PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO! E por falar em transformar o mundo, quero falar a todos que, de uma forma ou de outra, receberam a missão de educar ou fazer parte da formação de alguém — educadores, pais, responsáveis... Ao recebermos a notícia da vinda de uma criança ao mundo, dizemos nosso primeiro sim! Sim, para assumirmos o papel dos primeiros educadores na vida daquele ser. Sim, para tentarmos desempenhar esse papel e dar o melhor de nós mesmos. Mas o tempo passa e novas parcerias são necessárias para que aquele ser, a nós confiado, possa usufruir de outras oportunidades e da convivência com outras pessoas que, também dando o melhor de si, contribuam para o seu desenvolvimento. Gestos simples daqueles que possam fazer parte da vida de alguém poderão ser determinantes na formação humana. Por isso, todos os envolvidos no processo de formação devem ter muita coerência entre pensar e agir certo. O exemplo está acima das palavras. Se ensinarmos a cortesia, ela será aprendida; se ensinarmos o respeito, ele será exercido; se ajudarmos no desenvolvimento da autonomia, ela será experimentada. E o educando se apropriará dessa condição. Todos nós — não importa a idade — precisamos aprender que, ao ensinar, também aprendemos. Precisamos saber que tudo que herdamos genética, social e historicamente nos faz agentes da nossa própria história em busca constante de saberes que nos enriquecem, mas nunca nos completam. O primeiro Jardão de 2015 nos dá uma visão de quão grandiosa é a nossa responsabilidade e nos aflora um dos mais sublimes sentimentos, o de gratidão. Primeiro, pelo sim das famílias que escolheram esta casa como apoio na formação dos seus filhos. Depois, pelo sim de cada educador que faz parte da nossa equipe tão comprometida e pronta para novos desafios. O Jardão traz um breve panorama de algumas possibilidades que as nossas crianças e os nossos jovens têm de vivenciar, desde quando chegam à nossa escola até o momento de sua partida para novos horizontes. Nosso papel, e não poderia ser nossa pretensão, não é entregar um jovem “formado”, mas sim alguém que possa fazer escolhas, que possa discutir possibilidades, que possa decidir por caminhos que o levem a dar sua contribuição para a transformação do seu espaço. Afinal... como dizia nosso eterno professor e um dos mais importantes educadores brasileiros, Paulo Freire, EDUCAÇÃO NÃO TRANSFORMA O MUNDO. EDUCAÇÃO MUDA AS PESSOAS. PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO. Feliz aquele que, por meio de seus exemplos, pode fazer parte da memória e da história de alguém. Maria de Fátima Lima de Carvalho Fundador Paulo Meinberg www.jardimsaopaulo.com.br Direção-geral Christina Milano Meinberg Direção-administrativa Paulo Meinberg Júnior UNIDADE CATAGUASES Rua Cataguases, 151, Jardim São Paulo, tel. (11) 2821-4000, São Paulo, SP, 02042-020 [email protected] Direção-pedagógica | Alfredo de Andrada Dodsworth Coordenação-geral | Maria Elisa Meinberg de Souza Pereira UNIDADE CANTAREIRA Av. Nova Cantareira, 3.734, Barro Branco, tel. (11) 2991- 3582, São Paulo, SP, 02340-000 [email protected] Direção-pedagógica | Maria de Fátima Lima de Carvalho Coordenação-geral | Patrícia Moretti Meinberg UNIDADE TREMEMBÉ Av. Nova Cantareira, 4.416, Tremembé, tel. (11) 2996-6645, São Paulo, SP, 02340-002 [email protected] Direção-pedagógica | Maria de Fátima Lima de Carvalho Coordenação-geral | Patrícia Moretti Meinberg 4 Órgão Informativo Oficial do Colégio Jardim São Paulo Coordenação Alfredo de Andrada Dodsworth Célia Torini Revisão Fátima Silvestre Lúcia Marinho Produção editorial Verbus Comunicação Redação Amorim Leite Editoração eletrônica Níckolas Ramos Cristiane Martins Jornalista-responsável Amorim Leite falando do Jardão ‘LOVE SONGS FOR TEACHERS’ ‘Cover’ dos Beatles dá ‘show’ exclusivo aos professores do Jardão O s professores do Jardão ganharam, no ano passado, um presente inusitado: um show exclusivo da The Beetles One, considerada pelo Cavern Club Liverpool, segundo informa o site da banda, o melhor cover dos Beatles de 2012. Formada por integrantes de uma mesma família, é a única banda brasileira com residência na Inglaterra. Durante três anos (2006 a 2008), Cleber, Wesley, Carlos e Renato Tiossi, respectivamente, John Lennon, Ringo Starr, George Harrison e Paul McCartney viveram na Inglaterra, onde fizeram mais de 250 apresentações. Além de participarem de festivais, tocaram em cidades e casas noturnas em que os próprios Beatles se apresentaram — e até dentro da casa de Paul McCartney, hoje um museu. O repertório apresentado no Teatro Jardim São Paulo levantou, literalmente, o público das cadeiras. 5 falando do Jardão DE VOLTA AO COMEÇO Confraternização e palestra marcam retorno de professores às aulas U m delicioso e abundante café esperava pelos professores em janeiro, quando retornaram oficialmente às aulas. Os da casa já estão acostumados com essa recepção, mas para os novos contratados foi uma grata surpresa. No auditório do Teatro Jardim São Paulo, após a apresentação do Coral Jovem do Jardão, regido por 6 Vera Novack, uma empolgante palestra esperava por todos. Eduardo Zugaib, profissional de comunicação, escritor, coach e palestrante motivacional e comportamental, esperava por eles para a aula inaugural de 2015. Tendo como eixo o tema A revolução do pouquinho na sala de aula, Zugaib mostrou ao seu auditório como pequenas atitudes provocam grandes transformações. Também no teatro os novos contratados foram apresentados oficialmente. Nesse grupo foram incluídos alguns da casa que mudaram de função ou de unidade. Encerrado o evento, mãos à obra. Ou melhor, mãos ao planejamento. Foi assim a volta ao começo. falando do Jardão NEUROCIÊNCIA E A PRÁTICA EDUCACIONAL N o dia 11 de maio, novamente os professores das três unidades voltaram à “sala de aula” — o Teatro Jardim São Paulo. Dessa vez foi para ouvir Telma Pantano, fonoaudióloga e psicopedagoga do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e detentora de vários títulos de pós-graduação, incluindo o de master em neurociências pela Universidade de Barcelona (Espanha). Focando no tema Aplicando conhecimento de neurociência na práti- ca educacional, a palestra trouxe à tona várias práticas já experimentadas pelo corpo docente jardanense, entre elas aulas estimulando a curiosidade e formando conexões com o que os estudantes já sabem. Além disso, Telma falou da importância de conteúdo integrando canais sensoriais, associando significados e criando memórias em rede. O aluno, explicou, deve ser constantemente levado à reflexão, de maneira que, diante de uma situação de vida prática, possa expor o que sabe. 7 falando do Jardão ELAS SÃO UM LIVRO ABERTO PARA OS JARDANENSES Bibliotecas das três unidades do Jardão somam mais de 17 mil títulos à disposição Biblioteca Paulo Meinberg Fichário Biblioteca Paulo Meinberg Unidade: Tremembé Bibliotecária: Aparecida Marcelino Alves Tempo de profissão: 21 anos Tempo de Jardão: 11 anos Biblioteca Monteiro Lobato Unidade: Cataguases Bibliotecária: Daiane Raupp Tempo de profissão: 11 anos Tempo de Jardão: 4 anos Biblioteca Maurício de Sousa Unidade: Cantareira Bibliotecária: Cláudia Cristina Chialastri Vivan Tempo de profissão: 21 anos Tempo de Jardão: 15 anos 8 Biblioteca Monteiro Lobato E m abril deste ano, os professores de Língua Portuguesa da unidade Tremembé submeteram à votação três nomes para a sua biblioteca. Carlos Drummond de Andrade, Marina Colasanti e Luiz Fernando Veríssimo eram os candidatos até que, por iniciativa do próprio corpo discente, um novo nome teve de ser incluído na corrida patronal: Paulo Meinberg, fundador e diretor-geral do Colégio Jardim São Paulo. Por coincidência ou não, no dia 15, data de aniversário de sua morte, o professor Paulo foi escolhido por 74% dos eleitores: agora, temos na unidade Tremembé a Biblioteca Paulo Meinberg. A escolha de nome para a biblioteca também movimentou os alunos da unidade Cantareira. Um a um os pequenos estudantes foram à sala da Informática para votar em Biblioteca Maurício de Sousa seu candidato. Sentiam-se como os pais em dia de eleição, incluindo a expectativa do resultado para saber quem ganhou. Biblioteca Maurício de Sousa é o nome vencedor. Na unidade Cataguases, tem-se a Biblioteca Monteiro Lobato, batizada já há algum tempo. Acervos Devidamente apresentadas nesse prólogo, vamos percorrer um pouco mais por esse livro aberto de maneira que se possa conhecê-las melhor. A Monteiro Lobato possui 7.260 títulos e 11.946 exemplares distribuídos em diversos acervos: dois de livros; um de periódicos (revistas e jornais); um de multimídia (CDs e DVDs). Os livros, sublinhe-se, estão divididos em infantojuvenis — livros de literatura e pesquisa para crianças e adolescentes falando do Jardão (Minimaternal ao 9º ano do Ensino Fundamental) — e geral, direcionado ao Ensino Médio e professores, com obras de referência, literatura e pesquisa. A Paulo Meinberg reúne 5.500 títulos classificados por autor, literatura adulta e infantojuvenil e coleções por disciplinas. Já a Maurício de Sousa possui 4.100 títulos distribuídos por faixa etária, pois a biblioteca tem como frequentadores crianças de dois a dez anos. “Nossos alunos buscam, além de livros, histórias em quadrinhos, revista Recreio, contos e outros gêneros de acordo com o que é trabalhado em sala de aula”, explica a bibliotecária Cláudia Cristina Chialastri Vivan. Empréstimos Os acervos estão disponíveis a toda a comunidade jardanense. E isso inclui funcionários, professores e familiares. Para controlar Aparecida Marcelino Alves esse fluxo todo, as bibliotecárias contam com o Sophia, software de gerenciamento voltado exclusivamente para bibliotecas. “Nesse programa, temos catalogados e indexados todos os materiais de nosso acervo, bem como o cadastro de nossos usuários”, explica Daiana Raupp, bibliotecária da Monteiro Lobato. O prazo de devolução varia de acordo com a unidade. Na Paulo Meinberg, emprestam-se as obras por quinze dias. “Se não houver fila de espera, renova-se o prazo por mais quinze dias”, destaca Aparecida Marcelino Alves, bibliotecária da unidade. Não há multa por atraso, “porém, quem perder o livro deve doar outro exemplar com o mesmo título”. Na Maurício de Sousa a cessão é semanal. Também não há multa por atraso. Porém, segundo Cláudia Cristina, há “uns combinados” e, neles, “a criança tem aprendido a ter responsabilidade em devolver o livro na data firmada”. A Monteiro Lobato também possui suas próprias regras. Os alunos podem levar, por até dez dias, dois materiais emprestados para casa. Usuários da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental não pagam multa, mas têm novo empréstimo bloqueado até que a obra em atraso seja devolvida. Já os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio pagam multa pela infração cometida: 1 kg de alimento não perecível para cada obra devolvida além do prazo estipulado. O mantimento é doado a uma instituição beneficente indicada pelo colégio. Daiane Raupp Cláudia Cristina Mãos à obra Bem, caro leitor. Agora que você já sabe tudo a respeito das bibliotecas do Jardão, que tal dar um pulinho lá, cadastrar-se (se ainda não o fez) e... pôr mãos à obra? 9 aula extra PROERD: A LIÇÃO DE CIDADANIA PASSA POR AQUI TAMBÉM Há treze anos, Jardão abre espaço para a PM aplicar programa a alunos do 5º ano A plicado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM), o Programa de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) tem finalidade preventiva. Durante dez semanas, com uma aula por semana ao longo de um semestre letivo, alunos do 5º ano, das unidades Cantarei- 10 ra e Cataguases, recebem policiais fardados (instrutores) para passar-lhes o conteúdo do programa. Ao término do curso, todos recebem um certificado. É na solenidade de formatura, em noite de festa, com a presença de pais, professores e diretores que se dá essa entrega de certificados. 