IMPRESSO
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Nº 361 - EDIÇÃO DE 7 DE JUNHO DE 2005
Mascotes do meio ambiente fazem a festa em BH
A Praça 7, no centro de Belo
Horizonte, parou para ver o
trenzinho com os mascotes
do meio ambiente, que desfilaram por pontos estratégicos da capital mineira, em comemoração ao Dia Mundial
do Meio Ambiente. Os eventos na Copasa relativos à data
vão durar todo o mês de junho.
Confira!
Páginas 6 e 7
Sonho vira realidade na Vila Barraginha
Bird busca cooperação
técnica
Obras de drenagem pluvial e de esgotamento sanitá-
Página 3
rio, executadas pela
Copasa em parceria
com a Prefeitura de
DRSO entrega prêmios
da GDI
Contagem, dão nova
vida aos moradores
da Barraginha
Página 2
Eladir Oliveira com o filho e vizinhos, na Barraginha
Página 5
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Visita à DVAP
INFORMATIVO DA COPASA
GDI entrega cheques do 1º trimestre
A diretoria da Copasa visitou a Divisão de Serviços de Apoio da
Metropolitana (DVAP). Na oportunidade, foram mostradas as instalações
dasoficinaseletromecânicas,alémdaquelasocupadaspelaengenharia,cuja
reforma foi motivo de comemoração. A foto registra o momento em que o
presidente Márcio
Nunes, o
vice
Carlos Megale e
o diretor Juarez
Amorim (DRMT)
ouvem as explicações dos gerentes
Marcos Antônio
Teixeira
(SPAC)
e João Andrade
(DVAP).
A música como fator
de integração
Prefeito Benedito Pereira dos Santos, Tales Mota, Paulo Fernando Lopes e Cássio Drummond
O Distrito de Itajubá (DTIJ) e a Superintendência Operacional Sul (SPSL), que conquistaram, respectivamente, o primeiro e o terceiro lugares da Gratificação de
Desempenho Institucional (GDI) referente ao primeiro trimestre deste ano, re-
O Coral da Copasa marcou presença em mais dois eventos no
ceberam seus prêmios durante uma comemoração descontraída realizada no
interior, o primeiro em Itapecerica, com uma apresentação de
Restaurante do Robson, em Itajubá, prestigiada pelo prefeito Benedito Pereira dos
gala na Igreja de São Francisco, em comemoração ao 10º aniversário da presença da empresa na cidade. O momento se-
Santos.
guinte foi em Divinópolis, no Centro de Educação e Pesquisa
Representando o Distrito de Itajubá - que obteve GDI de 10,95 -, o gerente Tales
Ambiental Parque do Gafanhoto, onde a Copasa participou ati-
Augusto de Noronha Mota recebeu o cheque de R$ 50 mil das mãos do diretor
vamente, em maio, do projeto “Domingo no Parque”. Ali, em
meio à natureza exuberante, o coral voltou a emocionar a platéia, a exemplo do que fez em Itapecerica.
Operacional Sudoeste, Cássio Drummond de Paula Lemos, a quem coube, também,
repassar ao superintendente Paulo Fernando o cheque de R$ 20 mil, correspondente
ao terceiro lugar obtido pela SPSL no ranking da GDI. O Distrito de Serviços de Ubá
(DTUA) ficou em segundo lugar na classificação geral do trimestre.
Antes do evento de premiação, o diretor Cássio Drummond, o superintendente
Paulo Fernando e o gerente Tales Mota fizeram uma visita de cortesia ao prefeito de
Itajubá, Benedito Pereira dos Santos, com o objetivo de discutir as demandas operacionais da cidade, que abriga um dos maiores distritos da companhia. Em seguida, eles se reuniram com vereadores, a convite da Câmara Municipal, para discutir a
atuação da Copasa em Itajubá e as cláusulas do contrato de renovação da concessão dos serviços na área de saneamento.
Expediente . Gota D’Água: Informativo da Copasa
Produção: Divisão de Imprensa . Telefones: (31) 3250.1671 . 3250.1750 | Coordenação: José Geraldo Viana
Redação: Lúcia Marques, Márcio Zandona, Solange Xavier | Estagiários: Alessandra Barbosa, Marcelo Aragão e Ana Flávia Jacques
Fotos: Arquivo Copasa | Edição e Diagramação: PartnersNet Comunicação (31) 3286.5755 . [email protected]
Circulação: Pedro Afonso Martins e Marcelo Souza | Impressão: Lastro Editora | Tiragem: 16.000 exemplares
Site: www.copasa.com.br | e-mail: [email protected] . [email protected]
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Papel reciclado
A Copasa comprometida
com o meio ambiente.
