ECONOMIA & FINANÇAS Uma publicação trimestral do Julho, Agosto, Setembro - n. 10, Ano IV Inovação União Debate Capacitação Profissionalismo Conhecimento por todos os lados Programação especial em comemoração ao Dia do Economista organizada pelo CORECON-GO reuniu atividades e palestras voltadas ao aprendizado e à valorização da profissão Caminhos a seguir “O s sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer”. A frase do médico e escritor brasileiro Augusto Cury demonstra bem o caminho que percorremos e o momento que estamos vivendo hoje à frente do CORECON-GO. Tenho orgulho dos objetivos alcançados e anseio por outros a atingir, sempre por meio de muito trabalho e respeito à profissão e, claro, aos profissionais que tanto engrandecem o Conselho. Ao traçarmos uma retrospectiva, percebemos que os frutos da nossa luta já amadurecem. Economistas valorizados e cada vez mais presentes nas esferas privadas e públicas de nosso Estado e também em cenário nacional. Novos objetivos continuam a pleitear o fortalecimento de nossa Entidade e do profissional em si e sei que muito trabalho ainda precisa ser feito. Entretanto, a certeza de que estamos na trajetória correta nos dá forças para vislumbrar ainda mais metas, vencer quaisquer obstáculos que estejam por vir e tornar nossa profissão ainda mais respeitada. Por tudo isso foi que com muita alegria festejamos o mês do economista (agosto) com diversas atividades, com momentos de recreação e lazer, homenagens, bem como com palestras e debates com profissionais renomados de nossa área no tradicional evento da Semana do Economista, já em sua oitava edição. Em todas elas a casa ficou cheia, o que me encheu de orgulho. Isso demonstra que a preocupação com a classe não é apenas da gestão, mas de inúmeros profissionais que sabem da importância que têm e da responsabilidade que possuem perante a sociedade. Diante desta situação só tenho a agradecer a todos que caminham junto comigo nessa trajetória de luta pela valorização e fortalecimento de nossa profissão. Estamos sempre abertos a ideias e contribuições para o engrandecimento do profissional economista. A seguir, acompanhe em nossa revista como foram as ações comemorativas desse mês de festa para a classe. Confira também notícias de outros eventos e acontecimentos que demonstram que estamos seguindo a passos largos rumo ao crescimento constante e sólido do CORECON-GO. Conto com o apoio de todos! Boa leitura! A revista oficial do CORECON-GO ECONOMIA & FINANÇAS EXPEDIENTE PRESIDENTE Econ. Álen Rodrigues de Oliveira e-mail: [email protected] VICE-PRESIDENTE Econ. Antônio Eurípedes de Lima e-mail: [email protected] CONSELHEIROS 1° Terço Efetivo - 2013/2015 Econ. Álen Rodrigues de Oliveira Econ. Everaldo Leite da Silva Econ. Wellington Matos de Lima 1° Terço Suplente - 2013/2015 Econ. Aurélio Ricardo Troncoso Chaves Econ. Bruno Reginay Peixoto Pimenta Econ. Fábio Cardoso da Silva 2° Terço Efetivo – 2011/2013 Econ. Edilson Gonçalves Aguiais Econ. Marcos Fernando Arriel Econ. Mônica de Souza 2° Terço Suplente – 2011/2013 Econ. Eliana Kiyomi Adati Senju Econ. Welington Rodrigues dos Santos 3o Terço Efetivo - 2012/2014 Econ. Antônio Eurípedes de Lima Econ. Gesmar José Vieira Econ. José Luiz Miranda 3o Terço Suplente - 2012/2014 Econ. Abdenis Martins Teixeira Econ. Dinamar Maria Ferreira Econ. Hélio Domiciano Silva GERENTE EXECUTIVA Econ. Maria Paula de Oliveira Badra JORNALISTA RESPONSÁVEL Bruno Félix – (JP-GO 2397) [email protected] | 62. 