ELETROMAGNETISMO I 5 34 O GRADIENTE DO POTENCIAL E A ENERGIA NO CAMPO ELETROSTÁTICO 5.1 - O GRADIENTE DO POTENCIAL Vimos no capítulo 4 que a expressão obtida para o cálculo da diferença de potencial entre dois pontos, um final a e outro inicial b é dada por uma integral de linha do tipo: a r r Vab = Va − Vb = − ∫ E ⋅ dL ( V) (5.1) b r r Se o caminho incremental escolhido for dado pelo vetor ∆L em que o campo elétrico E é admitido constante, podemos escrever que ao longo deste caminho retilíneo teremos: r r ∆V = − E ⋅ ∆L (V) r (5.2) r Se os vetores do campo elétrico E e do incremento ∆L do caminho formam entre si um ângulo genérico θ, então o produto escalar fica assim expresso: r r E ⋅ ∆L = E∆L cos θ (V) (5.3) Desta forma, a diferença de potencial ∆V é dada por: ∆V = − E∆L cos θ (V ) (5.4) r Assim, uma variação do potencial em relação ao caminho ∆L pode ser escrita como ∆V = − E cos θ (V / m) ∆L (5.5) r Passando ao limite do mínimo ∆L obtemos a expressão da derivada direcional dos potenciais onde: dV = − E cos θ (V / m) dL (5.6) Uma análise na expressão acima nos mostra que esta derivada direcional é máxima quando o cos θ = – 1. Daí dV dL = E (V / m) (5.7) max Tendo o ângulo máximo θ = π e lo indicado na equação (5.7), podemos então concluir que: • A magnitude do campo elétrico é dada pela máxima taxa de variação do potencial com a distância. • Este valor máximo é obtido quando a direção do caminho incremental for oposta à direção r dada pelo campo elétrico E . UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO I 35 Pelo ilustrado na figura 5.1, vamos partir do ponto P localizado na superfície equipotencial V(x, y, z) = c1 com destino à superfície equipotencial V(x,y,z) = c2, maior do que c1. A maior taxa de variação do campo escalar V ocorrerá então na direção crescente dos potenciais, numa direção orientada da esquerda para a direita e debaixo para cima. r De acordo com o exposto na equação (5.6), a direção do vetor E será então para a esquerda e para baixo, oposto assim à maior variação do campo potencial V. z V(x,y,z) = c2>c1 ∇V P dr V(x,y,z) = c1 y x Figura 5.1 Gradiente dos potenciais em V (x, y, z). Definindo um vetor unitário â n como o versor normal a cada superfície equipotencial e orientado na direção crescente dos potenciais escalares, o vetor campo elétrico fica então definido: r dV E=− dL max â n (V / m) (5.8) Assim sendo, a derivada direcional máxima pode ser escrita como: dV dL = max dV dN (5.9) Com isto, o vetor do campo elétrico pode então ser descrito como: r dV E=− â n (V / m) dN (5.10) A operação (dV dN ). â n é conhecida como gradiente dos potenciais V. Esta operação vetorial não aparece apenas no caso dos potenciais elétricos, mas também na hidráulica, na termodinâmica, no magnetismo, na topografia, etc. Empregando este novo conceito, podemos escrever que: r E = − grad V (5.11) Observemos aqui que o gradiente é uma operação vetorial realizada sobre um escalar cujo resultado é um vetor. Você também já deve ter notado que o vetor intensidade de campo elétrico está sendo agora expresso em volts/metro no Sistema Internacional de Unidades. UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO I 36 A expressão 5.11, da forma como está colocada ainda nos parece sem muita utilidade. Vamos agora encontrar uma maneira de escrever o vetor do campo elétrico em termos de derivadas parciais do potencial elétrico. Em coordenadas cartesianas podemos escrever o diferencial de potencial dV como sendo: dV = ∂V ∂V ∂V .dx + .dy + .dz ∂x ∂y ∂z (5.12) Por outro lado, a equação (5.2) passada ao limite fornece: r r dV = − E ⋅ dL = − E x dx − E y dy − E z dz (5.13) r Igualando as equações (5.12) e (5.13) vemos que cada componente do vetor E será dada por: ∂V ∂x ∂V E y =− ∂y ∂V E z =− ∂z E x =− (5.14) onde: r ⎛ ∂V ∂V ∂V ⎞ V â z ⎟⎟ â y + â x + E = − ⎜⎜ ∂y ∂z ⎝ ∂x ⎠ m (5.15) Relembrando a definição do operador vetorial ∇ (nabla) no sistema cartesiano: ∇= ∂ ∂ ∂ â x + â y + â z ∂x ∂y ∂z e aplicando-o sobre o potencial elétrico escalar V, teremos: ∇ V= ∂V ∂V ∂V â x + â y + â z ∂x ∂y ∂z (5.16) De acordo com a equação (5.15) e a definição do operador nabla aplicado aos potenciais escalares temos que r E = − ∇ V ( V / m) (5.17) Em um sistema de coordenadas esféricas, o gradiente dos potenciais é dado por: ∇V = ∂V 1 ∂V 1 ∂V .