João Carlos de Matos Paiva
Professor Auxiliar com agregação na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Multimédia e Educação
Programa, Conteúdo e Métodos de Ensino
Julho de 2011
Multimédia e Educação
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
2. FICHA SINÓPTICA DA UNIDADE CURRICULAR ........................................................................ 5
3. ENQUADRAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR ..................................................................... 6
4. COMPETÊNCIAS E OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR ..................................................... 9
5. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE CURRICULAR .................................... 12
6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ............................................................................................... 14
a) Programa da disciplina ..................................................................................................... 14
b) Detalhe de conteúdos, linhas metodológicas e estratégias ............................................ 16
7. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 33
8. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 35
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Multimédia e Educação
1. INTRODUÇÃO
O programa que apresento detalhadamente nas secções seguintes é fruto da reflexão e
da prática que resultam da forma como foram reestruturados os recentes cursos de
licenciatura, mestrado e doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Também terei emprestado a este desenho curricular a minha experiência enquanto
professor de vários graus de ensino, do básico ao superior, o meu lastro de investigador em
ciências de educação, de autor de manuais escolares, de formador de professores, bem
como a reflexão crítica sobre o passado, o presente e o futuro da educação, nas interfaces
do ensino superior com os ensinos básico e secundário.
Necessariamente emergente da minha experiência passada, a unidade curricular foi
organizada para se enquadrar, por exemplo, na Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Coimbra, como explico na secção 3 deste documento.
Sublinhar a importância desta unidade curricular em qualquer formação em ciências de
educação seria quase prescindível: as competências digitais são afirmadas e confirmadas
como um aspecto incontornável do nosso tempo (European Commission, 2010).
Por outro lado, importa ter consciência de que as tecnologias, tendo potencial para
impulsionar a educação contemporânea, não são a panaceia da educação. Aliás, assim é com
a própria educação em geral, a quem se pode pedir com realismo um contributo de
promoção da comunidade, mas que não tem fórmulas mágicas. Como diz Freire (1993:
35-36), “pensar a História como possibilidade é reconhecer a educação também como
possibilidade, é reconhecer que se ela, a educação, não pode tudo, pode alguma coisa. Sua
força (…) reside na sua fraqueza. Uma de nossas tarefas, como educadores, é descobrir o
que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do mundo,
de que resulte um mundo mais ‘redondo’, menos arestoso, mais humano, e em que se
prepare a materialização da grande Utopia: Unidade na Diversidade”.
Salientaria, como pontos fortes/originais da organização e metodologia da disciplina,
os seguintes:
1. Enfoque associado aos conteúdos e contextos dos variados graus de ensino.
2. Inclusão de recursos digitais para o ensino-aprendizagem, no sentido de melhor
entender conceitos importantes e ampliar contextos de aplicação prática à realidade
social/tecnológica/ambiental.
3. Tentativa de justo equilíbrio entre dicotomias relevantes, nem sempre bem
articuladas no ensino-aprendizagem: conceitos/contextos; ensino para a cidadania/elites;
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Multimédia e Educação
exigência/tolerância; teoria/prática; palavra/imagem, etc.
4. Incentivo a uma investigação complementar sobre o multimédia na educação.
5. Desenvolvimento de aptidões transferíveis (capacidade de escrita, aptidões de
síntese, apresentações orais, trabalho de grupo, domínio de ambientes multimédia, etc.),
muito úteis para a vida futura do profissional das ciências da educação.
6. Utilização de ferramentas digitais colaborativas com proveito para os alunos e para
os (seus futuros) discentes de todos os graus de ensino.
7. Alinhamento programático flexível de acordo com os interesses e perfis de
motivação e disponibilidade dos alunos.
8. Atenção às diretrizes de Bolonha no que diz respeito ao desenvolvimento da unidade
curricular.
Uma nota ainda para advertir sobre o estilo sintético assumido neste documento,
evitando-se textos excessivos e alguns dos materiais pedagógicos adicionais em papel. Por
outro lado, são inúmeras as indicações para sítios da Internet onde textos, apresentações,
simulações, jogos digitais, vídeos e outros materiais multimédia já desenvolvidos são
apontados (a grande maioria destes recursos tem vindo a ser produzida em parcerias com
investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e do Centro de Física
Computacional da Universidade de Coimbra). A apresentação desta unidade curricular,
portanto, só ganha a dimensão pretendida quando consultada no contexto global dos
recursos digitais (mais de uma centena) que lhe estão associados.
Para usufruir das valências hipermédia deste documento, recomenda-se a consulta de
recursos digitais em no DVD anexo ou, on-line, em:
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec
Este documento, hiperligado, está disponível em:
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/jpaiva-relatorio-unidade-curricular.pdf
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Multimédia e Educação
2. FICHA SINÓPTICA DA UNIDADE CURRICULAR
Multimédia e Educação
Escolaridade
Teórico-prática: 45 horas de contacto
ECTS: 6
Número de aulas previstas*
15 aulas teórico-práticas de 3h, uma vez por semana.
* Considera-se um semestre letivo efetivo de 15 semanas.
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Multimédia e Educação
3. ENQUADRAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR
A unidade curricular Multimédia e Educação é uma disciplina generalista na temática,
sujeita a graus diversos de enquadramento e aprofundamento.
Esta unidade foi desenhada com base numa experiência acumulada na área e pretende
ser uma oportunidade de aprendizagem e de reflexão sobre a complexa realidade do
multimédia educativo e dos desafios que as tecnologias lançam ao mundo da educação.
Na realidade, esta proposta nunca foi efetivamente protagonizada enquanto
Multimédia e Educação, mas incorpora as iniciativas associadas às seguintes unidades
curriculares, já testadas na Universidade do Porto:
- Multimédia e Comunicação em Ciência, dos cursos de mestrado em Ensino da
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
- Multimédia no Ensino da Química, do curso de mestrado em Física e Química em
Contexto Escolar da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
- Software Educativo, do curso de mestrado em Multimédia da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto.
- Ensino Aberto e à Distância, do curso de mestrado em Multimédia da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto.
A disciplina de Multimédia e Educação seria passível de integrar, por exemplo, o
Mestrado em Educação e Sociedade do Conhecimento da Faculdade de Psicologia e Ciências
da Educação da Universidade de Coimbra, porventura como unidade opcional. Mas poderia
integrar igualmente, com uma abordagem ligeiramente mais aprofundada, a vertente
curricular do 3º ciclo de Ciências da Educação, na especialidade de tecnologias educacionais
e da comunicação, assim como de outras áreas. Seria também enquadrável noutros
mestrados da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra,
tais como o Mestrado em Educação Especial, o Mestrado em Educação e Formação de
Adultos e Intervenção Comunitária, o Mestrado em Desenvolvimento Curricular e
Orientação Educativo ou o Mestrado em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores.
Com ligeiras adaptações e algumas simplificações, uma unidade curricular semelhante
poderia integrar-se em unidades do terceiro ano da licenciatura em Ciências da Educação.
O caráter generalista e flexível desta unidade curricular permite o acolhimento de
variados perfis de alunos, desde os perfis resultantes do 1º ciclo de Bolonha (mormente em
Ciências da Educação), aos já licenciados ou mestres pré-Bolonha em Ciências da Educação
ou em ramos educacionais das mais variadas licenciaturas. Não é de excluir, assim se
encontre estratégia coerente na Universidade de Coimbra, a extensão/adaptação desta
unidade a outras licenciaturas de Ensino da Universidade, na sequência de parcerias da
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Multimédia e Educação
FPCEUC com outras Faculdades.
Uma referência ainda para a possibilidade de esta unidade curricular, entendida nos
seus módulos, poder constituir, em paralelo ou em exclusivo, matéria de formação contínua
de professores das mais diversas áreas.
O desenvolvimento desta unidade curricular foi concebido tendo em conta que os
destinatários são alunos que serão chamados a dinamizar sistemas educativos, necessária e
incontornavelmente envolvidos num cenário com elementos multimédia (Castells, 2009).
Não são apenas as questões da digitalização via computador, mas também todas as
potencialidades dos dispositivos móveis, que colocam esta temática na ordem do dia
(Bilandzic e Foth, 2009).