11 aula extra Como sempre, é um momento emocionante. Além de ser um encontro cívico, a formatura reúne vários itens importantes. Um deles é a leitura de redações, cujo conteúdo expressa a visão do formando com relação ao seu aprendizado de “ficar longe das drogas”. Todos escreveram textos sobre o Proerd, mas apenas um de cada sala foi lido. 12 As solenidades foram realizadas no Teatro Jardim São Paulo, em novembro do ano passado. Os certificados e as medalhas foram entregues pelas respectivas professoras das salas e pelos instrutores do Proerd cabo PM fem Lígia Lopes de Apauliceno, cabo PM fem Eliete Petrorenzo Espíndola e soldado Willian Cebam. cultura & arte DUAS PEÇAS ENCERRAM ANO NO TEATRO ‘Rock’, sentimentos e sensações misturam-se no palco do Jardão C oordenados pela Oficina dos Menestréis, companhia criada pelo compositor e cantor Oswaldo Montenegro em 1981, os grupos de teatro do Jardão continuam se aprimorando. Dirigidos pelo ator Rica Santana e sua assistente, Fábia Dias, encerrando o ano letivo de 2014, apresentaram duas peças: A mansão de Miss Jane e Friks. A primeira retratou a história de uma mansão que já teve seus dias de glória e seus tempos de alegria que pareciam infinitos. Nela, criaturas fantásticas, lendas urbanas, monstros eternos e psicopatas cruéis misturavam-se aos simples mortais. Tudo isso até os homens da prefeitura irem à mansão e exigirem que a proprietária, Miss Jane, pagasse suas dívidas ou entregasse a casa. O que a velha senhora não sabia é que ela não estava sozinha e que as criaturas que ali habitavam ten- 13 cultura & arte tavam arranjar uma maneira de ajudá-la. A mansão de Miss Jane levou ao palco do Jardão, por meio de seus alunos, muita comédia e versões de clássicos do rock, além de coreografias inusitadas e uma história de arrepiar. O musical Friks, por sua vez, foi a própria personificação do palco, local em que o artista transborda todas as suas sensações — medo, alegria, loucura, tristeza, solidão... enfim, emoções. Com banda ao vivo e coreografias originais, o público foi levado a viajar com os atores dentro desse universo de sensações e sentimentos. Cultura inglesa, para treinar o inglês Outro espetáculo atraiu atenção dos alunos do Jardão que cursam a Cultura Inglesa no final do ano passado: Black Pearl. Interativa, a peça apresentado pela Cultura Inglesa conta a história do Terrible Jim e seu inimigo mortal Shrimp Beard. Os dois têm algo em comum: ambos amam Lawless Lucy, uma linda e interesseira donzela que se casará apenas com aquele que conseguir encontrar a Pérola Negra — o tesouro mais valioso do mundo. Nessa aventura, os espectadores precisam ajudar os piratas a encontrar o tesouro. 14 cultura & arte S O T N E TAL TRA S O M À ssado, dois evenm novembro do ano pa ra nossos alunos tos abriram espaço pa na arte do canto: mostrar suas aptidões stra de Música e The FestJardão 2014 — Mo os no Teatro Jardim Voice. Ambos realizad anizados, respectivaSão Paulo, foram org tônio da Silva, coordemente, por Marcos An a curso de Violão, e An nador e professor do ra de Inglês. Maria Rossini, professo apresentações em Veja mais fotos das .com.br. www.jardimsaopaulo E 15 cultura & arte SALVANINI LEVA FERNANDO PESSOA AO ENSINO MÉDIO Evento aproxima autor português dos alunos da 3ª série E sse encontro é anual e ocorre há vários anos nas unidades Cataguases e Tremembé. Ayrton Salvanini sobe ao palco levando com ele, além de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Esses três últimos, como se sabe, são os famosos heterônimos de Pessoa. Salvanini recita longos trechos das obras desses autores. Aliás, não só os recita como também encarna cada um deles, com seus trejeitos, vícios e aspirações. O cenário é um bar, pois, explica o ator, era assim que os poetas se apresentavam no passado. Esse show imperdível não se encerra com as interpretações. Depois de os alunos viajarem com os autores portugueses, Salvanini abre espaço para a participação da plateia. É a vez de os alunos experimentarem a leitura de um dos heterônimos. Na unidade Tremembé, o espetáculo foi enriquecido ainda mais com a professora de Literatura Fernanda Estácio. Poetisa, soube interpretar Fernando Pessoa à altura. 16 A I G MAE NACIONALISMO Corais encerram ano letivo com ‘Mágico de Oz’ e canções brasileiras A apresentação final dos alunos do Coral Infantil do Colégio Jardim São Paulo foi cheia de magia. Os alunos dos 2º ao 5º anos do Ensino Fundamental encenaram O Mágico de Oz, famoso clássico da literatura e do cinema. Com muitos personagens divertidos, figurinos especiais e efeitos, as crianças puderam dar vida à história cantando e contando seu enredo. Os personagens ficaram a cargo dos alunos dos 5ºs anos e foram partilhados para que todos pudessem fazer um pedaço da peça. Os 4ºs anos fizeram as narrações, importantes para o desenvolvimento da história e um meio de trabalhar a fala (a palavra) com as crianças. O coro que cantou as dez músicas do espetáculo foi formado pelos alunos dos 2ºs e 3ºs anos, juntamente com os mais velhos, quando estes não estavam na pele dos personagens ou dos narradores. 17 cultura & arte Entre coro, solos e interpretações, a magia acontecia também à medida que o encanto dos figurinos e efeitos especiais eram incorporados pelas crianças. Para a maioria, era muito especial poder se caracterizar e viver a experiência de estar no palco como personagens tão mágicos. Que o digam as “bruxas boas”, com seus vestidos cor-de-rosa e uma bolha gigante, ou as “bruxas más”, com a pele verde e suas vassouras! Foram meses de ensaio, com muitas músicas e muita preparação. A equipe de professores do coral — Ana Monteiro, Danielle Machado, Danielle Medeiros, Milena Bravo, Thiago Nascimento e Silmara Fernandes — dividiu-se entre escrever 18 o texto e partituras, confeccionar figurinos e adereços e ensaiar as crianças. Ao final, os aplausos foram gratificantes. Mais do que isso, a lembrança que cada criança vai levar destes momentos especiais é o que verdadeiramente conta! Sentimento nacional Os corais Infantojuvenil e Jovem aproveitaram o clima das eleições que se realizariam dias depois e montaram um repertório para mexer com o sentimento nacional. Abrindo com o Hino nacional brasileiro, a audição seguiu com citações declamadas de A cara do Brasil e canções de grandes compositores da MPB, como Gilberto Gil, Arnal- do Antunes, Jorge Benjor, Vital Farias e Zé Keti. Para encerrar, Brasil, importante obra de Cazuza. O espetáculo apresentado, além de oferecer música da melhor qualidade, inclui também excelente linguagem visual, já que os coristas usam muito bem o corpo como complemento de comunicação. Vera Novack rege essa turma toda auxiliada por Eduardo Boletti (regente-assistente, pianista e arranjador). Integram a equipe também Carol Mello (monitora, percussionista e arranjadora) e Vinícius Hideki (diretor-cênico). Este ano todos os grupos musicais jardanenses prometem arrasar novamente. Programe-se desde já e não perca nenhuma das audições. cultura & arte FESTIVAIS SÃO TEMA DE AUDIÇÕES DE VIOLÃO E GUITARRA U m pouco das muitas coisas boas e bonitas geradas pelos festivais de música popular brasileira foi reproduzido na Audição de Violão e Guitarra de 2014. Assim, em três audições, os alunos desses dois instrumentos puderam mostrar o que aprenderam durante o ano. Divididos em grupos, de acordo com os níveis de conhecimento — avançado, intermediário e iniciantes —, os instrumentistas apresentaram-se sempre “acompanhados” de vocalistas. Músicas como Disparada, Planeta água, Roda viva, Andança e outras foram interpretadas de maneira que se pudesse ouvir o dedilhar de violonistas, coordenados pelo professor Marcos Antônio da Silva, e guitarristas, coordenados pelo professor Lucas Seabra. A semana de audições “oficiais” foi fechada com um grande encontro artístico organizado por Marcos Antônio. Alunos, professores, funcionários e até mesmo familiares deixaram à mostra o talento que Artistas e bandas que fazem a história da MPB são lembrados no palco do Jardão 19 cultura & arte têm tocando ou cantando as músicas de que mais gostavam. Banda de apoio Integraram a banda de apoio Fransmar Costa Lima (professor de Filosofia), tocando guitarra; Edison Petenussi (professor de Sociologia), saxofone; Lucas Alejandro, bateria; Erica Ezequiel Dal Poz (professora de História), teclado; e Gabriel Zandoná, contrabaixo; Carol Mello (percussão e bateria) Vocalistas Os cantores foram Ana Carolina Garcia, Beatriz Cerdá, Erica Ezequiel Dal Poz (professora de História), Gabriel Milano, Gabrielly Manzo, Giovana Melo dos Santos, José Feliz Hipólito Gaifem (coordenador da área de Física), Júlia Cerdá, Leandro Cissoto (tecnologia da informação), Lucas Farias, Maria Elisa Meinberg Souza Pereira (coordenadora-pedagógica da unidade Cataguases), Tamyris Rodrygues de Almeida (Espanhol); e Vinícius Lopes. 