ECONOMIA
& FINANÇAS
Uma publicação trimestral do
Julho, Agosto, Setembro - n. 10, Ano IV
Inovação
União
Debate
Capacitação
Profissionalismo
Conhecimento
por todos os lados
Programação especial em comemoração ao Dia do Economista
organizada pelo CORECON-GO reuniu atividades e palestras voltadas
ao aprendizado e à valorização da profissão
Caminhos a
seguir
“O
s sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos
que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São
eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer”. A frase do médico e escritor brasileiro Augusto Cury
demonstra bem o caminho que percorremos e o momento que estamos vivendo hoje à frente do CORECON-GO. Tenho orgulho dos
objetivos alcançados e anseio por outros a atingir, sempre por meio
de muito trabalho e respeito à profissão e, claro, aos profissionais
que tanto engrandecem o Conselho.
Ao traçarmos uma retrospectiva, percebemos que os frutos da
nossa luta já amadurecem. Economistas valorizados e cada vez mais
presentes nas esferas privadas e públicas de nosso Estado e também em cenário nacional. Novos objetivos continuam a pleitear o
fortalecimento de nossa Entidade e do profissional em si e sei que
muito trabalho ainda precisa ser feito. Entretanto, a certeza de que
estamos na trajetória correta nos dá forças para vislumbrar ainda
mais metas, vencer quaisquer obstáculos que estejam por vir e tornar nossa profissão ainda mais respeitada.
Por tudo isso foi que com muita alegria festejamos o mês do
economista (agosto) com diversas atividades, com momentos de
recreação e lazer, homenagens, bem como com palestras e debates
com profissionais renomados de nossa área no tradicional evento
da Semana do Economista, já em sua oitava edição. Em todas elas a
casa ficou cheia, o que me encheu de orgulho. Isso demonstra que a
preocupação com a classe não é apenas da gestão, mas de inúmeros
profissionais que sabem da importância que têm e da responsabilidade que possuem perante a sociedade.
Diante desta situação só tenho a agradecer a todos que caminham junto comigo nessa trajetória de luta pela valorização e fortalecimento de nossa profissão. Estamos sempre abertos a ideias
e contribuições para o engrandecimento do profissional economista. A seguir, acompanhe em nossa revista como foram as ações
comemorativas desse mês de festa para a classe. Confira também
notícias de outros eventos e acontecimentos que demonstram que
estamos seguindo a passos largos rumo ao crescimento constante
e sólido do CORECON-GO. Conto com o apoio de todos!
Boa leitura!
A revista oficial do CORECON-GO
ECONOMIA
& FINANÇAS
EXPEDIENTE
PRESIDENTE
Econ. Álen Rodrigues de Oliveira
e-mail: [email protected]
VICE-PRESIDENTE
Econ. Antônio Eurípedes de Lima
e-mail: [email protected]
CONSELHEIROS
1° Terço Efetivo - 2013/2015
Econ. Álen Rodrigues de Oliveira
Econ. Everaldo Leite da Silva
Econ. Wellington Matos de Lima
1° Terço Suplente - 2013/2015
Econ. Aurélio Ricardo Troncoso Chaves
Econ. Bruno Reginay Peixoto Pimenta
Econ. Fábio Cardoso da Silva
2° Terço Efetivo – 2011/2013
Econ. Edilson Gonçalves Aguiais
Econ. Marcos Fernando Arriel
Econ. Mônica de Souza
2° Terço Suplente – 2011/2013
Econ. Eliana Kiyomi Adati Senju
Econ. Welington Rodrigues dos Santos
3o Terço Efetivo - 2012/2014
Econ. Antônio Eurípedes de Lima
Econ. Gesmar José Vieira
Econ. José Luiz Miranda
3o Terço Suplente - 2012/2014
Econ. Abdenis Martins Teixeira
Econ. Dinamar Maria Ferreira
Econ. Hélio Domiciano Silva
GERENTE EXECUTIVA
Econ. Maria Paula de Oliveira Badra
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Bruno Félix – (JP-GO 2397)
[email protected] | 62. 8408-1416
FOTOS
Jota Eurípedes e
Arquivo CORECON-GO
Econ. Álen Rodrigues de Oliveira
Presidente do Conselho Regional
de Economia da 18ª Região
(CORECON-GO)
Rua 86, nº 617, Setor Sul. Goiânia-GO - Cep: 74.083-330
Fone: (62) 3218-3311
[email protected]
Inovação
União
Debate
Capacitação
Profissionalismo
Conhecimento
por todos os lados
ÍNDICE
12
13
04
08
09
Semana do Economista
Alto nível
Social
Semana do Economista
Homenagens
Honrarias na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa
14
16
18
Recreação
Integração, saúde e bem estar
Notas
Acontece no CORECON-GO
CORECON Acadêmico
Reunião de conhecimento
Participação
Em evidência
Entrevista
Econ. Pedro Afonso Gomes
Alto nível
Homenagens, premiações e palestras
marcaram a Semana do Economista 2013,
sucesso de público nos três dias de discussões
R
iqueza de discussões, debates e diversidade de ideias envolveram o grande público da Semana do Economista 2013,
cujo mote central foi a Conjuntura Econômica Internacional e
seus Reflexos na Economia Brasileira e Goiana. O encontro foi
realizado entre os dias 14 e 16 de agosto e a abertura ocorreu
na Associação Comercial de Goiás (Acieg). As atividades tiveram sequência nos auditórios da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC).