Em alguns casos, como se verá adiante, há tópicos particulares e exemplos que
resultam de situações emergentes da área do ensino das ciências, mas que são extensíveis à
educação em geral. Aproveita-se, aliás, para reforçar a natureza inter e transdisciplinar desta
unidade curricular. Ao longo dos últimos anos, tenho orientado dissertações de mestrado na
área da aplicação das TIC, não só no domínio do ensino da Química, mas também em outros
de caráter mais generalista, desde a Matemática à Biologia e à Geologia, ou em âmbitos
como o da História e o da Informática, facto que me deu algum background adicional e me
ampliou horizontes no desenho desta unidade curricular.
As portas que o multimédia pode abrir para a própria inovação educativa são diversas
e cruciais (Arora, 2010). Pese embora a dimensão lata do conceito de tecnologia, não há
dúvida de que as tecnologias de informação e comunicação (TIC) assumem um relevo
particular nos nossos tempos. A formação de professores e todo o dinamismo educativo não
podem senão ter uma significativa componente de tecnologia digital e de reflexão acerca
das suas relações com a sociedade e das novas formas de ensinar e aprender. Os horizontes
que se abrem por meio das TIC à educação estão constantemente a ser atualizados, mas
rasgaram-se há mais de uma década (Figueiredo, 1995 e Papert, 1994) e estão ainda por
concretizar no terreno face aos novos desafios de mais e melhores tecnologias (Brown,
2010).
Por outro lado, a realidade portuguesa, com o recente Plano Tecnológico para a
Educação (PTE, 2011), colocou no terreno educativo a paradoxal realidade de um certo
apetrechamento tecnológico de ponta sem o respetivo suporte formativo e teorético que o
potencie (Hilbert, López e Vásquez, 2010). Esta situação torna fundamental e urgente o
envolvimento da Academia nas dinâmicas formativas relacionadas com o mundo digital.
Procurei ajustar a flexibilidade exigida ao desenho curricular sem cair em demasiada
dispersão, não deixando nunca os alunos de “mãos vazias”. A par de propostas criativas e
essencialmente emergentes das capacidades contextualizadas dos alunos, proponho
conteúdos e abordo assuntos concretos, estruturantes para a formação competente e crítica
do futuro profissional das ciências da educação e/ou docente. Procurei ainda introduzir
alguns “aperitivos” de investigação, nomeadamente através dos “bastidores” das simulações
e outros recursos multimédia, bem como do respetivo estudo de impacto nos alunos e
professores.
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Multimédia e Educação
Ainda sobre o enquadramento conceptual e científico, a fundamentação desta unidade
curricular encontra os seus alicerces de forma direta e indireta em muitas das publicações
em que participei nos últimos anos (ver Curriculum Vitae). Evitando a duplicação de
informação, invoco as referências relativas a trabalhos em que estive envolvido citadas ao
longo deste relatório, constantes da bibliografia, às quais se poderiam acrescentar, por
exemplo Paiva et al., 2005; Paiva e Fonseca, 2011; ou Paiva e Gil, 2006.
Temos de admitir que há uma certa saturação argumentativa nas evidências da
utilização pedagógica das TIC. Esta redundância pode até compreender-se, atendendo à
forma como a sociedade informacional nos empurra, em todos os quadrantes, para a
pressão do digital. Mas há muitos trilhos por caminhar e muita investigação educacional
complementar a empreender, entendendo-se esta unidade curricular, com a sua tensão
prática e pragmática, como uma rampa de lançamento de muita e muito variada
investigação a encetar (Tolani-Brown, McCormac e Zimmermann, 2009).
Que as TIC poderiam ser úteis na educação quase não carece de sustentação
bibliográfica. Mas o condicional (“as TIC poderiam”…) é relevante! Mais do que as
tecnologias em si, o modo e a forma como se produzem, utilizam e avaliam os recursos
multimédia em contexto educativo é a questão central. Utilização pedagógica multimédia
não implica necessariamente inovação oportuna (Wilson e Velayutham, 2009). Este é,
indubitavelmente, um fundamental, oportuno e abrangente campo de investigação, que
temos vindo a realizar e que nos propomos continuar.
Tenta gerir-se, no esboço da disciplina de Multimédia e Educação, uma tensão
curricular emergente: trata-se da verticalidade com que convém aprofundar alguns assuntos
versus a horizontalidade (transdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade)
que a educação contemporânea exige. Tentamos “ir ao fundo” sem sair da visão “de
superfície”. Na estruturação desta disciplina, apontamos caminhos ao futuro ator das
ciências da educação, para que este tenha o fito da árvore (vertical) sem perder de vista a
floresta (horizontal).
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Multimédia e Educação
4. COMPETÊNCIAS E OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR
Como cenário no horizonte desta unidade curricular, tivemos em linha de conta as
propostas avançadas por Biggs (2003) no contexto da implementação de Bolonha. Em
particular, a necessidade de alinhar as intenções de aprendizagem (competências e
resultados de aprendizagem) quer nos conteúdos curriculares, quer nas estratégias de
ensino-aprendizagem e nos processos de avaliação. Julgamos que o que se apresenta
adiante espelha esse esforço, cujo resultado e “afinação” terá melhor consistência na
sequência da implementação efetiva da disciplina, mediante o respetivo processo auto e
heterorreflexivo da disciplina.
Consciente da dificuldade de abordar tanto assunto interessante e importante, assumo
um certo reconhecimento da incompletude intrínseca desta disciplina. Com efeito, há temas
relevantes que tiveram de ficar de fora. Convém referir, porém, que as estratégias flexíveis
aqui propostas não excluem, e certamente incluirão, outras temáticas não explícitas (na
escolha de artigos científicos, no esboço de WebQuests e de roteiros de exploração de
software educativo, ou em comentários de sites, por exemplo, como adiante se verá).
Há alguma simetria na organização dos conteúdos, estruturados em três capítulos, de
cinco subcapítulos cada um, apontando para uma gestão de cada capítulo em cinco aulas.
Tentar-se-á uma ligação e coordenação das temáticas teóricas e práticas (ver adiante), o que
nem sempre é bem conseguido no ensino superior.
O primeiro capítulo intitula-se MULTIMÉDIA EDUCATIVO E OS DESAFIOS PARA A
ESCOLA NO SÉCULO XXI. Faz-se um enquadramento da educação em geral e da sua natureza
sistémica. São explorados os desafios colocados pelo mundo digital ao ensino. É de notar,
neste ponto, que a “nova” sociedade em que nos inserimos abre também novos desafios à
educação (Pereira, 2007). Seguidamente, aborda-se a matriz multimédia (Cotton and Oliver,
1999) e as finalidades das TIC na educação, bem como tipos de utilização dos recursos
digitais, com referência aos bons usos, maus usos e “ab-usos” das TIC no ensino. É feita
alguma reflexão sobre a avaliação no mundo digital. Apresentam-se, neste capítulo, alguns
estudos sobre a utilização das TIC pelos professores e alunos portugueses (Paiva, Paiva e
Fiolhais, 2003), bem como outros de âmbito nacional e internacional (Learning to Change,
2001). São referidos instrumentos de potenciação pedagógica de recursos educativos
digitais, nomeadamente roteiros de exploração (Paiva e Costa, 2010) e WebQuests (Paiva e
Morais, 2010). Nesta unidade, de várias formas, focam-se aspectos da filosofia e sociologia
da educação e da educação em ciências. Num tempo em que as empresas já pedem outras
competências que não as tradicionais (Senge, 2001), importa muito adaptar a escola à
sociedade informacional.
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Multimédia e Educação
O segundo capítulo, INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DE PLATAFORMAS, DINÂMICAS DE
E-LEARNING E FERRAMENTAS DA WEB 2.0, centra-se, em certo sentido, em elementos de
comunicação multimédia educativo mais “de ponta” (Carvalho, 2008). Depois de algumas
generalidades sobre e-learning (componentes, características e plataformas), é feita uma
referência ao complexo sistema de avaliação on-line. São referidas experiências de e-learning,
sem esconder, a par da inevitabilidade digital, as fragilidades de todas estas dinâmicas virtuais
de aprendizagem. São apresentadas as especificidades de desafios da Web 2.0 (Chatti et al.,
2010), nomeadamente fóruns, blogs, wikis, podcasts, portfólios, etc. Neste capítulo, aponta-se
também a oportunidade de as TIC trazerem muito mais do que simplesmente a possibilidade
de se aprender com novas tecnologias mas, pelo contrário, proporcionarem novas formas de
aprender. Em particular, não pela ferramenta em si, mas pela metodologia que proporciona
(Collins e Halverson, 2009), estimula-se a colaboratividade (Collis, 1999) e os caminhos
construtivistas nas práticas letivas (Jonassem, 1999).
