ESTAGIÁRIOS DA APAE NA BIBLIOTECA CENTRAL PROF. FARIS MICHAELE / UEPG: RELATO DE EXPERIÊNCIA Maria Lúcia Cazarin Beserra Madruga 1 - UEPG Grupo de Trabalho – Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo O presente trabalho e um relato de experiência sobre a inclusão de alunos da APAE – Associação de Paes e Amigos dos Excepcionais para desenvolverem estágio remunerado na Biblioteca Central Prof. Faris Michaele da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Por mais que as políticas de inclusão das pessoas com necessidades especiais físicas e mentais tenham avançado no país a inclusão desses sujeitos para entrarem no mercado de trabalho ou desenvolverem estágio remunerado e irrisório. Cabe a todos os seguimentos da sociedade lutar pela inclusão social dessas pessoas, sendo assim as instituições publicas devem abrir espaços para contração desses indivíduos. Diante do exposto a biblioteca Central Prof. Faris Michaele no ano de 2007 foi um dos órgãos dentro da Universidade que aceitou estagiários da APAE começando assim a mudar esse quadro de marginalização. Muito se fala em incluir, mas muito pouco de como incluir. Aprendemos como trabalhar e desenvolver comunicação com nossos estagiários da APAE no dia-a-dia. Entendemos que é função da biblioteca e atuar na construção de uma sociedade que valorize a diversidade que contribua para o desenvolvimento de uma mentalidade coletiva em prol das diferenças. Pensar biblioteca e pensar própria sociedade e todos os cidadãos que a compõem. Deixamos de falar sobre inclusão e começamos de fato incluir quando decidimos abraçar essa proposta. Com isso passamos a ser aqueles que estão dispostos tornarem em ação concreta a inclusão da pessoa com necessidade especial cognitiva e deixamos de sermos aqueles que dizem que e preciso incluir e nada fazem de concreto. Palavras-chave: Inclusão. Estágio remunerado. Biblioteca. Estagiário APAE. Introdução As universidades forma criadas durante a idade média, onde assumiram rapidamente identidade e cultura própria, as quais se mantiveram praticamente inalteradas até o século XIX. Nesse período as Universidades tinham a função essencial de ministrar instruções de 1 Diretora da Biblioteca Prof. Faris Michaele da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Integrante do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Pedagogia, Pedagogia Social e Educação Social. Coordenadora do grupo de pesquisa da Biblioteca BICEN/NUPEPES. ISSN 2176-1396 8092 grau avançado nas áreas de Letras e Ciências, preocupando-se com o desenvolvimento intelectual, formação do caráter e socialização de seus alunos. Concebidas como comunidades de intelectuais que procuravam de uma forma desinteressada, o avanço dos conhecimentos, tendo responsabilidades na transmissão do conhecimento com objetivo principal de manter viva a herança cultural humana. (CONCEIÇÃO et al., 1998). Desde o fim da segunda guerra mundial, tanto a educação como a ciência e tecnologia desenvolveram-se aceleradamente, tendo contribuído para o progresso e bem estar social. A evolução do papel da universidade desde esse período relaciona-se com a evolução das percepções políticas, econômicas e sociais da educação e da ciência e tecnologia ao longo das ultimas cinco décadas. (SOARES, 2002). Contudo Universidade deve ser e um lugar de pluralidade e multiplicidade um local que deve propiciar troca, construção e renovação constante de conhecimento. Um local que promova mudanças na mentalidade social individual e coletiva. A universidade Estadual de Ponta Grossa tem caminhado para ser um canal aberto para toda sociedade, isso significa pensar em todos os seguimentos da sociedade isso inclui as pessoas com necessidades especiais cognitivas. Pode- se ver que no estatuto e regimento da Universidade encontra-se no título I Da Universidade art. 7 e art. 8, essa preocupação onde esta implícita essa colocação: Art. 7º Para alcançar os objetivos que caracterizam, a Universidade Estadual de ponta Grossa se propõe a: [...] III – estudar os problemas sócio-econômicos da comunidade, com o propósito de apresentar soluções concretas, sob a inspiração dos princípios da democracia; Art. 8º No cumprimento de suas finalidades, a universidade Estadual de Ponta Grossa Obedecerá aos princípios de respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, proscrevendo os tratamentos desiguais por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa e por preconceitos de classe e raça. (UNIVERSIDADE...Estatuto, 2014, grifo nosso). E função da universidade pública preparar as novas gerações para conviver, partilhar e cooperar no seio das sociedades democráticas, planejar e desenvolver propostas que contribuam para reforçar esse modelo de sociedade, incutir valores imprescindíveis para construir e aperfeiçoar esses modelos sociais é submetê-los a analise e reflexão sistemática. Sendo assim no ano de 2007 a Universidade Estadual de Ponta Grossa abre vaga para estagiários com necessidade especial cognitiva. 