20 21 cultura & arte 22 estudos do meio HORTAR, VERBO TRANSITIVO DIRETO Alunos do Minimaternal ao 5º ano do Ensino Fundamental aprendem, na prática, como conjugá-lo O verbo existe. E o Aurélio define assim: transformar em hortas e preparar (um terreno). Desde 2006, quando passou a ser inserida no ambiente escolar como um tema transversal que perpassa por outros conteúdos já contidos no currículo padrão da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, a horta tornou-se um laboratório vivo para noções de educação alimentar e educação ambiental, uma vez que dinamizou e ampliou o currículo educacional de nossa instituição. A Horta Educacional deixou o espaço do Jardão e foi parar, literalmente, na mesa residencial de centenas de alunos, onde hortar passou a ser um verbo conjugado também por toda a família. Ainda hoje os alunos das unidades Cantareira e Cataguases conjugam, com muita satisfação, o verbo hortar. Este ano, o contingente dos “com terra” aumentou, pois, já no primeiro semestre, também têm aula no “campo” os alunos dos 3º e 5º anos do Ensino Fundamental. No segundo semestre 23 estudos do meio Objetivos principais da horta aColocar o aluno em contato direto com terra e plantas; a Levar o aluno a observar os insetos e “bichinhos” que moram na horta ou a visitam (minhocas, formigas, besouros, borboletas, passarinhos, joaninhas e abelhas, entre outros); a Aproximar o aluno da natureza e desenvolver nele respeito e amor para com ela; a Orientar e conscientizar o aluno será a vez de os 2º e 4º anos colocarem as mãos na massa, ou melhor, na terra. O trabalho com esses alunos é diferente do que se tem com os menores até o 1º ano. Suas atividades incluem plantio, conscientização ecológica, preparação culinária, experiência de degustação de alimentos saudáveis e pesquisa com exposição em sala de aula. Um projeto como esse fortalece o grupo e promove uma melhor qualidade de vida, são aprendizagens para uma vida inteira. sobre a importância da conservação do meio ambiente, economia de água, descarte de lixo e reciclagem, entre outros; a Orientar e conscientizar o aluno sobre a importância de bons hábitos alimentares; a Proporcionar a degustação de diferentes alimentos saudáveis; a Apresentar novas aprendizagens, visando a promover qualidade de vida melhor. Plantando na cidade Nossos “com terra jardanenses” têm um líder há cerca de oito anos. Seu nome é Sérgio Danilo França. Engenheiro agrônomo, com pós-graduação em paisagismo e arquitetura da paisagem, além de MBA em gestão ambiental, Sérgio, na verdade, está na lida com o Jardão há mais tempo, já que há quinze anos cuida dos jardins, vasos e áreas verdes do colégio e da Faculdade Cantareira, instituição de ensino também mantida pela Associação João Meinberg de Ensino de São Paulo (Ajomesp). Aliás, falando em Faculdade Cantareira, a horta educacional é resultado de um projeto idealizado por ela, o Plantando na Cidade, introduzido no colégio em 2006, tendo à frente, na época, o engenheiro agrônomo Marcos Victorino. 24 Canteiros Cada unidade possui uma horta e uma cozinha para o preparo das atividades de culinária e, quando necessário, usa-se ainda uma sala de aula. Todos os instrumentos e materiais utilizados nas aulas, como pazinhas, sementes, adubos etc são fornecidos pelo colégio. Na prática, os pequenos agricultores começam fazendo o que se costuma chamar de manejo do solo, o que inclui afofar a terra dos canteiros com as mãos ou pazinhas, adubar utilizando adubo orgânico e corrigir o pH por meio da adição de calcário dolomítico. Daqui algum tempo, o adubo orgânico será retirado do minhocário que o colégio construiu em jardineiras grandes, quadradas e de cimento e que está em fase de acabamento. É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Nesse processo — chamado de vermicompostagem —, as “operárias” digerem esse material, gerando húmus super fértil no lugar. Terra preparada, cultivam-se feijão, rúcula, rabanete, girassol, milho, cenoura, erva-cidreira, hortelã, manjericão, alecrim, pimenta, boldo, capim-santo, salsinha e cebolinha, entre outras. Mas há também frutíferas, como limão, laranja, mexerica (tangerina), pitanga, amora, jabuticaba e lichia! Claro que não se planta tudo de uma vez. A cultura é planejada de acordo com a série do aluno e a estação desejada. estudos do meio Infraestrutura No dia a dia, os alunos vão à horta acompanhados da professora da sala e sua respectiva auxiliar. As coordenadoras pedagógicas das duas unidades, por sua vez, visitam os canteiros e participam diretamente, dando suporte às aulas. São elas que planejam as atividades, escolhem as culturas a serem plantadas (juntamente com Sérgio e Patrícia Moretti Meinberg, coordenadora-geral das unidades Cantareira e Tremembé), alinham o conteúdo em conjunto com o material didático, organizam os horários, comunicam aos pais as ações, organizam e preparam a culinária (cozinham, montam pratos e os servem aos alunos com a ajuda das professoras auxiliares e do próprio Sérgio). Há dia da sopa, dia do suco natural, dia da fruta, dia do milho etc. Na Páscoa, o “coelhinho” visita a horta e se delicia com a cenoura plantada. Em época de expocultural, realizam-se ações interdisciplinares, principalmente envolvendo Ciências e Artes. As aulas são ministradas de forma alegre, dinâmica e lúdica, porém utilizando informações técnicas e científicas. Retorno Segundo o professor Sérgio, o feedback (que, em português, significa realimentação) é constante e gratificante. Todos os mini campesinos gostam de contar a ele como estão se alimentando, que plantas e animais têm em casa e como estão cuidando deles. Um “causo” interessante é lembrado. Sérgio relata que uma família inteira mudou os hábitos alimentares depois que dois integrantes dela, frequentadores da horta, começaram a questionar os pais sobre a ausência de determinados alimentos nas refeições deles — verduras, legumes e frutas. Por outro lado, os pais também procuram Sérgio para falar sobre alterações percebidas nos filhos no que se refere à alimentação. “Eles passam a pedir em casa certos tipos de frutas, verduras e legumes, além de parar de tomar refrigerante ou trocá-lo por suco natural, e ainda adquirem o hábito salutar de se alimentar no café da manhã e beber água com frequência durante o dia”, testemunha o professor. Acrescente-se ainda no relato familiar o fato de que a percepção dos filhos em relação a plantas, insetos, animais e natureza em geral também mudou. Tudo como resultado do verbo hortar. Regrinhas da horta 1.Todos os alunos devem criar o hábito de tomar o café da manhã; 2.No almoço e no jantar, os alunos devem acrescentar verduras e legumes à refeição, experimentando novos sabores. Devem consumir frutas diversas todos os dias e a qualquer hora do dia; 3.Os alunos devem tomar água todos os dias — para isso, são estimulados a levar um squeeze ou garrafinha de água para o colégio; 4.Os alunos devem evitar o refrigerante; devem trocar essa bebida por água ou suco natural — refrigerante, só às vezes, em uma festa ou final de semana. 25 A L O C S E A . D . . E A R B R O S FO E D N E SE APR TAMBÉM ...animais teis rép anfíbios, os, e carnívor istória além de h e ciências 26 amenino Fund s n E o d o nhaº an , acompa do 2º ao 5 s e s s o a n u lu g a ta s a a m abril, o tareira e C da escola ades Can s, saíram id re n o e u d d s a a n la d e sa ord tal, uirido em sores e co q s d fe a ro o a p e to dos d nhecimen s? r mais co a g o com ele re h g a in e u q u o fim d p m os viajar u aula. Vam 5 km do lo u a o está a 1 P ri o á ã u q S a e Aquário di o destino do 2º ano. Ose estudo foi muito divetrrtei-s, ga. Es Esse fo e terres do Ipiran quáticos a ro ir is a a b im o n n pinguins, os a Jardão, , jacarés, m divers s ra ie e c c é e p h s e n as do. Ali co is variad tra... s das ma e ix e guiça, lon p re o -p o h com ic b i, peixes-bo tubarões, E estudos do meio Zoo Safari de S ão Paulo Ao lado do zo ológico, está o Zoo Safari de São Paulo. Para visitá-lo, os alunos d o 3º ano per correram 4 km a bordo de vans clim atizadas. Passando p or trilhas n at u rais, puderam ver e alimentar div ersos animais, entre eles flaming os, pavões, emas, avestr uzes, antas, macacos, lhamas... N ão se pode es q uecer o casal de leõ es, Nina e B ar roso, do tigre Tom, dos camelo s Aladin e Yasmin e do simpático h ipopótamo chamado P ororó. Todo s nascidos no Zoológic o de São Pau lo . Foi um passeio em ocionante, repleto de surpresas e diversão! 27 estudos do meio Fazenda Conceição A Fazenda Nossa Senhora da Conceição começou suas atividades em 1810, com o cultivo de cana-de-açúcar. Contava, na época, com 120 escravos em uma extensão de terra de 3 mil alqueires e possuía cerca de 350 mil pés de café. Essa história e muito mais deliciaram o 4º ano a cerca de 80 km da capital, em Jundiaí. Alguns até puderam experimentar como é peneirar o café. De acordo com informações de seu site, atualmente, a fazenda dedica-se ao turismo rural e cultural, resgatando a rica e valorosa história do ciclo do café, da imigração e da escravidão contada por intermédio das construções preservadas, documentos e fotos de época guardadas que mostram a história desses períodos. Os alunos conferiram isso tudo. E gostaram! es Rota dos bandeirant no chamado Há oito cidades eirantes. Porém, Roteiro dos Band consegue visitar num dia só, não se rcorreu parcialtodas. O 5º ano pe ho que, segundo mente esse camin esmo feito pelos a história, é o m los atrás, quanbandeirantes sécu o interior do Esdo desbravaram o. A viagem teve tado de São Paul da em Santana sua primeira para km da capital), do Parnaíba (a 40 Feliz (a 98 km) e seguiu para Porto (a 75 km). Muencerrou-se em Itu lhas e estradas seus, fazendas, tri Bartolomeus Buederam aos nossos gueras) e Fernões no da Silva (Anhan açadores de EsDias Paes Leme (C eritivo de como é meraldas) um ap ser desbravador. 28 estudos do meio DE BEM COM A FÍSICA Visita a museu, filme e ‘show’ levam estudantes a entender melhor essa disciplina V ivência prática de forma lúdica. Esse é objetivo de se sair da sala de aula e partir para experiências fora da escola a fim de ver com “outros olhos” fenômenos estudados. Uma dessas saídas pedagógicas tem, já há muitos anos, a Universidade de São Paulo como destino. Ali, no Departamento de Física Experimental do Instituto de Física, os jardanenses da 1ª série do Ensino Médio vivenciam dezenas de experiências, sentindo muitas delas na própria pele. O Show de Física é “apresentado” por monitores treinados, coordenados e supervisionados por um professor-coordenador . A 3ª série do Ensino Médio, este ano, foi ao Museu Catavento, ins- talado no Parque Dom Pedro II. Centenas de experiências científicas interativas estiveram ao alcance dos alunos. Para completar essas atividades extracurriculares, os estudantes assistiram ao filme — no Cinemark do Shopping Anália Franco — Teoria de tudo, cujo enredo é baseado na biografia de Stephen Hawking. Nessas atividades, os alunos são acompanhados pelos professores de Física (José Feliz Hipólito Gaifem, André Luiz de Oliveira e Marcos Ono) e coordenadores de Apoio. Sobre a visita ao Catavento, Anne Yoshimura Pestana, aluna 29 estudos do meio da unidade Tremembé, disse: “Foi uma das melhores experiências com o Jardão. Nós nos divertimos e aprendemos diversos conceitos de forma bem dinâmica. Foi ótimo!”. Marcela Brandão, da unidade Cataguases, faz coro com a colega: “Um dos passeios mais dinâmicos e emocionantes que tive o prazer 30 de ir com o colégio. Como nunca tinha visitado o Museu Catavento, aproveitei cada segundo lá e amei cada experiência. Já assistindo ao filme a Teoria de tudo, eu me emocionei junto com meus colegas e pude ter um novo ponto de vista sobre a vida. Sensacional cada minuto desse dia!”