PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PERÍODO ECONÓMICO DE 2015 Índice 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3 2 ENQUADRAMENTO DO PLANO DE ATIVIDADES .................................................................. 4 3 AÇÕES A DESENVOLVER ....................................................................................................... 5 3.1 NA ÁREA TÉCNICA............................................................................................................ 5 3.1.1 Ações Prioritárias .................................................................................................. 5 3.1.2 Ações de Caráter Continuado ............................................................................... 5 3.2 NA ÁREA DE FORMAÇÃO E PUBLICAÇÕES .................................................................. 6 3.2.1 Curso de Preparação para Revisores Oficiais de Contas ............................................ 6 3.2.2 Formação Contínua ...................................................................................................... 7 3.2.3 Biblioteca ...................................................................................................................... 8 3.2.4 Publicações .................................................................................................................. 8 3.3. NA ÁREA DE QUALIFICAÇÃO E ATIVIDADE PROFISSIONAL .................................... 9 3.3.1 Inscrição ....................................................................................................................... 9 3.3.2 Exame........................................................................................................................... 9 3.3.3 Estágio ........................................................................................................................ 10 3.3.4 Atividade ..................................................................................................................... 10 3.4 ÁREA DE CONTROLO E SUPERVISÃO DA ATIVIDADE ............................................... 11 3.4.1 Controlo de Qualidade ................................................................................................ 11 3.4.2 Supervisão da Atividade ............................................................................................. 12 3.5 ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS..................................................................... 13 3.6 SECÇÃO REGIONAL DO NORTE (SRN) ........................................................................ 13 3.7 APOIO JURÍDICO ............................................................................................................. 14 3.8 NA ÀREA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INSTITUCIONAIS ............................ 14 3.9. ENCONTROS NA ORDEM .............................................................................................. 14 3.10. ÁREA DE ÉTICA............................................................................................................ 14 4 ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2015 ........................................................................ 15 4.1 PRESSUPOSTOS ............................................................................................................ 15 4.1.1 Rendimentos............................................................................................................... 15 4.1.2 Gastos ........................................................................................................................ 16 4.2 ORÇAMENTO CORRENTE ............................................................................................. 17 4.3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO................................................................................. 17 2 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 Tal como em 2014, é num contexto de 1 INTRODUÇÃO grande incerteza, mas também de algum otimismo, que iremos conceber o plano de Nos termos da alínea f) do n.º 1 do art.º 30º atividades para o ano de 2015. do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de novembro, com as alterações introduzidas Confiamos que, apesar das dificuldades pelo Decreto-Lei n.