8408-1416 FOTOS Jota Eurípedes e Arquivo CORECON-GO Econ. Álen Rodrigues de Oliveira Presidente do Conselho Regional de Economia da 18ª Região (CORECON-GO) Rua 86, nº 617, Setor Sul. Goiânia-GO - Cep: 74.083-330 Fone: (62) 3218-3311 [email protected] Inovação União Debate Capacitação Profissionalismo Conhecimento por todos os lados ÍNDICE 12 13 04 08 09 Semana do Economista Alto nível Social Semana do Economista Homenagens Honrarias na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa 14 16 18 Recreação Integração, saúde e bem estar Notas Acontece no CORECON-GO CORECON Acadêmico Reunião de conhecimento Participação Em evidência Entrevista Econ. Pedro Afonso Gomes Alto nível Homenagens, premiações e palestras marcaram a Semana do Economista 2013, sucesso de público nos três dias de discussões R iqueza de discussões, debates e diversidade de ideias envolveram o grande público da Semana do Economista 2013, cujo mote central foi a Conjuntura Econômica Internacional e seus Reflexos na Economia Brasileira e Goiana. O encontro foi realizado entre os dias 14 e 16 de agosto e a abertura ocorreu na Associação Comercial de Goiás (Acieg). As atividades tiveram sequência nos auditórios da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Entre as autoridades presentes estiveram o economista e presidente da Agência Goiana de Regulação (AGR), Humberto Tannús, que também representou o governador Marconi Perillo, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, representando o prefeito Paulo Garcia; o reitor da PUC-GO Prof. Wolmir Amado; o juiz de Direito Dr. Salomão Afiune, do 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia, e representante do Poder Judiciário Estadual; o conselheiro federal Econ. Júlio Paschoal; o economista e deputado estadual Bruno Peixoto; o vereador e economista Thiago Albernaz; além de conselheiros do Regional, professores, estudantes e profissionais da área. Coro Cênico Ciranda da Arte A nação precisa que a categoria siga forte porque esta é a profissão que irá garantir ao Brasil um lugar de destaque no cenário mundial, diminuindo a pobreza, melhorando a qualidade de vida, gerando um crescimento sustentável e aumentando a riqueza do Brasil. Agenor Mariano, vice-prefeito de Goiânia 4 Economia & Finanças Estamos na fase final de um projeto que tornará obrigatória a presença do economista em todas as prefeituras do Estado. Não é reserva de mercado, é um direito garantido no estatuto do economista. Espero que seja aprovado e sancionado porque não será despesa para os municípios, e sim economia. Vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano Bruno Peixoto, economista e deputado estadual Premiações e homenagens A abertura do evento foi marcada por premiações, homenagens e músicas com a Banda de Música da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia e o Coro Cênico Ciranda da Arte, vinculado à Secretaria de Estado da Educação. Em seguida, o presidente do Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECON-GO), o economista Álen Rodrigues, falou sobre a profissão e as lutas e conquistas desses dois anos em que está à frente da Entidade. “Estamos trabalhando forte em prol do sucesso da categoria. Ainda é preciso uma participação maior de economistas em empresas privadas”, avaliou. Depois disso, foram agraciados com a Medalha do Mérito Econômico os economistas Marcos Fernando Arriel, que é conselheiro do CORECON-GO, e Antônio José Porto Bandeira, que também é professor. O reitor da PUC-GO, prof. Wolmir Amado, recebeu a honraria como personalidade e falou em nome dos homenageados. “Recebo com grandeza, porque sei da importância, e com humildade, porque compartilho a vitória com todos que foram importantes para essa conquista”, agradeceu. Em seguida, foram anunciados os vencedores do Prêmio Artigo Científico, que é promovido pelo CORECON Acadêmico. Em primeiro lugar ficou João Pedro Tavares Damasceno, da Universidade Federal de Goiás (UFG), com a discussão Formação e Pesquisa em Ciências Econômicas: um Mapeamento no Brasil e no Estado de Goiás. Ele recebeu das mãos do economista e coordenador do curso de Ciências Econômicas da UFG, Dr. Sandro Eduardo Monsueto, um cheque no valor de R$ 800. Em segundo lugar, com o artigo Considerações Sobre as Políticas Econômicas do Governo de Goiás e suas Consequências no Desenvolvimento do Estado, Maico Sousa Carvalho (UFG) levou o prêmio de R$ 600. Em terceiro, Paula Cristina Gonçalves dos Reis (PUC), com o trabalho Uma Análise da Economia Regional: Diversos Trajetos Percorridos Durante sua Formação Econômica, Industrialização e Competitividade. Ela recebeu cheque