8093 Inclusão da Pessoa com Necessidade Especial Cognitiva na UEPG O processo de formação profissional de alunos da Escola de Educação Especial Professora Maria de Lourdes Canziani tem espaços na UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa, através do acordo de cooperação firmado entre a instituição e a APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A partir dessa parceria, os alunos da escola mantida pela APAE ganham estágio remunerado e participam de experiências práticas que permitem o aprendizado no âmbito do projeto de extensão “Inclusão através do trabalho” No dia 03 de setembro de 2007 a universidade Estadual de Ponta Grossa aprova assinatura de Termos de Cooperação entre Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE e Universidade Estadual de Ponta Grossa. O termo assinado tem por objetivo oportunizar os alunos da APAE através de estágio remunerado proporcionar experiências práticas que possibilitem a complementação do processo de formação profissional. É função social da Universidade mostrar com clareza as contradições sociais e propor alternativas concretas para incluir. A universidade Estadual de Ponta Grossa preocupada em cumprir com seu papel social disponibilizou nove (09) vagas para desenvolvimento de estágio remunerado para pessoa com necessidade especial cognitiva. Segue abaixo os setores que aceitaram a trabalhar com esses estagiários. a) Divisão de Materiais e Patrimônio – 01 vaga; b) Restaurante universitário centro – 01 vaga; c) Seção de limpeza e zeladoria – 01 vaga; d) Biblioteca Central Prof. Faris Michaele – 02 vagas; e) Restaurante universitário campus de Uvaranas – 02 vagas; f) Horticultura – 01 vaga; g) Rouparia – 01 vaga. (UNIVERSIDADE. RESOLUÇÃO CA nº 319, 2007). O Termo de Cooperação já beneficiaram muitos alunos da escola do inicio do projeto até 2015, 23 alunos passaram pelo estágio na UEPG. Segundo Zanini (2015) “O projeto representa uma nova visão para com o cidadão deficiente. Ainda registra a valorização da pessoa com deficiência como um ser produtivo, com potencial oportunidade de emprego, o que implica no aumento da sua auto estima”. A universidade adentra na proposta de sociedade inclusiva que contém a idéia de mobilização dos diversos segmentos sociais na busca do bem estar de todos. 8094 Biblioteca Central Prof. Faris Michaele A Biblioteca Central Prof. Faris Michaele, criada através do Decreto n.º 18.111 de 20 de janeiro de 1970, originou-se da fusão das Faculdades de Odontologia, Bioquímica, Ciências e Letras, Direito e Ciências Econômicas e Administração. Constitui-se em um órgão suplementar da Universidade Estadual de Ponta Grossa, diretamente subordinada à ViceReitoria, a quem compete exercer a supervisão geral de suas atividades. Para a execução de suas atividades a Biblioteca Central "Professor Faris Michaele" compreende: a) Direção; b) Comissão Consultiva: é a unidade de assessoria técnica do Diretor, por quem é presidida, e é composta por: um (1) bibliotecário; (1) professor de cada Setor de Conhecimento; c - um (1) representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação; d - um (1) representante do corpo discente. c) Seção de Formação da Coleção; d) Seção de Tratamento da Informação; e) Seção de Atendimento aos usuários; f) Seção Bibliotecas Setoriais. (UNIVERSIDADE. Histórico, 2015). Conta com bibliotecários, técnicos em biblioteca, técnicos administrativos e auxiliares de serviços gerais, estagiários discentes, estagiários da guarda mirim, que fazem parte do programa de Formação Humana e Profissional para o Adolescente Aprendiz e desde o ano de 2007 estagiários da APAE. Aceitamos o desafio como biblioteca, porém não fazíamos a menor idéia de como “trabalhar”, ou melhor, de como orientar esse individuo no desenvolvimento de seu estágio. Outro aspecto extremamente relevante a ser colocado é que embora a biblioteca tenha aberto suas portas para esse estagiário não significa que ele foi aceito por todos os setores da biblioteca, de inicio enfrentamos resistência. O que aconteceu foi que muitos dos colegas tiveram medo de trabalhar com esse estagiário, mas não apenas um medo pelo medo, não sabíamos como fazer para incluir, que postura ter, como ensinar, enfim não sabíamos nada. Apenas aceitar o estagiário com necessidade especial cognitiva não significa realmente incluir. Nossa sociedade foi construída em função das necessidades de uma pessoa não deficiente, de um ser perfeito [...] homem e ou mulher branco, jovem, de olhos azuis, alto, cristão, heterossexual, física e mentalmente perfeito. (AMARAL, 1988). 