º 224/2008, de 20 de que novembro, desempenhará um papel relevante na vem o Conselho Diretivo se vêm dos sentindo, valores, a no profissão submeter à apreciação dos Revisores, em defesa reforço da Assembleia Geral, o Plano de Atividades e credibilidade e da utilidade, bem como na Orçamento para o ano de 2015. melhoria da transparência, ajudando a criar um clima de maior estabilidade e maior O abrandamento da tendência de confiança entre os agentes económicos. crescimento económico verificado no último trimestre de 2014, configura perspetivas A aprovação pelo Parlamento Europeu da não da Diretiva de Auditoria (2014/56/UE de 16 economia para o ano de 2015, o que nos abril) e do Regulamento Europeu de obriga a que o futuro tenha de ser Auditoria (UE nº 537/2014 de 16 abril) a encarado com precaução, mantendo-se primeira a ser transposta e o segundo a ser uma estratégia de contenção, tal como tem adotado até junho de 2016, irá provocar um vindo a acontecer nos últimos anos. período de mudança e de necessidade de muito otimistas da evolução adaptação a novas exigências consignadas Vivendo intensamente o seu dia a dia junto nestes normativos. dos clientes com quem trabalham, os Revisores são dos grupos profissionais que Estando em curso alterações no nosso mais consciência têm das dificuldades que estatuto profissional, que esperamos que há que superar para que a recuperação se venham a concretizar no decurso do ano económica de 2015, serão também atualizadas as e a estabilidade sejam condições alcançadas. de profissional exercício e da realizados atividade os atos Os Revisores e em particular os que necessários às adaptações regulamentares operam sobretudo na área das pequenas e e administrativas. médias empresas, deverão reforçar o seu papel no âmbito do apoio a melhores Neste contexto, a Ordem irá manter e práticas de gestão, à inovação, à melhoria desenvolver esforços de coordenação e da afetação de recursos, contribuindo para articulação a sustentabilidade das empresas existentes privadas para que seja possível continuar a e para o empreendedorismo empresarial. reforçar o recuperação 3 com entidades papel e dos públicas revisores sustentabilidade Plano de Atividades e Orçamento - 2015 e na da economia nacional, bem como da própria c) Competência e zelo profissional, isto é, profissão. manter competências 2 ENQUADRAMENTO DO VISÃO profissionais no e nível exigido para assegurar que um cliente receba PLANO DE ATIVIDADES conhecimentos serviços profissionais qualidade, nos quais confiança, em resultado de deposite dos desenvolvimentos de práticas correntes, como da legislação e das técnicas, e atuar garante da transparência e fiabilidade das com diligência e de acordo com as informações financeiras divulgadas pelas normas múltiplas entidades auditadas pelos seus aplicáveis. Constituir a referência nacional membros. técnicas profissionais d) Confidencialidade, isto é, respeitar a confidencialidade MISSÃO recolhida Promover o desenvolvimento e difusão da auditoria e da revisão de contas, com elevados e padrões de integridade, independência e competência, garantindo aos seus membros um serviço de apoio de da em relacionamentos informação resultado de profissionais e, consequentemente, não divulgar quaisquer informações a terceiros sem a devida autorização, salvo se existir um direito, um interesse coletivo, ou um dever legal ou profissional de divulgar, elevada qualidade. nem usar a informação para vantagem pessoal ou de terceiros. VALORES e) Comportamento profissional, isto é, cumprir Constituem valores fundamentais dos revisores oficiais de contas: profissionais e negócios, adotando, em circunstâncias, comportamento um competente regulamentos relevantes e evitar qualquer ação que Neste enquadramento, irão merecer especial atenção do Conselho Diretivo no ano de 2015, os seguintes aspetos: e responsável. b) Objetividade, e correto e honesto em todos os relacionamentos as leis desacredite a profissão. a) Integridade, isto é, ser todas as • Acompanhar a evolução internacional da isto é, não permitir profissão e em particular os ambiguidades, conflitos de interesses desenvolvimentos internos decorrentes ou influência indevida de outros que se da adoção dos novos normativos de sobreponham Auditoria aprovados pela União Europeia; aos julgamentos profissionais. 4 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 • Intensificar o debate sobre a evolução da divulgação de assuntos de natureza técnica profissão em Portugal, antecipando as tendo em vista a melhoria das práticas perspetivas de evolução futura; aplicadas pelos ROC e sua harmonização • Incentivar ações de divulgação de boas práticas com vista a reforçar crescente com as práticas internacionais. a sustentabilidade da atividade profissional; Assim, apresentamos de forma sintética nos parágrafos seguintes as ações que nos • Continuar a promover as boas práticas e ser atuante sempre que das práticas dos membros resultem situações propomos desenvolver durante o ano de 2015. que coloquem em causa os princípios éticos e 3.1.1 Ações Prioritárias deontológicos consignados no Código de • Acompanhar os desenvolvimentos de Ética; carácter técnico que decorram da • Modernizar os instrumentos de interação transposição