â r + .â θ + .â φ ∂r r ∂θ rsenθ ∂φ (5.18) De forma análoga, em coordenadas cilíndricas, ∇V = ∂V ∂V 1 ∂V .â r + .â φ + .â z ∂r r ∂φ ∂z UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino (5.19) ELETROMAGNETISMO I 37 Como pode ser visto, o gradiente indica a direção onde uma função escalar possui a maior variação possível. A título de exemplo, consideremos a subida em um morro onde podemos ter várias alternativas para chegarmos ao seu cume. Como casos extremos, podemos optar por um caminho tortuoso em baixa declividade ou pela escalada direta por um caminho o mais inclinado possível. É fácil ver que esta última opção indica a direção do gradiente dos potenciais gravitacionais, onde suas variações são as maiores possíveis de um nível a outro. Exemplo 5.1 Encontrar o campo elétrico devido a uma carga pontual, utilizando o potencial eletrostático. Solução O campo elétrico de uma carga pontual possui apenas a componente radial, em coordenadas esféricas. Pela eq. (5.18): r ∂V E = − ∇V = − .â r (V / m) ∂r V= 1 Q . (V) 4πε0 r Logo: ∂V 1 Q =− . ( V / m) 4πε0 r 2 ∂r Sabe-se que o potencial eletrostático em um ponto distante r m da carga pontual é: r 1 Q E= . .â r (V / m) 4πε 0 r 2 . Exemplo 5.2 Dado V = (x − 2 ) .(y + 2 ) .(z −1) V encontre na origem: r a) – O campo elétrico E , dV b) – A derivada direcional , dN c) – O versor â n . 2 2 3 Solução a) - r E = − ∇V dV é a magnitude do campo elétrico. dN ( V / m) r ) E = − 2.(x− 2)( . y + 2)2 .(z − 1)3 .a x − ) 2.(x − 2)2 .(y + 2)( . z − 1)3 a y − ) 3.(x − 2)2 .(y + 2)2 .(z − 1)2 a z r E ( 0,0,0) = − 16. a$ x + 16. a$ y − 48. a$ z r E ( 0,0,0) = − 16(a$ x − a$ y + 3a$ z ) b) - Portanto na origem: dV = 16 1 + 1 + 9 = 53,1 dN c) - ( V / m) ( V / m) r dV E = − . a$ n dN ( ( V / m) ( V / m) ) − 16 â x − â y + 3â z = − 53,1.â n ) ( a n = 0,301(â x − â y + 3â z ) UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO I 38 5.2 - DENSIDADE DE ENERGIA NO CAMPO ELETROSTÁTICO Suponhamos a existência de n cargas, Q1, Q2,..., Qn, em princípio positivas e localizadas no infinito conforme pode ser visto na figura 5.2. Imaginemos agora uma região qualquer totalmente r desprovida de campo elétrico ( E = 0). Nestas condições, se desejarmos trazer a carga Q1 de um r ponto 1 para essa região, o trabalho contra o campo será nulo, pois E = 0. Q1 infinito Q2 1 Q3 2 3 4 n Q4 Qn Q1 Q2 Q3 Q4 Qn Região com E = 0 Figura 5.2 Sistema de cargas. Em seguida, vamos trazer a carga Q2 do infinito para um ponto próximo à carga Q1. A fonte externa deverá então realizar um trabalho, devido agora à presença da carga Q1, dado por: W2 = Q2 . V2 ,1 (J ) (5.20) A notação para V2 ,1 expressa o potencial existente na nova posição da carga Q2, devido ao campo criado pela presença da carga Q1 nas suas proximidades. Se a carga for mantida nessa posição a energia dispendida, pelo princípio da conservação de energia, se transforma em energia potencial. Uma vez retirada a força que mantem a carga nessa posição, ela será acelerada para longe de sua posição, adquirindo energia cinética, portanto realizando trabalho. Voltando à nossa tarefa de mover cargas do infinito à região em questão, ao trazer a carga Q3 da posição 3, o trabalho realizado será agora contra a ação do campo elétrico resultante criado pelas cargas Q1 e Q2, já dispostas na vizinhança. Logo: W3 = Q 3 .V3,1 + Q 3 .V3, 2 ( J ) (5.21) onde: