RENASCIMENTO (séc. XIV – XVII) Faculdade de pensar inata, dada por Deus. Superioridade do Homem. -­‐ Ressurgimento clássicos; -­‐ Viragem séc. XVII -­‐revolução científica mecanicista -­‐ Metáfora relógio – exatidão, certeza. Pensamento lógico e abstracto Galileo Gallilei (1564-­‐1642) – matemática Rene Decartes (1596 – 1650) o Corpo e alma-­‐ dualismo cartesiano o Naturezas diferentes o Cogito ergo sum EMPIRISTAS BRITÂNICOS (séc. XVI, XVII, XVIII) Conhecimento vem da experiência – associação de ideias simples em complexas dão o entendimento. Francis Bacon (1561 – 1626) -­‐ indução; particular – leis gerais; coleção de observações Jonh Locke (1632 – 1704) -­‐ entendimento – faculdade humana. Raciocínio lógico, cap. de pensar; -­‐ não há alma, mas mente; -­‐ tabula rasa -­‐ reflexão decorre das operações da mente. -­‐ Conhecimento – experiência – conhecimento -­‐ Associacionismo – Newton; -­‐ Qualidades primárias e secundárias (Boyle). -­‐ Associação de sensações e perceptos – base noção de bem e de mal. Cátia Cruz, Coimbra, Novembro, 2012 1 Berkeley (1685-­‐1753) -­‐ realidade é subjetiva; -­‐ resulta de uma experiência privada; -­‐ ser é ser percebido. Realidade existe enquanto percebida pelo sj -­‐ soplipsismo David Hume (1711 – 1776) -­‐ noção de hábito; -­‐ repetição de um efeito – dá ideia das experiências; -­‐ conhecimento é subjetivo; -­‐ cepticismo – não se podem criar leis porque o conhecimento é subjetivo ENCICLOPEDISTAS séc. XVIII -­‐ XIX Função de iluminação. Postulado do método: todos os fenómenos naturais devem ser compreendidos pelas suas causas naturais – ciência física. Jean Offray de la Mettrie (1709 -­‐1751) -­‐ o que se passa na alma é resultado do que se passa no corpo; -­‐ concepção mecanicista -­‐ Destutt de Tracy (1754 – 1836) -­‐ não acreditava na alma; -­‐ psicologia é a ciência da alma (algo que não vos orgulhais de possuir) Pierre Jean Georges Cabanis (1757 – 1808) -­‐ Psicologia biológica; -­‐ Factos psíquicos ligados ao corpo/ fisiologia; -­‐ Doença do cérebro – alterações nas operações do espírito. Percursores: . Bell – fibras nervosas; . Gall – frenologia – irregularidades osso craniano; Cátia Cruz, Coimbra, Novembro, 2012 2 . Broca – área da linguagem; . Muller – energia específica dos nervos; . Sechenov – cérebro funciona reflexologicamente; . Ramon y Cajal – SN; unid. célula nervosa; sinapses. . Donders – cronometria da mente. Tempo reação. . Helmoltz – velocidade influxo nervoso; . Bessel – equação pessoal – astrónomos. KANT (1724 – 1804) -­‐ conhecimento não é analítico nem nasce da experiência; -­‐ eu individual/ eu transcendental; -­‐ eu penso – eu transcendental é ativo de compreensão – mas depende do exterior e é por ele estimulado. -­‐ O conhecimento procede e é construído da matéria-­‐prima da experiência sensível – modelo estrutural. -­‐ Múltiplo sensível – mundo sensorial concreto; -­‐ Aparelho subjetivo organiza o múltiplo de determinadas formas. -­‐ Aparelho subjetivo detém: o Noção de espaço e tempo; o Categorias de pensamento (conceitos puros sintetizadores no aparelho mental); o Esquematismo – mediador entre categorias abstractas e informação sensorial primária. Permite a representação do procedimento universal da imaginação – que fornece a imagem para o conceito. É a mediação entre o intelectual e o sensível. Razão transcendental; representação mental da experiência. -­‐ Kant a Psicologia é impossível de se constituir como ciência natural, pois é uma experiência subjetiva – do dia a dia – é privada. -­‐ Não é compatível com a observação sistemática – expressa em termos matemáticos. -­‐ Não é possível traduzir o subjetivo em leis universais. Cátia Cruz, Coimbra, Novembro, 2012 3 POSITIVISMO séc. XVIII -­‐ XIX August Comte 1798 – 1857 -­‐ estudo apenas dos factos – que adquirem valor universal -­‐ não e possível conhecer a natureza das coisas (como elas são, mas só como elas estão) – só os factos. -­‐ Conhecimento científico organizado de forma sistemática. -­‐ Estabelecer leis que regem as coisas entre si -­‐ Psicologia fica excluída porque só se pode aceder ao interior através da introspecção e esta não tem valor para Comte. -­‐ Importa a descrição, e explicação dos factos. PSICOFÍSICA séc. XIX -­‐ XX Fechner (1801 – 1887) -­‐ correspondência funcional entre corpo e alma. -­‐ 2 formas de conhecimento (interno e externo) em simultâneo. -­‐ Inferir a existência e funcionamento de 1 através da existência e alteração de outro (interno e externo). -­‐ Psicofísica ciência exata. -­‐ Psicofísica tem estrutura dupla: externa (métodos da física) e interna (conceito teórico – usa métodos da psicofísica externa para inferir regras de processamento). -­‐ A interna é primordial para Fechner, mas teve de a abandonar por não ter como medir o que se passa dentro do mesmo modo como se mede o que se passa fora. Interna fica no campo teórico -­‐ Psicofísica externa fornece base para métodos de estudo dos processamentos sensoriais e cerebrais. -­‐ Limiar absoluto e Limiar diferencial (limites autoconsciencia) -­‐ Weber – medida para avaliar os processo na psicofísica (avaliar algo mental) –
proporciona medição objectiva exigida pela ciência. -­‐ Fechner reformulou formula de Weber em Weber-­‐Fechner (a sensação cresce com o logaritmo do estímulo). -­‐ 1879 – Leipzig – influência Weber e Fechner. Cátia Cruz, Coimbra, Novembro, 2012 4 Wilhelm Wundt (1832 – 1920) -­‐ laboratório de psicologia experimental; -­‐ automatização da psicologia; -­‐ estuda psicofísica interna – abandonada por Fechner. -­‐ O que se passa no corpo tem que ver com o mundo externo. -­‐ Introspecção – vê introspeção com desconfiança. Para ser válida tem de ser experimental. Sujeita ao controlo e manipulação das variáveis. Experimental implica controlo do que está dentro e do que está fora. -­‐ Para conferir caráter experimental e eliminar subjetividade reduz as respostas a sim e não. -­‐ Criou uma psicologia experimental controlada em laboratório. -­‐ Legado de Wundt – métodos e a concepção psicofísica entre a mente e o mundo exterior. -­‐ Crítica levou necessidade de Amostra Externa; -­‐ Corpo científico – nova forma de organização social da psicologia. -­‐ Relato das experiencias; Cátia Cruz, Coimbra, Novembro, 2012 5 
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RENASCIMENTO (séc. XIV – XVII)