Entre as autoridades presentes estiveram o economista e
presidente da Agência Goiana de Regulação (AGR), Humberto
Tannús, que também representou o governador Marconi Perillo, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano, representando o prefeito Paulo Garcia; o reitor da PUC-GO Prof. Wolmir
Amado; o juiz de Direito Dr. Salomão Afiune, do 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia, e representante do Poder
Judiciário Estadual; o conselheiro federal Econ. Júlio Paschoal;
o economista e deputado estadual Bruno Peixoto; o vereador e
economista Thiago Albernaz; além de conselheiros do Regional, professores, estudantes e profissionais da área.
Coro Cênico Ciranda da Arte
A nação precisa que a categoria siga forte porque
esta é a profissão que irá garantir ao Brasil um lugar de
destaque no cenário mundial, diminuindo a pobreza,
melhorando a qualidade de vida, gerando um crescimento sustentável e aumentando a riqueza do Brasil.
Agenor Mariano, vice-prefeito de Goiânia
4
Economia & Finanças
Estamos na fase final de um projeto que tornará
obrigatória a presença do economista em todas as
prefeituras do Estado. Não é reserva de mercado, é um
direito garantido no estatuto do economista. Espero
que seja aprovado e sancionado porque não será
despesa para os municípios, e sim economia.
Vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano
Bruno Peixoto, economista e deputado estadual
Premiações e homenagens
A abertura do evento foi marcada por premiações, homenagens e músicas com a Banda de Música da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia e o Coro Cênico Ciranda da Arte, vinculado
à Secretaria de Estado da Educação. Em seguida, o presidente
do Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECON-GO),
o economista Álen Rodrigues, falou sobre a profissão e as lutas
e conquistas desses dois anos em que está à frente da Entidade.
“Estamos trabalhando forte em prol do sucesso da categoria.
Ainda é preciso uma participação maior de economistas em
empresas privadas”, avaliou.
Depois disso, foram agraciados com a Medalha do Mérito
Econômico os economistas Marcos Fernando Arriel, que é conselheiro do CORECON-GO, e Antônio José Porto Bandeira, que
também é professor. O reitor da PUC-GO, prof. Wolmir Amado,
recebeu a honraria como personalidade e falou em nome dos
homenageados. “Recebo com grandeza, porque sei da importância, e com humildade, porque compartilho a vitória com
todos que foram importantes para essa conquista”, agradeceu.
Em seguida, foram anunciados os vencedores do Prêmio
Artigo Científico, que é promovido pelo CORECON Acadêmico. Em primeiro lugar ficou João Pedro Tavares Damasceno, da
Universidade Federal de Goiás (UFG), com a discussão Formação e Pesquisa em Ciências Econômicas: um Mapeamento no
Brasil e no Estado de Goiás. Ele recebeu das mãos do economista e coordenador do curso de Ciências Econômicas da UFG,
Dr. Sandro Eduardo Monsueto, um cheque no valor de R$ 800.
Em segundo lugar, com o artigo Considerações Sobre as Políticas Econômicas do Governo de Goiás e suas Consequências
no Desenvolvimento do Estado, Maico Sousa Carvalho (UFG)
levou o prêmio de R$ 600. Em terceiro, Paula Cristina Gonçalves dos Reis (PUC), com o trabalho Uma Análise da Economia
Regional: Diversos Trajetos Percorridos Durante sua Formação
Econômica, Industrialização e Competitividade. Ela recebeu
cheque no valor de R$ 400.
