Escola Secundária/3 de Almeida Garrett
PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA
“Analisar o Passado, compreender o Presente para antecipar o Futuro”
2014-2016
Plano de Ações de Melhoria
Índice
1.
Introdução ................................................................................................................ 3
2.
Estrutura do Plano de Ações de Melhoria ................................................................ 4
3.
Planos de Ações de Melhoria ................................................................................... 5
3.1.
Análise SWOT............................................................................................................ 5
3.2.
Identificação das áreas de Melhoria......................................................................... 7
3.2.1.
A dinamização de um processo de autoavaliação, coerente e sustentado, aberto à
participação da comunidade educativa, que produza planos de melhoria eficazes,
com impacto na melhoria das práticas educativas e nos resultados escolares ....... 7
3.2.2.
O desenvolvimento e a consolidação de mecanismos de supervisão da prática
letiva em sala de aula, como forma de desenvolvimento profissional e
organizacional ........................................................................................................... 9
3.2.3.
A identificação dos fatores explicativos para os resultados registados na prova
final de Língua Portuguesa do 9.º ano, que conduzam à elaboração e
implementação de medidas para a melhoria do desempenho dos alunos ........... 11
3.3.
Resumo do Plano das Ações de Melhoria .............................................................. 13
3.
Monitorização, Avaliação e Divulgação .................................................................. 14
3.1.
Fichas das ações de Melhoria ................................................................................. 15
4.
Considerações Finais............................................................................................... 16
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Plano de Ações de Melhoria
1. Introdução
O Plano de Ações de Melhoria (PAM) resultou do processo de avaliação externa a que
a Escola Secundária/3 de Almeida Garrett (ESAG) foi submetida e da necessidade de
aperfeiçoar práticas e procedimentos, assim como implementar ações e processos
tendo como objetivo primordial a melhoria dos resultados escolares no que concerne
a conhecimentos, capacidades e competências dos alunos, assim como no que diz
respeito a melhorias nos serviços a disponibilizar à comunidade escolar, no sentido da
promoção do serviço público de educação.
Da leitura atenta do relatório da IGEC, surgiu este documento que pretende orientar,
de forma organizada e sistematizada, as ações a implementar no processo de melhoria
contínua da ESAG e da necessidade permanente de inovação e mudança, mantendo
um permanente equilíbrio entre o que se consolidou como património cultural da
escola, com as necessárias adaptações resultantes da evolução dos tempos e das
pessoas que compõem o tecido social da ESAG.
O importante será avaliar para (re)conhecer e melhorar…
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Plano de Ações de Melhoria
2. Estrutura do Plano de Ações de Melhoria
A estrutura do PAM baseia-se na sistematização da ação a tomar tendo por base a seguinte organização e depois de ser realizada a análise SWOT:
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Identificação da área de intervenção.
Identificação do coordenador responsável pelo desenvolvimento/implementação da ação.
Identificação das ações a desenvolver.
Elaboração da calendarização.
Explicitação dos objetivos da ação.
Explicitação dos indicadores.
Explicitação das metas.
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Plano de Ações de Melhoria
3. Planos de Ações de Melhoria
3.1. Análise SWOT
Strengths (Pontos Fortes)
Weaknesses (Pontos Fracos)
 As estratégias e as medidas de promoção do sucesso escolar
implementadas, com impacto muito significativo na taxa de conclusão do
9.º ano e na média das classificações de Português no exame de 12.º ano.
 A pertinência dos planos de trabalho das turmas, assumindo-se como
documentos preponderantes na estruturação dos processos de ensino e
das aprendizagens.
 O incremento do ensino experimental e da dimensão artística, com
reflexos na consolidação das aprendizagens e no alargamento das
competências dos alunos.
 A disponibilidade da direção para o atendimento à comunidade educativa
e o conhecimento profundo da realidade vivida na Escola, que culminam
no estabelecimento de um forte sentido de pertença e de estímulo à
participação e ao envolvimento.
 As parcerias desenvolvidas em benefício da Escola e no sentido de dar
resposta às suas necessidades.
 Estabilidade na maioria do corpo docente.
 A qualidade das instalações, equipamentos didáticos e do ambiente
escolar.
 Os recursos utilizados para a ocupação plena dos tempos livres.
 A concentração das aulas fundamentalmente num único turno do dia.
 A continuidade Pedagógica.