. comemoração ANIMAÇÃO EM ALTA! Carnaval dos ‘terceirões’, da unidade Cataguases: desfile de campeões C omo sempre, o Carnaval dos Terceirões, da unidade Cataguases, teve a animação em alta. Todos capricharam nas fantasias a fim de vencer o tão esperado concurso. Os participantes concorreram em três categorias: melhor fantasia masculina, melhor fantasia feminina e melhor bloco. Os jurados avaliaram os seguintes tópicos: fantasia, originalidade e animação. Os vencedores da animada competição foram: Fantasia masculina Henry Christy do Jardão Enrico Cardoso Alves (3ª série E) Fantasia feminina Cisne Branco e Cisne Negro Amanda Cristina Dias Morosini e Natasha Kasakevic Tsan Hu (3ª série F) Bloco Líderes do Jardão Ágatha D’ Luca Oliveira, Beatriz Canin Carrara, Gabriella André Marques Pereira, Júlia Soares D’ Elia, Lívia Leite de Almeida e Mariana Flud de Souza (3ª série D) 31 32 comemoração ‘QUANDO CRESCER, EU QUERO SER...’ Com esse tema, Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental homenageiam mães E ste ano, a comemoração do Dia das Mães começou cedo no Jardão. Ainda em abril, no dia 25, o Teatro Jardim São Paulo recebeu as mães em quatro eventos distintos. Depois, em maio, no dia 9, no mesmo teatro, mais quatro encontros completaram as homenagens preparadas pelas prôs e alunos da Educação Infantil — Maternal, Minimaternal, Jardim e Pré — e 1º ano do Ensino Fundamental das unidades Cantareira e Cataguases. O tema de 2015 foi Quando eu crescer eu quero ser... À apresentação de cada sala precedia a exibição de 33 comemoração Quando eu crescer Patrícia Moretti Meinberg Quando eu crescer Criança de novo quero ser Um jardim a florescer E com muita criatividade Na maneira de enxergar a vida, com simplicidade e felicidade. Quando eu crescer Criança de novo quero ser Um jardim a florescer Com as estrelas conversar Com a lua confessar E com o sol poder dançar Quando eu crescer Criança de novo eu quero ser Um jardim a florescer Para continuar a ter esperança Na vida com doces lembranças 34 comemoração Quando eu crescer Criança de novo eu quero ser Um jardim a florescer Para crescer e sonhar Com um caminho para compartilhar Quando eu crescer Criança de novo quero ser Um jardim a florescer Para brincar na natureza Desembrulhar o dia presente que carrega tanta beleza Quando eu crescer Criança de novo quero ser Um jardim a florescer Para cativar um sorriso, Que mora perto do paraíso um pequeno videoclipe com os aluninhos respondendo a perguntas como em que você se parece com sua mãe?; se sua mãe fosse uma flor, que flor ela seria?; quando crescer, que super-herói você vai ser?; etc. A simplicidade das respostas e, claro, a “carinha” de cada um na tela, provocavam a plateia fazendo-a reagir com risos, palmas e... lágrimas, claro. Aliás, falando em vídeo, registre-se que na abertura de cada festa um clipe produzido pela equipe de tecnologia da informação do colégio também era projetado. As imagens (fotos) retratavam o constante crescer na relação entre mãe e filho. A abertura oficial, apresentação do tema e encerramento ficaram por conta de Patrícia Moretti Meinberg, coordenadora-geral das unidades Cantareira e Tremembé, e de Deise Ganzauskas, Kátia Ribas e Luciana Lopes, coordenadoras-pedagógicas da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. 35 comemoração A cantora Paula Braga, que nos últimos anos tem encerrado alguns eventos do Jardão , levou uma convidada especial para participar . Milka Yani, uma garotinha de 8 anos, cantou com ela, em algumas das festas, Vamos construir, música de Sandy e Júnior. Quando eu crescer Quero ser uma mãe de verdade Que carrega a bondade, Cultiva a amizade, Sem perder a espontaneidade, Presente na enfermidade, Com muita habilidade, Garantindo a identidade, com muito orgulho de sua hereditariedade Independente de sua idade Coroada com majestade, Pelo divino dom da maternidade! O jardim já floresceu O seu filho já nasceu Foi enviado por Deus Agora ele é todo seu! 36 comemoração 37 ensino & cidadania ISTO É QUE É MEMÓRIA! Avós e bisavós dão o que falar em evento da unidade Tremembé E m setembro do ano passado, a Expocultural, que envolveu alunos da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, das unidades Cantareira e Tremembé, focou no tema Família, aperte esse laço (veja O Jardão nº 63, 2º semestre de 2014). Em duas belíssimas exposições viam-se os mais variados trabalhos e objetos relacionados à família. Ainda em novembro, os alunos do 6º ano da unidade Tremembé aproveitaram a ideia da Expocultural e organizaram o Projeto Memórias, encontro com o objetivo de resgatar a importância dos antepassados e valorizar os laços de família. “Foi um momento muito gratificante do novo com os mais experientes”, conta Maria de Fátima Lima de Carvalho, diretora-pedagógica das unidades Cantareira e Tremembé. “Dava gosto observar a conversa entre netos e bisnetos com avós e bisavós, pessoas que nos são tão caras pela vivência e ensinamentos.” O encontro, juntamente com uma exposição, ocorreu num sábado, nas instalações da unidade Tremembé. O ponto de partida foi a leitura de Bisa Bia Bisa Bel, livro de Ana Maria Machado. Assim, árvores genealógicas devidamente ilustradas, álbuns de família, louças, sapatos, brinquedos, aparelhos eletrônicos, discos etc. estiveram à mostra ao lado de seus proprietários sempre prontos para dizer algo sobre o que se via. “Fiquei fascinado pelo interesse dos alunos por coisas antigas e muito feliz em poder mostrar a eles co- 38 ensino & cidadania nhecimento e evolução ao longo do tempo”, testemunha Achilles Hua, avô de Vinícius Masseram. Hua, ao lado de sua máquina de escrever Olivetti, explicava a um colega de Vinícius que aquela máquina era a única fabricada no Brasil; a fábrica ficava em Guarulhos, onde hoje está o Shopping Internacional. Wladimir Barata Ribeiro, pai de Louise Barata Ribeiro, também fi- cou impressionado com o que viu. Disse ele: “Essa união de esforços familiares resultou em mais um trabalho de resgate de valores tão ausentes em nossos dias”. Segundo ele, Louise, para participar, teve contato com sete gerações visando a trazer de volta fatos de seus an- tepassados, o que a tornou mais íntima de sua história e a aproximou mais ainda de seus familiares. “Esse projeto não ensina só sobre história das famílias, mas também sobre valores como educação e respeito passados de geração a geração”, resume Louise. 39 ensino & cidadania EDUCADOS, ATUALIZADOS E PREPARADOS Temas atuais enriquecem currículo da 3ª série do Ensino Médio e também preparam para a vida Fransmar Edy Carla Mônica s aulas de Atualidades ocorrem nas unidades Cataguases e Tremembé. “O objetivo”, explica Alfredo de Andrada Dodsworth, diretor-pedagógico da unidade Cataguases, “é proporcionar aos alunos palestras sobre temas atuais que envolvem problemas sociais ou situações que ocorreram ou ocorrem no Brasil e no mundo”. Excelente oportunidade de reflexão e discussão entre alunos e professores, essa disciplina estava na grade curricular desde 2009, sob a responsabilidade de um curso terceirizado. Porém, a partir do ano passado, ela passou a ser preparada e ministrada por professores do próprio colégio. Na Cataguases, compõem o grupo de Atualidades Cláudia Arneiro Gulielmino (Biologia), Edy Carla Rossi (História), Fransmar Costa Lima (Filosofia) e Mônica Moraes (Geografia). No Tremembé, a equipe é formada por Daniela Natale Tanferri Prisco (História) e Kamylla Leite Ambrósio (Biologia), além de Fransmar e Mônica. Uma vez por semana, os professores abordam com a 3ª série do Ensino Médio o tema de atualidades que decidiram tratar em sua reunião mensal. Os assuntos são aqueles já vistos na mídia em geral e do conhecimento da sociedade como um todo — por exemplo: política; água; questões de igualdade; terrorismo; etc. Porém, em Atualidades, eles são analisados sob a óptica das ciências humanas e biológicas, rendendo, claro, conteúdo para as provas bimestrais das respectivas disciplinas. A 40 ensino & cidadania Cláudia Cereja do bolo “A possibilidade de executar no Colégio Jardim São Paulo um projeto interdisciplinar com a temática sobre atualidades é um desafio forte, dinâmico e enriquecedor”, declara Fransmar. E completa: “Só de pensar que o curso é organizado por professores de áreas tão próximas, porém, com estilos e personalidades tão diferentes, o projeto já se mostra com uma tônica que o diferencia de qualquer outro”. Edy Carla também tem sua leitura sobre a empreitada. “Vejo nessa missão a possibilidade de contribuir de forma mais pontual com a educação dos jovens jardanenses, envolvendo-os em temas como política, comportamento e cultura”, diz ela. “Espero que essa experiência seja frutífera e que as aulas não sejam um diferencial, mas a cereja do bolo de um magnífico trabalho de formação e informação realizado por todos os professores do colégio.” Em coro com Fransmar e Edy Carla, Mônica afirma que elaborar as aulas é trabalhoso, mas discutir com os alunos posteriormente é gratificante. “Nossa equipe prepara tudo com muito cuidado, de maneira abrangente e interdisciplinar.” Kamylla Daniela É importante ressaltar que o ensino está não apenas na explanação dos tópicos, mas também na constante pesquisa e preparação dos docentes a fim de provocar a reflexão e possibilitar aos alunos — “elemento fundamental em todo debate”, frisa Fransmar — o posicionamento crítico e consciencioso de suas considerações e pensamentos, sem, no entanto negar sua constituição cultural, social e moral. “Aprendemos a cada dia a relacionar as experiências do outro em um universo imenso de diversidades”, diz o professor de Filosofia. “É um constante exercício da crítica e da ética.” cada disciplina (Biologia, História, Geografia e Filosofia)”, afirma a professora de Biologia. “O retorno tem sido muito bom e acredito que estamos atingindo o objetivo”, afirma Kamylla. De acordo com as professoras de Biologia, ex-alunos, ao visitar a escola, lamentam não terem tido Atualidades nesse novo formato. “Já tivemos até alguns assistindo às nossas aulas”, testemunham. Para Daniela, as aulas de Atualidades a têm desafiado a cada tema, pois, “nós da equipe de profissionais envolvidos com esse projeto temos de pesquisar sobre assuntos que, muitas vezes, saem do nosso domínio e do cotidiano da sala de aula, pois o curso é muito dinâmico”, frisa Daniela. A porfessora salienta ainda que, na semana da aula, pode haver mudanças em relação ao planejado na reunião mensal, devido às possíveis ocorrências importantes nos cenários nacional, internacional, social ou político. “Saber também que os temas abordados em aula têm transbordado para outras disciplinas mostra que nosso trabalho também ecoa em outras áreas do conhecimento”, destaca a professora de História. Capacitação para vestibulares A inclusão dessa disciplina, em particular na série final do Ensino Médio, além de promover o contato do aluno com assuntos tão atuais, desenvolve sua postura frente aos temas e os capacita para os vestibulares. Assim pensa Cláudia. “Fiquei muito feliz ao ser convidada para participar de um grupo composto