no valor de R$ 400. Dando sequência à solenidade, foram divulgados os vencedores do Prêmio de Monografia Leopoldo de Bulhões. Com o trabalho Crescimento Econômico e Expansão das Telecomunicações no Brasil (2000 a 2010), o primeiro lugar ficou com Delma de Fátima Veloso e Melo, da PUC-GO. Ela recebeu um cheque no valor de R$ 3 mil e seu trabalho será enviado ao Conselho Federal de Economia (Cofecon) para concorrer ao Prêmio Brasil de Economia, na categoria Monografia de Graduação em Ciências Econômicas. Deputado Estadual e econ. Bruno Peixoto Presidente da AGR, Econ. Humberto Tannús Conselheiro Federal Econ. Júlio Paschoal Economistas homenageados com a Medalha do Mérito Econômico Em segundo lugar, com a discussão Análise do Crescimento e Desenvolvimento Econômico de Anápolis de 1999 a 2009, Diego Augusto Ribeiro Silva (UEG). Em terceiro, Jéssica Silveira Pestilha (UEG), com a monografia Um olhar sobre os BRICS a partir da Abordagem Institucionalista. Eles receberam R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Economia & Finanças 5 Banda de Música da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia Juiz de Direito, Dr. Salomão Afiune, do 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia Vencedores do Prêmio Artigo Científico Palestras No segundo dia, o economista e presidente do CORECON-DF Carlos Eduardo de Freitas ministrou palestra sobre o câmbio, no auditório do Departamento de Ciências Econômicas da PUC-GO, que recebeu um excelente público. Na discussão, o ex-dirigente do Banco Central explicou o atual cenário da moeda e afirmou que não vê uma desvalorização aguda do real. Vencedores do Prêmio de Monografia Leopoldo de Bulhões Reitor da PUC-GO Wolmir Amado “A conjuntura econômica da primeira década do século, que se prolongou até o final do ano passado, despencou, voltou e agora está amortecida. Os ajustes econômicos feitos começaram a aparecer no mundo e livraram muitos países da crise financeira, que parecia certa. Do lado brasileiro, a taxa de juros não está alta, e sim dentro do aceitável”, disse. Em seguida, ele concluiu: “A taxa de investimentos só voltará a aumentar se o governo voltar a se comprometer com os três pilares que guiaram a política econômica brasileira desde o fim dos anos 1990: superávit primário forte, câmbio livre e cumprimento da meta de inflação.” No último dia, uma análise histórica, com perspectivas em longo e médio prazo, e a conjuntura econômica atual foram temas abordados na palestra do economista e diretor do departamento de Ciências Econômicas da UnB, Dr. Roberto Ellery. O encontro ocorreu no auditório do curso de Direito da UFG. Na palestra, ele afirmou que a história do Brasil nos últimos 20 anos é de sucesso, porque em 1991 o País estava saindo de um regime autoritário e tinha baixo desenvolvimento humano. “Hoje a situação é completamente diferente”, pontuou. Ele lembrou três períodos importantes. Entre 1950 e 1980 a econo- Presidente do CORECON- DF, Econ. Carlos Eduardo de Freitas, ao lado do presidente do CORECON-GO, Econ. Álen Rodrigues Economista não é quem se forma somente numa faculdade, e sim aquele que se registra no Conselho, a casa que luta para devolver tudo aquilo que vocês investiram na formação. Além disso, ganha mais quem se capacita, quem faz a diferença no mercado e quem sabe agarrar as oportunidades quando elas aparecem. Estejam preparados. Júlio Paschoal, economista e conselheiro federal 6 Economia & Finanças Auditório da PUC-GO lotado no 2o dia de evento Mesa diretiva do segundo dia da Semana do Economista 2013 mia brasileira cresceu a uma taxa média de 4,5% ao ano, algo superado apenas pelo Japão. De 1980 a 1994, a taxa de crescimento foi de -0,05% ao ano. “Foi um cenário crítico, de catástrofe”, analisou. Por último, de 1994 e 2009 veio a estabilidade na taxa de crescimento, que foi para 1,8%. Entre 2003 e 2010, a taxa foi de 2,8%. “Voltou a crescer, não como antes. Agora devagar, mas com qualidade de vida”, ressaltou. O palestrante avaliou os três momentos e explicou porque o Brasil cresceu tanto em 