 A identificação dos fatores explicativos para os resultados registados na
prova final de Língua Portuguesa do 9.º ano, que conduzam à elaboração
e implementação de medidas para a melhoria do desempenho dos
alunos.
 O desenvolvimento e a consolidação de mecanismos de supervisão da
prática letiva em sala de aula, como forma de desenvolvimento
profissional e organizacional.
 A dinamização de um processo de autoavaliação, coerente e sustentado,
aberto à participação da comunidade educativa, que produza planos de
melhoria eficazes, com impacto na melhoria das práticas educativas e nos
resultados escolares.
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Plano de Ações de Melhoria
Opportunities (Oportunidades)
Threats (Ameaças/Constrangimentos)
 A redução do nº de alunos por turma (28) poderá ser um fator de
promoção de sucesso.
 A criação de Apoios de Preparação para Exame, a criação de momentos
de coadjuvação em sala de aula e o aumento de momentos de apoio
pedagógico acrescido poderão contribuir para a melhoria das
aprendizagens e consequentemente dos resultados escolares.
 A articulação entre os diferentes órgãos e estruturas de gestão.
 A sucessiva delapidação da profissão docente pode ser um fator de
resistência para a motivação e envolvimento dos professores.
 A redução de estruturas de apoio ao ensino (assistentes operacionais)
poderá contribuir para a diminuição da qualidade dos serviços prestados.
 A conjuntura socioeconómica poderá criar um clima de instabilidade nas
famílias e consequentemente nos alunos, nomeadamente, o aumento do
número de alunos da ASE.
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Plano de Ações de Melhoria
3.2. Identificação das áreas de Melhoria
3.2.1. A dinamização de um processo de autoavaliação, coerente e sustentado, aberto à participação
da comunidade educativa, que produza planos de melhoria eficazes, com impacto na melhoria
das práticas educativas e nos resultados escolares
Área de Melhoria
Dinamização de um processo de autoavaliação, coerente e
sustentado, aberto à participação da comunidade educativa
Coordenador da Ação
João Matos
Objetivos





Consolidar o processo de autoavaliação.
Fazer da autoavaliação um processo regulador e envolvente.
Informar, de forma objetiva e consistente, a comunidade escolar.
Melhorar rotinas organizacionais.
Envolver a comunidade escolar no processo.
Ações de Melhoria
Indicadores
Metas
 Criar uma equipa multidisciplinar (um docente
em representação dos departamentos
curriculares).
 Integrar um representante dos alunos, dos
encarregados de educação e dos assistentes
operacionais e técnicos.
 Dinamizar os Fóruns do aluno e encarregado
de educação.
 Aderir ao Projeto PAR (Projeto de Avaliação em
Rede).
 Equipa multidisciplinar.
 Equipa representativa da
comunidade escolar.
 Adoção de um método
testado.
 Consolidação do processo de autoavaliação.
 Criação de uma cultura de autoavaliação e melhoria
contínua da escola.
 Contribuir para a organização de informação para
animar os fóruns de reflexão e debate sobre os
processos de melhoria das aprendizagens e da Escola.
 Contribuir para a melhoria da imagem e credibilidade da
Escola pela melhoria dos seus desempenhos nos
diferentes níveis de trabalho (pedagógico e gestão).
 Constituição de uma equipa docente multidisciplinar,
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Plano de Ações de Melhoria
 Formação dos elementos (docentes) da equipa
de autoavaliação.
 Produzir e divulgar relatório de autoavaliação
anual.
constituída por professores representativos de todos os
departamentos.
 Integração de encarregados de educação, alunos e
assistentes (operacionais/técnicos) na equipa de
autoavaliação.
 Adesão a métodos de avaliação em rede.
Fatores Críticos de Sucesso
Calendarização
Recursos Humanos




2014 - 2016
Equipa de autoavaliação
Sensibilização à mudança.
Implementação objetiva das ações de melhoria.
Cumprimento das metas estabelecidas.
Participação efetiva e ativa dos elementos
pertencentes à equipa.
Avaliação
 Resultados obtidos em relação ao nº de ações de formação/ações promovidas e taxa de participação nas mesmas:
o equipa multidisciplinar e representativa envolvida;
o participação efetiva dos alunos e encarregados de educação nos fóruns;
o formação docente realizada;
o impacto do relatório de autoavaliação produzido.
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Plano de Ações de Melhoria
3.2.2.