O terceiro capítulo, designado CONCEÇÃO E AVALIAÇÃO DE MULTIMÉDIA EDUCATIVO,
tem uma componente prática significativa. De forma direta e indireta, fornecem-se
ferramentas capazes de ajudar os agentes educativos a conceber, implementar e avaliar
peças de multimédia educativo (Morais e Paiva, 2007). Frisa-se, em todo o caso, o caráter
multidisciplinar que as equipas de autoria têm necessariamente de possuir a fim de irem ao
encontro dos atuais “nativos digitais” (Helsper e Eynon, 2010). São fornecidas estratégias de
conceção e desenvolvimento de software educativo, uma vez que, mesmo enquanto
avaliadores ou meros utilizadores, os profissionais de ciências da educação deverão
conhecer os bastidores da produção multimédia. A parte final deste capítulo centra-se na
avaliação de multimédia educativo, atendendo à relevância deste aspecto no que diz
respeito ao multimédia. Na realidade, numa altura em que proliferam os recursos,
misturam-se o trigo e o joio e o educador é chamado a uma criteriosa seleção. Apresenta-se,
exemplifica-se e incentiva-se a utilização, em particular, de uma matriz de avaliação de
software educativo em fase de implementação em Portugal (Costa, 2005).
Seguidamente, alinham-se em tópicos alguns objetivos e competências gerais
associadas à disciplina. Os itens específicos de objetivos e competências ressaltam,
obviamente, do Conteúdo Programático, adiante, no capítulo 6.
Tem-se em conta o sistema europeu de Ensino Superior baseado na diversidade de
perfis académicos (JQIIG, 2004). Os chamados descritores de Dublin definem um conjunto de
competências, conhecimentos, atitudes e valores a adquirir em cada grau de formação.
Estão organizados em cinco categorias: (1) conhecimento e compreensão; (2) aplicação de
conhecimentos e compreensão; (3) formulação de juízos; (4) competências de comunicação;
(5) competências de aprendizagem. A organização abaixo, julgamos, abrange todos estes
descritores, em maior ou menor grau, de forma direta ou indireta, no sentido de contemplar
o necessário, exigente e difícil desiderato de abranger uma gama variada de perfis
académicos. Pode dizer-se ainda que esta atenção à diversidade de perfis no desenho
curricular da disciplina pode ser igualmente património para os futuros educadores, na
medida em que, nos sistemas educativos e nos ensinos básico e secundário, em particular,
esta gestão da multiplicidade e diversidade de perfis é um dos objetivos maiores e mais
exigentes para os profissionais da educação.
Gere-se, ao longo de todo o ano letivo, o esforço maior do docente, que procura
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Multimédia e Educação
continuamente, como seu tesouro, o ponto de equilíbrio entre o rigor e a clareza.
Considerando os futuros educadores, sem simplismo nem infantilismo, é nosso objetivo que
os alunos inscrevam na sua história profissional a oferta de rigor sob a máxima de Voltaire:
“Sou obrigado a baixar-me para que me entendam”. O multimédia, sem ser panaceia, pode
ajudar a este fim…
Objetivos e Competências
1. Compreender a importância do multimédia no incremento da capacidade
comunicacional na educação.
2. Aprofundar as potencialidades do multimédia como ampliadoras do domínio
conceptual de importantes noções em educação.
3. Melhorar a capacidade de comunicar com recurso ao multimédia.
4. Manejar, planear e utilizar recursos digitais e outras ferramentas educativas para o
ensino.
5. Promover competências gerais de natureza cognitiva, prática, de decisão, de
comunicação e de desenvolvimento profissional e intelectual autónomo.
6. Ampliar o leque de valências de colaboratividade.
7. Melhorar e adquirir novas competências de manuseamento de plataformas digitais
de aprendizagem e de ferramentas da Web 2.0.
8. Conhecer a forma de conceber, planear, desenvolver e avaliar multimédia
educativo.
9. Incrementar a capacidade de apresentar ideias oralmente, com clareza e rigor.
10. Promover, de uma forma geral, o uso de tecnologias de informação e
comunicação para fins educativos.
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Multimédia e Educação
5. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DA UNIDADE CURRICULAR
Os conteúdos centrais da disciplina de Multimédia e Educação são ministrados,
principal mas não exclusivamente, nas aulas.
Todos os textos, simulações, vídeos e materiais a utilizar na disciplina (incluindo muitos
dos constantes neste documento) são disponibilizados aos alunos na plataforma de
e-learning Moodle que lhe está associada, já por mim utilizada noutros anos letivos em
muitas disciplinas. Esta área virtual potencia e “estende” a sala de aula, no espaço e no
tempo: fóruns que continuam conversas, textos que prolongam leituras, simulações que
podem ser revisitadas, documentos dos alunos que podem ser partilhados, vídeos com as
aulas para quem não pôde estar presente ou para quem quiser recapitular. A realidade do
presencial e do virtual, numa mistura comummente designada por b-learning (blended
learning) é o caminho seguido (Macdonald, 2008).
Nos últimos seis anos, a minha experiência de tutor em fóruns digitais tem trazido
progressiva convicção de que se pode tratar de um excelente vínculo de interação
pedagógica. A participação dos alunos é cada vez mais intensa e de melhor qualidade, graças
também ao ampliar da experiência do docente/tutor, capaz de prever e prevenir, por
exemplo, participações inócuas ou dispersivas. Há uma variável que me constrange um
pouco (até porque, tipicamente, não é ainda bem entendida na comunidade dos docentes
do ensino superior) e que se prende com o tempo necessário para esta função de tutor de
fóruns. Com efeito, numa disciplina como esta, embora alguns pensem o contrário, graças à
mediação digital complementar terei trabalho e tempo despendido redobrados, o que,
contudo, me dará prazer.
Alguns pedaços das aulas terão um estilo assumidamente magistral (no bom sentido
do termo), embora se encoraje a participação dos alunos. Haverá particular parcimónia no
uso de slides em PowerPoint (para que se não abuse…), preferindo-se a demonstração de
simulações, jogos digitais, figuras dinâmicas e outras ferramentas de ambiente virtual, como
adiante se verá.
Uma lista de bibliografia, acessível em papel mas também, na maioria dos casos,
disponível em formato digital, será oferecida aos alunos. Alguma desta bibliografia está
incluída igualmente no final deste documento.
As aulas serão pró-ativas, fomentando-se a participação dos alunos e, em alguns casos,
constituindo-se pequenos grupos de trabalho.
Os alunos terão pequenos projetos e tarefas a seu cargo, que desenvolverão ora
individualmente ora em pequenos grupos. Estes trabalhos (revisão de artigos científicos,
roteiros de exploração de software, WebQuests, participação em fóruns digitais, etc.) serão
submetidos por upload na plataforma digital da disciplina e, alguns deles, apresentados
oralmente. Versões em papel serão tendencialmente não usadas. Assim se promove a
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Multimédia e Educação
sustentabilidade do planeta e se desenvolverão aptidões transferíveis, importantes para a
vida profissional dos alunos e, por via indireta, para as dos educandos com quem vierem a
atuar. Estas atividades teórico-práticas serão alvo de processos dinâmicos de avaliação.
Não é só no caso do ensino não superior, entenda-se, que precisamos de ter
consciência – mas, sobretudo, de estar verdadeiramente convencidos e envolvidos – da ideia
de que os alunos não são telas vazias. O ponto de partida é o de uma realidade diversificada
e rica de potencial. Esta unidade curricular desenvolve-se no cenário metodológico de que
docente e alunos estão em dinâmicas de ensino-aprendizagem não estáticas. Como diz
Freire (1997: 131), “para que quem sabe possa ensinar a quem não sabe, é preciso que,
primeiro, quem sabe saiba que não sabe tudo; segundo, que, quem não sabe, saiba que não
ignora tudo”. No mundo do multimédia, esta evidência é redobradamente crucial!
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Multimédia e Educação
6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
a) Programa da disciplina
Na elaboração do programa que aqui se apresenta considerou-se, num semestre de 15
semanas, um total efetivo de 15 aulas (3 horas semanais).