por professores extremamente capacitados e comprometidos com a proposta de abordar determinado assunto pelos ‘olhares’ de 41 vestibular o, Projeto Rum APONTANDO CAMINHOS e na unidad , Tremembé ajuda estudantes do Ensino Médio na esco profissi lha onal O Colégio Jardim São Paulo — unidade Tremembé —, com o intuito de auxiliar o jovem na escolha profissional, minimizando angústias de fim de ciclo e início de novas jornadas, e na descoberta de suas potencialidades, promoveu o Projeto Rumo. Realizado em um sábado do mês de abril, em parceria com o Rotary Club de São Paulo – Mandaqui, e atendendo às necessidades e sugestões dos alunos, o encontro incluiu palestra e contato com profissionais de várias áreas do conhecimento e de diferentes atuações. “Foi um momento ímpar de orientação de nossos jovens”, declara Maria de Fátima Lima de Carvalho, diretora-pedagógica das unidades Cantareira e Tremembé. A conferência ficou por conta de 42 Fransmar Costa Lima, coordenador das áreas de Filosofia e Sociologia do Jardão. Fransmar palestrou sobre a questão do conceito de trabalho refletindo as necessidades humanas, no tocante à realização e satisfação, a partir do exercício da vocação. Segundo ele, considerar o trabalho em sua gênese cultural implica apresentar ao indivíduo que se debruça sobre a escolha de uma carreira uma decisão que, muitas vezes, pode ser penosa diante dos seus anseios pessoais. Mais do que isso, tais ponderações podem levar a uma dimensão cíclica da existência, em que o trabalho aparece como uma forma de tortura. Para embasar sua tese, o professor tomou como base a gênese cristã e o mito grego de Sísifo (na leitura de Albert Camus). “Na primeira, Deus pune o homem com a necessidade de sobreviver a partir do suor de seu rosto, enquanto, na segunda, Zeus condena Sísifo a rolar uma enorme pedra até o alto de um monte, a qual, quando no cume, sempre rolava de volta à base, tornando o trabalho de Sísifo uma repetição infindável da mesma tarefa, repetição esta que revelava ao personagem o absurdo de sua existência”, relembrou o palestrnte. Tais condenações, no entanto, continua Fransmar, não teriam a conotação de tortura se o trabalho (cuja conotação filológica faz referência a um instrumento medieval de tortura chamado tripalium) encontrasse seu alicerce na edificação da vocação. Nesse sentido, “buscamos a reflexão acerca do valor da vestibular vocação como opção de escolha, decisão livre e ação ética, frente a si mesmo, ao próximo e à sociedade de uma maneira geral”. Fransmar ressaltou ainda a importância de se chamar a atenção de nossos jovens para o fato de que, toda ação humana, bem-realizada, consciente e elevada em espírito, produz um bem indispensável para a realização dos preceitos universais de uma sociedade próspera: “A busca incessante pela realização e pela felicidade de todo indivíduo, conforme nos lembrava Aristóteles em sua Ética a Nicômaco”. Proerd Enriquecendo o evento e indo ao encontro de nossa preocupação com a prevenção às drogas, participaram do Projeto Rumo a cabo Rosemeire Dedino e o soldado William Ceban. Instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), da Polícia Militar do Estado de São Paulo, falaram aos alunos sobre os perigos das drogas e a importância de se manterem longe delas, reavivando os ensinamentos dados pelo Proerd no próprio Jardão. 43 vestibular ENCONTRO MOTIVACIONAL Em evento especial, ex-alunos falam a alunos do Ensino Médio sobre suas experiências profissionais e universitárias 7 horas da manhã. E, como fizeram por muitos anos, lá estavam eles no Jardão. Dessa vez, no Teatro Jardim São Paulo, para algo incomum: participar da 3ª edição do Projeto Amanhã e contar a colegas jardanenses da 3ª série do Ensino Médio o que têm feito desde que se formaram. Idealizado por Alfredo de Andrada Dodsworth, diretor-pedagógico da unidade Cataguases, a atividade tem como objetivo “proporcionar um encontro motivacional em que ex-alunos transmitem aos alunos atuais suas 44 experiências e conquistas no decorrer de sua vida acadêmica e profissional.” Um por um os oito convidados foram relatando o que têm vivido nos últimos anos. Em comum tinham a emoção à flor da pele, pois estavam pisando novamente o chão da casa que por muitos anos os acolheu diariamente. Os convidados Alguns estavam participando pela segunda vez, repetindo a visita feita em 2014. É o caso de Adriana Jacoto, formada em 1994. Engenheira mecatrônica pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente é mestranda em engenharia de produção/gestão de tecnologia da informação, também na USP. Daniel Falbo Martins de Souza também voltou a integrar o projeto. Formou-se em 1993, tornou-se cirurgião-dentista pela Universidade de Mogi das Cruzes. Na sequência, fez mestrado e doutorado em bucomaxilofacial na Santa Casa de Misericórdia e é hoje diretor-executivo do Colégio Brasileiro de Cirurgia vestibular Bucomaxilofacial, além de chefe do Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial dos hospitais Sírio Libanês, Alemão Oswaldo Cruz e Mandaqui. Mariana Borheresi Duarte também esteve na 2º encontro, no ano passado. Formou-se em 2005. Tem bacharelado em Direito pela USP e é mestranda em direito penal na mesma universidade. Nessa lista dos que contaram suas experiências pela segunda vez, inclui-se Simone Tortato. Formada em 2003, hoje ela é produtora e apresentadora da TV Gazeta, já que tem bacharelado em rádio e televisão pela Faculdade Casper Líbero. Primeira vez Pela primeira vez no projeto, Thiago Dorsa Almeida da Cruz, que terminou o Ensino Médio em 2010, é estudante da USP, onde cursa medicina veterinária. Seu testemunho deixou a plateia boquiaberta, tal a empolgação que tinha ao falar de sua profissão. De igual modo contagiante foi a participação da recém-formada Ana Carolina Radzevicius Alexadre. “Bicho” ainda, ela, além de receber do Jardão a Medalha Professor Paulo Meinberg, como melhor aluna da unidade Cataguases, foi aprovada no vestibular da Unesp em 2º lugar, mas acabou preferindo a USP. “Não foi um classificação incrível, mas passei”, diz ela. Seu curso é relações internacionais. A escolha não se deu há muito tempo, foi na mudança da 2ª para a 3ª série do Ensino Médio. Antes, sua preferência era jornalismo. “Quando conheci relações internacionais, fui atrás da carga horária, achei que era voltada para [ciências] humanas e atendia minha vontade de entender o mundo.” Nessa linha, Ana Carolina complementa: “Como relações internacionais é uma área bastante ampla, penso que realmente posso atingir a vida de outras pessoas; e atingir a vida de uma pessoa é mudar um pouco o mundo. É isso o que eu quero para minha vida!”. Cristiane Urbinati era uma das mais antigas ex-alunos. Seu certificado de conclusão do Ensino Médio no Jardão data de 1993. Formou-se na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) mesmo tendo a certeza de que a profissão de “marqueteira” não era o que queria. Aproveitou seu estágio em troca de bolsa de estudos na própria ESPM e, paralelamente, correu atrás de atividades que mais tinham sua cara. Quando terminou a faculdade, matriculou-se no Instituto de Artes Cênicas (Indac) e tornou-se uma profissional na área. Hoje tem uma produtora cultural e vive do teatro: dirige, leciona, projeta luzes etc. “Se eu pudesse, teria como profissão ‘estudante’ — adoro estudar”, diz ela enfatizando que “é importante fazer o que se ama, mas nunca parar de estudar, já que é fundamental”. Quando formou-se, em 2012, Juliana Trianon Fraga deixou o Jardão levando com ela uma mochila recheada de ouro, prata e bronze. Até o ano passado, Juliana constava como recordista de medalhas. Ao todo, a então aluna conquistou vinte prêmios nas mais diversas olim- píadas do conhecimento. A mais expressiva foi a de bronze na International Junior Science Olympiad, realizada na Nigéria. Dito isso, é fácil concluir que sua paixão são os números. E sem precisar tirar a prova dos nove, ela pode ser encontrada em uma das salas de aula do curso de física na USP. Juliana incentivou seus colegas jardanenses a participar dessas competições, pois, ao se prepararem para elas, também acabam se preparando para os vestibulares. Viagem no tempo Para o professor Alfredo, o Projeto Amanhã proporciona uma viagem no tempo. “Há um pouco de nós na formação de cada um dos alunos”, diz ele. “Por isso, revendo ex-alunos, emociono-me ao constatar o quanto cresceram.” Esse encontro anual, segundo o diretor-pedagógico é um compromisso que o Jardão tem com os alunos atuais, pois as experiências narradas são muito empolgantes, ricas e, certamente, ajudam muito na escolha profissional. “O que se ouve nos depoimentos também é fruto da formação que tiveram no colégio. A bagagem que levam ao sair os acompanha pelo resto da vida. Isso ninguém tira deles.” 45 ensino & cidadania JARDIM DAS HUMANIDADES, ... ... estímulo à pesquisa e ao ‘espanto’ diante do desconhecido I dealizado há quatro anos pelos professores-mestres Edison Silvestre Petenussi (Sociologia) e Fransmar Costa Lima (Filosofia), o Jardim das Humanidades está em perfeito alinhamento com as necessidades de reflexão que a pós-modernidade exige. Segundo seus idealizadores, o projeto foi inspirado nos jardins de Epicuro, local em que o filósofo grego promovia aulas e debates. A ideia é estimular a pesquisa e, fundamentalmente, o “espanto” diante do desconhecido, sentimento esse chamado pelos gregos antigos de thalma. O projeto, além do apoio e orientação de Fransmar e Edison, contou, prioritariamente com a vontade de conhecer dos alunos que aderiram à ideia. Desenvolvendo pesquisas, esmerando-se nos conceitos e construindo saberes, os estudantes envolvidos 46 aventuraram-se pela pesquisa científica sem moeda de troca. No lançamento do Jardim das Humanidades, quando se perguntou quanto valeria participar do projeto, a resposta que norteou o espírito foi “vale a pena”. Assim, em mais uma edição, os professores estavam repletos de orgulho ao perceber que, de fato, valeu a pena. “As reflexões que presenciamos são fruto de muito trabalho, de alunos extremamente competentes e comprometidos com um novo tempo, tempo em que o resgate da dignidade de pensar por si torna-se então uma realidade”, frisam Fransmar e Edison. Cinema No mesmo encontro em que se entregou a certificação acadêmica aos autores dos trabalhos, premiaram-se também os participantes do ensino & cidadania 3º Festival de Cinema — Projetos de Curtas-Metragens do Colégio Jardim São Paulo. Também idealizado pelas áreas de Filosofia e Sociologia, o festival é voltado exclusivamente aos alunos da 3ª série do Ensino Médio. As produções são o resultado das experiências, pesquisas e observações e abran- gem diversos segmentos sociais, filosóficos, artísticos e do cotidiano em geral. As categorias premiadas foram: Prêmio do Público (escolha de júri não especializado); Melhor Documentário; Melhor Fotografia; Melhor Trilha Sonora; Prêmio