MONITORIZAÇÃO DOS ÓXIDOS DE FERRO
PRESENTES NO AR DA CIDADE DE CASTELO
BRANCO (ABRIL DE 2011)
Autoras: Liliana Monforte e Mónica Antunes
Agradecimentos:
•
Professora Doutora Celeste Gomes (Universidade de Coimbra)
•
Professor Doutor Rui Alves (Escola Superior de Tecnologia do I.P.C.B.)
•
Dr. Sérgio Bispo (Escola Superior de Tecnologia do I.P.C.B.)
•
Drª Cristina Cavaco e Dr. Rui Duarte (Escola Secundária/3 Amato Lusitano)
INTRODUÇÃO:
Nanopartículas de óxido
de ferro
Fonte: Bing Guo & M. Kennedy - Gas-Phase Flame Synthesis and
Characterization of Iron Oxide Nanoparticles for Use in a Health Effects
Study inhttp://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/02786820701604727,
disponível a 05 de Junho de 2011 às 12:03 horas.
Através deste trabalho de investigação procurámos avaliar os níveis de poluição
atmosférica, por partículas em suspensão, na cidade de Castelo Branco. Apesar
desta ser uma cidade de média dimensão no contexto nacional, interessa
averiguar a existência deste tipo de poluição do ar, concretamente através do
estudo dos valores de óxidos de ferro em suspensão nas artérias mais
movimentadas da urbe.
1.1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO:
• na atmosfera urbana estão presentes diversos poluentes, essencialmente de
origem antrópica, como os óxidos de enxofre, monóxidos e dióxidos de
carbono, monóxidos e dióxidos de azoto, compostos orgânicos voláteis, semi
- voláteis e matéria particulada;
• a matéria particulada também integra os óxidos de ferro, com origem, por
exemplo, no transporte rodoviário em ou de outras actividades em que se
proceda à queima de combustíveis fósseis ou através de actividades que
emitam poeiras, como as obras.
1.2. CONSEQUÊNCIAS DESTA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA:
• degradação do ar que respira nas áreas urbanas com o consequente
incremento dos problemas respiratórios, nomeadamente bronquite, asma e
alergias;
• redução da produtividade face a um maior absentismo ao trabalho;
• aumento dos gastos do sistema de saúde e do sistema de segurança social;
• diminuição da qualidade de vida;
• redução da actividade fotossintética das plantas.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
• distribuímos, pelas artérias da urbe, várias dezenas de colectores de
partículas, os quais aí permaneceram três semanas do mês de Abril do
presente ano;
• estes foram colocados em sinais de trânsito, postes, caixotes do lixo,
paragens de autocarro e outro mobiliário urbano que, pela sua orientação e
características, oferecesse alguma protecção e tornasse mais difícil o seu
arranque pelas pessoas;
• os colectores foram colocados a uma altura que variou entre 1 m e 2,5 m.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
• de entre os colectores que foi possível recolher, procedeu-se à selecção de
31 que, foram levados para o Departamento de Ciências da Terra da
Universidade de Coimbra;
• sob a orientação da Professora Doutora Celeste Gomes e do Dr. Sérgio
Bispo, procedeu-se à determinação da magnetização remanescente
isotérmica (MRI) em cada uma das fitas através de um magnetizador e de
um magnetómetro.
• assim, foi possível registar a quantidade de óxidos de ferro presentes nas
fitas recolhidas e obter uma avaliação dos níveis de poluição por partículas
ferromagnéticas na área amostrada. Quanto maior o valor da MRI, maior é a
quantidade de partículas ferromagnéticas presentes na amostra.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Recolha das fitas
Magnetómetro
Magnetizador
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
3. RESULTADOS:
Avaliação do Ozono Troposférico enquanto
Poluente Atmosférico em Castelo Branco

O ozono é um gás inodoro e incolor;

constituído por três átomos de oxigénio;

quando encontrado em altas concentrações na
troposfera é considerado um dos principais poluentes
atmosféricos;

é um poluente secundário.
Fonte: http://aura.gsfc.nasa.gov/outreach/garden_education.html

Os COV’s e NOx’s são considerados
poluentes primários;

os óxidos de azoto mais importantes
são monóxido de azoto, dióxido de
azoto.
COV e
NOx
COV e NOx
Fonte:
http://green.autoblog.com/tag/california+smog+check/
Legislação de Enquadramento: Decreto-Lei nº 320/2003 de 20 de Dezembro
que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2002/3/CE relativa
ao ozono no ar ambiente.
Limiar de Informação: 180 µm/m³ » 90 partes por bilião de volume (1 hora)
Limiar de Alerta: 240 µm/m³ » 120 partes por bilião de volume (1 hora)
O valor padrão para os Estados Unidos da América é: 235 µm/m³ » 117,5
partes por bilião de volume (1 hora)
Fonte: http://aura.gsfc.nasa.gov/outreach/garden_education.html
ºC
Meses
Relação
entre
valores
de
Temperatura e Ozono Troposférico
(2010)
Valores obtidos em partes por bilião de volume
50
40
45
46
42
39
43
35
35
30
20
10
0
Ozono
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