da Diretiva de auditoria, entre a Ordem e os seus membros, de bem como do Regulamento da Auditoria forma a torná-los mais eficazes e mais das Entidades de Interesse Público; úteis quer para a Ordem que para cada um dos revisores e sociedades de revisores oficias de contas. língua • Assegurar proximidade quer com os organismos de supervisão, quer com o Governo e demais entidades públicas, quer com as • Continuar a divulgar a tradução para restantes Ordens Profissionais, diretamente ou via CNOP, no pressuposto de que uma cooperação leal contribui para um desenvolvimento portuguesa de normas e orientações emitidas pela International Federation of Accountants (IFAC) e promover a sua divulgação pública; • Emitir ou rever orientações técnicas, sejam em forma de Diretiva de Revisão de Auditoria (DRA) ou outras, sempre que as circunstâncias o justifiquem e mais sustentável. tendo em conta a sua harmonização com as normas e orientações técnicas internacionais relevantes; 3 AÇÕES A DESENVOLVER 3.1.2 3.1 NA ÁREA TÉCNICA Em 2015 continuaremos uma série de iniciativas começadas no passado recente e desenvolveremos outras que se mostrarem apropriadas nas circunstâncias, consubstanciadas 5 na preparação Ações de Caráter Continuado • Emitir pareceres, ou documentos de natureza equivalente, em resposta a solicitações dos entidades; e Plano de Atividades e Orçamento - 2015 ROC ou outras • Promover a atualização do Manual do ROC na plataforma online nas matérias relativas à profissão sempre • Acompanhar a evolução das matérias que ligadas à responsabilidade social e apropriado; empresarial com vista a disponibilizar informação relevante para os ROC • Proceder à gestão e manutenção do site sempre que se considerar pertinente; da Ordem, incluindo a preparação e inclusão de notícias de carácter técnico; • Promover a elaboração de artigos para publicação na revista "Revisores Ǝ • Acompanhar a emissão de Auditores"; novos normativos das entidades reguladoras (Banco de Portugal (BP), Autoridade de • Acompanhar as alterações na legislação fiscal Supervisão de Seguros e Fundos de disponibilizar informação • Promover relevante para os ROC; • Dar resposta solicitações às que a emitir para os ROC que se considerem pertinentes; e de Valores Mobiliários (CMVM)) com a vista recomendações/orientações Pensões (ASF) e Comissão do Mercado vista com ações de formação do pessoal da Ordem. questões venham ou a ser 3.2 NA ÁREA DE FORMAÇÃO E PUBLICAÇÕES apresentadas pelo Conselho Nacional de Supervisão de Auditoria (CNSA); 3.2.1 • Apoiar a coordenação e representação Curso de Preparação para Revisores Oficiais de Contas da OROC em organismos nacionais e Em outubro de 2009 teve início o CPROC, internacionais de cada especialidade; segundo o formato definido nos Estatutos • Acompanhar as atividades de outras organizações profissionais, designadamente da Fédération des Experts Comptables Européens (FEE), na área Entidades das Pequenas (PME's), e atuais da Ordem. O Curso tem uma carga horária total de 256 horas e está estruturado em quatro grupos de módulos de 64 horas cada. Médias Contabilidade e Auditoria, Impostos, Valores Mobiliários, Seguros, Banca, Ética, Sector Público; Em 2015, no âmbito da desejável melhoria contínua da atuação da OROC, e tendo como objetivo a prossecução da excelência dos novos Revisores, será efetuada a os análise ao funcionamento do Curso nos requisitos exigidos internacionalmente e últimos cinco anos, e serão efetuados os em Portugal na área da contabilidade e ajustamentos considerados necessários. relato financeiro; Durante • Acompanhar 6 as tendências e os períodos Plano de Atividades e Orçamento - 2015 em que estes decorrerem serão disponibilizadas ações promovidas ações de formação de eminentemente práticas sobre formação contínua que abordarão também matérias desses módulos, em que assuntos será permitida a participação, caso o auditoria; entendam fazer, dos candidatos. específicos b. Qualidade 3.2.2 Formação Contínua e de organização profissional, nomeadamente promovendo as melhores práticas de sistemas internos A formação contínua, sendo uma extensão de controlo de qualidade dos do processo formativo que conduziu à trabalhos e de organização de obtenção da qualificação de ROC, tem firmas de auditoria; como objetivo assegurar a atualização c. Contabilidade, com principal permanente dos seus conhecimentos de destaque para o setor público, modo a que mantenham um elevado nível nomeadamente de normas qualificação profissional, tanto na componente técnica como deontológica. sobre as internacionais de contabilidade para o setor público. Serão ainda realizadas A OROC, em desenvolver 2015, ações de continuará formação a ações nas de formação sobre consolidação de contas, as diversas áreas relevantes para