Dando sequência à solenidade, foram divulgados os vencedores do Prêmio de Monografia Leopoldo de Bulhões. Com
o trabalho Crescimento Econômico e Expansão das Telecomunicações no Brasil (2000 a 2010), o primeiro lugar ficou com
Delma de Fátima Veloso e Melo, da PUC-GO. Ela recebeu um
cheque no valor de R$ 3 mil e seu trabalho será enviado ao
Conselho Federal de Economia (Cofecon) para concorrer ao
Prêmio Brasil de Economia, na categoria Monografia de Graduação em Ciências Econômicas.
Deputado Estadual e econ. Bruno Peixoto
Presidente da AGR, Econ. Humberto Tannús
Conselheiro Federal Econ. Júlio Paschoal
Economistas homenageados com a Medalha
do Mérito Econômico
Em segundo lugar, com a discussão Análise do Crescimento e Desenvolvimento Econômico de Anápolis de 1999 a 2009,
Diego Augusto Ribeiro Silva (UEG). Em terceiro, Jéssica Silveira
Pestilha (UEG), com a monografia Um olhar sobre os BRICS a
partir da Abordagem Institucionalista. Eles receberam R$ 2 mil
e R$ 1 mil, respectivamente.
Economia & Finanças
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Banda de Música da Guarda Civil Metropolitana
de Goiânia
Juiz de Direito, Dr. Salomão Afiune, do 3º Juizado Especial Cível da Comarca
de Goiânia
Vencedores do Prêmio Artigo Científico
Palestras
No segundo dia, o economista e presidente do CORECON-DF Carlos Eduardo de Freitas ministrou palestra sobre o câmbio, no auditório do Departamento de Ciências Econômicas da
PUC-GO, que recebeu um excelente público. Na discussão, o
ex-dirigente do Banco Central explicou o atual cenário da moeda e afirmou que não vê uma desvalorização aguda do real.
Vencedores do Prêmio de Monografia Leopoldo de
Bulhões
Reitor da PUC-GO Wolmir Amado
“A conjuntura econômica da primeira década do século,
que se prolongou até o final do ano passado, despencou, voltou
e agora está amortecida. Os ajustes econômicos feitos começaram a aparecer no mundo e livraram muitos países da crise
financeira, que parecia certa. Do lado brasileiro, a taxa de juros
não está alta, e sim dentro do aceitável”, disse. Em seguida, ele
concluiu: “A taxa de investimentos só voltará a aumentar se o
governo voltar a se comprometer com os três pilares que guiaram a política econômica brasileira desde o fim dos anos 1990:
superávit primário forte, câmbio livre e cumprimento da meta
de inflação.”
No último dia, uma análise histórica, com perspectivas em
longo e médio prazo, e a conjuntura econômica atual foram temas abordados na palestra do economista e diretor do departamento de Ciências Econômicas da UnB, Dr. Roberto Ellery.
O encontro ocorreu no auditório do curso de Direito da UFG.
Na palestra, ele afirmou que a história do Brasil nos últimos 20
anos é de sucesso, porque em 1991 o País estava saindo de um
regime autoritário e tinha baixo desenvolvimento humano.
“Hoje a situação é completamente diferente”, pontuou. Ele
lembrou três períodos importantes. Entre 1950 e 1980 a econo-
Presidente do CORECON- DF, Econ. Carlos
Eduardo de Freitas, ao lado do presidente do
CORECON-GO, Econ. Álen Rodrigues
Economista não é quem se forma somente numa
faculdade, e sim aquele que se registra no Conselho,
a casa que luta para devolver tudo aquilo que vocês
investiram na formação. Além disso, ganha mais
quem se capacita, quem faz a diferença no mercado
e quem sabe agarrar as oportunidades quando elas
aparecem. Estejam preparados.
Júlio Paschoal, economista e conselheiro federal
6
Economia & Finanças
Auditório da PUC-GO lotado no 2o dia de evento
Mesa diretiva do segundo dia da Semana do Economista 2013
mia brasileira cresceu a uma taxa média de 4,5% ao ano, algo
superado apenas pelo Japão. De 1980 a 1994, a taxa de crescimento foi de -0,05% ao ano. “Foi um cenário crítico, de catástrofe”, analisou. Por último, de 1994 e 2009 veio a estabilidade
na taxa de crescimento, que foi para 1,8%. Entre 2003 e 2010, a
taxa foi de 2,8%. “Voltou a crescer, não como antes. Agora devagar, mas com qualidade de vida”, ressaltou.