1 – MULTIMÉDIA EDUCATIVO E OS DESAFIOS PARA A ESCOLA NO SÉCULO XXI
1.1. As tecnologias, a escola, o presente e o futuro da educação.
1.2. O triângulo Escola-Aluno-Professor e os contextos de utilização das TIC.
1.3. A matriz multimédia, os tipos e as finalidades do uso de software educativo.
1.4. Bons usos, maus usos e “ab-usos” das TIC no ensino. Considerações sobre avaliação on-line.
1.5. Instrumentos de potenciação pedagógica de recursos educativos digitais: roteiros de
exploração e WebQuests.
2 – INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DE PLATAFORMAS, DINÂMICAS DE E-LEARNING E
FERRAMENTAS DA WEB 2.0
2.1. Algumas notas sobre e-learning: generalidades, componentes e características.
2.2. Moodle e outras plataformas de e-learning.
2.3. Aprofundamentos de e-learning: construção e avaliação de cursos on-line.
2.4. Experiências de e-learning e o futuro das comunidades virtuais.
2.5. Uma rede recetora: desafios da Web 2.0 (fóruns, blogs, wikis, podcasts, portfólios, etc.).
3 – CONCEÇÃO E AVALIAÇÃO DE MULTIMÉDIA EDUCATIVO
3.1. Bastidores da conceção de software educativo: workflow do processo de produção num
caso real (fase 1 e 2).
3.2. Bastidores da conceção de software educativo: workflow do processo de produção num
caso real (fase 3 e 4).
3.3. Modelos e práticas de avaliação de software educativo.
3.4. Dimensões de qualidade de uma peça de software educativo.
3.5. Instrumentos e técnicas de avaliação de software educativo.
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Multimédia e Educação
Apresenta-se seguidamente o programa da disciplina de Multimédia e Educação de
uma forma mais detalhada. Mais do que um conjunto sistemático de conceitos, importa aqui
avançar alguns tópicos relevantes e principalmente indicar sítios da Internet com informação
complementar. A maioria dos recursos digitais aqui referidos (disponíveis na plataforma de
e-learning da disciplina, mas também na versão digital do presente texto) corresponde a
produção própria dos últimos anos, em muitos casos no âmbito de trabalho de investigação.
Muitos dos recursos digitais resultaram, de forma direta ou indireta, em artigos de
investigação publicados no país ou no estrangeiro (ver Curriculum Vitae).
Um excessivo detalhe em planos de aulas pode conduzir a uma certa artificialidade,
uma vez que um professor, em qualquer nível de ensino, nos nossos dias, se deverá afastar
da mera reprodução sistemática de um qualquer plano. Sem comprometer a organização, a
clareza e o rigor, um plano de aula será sempre um plano suscetível de mudanças, de acordo
com auto e heteroavaliações sistemáticas de todo o processo. Embora definindo bem o
“porto de chegada”, uma aula no século XXI deverá ter um rumo flexível, conforme “os
ventos” das circunstâncias. Particularmente, importa como e o que “sopram” os alunos...
Uma estratégia bem delineada e até sistemática não deve implicar rigidez mas, pelo
contrário, sujeitar-se, na implementação pedagógica, às emergências reais de interação. É
neste sentido, também, que somos deliberadamente não exaustivos no detalhe conceptual
e metodológico.
Note-se ainda que a maioria dos tópicos (conteúdos) ganha complementaridade e
síntese nas correspondentes tarefas a realizar parcialmente (a par de complementos
virtuais) nas aulas teórico-práticas. Sem ficar refém da sincronia de calendário, este desenho
curricular tende a otimizar a coerência e ligação entre os desenvolvimentos teóricos e as
tarefas teórico-práticas.
Sublinham-se, de seguida, algumas características das sessões teórico-práticas de
Multimédia e Educação:
a) “prolongamento” das aulas por via da plataforma digital (b-learning);
b) complementaridade e convergência das abordagens teóricas e das tarefas propostas;
c) pró-atividade dos alunos e fomento de aptidões transferíveis;
d) flexibilidade para os alunos quanto à escolha de temas e respetivas abordagens;
e) enfoque no aprofundamento e síntese dos conhecimentos, com vista à potencialização
educativa nos mais variados ambientes de ensino.
Os trabalhos propostos para as várias aulas assumem estilos diversos e desenvolvem
competências diferenciadas.
Em todos os casos, há um enorme cuidado em balizar os outputs a apresentar com
regras claras acerca do que é esperado dos alunos. Este tipo de procedimento evita, em
particular, mecânicos e estéreis trabalhos, muitas vezes extensos demais, feitos à custa de
um copy/paste não refletido, não compreendido, não ético e acrítico.
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Multimédia e Educação
b) Detalhe de conteúdos, linhas metodológicas e estratégias
De seguida, apresentam-se os conteúdos com mais pormenor e, implicitamente,
algumas estratégias patentes nos recursos adicionais fornecidos e nas tarefas planeadas
para as aulas teórico-práticas que, per se, revelam as principais intencionalidades educativas.
Há uma simetria entre os quinze subitens do programa e as quinze aulas planeadas.
Grosso modo, os sumários das aulas poderão coincidir com esses subitens, não esquecendo,
porém, a flexibilidade pedagógica acima referida. Estão previstas três tarefas obrigatórias,
que se desenvolvem com tempos diferentes e que podem ser escolhidas a partir de um
menu de várias possibilidades. Na maioria dos casos, parte das tarefas são para desenvolver
durante as aulas. As alternativas são, precisamente, para possibilitar a participação de
alunos que não possam estar fisicamente presentes, como acontecerá com alguns
trabalhadores-estudantes. Cada aluno deve escolher uma tarefa por capítulo, num total de
três, e uma dessas tarefas, pelo menos, não pode ser do tipo 3, “só virtual”.
As participações virtuais assíncronas, porém, são sempre encorajadas, apesar de
serem, por norma, facultativas.
É de notar que esta unidade curricular, pela sua natureza, não se poderá fazer por
exame. Está preparada, contudo, para ser realizada pelos alunos com sucesso e proveito,
envolvendo um intenso esforço por via virtual e apenas uma residual componente
presencial. Todos os materiais usados, com efeito, estão acessíveis aos alunos.
Tenta-se, em cada aula, harmonizar subsídios mais teóricos, tipicamente sintéticos,
com tarefas mais práticas, de interesse pedagógico e, porventura, mais motivantes e úteis
para os alunos, futuros agentes educativos. O objetivo das incursões teóricas é, sobretudo,
dar pistas (por vezes até soltas) para investigação ulterior, de acordo com os interesses dos
alunos, mais do que desenvolver vertical e exaustivamente determinados assuntos. Por isso,
na maior parte dos tópicos, subdesenvolvidos em três subitens, as abordagens são de
natureza prática. Numa disciplina generalista e de 6 ECTS, aliás, seria irrealista qualquer
trilho mais ambicioso.
Convém observar, antes de mais, os recursos associados em tela digital, para conhecer
a especificidade e vastidão dos mesmos.
(http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec)
Como já referido, são mais de uma centena de apresentações, textos, aulas em vídeo,
simulações, jogos multimédia, etc. (ver figura ilustrativa abaixo).
16
Multimédia e Educação
Ilustração exemplificativa de alguns recursos multimédia associados à organização da unidade curricular
“multimédia e educação”
17
Multimédia e Educação
1 – MULTIMÉDIA EDUCATIVO E OS DESAFIOS PARA A ESCOLA NO SÉCULO XXI
1.1. As tecnologias, a escola, o presente e o futuro da educação
1.1.1. Disciplinas de Senge e desafios para a sociedade contemporânea. As escolas que
aprendem
Recurso 1.1.1
- Peter Senge e a quinta disciplina
- “Algumas notas sobre as ideias de Senge”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/01/01/01
1.1.2. Thomas Gordon e a eficácia na escola
Recurso 1.1.2
- Thomas Gordon e a eficácia educativa
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/01/02
1.1.3. Inovação, criatividade… e “mangas arregaçadas” como contributos para a
promoção da educação
Recurso 1.1.3
- Saber o que se ensina ou saber ensinar?