INFORMATIVO DA COPASA
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Bird tem interesse em cooperação técnica
Na oportunidade, os representantes do Bird
demonstraram interesse em formar uma
parceria com a Copasa nos seus próximos
investimentos.
Além do presidente da Copasa, Márcio
Nunes, participaram da reunião os diretores Financeiro, Administrativo e de Relações
com Investidores da companhia, Ricardo
Augusto Simões Campos; Técnico e de Meio
Ambiente, Carlos Gonçalves de Oliveira
Sobrinho; de Operações Sudoeste, Cássio
Drummond de Paula Lemos, e de Operações
Centro-Norte, Geraldo David Alcântara; a
assessora da Presidência, Cassilda Teixeira
de Carvalho; o coordenador de Projetos
A diretoria da Copasa recebeu os representantes do Bird
Representantes do Banco Mundial (Bird) estiveram reunidos na sede da Copasa, em Belo Horizonte, com o presidente
Márcio Nunes e demais diretores da companhia, com o objetivo de informar-se sobre os projetos e obras em desenvol-
de tecnologia em saneamento para países da América Latina.
Durante a reunião, o presidente da Copasa fez uma explanação sobre os principais números da Copasa, com ênfase
vimento pela empresa na área de saneamento básico. O en-
no programa de investimento, nas metas para 2010 e nas
contro se deu a partir do interesse do Bird em discutir uma
ações voltadas para a ampliação do mercado de atuação
possível cooperação técnica da Copasa, para transferência
da companhia.
Vales do Jequitinhonha, Pardo e Mucuri
Estratégicos do Programa de Investimentos,
Elias Haddad, e a coordenadora de
Captação de Recursos Financeiros, Mary
Brito. Pelo Bird, estiveram presentes o chefe do setor de infra-estrutura, Carlos Vélez, e
o engenheiro sanitarista Martin Gambrill, representante do Bird no Brasil.
Alto Paranaíba
Do programa de investimentos de R$ 2,7 bilhões que a Copasa
Prefeitos, vereadores, produtores rurais e li-
Edgard Batista Reis Filho (Operacional Leste)
deranças comunitárias de municípios dos va-
e Juarez Amorim (Operacional Metropolitano).
les do Jequitinhonha, Pardo e Mucuri participa-
A empresa opera serviços de saneamento em
ram, em Teófilo Otoni, de uma reunião que teve
mais de 100 localidades nessas regiões, aten-
como objetivo mostrar as obras e ações condu-
dendo a uma população de mais de 800 mil
zidas naquelas regiões por empresas e órgãos
pessoas. Os dirigentes da Copasa prestaram in-
da administração pública estadual. Para fa-
formações técnicas sobre as obras em anda-
Somente no município de Patos de Minas, os investimentos
lar sobre a Copasa, estiveram na cidade o vice-
mento e a iniciar em curto prazo. No total, a
chegarão a R$ 16,8 milhões em obras de ampliação e melho-
presidente Carlos Megale Filho e os diretores
empresa está investindo R$ 83 milhões em pro-
rias do sistema de abastecimento de água, com a constru-
serão investidos na região do Alto Paranaíba, em obras de implantação, ampliação e melhoria de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, desenvolvimento operacional, redução de perdas e proteção de mananciais.
jetos que vão melhorar
ção de duas novas elevatórias de água bruta, 1.540 metros de
os níveis de saúde e de
adutora de água bruta, três reservatórios com capacidade to-
qualidade de vida da
tal de armazenamento de 6.850 litros de água, 6.700 metros
população, com impac-
de adutora de água tratada, 20.650 metros de redes de distri-
to positivo no Índice
buição e mais de 1.500 ligações prediais para atendimento ao
de Desenvolvimento
crescimento vegetativo da cidade.
Humano (IDH) regional. Além da Copasa,
também participaram
do encontro representantes do DER, Cemig e
Secretaria de Estado de
Turismo.