1950. Segundo ele, a política de acúmulo de capital foi fundamental neste aspecto. “Deu certo, mas estava fadada a parar porque foi forçado um crescimento. Todo o mundo não acompanhou esse ritmo porque estava no período Pós-Guerra”. O especialista falou que para crescer em longo prazo é preciso aumentar a produtividade. “A competição deve ser o motor para isso. Uma empresa estatal que sofre competição aumenta a eficiência operacional. O Brasil é um país pouco aberto para este tipo de proposta. É mais fácil tocar um negócio na China do que aqui”, comparou. Por fim, ele fez uma avaliação sobre o atual momento do País. “Sem ajuste fiscal o crescimento de médio prazo ficará comprometido. Na ausência de reformas, a perspectiva da economia não é muito boa. Além disso, o Brasil precisa colocar na cabeça que a China não é exemplo, que produz muito, vende barato e sem qualidade. É preciso se espelhar na Alemanha, que cresce com qualidade. No entanto, o Brasil não sabe se quer ser a China ou a Alemanha. A dúvida é cruel e pode nos levar a ser uma China falida, ficando no pior dos mundos”, ponderou. O economista é um profissional fundamental nesse mundo globalizado onde tudo corre muito rápido. Façam o curso com responsabilidade, procurem ir atrás das condições para se destacarem no mundo dos negócios. É preciso trabalhar sempre com os seguintes princípios: honestidade, responsabilidade e transparência. Dr. Salomão Afiune, titular do 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia Econ. Carlos Eduardo de Freitas falou sobre o câmbio Diretor do departamento de Ciências Econômicas da UnB, Econ. Dr. Roberto Ellery 3o dia de evento no auditório da UFG Presidente do CORECON-GO, o economista Álen Rodrigues, com o professor e econ. Roberto Ellery e o vice-presidente do Conselho e economista Antônio Eurípedes de Lima Economia & Finanças 7 SOCIAL Semana do Economista 2013 Vice-prefeito de Goiânia Agenor Mariano, o presidente do CORECON-GO, econ. Alen Rodrigues, e o econ. e deputado estadual Bruno Peixoto Agenor Mariano, Álen Rodrigues e o reitor da PUC-GO, Wolmir Amado Economista e vereador Thiago Albernaz com o con. Álen Rodrigues O conselheiro e econ. Marcos Arriel (ao centro) recebe homenagem durante a Semana do Economista Juiz Dr. Salomão Afiune, o econ. Álen Rodrigues e o presidente da AGR, econ. Humberto Tannús O conselheiro federal e econ. Júlio Paschoal e o coordenador do curso de Economia da PUCGO, o econ. Gesmar José Vieira Professor Dr. Antônio José Porto Bandeira e o conselheiro e econ. Aurélio Troncoso 8 Economia & Finanças Homenagem na Câmara Municipal de Goiânia Legislativo municipal concedeu honraria a 29 economistas em ação de comemoração pelo mês do economista no dia 12 de agosto. O vereador e economista Thiago Albernaz é o autor da propositura. Economistas homenageados na Câmara Municipal de Goiânia Econ. Bruno Peixoto Econ. Giuseppe Vecci Representante do econ. e dep. federal Valdivino Oliveira Econ. Alberane de Souza Marques Econ. Álen Rodrigues Econ. Veríssimo Aparecido da Silva Econ. Júlio Paschoal Econ. Osmar Antônio de Moura Econ. Wellington Matos de Lima Econ. Mauro César de Paula Econ. Jonas Armindo da Silva Neto Econ. Jeferson de Castro Vieira Economia & Finanças 9 Econ. Everaldo Leite da Silva Econ. Leandro Costa Econ. Abel Araújo Filho Econ. João de Alcântara Lopes Econ. Goiás do Araguaia L. Vieira Econ. Marcelo Toledo Vilas Boas Alguns dos homenageados reunidos com o vereador Thiago Albernaz (2o da esquerda para a direita) Homenagem na Assembleia Legislativa Vinte e um economistas foram homenageados em sessão especial no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás no dia 19 de agosto em ação comemorativa ao Dia do Economista. O autor da propositura foi o deputado estadual e economista Bruno Peixoto. Economistas Álen Rodrigues e Bruno Peixoto Econ. Álen Rodrigues discursa em homenagem na Assembleia Legislativa 10 Economia & Finanças Econ. Américo José dos Santos Econ. Antônio T. da Silva Junior Econ. Cláudio Everson da Silva Econ. Edilson Gonçalves