os seus normas Membros, de entre as quais se destacam: Angola e Moçambique e as contabilísticas principais 1. A promoção de ações de formação aos normativos internacionais de destinadas, prioritariamente, aos ROC e seus colaboradores. Estas ações de alterações em contabilidade; d. Fiscalidade, abrangendo a formação poderão ser extensíveis a generalidade das obrigações outros interessados na sua frequência fiscais a que estão sujeitas as que não ROC. As ações de formação entidades objeto de revisão de serão ministradas em Lisboa e Porto, e contas; incidirão prioritariamente sobre as e. Direito, nomeadamente Código seguintes áreas: Penal, Código das Sociedades a. Auditoria, nomeadamente Comerciais e prevenção da planeamento de fraude e branqueamento de materialidade, avaliação risco 7 e auditoria, elaboração de capitais. dos relatórios de auditoria. Será 2. O desenvolvimento de um programa continuada a realização de um integrado de formação sobre práticas e conjunto de ações de formação comportamentos que visam abranger algumas organizado por módulos que incluirão ISA. uma Serão também avaliação Plano de Atividades e Orçamento - 2015 profissionais, dos conhecimentos adquiridos pelos participantes. Esta 3.2.3 Biblioteca formação abrangerá uma formação prática em quase todas as áreas que A Biblioteca da OROC tem como objetivo fazem parte de uma auditoria, incluindo apoiar todos os setores de atividade da exemplos de documentação de suporte OROC, apropriada. condições facultando, de nas utilização, os melhores recursos bibliográficos necessários. Para garantir o 3. A monitorização das ações de formação realizadas pela OROC, com particular enfoque no que se refere aos assuntos abordados, qualidade assim dos como com materiais e a formação deverá conter o programa da de formação, diapositivos, casos resolução e, ações a desenvolver serão: A caso e dos recursos A melhoria do acesso à listagem dos recursos bibliográficos existentes na respectivos práticos atualização bibliográficos; dos formadores. O material relativo a cada ação cumprimento deste objetivo, as principais biblioteca. sua aplicável, 3.2.4 Publicações documentação de apoio. 4. A acreditação de ações de formação ministradas por outras entidades que A revista “Revisores Ǝ Au ditores” continuará a ser publicada trimestralmente e dará preferência à publicação de artigos não a OROC. de natureza técnica. 5. A consolidação de um processo sistemático de monitorização do grau de A qualidade editorial será uma prioridade cumprimento dos requisitos de formação de modo a que a revista possa, cada vez contínua previstos no Regulamento de mais, ser um contributo para a qualificação Formação Profissional dos ROC. profissional dos Revisores, pretendendo-se que seja também um meio de promoção e 6. O aumento da oferta de formação em divulgação da atividade da OROC e dos elearning, em parceria com a Unyleya, ROC. Por fim, pretende-se igualmente dar nomeadamente na área de auditoria e a conhecer os principais acontecimentos e de ética e deontologia profissional. iniciativas internacionais relevantes para a auditoria. 7. A implementação de um sistema de preenchimento do mapa anual de formação profissional contínua através da área reservada dos ROC. 8 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 3.3. NA ÁREA DE QUALIFICAÇÃO E ATIVIDADE PROFISSIONAL Como compete à Comissão de Inscrição, esta procederá ainda à apreciação dos 3.3.1 Inscrição requerimentos que lhe sejam submetidos. A Comissão de Inscrição continuará a Através do seu Presidente, será ainda desempenhar as atribuições que lhe estão assegurada a participação nos trabalhos do cometidas, com particular destaque para os Júri processos de registo dos ROC a título candidaturas ao Curso de Preparação para individual, das Sociedades de Revisores Revisores Oficiais critérios de seleção foram anteriormente de Contas (SROC) e dos agrupamentos de Sociedades de Revisores para apreciação Oficiais de e seleção Contas, das cujos aprovados pelo Conselho Diretivo. Oficiais de Contas, de forma a proporcionar ao Conselho Nacional de Supervisão de Serão ainda emitidas as declarações ou Auditoria outros documentos que estejam no âmbito a atualização semanal das respetivas listas oficiais. das suas competências. Para o efeito, manter-se-á a calendarização 3.3.2 Exame de reuniões da Comissão de Inscrição com periodicidade mensal, sem prejuízo de uma Serão realizadas no decurso de 2015 as periodicidade inferior, se o volume de quatro provas escritas anuais previstas no solicitações a Regulamento de Exame, bem como as responder com celeridade aos pedidos provas orais de candidatos que tenham formulados pelos membros da Ordem. concluído, com sucesso, as provas escritas o justificar, de forma durante o ano ou em anos