Reunião em Teófilo Otoni
está implementando em todo o Estado, cerca de R$ 83 milhões
A Copasa está presente em Patos de Minas desde 1971, fornecendo água tratada para 98,63% da população. A qualidade
dos trabalhos que vêm sendo realizados pela empresa levou
o Distrito Operacional mantido pela Copasa na cidade a vencer, em 2004, o Prêmio Mineiro de Qualidade (PMQ), na Faixa
Ouro, nível máximo da premiação. O PMQ foi instituído pelo
governo do Estado com o objetivo de reconhecer as empresas
mineiras que demonstram as melhores práticas de gestão.
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INFORMATIVO DA COPASA
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Parceria garante obras no semi-árido
Os sistemas de abastecimento de água das cidades de Araçuaí e Carbonita, no Vale
do Jequitinhonha, estão em processo de ampliação e melhorias, o que lhes permitirá suprir suas atuais necessidades de produção e distribuição de água durante os
próximos 30 anos. Isso se deve à implantação do Proágua/Semi-Árido, cujo compromisso é ampliar a oferta de água na região do semi-árido mineiro. O investimento global nas obras é da ordem de R$ 6,6 milhões, dos quais R$ 4,8 milhões
destinados a Araçuaí e R$ 1,7 milhão a Carbonita.
O programa é executado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em
parceria com a Copasa, com recursos a fundo perdido do governo do Estado e dos
ministérios do Meio Ambiente e de Integração Nacional. Nesta parceria, a Copasa
presta, por meio de sua Divisão de Gerenciamento de Obras do Interior (DVGI), subordinada à Superintendência de Gerenciamento de Projetos (SPGO), toda a assessoria técnica ao Igam, desde a elaboração dos projetos técnicos até a fiscalização
das obras, com o instituto se responsabilizando pela captação e aplicação dos recursos financeiros.
Obras da Copasa em Araçuaí
Reservatório de água em Carbonita
Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, a 687 Km de Belo Horizonte, conta com cerca
de 20.500 habitantes. Seu sistema de abastecimento de água está recebendo as seguintes melhorias e ampliações: instalação de balsa, com dois conjuntos motobomba de 50 cv, no rio Araçuaí; estação elevatória de água bruta, com dois conjuntos
motobomba de 150 cv; 4.592 metros de adutora de água bruta; uma Estação de
Tratamento de Água (ETA) com capacidade de produção de 54 litros por segundo,
que funcionará em paralelo com a unidade de produção já existente e que trata 55
litros de água por segundo; um reservatório com capacidade de acumulação de 1
milhão de litros; e 1.236 metros de adutora e subadutora de água tratada.
Já Carbonita, também no Vale do Jequitinhonha, conta com cerca de 5.600 habitantes e está localizada a 421 Km de Belo Horizonte. Lá, o Proágua/Semi-Árido executa as seguintes intervenções no sistema de abastecimento de água: construção
de uma barragem de nível no rio Soledade, com captação por meio de balsa; 1.900
metros de adutora de água bruta; ETA de 12 l/s, em ferrocimento; ampliação da
casa de química e do tanque de contato; implantação de reservatório apoiado de
150.000 litros e de reservatório elevado de 50.000 litros; melhoria na elevatória de
água tratada e construção de 1.450 metros de adutora de água tratada.
Início de operação em Piranguçu
com capacidade para 18 l/s, instalação de um reservatório apoiado de 150 m3,
construção de 3.000 m de adutora de água tratada e de 2.300 m de rede de distribuição de água, padronização de 800 ligações de água, além de reforma do laboratório, sala de dosagem de produto químico e almoxarifado.
“Estão sendo negociados outros recursos junto aos órgãos financiadores para
início das obras de ampliação do sistema, incluindo substituição de adutora de
água bruta existente, melhoria da reservação e implantação de mais rede de distribuição”, destacou Tales Mota.