O palestrante avaliou os três momentos e explicou porque
o Brasil cresceu tanto em 1950. Segundo ele, a política de acúmulo de capital foi fundamental neste aspecto. “Deu certo, mas
estava fadada a parar porque foi forçado um crescimento. Todo
o mundo não acompanhou esse ritmo porque estava no período Pós-Guerra”. O especialista falou que para crescer em longo
prazo é preciso aumentar a produtividade. “A competição deve
ser o motor para isso. Uma empresa estatal que sofre competição aumenta a eficiência operacional. O Brasil é um país pouco
aberto para este tipo de proposta. É mais fácil tocar um negócio na China do que aqui”, comparou.
Por fim, ele fez uma avaliação sobre o atual momento do
País. “Sem ajuste fiscal o crescimento de médio prazo ficará comprometido. Na ausência de reformas, a perspectiva da
economia não é muito boa. Além disso, o Brasil precisa colocar na cabeça que a China não é exemplo, que produz muito,
vende barato e sem qualidade. É preciso se espelhar na Alemanha, que cresce com qualidade. No entanto, o Brasil não sabe
se quer ser a China ou a Alemanha. A dúvida é cruel e pode
nos levar a ser uma China falida, ficando no pior dos mundos”,
ponderou.
O economista é um profissional fundamental nesse
mundo globalizado onde tudo corre muito rápido.
Façam o curso com responsabilidade, procurem ir
atrás das condições para se destacarem no mundo
dos negócios. É preciso trabalhar sempre com os
seguintes princípios: honestidade, responsabilidade e
transparência.
Dr. Salomão Afiune, titular do 3º Juizado Especial
Cível da Comarca de Goiânia
Econ. Carlos Eduardo de Freitas falou sobre o câmbio
Diretor do departamento de Ciências Econômicas
da UnB, Econ. Dr. Roberto Ellery
3o dia de evento no auditório da UFG
Presidente do CORECON-GO, o economista Álen
Rodrigues, com o professor e econ. Roberto Ellery
e o vice-presidente do Conselho e economista
Antônio Eurípedes de Lima
Economia & Finanças
7
SOCIAL
Semana do Economista 2013
Vice-prefeito de Goiânia Agenor Mariano, o presidente do CORECON-GO, econ. Alen Rodrigues, e o econ. e deputado estadual Bruno Peixoto
Agenor Mariano, Álen Rodrigues e o reitor da
PUC-GO, Wolmir Amado
Economista e vereador Thiago Albernaz com o
con. Álen Rodrigues
O conselheiro e econ. Marcos Arriel (ao centro)
recebe homenagem durante a Semana do
Economista
Juiz Dr. Salomão Afiune, o econ. Álen Rodrigues
e o presidente da AGR, econ. Humberto Tannús
O conselheiro federal e econ. Júlio Paschoal e
o coordenador do curso de Economia da PUCGO, o econ. Gesmar José Vieira
Professor Dr. Antônio José Porto Bandeira e o
conselheiro e econ. Aurélio Troncoso
8
Economia & Finanças
Homenagem
na Câmara Municipal de Goiânia
Legislativo municipal concedeu honraria a 29 economistas em ação de comemoração pelo
mês do economista no dia 12 de agosto. O vereador e economista Thiago Albernaz é o autor
da propositura.
Economistas homenageados na Câmara Municipal de Goiânia
Econ. Bruno Peixoto
Econ. Giuseppe Vecci
Representante do econ. e dep.
federal Valdivino Oliveira
Econ. Alberane de Souza Marques
Econ. Álen Rodrigues
Econ. Veríssimo Aparecido da
Silva
Econ. Júlio Paschoal
Econ. Osmar Antônio de Moura
Econ. Wellington Matos de Lima
Econ. Mauro César de Paula
Econ. Jonas Armindo da Silva Neto
Econ. Jeferson de Castro Vieira
Economia & Finanças
9
Econ. Everaldo Leite da Silva
Econ. Leandro Costa
Econ. Abel Araújo Filho
Econ. João de Alcântara Lopes
Econ. Goiás do Araguaia L. Vieira
Econ. Marcelo Toledo Vilas Boas
Alguns dos homenageados reunidos com o vereador Thiago Albernaz (2o
da esquerda para a direita)
Homenagem
na Assembleia Legislativa
Vinte e um economistas foram homenageados em sessão especial no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás no dia 19 de agosto em ação comemorativa ao Dia do
Economista. O autor da propositura foi o deputado estadual e economista Bruno Peixoto.
