“Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a
garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli
Mathias. Comi-o.”
Oswald de Andrade
Problematiza-se à exaustão o desinteresse, por parte do aluno de Direito,
pelas questões políticas, culturais e jurídicas que permeiam seu dia-a-dia
acadêmico.
Acreditamos, no entanto, que a recorrente proposta de politizar o curso
de Direito não se dará por nossa força, mas sim partindo do interior do aluno de
direito.
Sendo assim, a proposta da chapa é promover “meio de cultura” para o
nascimento de uma índole política discente, para isso, estimular debates que
fomentem o desenvolvimento intelectual e cultural, além de criar insumos que
propiciem o florescimento de uma consciência política genuína, livre, autosustentável e perene.
Deixemos claro o interesse em promover a integração do CADir com as
diversas entidades universitárias. Com os órgãos discentes trabalhando de
forma coesa, a força política do aluno aumentará perante os órgãos da
universidade.
Acreditamos ser, quem pensa diferente, um vetor para a construção e
consolidação de uma instituição diversificada, plural e dinâmica.
Acima de tudo, não queremos impor doutrinas políticas, partidos ou
condutas ideais. Desejamos criar oportunidades para uma formação crítica e
pluralista.
A ANTROPOFAGIA também tem como proposta a consolidação da
identidade do aluno com o curso de Direito da UNESP e com o campus do
Jardim Petráglia.
Para atingir este objetivo, é necessário que haja uma busca de nossas
origens. Dessa forma, trabalharemos o reconhecimento externo e o constante
contato com ex-alunos.
A promoção de atividades dentro no novo campus é crucial para a
criação de vínculos dos alunos com o prédio. Queremos combater o
sentimento apático e passivo que motiva os alunos a pairarem, sem
envolvimento, sobre o meio universitário.
Não faremos discursos anacrônicos. Queremos buscar o real sentido do
movimento estudantil: o ALUNO.
ABANDONE A APATIA. COMA AS INFLUÊNCIAS. CRIE-SE!
DIRETRIZES
1. Eficiência
A ANTROPOFAGIA pretende esclarecer os alunos acerca da
burocracia e dinâmica da Universidade.
Isso porque um discente
informado é um discente politicamente ativo.
Devemos destrinchar aspectos relacionados ao RU: busquemos a
abertura orçamentária, estendamos a venda de tickets e sejamos
sustentáveis através do uso de canecas durante as refeições.
Representaremos os discentes de Direito junto aos órgãos colegiados
de Universidade. Daremos enfoque à contratação de professores e a
melhorias na infraestrutura do campus.
Paulatinamente, orientaremos os bixos, desde sua chegada a Franca
com apoio ao programa “Adote”, até a apresentação a grupos de
pesquisa e extensão e aos recursos oferecidos pelo campus.
2. Política
O já citado “meio de cultura” se realizará com a criação de um Centro
de Discussão Permanente (CDP), um espaço onde os alunos poderão
desenvolver o raciocínio crítico, bem como a retórica e a tolerância em
relação a opiniões que sejam divergentes da sua.
É principalmente no incentivo a palestras, ciclos e simpósios que
tragam opiniões diferentes e críticas, que será promovida a formação
plural.
Em nossa política externa, procuraremos estreitar as relações com os
CAs de direto da capital. Com um maior contato entre as faculdades de
direito do estado, caminharemos para a criação de um encontro regional
de estudantes de direito e um maior fluxo de informações entre as
instituições.
3. Eventos
A Coordenadoria de Cultura e Eventos se incumbirá de realizar a
Jornada Inaugural, o Ciclo Jurídico e a Maratoma.
A Semana do Bixo será realizada em conjunto com os demais CAs,
tendo em vista a recepção dos bixos e a transparência financeira.
A ANTROPOFAGIA se propõe a convocar uma comissão de alunos
para organizar a Semana Jurídica. Dará, durante todo o processo, apoio
a essa comissão.
Como já foi dito, preocupamo-nos excessivamente com o crescimento
cultural dos discentes. A formação de grupos teatrais será encorajada,
bem como a realização de saraus e eventos musicais.
O trote solidário será incrementado e a relação com a Associação dos
Ex-alunos, implementada de forma a manter viva a memória de nosso
curso.
Tudo isso nos trará uma consequência: a criação de identidade, por parte
dos alunos de Direito, com a faculdade da qual fazem parte. Orgulhar-se-ão,
finalmente, de se criarem, como seres pensantes, em uma instituição do porte
da Unesp.
Só
a
antropofagia
Philosophicamente.
nos
une.
Socialmente.
Economicamente.
Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos,
de todos os collectivismos. De todas as religiões. De todos os
tratados de paz.
Oswald de Andrade
COORDENADORES
Geral
Marina Ribeiro da Silva (Zíper) – 1°DD
Pedro Henrique Ricco Verzemiassi (Jubarte) – 1°DN
Política Interna e Qualidade de Ensino
André Luis Gasques Violin – 1°DN
Marcos Vinicius Batista Ferreira (Esterco) – 1°DN
Política Externa
Luciano Crotti Peixoto (Piri-Paque) – 1°DN
Mariana Becher dos Santos Silva (Beverly) – 1°DD
Administrativa e Financeira
João Fernando Massoni Passos (Megazord) – 1°DD
Thais Baesso de Oliveira (Susi) – 1°DN
Pesquisa e Extensão
Ana Julia de Almeida Gomes (Banana) – 1°DN
Nicole Palucci Marziale (Luz) – 1°DD
Comunicação e Imprensa
Arthur Cesar De Nicola – 1°DN
Stephanye Mazzari Pires (Absoluta) – 1°DD
Cultura e Eventos
Guilherme Pinho Ribeiro (Barril) – 1°DD
Susie I Tsyr Wu (Tai) – 1°DD
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