Com uma população de cerca de 5.000 habitantes, Piranguçu atrai turistas de diversas regiões com seu tradicional torneio leiteiro e com a exposição de artesanato, realizados no parque de exposição em setembro. A história da cidade reA Copasa iniciou, em maio, suas operações no município de Piranguçu, localizado
no Sul de Minas, a 462 km de Belo Horizonte. Segundo o gerente do Distrito de
Itajubá (DTIJ), Tales Augusto de Noronha Mota, a empresa investiu cerca de R$
170 mil, com recursos próprios, em obras de melhorias para início de operação
do sistema, a saber: implantação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA)
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monta à época de 1800. O primeiro dono das terras de Piranguçu e fundador do
município foi Felizardo Ribeiro Cardoso, que recebeu o terreno por herança, em
1834. Em 1853, Ignácio Lemes da Silva doou o terreno para a construção da igreja, originando o povoado de Santo Antônio que, em 1870, foi elevado a distrito de paz. No ano seguinte, o povoado desmembrou-se da paróquia de Itajubá e,
em 1923, passou a se chamar Piranguçu. A emancipação ocorreu em 1962.
INFORMATIVO DA COPASA
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Vila Barraginha: do sonho à realidade
“Aqui tinha muito lixo, muito rato. Quando chovia,
muita gente tinha medo de a água invadir as casas.
Era um buraco só, um fedor muito grande.”
Maria Ventura dos Santos, moradora que plantou uma hortinha ao lado
da entrada da casa, onde antes havia o córrego a céu aberto
“Desde que me entendo por gente, falavam que iam arrumar esse córrego. Era um sonho que, agora, se realizou. Não imaginava que isso
fosse realmente acontecer”, afirma a dona de casa Eladir Maria Alves
de Oliveira na porta de sua casa. Ela mora na Vila Barraginha, em
Contagem, bem em frente ao local onde, em 1992, um desabamento
de terra destruiu 200 casas, deixando um saldo de 36 mortos e 300 fe-
“No meu entender, a
obra foi valiosíssima. Um
dos motivos é que, sem
saneamento básico, não
existe saúde. O progresso chegou para nós.”
ridos.
No lugar da tragédia, avista-se agora um campo de futebol. Ao lado,
uma igreja em fase de acabamento. As ruas em volta têm passeio,
onde o filho de Eladir e outras crianças brincam. “Antes passava um
córrego por aqui, deixando um rastro de sujeira e fedor. Agora, a gente
ficou livre disso, e as crianças podem brincar sem perigo de cair no córrego. Também ficou mais fácil conservar a frente da casa. Dá até mais
ânimo para limpar”, completa.
Eladir é uma das moradoras beneficiadas com as obras de drenagem
pluvial e esgotamento sanitário, executadas pela Copasa em parceria
com a Prefeitura de Contagem. Iniciadas em agosto do ano passado, as
obras da primeira etapa estão em fase de conclusão. “Nessa etapa, o
esgoto foi canalizado na vila toda”, destaca Carlos Eustáquio Firmino,
fiscal da prefeitura.
“Já está em processo de licitação a segunda etapa, que prevê a drenagem pluvial de mais 1.100 metros de rede. A previsão é que a obra
seja licitada até julho”, completa o engenheiro Ângelo Pereira Vianna,
da Divisão de Expansão da Metropolitana (DVEM). Nesse estágio, também se inclui um parque ecológico, aproveitando um local onde existe uma nascente. Ao lado da nascente, deságua um córrego de esgoto
que será canalizado.
Gesildo Carlos da Silva, representante da comunidade da
Vila Barraginha, com
a mulher e o neto
Barraginha em números
A Copasa investiu mais de R$ 4 milhões na Vila Barraginha. As
obras incluem canalização de córrego, drenagem pluvial superficial e profunda, implantação de redes de interceptores de esgoto
sanitário, pavimentação de ruas e construção de becos. Confira:
• extensão total do trecho canalizado: 1.574 m
• extensão total de rede de esgoto canalizada: 3.220 m
• extensão total de beco urbanizado: 647 m
• extensão total de ruas pavimentadas: 927 m
• revitalização da área onde ocorreu o desastre
• população atendida: cerca de 350 famílias
Tudo começou nos anos 50
A formação da Vila Barraginha remonta à década de 1950, com a migração oriun-
merado urbano onde residem aproximadamente 350 famílias. Como o aglomera-
da de várias partes do Estado, principalmente da zona rural. Era o início da indus-
do está assentado sobre uma bacia de argila mole, a área foi classificada como
trialização em Minas Gerais, e muitas pessoas passaram a se fixar no entorno das
de risco elevado, totalmente inadequada para ocupação residencial. Os acidentes
indústrias e da oferta de trabalho e serviços básicos como saúde, educação, trans-
não deixam dúvidas sobre isso. O último deles ocorreu em março de 2000, cau-
porte e lazer. Foi assim que se originou a Vila Barraginha. Hoje, a vila é um aglo-
sando a morte de quatro pessoas da mesma família.