O desenvolvimento e a consolidação de mecanismos de supervisão da prática letiva em sala
de aula, como forma de desenvolvimento profissional e organizacional
Área de Melhoria
Supervisão da prática letiva em sala de aula
Coordenador da Ação
Paulo Mota
Objetivos
 Promoção de uma cultura de reflexão sobre as práticas.
 Identificar pontos fortes e fracos ou constrangimentos na prática letiva.
 Promover a reflexão sobre soluções / práticas ou procedimentos que visam resolver os pontos fracos identificados.
 Partilhar as boas práticas pedagógicas e científicas entre os docentes.
 Promover o desenvolvimento profissional do professor.
Ações de Melhoria
Indicadores
Metas
 Supervisão pela coordenação de
departamento/área disciplinar de fatores críticos
considerados relevantes para o sucesso das
aprendizagens.
 Construção de instrumentos de autoavaliação,
para cada docente e departamento curricular
proceder à reflexão e autoavaliação das suas
práticas e procedimentos.
 Inclusão, trimestralmente, de um ponto na
ordem de trabalhos da reunião de
departamento curricular/área disciplinar, com
vista à autoavaliação e reflexão sobre os pontos
fortes e fracos das práticas pedagógicas.
 Nº de supervisões
realizadas.
 Nº de áreas disciplinares
envolvidas.
 Nº de docentes envolvidos.
 Nº de propostas de alteração
de práticas.
 Melhoria da capacidade de autorregulação pedagógica
de cada docente e das estruturas de acompanhamento
e orientação educativos.
 Sistematização de práticas comuns de partilha de
procedimentos pedagógicos e científicos entre
docentes.
 Instituição de um sistema participado de supervisão em
contexto de sala de aula.
 Criação de hábitos de reflexão, verificação real e
análise do trabalho efetivamente realizado pelos
docentes.
 Instituição de boas práticas pedagógicas com
resultados visíveis no sucesso dos alunos.
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Plano de Ações de Melhoria
Fatores Críticos de Sucesso
Calendarização
Recursos Humanos





2014 - 2016
Diretor
Coordenadores de departamento
Subcoordenadores de área disciplinar
Docentes
Sensibilização à mudança.
Implementação objetiva das ações de melhoria.
Cumprimento das metas estabelecidas.
Adoção de boas práticas.
Comunicação eficaz.
Avaliação
o Registos das supervisões efetuadas.
o Atas dos departamentos curriculares/áreas disciplinares.
o Parecer do Conselho Pedagógico em relação ao trabalho realizado no âmbito da supervisão pedagógica.
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Plano de Ações de Melhoria
3.2.3. A identificação dos fatores explicativos para os resultados registados na prova final de Língua
Portuguesa do 9.º ano, que conduzam à elaboração e implementação de medidas para a
melhoria do desempenho dos alunos
Área de Melhoria
Medidas para a melhoria do desempenho
dos alunos
Coordenador da Ação
Eugénia Morais
Objetivos
 Promover o sucesso nas aprendizagens de todos os alunos.
 Promover metodologias de ensino e aprendizagem adequadas a processos de ensino diferenciados e à natureza individual de todos os alunos,
utilizando métodos e estratégias motivadoras e inovadoras que tenham como referência central a capacidade, interesses e o ritmo de
aprendizagem dos alunos.
 Incentivar os alunos à adoção de metodologias de estudo eficazes.
 Prevenir o absentismo e o abandono escolar precoce.
 Valorizar o cumprimento da disciplina, da assiduidade e da pontualidade.
Ações de Melhoria
Indicadores
Metas
 Atividades de apoio diferenciado às
 % de alunos com atividades
de apoio.
 % de codocência realizadas.
 % de aulas não realizadas.
 % de professores em
atividades de apoio.
 Análise SWOT.
 Relatórios de análise das
aprendizagens.
 Atas de conselhos de turma.
 Pautas de classificação.
 Melhoria na taxa de aprovação nos alunos do 3º ciclo
do ensino básico.
 Manutenção e melhoria da tendência de superação das
médias nacionais nos exames de 9.º ano de Língua
Portuguesa.
 Aumento dos recursos de apoio às aprendizagens.
 Redução no número de atividades letivas não
realizadas.
aprendizagens:
o apoios para Exames;
o apoios Pedagógicos Acrescidos;
o oficinas de aprendizagem;
o codocência;
o apoios individuais (Tutorias);
o apoio psicológico e orientação escolar e
profissional (SPO).