- Pessimismo e otimismo na escola
- “Lágrima da preta”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/01/03
1.2. O triângulo Escola-Aluno-Professor e os contextos de utilização das TIC
1.2.1. A educação como processo sistémico: construir alicerces para aprender com as TIC
Recurso: 1.2.1
- “(Re)Pensar a escola com as TIC”
- Vídeo “Considerações gerais sobre TIC e Educação”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/02/01
1.2.2. Utilização das TIC pelos professores e alunos portugueses
Recurso: 1.2.2
- “As TIC, os professores e os alunos portugueses”
- Vídeo: “As TIC, os professores e os alunos portugueses”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/02/02
1.2.3. Perspetivas nacionais e internacionais sobre as TIC na escola
Recurso: 1.2.3
- “Perspetivas nacionais e internacionais sobre as TIC na escola”
- “O que justifica o fraco uso dos computadores na escola?”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/02/03
18
Multimédia e Educação
1.3. A matriz multimédia, os tipos e as finalidades do uso de software educativo
1.3.1. A matriz multimédia: interface, Imagem, texto e tipografia, gráficos, áudio,
vídeo, animação e realidade virtual
Recurso: 1.3.1
- “A matriz multimédia: algumas notas”
- “Ótica e defeitos de visão: aprender em contexto multimédia”
- “Recursos em astronomia e astroquímica como exemplos de matriz multimédia”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/03/01
1.3.2. Uma possível “arrumação” para a panóplia de software educativo
Recurso: 1.3.2
- Que taxonomia para o multimédia educativo?
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/03/02
1.3.3. Finalidades das TIC na educação e tipos de utilizações dos recursos digitais
Recurso: 1.3.3
- Artigo: “Jogos, vídeos e simulações computacionais: potencialidades e nuances a
considerar”
- Vídeo: “Jogos, vídeos e simulações computacionais: potencialidades e nuances a
considerar”
- “Vantagens e constrangimentos do uso das TIC no processo educativo”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/03/03
1.4. Bons usos, maus usos e “ab-usos” das TIC no ensino. Considerações sobre avaliação
on-line
1.4.1. Usos e abusos da tridimensionalidade multimédia: exemplo do conflito da
representação científica modelar e da realidade
Recurso: 1.4.1
- “Modelos moleculares no computador”
- “Quizzes digitais: da utilidade em casos especiais aos abusos de treino”
- Quizzes on-line (quizzes)
- Programa QuizzFaber
- “Manual do programa em português”
- “O multimédia não substitui o laboratório experimental: ‘experiências’ virtuais úteis,
como as forças intermoleculares e a dissecação virtual de uma rã”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/04/01
1.4.2. Considerações sobre o uso de software livre na educação
Recurso: 1.4.2
- “Software livre e Open Source”
- “O problema da dispersão, certificação e partilha de recursos: Creative Commons”
- “Connecting Informal and Formal Learning: Experiences in the Age of Participatory Media”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/04/02
19
Multimédia e Educação
1.4.3. Algumas notas sobre a avaliação num mundo digital
Recurso: 1.4.3
- “Tensões em avaliação”
- “Constrangimentos na avaliação on-line”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/04/03
1.5. Instrumentos de potenciação pedagógica de recursos educativos digitais: roteiros
de exploração e WebQuests
1.5.1. Roteiros de exploração de software educativo
Recurso: 1.5.1
- “Síntese de algumas ideias-chave sobre roteiros de exploração”
- Vídeo: “Roteiros de exploração de software educativo”
- “Exemplos de roteiros de exploração de software educativo”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/05/01
1.5.2. WebQuests como exemplo de aplicação educativa da Internet
Recurso: 1.5.2
- “Generalidades sobre WebQuests, estrutura e estratégias de construção”
- Vídeo: “WebQuests: incremento pedagógico da Internet”
- “Exemplos de WebQuests”
- “The WebQuest Page – Bernie Dodge”
- “Best WebQuests - Tom March”
- “WebQuest: um desafio aos professores para os alunos”
- “Template para gerar WebQuests rapidamente”
- “M-learning e WebQuest”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/05/02
1.5.3. Envolvimento parental e ensino das ciências: uma oportunidade de aproximação
às TIC. TIPS (Teachers Involving Parents in Schoolwork) e PCA (Parents and
Computers Activities)
Recurso: 1.5.3
- TIPS: alguns exemplos em ciências
- Os pais, a escola e os trabalhos de casa de Química
- Vídeo: “Atividades com os Pais no Computador”
- Artigo “Atividades com os Pais no Computador”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/01/05/03
20
Multimédia e Educação
Capítulo 1 - Tarefas/atividades (escolher uma de três):
Tarefa 1.1
a) Grupos de trabalho de três ou mais alunos refletem sobre a dicotomia “educação
sem recursos multimédia/educação com recursos multimédia”. Terão à disposição uma
cartolina, tesoura, cola e inúmeras revistas de ciência, educação e não só, que poderão
recortar livremente.
b) Farão um exercício projetivo/criativo de síntese com recortes colados. Deverão ser
críticos, evitando a abordagem ingénua de que educação com multimédia é panaceia de
problemas educativos (nota: esta estratégia já foi testada em várias matérias e a vários
níveis, com grande sucesso).
c) Em segunda parte de aula teórico-prática a agendar, apresentarão e discutirão os
resultados. Os alunos apresentam aos colegas e professores os resultados da tarefa,
seguindo-se discussão e avaliação formativa/sumativa.
Tarefa 1.2
a) Pesquisar um artigo interessante sobre o tema “multimédia e educação” (entendido
em sentido lato, incluindo dinâmicas educativas), numa das revistas acessíveis em
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/mcc/rec/t12 (a maioria das revistas está
acessível on-line). Pode ser de âmbito geral ou aplicado ao ensino de uma área específica.
b) Estudar o artigo e fazer um resumo de cerca de 200 palavras (não mais do que uma
página A4).
c) Submeter o resumo em fórum próprio criado para o efeito na plataforma da disciplina.
d) Consultar os resumos dos colegas e, se oportuno, comentar/discutir.
Tarefa 1.3
Participação obrigatória em dois dos fóruns criados no âmbito do capítulo 1 (mínimo
de 3 posts coerentes por fórum). Estes fóruns são iniciados, tipicamente, com um recurso
multimédia, a que se segue um conjunto de questões desafiadoras:

Fórum 1.1 - Pink Floyd...
Desejo que todos tenham som instalado no vosso computador, para “sensualizarem”
esta experiência. Vejam o videoclip tão conhecido no URL que vos indicarei abaixo; quem
não tiver som, espreite a letra no mesmo URL.
A música é antiga mas, para mim, sempre vibrante e de mensagem atual...
http://www.youtube.com/watch?v=M_bvT-DGcWw ou (se não der o acesso YouTube)
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/priv/pink (precisam de um acesso – jcpaiva123)
Quem nunca tratou alunos como tijolos, atire a primeira pedra... aos Pink Floyd...
21
Multimédia e Educação
Nestas coisas, temos todos de pôr a mão na consciência; cada um que se pergunte: se
não na escola, então em casa, que resquícios temos ainda de educar “moldando
industrialmente”, do tipo “entra porco – sai chouriço”?
Tiveram “desidentificações” com o videoclip? Eu, apesar de adorar, sinto-me
desconfortável com o final, pois sou um “continuista” e entendo que a revolução se faz mais
na tolerância e com pequenos passos do que na rutura e na violência...
Qual a vossa opinião?

Fórum 1.2 - Pais e Filhos
As TIPS são dirigidas ao estímulo da atividade escolar entre Pais e filhos.
Exemplos e informação adicional em:
http://nautilus.fis.uc.pt/bl/conteudos/34/tips.html
Informação suplementar em inglês em:
http://spearfish.k12.sd.us/west/Specials/Penny/Teacher%20Involve/ScienceAct.htm
Há pais que participam “de menos” e pais que participam “de mais”... Que opinião e/ou
experiência têm sobre isto? As TIPS valerão a pena? Que vantagens? Que constrangimentos?
E o envolvimento das TIC neste tipo de atividades… terá algum sentido? Vejam,
comentem e discutam sobre o recurso disponível em:
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/mcc/rec/t13

Fórum 1.3 - Novas tecnologias, velhas metodologias
Será que novas tecnologias significam otimizar a educação? Não só a escola não
acompanha a sociedade da informação ao nível dos recursos técnicos, como parece existir
um subaproveitamento ao nível da utilização dos recursos existentes nas escolas…
Espreitem o URL: http://br.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk
Depois deixem, p. f., os vossos comentários, sugestões e sensações neste fórum.