anteriores, a Procurar-se-á manter idêntico nível de ocorrer previsivelmente nos meses de exigência, rigor e o pleno respeito pelo fevereiro e de julho. cumprimento dos Estatutos da Ordem e da demais legislação aplicável, na apreciação Para efeitos das provas orais a realizar em das múltiplas situações que são suscitadas fevereiro, foi já realizado o sorteio dos junto da Comissão de Inscrição. temas a que deverão subordinar-se os trabalhos a apresentar pelos candidatos no A Comissão de Inscrição coordenará ainda âmbito das provas orais a realizar, sendo as atividades relacionadas com o Júri de de destacar que se inscreveram para este Exame, tendo já proposto ao Conselho sorteio 65 candidatos que já concluíram Diretivo, que a aprovou, a composição do com êxito as quatro provas escritas, o que Júri estando indicia a manutenção, por parte dos mais igualmente já fixadas as datas dos exames jovens, do interesse pela profissão de a ocorrer este ano. revisor oficial de contas. de 9 Exame para 2015, Plano de Atividades e Orçamento - 2015 O Júri de Exame registará em 2015 a Em consonância com o atual Sistema de alteração de três dos seus membros, face à Acompanhamento e Avaliação, continuará composição de 2014, estando assegurado a que a totalidade dos elementos que o proximidade à atividade desenvolvida pelos integram são distintos dos formadores do membros curso através de visitas periódicas aos escritórios de preparação para ROC, assegurando assim total independência privilegiar-se uma estagiários, cada vez maior designadamente onde estes desenvolvem o estágio. entre o processo de avaliação e o processo de formação. Será dada continuidade à realização das provas de avaliação final de estágio, com a Contudo, continuará a ser assegurada a constituição adequada matérias interdependência abordadas no e funcionamento dos entre as respetivos júris e avaliação e discussão dos Curso de trabalhos individuais em causa, Preparação e o conteúdo das provas de procurando-se que os temas abordados exame. Para o efeito, promover-se-á a estejam cada vez mais intrinsecamente troca de informações entre os formadores e relacionados com a atividade de auditoria. os coordenadores dos módulos de matérias de exame, aquando da preparação dos 3.3.4 Atividade enunciados das provas escritas. Prevê-se que no decurso do primeiro 3.3.3 Estágio trimestre de 2015 seja disponibilizada a todos os revisores a nova plataforma de Será assegurada a coordenação dos comunicação entre os Revisores e a estágios realizados ao abrigo do atual Ordem, que se encontra atualmente em regime, em cumprimento do Sistema de fase de testes. Acompanhamento e Avaliação previsto na Através Circular nº 3/10, de 11 de maio de 2010. assegurar o processamento, via net e em tempo desta real, plataforma das diversas pretende-se obrigações A atividade da Comissão abrangerá a inerentes às comunicações de início e realização visitas cessação de funções, bem como da relacionadas com cada membro estagiário, atualização permanente dos trabalhos de para apreciação dos relatórios semestrais, interesse público que sejam realizados. das reuniões e a par da participação nos júris de avaliação final. Esta plataforma constituirá igualmente um mecanismo de consulta permanente por A Comissão de Estágio participará, através parte dos revisores à informação disponível do seu Presidente, nos trabalhos do Júri na Ordem, designadamente no que se para refere à atividade desenvolvida, à sua apreciação e seleção das candidaturas ao Curso de Preparação para conta corrente e ROC. 10 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 aos processos disciplinares que eventualmente possam No âmbito da prestação deste tipo de ter ocorrido. serviços procurar-se-á igualmente assegurar a cobrança de valores em dívida Futuramente, será por parte de Colegas que se encontrem já comunicação em situação de mora, contribuindo-se privilegiada em assuntos relacionados com assim para a minimização de situações de a formação profissional. crédito suscetível de ser considerado como igualmente a esta plataforma forma de de cobrança duvidosa, com todos os Pretende-se assim plataforma de que com a comunicação nova inconvenientes daí decorrentes. seja assegurada uma simplificação substancial No âmbito da Área de Qualificação e das obrigações inerentes aos mapas de Atividade Profissional será igualmente dada atividade profissional e de formação. continuidade ao processo de controlo da rotatividade de ROC / SROC em Entidades Ainda no âmbito da Área de Qualificação e de Interesse Público, à semelhança do Atividade sucedido em anos anteriores. Profissional, será dada continuidade ao esforço já encetado em anos anteriores, visando a identificação de Estima-se que o ano de 2015 constitua um sociedades a período