V3,1 = potencial em Q3 devido à carga Q1. V3,2 = potencial em Q3 devido à carga Q2. Expandindo o nosso raciocínio, o trabalho para mover as n cargas será então aquele realizado contra a presença das (n – 1) cargas já presentes. Daí: WE = Q 2 .V2 ,1 +Q 3 .V3,1 +Q 3 .V3, 2 +... +Q n .Vn ,1 +... +Q n .Vn ,n −1 ( J ) (5.22) WE representa a energia potencial total armazenada no campo elétrico. Tomemos agora um termo qualquer da equação acima, por exemplo: Q 3 .V3,1 = Q 3 . Q3 Q1 = Q1 . = Q1 .V1,3 4πε 0 R 13 4πε 0 R 31 Pela notação apresentada, V1,3 é então o potencial na carga Q1 devido à carga Q3. UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino (5.23) ELETROMAGNETISMO I 39 Assim, a equação (5.22) pode ser reescrita reciprocamente como: WE = Q1 .V1, 2 +Q1 .V1,3 +..+ Q1 .V1,n +Q 2 .V2,3 +Q 2 .V2, 4 +..+Q 2 .V2,n + ...+Q n −1 .Vn −1,n (5.24) Adicionando esta expressão à equação (5.22) temos o dobro da energia armazenada onde: 2WE = Q1 (V1, 2 +V1,3 +...+V1,n )+Q 2 (V2,1 +V2,3 +...+V2,n )+ ...+Q n (Vn ,1 +Vn , 2 +...+Vn ,n −1 ) (5.25) Cada soma entre parêntesis representa o potencial resultante em cada ponto, devido a todas as cargas exceto aquela que está no próprio ponto. Em uma notação mais simplificada, o potencial no local da carga Q1 será dado por: V1,2 + V1,3 + ... + V1, n = V1 (5.26) Assim, estendendo o raciocínio para todas as cargas do sistema teremos por (5.25) que: WE = 1 (Q1 V1 +Q 2 V2 +...+Q n Vn ) (J) 2 (5.27) 1 n ∑ Q i Vi (J) 2 i =1 (5.28) ou ainda: WE = em que cada Vi = n ∑ Vi, j (V) (5.29) j=1, j≠i Substituindo cada carga pontual pela densidade volumétrica de carga ρ multiplicada pelo volume infinitesimal ocupado dv, temos que: WE = 1 ρVdv ( J ) 2 ∫vol (5.30) r Aplicando o teorema da divergência e substituindo ρ por ∇ ⋅ D , podemos escrever: WE = 1 2 ∫vol (∇ ⋅ D )Vdv r (J) (5.31) r Entretanto, a seguinte identidade (vetorial) é válida para qualquer função vetorial D : ( ) ( ) r r r ∇ ⋅ VD = V ∇ ⋅ D + D ⋅ (∇V ) (5.32) Portanto: WE = 1 2 [∫ ∇ ⋅ (VDr )dv − ∫ Dr ⋅ (∇V )dv ] (J) v v UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino (5.33) ELETROMAGNETISMO I 40 Esta expressão merece algumas considerações. A primeira integral de volume da equação acima pode ser substituída pela integral de uma superfície fechada recorrendo-se ao teorema da divergência. Assim, WE = ( ) r 1 r r 1 VD ⋅ dS − ∫ D ⋅ (∇V )dv (J ) ∫ 2 s 2 vol (5.34) A equação (5.33) é uma integral de volume. A única restrição imposta é que este volume contenha toda a carga considerada, conforme nossa hipótese inicial. Desta forma, nada nos impede de considerar este volume como sendo aquele preenchido por todo o universo, onde a soma das cargas resulta obviamente nula. Portanto, o potencial V na superfície que envolve este volume será r nulo e a primeira integral torna-se igual a zero. Por outro lado, sabemos que ∇V =− E . Portanto: WE = ( ) r r 1 1 D ⋅ E dv = ∫ ε 0 E 2 dv (J ) ∫ 2 vol 2 vol (5.35) Derivando a equação acima em relação ao volume teremos: dWE 1 1 = ε0 E 2 = D 2 (J / m 3 ) dv 2 2 ε0 (5.36) que representa a densidade de energia armazenada no campo elétrico. Exemplo 5. 3 Calcular a energia armazenada em uma seção de um capacitor co-axial de L m de comprimento, raio interno a m e externo b m. Solução A expressão para o campo elétrico no interior do capacitor é: r a.ρ E = s â r (V / m) ε 0 .r 1 L b 2 π a 2 .ρ 2 WE = ∫ ∫ ∫ ε 0 2 2s r dφ dr dz ( J ) 2 0 a 0 ε 0 .r WE = ∫ L b 2π 0 ∫a ∫0 a 2 .ρ s2 1 WE = .L 2π 2 ε0 UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino b ∫a a 2 ρ s2 dφ dr dz ε 0 .r dr π.L.a 2 ρ s2 b ln ( J ) = r a ε0 ELETROMAGNETISMO I 41 EXERCÍCIOS 1) O potencial elétrico em uma região do espaço é dado por V (x,y,z) = A (x2 – 3 y2 + z2) volts, onde A é uma constante. Sabe-se que o trabalho realizado pelo campo elétrico quando uma carga de 1,50 µC é deslocada do ponto (0; 0; 0,25 m) até a origem é igual a 6,00 x 10-5 joules. Deduza uma expressão para o campo elétrico nesta região. 