8095 Teoricamente sabemos que todos fazem parte de uma sociedade diversificada em cultura, raça, classes sociais, etnia, religião e cor de pele, nível de instrução, etc. Também sabemos que é preciso esforço para viver em diversidade. A inclusão diz respeito como cada um ou o coletivo lida com o “diferente”, a inclusão parte do principio de que a sociedade em geral é que deve ser transformada para se adaptar as necessidades de todos e de cada um. Sassaki (2003) “a inclusão social é um processo que contribui para a construção de uma nova sociedade através de pequenas e grandes transformações, tanto nos ambientes físicos como na mentalidade das pessoas”. Estávamos com dois estagiários não tínhamos a mínima idéia do que fazer. Primeira decisão tomada foi de logística, ficando um estagiário lotado na biblioteca do campus de Uvaranas no Setor de Atendimento ao Usuário e outro na biblioteca do campus central Setor de Tratamento da Informação. Para melhor entender os serviços que esses setores desenvolvem faz-se necessário discorrer a respeito brevemente. A Seção de Atendimento aos Usuários A Seção de Atendimento aos Usuários tem por finalidade atender as demandas informacionais da comunidade universitária e do público externo, tanto presencialmente como por meios eletrônicos e demais meios de comunicação. É responsável pela orientação dos usuários quanto ao uso do acervo, fontes de informação e serviços das bibliotecas. Também auxilia as pesquisas, consultas, realiza treinamentos para os usuários e elabora publicações sobre seus serviços. Desenvolve os seguintes serviços: a) Circulação: como o próprio nome indica, é a subseção responsável pela circulação do acervo, ou seja, empréstimo, devolução, renovação, reserva de material. b) Empréstimos, Devoluções, Renovações e Reservas: o Serviço de Empréstimo Domiciliar é o serviço em que o usuário poderá levar para a sua casa, por um período determinado, livros e outros materiais do Sistema de Bibliotecas da UEPG devolvendo-os às unidades antes do término do prazo de empréstimo. c) Consulta ao Acervo: o sistema Pergamum Possibilita realizar a coleta de dados referentes à utilização do acervo, isto é, possibilita coletar o código dos materiais utilizados no interior da biblioteca e que não tiveram empréstimo que foram somente consultados internamente. 8096 d) Empréstimo de Armários: a Biblioteca disponibiliza armários (malex / guarda-volumes) para os usuários guardarem seus pertences, conferencia de material. Seção de Tratamento da Informação Ao setor de Tratamento da Informação cabe organizar a informação proveniente de compra, doação, permuta e reposição, através da descrição, representação e armazenamento dos itens. Fazem parte das tarefas do setor a catalogação, classificação e indexação, também o preparo físico do material (entrada na base Pergamum, carimbagem, etiquetagem) a conservação, restauração, rotinas de inventários, elaboração ficha catalográfica, elaboração listas para o MEC e elaboração de listas do acervo. Tem como finalidade básica preparar a publicação que será consultada pelo usuário. A seção adota padrões internacionais no tratamento do acervo como: AACR2 – Anglo American Cataloguing Rules, ou, Código de Catalogação Anglo-Americano. Para classificação utilizamos a CDD – Dewey Decimal Classification, ou, classificação Decimal e Dewey e a tabela de Cutter- Sanborn para notação de autor e o formato MARC 21 para o controle bibliográfico. É na seção de Tratamento da Informação que são registrados e controlados todos os itens da Biblioteca (livros, Cds, periódicos, Dvds, teses, etc.). Colocando a Proposta de Estágio de Inclusão do aluno da APAE em Ação O estagiário que foi designado para o Campus de Uvaranas para setor de Atendimento ao Usuário foi treinado para conferência de saída de material e magnetização e desmagnetização do mesmo. Esse serviço consiste em após o usuário ter efetuado o empréstimo domiciliar antes de sair da biblioteca o material e vistoriado pelo estagiário onde e verificado se os dados digitados no comprovante de empréstimo conferem com o tombo do material emprestado, após essa conferencia o estagiário desmagnetiza o material para que o usuário possa sair da biblioteca, pois se esse procedimento não for efetuado o usuário ao passar com o material pelas antenas de segurança será barrado a antena emitira um som de alarme. Abaixo procedimento de desmagnetização sendo efetuado pela estagiária. Nesse relato não será discorrido a respeito das habilidades desenvolvidas para que a estagiária pudesse efetuar seu serviço de acordo com as exigências do órgão. A estagiária 8097 desenvolveu estagio na biblioteca Central Prof. Faris Michaele por cinco anos saindo em julho de 2015. Outro setor que recebeu estagiário foi o de tratamento da Informação local onde se efetua todo gerenciamento do acervo (livros, teses, dissertações, folhetos, periódicos, etc.) da biblioteca. O serviço principal desenvolvido pelo estagiário consiste em carimbagem do material que será inserido no sistema de gerenciamento