Economistas Álen Rodrigues e
Bruno Peixoto
Econ. Álen Rodrigues discursa em homenagem na Assembleia Legislativa
10
Economia & Finanças
Econ. Américo José dos Santos
Econ. Antônio T. da Silva Junior
Econ. Cláudio Everson da Silva
Econ. Edilson Gonçalves
Econ. Eduardo Rodrigues da Silva
Econ. Fernando César de Oliveira
Econ. Gentil Rosa de Oliveira
Econ. Ildefonso Camargo Junior
Econ. Jeferson de Castro Vieira
Econ. Joacir Camelo Rocha
Econ. João Batista do Nascimento
Econ. Leila Rezende Brito
Econ. Marcelo José Moreira
Econ. Maurício Faganelo
Econ. Millades de Carvalho Castro
Econ. Ot Vitoy
Econ. Paulo Borges Campos Jr.
Econ. Régina Moreira Borges
Econ. Robson Borges Salazar
Econ. Thiago Albernaz Pereira
Econ. Welington Rodrigues
Econ. Wesley Lemes Cardoso
Esta é uma profissão de oportunidades e tenho orgulho de estar à frente de uma
Instituição que contribui com relevantes serviços prestados. Seu sucesso é fruto de
um valoroso grupo de pessoas. São profissionais essenciais, que geram riquezas
para a nação e que são importantes e indispensáveis para o nosso País.
Econ. Álen Rodrigues
Economia & Finanças
11
Integração,
saúde e bem estar
Atividade recreativa no
Parque Flamboyant abriu
série de ações comemorativas
do mês do economista
E
conomistas deixaram o terno
e a gravata de lado e participaram de gincanas e brincadeiras, todas supervisionadas por profissionais especializados, em uma
atividade recreativa promovida pelo
Conselho Regional de Economia de
Goiás (CORECON), abrindo a série
de ações comemorativas do mês do
economista no dia 10 de agosto.
12
Economia & Finanças
Notas
ACONTECE NO
CORECON-GO
Economista de Goiás fica em 2º no XX Prêmio Brasil
de Economia
O
segundo lugar na categoria Dissertação de Mestrado do XIX Prêmio Brasil de Economia (PBE)
ficou com a economista registrada desde 2009 no
Conselho Regional de Economia de Goiás (CORECON-GO), Kallenya Thays Lima Limeira Oliveira. O trabalho
premiado teve como tema: Qual o valor de uma praia
limpa? Uma aplicação do método de valoração de contingente no Bairro Rio Vermelho, Salvador, BA (UFBA). Ela
foi contemplada com um cheque no valor de R$ 3 mil
em cerimônia de premiação realizada no XX Congresso
Brasileiro de Economia, que aconteceu em setembro em
Manaus-AM.
A reunião que definiu os vencedores ocorreu no dia
17 de agosto na sede do Conselho Federal de Economia
(Cofecon), em Brasília. O PBE é dividido em cinco categorias: Monografia de Graduação, Artigo Técnico/Científico, Dissertação de Mestrado, Tese de Doutorado e Livro de Economia. Ao todo foram inscritos 62 trabalhos,
sendo 19 monografias, cinco artigos, 17 dissertações, seis
teses de doutorado e 15 livros.
Palestra sobre Linha de
Financiamento da Goiás
Fomento na sede do Regional
O diretor de operações da Agência de Fomento, Jean Carlo
dos Santos, ministrou palestra sobre Linha de Financiamento da Goiás Fomento no dia 17 de agosto na sede da Entidade.
Participaram do encontro os conselheiros Welington Rodrigues,
Edilson Aguiais e José Luiz Miranda. Também marcou presença
o conselheiro federal Júlio Paschoal. O evento fez parte da programação em comemoração ao mês do Economista.
Café da manhã comemorativo
Um delicioso café da manhã abriu, no dia 13 de agosto, na sede do Regional, a programação em comemoração
ao mês do Economista. Entre os participantes, o presidente Álen Rodrigues, o coordenador do curso de Economia da
UFG, Sandro Monsueto, o primeiro presidente do Conselho,
o economista Joacir Camelo Rocha, conselheiros efetivos e
suplentes, além de economistas filiados.