Econ. Eduardo Rodrigues da Silva Econ. Fernando César de Oliveira Econ. Gentil Rosa de Oliveira Econ. Ildefonso Camargo Junior Econ. Jeferson de Castro Vieira Econ. Joacir Camelo Rocha Econ. João Batista do Nascimento Econ. Leila Rezende Brito Econ. Marcelo José Moreira Econ. Maurício Faganelo Econ. Millades de Carvalho Castro Econ. Ot Vitoy Econ. Paulo Borges Campos Jr. Econ. Régina Moreira Borges Econ. Robson Borges Salazar Econ. Thiago Albernaz Pereira Econ. Welington Rodrigues Econ. Wesley Lemes Cardoso Esta é uma profissão de oportunidades e tenho orgulho de estar à frente de uma Instituição que contribui com relevantes serviços prestados. Seu sucesso é fruto de um valoroso grupo de pessoas. São profissionais essenciais, que geram riquezas para a nação e que são importantes e indispensáveis para o nosso País. Econ. Álen Rodrigues Economia & Finanças 11 Integração, saúde e bem estar Atividade recreativa no Parque Flamboyant abriu série de ações comemorativas do mês do economista E conomistas deixaram o terno e a gravata de lado e participaram de gincanas e brincadeiras, todas supervisionadas por profissionais especializados, em uma atividade recreativa promovida pelo Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECON), abrindo a série de ações comemorativas do mês do economista no dia 10 de agosto. 12 Economia & Finanças Notas ACONTECE NO CORECON-GO Economista de Goiás fica em 2º no XX Prêmio Brasil de Economia O segundo lugar na categoria Dissertação de Mestrado do XIX Prêmio Brasil de Economia (PBE) ficou com a economista registrada desde 2009 no Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECON-GO), Kallenya Thays Lima Limeira Oliveira. O trabalho premiado teve como tema: Qual o valor de uma praia limpa? Uma aplicação do método de valoração de contingente no Bairro Rio Vermelho, Salvador, BA (UFBA). Ela foi contemplada com um cheque no valor de R$ 3 mil em cerimônia de premiação realizada no XX Congresso Brasileiro de Economia, que aconteceu em setembro em Manaus-AM. A reunião que definiu os vencedores ocorreu no dia 17 de agosto na sede do Conselho Federal de Economia (Cofecon), em Brasília. O PBE é dividido em cinco categorias: Monografia de Graduação, Artigo Técnico/Científico, Dissertação de Mestrado, Tese de Doutorado e Livro de Economia. Ao todo foram inscritos 62 trabalhos, sendo 19 monografias, cinco artigos, 17 dissertações, seis teses de doutorado e 15 livros. Palestra sobre Linha de Financiamento da Goiás Fomento na sede do Regional O diretor de operações da Agência de Fomento, Jean Carlo dos Santos, ministrou palestra sobre Linha de Financiamento da Goiás Fomento no dia 17 de agosto na sede da Entidade. Participaram do encontro os conselheiros Welington Rodrigues, Edilson Aguiais e José Luiz Miranda. Também marcou presença o conselheiro federal Júlio Paschoal. O evento fez parte da programação em comemoração ao mês do Economista. Café da manhã comemorativo Um delicioso café da manhã abriu, no dia 13 de agosto, na sede do Regional, a programação em comemoração ao mês do Economista. Entre os participantes, o presidente Álen Rodrigues, o coordenador do curso de Economia da UFG, Sandro Monsueto, o primeiro presidente do Conselho, o economista Joacir Camelo Rocha, conselheiros efetivos e suplentes, além de economistas filiados. Economia & Finanças 13 CORECON Acadêmico Econ. Álen Rodrigues e o presidente do CORECON Acadêmico, Victor Paulo Archanjo Reunião de conhecimento VI Encontro Estadual dos Estudantes de Ciências Econômicas de Goiás discutiu o futuro econômico do Brasil entre acadêmicos, profissionais e palestrantes de renome 14 Economia & Finanças C asa lotada, palestrantes de alto nível e temas enriquecedores formaram o retrato do VI Encontro Estadual dos Estudantes de Ciências Econômicas de Goiás, realizado nos dias 3, 4 e 5 de junho, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizado na Praça Universitária. A edição deste ano trabalhou o tema central Brasil, o país do futuro? Políticas econômicas e ensino em economia: avaliações e perspectivas. O