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Plano de Ações de Melhoria
Fatores Críticos de Sucesso
Calendarização
Recursos Humanos




2014 - 2016
Docentes
Sensibilização à mudança.
Implementação objetiva das ações de melhoria.
Cumprimento das metas estabelecidas.
Envolvimento e motivação para o ensino por
parte dos professores e para a aprendizagem
por parte dos alunos, com efetivo
acompanhamento (em proximidade) dos EE.
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Avaliação
 Resultados obtidos pelos alunos em relação às metas estabelecidas:
o Taxas de sucesso.
o Taxa de superação em relação às médias nacionais.
o Taxa de participação de professores em codocência.
o Taxa de implementação de medidas de apoio à aprendizagem.
o Taxa de atividades letivas não realizadas.
o Taxa de ações de melhoria implementadas.
o Taxa de participação dos alunos nas APA e APex.
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Plano de Ações de Melhoria
3.3. Resumo do Plano das Ações de Melhoria
Ação de Melhoria
3.2.1.
3.2.2.
3.2.3.
A dinamização de um processo de
autoavaliação, coerente e
sustentado, aberto à participação
da comunidade educativa, que
produza planos de melhoria
eficazes, com impacto na melhoria
das práticas educativas e nos
resultados escolares.
O desenvolvimento e a
consolidação de mecanismos de
supervisão da prática letiva em sala
de aula, como forma de
desenvolvimento profissional e
organizacional.
A identificação dos fatores
explicativos para os resultados
registados na prova final de Língua
Portuguesa do 9.º ano, que
conduzam à elaboração e
implementação de medidas para a
melhoria do desempenho dos
alunos.
Responsável
Início
Cronograma de Implementação
O N D
João Matos
Paulo Mota
Eugénia
Morais
J
F
M A M J
J
Estado
Conclusão
A S
Agosto de 2016
10/2014
O N D
J
F
M A M J
J
A
O N D
J
F
M A M J
J
A S
Agosto de 2016
10/2014
O N D
J
F
M A M J
J
A
O N D
J
F
M A M J
J
A S
Agosto de 2016
10/2014
O N D
J
F
M A M J
J
A
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Plano de Ações de Melhoria
4. Monitorização, Avaliação e Divulgação
Para a monitorização, avaliação e divulgação do plano, está previsto o desenvolvimento
de mecanismos, de instrumentos e estruturas de monitorização, bem como a definição
de momentos de verificação e de avaliação e análise dos resultados, inscritos em
relatórios e reuniões agendadas para o efeito.
O confronto entre o investimento e a consecução dos objetivos, e entre os resultados e
os critérios de sucesso predeterminados, elucidarão sobre a mudança efetuada e o
progresso alcançado e servirão para fundamentar ações futuras.
Os resultados serão divulgados e discutidos sectorialmente e junto da comunidade
educativa.
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Plano de Ações de Melhoria
4.1. Ficha das ações de Melhoria
Área de Melhoria
Coordenador
Equipa
Ação de Melhoria
Início
Conclusão
15
Objetivo(s)
Atividade(s) Realizada(s)
Resultado(s) a Alcançar
Indicador(es)
Meta(s)
Fator(es) Crítico(s) de Sucesso
Constrangimento(s)
Revisão e Avaliação
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5. Considerações Finais
O PAM, tal como foi referido anteriormente, tem como objetivo primordial a
melhoria dos resultados escolares no que concerne a conhecimentos, capacidades e
competências dos alunos, assim como no que diz respeito a melhorias nos serviços a
disponibilizar à comunidade escolar, no sentido da promoção do serviço público de
educação. Este plano teve em consideração o relatório de avaliação externa. Neste
contexto, assumir-se-á como um processo dinâmico, que contemplará, na sua
aplicação, todos os reajustes que forem considerados necessários, oportunos e
pertinentes à medida que vai sendo monitorizado. A monitorização e o registo
contínuos serão realizados pela equipa responsável como forma de verificação do
processo de cada ação de melhoria.
O sucesso deste PAM dependerá da correta implementação e aplicação das ações
de melhoria, da sua monitorização e do envolvimento e motivação de todos os
intervenientes em cada uma das ações.
Chegar ao fim deste plano com a consciência de missão cumprida através da
verificação objetiva de melhorias será o grande objetivo.
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