COLEÇÃO COLEÇÃO | INVENÇÃO A HISTÓRIA DA IMPRESSÃO O mundo está na era digital. Usando tablets e computadores, lemos livros, revistas e jornais. Nos Estados Unidos, os e-books representaram cerca de 20% do mercado em 2012. Porém, muita gente ainda acha que nada se compara à sensação de pegar um livro, mergulhar em suas páginas e sentir a textura das folhas, seu cheiro de papel e tinta. Acompanhe aqui a evolução da impressão de livros, revistas, folhetos e jornais ORIGENS: A TÉCNICA DA COMPOSIÇÃO: As primeiras técnicas de impressão nasceram de uma sucessão de inventos chineses: primeiro, veio um tipo especial de tinta, criada pelo filósofo Tien -Lcheu por volta de 2690 a.C. mas que se popularizou séculos depois, em 1200 a.C. Depois foi a vez do papel, criado na China por volta do ano 105. Por fim, perto do ano 200, surgiu o carimbo, feito de madeira, no qual se esculpiam desenhos em relevo para aplicar tinta e pressioná-lo no tecido ou papel. Ao longo dos séculos os chineses melhoraram suas técnicas de impressão com carimbos. No fim da Idade Média, já esculpiam letras e as carimbavam lado a lado para formar frases. No século 10, os árabes já imprimiam orações usando carimbos, mas essa prática caiu em desuso no século 15. O NASCIMENTO DA IMPRENSA MODERNA: O alemão Johannes Gutenberg (1395-1468) deu inicio à imprensa moderna no século 15, ao desenvolver uma prensa com caracteres móveis, que aplica pressão em uma área com tinta e a transfere para o local onde deverá ser feita a impressão (o papel, por exemplo). Essa prensa tornou possível imprimir várias páginas mais rapidamente. O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, que levou cinco anos para ficar pronta (de 1450 a 1445). A tecnologia logo se espalhou pelo mundo. Antes, cada livro era feito à mão por um escriba, página por página. Em 1424, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, tinha só 122 livros, e cada um custava o valor de uma fazenda. Em 1489, Itália, França Espanha, Inglaterra e Dinamarca já tinham prensas. Em 1500, mais de 20 milhões de livros já haviam sido impressos. LINOTIPO: O alemão Ottmar Mergenthaler (1854-1899) inventou, em 1884, o linotipo, uma máquina de fundição de caracteres. A técnica permite uma impressão rápida: 6 mil a 8 mil caracteres por hora. Aos poucos, o linotipo foi perdendo espaço para a impressão offset (com chapas de metal quimicamente tratadas) e para a impressão digital, mas ainda hoje é utilizada em muitas partes do Brasil e do mundo. PRETO AMARELO ROLO DE PAPEL MAGENTA Gutenberg já usava duas cores na impressão. Em 1868, o francês Louis Ducos du Haron, patenteou um método de impressão por tricromia, que usava dois conjuntos de três cores cada. Mais tarde, foi acrescentada uma quarta cor ao sistema: o preto. Assim, criou-se a quadricromia, usada até hoje em dia nas gráficas. CIANO CORES: SAÍDA junho de 2013 | Edição 24 | JOCA | 11