Economia & Finanças
13
CORECON Acadêmico
Econ. Álen Rodrigues e o presidente do CORECON Acadêmico, Victor Paulo Archanjo
Reunião de
conhecimento
VI Encontro Estadual dos Estudantes
de Ciências Econômicas de Goiás
discutiu o futuro econômico do Brasil
entre acadêmicos, profissionais e
palestrantes de renome
14
Economia & Finanças
C
asa lotada, palestrantes de alto nível e temas enriquecedores formaram o retrato do VI Encontro Estadual dos
Estudantes de Ciências Econômicas de Goiás, realizado
nos dias 3, 4 e 5 de junho, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizado na Praça
Universitária. A edição deste ano trabalhou o tema central Brasil, o país do futuro? Políticas econômicas e ensino em economia:
avaliações e perspectivas. O evento é promovido pelo Conselho
Regional de Economia de Goiás da 18ª Região (CORECON-GO) e
pelo CORECON Acadêmico, com apoio do Conselho Federal de
Economia (Cofecon).
A palestra de abertura foi feita pelo economista e professor do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB ), Dr. André
Nunes, que falou sobre “política econômica e ideologia”. Na
discussão, ele ironizou e disse que o Brasil é o país do futuro desde os anos 1950 e 1960. “Precisamos passar a ser o do
presente também. Só que para isso é preciso pensar em uma
política de médio e longo prazos e pagar o preço de algumas
restrições. Por exemplo, quando queremos crescer profissionalmente dedicamos mais tempo para os estudos e um pouco menos para o lazer. Economia é assim também. Se quero
crescer é preciso poupar hoje. Não tem uma fórmula mágica,
porque se tivesse, todo mundo já estaria praticando.”
Auditório da Faculdade de Direito da UFG
No segundo dia, o professor Ms. Everton Sotto Tibiriça
Rosa, da UFG, ministrou palestra sobre o tema Teoria Econômica e a Política da Economia: Ações do Brasil e do Mundo no
Combate à Crise Internacional e o Desafio do Discurso Econômico. Na abordagem, ele lembrou a crise financeira de 2007
(estouro da “bolha imobiliária”) que começou nos EUA e se
propagou pelo mundo. Segundo ele, nas crises são necessários pacotes de socorro, que são intervenções diretas nas instituições financeiras, garantido maior liquidez nas economias;
além de revisão das políticas fiscal e monetária. “Se deixar
quebrar é pior porque interrompe toda a dinâmica da economia. Para crescer são necessários gastos de qualquer tipo,
sejam do governo, de investimento ou de consumo”, alertou.
No encerramento, a conselheira federal Dra. Celina Martins Ramalho debateu o tema Economia Mundial em Crise e
as Oportunidades para a Economia Brasileira. Na palestra,
ela falou do crescimento da economia brasileira acelerado
nos últimos 15 anos. A economista também destacou a importância de se observar ciclos econômicos de recessão ou
expansão das economias mundial e nacional. “É importante
porque envolve uma alternância de períodos de crescimento
relativamente rápidos do produto (recuperação e prosperidade), com períodos de relativa estagnação ou declínio (contração ou recessão)”.
O encontro de estudantes
ocorre anualmente e tem
como objetivo a integração,
informação e formação de
toda a comunidade acadêmica
acerca da conjuntura
econômica atual, por meio
da abordagem de temas
pertinentes aos estudantes,
a fim de que eles obtenham
uma melhor compreensão
da realidade nacional e
especialmente da região
Centro-Oeste.
Professor do UniCEUB Dr. André Nunes
Professor André Nunes autografa livros
Professor Ms. Everton Sotto Tibiriça Rosa, da UFG
Economia & Finanças
15
Participação
Presidente do CORECON-GO, econ. Álen Rodrigues, participa do Eneoeste 2013
Em evidência
Presidente e conselheiro do
CORECON-GO são convidados
de destaque do Encontro de
Economistas do Centro-Oeste
(Eneoeste)
E
xemplo para todos os Conselhos de Economia do Brasil,
o CORECON Acadêmico de Goiás foi assunto da palestra
do presidente do CORECON-GO, econ. Álen Rodrigues,
no Encontro de Economistas do Centro-Oeste (Enesoeste),
que ocorreu de 24 a 26 de julho, no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá-MT. O economista propôs o desafio de colocar
em prática o estudantil no regional de Mato Grosso. A proposta teve respaldo de conselheiros e estudantes que dirigem
Centros Acadêmicos (CAs) de duas faculdades da região. Outro momento importante foi a coordenação do painel Estado
de Goiás: Crescimento Econômico e sua Sustentabilidade, pelo
conselheiro do CORECON-GO Marcos Fernando Arriel, no encerramento da atividade.