2) Uma descarga atmosférica provoca sobretensões no solo, determinadas por superfícies equipotenciais decrescentes a partir do ponto de queda da descarga para a terra. A aplicação do método das imagens apresenta estas equipotenciais na forma de elipsóides de revolução, sendo uma delas definida com 500 V na superfície 9 x2 + 9 y2 + 2 z2 = 72. Determine o campo elétrico no ponto P (2; 2; 0) metros, dado que sua magnitude é de 100 V/m. Até que nível abaixo do solo, este potencial de 500 V se faz presente? 3) A intersecção de uma superfície equipotencial com o plano x = 3 m forma uma linha que no ponto (3, 2, 3) m tem a direção do vetor ( 4â y − 3â z ) m. Se a máxima taxa de variação do potencial é de 500 V/m, com Ex = 0, determine o vetor do campo elétrico neste ponto. 4) Calcule a energia armazenada por cargas pontuais idênticas de 4 nC situadas nos vértices de um cubo com 1 m de aresta imerso no vácuo. 5) Dois semiplanos condutores, pouco espessos, em φ = 0 e φ = π/6, acham-se isolados entre si ao longo do eixo z. A função potencial elétrica é V = (– 60 φ / π) volts para φ entre 0 e π/6. Determine a energia armazenada entre estes semiplanos delimitando uma região dentro de uma distância radial r entre 0,1 m e 0,6 m, no eixo z entre 0 e 1 m, no espaço livre. 6) Um capacitor de placas paralelas com área A separadas por uma distância d tendo um meio dielétrico de permissividade ε0, com capacitância C = ε0 A / d, apresenta uma diferença de potencial constante V aplicada entre as placas. Pede-se a energia armazenada no campo elétrico, desprezando o efeito das bordas. 7) Um capacitor plano de placas paralelas quadradas com 1 m de lado apresenta uma distância de 2 cm entre os condutores e uma diferença de potencial de 200V. Calcule a energia armazenada pelo campo elétrico estabelecido quando o meio dielétrico entre as armaduras é o vácuo, isto é, quando ε = ε0. 8) Determine a energia armazenada por um capacitor plano com placas quadradas de 1 m de lado. Uma das placas encontra-se no plano horizontal e está separada da outra por uma distância de 2 cm numa extremidade e 2,2 cm na outra, ambas imersas no vácuo, sob uma tensão aplicada de 200V. Despreze o efeito das bordas nas linhas do campo elétrico. 9) Uma casca esférica condutora, de raio a, com centro na origem, apresenta um potencial elétrico ⎧V0 V=⎨ ⎩V0a / r r≤a r>a com a referência zero no infinito. Calcule a energia armazenada que este potencial representa. 10) A direção da linha formada pela intercessão de uma superfície equipotencial e o plano z = 1 m no ponto (2, -6,1) m é a do vetor 6âx + 2ây. Se a máxima taxa de variação de V é 500 V/m, r com Ez = 0 e com Ex > 0, encontre E 11) Determine a distribuição volumétrica de cargas que geram um campo potencial V = 5r2 volts. 12) A porção de um potencial bidimensional (Ez = 0) é mostrada na figura 1 no final deste capítulo. r O espaçamento entre as linhas (horizontais e verticais) é de 1 mm. Determine E em coordenadas cartesianas em a e b. 13) Quatro cargas idênticas Q = 3 nC são colocadas no vértice de um quadrado de 0.6 m de lado, uma de cada vez. Calcule a energia do sistema, logo após cada carga ser colocada. UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino ELETROMAGNETISMO I 42 r −r E = − 5e a . a$ r em coordenadas cilíndricas, calcule a energia armazenada no volume descrito por r ≤ 2a m, 0 ≤ z 5a m. 14) Dado o campo elétrico 15) Dado um potencial definido por V = 3x 2 + 4 y 2 ( V) , calcule a energia armazenada no volume definido por um cubo de 1 m de aresta, com um dos vértices na origem. y x b 130 V a 120 V 110 V 100 V Figura 1 para o problema 12 UNESP – Naasson Pereira de Alcantara Junior – Claudio Vara de Aquino 140 V