evento é promovido pelo Conselho Regional de Economia de Goiás da 18ª Região (CORECON-GO) e pelo CORECON Acadêmico, com apoio do Conselho Federal de Economia (Cofecon). A palestra de abertura foi feita pelo economista e professor do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB ), Dr. André Nunes, que falou sobre “política econômica e ideologia”. Na discussão, ele ironizou e disse que o Brasil é o país do futuro desde os anos 1950 e 1960. “Precisamos passar a ser o do presente também. Só que para isso é preciso pensar em uma política de médio e longo prazos e pagar o preço de algumas restrições. Por exemplo, quando queremos crescer profissionalmente dedicamos mais tempo para os estudos e um pouco menos para o lazer. Economia é assim também. Se quero crescer é preciso poupar hoje. Não tem uma fórmula mágica, porque se tivesse, todo mundo já estaria praticando.” Auditório da Faculdade de Direito da UFG No segundo dia, o professor Ms. Everton Sotto Tibiriça Rosa, da UFG, ministrou palestra sobre o tema Teoria Econômica e a Política da Economia: Ações do Brasil e do Mundo no Combate à Crise Internacional e o Desafio do Discurso Econômico. Na abordagem, ele lembrou a crise financeira de 2007 (estouro da “bolha imobiliária”) que começou nos EUA e se propagou pelo mundo. Segundo ele, nas crises são necessários pacotes de socorro, que são intervenções diretas nas instituições financeiras, garantido maior liquidez nas economias; além de revisão das políticas fiscal e monetária. “Se deixar quebrar é pior porque interrompe toda a dinâmica da economia. Para crescer são necessários gastos de qualquer tipo, sejam do governo, de investimento ou de consumo”, alertou. No encerramento, a conselheira federal Dra. Celina Martins Ramalho debateu o tema Economia Mundial em Crise e as Oportunidades para a Economia Brasileira. Na palestra, ela falou do crescimento da economia brasileira acelerado nos últimos 15 anos. A economista também destacou a importância de se observar ciclos econômicos de recessão ou expansão das economias mundial e nacional. “É importante porque envolve uma alternância de períodos de crescimento relativamente rápidos do produto (recuperação e prosperidade), com períodos de relativa estagnação ou declínio (contração ou recessão)”. O encontro de estudantes ocorre anualmente e tem como objetivo a integração, informação e formação de toda a comunidade acadêmica acerca da conjuntura econômica atual, por meio da abordagem de temas pertinentes aos estudantes, a fim de que eles obtenham uma melhor compreensão da realidade nacional e especialmente da região Centro-Oeste. Professor do UniCEUB Dr. André Nunes Professor André Nunes autografa livros Professor Ms. Everton Sotto Tibiriça Rosa, da UFG Economia & Finanças 15 Participação Presidente do CORECON-GO, econ. Álen Rodrigues, participa do Eneoeste 2013 Em evidência Presidente e conselheiro do CORECON-GO são convidados de destaque do Encontro de Economistas do Centro-Oeste (Eneoeste) E xemplo para todos os Conselhos de Economia do Brasil, o CORECON Acadêmico de Goiás foi assunto da palestra do presidente do CORECON-GO, econ. Álen Rodrigues, no Encontro de Economistas do Centro-Oeste (Enesoeste), que ocorreu de 24 a 26 de julho, no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá-MT. O economista propôs o desafio de colocar em prática o estudantil no regional de Mato Grosso. A proposta teve respaldo de conselheiros e estudantes que dirigem Centros Acadêmicos (CAs) de duas faculdades da região. Outro momento importante foi a coordenação do painel Estado de Goiás: Crescimento Econômico e sua Sustentabilidade, pelo conselheiro do CORECON-GO Marcos Fernando Arriel, no encerramento da atividade. Na abertura do encontro, o secretário adjunto de Estado de Fazenda de MT, Vivaldo Lopes, ministrou a palestra Mato Grosso: um Gigante de Oportunidades. Ele contou um pouco da história econômica da região e falou sobre o seu momento mais importante, o atual, com a consolidação da liderança do 16 Economia & Finanças agronegócio, e destacou