do acervo, além de outros serviços que ao longo dos anos foi sendo incorporado em sua rotina. Local da biblioteca onde o serviço e minucioso e detalhista conseguimos criar estratégias para que o estagiário pudesse desenvolver os serviços a ele proposto. Esse estagiário entrou na biblioteca no ao de 2010 e continua conosco desenvolvendo suas atividades. Desde o ano de 2007 estamos com essa parceria e tem dado certo. Os desafios foram grandes no inicio nove anos depois aprendemos a conviver e a entender como desenvolver um relacionamento com esse estagiário que por sinal e igual aos demais estagiários chamados de “normais”. Entendo que o fator principal que nos permitiu continuar com essa parceria por tanto tempo foi o respeito para com esse estagiário, paciência em ensinar repetidas vezes às mesmas coisas até o estagiário incorporar e assimilar a rotina de trabalho. Outro fator que considero extremamente importante e ver a mudança de postura desses estagiários. Todos sem exceção ao chegarem ao local do estagio estavam com sua alto estima muito baixa, não olhavam nos olhos, não erguiam a cabeça, não conversavam com ninguém. Com o passar do tempo a atitude mental e corporal mudou, começaram a ter uma auto estima positiva, os olhares cabisbaixos acabaram e o entrosamento com toda a equipe e também com outros órgãos dentro da universidade aconteceu. Dessa forma posso dizer que estamos felizes em poder de alguma forma estar fazendo parte desse processo de inclusão, entendemos que pode ser melhorado. Algo importante a ser colocado e que não fomos preparados, não tivemos uma capacitação, um treinamento, mesmo assim não dissemos não, poderíamos ter colocado inúmeras barreiras, porém decidimos aceitar e construir, melhor dizer, descobrir no dia-a-dia, como trabalhar com esses sujeitos, aprendermos muito e descobrimos que não existe uma formula. O que existe são pessoas de ambos os lados juntas aprendendo todos os dias. Como Chiaventato (1999, p. 290, grifo nosso) coloca: 8098 Desenvolver pessoas não é apenas dar-lhes informação para que elas aprendam novos conhecimentos, habilidade e destrezas e se tornem mais eficientes naquilo que fazem. É sobretudo, dar-lhes a formação básica para que elas aprendam novas atitudes, soluções, idéias, conceitos e que modifiquem seus hábitos e comportamentos e se tornem mais eficazes naquilo que fazem. Estamos trabalhando para construir uma nova memória coletiva, tentando incutir valores diferentes aos já consolidados historicamente, sabemos que demanda esforço coletivo. Apesar dos avanços conseguidos ainda há desafios a serem vencidos. Considerações Finais “Eu vejo flores em você” enxergar o mundo com um novo olhar ver flores onde a sociedade diz não existir, entender a função de estar junto e permitir que o outro possa desenvolver algo além do estabelecido socialmente requer persistência. Em uma sociedade onde já foi estabelecido em sua trajetória que a pessoa com necessidade especial não é igual aos demais chamados “normais “, quem dirá aqueles com alguma seqüela cognitiva. No meu entendimento a inclusão e algo novo para as pessoas chamadas “deficientes” quanto para as pessoas chamadas “normais”. No meu entendimento a dificuldade de convívio é maior por parte dos chamados “normais”, que não sabem como agir quando se deparam com alguém com necessidade especial. Nos enquanto sujeitos que desenvolvemos nossa atividade profissional em uma biblioteca aprendemos a “ver flores” brotando em pessoas, que outrora eram tristes e passaram a ser felizes. Os estagiários da APAE têm contribuído grandemente com o desenvolvimento dos serviços dentro da nossa biblioteca dando suporte e desempenhando muito bem seu papel como estagiários. REFERÊNCIAS AMARAL, L. A . Sobre crocodilos e avestruzes; falando de diferenças físicas, preconceitos e a superação. In: AQUINO, J. G. (Org.). Diferenças e preconceitos na escola, alternativas teorias e práticas. São Paulo: Summus, 1988. CHIAVENATO, I. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 4.ed. São Paulo : Atlas, 199. CONCEIÇÃO. P. Nova idéias para universidade. Lisboa : IST Press, 1988. 8099 FLORES em você. Intérpretes: Ira. Música: Flores em Você. Porto Alegre, 1989. Disponível em: <http://www.letras.com.br/#!ira/flores-em-voce>. Acesso em: 19 jul. 2015. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 5.ed. Rio de Janeiro : WVA, 2003 SOARES, M. S. A ., (Coord.). Educação superior no Brasil. Brasília : CAPES, 2002. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Estatuto e regimento geral da UEPG. Ponta Grossa, s/d. Disponivel em: < http://www.uepg.br/uepg_esta_regim/estatuto_regimento.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2015. ______. Histórico. Ponta Grossa, 2015. Disponivel em: < http://portal.uepg.br/institucional/universidade/historico.php> . 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