Na abertura do encontro, o secretário adjunto de Estado
de Fazenda de MT, Vivaldo Lopes, ministrou a palestra Mato
Grosso: um Gigante de Oportunidades. Ele contou um pouco
da história econômica da região e falou sobre o seu momento
mais importante, o atual, com a consolidação da liderança do
16
Economia & Finanças
agronegócio, e destacou o próximo passo planejado
pelo governo do Estado, a industrialização. “Estamos
na fase da travessia de um forte negócio agroexportador para uma economia moderna e industrializadora”. Ainda, o presidente do CORECON-MS, Ricardo Senna, discorreu sobre o tema Desenvolvimento
e Democracia. A mesa de discussões foi presidida
pelo presidente do CORECON-MT, Aureliano Levy.
No segundo dia, Márcia Vandoni, secretária-adjunta de Programas Especiais e Articulação Institucional da Secretaria de Estado de Cidades (Secid),
abordou o assunto Habitação Popular: Uma Forma
de Inserção Social. Na palestra, ela revelou que apesar de Mato Grosso já ter construído 16 mil casas
para diversas classes sociais ainda existe um déficit
de 143 mil unidades habitacionais. “O diagnóstico
foi realizado pelo Plano Estadual de Habitação, em
fase de finalização, ou seja, se fosse para dividir pelas
cidades seriam mais de mil casas por município”, explica a secretária. Segundo ela, uma parceria firmada
entre Estado e União deve suprir esse déficit, mas é
preciso lembrar que se o problema é tão grande na
área habitacional, ele é o dobro na carência e infraestrutura como um todo.
Em seguida ocorreu a palestra de José Rodrigues,
secretário Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, e outros dois painéis, o primeiro com o tema Mato Grosso Amazônico: Sustentabilidade Econômica, Ciência, Tecnologia e Inovação;
formado por Rafael Bello Bastos secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso, Alexandre de Melo Faria (FE/UFMT), Alexandro Rodrigues
Ribeiro (FE/UFMT) e Fernando Tadeu de Miranda
Borges (FE/UFMT). O segundo foi composto por
Eduardo Luna Mendes (FCO/Banco Brasil), Edijeide
Freitas e Renato Gorski, e teve a discussão pautada
pela temática O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) e o Desenvolvimento
Empresarial.
O encerramento dos trabalhos contou com a celebração de quatro palestras e um painel. O primeiro
a falar foi o conselheiro do CORECON-MT Edisantos
Santana Ferreira Amorim, com a palestra Microcrédito como sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico. Em seguida, foi aberto o painel A região
Centro-Oeste nos Cenários Econômicos: Nacional e
Internacional, formado por Ernani Lucio Pinto, vice-presidente do CORECON-MT, e Alén Rodrigues, do
Regional de Goiás. Edivaldo Teixeira de Carvalho de
Pernambuco discorreu sobre o tema Economista,
uma profissão de sucesso.
Depois Eliseu Nantes, enviado pelo CORECON-MS, abordou o assunto Acorda Brasil: Compare Antes de Investir. O conselheiro de Goiás Marcos Arriel
e o superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso ministraram outras duas palestras. Júlio Flávio Gameiro Miragaya, conselheiro do
Conselho Federal de Economia (Cofecon), fechou o
encontro com o tema O Desenvolvimento Econômico
do Centro-Oeste Brasileiro.
Econ. Álen Rodrigues falou sobre o CORECON Acadêmico
O conselheiro efetivo Marcos Arriel ministrou palestra no evento
Profissionais atentos às palestras durante todo o Eneoeste
Momento de descontração durante o evento
Economia & Finanças
17
Entrevista
“Onde há conflito, há
a necessidade de um
perito economista”
Consultor e economista Pedro
Afonso Gomes ministra curso de
Perícia Econômico-Financeira
Judicial e Extrajudicial no
CORECON-GO
O
que faz um economista na área
judicial? Em atividade que contou com a participação de 45
inscritos na maioria estudantes de diversas partes do Estado, como Itumbiara, Rio Verde, Aparecida de Goiânia
e Goiânia o CORECON-GO recebeu o
economista Pedro Afonso Gomes, pós-graduado em Mercado de Capitais,
Direito Empresarial e Estratégia Empresarial, Consultor, Mentor, Auditor,
Gestor, Perito Judicial/Extrajudicial,
com ampla experiência em empresas
em dificuldade e causas de natureza
econômico-financeira. Ele ministrou
curso de Perícia Econômico-Financeira Judicial e Extrajudicial no mês de
abril no auditório Vicente Luiz Cardoso, na sede do Conselho.