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INFORMATIVO DA COPASA
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Copasa põe os bichos na rua e comemora o meio ambiente
conjunto, essas áreas totalizam cerca de 25 mil hectares,
o equivalente a 8,75% da superfície protegida em todo
o Estado, sendo significativa nelas a ocorrência de uma
grande variedade de espécies da fauna e da flora, muitas
delas em risco de extinção.
Um dos destaques da ação ambiental da empresa é o
seu programa de proteção de mananciais, apoiado em
dois alicerces básicos: o Sistema Integrado de Proteção
de Mananciais (Sipam), voltado para a melhoria da gestão ambiental em bacias hidrográficas, e o Sistema de
Monitoramento e Controle de Quantidade e Qualidade
A Copasa deu início, em junho, às comemorações oficiais do
das Águas dos Mananciais Superficiais e Subterrâneos, utili-
Dia Mundial do Meio Ambiente, em Belo Horizonte, com ações volta-
zado pela Copasa para monitorar e controlar os diversos pa-
das para a conscientização dos empregados e da população sobre a
râmetros de qualidade e quantidade dos recursos hídricos.
importância da preservação ambiental. A atração deste ano tem sido
os 13 mascotes estilizados representando espécies da fauna e da flora existentes nas áreas de preservação mantidas pela empresa, no
Estado. A característica principal dos figurinos é que eles foram confeccionados com material reciclado.
Os mascotes imitando o lobo-guará, mutum, tatu-bola, sempreviva, ipê-roxo, ouriço-cacheiro, coruja, capivara, gambá, mão-pelada, seriema e o surubim percorreram vários pontos estratégicos de BH, distribuindo folhetos educativos e interagindo com
as pessoas nas ruas da cidade e nas praças 7, da Savassi e da
Liberdade. Eles ainda participaram, no fim
de semana, em parceria com a PBH, do
“Projeto Preservação
da Pampulha”, no circuito ecológico da lagoa.
Por meio dessas ações,
foi possível conhecer
parte do trabalho ambiental da Copasa e informar-se sobre as áreas de preservação mantidas pela empresa no Estado, com o objetivo
de proteger os mananciais utilizados para abastecimento público. No
6
Pessoas de todas as idades ficaram
admiradas e deixaram-se envolver
pelos mascotes
INFORMATIVO DA COPASA
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Dia Mundial sem Tabaco
A Copasa comemorou o Dia Internacional de Combate
Ele salientou a preocupação das empresas com a
ao Fumo (31.05), criado pela Organização Mundial da
qualidade de vida e com um ambiente de traba-
Saúde (OMS), com palestras para os empregados mi-
lho saudável. Segundo o pneumologista, isso pas-
nistradas pelo professor e vereador José Elias Murad
sa, necessariamente, por um local sem fumo. “Temos
e pelo pneumologista e secretário executivo da Rede
de proteger a saúde dos não-fumantes e essa res-
Tabaco Zero, Paulo César Corrêa. A data foi instituída
trição do tabaco faz com que os fumantes diminu-
para unificar as campanhas antitabagistas
am o número de cigarros consumidos por
e orientar a população sobre os males cau-
dia”, avaliou. Segundo pesquisa realiza-
sados pelo fumo.
da pela Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA) n°5, em 2002, na regio-
O professor José Elias Murad descreveu a
nal da Copasa, 80% dos empregados não
história do tabaco, os tipos, as substâncias
fumavam.
encontradas e as doenças provocadas pelo
A coleta e o estudo desses dados ajudam a
cigarro. Murad destacou, também, sua luta
contra o tabaco em sua vida pública. “É de
De acordo com Cláudia Oliveira, coorPaulo César Corrêa
empresa a manter o estado de vigilância e
minha autoria a Lei n° 9.294, que restringe
controle dos mananciais usados para abas-
o uso e a propaganda do tabaco”, relembrou.
