Oi e Portugal Telecom assinam acordo para fusão Segundo as empresas, a fusão deve criar sinergias de cerca de R$ 5,5 bilhões; sede da nova companhia, a CorpCo, será no Brasil 02 de outubro de 2013 | 8h 00 Agência Estado e Reuters SÃO PAULO - A Oi e a Portugal Telecom assinaram um memorando de entendimentos para uma futura fusão que deverá criar uma empresa chamada de CorpCo e prevê um aumento de capital de pelo menos R$ 7 bilhões na operadora brasileira. A união das empresas ocorrerá em 2014. Segundo as empresas, a fusão deve criar sinergias de cerca de R$ 5,5 bilhões. A empresa, chamada de CorpCo, que envolverá os acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da Telemar, terá sua sede no Brasil, com operações envolvendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes. Segundo fato relevante da Oi publicado nesta madrugada, a operação será norteada pelas seguintes premissas. Haverá continuidade das marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de atuação, observado o controle e gestão única e comum pela CorpCo e a consolidação da aliança, possibilitando maximizar sinergias, reduzir riscos operacionais, otimizar eficiência de investimentos e garantir melhores práticas. A base acionária da TelPart, da Oi e da Portugal Telecom serão consolidadas unicamente em ações ordinárias negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, na NYSE Euronext Lisbon e na NYSE. Como resultado da operação, estima-se que as atividades combinadas das companhias permitirão uma geração de fluxo de caixa positivo na segunda metade de 2015. Segundo o fato relevante, haverá a pulverização da base acionária da CorpCo, que, após consumada a operação, não terá acionista ou grupo de acionistas vinculados que detenham a maioria do capital. Outra premissa da operação é o fortalecimento a estrutura de capital das companhias integradas, facilitando seu acesso a capital e recursos financeiros. "A operação permitirá que a CorpCo acelere a geração de sinergias operacionais e financeiras, no valor presente líquido de aproximadamente R$ 5,5 bilhões e se beneficie do aumento de escala e das suas posições de liderança nos mercados brasileiro e português", afirmou a Oi no documento.