22
Multimédia e Educação
2 – INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DE PLATAFORMAS, DINÂMICAS DE E-LEARNING E
FERRAMENTAS DA WEB 2.0
2.1. Algumas notas sobre e-learning: generalidades, componentes e características
2.1.1. Generalidades sobre e-learning
Recurso: 2.1.1
- Artigo: “Generalidades sobre e-learning”
- Vídeo: “Generalidades sobre e-learning”
2.1.2. Principais componentes do e-learning
Recurso: 2.1.2
- “Principais componentes do e-learning”
2.1.3. E-learning, o estado da arte
Recurso: 2.1.3
- “E-learning, o estado da arte”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/01/03
2.2. Moodle e outras plataformas de e-learning
2.2.1. Plataformas LMS, vantagens e desvantagens
Recurso: 2.2.1
- “Plataformas LMS, vantagens e desvantagens”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/02/01
2.2.2. Generalidades sobre a plataforma Moodle
Recurso: 2.2.2
- Artigo: “Generalidades sobre a plataforma Moodle”
- Vídeo: “Generalidades sobre a plataforma Moodle”
2.2.3. Outros exemplos de plataformas de e-learning
Recurso: 2.2.3
- “Moodle e outras plataformas de e-learning”
2.3. Aprofundamentos de e-learning: construção e avaliação de cursos on-line
2.3.1. Virtudes e constrangimentos do e-learning
Recurso: 2.3.1
- “Virtudes e constrangimentos do e-learning”
23
Multimédia e Educação
2.3.2. Algumas teorias subjacentes ou relacionadas com o e-learning
Recurso: 2.3.2
- “Algumas teorias subjacentes ou relacionadas com o e-learning”
2.3.3. Construção e avaliação de cursos on-line
Recurso: 2.3.3
- “Construção e avaliação de cursos on-line”
2.4. Experiências de e-learning e o futuro das comunidades virtuais
2.4.1. Experiências de e-learning em Portugal e no mundo
Recurso: 2.4.1
- “Experiências de e-learning em Portugal e no mundo”
2.4.2. E-learning e as comunidades virtuais versus métodos tradicionais de ensino
Recurso: 2.4.2
- “E-learning e as comunidades virtuais”
2.4.3. O futuro do e-learning e a queda do «e»
Recurso: 2.4.3
- “E-learning: a queda do «e»”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/04/03
2.5. Uma rede recetora: desafios da Web 2.0 (fóruns, blogs, wikis, podcasts, portfólios, etc.)
2.5.1. Generalidades sobre Web 2.0
Recurso: 2.5.1
- Generalidades sobre Web 2.0
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/05/01
2.5.2. Um conjunto útil de ferramentas Web 2.0
Recurso: 2.5.2
- Blog, Podcast, Pbwiki, Vídeo YouTube, My Podcast, Questionários on-line, Google docs
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/05/02
2.5.3. O caso particular dos portfólios
Recurso: 2.5.3
- Portfólios digitais
- Vídeo: “Portefólios digitais”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/02/05/03
24
Multimédia e Educação
Capítulo 2 - Tarefas/atividades (escolher uma de três):
Tarefa 2.1 – Construção e avaliação de cursos à distância
Vamos propor uma pesquisa, reflexão e posterior discussão em torno de algumas questões
inerentes à construção e avaliação de cursos à distância. Desta forma, sugerimos que
procurem ler de forma reflexiva ALGUM do material sugerido em:
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/mcc/rec/t21





“Construção de cursos à distância”
“Como começar no ensino à distância”
“A cozinha do ensino à distância”
“E-learning: reflexões sobre cenários de aplicação”
“E-learning: um estudo de requisitos e best practices tecnológicas”
Com base na leitura que tiverem oportunidade de fazer, por favor, procurem refletir e
organizar os vossos outputs (documento Word entre 1 a 5 páginas), tendo em conta as
seguintes questões orientadoras:
1. Quais os aspectos que consideram cruciais e que nuances ter em conta no desenho
de um curso de e-learning?
2. Que ideias vos ajudaram a limar arestas para o vosso projeto e que dúvidas pairam
no ar?
3. Será a avaliação o calcanhar de Aquiles do e-learning ou, pelo contrário, poderá
constituir-se como o motor da sua generalização, provocando alterações no modus
operandi das organizações, em geral, e das escolas, em particular?
Tarefa 2.2 – Participação em mesa-redonda
Participação ativa, com preparação prévia e consulta de bibliografia, na mesa-redonda que
terá lugar numa das aulas sobre “O e-learning, a escola, o presente e o futuro da educação”.
Tarefa 2.3
Participação obrigatória em dois dos fóruns criados no âmbito do capítulo 2 (mínimo
de 3 posts coerentes por fórum):

Fórum 2.1 – Experiências de e-learning no ensino
Procurar na rede uma experiência de e-learning (um curso on-line, por exemplo) que
considerem interessante. Experimentem primeiro em língua portuguesa e, de preferência,
em Portugal (não Brasil). Se não encontrarem, internacionalizem a pesquisa.
25
Multimédia e Educação
- Recolher o respetivo URL e fazer um pequeno resumo/descrição (não mais de 20 linhas)
- “Pendurar” este resumo no fórum
- Ver e comentar os materiais dos colegas
 Fórum 2.2 – As peças multimédia podem incentivar a colaboratividade? “A duas
mãos”
Vejam: “a duas mãos”, on-line, a partir de
http://www.lixdesign.com.br/4_portfolio/anima/4_animacoes_index.htm
ou (username jcpaiva123)
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/priv/videos/duasmaos
Por contramodelagem, vejam:
Curta-metragem animada (7 min), chamada “Balance”, dos irmãos Lauesntein
http://www.youtube.com/watch?v=ZJWT3p7uM6Y
ou (username jcpaiva123)
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/priv/videos/balance
A união faz a força, ou mais ainda? “Cooperatividade”? Colaboração?
As peças de multimédia educativo podem fomentar a colaboratividade? Tal depende
mais do conteúdo digital em si ou da forma como é explorado pedagogicamente?
Ainda, por curiosidade, tendo a ver com mãos, mas na vertente artística, se
puderem, espreitem o filme abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=DOZyMGPMPVU&feature=related
ou (username jcpaiva123)
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/priv/videos/milagremaos

Fórum 2.3 - Vantagens do digital e aperitivos de Web 2.0
Vejam criticamente este site: http://www.pplware.com/?p=4340
Que impacto teve em vós? Que vantagens as do digital? Mais flexibilidade?
Estavam já conscientes de todas estas potencialidades?
Esta “potência” da Web 2.0 dará força à máquina e “esgotará” o Homem?