tecimento público. Já quanto ao Sipam, im-
Já o pneumologista Paulo César Corrêa apresentou a
plantado em 35 mananciais no Estado, o
palestra “Tabagismo passivo: uma preocupação cres-
objetivo é compatibilizar as atividades de-
cente nas empresas”. Ele afirmou que a exposição
senvolvidas com a demanda do abasteci-
ao tabagismo passivo (inalação da fumaça de deriva-
mento público de água e a preservação do
meio ambiente. Realizado de forma integra-
dos do tabaco por indivíduos não fumantes) é a terceira causa de morte evitável no mundo. Apesar disso, o
médico disse que as pessoas ainda não têm conheci-
denadora do Programa de Prevenção
do Sujeito em Relação ao Álcool e às
Drogas (Pasa), o evento marcou também o lançamento do programa “Livre de Tabaco” na Copasa,
em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e
a Rede Tabaco Zero. O encontro foi uma promoção
da Superintendência de Planejamento, Integração e
Desenvolvimento de Pessoas (SPPP), à qual o Pasa
está ligado, e contou com o apoio do assessor da
vice-presidência, Geraldo Valadão.
da, o Sipam envolve as comunidades e par-
mento de que inalar no ambiente a fumaça do tabaco
Raio X - O tabagismo mata mais que a soma das
ceiros institucionais do porte do IEF, Emater,
causa doenças cardíacas. “Realizei uma pesquisa com
mortes por Aids, tuberculose, acidentes de trânsito e
prefeituras municipais e ONGs diversas.
mais de 600 pessoas em Belo Horizonte. Uma em cada
homicídios. A OMS estima que existam 1,2 bilhão de
cinco não conhecia os malefícios do tabagismo passi-
fumantes em todo o mundo, sendo que 2,5 bilhões
vo”, revelou.
são passivos. No Brasil, segundo levantamentos, um
A programação da Copasa em comemora-
terço da população adulta no País é fumante. O vício
ção ao Dia Mundial do Meio Ambiente re-
Segundo Corrêa, a fumaça ambiental do tabaco - aquela
serva outras ações, como distribuição de
que sai da ponta do cigarro somada à que o fumante so-
material educativo sobre preservação am-
pra - contém mais de 400 substâncias tóxicas. “Existem
biental, visitas guiadas às áreas de preser-
várias substâncias em concentrações maiores do que as
Doenças - Enfisema pulmonar, câncer de pulmão, de
que o fumante inala. O alcatrão é um exemplo”, revelou.
boca e de faringe, problemas cardíacos, derrames, hi-
Dessa forma, o fumante passivo está mais sujeito a ter
pertensão arterial e até impotência sexual são doen-
doenças como câncer de pulmão e de mama.
ças causadas pelo tabaco.
vação da empresa na RMBH, inauguração
de mostra especial na Galeria de Arte dos
acarreta, todos os anos, 250 mil mortes por doenças
relacionadas ao cigarro.
Empregados, realização de palestras e vídeos comentados no auditório da sede da
companhia e entrega dos prêmios da fase
estadual do Concurso de Cartilhas sobre a
Água, do Projeto Chuá, que em 13 anos de
atividades já envolveu 800 mil estudantes
de mais de 100 cidades, em todo o Estado.
Informe-se sobre esses eventos por meio do
site da empresa (www.copasa.com.br).
Palestra do professor Elias Murad
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Prevenção ao câncer de próstata
A próstata, pequeno órgão situado no homem abaixo da bexiga e atravessado pela uretra, é
um local onde se manifestam doenças que o atingem desde a adolescência até a velhice. O
câncer da próstata, por exemplo, é a mais conhecida e pode surgir a partir dos 40 anos. A importância do exame preventivo para detectar o câncer e outras doenças da próstata foi destacada pelo médico urologista Ailton Gomes Faion, em palestra na XII Semana Interna de
Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da Região Metropolitana, realizada em maio.
O câncer da próstata é o problema mais grave enfrentado pela urologia. “Para se ter uma idéia,
é a segunda causa de morte por câncer no País”, advertiu Faion. O tumor benigno e o maligno
são as duas formas encontradas no local. O benigno é o mais comum, resultado do crescimento da próstata, que passa a ser comprimida e obstrui a passagem da urina. Já o maligno, na
maioria das vezes, não apresenta nenhum sintoma inicial. Na fase adiantada, dificulta a passagem da urina e os sintomas podem ser os mesmos do benigno, mas o tratamento curativo é diferente.
