2. Semi-Árido (Caatinga) É composto pela Depressão Sertaneja, a Chapada • Diamantina e o Planalto de Borborema. Ocupa os estados do Nordeste: CE, RN, PA, PE, SE, parte da BA, AL, PI e MA. A precipitação pluvial é pequena, irregular e tende a decrescer (500 mm). Vive-se a ameaça da desertificação. A Caatinga Trata-se basicamente de uma zona pobre em recursos naturais com algumas manchas de ecossistemas mais ricos que permitem outras atividades e lhe conferem uma certa “dinâmica moderna”. “Ocupada de longa data pelo sertanejo que acompanhou o gado na escapada da costa para o agreste e a caatinga” (Darcy Ribeiro, em “O Povo Brasileiro”). A Caatinga A solução pode ser a adaptação do sistema humano a uma base permanente de recursos escassos, sobretudo, à falta de água. A Caatinga pode ser vista como uma zona semidesértica muito semelhante aos semi-áridos do Mediterrâneo, da África, da América do Norte e do Sul, com os quais pode compartir estratégias de sobrevivência em ambiente inóspito. A Caatinga Existem certas possibilidades de superação e melhor aproveitamento dos recursos locais. A população, as lideranças regionais e o governo devem se motivar para lidar com a seca, a estagnação cultural, o uso eficiente dos recursos e o alto crescimento populacional (que afeta outros ecossistemas). A Caatinga Os projetos pequenos (barragens subterrâneas, cobertura vegetal para captura de água, mini-reservatórios, pequena pecuária) são tão importantes, ou mais, que as grandes obras (represas, açudes). As ONGs tem um papel dinâmico na geração de soluções solidárias (Marco Zero e Caatinga). O governo está presente nos projetos de bacias hidrográficas. As parcerias são necessárias.