o próximo passo planejado pelo governo do Estado, a industrialização. “Estamos na fase da travessia de um forte negócio agroexportador para uma economia moderna e industrializadora”. Ainda, o presidente do CORECON-MS, Ricardo Senna, discorreu sobre o tema Desenvolvimento e Democracia. A mesa de discussões foi presidida pelo presidente do CORECON-MT, Aureliano Levy. No segundo dia, Márcia Vandoni, secretária-adjunta de Programas Especiais e Articulação Institucional da Secretaria de Estado de Cidades (Secid), abordou o assunto Habitação Popular: Uma Forma de Inserção Social. Na palestra, ela revelou que apesar de Mato Grosso já ter construído 16 mil casas para diversas classes sociais ainda existe um déficit de 143 mil unidades habitacionais. “O diagnóstico foi realizado pelo Plano Estadual de Habitação, em fase de finalização, ou seja, se fosse para dividir pelas cidades seriam mais de mil casas por município”, explica a secretária. Segundo ela, uma parceria firmada entre Estado e União deve suprir esse déficit, mas é preciso lembrar que se o problema é tão grande na área habitacional, ele é o dobro na carência e infraestrutura como um todo. Em seguida ocorreu a palestra de José Rodrigues, secretário Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, e outros dois painéis, o primeiro com o tema Mato Grosso Amazônico: Sustentabilidade Econômica, Ciência, Tecnologia e Inovação; formado por Rafael Bello Bastos secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso, Alexandre de Melo Faria (FE/UFMT), Alexandro Rodrigues Ribeiro (FE/UFMT) e Fernando Tadeu de Miranda Borges (FE/UFMT). O segundo foi composto por Eduardo Luna Mendes (FCO/Banco Brasil), Edijeide Freitas e Renato Gorski, e teve a discussão pautada pela temática O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) e o Desenvolvimento Empresarial. O encerramento dos trabalhos contou com a celebração de quatro palestras e um painel. O primeiro a falar foi o conselheiro do CORECON-MT Edisantos Santana Ferreira Amorim, com a palestra Microcrédito como sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico. Em seguida, foi aberto o painel A região Centro-Oeste nos Cenários Econômicos: Nacional e Internacional, formado por Ernani Lucio Pinto, vice-presidente do CORECON-MT, e Alén Rodrigues, do Regional de Goiás. Edivaldo Teixeira de Carvalho de Pernambuco discorreu sobre o tema Economista, uma profissão de sucesso. Depois Eliseu Nantes, enviado pelo CORECON-MS, abordou o assunto Acorda Brasil: Compare Antes de Investir. O conselheiro de Goiás Marcos Arriel e o superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso ministraram outras duas palestras. Júlio Flávio Gameiro Miragaya, conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon), fechou o encontro com o tema O Desenvolvimento Econômico do Centro-Oeste Brasileiro. Econ. Álen Rodrigues falou sobre o CORECON Acadêmico O conselheiro efetivo Marcos Arriel ministrou palestra no evento Profissionais atentos às palestras durante todo o Eneoeste Momento de descontração durante o evento Economia & Finanças 17 Entrevista “Onde há conflito, há a necessidade de um perito economista” Consultor e economista Pedro Afonso Gomes ministra curso de Perícia Econômico-Financeira Judicial e Extrajudicial no CORECON-GO O que faz um economista na área judicial? Em atividade que contou com a participação de 45 inscritos na maioria estudantes de diversas partes do Estado, como Itumbiara, Rio Verde, Aparecida de Goiânia e Goiânia o CORECON-GO recebeu o economista Pedro Afonso Gomes, pós-graduado em Mercado de Capitais, Direito Empresarial e Estratégia Empresarial, Consultor, Mentor, Auditor, Gestor, Perito Judicial/Extrajudicial, com ampla experiência em empresas em dificuldade e causas de natureza econômico-financeira. Ele ministrou curso de Perícia Econômico-Financeira Judicial e Extrajudicial no mês de abril no auditório Vicente Luiz Cardoso, na sede do Conselho. Econ. Pedro Afonso Gomes durante curso 18 Economia & Finanças Segundo o especialista, a perícia funciona, num processo