de exigências acrescidas para esta dispor de contas certificadas por um ROC / Área, na sequência da implementação da SROC, não constem dos registos da nova plataforma de comunicação e das Ordem como tendo celebrado contrato de dificuldades iniciais que daí possam advir, prestação de serviços com algum dos procurando-se responder com celeridade membros da Ordem. às dúvidas que possam ser suscitadas que, estando obrigadas pelos futuros utilizadores desta plataforma. Nestes casos, serão adotadas pela Ordem as medidas legalmente previstas para que 3.4 este tipo de incumprimento seja sanado. SUPERVISÃO DA ATIVIDADE Dar-se-á igualmente continuidade ao ÁREA DE CONTROLO E 3.4.1 Controlo de Qualidade trabalho habitualmente desenvolvido por esta área, quer ao nível da resposta às diversas solicitações designadamente emissão de no dos que declarações se Colegas, refere exigidas à por diversas entidades, no âmbito de múltiplos procedimentos de contratação ou mesmo para outros fins. 11 As principais ações a desenvolver durante o ano de 2015 serão as seguintes: • Promover e supervisionar a execução dos controlos de qualidade, da atividade exercida pelos ROC, relativamente a funções de interesse público, exercidas no ano de 2014; Plano de Atividades e Orçamento - 2015 • Supervisionar das • Acompanhar a evolução das propostas atividades de controlo de qualidade em de alteração da legislação europeia em curso, na sequência do sorteio público matérias de Controlo de Qualidade. efetuado a em execução 3 julho de 2014, 3.4.2 Supervisão da Atividade relativamente aos dossiês de 2013; • Acompanhar a implementação, pelos ROC/SROC, das recomendações observações resultantes e dos controlos de qualidade realizados, em que no respetivo parecer constem As principais ações a desenvolver no âmbito da decorrentes da aplicação dos guias de controlo de qualidade e dos guias de assumindo-se interlocutor de qualidade deliberados pelo Conselho Diretivo, em particular os controlos de qualidade específicos no âmbito da no o seu âmbito da • Promover o Desenho dos processos e realização • Supervisionar a realização dos controlos como o Ordem; procedimentos acompanhamento; Atividade • Assegurar total cooperação com principal • Acompanhar a resolução dos assuntos da Profissional são as seguintes: CNSA, observações de relevância; Supervisão necessários de regulares à controlos para auditorias internas operacionalidade relacionados a com dos a qualificação profissional, a inscrição, os registos de atividade, a formação profissional, o controlo de qualidade e circular 37/13 de 21 de maio; os processos disciplinares; • Promover a realização do sorteio público anual para efeitos do controlo de qualidade (horizontal e vertical) relativo • Vigiar procedimentos requisitos aos dossiês de 2014; a a monitorização dos de dos verificação observar pelos ROC candidatos a designações oficiosas e de • Atualizar a lista de controladores- relatores, incluindo os que não estão a exercer a atividade, para o ano de 2015; análise regular da atividade profissional dos Revisores e da regularidade e conformidade das suas comunicações com os requisitos estabelecidos; e • Acompanhar a evolução dos processos disciplinares iniciados no seguimento de ações de controlo de qualidade; e • Promover a comunicação regular com os Revisores sobre Qualidade com a finalidade de prevenir incumprimentos profissionais ou infrações de disposições legais ou regulamentares e de promover as melhores práticas. 12 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 3.5 ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS • Assegurar o pleno funcionamento da atividade de Formação Contínua, de acordo com o plano geral estabelecido Em 2015 será mantida a política de pelo Conselho Diretivo e manter o apoio contenção de gastos e de valorização dos administrativo ao CPROC; recursos materiais e humanos. Será também continuado o plano de ações de • Assegurar a realização do sorteio de formação no sentido de serem melhoradas temas para as provas orais e realização as das provas orais globais; qualificações técnicas dos colaboradores em geral. O controlo • Assegurar a realização de reuniões de permanente dos gastos operacionais, bem como o planeamento e gestão de tesouraria e o incremento do esforço de cobrança irão continuar a estágio e as provas de avaliação final de estágio; • Apoiar na realização das provas de exame para ROC; merecer especial atenção, de modo a garantir a melhor aplicação dos meios colocados à nossa disposição. • Assegurar apoio administrativo aos Colegas na sua relação com a Ordem; Face às condições que a cobertura do • Realizar os “Encontros na Ordem” de edifício da Sede apresenta e também face acordo à inoperância de alguns setores do sistema Conselho Diretivo sobre