26
Multimédia e Educação
3 – CONCEÇÃO E AVALIAÇÃO DE MULTIMÉDIA EDUCATIVO
3.1. Bastidores da conceção de software educativo: workflow do processo de produção
num caso real (fase 1 e 2)
3.1.1. Fase 1: Preparação e guionismo – considerações e etapas durante estas fases
Recurso: 3.1.1
- “Algumas notas sobre a produção de software educativo”
- “Guionismo: considerações e etapas”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/01/01
3.1.2. Fase 2: Ilustração – considerações sobre o processo, a ferramenta usada e as
etapas durante esta fase
Recurso: 3.1.2
- Ilustração: considerações e etapas
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/01/02
3.1.3. Exemplos de guiões e de elementos gráficos para software educativo de Física e
de Química
Recurso: 3.1.3
- Exemplos de guiões
- Exemplos de elementos gráficos
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/01/03
3.2. Bastidores da conceção de software educativo: workflow do processo de produção
num caso real (fase 3 e 4)
3.2.1. Fase 3: Desenvolvimento – algumas considerações sobre o processo, a
ferramenta usada e as etapas durante esta fase
Recurso: 3.2.1
- Desenvolvimento: considerações e etapas
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/02/01
3.2.2. Fase 4: Revisão/Correção/Aprovação – algumas considerações e etapas
durante esta fase
Recurso: 3.2.2
- Revisão/Correção/Aprovação: considerações e etapas
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/02/02
3.2.3. Exemplos de código desenvolvido, rotinas e leis, e exemplos de software
educativo produzido
Recurso: 3.2.3
- Exemplos de código desenvolvido, rotinas e leis
- Algumas peças de software produzidas
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/02/03
27
Multimédia e Educação
3.3. Modelos e práticas de avaliação de software educativo
3.3.1. Tipos de avaliação de software educativo
Recurso: 3.3.1
- Artigo: “Tipos de avaliação de software educativo”
- Vídeo: “Tipos de avaliação de software educativo”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/03/01
3.3.2. Experiências internacionais de avaliação de software educativo: França e
Reino Unido
Recurso: 3.3.2
- Artigo: “Experiências internacionais de avaliação de software educativo”
- Vídeo: “Experiências internacionais de avaliação de software educativo”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/03/02
3.3.3. Perspetivas nacionais: SACAUSEF
Recurso: 3.3.3
- “SACAUSEF”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/03/03
3.4. Dimensões de qualidade de uma peça de software educativo
3.4.1. Qualidade do software educativo: algumas considerações
Recurso: 3.4.1
- Indicadores de qualidade de sites educativos
- OCDE 2001
- A aprendizagem como critério de avaliação de conteúdos educativos on-line
- “Qualidade do software educativo: algumas considerações”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/04/01
3.4.2. Domínio técnico e domínio do conteúdo
Recurso: 3.4.2
- “Domínio técnico e domínio do conteúdo”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/04/02
3.4.3. Domínio linguístico, pedagógico e das atitudes e valores
Recurso: 3.4.3
- “Domínio linguístico, pedagógico e das atitudes e valores”
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/04/03
3.5. Instrumentos e técnicas de avaliação de software educativo
3.5.1. Exploração de alguns exemplos de software educativo
Recurso: 3.5.1
- O “impossível” com o computador: o “demónio de Maxwell” e a segunda lei da
termodinâmica
28
Multimédia e Educação
- As TIC como fator motivacional: jogos lúdicos sobre a tabela periódica
- Compreender é melhor do que saber de cor: radiação e micro-ondas, mudanças
de fase e atmosfera; rochas e solubilidade de sais
- Hipertextos, jogos e simulações sobre a diminuição da camada de ozono
- Nos bastidores do equilíbrio químico: o passo da programação, aproximações e
correção de “danos pedagógicos” em simulações computacionais para o ensino
- O caso da sublimação do iodo: a simulação como auxiliar da interpretação de uma
experiência
- Usos e abusos da tridimensionalidade multimédia: o conflito da representação
científica modelar e da realidade
- Quizzes digitais: da utilidade em casos especiais aos abusos de treino
- O multimédia não substitui o laboratório experimental: “experiências” virtuais
úteis, como as forças intermoleculares e a dissecação virtual de uma rã
- Ótica e defeitos de visão: aprender em contexto multimédia
- Simplificar e “sensualizar” os conceitos: temperatura, vibração e ligação entre
átomos
- Conflitos conceptuais interdisciplinares e simulações: a energia nas reações nas
abordagens química e biológica
- A web como repositório fidedigno para o ensino das ciências: o caso da tabela
periódica digital
- A magia dos números e a roleta matemática
- O “jogo das coisas”: multimédia interdisciplinar e potencialidades em modo-autor,
aplicações em Física, Química, Biologia, Geologia e Matemática
- A pressão dos gases e a interdisciplinaridade: cálculo, pressão no interior da Terra
e pressão osmótica
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/05/01
3.5.2. Grelhas de avaliação de software educativo
Recurso: 3.5.2
- “Grelhas de avaliação de software educativo”
- Grelha SACAUSEF
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/05/02
3.5.3. Alguns trabalhos académicos com avaliações de impacto de peças de
software educativo
Recurso: 3.5.3
- Alguns trabalhos académicos com avaliações de impacto de peças de multimédia
educativo
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/me/rec/03/05/03
29
Multimédia e Educação
Capítulo 3 - Tarefas/atividades (escolher uma de três):
Tarefa 3.1 – Avaliação de uma peça de software educativo usando uma grelha e incluindo
comentário pessoal
Os alunos realizam individualmente ou, se puderem, preferencialmente em grupos de 2,
3 ou 4 alunos, a avaliação de uma peça de software educativo usando uma grelha de
avaliação:
a) Cada aluno (ou grupo de alunos) terá de escolher uma peça de software educativo.
b) A peça que será alvo de avaliação descritiva, se possível, deverá estar disponível
on-line (desencoraja-se o trabalho sobre peças pesadas apenas disponíveis em
suporte offline). Ver a grelha de avaliação e alguns exemplos de peças de software
educativo nos recursos indicados no capítulo 3.
c) Os trabalhos serão apresentados na aula de dia a combinar. Cada aluno ou grupo de
alunos apresentará uma síntese (não mais de 5 minutos) aos colegas e ao professor
sobre a sua peça de software educativo e a respetiva avaliação.
d) Cada grupo de alunos submeterá, nessa altura, uma apresentação do trabalho (1-4
páginas A4, com margens de 2 cm, letra 11 e 1,5 espaços). Nestas páginas se incluirá:
 Enquadramento educativo (curricular, se adequado) do material desenvolvido;
 Descrição da peça de software educativo e respetiva grelha de avaliação esboçada;
 Autocrítica, perspetivas futuras e outras notas consideradas relevantes para a
explicitação do trabalho.
e) É obrigatório que os trabalhos sejam disponibilizados on-line (não se aceitam
suportes offline), em formato .doc ou .pdf, na plataforma da disciplina. Além do
trabalho em si (1-4 páginas), encoraja-se a submissão da grelha de avaliação
preenchida propriamente dita, mediante um URL, ou por upload de um ficheiro
comprimido.
Chama-se a atenção dos alunos para o seguinte:
i. É preciso compreender claramente o que está patente nos trabalhos (até
porque se tem de apresentar oralmente e discutir). Atenção ao copy/paste sem
filtro...
ii. Há que citar devidamente as fontes (incluindo sites) usadas, no cumprimento
da mais elementar ética.
iii. Convém ter uma atitude crítica em relação ao material na Internet (nem tudo
tem qualidade...).
30
Multimédia e Educação
Tarefa 3.2 – Guião, plano de intenções ou protótipo de uma peça de software educativo
Os alunos elaboram individualmente ou, se puderem, preferencialmente em grupos de 2,
3 ou 4 alunos, um guião, plano de intenções ou protótipo de uma peça de software
educativo:
a) Cada aluno (ou grupo de alunos) terá de desenvolver um guião de uma peça de
software educativo para o ensino de uma determinada área curricular ou de natureza
educativa transversal. Ver exemplos de guiões de peças de software educativo nos
recursos indicados no capítulo 3.
b) Os trabalhos serão apresentados na aula de dia a combinar. Cada aluno ou grupo de
alunos apresentará uma síntese (não mais de 5 minutos) aos colegas e ao professor
sobre a peça de software educativo que idealizou: pontos fortes, vantagens, requisitos
e nuances a considerar.
c) Cada grupo de alunos submeterá, nessa altura, uma apresentação do trabalho (1-4
páginas A4, com margens de 2 cm, letra 11 e 1,5 espaços). Nestas páginas se incluirá:
 Enquadramento educativo/curricular do material desenvolvido;
 Descrição da peça de software educativo cujo guião foi equacionado;
 Autocrítica, perspetivas futuras e outras notas consideradas relevantes para a
explicitação do trabalho.
d) É obrigatório que os trabalhos sejam disponibilizados on-line (não se aceitam
suportes offline), em formato .doc ou .pdf, na plataforma da disciplina. Além do
trabalho em si (1-4 páginas), encoraja-se a submissão do guião da peça de software
educativo propriamente dito, mediante um URL, ou por upload de um ficheiro
comprimido.
Tarefa 3.3
Participação obrigatória em dois dos fóruns criados no âmbito do capítulo 3 (mínimo
de 3 posts coerentes por fórum):

Fórum 3.1 – Uma peça de multimédia para o ensino das ciências que me fascinou
Se conhece ou visitou recentemente uma peça de multimédia educativa ou uma
página da Web interessante no domínio do ensino de Física, Química, Matemática ou
Biologia/Geologia, etc. partilhe-a aqui. Faça um curto resumo, comente, dê o URL e
vejamos o impacto... Observe as contribuições dos colegas.
31
Multimédia e Educação
 Fórum 3.2 – “Grelhar” software educativo: quantidade ou qualidade? Quem envolver
na avaliação de software educativo?