Econ. Pedro Afonso Gomes durante curso
18
Economia & Finanças
Segundo o especialista, a perícia
funciona, num processo judicial ou extrajudicial, para dirimir as dúvidas sobre os fatos, as causas e consequências.
No caso específico econômico-financeiro o economista trabalha para conhecer exatamente isso: como ocorreu
o fato, por que ocorreu e quais são as
suas implicações. “O avaliador economista trabalha para mensurar e colocar
parâmetros de valor real numa demanda em que há dúvidas sobre esse determinado valor. Num terceiro passo,
o auditor funciona para certificar e verificar a regularidade de determinada
situação que tem consequência econômico-financeira. Com a formação que
o profissional tem, com a sua preparação, ele pode oferecer à sociedade este
papel de ajudar a resolver os conflitos”, destacou. Confira a
entrevista completa com o profissional e saiba mais sobre
o mercado na área.
Como está o mercado de perícia?
É um mercado muito interessante porque pode ser
exercido em qualquer lugar. Onde houver um conflito vai
haver a necessidade de um perito economista se a causa
tiver fundo econômico-financeiro. Por exemplo, em Goiás,
são 119 comarcas, em cada uma delas há uma série de varas em que correm processos judiciais referentes a conflitos entre pessoas que têm natureza econômica financeira.
Então, você, as varas, os advogados, as empresas, as pessoas físicas, as corporações, tudo isso é mercado para a perícia. E isso significa dizer o seguinte: nada é fácil no início,
mas é claro que o mercado é bastante grande, tem muita
gente já atuando e os economistas com sua formação podem fazer parte do bolo.
Como é o interesse do economista pela área?
Nossa compreensão é de que cada vez mais, na sociedade moderna, há necessidade de um inter-relacionamento entre as diversas profissões. As várias áreas de conhecimento têm de trabalhar em conjunto para que a sociedade
se beneficie disso. O fenômeno do exercício profissional do
economista até há uns 20 anos era que ele saía da faculdade
empregado, seja no mercado financeiro, no governo ou em
grandes empresas. Depois de certo momento essa possibilidade começou a minguar, ou seja, começaram a sobrar
economistas que também pela iniciativa própria quiseram
ser profissionais liberais como é o destino da maioria deles.
Então, todos estão interessados porque é o tipo de trabalho
em que você não precisa deixar a outra atividade em que
você atua, você pode continuar, por exemplo, professor e
perito. É uma atividade que você pode ir levando sem muita dificuldade com relação às suas outras funções.
Economistas Álen Rodrgues, Pedro Afonso e Wellington Matos
Quais são as possibilidades de ganho financeiro de um
economista perito?
Depende do mercado local e do empenho de cada um.
Diria que se alguém fosse se dedicar exclusivamente à perícia e tivesse trabalho para isso a faixa é de salário de executivo de grande empresa: R$ 20 a R$ 30 mil tranquilamente.
Isso para ele se dedicar integralmente, com bom empenho
e boa clientela. Isso não acontece nos primeiros anos, mas,
certamente, ele vai formar os clientes.
Economistas assistem com atenção ao curso de Pedro Afonso
O curso de Ciências Econômicas capacita o aluno para se
tornar um perito?
É uma boa base porque na perícia se utiliza praticamente todo o conhecimento da graduação, mas uma falha da
grade do curso é justamente não ter a matéria de perícia
econômico-financeira enquanto os contadores têm perícia
contábil. Seria interessante que os profissionais tivessem a
matéria inserida pelo menos para início de conhecimento.
O objetivo é saber que com a formação que o economista
tem, com a sua preparação, ele pode oferecer à sociedade
este papel de ajudar a resolver os conflitos. Por meio do quê?
Do seu trabalho técnico, que é um trabalho fundamental,
que é um trabalho que, de fato, ajuda a superar, quero dizer, nós não somos donos de nada, nenhum de nós, mas
cada um na sua área pode contribuir de alguma forma. E o
economista está bem disposto a fazer isso. Não seria ainda
suficiente, pois tem de aprender as técnicas na prática.
Turma reunida após o curso na sede do CORECON-GO
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