temas de maior de ar condicionado do edifício da Sede oportunidade será feito um investimento com algum profissão; com as e determinações interesse para do a significado nessa área. • Promover Encontros com a participação 3.6 SECÇÃO REGIONAL DO NORTE (SRN) dos vários departamentos e Comissões Técnicas da Ordem; De acordo com as atribuições consagradas no seu Regulamento, a SRN, através da sua Direção e do Conselho Consultivo, • Apoiar a realização na SRN de reuniões dos Órgãos Sociais, das Comissões Técnicas e dos Grupos de Trabalho; continuará a ter como missão em 2015: • Assegurar a representação da Ordem no Norte do País, designadamente • Continuar a melhorar o conteúdo da Biblioteca e promover a sua divulgação, junto dos membros; através da participação em eventos que contribuam para dar visibilidade e notoriedade à Instituição e aos seus membros; 13 • Colaborar, em geral, nas atividades da Ordem, em conformidade com orientações do Conselho Diretivo. Plano de Atividades e Orçamento - 2015 as 3.7 APOIO JURÍDICO (IFAC) e União Europeia (EU), participando nos encontros mais representativos destas O apoio Jurídico prestará consulta jurídica entidades regular ao Conselho Diretivo e ao Conselho informação pelos ROC, sempre que seja Disciplinar, por iniciativa destes ou com considerada pertinente. base em questões suscitadas e divulgando a respetiva pelos Revisores Oficiais de Contas. Prestará, ainda apoio aos demais Órgãos da Ordem e comissões, designadamente à Comissão de Inscrição e à Comissão do Controlo de Procurará ainda aprofundar as relações com as entidades congéneres dos países de expressão portuguesa, apoiando a sua instalação e melhorando o regime de reciprocidade entre os diversos países. Qualidade. Será também procurada uma mais estreita Caber-lhe-á também a representação em colaboração juízo da Ordem e dos respetivos Órgãos e integram o sistema nacional de controlo ainda analisar e emitir pareceres sobre das entidades públicas, de forma a garantir projetos de diplomas legais submetidos à uma melhor articulação de esforços entre a apreciação da Ordem. ação dos ROC e a desses organismos. Participará em reuniões e grupos de 3.9 ENCONTROS NA ORDEM com os organismos que trabalho para os quais venha a ser indicado, nomeadamente grupos de trabalho constituídos no âmbito do CNSA e continuará a assegurar a assessoria que Será dada continuidade à realização dos “Encontros na Ordem”, com o objetivo de trazer à Ordem os seus membros, efetivos e estagiários, continuando desta forma a venha a ser solicitada pelos Revisores. promover o convívio e proporcionando 3.8 NA ÁREA DAS RELAÇÕES formação contínua sobre temas de maior INTERNACIONAIS E INSTITUCIONAIS oportunidade e interesse. A Ordem continuará a manter a sua O representação encontros de grande importância para e participação nos Conselho Diretivo considera estes e partilha de conhecimentos e ideias, pelo conexos com a profissão, quer nacionais, que incentiva todos os seus membros a quer internacionais. uma efetiva participação. organismos profissionais congéneres Nesse contexto, a Ordem manterá como 3.10 ÁREA DE ÉTICA objetivo a manutenção da sua participação nas atividades Fédération des desenvolvidas Experts pela Comptables Européens (FEE), International Accounting and Assurance Standards Continuação do acompanhamento aspetos éticos da profissão, atendendo à experiência obtida. (IAASB), International Federation of Accountants 14 dos Plano de Atividades e Orçamento - 2015 4 ORÇAMENTO PARA O os que não têm atividade e de 25€/mês EXERCÍCIO DE 2015 para os restantes, com exceção das Sociedades Unipessoais por Quotas, cujo valor é de 50 € mês. Os Orçamentos Corrente e de Investimento foram preparados pressupostos com e base previsões nos (c) Para efeitos da componente variável, abaixo aplicação ao valor dos honorários desenvolvidos, tendo presente o Plano de reais faturados (Hra) pelos ROC e Atividades. Na extensão SROC, relativamente ao exercício de em que dependem funções de interesse público (art.º da 40º e 41.º do Estatuto da OROC) da informação histórica do período de 2014, as previsões relativas ao taxa com o máximo de 0,4% e um Orçamento mínimo de 0,1%, de acordo com Corrente foram suportadas nas estimativas escalões, conforme tabela adiante efetuadas para este período, a partir da informação já conhecida, apresentada. sendo apresentadas como valores comparativos. Ou seja: Paralelamente, foi respeitado o princípio do equilíbrio orçamental. Situação Profissional dos ROC Quota Fixa Quota Variável Suspensos 120 - Sem atividade 180 - Em atividade 4.1 PRESSUPOSTOS Individuais Sócios de SROC (*) 4.1.1 Rendimentos 300 (ver tabela) 300 x n.