do Júri (especializado); e Prêmio de Melhor Filme. Participantes do Jardim das Humanidades Amanda Cristina Dias Morosini Julia Christina Santoro dos Santos Amanda Manara Caceres Julia Paes Manso Ana Carolina Radzevicius Alexandre Julianna Bettim Carvalho Neto Ana Luiza Thomaz da Silva Luana Garcia Gutierres da Encarnação Ana Paula Bruno Carbone Mariana Guilhem Bruna Isabel Rocha Cordeiro Matheus Tavares Bernardino Carolina Fernanda Cunha Campos Mylena Elias Fernandes Erika Mitie Nakamura Renata Vinhaga dos Anjos Giulia Christensem Tamires Ghazzaoui Torres Guilherme Paz Souza Mota Victória dos Santos Carvalho Chioramital Hanny Setton Victória Maria Pereira Isabela Yamada Guilhoto Vitória dos Santos Parada 47 ensino & cidadania OLIMPÍADAS DE CONHECIMENTO Já conquistamos 288 medalhas em 9 anos de participação, sendo 3 internacionais E m 2014, foram 57 medalhas, sendo 33 de Astronomia, 11 de Matemática, 1 de Ciências e 12 de Física, divididas da seguinte forma: 19 de ouro, 13 de prata, 18 de bronze e 2 menções honrosas. Até o fechamento da presente edição de O Jardão (início de junho), a Olimpíada Paulista de Física não havia divulgado as medalhas. O prêmio mais expressivo é o BRONZE na International Junior Science Olympiad — Brasil. Nós já conquistamos 288 medalhas em 9 anos de participação nas olimpíadas de conhecimento, sendo 3 internacionais. Nossa recordista de medalhas até este ano é a ex-aluna Juliane Trianon Fraga, 48 com 20 medalhas. Mas Rafael Seiji Uezu Higa (3ª série, Cataguases) e as irmãs Beatriz Martins Costa e Gabriela Martins Costa (1ª série, Tremembé) estão prestes a bater esse recorde. Veja abaixo a lista de nossos medalhistas atualizada até o mês de março de 2015. Dia a dia de atleta A reportagem de O Jardão conversou trocou e-mails com Rafael, Beatriz e Gabriela para saber como é o dia a dia deles. O garoto, formando do Ensino Médio este ano, disputa olimpíadas deste o 6º ano do Ensino Fundamental. Foi o incentivo dos professores que o levou a participar das competições do conhecimento, além do “gosto pela matemática e a facilidade que tenho em lidar com a disciplina”. Matemática, claro, é a olimpíada de que mais gosta. Sobre a faculdade a cursar, Rafael não optou ainda, mas sabe que será na área de exatas. Com relação à rotina de estudos para os torneios, Rafael diz que importante estudar todas as semanas, “para cobrir o extenso conteúdo de matérias e para ganhar afinidade com o estilo das questões de cada olimpíada, treinando com problemas das provas de anos anteriores”. E essa dedicação atrapalha no estudo das disciplinas normais da grade curricular? “No geral, creio que não”, responde o garoto. “Se, ensino & cidadania Rafael Beatriz Gabriela por um lado, estudar para olimpíadas toma um tempo extra que poderia ser gasto em lazer e no estudo de matérias nas quais tenho mais dificuldade, por outro, os torneios reforçam o hábito de estudar, expandindo-o para as outras matérias também.” Além disso, continua Rafael, treinar para olimpíadas não desenvolve somente habilidades nas exatas, mas também melhora muito a lógica, a qual, de certa forma, pode ocasionalmente ajudar em outras matérias. Beatriz e Gabriela responderam juntas às mesmas questões. Ambas, como Rafael, começaram a se dedicar às competições, igualmente incentivadas pelos professores, no 6º ano. Gostam de química, física e biologia. Também não escolheram que faculdade cursar (ainda estão na 1ª série do Ensino Médio), mas querem estudar na Universidade de São Paulo (USP) ou no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Preparar-se para as provas de conhecimento não atrapalha a rotina de estudos das irmãs. “Conseguimos conciliar os horários e, ao fazer muitas provas, acabamos por nos acostumar”, dizem elas. O conteúdo das provas das olimpíadas são, quase sempre, diferente dos abordados em sala de aula, o que desperta mais ainda a curiosidade de Beatriz e Gabriela. “O reconhecimento, por meio das medalhas, é secundário”, destacam. “O melhor resultado será a pontuação que iremos receber no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares.” Ah, perguntamos aos três se se consideram nerds. E a resposta foi unânime: sim. O texto das irmãs sintetiza: “Para nós o termo nerd não é pejorativo; ele define a pessoa que se destaca devido ao esforço e desempenho escolar”. 49 ensino & cidadania Cataguases Olimpíada Paulista de Física Beatriz Stefano Feliz Gaifem (7º ano) Rafael Seiji Uezu Higa (3ª série) Concurso Canguru sem Fronteiras Beatriz Stefano Feliz Gaifem (7º ano) — PRATA Felipe Xavier da Silva (1ª série) — BRONZE Olimpíada Paulista de Matemática Rafael Seiji Uezu Higa (3ª série) — BRONZE João Vitor Guerreiro Dias (1ª série) — OURO Karsion Habib Kaminskas Azar (1ª série) — BRONZE Paola Papini de Seixas (1ª série) — PRATA Tremembé Rafael Seiji Uezu Higa (3ª série) — PRATA Victor de Almeida Benevides (8º ano) — PRATA Olimpíada Brasileira de Astronomia Adriano Mendes Vitale (1ª série) — PRATA Caio Henrique Oliveira Rhenius (1ª série) — BRONZE Enrico Cardoso Alves (3ª série) — BRONZE Felipe Xavier da Silva (1ª série) — OURO Giulia Aparecida Simioni do Carmo (7º ano) — BRONZE Guilherme Gomes Zunta Camacho (3ª série) — PRATA Isabella Magossi (1ª série) — OURO Concurso Canguru sem Fronteiras Beatriz Martins Costa (1ª série) — OURO Gabriela Martins Costa (1ª série) — OURO João Vitor Nicoleti (2ª série) — BRONZE International Junior Science Olympiad - Brasil Guilherme da Costa Cruz (2ª série) — BRONZE Olimpíada Brasileira de Astronomia Anna Julia Pereira Thimóteo (7° ano) — BRONZE Isabelle Bragado Micheletti (1ª série) — BRONZE Beatriz Martins Costa (1ª série) — OURO João Vitor Guerreiro Dias (1ª série) — OURO Caio Vinícius Soares Amaral (1ª série) — OURO Karsion Habib Kaminskas Azar (1ª série) — OURO Eric Armani (7º ano) — BRONZE Leonardo Muradian Cundari (8º ano) — OURO Fernanda Escobar Stefanoni (9º ano) — OURO Leonardo Santamaria Ferraz Souto (formou-se) — BRONZE Fernando Souto Dias (9º ano) — PRATA Lucas Morato Ferreira de Moraes (1ª série) — PRATA Gabriela Martins Costa (1ª série) — OURO Lucca Scalise Reis (3ª série) — OURO Gustavo Pimentel Tinoco da Silva (1ª série) — OURO Marina Pelegrini de Jesus (7º ano) — PRATA João Victor de Paula Cabral (9º ano) — PRATA Paola Papini de Seixas (1ª série) — OURO Rafael Seiji Uezu Higa (3ª série) — OURO Sabrina Lemes Barreto (8º ano) — PRATA Tarik Márcio Smaili Silva (8º ano) — OURO Tony Merino Ferreira (9º ano) — PRATA Victor de Almeida Benevides (8º ano) — BRONZE Vitória Iwamoto Sercundes Leite da Silva (1ª série) — BRONZE Sérgio Faria Makabe (1ª série) — PRATA Thiago Farias Alves Mueller (9º ano) — OURO Olimpíada Brasileira de Física Beatriz Martins Costa (1ª série) — PRATA Caio Vinícius Soares Amaral (1ª série) — BRONZE Gabriela Martins Costa (1ª série) —BRONZE Guilherme da Costa Cruz (2ª série) — BRONZE Olimpíada Brasileira de Física Olimpíada Paulista de Física Gabriel Paz Souza Mota (9º ano) — Menção HONROSA Beatriz Martins Costa (1ª série) Karsion Habib Kaminskas Azar (1ª série) — BRONZE Caio Vinícius Soares Amaral (1ª série) Tony Merino Ferreira (9º ano) — Menção HONROSA Gabriela Martins Costa (1ª série) 50 formatura CÁPSULA DOS SONHOS E stão nas unidades Cataguases e Tremembé as cápsulas do tempo. Foram “plantadas” em 11 de dezembro de 2014 e deverão ser abertas em 2024. Chamada de Jardim dos Sonhos, essa ação é iniciativa do professor Marcos Ono (Física). “A ideia básica é colocar na cápsula cartas dos alunos e familiares para serem abertas apenas daqui a dez anos”, explica o Ono. Cada aluno recebeu um envelope em tamanho A4 com o timbre da escola. Ali foram inseridas e lacradas as cartas de sua família. Ono salienta que esses documentos só poderão ser resgatados pelo próprio aluno ou familiar autorizado, uma vez que são endereçados a si próprio. “Seu conteúdo abrange sonhos, metas, curiosidades, pensamentos, etc.” Aproveitando a ocasião, também foi criado um envelope exclusivo para o corpo docente e funcionários que desejassem registrar Formandos do Ensino Médio depositam mensagens para serem lidas em 2024 51 formatura uma dedicatória aos alunos. “Este será, então, o único envelope cujo conteúdo será aberto e lido publicamente em 2024”, avisa o professor. O depósito de ambas as cápsulas foi precedido de um cerimonial com a presença da direção das unidades. Na unidade Cataguases essa cápsula pioneira está sinalizada com um totem em um dos canteiros, perto da entrada da Avenida Leôncio de Magalhães. Na unidade Tremembé, de igual modo sinalizada, está no jardim em frente à entrada da secretaria. 4 2 0 2 52 formatura FORMATURA, UM RITO INESQUECÍVEL! A preparação se dá já no início do último ano letivo do curso. Reservam-se data, local, coral, decoração. Na sequência, os alunos são convidados a aderir ao que a área de Eventos está programando para a formatura. O trabalho é incansável. Relação de nomes para o convite, aprovação de arte, detalhes e mais detalhes. Quase um ano depois, tem-se o resultado de toda a maratona: dois grandes encontros no Palácio das Convenções do Anhembi Parque. Tem sido assim nos últimos anos e, em 2015, não foi diferente. Dois eventos no mesmo dia (28 de fevereiro): o primeiro, para o Ensino Fundamental; o segundo, para o Ensino Médio. Duas festas de um rito de passagem inesquecíveis! Na tribuna Ao lado dos “artistas” principais desses encontros, os patronos têm uma missão única: transmitir aos formandos, seus afilhados, uma mensagem especial, como se estivessem passando a eles o último recado como professor. Este ano, foram eleitos pelo Ensino Fundamental para essa tarefa singular Guilherme Luis Barduco e Maurício Di Tota Montanari Boni (unidade Cataguases, manhã e tarde, respectivamente) e Renato Arebas Louzi e Kamylla Leite Ambrosio (unidade Tremembé, manhã e tarde, respectivamente). Já os formandos do Ensino Médio escolheram Edy Carla Rossi e Rodney Brasil Lusio (Cataguases, manhã e tarde) e Renata Maria Sampietre (Tremembé). Em cada item do roteiro, incluindo a chamada nominal, emoção e encantamento de sobra 53 formatura Pode parecer que é sempre igual. Mas não é. Professores patronos, ainda que já tenham usado a tribuna, falando a outras turmas, testemunham. “Estar com seres humanos tão especiais como esses transforma os momentos de trabalho em coisas tão agradáveis que fazem com que tudo que eu queira seja voltar para o começo de tudo isso”, disse Maurício a seus afilhados. Patrono pela quarta vez, o professor de Matemática completou: “Tenho 54 o privilégio de poder continuar ao lado de vocês nos próximos anos de Ensino Médio (...) Com a maturidade adquirida, vocês não perderam na simpatia, na educação e, por que não dizer, na diversão também. E eu ainda espero ansiosamente a aula com cada um de vocês”. Para Renata Maria, professora de Biologia, foi emocionante saber da escolha, pois isso foi revelado a ela em junho, poucos dias antes de anunciar que deixaria o Jardão para se mudar de cidade. “No Jardim São Paulo, cresci muito como profissional e fiz grandes amizades, tanto entre os administradores como entre os professores e alunos. Aos seus afilhados, na solenidade de colação de grau, disse: “Nossa vida é uma série de momentos. Cada um deles é uma viagem para o fim. Aproveitem cada momento como se ele fosse o último e guardem todos no lugar mais escondido da sua mente, para que vocês possam se lembrar deles sempre! Tenham certeza de que hoje vocês são a somatória de tudo que já passou. Amanhã será um pouco de hoje e ontem, e assim por diante. Saibam que guardei lembranças incríveis de vocês...” Também professor de Matemática, Renato Louzi, embora já tenha sido escolhido outras vezes, explica que sempre é uma emoção muito grande falar diante daquela plateia no Anhembi. “O nervosismo sempre me acompanha.” Estreante na tribuna no Jardão, Guilherme, professor de Geografia, disse: “Fiquei muito lisonjeado e feliz pela escolha”. Aos afilhados, declarou: “O Ensino Médio é um novo desafio. Mas vocês conseguirão ter sucesso!”