Recordem, por favor, algumas grelhas de avaliação de software educativo, em
particular a grelha SACAUSEF, referida no capítulo 3.
Os critérios de qualidade refletem as ideias sobre educação, sobre o papel das
tecnologias na educação e as possibilidades abertas pela evolução tecnológica. Por
outro lado, constituem os esteios e as balizas que conduzem a avaliações baseadas em
critérios claros, transparentes, reconhecíveis e aceites por empresas produtoras de
software e outros recursos educativos digitais. Servem ainda professores, procurando
materiais para o processo de ensino-aprendizagem, encarregados de educação
preocupados com a aprendizagem dos seus filhos e, finalmente, mas não de todo em
último lugar, os alunos, utilizadores primeiros destes produtos, aqueles para quem, em
última análise, se produz, se avalia e se certifica.
Deixem o vosso comentário ou ponto de vista relativamente a este tema.

Fórum 3.3 – Onde apostar o Jocker?
No processo de produção de software educativo deveremos considerar diferentes
dimensões que concorrem para o sucesso do produto.
Que passo é o mais decisivo: um bom guião inicial? Uma ilustração apelativa e
interessante? Um desenvolvimento técnico bem estruturado? Uma fundamentação
teórica robusta? Uma ideia clara de inovação educativa?
Vamos aos comentários e às opiniões!
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Multimédia e Educação
7. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação terá componentes formativas e contínuas, conjugando parâmetros flexíveis
e estimuladores de aptidões com outros mais convencionais, nomeadamente um teste.
Haverá momentos de auto e heteroavaliação nas apresentações das aulas presenciais. O
docente da disciplina fará exercícios de arbitragem, moderação e garantia de bom senso e
transparência. As avaliações das tarefas práticas dependem da qualidade do trabalho em si e
da apresentação. As tarefas de participação em fóruns serão alvo de avaliação crítica do
docente, com um olhar estatístico da frequência de posts (fornecido pelos bastidores da
plataforma) e com uma avaliação da qualidade de todos os inputs. Em todos os casos, as
atividades dos alunos são balizadas por quatro critérios: a) rigor; b) criatividade/originalidade;
c) clareza e d) empenho/apresentação. Haverá um teste teórico relativamente curto, com um
grupo de questões abertas (o aluno escolhe duas de um conjunto de três), que conta 20% para
a nota final. Tomando as notas dos trabalhos e do exame numa escala de 0 a 20, a nota final
terá o seguinte perfil:
1 - Avaliação formativa continuada.
2 - Avaliação da execução e eventual apresentação de três tarefas, preferencialmente
de grupo.
3 - Teste final (1 hora, numa das últimas aulas)
Ponderação
A - 60%: Execução, eventual apresentação e discussão de tarefas (20%, por tarefa)
B - 20%: Teste escrito final
C - 20%: Assiduidade, pontualidade, empenho ao longo do semestre e “subjetividades”
A nota final de cada aluno será: 0,2 X (Σ notas das tarefas + B + C)
O teste a elaborar funciona como pretexto de uma síntese para os alunos, visando
mais a ordenação e prospetivas pessoais em relação ao multimédia na educação do que o
conhecimento sistemático de conteúdos. Eis alguns exemplos de questões que poderão ser
lançadas no contexto deste teste:
1. “São líricos os que julgam que os computadores, per se, resolvem os problemas da
educação.” Indique 3 exemplos de más (ou “desperdiçantes”) utilizações de software
educativo.
2. Recorde uma peça de multimédia educativo que lhe tenha ficado na retina. Indique-a,
descreva-a sucintamente e fundamente o seu fascínio e as suas potencialidades didáticas.
33
Multimédia e Educação
3. Imagine-se o diretor pedagógico da escola X. Um extraterrestre tinha estado na Terra
há 200 anos e voltou a Portugal. Achou a Escola, em geral, mais ou menos na mesma.
Para ver alguma diferença, sugeriram ao extraterrestre que fosse ver a escola X. Escreva
o diálogo que se trava entre si (imaginando-se o diretor pedagógico) e o extraterrestre,
no intuito de lhe mostrar algumas BOAS diferenças em relação ao que ele viu no resto
de Portugal, em virtude de UM BOM USO DE MULTIMÉDIA EDUCATIVO...
4. Que recomendações daria a um jovem professor pertencente a uma equipa de
produção de software educativo encarregado de produzir um recurso sobre valores
ambientais para o séc. XXI? Foque as argumentações pedagógicas e não tanto os aspectos
de web design e tecnologia. NOTA: Se a temática dos valores ambientais lhe causar
constrangimentos, pode desviar o tema para outro da sua preferência, explicitando-o.
5. “A Web 2.0 está para vencer. A sua importância na educação é indiscutível e pode
mesmo desencadear novas formas de ensinar e aprender.” Sustente a frase supracitada
e indique uma experiência pessoal, concreta, real ou imaginária, que seja convergente
com este pensamento.
Os alunos submeterão os seus trabalhos. Os mais qualificados e originais, depois de
aferidos e corrigidos pelo docente, serão disponibilizados publicamente.
Numa altura de procura de pontes de equilíbrio para a otimização da avaliação
pedagógica em todos os graus de ensino, estou em crer que a diversificação de estratégias
se constitui como um bom caminho.
Uma nota ainda para a avaliação da própria unidade curricular, cujo processo importa
constantemente otimizar. A par das reflexões pessoais e informais que constantemente nos
levam a reelaborações, usar-se-á o expediente formal de avaliação que as universidades
implementam em todos os seus cursos. Tenho por hábito, e penso continuar a levar a cabo,
solicitar, depois da avaliação sumativa, o preenchimento de uma folha onde os alunos
exprimem livremente os seus comentários sobre a unidade curricular. A forma como o
solicito não esconde matizes afetivos que, por vezes, são secundarizados ou mesmo inibidos
no ensino superior. Mesmo neste nível de ensino, creio ser boa estratégia não me desligar
emocionalmente nem compartimentar os afetos e, fazendo a minha parte para que eles não
sombreiem nem o rigor, nem a clareza do processo pedagógico, exprimo-os no final do
período letivo da seguinte forma: “Caros alunos, no final deste ano letivo, gostaria de deixar
uma palavra de agradecimento por todos os momentos em que aprendemos juntos. Peço
desculpa por algo que tenha ficado por fazer ou que não tenha feito bem. Considero
absolutamente crucial proceder a uma avaliação do meu trabalho e julgo serem os alunos os
mais bem posicionados para esse fim. Trata-se de enfatizar o que de positivo se fez, para ser
continuado e reforçado, e de chamar a atenção para o que esteve menos bem, para que se
corrija no futuro. Peço, pois, uma impressão sincera das nossas aulas/atividades/disciplina.
Trata-se de inverter os papéis e, em certo sentido, dar aos alunos a possibilidade de atribuir
uma nota ao professor. Por motivos que se entendem, só lerei estas folhas depois de atribuir
as classificações finais, sendo opcional o preenchimento inicial do nome e curso (a sua
resposta, se preferir, poderá ser anónima). Muito grato e até sempre. Considere-me ao
dispor ([email protected]).”
34
Multimédia e Educação
8. BIBLIOGRAFIA
Além dos sítios da Internet indicados nas páginas anteriores, constituem-se como
amostra de referências adicionais os livros e artigos abaixo assinalados. Incluímos num
mesmo lote as referências citadas especificamente neste relatório e as recomendadas aos
alunos, na generalidade, no âmbito da unidade curricular (estas precedidas de *).
*Arora, P. (2010). Hope-in-the-Wall? A digital promise for free learning. British Journal of Educational
Technology, May 2010. London: Wiley-Blackwell.
Biggs, J. (2003). Teaching for quality learning at university (2nd ed.). Buckingham: Open University Press.
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Interactive Learning Environments, 18 (1), 1-10.
*Carvalho, A. (org.) (2008). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: DGIDC,
Ministério da Educação. Disponível em http://hdl.handle.net/1822/8286. [Consultado em junho de
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Chatti, M. A., Anggraeni, Jarke, M., Specht, M. e Maillet, K. (2010). PLEM: a Web 2.0 driven Long Tail
aggregator and filter for e-learning. International Journal of Web Information Systems, 6 (1), 5-23.
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Figueiredo, A. D. (1995). O futuro da educação perante as novas tecnologias. Disponível em
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