De acordo com Faion, quanto mais cedo for diagnosticado o problema, mais provável será a
cura. Segundo ele, com a realização do exame preventivo, existe 99% de chance de se detectar o tumor na fase inicial. “Temos que zelar pelo nosso corpo e um dos cuidados é o exame.
O ideal é diagnosticar o problema antes que ele se apresente”, argumentou. Além do tumor,
a prostatite é outra moléstia bastante comum na próstata. Ela é uma infecção que chega, na
maioria das vezes, pela uretra ou pelo sangue de um outro foco infeccioso.
Exames - O toque retal e o PSA são os exames mais comuns. No caso do toque retal, o paciente deve fazê-lo pelo menos uma vez por ano, a partir dos 40 anos de idade. O reto é a única opção por ter relação anatômica e íntima com a próstata. O médico estuda o tamanho, consistência, limites e possíveis pontos .
endurecidos (nódulos). Para Faion,
o exame é ainda um tabu pelo fato
de nossa sociedade ser muito machista. “O homem tem preconceito.
Acredita que, com o exame, o corpo está sendo violado”, disse. Já
o PSA (antígeno prostático específico) é avaliado por meio da coleta do sangue do paciente. No entanto, apenas o exame PSA, sem
o toque retal, não exclui a possibi-
O que é? A próstata é um órgão glandular que
lidade de algum problema. O mais
produz uma substância que, juntamente com
indicado é a realização dos dois
outras, vai formar o sêmen ou esperma. Apenas
exames, que se complementam.
os homens possuem próstata e o seu desenvol-
Tratamento - Quando o tumor ainda está na próstata, o tratamento é cirúrgico. “Ocorre a
retirada de toda a próstata e vesícula seminal e, na maioria das vezes, é curativo”, explicou. Na fase
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Pinturatômica em
`Flutuações Cromáticas`
Já pensou o que um minúsculo e indivisível átomo é capaz de fazer?
Com certeza, ele pode
aguçar a curiosidade
além da famosa tabela
periódica dos elementos
químicos. Foi o que aconteceu com o artista plástico Fernando Levi que,
desde as primeiras aulas de química, foi “magnetizado” pelos mistérios
dessas partículas. A atraFernando Levi
ção foi tão grande que
ele acabou se envolvendo com o atomismo, ou estudo dos
átomos. E quando ingressou no curso de artes plásticas
da Guignard, os átomos, é claro, o acompanharam e, hoje,
dão vida a telas originais de pinturatômica – nome que
ele criou para esse tipo de trabalho.
Para criar suas telas, Fernando Levi usa óculos para imagens tridimensioanis, com lentes de folha de acetato colorido, uma vermelha e outra azul. Usando os óculos para
observar as coisas ao redor, ele notou várias composições
de cores e que algumas delas exibem um aspecto cintilante. “Então, tive a idéia de fazer pinturas que tirassem proveito da plasticidade desse fenômeno visual. Pintei pequenos pontos de cor, combinados entre si, de maneira bem
determinada, configurando imagens que, vistas através
dos óculos 3D, exibem um aspecto visual cintilante, dinâmico e volumétrico”, explica o artista. As cores são usadas na forma de pequenos pontos, como átomos, na pintura.
O resultado desse trabalho pode ser visto, até 3 de julho, na Galeria de Arte Copasa. Com o nome “Flutuações
Cromáticas”, a exposição mostra uma breve retrospectiva
do trabalho de Fernando Levi nos últimos quatro anos.
Nitro/Divulgação
vimento é estimulado pela testosterona, o hormônio sexual masculino produzido pelos testículos.
Sintomas da prostatite - Sensação de queimação na uretra; dor na região entre o ânus e o escroto, seguida ou não de febre e mal-estar.
em que o tumor deixa a próstata,
Sintomas de hiperplasia (crescimento) be-
opta-se um tratamento à base de
nigna de próstata - A urina fica mais fraca e
hormônios ou a radioterapia.
INFORMATIVO DA COPASA
fina; a pessoa urina muitas vezes durante a noite; após urinar, sente vontade de urinar de novo.
Levi, Pedro, André, 2004. Impressão digital sobre papel e óculos
Download

Mascotes do meio ambiente fazem a festa em BH