º sócios (ver tabela) 300 - Contratados a) Quotas No cálculo das quotas para 2015 foram mantidos os mesmos critérios que os (*) A componente fixa das SROC Unipessoais é fixada em 600€ adotados em anos anteriores. Tabela de cálculo da quota variável Escalões de honorários Estes critérios são os seguintes: (milhares de euros) (a) Apuramento das quotas com base no respetivo número de revisores inscritos (componente fixa) e no valor Taxa Taxa específica limite inferior média Até 10.000 0,4% - De 10.000 a 20.000 0,3% 0,4% De 20.000 a 30.000 0,2% 0,35% Acima de 30.000 0,1% 0,3% dos honorários anualmente faturados Tendo (componente variável); em pressupostos, b) As quotas fixas são dependentes da situação profissional do revisor, sendo consideração o demais das quotas orçamentadas para 2015 tem a seguinte composição: de 10€/mês para os revisores com atividade suspensa, de 15€/mês para 15 valor os Plano de Atividades e Orçamento - 2015 Situação Profissional Nº Revisores (1) Quota Fixa Suspensos 127 15.240 15.240 Sem atividade * Em atividade Individuais Sócios de SROC 324 58.320 58.320 200 60.000 37.766 97.766 606 181.800 770.375 952.175 Contratados SOMA Quota Variável Total Anual do exercício das várias competências técnicas e administrativas. Das 112 33.600 33.600 1.369 348.960 1.157.101 (*) Considerando a inscrição de 30 novos Revisores em 2015. rubricas fornecimentos que e integram serviços os externos, merecem referência: a) Deslocações e estadas É de salientar que o valor global das quotas orçamentadas para 2015 (1.157.101€) é inferior ao estimado para 2014 (1.188.035€) e também inferior ao valor Comissões Técnicas e Estatutárias, b) Comissão do controlo de qualidade b) Emolumentos rubrica estadas dos membros dos Órgãos Sociais, Formadores e Controladores-Relatores. referente a 2013 (1.182.618€). Esta Abrange os gastos com deslocações e integra os emolumentos provenientes de inscrições em exame e inscrições e reinscrições nas listas de ROC e de SROC, bem como da emissão de Prevêem-se para 2015 gastos no montante de cerca de 230.000 euros, estando este valor consentâneo com a atividade a realizar neste domínio, e de acordo com as exigências decorrentes do atual quadro declarações. regulamentar. Incluem-se ainda as taxas e emolumentos por despesas e serviços prestados, a cobrar no momento da sua realização ou da sua solicitação. c) Conservação e reparação Previu-se uma dotação para a habitual manutenção corrente do edifício da Sede. Mantém-se, na generalidade, a tabela de A restante verba destina-se a custear as despesas que normalmente ocorrem com emolumentos aplicada em 2014. os outros equipamentos. c) Ações de formação e Estágio d) Trabalhos especializados Nesta rubrica inserem-se os rendimentos provenientes das ações de formação contínua, de acordo com o respetivo plano Envolvem essencialmente os custos com a manutenção e atualização do Manual do Revisor Oficial de Contas, produção e de formação, CPROC e Estágio. distribuição da revista “Revisores Ǝ Auditores” e ainda traduções, estudos, 4.1.2 Gastos pareceres e gestão da área informática. Consideram-se os ajustamentos inerentes ao reforço ou diminuição das atividades e 16 Plano de Atividades e Orçamento - 2015 e) Outros gastos o acesso de cada membro a informação constante na Ordem que lhe respeita. Adicionalmente, são ainda de referir face aos valores envolvidos: Os restantes investimentos, em montantes inferiores, − Gastos com o pessoal são os que se revelam necessários tendo sido limitados tanto quanto se mostrou razoável. A estimativa efetuada teve como base a manutenção do nível salarial. Lisboa, 22 de janeiro de 2015 − CNSA O Conselho Diretivo Foi estimada uma contribuição da Ordem no montante anual aproximado de 25.000 euros (gastos diretos e indiretos) que corresponde José Maria Rodrigues Presidente Monteiro de Azevedo aos gastos diretos da Ordem com a participação no CNSA, incluindo 20% dos custos estimados de estrutura e funcionamento do CNSA. José Rodrigues de Jesus Vice-Presidente 4.2 ORÇAMENTO CORRENTE António Marques Dias Vogal Ver em anexo 4.3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO Face às condições que a cobertura do edifício da Sede apresenta e também face Óscar Manuel Machado de Figueiredo Vogal à inoperância de alguns setores do sistema de ar condicionado do edifício da Sede orçamentou-se um investimento no montante de cerca de 176.000€. O investimento em equipamentos de tratamento de dados refere-se a aquisição de equipamento capacidade de para reforço da armazenamento Vitor Manuel Batista de Almeida Vogal Luís Guilherme de Noronha e Távora Pinheiro Torres Vogal e viabilização da entrada em funcionamento da plataforma de comunicação a qual abrangerá comunicações de início, cessação e outras alterações de funções e 17 Ana Isabel Abranches Carvalho Morais Vogal Plano de Atividades e Orçamento - 2015 Pereira de