. “Um sentimento de dever cumprido, gratidão e amizade.” Assim define sua escolha como patrona a professora Kamylla (Ciências e Biologia). Em sua “última aula” enviou este recado: “Depois de muitas experiências, muitas boas e bem poucas ruins — pois a vida é assim mesmo —, vocês estão aqui se formando e levando um pedaço do meu coração”. Edy Carla, professora de História, já havia experimentado a sensação de ser patrona outras vezes. Porém, diz ela, “é sempre uma grande emoção saber que seu trabalho é reconhecido pelos alunos de alguma forma”. Como recado final aos formandos do Ensino Médio da Cataguases, deixou este no Anhembi: “Muitas vezes, ao longo de nossos três anos de convívio, procurei ressaltar a importância da cidadania, de olhar para o próximo e do papel transformador que a educação pode exercer num país com tantas desigualdades como o Brasil. Cabe agora a vocês colocar em prática essas lições.” Oradores Os formandos também ocuparam a tribuna. Na verdade, seus representantes o fizeram, traçando ali o desenho de como sentiram o Jardão ao longo de toda a jornada acadêmica. Isso, tanto da turma do Fundamental como da do Médio, sempre das unidades Cataguases e Tremembé. Palavras de agradecimento não faltaram: do mais humilde funcionário aos coordenadores e diretores, todos foram lembrados nos discursos dos oradores dos formandos. Vamos formatura conhecê-los, então. Ensino Fundamental: Beatriz Dias do Couto Caramês e Giovana Castilho Devienne (Cataguases) e Giulia Martinez Cunha (Tremembé); Ensino Médio: Lívia Lúcia Bandeira de Figueiredo e Ana Carolina Radzevicius Alexandre (Cataguases) e Matheus Tavares Bernardino e Gabriel Trigo Pereira (Tremembé). A tribuna foi ocupada novamente pelos formandos no final da solenidade. Dessa vez o objetivo era provocar o choro dos pais. E isso aconteceu graças aos textos lidos pelos alunos do Ensino Fundamental — Júlio Mendes Pazelli (Cataguases) e Mariana Rojas dos Santos (Tremembé) — e Ensino Médio — Pietro Siniscalchi Sciacca Amado (Cataguases) e Thiago Cioni Youssef (Tremembé). Logo após as breves mensagens, subiram ao palco, representando todos os pais Adriano Alves Pazelli e Sandra Maria Mendes Pazelli; Admilson Máximo dos Santos e Dulce Cristina L. Rojas Máximo; Antônio Carlos Amado e Denise Siniscalchi Sciacca Amado; e Ricardo Youssef e Arlete Bomfim Cione Youssef. Para aumentar a emoção do momento, música: Quando te vi. Medalhas e clipe A solenidade do Ensino Médio teve dois itens a mais em relação à do Ensino Fundamental. O primeiro, a entrega da Medalha Professor Paulo Meinberg. Esse prêmio, desde 2014, está sendo outorgado ao melhor aluno de cada unidade. Christina Milano Meinberg, diretora-geral do Colégio Jardim São Paulo, entregou a medalha a Ana Carolina Radzevicius Alexandre e Pedro Alpiste Bezerra (unidades Cataguases e Tremembé, respectivamente). O segundo item extra da solenidade foi exibido no encerramento. Um clipe com imagens de 2014 marcou alguns momentos vividos pelos formandos da unidade Tremembé. Já a unidade Cataguases produziu uma espécie de lip dub juntando clipes já existentes para representar o último ano no Jardão. Os paraninfos Os canudos, simbolizando os certificados de conclusão de curso foram entregues pelos seguintes professores paraninfos, eleitos por seus afilhados: Ensino Fundamental Cataguases Leila Lopes Sartori, Kelly Barboza da Silva, Fabrício César Cabrera da Silva, André Luiz de Oliveira, Denise Reis Priori, Lúcia Moraes Santostaso Marinho, Érica Dal Poz Ezequiel e Arthur Domingues Tamborino Pinto Ensino Fundamental Tremembé Anderson Vasques de Toledo, Daniela Natale Tanferri Prisco, Kamylla Leite Ambrósio e Arthur Domingues Tamborino Pinto Ensino Médio Cataguases Fernanda Estácio da Silva, Ana Maria Rossini Monteiro, Gilberto Leme Júnior, Fransmar Barreira Costa Lima (coordenador das áreas de Filosofia e Sociologia), Sílvio de Oliveira Conceição e Tatiana Sales da Silveira Ensino Médio Tremembé Márcio Marcelino (coordenador do Ensino Médio e da área de História) e Anderson Vasques de Toledo (coordenador da área de Química) Os funcionários Homenageados pelos formandos, também sentaram-se à mesa os funcionários Ermito dos Santos Rodrigues — mais conhecido como Bahia — e Ruth Baptista da Silva (Cataguases) e José dos Santos de Santana e Joelmir Silva Fernandes (Tremembé). As missas Na mesma semana em que se têm as solenidades de colação de grau, há também as missas de ação de graças: no dia 24 de fevereiro, contemplando o Ensino Fundamental; e, no dia 25, Ensino Médio — ambas celebradas pelo padre Marcos Antônio Pereira de Queiroz. Há muitos anos essas celebrações têm lugar na Igreja Nossa Senhora da Salette. Além dos formandos, comparecem familiares, professores, coordenadores e direção. 55 calouros APROVADOS NOS EXAMES VESTIBULARES DE 2015 UNIDADES CATAGUASES E TREMEMBÉ Alissom Soares Basques de Albuquerque Braga: FMU – Direito| Ana Carolina Radzevicius Alexandre: Unesp (2º lugar), USP e Unifesp – Relações Internacionais | Ana Clara Domingues Zenzano: Belas Artes e Anhembi Morumbi – Design de Moda | Ana Luiza Thomaz da Silva: Mackenzie – Arquitetura | Andrew Souza Lopes de Siqueira: FMU – Engenharia Civil | Andrey Murena Pirró Duarte: FMU – Engenharia Civil Bárbara Barbosa Figueira: PUC e Mackenzie – Direito | Bianca Laporta Ogrizek: PUC e Anhembi Morumbi – Relações Internacionais | Bruna Cardone Duarte: Belas Artes – Artes Visuais e Senac – Fotografia | Bruno Giovanni Paolo Fiorotto: Anhembi Morumbi – Gastronomia | Bruno Martinez Bertolaccini: USP e Unifesp Santos – Nutrição | Bruno Olgas Lima: Unesp – Jornalismo | Bruno Pagliuso Lombardo: Mackenzie (10º lugar) – Economia Carolina Fernanda Cunha Campos: USP, Unifesp e PUC – Letras | Caroline de Mello Fernandes: USP, São Judas, FMU e Senac (1º lugar) – Sistema de Informação e Anhembi Morumbi – Ciências da Computação | Clarissa dos Santos Pereira: Anhembi Morumbi – Medicina Veterinária | Claudio Rodrigues: São Leopoldo Mandic – Medicina Daniela Leite Gonçalves: Instituto Federal de São Paulo – Arquitetura e Urbanismo | Débora de Oliveira Boschini: FMU – Relações Internacionais |Diego Gonçalez Thomaz: São Camilo (2º lugar) – Enfermagem Eleni Constantino Samiotis: FMU – Nutrição | Emannuel Giovanini Pereira: Unifesp Guarulhos (6º lugar) – Ciências Sociais; PUC São Paulo e PUC Campinas – Direito Fabio Henrique B. B. de Almeida Silva Ribeiro: Instituto Federal de São Paulo – Tecnologia em Gestão de Turismo | Fernanda Silva Prado Dzik: Mackenzie, Faap e Belas Artes – Arquitetura Gabriel Lourenço Amparado: FEI – Engenharia de Produção | Gabriela Antunes Marques Teixeira: Faap – Arquitetura | Gabriela de Souza Barros Guerra: Faap – Design de Moda | Gabriella Teodoro Faria: Universidade Federal de Mato Grosso – Medicina Veterinária | Geovane Aly Gomes: Unesp e Mauá – Engenharia de Produção; e Universidade Federal do ABC – Engenharia de Gestão |Giovanna Bertoni da Côrte: Oswaldo Cruz – Química | Giovanna de Almeida Alduino: Mackenzie e ESPM – Jornalismo | Giovanna de Souza Coltro: Unicid e Unip – Odontologia | Giovanna Natal: Unicamp – Fonoaudiologia | Giovanna Nunes de Moura: Anhembi Morumbi – Medicina Veterinária | Giovanna Valentim Moreira: Anhembi Morumbi e Cásper Líbero – Rádio e TV | Giulia Alves de Almeida Palma: Faap – Produção Cultural; e Belas Artes e Cásper Líbero – Publicidade | Giulia Yoshimura Pestana: Instituto Federal de São Paulo – Arquitetura | Guilherme Espíndola Faria: Mackenzie e Instituto Federal Sul de Minas – Sistema de Informação | Gustavo Giacobelli de Souza: Anhembi Morumbi – Comunicação Social | Gustavo Giordano Tudisco: Mackenzie – Direito | Gustavo Malheiro Correia Lopes: Instituto Mauá de Tecnologia – Engenharia Civil Helena Barbosa Figueira: USP São Carlos – Ciências Físicas e Biomoleculares; e UNESP Botucatu – Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia | Helena Fraguas Leal: USP – Letras | Henrique Angelo Licori: FEI e Mauá – Engenharia Mecânica | Henrique Augusto Esteter: Insper e Mackenzie – Economia | Henrique Luiz de Lucca Silva Teles: Unesp e Anhembi Morumbi – Engenharia de Produção; e FEI – Engenharia Mecânica Igor Cabreira Ramos: Universidade Federal de São Carlos (1º lugar) – Ciências Biológicas | Igor Dovorake Lourenço: Universidade Federal de Mato Grosso – Medicina | Igor Oliveira Pinto: Unesp – História | 56 Isabela Ruiz Cavalcanti de Carvalho: USP, Unicamp; e Instituto Federal de São Paulo – Matemática | Isabella Rezende Corrêa de Sá: PUC – Psicologia João Victor Martins Costa: Instituto Federal de São Paulo – Engenharia Civil | João Victor Massardi Fagundes: USP – Marketing; e Mackenzie e Anhembi Morumbi – Publicidade | Juliana Almeida Aintablian: Anhembi Morumbi e FMU – Ciências da Computação | Juliana Pedrosa Gomes: FEI e Mauá – Engenharia Química | Juliana Valente dos Santos: Unip – Odontologia | Julianna Bettim Carvalho Neto: Belas Artes (10º lugar) e UEMG (3º lugar) –Jornalismo | Julianna Vieira Parreira: FEI e Mauá – Engenharia de Produção Kaio Azevedo Gomes Pinelo: Cásper Líbero – Publicidade e Propaganda | Kevin Herbst Igreja: FEI e Mauá – Engenharia de Produção Larissa Lopes Lima: Mackenzie – Psicologia | Leonardo Coronado Filho: Instituto Federal de São Paulo – Matemática | Leonardo Galhardo de Oliveira: FEI – Engenharia de Produção | Leticia Martins Costa: Anhembi Morumbi – Economia | Lívia Lúcia Bandeira de Figueiredo: Cásper Líbero (10º lugar) – Jornalismo | Lucas Branchini Accarini: Mauá – Engenharia de Controle e Automação | Luiza Soares Neposiano: Universidade Federal de Viçosa – Administração Maetê Simões Jeremias: Universidade Federal de São Carlos – Administração | Marcella de Oliveira: PUC – Comunicação das Artes do Corpo | Maria Clara Rossetto Steinvascher: Oswaldo Cruz – Farmácia | Matheus Aly Gomes: Unesp – Engenharia Civil | Matheus Arantes Ribeiro: Mackenzie – Direito; e Unesp – Relações Públicas | Matheus Correia Mariano de Souza: PUC, Mackenzie e Fecap – Ciências Contábeis | Matheus Florindo Francisco Toito: Mackenzie – Direito | Matheus Ivan Mourad Santos: Insper e Mackenzie – Economia | Matheus Tavares Bernardino: USP – Ciência da Computação | Maysa Berbel Guilherme: Faap – Cinema; e Anhembi Morumbi – Rádio e TV | Mirella Sapucahy de Castro: FMU – Direito | Murillo Jovelli Dias: Anhembi Morumbi – Design de Games Natália Menezes de Mauro: Mauá – Engenharia Química | Nathalia Abramson Friederichs: USP – Matemática | Nathalia Lara de Moraes: FEI e Mauá – Engenharia Química Paloma Camim Vincenzo: Oswaldo Cruz – Farmácia | Paulo Vitor Chelot: FEI – Engenharia de Produção | Pedro Alpiste Bezerra: USP – Engenharia de Petróleo | Pedro Jucá Freire Serpa: Cásper Líbero – Publicidade | Pedro Renato Morais Modena: Faap – Engenharia da Computação | Pietro Siniscalchi Sciacca Amado: Mackenzie – Economia Rafaella Cordeiro Ferreira: FEI e Mauá – Engenharia Química | Renan Pires Pino: Faap – Arquitetura | Renata Monteiro dos Santos: ESPM, Anhembi Morumbi e PUC – Relações Internacionais | Ricardo Silva Soares: Instituto Federal de São Paulo – Engenharia de Controle e Automação | Ricielle Silva Aguiar: USP – Educação Física | Roberto Ruy Mendes de Araújo Filho: USP (2º lugar) – Zootecnia; e Unesp (1º lugar) – Ciências Biológicas Tarcísio Moni de Souza: Unesp e UFMG – Zootecnia | Thais do Carmo Monteiro: PUC – Jornalismo | Thayná Fernanda Gomes Oliveira: Faap e Mackenzie – Arquitetura Vanessa Piovezan Silva: Mackenzie – Jornalismo | Victor Eiji Nakagawa: PUC – Administração | Victor Macedo Puglia: Mauá – Engenharia Civil | Victor Staibano Gonçalves Wang: USP – Matemática | Virgínia Maria Lapoian Leite: PUC – Ciências Sociais; e UNIFESP – Filosofia esporte MAIS UM ESPAÇO PARA A BOLA ROLAR I naugurado em 13 de dezembro de 2014, na Avenida Maria Amália Lopes de Azevedo, 1.591 (Jardim Tremembé), o Recanto Jardim São Paulo abriga o Ginásio Poliesportivo Antônio Milano. O nome homenageia o pai da professora Christina Milano Meinberg, diretora-geral do Colégio Jardim São Paulo. No local, foram descerradas duas placas comemorativas. Uma alusiva ao ginásio, com o nome de seu patrono. A outra surpreendeu Paulo Meinberg Júnior, diretor-administrativo do colégio. Nela lê-se: “A vitória só é possível para aqueles que ousam e acreditam nos seus sonhos. Local idealizado e construído pelo empreendedor Paulo Meinberg Júnior”. Como diz a placa, a ideia de se construir um ginásio no local foi do Paulinho, como é chamado no Jardão. Ao discursar, após a cerimônia de inauguração, o filho caçula de Christina e Paulo Meinberg con- aulo tem P o ã S m i d r Recanto Ja ro jogo oficial seu primei 57 esporte tou que, de 1950 até 2005, aquele terreno era conhecido pelas fontes de água mineral existentes ali — “e muitos moradores das imediações vinham buscar água neste recanto”. Em 2008, a área foi adquirida pela Associação João Meinberg de Ensino de São Paulo, mantenedora do Jardão e Faculdade Cantareira. Após a compra, reformou-se o antigo galpão de distribuição de água, tornando-o amplo espaço poliesportivo. “Acreditamos que ele será muito utilizado pelos alunos e professores do colégio, abrigando não apenas atividades esportivas, mas também exposições culturais e eventos”, enfatizou Paulo Júnior. Agradecimentos As pessoas envolvidas na primeira etapa da construção foram mencionadas, recebendo todas elas uma palavra de agradecimento, incluindo Christina, “que sempre incentivou a reforma deste espaço”. Ao encerrar sua fala, Paulinho relembrou que seu pai apreciava a prática esportiva e sempre incentivou o esporte na escola. Seu avô, por sua vez, também gostava de esporte e tinha como modalidade favorita a bocha, praticada semanalmente. Christina Meinberg falou de seu pai. Paulista, nascido em 15 de setembro de 1904, em Guariba, Antônio era filho de Fernando e Felícia Milano, imigrantes italianos. Casado com Olga Orgolini Milano, teve um casal de filhos — Antônio 58 esporte Milano Filho e Christina —, netos e bisnetos. “Meu pai foi um homem bom, alegre e gostava de contar histórias”, lembrou a diretora-geral do Jardão. Falecido em 1988, ele escrevia muito bem e deixou inúmeros artigos publicados. Além disso, recorda a filha, tinha a arte de fazer amigos. “A saudade de sua presença é penosa, mas a lembrança de seus conselhos, de suas palavras e de seus gestos nunca sairá de nossos corações.” Gratidão é a palavra do dia. Essa foi a primeira frase de Maria Elisa Meinberg Souza Pereira, coordenadora-geral do Jardão. “Gratidão pelo trabalho sério e competente, pelo amor e incentivo ao esporte e à educação de qualidade”, prosseguiu. “Falo por mim, por toda a família, pelos funcionários que participaram desta obra e, tenho certeza, também em nome de tantas pessoas que acompanham a trajetória de vida profissional de meu irmão Paulinho.” Com essa mensagem simples assim, Maria Elisa convidou o irmão e a cunhada, Patrícia Moretti Meinberg, para descerrarem a placa. Ali estava o complemento de sua gratidão. Primeiros jogos Os primeiros jogos oficiais nesse ginásio foram realizados no dia 14 de abril, quando atletas de futsal das unidades Cataguases e Tremembé disputaram a Copa Diggio de Esporte Escolar. A partida de estreia ficou por conta da equipe sub 10 da unidade Cantareira, a qual venceu o time do Colégio Batista Brasileiro (6x2). O segundo jogo foi entre os atletas sub 16 da unidade Tremembé e Colégio Saint Paul’s (5x1). Na sequência, a sub 10 da unidade Cataguases venceu o Colégio Projeto Vida (5x1). Música Marcos Antônio da Silva, professor de Violão do Jardão, fez sala aos convidados até que o evento começasse oficialmente e também durante o almoço. Canções nacionais e internacionais compuseram seu repertório. Um quinteto de metais formado por alunos do curso de música da Faculdade Cantareira também enriqueceu o evento, executando peças de concerto e populares: Yuri Dias Grohmann e Dan Yuri Huaman Diaz (trompete), Ederson Gonçalves (trompa), Sandiego Silva Santos (tuba), Hélio Goes (trombone). 59 esporte JARDANENSES DESTACAM-SE EM CAMPEONATOS ESPORTIVOS Unidades Cantareira, Cataguases e Tremembé lideram várias competições regionais B asta dar uma olhadinha no quadro abaixo para perceber que nossas equipes esportivas mantêm o salutar hábito de erguer taças. Em todos os campeonatos de que participam, nossos atletas, na maioria das vezes, estão entre os quatro mais bem classificados. A julgar pelas novas contratações de 2014, essa prática tende a aumentar cada vez mais. Agora, por exemplo, os alunos da Educação Infantil (Pré), da unidade Cataguases, contam com a escolinha de futebol society. Um professor com nome de craque foi contratado para treinar essa turminha. Trata-se de Neimar Moura, experiente professor que atua nas categorias de formação da Hebraica. Suas aulas, aos sábados de manhã, são dinâmicas, intensas e supermotivadoras. Outra contratada que se soma à equipe atual de treinadores é Adriana Acaparica, professora especialista em handebol. Técnica das equipes femininas, Adriana foi eleita, em 2014, pela Confederação Brasileira de Handebol, a melhor árbitra do País na modalidade. Nossos treinadores Adriana Lahor Caparica (handebol, Cataguases) Alex Donizete Ribeiro Andreaça (futsal, Cataguases) Bruno Lopes Sartori (futsal, Cataguases e Cantareira) Carlos Felix (futsal, Tremembé) Cleiton José Pereira (futsal, Cataguases) José Fernandes Sanches (futsal, Cataguases) Marcelo Franciscato Soares (basquete, Cataguases e Tremembé) Neimar Moura Tartagliori (society, Cataguases) Renato Augusto Fernandes (handebol, Cataguases) 60 esporte Atuação esportiva do Jardão em 2014 Copa Diggio Unidade Cataguases Basquete Masculino Sub 12 Basquete Masculino Sub 14 Futsal Masculino Sub 8 Futsal Masculino Sub 9 Futsal Masculino Sub 10 Futsal Masculino Sub 11 Futsal Masculino Sub 12 Futsal Masculino Sub 13 Futsal Masculino Sub 14 Futsal Masculino Sub 15 Futsal Masculino Sub 16 Futsal Masculino Sub 18 Futsal Feminino Sub 18 Handebol Masculino Sub 12 Handebol Feminino Sub 12 Handebol Masculino Sub 14 Handebol Feminina Sub 14 3º lugar 3º luga 3º lugar Vice-campeã 4º lugar Campeã Campeã 3º lugar Vice-campeã Vice-campeã 3º lugar 4º lugar Vice-campeã Campeã Vice-campeã Vice-campeã Vice-campeã Unidades Cantareira e Tremembé Futsal Masculino Sub 8 Futsal Masculino Sub 10 Futsal Masculino Sub 12 Futsal Masculino Sub 13 4º lugar Campeã 4º lugar Vice-campeã Copa AOPM Unidade Cataguases Basquete Sub 12 Basquete Sub 14 Vice-campeã Vice-campeã Futcup Experience Unidade Cataguases Futsal Masculino Sub 16 Campeã 61 esporte Copa Bola 5 — Taça de Ouro Unidade Cataguases Futsal Masculino Sub 10 Futsal Masculino Sub 12 Futsal Masculino Sub 14 Futsal Masculino Sub 16 Futsal Masculino Sub 18 Campeã Vice-campeã Campeã Campeã Campeã Unidades Cantareira e Tremembé Futsal Masculino Sub 8 Futsal Masculino Sub 10 Futsal Masculino Sub 12 Futsal Masculino Sub 14 Vice-campeã Vice-campeã Campeã Vice-campeã Copa Bola 5 Taça Bola 5 — Série Ouro Unidade Cataguases Futsal Masculino Sub 8 Futsal Feminino Sub 14 Futsal Feminino Sub 16 Campeã Vice-campeã Campeã Unidades Cantareira e Tremembé Futsal Masculino Sub 18 Vice-campeã Campeonato Bola 5 Taça Bola 5 — Série Prata Unidades Cantareira e Tremembé Futsal Masculino Sub 16 Vice-campeã Copa Center Norte Unidade Cataguases Pentacampeã Geral de Futsal Futsal Masculino Sub 12 Futsal Feminino Sub 17 Campeã Campeã Unidades Cantareira e Tremembé Futsal Masculino Sub 8 Futsal Masculino Sub 10 Futsal Masculino Sub 14 62 Campeã 3º lugar 3º lugar NA R O O D D Alunos de Capoeira trocam cordões de graduação em cerimônia de batismo A R T AN N E esporte O calendário das atividades do final de 2014 incluiu, especialmente para as unidades Cantareira e Tremembé, a apresentação dos alunos de Capoeira. A rigor, esse encontro é também a cerimônia de batismo, quando se troca o cordão dos jogadores de capoeira — o grau técnico de cada um é representado pela cor do adereço. É nesse evento também que é entregue o primeiro cordão. Mestre Betinho, responsável pelas aulas, leva com ele os professores do Raça Brasil, seu grupo de capoeira. Graduados, cabe a esses mestres “batizar” os alunos quando entram na roda. Tudo é simbólico, claro, pois os mestres adultos jogam com pequeninos com o maior cuidado, sempre preservando a integridade física do oponente. Ao término de cada apresentação, os pais tinham o privilégio de colocar o cordão de graduação nos filhos. Você sabia? • Em 26 de novembro de 2014, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) declarou a roda de capoeira como sendo um patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial de nossa história. • No dia 3 de agosto comemora-se o Dia do Capoeirista. Veja mais fotos deste evento em www.jardimsaopaulo.com.br 63 64