judicial ou extrajudicial, para dirimir as dúvidas sobre os fatos, as causas e consequências. No caso específico econômico-financeiro o economista trabalha para conhecer exatamente isso: como ocorreu o fato, por que ocorreu e quais são as suas implicações. “O avaliador economista trabalha para mensurar e colocar parâmetros de valor real numa demanda em que há dúvidas sobre esse determinado valor. Num terceiro passo, o auditor funciona para certificar e verificar a regularidade de determinada situação que tem consequência econômico-financeira. Com a formação que o profissional tem, com a sua preparação, ele pode oferecer à sociedade este papel de ajudar a resolver os conflitos”, destacou. Confira a entrevista completa com o profissional e saiba mais sobre o mercado na área. Como está o mercado de perícia? É um mercado muito interessante porque pode ser exercido em qualquer lugar. Onde houver um conflito vai haver a necessidade de um perito economista se a causa tiver fundo econômico-financeiro. Por exemplo, em Goiás, são 119 comarcas, em cada uma delas há uma série de varas em que correm processos judiciais referentes a conflitos entre pessoas que têm natureza econômica financeira. Então, você, as varas, os advogados, as empresas, as pessoas físicas, as corporações, tudo isso é mercado para a perícia. E isso significa dizer o seguinte: nada é fácil no início, mas é claro que o mercado é bastante grande, tem muita gente já atuando e os economistas com sua formação podem fazer parte do bolo. Como é o interesse do economista pela área? Nossa compreensão é de que cada vez mais, na sociedade moderna, há necessidade de um inter-relacionamento entre as diversas profissões. As várias áreas de conhecimento têm de trabalhar em conjunto para que a sociedade se beneficie disso. O fenômeno do exercício profissional do economista até há uns 20 anos era que ele saía da faculdade empregado, seja no mercado financeiro, no governo ou em grandes empresas. Depois de certo momento essa possibilidade começou a minguar, ou seja, começaram a sobrar economistas que também pela iniciativa própria quiseram ser profissionais liberais como é o destino da maioria deles. Então, todos estão interessados porque é o tipo de trabalho em que você não precisa deixar a outra atividade em que você atua, você pode continuar, por exemplo, professor e perito. É uma atividade que você pode ir levando sem muita dificuldade com relação às suas outras funções. Economistas Álen Rodrgues, Pedro Afonso e Wellington Matos Quais são as possibilidades de ganho financeiro de um economista perito? Depende do mercado local e do empenho de cada um. Diria que se alguém fosse se dedicar exclusivamente à perícia e tivesse trabalho para isso a faixa é de salário de executivo de grande empresa: R$ 20 a R$ 30 mil tranquilamente. Isso para ele se dedicar integralmente, com bom empenho e boa clientela. Isso não acontece nos primeiros anos, mas, certamente, ele vai formar os clientes. Economistas assistem com atenção ao curso de Pedro Afonso O curso de Ciências Econômicas capacita o aluno para se tornar um perito? É uma boa base porque na perícia se utiliza praticamente todo o conhecimento da graduação, mas uma falha da grade do curso é justamente não ter a matéria de perícia econômico-financeira enquanto os contadores têm perícia contábil. Seria interessante que os profissionais tivessem a matéria inserida pelo menos para início de conhecimento. O objetivo é saber que com a formação que o economista tem, com a sua preparação, ele pode oferecer à sociedade este papel de ajudar a resolver os conflitos. Por meio do quê? Do seu trabalho técnico, que é um trabalho fundamental, que é um trabalho que, de fato, ajuda a superar, quero dizer, nós não somos donos de nada, nenhum de nós, mas cada um na sua área pode contribuir de alguma forma. E o economista está bem disposto a fazer isso. Não seria ainda suficiente, pois tem de aprender as técnicas na prática. Turma reunida após o curso na sede do CORECON-GO Economia & Finanças 19 20 Economia & Finanças